PREFEITURA MUNICIPAL DE XAMBRÊ
ESTADO DO PARANÁ
-PLAMSAN-
PLANO MUNICIPAL DE
SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL DO MUNICÍPIO
DE XAMBRÊ
Xambrê – Paraná
2016-2019
Lista de Abreviaturas e Siglas
ABRANDH Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos HumanosAPP Área de Preservação PermanenteBPC Benefício de Prestação ContinuadaBHC Benzene HexachlorideDCNT Doenças Crônicas Não TransmissíveisDHAA Direito Humano à Alimentação AdequadaCAD/PRO Cadastro de ProdutorCAE Conselho de Alimentação EscolarCAISAN Câmara Intersetorial Municipal de SANCEF Caixa Econômica FederalCEMA Conselho Estadual de Meio AmbienteCESAN/P Conferência Estadual de Segurança Alimentar e NutricionalCMDCA Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do AdolescenteCME Conselho Municipal de EducaçãoCAOP Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção à
Saúde Pública.CODAPAR Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do ParanáCOMSEA Conselho Municipal de Segurança Alimentar e NutricionalCONSEA Conselho Estadual de Segurança Alimentar e NutricionalCORESAN Comissões Regionais de Segurança Alimentar e NutricionalCNAS Conselho Nacional de Assistência SocialCNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de SaúdeCNSAN Conferência Nacional de Segurança Alimentar e NutricionalDAP Declaração de Aptidão ao Programa de Fortalecimento da
Agricultura FamiliarDATASUS Departamento de informática do Sistema Único de Saúde do
Brasil.DBO Demanda Bioquímica por OxigênioDSA Dengue com Sinais de AlarmeENEN Exame Nacional do Ensino MédioFBSAN Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e NutricionalFUNDEB Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica
e Valorização dos Profissionais da EducaçãoIBGE Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaIDEB Índice De Desenvolvimento Da Educação BásicaIDH-M Índice de Desenvolvimento Humano MunicipalINAN Instituto Nacional de AlimentaçãoINEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
TeixeiraINSS Instituto Nacional do Seguro SocialIPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e SocialIPDM Índice Ipardes de Desempenho MunicipalIFDM Índice Firjan de desenvolvimento municipalITCG Instituto de Terras, Cartografia e GeociênciasLOSAN Lei Orgânica de Segurança Alimentar e NutricionalLP Licença PréviaMDS Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome
ME Ministério da EducaçãoNASF Núcleo de Apoio à Saúde da FamíliaONU Organização das Nações UnidasPAA Programa de Aquisição AlimentarPAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à FamíliaPBF Programa Bolsa FamíliaPDDE Programa Dinheiro Direto na EscolaPESAN Política Estadual de Segurança Alimentar e NutricionalPIB Produto Interno BrutoPLAMSAN Plano Municipal de Segurança Alimentar e NutricionalPME Plano Municipal de EducaçãoPNAE Programa Nacional de Alimentação EscolarPNAIC Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade CertaPNAS Política Nacional de Segurança Alimentar e NutricionalPNAT Programa Nacional do Transporte EscolarPNLD Programa Nacional do Livro Didático; PAR-Plano de Ações
ArticuladaPNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.ProEMI Programa Ensino Médio InovadorPRONAN Programa Nacional de Alimentação e NutriçãoPSE Programa Saúde na EscolaPSE Proteção Social EspecialRL Reserva LegalSAGI Secretaria Avalição da Gestão da InformaçãoSAN Segurança Alimentar e NutricionalSAPS Serviços de Alimentação da Previdência SocialSCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de VínculosSEAB Secretaria de Estado Agricultura e AbastecimentoSECAD Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
DiversidadeSEED Secretaria Estadual de Educação do Estado do ParanáSETP Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção SocialSENAR Sistema Nacional de Aprendizagem RuralSESA Secretaria de Estado da SaúdeSETS Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia
SolidáriaSIAB Sistema de Informação da Atenção BásicaSISAN Sistema Nacional de Segurança Alimentar e NutricionalSIOPS Sistema de Informações sobre Orçamento Público em SaúdeSISNAMA Sistema Nacional de Meio AmbienteSNIS Sistema Nacional de Informações sobre SaneamentoSNHIS Sistema nacional de habitação de interesse socialSUAS Sistema Único da Assistência SocialSVS Secretaria de Vigilância em Saúde
LISTA DE FIGURASFigura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - 27SISANFigura 2 - Fotos II Conferência -2015 46Figura 3 - Fotos da Oficina para levantamentos de indicadores-2016 47Figura 4 - Localização do município de Xambrê 49Figura 5 - Municípios limítrofes de Xambrê 50Figura 6 - Brasão Municipal 54Figura 7 - Bandeira Municipal 55Figura 8 - Bacia hidrográfica – Piquiri - 2015 73Figura 9 - Fotos de curso e treinamentos - 2016 79Figura 10 - Educação Alimentar - 2016 80Figura 11 - Atividades com hipertensos e diabéticos - 2016 114Figura 12 - Atendimentos das oficinas do SCFV - 2016 125Figura 13 - Cultivo de hortaliças em parceria com a Emater as famílias 135assentadas - 2016Figura 14 - Curso casqueamento de bovinos oferecido pela SENAR - 1362016LISTA DE TABELASTabela 1 - Números de participantes da II conferência SAN 44Tabela 2 - Informações Gerais -2016 56Tabela 3 - População residente por faixa etária e sexo, 2010 57Tabela 4 - Taxa de atividade e de ocupação segundo a faixa etária - 582010Tabela 5 - Índice de desenvolvimento humano (IDH-M) - 2010 58Tabela 6 - Número de estabelecimento e empregos segundo as 64atividades econômicas - 2014Tabela 7 - Quantificação de Árvores Boas - 2015 71Tabela 8 - Índice De Desenvolvimento Da Educação Básica – IDEB- 862014Tabela 9 - Instituições de Ensino existentes no Município e matriculas, 872015Tabela 10 - Matrículas no ensino regular e a dependência 87administrativa - 2014Tabela 11 - Docentes e estabelecimentos de ensino na educação 88básica – 2013Tabela 12 - Taxas de rendimento educacionais no Ensino Fundamental 892011-2013.Tabela 13 - Taxas de distorção idade série no Ensino Fundamental - 902015Tabela 14 - IDEB´S observados em 2011 - 2013 e metas projetadas 90das instituições que ofertam o Ensino Fundamental, 2011 – 2021Tabela 15 - Rendimento escolar (taxa de aprovação, reprovação e 92abandono) dos alunos do Ensino Médio regular, 2010 – 2013Tabela 16 - Taxa de distorção idade série do ensino médio - 2016 92
Tabela 17 - Taxa de Analfabetismo segundo faixa etária - 2010 93
Tabela 18 - Indicadores das aplicações das receitas na educação, 2011 96a 2014
Tabela 19 - Óbitos em menores de 1 ano e em menores de 5 anos 100segundo tipos de doença (Capítulos do CID10 (1)) - 2014
Tabela 20 - Atenção básica à saúde para crianças menores de 2 anos 100– 2015Tabela 21 - Número de estabelecimentos de saúde segundo o tipo de 101estabelecimento - 2015Tabela 22 - Número de Nascidos Vivos, por município e região de 101saúde - Paraná - 2008 a 2012Tabela 23 - Número de nascidos vivos de baixo peso, < 2500 mg, por 101região de saúde e municípios, Paraná - 2008 a 2012Tabela 24 - Proporção de nascidos vivos de baixo peso < 2500 mg, por 102região de saúde e municípios, Paraná - 2008 a 2012Tabela 25 - Número de partos cesáreos, por região de saúde e 102município, Paraná - 2008 a 2012Tabela 26 - Proporção de partos cesáreos, por região de saúde e 102município, Paraná - 2008 a 2012Tabela 27 - Tipo de Estabelecimentos de Saúde da 12ª Regional de 102Saúde - 2012Tabela 28 - Informações de cobertura populacional na APS e sobre 102capacidade instalada - 2012Tabela 29 - Despesa total, saúde por habitante, segundo os municípios 103do Paraná - 2011/2013Tabela 30 - Taxa de mortalidade (Coeficiente de mortalidade) - 2014 103
Tabela 31 - População em situação de extrema pobreza por faixa etária 121- 2015
Tabela 32 - Número de Crianças e Adolescentes por tipo de Violência – 125Últimos 05 Anos - 2016Tabela 33 - Caracterização da motivação para o acolhimento 127institucional - 2015Tabela 34 - Cronograma de monitoramento e avaliação 181
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) de Xambrê - 592015Gráfico 2 - IDHM: IPEA, IPARDE, FIRJAN - 2015 60
Gráfico 3 - Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) - 2015 61
Gráfico 4 - Índice Firjan de desenvolvimento municipal – IFDM - 2015 61
Gráfico 5 - Índice de GINI - 2015 62
Gráfico 6 - Histórico Demográfico -2016 62
Gráfico 7 - Densidade demográfica -2015 63
Gráfico 8 - Taxa de envelhecimento -2015 63
Gráfico 9 - Pirâmide etária -2015 64
Gráfico 10 - Grau de Urbanização - 2010 64
Gráfico 11 - População Sengo a cor/raça - 2015 65
Gráfico 12 - População economicamente ativa - 2015 65
Gráfico 13 - Renda média domiciliar per capta - 2015 66
Gráfico 14- Produto interno bruto per capta - 2015 67
Gráfico 15 - Abastecimento de Água - 2015 68
Gráfico 16 - Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos-2015 69
Gráfico 17 - Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos - 2015 69
Gráfico 18 - Disponibilidade hídrica - 2015 74
Gráfico 19 - Energia gerada - 2015 74
Gráfico 20 - Uso de agrotóxico - 2015 75
Gráfico 21 - Poluição Orgânica - 2015 75
Gráfico 22 - Efluentes tratados - 2015 76
Gráfico 23 - Cobertura vegetal e unidade de conservação - 2015 76
Gráfico 24 - Vulnerabilidade socioambiental - 2015 77
Gráfico 25 - Floresta Plantada - 2016 77
Gráfico 26 - Perfil populacional e instrução - 2015 84
Gráfico 27 - IDHM Educação - 2015 85
Gráfico 28 - IDEB - Rede Pública - 2015 86
Gráfico 29 - Mortalidade infantil - 2015 98
Gráfico 30 - Esperança de vida ao Nascer - 2015 99
Gráfico 31 - Distribuição das 5 principais causas de morbidade 99hospitalar - 2012Gráfico 32 - Distribuição das 3 principais causas externas de óbito por 100tipo de causa - 2010Gráfico 33 - Números de óbitos por causas em menores de 5 anos - 1012012Gráfico 34 - Taxa de Mortalidade geral - 2013 104
Gráfico 35 - Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade - 1042013Gráfico 36 - Taxa de óbitos menores de 1 ano de idade - 2015 105
Gráfico 37 - Taxa de óbitos menores de 5 anos de idade - 2015 106
Gráfico 38 - Números de óbitos por causas evitáveis em menores 5 106anos de idade - 2015Gráfico 39 - Números de óbitos maternos - 2015 107
Gráfico 40 - Taxa de mortalidade materna - 2015 107
Gráfico 41 - Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de pré- 108natal - 2015Gráfico 42 - Percentual de crianças menores de ano com vacinação 105em dia - 2015Gráfico 43 - Número de agentes de controle de endemias - 2012 111
Gráfico 44 - Casos confirmados de dengue - 2016 112
Gráfico 45 - Casos confirmados Chikungunya - 2016 112
Gráfico 46 - Despesas total da saúde - 2015 113
Gráfico 47 - Recursos Humanos - Área da Saúde - 2015 113
Gráfico 48 - Porcentual Crianças e adolescentes de 6 a 15 anos com 118acompanhamento escolar - 2015Gráfico 49 - Porcentual de Famílias acompanhadas nas 119condicionalidades de Saúde - 2015Gráfico 50 - Beneficiários do Benefício de prestação Continuada - 1202015Gráfico 51 - Taxa de cobertura de coleta de resíduos - 2014 128
CONSELHO MUNICIPAL DE SEGURNÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DEXAMBRÊ – PR
Resolução n° 01/2016
SÚMULA: Dispõe sobre a composição do Comitê Técnico interinstitucionalde Elaboração e Acompanhamento do Plano Municipal de SegurançaAlimentar e Nutricional do Município de Xambrê.
O Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional - COMSEA, deXambrê, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais que lhe confere aLei Municipal n° 1.954/2014 de 14 de abril de 2014.
Resolve:
Art.1º Aprovar a indicação dos membros do Comitê Interinstitucional deElaboração e Acompanhamento do Plano Municipal de Segurança Alimentar eNutricional do Município de Xambrê - 2016/2019 – PLAMSAN.
Representante Governamental:
Marly Cristina Biaca Campanholi – Secretária Municipal de Assistência Social
Vilma Maria Fidelis Borges – Secretaria Municipal de Educação
Thiago Vinício de Oliveira – Secretaria Municipal de Saúde
Magnun Rodrigo da Silva – Secretaria Municipal da Agricultura
Representante não governamental:
Antônia Maria de Jesus
Ari Silveira
Apolônia Aparecida Grotto
Art.2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Xambrê, 09 de agosto de 2016.
Marcos Antônio SilveiraPresidente do COMSEA
SUMÁRIO
Apresentação
Identificação
Introdução.............................................................................................................................................15
Capítulo I. MARCO LEGAL..........................................................................................................20
1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil....22
1.2 O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional...................................24
1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná.................27
1.4 A constituição da Política SAN na Regional/Umuarama.........................................39
1.5 A constituição do SISAN no Município de Xambrê...................................................42
Capítulo II. MARCO SITUACIONAL......................................................................................48
2.1 Aspectos gerais..........................................................................................................................49
2.2 Aspectos populacionais..........................................................................................................56
2.3 Aspectos ambientais e agrícolas.......................................................................................68
2.4 Aspectos culturais......................................................................................................................81
2.5 Aspectos Educacionais...........................................................................................................83
2.6 Aspectos de Saúde...................................................................................................................97
2.7 Aspectos Sociais......................................................................................................................114
2.8 Aspectos habitacionais..........................................................................................................127
Capítulo III. DESAFIOS DO PLAMSAN/2016-2019....................................................129
3.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com
prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e
nutricional..............................................................................................................................................130
3.2Combater a insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão
produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e
Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural.132
3.3 Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação
da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base
agroecológica......................................................................................................................................134
3.4 Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população
brasileira à alimentação adequada e saudável..................................................................137
3.5 Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População
Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas
regulatórias..........................................................................................................................................138
3.6 Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação...................139
3.7 Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em
especial a população pobre no meio rural...........................................................................141
3.8 Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a
participação social............................................................................................................................142
3.9 Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e
nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas
alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por
meio do diálogo e da cooperação internacional................................................................143
Capítulo IV. PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN..............................................................144
Capítulo V. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO............................................................179
Referências bibliográficas.......................................................................................................182
Resolução de aprovação do PLAMSAN...............................................................................183
APRESENTAÇÃO
Um dos compromissos fundamentais do governo municipal de Xambrê é a
efetivação e implementação de políticas públicas que visam garantir os direitos
sociais de cidadania da população.
Pensando nesta sistemática, o município aderiu ao Sistema Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, com objetivo de garantir a
Segurança Alimentar e Nutricional como regulamenta a Lei 11.346 de 2006, que
consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a
alimentos de qualidade e em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso
a outras necessidades essenciais tendo base práticas alimentares promotoras
de saúde que respeite a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural,
econômica e socialmente sustentáveis.
Neste contexto, fica evidente que o grande desafio é promover uma mudança de
realidade de que há muitas pessoas em situação de insegurança alimentar e
nutricional, seja pela falta ou dificuldade de acesso aos alimentos de uma forma
geral levando a situações de fome e desnutrição, seja pelo consumo excessivo
de alimentos ou o desconhecimento sobre uma alimentação adequada e
saudável, os quais podem levar ao desenvolvimento de várias doenças crônicas,
dentre elas a obesidade, que já se tornou mais preocupante em nosso país ao
que a própria desnutrição seja pelo consumo de alimentos com excesso de
agrotóxicos e outros produtos nocivos à saúde, dentre tantas outras causas.
Diante disso, esperamos a consolidação e o cumprimento do Direito Humano à
Alimentação Adequada – DHAA e também a diminuição do número de pessoas
em situação de insegurança alimentar e nutricional no município, direito social
básico agora reconhecido pelo Constituição Federal.
São por essas considerações, que apresentamos o Plano Municipal de
Segurança Alimentar e Nutricional do Município de Xambrê, para o quadriênio
2016-2019, buscando consolidar e expandir a Politica Municipal de SAN.
Elaborado pela Câmara Intersetorial Municipal de SAN (CAISAN/Xambrê) tendo
como destaque a participação dos vários segmentos da administração pública
direta municipal, como também da sociedade civil organizada e outras
instituições não governamentais.
IDENTIFICAÇÃO:
Município: Xambrê- Paraná
Porte Populacional: Pequeno
Identificação do Município
Município: Xambrê – Paraná
Porte Populacional: Pequeno Porte I
População: 6.012 habitantes (IBGE: Senso 2010)
Localização: Região Noroeste
Prefeito Municipal
Nome do Prefeito: Lucas Campanholi
Mandato do Prefeito Início: 01/01/2013 Término: 31/12/2016
Endereço da Prefeitura: Avenida: Alberto Byington, nº 505 – Centro
CEP: 87.535-000
Telefone: (44) 3632-1306 site: www.xambre.pr.gov.br
E-mail: [email protected] ou [email protected]
Órgão Gestor da Assistência Social
Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Assistência Social
Número da Lei de Criação do Órgão: 1374 Data da criação: 26/03/1996
Responsável: Marly Cristina Biaca Campanholi
Ato de Nomeação do Gestor: 147/2011 Data da Nomeação: 01/10/2011
Endereço do Órgão Gestor: Rua Cristóvão Colombo, 461 – Centro
CEP: 87.535-000
Telefone: (44) 3632-1052 e-mail: [email protected]
Órgão Gestor da Educação
Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Educação
Número da lei de criação do órgão: 01/90
Responsável: Vilma Maria Fidelis Borges
Ato de nomeação da gestora: Portaria: 021/2009
Data de nomeação: 13/01/2009
Endereço órgão gestor: Rua: Manoel de Moraes nº 235
Telefone: (44) 3632-1426 E-mail: [email protected]
Órgão Gestor da Saúde
Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Saúde
Telefone: (44)3632-1380
Número da lei de criação do órgão:1240/91 Lei revogada nº 1699/2007
Responsável: Edvaldo Delai
Ato de nomeação do gestor: Portaria nº 086/2016
Data de nomeação:08/06/2016
Endereço órgão gestor: Avenida: Méxiconº490.
CEP: 87535-000
E-mail: [email protected]
Órgão Gestor da Agricultura
Nome do Responsável: Renata Olivotto Agostinis
Telefone: (44) 3632-1306
CEP: 87535-000
E-mail: site: www.xambre.pr.gov.br
INTRODUÇÃO
O Plano Municipal da Política de Segurança Alimentar e Nutricional de Xambrê
PLAMSAN, tem por objetivo garantir iniciativas de todos para que tenhamos
acesso a alimentação adequada e à água, ao fortalecimento da agricultura
familiar, ao abastecimento alimentar, à promoção da alimentação saudável e
adequado.
Outra característica importante do Plano Municipal da Política de Segurança
Alimentar e Nutricional é a coordenação de um conjunto de programas e ações
de segurança alimentar e nutricional e as diversas políticas setoriais do
município de Xambrê, evitando assim a fragmentação e a sobreposição de
esforços e assegurando a unidade da ação desse plano com o Plano Nacional e
Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, com isso o município se fortalece
politicamente, bem como consegue ampliar e racionalizar os recursos
disponíveis para a realização do Direito Humano à Alimentação Adequada –
DHAA.
Este plano atendendo ao disposto da Constituição Federal de 1988, da Lei
Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional - Lei 11.346 de 2006, que criou o
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional o qual foi instituído com
os objetivos de formular e implementar política e planos de Segurança Alimentar
e Nutricional, estimular a integração dos esforços entre governo e sociedade
civil, bem como promover o acompanhamento, monitoramento e avaliação da
segurança alimentar e nutricional nas três esferas de governo: federal, estadual
e municipal.
O plano estabelece ações divididas em cinco capítulos:
1- Marco legal;2- Marco Situacional;
3- Desafios do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional/2016-
2019;
4- Plano de ação do PLAMSAN; e
5- Acompanhamento, monitoramento e avaliação.
15
Para alcançarmos cada capítulo este plano deverá ter um caráter estratégico,
com metas claras e robustas em termos de impacto para a sociedade.
de quatro anos.
de se incluir temas regulatórios.
insegurança alimentar e nutricional e acompanhar famílias e ou pessoas em
situação de vulnerabidade social em insegurança alimentar e nutricional.
No primeiro capítulo, ocorre o marco legal abordando como foi construído a
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN, bem como o
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN nas três esferas
de governo.
No segundo capítulo apresenta questões legais a nível nacional e internacional
sobre o Sistema Nacional de Segurança Alimentar, analisando os contextos que
formam um conjunto de referência que garante a alimentação adequada e
saudável como política de direito humano efetivados por meio da implantação e
implementação de ações articuladas entre poder público e sociedade civil, será a
retratado a construção do processo de implantação de SAN a nível regional e a
ainda será apresentado o processo de construção a nível municipal, colocando
as situações sobre a realidade local. A coleta de dados será por meio da análise
de dados que cada secretaria ou entidade possuem, além dos dados constantes
nos planos municipais existentes.
No terceiro capítulo apresenta questões que possam responder, ao
enfrentamento e superação dos grandes desafios que ameaçam a garantia do
direito humano à alimentação adequada e da soberania alimentar.
1. Dados insuficientes com relação as ações de SAN no município, que
permitam o acompanhamento, monitoramento e avaliação das condições
de SAN em Xambrê;
16
2. Consolidação da intersetorialidade e pré-disposição para o pertencimento
dos gestores das políticas públicas – educação, saúde, assistência social
e agricultura e meio ambiental;
3. Reversão das tendências de aumento das taxas de excesso de peso e
obesidade e conscientização para uma alimentação saudável;
4. Enfrentamento da falta de renda familiar e o baixo incentivo aos
produtores da agricultura familiar;
5. Estruturas físicas e humana insuficientes para a gestão, articulação e
execução da política SAN; e
6. Recursos insuficientes para implementar a Política de SAN no município.
Será apresentado ainda as diretrizes da política SAN, que envolvem ações da
política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, bem como objetivos,
metas prioritárias e iniciativas que buscam concretiza-las, assegurando desta
forma que todos tenham alimentação saudável e adequada.
Para o município de Xambrê atingir seus objetivos de acordo com o que fora
aprovada pela Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, serão
considerados as diretrizes de acordo com os desafios elencados pelo PLANSAN
2016-2019.
Diretrizes:
I - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com
prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e
nutricional;
II - Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas sustentáveis e
descentralizados, de base agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de alimentos;
III - Instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional,
pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito
humano à alimentação adequada;
IV - Promoção, universalização e coordenação das ações de segurança alimentar e
nutricional voltadas para quilombolas e demais povos e comunidades
17
tradicionais de que trata o art. 3º, inciso I, do Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro
de 2007, povos indígenas e assentados da reforma agrária;
V - Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da
atenção à saúde, de modo articulado às demais ações de segurança alimentar e
nutricional;
I – Promoção do acesso universal à água de qualidade e em quantidade
suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica
e para a produção de alimentos da agricultura familiar e da pesca e aquicultura;
VII - Apoio a iniciativas de promoção da soberania alimentar, segurança
alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada em âmbito
internacional e a negociações internacionais baseadas nos princípios e diretrizes
da Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006;
VIII- Monitoramento da realização do direito humano à alimentação adequada.
Desafios:
1 - Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com
prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e
nutricional – Corresponde à Diretriz 1 da PNSAN;
2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão
produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e
Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural -
Corresponde às Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN;
3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação
da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base
agroecológica – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN;
4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população
brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da
PNSAN;
5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População
Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas
regulatórias – Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN;
6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação –
Corresponde à Diretriz 5 da PNSAN;
18
7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em
especial a população pobre no meio rural – Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN
8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a
participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN;
9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e
nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas
alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por
meio do diálogo e da cooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7 da
PNSAN.
No quarto capítulo serão colocadas as ações do PLAMSAN. Para melhor
entendimento das ações propostas no plano de ação, as mesmas
compreenderão: desafios, objetivos, submetas, metas, ações relacionadas,
Indicadores de resultado e prazo, responsáveis, órgãos parceiros, PPA e
diretrizes.
No último capítulo discorreremos sobre o processo de monitoramento e
avaliação. Indicando as responsabilidades de cada um nesta rede intersetorial,
buscando integrar e articular os esforços entre as áreas de governo e da
sociedade civil, para garantia do direito à alimentação adequada e a soberania
alimentar.
19
1. MARCO LEGAL
A fome e a insegurança alimentar são problemas antigos na realidade brasileira,
associadas principalmente à pobreza, à falta de educação alimentar e de
políticas públicas efetivas para a resolução do problema. O conceito de
segurança alimentar vem sendo construído a partir de um conjunto de debates,
estudos e ações ao longo dos anos.
Uma grande personalidade que lutou e defendeu a fome, tendo como base um
dos problemas sociais mais agravante do Brasil, foi Josué de Castro, (Josué
Apolônio de Castro - influente médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista
social, político, escritor e ativista brasileiro do combate à fome) que no ano de
1932, realizou um inquérito sobre as condições de vida das classes operárias no
Recife, no qual associa a fome à produtividade do trabalhador e aborda a
dimensão social da fome e das doenças. Esta publicação foi uma das bases
para a formulação do salário mínimo (lei nº 185 de janeiro de 1936 e decreto lei
nº 399 de abril de 1938) que passou a vigorar apenas em maio de 1940 (decreto
lei nº 2162 de 1º de maio de 1940). Participou ativamente do movimento em prol
do estabelecimento do salário mínimo na Fundação dos Arquivos Brasileiros de
Nutrição (1940).
Em 1940, José de Castro escreve o livro Geografia da Fome, obra na qual
efetuou mapeamento do Brasil a partir das características alimentares,
documentando a existência de situações de fome no país, afirmando que tais
situações não são consequências de fenômenos naturais, mas
predominantemente por fatores econômicos e sociais. Essa publicação foi
traduzida para 25 idiomas, sendo disseminada por todo o Brasil.
Os avanços obtidos no acesso à alimentação no Brasil nos últimos anos é
resultado de um conjunto de ações voltadas para o enfrentamento da fome e da
pobreza, como o aumento real do salário mínimo, o crescimento do emprego
formal, a progressiva expansão do Programa Bolsa Família, o fortalecimento do
Programa Nacional de Alimentação Escolar, o apoio à agricultura familiar, entre
outros.
21
1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no
Brasil
A garantia do Direito Humano à alimentação adequada está expressa em vários
trabalhos internacionais, ratificados e reconhecidos pelo governo brasileiro, entre
eles: o Pacto internacional dos Direitos Econômicos Sociais e Culturais.
Lei nº 11.346 – Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN,
institui o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, tem como
principal propósito a promoção em todo território nacional, do direito humano à
alimentação adequada (DHAA). Esse direito é realizado quando cada homem,
mulher ou criança vivendo sozinhos ou em grupo tenham acesso a alimentos
adequados e saudáveis ou aos meios necessários para obtê-los de forma
permanente, sustentável e emancipatória.
A LOSAN além de estabelecer as definições, princípios, diretrizes, objetivos e
composição do SISAN, representa a consagração de uma concepção
abrangente e intersetorial da Segurança Alimentar e Nutricional e, ainda, afirma
o Direito Humano à Alimentação Adequada e a Soberania Alimentar, como
princípios que a orientam e como fins a serem alcançados através de políticas
públicas. Dessa forma, essa lei estabeleceu um programa político que deve ser
realizado para todos, ou seja, cabe ao Estado, em sua concepção mais
abrangente, se organizar para garantir aos que habitam no Brasil o acesso à
alimentação adequada e aos meios necessários para obtê-la.
A compreensão de Segurança Alimentar e Nutricional como um direito humano é
importante, porque abre a possibilidade de qualquer brasileiro, lesado ou
ameaçado de lesão a esse direito, cobrar do Estado medidas que corrijam a
situação. Vincular o DHAA ao princípio da soberania alimentar significa
reconhecer o direito do nosso povo escolher livremente quais alimentos produzir
e consumir.
Documentos que embasam a SAN
Decretos nº 6.272/2007 e nº 6.273/2007
22
Os debates da III Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada
em julho/2007, em Fortaleza - CE, foram centrados em três eixos temáticos: i)
Segurança Alimentar e Nutricional e desenvolvimento econômico e social; ii)
Política nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; e, iii) Sistema nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional.
Permearam os debates questões relacionadas à equidade, diversidade,
sustentabilidade, participação e controle social, descentralização e
intersetorialidade.
Alguns meses após a III CNSAN, resultado do amplo debate ocorrido na
preparação e na realização da conferência, foram assinados os Decretos nº
6.272 e nº 6.273, ambos de 23 de novembro de 2007. O primeiro decreto
regulamenta o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA)
definindo suas competências, composição e funcionamento. E, o segundo cria a
Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN).
Portanto, com essas normas, foram regulamentados os componentes do
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional previstos na LOSAN.
Emenda Constitucional (EC 064, 04/02/2010)
A inclusão do Direito Humano à Alimentação na Constituição, norma de maior
hierarquia do ordenamento jurídico brasileiro, reforça o compromisso em cumprir
com a obrigação de garantir a todos o acesso à alimentação adequada e aos
meios para sua obtenção.
É importante, ainda, mencionar que as normas constitucionais que traçam
programas para o governo têm maior força ou poder de vincular os órgãos
públicos quando há uma lei infraconstitucional que disponha sobre essas metas
impostas pela Constituição.
Nós temos a LOSAN – Lei Orgânica de Segurança Alimentar - que já define o
Direito Humano à Alimentação Adequada de forma ampla, fazendo a conexão
desse direito com a necessidade de garantia do acesso à terra, território, água,
biodiversidade, soberania alimentar, entre outros. Além de definir o direito à
23
alimentação, a LOSAN estabelece que o SISAN – Sistema de Segurança
Alimentar e Nutricional - é um instrumento importante para garantir esse direito.
Dessa forma, fortalece-se a perspectiva de dar concretude ao sistema, para que
os órgãos públicos adotem medidas para seu funcionamento. Assim, há um
processo de reforço legal que é de mão dupla: a LOSAN reforça a efetividade da
Constituição Federal e a Constituição Federal traz uma referência importante
para a LOSAN.
Decreto nº 7.272/2010
As diretrizes da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN)
foram definidas na III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
(III CNSAN), o que permitiu um avanço para o passo seguinte que foi a
publicação do Decreto 7.272, de 25 de agosto de 2010. Os termos do decreto
foram elaborados em discussão com o CONSEA Nacional e aprovados na
Plenária Nacional daquele Conselho.
O Decreto n° 7.272 institui oficialmente a Política Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional (PNSAN) e também regulamenta outros aspectos da
LOSAN, particularmente os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional.
Para a continuidade da estruturação do SISAN os governos dos estados, do
Distrito Federal e dos municípios têm que atender os pré-requisitos mínimos
estabelecidos neste decreto 7.272 para aderirem ao Sistema. Além disso,
existem outras exigências trazidas pelo Decreto e que devem ser atendidas para
permanência de estados, DF e municípios no SISAN.
1.2 - O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, instituído
pela LOSAN, tem como principal propósito a promoção, em todo o Território
Nacional, do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Esse direito é
realizado quando cada homem, mulher, idoso ou criança, vivendo sozinhos ou
em grupo, tenham acesso a alimentos adequados e saudáveis ou aos meios
necessários para obtê-los, de forma permanente, sustentável e emancipatória.
24
A realização desse direito exige a adoção de ações que permitam o acesso a
todos os bens e serviços necessários para que todos tenham, imediatamente, o
direito de estar livre da fome e da má nutrição e, progressivamente, o direito à
alimentação adequada.
A garantia desse direito, portanto, abrange desde ações de distribuição de
alimentos até ações de redistribuição de renda e recursos produtivos, como, por
exemplo, acesso à terra rural e urbana, acesso a territórios, acesso à moradia,
acesso a informações, acesso aos canais de participação política e controle
social, entre outros. Trata-se de um conjunto de ações multissetoriais que
envolvem atribuições de diversos órgãos e agentes públicos.
Para alcançar o seu propósito maior, é preciso que o SISAN seja integrado por
todos os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e
Municípios afetos à Segurança Alimentar e Nutricional – SAN e que estimule a
integração dos diversos esforços entre governo e sociedade civil, bem como
promova o acompanhamento, monitoramento e a avaliação da SAN e da
realização progressiva do DHAA no território brasileiro.
Assim, o SISAN possui componentes federais, estaduais, distritais e municipais.
A Lei nº. 11.346, de 15 de setembro de 2006, nos termos do seu Art. 11, define
como integrantes do SISAN:
1. A Conferência Nacional de Segurança Alimentar – responsável pela indicação
ao CONSEA das diretrizes e prioridades da Política e do Plano Nacional de SAN.
É precedida de Conferências Estaduais, Distrital e Municipais, e, em alguns
casos, regionais e Territoriais, onde são escolhidos os delegados para o
encontro nacional. A Lei prevê, ainda, que a Conferência Nacional avalie o
SISAN.
2. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA – é a
instância de articulação entre o governo e a sociedade civil nas questões
relacionadas a SAN. Tem caráter consultivo e assessora o Presidente da
República na formulação de políticas e nas orientações para que o País garanta
o Direito Humano à Alimentação Adequada.
25
A participação social, tanto na formulação quanto no controle social das diversas
iniciativas, é uma característica importante do processo de construção das
políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil e tem se dado
por meio das Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional, pelo
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA e
conselhos estaduais e municipais.
As diretrizes e principais estratégias que orientam as políticas de SAN vêm
sendo debatidas com a sociedade civil por meio destes espaços de participação.
O CONSEA e os conselhos estaduais e municipais de SAN também estão
buscando estratégias para o fortalecimento dos mecanismos para a população
exigir a realização do seu direito à alimentação adequada e saudável.
3. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN –
integrada por Ministros de Estado. Sua missão é articular e integrar ações e
programas de governo a partir das proposições emanadas do CONSEA, de
acordo com as diretrizes que surgem das conferências de SAN.
4. Órgãos e entidades de SAN da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
5. Instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, que manifestem interesse na
adesão e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do SISAN.
Esta estrutura no âmbito federal deve ser replicada nos Estados, Distrito Federal
e Municípios, para que se possa articular nacionalmente o sistema, permitindo a
instituição das instâncias de pactuação Fóruns Bipartites (Estados com seus
municípios), e o Fórum Tripartite (União, Estados/Distrito Federal e Municípios),
na perspectiva de formulação, execução, monitoramento e avaliação da Política
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, através da articulação dos
Planos Nacional, Estaduais/Distrital e Municipais de Segurança Alimentar e
Nutricional.
26
Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN
1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná
O desafio que o SAN atribui no Paraná na consolidação da Política SAN é de
responsabilidade coletiva e deve ser buscada de forma intersetorial e
participativa, para garantia do Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA)
e da soberania alimentar.
O SISAN no âmbito do estado do Paraná.
Como já referido anteriormente, o SISAN - Sistema Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional, instituído em 2006 com a criação da Lei Orgânica de
Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN (Lei N.º 11.346/2006), definiu dois
conceitos básicos fundamentais: (1) o Direito Humano à Alimentação Adequada
(DHAA) e (2) a soberania alimentar. Mas, foi um pouco antes, em 1993, que
realmente iniciou a estruturação desse Sistema, com a criação do Conselho
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA, que é um órgão de
assessoramento da Presidência da República, com um desenho diferenciado:
para cada membro representante do Estado, dois são da sociedade civil. Para
27
melhor compreensão desse contexto, se faz necessário um breve resgate de
alguns dos principais acontecimentos desse processo de construção na esfera
nacional:
ANOS PARADIGMAS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS1935 a 1950 Visão de Josué de Castro: - Instituição do salário mínimo,
fome como questão social e baseado no poder de compra deresultado da política que uma “ração mínima” para oexclui a maioria da trabalhador;população, convivendo com o - Criado os SAPS (Serviços degoverno populista de Getúlio Alimentação da PrevidênciaVargas. Social) e introduzida a
alimentação nas escolas1950 a 1970 Estado Assistencialista e - Polícia social compensatória,
Desenvolvimentista, sem destinada a alguns poucosredistribuição da riqueza segmentos da população.nacional
1970 a 1980 Estado Autoritário (Ditadura - A política econômica esperavaMilitar) e visão biologista do o “bolo crescer para, depois,problema da fome (entendia reparti-lo”,como distúrbio da saúde - Criação do Instituto Nacionalhumana de Alimentação (INAN),
vinculado ao Ministério daSaúde;- Primeiros desenhos depolíticas públicas maisabrangentes quanto se tentamunir o social e a política agrícolade abastecimento (PRONAN I, IIe III)
1985 Estado Assistencialista com - Início da redemocratização doampliação de programas de país, depois de 20 anos dedistribuição de alimentos aos governo militar;“pobres” - Programa do Leite (governo
Sarney)1986 Reconquista do Estado de - 8ª Conferência Nacional de
Direito e a reconstrução da Saúde: luta pelo direito à saúdeDemocracia passa a ser o e reconhecimento daobjetivo da sociedade alimentação como direitobrasileira; intensifica-se a intrinsicamente ligado à vida e àmobilização nacional para a saúde;elaboração da nova - I Conferência Nacional deConstituinte Federal. Alimentação e Nutrição como
desdobramento da 8ªConferência Nacional de Saúde,que reconhece o direito àalimentação e a necessidade dese criar um Conselho Nacional.
28
1988 - Aprovação da nova - Início da construção do SUASConstituição Federal do e redesenho de algunsBrasil com direitos sociais programas de alimentação ereconhecidos (chamada de nutrição.Constituição Cidadã
1993 - Segurança Alimentar como - Movimento Nacional pela Éticamecanismo para o na Política que resultou noenfrentamento da fome e da impeachment do Collor;miséria e com eixo do - Início da Ação da Cidadaniadesenvolvimento econômico conta a Fome, a Miséria e pelae social Vida, liderada pelo Betinho;
- Criação do primeiro CONSEAno Governo Itamar Franco
1994 a 2002 - Visão do Estado neoliberal, - Extinção do CONSEA eprevendo-se que a criação do Conselhoestabilização da moeda, o Comunidade Solidaria, quemercado e as regulações previa a construção de redes depúblicas seriam suficientes parcerias entre governo epara a redução da fome, da sociedade civil;pobreza e da desigualdade - Criação (1998) do Fórumsocial. Brasileiro de Segurança
Alimentar e Nutricional (FBSAN)- Criação (2002) da AçãoBrasileira pela Nutrição eDireitos Humanos (ABRANDH),com a missão de contribuir coma internalização do DHAA noBrasil.
2003 - Combate à fome como ação - Recriação do CONSEAprioritária do Governo Lula Nacional;(Fome Zero) - Formulação de um conjunto de
políticas públicas articuladaspara promover o acesso àalimentação;- Acesso à agua: adoção peloGoverno Lula do “programa ummilhão de cisternas”, criado pororganizações sociais quecompõem a articulação doSemiárido (ASA)
2004 - Reconhecimento do Direito - Realização da II ConferênciaHumano à Alimentação Nacional de SAN em OlindaAdequada como paradigma (RE);para o enfrentamento da - Inicia-se o processo defome e da pobreza. redesenho das políticas públicas
voltadas ao combate à fome;É lançado o Programa BolsaFamília
2005 - Reforça-se o debate - Criação do Programa deinterligando os conceitos do Aquisição de Alimentos com
29
DHAA, SAN e Soberania compra direta da AgriculturaAlimentar Familiar
2006 - Direito humano à - Aprovação da LOSAN: LeiAlimentação Adequada como Orgânica de SAN nº 11346objetivo primeiro da LOSAN. aprovada em setembro de 2006,
instituindo o Sistema e PolíticaNacional de SegurançaAlimentar e Nutricional
2007 - A realização do DHAA deve - Realização da III Conferênciaser alcançada por meio de Nacional de SAN em Fortalezauma Política e um Plano (CE);Nacional de SAN. - Criada a Câmara
Interministerial de SegurançaAlimentar e Nutricional
2008 - Intensifica-se a discussão - O brasil cumpresobre a importância da antecipadamente a 1ª Meta dointersetorialidade nas milênio, que prevê para 2015diferentes dimensões da reduzir à metade à fome e aSAN. pobreza.- Alcança-se novo patamarde criação de competênciasem DHAA e amplia-se adiscussão sobre aexigibilidade do DHAA.
2009 - A realização do DHAA - Aprovação de lei sobre orequer novos arranjos e a PNAE (alimentação Escolar),gestão intersetorial das destinando 30% dos recursospolíticas de SAN. federais do programa para
aquisições locais da AgriculturaFamiliar
2010 - Reforço dos instrumentos - Aprovação da emendalegais que promovem, constitucional que inclui aprotegem, respeitam e “alimentação” entre os direitosproveem o DHAA. fundamentais (art. 6º);
-Aprovação do DecretoPresidencial que institui aPolítica Nacional de SAN edetermina a elaboração doPlano Nacional de SAN.
2011-2016 - Progredir na realização do - Realização da IV ConferênciaDHAA por meio de políticas Nacional de SAN em SalvadorPúblicas adequadas e (BA).disponibilizar instrumentos de - V Conferência Nacional deexigibilidade. SAN em Brasília (DF).
Elaboração da Carta Politica- Adesão dos municípios aosSISAN- Municípios iniciam processo deelaboração do Plano MunicipalSAN
30
Esse avanço, no período mais recente, foi fortalecido pelo estabelecimento de
um marco legal – que destacou a inclusão do direito à alimentação no art. 6º, da
Constituição Federal - e pela promulgação da LOSAN - que criou o Sistema
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). Vale ressaltar, que o
SISAN constitui-se no instrumento pelo qual o Poder Público, com a participação
da sociedade civil, formula, articula e coordena a ação do Estado para a garantia
do cumprimento do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da
soberania alimentar.
Seu objetivo é a articulação entre os diversos setores, os três níveis de governo
e a sociedade civil organizada, para a implementação e execução das políticas
de segurança alimentar e nutricional, estimulando a integração de ações em
áreas tais como agricultura, saúde, educação, assistência social e meio
ambiente, bem como promovendo o acompanhamento, o monitoramento e a
avaliação das ações propostas. Ações estas que buscam atender aos princípios
do sistema, definidos na LOSAN, que são:
-Universalidade e equidade no acesso à alimentação adequada, sem qualquer
espécie de discriminação;
-Preservação da autonomia e respeito à dignidade das pessoas;
-Participação social na formulação, execução, acompanhamento, monitoramento
e controle das políticas e dos planos de SAN em todas as esferas de governo; e
-Transparência dos programas, das ações e dos recursos públicos e privados e
dos critérios para as concessões.
Além dos princípios, o Sistema deve considerar as seguintes diretrizes:
-Promoção da intersetorialidade, das políticas, programas, ações
governamentais e não governamentais;
-Descentralização das ações e articulação, em regime de colaboração, entre as
esferas de governo;
-Monitoramento da situação alimentar e nutricional, visando a subsidiar o ciclo
de gestão das políticas para a área nas diferentes esferas de governo.
31
-Conjugação de medidas diretas e imediatas de garantia de acesso à
alimentação adequada, com ações que ampliem a capacidade de subsistência
autônoma da população;
-Articulação entre orçamento e gestão, e
-Estimulo ao desenvolvimento de pesquisas e à capacitação de recursos
humanos.
A lei define como integrantes deste sistema, como foi citado anteriormente: a
Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CNSAN), o
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), a Câmara
Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) os órgãos e
entidades de segurança alimentar e nutricional da União, dos Estados, do
Distrito Federal e Municípios e as instituições privadas, com ou sem fins
lucrativos que manifestem interesse em aderir ao SISAN. Para a consolidação
do SISAN nas três esferas da federação, esses componentes devem ter seus
respectivos correspondentes nos Estados e municípios, integrando um único
sistema.
Com o Decreto nº 7272, de 25 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional
de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) e também regulamentou os
parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional, inicia-se uma nova etapa na construção do SISAN e tem como desafio a
descentralização da Política e do Sistema. Para que o SISAN se concretize é
fundamental a adesão formal dos Estados e municípios.
O artigo 11 do referido decreto estabelece os requisitos mínimos para que os
entes federados procedam sua adesão ao SISAN. Sendo estes:
(i) instituição de Conselho Estadual e Municipal de Segurança Alimentar
e Nutricional;
(ii) instituição de Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e
Nutricional; e
(iii) compromisso de elaboração do Plano Estadual ou Municipal de
Segurança Alimentar e Nutricional, no prazo de um ano a partir da
assinatura do termo de adesão ao sistema.
32
Essa institucionalização, tanto no nível estadual como no municipal deve manter
o estabelecido na esfera nacional, respeitando a especificidade de cada
contexto.
Sintetizado o cenário nacional, apresentamos o caminho percorrido no Estado
do Paraná, ressaltando que não seria possível, neste documento, um relato
completo, devido à dimensão de seu processo de construção.
Destacamos a criação do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional – CONSEA/PR, em 2003 que foi vinculado a então Secretaria de
Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social – SETP. O CONSEA/PR tem
caráter consultivo e a finalidade de assessorar o Governo do Estado na
concepção e condução da Política Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional. Constitui-se em um colegiado com 2/3 de seus membros
representantes da sociedade civil e 1/3 de representantes do Governo, a
exemplo da formação nacional.
Ainda em 2003, foi criada a Coordenadoria de Enfrentamento à Pobreza e
Combate à Fome, na Secretaria de Estado do Emprego, Trabalho e Promoção
Social, responsável pela gestão dos programas federais de segurança alimentar
e nutricional e pela cogestão de programas estaduais, como o Programa Leite
das Crianças, de combate à desnutrição infantil e fomento à bacia leiteira do
Estado. Foram organizadas 14 conferências regionais e a I Conferência
Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (I CESAN), esta realizada em
fevereiro de 2004.
Na II Conferencia Estadual de SAN/PR, que ocorreu em dezembro de 2006,
foram definidas as diretrizes para a política estadual de SAN e eleitos
conselheiros representantes de todas as regiões do Estado para participar da
gestão do Conselho Estadual, com objetivo de maior proximidade com os
municípios.
Em 2007 foi formada a Frente Parlamentar de SAN que, em conjunto com o
CONSEA/PR, encaminhou proposta de Lei Estadual, que instituiu a Política
33
Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – PESAN (Lei nº 15.791, de
04/04/2008).
Em 2010, foi criado o Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional -
SISAN (Lei nº 16.565 de 31/08/2010) estabelecendo as diretrizes, objetivos e
sua composição. Em dezembro do mesmo ano, foi sancionado o Decreto nº
8.745, que criou a Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar
e Nutricional - CAISAN/PR.
Em 2011, precedendo a III Conferência Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional – III CESAN/PR foram realizadas conferências municipais e
regionais. Nas 20 conferências regionais, foram eleitos os membros das
Comissões Regionais de SAN – órgão colegiado vinculado ao Conselho
Estadual, objetivando a descentralização das ações e a consolidação da política.
Concomitantemente, o Governo do Estado assinou a adesão ao SISAN,
comprometendo-se a elaborar o 1º Plano Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional do Paraná no prazo de um ano, de forma pactuada entre os diversos
setores relacionados com a SAN e com base nas diretrizes e prioridades
estabelecidas pelo CONSEA/PR e nas demandas da III CESAN/PR.
Em 2012, por meio do Decreto nº 4.459, de 26 de abril, a coordenação geral da
CAISAN/PR foi transferida para a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e
Economia Solidária - SETS, sendo constituída uma comissão técnica com
representantes das dez secretarias que compõem a referida Câmara.
Compete à CAISAN/PR a coordenação intersetorial da execução da Política
Estadual, além do monitoramento e avaliação das ações apresentadas no Plano
Estadual de SAN.
A SETS executou convênio firmado com o Ministério do Desenvolvimento Social
e de Combate à Fome – MDS para a implementação do SISAN nos 399
municípios do Estado. A SETS realizou, também, capacitação dos técnicos de
suas 18 regionais, como forma de aprimorar o conhecimento acerca do tema de
34
SAN e divulgar o Sistema e seus componentes visando a consolidação da
Política e a implantação do SISAN, em todo o Estado do Paraná.
O compromisso em efetivar esse processo, que em muito já avançou, mas que
ainda demanda inúmeros desafios vem sendo cumprido com a adesão de outras
instâncias, como o Ministério Público do Estado do Paraná que já estabeleceu
área específica de atuação junto à Promotoria Pública, em todas as Comarcas
do Poder Judiciário para promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada
(DHAA), direito este considerado como fundamental, pois garantido na
Constituição Federal.
Com a elaboração do Plano Estadual conclui-se a etapa de implantação do
SISAN, que passa a contar com todos seus componentes legalmente previstos.
Ainda se vislumbra, no Paraná, com a instituição do sistema na esfera municipal,
uma possibilidade em todos os aspectos, especialmente na intersetorialidade
das ações, que é um de seus principais pilares. A intenção desse sistema é
integrar e articular os esforços entre as várias áreas do governo e da sociedade
civil, para formular, implementar e monitorar essa política de forma intersetorial.
O desafio que a SAN atribui ao Estado do Paraná, tanto do ponto de vista da
formulação de sua política quanto de sua implementação, é responsabilidade
coletiva e deve ser buscada de forma intersetorial e participativa, para garantia
do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da soberania alimentar.
Metodologia de Implantação do SISAN no Paraná
Em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social - MDS, através do
convênio nº 140/210, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da
Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária construiu
coletivamente, com apoio do grupo de acompanhamento instituído pelo
Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, uma metodologia de
capacitação no apoio aos municípios para a integração e adesão ao SISAN e a
descentralização da PNSAN de acordo com os preceitos dos marcos legais
nacionais e estaduais que regulamentam as políticas nacional e estadual de
SAN.
35
Ressalta-se que a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia
Solidária – SETS, foi o locus escolhido dentro do setor governamental para
abrigar o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná –
CONSEA/PR. A Divisão de Política de Segurança Alimentar e Nutricional do
Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da SETS, tem o papel, em
conjunto com os 18 Escritórios Regionais da Secretaria, de desenvolver a
articulação intersetorial e o apoio técnico às ações e programas, em âmbito
regional e local, que promovam a segurança alimentar e nutricional, e que
contribuam para a elevação do padrão da qualidade de vida da população em
situação de vulnerabilidade social e de insegurança alimentar e nutricional.
Na vigência do convênio com o MDS, a Divisão de Política de Segurança
Alimentar e Nutricional do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional
da SETS definiu estratégias de mobilização e adequação da metodologia
desenhada para capacitar os agentes mobilizadores/formadores para a
implementação do SISAN no âmbito municipal. Assim, realizou ao longo dos
anos de 2012 e 2013 uma oficina estadual e trinta e seis oficinas regionais, as
quais totalizaram mais de 4.000 participantes. Os atores envolvidos nessas
oficinas foram os técnicos das áreas de agricultura, meio ambiente, assistência
social, geração de renda, trabalho, saúde, educação e representantes da
sociedade civil em todo o Estado.
Destaca-se que o processo de construção da SAN no Paraná vem avançando
com base em uma importante parceria entre governo e sociedade civil. O
processo desencadeado pelas Oficinas propiciou agregar e congregar os
integrantes governamentais e da sociedade civil envolvidos com a temática de
SAN, viabilizando um momento de auto reconhecimento de ações de SAN nos
municípios e de visibilidade da existência desse processo no Estado.
Oportunizou-se ainda, a discussão e definição de papéis dos governos e dos
atores sociais envolvidos na constituição dos componentes necessários para a
adesão ao SISAN.
A partir do marco teórico anterior, apresentamos nas páginas seguintes a
metodologia utilizada em cada uma das etapas das oficinas realizadas. Nesse
36
sentido, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional, avalia que para
seguir avançando na consolidação do SISAN no Estado do Paraná e sua
respectiva gestão, são fundamentais a capacitação e a integração dos
municípios ao Sistema Nacional de SAN, de forma que as três esferas de
governo possam, de forma coordenada, criar as condições para assegurar o
direito humano à alimentação adequada e a soberania alimentar
Oficina Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional
A primeira etapa da construção de uma metodologia de trabalho de forma
descentralizada e participativa para a implantação da Política de SAN no Estado
do Paraná foi a realização da Oficina Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional nos dias 16, 17 e 18 de outubro de 2012, com o objetivo de formar
agentes multiplicadores para adesão ao SISAN nos 399 municípios do Estado.
O processo de construção da metodologia de trabalho a ser pactuada entre o
Governo do Estado e a sociedade civil, teve início com a realização da meta 1
do referido Convênio, em maio de 2012, que promoveu uma oficina com a
participação dos membros do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional do Paraná – CONSEA/PR.
Foi previsto inicialmente, um público de 120 participantes para esta Oficina de
formação, indicados pelas Comissões Regionais de Segurança Alimentar e
Nutricional – CORESANs, dentro dos segmentos: instituições de ensino superior
– IES, gestores municipais de segurança alimentar e nutricional, organizações
da sociedade civil, membros do CONSEA/PR e técnicos da SETS. Diante do
interesse de participação por outros segmentos e organizações, foram abertas
vagas para observadores, totalizando 137 participantes nos 03 dias de Oficina, o
que demonstra o interesse pela discussão da temática de SAN.
O quadro a seguir, resume os objetivos e as estratégias de trabalho
desenvolvidas no decorrer da Oficina.
Objetivo Objetivos Estratégia
1 Capacitar os agentes Para alcançar este objetivo
37
mobilizadores/formadores para a teremos, no primeiro dia de
criação e implementação do Oficina, mementos de formação
Sistema Nacional de Segurança conceitual, no qual, serão
Alimentar e Nutricional – SISAN apresentadas as dinâmicas do
no âmbito municipal. funcionamento do CONSEA e
CAISAN Nacionais,
CONSEA/PR e, além disso, a
apresentação sobre orçamento
público
2 Definir a estratégia de Através de trabalho em grupo,
mobilização e de aplicação e elaborar e definir as prioridades
adequação de metodologia para de ação para a implantação do
a realização das 18 oficinas SISAN na esfera municipal.
regionais Sugerir que os participantes
reproduzam as discussões,
fomentando ações que possam
auxiliar na construção do SISAN,
contando para isso, no seu
município e região, com apoio de
espaços como associações de
municípios, câmara de
vereadores, outros conselhos de
políticas públicas
3 Pactuar as atribuições dos Fomentar a busca na sua regiãoagentes mobilizadores/
e município de organizações queformadores das regiões
possam auxiliar neste processo
de modo a fortalecer as
Comissões Regionais de SAN
(CORESANs), considerando,
sobretudo as realidades nas
quais estão inseridas.
38
1.4 A constituição da Política SAN na Regional/Umuarama
Em Umuarama ocorreu a primeira Oficina de Formação em Segurança Alimentar
e Nutricional em 12 de junho de 2015, com duração de oito horas que tratou da
formação e debate sobre as instâncias do SISAN nos municípios e pactuação de
estratégias de construção do marco lega do sistema nos municípios e na
segunda etapa de oficina foi com a finalidade d elaborar estratégias para
implantação do SISAN.
No âmbito dos municípios, o novo fluxo de adesão coloca os estados como
partícipes do processo. Significa dizer que, além da mobilização, os estados
devem orientar, analisar e formalizar a adesão de seus municípios, enquanto
que a CAISAN Nacional ficou com a responsabilidade de referendar a adesão.
A Região de Umuarama inicia sua experiência na área de Segurança Alimentar e
Nutricional entre os anos de 2003/2004, com a criação do Ministério de
Segurança Alimentar e Nutricional, tendo como foco o Programa Fome Zero e
paralelamente com a criação do Programa Leite das Crianças do Estado do
Paraná.
Neste período, foi desenvolvido o processo de mobilização, articulação para
formação dos primeiros conselhos municipais de Segurança Alimentar e
Nutricional e a criação dos Comitês Gestores do Programa do Leite. E após
foram criados programas Bolsa Família, Programa Aquisição Alimentar e
convênios para implantação de hortas comunitárias e cozinhas comunitárias,
através de editais para projetos municipais.
A secretaria responsável pela gestão dos programas federais SAN e pela gestão
de programas estaduais acima mencionados, foi a coordenadoria de
enfrentamentos à pobreza e combate à fome na Secretaria do Emprego,
Trabalho e Promoção Social, SETP. Foram realizados as primeiras Conferências
tanto a I Conferência Regional de Segurança Alimentar e Nutricional em
Umuarama como a I Conferência Estadual SAN em 2006 com o Apoio do
Escritório Regional da SETP. Entre 2006 foram realizados a II Conferência
Regional SAN e a II Conferência Estadual SAN, onde foi criada a Comissão
39
Regional de Segurança Alimentar e Nutricional de Umuarama. CORESAN. Neste
período reiniciou um outro ciclo de mobilização e articulação junto aos
municípios. As primeiras discussões e realização do processo de monitoramento
e avaliação dos programas SAN com perspectiva de implementar a Segurança
Alimentar e Nutricional no combate a Insegurança Alimentar e Nutricional e a
garantia ao direito humano a alimentação adequada.
Trabalho este desenvolvido pela CORESAN, com estrutura física e técnica do
Escritório Regional da SETP. A CORESAN foi eleita na I Conferência Regional
SAN composta por 9 membros, sendo (1/3) 3 representantes dos órgãos
governamentais e 2/3 (6) representantes dos municípios da sociedade civil,
tendo como coordenador membro da sociedade civil, representando a região de
Umuarama que abrangia 23 municípios, também como membro do Conselho
Estadual da Segurança Alimentar e Nutricional, tendo como papel de agente
multiplicador e articulador entre o Estado e Municípios. As reuniões da
CORESAN com as respectivas representações aconteciam mensalmente,
sempre documentada através de atas e relatórios. O trabalho e a assessoria do
ER/SETP e da CORESAN se tornou fortalecido a partir da instituição da Política
Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional - Lei nº 15.791, de 04/04/2008) e
a criação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, SISAN - Lei
Estadual de Lei nº 16.565 de 31/08/2010)
Em 2011, procedendo a III Conferência Regional SAN de Umuarama e a III
Conferência Estadual SAN, foram eleitos os novos membros da CORESAN.
Neste período houve por meio da SETS capacitação aos técnicos, atingindo o
ER da região de Umuarama, que motivou a CORESAN a dar continuidade no
processo de capacitação, realizando palestras, reuniões, seminários, como
forma de aprimorar o conhecimento acerca do tema de SAN e divulgar o
Sistema e seus componentes.
Dando continuidade na vigência do convênio como o MDS, a SETP reinicia o
processo de mobilização para capacitar os agentes mobilizadores/formadores
para implementação do SISAN no âmbito municipal. Assim. Realizou ao longo
40
dos anos de 2012 e 2013 em forma de oficinas, atingindo a região de
Umuarama.
Os atores envolvidos nessas oficinas foram técnicos das ações de agricultura,
meio ambiente, assistência social, trabalho, saúde, educação e representantes
da sociedade civil. Esta capacitação através das oficinas resultou na inspiração
para que a CORESAN de Umuarama, com apoio do ER da SETP,
proporcionando a continuidade em realizar as oficinas através de encontros
microrregional nos anos de 2013 a 2014, atingindo os 23 municípios.
O objetivo das oficinas foi de definir estratégias de mobilização e articulação
junto aos municípios sobre a importância do SISAN, o processo passo a passo,
organização para adesão do sistema. Dando continuidade como estratégias para
a implantação do SISAN nos municípios foram realizadas reuniões de
sensibilização junto aos prefeitos, secretários das políticas afetos a SAN e
representantes da sociedade civil do COMSEA.
Foi estabelecido também, agenda com os municípios para orientação,
assessoria junto a comissão técnica do município quanto ao processo de
solicitação para adesão do SISAN. Seus critérios e requisitos através das leis
que preconizaram a implantação dos componentes do SISAN.
Podemos concluir que a região de Umuarama através do trabalho de
mobilização e articulação da CORESAN e assessoria do ER, da SEDS, obteve
um resultado positivo e expressivo quanto a adesão do SISAN na referida
região.
Uma outra fase de mobilização e articulação ocorreu entre 2014 a 2015 a
transferência da Política de Segurança alimentar e Nutricional para a Secretaria
de Estado Agricultura e Abastecimento - SEAB que deu a continuidade através
do ER/SEAB em conjunto com a CORESAN as realizações das Conferências
SAN a nível municipal, tendo 100% de adesão dos municípios e também a nível
regional com presença dos 21 municípios e seus respectivos representantes.
41
Considerando o processo de adesão do SISAN na região de Umuarama, a
CORESAN e o ER de SEAB, realizaram no mês de maio de 2016 as oficinas de
orientação para elaboração do Plano Municipal SAN 2016 – 2019, compromisso
esse que os municípios realizaram com a adesão ao SISAN. O objetivo das
oficinas foi uma forma de proporcionar troca de experiências junto aos
municípios reforçando e repassando as orientações pelo MDS e a SEAB através
do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional.
Quadro quantitativo da Região de Umuarama dos municípios do processo de
adesão do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional até o mês de
agosto de 2016.
Municípios que que assinaram o termo de adesão
Alto Piquiri, Cafezal do Sul, Cruzeiro do Oeste, Douradina, Francisco Alves,
Icaraíma, Maria Helena, Pérola, São Jorge do Patrocício, Tapira, Umuarama e
Xambrê
Municípios em processo de análise
Esperança Nova, Iporã, Ivaté, Mariluz, Nova Olímpia.
Municípios em processo de organização de documentação
Alto Paraíso, Altônia, Brasilândia do Sul, Perobal.
1.5 A constituição do SISAN no Município de Xambrê
Considerando historicamente o processo de luta em defesa contra a fome e a
miséria através de importantes ativistas, grupos populares, parlamentares e
outros movimentos sociais, houve um início e reiniciou de acontecimentos
históricos da segurança alimentar e nutricional no pais, que influenciaram
momentos de mobilização, articulação e organização do sistema de SAN no
município de Xambrê.
Para melhor compreensão desse contexto, se faz necessário um breve resgate
de alguns principais acontecimentos desse processo de construção na esfera
municipal.
42
Um dos primeiros momentos realizados para sensibilização, capacitação e
conhecimento da SAN na região de Umuarama intermediando o município,
foram as realizações de reuniões, assessoria no ano de 2003, quando o governo
federal cria a agenda para o combate à fome como ação Fome Zero e o governo
estadual criando o programa Leite das Crianças, o qual mobiliza o município
para a criação do Comitê Gestor do Programa Leite das Crianças, uma das
primeiras experiências SAN. Posteriormente a criação de mais programas do
Governo Federal como Programa de Aquisição Alimentar – PAA, Programa
Bolsa Família - PBF, sendo estes executados pelo município de Xambrê.
Destacamos um outro ciclo de construção SAN, que fortaleceu o município
nessa área, foi a partir da criação do SISAN 2006 e a criação da Lei Estadual
2008, que dispõe da Política SAN no Paraná e a criação do SISAN estadual em
2010, que resultaram as realizações das conferências e criação da comissão
regional de SAN de Umuarama CORESAN e capacitações objetivando mobilizar
e articular junto ao município maior aproximação e compreensão da adesão ao
SISAN, sua importância para implantação.
Foi quando o município de Xambrê entendeu através dos seus agentes
mobilizadores e formadores, para criação e implementação do SISAN no
município. Como primeira etapa do processo de organização foi a criação de
uma comissão técnica para a elaboração do projeto lei de criação do COMSEA,
bem como criação Lei que constitui o SISAN e seus componentes. O município
comprometeu-se realizando as conferências municipais SAN nos anos de 2011 e
2015. E também em elaborar o PLAMSAN, após um ano da data de assinatura
do termo de adesão que fora assinado em 11 de setembro de 2015.
Podemos concluir que foi um processo de articulação e promoção da
intersetorialidade com a perspectiva de assumir um protocolo de ações que
viessem de encontro com as necessidades da população em situação de
insegurança alimentar e nutricional e vulnerabilidade social, garantindo assim o
DHAA, conforme preconiza a legislação de defesa SAN.
Destacamos a realização das conferencias SAN
43
Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional
A Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional ocorreu no dia 30
junho de 2015, em Xambrê, sendo convocada pelo Decreto nº: 021/2015 de 14
de maio de 2015. Contou com a participação 35 de pessoas.
Tabela 1 - Números de participantes da II conferência SAN
Segmento Total
Agricultura familiar 11
Convidados 22
Outros 02
Total 35
A metodologia de discussão da Conferência foi organizada através de 3 eixos
temáticos, podemos elencar algumas prioridades resultado da discussão da II
Conferência:
Eixo 1: Comida de Verdade: avanços e obstáculos para a conquista da
alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar.
PROPOSTA Segmento
Município Estado União
Adotar uma política fiscal para a promoção doconsumo de alimentos saudáveis que impacte demaneira sensível os preços ao consumidor final, X Xassim para viabilizar o acesso financeiro aosalimentos saudáveisSubstituição progressiva da utilização deagrotóxicos, por práticas agroecológicas,garantindo capacitação técnica, com banimentoimediato dos agrotóxicos que já foram proibidos X X Xem outros países e o fim de subsídios fiscais,além da adoção de mecanismos eficientes decontrole e monitoramento
44
Implementar políticas de gerenciamentodeconsumo consciente da água comintuito deassegurar o acesso universal e permanente à
X X Xágua potável para consumo humano e para aprodução de alimentos, priorizando a produçãodiversificada da agricultura familiarGarantir condições suficientes e adequadas detrabalho para nutricionista, obedecendo aodesenvolvimento das atribuições previstas na
XResolução CFN nº 358/2005 e suas substituiçõese, inclusive, cumprindo os parâmetros numéricosrecomendados de nutricionistas por escolas.Implantação de central para recebimento,manipulação, armazenamento e distribuição dosalimentos da agricultura familiar no âmbito daexecução do PAA, PNAE e PLC em nível
X X Xmunicipal, incluindo infraestrutura, equipamento,veículos apropriados e equipe técnicaespecializada, através de apoio financeiro das trêsesferas de governo.
Eixo 2: Dinâmicas em curso, escolhas estratégicas e alcances da política pública
no campo da soberania e segurança alimentar e nutricional.
PROPOSTA Segmento
Município Estado União
Promover a educação alimentar e nutricionalem todos os níveis de ensino, com inclusãona Política de Educação Brasileira dos temasdo Direito Humano a Alimentação Adequadae Segurança Alimentar e Nutricional,
X X Xconsiderando a transição nutricional edemográfica, e incorporar tais temas aoprocesso de formação dos profissionais daárea de saúde, educação, agricultura e áreasafins, garantindo o alcance das práticaseducativas a toda a população.Assegurar recursos financeiros para implementarações de Educação Alimentar e Nutricional nastrês esferas de governo, nos setores daeducação, saúde, assistência social, agricultura edemais setores relacionados ao tema, comotambém subsidiar ações permanentes de X X Xformação técnica e capacitação dos profissionaisenvolvidos nos serviços públicos de atenção àsaúde, equipamentos públicos de abastecimento,alimentação e nutrição, educação e assistênciasocial.
45
Assegurar a efetiva implementação do PlanoIntersetorial para Prevenção e Controle daObesidade, elaborado pela CâmaraInterministerial de Segurança Alimentar e X XNutricional (Caisan), garantindo aosmunicípios a destinação dos recursosfinanceiros necessários à sua execução
Eixo 3: Fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar.
PROPOSTA Segmento
Município Estado União
Elaboração de um Plano de Capacitaçãocontínua para formação e fortalecimento dos X X XCONSEAS, CAISAN e entidades sociaisafetas ao SISAN.Consolidação da intersetorialidade e daparticipação social na implementação da X X XPolítica SAN e do SISAN para a realizaçãodo DHAA no município, estado e união.Criação do fundo SAN obrigatoriamente nostrês níveis de governo, para a aplicação empolíticas SAN, na perspectiva de assegurar a
X X Ximplantação e implementação do SISAN,visando a implementação de ações eprogramas e projetos para garantir asegurança SAN.Elaborar o Plano Municipal de SAN, visandoa implementação das ações da X X Xintersetorialidade, através daresponsabilidade da CAISAN.
Figura 2 - Fotos II Conferência - 2015
46
E finalmente o Termo de Adesão nº 23/15, processo nº 13.316.619-0 entre o
Ministério de Desenvolvimento e Combate à Fome - Câmara Interministerial de
Segurança Alimentar e Nutricional do Estado do Paraná e o prefeito Municipal
senhor Lucas Campanholi, na data de 11 de setembro de 2015.
O Município de Xambrê, cumprindo com o que foi acordado em 2015, está
implementando esta política pública que vem organizar de forma interdisciplinar
as ações que garante a todos o direito à alimentação.
Para isso o município em oficinas conjunta entre as secretarias de Assistência
Social, Saúde, Educação, Esporte e Lazer, agricultura e meio ambiente e
também com a área de planejamento e orçamento discutiram e levantaram
indicadores que serão tratados em cada desafio conforme prevê as orientações
nacionais, de maneira a possibilitar as estratégias necessárias para os próximos
quatro anos.
Figura 3 - Fotos da Oficina para levantamentos de indicadores para elaboração
do PLAMSAN-2016
A seguir apresentaremos a situação
do município, levando em consideração a história desde a criação do município
até os diais atuais.
Os levantamentos das informações foram realizados em oficinas intersetorial
que possibilitou a descrição dos desafios abaixo citados. Alguns indicadores
deverão ser revistos anualmente, devido a atual conjuntura econômica em que
vivemos.
47
2. MARCO SITUACIONAL
2.1 Aspectos gerais
O município de Xambrê localiza-se na Mesorregião Noroeste Paranaense, no
Terceiro Planalto Paranaense, mais precisamente o Planalto de Guarapuava. Na
subdivisão, o Município localiza-se no Planalto de Campo Mourão.
Encontra-se a uma latitude de 23º44'10" Sul e longitude de 53º28'50" Oeste,
estando a uma altitude de 380 metros (dados do IBGE1, 2004). Possui uma área
total de 358,994 km² (dados do ITCG2), tendo como principais vias de acesso à
rodovia PR-489, que liga Umuarama a Xambrê encontrando-se a uma distância
de 591,25 quilômetros da capital, Curitiba.
Figura 4 - Localização do município de Xambrê
De acordo com os dados da fig. 2, os municípios limítrofes de Xambrê são:
- Ao Norte, com o município de Alto Paraíso, tendo como divisor o Rio Paracaí.
- Ao Leste, com o município de Umuarama, tendo os rios Xambrê, Paracaí e
Baitira como divisores.
- Ao Oeste, com o município de Pérola, tendo como divisores a Estrada Lontra e
a Estrada Dourada.
- Ao Noroeste, com o município de Esperança Nova, tendo como divisor a
estrada Lontra.
49
- Ao Sudoeste, com o município de Cafezal do Sul, tendo como divisor o Rio
Xambrê.
Figura 5 - Municípios limítrofes de Xambrê
Clima
O clima é subtropical e úmido, com verões quentes e abafadiços e invernos
secos e frios.
A temperatura apresenta uma média entre 18 a 30°C. No inverno as geadas são
constantes e no verão, a temperatura chega a registrar 39°C.
Solo e Relevo
O solo é do tipo Arenito Caiuá, arenoso, de relevo suavemente ondulado e
sujeito a erosões.
Hidrografia
O município de Xambrê encontra-se situado na região fluvial da Bacia do Piquiri,
tendo como principais rios, o Rio Xambrê, Rio Baitira, Rio Paracaí, seus
respectivos afluentes e outros ribeirões
50
Vegetação
A vegetação caracteriza-se pela floresta tropical. O Município dispõe de viveiros
de mudas destinadas ao reflorestamento e à arborização das áreas urbanas,
plantas ornamentais, além de mudas de árvores frutíferas.
A flora e a fauna apresentam-se bastante escassas em consequência da
emancipação que reduziu a área do Município, somada ao desmatamento,
assoreamento dos rios e à caça predatória.
Aspectos históricos
A presença do homem branco na região remonta à chegada dos padres jesuítas,
no ano de1610, período em que dedicaram-se à evangelização dos índios que
habitavam as matas e serras da região.
Até 1629, a região onde hoje se localiza o município de Xambrê, pertencia à
redução de Ciudad Real del Guairá, fundada por espanhóis. Nessa época, os
bandeirantes paulistas, comandados por Antônio Raposo Tavares resolveram dar
um fim ao domínio espanhol, destruindo todos os povoados índios-espanhóis
A partir daí a região ficou em completo abandono. Somente no século XX é que
se verificaria novamente a afluência de pessoas à região. Nessa fase é
primoroso o trabalho das empresas colonizadoras, que com o apoio dos
governos trouxeram milhares de famílias para ocuparem o vazio demográfico em
que se constituía o Paraná neste período.
As terras em que hoje se localiza o município de Xambrê foram adquiridas em
1950 pela Companhia Byington de Colonização Ltda., responsável pelo grande
desenvolvimento da região. A Companhia Byington recebeu as terras desta
região como forma de pagamento por serviços prestados ao Estado.
O sistema de venda de lotes, adotado pela Companhia Byington, estabelecia
terrenos de no máximo dez alqueires cada. Isto proporcionou uma espécie de
“reforma agrária institucionalizada”, sendo que a proliferação de minifúndios
proporcionou o rápido crescimento do lugar.
51
A ocupação inicial deu-se com os migrantes do Norte Velho (Jacarezinho e
Cornélio Procópio) do Estado. Os pioneiros, que chegaram na localidade
atraídos principalmente pela fertilidade das terras e pela facilidade em adquiri-
las, estabelecida pela Companhia Byington, foram Vitório Meira dos Santos,
Ariovaldo Moreno, Manoel Morais e Antônio Mestishacha, dando início, assim, à
formação de um povoado que recebeu a denominação de Xambrê.
Em 1955, o povoado foi elevado à categoria de Distrito Administrativo.
Até o ano de 1957, aproximadamente, o município de Xambrê, vivia quase que
exclusivamente da pequena agropecuária. Com o passar dos anos, grandes
pastagens foram sendo formadas e os criadores iniciaram a formação dos
rebanhos. A agricultura tomou um extraordinário impulso, e o Município passou a
constituir-se em um dos maiores produtores de cereais de todo o Estado, ao
lado das grandes indústrias madeireiras que iniciaram em Xambrê o “Ciclo da
Madeira”, encontrando na peroba, cedro, marfim, imbuía, jatobá, canela e
outras, a grande fonte de abastecimento para exportação.
Em 25 de julho de 1960, através da Lei Estadual nº 4.245, foi criado o município
de Xambrê, quando foi desmembrado de Cruzeiro do Oeste. Em setembro do
mesmo ano, instala-se a Prefeitura Municipal, tendo como dirigente um
interventor o senhor Nelson Guimarães Vasconcelos, que foi posteriormente
substituído pelo senhor Gentil Liberato. O Dr. Nelson Guimarães Vasconcelos foi
o primeiro prefeito eleito no ano de 1962 a 1965.
O café, que ocupava papel de destaque no desenvolvimento socioeconômico do
Município, marcado por grandes colheitas, teve sua maior safra no ano de 1962.
Em 1963, o Governo do Estado, incentivou a erradicação dos cafezais, pagando
CR$ 1,00(um cruzeiro) por pé arrancado. Devido à Crise Mundial e, não tendo a
quem vender o produto, os armazéns ficaram abarrotados de café. Foi
necessária a queima dos estoques apodrecidos nos celeiros, enquanto os
pequenos produtores enterravam o produto da colheita. A partir deste fato, deu-
se incentivo à criação do gado leiteiro com o Governo, substituindo a raça
Tucura pela Nelore para maior produção de leite.
52
Origem do Nome
A origem do nome XAMBRÊ tem duas versões: a primeira diz respeito a uma
homenagem ao francês Dr. Chambert, membro da Companhia Colonizadora
Alberto Byington, que desbravou a região; a outra, de origem indígena, é em
homenagem ao Cacique “Tixander” (amigo) ou “Jambrê” (de JAM, que significa
mãe e BRÊ, que significa junto, próximo, parente) da tribo dos Caiganges, que
habitou a região no início da colonização e que tinha, na época, larga influência
no Vale do Piquiri.
Formação Administrativa
O Distrito foi criado em 18 de outubro de 1955, e o Município, em 25 de julho de
1960, através da Lei Estadual nº 4.245, desmembrado do município de Cruzeiro
do Oeste e instalado em, 16 de novembro de 1961.
Gentílico: Aos nascidos no Município, dá-se a denominação de xambrenses.
Símbolos Municipais
Brasão Municipal
Brasão de Armas de Xambrê é de autoria do heraldista Arcinoé Peixoto de Faria,
sendo composto por uma coroa mural em prata, com oito torres, das quais
apenas cinco são visíveis em perspectiva no desenho, que classifica a cidade de
segunda grandeza, ou seja, a comarca.
A metal prata do campo do escudo é símbolo de paz, amizade, trabalho,
prosperidade, pureza e religiosidade.
O terreno verde lembra a condição do Município essencialmente agrícola e o
arado preto, na ação de derrubada, evoca a fase de desbravamento das terras
férteis em que o pinheiro, característica regional, tem o papel predominante no
fator econômico do desenvolvimento.
53
Figura 6 - Brasão Municipal
A cor verde é o símbolo de austeridade, prudência, honra, civilidade, cortesia,
alegria, abundância. A cor preta é símbolo da austeridade, prudência, sabedoria,
moderação, firmeza de caráter.
Na parte superior do escudo, as panóplias vermelhas constituídas pelos
machados e garfos entrecruzados, representam os instrumentos de trabalho
utilizados nas lidas do campo.
A cor vermelha é símbolo da dedicação, fertilidade, amor-pátrio, audácia,
intrepidez, coragem, valentia.
Nos ornamentos exteriores, as hastes de algodão florido e os galhos de café
frutificando, tudo ao natural, apontam os principais produtos criados da terra
fértil.
No listel vermelho, em letras argentinas a prateadas, inscreve-se o topônimoidentificador:
“Xambrê”, ladeado pela data de emancipação política: “28/07/1960”.
Bandeira Municipal
O Brasão, aplicado na Bandeira, simboliza o Governo Municipal e o círculo
branco, onde é aplicado, representa a própria cidade sede do Município. A cor
branca indica paz, amizade, trabalho, prosperidade, pureza, religiosidade.
As faixas brancas, carregadas de sobre faixas vermelhas que partem do círculo
central esquartelando a Bandeira, representam a irradiação do Poder Municipal
54
que se expande a todos os quadrantes de seu território. Os quartéis verdes
representam as propriedades rurais existentes no território municipal. A cor verde
simboliza a honra, cortesia, abundância e alegria. É a cor da esperança porque
lembra os campos verdejantes na primavera.
Figura 7 - Bandeira Municipal
Fonte: Prefeitura Municipal (Consulta no site www.xambre.pr.gov.br).
Hino Municipal
A Lei nº 242/67, de 7 de julho de 1967, reconhece o Hino de Xambrê com a letra
e música do compositor Nelson Ribeiro Dias, tendo a seguinte composição:
Teu ouro branco é o algodão
Em torno de ti belezas se veem
Uma praça é teu coração
Minha cidade, teu nome é Xambrê.
A madeira também é teu esteio
Tuas terras produzindo amendoim
Da grandeza do oeste és o correio
Só tu Xambrê, podes ser rica assim.
Tuas estradas cercadas de florestas
Teus rios entrecortados de cascatas
Deixam o sertão em festa
Enchendo de alegria as matas.
55
Teu povo sempre ordeiro e unido
Trabalhando pelo bem do Paraná
Em cada prova, um obstáculo vencido.
Pois em Xambrê, a tradição presente está.
Tradição de lutas e trabalho
De uma raça sempre forte e varonil,
Enfrentando sol, chuvas e orvalhos.
Trabalhando pelo progresso do Brasil.
2.2 Aspectos populacionais
Em 2010, a população do município era de 6.012 habitantes de acordo com o
IBGE, e no ano de 2000, de 6.500 habitantes, a população entre os censos
demográficos reduziu, à taxa de -0,78% ao ano, essa taxa foi inferior à
registrada no Estado, que ficou em 0,89% ao ano, e inferior a cifra de 0,88% ao
ano da Região Sul.
A população urbana apresentou alteração no censo de 2010, passou a
representar 33,1% enquanto em 2000 representava 28,83% do total de
habitantes. Entre 2000 e 2010 foi verificada ampliação da população idosa que
cresceu 1,4% em média ao ano. Em 2000, este grupo representava 14,3% da
população, já em 2010 detinha 17,8% do total da população municipal.
Tabela 2 - Informações Gerais -2016
População Censitária Total 5.986 habitantes(IBGE/2016)
População 2010 6.012Área da unidade territorial 359,712
2015(KM²)Densidade Demográfica 16,71 (Hab/Km²)
(IPARDES/2015)Nº de Domicílios Total Zona Urbana - 672 Zona Rural - 1.337
(IBGE/2010)Grau de Urbanização 33,10%
(IBGE/2010)Renda Média Domiciliar Per R$ 629,15
Capita56
(IPARDES/2010)Produto Interno Bruto Per R$ 10.628,00
Capita(IPARDES/2013)
População Economicamente 2.906 Ativa
(IBGE/2010)
Tabela 3 - População residente por faixa etária e sexo, 2010.
Faixa Etária Masculina Feminina Total
0 a 4 anos 190 192 344
5 a 9 anos 213 218 431
10 a 14 anos 258 220 478
15 a 19 anos 240 256 476
20 a 29 anos 422 396 818
30 a 39 anos 388 398 786
40 a 49 anos 394 397 791
50 a 59 anos 277 342 619
60 a 69 anos 279 272 551
70 a 79 anos 168 148 316
83 mais anos 73 76 149
Total 2896 2908 5818
O segmento etário de 0 a 14 anos que representa a faixa etária de escolaridade
registrou crescimento negativo entre 2000 e 2010 (-3,1% ao ano). Crianças e
jovens detinham26,3% do contingente populacional em 2000, o que
correspondia a 1.710 habitantes. Em2010, a participação deste grupo reduziu
para 20,8% da população, totalizando 1.252 habitantes.
A população residente no município na faixa etária de 15 a 59 anos exibiu de
crescimento populacional (em média -0,44% ao ano), passando de 3.858
57
habitantes em 2000 para3.691 em 2010. Em 2010, este grupo representava
61,4% da população do município.
A estimativa da população para 2014 é de 6047 habitantes, mostrando um
crescimento de0,58%.
Tabela 4 - Taxa de atividade e de ocupação segundo a faixa etária -2010
Faixa etária (anos) Taxa de atividade (%) Taxa de ocupação (%)
De 10 anos ou mais 55,71 95,97
De 10 a 14 8,55 48,72
De 15 a 17 48,17 91,41
De 18 anos ou mais 61,07 96,84
De 18 a 24 80,03 92,73
De 25 a 29 82,25 94,17
FONTE: IBGE - Censo Demográfico - Dados da amostra
Índice de Desenvolvimento Humano
No Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) estão equacionados
em três sub-índices direcionados às análises educacionais, renda e longevidade
de uma população.
Tabela 5 - Índice de desenvolvimento humano (IDH-M) - 2010
INFORMAÇÃO ÍNDICE (1) UNIDADE
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) 0,706
IDHM - Longevidade 0,825
Esperança de vida ao nascer 74,52 anos
IDHM - Educação 0,606
Escolaridade da população adulta 0,41
Fluxo escolar da população jovem (Frequência 0,73escolar)
IDHM - Renda 0,703
Renda per capita 633,91 R$ 1,00
58
Classificação na unidade da federação 199
Classificação nacional 1.720
FONTE: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil - PNUD, IPEA, FJP NOTA: Os dados utilizados foram extraídos dos Censos Demográficos do IBGE.(1) O índice varia de 0 (zero) a 1 (um) e apresenta as seguintes faixas de desenvolvimento humanomunicipal: 0,000 a 0,499 - muito baixo; 0,500 a 0,599 - baixo; 0,600 a 0,699 - médio; 0,700 a 0,799 - alto e0,800 e mais - muito alto.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) de Xambrê é 0,706, em 2010. O
que situa o município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre
0,700 e 0,799). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é
Longevidade, com índice de 0,825, seguida de Renda, com índice de 0,703, e
de Educação, com índice de 0,606.
Gráfico 1 - Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) de Xambrê - 2015
O resultado das análises educacionais é medido por uma combinação da taxa de
alfabetização de adultos e a taxa combinada nos três níveis de ensino
(fundamental, médio e superior). O resultado do sub-índice renda é medido pelo
poder de compra da população, baseado pelo PIB (Produto Interno Bruto) per
capita ajustado ao custo de vida local para torná-lo comparável entre países e
regiões, através da metodologia conhecida como paridade do poder de compra.
O sub-índice longevidade tenta refletir as contribuições da saúde da população
medida pela esperança de vida ao nascer.
No cálculo do IDH-M, estas três dimensões são transformadas em índices de
longevidade (IDHM-L), educação (IDHM-E) e renda (IDHM-R), que variam entre
59
0 (pior) e 1 (melhor), e a combinação destes índices em um indicador síntese.
Quanto mais próximo de 1 o valor deste indicador, maior será o nível de
desenvolvimento humano.
Gráfico 2 - IDHM : IPEA, IPARDE, FIRJAN - 2015
Índice IPARDES de desenvolvimento municipal - IPDM
O Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) procura avaliar a situação
dos municípios paranaenses, considerando, com igual ponderação, as três
principais áreas de desenvolvimento econômico e social, a saber: a) emprego,
renda e produção agropecuária; b) educação; e c) saúde.
Na construção do índice da dimensão Saúde são usadas as variáveis: número
de consultas pré-natais; óbitos infantis por causas evitáveis, e óbitos por causas
mal definidas.
Na educação, as seguintes variáveis: taxa de matrícula na educação infantil;
taxa de abandono escolar (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e
ensino médio); taxa de distorção idade-série (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª
série / 6º a 9º ano e ensino médio); percentual de docentes com ensino superior
(1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e ensino médio); resultado
do IDEB (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano e 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano).
E na dimensão Emprego, Renda e Produção Agropecuária as variáveis
relacionadas ao salário médio, ao emprego formal e à renda da agropecuária.
Fonte: IPARDES.
60
Gráfico 3 - Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) - 2015
Índice Firjan de desenvolvimento municipal – IFDM
O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – é um estudo do
Sistema FIRJAN que acompanha anualmente o desenvolvimento
socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas
de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito,
exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas
pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.
Fonte: FIRJAN - Edição 2015.
Gráfico 4 - Índice Firjan de desenvolvimento municipal – IFDM -2015
Índice de GINI
Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a
renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0 (zero), quando não há
desigualdade (a renda domiciliar per capita de todos os indivíduos tem o mesmo
valor), a 1 (um), quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém
toda a renda). O universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em
domicílios particulares permanentes.
Fonte: IPARDES
61
Gráfico 5 - Índice de GINI - 2015
Histórico demográfico
Apresenta a evolução do n.º de habitantes, considerando os dados do último
Censo e de estimativas realizadas para os demais anos.
Fonte: IBGE.
Gráfico 6 - Histórico Demográfico - 2015
Densidade demográfica
Mostra como a população se distribui pelo território, sendo determinada pela
razão entre a população e a área de uma determinada região. É um índice
utilizado para verificar a intensidade de ocupação de um território.
Fonte: IPARDES
62
Gráfico 7 - Densidade demográfica - 2015
Taxa de envelhecimento
Razão entre a população de 65 anos ou mais de idade e a população
total. Fonte: IPARDES.
Gráfico 8 - Taxa de envelhecimento - 2015
Pirâmide etária
Gráfico organizado para classificar a população censitária do município
conforme as faixas de idade, dividindo-as por sexo.
Fonte: IBGE.
63
Gráfico 9 - Pirâmide etária - 2015
Grau de urbanização
Indica a proporção da população total que reside em áreas urbanas, segundo a
divisão político-administrativa estabelecida pelas administrações municipais.
Fonte: IBGE.
Gráfico 10 - Grau de Urbanização - 2015
64
População segundo a cor e raça
Distribuição da população do município segundo a cor/raça.
Fonte: IBGE.
Gráfico 11 - População Sengo a cor/raça - 2015
População economicamente ativa
Subgrupo da população em idade ativa integrado pelas pessoas que estavam
desenvolvendo alguma atividade de forma contínua e regular ou, por não
estarem ocupadas, se encontravam procurando trabalho no período de
referência, tendo, para isto, tomado medidas concretas de procura. Inclui-se
ainda o exercício do trabalho precário. Em resumo, é a conjunção de ocupados e
desempregados.
Fonte: IBGE.
Gráfico 12 - População economicamente ativa - 2015
65
Trabalho e renda:
O Município apresentou como referência o mês de junho de 2016 uma taxa de
emprego formal da população de 2.789 empregados, não sendo possível
verificar a situação dos desempregados nos últimos meses.
Renda média domiciliar per capta
Média das rendas domiciliares per capita das pessoas residentes em
determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Considerou-se como renda domiciliar per capita a soma dos rendimentos
mensais dos moradores do domicílio, em reais, dividida pelo número de seus
moradores.
O salário mínimo do último ano para o qual a série está sendo calculada torna-se
a referência para toda a série. Esse valor é corrigido para todos com base no
INPC de julho de 2010, alterando o valor da linha de pobreza e
consequentemente a proporção de pobres. O valor de referência, salário mínimo
de 2010, é de R$ 510,00.
Fonte: IPARDES.
Gráfico 13 - Renda média domiciliar per capta - 2015
Produto interno bruto per capta
PIB per Capita - corresponde ao valor do PIB global dividido pelo número
absoluto de habitantes de um país, região, estado ou município.
Fonte: IPARDES.
66
Gráfico 14 - Produto interno bruto per capta - 2015
Tabela 6 - Número de estabelecimento e empregos segundo as atividades econômicas – 2014
ATIVIDADES ECONÔMICAS ESTABELECIMENTOS EMPREGOS(SETORES E SUBSETORES DO
IBGE(1)INDÚSTRIA 34 454Transformação 34 454Madeira e do mobiliário 4 15Papel, papelão, editorial e gráfica 1 3Borracha, fumo, couros, peles e 1produtos Similares e indústriadiversa
Têxtil, do vestuário e artefatos de 25 415tecidosProdutos alimentícios, de bebida e 4 21álcool etílicoCONSTRUÇÃO CIVIL 3 2COMÉRCIO 30 97Comércio varejista 28 81 28 81Comércio atacadista 2 16 2 16SERVIÇOS 22 303 22 303Administradoras de imóveis, valores 3 30mobiliários, serviços técnicosprofissionais,auxiliar de atividade econômicaTransporte e comunicações 5 6Serviços de alojamento, 11 37alimentação, reparo, manutenção,radiodifusão e televisãoServiços médicos, odontológicos e 2 2veterináriosAdministração pública direta e 1 288indireta
67
AGROPECUÁRIA (agricultura, 53 70silvicultura, criação de animais,extração vegetal e pesca
143 926FONTE: MTE/RAIS
NOTA: Posição em 31 de dezembro. O total das atividades econômicas refere-se à soma dos grandessetores: Indústria; Construção Civil; Comércio; Serviços; Agropecuária; e Atividade não Especificada ouClassificada. (1) INDÚSTRIA: extração de minerais; transformação; serviços industriais utilidade pública.TRANSFORMAÇÃO: minerais não metálicos; metalúrgica; mecânica; elétrico, comunicações; materialtransporte; madeira, mobiliário; papel, papelão, editorial, gráfica; borracha, fumo, couros, peles, similares,indústria diversa; química, farmacêuticos, veterinários, perfumaria, sabões, velas, matérias plásticas; têxtil,vestuário, artefatos tecidos; calçados, produtos alimentícios, bebidas, álcool etílico. COMÉRCIO: varejista;atacadista. SERVIÇOS: instituições de crédito, seguros, capitalização; administradoras de imóveis, valoresmobiliários, serviços técnicos profissionais, auxiliar atividade econômica; transporte e comunicações;serviços alojamento, alimentação, reparo, manutenção, radiodifusão, televisão; serviços médicos,odontológicos e veterinários; ensino; administração pública direta e indireta
2.3 Aspectos ambientais e agrícolas
Abastecimento de Água
Unidades residenciais atendidas.
Fonte: IPARDES.
Gráfico 15 - Abastecimento de Água - 2015
Acesso à água na área rural
Nas duas vilas rurais há o abastecimento de água por poços artesianos, bemcomo no assentamento. De modo geral, a maioria das propriedades possuempoços convencionais ou artesianos para o uso familiar. Um levantamentominucioso da qualidade da água precisa ser realizado junto aos produtores.
68
Alimentação adequada e saudável, incluindo a água
Nota-se que muitas famílias rurais não possuem hortas caseiras, o que deve serincentivado. Em relação à água, análises químicas e bacteriológicas necessitamser realizadas para o acompanhamento da qualidade da água consumida.
Rede de esgoto
O município conta com rede de tratamento de esgoto, implantada recentemente.
Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos
Fonte: SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento / Ministério
das Cidades.
Gráfico 16 - Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos - 2015
Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos
Percentual de domicílios, segundo forma de coleta de resíduos
sólidos. Fonte: IBGE – Resultados Preliminares CENSO 2010.
Gráfico 17 - Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos - 2015
69
No Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente, estabelecida pela Lei nº 6.938,
de 31 de agosto de 1981, e regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6 de
junho de 1990, tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da
qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao
desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à
proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:
I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o
meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado
e protegido, tendo em vista o uso coletivo;
II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; V
- controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; VI
- incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso
racional e a proteção dos recursos ambientais;
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
VIII - recuperação de áreas degradadas (Regulamento dado pelo Decreto nº
97.632/89);
IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da
comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio
ambiente.
Descentralização do Licenciamento Ambiental
A Resolução CEMA nº 088/2013 estabelece critérios, procedimentos e tipologias
para o licenciamento ambiental municipal de atividades, obras e
empreendimentos que causem ou possam causar impacto de âmbito local e
determina outras providências.
Para o exercício do licenciamento ambiental, consideram-se capacitados os
municípios que disponham de:
I - Conselho Municipal de Meio Ambiente, instância colegiada normativa,
consultiva e deliberativa, de composição paritária, devidamente implementado e
em funcionamento;
70
II - Fundo Municipal de Meio Ambiente, devidamente implementado e em
funcionamento;
III - Órgão ambiental capacitado;
IV - Servidores municipais de quadro próprio ou contratados através de
consórcios públicos, legalmente habilitados dotados de competência legal para o
licenciamento ambiental;
V - Servidores municipais de quadro próprio, legalmente habilitados, ou através
de convênios com órgãos integrantes do SISNAMA para a fiscalização
ambiental;
VI - Plano Diretor Municipal aprovado e implementado, contendo diretrizes
ambientais;
VII - Sistema Municipal de Informações Ambientais organizado e em
funcionamento;
VIII - Normas municipais regulamentadoras das atividades administrativas de
licenciamento, fiscalização e controle inerentes à gestão ambiental.
Fonte: Conselho Estadual do Meio Ambiente (mar/2016).
Arborização urbana:
Levantamento das árvores de todos os distritos e da sede do município no
espaço urbano.
Tabela 7 - Quantificação de Árvores Boas - 2015
Árvores BoasEspécie Quantidade
SIBIPIRUNA 283OITI 1258MANGA 58CEDRINHO 10EUREKA BAMBU 03FICUS 113CEDRO 02YPÊ ROXO 158AMENDOIN 03
71
YPÊ 20FLAMBOYANT 16EUREKA BAMBU 20SETE COPA 76MANGUBA 43AROEIRA SALSA 44PALMEIRA IMPERIAL 48PALMEIRA ESCARIOTA 01ACACIA MANGIUM 02LEGUSTE 19GOIABA 02QUARESMEIRA ROXA 18PINHEIRINHO 86PALMEIRA FENIX 13INGÁ 02TIPUANA 11YPÊ BRANCO 03YPÊ AMARELO 02PALMEIRA CICA 10ABACATE 09ASTRAPEIA 02JAMELÃO 32PAINEIRA 01SANTA BARBARA 02PALMEIRA LEQUE 04SERINGUEIRA CHINESA 36MAGNOLIA 21SAPUVA 03PRIMAVERA 05COQUEIRO 09AROEIRA SALSA 01PEROBA 01PATA DE VACA 14PINHERI JAPONÊS 02EXTREMOSA VERMELHA 14PITANGA 01CANAFÍSTULA 02CÔCO 02PINHA 02ACÁCIA AMARELA 02FARINHA SECA 01LIGUSTRO 01ESPATÓDEA 01ASTRAPEIA 01ESPATODIA 06AMENDOIM 01JACA 01AMEIXA 07FALSA MURTA 05JAMBOLÃO 01
72
OUTROS 02
Resíduos Sólidos
Apresenta os resultados obtidos no Diagnóstico da Situação da Disposição Final
de Resíduos Sólidos Urbanos nos municípios do Estado do Paraná, realizado ao
longo do ano de 2012 pelo LP - Departamento de Atividades Poluidoras.
Fonte: IAP.
Indicadores de desenvolvimento sustentável por bacias hidrográficas -
Ipardes 2013
A publicação "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná" lançada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e
Recursos Hídricos em parceria com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento
Econômico e Social (Ipardes), reúne dados ambientais, sociais, econômicos, de
saúde, gestão e saneamento. O levantamento é considerado pioneiro no país,
pois adota pela primeira vez a bacia hidrográfica como unidade de análise. O
estudo realizado pelo Ipardes usa o ano de 2011 como base e dá continuidade a
uma série de publicações iniciada em 2007, que segue recomendações da
Comissão para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações
Unidas (ONU), com adaptações às especificidades brasileiras.
Figura 8 - Bacia hidrográfica - Piquiri
73
Balanço Hídrico
Bacia Hidrográfica: Piquiri
Apresenta a relação entre a disponibilidade e a demanda hídrica superficial na
bacia hidrográfica.
Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná.
Gráfico 18 - Disponibilidade hídrica - 2015
Reserva legal (RL) e área de preservação permanente (APP)
O município não conseguiu fazer o levantamento do número de propriedades
que possuem a RL e APP dentro da legislação ambiental. Mas, o que pode ser
constatado é que muitos produtores precisam ser conscientizados da
importância da proteção de nascentes e manejo correto do solo e água.
Energia Gerada
Quantidade de energia gerada, em quilowatt, na bacia hidrográfica.
Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná.
Gráfico 19 - Energia gerada - 2015
74
Uso de Agrotóxico
Quantidade de agrotóxico utilizado, em quilograma, na bacia hidrográfica.
Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná
Gráfico 20 - Uso de agrotóxico - 2015
Carga de poluição orgânica (DBO) remanescente
A quantidade de DBO (demanda bioquímica por oxigênio) remanescente é um
indicador que demonstra a salubridade do sistema hídrico através da quantidade
de matéria orgânica que volta para a bacia hidrográfica.
Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná.
Gráfico 21 - Poluição Orgânica -2015
75
Efluentes
Apresenta a relação entre efluentes gerados e tratados na bacia hidrográfica.
Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná.
Gráfica 22 - Efluentes tratados - 2015
Cobertura vegetal e unidade de conservação
Expressa a dimensão e distribuição dos espaços territoriais que estão
legalmente protegidos dentro das bacias hidrográficas.
As unidades de conservação de Proteção Integral incluem Parques, Reservas
Biológicas, Estação Ecológica, Monumento Natural e Refúgio Silvestre.
Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná.
Gráfico 23 - Cobertura vegetal e unidade de conservação - 2015
76
Vulnerabilidade Socioambiental
Apresenta a quantidade de desastres naturais e ocupações irregulares
existentes na bacia hidrográfica.
Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná.
Gráfico 15 - Vulnerabilidade socioambiental - 2015
Floresta plantada
Expressa a área de florestas plantadas, com eucaliptos e pínus, por bacia
hidrográfica.
Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná.
Gráfico 25 - Floresta Plantada - 2015
77
Quais alimentos são produzidos localmente
Na agricultura familiar, o que predomina é a produção de leite. Alguns produtorescultivam hortaliças e frutas. Há também o cultivo da mandioca para indústria e acriação de peixes. Nas grandes propriedades constata-se a criação de gado decorte como principal atividade. Percebe-se também, áreas extensas, que sãoarrendadas para o cultivo de cana-de-açúcar.
Programas de incentivo a agricultura familiar nas 3 esferas de governo eprojetos existentes:
Esfera municipal: a prefeitura conta com dois servidores na área das ciênciasagrárias, um engenheiro agrônomo e uma médica veterinária, que oferecemassistência técnica aos produtores. Conta também com o programa deinseminação artificial que será preciso passar por melhorias.
Esfera estadual: o escritório municipal do EMATER (Instituto Paranaense deAssistência Técnica e Extensão Rural) está fechado por falta de técnico,atualmente a Prefeitura cedeu um servidor para o Instituto, mas em breve estetécnico retornará à Prefeitura. No momento dois Programas de incentivo aosagricultores/produtores familiares estão sendo implantados: Programa de apoioao manejo e fertilidade dos solos – aquisição de adubo fosfatado e o Projeto dedesenvolvimento da Produção leiteira – aquisição de resfriadores de leite. OPrograma de Aquisição de Alimentos (PAA) existe no município, mas que deveser fortalecido, para incentivar os produtores e fortalecer a agricultura familiar domunicípio.
Esfera Federal: o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) deve serfortalecido no município através do PAA. A demanda de alimentos deve seranalisada para que, todo o alimento utilizado ou sua maioria seja, adquirido deprodutores do município.
Observação: um trabalho especial com a sucessão familiar, para a permanênciados jovens no campo, precisa ser fomentado, bem como atenção às mulheres,pois nota-se que quando a mulher participa efetivamente na atividade produtivada unidade familiar de produção, a renda é maior e a qualidade dos produtostambém é superior, quando comparados à propriedades que apenas o homemparticipa da produção.
Percentual da área ocupada pela agricultura familiar em relação à área totalde produção
Estima-se que 80% dos principais alimentos produzidos no município, sãooriundos da agricultura familiar. Mas a proporção de área utilizada na agriculturafamiliar não foi possível estimar.
78
Percentual da área sob utilização de sistemas sustentáveis de produçãoorgânica, mais plantio direto
A produção orgânica ainda é pequena, há pouquíssimos produtores nessa linha.O plantio direto ainda é pouco utilizado no município. Estima-se que a áreautilizada na produção orgânica seja menor que 0,5%.
Disponibilidade interna (ovos, mandioca, arroz, feijão, frango) e percentualde armazenagem em relação à produção
A produção de ovos é pequena. Há alguns produtores de frango de corte,aproximadamente 5 produtores. Arroz e feijão são produzidos apenas para oconsumo familiar e não a nível de produção comercial. A produção de mandiocajá é mais expressiva, estima-se um número maior que 50 produtores.
Organização de feiras
Existe a necessidade de um local definitivo e coberto para a realização de feiras.Acontecem algumas feiras durante a semana, mas com baixa expressividade.
Fortalecimento de hortas em espaços públicos
Está sendo implantada uma horta no Colégio Paulo VI e a ideia pode serestendida para outras escolas. A implantação de uma horta comunitária deve serestudada.
Cursos/oficinas ofertados
Excursões a eventos são realizadas frequentemente. O município é parceiro doSistema Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), que oferece cursos emdiversas áreas da agricultura e pecuária.
Figura 9 - Fotos de curso e treinamentos - 2016
Curso de tratoristas, parceria com o SENAR
79
Produtores participando do II Congresso Estadual da Agricultura
*Ações de educação alimentar
São ações desenvolvidas pela secretaria de educação é ofertado somente aos alunos da rede municipal, funcionários e professores.
Figura 11 - Educação Alimentar - 2016
*Números de agricultores da agricultura familiar
No sistema DAP (Declaração de Aptidão ao Programa de fortalecimento da agricultura familiar) web da Secretaria Especial da Agricultura Familiar e do
80
Desenvolvimento Agrário, há registro de 576 unidades familiares, sendo 180ativas e 396 inativas.
O município possui 951 produtores ativos (sem distinção de pequenos, médios egrandes) cadastrados no Sistema CAD/PRO (cadastro de produtor).
2.4 Aspectos culturais
Cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a
lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem
não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade. A
palavra cultura tem vários significados, tais como: cultura da terra; cultura de
uma pessoa letrada - “culta”. Em antropologia, cultura significa tudo o que o ser
humano produz ao construir sua existência: as práticas, as teorias, as
instituições, os valores materiais e espirituais.
Xambrê não possui um aspecto cultural ativo, mas, desenvolve algumas
atividades culturais nos âmbitos desportivo, religioso, artístico e cultural. Tem um
grupo cultural com apresentações de danças e representações musicais, as
escolas promovem as tradicionais festas juninas e as igrejas com as festas
religiosas.
A Prefeitura Municipal através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura
promove eventos como a Semana Cultural e Amostra Cultural com o intuito de
promover o desenvolvimento e o resgate das manifestações culturais e com o
objetivo de fortalecimento da identidade cultural local.
Nesse contexto, a promoção e realização destes eventos não se limitam
somente ao entretenimento, mas a difusão de valores materiais e imateriais da
expressão cultural xambreense, objetivando a interação da comunidade
enquanto agente "protagonizador” para a inclusão social.
Para que quaisquer manifestações culturais possam se perpetuar, é
indispensável a participação de todos que possam contribuir direta ou
indiretamente para o sucesso dos eventos.
81
Principais Eventos
- Festa de São Sebastião – Realização: Igreja Católica Apostólica Romana;
- Festas Juninas – Realização: Escolas municipais e escolas estaduais;
- Festa da Capela Nossa Senhora das Graças – Realização: Igreja Católica
Apostólica Romana;
- Festa do Peão – Durante três dias, acontece a tradicional montaria em touros,
shows e carnaval de rua. Após a entrega dos prêmios aos vencedores, um Show
Pirotécnico encerra a festa. Realização: Prefeitura Municipal de Xambrê;
- Mostra Cultural - Realização: Secretaria Municipal de Educação e Cultura;
- Festa da Primavera - Realização: Grupo Cultural e CMEI – SÃO JOSÉ;
- Consciência Negra – Realização: escolas estaduais e municipais;
- Semana Cultural - Realização: Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
Datas Comemorativas
- Aniversário
Datas Comemorativas
- Aniversário do município: 26 de julho.
- Padroeira: Nossa Senhora do Carmo: 16 de julho.
Principais Equipamentos Culturais
- Centro de Convivência do Idoso Vida Feliz, com capacidade para 70 pessoas.
- Ginásio de Esportes Gildeto Meira dos Santos, com capacidade para comportar
um público de 300 pessoas;
- Xambrê Tênis Clube. Possui capacidade para um público de 200 pessoas.
- Biblioteca Pública Cidadã Professor Waldemar Biaca.
- Casa da Cultura Professor Durvalino, com capacidade para 70 pessoas.
- Praça do Cristo – local com vários equipamentos como: parque infantil, quadra
de areia, quadra de malha, quadra de bocha, ATI e campo de futebol, sendo
frequentado pelas pessoas de todas as idades para a prática de atividades
físicas e atividades de lazer.
Principais Atrativos Naturais
Gruta Nossa Senhora Aparecida - A Gruta localiza-se em uma praça próxima
ao Pronto Atendimento Municipal contendo a Imagem de Nossa Senhora
82
Aparecida, a imagem da Padroeira do Município, Nossa Senhora do Carmo e de
Santo Expedito e Crucifixo esculpido em madeira.
Prainha do Rio Xambrê - O Rio Xambrê é um importante atrativo do Município,
formando uma praia natural de água doce, que possui uma infraestrutura com
churrasqueiras e lanchonete, sendo um local agradável para pescaria.
Lagoa Azul - A Lagoa Azul, localizada no Distrito Elisa, é um balneário que atrai
muitas pessoas não só do Município, mas também da região.
Cachoeira - A Cachoeira do Rio Pacaraí, mesmo não tendo uma infraestrutura
turística é um local bastante frequentado pelas pessoas da região.
Riacho Doce - Localizado no Distrito Eliza.
Ipanema - Localizado no Distrito Eliza.
Pesqueiro Dona Lola - Localizado no Distrito de Eliza.
Pesqueiro Vila Rural - Localizado na Vila Rural I.
2.5 Aspectos Educacionais
O Sistema Educacional Brasileiro compreende três etapas da Educação Básica:
a educação infantil (para crianças de zero a 5 anos), o ensino fundamental (para
alunos de 6 a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos).
Municípios e estados devem trabalhar de forma articulada para oferecer o
ensino fundamental. Já o ensino médio, com duração de três anos, é de
responsabilidade dos estados.
O ensino fundamental é obrigatório. Isso significa que toda criança e
adolescente entre 6 e 14 anos deve estar na escola, sendo obrigação do Estado
oferecer o ensino fundamental de forma gratuita e universal, conforme Lei
Federal, nº 9.394 de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional.
Perfil da população / nível de instrução
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por nível de instrução. A classificação
segundo o nível de instrução foi obtida em função das informações da série e
nível ou grau que a pessoa estava frequentando ou havia frequentado e da sua
conclusão, compatibilizando os sistemas de ensino anteriores com o vigente.
Fonte: IBGE.
83
Gráfico 26 - Perfil populacional e instrução - 2015
Em termos da taxa de escolarização do município de Xambrê, o percentual de
alunos atendidos na faixa de 6 a 14 anos que corresponde o ensino fundamental
está com quase todos os alunos matriculados, no que se refere a pré-escola,
percebe-se que este segmento tem um bom nível de escolarização, porém em
relação ao atendimento de 0 a 3 anos não pode afirmar o mesmo, já que a taxa
de matriculas de crianças dessa faixa etária evidencia que grande parte não foi
matriculada.
As crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos
indica a situação da educação entre a população em idade escolar do estado e
compõe o IDHM Educação. No município, em 2010 de acordo com o censo, a
proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 89,67%, e a proporção de
crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental é
de 92,09%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental
completo é de 66,65%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino
médio completo é de 43,78%. Entre 1991 e 2010, essas proporções
aumentaram, respectivamente, em 76,00 pontos percentuais, 44,73 pontos
percentuais, 48,04 pontos percentuais e 36,97 pontos percentuais.
Em 2010, 83,36% da população de 6 a 17 anos do município estavam cursando
o ensino básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. Em 2000
eram 87,96% e, em 1991,80,66%.
Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 9,87% estavam cursando o ensino superior
em 2010. Em 2000 eram 6,64% e, em 1991, 0,00%.
84
A População adulta também compõe o IDHM Educação como um indicador de
escolaridade da população adulta, o percentual da população de 18 anos ou
mais com o ensino fundamental completo. Esse indicador carrega uma grande
inércia, em função do peso das gerações mais antigas, de menor escolaridade.
Entre 2000 e 2010, esse percentual passou de 28,83% para 41,78%, no
município, e de 39,76% para 54,92%, na UF. Em 1991, os percentuais eram de
15,21%, no município, e 30,09%, na UF. Em 2010, considerando-se a população
municipal de 25 anos ou mais de idade, 15,64% eram analfabetos, 35,73%
tinham o ensino fundamental completo, 21,91% possuíam o ensino médio
completo e 3,99%, o superior completo. No Brasil, esses percentuais são,
respectivamente, 11,82%, 50,75%, 35,83% e 11,27%.
Gráfico 27 - IDHM Educação - 2015
85
Índice De Desenvolvimento Da Educação Básica - IDEB
Foi fixada a média 6,0 para ser atingida até 2021, utilizando a metodologia do
IDEB como base, observando que esta média foi atingida pelos 20 países
melhores colocados no ranking mundial.
Tabela 8 - Índice De Desenvolvimento Da Educação Básica – IDEB - 2014
Resultados/ Metas 2009 2011 2013
A.I - IDEB (Resultado alcançado Anos Iniciais 4,8 4,8 6,0
A.I – Metas (Resultado projetado pelo MEC para os 4,6 5,0 5,3
Anos Iniciais)
A.F- IDEB (Resultado alcançado Anos Finais) 4,2 4,3 4,6
A.F- Metas (Resultado projetado pelo MEC para os 3,2 4,1 4,5
Anos Finais)
Dados INEP - Elaboração SME - Xambrê
Em 2013, o município obteve como resultado na Prova Brasil – IBEB a nota 6,0
(seis), ultrapassando a meta projetada para 2017
Gráfico 28 - IDEB - Rede Pública - 2015
86
INSTITUIÇÕES DE ENSINO
Na área da Educação, o Município conta com três escolas estaduais, três
municipais, um CMEI e duas Creches.
Tabela 9 - Instituições de Ensino existentes no Município e matriculas, 2015
Denominação Dependência Localização Total deAdministrativa alunos
atendidosCentro Municipal de Educação Municipal Sede 96Infantil São JoséCreche Municipal Menino Municipal Dist.Casa 27Jesus Branca
Creche Municipal Sagrada Municipal Distrito Eliza 40FamíliaEscola Municipal Augusto dos Municipal Distrito Eliza 109Anjos – Educação Infantil eEnsino FundamentalEscola Municipal Castro Alves Municipal Distrito 105– Educação Infantil e Ensino CasaFundamental BrancaEscola Municipal Wallace Municipal Sede 228Thadeu de Mello e SilvaEducação Infantil e EnsinoFundamentalEscola Estadual do Campo Estadual Distrito 98Casa Branca – Ensino CasaFundamental BrancaEscola Estadual do Campo de Estadual Distrito Eliza 77Eliza – Ensino FundamentalColégio Estadual Paulo VI – Estadual Sede 436Ensino Fundamental e MédioFonte: Instituições do município – Elaboração SME –Xambrê - PME
Matrículas
Tabela 10 - Matrículas no ensino regular e a dependência administrativa - 2014
MODALIDADE DE ENSINO ESTADUAL MUNICIPAL Total
Educação infantil (1) - 239 239
Creche - 136 136
Pré-escola - 103 103
Ensino fundamental 342 396 738
87
Ensino médio 229 - 229
TOTAL 571 635 1.206
FONTE: MEC/INEP, SEED-PR - PMENOTA: No ensino fundamental, é incluído as matrículas do ensino de 8 e 9 anos. No ensino médio, asmatrículas do ensino médio regular, do ensino integrado à educação profissional e do ensino normal /magistério. E na educação profissional, as matrículas concomitante e subsequente. (1) A partir de 2013, asoma de Creche e Pré-Escola diferem do total porque está incluído a matrícula unificada (creche e pré-escola juntas).
Docentes
Tabela 11 - Docentes e estabelecimentos de ensino na educação básica – 2013
EDUCAÇÃO BÁSICA DOCENTES (1) ESTABELECIMENTOS
DE ENSINO
Creche 9 3
Pré-escolar 11 4
Ensino Fundamental 54 6
Ensino Médio 24 1
Total 68 9
FONTE: MEC/INEP, SEED-PR - PMENOTA: O total de docentes por município diverge com o total de docentes do Estado a medidaque se aumentam as desagregações da informação, pois um docente pode trabalhar em doismunicípios ou mais, e em duas dependências administrativas ou mais e na zona urbana e rural.(1) Professores (indivíduos) são contados uma única vez em cada município, porém, podematuar em mais de um município, e que estavam em efetiva regência de classe em 29/05/2013.
Recursos Humanos
Em relação ao nível de formação dos docentes que atuam no Ensino
Fundamental e Educação Infantil da rede municipal, que totalizando 55 cargos
distribuídos em 15 docentes com dois cargos e 25 com um cargo os 100% são
profissionais possuem formação específica para o magistério, dos quais 98%
possuem formação em nível superior. Os quatro pedagogos concursados
possuem nível superior habilitação em Pedagogia e Pós-Graduação. Na rede
estadual todos são pós-graduados. Quanto aos demais profissionais de apoio à
educação, a rede estadual é a que possui um contingente com melhor formação
do que a rede municipal, onde ainda é possível encontrar profissionais com o
ensino fundamental incompleto.
88
Indicadores Educacionais
Os indicadores educacionais apresentam o perfil da educação do município
sendo uma fonte de informações para a discussão e proposição de estratégias
para solução desse problema educacional e por meio desses indicadores é
possível acompanhar o desempenho dos alunos. Nesse contexto, apresenta - se
a seguir as taxas de rendimento escolar, distorção idade-série e os índices do
IDEB.
As taxas de rendimento escolar, são calculadas a partir dos dados coletados no
Censo Escolar da Educação Básica e, computam os alunos aprovados e
reprovados ao final de cada ano letivo e, os alunos que deixaram de frequentar
(abandonaram) os estudos no decorrer do ano letivo.
Analisando os dados das redes municipais e estaduais do Ensino Fundamental
nos anos de 2011-2013, percebe-se que os percentuais de aprovação têm
aumentado. A reprovação e evasão são mais elevados na rede estadual, isto é,
nos anos finais.
Tabela 12 - Taxas de rendimento educacionais no Ensino Fundamental 2011-
2013.
TIPO DE Percentuais (%)
ENSINO Aprovação Reprovação Abandono
2011 2012 2013 2011 2012 2013 2011 2012 2013
Fundamental 88,25 89,65 94,3 10,35 8,2 2,5 1,35 2,15 1,2
Anos Iniciais ( 93,1 91,1 96,1 6,9 8,9 3,9 - - -
1º ao 5º ano)
Anos Finais ( 83,4 88,2 92,0 13,8 7,5 5,2 2,7 4,3 2,8
6º ao 9º ano)
Fonte: Ipardes – Mec/Inep, Seed-Pr. Nota:Taxas Calculadas Pelo Inep
Taxa de distorção idade
Permite avaliar a distorção entre a idade dos alunos e o ano (série) que
frequenta em cada nível de ensino. Considerar a idade recomendada para cada
89
série /nível de ensino, verifica-se, uma distorção crescente para os anos finais,
conforme tabela a seguir:
Tabela 13 - Taxas de distorção idade série no Ensino Fundamental - 2015
Tipo de ensino Taxa
2013 2014
Fundamental 12,3 12,1
Anos Iniciais (1º ao 5º ano) 10,2 8,8
Anos Finais (6º ao 9º ano) 14,8 15,8
Fonte: Ipardes – Mec/Inep, Seed-Pr. Nota: Taxas Calculadas Pelo Inep Elaborado pela SME
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
IDEB/PROVA BRASIL
O IDEB, que combina fluxo e aprendizagem, é expresso em valores, com metas
projetadas para as instituições para mostrar o andamento dos sistemas de
ensino, em âmbito nacional, nas unidades da Federação e nos municípios.
A Escola Municipal Wallace Thadeu de Mello e Silva, em 2013, obteve a nota
5,9, no IDEB mostrando superação da meta, ultrapassando a meta para 2017 as
outras duas instituições de ensino, não participaram da Prova Brasil por não
atender com a quantidade mínima de alunos matriculados no 5º ano. As escolas
da rede Estadual de ensino avançaram no IDEB, mas não atingiram as metas
projetadas pelo MEC.
Tabela 14 - IDEB´S observados em 2011 - 2013 e metas projetadas das
instituições que ofertam o Ensino Fundamental, 2011 – 2021.
Escolas Municipais IDEB Metas Projetadase Observado
Escolas Estaduais 2011 2013 2011 2013 2015 2017 2019 2021
Escola M. Augusto dos Anjos *** *** 5,4 5 5,6 5,9 6,1 6,4 6,6E.I e E.FEscola M. Castro Alves E.I e 4,6 *** 4,3 4,5 4,8 5,1 5,4 45,7E.FEscola M. Wallace Thadeu 4,8 5,9 5,0 5,2 5,5 5,8 6,1 6,3de Mello e Silva E.I e E.FEscola Est. do Campo de E. 3,9 4,2 4,9 5,2 5,5 5,7 5,9 6,2F de Casa Branca 3,9 4,2 4,95,2 5,5 5,7 5,9 6,2
90
Escola Est. do Campo de E.F 4,0 *** 4,7 5,0 5,3 5,5 5,8 6,0de ElizaColégio Estadual Paulo VI 4,0 4,3 4,1 4,5 4,8 5,1 5,3 5,6EF EMFonte: INEP (Consulta no site www.inep.gov.br, em março de 2015) - PME*** Sem média na prova Brasil. Não participou por não atender os requisitos necessários com aquantidade de alunos.
ENSINO MÉDIO
O Ensino Médio é ofertado no Município pela rede estadual de ensino, no
Colégio Estadual Paulo VI.
O Ensino Médio, por constituir a etapa final da educação básica, tende a
acumular problemas derivados das etapas anteriores. Os seus indicadores de
eficiência são sensivelmente piores que os do Ensino Fundamental, ou seja, é
nesta etapa que verificam-se as maiores taxas de abandono e de evasão, maior
defasagem idade-série, maiores taxa de repetência e reprovação, menores taxas
de promoção e de conclusão e menor taxa de atendimento escolar. Por isso, o
avanço em direção à sua universalização não depende apenas do sucesso que
esse nível de ensino possa propiciar aos educandos, mas também das
condições que determinam as chances de sucesso das trajetórias escolares
anteriores que conduzem até o Ensino Médio.
Além deste nível de ensino atender uma população de jovens que se encontram
num período de vida de muitas incertezas e indefinições, enfrentando muitas
vezes, dadas as circunstâncias diferenciadas de vida, responsabilidades
relacionadas às suas necessidades de sobrevivência e às de seus familiares,
outros fatores como as dificuldades de financiamento e as condições
inadequadas das instituições de ensino, tendem a influenciar negativamente no
rendimento escolar destes alunos.
O Colégio Estadual Paulo VI aderiu no período noturno ao Programa Ensino
Médio Inovador- ProEMI, instituído pela Portaria nº 971, de 9 de outubro de
2009, que integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE,
como estratégia do Governo Federal para induzir a reestruturação dos currículos
do Ensino Médio, com o objetivo de apoiar e fortalecer o desenvolvimento das
propostas curriculares inovadoras nas escolas de ensino médio, buscando
91
garantir a formação integral com a inserção de atividades que tornem o currículo
mais dinâmico, atendendo também as expectativas dos estudantes
Indicadores Educacionais
De acordo com os dados do rendimento escolar, no período de 2010 a 2013, é
possível verificar que os indicadores de eficiência do Ensino Médio permanecem
ainda abaixo dos níveis desejados, uma vez que as taxas de reprovação e
abandono atingiram índices elevados de acordo com dados a seguir.
Tabela 15 - Rendimento escolar (taxa de aprovação, reprovação e abandono)
dos alunos do Ensino Médio regular, 2010 – 2013
Ano Aprovado (%) Reprovado (%) Abandono (%)
2010 77,9 2,43 19,66
2011 68,1 15,36 16,54
Fonte: ideb.mec.goc/relatórios – IPARDES - (Organização SME - Xambrê) - PMENOTA: Taxas calculadas pelo INEP.
Tabela 16 - Taxa de distorção idade série do ensino médio - 2015Tipo de ensino Ano Taxa (%)
Médio 2013 25,9
Médio 2014 19,7
Fonte: Mec/Inep, Seed-Pr Nota: Taxas calculadas pelo INEP. (Organização SME – Xambrê) - PME
Em nenhum outro nível de ensino da educação básica, a escola está tão distante
de atender às expectativas dos seus alunos. Por isso, tão importante quanto
ampliar as oportunidades de acesso no Ensino Médio, é melhorar as condições
de permanência na escola, propiciando aos educandos a oportunidade de
cumprir uma trajetória escolar bem-sucedida.
Com o objetivo de mudar a situação do Ensino Médio que é preocupante no
município, estado e Brasil, foi criado a nível nacional o Pacto Nacional pelo
Fortalecimento do Ensino Médio que foi regulamentado pela Portaria Ministerial
Nº 1.140, de 22 de novembro de2013. Através dele, o Ministério da Educação e
as secretarias estaduais e distrital de educação, assumem o compromisso pela
92
valorização da formação continuada dos professores e coordenadores
pedagógicos que atuam no ensino médio público, nas áreas rurais e urbanas.
Os alunos são motivados a participarem de avaliações externas, como o Exame
Nacional do Ensino Médio (ENEM). Muitos destes alunos ingressam no ensino
superior com notas obtidas através do ENEM, motivando outros concluintes do
ensino médio para a participação nas avaliações do citado exame
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Índice de analfabetismo no Município
O índice de analfabetismo no município de Xambrê ainda é um fator de
preocupação por parte do Poder Público Municipal, a taxa de analfabetismo do
município, conforme dados do Censo Demográfico de 2010, na população de 15
anos ou mais era de 12,86% e na população com mais de 50 anos concentra o
maior índice de analfabetismo.
Tabela 17 - Taxa de Analfabetismo segundo faixa etária - 2010
Faixa etária (anos) Taxa (%)De 15 ou mais 12,86De 15 a 19 0,85De 20 a 24 2,15De 25 a 29 2,40De 30 a 39 5,13De 40 a 49 7,34De 50 e mais 27,76
FONTE: IBGE - Censo Demográfico - PMENOTA: Foi considerado como analfabetas as pessoas maiores de 15 anos que declararam não serem capazes de ler e escrever um bilhete simples ou que apenas assinam o próprio nome, incluindo as que aprenderam a ler e escrever, mas esqueceram.
As aulas para o EJA do Ensino Fundamental Anos Iniciais acontecem na Escola
Municipal Wallace Thadeu de Mello e Silva, que apresenta um bom espaço
físico. Além disso, a Escola também possui sala de informática acessível aos
alunos, biblioteca para pesquisas, material didático disponível e merenda
escolar.
93
O EJA do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio acontece no Colégio
Estadual Paulo VI, com estrutura física e administrativa de acordo com as
exigências legais.
Os profissionais que atuam na EJA são capacitados através de cursos ofertados
pela Secretaria de Estado da Educação (SEED) e pelo Município.
O material utilizado na EJA é elaborado pelo próprio professor baseado em
material enviado pela SEED e pela SECAD (Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade), do Governo Federal, material esse
que corresponde à realidade do aluno, atendendo às expectativas tanto do aluno
quanto do professor.
A Proposta Pedagógica da EJA é elaborada pela equipe pedagógica e pelos
professores, além de ser readequada periodicamente.
Para atendimento aos alunos da EJA existem parcerias com outras secretarias
municipais como, Secretaria da Saúde e a da Ação Social.
No ano de 2015 foram atendidos 36 alunos
Educação Especial
O município de Xambrê não possui uma entidade especializada em atender a
população com necessidades educacionais especiais.
Diante da perspectiva do respeito e atendimento à diversidade que constituem
em premissas básicas, o município precisa de fato implementar para ter um
sistema educacional inclusivo, faz-se necessário adotar algumas medidas, pois a
exigência veemente da sociedade não só visa à consolidação de escolas
inclusivas, mas, acima de tudo, à concretização de uma educação que garanta a
todas as pessoas o acesso não só a uma escolarização que promova o
atendimento à diversidade, mas, acima de tudo, que contemple o atendimento à
vida em sua totalidade. Dentre elas a oferta de atendimento educacional
especializado em instituições próprias, bem como apoio de especialistas em
diversas áreas da saúde em centros de atendimento especializado, por esses
94
motivos o município de Xambrê, firma parceria com a Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais (APAE) da cidade de Pérola, para onde são
deslocados os alunos que necessitam deste tipo de atendimento. Ao todo, a
escola atende 20 alunos, sendo 11 no período da manhã e 09 no período da
tarde.
Os alunos que possuem condições de frequentar o ensino regular são atendidos
na Escola Municipal Wallace Thadeu de Mello e Silva por meio de salas de
recursos multifuncionais.
O transporte escolar é ofertado por meio de ônibus adaptado.
Financiamento da rede municipal de ensino
A rede municipal de ensino de Xambrê teve início em 1961. Atendendo os
dispositivos constitucionais com a aprovação da Emenda Constitucional 14 e a
nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Prefeitura Municipal
passou a investir no Ensino Fundamental e na Educação Infantil.
No entanto, não basta ter escolas, é importante que o ensino ministrado seja de
qualidade. Para isso, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal, desenvolve
programas suplementares de atendimento ao aluno, como fornecimento de
material escolar para todos aqueles que não têm condições financeiras para
adquiri-los, tem realizado investimento sem equipamentos, materiais, reformas e
construções de salas de aulas principalmente nas instituições que atendem a
Educação Infantil.
Entende-se que a educação, tanto no passado quanto na atualidade exige uma
atenção especial, bem como habilidade e competência para gerir tanto as ações
pedagógicas quanto as financeiras. Assim, a Prefeitura Municipal, através da
Secretaria de Educação em parceria com o Governo Federal tem assumido o
compromisso de manter a qualidade do ensino, também por meio dos
Programas que ajudam melhorar a qualidade da educação: Bolsa-Família;
Programa Nacional de Alimentação Escolar; PNLD – Programa Nacional do
95
Livro Didático; PAR-Plano de Ações Articulada; PNAT- Programa Nacional do
Transporte Escolar; PNAE- Programa Nacional da Alimentação Escolar; PNAIC
– Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa; PDDE; Salário Educação e
outros.
Como o investimento na qualidade não pode se limitar aos recursos físicos e
materiais, outras ações têm sido implementadas visando oferecer às instituições
de ensino condições para executar os seus planos educacionais e para que os
professores possam realizar um bom trabalho. As escolas são incentivadas a
elaborar os seus próprios projetos educacionais e os professores e demais
funcionários participam de programas de atualização profissional.
Desta forma, a administração municipal, vem aplicando em educação,
anualmente, um índice superior aos 26% da receita resultante de impostos
previstos em lei, como mostramos dados da Tabela 15.
Em conformidade com o art. 70 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, o município despendeu, efetivamente, no exercício financeiro de 2011
- 2014, essas aplicações, tendo por base as despesas liquidadas, das receitas
tributárias, compreendidas nas transferências constitucionais
Quanto aos recursos do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação), a legislação
prevê que, dos recursos a ele destinados, no mínimo 60% devem ser gastos
com o pagamento dos profissionais do magistério. No Município, têm-se um
gasto com a folha de pagamento destes profissionais, em torno de 80% nos dois
últimos anos, conforme tabela a seguir:
Tabela 18 - Indicadores das aplicações das receitas na educação, 2011 a 2014
Indicador 2011 2012 2013 2014Aplicação das receitas de impostos e 27% 27,25% 26,11% 26,73%transferências vinculadas à educação emMDE (mínimo de 25%)
Aplicação do FUNDEB na remuneração 61,65% 65,95% 84,99% 82,13%dos profissionais do magistério (mínimode 60%)
96
Aplicação do FUNDEB em despesas com 34,97% 28,91% 12,09% 17,53%MDE, que não remuneração domagistério (máximo 40%).Receitas do FUNDEB não aplicadas no 3,36% 5,33% 2,92% 0,34%exercício (máximo 5%).Fonte: www.fnde.gov.br/siope/indicadores Financeiros Educacionais - PME
As transparências na gestão dos recursos financeiros estão asseguradas com
acompanhamento, controle, avaliação e fortalecimento das instâncias de
controle interno e externo, órgãos de gestão do sistema de ensino, como os
conselhos deliberativos, dentre eles: Conselho do FUNDEB e Conselho da
Alimentação Escolar, cuja competência deve ser ampliada, de forma a alcançar
todos os recursos destinados à Educação.
O acompanhamento e o controle social da aplicação dos recursos vinculados à
Educação, é exercido no Município por meio de dois órgãos colegiados: o
Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB e o
Conselho de Alimentação Escolar (CAE) e os demais colegiados como:
Conselho Municipal de Educação (CME) e Comitê Transporte Escolar.
2.6 Aspectos de Saúde
Os dados do Ministério da Saúde são importantes para diagnosticar a situação
da área no seu município. No tocante à mortalidade infantil, não existem dados
disponíveis para o seu município, ao passo que no Estado o número de óbitos
infantis foi de 1.765 crianças e a taxa de mortalidade infantil foi de 11,57
crianças a cada mil nascimentos.
97
Gráfico 29 - Mortalidade infantil - 2015
Esperança de vida ao nascer
Número médio de anos que um indivíduo viverá a partir do nascimento,
considerando o nível e estrutura de mortalidade por idade observados naquela
população.
Para o cálculo da esperança de vida ao nascer leva-se em consideração não
apenas os riscos de morte na primeira idade, mortalidade infantil, mas para todo
o histórico de mortalidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.
Sendo uma síntese da mortalidade ao longo de todo o ciclo de vida dos
indivíduos, a esperança de vida é o indicador empregado para mensurar as
dimensões humanas no índice de desenvolvimento, qual seja, direito a uma vida
longa e saudável. Isso porque, em cada um dos grupos etários os indivíduos
estão sujeitos a diferentes riscos de mortalidade, estabelecendo distintas causas
principais de mortalidade.
Fonte: PNUD.
98
Gráfico 30 - Esperança de vida ao Nascer - 2015
No que concerne à morbidade hospitalar, as 5 (cinco) principais causas de
internação são as listadas no gráfico abaixo:
Gráfico 31 - Distribuição das 5 principais causas de morbidade hospitalar - 2012
Além da morbidade hospitalar, é importante, também, assinalar as principais
causas externas de óbito relatadas pelo município. De acordo com o Censo
Demográfico 2010, o total da população de 15 a 29 anos era de 1.354
indivíduos, sendo que 06 faleceram em função de eventos e/ou causas externas.
Quando analisamos de maneira mais detida essas informações, notamos que as
causas de morte variam por município. No município, as 3 (três) principais
99
causas externas de óbito dos indivíduos na faixa etária de 15 a 29 anos são, de
acordo com dados do Ministério da Saúde, as que seguem no gráfico a seguir,
tomando por base os anos de 2005 e 2010:
Gráfico 32 - Distribuição das 3 principais causas externas de óbito por tipo de
causa - 2010
Tabela 19 - Óbitos em menores de 1 ano e em menores de 5 anos segundotipos de doença (Capítulos do CID10 (1)) - 2014
TIPOS DE DOENÇAS Capítulo De 1 Ano De 5menores menores Anos
Algumas afecções originadas no XVI 01 01período perinatalMalformação congênita, deformidades, XVII 0 01anomalias cromossômicas
TOTAL DE ÓBITOS 1 02FONTE: Datasus, SESA-PRNOTA: Não incluído os casos de local ignorado. Dados sujeitos a revisão pela fonte. Para o ano de 2014, osdados são preliminares. Posição, no site do Datasus, 23 de dezembro de 2015.(1) Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, 10ª RevisãoInternacional de Doenças (CID10).
Tabela 20 - Atenção básica à saúde para crianças menores de 2 anos – 2015ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE NÚMERO
Número de crianças pesadas 936mero de crianças desnutridas 9
FONTE: MS/SIABNOTA: Posição dos dados, no site do Datasus, 15 de março de 2016.
100
Tabela 21 - Número de estabelecimentos de saúde segundo o tipo de
estabelecimento - 2015
TIPO DE ESTABELECIMENTO NUMERO
Centro de saúde / Unidade básica de saúde 1
Posto de saúde 3FONTE: MS/CNESNOTA: Situação da base de dados nacional em 25 de fevereiro de 2016.Dados sujeitos a retificação. Posição dos dados, no site do Datasus, 7 de abril de 2016. Posiçãoem dezembro.(1) A soma por tipo de estabelecimentos, não representa o total, em razão de não estar sendoconsiderados todos os tipos, mas a sua maioria (aproximadamente 95%).
Abaixo segue informações da Secretaria de Estado de Saúde, com
levantamento de dados referentes os anos de 2008 a 2012.
Gráfico 33 - Números de óbitos por causas em menores de 5 anos - 2012
Tabela 22 - Número de Nascidos Vivos, por município e região de saúde -
Paraná - 2008 a 2012
Município 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012
Xambrê 68 69 59 71 64
Tabela 23 - Número de nascidos vivos de baixo peso, < 2500 mg, por região de
saúde e municípios, Paraná - 2008 a 2012
101
Município 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012
Xambrê 5 6 3 5 6
Tabela 24 - Proporção de nascidos vivos de baixo peso < 2500 mg, por região
de saúde e municípios, Paraná - 2008 a 2012
Município 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012
Xambrê 7,35 8,70 5,08 7,04 9,38
Tabela 25 - Número de partos cesáreos, por região de saúde e município,
Paraná - 2008 a 2012
Município 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012
Xambrê 46 39 36 45 46
Tabela 26 - Proporção de partos cesáreos, por região de saúde e município,
Paraná - 2008 a 2012
Município 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012
Xambrê 67,65 56,52 61,02 63,38 71,88
Tabela 27 - Tipo de Estabelecimentos de Saúde da 12ª Regional de Saúde -
2012
Posto de Saúde 03
Centro de Saúde/Unidade Básica 01
Secretaria de Saúde 01
Tabela 28 - Informações de cobertura populacional na APS e sobre capacidade
instalada - 2012
População estimativa 5975IBGE 2012Agentes Comunitários de Implantados 12Saúde Proporção de cobertura populacional 100
estimadaEquipe de Saúde da Implantados 2Família Proporção de cobertura populacional 100
estimadaCobertura populacional 100estimada pelas Equipes
102
ABEquipe de Saúde Bucal ESB I 1
ESB II 0Cobertura populacional estimada 58,09pelas Equipes ESB- Mod. I e II
Cobertura populacional 49,90das equipes de saúdebucal na APS
Tabela 29 - Despesa total, saúde por habitante, segundo os municípios do
Paraná - 2011/2013
Município 2011 2012 2013
Xambrê 923,14 939,51 899,19
Despesa Total - Saúde Municípios por Habitante/2015
Tabela 30 - Taxa de mortalidade (Coeficiente de mortalidade) - 2014
Taxa(Coeficiente) de Mortalidade Taxa Unidade
Mortalidade infantil 13,70 mil nascidos vivos
Mortalidade em menores de 5 anos 27,40 mil nascidos vivos
Mortalidade materna - mil nascidos vivos
Mortalidade geral 9,92 mil nascidos vivos
FONTE: MS-Datasus, SESA-PRNOTA: Dados sujeitos a revisão pela fonte. Posição, no site do Datasus, 23 de dezembro de 2015.
Taxa de mortalidade geral
Número de óbitos, expresso por mil habitantes, ocorridos na população geral,
em determinado período.
Taxa de Mortalidade Geral = (Óbitos Gerais / População) x 1000
Fonte: IBGE / DATASUS.
103
Gráfico 34 - Taxa de Mortalidade geral - 2013
Taxa de mortalidade em menores de 1 ano.
A mensuração é feita pela taxa ou coeficiente de mortalidade infantil, que
relaciona o número de mortes infantis, por mil nascidos vivos, na população
residente em determinado espaço geográfico no período considerado.
Fonte: DATASUS.
Gráfico 35 - Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade - 2013
Óbitos segundo tipos de doença em menores de 1 ano
Cap I - Algumas Doenças Infecciosas e Parasitárias
Cap II - Neoplasias (Tumores)
Cap III - Doenças do Sangue, Órgãos Hematopoéticos e Transtornos Imunitários
Cap IV - Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas
Cap VI - Doenças do Sistema Nervoso
Cap VII - Doenças do Olho e Anexos
Cap VIII - Doenças do Ouvido e da Apófise Mastóide
Cap IX - Doenças do Aparelho Circulatório
Cap X - Doenças do Aparelho Respiratório
Cap XI - Doenças do Aparelho Digestivo
104
Cap XII - Doenças da Pele e do Tecido Celular Subcutâneo
Cap XIII - Doenças do Sistema Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo
Cap XIV - Doenças do Aparelho Geniturinário
Cap XVI - Algumas Afecções Originadas no Período Perinatal
Cap XVII - Malformação Congênita, Deformidades, Anomalias Cromossômicas
Cap XVIII - Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de
Laboratório, não Classificados em Outra Parte
Cap XX - Causas Externas de Morbidade e Mortalidade
Fonte: IPARDES.
Gráfico 36 - Taxa de óbitos menores de 1 ano de idade - 2015
Taxa de mortalidade em menores de 5 anos de idade
Número de óbitos de menores de cinco anos de idade, por mil nascidos vivos, na
população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Fonte: DATASUS
105
Gráfico 37 - Taxa de óbitos menores de 5 anos de idade - 2015
Números de óbitos por causa evitáveis em menores de 5 anos
As mortes por doenças evitáveis são as redutíveis por: ações de imunização;
atenção à mulher na gestação; adequada atenção à mulher no parto; adequada
atenção ao recém-nascido; ações adequadas de diagnóstico e tratamento;
ações adequadas de promoção à saúde, vinculadas a ações adequadas de
atenção à saúde; e através de parcerias com outras áreas.
Fonte: SIM / DATASUS.
Gráfico 38 - Números de óbitos por causas evitáveis em menores 5 anos de
idade - 2015
106
Números de óbitos maternos
Morte materna, segundo a 10ª Revisão da Classificação Internacional de
Doenças (CID-10), é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias
após o término da gestação, independente da duração da gravidez, devida a
qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em
relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais.
Fonte: SVS / SIM / DATASUS.
Gráfico 39 - Números de óbitos maternos - 2015
Taxa de mortalidade materna
Número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos,
em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Fórmula: (n.º de óbitos de mulheres residentes, por causas ligadas a gravidez,
parto e puerpério / n.º de nascidos vivos de mães residentes) x 100.000
Fonte: DATASUS.
Gráfico 40 - Taxa de mortalidade materna - 2015
107
Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento
pré-natal
O número de gestantes é estimado pelo número de nascidos vivos. O indicador
utilizado corresponde ao porcentual de gestantes com mais de sete consultas de
acompanhamento pré-natal, em relação ao total de gestantes, na população
residente em determinado espaço geográfico, no período considerado.
Fonte: DATASUS
Gráfico 41 - Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de pré-natal -
2015
Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia.
Estima a proporção da população infantil, menor de 1 ano, imunizada de acordo
com o esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunização
(PNI).
Devem ser considerados os seguintes tipos de vacinas e respectivo esquema,
de acordo com o período de análise:
- Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções
pela bactéria haemophilus influenzae tipo b), 3 doses em menores de 1 ano;
- Poliomielite oral, 3 doses em menores de 1 ano;
- Tuberculose – BCG, 1 dose em menores de 1 ano;
- Hepatite B, 3 doses em menores de 1 ano.
Fonte: DATASUS.
108
Gráfico 42 - Percentual de crianças menores de ano com vacinação em dia -
2015
Análise:
A equipe de saúde do município Xambrê, se preocupa em imunizar toda a
população dando ênfase a crianças menores de cinco anos, por que é através
da imunização nessa faixa etária que muitas doenças são evitadas.
Faz também busca ativa mensal das crianças faltosas com a equipe de
Estratégia Saúde da Família, fazendo valer o direito da criança em ser vacinada,
realiza campanhas, e orientações diárias nas unidades básicas de saúde.
Programas e ações
As Unidades Básicas de Saúde em conjunto com o NASF desenvolvem vários
Programas e ações voltadas às crianças e adolescentes. Entre elas podemos
citar:
Programa Saúde na Escola (PSE)
Este programa une as políticas de Saúde e de Educação voltadas às crianças e
adolescentes da educação pública. O objetivo é promover o desenvolvimento
pleno desse público. O Programa Saúde na Escola - PSE contribui para o
fortalecimento de ações de enfrentamento das vulnerabilidades que
comprometem o pleno desenvolvimento dessa parcela da população.
Rede Cegonha
A Rede Cegonha é uma estratégia que estrutura e organiza a atenção à saúde
no Brasil para ampliar e garantir o acesso das mulheres adultas, jovens e
adolescentes e das crianças aos serviços de saúde e ofertar uma atenção
109
integrada, qualificada e resolutiva, favorecendo as práticas de saúde quedefendam e protejam a vida. Para atender às singularidades e especificidadesdas demandas em saúde de adolescentes, a Rede Cegonha assume como umade suas metas a promoção do acolhimento e atendimento qualificado ehumanizado nas ações de promoção, proteção e recuperação da saúde sexual eda saúde reprodutiva de adolescentes. Assim, a Rede Cegonha contemplaações específicas para essa população nos seus componentes: Pré‐natal, Partoe Nascimento, Puerpério e Atenção à Saúde da Criança, além do PlanejamentoReprodutivo.
Atenção à Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva
Atenção à Saúde Sexual e Saúde reprodutiva com:
01) Educação em sexualidade realizando ações educativas junto a adolescentes
e jovens, abordando as diferentes maneiras de vivenciar a sexualidade. O
orientando assim quanto aos seus direitos e possibilidades para que as escolhas
sejam mais saudáveis e responsáveis.
02) Acesso facilitado a métodos contraceptivos: é importante que adolescentes e
jovens recebam orientações e esclarecimentos sobre todos os métodos
anticoncepcionais disponíveis, inclusive os naturais e a anticoncepção de
emergência, para que possam fazer escolhas livres, de acordo com seu projeto
de vida.
Dengue - Número de Agentes de Controle de Endemias
As Diretrizes Nacionais do Ministério da Saúde para Prevenção e Controle de
Epidemias de Dengue preconizam como ideal a disponibilidade de um agente
para cada 800 a 1.000 imóveis, correspondendo a um rendimento diário de 20 a
25 imóveis/dia.
Os municípios são categorizados em dois estratos, em função da presença ou
não do vetor Aedes aegypti ou Aedes albopictus.
• Municípios infestados - aqueles com disseminação e manutenção do vetor nos
domicílios.
110
• Municípios não infestados, aqueles em que não foi detectada a presença
disseminada do vetor nos domicílios ou, nos municípios anteriormente
infestados, que permanecerem 12 meses consecutivos sem a presença do vetor,
de acordo com os resultados do levantamento de índice bimestral ou do
monitoramento por intermédio de armadilha, conforme normas técnicas.
No estado do Paraná, se o município estiver caracterizado como infestado, é
necessário um Agente de Controle de Endemias para cada 800 imóveis. Caso o
município esteja caracterizado como não infestado, torna-se necessário um
Agente de Controle de Endemias para cada 1600 imóveis.
Fonte: CAOP de Proteção à Saúde Pública.
Gráfico 43 - Número de agentes de controle de endemias - 2012
Dengue
DSA - Dengue com Sinais de Alarme / DG - Dengue Grave
Para acessar o Boletim da Dengue completo acesse:
http://www.dengue.pr.gov.br
Fonte: SVS / SESA.
111
Gráfico 44 - Casos confirmados de dengue - 2016
Chikungunya e Zika Vírus
Informe técnico 15 - Período 2015/2016 - Semana 31/2015 a 10/2016.
Atualizado em 17/03/2016 às 17h 35min.
Para acessar o Boletim da Dengue completo acesse:
http://www.dengue.pr.gov.br
Fonte: SVS / SESA.
Gráfico 45 - Casos confirmados Chikungunya - 2016
Despesa Total - Saúde / Habitante
Representa o gasto médio com saúde, sob responsabilidade do Município, por
112
habitante.
Fonte: SIOPS / DATASUS.
Gráfico 46 - Despesas total da saúde - 2015
Para maiores informações sobre programas, acesse o Relatório Gerencial com InformaçõesEstratégicas, disponibilizado pelo Ministério da Saúde, no seguinte link:http://189.28.128.178/sage/sistemas/relatorio/index.php
Recursos Humanos - Área da Saúde
Relata o nº de médicos, anestesistas, cirurgiões gerais, clínicos gerais, gineco-
obstretas, médicos de família, pediatras, psiquiatras, radiologistas, cirurgiões
dentistas, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas,
farmacêuticos, assistentes sociais, psicólogos, auxiliares de enfermagem e
técnicos de enfermagem, em determinado período.
Fonte: DATASUS / CNES.
Gráfico 47 - Recursos Humanos - Área da Saúde - 2015
113
Figura 11 - Atividades com hipertensos e diabéticos - 2016
2.7 Aspectos Sociais
Assistência Social
A assistência social, política pública não contributiva, é dever do Estado e direito
de todo cidadão que dela necessitar. Entre os principais pilares da assistência
social no Brasil estão a Constituição Federal de 1988, que dá as diretrizes para
a gestão das políticas públicas, e a Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), de
1993, que estabelece os objetivos, princípios e diretrizes das ações.
A Loas determina que a assistência social seja organizada em um sistema
descentralizado e participativo, composto pelo poder público e pela sociedade
civil. A IV Conferência Nacional de Assistência Social deliberou, então, a
implantação do Sistema Único de Assistência Social (Suas).
O Suas organiza a oferta da assistência social em todo o Brasil, promovendo
bem-estar e proteção social a famílias, crianças, adolescentes e jovens, pessoas
com deficiência, idosos – enfim, a todos que dela necessitarem.
Benefícios Assistenciais
Os Benefícios Assistenciais no âmbito do Sistema Único de Assistência Social –
SUAS são prestados de forma articulada às demais garantias, o que significa um
trabalho continuado com as famílias atendidas, com o objetivo de incluí-las nos
serviços previstos, além de promover a superação das situações de
vulnerabilidade. Os Benefícios Assistenciais se dividem em duas modalidades
114
direcionadas a públicos específicos: o Benefício de Prestação Continuada – BPC
e os Benefícios Eventuais.
O BPC garante a transferência mensal de um salário mínimo ao idoso, com
idade de 65 anos ou mais, e a pessoa com deficiência, de qualquer idade
incapacitada para a vida independente e para o trabalho, que comprove não
possuir meios de prover a própria manutenção, nem tê-la provida por sua
família.
No município são oferecidos auxílio funeral, natalidade e atendimentos em
situações de calamidade ou emergenciais (passagens rodoviárias
intermunicipais e interestaduais, cesta básica, segunda via de documentos
pessoais e materiais de construção, podendo atender crianças e adolescentes.
A média de atendimento ano é de 240 benefícios.
No caso do BPC a renda mensal familiar per capta deve ser inferior a ¼ do
salário mínimo vigente; enquanto que nos Benefícios Eventuais a renda mensal
familiar per capta deve ser de até ½ salário mínimo vigente.
O acesso aos Benefícios é um direito do cidadão. Deve ser concedido primando-
se pelo respeito à dignidade dos indivíduos que deles necessitem. Todo o
recurso financeiro do BPC provém do orçamento da Seguridade Social que é
repassado ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A prestação e o
financiamento dos Benefícios Eventuais estão na esfera de competência dos
municípios, com responsabilidade de cofinanciamento pelos estados.
No caso do BPC, os usuários do município de Xambrê são acolhidos no CRAS e
encaminhados a Agência do INSS de Umuarama. Os Benefícios totalizam hoje
90 deficientes, 23 idosos.
Tanto o BPC quanto os Benefícios Eventuais precedem de avaliação e
encaminhamento do Assistente Social.
115
Gestão de Programas de Transferência de Renda
O Processo de implantação dos Programas de Transferência de Renda no Brasil
iniciou-se em 1995. Em 2004, com a criação do Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome – MDS determinou o aumento significativo nos
investimentos em políticas de proteção, assistência e desenvolvimento social,
que se traduz em programas de transferência de renda, segurança alimentar e
nutricional e inclusão produtiva.
Os programas de transferência de renda orientam-se pela perspectiva de
contribuir para a inclusão social das famílias em situação de extrema pobreza.
Considera-se aqui, como política estruturante, que inclusive demanda a
expansão e a democratização de serviços sociais.
Com o intuito de atender a esta parcela da população o município executa sua
parte de gestão municipal dos programas Bolsa Família, do Governo Federal e
Programa Família Paranaense, do Governo Estadual.
Cabe a ele identificar, cadastrar e acompanhar as famílias elegíveis aos critérios
dos mesmos.
Programa Bolsa Família
O Programa Bolsa Família – PBF é um Programa de transferência direta de
renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza
(com renda mensal de 00 a ½ salário mínimo.
O PBF integra a estratégia Fome Zero, que tem o objetivo de assegurar o direito
humano a alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e
nutricional e contribuindo para a erradicação da extrema pobreza e para a
conquista da cidadania pela parcela da população mais vulnerável à fome.
Dispõe de benefícios financeiros, definidos pela Lei nº 10.836/2004, que são
transferidos mensalmente ás famílias beneficiárias. As informações cadastrais
das famílias são mantidas no Cadastro Único para programas sociais, e para
116
receber o benefício é levado em consideração a renda mensal per capta da
família e também o número de crianças e adolescentes até 17 anos e 11 meses.
O meio de identificação do beneficiário é o Cartão Social Bolsa Família. O cartão
é magnético e personalizado, emitido para o responsável familiar. É utilizado
para o saque integral dos benefícios em toda a rede da Caixa Econômica
Federal. O CRAS realiza o atendimento das famílias.
O Cadastro Único permite conhecer a realidade socioeconômica dessas
famílias, trazendo informações de todo o núcleo familiar, das características do
domicílio, das formas de acesso a serviços públicos essenciais e, também,
dados de cada um dos componentes da família.
O Governo Federal, por meio de um sistema informatizado, consolida os dados
coletados no Cadastro Único. A partir daí o poder público pode formular e
implementar políticas específicas, que contribuem para a redução das
vulnerabilidades sociais a que essas famílias estão expostas.
O Cadastro Único é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome (MDS), devendo ser obrigatoriamente utilizado para seleção
de beneficiários de programas sociais do Governo Federal, como o Bolsa
Família.
No Município de Xambrê/PR, o total de famílias inscritas no Cadastro Único em
março de 2016 era de 861 dentre as quais:
com renda per capita familiar de até R$ 150,00;
O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência condicionada
de renda que beneficia famílias pobres e extremamente pobres, inscritas no
Cadastro Único. O PBF beneficiou, no mês de junho de 2016, 166 famílias,
representando uma cobertura de 48,8 % da estimativa de famílias pobres no
município. As famílias recebem benefícios com valor médio de R$ 142,42 e o
117
valor total transferido pelo governo federal em benefícios às famílias atendidas
alcançou R$ 23.642,00 no mês.
Em relação às condicionalidades, o acompanhamento da frequência escolar,
com base no bimestre de março de 2016, atingiu o percentual de 90,9%, para
crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos, o que equivale a 189 alunos
acompanhados em relação ao público no perfil equivalente a 208. Para os jovens
entre 16 e 17 anos, o percentual atingido foi de 84,0%, resultando em 21 jovens
acompanhados de um total de 25.
Já o acompanhamento da saúde das famílias, na vigência de dezembro de
2015, atingiu 83,5 %, percentual equivale a 177 famílias de um total de 212 que
compunham o público no perfil para acompanhamento da área de saúde do
município.
Quantidade de crianças, adolescentes e jovens, de 6 a 17 anos,
acompanhados na frequência escolar - Bolsa Família
Fonte: MDS – Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Gráfico 48 - Porcentual Crianças e adolescentes de 6 a 15 anos com
acompanhamento escolar - 2015
118
Famílias totalmente acompanhadas nas condicionalidades de saúde -
Bolsa Família
Fonte: MDS – Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Gráfico 49 - Porcentual de Famílias acompanhadas nas condicionalidades de
Saúde - 2015
Beneficiários do Benefício de Prestação Continuada - BPC
O BPC é um benefício da Política de Assistência Social, que integra a Proteção
Social Básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS e para
acessá-lo não é necessário ter contribuído com a Previdência Social. É um
benefício individual, não vitalício e intransferível, que assegura a transferência
mensal de 1 (um) salário mínimo ao idoso, com 65 (sessenta e cinco) anos ou
mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, com impedimentos de
longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em
interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva
na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Em ambos os
casos, devem comprovar não possuir meios de garantir o próprio sustento, nem
tê-lo provido por sua família. A renda mensal familiar per capita deve ser inferior
a ¼ (um quarto) do salário mínimo vigente.
Fonte: SAGI / MDS / Data Social.
119
Gráfico 50 - Beneficiários do Benefício de prestação Continuada - 2015
Programa Família Paranaense
Consiste em um Programa estratégico que tem como atribuição, articular as
políticas públicas de várias áreas do Governo, visando o desenvolvimento, o
protagonismo e a promoção social das famílias que vivem em maior situação de
vulnerabilidade e risco no Paraná. Objetiva estabelecer uma rede integrada de
proteção às famílias através da oferta de um conjunto de ações intersetoriais
planejadas de acordo com a necessidade de cada família e das especificidades
do território onde ela reside.
Seu público alvo são as famílias residentes no Paraná em maior situação de
vulnerabilidade e risco. O IPARDES em conjunto com a SEDS desenvolveu um
índice sintético, chamado Índice de Vulnerabilidades das Famílias (IVF/PR), para
medir essa vulnerabilidade e conseguir elencar as famílias prioritárias ao
Programa. Essa medida leva em consideração indicadores importantes da
situação familiar que ultrapassam o simples critério da insuficiência de renda na
priorização do atendimento e atenção à família. O índice é calculado a partir da
versão 7 da base de dados do Cadastro Único para Programas Sociais do
Governo (CadÚnico).
O valor para cada família é variável, e depende do quanto falta para que alcance
R$ 80 per capita. O valor mínimo é de R$ 10 por família, o valor médio de
repasse é de R$ 40 por família. Para as famílias que ultrapassarem o valor de
R$ 200 será realizada auditoria, sendo que somente após a comprovação da
veracidade das informações o pagamento será efetuado.
120
No mês de julho de 2016 tivemos o atendimento de95 famílias.
Programa Leite das Crianças
O Município conta também com o Leite das Crianças advindo do Governo do
Estado, no município existe 95 famílias beneficiarias, mês de referência junho de
2016. O cadastro das famílias é realizado pela equipe do cadastro único.
A rede socioassistencial de Xambrê é composta por um conjunto integrado de
serviços, executados ou coordenados diretamente pela Secretaria Municipal de
Assistência Social.
Tabela 31 - População em situação de extrema pobreza por faixa etária - 2015
Idade Quantidade0 a 4 18
5 a 14 3215 a 17 1118 a 19 620 a 39 3540 a 59 49
65 ou mais 11Total 162
Fonte: SAGI –MDS
Os atendimentos realizados no âmbito da rede sócio assistencial também são
importantes elementos para o diagnóstico do perfil social do seu município. O
Benefício de Prestação Continuada (BPC) constitui uma das mais importantes
ferramentas de distribuição de renda no âmbito da assistência social, tendo sido
instituído ainda na Constituição Federal de 1988.
No total o município conta com: 01(um) Centro de Referência da Assistência
Social - CRAS, 01 (um) espaço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
para crianças e adolescentes de 07 a 17 anos, além da parte administrativa
realiza os atendimentos da proteção social especial por conta da inexistência do
Centro de Referência da Assistência Social - CREAS.
Além disso, a Secretaria Municipal de Assistência Social responde pela gestão
dos benefícios socioassistenciais e concessão e orientação às famílias através
121
do Centro de Referência da Assistência Social - CRAS quanto a estes benefícios
em duas modalidades:
Continuados (transferência direta e regular de renda): BPC – Benefício de
Prestação Continuada para pessoas idosas e pessoas com deficiência e
Programa Bolsa Família.
Eventuais Provisão de documentos pessoais, passagens rodoviárias, material
de construção - em situação de calamidade pública; cesta básica; auxílio funeral;
auxílio natalidade.
Atendimento da Rede Pública de Assistência Social
Proteção Social Básica
A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº 145, de 15 de outubro de
2004 do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece que o
objetivo da Proteção Social Básica é: “prevenir situações de risco,
desenvolvendo potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários”.
O público alvo é “a população que vive em situação de vulnerabilidade social
decorrente de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso
aos serviços públicos, dentre outros) e, fragilidade de vínculos afetivos
relacionais e fortalecimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou
por deficiências, dentre outras) ”.
De acordo com as diretrizes da Tipificação Nacional dos Serviços
Socioasssistenciais (Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009) o
Departamento procedeu a reorganização da rede adotando a seguinte
descrição:
a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF;
b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV.
122
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF
Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado com a finalidade
de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus
vínculos, de maneira a promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir
na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de
potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e
proativo. Todos os serviços da Proteção Social Básica, desenvolvidos no
território de abrangência do Centro de Referência da Assistência Social - CRAS,
em especial os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, bem como
o serviço de proteção social básica, no domicílio, para pessoas com deficiência e
idosas, devem ser á ele referenciados e manter articulação com o Serviço de
Atendimento Integral à Família - PAIF. É a partir do trabalho com famílias no
serviço do Serviço de Atendimento Integral à Família - PAIF que se organizam os
serviços referenciados ao Centro de Referência da Assistência Social - CRAS.
A articulação dos serviços socioassistenciais do território com o Serviço de
Atendimento Integral à Família - PAIF garante o desenvolvimento do trabalho
social com famílias dos usuários desses serviços, permitindo identificar suas
demandas e potencialidades dentro da perspectiva familiar, rompendo com o
atendimento segmentado e descontextualizado das situações de vulnerabilidade
social vivenciadas.
O município realiza uma média de 300 atendimentos/ano.
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV
Este serviço é realizado em grupos, organizado a partir de recursos, de modo a
garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com seu ciclo de
vida, afim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a
ocorrência de situações de risco social.
Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolvendo o
sentimento de pertença e de identidade, fortalecendo vínculos familiares e
123
incentivando a socialização e a convivência comunitária. Possui caráter
preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no
desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de
alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social.
Possui articulação com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família –
PAIF, de modo a promover o atendimento das famílias dos usuários destes
serviços, garantindo a matricialidade sócio familiar da política de assistência
social.
No município esse serviço é oferecido a quatro públicos diferenciados, com
metodologias específicas, conforme preconizado pela Tipificação Nacional de
Serviços Socioassistenciais, sendo eles:
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e
adolescentes de 07 a 17 anos
Tem por foco a constituição de espaço de convivência, formação para
participação e cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das
crianças e adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidades
dessa faixa etária
As intervenções são pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas
como forma de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção
social. Inclui crianças e adolescentes prioritariamente retirados do trabalho
infantil ou submetidos a outras violações, cujas atividades contribuem para re-
significar, vivências de isolamento e de violações de direitos, bem como propiciar
experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e na
prevenção de situações de risco social.
Este serviço é desenvolvido no CRAS. É realiza uma média de 90
atendimentos/mês
124
Figura 12 - Atendimentos das oficinas do SCFV - 2016
Proteção Social Especial
A Proteção Social Especial (PSE) destina-se a famílias e indivíduos em situação
de risco pessoal ou social, cujos direitos tenham sido violados ou ameaçados.
Para integrar as ações da Proteção Especial, é necessário que o cidadão esteja
enfrentando situações de violações de direitos por ocorrência de violência física
ou psicológica, abuso ou exploração sexual, abandono, rompimento ou
fragilização de vínculos ou afastamento do convívio familiar devido à aplicação
de medidas.
Crianças e adolescentes vítimas de violências
Tabela 32 - Número de Crianças e Adolescentes por tipo de Violência – Últimos 05 Anos - 2016TIPO DE VIOLENCIA FEMININO MASCULINO
1 a 11 12 a 17 1 a 11 12 a 17anos de anos de anos de nos deIdade Idade Idade Idade
Violência física 01 - 02 -
Violência sexual - - - -
Violência - - - -
Negligência/abandono 04 - 02 01
Suicídio - - - -
Fonte: Órgão Gestor da Assistência Social
125
Os números são não expressivos, mas precisa ser olhado com cuidado pelos
órgãos municipais, para que realmente não tenhamos nenhuma criança ou
adolescentes sendo vítima de qualquer tipo de violência.
No município temos dois níveis de complexidades, sendo eles média e alta
complexidade, conforme descritos a seguir:
Média Complexidade
Oferta atendimento especializado a famílias e indivíduos que vivenciam
situações de vulnerabilidade, com direitos violados, geralmente inseridos no
núcleo familiar. A convivência familiar está mantida, embora os vínculos possam
estar fragilizados ou até mesmo ameaçados. No município é ofertado o seguinte
serviço:
a) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida
Socioeducativa de Liberdade Assistida – LA, e de Prestação de Serviços a
Comunidades – PSC.
Esta rede é fortalecida com a atuação direta das secretarias municipais em
especial de assistência social, educação, cultura, esporte, saúde, conselhos
municipais (Tutelar e CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente), Vara da Infância e Juventude, Ministério Público e a Segurança
Pública (Polícias Militar e Civil).
No município o serviço acontece conjuntamente com o órgão gestor da
assistência sócia, sendo que no último ano foram atendidos dois adolescentes
em medidas de liberdade assistida
Alta Complexidade
Este nível de complexidade oferta atendimento ás famílias e indivíduos que se
encontram em situação de abandono, ameaça ou violação de direitos,
necessitando de acolhimento provisório, fora de seu núcleo familiar de origem.
Em Xambrê é ofertado o seguinte serviço:
a) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes
126
O acolhimento provisório e excepcional é disponibilizado para crianças e
adolescentes de ambos os sexos, sob medida de proteção – Art. 98 do Estatuto
da Criança e do Adolescente – e em situação de risco pessoal e social, cujas
famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de
cumprir sua função de cuidado e proteção.
No município de Xambrê este serviço é executado através da entidade Casa Lar
de Alto Paraíso, no município de Alto Paraíso. Foram acolhidos 06 crianças e
adolescentes no último ano.
Tabela 33 - Caracterização da motivação para o acolhimento institucional - 2015Motivação Numero
Negligência dos pais/ responsáveis 02
Drogadição/alcoolismo dos pais ou responsáveis 02
Abandono 01
Situações ligadas à vulneralidade social 01
Exploração sexual 00
2.8 Aspectos habitacionais
Habitação e urbanismo
O direito a cidades sustentáveis é entendido, de acordo com a política nacional
de desenvolvimento urbano - Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) - como o
direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura
urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as
presentes e futuras gerações. Dessa forma a infraestrutura urbana básica,
constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais,
iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável,
energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação, são elementos
essenciais para a qualidade de vida nas cidades e à garantia da moradia digna,
contribuindo para a promoção da saúde e do bem-estar dos cidadãos.
127
Os indicadores da generalidade do atendimento desses equipamentos de
infraestrutura são uma importante ferramenta para a compreensão das principais
demandas municipais, no tocante a serviços essenciais, e para o aprimoramento
da gestão e do planejamento municipal.
Gráfico 51 - Taxa de cobertura de coleta de resíduos - 2014
Sistema nacional de habitação de interesse social
Estar Regular, significa que o ente cumpriu as exigências do SNHIS até o
momento e pode receber desembolsos de contratos já firmados e também
pleitear novos recursos. Estar Pendente, impede o ente de receber desembolsos
de contratos já firmados e também pleitear novos recursos.
As datas existentes na coluna Termo de Adesão, correspondem a data de
publicação dos Termos de Adesão ao SNHIS dos entes federados no Diário
Oficial da União.
As datas existentes nas colunas Lei de Criação do Fundo, Lei de Criação do
Conselho e Plano Habitacional, correspondem as datas de entrega dos referidos
documentos à CEF.
Fonte: Ministério das Cidades.
Posição: fev/2016
128
3. DESAFIOS DO PLAMSAN/2016-2019.
3.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com
prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança
alimentar e nutricional
* Transferência de Renda
O PBF beneficiou, no mês de junho de 2016, 166 famílias, representando uma
cobertura de 48,8 % da estimativa de famílias pobres no município. As famílias
recebem benefícios com valor médio de R$ 142,42 e o valor total transferido
pelo governo federal em benefícios às famílias atendidas alcançou R$ 23.642,00
no mês.
No Cadastro Único de Informações Sociais (CadÚnico) em março de 2016 era
de 861 dentre as quais:
O Programa Família Paranaense tem como atribuição, articular as políticas
públicas de várias áreas do Governo, visando o desenvolvimento, o
protagonismo e a promoção social das famílias que vivem em maior situação de
vulnerabilidade e risco. No mês de julho de 2016 tivemos o atendimento de 95
famílias.
Já o Programa Leite das Crianças advindo do Governo do Estado, atendeu no
mês de junho de 2016 um total de 95 famílias. Sendo o cadastro das famílias
realizado pela equipe do cadastro único.
No caso do BPC, os usuários do município de Xambrê são acolhidos no CRAS e
encaminhados a Agência do INSS de Umuarama. Os Benefícios totalizam hoje
90 deficientes, 23 idosos.
Com relação aos benefícios eventuais atualmente o município atendeu 240
famílias, sendo na sua maioria famílias que necessitavam de cesta básica
130
O aperfeiçoamento dos programas de transferência de renda para as famílias de
baixa renda é imprescindível para a garantia da segurança alimentar e
nutricional da população brasileira
* Alimentação Escolar
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) constitui outra importante
estratégia para o acesso à alimentação. O Programa tem cobertura universal
para toda a rede pública da educação básica.
- Programas existentes na área de segurança alimentar e nutricional
PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar, PAA – Programa de
Aquisição de Alimentos, capacitação de merendeiras, serviços gerais e
professores através de palestras e cursos voltados a área de alimentação
saudável e segurança alimentar e nutricional.
- Quais produtos da agricultura familiar
No ano de 2015 foram adquiridos através dos 30% do PNAE os seguintes
produtos da agricultura familiar: alface lisa/crespa, limão Taiti, couve manteiga,
salsinha, cebolinha, vagem, abóbora cabotiá, abobrinha verde, milho verde,
pepino, pão caseiro, laranja pêra, melancia, mandioca, repolho, tomate e polpa
de fruta congelada.
Como se dá a educação nutricional nas escolas
Através da elaboração de um cardápio mensal, variado, com refeições
equilibradas e que oferecem alimentos de todos os grupos que compõem a
pirâmide alimentar, alimentos frescos, entregues semanalmente nas escolas,
creches e CMEIs. Através de projetos e atividades trabalhados ao longo do ano
tanto em sala de aula quanto apresentadas a comunidade que visam trazer a
consciência sobre a importância de uma alimentação saudável.
Como se dá à avaliação nutricional dos alunos
Não se avalia, pois não existe equipamento (estadiômetro e balança).
Número de crianças fora da escola/educação infantil
131
Na faixa etária de 0 a 3 anos são atendidas em período integral 275 crianças e
10 crianças em meio período;
Na faixa etária de 4 a 5 anos em período integral são atendidas 278 crianças e
174 crianças em meio período (período de 2014 a 2016);
Os percentuais de crianças atendidas na educação infantil nestas faixas etárias
em relação ao número de crianças no município não têm dados atuais, em 2013
de acordo com o IBGE, de 0 a 3 anos 20% de crianças e de 4 a 5 anos 75% das
crianças eram atendidas, hoje em cumprimento da Lei para a obrigatoriedade
para a faixa etária de 4 a 5 anos deve ultrapassar os 90%.
No período de 2014 a 2015 foram realizadas construções de salas nas
instituições que atendem a Educação Infantil, para a ampliação de vagas para
essas faixas etárias em demanda de meio período e período integral. Não houve
redução de vagas em nenhum período, as matriculas atendem as necessidades
das famílias para período integral ou meio período.
Qual tipo de lanche ofertado nas cantinas/escolas particulares
No município não há escolas particulares, e nas escolas municipais não existem
cantinas, sendo ofertado as crianças somente os alimentos e preparações
conforme o cardápio elaborado pela Nutricionista.
Consideramos como base o ano de 2014 no qual o município ofertou o
programa para 1.206 alunos desde de a educação infantil até o ensino médio
* Distribuição de Alimentos
Os alimentos são entregues nas escolas, diretos pelos agricultores
3.2 Combater a insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão
produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em
Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no
meio rural.
132
Apesar de a fome não ser mais considerada um problema estrutural, sabemos
que a insegurança alimentar e nutricional ainda persiste em alguns grupos
populacionais. Neste sentido, a construção e a execução de políticas
diferenciadas e específicas, com base nos princípios do etno desenvolvimento,
que respeitem as culturas, as formas de organização social, as especificidades
étnicas, raciais e as questões de gênero, é o caminho a ser perseguido. É
preciso assegurar a continuidade e o aperfeiçoamento das políticas que ampliam
as condições de acesso à alimentação dos que ainda se encontram mais
vulneráveis à fome, de forma a também superar a desnutrição nestes grupos.
*Insegurança Alimentar e Nutricional
Em 2015 o município realizou pesagem em 936 crianças e destas 9 crianças
encontravam-se desnutridas
Não tivemos dados sobre altura e peso das crianças,
Assim, um dos grandes desafios do Plano é, articular para que possamos
realizar a verificação de como está e combater a insegurança alimentar e
nutricional que possa existir no município.
Observações gerais:
O município possui assentamento da reforma agrária com 20 famílias, que são
referência em produção leiteira e duas vilas Rurais. De modo geral os produtores
carecem de assistência técnica para melhoria de suas atividades. O quadro de
servidores da Secretaria de Agricultura do município não é suficiente para
atendar todos os produtores de forma efetiva. O órgão de extensão rural oficial
do Estado, o EMATER, não conta com funcionários efetivos no município, o que
gera inúmeros prejuízos aos produtores
*Inclusão Produtiva Rural
O município conta com duas vilas rurais, sendo a Vila Rural João Ribeiro de
Siqueira a qual está localizada próximo ao município e atende 79 famílias com
área de 0,5 hectares e a Vila Rural José Ferreira de Oliveira que está próximo ao
133
distrito de Casa Branca que atende 40 famílias com área de 0,9 hectares
aproximadamente. Algumas famílias produzem hortaliças e outros leite.
*Acesso à Terra e Gestão Territorial
O município dentro do possível realiza a gestão territorial, com relação ao
acesso à terra foi realizado junto aos assentados todo apoio para que os
mesmos pudessem desenvolver suas atividades. Importante é dar sequência as
ações que já veem sendo desenvolvidas pela prefeitura.
*Acesso à Políticas Públicas
O desafio é realizar a articulação intersetorial para a qualificação de grupos de
mulheres Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e realizar ações de
formação em políticas públicas e garantia da participação das trabalhadoras
rurais nas instâncias colegiadas e comitês gestores de políticas de
desenvolvimento territorial
3.3 Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a
estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de
produção de base agroecológica
A agricultura familiar é a principal responsável pela alimentação dos brasileiros.
Produz grande parte dos alimentos consumidos internamente e está presente
em todo o território brasileiro. É necessário o fortalecimento de diversas políticas
para este setor, como as de crédito, ATER, apoio à comercialização, proteção da
produção e da renda, acesso à água e inclusão produtiva rural.
Novas formas de produção, nas quais a utilização racional dos recursos naturais
e a preservação da agrobiodiversidade sejam centrais, se fazem cada vez mais
necessárias. Um novo modelo exige a criação de regramentos que fomentem a
produção familiar agroecológica e sustentável. Questões centrais como o uso de
agrotóxicos e sementes transgênicas, bem como a concentração fundiária,
precisam ser enfrentadas.
*Fortalecimento da Agricultura Familiar
134
É preciso incentivar os produtores a plantarem produtos da agricultura familiar,
pois produzem poucas hortaliças e frutas, mandioca, criação de peixes e leite. A
capacidade para uma produção maior e possível desde que haja incentivo.
Atualmente o município tem registro de 576 unidade familiares conforme o
sistema da DAP, sendo 180 ativas e 396 inativas.
Figura 13 - Cultivo de hortaliças em parceria com a Emater as famílias
assentadas - 2016
*Reforma Agrária
O município fez atendimento a 20 famílias e possibilitou o acesso à terra, sendo
16,54 hectares cada propriedade.
No assentamento a atividade predominante é a produção leiteira. Há duas
propriedades, que são geridas por mulheres, moram sozinhas. As demais 50%
das famílias as mulheres participam do processo produtivo da atividade
geradora de renda.
Os mesmos recebem assistência técnica dos técnicos da Prefeitura ou do
INCRA e/ou instituições ligadas a ele. Eles foram assentados, ou seja, deixaram
de ser acampados em 2008. As casas são boas, bem estruturadas, de alvenaria,
possuem água encanada. A água é oriunda de poço artesiano. Não possuem
fossas sépticas, apenas fossa negra. São organizados em uma associação e
possuem patrulha rural equipada com tratores e diversos implementos.
135
Figura 14 - Curso casqueamento de bovinos oferecido pela SENAR - 2016
*Transição Agroecológica
É muito baixo a produção orgânica no município e menor que 0,5% da
plantação. Se faz necessário um trabalho de incentivo aos produtores para que
os mesmos aderem a produção orgânica
*Mulheres
Não se tem um trabalho de incentivo as mulheres com relação a permanência e
também aos produtos que pudessem retirar da propriedade e viesse a melhorar
as condições financeiras das mesmas. Falta apoio financeiro, orientação e
cursos para que as mulheres pudessem produzir e vender seus produtos
localmente. Algumas até se destacam sendo visível a qualidade dos produtos
que elas produzem e o aumento na renda familiar, comparado a produção onde
apenas o homem participa.
*Juventude
É preciso um trabalho junto as famílias para que os jovens permaneçam à terra,
pois as maiorias saem para estudar fora e não retornam, pois, o campo não tem
oferecido subsídios financeiros como nos centros urbanos, daí a falta de
interesse em retornar ao campo.
*Sementes
Não existe no município programas que auxiliem os produtos com sementes
136
*Mudanças Climáticas
O município não tem sofrido nos últimos anos problemas com o clima, existe
certa regularidade climática na região o que favorece o plantio, sem prejuízos
para os produtores.
3.4 Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da
população brasileira à alimentação adequada e saudável
Políticas de apoio à comercialização agrícola têm considerável relevância na
garantia da segurança alimentar da população. Nessa temática, o Estado
brasileiro tem atuado destacadamente por meio da Política de Garantia de
Preços Mínimos (PGPM). As intervenções dessa Política não se relacionam
apenas com políticas de fomento à produção agrícola, mas também com a
estabilização dos fluxos e da garantia do acesso da população aos alimentos.
Sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis são aqueles que concebem um
modelo sustentável desde a produção, passando pela comercialização,
abastecimento, até chegar ao consumo do alimento.
Em relação à comercialização destacam-se os programas de compras públicas
da agricultura familiar, quais sejam o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos)
e a compra de 30% dos recursos repassados pelo Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE) de produtos da agricultura familiar.
Recentemente, duas novas modalidades do Programa de Aquisição de
Alimentos (PAA) foram instituídas: a Aquisição de Sementes, que permite a
compra e doação de sementes pelo Programa; e a Compra Institucional, que
autoriza que municípios, estados, DF e órgãos federais da administração direta e
indireta comprem alimentos da agricultura familiar por meio de chamadas
públicas, com seus próprios recursos financeiros, dispensada a licitação.
Outra medida importante para o fortalecimento das compras públicas foi a
publicação do Decreto nº 8.473, de 22 de junho de 2015 estabelece que os
órgãos federais (administração direta e indireta) deverão destinar pelo menos
137
30% dos recursos aplicados à aquisição de alimentos para compra de produtos
da agricultura familiar e suas organizações.
*Compras Públicas
Melhorou a qualidade dos produtos com cursos e qualificação as famílias, mas é
preciso ofertar ainda mais capacitação e outros mecanismos que possam
auxiliar principalmente o pequeno produtor.
*Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional
Precisa de um espaço próprio e que seja coberto, poi o que se tem atualmente
são pequenos produtores que vende seus produtos na cidade, durante a
semana.
*Agricultura Urbana
Está em processo de implantação uma horta no Colégio Paulo VI, e conta com a
participação de todos alunos, professores com orientação do departamento de
agricultura.
3.5 Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População
Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas
regulatórias
É fundamental que as políticas públicas de SAN vinculem efetivamente a
discussão do acesso ao alimento com a adequação da alimentação, o que
envolve todo o sistema alimentar, desde as formas de produção até a compra de
alimentos, facilitando e incentivando escolhas alimentares saudáveis. Faz-se
necessária a convergência de políticas, pois, somente um conjunto de ações
integradas é capaz de dar conta da complexidade da questão. Cabe destacar,
por exemplo, a integração da agenda de promoção da alimentação adequada e
saudável às ações de saúde ofertadas de forma complementar à agenda das
condicionalidades do Programa Bolsa Família.
Para que o município consiga atingir este desafio foi levantado os seguintes
pontos:
138
*Promoção da Alimentação Saudável
Existe uma orientação por parte da escola no sentido não enviar junto aos filhos
refringentes e chips.
Por outro lado, os produtores rurais em sua maioria não possuem horta caseira,
sendo necessário um trabalho para conscientizar os mesmos da importância de
produzir seus alimentos, de forma saudável e adequada para o consumo
humano.
*Promoção da Alimentação Saudável no Ambiente Escolar
No município não há escolas particulares, e nas escolas municipais não existem
cantinas, sendo ofertado as crianças somente os alimentos preparados conforme
o cardápio elaborado pela Nutricionista.
*Controle dos riscos relacionados ao consumo de alimentos e a exposição
ao uso de agrotóxicos
Existe fiscalização por parte da CODAPAR. As empresas são obrigadas a
recolher os utensílios e entregar nos pontos já estabelecidos para coleta. Já os
utensílios para BHC são recolhidos pela EMATER. O Departamento municipal de
agricultura realiza orientação aos agricultores para o controle e manejo do uso
dos agrotóxicos.
3.6 Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação
O excesso de peso é um fator de risco para as doenças crônicas não
transmissíveis (DCNT) como hipertensão, diabetes e câncer, e a alimentação
inadequada também representa um importante fator de risco. As doenças
crônicas são responsáveis por mais de 70% das causas de morte no Brasil.
Enfrentar essa situação exige atuação conjunta dos diferentes níveis de
governo, por meio de ações intersetoriais e participação social. Nesse sentido, a
CAISAN elaborou a “Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da
Obesidade”, a qual reúne diversas ações do Governo Federal que contribuem
para a redução da obesidade no país.
139
Outra frente de atuação do governo federal neste desafio são as ações
desenvolvidas com intuito de prevenir as doenças relacionadas à má
alimentação, como as atividades de prevenção e controle da desnutrição e das
carências nutricionais e o monitoramento das políticas de fortificação de
alimentos.
*Implementação da Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da
Obesidade
O Município não tem um espaço e equipamentos que auxiliam na prevenção de
doenças. Para isso o município conta com centros culturais, casas de cultura,
bibliotecas, teatros, sendo:
– Centro de Convivência do Idoso Vida Feliz com capacidade para 70 pessoas,
Ginásio de Esportes Gildeto Meira dos Santos, com capacidade para 300
pessoas, Xambrê Tênis Clube com capacidade para 200 pessoas, Biblioteca
Pública Cidadã Professor Waldemar Biaca, Casa da Cultura Professor Durvalino
com capacidade para 70 pessoas, Praça do Cristo – local com vários
equipamentos como parque infantil, quadra de areia, quadra de malha, quadra
de bocha, ATI – Academia da Terceira Idade – e campo de futebol, sendo
frequentado pelas pessoas de todas as idades para a pratica de atividades
físicas e atividades de laser.
- Programas culturais/cursos – Grupo Cultural Municipal Fênix, Ginástica
Rítmica e Fanfarra Municipal.
- Eventos/Festas Típicas – Festa de São Sebastião – Realização Igreja
Católica Apostólica Romana, Festas Juninas – Realização Escolas Municipais e
Escolas Estaduais, Festa da Capela Nossa Senhora das Graças – Realização
Igreja Católica Apostólica Romana, Festa do Peão – durante três dias acontece
a tradicional montaria em touros, shows e carnaval de rua. Após a entrega dos
prêmios aos vencedores, um show pirotécnico encerra a festa – Realização
Prefeitura Municipal de Xambrê, Mostra Cultural – Realização Secretaria
Municipal de Educação e Cultura, Festa da Primavera – Realização Grupo
Cultural Municipal Fênix e CMEI São José, Consciência Negra – Realização
140
Escolas estaduais e municipais, Semana Cultural – Realização Secretaria
Municipal de Educação e Cultura.
E por outro lado a saúde tem realizado orientações as famílias quanto
Prevenção e Controle da Obesidade.
3.7 Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população,
em especial a população pobre no meio rural
O acesso à água requer o uso sustentável da terra, a proteção dos mananciais,
das beiras de nascentes e rios e das florestas. As mudanças climáticas
acentuam as crises associadas à seca, à falta de água e às enchentes, como se
tem verificado nos últimos anos.
*Água para consumo humano
É realizado a coleta nas nascentes e poços artesanatos sendo em média uma
vez por mês. E na cidade uma vez por semana. As amostras são encaminhadas
para análise no laboratório da UEM de acordo com convênio firmado entre a
Universidade e o Estado.
Mas na área rural precisa ser feito um trabalho minucioso para averiguar a
qualidade da agua que aos produtores que não possuem poços artesianos.
*Água para produção de alimentos
No município não existe falta d’água, pois existe períodos de chuva que oferece
condições para produção de alimentos. Por outro lada existe muitos rios que
podem ser utilizados para a irrigação caso necessário.
*Recursos Hídricos
Está sendo implantado um projeto de micro bacias hidrografia, contudo falta
conscientização por parte dos agricultores sobre a importância de proteger as
nascentes e realizarem o manejo correto do solo e da água.
*Saneamento Básico Rural
141
Não existe o saneamento rural, segundo informações do Departamento de
Agricultura o lixo da área rural é queimado pelos próprios moradores. Existe
ainda as fossas negras.
3.8 Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a
intersetorialidade e a participação social.
O momento atual é de fortalecimento dos componentes do SISAN – CONSEAs,
CAISANs e PLANOS.
Além do fortalecimento dos componentes do Sistema faz-se importante
promover as metas e ações relacionadas à pesquisa e extensão em SAN, à
capacitação para o DHAA, a construção dos mecanismos de exigibilidade do
DHAA e ao aperfeiçoamento do sistema de monitoramento e indicadores da
PNSAN.
O município de Xambrê visando acompanhar as exigências do DHAA, pontuou
as seguintes questões neste sentido.
*Intersetorialidade entres os setores
É preciso consolidar a intersetorialidade e a participação social na
implementação do SAN e do SISAN para a realização do DHAA. E também a
regularidade das reuniões do COMSEA para traçadas de metas SAN no
município e acompanhamento do PLANSAM
*Participação Social
Faz-se necessário o apoio a participação e controle social, por meio dos
conselhos de segurança alimentar e nutricional e o funcionamento do COMSEA.
Para que o município realmente implante a política SAN.
*Gestão e financiamento do sistema
O município está em processo de construção dessa política, para isso precisa-se
assegurar recursos financeiros para implementar ações de educação alimentar e
nutricional em todos os setores municipais e junto a sua população.
142
*Formação, pesquisa e extensão em SAN e DHAA
É preciso subsidiar ações permanentes de formação técnica e capacitação dos
profissionais envolvidos nos serviços públicos de atenção à saúde, também é
preciso a contração de profissionais para a saúde e educação para que sejam
alcançados os desafios propostos no PLAMSAN
3.9 Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e
nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas
alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito
internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional
Este desafio não se aplica no município de Xambrê por não termos pessoas de
outros países, contudo o Município se complete a atender caso alguma família
vier a residir na cidade.
143
4. PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN
DESAFIO 1 - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.
Objetivo Subtema Meta Ações – Relacionadas Ind. de Resultado Órgão Parceiros PPA Diretrizresponsável Nacional
Assegurar Transferência Transferir renda Assegurar a inserção de 80% das SMAS Ministério Programa: Diretriz 01:
melhores de Renda às famílias em famílias em situação de Famílias SENARC- 082441700.2.013000 Promoção doFonte: 934 acesso
condições situação de vulnerabilidade e violação Até o fim de Secr. As. Social universal àsocioeconômicas pobreza que de direitos nos programas vigência do Programa: alimentação
às famílias pobres atendam aos oficiais de auxílio PLAMSAN 082441700.2.013000 adequada e
e, sobretudo, critérios de (proposta da Conferencia Fonte:940 saudável, comprioridade para
extremamente elegibilidade, da Criança/2015) as famílias epobres, por meio conforme as pessoas emde transferência estimativas de situação de
direta de renda e atendimento dos insegurançaalimentar e
reforço ao acesso programas nutricionalaos direitos sociais existentes Acompanhar famílias no 100% das Famílias SMAS SEDS Programa: Diretriz 01:básicos nas áreas programa Família Até o fim de Secr. As. Social 082441700.2.013000 Promoção do
de alimentação, Fonte: 934 acessoParanaense vigência douniversal à
saúde, educação e PLAMSAN alimentaçãoassistência social, adequada epara a ruptura do saudável, com
ciclo prioridade para
intergeracional de as famílias epessoas em
pobreza e a situação deproteção do DHAA insegurança
alimentar enutricional
145
Promover a melhoria Transferência das condições de Renda
socioeconômicas ede acesso à
alimentação enutrição a idosos e
pessoas comdeficiência em
situação de pobreza,beneficiárias do
Benefício dePrestação
Continuada(BPC), por meio doacesso à rede dos
serviçossocioassistenciais,
das ações desegurança alimentare nutricional e dasdemais políticas
setoriais
Conceder oBenefício dePrestação
Continuada (BPC)a todos osindivíduos
elegíveis de acordocom a demanda
Acompanhamento 80% das SMAS Secr. As. Social Programa: Diretriz 01:
intersetorial das famílias e Famílias 082441700.2.013000 Promoção doFonte: 934 acesso
integração com as ações Até o fim de universal àjá existentes vigência do Programa: alimentação
PLAMSAN 082441700.2.013000 adequada eFonte:806 saudável, com
prioridade paraas famílias epessoas emsituação deinsegurançaalimentar enutricional
Atender e incluir no 100% da pessoa SMAS Ministério Programa: Diretriz 01:
Benefício de Prestação idosa, deficiente ou Secr. As. Social 082441700.2.013000 Promoção doFonte: 934 acesso
Continuada e da Renda com invalidez universal àMensal Vitalícia à pessoa Até o fim de alimentaçãocom deficiência, pessoa vigência do adequada e
com invalidez e pessoa PLAMSAN saudável, comprioridade para
idosa. as famílias epessoas emsituação deinsegurançaalimentar enutricional
Ampliar o acesso dos 100% da pessoa SMAS Ministério Programa: Diretriz 01:
beneficiários do Benefício idosa, deficiente ou Secr. As. Social 082441700.2.013000 Promoção doacesso
de Prestação Continuada com invalidez Fonte: 934universal à
(BPC), de Benefícios Até o fim de alimentaçãoEventuais e usuários dos vigência do adequada e
serviços socioasssitencial PLAMSAN saudável, comprioridade paraas famílias epessoas emsituação deinsegurançaalimentar enutricional
Ampliar as condições Distribuição de Implementação dode acesso à fome à Alimentos De ações do Direito
alimentação Humano àadequada e saudável Alimentação
das famílias mais Adequada,vulneráveis, territórios de maiorpor meio do vulnerabilidade
provimento derefeições e
alimentos, emequipamentos
Promover a melhoria e 6 palestras, SMAS Secr. As. Social Programa: Diretriz 01:
novos hábitos alimentares cursos ou 082441700.2.013000 Promoção doacesso
e nutricionais de todos os treinamento Fonte: 934universal à
segmentos atendidos por ano Programa: alimentaçãopelo Sistema Único da 2017 082441700.2.013000 adequada e
Assistência Social (SUAS) 2018 Fonte: 809 saudável, com2019 prioridade para
as famílias epessoas emsituação deinsegurançaalimentar enutricional
Ampliar a participação dos 100% dos SME ME Programa: Diretriz 01:
equipamentos públicos de equipamentos de MDA 082441700.2.013000 Promoção doFonte:806 acesso
alimentação e nutrição nos saúde, educação e Sec. Educação universal àterritórios de referência assistência social Assistência alimentação
dos equipamentos sociais Até final de Social e Saúde adequada e
de assistência social, vigência do saudável, comPLAMSAN prioridade para
educação, saúde e outros, as famílias ede forma a garantir o pessoas em
atendimento integral de situação de
pessoas inscritas no insegurançaalimentar e
Cadastro Único nutricional
públicos de Qualificar, em articulação Números de SME Ministério Programa:
alimentação e com parceiros famílias conforme Sec. Educação 082441702.2.018000Fonte: 0
nutrição institucionais, o demandae da distribuição de fornecimento de alimentos Até final dealimentos a grupos aos grupos populacionais vigência do
populacionais PLAMSANespecíficos em situaçãoespecíficos e que de insegurança alimentar
enfrentam e famílias atingidas porcalamidades.
situações de emergênciaou calamidade pública e
integrá-los aos programassociais e de inclusão
produtiva, visando a suamelhoria socioeconômicaCombater a desnutrição Atender conforme SME SEED Programa:
infantil, por meio da demanda SME 082441702.2.018000Fonte: 0
distribuição gratuita e Até o final dediária de um litro de leite vigência do
às crianças de 06 a 36 PLAMSAN
meses de idade doPrograma Leite das
crianças
Promover o Acesso à Alimentação Oferta de Promoção do acesso dos 100% dos alunos SME Sec. Educação Programa:
alunos de grupos Até final de 123611400.2.027000alimentação Escolar alimentação escolar Fonte: 111
específicos que se vigência doadequada e saudável aos estudantes dapara alunos da rede pública de encontram em situação de PLAMSAN
educação básica, de ensino. insegurança alimentar eforma a contribuir nutricional
para o crescimentobiopsicossocial, a
Diretriz 01:Promoção do
acessouniversal àalimentaçãoadequada e
saudável, comprioridade para
as famílias epessoas emsituação deinsegurançaalimentar enutricional
Diretriz 01:Promoção do
acessouniversal àalimentaçãoadequada e
saudável, comprioridade para
as famílias epessoas emsituação deinsegurançaalimentar enutricional
Diretriz 01:Promoção do
acessouniversal àalimentaçãoadequada e
saudável, comprioridade para
as famílias epessoas em
aprendizagem, orendimento escolar
e a formação depráticas alimentares
saudáveis
situação deinsegurançaalimentar enutricional
Fomentar a aquisição, 100 % das escolas SME Sec. Educação Programa: Diretriz 01:
pelas escolas, de gêneros utilizando Sec. Agricultura 123611400.2.027000 Promoção doFonte: 111 acessoalimentícios da agricultura alimentos da universal à
familiar agricultura familiar alimentaçãoAté final de adequada evigência do saudável, comPLAMSAN prioridade para
as famílias epessoas emsituação deinsegurançaalimentar enutricional
Assegurar o atendimento 100% dos SME Sec. Educação Programa: Diretriz 01:
universal do PNAE a todos Alunos 123611400.2.027000 Promoção doFonte: 111 acesso
os alunos matriculados na Até final de universal àrede pública de ensino vigência do alimentação
PLAMSAN adequada esaudável, comprioridade paraas famílias epessoas emsituação deinsegurançaalimentar enutricional
DESAFIO 2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão produtiva rural em grupos populacionaisespecíficos, com ênfase em Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural - Correspondeàs Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN;
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Órgão Parceiros PPA DiretrizResultado responsá nacional
velFomentar a criação de Insegurança Consolidar o Adquirir produtos da 100% dos SMAS SMAS Programa: Diretriz 02:
unidade de apoio com Alimentar e sistema agricultura familiar, e produtores da SMA SMA 123611400.2.014000 Promoção doFonte:0 abastecimento e
infraestrutura, Nutricional municipal de atender famílias em agricultura familiar estruturação deequipamentos e pessoal Segurança vulnerabilidade e ao menos 90% sistemas
para o recebimento, Alimentar e alimentar por meio da das famílias em sustentáveis e
manipulação, Nutricional, oferta de produtos situação de descentralizados,vulnerabilidade de base
armazenamento e para garantia básicos oriundos da Até final de agroecológica, dedistribuição dos do acesso a agricultura familiar vigência do produção,
alimentos da agricultura alimentação extração,PLAMSANfamiliar nos programas processamento e
distribuição demunicipais existentes alimentos
Reduzir o déficit de Atingir 0% no ano SMS SMS Programa: Diretriz 02:
peso para idade de 2016 CAISAN 123611400.2.014000 Promoção doFonte:0 abastecimento e
crianças menores de 2017 estruturação de5 anos 2018 Programa: sistemas
acompanhadas nas 2019 082441700.2.013000 sustentáveis e
condicionalidades de Fonte:806 descentralizados,de base
saúde do Programa agroecológica, deBolsa Família, por produção,
meio de ações extração,
articuladas no âmbito processamento edistribuição de
da Câmara alimentosInterministerialde Segurança
Alimentar eNutricional (CAISAN)
150
Identificar os grupos e 100% dos SMS SMS Programa: Diretriz 02:
territórios mais territórios ACS 123611400.2.014000 Promoção doFonte:0 abastecimento e
vulneráveis em SAN, Até final de estruturação depor meio do vigência do sistemas
Mapeamento de PLAMSAN sustentáveis e
Insegurança descentralizados,de base
Alimentar e agroecológica, deNutricional, com o produção,
objetivo de subsidiar extração,
ações coordenadas processamento edistribuição de
alimentos
Realizar registro, por Atingir percentual SMS SMS Programa: Diretriz 02:
meio das de 80% de 082441700.2.013000 Promoção doFonte:806 abastecimento e
condicionalidades de beneficiários do estruturação deSaúde do Programa PBF sistemas
Bolsa Família (PBF), Até final de sustentáveis e
dados nutricionais de vigência do descentralizados,PLAMSAN de base
pelo menos 80% de agroecológica, decrianças menores de produção,7 anos beneficiárias extração,
do PBF. processamento edistribuição de
alimentos
Aperfeiçoar o Inclusão Produtiva Subsidiar a Elaborar e consolidar 100% dos SMA SMA Programa: Diretriz 02:
acompanhamento e Rural formulação de nova metodologia de produtores rurais EMATER 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento e
avaliação de safras, bem políticas coleta, tratamento e até final de estruturação decomo a geração e públicas, disseminação de vigência do sistemasdisseminação de pelos agentes informações agrícolas PLAMSAN sustentáveis e
informações agrícolas e da cadeia 2017 descentralizados,de abastecimento, produtiva e 2018 de base
incluindo as da agricultura assegurar a 2019 agroecológica, deprodução,
familiar, de forma a soberania extração,subsidiar a formulação de alimentar. processamento e
151
políticas públicas, a distribuição de
comercialização, a alimentostomada de decisão pelos Atender 70% das Atingir percentual SMA SMA Programa: Diretriz 02:
agentes da cadeia famílias em uma de 70% das EMATER 206061600.2.009000 Promoção doprodutiva e assegurar a Fonte: 0 abastecimento eestratégia de inclusão famíliassoberania estruturação de
produtiva rural, por Até final dealimentar. sistemasmeio da oferta de vigência do sustentáveis e
assistência técnica e PLAMSAN descentralizados,de base
extensão rural agroecológica, deprodução,extração,
processamento edistribuição de
alimentos
Atender mulheres, 80% das mulheres SMA SMA Programa: Diretriz 02:
fomentando suas Até final de 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento e
atividades vigência do estruturação deespecíficas, com foco PLAMSAN sistemas
na agroecologia sustentáveis edescentralizados,
de baseagroecológica, de
produção,extração,
processamento edistribuição de
alimentos
Ampliar a participação de Acesso à terra e Promover Promover e apoiar Realizar ao menos SMA SMA Programa: Diretriz 02:
agricultores familiares, gestão territorial ações de iniciativas de 3 iniciativas ao 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento e
assentados da reforma formação e qualificação das ano estruturação deagrária no abastecimento capacitação políticas públicas e 2017 sistemas
dos mercados, com para o público- das ações da 2018 sustentáveis e
ênfase nos mercados alvo do PAA e agricultura 2019 descentralizados,institucionais, como forma de fomento familiar, garantindo de base
de fomento a sua inclusão à produção agroecológica, deatendimento às produção,
socioeconômica e à sustentável e comunidades rurais. extração,promoção da alimentação agroecológica processamento e
152
adequada e saudável. distribuição dealimentos
Ampliar e qualificar o 100% da rede SMAS SMAS Programa: Diretriz 02:
atendimento do PAA socioassistencial SMA 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento e
à rede Até final de estruturação desocioassistencial vigência do sistemas
PLAMSAN Programa: sustentáveis e082441702.2.018000 descentralizados,
Fonte: 0 de baseagroecológica, de
produção,extração,
processamento edistribuição de
alimentos
Aquisição, 100% dos SMAS SMAS Programa: Diretriz 02:
distribuição de agricultores da SMA 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento e
alimentos produzidos agricultura familiar estruturação depor agricultores até final de sistemas
familiares, mulheres vigência do sustentáveis e
rurais, assentados da PLAMSAN descentralizados,de base
reforma agrária, com agroecológica, deprioridade para os produção,
agroecológicos, para extração,
distribuição a pessoas processamento edistribuição de
ou famílias da rede alimentossocioassistencial
153
Ampliar o acesso equalificar os serviçosde assistência técnicae extensão rural e deinovação tecnológica,de forma continuada epermanente, para os
agricultores familiares,assentados da reforma
agrária.
Acesso à terra eQualificar os
serviços degestão territorial
assistênciatécnica rural
Prestar serviços de 100% das famílias SMA SMA Programa:
Assistência Técnica e assentadas e EMATER 206061600.2.009000Fonte: 0
Extensão Rural 30% de mulheres(ATER) qualificada e rurais, até final de
continuada para 20 vigência doPLAMSANfamílias de
agricultoresassentados da
reforma agrária,garantindo adiversificação
produtiva e de rendae a segurança
alimentar enutricional,
atendendo, nomínimo, 30% demulheres rurais
Atender famílias da 100% das famílias SMA SMA Programa:
agricultura familiar Até final da EMATER 206061600.2.009000Fonte: 0
com metodologia de vigência doATER para produção, PLAMSANorganização, gestão e
comercialização
Prestação dos Realizar ao menos Programa:
serviços qualificados 3 qualificações no 206061600.2.009000
Fonte: 0e continuados de ano
assistência técnica, 2017
extensão rural e 2018
Diretriz 02:Promoção do
abastecimento eestruturação de
sistemassustentáveis e
descentralizados,de base
agroecológica,de produção,
extração,processamento e
distribuição dealimentos
Diretriz 02:Promoção do
abastecimento eestruturação de
sistemassustentáveis e
descentralizados,de base
agroecológica,de produção,
extração,processamento e
distribuição dealimentos
Diretriz 02:Promoção do
abastecimento eestruturação de
sistemassustentáveis e
capacitação, 2019 descentralizados,
articulados com de baseagroecológica, de
concessão de produção,investimentos, para extração,
público da agricultura processamento e
familiar, para a distribuição dealimentos
organização daprodução de
empreendimentosda agricultura familiar
Promover o acesso à Acesso à terra e Assegurar e Assegurar assistência 100% das famílias SMA SMA Programa: Diretriz 02:
terra a trabalhadores gestão territorial garantir técnica e extensão até final de 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento e
rurais e o processo de assistência rural para 20 famílias vigência do estruturação dedesenvolvimento dos técnica as assentadas da PLAMSAN sistemasassentamentos como famílias de reforma agrária sustentáveis e
formas de democratizar o assentados descentralizados,regime de propriedade, de base
combater a pobreza rural, agroecológica, deprodução,
ampliar o abastecimento extração,alimentar interno e a processamento e
segurança alimentar e distribuição denutricional alimentos
Garantir a assistência 100% das famílias SMA SMA Programa: Diretriz 02:
social, técnica e Até final da 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento e
jurídica às famílias vigência do estruturação deacampadas de PLAMSAN sistemas
trabalhadores rurais sustentáveis edescentralizados,
de baseagroecológica, de
produção,extração,
processamento edistribuição de
alimentos
155
Proporcionar o Atender 100% das SMAS Programa: Diretriz 02:
acesso das famílias famílias nas 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento e
acampadas políticas púbicas. estruturação dede trabalhadores Ate final de sistemas
rurais às políticas vigência do sustentáveis e
sociais. PLAMSAN descentralizados,de base
agroecológica, deprodução,extração,
processamento edistribuição de
alimentos
Proporcionar 100% das famílias Secr.. SMA Programa: Diretriz 02:
condições básicas de Até final de Administra Secr. 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento e
acesso, saneamento, vigência do ção Administração estruturação decrédito, moradia, PLAMSAN sistemas
subsistência sustentáveis e
e convivência para as descentralizados,de base
famílias beneficiárias agroecológica, dedo Programa produção,
Nacional extração,
de Reforma Agrária processamento edistribuição de
alimentos
Promover a autonomia Acesso à Políticas AtenderArticulação Atender 100% dos SMA SMA Programa: Diretriz 02:
intersetorial para a agricultores até EMATER 206061600.2.009000 Promoção doeconômica das mulheres Públicas Grupos
qualificação de final de vigênciaFonte: 0 abastecimento e
rurais, por meio da sua produtivos de estruturação degrupos de mulheres do PLAMSANinclusão na gestão mulheres sistemas
Assistência Técnica eeconômica e no acesso sustentáveis eExtensão Rural descentralizados,aos recursos naturais e à (ATER) de base
renda, da ampliação e agroecológica, dequalificação das políticas produção,
públicas de segurança extração,alimentar e nutricional. processamento e
distribuição dealimentos
156
Qualificar os grupos Atender 100% das SMA SMA Programa: Diretriz 02:produtivos de mulheres até final EMATER 206061600.2.009000 Promoção do
mulheres por meio de vigência do Fonte: 0 abastecimento eestruturação de
de ações de PLAMSAN sistemasATER e de apoio à sustentáveis e
organização produtiva descentralizados,de mulheres rurais de base
agroecológica, deprodução,extração,
processamento edistribuição de
alimentos
Promoção do acesso 100% das SMA SMA Programa: Diretriz 02:das mulheres rurais mulheres até final EMATER 206061600.2.009000 Promoção do
ao de vigência do Fonte: 0 abastecimento eestruturação de
PAA. PLAMSAN sistemassustentáveis e
descentralizados,de base
agroecológica, deprodução,extração,
processamento edistribuição de
alimentos
Apoio às 100% das SMA SMA Programa: Diretriz 02:organizações mulheres até final EMATER 206061600.2.009000 Promoção do
econômicas das de vigência do Fonte: 0 abastecimento eestruturação de
mulheres, garantindo PLAMSAN sistemasacesso a canais de sustentáveis e
comercialização descentralizados,como feiras de base
territoriais, locais e agroecológica, de
centrais de produção,extração,
comercialização processamento edistribuição de
alimentos
157
Fortalecimento das Incluir ao menos SMA SMA Programa: Diretriz 02:ações de formação duas EMATER 206061600.2.009000 Promoção do
em trabalhadoras Fonte: 0 abastecimento eestruturação de
políticas públicas e rurais das sistemasgarantia da mulheres até final sustentáveis eparticipação de vigência do descentralizados,
das trabalhadoras PLAMSAN de baserurais nas instâncias agroecológica, de
colegiadas e comitês produção,extração,
gestores de políticas processamento ede distribuição de
desenvolvimento alimentosterritorial
158
DESAFIO 3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação da agricultura familiar e o fortalecimentode sistemas de produção de base agroecológica – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN;
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Órgão Parceiros PPA DiretrizResultado responsável Nacional
Promover o modelo Fortalecimento Prestar ATER Capacitar produtores e 100% dos SMA SMA Programa: Diretriz 02:
de produção, da Agricultura qualificada, técnicos do setor em produtores EMATER 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento e
extração e Familiar voltados para a tecnologias apropriadas e técnicos estruturação deprocessamentos de produção aos sistemas orgânicos até final de sistemas
alimentos agroecológica e/ou mecanismos de vigência do sustentáveis e
agroecológicos e direcionada e controle da qualidade PLAMSAN descentralizados,continuada para de base
orgânicos e de orgânicaas famílias agroecológica,proteção e assentadas da de produção,
valorização da extração,reforma agrária
agrobiodiversidadeprocessamento e
e grupos de distribuição demulheres alimentos
Apoiar a 100% dos SMA SMA Programa: Diretriz 02:
comercialização de produtores 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento eprodutos até final de
estruturação deagroecológicos e vigência do
sistemasorgânicos que PLAMSAN
sustentáveis ecompõem a pauta da descentralizados,
Política de Garantia de de basePreços Mínimos, agroecológica,
incluindo o público da de produção,extração,
agricultura familiar de processamento emodo a contribuir para distribuição de
a garantia do alimentos
abastecimento interno eda soberania alimentar
(Proposta daConferencia SAN/2015)
159
Aperfeiçoar os Transição Atender famílias Tornar acessíveis Atender SMA SMAmecanismos de Agroecológica com políticas de tecnologias apropriadas 100% dos EMATER
gestão, controle e apoio à produção aos sistemas de produtoreseducação voltados orgânica e de produção orgânica e de até final de
para o uso de base base agroecológica vigência doagrotóxicos, agroecológica PLAMSANorganismos
geneticamentemodificados e demais
insumos agrícolas
Criar um grupo Grupos SMA Prefeituraintersetorial para a estruturado Municipal
definição de estratégias até 2018 SMAde controle e uso dos SMS
agrotóxicos
Elaboração e - Materiais SMA Todos osdistribuição de elaborados setores da
materiais educativos em 2017 prefeitura,sobre o uso de comercio,
agrotóxicos - Realizar e outrosduas órgão afins
campanhaspor ano
201720182019
Programa: Diretriz 02:206061600.2.009000 Promoção do
Fonte: 0 abastecimento eestruturação de
sistemassustentáveis e
descentralizados,de base
agroecológica,de produção,
extração,processamento e
distribuição dealimentos
Programa: Diretriz 02:206061600.2.009000 Promoção do
Fonte: 0 abastecimento eestruturação de
Programa:sistemas
sustentáveis e103051500.2.022000descentralizados,Fonte: 497
de baseagroecológica,de produção,
extração,processamento e
distribuição dealimentos
Programa: Diretriz 02:206061600.2.009000 Promoção do
Fonte: 0 abastecimento eestruturação de
Programa:sistemas
sustentáveis e103051500.2.022000
descentralizados,Fonte: 497 de base
agroecológica,de produção,
extração,processamento e
distribuição de
Garantir a qualidade esegurança higiênico-
sanitária etecnológica dos
produtos a seremconsumidos e facilitara comercialização nomercado formal dos
produtos dasagroindústrias
familiares.
alimentos
Aperfeiçoamento dos Contratação SMA Prefeitura Programa: Diretriz 02:processos de de dois Municipal 206061600.2.009000 Promoção do
fiscalização de insumos técnicos para Fonte: 0 abastecimento eestruturação depecuários e agrícolas realizar a
sistemasfiscalização
sustentáveis eaté descentralizados,
2018 de baseagroecológica,de produção,
extração,processamento e
distribuição dealimentos
Legislação Coordenar e Estruturar e fortalecer Contratar ao SME Prefeitura Programa: Diretriz 02:
Sanitária supervisionar os serviços de inspeção menos dois Municipal 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento e
produtos sanitária. profissionais SME estruturação de2018 sistemas2019 Programa: sustentáveis e
103051500.2.022000 descentralizados,Fonte: 497 de base
agroecológica,de produção,
extração,
Promoção da Educação - Realizar ao SME SME Programa: Diretriz 02:
Sanitária e Defesa menos duas 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento e
Agropecuária campanhas estruturação depor ano sistemas
2017 Programa: sustentáveis e2018 103051500.2.022000 descentralizados,
2019 Fonte: 497 de baseagroecológica,de produção,
extração,
Desafio 4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN
Objetivo Subtema Meta Ações – Ind. De Órgão Parceiros PPA DiretrizPropostas Resultado responsável nacional
Utilizar a Compras Ampliar as compras Melhoria da -Realizar a SMA Prefeitura Programa: Diretriz 02:
abordagem Públicas públicas da infraestrutura manutenção Municipal 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento e
territorial como Agricultura Familiar viária municipal das vias SMA estruturação deestratégia para e territorial para mensalmente sistemas sustentáveis
promover a escoamento da e descentralizados, de
integração de produção dos -Adquirir pelo base agroecológica,de produção, extração,
políticas públicas agricultores menos 10 processamento ee a otimização de familiares por equipamentos distribuição de
recursos, visando meio da até final de alimentos:
à produção de aquisição de final doalimentos e ao máquinas e PLAMSAN
desenvolvimento equipamentosrural Apoiar projetos Dois projetos SMA Prefeitura Programa: Diretriz 02:
de infraestrutura ao menos no Municipal 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento e
e serviços nos ano SMAestruturação de
territórios rurais 2017 sistemas sustentáveis2018 e descentralizados, de2019 base agroecológica,
de produção, extração,processamento e
distribuição dealimentos
Realizar mutirões de Execução de Realizar quatro SMA Prefeitura Programa: Diretriz 02:
documentação mutirões mutirões até Municipal 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento eatendendo as itinerantes para final de SMA
estruturação demulheres rurais para a emissão vigência do SMAS
sistemas sustentáveisa emissão gratuita de gratuita de PLAMSAN Programa:e descentralizados, dedocumentação civil 082441702.2.018000
documentação base agroecológica,Fonte: 0
162
básica. civil básica,realização deatendimentos
previdenciários,serviços de
apoio àformalização,bem como aexecução de
açõeseducativas,
visandoassegurar àstrabalhadorasrurais o plenoexercício dosseus direitos
sociais,econômicos esua cidadania
de produção,extração,
processamentoe distribuiçãode alimentos
Alcançar 30% do Ampliar a Realizar ao SMA Prefeitura Programa: Diretriz 02:
recurso federal participação das menos seis Municipal 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento erepassado para a mulheres no capacitações SMA
estruturação deaquisição de gêneros Programa de as produtoras SME
sistemas sustentáveisalimentícios da Aquisição de rurais até final e descentralizados, de
agricultura familiar Alimentos do PLAMSAN base agroecológica,para o Programa de produção, extração,
Nacional de processamento eAlimentação Escolar distribuição de
(PNAE). alimentos
163
Equipamentos Apoio a estruturação Reestruturar o Ação realizado SMA Prefeitura Programa: Diretriz 02:
públicos de de equipamentos espaço da Feira em 2017 Municipal 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 abastecimento e
SAN públicos de Livre SMA estruturação deSegurança Alimentar SMAS sistemas sustentáveise Nutricional (SAN) e descentralizados, de
para receber base agroecológica,alimentos saudáveis, de produção, extração,
incluindo os da processamento e
Agricultura Familiar distribuição dealimentos
164
DESAFIO 5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas regulatórias – Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Órgão Parceiros PPA DiretrizResultado responsável nacional
Assegurar Promoção da Elaborar e Promoção de - Realizar SMA Todos os Programa: Diretriz 03:
processos Alimentação pulicar ações campanhas com o duas setores da 123611400.2.014000 Instituição deFonte:0 processos
permanentes Saudável de educação objetivo de campanhas prefeitura, permanentes dede Educação para o fortalecer as ações por ano comercio, e Programa: educação alimentar e
Alimentar e consumo de educação para 2017 outros órgão 206061600.2.009000 nutricional, pesquisa
Nutricional o consumo 2018 afins Fonte: 0 e formação nas áreassaudável para a 2019 de segurança
(EAN) e de Programa:população em alimentar e nutricionalpromoção da 082441702.2.018000 e do direito humano à
geral.alimentação Fonte: 0 alimentação
adequada e adequadaElaboração e - Realizar ao SMA Todos os Programa: Diretriz 03:saudável, na
implementação de menos duas setores da 123611400.2.014000 Instituição deperspectiva da Fonte:0 processos
estratégia de campanhas prefeitura,Segurança permanentes decomunicação por ano comercio, e
Alimentar e educação alimentar esobre os 2017 outros órgão nutricional, pesquisaNutricional
benefícios do 2018 afins Programa: e formação nas áreas(SAN) e da 2019 082441702.2.018000 de segurança
consumogarantia do Fonte: 0 alimentar e nutricionaldos produtos deDireito Humano e do direito humano à
base alimentaçãoà Alimentaçãoagroecológica
adequadaAdequada
(DHAA) Promoção de Realizar ao SMA SMAS Programa: Diretriz 03:
processos menos uma 123611400.2.014000 Instituição deFonte:0 processos
permanentes de qualificação permanentes deformação de no ano Programa: educação alimentar e
profissionais que 2017 206061600.2.009000 nutricional, pesquisa
atuam com o 2018 Fonte: 0 e formação nas áreas2019 de segurança
componente alimentar e nutricionalalimentação e Programa: e do direito humano ànutrição em 082441702.2.018000 alimentação
políticas públicas, Fonte: 0 adequada
165
com destaque paraaqueles que atuam
nos programassocioassistenciais
Desenvolvimento - Realizar ao SMA Todos osde estratégias menos duas setores da
educativas e de campanhas prefeitura,mobilização para a por ano comercio, e
promoção de 2017 outros órgão2018práticas afins2019alimentares
adequadas esaudáveis para o
público jovem
Publicar dados - Realizar ao SMS SMSrelacionados ao menos uma
monitoramento de publicaçãoagrotóxicos em em
água para 20172018consumo humano2019
Estruturar e Promoção da Incentivo às ações - Realizar ao SME SMEintegrar ações Alimentação de promoção da menos duasde Educação Saudável no alimentação campanhasAlimentar e Ambiente adequada e por ano
Nutricional nas Escolar saudável nas 20172018redes escolas públicas e2019institucionais particulares, com
de serviços ênfase napúblicos, de promoção de
Programa: Diretriz 03:123611400.2.014000 Instituição de
Fonte:0 processospermanentes de
Programa: educação alimentar e206061600.2.009000 nutricional, pesquisa
Fonte: 0 e formação nas áreasde segurança
Programa: alimentar e nutricional082441702.2.018000 e do direito humano à
Fonte: 0 alimentaçãoadequada
Programa: Diretriz 03:103051500.2.022000 Instituição de
Fonte: 497 processospermanentes de
educação alimentar enutricional, pesquisa
e formação nas áreasde segurança
alimentar e nutricionale do direito humano à
alimentaçãoadequada
Programa: Diretriz 03:123611400.2.014000 Instituição de
Fonte:0 processospermanentes de
educação alimentar enutricional, pesquisa
e formação nas áreasde segurança
alimentar e nutricionale do direito humano à
alimentaçãoadequada
modo aestimular a
autonomia dosujeito paraprodução e
práticasalimentares
adequadas esaudáveis
cantinas escolaressaudáveis.
Organização de 3 reuniões SME SME Programa: Diretriz 03:
campanhas estratégias SMA 123611400.2.014000 Instituição deFonte:0 processos
educativas para a Ano de 2017 SMAS permanentes dedifusão de Outros órgãos Programa: educação alimentar e
informações, do município 206061600.2.009000 nutricional, pesquisa
orientação e Fonte: 0 e formação nas áreasde segurança
estímulo à adoção alimentar e nutricionalde práticas e Programa: e do direito humano à
escolhas 082441702.2.018000 alimentação
alimentaresFonte: 0 adequada
saudáveis pelapopulação, por
meio davalorização dos
alimentosproduzidoslocalmente.
Realização de - Realizar ao SME SME Programa: Diretriz 03:
evento e oficinas menos duas 123611400.2.014000 Instituição deFonte:0 processos
com professores, oficinas por permanentes deespecialistas e ano educação alimentar e
gestores públicos 2017 nutricional, pesquisa
que atuam com 2018 e formação nas áreas2019 de segurança
políticas de alimentar e nutricionalalimentação e e do direito humano ànutrição para alimentação
subsidiar a adequada
elaboração domarco conceitual
de educaçãoalimentar enutricional
167
DESAFIO 6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação – Corresponde à Diretriz 5 da PNSAN
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Órgão Parceiros PPA DiretrizResultado responsá nacional
velEstruturar a Controle dos Aumentar o número 100% dos alunos SME SME Programa: Diretriz 05:
atenção riscos de educandos até final de SMS 103011500.2.021000 FortalecimentoFonte: 495 das ações de
nutricional na relacionados cobertos pelo vigência do alimentação erede de ao consumo Programa Saúde na PLAMSAN nutrição em todos
atenção à de alimentos Escola (PSE). os níveis da
saúde. atenção à saúde,de modo
articulado àsdemais ações de
segurançaalimentar enutricional
Divulgação e - Materiais SME SME Programa: Diretriz 05:
implementação de elaborados em SMS 103011500.2.021000 FortalecimentoFonte: 495 das ações de
materiais de apoio e 2017 alimentação equalificação das nutrição em todos
ações de Promoção - Realizar duas os níveis da
da Alimentação campanhas por atenção à saúde,de modo
Adequada e Saudável ano articulado àsno âmbito do 2017 demais ações de
Programa Saúde na 2018 segurança
Escola (PSE). 2019 alimentar enutricional
Controlar e Deter o Implementação da Cinco reuniões SME SME Programa: Diretriz 05:
prevenir os crescimento Estratégia por ano 103011500.2.021000 FortalecimentoFonte: 495 das ações de
agravos e da obesidade Intersetorial de 2017 alimentação edoenças na população Prevenção e Controle 2018 nutrição em todos
consequentes adulta, por da Obesidade 2019 os níveis da
da insegurança meio de ações atenção à saúde,de modo
alimentar e articuladas no articulado às
168
nutricional âmbitoda Câmara
Interministerialde Segurança
Alimentar eNutricional(CAISAN).
demais ações desegurançaalimentar enutricional
Estabelecer Criar um SMS SMS Programa: Diretriz 05:
protocolos de atenção protocolo em 103011500.2.021000 FortalecimentoFonte: 495 das ações de
à saúde para 2017 alimentação ecrianças e nutrição em todos
adolescentes com os níveis da
excesso de peso. atenção à saúde,de modo
articulado àsdemais ações de
segurançaalimentar enutricional
Atingir 70% das 70% da meta SME SME Programa: Diretriz 05:
escolas do ensino atingida até final SMS 103011500.2.021000 FortalecimentoFonte: 495 das ações de
básico, que constem de vigência do alimentação enos termos de PLAMSAN nutrição em todoscompromisso os níveis da
municipal do PSE, atenção à saúde,de modo
com atividades no articulado àscotidiano escolar demais ações de
referentes à avaliação segurança
antropométrica, à alimentar enutricional
avaliação nutricional eàs ações de
segurança alimentar epromoção da
alimentação saudávelAcompanhamento 85% das famílias Programa: Diretriz 05:
das famílias com perfil acompanhadas a 103011500.2.021000 FortalecimentoFonte: 495 das ações de
de saúde do cada semestre alimentação ePrograma Bolsa nutrição em todos
Família quanto às Programa: os níveis da
condicionalidades de 082441700.2.013000 atenção à saúde,de modo
saúde Fonte:806 articulado àsdemais ações de
segurançaalimentar enutricional
Realizar programasde Oito campanhas SME SME Programa: Diretriz 05:
prevenção econtrole
por ano até final SMS 103011500.2.021000 Fortalecimento
Fonte: 495 das ações dede vigência dodas carências alimentação e
PLAMSANnutricionais.
nutrição em todosos níveis da
atenção à saúde,de modo
articulado àsdemais ações de
segurançaalimentar enutricional
Induzir, em parceria Uma divulgação SMS SMS Programa: Diretriz 05:
Promover o com a sociedade civil, por ano até final e outros 103011500.2.021000 FortalecimentoFonte: 495 das ações de
controle e a a publicação do de vigência do segmentos alimentação eregulação de decreto que PLAMSAN nutrição em todos
alimentos regulamenta a Lei nº os níveis da
11.265/2006, que atenção à saúde,de modo
dispõe sobre a articulado àscomercialização de demais ações de
alimentos para segurança
lactentes e crianças alimentar enutricional
de primeira infância etambém produtos de
puericultura correlatosDesenvolvimento de Duas reuniões SMS SMS Programa: Diretriz 05:
estratégias de por ano até final 103011500.2.021000 FortalecimentoFonte: 495 das ações de
informação e de vigência do alimentação eeducação dos PLAMSAN nutrição em todos
consumidores sobre os níveis da
rotulagem, preparo e atenção à saúde,de modo
consumo de articulado àsalimentos, demais ações de
a fim de propiciar uma segurança
alimentação saudável alimentar enutricional
e segura
Fortalecer a vigilânciaalimentar enutricional.
Aumentar em 35% a Atingir meta até SMS SMS Programa: Diretriz 05:
cobertura 2018 103011500.2.021000 FortalecimentoFonte: 495 das ações de
populacional do alimentação eSistema de Vigilância nutrição em todos
Alimentar e os níveis da
Nutricional (SISVAN) atenção à saúde,de modo
articulado àsdemais ações de
segurançaalimentar enutricional
Elaboração de Realizar 01 SMS SMS Programa: Diretriz 05:
diagnóstico da instrumental até 103011500.2.021000 FortalecimentoFonte: 495 das ações de
situação alimentar e 2017 alimentação enutricional da nutrição em todos
população os níveis daatenção à saúde,
de modoarticulado às
demais ações desegurançaalimentar enutricional
Contratar por meio de 01 profissional SMS Prefeitura Programa: Diretriz 05:
concurso profissional contrato até 2018 Municipal 103011500.2.012000 FortalecimentoFonte: 303 das ações de
com formação em alimentação enutrição para nutrição em todos
acompanhamento da os níveis da
SAN na política de atenção à saúde,de modo
Saúde e Alimentação articulado àsdo SISVAN demais ações de
segurançaalimentar enutricional
171
DESAFIO 7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em especial a população pobre no meio rural– Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN;
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Órgão Parceiros PPA DiretrizResultado responsável Nacional
Garantir o acesso Recursos Conservar e Estruturação de Programa SMA SMA Programa: Diretriz 6:
à água para o Hídricos recuperar solos, programa de em 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 acesso universal à
consumo humano matas ciliares e recuperação de execução água de qualidadee a produção de áreas de áreas de em 2017 e em quantidade
populações rurais nascentes preservação suficientes, com
difusas e de baixa permanente em sub- prioridade para asfamílias em
renda, de forma a bacias hidrográficas situação depromover cujos trechos de rios insegurança
qualidade e sejam considerados hídrica e para a
quantidade prioritários para a produção dealimentos da
suficientes à conservação dos agricultura familiarsegurança recursos hídricos. e da pesca ealimentar e aquiculturanutricional Recuperação e Realizar ao SMA SMA Programa: Diretriz 6:
conservação de menos 206061600.2.009000 Promoção doFonte: 0 acesso universal à
água, solo e quatro água de qualidaderecursos florestais ações até e em quantidadepara revitalização final de suficientes, com
das bacias dos rios vigência do prioridade para asfamílias em
PLAMSAN situação deinsegurança
hídrica e para aprodução dealimentos da
agricultura familiare da pesca eaquicultura
172
DESAFIO 8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN;
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Órgão Parceiros PPA DiretrizResultado responsá Nacional
velIdentificar Intersetorialidade Elaboração Promover a II PLAMSAN SMAS SMAS Programa: Diretriz 08:
avanços e do II Plano elaboração do Plano 2019 SME 123611400.2.014000 MonitoramentoFonte:0 da realização do
retrocessos no Municipal de Municipal de SMS direito humano àcumprimento das Segurança Segurança Alimentar e SMA Programa: alimentação
obrigações de Alimentar e Nutricional (SAN) adequada.206061600.2.009000respeitar, Nutricional Fonte: 0proteger,
Programa:promover e 082441702.2.018000prover o Direito Fonte: 0
Humano àPrograma:Alimentação
Adequada 103011500.2.012000Fonte: 0
(DHAA). Apoiar o Realizar ao SMAS SMAS Programa: Diretriz 08:
fortalecimento da menos 8 SME 123611400.2.014000 MonitoramentoFonte:0 da realização do
CAISAN Municipal nas reuniões por SMS direito humano àatribuições relativas à ano SMA Programa: alimentação
promoção da 2017 adequada.206061600.2.009000intersetorialidade da 2018 Fonte: 0
PNSAN. 2019Programa:
082441702.2.018000Fonte: 0
Programa:103011500.2.012000
Fonte: 0
173
Plano Assegurar a efetiva 01 Plano SMAS SMAS Programa: Diretriz 08:
intersetorial implementação do Intersetorial SME 123611400.2.014000 MonitoramentoFonte:0 da realização do
de SAN Plano Intersetorial elaborado em SMS direito humano àpara prevenção e 2017 SMA Programa: alimentação
controle da obesidade, adequada.206061600.2.009000elaborado pela Fonte: 0
CAISAN, garantindoPrograma:recursos financeiros 082441702.2.018000
necessário à sua Fonte: 0execução conforme o
Programa:SISAN (Proposta daConferencia de 103011500.2.012000
Fonte: 0SAN/2015)
Consolidar a Ao menos 8 SMAS SMAS Programa: Diretriz 08:
intersetorialidade e a reuniões da SME 123611400.2.014000 MonitoramentoFonte:0 da realização do
participação social na CAISAN por SMS direito humano àimplementação do ano SMA Programa: alimentação
SAN e do SISAN para 2017 adequada.206061600.2.009000a realização do DHAA 2018 Fonte: 0
(Proposta da 2019Programa:Conferencia de 082441702.2.018000
SAN/2015) Fonte: 0
Programa:103011500.2.012000
Fonte: 0Participação Apoiar a Apoiar a participação e 100% da SMAS SMAS Programa: Diretriz 08:
social realização da controle social, por sociedade civil SME 123611400.2.014000 MonitoramentoFonte:0 da realização do
III meio dos conselhos de presente nas SMS direito humano àConferência segurança alimentar e reuniões do SMA Programa: alimentação
Municipal de nutricional. COMSEA adequada.206061600.2.009000Segurança até final de Fonte: 0Alimentar e vigência do
Programa:Nutricional PLAMSAN 082441702.2.018000Fonte: 0
Programa:103011500.2.012000
174
Fonte: 0
Garantir o Ao menos 10 SMAS SMAS Programa: Diretriz 08:
funcionamento do reuniões ao SME 123611400.2.014000 MonitoramentoFonte:0 da realização do
COMSEA ano SMS direito humano à2017 SMA Programa: alimentação
2018 adequada.206061600.2.0090002019 Fonte: 0
Programa:082441702.2.018000
Fonte: 0
Programa:103011500.2.012000
Fonte: 0Monitoramento Revisão do Realizar o 8 reuniões ano SMAS SMAS Programa: Diretriz 08:
PLAMSAN monitoramento, Até final de SME 123611400.2.014000 MonitoramentoFonte:0 da realização do
acompanhemento e vigência do SMS direito humano àavaliação do PLAMSAN SMA Programa: alimentação
PLAMSAN pela adequada.206061600.2.009000CAISAN Fonte: 0
Programa:082441702.2.018000
Fonte: 0
Programa:103011500.2.012000
Fonte: 0Formação, Plano de Elaborar um plano de 01 plano SMAS SMAS Programa: Diretriz 08:
pesquisa e Capacitação capacitação elaborado no SME 123611400.2.014000 MonitoramentoFonte:0 da realização do
extensão em continuada continuada para ano de 2017 SMS direito humano àSAN e DHAA formação e SMA Programa: alimentação
fortalecimento dos adequada.206061600.2.009000COMSEA, CAISAN e Fonte: 0
entidades sociaisPrograma:afetas ao SISAN 082441702.2.018000
(Proposta da Fonte: 0Conferencia de
Programa:SAN/2015)103011500.2.012000
175
Fonte: 0
Promover a educação 100% das SMAS SME Programa: Diretriz 08:
alimentar e nutricional escolas até 123611400.2.014000 MonitoramentoFonte:0 da realização do
em todos os níveis de final de direito humano àensino, com dos vigência do Programa: alimentação
temas do DHAA, e PLAMSAN adequada.206061600.2.009000SAN, considerando a Fonte: 0
transição nutricional ePrograma:demográfica, e
082441702.2.018000incorporar tais temas Fonte: 0
ao processo dePrograma:formação dos
profissionais da área 103011500.2.012000Fonte: 303
de saúde, educação eagricultura e áreasafins, garantindo o
alcance das práticaseducativas a toda a
população (Propostada Conferencia de
SAN/2015)Gestão e Estabelecime Assegurar recursos Inclusão de SMAS Prefeitura Programa: Diretriz 08:
financiamento do nto dos financeiros para dotação Setor de 123611400.2.014000 MonitoramentoFonte:0 da realização do
SISAN mecanismos implementar ações de orçamentaria contabili direito humano àde educação alimentar e na LOA. dade Programa: alimentação
financiamento nutricional, nos 2017 adequada.206061600.2.009000para a gestão setores da educação, 2018 Fonte: 0
do (SISAN), saúde, assistência 2019Programa:com vistas ao social, agricultura e
082441702.2.018000fortalecimento demais setores Fonte: 0
dos seus relacionados ao tema,Programa:componentes: como também
CAISAN e subsidiar ações 103011500.2.012000Fonte: 0
COMSEA. permanentes deformação técnica e
capacitação dosprofissionais
176
envolvidos nosserviços públicos de
atenção à saúdeequipamentos públicos
de abastecimento,alimentação e
nutrição, educação eassistência social
(proposta daconferencia de
SAN/2015)Viabilizar recursos Adquirir SME SME Programa: Diretriz 3 –
financeiros para conforme SMS SMS 103011500.2.012000 Instituição deFonte: 303 Processos
aquisição de demanda dos Permanentes deequipamentos e profissionais Educaçãoaparelhos para Alimentar e
avaliação nutricional Nutricional,Pesquisa e
Formação nasÁreas de
SegurançaAlimentar e
Nutricional e doDireito Humano à
AlimentaçãoAdequada
177
DESAFIO 9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e nutricional, do direito humano à alimentaçãoadequada e de sistemas alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do diálogo e dacooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7 da PNSAN.
Este desafio não se aplica a realidade do município de Xambrê, pois no momento não se tem pessoas de outros países nomunicípio.
178
5. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLAMSAN
A implantação com sucesso, do Plano Municipal de Segurança Alimentar e
Nutricional – PLAMSAN, no município de Xambrê, depende, não somente da
mobilização e vontade política das forças sociais e institucionais, mas, também,
de mecanismos e instrumentos de acompanhamento e avaliação nas diversas
ações, a serem desenvolvidas, durante os quatro anos de sua vigência.
As Políticas públicas de Saúde, Educação, Esporte e Lazer, Assistência Social e
Agricultura na figura dos seus gestores municipais, conjuntamente com o
Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional - COMSEA são
responsáveis pela coordenação do processo de implantação e consolidação do
Plano, formando em conjunto o “Comitê de Avaliação e Acompanhamento do
PLAMSAN”. Desempenhará também um papel essencial nessas funções a
Sociedade Civil Organizada. Assim, sob uma ótica ampla e abrangente, o
conjunto das instituições envolvidas, sejam elas governamentais ou não,
assumirá o compromisso de acompanhar e avaliar as metas e estratégias aqui
estabelecidas, sugerindo sempre que necessário, as intervenções para correção
ou adaptação no desenvolvimento das metas.
Os desafios propostos e as diretrizes nacionais e as metras estratégias deste
Plano, somente poderão ser alcançadas se ele for concebido e acolhido como
Plano do Município, mais do que Plano de Governo e, portanto, assumido como
um compromisso da sociedade para consigo mesma.
É fundamental que a avaliação seja efetivamente realizada, de forma periódica e
contínua e que o acompanhamento seja voltado à análise de aspectos
qualitativos e quantitativos do desempenho do PLAMSAN, tendo em vista a
melhoria e o desenvolvimento do mesmo de forma intersetorial.
Para isto, deverão ser instituídos mecanismos de avaliação e acompanhamento,
necessários para monitorar continuamente durante os quatro anos de vigência, a
execução do PLAMSAN juntamente com o PPA Municipal.
180
A avaliação será realizada todos os anos, com orientação dos órgãos afins e
pelo COMSEA, por meio de conferências, audiências, encontros e reuniões,
organizadas pelo Comitê de Avaliação e Acompanhamento.
A avaliação e o monitoramento servirão para verificar se as prioridades, metas e
estratégias propostas no PLAMSAN estão sendo atingidas, bem como se as
mudanças necessárias estão sendo implementadas.
Tabela 34 - Cronograma de monitoramento e avaliação
Ação 2016 2017 2018 2019
Implementação do Plano X
Acompanhamento das ações X X X
Monitoramento e avaliação X X X
Avaliação final X
Elaboração do II PLAMSAN X
181
REFERÊNCIAS
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - www. ibge .gov.br/acesso
em: 04 set. 2016.
Informações municipais para planejamento institucional. Versão 2.8. março/2016.
http://www2.mppe.mp.br/cid/.acesso em 04 set.2016.
IPARDES - Caderno Estatístico do Município de Xambrê – setembro/2016.
www. ipardes .gov.br/ acesso em: 04 set. 2016.
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea - Orientações
para a Elaboração dos Planos de Segurança Alimentar e Nutricional nos Estados
e municípios/2014
Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional / 2012-2015. Curitiba, Pr.
CAISAN, 2013. 100p.: 30cm
Plano Municipal de Educação – 2015/2024
Plano Municipal dos Direitos Humanos de Criança e Adolescente – 2016/2025
Plano Municipal de Saúde – 2013
Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional / PLANSAN 2012-2015
www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/seguranca_alimentar/Plano_Caisan.pd
f. Acesso em: 4 set. 2016.
Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional / PLANSAN 2016-2019
- Www4.planalto.gov.br › Página Inicial › Comunicação › Notícias › 2016. Acesso
em: 4 set. 2016.
182
CONSELHO MUNICIPAL DE SEGURNÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DEXAMBRÊ – PR
RESOLUÇÃO N° 02/2016
Sumula: Aprova o PLAMSAN - 2016/2019
O Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional - COMSEA, de
Xambrê, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais que lhe confere a
Lei Municipal n° 1.954/2014 de 14 de abril de 2014 e considerando a deliberação
em reunião ordinária do dia 09 de setembro de 2016, ás 09:00 horas,
RESOLVE:
Art.1º Aprovar o PLAMSAN - Plano Municipal de Segurança Alimentar e
Nutricional do Município de Xambrê - 2016/2019 que prevê ações articuladas,
nas áreas de educação, saúde, assistência social, cultura, agricultura e meio
ambiente e esporte para as famílias do município de Xambrê assegurando a
todos o direito à alimentação adequada e saudável.
Art.2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Xambrê, 09 de setembro de 2016.
Marcos Antônio SilveiraPresidente do COMSEA
183