Transcript
Page 1: 01 - PONTES - Introdução.pdf

GRANDES ESTRUTURAS:PONTES E BARRAGENS

MÓDULO 01: INTRODUÇÃO

Professor: Rogério Calazans [email protected]

Page 2: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 2

Objetivos

• Apresentação do curso e da bibliografia;

• Introdução:

• Evolução histórica das pontes;

• Definições;

• Características particulares;

• Nomenclatura;

• Classificação.

Page 3: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 3

Ementa:

Conhecimento dos sistemas construtivos e

sistemas estruturais das obras de Pontes e

Grandes Estruturas de Infraestruturas de

Barragens. Introdução ao Estudo das Obras

de Infraestrutura de Barragens.

Page 4: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 4

Conteúdo do curso:

• Evolução histórica das pontes;

• Definições e elementos de projeto;

• Ações nas pontes;

• Introdução ao uso das tabelas de Rüsch;

• Avaliação de esforços nas pontes;

• Sistemas construtivos de pontes;

• Introdução às barragens.

Page 5: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 5

Bibliografia:

MARCHETTI, Osvaldemar. Pontes de concreto armado. SãoPaulo: Edgard Blücher, 2008. viii, 237 p. ISBN9788521204404

FREITAS, Moacyr de,. Infra-estrutura de pontes de vigas:distribuição de ações horizontais: método geral de cálculo.São Paulo: Edgard Blücher, 2001. 93 p. ISBN97885212002905

Page 6: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 6

Avaliação:

• 1ª avaliação (Prova): 08/10/2015 (50%)

• 2ª avaliação (Trabalho): 26/11/2015 (50%)

Page 7: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 7

Federais (DNIT)Estaduais (DERs)MunicipaisParticulares

Page 8: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 8

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

• Material empregado;

• Sistemas estruturais;

• Processos construtivos.

Page 9: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 9

• Material empregado;

• Pontes de madeira;

• Pontes de pedra;

• Pontes metálicas;

• Pontes de concreto armado;

• Pontes de concreto protendido.

• Sistemas estruturais;

• Processos construtivos.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Page 10: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 10

• Material empregado;

• Sistemas estruturais;

• Pontes em arco;

• Pontes em viga/pórtico;

• Pontes estaiadas.

• Processos construtivos.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Page 11: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 11

• Material empregado;

• Sistemas estruturais;

• Processos construtivos.

• Concreto moldado no local (cimbramento fixo);

• Com vigas pré-moldadas;

• Balanços sucessivos com concreto moldado no local;

• Balanços sucessivos com aduelas pré-moldadas;

• Com deslocamentos progressivos.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Page 12: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 12

DEFINIÇÕES

PONTES E VIADUTOS:

• Walter Pfeil: Denomina-se ponte a obra destinada a transposição deobstáculos à continuidade do leito normal de uma via, tais como rios, braços,de mar, vales profundos, outras vias etc. Quanto a ponte tem por objetivo atransposição de vales, outras vias ou obstáculos em geral não constituídospor água, comumente, denomina-se viaduto.

• DNER (GTTR):

• Ponte: OAE destinada a permitir que uma estrada transponha umobstáculo líquido;

• Viaduto: Obra destinada a permitir que uma estrada transponha vales,grotas ou outras estradas ou contorne encostas, bem como substituaaterros.

Page 13: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 13

DEFINIÇÕES

PONTES E VIADUTOS:

Page 14: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 14

DEFINIÇÕES

PONTES E VIADUTOS:

Page 15: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 15

DEFINIÇÕES

PONTILHÃO E BUEIRO:

• DNIT (010-PRO):

• Pontilhão: Ponte, inclusive apoios, com vão livre igual ou inferior a seismetros;

• Bueiro: Estrutura de drenagem, construída sob a rodovia, atravessando todo o corpo estradal.

• DNER (GTTR):

• Pontilhão: 1) Pequena ponte com comprimento inferior a uma dezenade metros.

• Bueiro: OAC destinada a conduzir as águas de um talvegue ou grota, em função da declividade.

Page 16: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 16

DEFINIÇÕES

PONTILHÃO E BUEIRO:

Page 17: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 17

DEFINIÇÕES: provisórias

Page 18: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 18

DEFINIÇÕES: provisórias

Page 19: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 19

DEFINIÇÕES: provisórias

Pontes provisórias de uso militar:

De rápida implantação em lugar deoutra ponte destruída ou em um lugaronde não há ponte.

Page 20: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 20

DEFINIÇÕES: estrado móvel

Page 21: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 21

Page 22: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 22

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES pontes X edifícios

Ações:• Efeito dinâmico das cargas;• Envoltória de esforços;• Fadiga dos materiais.

Processos construtivos:Definidos de acordo com o local de construção.

Composição estrutural:• Carga;• Vãos;• Processo construtivo.

Análise estrutural: simplificações (análise em grelha)

Page 23: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 23

NOMENCLATURA

Page 24: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 24

NOMENCLATURA

Superestrutura: é a parte da ponte destinada a vencer o obstáculo. É divididaem duas partes: sistema estrutural e tabuleiro (é o tabuleiro que recebe a açãodireta das cargas e as transmite ao sistema estrutural).

Mesoestrutura: composta pelos aparelhos de apoio, travessas e pilares. São oselementos que recebem o carregamento da superestrutura e os transmite àinfraestrutura.

Infraestrutura: Fundações (blocos, estacas, tubulões etc.).

Encontro: Tem a função de receber cargas e o empuxo dos aterros de acesso.São divididos em dois grandes grupos: pesados e leves.

Obs.: serão tratados em detalhes nas aulas posteriores.

Page 25: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 25

ELEMENTOS DE PROJETO

1. GEOMÉTRICOS;

2. GEOMÉTRICOS DAS RODOVIAS;

3. GEOMÉTRICOS DAS OAEs;

4. TOPOGRÁFICOS;

5. HIDROLÓGICOS;

6. GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS;

7. ACESSÓRIOS;

8. NORMATIVOS.

Page 26: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 26

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Tramo: parte da superestrutura situada entre dois elementos sucessivos damesoestrutura.

Page 27: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 27

Vão teórico do tramo: distância medida horizontalmente entre os centros de dois apoios sucessivos.

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Page 28: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 28

Vão livre do tramo: distância medida horizontalmente entre as faces de dois apoios sucessivos.

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Page 29: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 29

Altura de construção: distância medida verticalmente, entre o ponto mais alto do estrado e o ponto mais baixo da seção.

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Page 30: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 30

Altura livre: distância medida verticalmente entre o ponto mais baixo da superestrutura e o ponto mais alto do obstáculo transposto.

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Page 31: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 31

Esconsidade: quando o ângulo formado entre o eixo da OAE e o obstáculo transposto é diferente de 90º, a ponte é oblíqua ou esconsa.

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Page 32: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 32

Ponte reta (trecho em tangente) Ponte curva

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Page 33: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 33

• FAIXA DE ROLAMENTO;

• FAIXA DE SEGURANÇA;

• ACOSTAMENTOS (desvios eventuais de veículos,parada de veículos e trânsito de pedestres);

• DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO;

• TUBULAÇÕES;

• Etc.

SEÇÃO TRANSVERSAL

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Page 34: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 34

PASSEIO ACOSTAMENTO PISTAS

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Page 35: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 35

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

Distância da obstrução lateralao bordo da pista (ambos oslados)

Capacidade da pista de 7,20mcomo porcentagem dasituação ideal

1,80 m 100%

1,20 m 92%

0,60 m 83%

0,00 m 72%

AASHO, Highway Capacity Manual, 1965

Page 36: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 36

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

ENTRE 1960 E 1975.

(2 x 3,50) + (2 x 0,60) = 8,20m

17%

Page 37: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 37

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

DRENAGEM

• Não ter declividades transversais nulas;

• Sempre que possível, manter uma única situação transversal das pistas;

• Declividade mínima de 2% para pista de rolamento.

Page 38: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 38

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

Page 39: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 39

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

Page 40: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 40

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

Page 41: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 41

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO

BARREIRAS DE CONCRETO

(ABNT NBR 14885:2004 - Segurança no tráfego - Barreiras de concreto)

“Dispositivo ou sistema de segurança, rígido e contínuo, destinado a serimplantado ao longo das vias públicas, com forma e dimensões tais que, quandocolididos por veículos desgovernados, reconduzam esses veículos à pista comdesacelerações suportáveis pelo corpo humano e com os menores danospossíveis aos veículos e ao próprio dispositivo (...).”

Page 42: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 42

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO - BARREIRAS DE CONCRETO - Tipo F

Page 43: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 43

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO - BARREIRAS DE CONCRETO - New Jersey

Page 44: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 4444

Page 45: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 45

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO - Guarda-corpo

• SISTEMA GUARDA-CORPO/GUARDA-RODAS;

• SIMPLES BALIZADOR DE TRÁFEGO;

• USADO (INDEVIDAMENTE) COMO PASSEIO;

• POUCO EFICAZES.

Page 46: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 46

Page 47: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 47

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO - Guarda-corpo

Page 48: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 48

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO - Guarda-corpo

OBSERVAR AO ESPECIFICAR O GUARDA-CORPO:

• ASPECTO ECONÔMICO;

• LEVEZA (ESTÉTICA);

• DESESTIMULAR O ROUBO.

Page 49: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 49

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO - Defensas metálicas

• Não fazem parte da OAE;

• Transição deve ser feita sem superfícies salientes.

Page 50: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 50

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Gabaritos: conjunto de espaços livres.

Page 51: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 51

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Gabaritos: conjunto de espaços livres.

• AHIMOC;

• AHIMOR;

• AHITAR;

• etc.

Page 52: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 52

PARTES DAS OAEs

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE TRANSIÇÃO E CONTENÇÃO

• TRANSIÇÃO OAE-PISTA

• DEFICIÊNCIAS

• TRANSIÇÃO:

• Obras curtas;

• Extremos em balanços muito flexíveis;

• Aterros mal compactados;

• Drenagem insuficiente.

• APOIOS (encontros): cortinas, alas e laje de transição

• BALANÇOS: cortinas, alas e laje de transição

Page 53: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 53

PARTES DAS OAEs

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE TRANSIÇÃO E CONTENÇÃO

Page 54: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 54

PARTES DAS OAEs

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE TRANSIÇÃO E CONTENÇÃOTransição pista-OAE

Page 55: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 55

PARTES DAS OAEs

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE TRANSIÇÃO E CONTENÇÃOTransição pista-OAE

LAJE DE TRANSIÇÃO:

• Estrutura em placa;

• Ligada à OAE por meio de articulações SEM ARMADURA PASSANTE;

• Apoiada no aterro de acesso

Page 56: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 56

PARTES DAS OAEs

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE TRANSIÇÃO E CONTENÇÃOTransição pista-OAE

LAJE DE TRANSIÇÃO:

• Espessura ≥ 25 cm;

• Comprimento = 400 cm.

Page 57: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 57

PARTES DAS OAEs

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE TRANSIÇÃO E CONTENÇÃO

LAJE DE TRANSIÇÃO: Cálculo

• Peso próprio;

• Pavimento + aterro;

• Veículo.

PLACA APOIADA EM MEIO ELÁSTICO!

Page 58: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 58

PARTES DAS OAEs

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE TRANSIÇÃO E CONTENÇÃO

ENCONTROS:

Elementos estruturais que possibilitam uma boa transição entre obras de arte especiais e rodovias:

• São os apoios extremos da OAE;

• Elementos de contenção.

Podem ser: LEVES ou GRANDE PORTE

Page 59: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 59

PARTES DAS OAEs

ENCONTROS – LEVES

• Aterro cai livremente;• Pode ser executado posteriormente à OAE;• Esforço relativamente pequeno nos pilares;• Empuxo nos pilares (3 x a largura das faces expostas).

Page 60: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 60

PARTES DAS OAEs

ENCONTROS – GRANDE PORTE

• Custo elevado;• Recomendados para:

• Pontes longas, com grandes forças horizontais;• Aterros altos, executados após a OAE.

Page 61: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 61

PARTES DAS OAEs

ENCONTROS – GRANDE PORTE

Page 62: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 62

PARTES DAS OAEs

ENCONTROS – GRANDE PORTE

CORTINAS

Transversinas extremas, dotadas, no lado externo, de um ou dois dentes ao longo de todo o seu comprimento.

Page 63: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 63

PARTES DAS OAEs

ENCONTROS – GRANDE PORTE

ALAS

Estruturas laminares, solidárias àscortinas e com geometria adequadapara contenção lateral dos aterros deacesso.

• Espessura mínima de 25 cm;

• Mergulhadas 50 cm no terrapleno;

• Confinar toda a laje de transição(preferencialmente);

• Inclinação do terrapleno;

• H contado a partir do bloco (apenasna cortina).

Page 64: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 64

PARTES DAS OAEs

ENCONTROS – GRANDE PORTE

Exemplo: H=2,0m

B = H - 60

D = C- 50

D

B=

3

2

C- 50

H - 60=

3

2

Page 65: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 65

PARTES DAS OAEs

ENCONTROS – GRANDE PORTE

Exemplo: H=2,0m

B = 200 - 60 =140

D = C- 50

D

B=

3

2

C- 50

200 - 60=

3

2®C- 50 =

3

2(200 - 60)

C =3

2(200 - 60)+ 50 = 260

Page 66: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 66

PARTES DAS OAEs

SUPERESTRUTURA: LAJE

Tem a função de receber diretamente as cargas dos veículos que circulam no tabuleiro.

Nas pontes de concreto armado e protendido, também fazem parte das vigas “T”.

Page 67: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 67

PARTES DAS OAEs

SUPERESTRUTURA: VIGAS (VIGAMENTO PRINCIPAL OU LONGARINAS)

Tem a função de vencer os obstáculos que determinam o projeto da obra, transferindo as cargas dos vãos para os apoios.

Page 68: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 68

PARTES DAS OAEs

SUPERESTRUTURA: TRANSVERSINAS (VIGAMENTO SECUNDÁRIO)

Quando ligadas às lajes, servem de apoio, conduzindo os esforços destas ao vigamento principal.

Distribuição transversal dos esforços.

Page 69: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 69

PARTES DAS OAEs

JUNTAS

SEPARAÇÃO FÍSICA ENTRE DUAS PARTES DA ESTRUTURA:

• Permite à estrutura se movimentar;

• Sem a transmissão de esforços.

SISTEMA DE VEDAÇÃO DAS JUNTAS:

• Estanque;

• Acomodar as movimentações da estrutura (rotação ou translação)

Page 70: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 70

PARTES DAS OAEs

JUNTAS

JUNTAS ELÁSTICAS EXPANSÍVEIS(vedação)

LINHA DE PRODUTOS UNIONTECH

VEJAMOS AGORA ALGUNS TRATAMENTOS EXECUTADOS PELA UNIONTECH

Execução de lábios poliméricos 3 x 2 cm e instalação de perfil elastomérico de neoprene UT 35 OAE – As medidas aqui citadas são hipotéticas, não servem para qualquer projeto.

Tratamento de junta serrada com mastique de epóxi semi-rigido

Unionflex

Tratamento de junta serrada com perfil de neoprene UT 06 VMA

Page 71: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 71

PARTES DAS OAEs

JUNTAS

JUNTAS METÁLICAS(estruturais)

Page 72: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 72

PARTES DAS OAEs

JUNTAS

INCONVENIENTES CAUSADOS PELAS JUNTAS:

• Descontinuidade na pavimentação;

• Necessidade de manutenção;

• Possibilidade de infiltração de água;

• Vida útil limitada;

• Substituição difícil.

Page 73: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 73

PARTES DAS OAEs

JUNTAS

REDUÇÃO DO NÚMERO DE JUNTAS!

• APARELHOS DE APOIO ESPECIAIS;

• LAJE ELÁSTICA OU DE CONTINUIDADE (ATÉ 3 VÃOS)

Page 74: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 74

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO

• Transição entre a superestrutura e a mesoestrutura:

• Permitem a transmissão de cargas da superestrutura;

• Permitem movimentos longitudinais e de rotação.

• TIPOS: FIXOS, MÓVEIS E ELÁSTICOS.

QUAL APARELHO DE APOIO USAR?

Page 75: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 75

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

NEOPRENE FRETADO

• Placas de aço alternadas com elastômero(as chapas dispensam tratamento);

• Permitem a translação em qualquerdireção;

• Permitem a rotação em torno de qualquereixo.

Page 76: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 76

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

ARTICULAÇÕES DE CHUMBO

Page 77: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 77

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

ARTICULAÇÕES DE FREYSSINET

• Estrangulamento da seção de concreto;

• Libera apenas movimentos de rotação;

• Armadura passante (opcional).

Page 78: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 78

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

ARTICULAÇÕES DE FREYSSINET

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

• O concreto do trecho estrangulado fica sujeito ao efeito de cintamento provocado peloalargamento das seções vizinhas;

• Estado duplo de tensões favorável, que permite elevar o valor das tensões decompressão.

Page 79: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 79

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

ARTICULAÇÕES DE MESNAGER

• Armaduras cruzadas;

• Resistir ao esforço normal e transmitiro esforço cortante;

• Há a necessidade de armaduratransversal (estribos).

Page 80: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 80

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

ARTICULAÇÕES POR CONTATO

• Duas superfícies cilíndricas em contato;

• Uma côncava e outra convexa;

• Raios diferentes; e

• As superfícies requerem acabamentocuidadoso (concentração de tensões).

Page 81: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 81

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

PÊNDULOSBlocos de concreto articulados nas duas extremidades.

Page 82: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 82

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

METÁLICOS

• Escorregamento (translação):placas de aço polido – Curto prazo;

• Rolamento (Rotação);

• Móveis – Rotação e translação.

DE DIFÍCIL FABRICAÇÃO E MANUTENÇÃO!

Page 83: 01 - PONTES - Introdução.pdf

Prof. Rogério Calazans Verly 83

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

ESPECIAIS

• Dificuldade de fabricação emanutenção dos aparelhos de apoiometálicos;

• Limitada capacidade de carga edeformação dos demais aparelhosde apoio;

• A partir de 1960 – surgimento denovos tipos de aparelhos de apoio.


Top Related