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S T O A U E
01
LEI NE 1.996
I n s t i t u i o código Tr ibu tá r io do Município dè I t a b i r a .
0 P r e f e i t o Municipal de I t a b i r a faz sabe r que a Camara Mun i c i p a l aprovou e e l e sanc iona a s e g u i n t e l e i :
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
A r t . lô - O Sistema T r i b u t á r i o do Município é r eg ido p e l a ' C o n s t i t u i ç ã o F e ü e r a l , p e l o Código T r i b u t á r i o Nacional ( Lei n e . 5.172 de 25/10/66)# Le is Complementares e p o r e s t e código, que i n s t i t u i os t r i b u t o s , d e f i n e as ob r igações p r i n c i p a i s e acesso -r i a s das p e s s o a s a e l e s u j e i t a s e r e g u l a o procedimento t r i bx i t á -r i o .
Arta 2s *. o p r e s e n t e código é c o n s t i t u í d o de qua t ro T í t u -l o s , com a m a t é r i a assim d i s t r i b u í d a :
1 - Tí tu lo I , que regula os d iversos t r i b u t o s , dispondo" sobre:
a)* incidência tributária, pela definição do fato ge
rador da respectiva obrigação e, quando necessá
rio, de seus elementos essenciais;
b)* sujeição passiva tributária, pela definição do
contribuinte e do responsável;
c)- sistemática de cálculo, pela definição da base
de cálculo e da alíquota do tributo;
d)« instituição do crédito tributário, contendo di^
posições; sobre inscrição e lançamento;
e)- arrecadação tributária, contendo disposições so
bre formas e prazos de pagamento;
f)- ilícito tributário, pela definição das infrações
e das respectivas penalidades;
j ^ y
#
#
02
g) dispensa de pagamento dos tributos, pela de
finição das isenções fiscais;
II - Título II, que dispõe quanto âs normas gerais
aplicáveis aos tributos, abrangendo regras so
bre:
a) sujeito passivo tributário;
b) lançamento;
c) arrecadação;
d) restituição;
e) infrações e penalidades;
f) imunidades e isenções.
III - Título III, que determina o procedimento fis
cal e as normas de sua aplicação;
IV - Título IV, que dispõe sobre a Administração
Tributária.
T Í T U L O I
DOS TRIBUTOS
C A P Í T U L O I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 39 - Ficam instituídos os seguintes tributos:
I - Imposto Predial e Territorial Urbano;
II - Imposto Sobre Serviços;
III - Taxa de Coleta de Lixo;
IV - Taxa de Limpeza Pública;
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V - Taxa de Conservação e Calçamento;
VI - Taxa de Iluminação Pública;
VII - Taxa de Serviços de Pavimentação;
VIII- Taxa de Licença para Localização e Funcionamen
to;
IX - Taxa de Licença para Funcionamento em Horário
Especial;
X - Taxa de Licença para Publicidade;
XI - Taxa de Licença para Execução de Obras;
XII - Taxa de Abate de Animais;
XIII- Taxa de Licença para Ocupação de Áreas em Vias
e Logradouros Públicos;
XIV - Contribuição de Melhoria.
C A P Í T U L O II
IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Art. 4 9 - 0 Imposto Predial e Territorial Urbano ê de
vido pela propriedade, domínio útil ou posse de bem imõvel* loca
lizado na zona urbana.
Art. 5 9 - 0 bem imõvel, para os efeitos deste impo^
to, será classificado como terreno ou prédio.
§ 19 - Considera-se terreno o bem imõvel:
a) sem edificação;
b) em que houver construção paralisada ou em
andamento;
04
c) em que houver edificação interditada, conde
nada, em ruína ou em demolição;
d) cuja construção seja de natureza temporária
ou provisória, ou possa ser removida sem '
destruição, alteração ou modificação.
§ 29 - Considera-se prédio o bem imóvel no qual exi£
ta edificação que possa ser utilizada para habitação ou para e-
xercício de qualquer atividade, seja qual for a sua denominação,
forma ou destino, desde que não compreendida nas situações do pa
rágrafo anterior.
Art. 69 - Para os efeitos deste Imposto, considera-se
zona urbana:
I - A área em que existam, pelo menos, dois dos se
guintes melhoramentos, construídos ou mantidos
pelo Poder Público:
• a) meio fio ou calçamento, com canalização de
águas pluviais;
b) abastecimento de ãgua;
c) sistemas de esgotos sanitários;
d) rede de iluminação pública, com ou sera pos^
teamento, para distribuição domiciliar;
e) escola primária ou posto de saúde e uma di£
tância máxima de 3 (três) quilômetros do bem.
imõvel considerado.
II - A área urbanizável ou de expansão urbana, con_s
tante de loteamento aprovado pelo õrgão compe
tente, destinada ã habitação, â indústria ou ao
comércio.
§ 1 9 - 0 Imposto Predial e Territorial Urbano, a que
se refere o art. 32 da Lei n9 5.172 de 25/12/66 incide sobre o
imóvel que, localizado fora da zona urbana, seja comprovadamente
utilizado como sítio de recreio e no qual a eventual produção
não se destine ao comercio.
05
§ 2 9 - 0 Imposto Predial e Territorial Urbano não in
cide sobre o imóvel que, localizado dentro da zona urbana, seja
comprovadamente utilizado em exploração extrativo vegetal, agrl
cola, pecuária ou agro-industrial, independentemente de sua â-
rea.
Art. 79 - A lei municipal fixará a delimitação da zo
na urbana.
Ârt. 89 - A incidência do imposto independe:
I - Da legitimidade do título de aquisição ou de
posse do bem imóvel;
II - Do resultado econômico da exploração do bem
imóve1;
III - Do cumprimento de quaisquer exigências legais,
regulamentares ou administrativas relativas ao
bem imóvel.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 99 - Contribuinte do Imposto ê o proprietário,
o titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título do bem
imóve1.
Parágrafo Onico - São também contribuintes o promitente compra
dor imitido na posse, os posseiros, ocupantes ou comodatários
de imóveis pertencentes â União, Estados ou-Municípios ou a
quaisquer outras pessoas isentas ou imunes.
06
SEÇÃO III
CÁLCULO DO IMPOSTO
Art. 10 - O Imposto, devido anualmente, serã calcula
do sobre o valor venal do bem imóvel.
Art. 1 1 - 0 valor venal do bem imóvel será determina
do:
I - Tratando-se de prédio, pelo valor das constru
ções, obtido através da multiplicação da ãrea
á^- construída pelo valor xinitário de metro quadra
do equivalente ao tipo e ao padrão da constru
ção, aplicados os fatores de correção, somado
ao valor do terreno, ou de sua parte ideal,obti
do nas condições fixadas no inciso seguinte;
II - Tratando-se de terreno, pela multiplicação , de
sua ãrea pelo valor unitário de metro quadrado
de terreno, aplicaidos os fatores de correção.
§ 1 9 - 0 Poder Executivo poderá instituir fatores de
correção, relativos âs características próprias ou â situação do
bem imõvel, que serão aplicados, em conjunto ou isoladamente,"na
^^ apuração do valor venal.
Art. 12 - Constituem instr\imentos para a apuração da
base de cálculo do Imposto:
a) Planta de valores de terrenos, estabelecida
pelo Poder Executivo, que indique o valor do
• metro quadrado dos terrenos em função de sua
localização;
b) As informações de Õrgãos Técnicos ligados â
construção civil que indiquem o valor do me
tro quadrado das construções em função dos
respectivos tipos;
07
c) Fatores de correção de acordo com a situação
pedologia e topografia dos terrenos e fato
res de correção de acordo com a categoria e
estado de conservação dos prédios.
Art. 13 - Sem prejuízo da edição da planta de valo
res, o Poder Executivo atualizará os valores unitários de metro
quadrado de terreno e de construção:
I - Mediante a adoção de índices oficiais de corre
ção monetária;
j ^ II - Levando em cOnta os equipamentos urbanos e m£
Ihorias decorrentes de obras públicas, recebi,
dos pela área onde se localiza o bem imóvel,
ou os preços correntes do mercado.
Art. 14 - No cálculo do imposto, a alíquota a ser a-
plicada sobre o valor venal do imóvel será de:
I - 1% {hum por cento) tratando-se de terreno;
II - 0,5% (meio por cento) tratando-se de prédio.
A SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 15 - Os imóveis situados na zona urbana do Muni
cípio serão cadastrados pela Administração.
Art. 1 6 - A inscrição no Cadastro Imobiliário é obri
gatória, devendo ser requerida separadamente para cada imóvel de
que o contribuinte seja proprietário, titular do domínio útil ou
possuidor a qualquer título, mesmo que sejam beneficiados por
imunidade ou isenção fiscal.
08
#
#
Art. 17 - Para efeito de caracterização da unidade imo
biliária, poderá ser considerada a situação de fato do bem imóvel
abstraindo-se a descrição contida no respectivo título de proprie
dade.
Art. 1 8 - 0 cadastro imobiliário, sem prejuízos de ou
tros elementos obtidos pela fiscalização, serã formado pelos da
dos da inscrição e respectivas alterações.
§ 1 9 - 0 contribuinte promoverá inscrição sempre que
se formar uma unidade imobiliária, nos termos do artigo 17, e a
alteração, quando ocorrer modificação nos dados contidos no cada£
tro.
, § 2 9 - A inscrição serã efetuada em formulário pró
prio, no prazo de 20 dias contados da formação da unidade imobi
liária, ou, quando for o caso, da convocação por edital ou do des
pacho publicado no órgão oficial do Município.
§ 39 - A alteração será efetuada em formulário pró
prio, no prazo de 20 dias, contados da data da ocorrência da mo
dificação, inclusive nos casos de:
I - Conclusão da construção, no todo ou em parte
em condições de uso ou habitação,
II - Aquisição da propriedade, domínio útil ou posse
de bem imóvel.
§ 4 9 - A Administração poderá promover, de ofício,in£
crições e alterações cadastrais, sem prejuízo da aplicação de pe
nalidades, por não terem sido efetuadas pelo contribuinte ou apr£
sentarem erro, omissão ou falsidade.
09
Art. 19 - Serão objeto de uma única inscrição:
I - A gleba de terra bruta desprovida de melhoramen
tos, cujo aproveitamento dependa de realização
de obras de arruamento ou de urbanização;
II - A quadra indivisa de áreas arruadas.
Art. 20 - A retificação da inscrição, ou de sua aite
ração, por iniciativa do próprio contribuinte, quando vise a re
k- duzir ou a excluir o tributo já lançado, sõ é admissível mediante
comprovação do erro em que se fundamente.
, Art. 2 1 - 0 lançamento do Iirposto será:.
I - Anual, ocorrendo o fato gerador no primeiro dia
de cada exercício;
II - Distinto, um para cada imõvel ou unidade inobjL
liaria independente, ainda que contíguo.
Art. 2 2 - 0 imposto será lançado em nome do contri-
buinte que constar do cadastro, levando em conta a situação da
^^ unidade imobiliária â época da ocorrência do fato gerador.
§ 19 - Tratando-se de bem imóvel objeto de compro
misso de compra e venda, o lançamento do Inç)osto poderá ser pro
cedido, indistintamente, em nome do promitente vendedor ou do *
compromissário conç)rador;
§ 2 9 - 0 lançamento de bem imóvel objeto de enfiteu
se, usufruto ou fideicomisso será efetuado em nome do enfiteuta,
do usufrutuârio ou do fiduciário,
§ 39 - Na hipótese de condomínio, o lançamento será
procedido:
#
10
a) Quando "pro indiviso", em nome de um ou de
qualquer dos co-proprietârios;
b) Quando "pro diviso", em nome do proprietário,
do titular do domínio útil ou do possuidor
da unidade autônoma.
„ • Art. 23 - Na impossibilidade de obtenção de dados
exatos sobre o bem imõvel ou de elementos necessários a fixa
ção da. base de cálculo do Imposto, o lançamento será efetuado
de ofício, com base nos elementos de que dispuser a Administra
ção, arbitrados os dados físicos do bem imóvel, sem prejuízo
de outras cominações ou penalidades.
SEÇAO V
.ARRECADAÇÃO
Art, 2 4 - 0 imposto será pago na forma e prazos re
gulamentares.
SEÇÃO VI
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 25 - As infrações serão punidas com as seguin
tes penalidades:
I - Multas de 30% (trinta por cento) sobre o va
lor do Imposto, nas hipóteses de:
a) Falta de inscrição do imóvel ou de altera
ção de seus dados cadastrais;
b) Erro, omissão ou falsidade nos dados de
inscrição do imóvel ou nos dados da altera
ção.
1 1
SEÇÃO VII
ISENÇÕES
Art. 26 - Desde que cumpridas as exigências da legi£
lação, fica isento do Imposto o bem imóvel:
a) Pertencente a particular, quando cedido gr^
tuitamente, em sua totalidade, para uso ex
clusivo da União, dos Estados, do Distrito
^ f Federal ou do Município, ou de suas autar
quias;
b) Pertencente a agremiação desportiva liceri
ciada e filiada á federação esportiva esta
dual, quando utilizado efetiva e habitua^
mente no exercício das suas atividades so
ciais ;
c) Pertencente ou cedido gratuitamente a socie
dade ou instituição sem fins lucrativos que
se destine a congregar classes patronais ou
trabalhadoras com a finalidade de realizar
sua união, representação, defesa, elevação
^P' de seu nível cultural, físico ou recreativo;
d) Pertencentes ãs sociedades civis sem fins
lucrativos, destinados ao exercício de ati
vidades culturais , recreativas ou esporti^
vas ;
e) Declarados de utilidade pública para fins
de desapropriação, a partir da parcela cor
respondente ao período de arrecadação do Im
posto em que ocorrer a imissão de posse ou
a ocupação efetiva pelo poder desaproprian-
te;
f) Cujo valor do Imposto não ultrapasse a 5 %
da Unidade de Referência definida para as
taxas.
12
#
C A P í T U L O III
TMPOSTO SOl'.! SERVIÇOS
SEÇÃO I
INCIDfíMCIA
A r t . 27 - O Imposto sobrf? Serv iços é devido pe la p re£
t ação de s e r v i c o s r e a l i z a d a por empresa ou p r o f i s s i o n a l autôno
mo, independentemente:
I - Da e x i s t ê n c i a CIG e s t a b e l e c i m e n t o f i x o ;
I I - Do r e s u l t a d o fi .nancoiro dc e x e r c í c i o áa a t i v i d a
d e ;
III - Do cumprimento de qualquer exigência legal ou '
regulamentar, sem prejuízo das penalidades cabí_
veis;
IV, - Do pagamento ou não do preço do serviço no mes
mo mês ou exercício.
Art. 23 - Para os cfeiton de incidência do Imposto ,
considera-se local da prestação do serviço:
a) O do estabelecimento prestador;
b) Ha falta de estabelecimento, o domicílio do
prestador;
c) Aquele em que se efetuar a prestação, no ca
so de construção civil.
13
Art, 29 - Sujeltam-se ap Imposto os serviços de:
1, Médicos, dentistas e veterinários.
2, Enfermeiros, protéticos (prótese dentária) ,
obstetras, ortõptlcos, fonoaudiologos, psicõ
logos.
3, Laboratórios de análises clínicas e eletrici^
dade médica,
4, Hospitais, sanatórios, ambulatórios, prontos-
socorros, bancos de scmgue, casas de saúde,
casas de recuperação ou repouso sob orienta
ção médica.
^ 5; Advogados ou provisÍonados,
6. Agentes da propriedade Industrial,
7, Agentes da propriedade artística ou literá
ria.
8, Peritos Q avaliadores,
9. Tradutores e Intérpretes,
10. Despachantes,
11. Economistas,
12. Contadores, auditores, guarda-livros e técni
cos em contabilidade.
13. Organização, programação, planejamento, ass^
sprla, processamento de dados, consultoria '
técnica, financeira ou administrativa (exce
to oa serviços de assistência técnica presta
dos a terceiros e concernentes a ramo de in
dústrla ou comércio explorados pelo presta
dor do serviço),
14. Datilografia, estenografla, secretaria e ex
pediente.
14
15. Administração de bens ou negócios, inclusive
consórcios ou fundos mútuos para aquisição
de bens (não abrangidos os serviços executa
dos por instituições financeiras).
16. Recrutamento, colocação ou fornecimento de
mão-de-obra, inclusive por empregados do pre^
tador de serviços ou por trabalhadores avu^
sos por eie contratados.
1 7 . EngeniiOi ros , arquitetos , urbanistas .
18. Projetistas, calculistas, desenhistas técni^
cos .
19. Execução, por administração, empreitada ou
sub-empreitada, de construção civil, de obras
hidráulicas e outras obras semelhantes, in
clusive serviços auxiliares e complementares
(exceto o fornecimento de mercadorias produ
zidas pelo prestador de serviço, fora do lo
cal ôa pres taçao dos serviços, que ficam su
jeitas ao I .C.?;.) .
20. Demolição, conservação e reparação de «edifí^
cios (inclusive elevadores neles instalados),
estradas, pontes e congêneres (exceto o for
necimento de mercadorias produzidas pelo '
prestador de serviços, fora do local da presta
tação dos serviços, que ficam sujeitas ao
I.C.M).
21. Limpeza de imõveis.
22. Raspagem e lustração de assoalhos.
23. Desinfecção e higienlzação.
24. Lustração de bens móveis (quando o serviço
for prestado a usuário final do objeto lu^
trado).
o
o
15
25. Barbeiros, cabeleireiros, manicures, pedicu
res, tratamento de pele e outros serviços '
de salões de beleza,
26 . Banlios , duchas , massagens, ginástica e con
generes.
27. Transporte e comunicações, de natureza e£
tritamente municioal,
28. Diversões públicas:
a) Teatros, cinemas, circos, auditórios,par
quês de diversões ,'taxi-dancings'" e con
gêneres; • •
b) Exposições com cobrança de ingresso;
c) Bilhares, boliches e outros jogos perm^
tidos;
d) Bailes, "shows", festivais, recitais e
congêneres;
- ' e) Competições esportivas ou de destreza fl
sica ou intelectual, com ou sem partici
pação do espectador, inclusive as re*ali_
zadas em auditórios de estações de rádio
ou de televisão;
f) Execução de música, individualmente ou
por conjuntos;
g) Fornecimento de música mediante trans
missão por quaIquer processo.
29. Organização de festas; "buffet" (exceto o
fornecimento de alimentos e bebidas, que fi
cam sujeitos ao I.C.M,).
30. Agências de turismo, passeios e excursões,
guias de turismo.
16
31. Intermediação, inclusive corretagem, de bens
móveis e imóveis, exceto os serviços mencio
nados nos itens 58 e 59.
32. Agendamento e representação de qualquer na
tureza, nao incluídos no item anterior e nos
itens 58 e 59.
33. Análises técnicas.
34. Organização de feiras de amostras, congres
sos e congêneres.
35. Propaganda e publicidade, inclusive planeja
mento de campanhas ou sistemas de publicida
de; elaboração de desenhos, textos e demais
materiais publicitários; divulgação de tex
tos, desenhos e outros materiais de publici
dade, por qualquer meio.
36. Armazéns gerais, armazéns frigoríficos e s^
los; carga, descarga, arriomaçao e guarda de
bens, inclusive guarda-móveis e serviços cor
relatos.
37. Depósitos de qualquer natureza (exceto* depo
sitos feitos em bancos ou outras institui
ções financeiras),
38. Guarda e estacionamento de veículos.
39. Hospedagem em hotéis, pensões e congêneres
(o valor da alimentação, quando incluído no
preço da diária ou mensalidade, fica sujei
to ao imposto sobre serviços),
40. Lubrificaçao, limpeza e revisão de máquinas,
aparelhos e equipamentos (quando a revisão
implicar em conserto ou substituição de pe
ças, aplica-se o disposto no item 41),
#
17
-^ 41. Conserto e restauração de quaisquer objetos
(exclusive, em qualquer caso, o fornecimen
to de pecas 2 partes de máquinas e apare
lhos cujo valor flca sujeito,ao imposto de
circularão do mercadorias) .
42. Recondicionamento de motores (, o valor das
peças fornecidas pelo prestador de serviço
fica sujeito ao imposto de circulação de
mercadorias).
43. Pintura (exceto os serviços relacionados
' con imõveis) de objetos não destinados a co
me reialização ou industrialização.
44. Ensino de qualquer grau ou natureza.
45. Alfaiates, ir.odistas, costureiros, prestados
ao usuário final, quando o material, salvo
o do aviamento, seja fornecido pelo usuário.
46. Tinturaria e lavanderia.
*
47. Beneficiamento, lavagem, secagem, tingimen
to, galvanoplastia, acondicionamento e ,,ope
rações similares de objetos não destinados
a comercialização ou industrialização.
48. Instalação e montagem de aparelhos,, máqui^
nas e equipamentos, prestados ao usuário fi
nai do serviço, exclusivamente com material
por ele fornecido (excetua-se a prestação '
do serviço ao poder público, a autarquias,
e empresas concessionárias de produção de
energia elétrica).
^49. Colocação de tapetes e cortinas com mate
rial fornecido pelo usuário final do servi
ço.
18
50. Estúdios fotográficos e cinematográficos, in
clusive revelação, ampliação, cópia e repro
dução; estúdios de gravação de "video-tapes"
para televisão; estúdios fonográficos e de
gravação de sons ou ruídos, inclusive dubla
gem e "mixagem" sonora,
51. Cópia de documentos e outros papéis, plantas
e desenhos, por qualquer processo não inclu^
do no item anterior.
52. Locação de bens>móveis.
53. Composição gráfica, clichêria, zincografia, I
litografia e fotolitografia.
54. Guarda, tratamento e amestramento de animais.
55. Florestamento e reflorestamento.
56. Paisagismo e decoração (exceto o material '
fornecido para execução, que fica sujeito ao
I.C.M.).
57. Recauchutagem ou regeneração de pnei^áticos.
58. Agendamento, corretagem ou intermediação
de câmbio e de seguros,
59. Agendamento, corretagem ou intermediação de
títulos quaisquer (exceto os serviços execu
tados por instituições financeiras, . socied^
des distribuidoras de títulos e valores e so
dedades de corretores, regulamente autoriza
das a funcionar).
60. Encadernação de livros e revistas.
61. Aerofotogrametria.
62. Cobranças, inclusive de direitos autorais.
63. Distribuição de filmes cinematográficos e
de "video-tapes".
64. Distribuição e venda de bilhetes de loteria.
^ #
m
19
65. Empresas funerárias.
66, Taxidermista.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 30 - Contribuinte do Imposto e o-prestador do ser
vico.
Parágrafo Onico - Não são contribuintes os que prestem .serviços
em reiaçao de emprego, os trabalhadores avulsos, os diretores e
membros de conselhos consultivo ou fiscal de sociedades.
JUi ^ —-íArt. 31 - Serã responsável pela retenção e recolhimen
to do Imposto a empresa que se utilizar de serviços de terceiro
quando:
I - O prestador do serviço não emitir fatura, nota
fiscal ou outro documento admitido pela Admini£
tração.
II - O prestador do serviço não apresentar comprovan
te de inscrição ou documento comprobatório de i-
munidade ou isenção, >.
Parágrafo Onico - A fonte pagadora deverá dar ao contribuinte
comprovante de retenção a que se refere este artigo. o
Art. 32 - Será também responsável pela retenção e re
colhimento do Imposto, o proprietário do bem imóvel, o dono da
obra e o empreiteiro, quanto aos serviços previstos nos itens 19
e 20 da lista de serviços, prestados sem a documentação fiscal *
correspondente ou sem a-prova de pagamento do Imposto.
o
20
Art. 33.- A retenção na fonte será regulamentada por
Decreto do Executivo.
SEÇÃO III
CÁLCULO DO IMPOSTO
Art. 3 4 - 0 Imposto será calculado, segundo o tipo
de serviço prestado, mediante a aplicação de alíquota sobre o
preço do serviço, quando o prestador do serviço for empresa ou
ã ela equiparado, ou sobre a Base de Cálculo de Cr$ 40.000,00 ,
quando o prestador do serviço for profissional autônomo, de con
formidade com a tabela do Anexo I.
Parágrafo Onico - O valor referido neste artigo será corrigido
anual e automaticamente em 19 de janeiro, em função dos índices
de atualização monetária baixados por decreto do Poder Executi
vo Federal.
Art. 3 5 - 0 profissional autônomo que utilizar mais
de dois empregados a qualquer título, na execução de atividade
inerente a sua categoria profissional, fica equiparado a pessoa
y\ jurídica para efeito de pagamento do Imposto.
Art, 36 - Quando os serviços a que se referem os
itens 1, 2, 3, 5, 6, 11, 12 e 17 da lista de serviços forem
prestados por sociedades, estas ficam sujeitas ao Imposto, medi
ante a aplicação de alíquota, em relação a cada profissional '
habilitado, seja sócio, empregado ou terceiro, que preste serv_i
ços em nome da sociedade.
Art. 3 7 - 0 Imposto retido na fonte será calculado
'aplicando-se a alíquota fixada na tabela do Anexo I, sobre o
preço do serviço, para autônomo ou pessoa jurídica.
21
Art. 38 - Na hipótese de serviços prestados por pessoa
jurídica, enquadráveis em mais de um,dos itens a que se refere a
lista de serviços, o imposto será calculado de acordo com as d^
versas incidências e alíquotas estabelecidas na tabela do Anexo I.
Parágrafo Onico - O contribuinte deverá apresentar escrituração 1
dônea que permita diferenciar as receita:: específicas das varias
atividades, sob pena de o Imposto ser calculado da forma mais one
rosa, mediante a aplicação, para os diversos serviços, da alíquo
ta mais elevada.
Art. 39 - Na hipótese de serviços prestados por pro
Çy fissionais autônomos, enquadráveis em mais de um dos itens a que
se refere a lista de serviços, o Imposto será calculado mediante
a aplicação da alíquota mais elevada.
Art. 40 - Preço do serviço ê a importância relativa â
receita bruta a ele correspondente, sem quaisquer deduções, ainda
que a título de subempreitada de serviços, frete, despesas ou im
posto.
§ 19 - Na prestação dos serviços a que se referem os
itens. 19 e 20 da lista, o imposto sera calculado sobre o preço de
duzido das parcelas correspondentes:
\A a) ao,valor dos materiais fornecidos pe^o pre^
tador dos serviços;
, , - b) ao valor das siabemp rei tadas jã tributadas
pelo imposto.
§ 29 - Constituem parte integrante do preço:
a) os valores acrecidos e os encargos de quai£
quer natureza, ainda que de responsabilida
de de terceiros;
22
b) os ônus relativos a concessão do crédito,
ainda que cobrados em separado, na hipóte
se de prestação de serviços a crédito, sob
qualquer modalidade.
-,§ 39 - Não integram o preço do serviço os valores '
relativos a descontos ou abatimento sujeitos a condição, desde
que prévia e expressamente contradaáos. .
Art, 41 - A apuração do preço será efetuada com base
nos elementos em poder do sujeito passivo.
Art. 42 - Proceder-se-á ao arbitramento para apura
ção do preço fundamentalmente, sempre que:
a) o contribuinte não possuir livros fiscais
de utilização obrigatória ou estes não se
encontrarem com sua escrituração em dia;
b) o contribuinte, depois de intimado, deixar
de exibir os livros fiscais de utilização
obrigatória;
c) ocorrer fraude ou sonegação de dados julga
dos indispensáveis ao lançamento;
d) sejam omissos ou não mereçam fé as declara
ções, os esclarecimentos prestados' ou os
documentos expedidos pelo sujeito passivo;
e) o preço seja notoriamente inferior ao cor
rente no mercado, ou desconhecido pela auto
ridade administrativa.
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 43 - Os prestadores de serviços serão cadastra^
dos pela Administração.
#
23
Parágrafo Onico - O cadastro econômico social, sem prejuízo de ou
tros elementos obtidos pela fiscalização, serã formado pelos da
dos da inscrição e respectivas alterações.
Art. 4 4 - 0 contribuinte será identificado, para efei
tos fiscais, pelo número do cadastro econômico social, o qual d£
verá constar de quaisquer documentos, inclusive recibos e notas
fiscais.
Art, 45 - A inscrição deverá ser promovida pelo contri
buinte, em formulário próprio, mencionando os dados necessários â
perfeita identificação dos serviços prestados.
§ 19 - A inscrição será efetuada dentro do prazov de
20 (vinte) dias, contados do início da atividade do contribuinte;
§ 29 - Na hipótese de o contribuinte deixar de promo
ver a inscrição, esta será procedida de ofício, sem prejuízo de
] aplicação de penalidades;
§ 39 - A inscrição deverá ser feita uma para cada e s tabelecimento ou local de atividade, ainda que pertencentes ã me£
ma pessoa, salvo em relação ao ambulante, que fica sujeito a in^
crição única.
§ 49 - Na inexistência de estabelecimento- fixo,a ins
crição será única, pelo local do domicílio do prestador do servi
ço.
§ 59 - A inscrição poderá ser dispensada quando o pre£
tador do serviço já possuir a Licença de Localização e Fiandona-
mento para o desempenho de suas atividades.
Art. 46 - Os dados apresentados na inscrição deverão
ser alterados pelo contribuinte dentro do prazo de 20 (vinte)dias,
contados da ocorrência de fatos ou circunstâncias que possam afe
tar o lançamento do Imposto.
24
§ 1 9 - 0 prazo previsto neste artigo deverá ser obser
vado quando se tratar de venda ou transferência de estabeledmen
to, de transferência de ramo ou de encerramento da atividade,
§ 2 9 - A Administração poderá promover, de ofício ,
alterações cadastrais.
Art. 47 - Sem prejuízo de inscrição e respectivas aite
rações, o Poder Executivo poderá sujeitar o contribuinte a apre
sentação de uma declaração de dados para fins estatísticos e de
fiscalização na forma regulamentar,
Art. 4 8 - 0 Imposto será lançado:
I - Uma única vez no exercício a que corresponde o
tributo, quando o serviço for prestado sob a fo£
ma de trabalho pessoal do próprio contribuinte
ou pelas sociedades, previstas nesta lei;
II - Mensalmente, quando a base de cálculo for o pre
ço dos serviços.
Art. 49 - Os contribuintes do Imposto' caracterizados
como empresa ficam obrigados a:
- I - Manter em uso escrita fiscal destinado ao regi^
tro dos serviços prestados, ainda que não tribu
táve i s;
II - Emitir notas fiscais de serviços, ou outro docu
mento admitido pela Administração, por ocasião
da prestação dos serviços.
Art. 50 - O Poder Executivo poderá definir os modelos
de livros, notas fiscais e demais documentos a serem obrigatoria
mente utilizados pelo contribuinte, devendo a escrituração fiscal
ser mantida em cada um dos seus estabelecimentos ou, na falta de£
tes, em seu domicílio.
25
#
§ 19 - Os livros e documentos fiscais deverão ser de
vidamente formalizados, nas condições e prazos regulamentares;
§ 29 - Os livros e documentos fiscais, que são de e-
xibição obrigatória ã fiscalização, não poderão ser retirados do
estabelecimento ou do domicílio do contribuinte, salvo nos casos
expressamente previstos em regulamento.
§ SÇ - A autoridade administrativa, por despacho fun
damentado, e teiído em vista a natureza do serviço prestado, pode
rã obrigar a manutenção de determinados livros especiais, ou au
torizar a sua dispensa, e permitir a emissão e utilização de no
tas e documentos especiais,
Art, 51 - Sendo insatisfatórios os meios normais de
fiscalização, o Poder Executivo poderá exigir a adoção de instru
mentos ou dociam^ntos especiais necessários a perfeita apuração
dos serviços prestados, da receita auferida e do Imposto devido.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 5 2 - 0 Imposto será pago na forma e prazos regu
1amentares.
Parágrafo Onico " Tratando-se de lançamento de ofício, o Imposto
serã pago no prsizo mínimo de 20 (vinte) dias, contados da notifi^
cação.
Art, 53 - Quando o volume ou a modalidade dos servi:-
ços aconselhar tratamento fiscal diferente, a autoridade admini£
trativa poderá exigir ou autorizar o recolhimento do Imposto por
estimativa.
26
§ 1 9 - 0 enquadramento do contribuinte no regime da
estimativa poderá ser feito individualmente, por categoria de e^
tabelecimento ou por grupos de atividade, independendo:
a) de estar o contribuinte obrigado a escrita
fiscal ou contábil;
b) do tipo de constituição da sociedade.
§ 2 9 - 0 regime de estimativa poderá ser suspenso pe
la autoridade administrativa, mesmo quando não findo o exercício
ou período, seja de modo geral ou individual, seja quanto a qua^
^ quer categoria de estabelecimentos, grupos ou setores de ativida
des.
§ 39 - A Administração poderá rever os valores estd
mados, a qualquer tempo, reajustando as parcelas do Imposto.
§ 49 - Na hipótese de o contribuinte sonegar ou de£
truir documentos necessários â fixação de estimativa, esta serã
arbitrada, sem prejuízo de outras penalidades. •
Art. 54 - No recolhimento do Imposto por • estimati ca
serão, observadas as seguintes regras:
\A -, I - com base em informações do contribuinte ou em '
outros elementos, serão estimados o valor dos
\ . serviços tributáveis e do Imposto total a reco
J Iher no exercício ou período, parcelado o res
pectivo montante para recolhimento em prestações
mensais.
II - findo o exercício ou o período da estimativa, ou
deixando o regime de ser aplicado, serão apura
dos os preços dos serviços e o montante do Im
posto efetivamente devido pelo contribuinte,res
pondendo este pela diferença verificada ou ten
do direito â restituição do Imposto pago a '
maior;
27
III - verificada qualquer diferença entre o montante
do Imposto recolhido por estimativa e o efeti
vamente devido, a mesma será:
a) recolhida dentro do prazo de 30 (trinta) '
dias, contados da data do encerramento do e
xercício ou período considerado, independen
temente de qualquer iniciativa do Poder Pú
blico quando a este for devido;
b) restituída ou compensada, mediante requeri^
mento do contribuinte.
Parágrafo Onico - Quando, na hipótese do inciso II deste artigo,
o preço escriturado não refletir o preço dos serviços, a adminis
tração poderá arbitrâ-lo, por meios diretos e indiretos,
Art. 55 - Senç)re que o volume ou ajnodalidade dos ser
viços o aconselhe, e tendo em vista facilitar aos contribuintes
o ciamprimento de suas obrigações tributárias, a Administração '
poderá autorizar a adoção de regime especial para pagamen-t?o do
Iziposto.
SEÇÃO VI
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art, 56 - As Infrações serão punidas com as seguin
tes penalidades:
I - multa de importância igual a 0,5% da Base de
Cálculo, referida no art. 34, nos casos de;
a) falta de inscrição ou de alteração.
b) inscrição, ou sua alteração, comunicação de
venda ou transferência de estabelecimento e
encerramento ou transferência do ramo de a-
tividade, fora do prazo;
28
•
II - multa de importância igual a 1,5% da Base de Cãl
culo referida no art. 34, nos casos de:
a) falta de livros fiscais;
b) falta de escrituração do Imposto devido;
c) dados incorretos na escrita fiscal ou documen
tos fiscais;
d) falta do número de cadastro de atividades em
documentos fiscais.
III T multa de importância igual a 2,5% da Base de Cá^
culo referida no art. 34, nos casos de:
, . a) falta de declaração de dados;
b) erro, omissão ou falsidade na declaração de
dados.
IV - multa de importância Igual a 5% da Base de Cálcu
lo referida no art, 34, nos casos de:
a) falta de emissão de nota fiscal ou outro docu
mento admitido pela Administração;
b) falta ou recusa na exibição de livros ou docu
mentos fiscais;
c) retirada do estabelecimento, ou do domicílio
do prestador, d#=» livros ou documentos fiscais;
d) sonegação de documentos para apuração do pre
ço dos serviços ou da fixação da estimativa;
e) embaraçar ou ilidir a ação fiscal.
V - multa de importância igual a 50% sobre a dife
rença entre o valor recolhido e o valor efetiva
mente devido do Imposto.
29
VI - multa de importância igual a 50% (cinquenta por
cento) sobre o valor do Imposto, no caso de fa^
ta de recolhimento do Imposto, apurado por pro
cedimento tributário;
VII - multa de importância igual a 100% (cem por cen
to) sobre o valor do Imposto, no caso de não re
tenção do Imposto devido;
VIII- multa de importância igual a 200% (duzentos por
cento) sobre o valor do Imposto, no caso da fa^
ta de recolhimento do Imposto retido na fonte.
SEÇÃO VII
ISENÇÕES
:.., Art. 57 - Desde que cumpridas as exigências da legi£
lação, ficam isentos do Imposto os serviços:
a) prestados por engraxates ambulantes;
b) prestados por associações culturçiis;
c) de diversão pública, consistentes em espeta
culos desportivos, sem venda de ingresso, pu
les ou talões de apostas, ou em jogos e exi
bições competitivas, realizadas entre asso
clações ou conjvintos;
d) de diversão pública, com fins bene fi clientes,
ou considerados de interesse da comunidade pe
lo Õrgão de Educação e Cultura do Município
ou órgão similar.
e) executados, por administração ou empreitada
de obras hidráulicas ou de construção civil,
e os respectivos serviços de engenharia con
sultiva, quando contratados com a União, E^
tados. Distrito Federal, Municípios, Autar
quias e empresas concessionárias de serviços
públicos.
30
#
Os serviços de engenharia consultiva são os
seguintes:
I - elaboração de planos diretores, estu
dos de viabilidade, estudos organiza
cionais e outros, relacionados com
obras e serviços de engenharia;
II - elaboração de anteprojetos, projetos
básicos e projetos executivos para
trabalhos de engenharia;
III - fiscalização e supervisão de obras e
serviços de engenharia.
TAXA DE SERVIÇOS URBANOS
CAPITULO IV
TAXA DE COLETA DE LIXO
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Art. 58 - A Taxa de Coleta de Lixo tem como fato* ge
rador a coleta e remoção de lixo de imóvel edifiçado.
Parágrafo Onico - As remoções especiais de lixo que excedam a
quantidade máxima fixada pelo executivo serão feitas mediante o
pagamento de preço público.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 59 - Contribuinte da Taxa é o proprietário, o *
titular do domínio ou o possuidor a qualquer título de bem imó
31
veX edlfiçado situado em local onde a Prefeitura mantenha, com a
regularidade necessária, os serviços referidos no artigo anterior*
SEÇÃO III
CALCULO DA TAXA
Art. 60 - A Taxa tem como finalidade o custeio do ser
viço utilizado pelo contribuinte ou colocado â sua disposição e '
^ serã calculada em função da utilização e da ãrea edificada do im6
vel, de acordo com a tabela do Anexo VIIX.
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 61 - A Taxa será lançada anualmente, em nome do
contribuinte, çom base nos dados do cadastro Imobiliário, aplican
do-se, no que couber, as normas estabelecidas para o Imposto Pr«^
dlal e Territorial Urbano.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 62 • A Taxa será paga na forma e prazos regulamen
teres.
32
CAPÍTULO V
TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Art. 63 - A Taxa tem como fato gerador os serviços pres
tados em logradouros públicos, que objetivem manter limpa a cidade,
tais como:
a) varriçao, lavagem e irrigação;
b) limpeza e desobstrução de bueiros, bocas de lo
bo, galerias de águas pluviais e córregos.
c) capinação;
d) desinfecção de locais insalubres.
Parágrafo Onico - Na hipótese da prestação de mais de um serviço,
haverá uma única incidência.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 64 - Contribuinte da Taxa é o proprietário, o ti.
tular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título de imóvel
lindeiro a lougradouro público onde a Prefeitura mantenha, com a *
regularidade necessária, qualquer dos serviços mencionados no arti
go anterior.
Parágrafo Único - Considera-se também lindeiro o bem imõvel de
acesso, por passagem forçada, a logradouro público.
33
#
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAX; .
Art. 65 - A Taxa tem como finalidade o custeio do se£
viço utilizado pelo contribuinte ou colocado a sua disposição, e
será calculada a razão de 0,2% da Unidade de Referência, defini
da nas Disposições Finais deste Código, por metro linear da te^
tada do imóvel beneficiado pelo serviço.
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 66 - A Taxa será lançada anualmente, em nome do
contribuinte, com base nos dados do cadastro imobiliário, apM
cando-se, no que couber, as normas estabelecidas para o Imposto
Predial e Territorial Urbano.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art, 67 - A Taxa será paga na forma e prazos regula
mentares .
CAPÍTULO VI
TAXA DE CONSERVAÇÃO DE CALÇAMENTO
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Art. 68 - A Taxa tem como fato gerador a prestação '
dos serviços de reparação e manutenção das vias e logradouros
públicos pavimentados, inclusive os de recondicionamento de meio-
fio, na zona urbana do Município.
34
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 69 - Contribuinte da Taxa é o proprietário, o t^
tular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título de bem
imóvel lindeiro a logradouro público, onde a Prefeitura mante
nha, com a regularidade necessária, os serviços especificados no
artigo anterior. \ I
i
Parágrafo Onico - Considera-se também lindeiro o bem imõvel de
acesso, por passagem forçada, a logradouro público.
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 70 - A Taxa tem como finalidade o custeio (ào ser
viço utilizado pelo contribuinte, ou posto a sua disposição e se
rá calculada a razão de 0,2% da Unidade de Referência, definida
nas Disposições Finais deste Código, por metro linear de testa
da do imóvel beneficiado pelos serviços.
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 71 - A Taxa sera lançada anualmente, em nome do
contribuinte, com base nos dados do cadastro imobiliário, apli.
cando-se, no que couber, as normas estabelecidas para o Imposto
Predial e Territorial Urbano.
35
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 72 - A Taxa será paga na forma e prazos regula
mentares .
CAPÍTULO VII
TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Art. 73 - A Taxa tem como fato gerador o fornecimen
to de iluminação nas vias e logradouros públicos.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO ,
Art. 74 - Contribuinte da Taxa é o proprietário, o
titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título de bem
imóvel lindeiro a logradouro público beneficiado pelo serviço.
Parágrafo Onico - Considera-se também lindeiro o bem imõvel de'
acesso, por passagem forçada, a logradouro público.
/ /
/
36
SEÇ^O I I I
CÁLCULO DA TAXA
ART. 75 - A t a x a tem como f i n a l i d a d e o c u s t e i o do s e r v i
ç o u t i l i z a d o p e l o c o n t r i b u i n t e ou p o s t o a s u a d i s p o s i ç ã o , e s e r á
c a l c u l a d a d e c o n f o r m i d a d e com c o n v ê n i o f i r m a d o e n t r e o M u i i i c í p i o
e a e m p r e s a f o m e c e d o r a d e e n e r g i a e l é t r i c a r a t i f i c a d a p e i a Le i
nft 1728 d e 26 d e s e t e m b r o d e 1 9 7 5 .
§ lfi - O a r t i g o 2c d e s t a l e i , p a s s a r a a v i g o r a x com a s e
g u i n t e r e d a ç ã o : " A Taxa d e I l u m i n a ç ã o P ú b l i c a também i n c i d i r á s o
b r e i m ó v e l c o n s t i t u í d o p o r l o t e v a g o , que s e s i t u e em l o g r a d o u r o *
q u e s e s i r v a ou v e n h a s e r v i r - s e d e i lxaminação p ú b l i c a , e s e r á c a l
c u l a d a em r a z ã o d e 0,2% d a u n i d a d e d e r e f e r ê n c i a d e f i n i d a n a s d i ^
p o s i ç õ e s f i n a i s d e s t e c ó d i g o , p o r m e t r o l i n e a r d e t e s t a d a " .
SEÇ^O IV
ART. 76 - As t a x a s s e r a o l a n ç a d a s a n u a l m e n t e , exn nome do
c o n t r i b u i n t e , com b a s e n o s d a d o s c o n s t a n t e s do c a d a s t r o i m o b i l i á
r i o , a p l i c a n d o - s e , no que c o u b e r , a s no rmas e s t a b e l e c i d a s p a r a o
I m p o s t o P r e d i a l e T e r r i t o r i a l U r b a n o .
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
ART. 77 - A taxa será paga na forma e prazos regulamenta %
res.
CAPÍTULO VIII
TAXA DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO
SEC:ÃO I
ART. 78 - 7i taxa é devida, vma única vez, pela utiliza -
ção, efetiva ou potencial, de qualquer dos seguintes serviços:
37
I) pavimentação da parte carroçãvel das vias
e logradouros públicos;
II) substituição da pavimentação anterior por
outra;
III) terraplenagem superficial;
IV) obras de escoamento local;
V) colocação de guias e sarjetas;
VI) consolidação do leito carroçável.
Art. 79 - Antes de iniciados os serviços de pavimenta
1 ^ ção a Prefeitura divulgará aviso, pela imprensa oficial ou em ór
gão de circulação local, especificando:
. ,D' as ruas, trechos ou áreas que serão pav^
mentadas;
II) o custo orçado da obra e o seu prazo de du
ração;
III) a firma eotipreiteira, subempreiteira "ou con
tratante que realizará o serviço, se o ser
viço for executado por terceiros;
IV) a área total a ser pavimentada e o custo
do metro quadrado de pavimentação;
V) o tipo de pavimentação, bem como outras ca
racterísticas que sirvam para identificá-
la.
' SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 80 - Contribuinte da Taxa é o proprietário, o t^
tular de domínio útil ou o possuidor a qualquer título de bem imó
vel lindeiro a logradouro público beneficiado pelos serviços.
%
38
Parágrafo Onico -. Considera-se tami?ém 3,lndelro o bem Imóvel de a
cesso, por passagem forçada, a Ipgradouro publico.
SEÇÃO III
CALCULO DA TAXA
Art. 81 - A Taxa será calculada multiplicando-se o nú
mero de metros de testada ideal do imÔvel beneficiado pela pav^
mentação, pela metade da largura da faixa carroçãvel e pelo eus
to dp petro quadrado payimenta4o,
Art. 82 - A testada Ideal e seu cálculo serap objeto
de regulamento.
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 83 - Realizade o serviço (4e pavimentação e conhe
çico o seu custo, ests será publicado ^ serão fixadas as res
pectivas cotas pela repartição competente,
Art. 84 - A Taxa será lançada em nome do contribuin
te, ' om base nos dados do cadastro Imobiliário.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 85 - A Taxa será paga parceladamente, de confor
midade com o disposto em regulamento.
39
Parágrafo Onico - O pagamento feito de uma só vez e até a data de
vencimento da primeira gozará do desconto de 20%.
TAXAS PELO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA
CAPÍTULO TX
TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Art. 86 - Nenhum estabelecimento comercial,industrial,
prestador de serviços, agropecuário e de demais atividades poderá
localizar-se no Município, sem prévio exame e fiscalização das
condições de localização concernentes â sequrança, ã hiqiene, ã
saúde, ã ordem, aos costumes, ao exercício de atividades dependen
tes de concessão ou permissão do poder público, ã tranqüilidade '
pública ou ao respeito ã propriedade e aos direitos individuais ou
coletivos, bem como ao cumprimento da legislação urbanística.
Parágrafo Onico - Pela prestação dos serviços de que trata o capuf
deste artigo cobrar-se-á a Taxa independentemente da concessão da
licença.
Art. 87 - A licença será válida para o exercício em
que for concedida, ficando sujeita a renovação no exercício se
guinte.
Parágrafo Onico - Será exiqida renovação de licença sempre que o-
correr mudança de ramo de atividade, modificações nas caracterís
ticas do estabelecimento ou transferência de local.
#
40
SEÇÃO II
SUJFITO PASSIVO
Art. 88 - Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou
jurídica que explore crualquer atividade em estabelecimento su-
Teito ã fiscalização.
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 89 - A Taxa sera calculada de acordo com a ta
bela do Anexo II a esta lei..
\j 19 - No caso de atividades múltiolas exercidas no
mesmo local, a Taxa serã calculada e devida sobre a que estiver
sujeita ao maior ônus fiscal .
f, 29 - No caso de despacho desfavorável definitivo,
ou desistência do pedido de licença, a Taxa será devida em 25%
•io sei; valor, equiparando-se a abandono do pedido, a falta de
qualquer providência àa parte interessada que importe er arquivamento do processo.
SEÇÃO IV
Art. 90 - A Taxa será lançada em nome do contribuin
te, com base nos dados do cadastro fiscal.
-"Art. 9 1 - 0 contribuinte ê obrigado a comunicar â
Prefeitura, dentro de 20 dias, para fins de atualização cada£
trai, as seauintes ocorrências:
I - alteração da razão sodal ou do ramo
de atividade.
#
41
II - alteração na forma societária.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 92 - A Taxa será arrecadada de acordo com o di£
posto em regulamento.
CAPÍTULO X
TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE
ESTABELECIMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Art. 93 - A Taxa é devida pela atividade munidpal
de fiscalização a que se submete qualquer pessoa que pretenda
manter aberto estebeledmento fora dos horários normais de fun
cionamento.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art- 94 - Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou
jurídica responsável pelo estabelecimento sujeito a fiscaliza -
ção.
42
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art, 9 5 - A Taxa será calculada de acordo com a tab£
la do Anexo III a esta Lei.
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 96 - A Taxa será lançada em nome do contribuin #
te com base nos dados do cadastro fiscal.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 97 - A Taxa será arrecadada de acordo com o di^
posto em regulamento.
#
CAPÍTULO XI
TAXA DE LICENÇA P.AR7>, PUBLICIDADE
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Art. 98 - A Taxa tem como fato gerador a atividade
municipal de fiscalização a que se submete qualquer pessoa que
pretenda utilizar ou explorar, por qualquer meio, publicidade '
em geral, seja em vias e logradouros públicos ou em locais de
les visíveis ou de acesso ao público.
#
43
Art, 99 - Não estão sujeitos a Taxa os dizeres indica
tivos relativos ã:
a) hospitais, casas de saúde e congêneres ,
sítios, granjaS; chácaras e fazendas,
firmas, engenheiros, arquitetos ou pro
fissionais responsáveis pelo projeto e
execução de obras, quando nos locais á e s
tas;
b) propaganda eleitoral, política, ativida
de sindical, culto religioso e ativida
des da administração pública;
c) expressões de propriedade e de indicação
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art, 100 - Contribuinte da Taxa e a pessoa física ou
jurídica interessada no exercício da atividade definida na Seção
I deste capítulo.
# SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 101 - A Taxa será calculada de acordo com a ta
bela do Anexo IV.
44
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art, 102 - A Taxa será lançada em nome da pessoa que
desempenhe a atividade de publicidade.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 103 - A Taxa serã arrecadada de acordo com o dls
posto em regulamento.
CAPÍTULO XII
TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
:K Art. 104 - A Taxa tem como fato gerador a atividade
municipal de vigilância, controle e fiscalização do cumprimento
das exigências municipais a que se submete qualquer pessoa que
pretenda realizar obras particulares de construção civil, de
qualquer espécie, bem como pretenda fazer arruamentos ou lotea
mentos em terrenos particulares.
# .
45
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art, 105 - Contribuinte da Taxa é a pessoa interessa
da na realização das obras sujeitas a licenciamento ou a fisca
lização do Poder Público.
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art, 106 - A Taxa serã calculada de acordo com a ta
bela do Anexo V.
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 107 - A Taxa será lançada em nome do contribuin
te uma única vez.
Parágrafo Onico - Na hipótese do deferimento do pedido e nao iní
^P"' cio da obra no prazo de 6 meses, ocorrerá nova incidência da Ta
xa.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 108 - A Taxa será arrecadada na entrada dò reque
rimento de concessão da respectiva licença.
46
#
CAPÍTULO XIII
1
TAXA DE ABATE DE ANIMAIS
SECAO I
INCIDÊNCIA
Art, 109 - O abate de animal destinado ao consumo pú
blico, quando feito fora de matadouro municipal, só será permi
tido mediante licença da Prefeitura, precedida de inspeção sani
tária.
Art. 110 - A Taxa tem como fato gerador a inspeção sa
nitária de que trata o artigo anterior, desde que verificada a
não existência de fiscalização federal ou estadual.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art, 111 - O contribuinte da Taxa é a pessoa física
ou jurídica interessada no abate do animal,
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 112 - A Taxa será calculada de acordo com a ta
bela do Anexo VI.
47
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art, 113 - A Taxa será lançada em nome do contribuin
te sempre que for requerida a respectiva licença.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 114 - A Taxa será arrecadada no ato do requeri
mento, independentemente da concessão da licença.
CAPÍTULO XIV
TAXA DE LICENÇA PART . OCUPAÇÃO DE ÁREAS" EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
SEÇÃO I
INCIDÊNCi;
(|P Art. 115 - A Taxa tem como fato gerador a atividade
municipal de vigilância, controle e fiscalização do cumprimento
das exigências municipais a que se submete qualquer pessoa que
ocupe vias e logradouros públicos com veículos, barracas, tabu
leiros, mesas, aparelhos e qualquer outro móvel ou utensílio p^
ra fins comerciais ou de prestação de serviços.
SUJEITO PASSIVO
Art. 116 - Contribuinte da Taxa ê a pessoa física ou
jurídica que ocupa área nas vias e logradouros públicos nos ter
mos do artigo anterior.
48
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 117 - A Taxa será calculada de acordo com a ta
bela do Anexo VII,.,
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Jll Art. 118 - A Taxa serã lançada em nome do contribuin
te com base nos dados do cadastro fiscal.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
- -)Art. 119 - A Taxa serã arrecadada de acordo com o
disposto em regulamento.
•
CAPÍTULO XV
INFRAÇÕES E PENALIDADES RELATIVAS ÃS TAXAS DE PODER DE POLlCIA
Art. 120 - As infrações serão punidas com as sequin
tes penalidades;
1 - Cassação da licença, a qualquer tempo, quan
do deixarem de existir as condições exigidas
para a sua concessão.
49
II - Multa de 100% do valor da Taxa, no exercício
de qualquer atividade sujeita ao poder de po
lida sem a respectiva licença.
III - Multa de 25% do valor da Taxa no caso de não
observância do disposto no art, 91.
Parágrafo Único - O contribuinte da Taxa de Licença para loca
lização e Funcionamento estará sujeito ao fechamento do esta
belecimento quando deixar de cumprir as intimações expedidas
pela Prefeitura.
CAPÍTULO XVI
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Art. 121 - A Contribuição de Melhoria cobrada pe
lo Município para fazer face ao custo de obras públicas de
que decorra valorização imobiliária, terá como limite total a
despesa realizada e como limite individual o acréscimo de va
lor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
Art. 122 - O Executivo Municipal, com base em cr^
térios de oportunidade e conveniência, e observadas as normas
fixadas no Dec. Lei n9 195 de 24/02/1967, determinará, em ca
da caso, mediante decreto, as obras que deverão ser custeadas,
no todo ou em parte, pela contribuição de melhoria.
TITULO II
DAS NORMAS GERAIS
CAPÍTULO I
SUJEITO PASSIVO
Árt, 123 - A capacidade jurídica para cumprimento
da obrigação tributária decorre do fato de a pessoa encontrar-
50
se nas situações previstas em lei, dando lugar â referida obrigação.
Parágrafo Onico - A capacidade tributária passiva independe:
I - Da capacidade civil das pessoas naturais;
II - De achar-se a pessoa natural sujeita a medidas
que importem em privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou pro fissionais , ou da administração direta de seus bens ou negócios;
t
_ III - De estar a pessoa jurídica regularmente consti
tuída, bastando que configure uma unidade eco nômica ou profissional,
Art. 124 - são pessoalmente responsáveis:
I - O adquirente ou remitente, pelos débitos rela
tivos a bem imõvel, existentes ã data do títu-I I,
lo de transferência, salvo quando conste des
te prova de plena quitação, limitada esta res
ponsabilidade, nos casos de arrematação em has
ta pública, ao montante do respectivo preço;
II - O sucessor a qualquer título e o conjuae meei
ro, pelos débitos tributários do "de cüjus", e
xistentes até a data da partilha ou adjudica
ção, limitada a responsabilidade ao montante
do quinhão do legado ou da meação;
III - O espólio, pelos débitos tributários db "de cu
jus" existentes â data de abertura da sucessão
/Art. 125 - A pessoa jurídica de direito privado, que
resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em
outra, é responsável pelos tributos devidos até a data jdo ato
pelas pessoas jurídicas fusionadas, transformadas ou incorpora-
, das. I
5 1 i
- Parágrafo Onico - O disposto neste artigo aplica-se aos casos de
extinção de pessoas jurídicas de direito privado quando a expio
ração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio
rem.anescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social,
denominação, ou sob firma individual,
Art. 126 - Quando o adquirente de posse, domínio útil
ou propriedade de bem imóvel já lançado for pessoa jurídica imu
ne, vencerão antecipadamente as prestações vlncendas relativas
ao Imposto Predial e Territorial Urbano respondendo por elas o
alienante.
" Art. 127 - A pessoa natural ou jurídica de direito '
privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de co
mércio ou estabelecimento comercial, industrial, ou profissio
nal, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra
razão social, denominação, ou sob firma individual, responde pe
los débitos tributários relativos ao fundo ou estabelecimento '
adquirido, devidos até a data do respectivo ato;
I - integralmente, se o alienante cessar a explora
ção do comércio, indústria ou atividade tributa
dos;
II - subsidiariamente com o alienante se este prosse
^ ^ ' guir na exploração ou iniciar dentro de 6 (seis)
meses, contados da data da alienação, nova ati
vidade no mesmo ou em outro ramo de comércio,in
dústria ou profissão.
Art. 128 - Respondem solidariamente com o contribuin
te nos atos em que intervierem ou pelas omissões por que forem
responsáveis:
I - Os pais, pelos débitos tributários dos filhos
menores;
II - Os tutores e curadores, pelos débitos tributa
rios dos seus tutelados ou curatelados;
52
III - Os administradores de bens de terceiros, pelos
débitos tributários destes;
IV - O inventariante,.pelos débitos tributários do
espólio;
V - O síndico e o comissário, pelos débitos tribu
tários da massa falida ou do concordatârio;
V.is
VI - Os tabeliães, escrivães, e demais serventuá
rios de ofício, pelos tributos devidos sobre
os atos praticados, por eles ou perante eles,
em razão de seu ofício;
VII - Os sócios, pelos débitos tributários de socie
dade de pessoas, no caso de liquidação.
Parágrafo Onico - O disposto neste artigo somente se aplica,
quanto a penalidades, ãs de caráter moratório,
Art. 129 - são pessoalmente responsáveis pelos crêdi
tos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos
praticados com excesso de poder ou infração de lei, contrato so
ciai ou estatutos:
I - As pessoas referidas no artigo anterior;
II - Os mandatários, os prepostos e empregados;
III - Os diretores, gerentes ou representantes de
pessoas jurídicas de direito privado.
CAPÍTULO II
LANÇAMENTO
Art. 130 - Compete privativamente ã autoridade admi.
nistrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, as
sim entendido o procedimento administrativo tendente a verifi
car a ocorrência do fato gerador da obrigação corre^spondente ,
53
determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a
aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo Único - A atividade administrativa de lançamento é
vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional
Art. 131 - O lançamento reporta-se â data da ocor
rência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vi
gente, ainda que posteriormente modificada ou revogada,
§ 19 - Aplica-se ao lançamento a legislação que ,
posteriormente â ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha
instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscal^
zação, ampliando os poderes de investigação das autoridades adná
nistratlvas, ou outorgando ao crédito maiores garantias ou pri
vilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir'
responsabilidade tributária a terceiros,
§ 29 - O disposto neste artigo não se aplica aos im
-postos lançados por períodos certos de tempo, desde que a res
pectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se
considera ocorrido.
- Art. 1 3 2 - 0 contribuinte será notificado do lança
mento do tributo no domicílio tributário, na sua pessoa, na de
seu familiar, representante ou proposto.
§ 19 - Quando o contribuinte âleger domicilio tr^
butãrio fora do território do Município, a notificação far-se-á
por via postal registrada, com aviso de recebimento,
§ 2 9 - A notificação far-se-ã por edital na impossi
btlldade da entrega do aviso respectivo ou no caso de recusa de
seu recebimento.
Art. 133 - A notificação de lançamento conterá;
54
I - O nome do sujeito passivo;
I I - O valor do tributo, sua alíquota e base de cál-
'culo;
III - A denominação do tributo e o exercício a que se
refere;
IV - O prazo para recolhimento do tributo;
V - O comprovante para o õrcrao fiscal, de recebi mento pelo contribuinte;
VI - O domicílio tributário do sujeito passivo.
7 Art. 134-0 lançamento do tributo independe:
I - Da validade jurídica dos atos efetivamente pra
ticados pelos contribuintes, responsáveis ou
terceiros, bem como da natureza do seu objeto'
ou dos seus efeitos;
II - Dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.
Art. 135-0 lançamento do tributo não implica em re
conhecim.ento da legitimidade de propriedade, de domínio útil ou-
de posse de bem imõvel, nera da regularidade do exercício de ati
vidade ou da legalidade das condições do local, instalações, e
quipamentos ou obras,
Art. 136 - Enquanto não extinto o direito da Fazenda
pública, poderão ser efetuados lançamentos omitidos ou viciados
por irreqularidade ou erro de fato.
CAPÍTULO III
ARRE CA D. ÇÃO
Art. 137 - O paqamento de tributo será efetuado, pe
lo contribuinte, responsável ou terceiro, em moeda corrente, na
forma e prazos fixados na legislação tributária.
#
55
§ 19 - Será permitido o pagamento por meio de cheque,
respeitadas as normas legais pertinentes, considerando-se extinto
D débito somente com o resaate da importância pelo sacado,
§ 29 - Considera-se pagamento do respectivo tributo,
por parte do contribuinte, o recolhimento por retenção na fonte
pagadora nos casos previstos em lei, e desde que o sujeito pass^
vo apresente o comprovante do fato, ressalvada a responsabilidade
do contribuinte quanto ã liquidação do crédito fiscal.
Art. 138 - O contribuinte que optar pelo pagamento do
débito em quota única poderá gozar do desconto de 10%.
Art. 139 - Todo recolhimento de tributo deverá ser efe
tuado em órgão arrecadador da Prefeitura ou estabelecimento de
crédito autorizado pela Administração, sob pena de sua nulidade.
Art. 140 - a paqamento de um crédito não importa em
presunção de pagamento:
I - Quando parciai, das prestações em que se decompo
nha;
II - Quando total, de outros créditos referentes ao
mesmo ou a outros tributos.
Art. 141 - Ê facultada ã Administração a cobrança em
conjunto, de Impostos e Taxas, observadas as disposições da legis
lação tributária.
Art. 142 - A aplicação de penalidade não dispensa o
cumprimento da obrigação tributária principal ou acessória.
Art. 143 - A falta de pagamento do débito tributário
nas datas dos respectivos vencimentos, independentemente de proce
dimento tributário, importará na cobrança, em conjunto, dos se
guintes acréscimos;
56
I - Multas de:
a) 10% (dez por cento) sobre o valor do tribu
to quando o pagamento for efetuado até 30
(trinta) dias apÓs o vencimento;
b) 20% (vinte por cento) sobre o valor do tri
buto quando o paqamento for efetuado até 60
(sessenta) dias após o vendmento;
c) 30% (trinta por cento), sobre o valor do
tributo quando o pagamento for efetuado de
pois de decorridos mais de 60 (sessenta) ..
J^ dias do vencimento
II - Juros de mora, â razão de 1% (um por cento) ao
mês, devidos a partir do mês imediato ao do '
seu vencimento, considerado mês qualquer fra
ção;
III - Correção monetária do débito, mediante a apli
cação dos coeficientes de atualização aprova
dos pela Administração Federal.
Parágrafo Onico - Na existência de depósito administrativo pre
monitório da correção monetária, o acréscimo previsto no inc_i
^ ^ so III deste artigo será exigido apenas sobre o valor da impor
tância não coberta pelo depósito.
Art. 1 4 4 - 0 débito não recolhido no seu vencimento,
respeitado o disposto no artigo anterior se constituirá em Dí
vida Ativa para efeito de cobrança judidal, desde que regular
mente inscrito na repartição administrativa competente.
Art. 145 - A ação para a cobrança do crédito tributa
rio prescreve em cinco anos, contados da data da sua constitui^
ção definitiva.
57
Parágrafo Único - A prescrição se interrompe:
I - Pela citação pessoal feita ao devedor;
II - Pelo protesto judicial;
III - Por qualquer ato judicial que constitua em mora
o devedor;
IV - Por qualquer ato inequívoco, ainda que extra -
judicial, que importe em reconhecimento do débi
to peio devedor,
Art. 146 - O débito vencido poderá, a critério do õr
gão fazendárío, ser parcelado em até 10 pagamentos iguais, men -
sais e sucessivos.
§ 1 9 - 0 parcelamento só será deferido mediante re
querimento do interessado, o que implicará no reconhecimento da
dívida.
§ 2 9 - 0 não pagamento da prestação na data fixada
no respectivo acordo importa na imediata cobrança judicial, fi
cando proibida a sua renovação ou novo parcelamento para o mesmo
débito.
CAPÍTULO IV
RESTITUIÇÃO
Art. 147 - O sujeito passivo terá direito â restitujL,
ção total ou parcial das impos-tâncias pagas a título de tributo,
nos seguintes casos:
I - Cobrança ou pagamento espontâneo de tributo in
•devido ou maior que o devido, em face da legis
lação tributária, ou da natureza ou circunstân
cias materiais do fato gerador efetivamente o
corrido;
58
. II - Erro na identificação do sujeito passivo, na de
terminação da alíquota, no cálculo do montante'
do débito ou na elaboração ou conferência de
qualquer documento relativo ao pagamento;
III - Reforma, anulação, revogação ou rescisão da de
cisão condenatória.
Art. 148 - O pedido de restituição, que dependerá de
requerimento da parte interessada, somente será conhecido desde
que juntada notificação da Prefeitura, que acuse crédito do con
tribuinte, ou prova de pagamento do tributo, com apresentação '
^P das razões da ilegalidade ou irregularidade do pagamento.
Art. 149 - A restituição do tributo que, por sua natu
reza, comporte transferência do respectivo encargo financeiro,so
mente serã feita a quem prove haver assumido o referido encargo,
ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este ex
pressamente autorizado a recebê-la.
Art. 150 - A restituição total ou parcial do tributo
dá lugar ã devolução, na mesma proporção, dos juros de mora e das
penalidades pecuniárias que tiverem sido recolhidas, salvo as re
ferentes a infrações de caráter formal não prejudicadas,pela cau
^^ sa da restituição.
§ 19 - A restituição vence juros não capitalizáveis
a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a de
terminar.
§ 29 - Será aplicada a correção monetária relativa
mente â importância restituída.
Art. 151 - O despacho em pedido de restituição deve
rã ser efetivado dentro do prazo de um ano, contado da data do
requerimento da parte interessada.
#
59
Art. 152 - A autoridade admineitrativa poderá deter
minar que a restituição se processe através de compensação com
crédito tributário do sujeito passivo.
Art. 153 - O direito de pleitear a restituição total
ou parcial do tributo extingue-se com o decurso do prazo de 5
(dnco) anos, contados:
I - Nas hipóteses dos indsos I"e II do artigo 147,
da data da extinção do crédito tributário;
II - Na hipótese do inciso III do artigo 147, da da
ta em que se tornar definitiva a dedsão admi
nistrativa • ou passar em julgado a decisão judi
ciai que tenha reformado, anulado ou revogado a
dedsão condenatória.
CAPÍ'rULO V
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 154 - Constitui infração fiscal toda ação ou o-
missão que importe em inobservância, por parte do contribuinte ,
responsável ou terceiro, das normas estabeleddas na lei tributa
ria.
Parágrafo Úntco - A responsabilidade por infrações da legislação
tributária, independe da intenção do agente, ou do responsável,e
da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.
Art. 155 - Respondem pela infração, em conjunto ou i-
soladamente, as pessoas que, de qualquer forma, concorram para
a sua prática ou delas se beneficiem.
Art. 156 - O contribuinte, o responsável, ou demais
pessoas envolvidas em infrações, poderão apresentar denúncia e£
pontânea de infração da obrigação acessória, ficando excluída
a respectiva penalidade, desde que a falta seja corrigida imedia
tamente ou, se for o caso, efetuado o pagamento do tributo devi-
60
do, com os acréscimos legais cabíveis, ou depositada a importân
cia arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante-
do tributo dependa de apuração.
S 1*? - Não se considera espontânea a denúncia apre
sentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou
medida de fiscalização relacionados çom a infração.
§ 2 9 - A apresentação de documentos obrigatórios â
Administração não importa em denúncia espontânea, para os fins
do disposto neste artigo.
Art. 157 - A lei tributária que define infração ou co
mina penalidade, aplica-se a fatos anteriores ã sua vigência, em
relação.a ato não definitivamente julgado, quando:
I - Exclua a definição do fato como infração;
II - Comina penalidade menos severa que a anterior
mente prevista para o fato.
CAPÍTULO VI
IMUNIDADE E ISENÇÕES
Art. 158 - É vedado ao Município instituir imposto so
bre
I - O patrimônio ou os serviços da União, dos Est£
dos e do Distrito Federal;
II - Os templos de qualquer culto, assim considera
dos os locais onde se celebram as cerimônias pú
blicas;
III - O patrimônio, a renda ou os serviços dos par
tidos politicos e de instituições de educação
ou de assistência sodal.
61
§ 1 9 - 0 disposto no inciso I é extensivo âs autar
quias no que se refere ao patrimônio e aos serviços vinculados ãs
suas finalidades essenciais ou delas decorrentes; mas não se es
tende aos serviços públicos concedidos nem exonera o promitente
comprador da obrigação de pagar imposto que incida sobre Imóvel
objeto de promessa de compra e venda,
Art. 159 - O disposto no inciso III do artigo ante
rior é subordinado ã observância dos seguintes requisitos pelas
entidades nele referidas:
I - Não distribuírem qualquer parcela de seu patri
mônio ou de suas rendas, a título de lucro ou
participação no seu resultado;
II - Aplicarem integralmente no País, os seus recur
sos na manutenção dos seus objetivos institu
donais;
III - Manterem escrituração de suas receitas e despe
sas em livros revestidos de formalidades cap^
zes de assegurar sua exatidão.
Parágrafo Onico - Na falta de cumprimento do disposto neste arti
go, a autoridade competente suspenderá a aplicação do benefício.
Art. 160 - A imunidade não exclui o cumprimento das
obrigações acessórias previstas na legislação tributária, sujei -
tando-se a sua desobediência ã aplicação de penalidades.
Parágrafo Onico - O disposto neste artigo abrange também a práti
ca do ato, previsto em lei, assecuratõrio do cumprimento de obri
gações tributárias por terceiros.
#
62
Art. 161 - A concessão de Isenções apoiar-se-á sempre
em fortes razões de ordem pública ou de interesse do Município;
não poderá ter caráter pessoal e dependerá de lei aprovada por
2/3 (dois terços) dos membros da Câmara de Vereadores.
Art. 162 - A isenção não desobriga o sujeito passivo
do cumprimento das obrigações acessórias,
Art. 163 - A documentação do primeiro pedido de reco
nhecimento de imunidade ou de isenção que comprove os requisitos
para a concessão do benefício, poderá servir para os exercícios
fiscais subsequentes, devendo o contribuinte, no requerimento de
renovação, indicar o número do processo administrativo cUiterior
e, se for o caso, oferecer as provas relativas ao novo exercício
fiscal.
-TÍTULO III
DO PROCEDIMENTO FlSCAL
CAPITULO I
PRIMEIRA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA
Art. 164 - O procedimento fiscal terá início com:
I - A lavratura do auto de infração;
II - A lavratura do termo de apreensão de livros ou
de documentos fiscais;
III - A impugnação, pelo sujeito passivo, de lançamen
to ou ato administrativo dele decorrente.
Art. 165 - Verificando-se infração de dispositivo da
legislação tributária, que importe ou não em evasão fiscal, la-
vrar-se-á o auto de infração.
63
Art, 166 - O auto de infração será lavrado por auto
^ ridade administrativa competente e conterá: I
I - O local, a data e a hora da lavratura;
II - O nome e o endereço do infrator, com a res
pectiva inscrição, quando houver;
III - A descrição clara e precisa do fato que cons
titui a infração, e, se necessário as circuns
tândas pertinentes;
IV - A capitulação do fato, com citação expressa '
do dispositivo legal infringido que defina a
A infração, e do que lhe comine penalidade;
V - A intimacão para apresentação de defesa ou pa
gamento do tributo, com os acréscimos legais,
ou penalidades, dentro do prazo de 20 (vinte)
dias;
VI - A' ass: iití-.ura ár> agente autuante e a indicação
de seu cargo ou função;
VII - A assinatura do autuante ou infrator, ou a
menção da circunstância de que o mesmo não po
de ou se recusou a assinar.
§ 19 - A assinatura do autuado não importa em con
^^ fissão nem a sua falta ou recusa em nulidade do auto ou agrava
mento da infração.
§ 29 - As omissões ou incorreções do auto de infra
ção não invalidam quando áo processo ccnstem elementos suficien
tes para a determinação da infração e a identificação da pessoa
do infrator.
"Art. 167 - O processamento do auto terá um curso '
histórico e informativo, com as folhas numeradas e rubricadas,
e os documentos, informações e pareceres.
64
Art, 1 6 8 - 0 autuado será intimado da lavratura do
auto de infração;
I - Pessoalmente, no ato da lavratura, mediante
entrega de cópia do auto de infração ao pró
prio autuado,seu representante ou mandatário,
contra assinatura recibo datado no original;
II - Por via postal registrada, acompanhada de có
pia do.auto de infração, com aviso de receb^
mento a ser datado, firmado e devolvido pelo
destinatário ou pessoa de seu domicílio;
III - Por publicação feita em qualquer meio de di
vulgação ofidal do Município, na sua ínte
gra ou de forma resumida, quando improfícuos
os meios previstos nos incisos anteriores.
Art. 169 - Conformando-se o autuado com o auto de
Infração, e desde que efetue o pagamento das importâncias exi
gidas dentro do prazo de 20 (vinte) dias, contados da respec
tlva lavratura, o valor das multas, exceto a moratória, será
reduzido de 50% (cinquenta por cento).
Art. 170 - Poderão ser apreendidos bens móveis, in
clusive mercadorias, existentes em poder do contribuinte ou
de terceiros, desde que constituam prova de infração da legi£
lação tributária.
Parágrafo Onico - A apreensão pode compreender livros ou docu
mentos, quando constituam prova de fraude, simulação, adulte-
' ração ou falsificação.
65
Art. 171 - A apreensão será objeto de lavratura de
termo de apreensão, devidamente fundamentado, contendo a des -
crição dos bens ou documentos apreendidos, com indicação do lu
gar onde ficaram depositados, e o nome do depositário, se for
o caso, além dos demais elementos indispensáveis â identifica
ção do contribuinte e descrição clara e precisa do fato, e a
indicação das disposições legais.
Parágrafo Onico - O autuado será intimado da lavratura dò ter
mo de apreensão, na forma dâ intimacão da lavratura do auto de
infração.
" Art. 172 - A restituição dos documentos e bens a-
preendidos será feita mediante recibo.
Art. 173 - O sujeito passivo poderá impugnar a exi_
gência fiscal, independentemente do prévio depósito, dentro do
prazo de 20 (vinte) dias, cantados da notificação do lançamen
to, da intimacão do auto de infração ou do termo de apreensão,
mediante defesa por escrito, alegando, de uma só vez toda a mate
ria que entender útil, e juntando os documentos comprobatórios
das razões apresentadas.
§ 19 - A impugnação da exigência fiscal mencionará:
^p 1) a autoridade julgadora a quem ê dirigida;
2) a qualificação do interessado e o endere
ço para intimacão;
3) os motivos de fato e de direito em que '
se fundamenta;
4) as diligências que o sujeito passivo pre
tenda sejam efetuadas, desde que justifi
cadas as suas razões;
5) o objetivo visado.
'' § 2 9 - A impugnação terá efeito suspensivo da co
branca e instaurará a fase contraditória do procedimento.
66
Art. 174 - A autoridade administrativa determinará,
de ofício ou a requerimento do sujeito passivo, a realização
de diligências quando as entender necessárias, fixando-lhes pra
zo, e indeferirá as que considerar prescindiveis, impraticáveis
ou protelatôrias.
Parágrafo Único - Julgada improcedente a impugnação, arcará com
as custas o sujeito passivo.
Art. 175 - Preparado o processo para decisão, a au
toridade administrativa proferirá despacho no prazo máximo de
30 (trinta)dias, resolvendo todas as questões debatidas e pro -
^P nundando-se sobre a procedênda ou improcedênda da impugnação
§ 19 - Decorrido o prazo definido neste artigo sem
que tenha sido proferida a decisão, não serão computados juros
e correção monetária a partir desta data.
§ 2 9 - 0 impugnador será notificado do despacho me
diante assinatura no próprio processo, por via postal registra
da ou por edital quando se encontrar em local incerto e não sa
bido.
#
Art, 176 - Na hipótese de auto de infração, confor-
mando-se' o autuado com o despacho da autoridade administrativa
denegatõrio da impugnação, e desde que efetue o pagamento das
importâncias exigidas dentro do Prazo para interposiçâo de re
curso, o valor das multas, exceto a moratória, será reduzido de
25% ívinte e dnco por cento)eo procedimento tributário arquiva
do.
CAPÍTULO II
SEGUNDA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA
Art. 177 - Do despacho da autoridade administrativa
de primeira instância caberá recurso voluntário para Instância
Administrativa Superior.
67
Parágrafo Único - O recurso terá efeito suspensivo da cobrança
e deverá ser interposto dentro do prazo de 30 (trinta) dias,
contados da data da notificação do despacho de primeira instân
cia.
Art. 178 - Quando o despacho da autoridade adminis
trativa exonerar o sujeito passivo, ou o autuado, do pagamento
do tributo ou de multa de valor originário superior a 25%(vin
te e cinco por cento) da Unidade de Referência referida no ar
tigo 210, seu prolator recorrerá de ofício, mediante declara -
ção no próprio despacho.
Art. 179 - A decisão na Instância Administrativa Su
perior será proferida no prazo máximo de 90 (noventa) dias ,
contados da data do recebimento do processo, aplicando-se para
a notificação do despacho as modalidades previstas para prime^
ra instância.
Parágrafo Onico - Decorrido o prazo definido neste artigo sem
que tenha sido proferida a decisão não serão computados juros
e correção monetária a partir desta data.
Art. 180 - A instância administrativa Superior será
constituída na forma que a lei determinar.
Art. 181- Da decisão da Instância Administrativa '
Superior caberá pedido de reconsideração ao Prefeito no prazo
de 30 (trinta) dias. .
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES! GERAIS
Art. 182 - são definitivas as decisões de qualquer
instância, uma vez esgotado.o prazo legal para interposiçâo de
recurso, salvo se sujeitas a recurso de ofício.
Art. 183 - Nenhum ;auto de infração será arquivado, I
nem cancelada multa fiscal, sem despacho da autoridade administrativa. '
68
-'" Art. 184 - Na hipótese de impugnação ser julgada im
procedente, os tributos e penalidades impugnados ficam sujeitos
a multa, juros de mora e correção monetária, a partir da data
dos respectivos vencimentos, quando cabíveis.
? 1 9 - 0 sujeito passivo, ou o autuado poderão evi
tar, no todo ou em parte, a aplicação dos acréscimos na forma
deste artigo, desde que efetuem o pagamento do débito e da mul
ta exigidos, ou o depósito premonitório da correção monetária.
§ 29 - Julgada procedente a impugnação, serão resti
tuídas ao sujeito paS|Sivo ou autuado, dentro do prazo de 30
(trinta) dias, contados do despacho ou decisão, as importâncias
referidas no parágrafo anterior, acrescidas da correção monetâ
ria a partir da data em que foi efetuado o pagamento ou o depó
sito.
TÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
^ FISCALIZAÇÃO
Art. 185 - Compete â Administração Fazendária Muni
cipal, pelos õrgãos especializados, a fiscalização do cumprimen
to das normas da legislação tributária.
Art. 186 - A fiscalização será exercida sobre todas
as pessoas sujeitas a obrigação tributária, inclusive nos casos
de imunidade e isenção.
69
Art. 187 - A autoridade administrativa terá ampla fa
culdade de fiscalização, podendo especialmente:
I - Exigir do sujeito passivo a exibição de livros
comerciais e fiscais e documentos em geral, bem
como solicitar seu comparedmento â repartição
competente, para prestar informações ou declara
ções;
II - Apreender livros e documentos fiscais, nas con
dições e forma regulamentares.
/íjrt. 188 - A escrita fiscal ou mercantil, com omissão
de formalidades legais ou intuito de fraude fiscal, será desclas_
sifiçada, facultada ã Administração o arbitramento dos diversos
valores.
Art, 189 - O pxame de livros, arquivos, documentos ,
papéis e efeitos comerciais e demais d^igêndas da fiscalização
poderão ser repetidos, em relação a um mesmo fato ou período de
tempo, enquanto não extinto o direito de proceder ao lançamento
do tributo, ou da penalidade, ainda que jâ lançado e pago.
Art. 190 - Mediante intimacão escrita, são obrigados
a prestar á autoridade administrativa todas as informações de
que disponham, com relação aos bens, negócios ou atividades de
terceiros:
I - Os tabeliães, escrivães e demais serventuários
de ofído;
II - Os bancos. Caixas Econômicas e demais institui
ções financeiras;
III - As empresas de administração de bens;
IV - Os" corretores, leiloeiros e despachantes ofi
ciais;
70
V - Os inventariantes;
VI - Os síndicos, comissários e liquidatários;
VII - Quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei
designe, em razão de seu cargo, ofício, função,
ministério, atividade ou profissão.
Parágrafo Único - A obrigação prevista neste artigo não abrange
a prestação de informações, quanto a fatos sobre os quais o in -
formante esteja legalmente obrigado a guardar segredo em razão
do cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
Art. 191 - Independentemente do disposto na legisla
ção criminal, é vedada a divulgação, para quaisquer fins, por
parte de prepostos da Fazenda Municipal, de qualquer Informação,'
obtida em razão do ofído, sobre a situação econômico-financeira
e sobre a natureza e o estado dos negócios ou atividades das pes_ soas sujeitas â fiscalização.
§ 19 - Excetuam-se do disposto neste artigo unicamen
te as. requisições da autoridade judiciária, e os casos de pre£
tação mútua de assistência para fiscalização de tributos e permu
ta de informações entre os diversos õrgãos do Município, e entre
a União, Estado e outros Municípios.
§ 2 9 - A divulgação das informações, obtidas no exa
me de contas e documentos, constitui falta grave sujeita a pena
lidade da legislação pertinente.
Art. 192 - As autoridades da Administração Fiscal do
Município poderão requisitar auxílio de força pública federal,
estadual ou municipal, quando vítimas de embaraço ou desacato no
exercício das funções de seus agentes, ou quando indispensável
ã efetivação de medidas previstas na legislação tributária.
71
CAPÍTULO II
CONSULTA
Art, 19 3 - Ao contribuinte ou responsável é assegura
do o direito de consulta sobre interpretação e aplicação da le
gislação tributária, desde que feita antes da ação fiscal e em
obediência de normas estabeleddas.
Art. 194 - A consulta serã dirigida a autoridade ad
ministrativa tributária, com apresentação clara e precisa do ca
so concreto e de todos os elementos indispensáveis ao entendi -mento da situação de fato, indicados os dispositivos legais, e
instruída, se necessário, com documentos.
Art. 195 - Nenhum procedimento fiscal será promovido
contra o sujeito passivo, em relação â espécie consultada, du
rante a tramitação .da Qonsulta.
Parágrafo Onico - Os efeitos previstos neste artigo não se pro
duzirão em relação âs consultas meramente protelatôrias, assim
entendidas as que versem sobre dispositivos claros da legisla -
ção tributária, ou sobre tese de direito jã resolvida por deci
são administrativa ou judicial, definitiva ou passada em julga
do,
Art. 196 - Na hipótese de mudança da orientação fis
cal, a nova orientação atingirá a todos os casos, ressalvado o
direito daqueles que anteriormente procederam de acordo com a
orientação vigente até a data da modificação.
Art. 197 - A autoridade administrativa dará resposta
ã consulta no prazo de 90 (noventa) dias.
Parágrafo Onico - Do despacho proferido em processo de consulta
não caberá recurso nem pedido de reconsideração.
%
#
72
Art. 198 - Respondida a consulta, o consulente será
notificado para no prazo de 30 dias dar cumprimento a eventual
obrigação tributária, principal ou acessória, sem prejuízo da
aplicação de cominações ou penalidades.
v.7Parágrafo Onico - O consulente poderá evitar, no todo ou em
parte, a oneração do eventual débito, por multa, juros de mora
e correção monetária, efetuando o seu pagamento, ou o depósito
premonitório de correção monetária, importância*que se indevi
das, serão restituídas dentro do prazo de 30 (trinta) dias,con
tados da notificação do consulente.
Art. 199 - A resposta ã consulta será vinculante pa
ra a Administração, salvo se obtida mediante elementos inexa
tos fornecidos pelo consulente.
CAPÍTULO III
DÍVIDA ATIVA
Art. 200 - A Fazenda Munidpal providenciará para
que sejam inscritos na dívida ativa os contribuintes inadim
plentes com as obrigações tributárias.
Art. 201 - Constitui dívida ativa tributária a pro
veniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrito na
repartição administrativa competente, depois de esgotado o pra
zo fixado para pagamento, pelo regulamento ou por decisão fi
nai proferida em processo regular.
Parágrafo Onico - A fluênda de juros de mora não exclui, para
os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito.
•
é
73
Art. 202 - O termo de inscrição da dívida ativa, auten
ticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:
I - O nome do devedor e, sendo caso, o dos co-respon
sáveis bem como, sempre que possível, o domicí -
lio ou a residência de um e de outros;
II - A quantia devida e a maneira de calcular os ju
ros de mora acresddos;
III - A Origem e natureza do crédito, mencionada espe
cificamente a disposição da lei em que seja fun
dado;
IV - A data em que foi inscrita;
V - Sendo caso, o número do processo administrativo
de que se originar o crédito.
Parágrafo Onico - A certidão conterá, além dos requisitos deste
artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição.
Art. 203 - A omissão de quaisquer dos requisitos pre
vistos no artigo anterior ou o erro a eles relativo são causas de
nulidade da inscrição e do processtj da cobrança dela decorrente,
mas a nulidade poderá ser sanada at%,a decisão de primeira instân
d a , mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujei
to passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somen
te poderá versar sobre a parte modificada.
CAPÍTULO IV
CERTIDÃO NEGATIVA
Art. 204 - A pedido do contribuinte será fornecida
certidão negativa dos tributos Municipais, nos termos do requerJL
do.
m
74
Art. 205 - Terá os mesmos efeitos da certidão negati
va a que ressalvar a existência de créditos não vencidos, sujei_
tos a reclamação ou recursos com efeito suspensivo, ou em cur
so de cobrança executiva com efetivação de penhora, ou cuja exi
gibilidade esteja suspensa.
Art. 206 - A certidão negativa fornecida não exclui
o direito de a Fazenda Municipal exigir, a qualquer tempo, os
débitos que venham a ser apurados.
Art, 207 - O Município não celebrará contrato ou a-
ceitará proposta em concorrência pública sem que o contratante'
ou proponente faça prova por certidão negativa, da quitação de
todos os tributos devidos â Fazenda Municipal, relativos â ati
vidade em cujo exercício contrata ou concorre.
DISPOSIÇÕES
FINAIS
Art. 208 - Todos os atos relativos a matéria fiscal
serão praticados dentro dos prazos fixados na legislação tribu
tária.
§ 19 - Os prazos serão contínuos, excluído, no seu
^ cômputo, o dia do inído e incluído o do vencimento;
§ 29 - Os prazos somente se iniciam ou vencem em
dia de expediente na repartição em que tenha curso o processo
ou deva ser praticado o ato, proíi^Mcinuo-se se necessário, até
o primeiro dia útil.
Art. 209 - Consideram-se integradas ã presente Lei
as Tabelas dos Anexos que a acompanham.
Art. 210 - Além da Base de Cálculo utilizada para o
Imposto Sobre Serviços, fica instituída a Unidade de Referência
•
f-
75
de CR$ 1.000,00 para o cálculo das Taxas.
Parágrafo Único - A base de cálculo, bem como a Unidade de Referen
cia mencionados neste artigo serão corrigidos anual e automatica^-
méhte em lfi de janeiro, de acordo com o índice de atualização mone
tária baixados por decreto do Poder Executivo Federal, nos termos'
da Lei Federal ne 6.423 de 17 de junho de 1977.
Art. 211 - O Poder Executivo Municipal poderá estabelecer preços *
públicos, não submetidos a disciplina jurídica dos tributos, para
quaisquer outros serviços cuja a natureza não compete a cobrança '
de Taxas.
Art. 212 - Esta lei entrará em vigor em 31 de dezembro de 1978, re
vogando-se as disposições em contrário, em especial a lei nfi 1991*
de 17 de outubro de 1978. .
Prefeitura Municipal,de Itabira, 30 de novembro de 1978
JMgp MAGALHÃES ALVES
PREFEITO MUNICIPAL
PÁBIO R f ^ SAMPAIO
SECRETÁRIO GERAL
*í
7'6
ANEXO
TABELA PARA COBRANÇA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATU
REZA.
I - Empresas que explorem os serviços
de:
3 -
•4 -
5 -
6 -
7 -
8 -
9 -
10 -
11 -
12 -
-13 -
Médicos, dentistas, veterinários ..
Enfermeiros, protéticos (prótese
dentária), obstetra, ortopticos,
fonoaudiólogos^psicôlogos
Laboratórios de análise clínicas e
eletricidade médica
Hospitais, sanatórios, ambulatórios,
pronto-socorros, bancos de sangue ,
casas de saúde, casas de recupera
ção ou repouso sob orientação medjL
ca
• Advogados ou provisionados.^
• Agentes da propriedade industrial.
• Agentes da propriedade artística
ou literária
' Peritos e avaliadores
• Tradutores e intérpretes
Despachantes
Economistas
• Contadores, auditores, guarda-li
vros e técnicos erp contabilidade..
Organização, programação, planeja—
mento, assessoria, processamento
de dados, consultoria técnica, fi
nanceira ou administrativa (exceto
os serviços de assistência técnica
prestados a terceiros e concernen
tes a ramo de indústria ou comer -
cio explorados pelo prestador do
serviço)
PORCENTUAL SOBRE O PREÇO DO SERVIÇO
5%
5%.
5%
5%
77
PORCENTUAL SOBRE O PREÇO DO SERVIÇO
17 -
18 -
19 -
m
14 - Datilografia, estenografla, secreta
ria e expediente.,; , ,,
15 - Administração de bens ou negócios
inclusive consórcios ou fundos mú
tuos para aquisição de bens (não a
brangidos os serviços executados
por instituições financeiras^ .,«,.
16 - Recrutamento, colocação ou forneci
mento de mão-de-obra, inclusive por
empregados do prestador do serviro
ou por trabalhadores avulsos poi
ele contratados ,.,... ri°. Engenheiros, arquitetos, urbanistas . .... . . ?(°. Projetistas, calcu^stas, desenhis-
tas técnicos ....... ,-r.
Execução, por administração, emprel.
tada ou subempreitada, de construção
civil, de obras hidrãullcas e ou -
trás obras semelhantes, inclusive
serviços auxiliares ou complementa
res (exceto o fornecimento de merca
dorias produzidas pelo prestador '
dos serviços, fora do local da pres
tação dos serviços, que ficam sujei — 2%
to ao I.C.M) ,i, . . . . , • <
20 - Demolição, conservação -e reparação
de edifícios (inclusive elevadores
neles instalados) estradas, pontes
e congêneres (exceto o fornecimen
to de mercadorias produzidas pelo
prestador dos serviços fora do lo
cal da prestação dos servijços, que
ficam sujeitos aõ I.C.M,).. ,,.,. ,',
78
21
22
23
24
25 -
26 -
27 -
28 -
PORCENTUAL SOBRE O PREÇO DO SERVIÇO
5°/ Limpeza de imóveis ,. .. ,
Raspagem e lustração de assoalhos T 4 , , * Desinfecção e higienlzação 5^ ..,
Lustração de bens móveis (quando o
serviço for prestado a usuário fl- '
nai do objeto lustradq) , , ...,
Barbeiros, cabeleireiros, manicu -
res, pedicures, tratamento de pele"
e outros serviços de salões de be
leza;
Zona Nobre ', J.,.,
Bairros % , , , Banhos , duchas, massagens , ginásti^
• • 5 % ' •
ca e congêneres
Transportes e comunicações de natu . %J reza estritamente municipal *-
Diversões públicas:
a) Teatros, cinemas, circos, audi
tórios, parques de diversões,ta . j / - 10% xi-dandngs e congêneres
b) Exposições com cobrança de in -10% gresso
c) Bilhares, boliches e outros jo
gos permitidos ,. . .
d) Bailes, "shows", festivais, re-,^ . . 10% citais e congêneres , , ,
e) Competições esportivas ou de
destreza física ou intelectual,
com ou sem participação do es
pectador inclusive as realiza -
das em auditórios de estações '
de rádio ou de televisão
f) Execução de música, individual-
mente , ou por conjuntos , . .. .
79
PORCENTUAL SOBRE O PREÇO DO SERVIÇO
g) Fornecimento de música mediante
transmissão por qualquer proces
so
29 - Organização de festas, "buffet"
(exceto o fornecimento de allmen -
tos e bebidas que ficam sujeitas
ao ICM)
30 - Agências de turismo, passeios e ex
cursões, guias de turismo
31 - Intermediação, inclusive correta
gem de bens móveis e imóveis, exce
to os serviços mencionados nos
itens 58 e 59 . . -
32 - Agendamento e representação de
qualquer natureza, não incluídos '
no item anterior e nos itens 58 e
59
33 - Análises técnicas ,
34 - Organização de feiras de amostras,
congressos e congêneres
35 - Propaganda e publicidade, inclusi
ve, planejamento de campanhas ou
sistemas de publicidade; elabora -
ção de desenhos, textos e demais
materiais publicitários; divulga -
ção de textos, desenhos e outros
materiais de publiddade, por
qualquer meio
36 - Armazéns gerais, armazéns frigorí
ficos e silos; carga e descarga ,
arrumação e guarda de bens, inclu
sive guarda-móveis e serviços cor
relatos
. . ; Q %
74
5%
5%
5%
5%
80
PORCENTUAL SOBRE O PREÇO DO SERVIÇO
37 -
38 -
39 -
40 -
41 -
42 -
43 -
44 -
45 -
Depósitos de qualquer natureza (ex
ceto depósitos feitos em bancos ou
outras instituições financeiras). . .
Guarda e estacionamento de veícu -
los -.
Hospedagem em hotéis, pensões e '
congêneres (o valor da alimentação,
quando incluído no preço da diária
ou mensalidade, fica sujeito ao im
posto sobre serviços)
Lubrificaçao, limpeza e revisão de
máquinas, aparelhos e equipamentos
(quando a revisão implicar em con-
serto ou substituição de peças, a-
plica-se o disposto no item 41), . .
Conserto e restauração de quaisquer
objetos (exclusive, em qualquer ca
so o fornecimento de peças e par -
tes de máquinas e aparelhos, cujo
valor fica sujeito ao ICM)
Recondicionamento de motores ( o
valor das peças fornecidas pelo '
prestador do serviço, fica sujeito
ao ICM)
Pinturas (exceto os serviços rela
donados com imõveis) de objetos
não destinados a comercialização '
ou industrialização,
Ensino de qualquer grau ou nature
za
Alfaiates, modistas, costureiros ,
por serviços prestados ao usuário
final, quando o material, salvo o
de aviamento, seja fornecido pelo
usuário
.y/'.
*,,.*,.
5%
5%
5%
5%
81
PORCENTUAL SOBRE o PREÇO DO SERVIÇO
#
46 - Tinturaria e lavanderia
47 - Benefldamento, lavagem, secagem,
tingimento, galvanoplastia, acon
didonamento e operações simila
res, de objetos nãò destinados a
comercialização ou industrializa
ção
48 - Instalação e montagem de apare
Ihos, máquinas e equipamentos '
prestados ao usuário final do ser
viço, exclusivamente com'material
^ por ele fornecido (excetua-se a
prestação do serviço ao poder pú
blico, a autarquias, a empresas
concessionárias de produção de e-
nergia elétrica)
49 - Colocação de tapetes e cortinas
com material fornecido pelo usuá
rio final do serviço
50 - Estúdios fotográficos e cinemato
gráficos, inclusive revelação, am
pllação, cópia e reprodução, estú
dios de gravação de "video-tapes"
para televisão; estúdios fonográ-
ficos e de gravação de sons ou
ruídos, inclusive dublagem e "mi
xagem" sonora
51 - cópia de documentos e outros pa~
péis, plantas p» desenhos, por
qualquer processo não incluído no
item anterior
5%
5%
5%
5%
5%
82
m
32 - Locação de bens móveis,.,
53 - Composição gráfica, chlcheria,zln
cografia, litografia e fotolito -
grafia
54 - Guarda, tratamento e amestramento
de animais
55 - Florestamento e reflorestamento..
56 - Paisagismo e decoração, (exceto o
material fornecido para execução,
que fica sujeito ao ICM)
57 -f Recauchutagem ou regeneração de
pne\;miáticos
58 - Agendamento, corretagem ou inter
mediação de câmbio e de seguros..
59 - Agendamento, corretagem ou inter
mediação de títulos quaisquer (ex
ceto os serviços executados por
Instituições financeiras, socieda
des distribuidoras de títulos e
valores e sociedades de correto -
r^s, regularmente autorizadas a
fxondonar)
60 - Encadernação de livros e revls -
tas ,
61 - Aerofotogrametria
62 - Cobranças, inclusive de direitos
autorais.... •
63 - Distribuição de filmes cinemato -
gráficos e dé "video-tapes"
64 - Distribuição e venda de bilhetes
de loteria
65 - Empresa funerária
66 - Taxidermistas
PORCENTUAL SOBRE O PREÇO DO SERVIÇO
5%._
...... ?...
,.,...5^%,.
5%_ .
5%_ ^ ^
5%,,.
5%
... ?t\
, . . Fé,
,., ?t\
! ! ! 5%
'... à.
83
II - Quando os serviços forem prestados sob a forma de trabalho
pessoal do prôprio contribuinte, o Imposto serã devido da
seguinte maneira:
% sobre a Base de
cálculo para auto
nomos.
a) Profissionais autônomos de
nível universitário 2%
b) Agente, representante, de^
pachante, corretor, inter
mediador, leiloeiro, peri
to, avaliador, intérprete,
tradutor, comissárro, pro
pagandista, decorador, me£
tre de obras, guarda- li
vros, técnico de contabi li
dade, secretário, datiló -
grafo, estenógrafo e pro
fessor de nível médio
c) Demais autônomos
84
ANEXO II
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PI fUK LOCALIZAÇÃO E FUNCIO r JAMFNTO DE ESTABELECIMENTOS
3 -
1 - Industria
1.1 - até 10 empregados
1.2 - de 11 a 30 empregados.
1.3 - de 31 a 70 empregados,
1.4 - de 71 a 150 empregados
1.5 - mais de 150 empregados
2 - Comércio
2.1 T Bares e Restaurantes, por m .... ,
2.2- Supermercados, por m";.
% Sobre a Unidade de
Referência
Ao mês
ou fração
2%
5%
7,5%
15%
37%
0,2%
Ao ano
20%
50%
75%
150%
370%
2%
2.3- Quaisquer outros ramos de ativi
dades comerciais não constante
nesta tabela, por m"
Estabelecimentos bancários, de crédi
to, financiamento e investimento
4 - Hotéis, Motéis, Pensões, Similares
4.1 - até 10 Quartos....
4.2 - de 11 a 20 Quartos
4.3 - mais de 20 Quartos
4.4 - por apartamentos..
0,3% 3%
0,2%
20%
0,2%
0,4%
0,8%
0.5%
• 2 %
;-200% !
20%
40%
80%
5%
8(5
5 - Representantes comerciais autôno
mos, corretores, despachantes, a
gentes e prepostos em geral
• 6 - Profissionais autônomos que exer -
cem atividades sem aplicação de ca
pitai
7 - Profissionais autônomos que exer -
cem atividade com aplicação de ca
pitai (não incluídos em outro item
desta tabela)
8 - Casa de Loterias
9 - Oficinas de consertos em geral
9.1- até 20 m^ • -. 2 2
9.2 - de 21 m a 75 m 9.3 - de 76 m^ a 150 m^
2
9.4 - de 150 m em diante
10 - Postos de serviços para veículos..
11 - Depósitos de inflamáveis explosi -
vos e similares
12 - Tinturarias e Lavanderias
13 - Salões de Engraxate
14 - Estabeledmentos de banhos, duchas,
massagens, ginásticas, etc
15 - Barbearias e salões de beleza, por
n9 de cadeiras
16 - Ensino de qualquer grau ou nature
za , por sala de aula
17 - Estabeledmentos Hospitalares 17.1 - com atê 25 leitos.. 17.2- com mais de 25 leitos
% Sobre a Unidade de
Referência
Ao mês
ou fração
2% 1
2%
2%
2%
1%
2%
4%
8%
3%
10%
1,5%
1%
2%
1 2%
\ 2,5% 1 1 '••,- '.
1 3%
. ! 4%
Ao ano
20%
20%
20%
20%
10%
20%
40%
80%
30%
100%.
15%
10%
20%
20%
25%
30%
40%
86
18
19
20
21
22 -
Laboratórios de análise clínica
Diversões Públicas
19.1 - Cinemas e teatros com até 150
lugares
19.2 - Cinemas e teatros com mais de
150 lugares
19.3 - Restaurantes dançantes, boa
tes , etc
19.4 - Bilhares e quaisquer outros
jogos de mesa:
19.4.1 - Estabelecimentos com até 3 mesas
19.4.2 - Estabelecimentos com
mais de 3 mesas
19.5 - Boliches, p/n9 de pistas
19.6 - Exposições, feiras^de amostras quermesses
19.7 - Circos e parques de diversões
19.8 - Quaisquer espetáculos ou di
versões não incluídos no item
anterior . .'
Empreiteiras e Incorporadoras
Agropecuária
21.1 - atê 100 empregados
21.2 - mais de 100 empregados
Demais atividades sujeitas a taxa da localização não constantes dos itens anteriores
NOTA.: A taxa de localização dos estabelecimentos constantes do item 2 (Comércio) será cobrada até um limite máximo de lÓbt3% da UR.
% Sobre a Unidade de
Referência
Ao mês
ou fração
4%
2, 5%
3,5%
5%
5%
6%
5%
14%
40%
5 % •
50%
8%
15%
5%
Ao ano
40%
25%
.35%
50%
15%
20%
10%
20%
60%
20%
100%
80%
150%
20%
#
87
ANEXO TII
TABELA PARA COBRANÇA DA TAX; . DE LICENÇA PARÍ FUNCIONAMENTO DE ES
TABELECIMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL
1 - PARA A PRORROGAÇÃO DE HOPJlRIO
I - Até ãs 22:00 horas
% SOBRE A UNIDADE D F
REFERÊNCi;^ j
II - Além das 22:00 horas
2 -PARA A ANTECIPAÇÃO OE HORÁRIO
4% ao dia
30% ao mes
60% ao ano
/° ao dia
60% ° ao mes
120% o ao ano
ao dia
15% 'o ao m.es
30% ao ano
y
88
ANEXO IV
TABELA PAPA COPRAI^CA DA TAXA Dt LICENÇA PARÍ. PUBLICIDADE
ESPÉCIE DE PU^.LICIDADE
1. Por publicidade afixada na parte externa ou
interna de estabelecimentos industriais ,
comerciais, aarooecuários, de prestação de
serviços e outros
2. Publiddade no interior de veículos de uso
público não destinados á publiddade como
ramo de negócio- por publicidade
3. Publicidade sonora, em veículos destinados
a qualquer modalidade de publicidade
^. Publicidade escrita er; veículos destinados
a qualauer modalidade de publiddade-por '
veículo •. . .-Ti -i
5. Publiddade em cinemas, teatros, boates e
similares,; por meio de orojeção de filmes
ou diapositivos
PS ..7,.% da UR
ao ano
...?í% da UR ao ano
... 5.% da UP
ao dia
... .5.% da UR
ao mês
, , .59.% da UP
ao ano
• ... .5,% da UP
, ao mês
, . . ? 9 .% da UR ao ano
89
6. Por publicidade, colocada era terrenos, campos
de esportes, clubes, associações, qualquer '
que seja o sistema de colocação, desde que
visíveis de quaisquer vias ou logradouros pú
blicos, inclusive as rodovias, estradas e ca-20 minhos municipais % da UR
ao ano
7. Qualquer outro tip© de publicidade não cons -
tante dos itens anteriores . . . .. % da UR
ao dia
. }?. . % da UR ao mès
90
ANEXO V
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS
NATUREZA DAS OBRAS
1. CONSTRUÇÃO DE:
- - 2 -a) Edificações ate dois pavimentos, por m de area
construída , 2
b) Edificações com mais de dois pavimentos por m de área construída
- - 2
c) Dependência em prédios residenciais, por m de
área construída
d) Dependências em quaisquer outros prédios para
quaisquer finalidades, por m de área construí
da . . . ; 2
e) Barracões, por m de area construída 2 -
f) Galpões, por m de area construída
g) Fachadas e muros, por me íro linear
h) Marquises, cobertas e tapumes, por metro linear 2
i) Reconstruções, reformas, reparos nor m 2
j) Demolições, por m 2. ARRUAMENTOS:
2 * -a) Com área até 20,000 m , excluídas as áreas des-
2 tinadas a logradouros públicos, por m
2 * -b) Com area superior a 20.000 m , excluídas as
- 2 areas destinadas a logradouros públicos por m .
% sobre a Unidade de -Refe rênc ia
?A .
0 , 1 %
0,2%
0 , 1 %
0 ,2%
0 ,2%
p.a%. .o..i°A
0 , 1 %
^ 0 , 0 1 %
0 , 0 1 5 %
9'!
NATUREZA DAS OBRAS
% sobre a
Unidade de
Referência
3. LOTEAMENTO
a) Com ãrea até 10.000 m , excluídas as áreas destinadas a logradouros públi_
cos e as quelsejam doadas ao Municí 2 ^ pio, por m
2
b) Com area superior a 10,000 m , ex
cluídas as áreas destinadas a logra
douros públicos e as que sejam doa
das aò Município por m
0.01%
0,015%
4. QUAISQUER OUTRAS OBRAS NÃO ESPECIFICA
DAS NESTA TABELA:
a) Por metro linear,^^
b) Por metro quadrado.
0,09%
0,09%
92
ANEXO VI
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA DE ABATE DE ANIMAIS
ANIMAIS % SOBRE A UNIDADE DE REFERÊNCIA/POR CABEÇA
B o v i n o ou Vacum,
O v i n o •
C a p r i n o
S u í n o •'
E q ü i n o
A v e s
O u t r o s
2%
. 1%
1%
1%
2%
0,02%
1%
g 'ó 9'3
ANEXO VII
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA
PARA OCUPAÇÃO DE ÁREAS EM VIAS E LOGRADOUROS
PÚBLICOS
1. FEIRANTES:
1.1, Por-dia . . , } . . . , % UR
1.2, Por més . . .? % UR
1.3, Por ano . . }?• % UR
2. VEÍCULOS: CARROS DE PASSEIO
2.1. Por dia . % UR
CAMINHÕES OU ÔNIBUS
•>...- ?-P, % UR
2.2. Por mês CARROS DE PASSEIO
' !% UR
CAMINHÕES OU ÔNIBUS
^9 % UR
2.3. Por ano CARROS DE PASSEIO
^^ % UR
CAMINHÕES OU ÔNIBUS
3.9 % UR
3. BARRAQUINHAS OU QUIOSQUES:
3.1. Por dia . . .9'.^. % UR
3.2. Por mês ?. % UR
3.3. Por ano ^5. % UR
UTILITÁRIOS
. .% UR
REBOQUE
1.0% UR
UTILITÁRIOS
W. % UR
REBOQUE
' P. % UR
UTILITÁRIOS
\'^. . % UR
REBOQUE
3R .% UR
94
4. AÍÍBULANTE QUE OCUPE ÁREA EM LOGRADOURO PÚBLICO
4.1. Por dia ? . % UR
4.2. Por mês ^9 . % UP
4.3. Por ano ^? . % UR
5. QUAISQUER OUTROS CONTRIBUINTES NÃO COMPREENDIDOS NOS ITENS AN-TERIOPJSS ,
5.1. Por dia 5. % UP
5.2. Por mês ^9. % UP
5.3. Por ano 1-? ., % UR
9(5
ANEXO VIII
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE COLETA DE LIXO
% DÁ U.R, M^/ANO
1. Unidades residenciais ?:}t\,
2 ,• Comércio/Serviço ?:?t\.
3. Industrial 9At\,
4 . Agropecuária P.'.-'-. .
NOTA,: Ficam estabelecidos os seguintes limites máximos para co
brança desta taxa:
1. Unidades Residenciais . ?. % da UP
2. Comércio/Serviço .IPP.% da UR
3. Industrial .IPP.% da UR
4 , Agropecuária ?r.% da UR