dossier imprensa templates 06 - jornalismoportonet · cinema passos manuel, dia 11 às 23h59 e dia...

27
FIMP 2013 / www.fim.com.pt 1

Upload: others

Post on 16-Oct-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 1

Page 2: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 2

ÍNDICE

Apresentação pg. 03

Programação pg. 04

Espectáculos, Companhias e Biografias pg. 06

Formas Tradicionais pg. 14

WIP e WOP pg. 17

Equipa FIMP pg. 25

Contactos pg. 25

Page 3: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 3

Bem-vindos ao Festival Internacional de Marionetas do Porto! O FIMP está de volta. Durante cerca de uma semana o festival tem para oferecer espectáculos, formações, filmes e exposições. Da revisitação das formas tradicionais portuguesas às experiências criativas, que se situam claramente para além das fronteiras mais evidentes da marioneta, passando pelas propostas dirigidas aos mais novos e pela formação, há – apesar de todas as dificuldades que atravessamos – muito para ver e ouvir, para fazer e viver no FIMP 2013. Nesta edição iniciaremos um caminho que procura enquadramentos alternativos para as expressões da marioneta que emanam da cultura dos povos e (re)começamos pelo nosso próprio povo: Bonecos de Santo Aleixo e Dom Roberto, de novo e sempre. Ambas as formas serão apresentadas em contextos urbanos bastante distantes dos circuitos culturais mais previsíveis e dos roteiros turísticos que marcam a cidade. A formação artística (e) de públicos assume(m) um papel central nesta edição e no novo ciclo de quatro anos que com ela se inicia. Como acreditamos que um bom trabalho de experimentação e de aprendizagem pode ser melhor que o melhor dos conhaques, serão realizados três WOPs (chamam-se assim, os workshops no FIMP) perfazendo uma duração total de catorze dias, sendo que dois são orientados por artistas internacionais e um por artistas portugueses, todos são dirigidos a equipas multidisciplinares. O FIMP realiza-se este ano um pouco mais tarde do que tem sido habitual, quisemos com este avanço no calendário retomar a ligação ao público escolar. A formação do público do futuro (esse lugar no tempo de que temos tantas saudades) (re)começa agora. As companhias da cidade presentes na edição deste ano, apresentam-se em três estreias absolutas e em aberturas de processos de criação (WIP). Neste ciclo que agora começa, o festival dispõe, à partida, de recursos substancialmente inferiores àqueles com que pôde trabalhar nos anos anteriores. Estas condições tornam os objectivos artísticos e de serviço público na cultura a que nos propusemos particularmente difíceis de atingir, sobretudo se tivermos em conta a escala a que o público legitimamente se habituou e a dimensão e importância do território em que nos inscrevemos. A cidade e o projecto iniciado há mais de vinte anos por Isabel Alves Costa merecem o nosso esforço e dedicação – mas caberá a todos, também ao novo executivo autárquico, defender este espaço da nossa identidade. Não queremos terminar sem agradecer aos nossos parceiros, amigos e cúmplices pelo apoio e solidariedade, à equipa que com empenho e profissionalismo concretiza técnica e operacionalmente o festival. Finalmente, aos artistas e ao público, porque é no espaço que se cria neste encontro que está a verdadeira razão de ser deste evento. Vamos ao FIMP! Igor Gandra Director Artístico

Page 4: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 4

19 DE OUTUBRO

O FILME DOM ROBERTO DE ERNESTO SOUSA Local a definir, 21H30

19 E 20 DE OUTUBRO

CATABRISA COMPANHIA INSTÁVEL Fundação Escultor José Rodrigues, 11H00 e 17H00

20 DE OUTUBRO

DOM ROBERTO RED CLOUD Bairro do Lagarteiro, 18H00

20 DE OUTUBRO

BONECOS DE SANTO ALEIXO CENDREV Local a Definir, 21H30

ESPECTÁCULOS

10 A 13 DE OUTUBRO

AS VIAGENS DE GULLIVER LIMITE ZERO Teatro do Campo Alegre, dias 10 e 11 às 10H30 e 15H00, e dias 12 e 13 às 16H00

11 DE OUTUBRO

LONG STRING INSTRUMENT ELLEN FULLMAN E KONRAD SPRENGER Claustros | Mosteiro de São Bento da Vitória, 21H30

11 E 12 DE OUTUBRO

CIRCUS ON THE STRINGS VIKTOR ANTONOV Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00

12 E 13 DE OUTUBRO

OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de São Bento da Vitória, 21H30

17 A 20 DE OUTUBRO

UMA AVENTURA NO ESPAÇO TEATRO DE FERRO Teatro do Campo Alegre, dias 17 e 18 às 10H30 e 15H00, e dias 19 e 20 às 16H00

Page 5: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 5

WOP

(WORKSHOPS)

09 A 13 DE OUTUBRO

SHOW ME A STORY ANNA IVANOVA-BRASHINSKAYA Sala de Ensaios | Mosteiro de São Bento da Vitória, 10H00 – 18H00

10 DE OUTUBRO

ELLEN FULLMAN ELLEN FULLMAN Claustros | Mosteiro de São Bento da Vitória, 15H00 – 18H00

14 A 20 DE OUTUBRO

DESCONSTRUÇÃO DE OBJECTOS ANTIGUA I BARBUDA Edifício Montepio, Av. Dos Aliados, 10H00 – 18H00

14 A 20 DE OUTUBRO

FIMPALITOS FIMP Loja FIMP, horário a definir

16 A 18 DE OUTUBRO

TEATROS DE PAPEL E FIGURAS ARTICULADAS A TARUMBA Maus Hábitos, 10H00 – 18H00

WIP

(ENCONTROS COM ARTISTAS)

16 DE OUTUBRO

PELOS CABELOS TEATRO DE MARIONETAS DO PORTO Teatro de Belomonte, 19H00

17 DE OUTUBRO

DONA VONTADE CATARINA MOTA Sala de Ensaios do Teatro de Ferro, 19H00

A formação (WOP - workshops) continua a ter o seu espaço no FIMP. De modo mais ou menos formal, mais exigente, profissional ou lúdico, o festival convida todos para os WOPs do FIMP 2013.

Nesta edição será dada continuidade à prática de apresentação de trabalhos em processo de criação (WIP - work in progress). Este espaço de programação iniciado em 2010 tem-se revelado enriquecedor quer para o público quer para os artistas. Trata-se de um espaço dedicado à exteriorização, mostra e discussão de processos criativos. Os WIPs permitem ao público questionar os artistas (consagrados ou não) numa lógica de debate e partilha. Esta programação estará em constante desenvolvimento ao longo da 24ª edição do FIMP.

Page 6: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 6

ESPECTÁCULOS

COMPANHIAS

BIOGRAFIAS

Page 7: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 7

LIMITE ZERO

A Limite Zero assume-se como organismo cultural voltado para a concretização de iniciativas em diversos domínios artísticos. A nossa actividade estende-se à produção de espectáculos de teatro e de formas animadas, à produção vídeo, e também à formação. Assim, não limitando a nossa actividade à produção e promoção de eventos culturais, criámos ainda um espaço de experimentação e cruzamento de diversas linguagens artísticas, nomeadamente: a expressão dramática, as formas animadas e o vídeo. Concordando com a importância que hoje assumem as correntes pedagógicas que apelam à educação pela arte, a Limite Zero procura criar oficinas para crianças e adultos, que aliam a experimentação e descoberta ao prazer de uma aprendizagem criativa. Temos, por isso, disponíveis diversos ateliers no âmbito da expressão dramática, da escrita criativa, da construção de formas animadas e da utilização do multimédia. Assumimos o nosso espaço como lugar de cruzamento de linguagens artísticas, de experimentação e de aprendizagem. É nosso propósito dialogar com a comunidade através da arte.

10 A 13 DE OUTUBRO TEATRO DO CAMPO ALEGRE

AS VIAGENS DE GULLIVER LIMITE ZERO

As Viagens de Gulliver, escrito pelo irlandês Jonathan Swift e editado em 1726, é um dos clássicos mais conhecidos da literatura mundial. A obra procurou mostrar a vida política e social da Inglaterra do século XVII, tendo como tema as viagens imaginárias feitas pelo personagem principal, que contêm descrições de lugares absurdos referidos por meio de sátiras, facto que na época, fez desta, uma obra polémica, já que procurava ridicularizar os liberais, os juristas, as instituições e o ser humano em geral. Apesar de datada do séc. XVII, consideramos esta obra um forte referencial intemporal que perdura ao longo do tempo e de diferentes gerações. No ano em que a Limite Zero Associação Cultural comemora os seus primeiros 10 anos, e no seguimento do caminho já realizado e que nos interessa prosseguir, de abordar a criação de teatro de formas animadas com formatos dirigidos a toda a família, decidimos embarcar nesta aventura de realizar uma adaptação de um clássico como As Viagens de Gulliver. Este texto aborda um universo interessante de realizar, quer do ponto do imaginário colectivo subjacente a esta obra, quer na perspectiva da criação do teatro de formas animadas. Este é um trabalho que já vínhamos há alguns anos a amadurecer e que neste ano de 2013 queremos concretizar. Obra Original: Jonathan Swift Dramaturgia: Jorge Constante Pereira Encenação: Raul Constante Pereira Interpretação: Raquel Rosmaninho, Raul Constante Pereira e Teresa Alpendurada Desenho de Luz: Pedro Carvalho Música e Sonoplastia: Carlos Adolfo Figurinos: Inês Mariana Moitas Cenografia: Sandra Neves e Raul Constante Pereira Voz Off: Rodrigo Santos Produção Executiva: Pedro Leitão Duração: Aproximadamente 50 minutos M/6

Page 8: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 8

ELLEN FULMANN

Em 1981, Ellen começou a desenvolver o Long String Instrument, uma instalação com dúzias de cabos com 15 metros ou mais, afinados em entonação justa e “tocados” com os dedos cobertos de resina. Fullman desenvolveu um sistema de notação único para coreografar os movimentos do performer, explorando acontecimentos sonoros que ocorrem em pontos nodais específicos ao longo das cordas do instrumento. Gravou profusamente com este instrumento pouco usual e colaborou com artistas de excepção como a compositora Pauline Oliveros, a coreógrafa Deborah Hay, o Kronos Quartet e Keiji Haino. Recebeu numerosos prémios, um sem número de encomendas e as suas residências incluem: o programa DAAD Artists-in-Berlin; Japan/USA Friendship Commission/ NEA Fellowship for Japan; Meet the Composer; Reader’s Digest Consortium Commission; Artist Trust/Washington State Arts Commission Fellowship e foi a artista residente no Headlands Center for the Arts. A sua música esteve representada no The American Century: Art and Culture 1950-2000, no The Whitney Museum, e apresentou-se em teatros e festivais na Europa, Japão e Américas, incluindo: os festivais Instal, Lincoln Center Out-of-Doors e Other Minds, o Walker Art Center e os Donaueschinger Musiktage. KONRAD SPRENGER

Konrad Sprenger, também conhecido como Jörg Hiller, produziu trabalhos de artistas tão diversos como Ellen Fullman, Arnold Dreyblatt, Robert Ashley e Terry Fox. Tem trabalhado igualmente com bandas de renome como a Ethnostressand Ei e o grupo de arte Honey-Suckle Company.

11 DE OUTUBRO MOSTEIRO DE SÃO BENTO DA VITÓRIA

LONG STRING INSTRUMENT ELLEN FULLMAN E KONRAD SPRENGER

Nove anos após gravarem o álbum Ort, que em 2004 foi escolhido pela revista The Wire como um dos melhores do ano, Ellen Fullman e Konrad Sprenger retomam a parceria para um concerto único e estreia em Portugal. Long String Instrument: Ellen Fullman Guitarra: Konrad Sprenger M/12

Page 9: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 9

VIKTOR ANTONOV

Diplomado na Academia de Teatro e Cinema de S. Petersburgo, inicia o seu trabalho como assistente passando depois a docente. De 1996 a 2002, trabalha com o grupo Mini Dlin, onde assume a direcção artística e a construção das marionetas. É autor de Oriental dance, Tango, Gypsy Choir entre outros. Desde 1993 trabalha como solista com o seu espectáculo Circus on The Strings que tem apresentado em importantes festivais internacionais, nomeadamente na Alemanha, Suíça, Finlândia, Coreia do Sul, Turquia, República Checa, Estónia, Polónia, Holanda, Venezuela, México.

11 E 12 DE OUTUBRO CINEMA PASSOS MANUEL

CIRCUS ON THE STRINGS VIKTOR ANTONOV

Antigamente a pessoa que fazia marionetas era um artesão que fazia brinquedos para crianças. Ao actor que se apresentava perante o público com espectáculos de marionetas chamava-se diferentes coisas, dependendo do lado mais mágico, teatral ou técnico do seu trabalho. Hoje, esta arte une todas as pontas e continua a engrossar a lista de marionetistas famosos em todo o mundo e regressa ao repertório clássico no tipo e na forma da performance, voltando a abrir os segredos e alegrias da magia das marionetas. Viktor Antonov poderia ser anunciado assim: “Atenção! Pela primeira vez em S. Petersburgo o hábil mecânico, o mestre de marionetas, Um Circo de Fios!” Na performance, que começa e acaba com o famoso palhaço favorito do público – com um pássaro que fala… no nariz – participam actores de todos os cantos do mundo! O Faquir faz crescer uma flor em frente ao público, muda de cara – de velho para novo, de mau para bom. Uma família de acrobatas da selva é um trio de macacos treinados! Um homem forte num monociclo que atira pesos não apenas com as mãos mas também com a cabeça! O engolidor de espadas que, afinal, não são espadas, mas punhais! Um camelo que umas vezes voa e outras deita fogo pela boca! Uma bonita rapariga oriental que faz uma dança do ventre na cabeça de um velho que fuma um cachimbo de água! Assim se regressa às tradições esquecidas do teatro de marionetas e à autenticidade e à singularidade deste tipo de artes teatrais. Interpretação, Manipulação e Marionetas: Viktor Antonov M/6

Page 10: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 10

TEATRO DO FRIO

Este colectivo surge da necessidade artística e humana de criação de um espaço que privilegie na actividade teatral o lugar da pesquisa. Privilegia a criação de espectáculos teatrais através de processos de pesquisa e devising, daí resultando uma produção de textos originais em que a palavra surge como inevitabilidade dramatúrgica em estrita relação com o corpo e a acção. Privilegia igualmente o cruzamento entre criadores e práticas de diferentes naturezas artísticas, buscando uma maior pluralidade do discurso e acção artísticos.

12 E 13 DE OUTUBRO SALA DO TRIBUNAL DO MOSTEIRO DE SÃO BENTO DA VITÓRIA

OCO TEATRO DO FRIO

Oco é um espectáculo multidisciplinar que convoca arte sonora, Teatro Físico e elocução. Reunimos na mesma sala de ensaios um músico, duas actrizes e uma artista plástica. Encarámos o corpo como instrumento musical, emotivo e sensorial. Pesquisámos alcances da respiração e cartografamos ressoadores do corpo em movimento. Entendemos o espaço como elemento fundamental na expressividade do som. Com a cumplicidade de microfones captamos, processamos e manipulamos toda esta informação, para depois a vibrarmos pelo espaço, no espaço e com espaço potenciando e abrindo os sentidos criados. Encontrámos um lugar quase nu onde pequenas esculturas cénicas testemunham e relatam a fisicalidade do som, reconduzindo de forma minimal as ondas sonoras num percurso site-specific. Em cada espetáculo e na vivência de cada momento encontra-se a respiração e eco daquele que será o próximo arquivo sónico. Direcção Artística: Rodrigo Malvar Direcção Musical: Filipe Lopes Direcção Plástica: Ana Guedes Interpretação: Catarina Lacerda e Rosário Costa Direcção de Produção: Sílvia Carvalho Produção: Teatro do Frio Duração: M/12

Page 11: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 11

TEATRO DE FERRO

O Teatro de Ferro surgiu em 1999. Criado inicialmente como um rótulo para as criações de Igor Gandra e Carla Veloso, o projecto foi evoluindo gradualmente para a condição de estrutura profissional de criação. A escolha deste nome – Teatro de Ferro – pressupõe uma noção de matéria primordial, resistente e ao mesmo tempo mutável,: este processo de transformação continua a inspirar-nos. O trabalho da Companhia tem sido desenvolvido no campo do teatro de e com marionetas e objectos. Concebemos a nossa prática numa lógica de investigação em que a marioneta tem assumido um valor matricial, nas suas hibridações possíveis, tentadas e tentadoras. As relações, do corpo-intérprete com o objecto manipulado e a implicação de cada espectador na construção desta relação, são linhas de reflexão transversais à prática artística do TdF. Os espectáculos realizados devem ser inscritos nas formas teatrais e dramatúrgicas que colocam a palavra num plano de igualdade em relação a outras linguagens. A promoção da dramaturgia contemporânea portuguesa é um traço caracterizador do nosso projecto artístico, pelo que a companhia tem trabalhado principalmente com textos originais de autores portugueses. O TdF tem vindo a alcançar públicos heterogéneos. As parcerias improváveis, a procura de contextos alternativos aos circuitos das artes do espectáculo, a intensa actividade itinerante, a criação destinada aos mais jovens e os projectos de acção cultural são os nossos gestos mais claros, assim afirmamos este desejo plural de partilha.

17 A 20 DE OUTUBRO TEATRO DO CAMPO ALEGRE

UMA AVENTURA NO ESPAÇO TEATRO DE FERRO

Nesta Aventura no Espaço os espectadores serão acompanhados por dois actores e uma pianista e com eles viverão as aventuras de uma menina que, dominada pela curiosidade e motivada pela descoberta, fará uma viagem espacial inesquecível – Carla Cosmonauta é o seu nome. Esta menina, que por acaso é uma marioneta, atravessará uma grande diversidade de espaços e situações, tudo isto para nos fazer pensar sobre as diferentes acepções e representações do Espaço. O espaço da cidade, o espaço da natureza, o espaço da intimidade e das emoções entre as pessoas e, é claro, o grande espaço desconhecido – o cosmos. Ao longo da história, a pintura, a dança, a arquitectura, o cinema e tantas outras artes e saberes dizem-nos muito sobre o modo como o espaço tem sido vivido e imaginado. Uma Aventura no Espaço é também uma viagem que percorre muito rapidamente algumas destas leituras, como numa aula mas em jeito de jogo, com acção e canções à mistura. Este espectáculo acontece num dispositivo cénico que contém o espaço da cena e o espaço do público - quer dizer, a plateia está no palco e o palco, por vezes, na plateia! Este dispositivo assemelha-se a uma nave espacial do passado disfarçada de futuro e com ares de objecto voador não identificado, mas só à primeira vista, porque também faz lembrar um carrossel, um half-pipe ou aqueles teatros gregos antigos. É também por isso que, ao habitar este espaço, propomos ao nosso estimado público que nos ajude a pensar sobre o modo como vivemos o espaço, como o fazemos individual e colectivamente. A nossa Carla Cosmonauta visitará o nosso planeta azul, ou seremos nós que estamos a visitar o seu? Será que vivemos mesmo todos no mesmo planeta? Vamos tentar descobrir nesta Aventura no Espaço! Criação e Interpretação: Carla Veloso e Igor Gandra Canções: Regina Guimarães Música, Composição e Interpretação: Fátima Fonte Cenografia: Igor Gandra Marionetas e Realização Plástica: Eduardo Mendes e Hernâni Miranda Oficina de Construção: Teatro de Ferro e Tudo Faço/ Américo Castanheira Direcção Técnica: Teatro de Ferro e Mariana Figueroa Co-Produção: Teatro de Ferro, Serviço Educativo do Centro Cultural Vila Flor Duração: 50 minutos aproximadamente M/6

Page 12: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 12

Este filme a que Ernesto de Sousa meteu ombros há cerca de oito anos (pois data de 1954 o princípio mais remoto da história que serviu de tema à película) é, encaradas as coisas dentro da sua realidade, um verdadeiro milagre se atendermos ao custo de D. Roberto: cerca de novecentos contos, sete vezes menos que qualquer filme barato que se faça nos estúdios franceses! O seu financiamento teve como “motor de arranque” a chamada “Cooperativa do Espectador” que, reuniu uma soma que pode parecer desprezível e que visa essencialmente “opor aos compromissos exclusivos da especulação comercial, o interesse de um público esclarecido na produção de filmes de qualidade”, fórmula, nova no nosso país. A realização do filme não teria, no entanto, viabilidade, se não fosse a participação de «Imperial Filmes» - sua distribuidora - e de «Ulisseia Filmes». Os produtores não recorreram ao auxílio oficial (Fundo de Cinema) caso que, senão único, é pelo menos bastante raro. Igualmente declinaram uma proposta do grande homem de cinema actual, que é Bardem, para financiar o filme que seria produzido na «Unicis».

in Diário de Notícias, Funchal, 2/06/62.

No final de 1963, o filme foi exibido em Paris e Manheim e Ernesto de Sousa, em viagem para este último Festival, percorre Marrocos, Tunísia e Argélia, à data da sua independência, e desempenha um notável trabalho de reportagem, publicado em 17 crónicas no Jornal de Notícias, sob o título genérico Cartas do Meu Magrebe.

Francisco Mata, uma opinião insuspeita, no jornal O Século, comentará os prémios de Cannes, dizendo: “É a primeira vitória a sério que o cinema obteve num festival internacional. Dom Roberto, foi ainda convidado oficialmente para os próximos festivais de Veneza e Locarno e exibido com os mais entusiásticos aplausos em Mannheim, Paris e Bruxelas”.

Dom Roberto, foi apresentado, pela primeira vez, na televisão portuguesa, depois de 25 de Abril de 1974.

19 DE OUTUBRO LOCAL A DEFINIR

FILME DOM ROBERTO DE ERNESTO DE SOUSA

Filme de longa-metragem 35 mm, P/B, 100 min. Estreou em Lisboa, no Cinema Império, em 30 de Maio 1962. Prémios da Jovem Crítica (”La Jeune Critique)” e de “L’ Association du Cinéma pour la Jeunesse” no Festival de Cannes 1963.

Realização: Ernesto de Sousa Argumento: Adaptado por Ernesto de Sousa, a partir de um conto de Leão Penedo. Música: Armando Santiago sobre um poema de Alexandre O’Neill Intérpretes: Raul Solnado; Glicínia Quartin; Luís Cerqueira; Costa Ferreira; Fernanda Alves; Rui Mendes; Nicolau Breyner; Carlos Fernando; Clara Rocha, Benjamim Falcão; Isabel do Carmo. Director de Fotografia: Abel Escoto Som: Augusto Lopes, Heliodoro Pires Montagem: Pablo del Amo Director de Produção: Pena e Costa Produção: Cooperativa do Espectador, Distribuidora Imperial Filmes e comparticipação financeira de todos os que nele trabalharam. Genérico: Víctor Palla. Assistentes de realização: Edgar Gonçalves Preto, Luís Jacobetty, António Damião, Luís Filipe Monteiro, e Isabel do Carmo.

Page 13: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 13

COMPANHIA INSTÁVEL

A Companhia Instável é um projecto que tem como principal objectivo criar oportunidades profissionais a intérpretes de Dança Contemporânea. Com um projecto anual desde 1998, pretende associar o desequilíbrio e a incerteza da arte contemporânea, à necessidade de estabilidade e solidez necessárias a uma companhia. Pareceu-nos importante criar uma companhia que valorizasse o intérprete e reduzisse a instabilidade em que vivem os intérpretes freelancers, procurando reunir num mesmo projecto duas actividades: o convite a importantes criadores da actualidade, à semelhança das companhias de repertório, e a conjugação num mesmo projecto de oportunidades profissionais em formato curto e com uma forte componente de formação e aprendizagem, sem o peso de uma companhia formal.

19 E 20 DE OUTUBRO FUNDAÇÃO ESCULTOR JOSÉ RODRIGUES

CATABRISA COMPANHIA INSTÁVEL

Olha à tua volta: tudo se mexe. Tudo mexe com tudo. Até a respirar mexemos com o ar. Já ouviste dizer que esta brisa que sentes no cabelo, pode vir do outro lado do mundo, onde uma pequena borboleta bate as asas? Ou que pode vir do teu interior, da tua força de vontade? Talvez esta seja uma história sobre o vento, pois é com o vento que vão e vêm as sementes, é com o vento que vão e vêm as ideias e a vontade de mudar o mundo. Um menino, em tudo igual a todos os meninos, vive as maiores aventuras de sempre: a aventura da curiosidade, do desejo, da descoberta, do espanto, da invenção, a aventura de quem nasce e cresce com o corpo e a mente aos rodopios. Do livro Catavento (Eterogémeas), nasceu um espectáculo: Joana Providência encenou e coreografou, Manuel Cruz musicou, Luís Mendonça desenhou cenografia e figurino, Emílio Remelhe escreveu e Filipe Caldeira interpretou. Juntos criaram um espaço de ideias em forma de sensação, um lugar de sensações em forma de gesto, um sítio de gestos em forma de som, um mapa de sons em forma de sombra, um mundo de sombras em forma de histórias para todos. Para todos verem, ouvirem, sentirem e pensarem com a forma de ver, ouvir, sentir e pensar de cada um. Texto: Eugénio Roda a partir do livro Catavento (Edições Eterogémeas) de Gémeo Luís e Eugénio Roda Concepção e Direcção Coreográfica: Joana Providência Dramaturgia: Eugénio Roda (Emílio Remelhe) Criação, Cenografia e Figurinos: Gémeo Luís Interpretação: Filipe Caldeira Música: Manel Cruz Direção Técnica: Ricardo Alves Produção Executiva: Companhia Instável Uma encomenda: Maria Matos Teatro Municipal Coprodutores: Centro Cultural Vila Flor, Cine-teatro Joaquim D’Almeida, Comédias do Minho, Companhia Instável, Fundação Lapa do Lobo, Fundação Casa da Música e Maria Matos Teatro Municipal. Duração: 50 minutos aproximadamente M/6

Page 14: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 14

FORMAS TRADICIONAIS

Page 15: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 15

20 DE OUTUBRO BAIRRO DO LAGARTEIRO

DOM ROBERTO RED CLOUD

O Barbeiro Dom Roberto está muito feliz porque se vai casar e decide ir ao barbeiro, no entanto não gosta da conta que o barbeiro lhe apresenta. Depois de alguma discussão lutam e o Dom Roberto, destemido e atrevido acaba por matar o barbeiro. Quando a morte o vem buscar decide levar Dom Roberto e este luta novamente, acabando por vencer a própria morte. A tourada Entre o trautear da música da corrida de touros à portuguesa e o bufar do touro, campinos e toureiro tentam agarrar o touro num jogo de valentia dos campinos e fraqueza do toureiro. Bonecreira: Sara Henriques Marionetas: Rui Rodrigues Duração: 50 minutos Para todas as idades

Page 16: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 16

CENDREV

O CENDREV, mais do que uma companhia de produção, é um centro de acção teatral em que se cruzam áreas e componentes diversas da vida do teatro. O CENDREV cumpriu em Janeiro de 2005 trinta anos de trabalho em torno da criação e difusão de espectáculos, da formação e da gestão do centenário Teatro Municipal Garcia de Resende onde anualmente, para além da sua produção, acolhe dezenas de espectáculos de teatro, música e dança. O CENDREV edita a Revista Adágio (revista de arte e cultura), com 42 números publicados desde 1990. Em 2003 o CENDREV, em parceria com o IITM (Instituto Internacional de Teatro do Mediterrâneo, de Madrid), lançou as bases de um novo projecto: o Encontro de Teatro Ibérico, uma realização que proporciona o encontro entre agentes da criação teatral de Espanha e Portugal, com o objectivo de promover intercâmbios, parcerias de criação e produção teatrais, bem como um conhecimento mútuo e frutífero relativamente às realidades teatrais de ambos os países. O CENDREV é igualmente responsável pela recuperação do importantíssimo espólio de marionetas tradicionais do Alentejo, os Bonecos de Santo Aleixo, com os quais já realizou centenas de representações em Portugal e no estrangeiro e organiza a Bienal Internacional de Marionetas de Évora, BIME, cuja primeira edição se realizou em 1987.No âmbito deste projecto organiza, em parceria com o Centro de História de Arte da Universidade de Évora, um Seminário Internacional sobre a problemática da marioneta. A actividade, que anualmente desenvolvemos, organiza-se em torno da montagem de uma média de quatro novos espectáculos e da realização de cerca de 175 récitas que fazemos com essas produções, com os espectáculos do ano anterior que mantemos em carteira e também com a intervenção permanente que asseguramos com os Bonecos de Santo Aleixo. Neste quadro de trabalho, destacamos ainda a acção que desenvolvemos junto dos estabelecimentos de ensino e do movimento do teatro de amadores, através de inúmeras intervenções na área da formação, sensibilização e apoio.

20 DE OUTUBRO LOCAL A DEFINIR

BONECOS DE SANTO ALEIXO CENDREV

Estas marionetas tradicionais do Alentejo, são títeres de varão, manipulados por cima, à semelhança das grandes marionetas do Sul de Itália e do Norte da Europa, mas diminutos – de vinte a quarenta centímetros. Os Bonecos de Santo Aleixo, propriedade do Centro Dramático de Évora, são manipulados por “uma família”, constituída por actores profissionais, que garantem a permanência do espectáculo, assegurando assim a continuidade desta expressão artística alentejana. Conhecidos e apreciados em todo o país, os Bonecos de Santo Aleixo também já participaram em festivais internacionais em Espanha, Bélgica, Holanda, Inglaterra, Grécia, Moçambique, Alemanha, Macau, China, Índia, Tailândia, Brasil, Rússia, México e França. Autoria: Tradição popular Interpretação: Ana Meira, Gil Salgueiro Nave, Isabel Bilou, José Russo e Victor Zambujo Acompanhamento Musical: Gil Salgueiro Nave (guitarra portuguesa) Duração: 1 hora e 50 minutos Local: Bairro a definir Para todas as idades

Page 17: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 17

WIP E WOP

Page 18: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 18

WOP

Este workshop centra-se no desenvolvimento de uma narrativa puramente visual, iniciando os participantes nos elementos básicos da arte dramática aplicada à narrativa de estórias sem palavras. Com recurso a textos e narrativas clássicos previamente propostos – neste caso Os Seis Cisnes, dos irmãos Grimm – os participantes desenvolvem as capacidades narrativas e interpretativas visuais através de exercícios prácticos desenvolvidos individualmente ou em pequenos grupos. Exploramos os aspectos em que a trama, o estado de espírito e o desenvolvimento da personagem podem ser articulados e expressos imaginativa e apaixonadamente apenas através do movimento, gesto e pelo uso e manipulação de objetos e outros materiais e meios previamente selecionados.

ANNA IVANOVA-BRASHINSKAYA

Anna Ivanova-Brashinskaya leccionou teoria e história de teatro de marionetas na Academia das Artes de São Petersburgo, gerindo simultaneamente o departamento de marionetas. Em 2001 foi convidada para a Academia das Artes de Turku, na Finlândia, onde colaborou no desenvolvimento do único sistema de ensino regular para marionetistas dos países nórdicos e bálticos e na criação de um método único de ensino de teatro de marionetas. Em 2005, e com o intuito de divulgar o teatro de marionetas na Finlândia, ajuda a fundar a associação The Turku International Puppetry Connection (The TIP-Connection) que, desde 2010, organiza o festival de marionetas The TIP-Fest.

09 A 13 DE OUTUBRO

SHOW ME A STORY

Page 19: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 19

WOP

Esta sessão de formação centra-se no instrumento musical desenvolvido por Ellen Fullman, o Long String Instrument, e do método que a artista norte-americana tem vindo a explorar ao longo de mais de três décadas de carreira.

ELLEN FULLMAN

Em 1981, Ellen Fullman começou a desenvolver o Long String Instrument, uma instalação com dúzias de cabos com 15 metros ou mais, afinados em entonação justa e “tocados” com os dedos cobertos de resina. Fullman desenvolveu um sistema de notação único para coreografar os movimentos do performer, explorando acontecimentos sonoros que ocorrem em pontos nodais específicos ao longo das cordas do instrumento. Gravou profusamente com este instrumento pouco usual e colaborou com artistas de excepção como a compositora Pauline Oliveros, a coreógrafa Deborah Hay, o Kronos Quartet e Keiji Haino. Recebeu numerosos prémios, um sem número de encomendas e as suas residências incluem: o programa DAAD Artists-in-Berlin; Japan/USA Friendship Commission/ NEA Fellowship for Japan; Meet the Composer; Reader’s Digest Consortium Commission; Artist Trust/Washington State Arts Commission Fellowship e foi a artista residente no Headlands Center for the Arts. A sua música esteve representada no The American Century: Art and Culture 1950-2000, no The Whitney Museum, e apresentou-se em teatros e festivais na Europa, Japão e Américas, incluindo: os festivais Instal, Lincoln Center Out-of-Doors e Other Minds, o Walker Art Center e os Donaueschinger Musiktage.

10 DE OUTUBRO

ELLEN FULLMAN

Page 20: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 20

WOP

Desconstruir, na linguagem dos Antigua i Barbuda, consiste num processo de investigação e busca a partir de materiais e objectos provocadores de imagens e memórias involuntárias para lhes atribuir um significado e um uso diferente do que originou o seu projecto, desenho e fabrico. Esta oficina, resultante de uma parceria entre o FIMP e o FITEI, é dirigida a profissionais da criação plástica, cenógrafos, escultores, artesãos e a todas as pessoas que desejem concretizar a experiencia de uma imersão no método de trabalho da companhia Antigua i Barbuda.

14 A 20 DE OUTUBRO

DESCONSTRUÇÃO DE OBJECTOS

ANTIGUA E BARBUDA

A companhia Antigua i Barbuda foi fundada por Jordá Ferré em 2002 com a intenção de desenvolver projectos que surgissem da experiência nas diferentes disciplinas que marcaram a sua trajectória profissional, ligada ao âmbito das artes plásticas e cénicas, nomeadamente ao teatro. Em 2009 junta-se ao projecto Oscar de Paz, artista plástico, fotógrafo e escultor, acentuando o carácter marcadamente interdisciplinar que abarca da investigação à invenção, da manipulação à construção e da criação à encenação, desencadeando um mundo de ilusão em torno das máquinas entendidas como artefactos, peculiares e ao mesmo tempo absurdos e surreais. A aposta na inovação e a constante colaboração com profissionais de diferentes âmbitos e companhias – Royal de Luxe, Comediants, La Fura dels Baus e Teatre Lliure, entre outros – significam uma oportunidade única para a troca de conhecimentos, ideias e projectos e que tem resultado na criação de propostas originais e surpreendentes em que os Antigua i Barbuda reinventam o que já foi inventado, trabalhando com materiais reciclados para os poder alterar, dar-lhes vida e novas utilizações. Uma linguagem que define a estética das criações desta singular companhia, onde beleza e mecanismos gozam da mesma importância. A exposição dos trabalhos resultantes deste workshop poderá ser visitada no Edifício Montepio até ao dia 27 de Outubro.

Page 21: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 21

WOP

O estudo do impacto da utilização de marionetas e objectos animados na educação está amplamente difundido. Não temos dúvidas de que as possibilidades de fantasia que permitem são estimuladoras da imaginação das crianças e simultaneamente veículos preferenciais para a aquisição de valores e regras de interação social. São também potenciadores do autoconhecimento do indivíduo. A construção de marionetas e a aprendizagem das técnicas de manipulação, ainda que rudimentares, são muito motivadoras para crianças e jovens e um instrumento fundamental para os seus professores ou educadores.

FIMP

Apoio: LIPOR Duração: 2H Para todas as idades

14 A 20 DE OUTUBRO

FIMPALITOS

Page 22: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 22

WOP

A partir do universo da companhia A Tarumba, que nas suas últimas criações tem desenvolvido a utilização de figuras bidimensionais articuladas, lançamos o desafio da criação de pequenas formas em papel... Uma abordagem ao espectáculo em forma de miniatura. Os participantes são convidados a entrar no mundo da criação teatral e a desenvolver um projecto de dramaturgia a partir do universo dos Teatros de Papel. Neste jogo dos sentidos é desenvolvido um trabalho de experimentação a partir da criação de pequenas narrativas, do seu desenvolvimento espacial, da criação das suas personagens, dos ambientes sonoros ou musicais e, consequentemente, da sua representação. Os Teatros de Papel permitem diferentes abordagens nos mais diversos campos, como a sua utilização em projectos artísticos mais inovadores e contemporâneos, ou em projectos pedagógicos e didácticos.

A TARUMBA – TEATRO DE MARIONETAS

Tarumba significa atarantar, estontear, atordoar, maravilhar… palavras que expressam o sentimento geral da companhia em relação à arte das marionetas. A estrutura profissional A Tarumba foi criada em 1993, por um conjunto de elementos ligados ao teatro, cinema, escultura e à história da arte, que tinham em comum o amor pela arte das marionetas, bem como a profunda noção da sua necessidade de revitalização no nosso país. A divulgação e promoção do teatro e, muito em especial, a do teatro de marionetas fazem parte, desde a sua fundação, dos seus principais objectivos.

16 A 18 DE OUTUBRO

TEATROS DE PAPEL E FIGURAS ARTICULADAS

Page 23: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 23

WIP

TEATRO DE MARIONETAS DO PORTO

O Teatro de Marionetas do Porto constitui-se em 1988 e, numa primeira fase, centra a sua atividade na criação de espetáculos que resultam da pesquisa do património popular. Desta fase, destaca-se o estudo e reconstituição da velha tradição portuguesa do teatro Dom Roberto. A partir das raízes, a companhia começa a progredir, ao longo de diversas criações com um certo cariz experimental, no sentido da procura de elementos de modernidade na marioneta. Em 1994 João Paulo Seara Cardoso e Isabel Barros criam 3ª Estação, espetáculo experimental e de cruzamento entre a dança e as marionetas. A prática teatral da companhia, atualmente, revela uma visão não convencional da marioneta, conceito aliás continuamente atualizado, e o entendimento do teatro de marionetas como uma linguagem poética e imagética evocativa da contemporaneidade. Procuram-se encontrar novas formas de conceção das marionetas, no limite objetos cinéticos, e novas possibilidades de explorar a gramática desta linguagem teatral, no que diz respeito à interpretação e à relação transversal com outras áreas de expressão como a dança, as artes plásticas, a música e a imagem. Os 37 espetáculos criados até hoje pelo TMP destinam-se a público adulto ou a público jovem e a atividade da companhia divide-se entre as apresentações na cidade do Porto, onde ao longo dos anos criou uma forte corrente de público e uma intensa atividade de itinerância no país e no estrangeiro. A atual diretora artística tem como projeto para a companhia, a circulação do repertório do TMP exclusivamente criado pelo encenador e fundador da Companhia, João Paulo Seara Cardoso, a criação de novas obras cujas poéticas cruzem diversas disciplinas, a criação de um laboratório de experimentação e a abertura e dinamização do Museu.

16 DE OUTUBRO

PELOS CABELOS TEATRO DE MARIONETAS DO PORTO

A partir da coleção de ilustrações Pelos Cabelos, de João Vaz de Carvalho, o Teatro de Marionetas do Porto cria um espetáculo habitado por personagens insólitas, de olhares ausentes e alucinados, onde o humor e o absurdo se fundem para mais uma experiência com muitas marionetas. Em Pelos Cabelos, actores e marionetas habitam um lugar algures, um Lá, lugar distante quase extraterreno, onde há histórias de cabelos que nunca são cortados, que não param de crescer, que criam laços e muitas muitas muitas ligações. Encenação e Cenografia: Isabel Barros Textos: Isabel Barros, Edgard Fernandes e Rui Queiroz de Matos Marionetas: Sandra Neves, a partir das ilustrações de João Vaz de Carvalho Música e Animação: coletivo HUSMA (João Apolinário, Nuno Cortez e Pedro Cardoso) Desenho de Luz: Cláudia Valente Interpretação: Edgard Fernandes e Rui Queiroz de Matos Produção: Sofia Carvalho Operação de Luz e Som: Cláudia Valente Construção de Marionetas: Sandra Neves (coordenação), Teresa Dantas e Rita Silva (estagiária) Construção cenográfica: Américo Castanheira – Tudo Faço Agradecimento: Ensemble

Page 24: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 24

WIP

CATARINA MOTA

Fez a sua formação em Cenografia, Figurinos e Adereços, na E.P.A.O.E. (Chapitô), onde trabalha desde 2009. Desenvolve trabalho nas áreas do clown e do teatro de marionetas e objectos. Em 2011 cria em colaboração com Eva Ribeiro a companhia de clown feminino MadameNezRouge. Teve o prazer de colaborar e aprender com associações como a Fosso de Orquestra, Alma d´Arame, Companhia Caótica ou a Companhia Criadores de Imagens.

17 DE OUTUBRO

DONA VONTADE CATARINA MOTA

Respirar.. Respirar o tempo devagar... O que vê neste banco de jardim a velhice de Dona Vontade e o que nos transporta a ver e sentir? Dona Vontade guia-nos nesta pequena viagem, através do prazer de a observar, para sítios que, em vez de habitarmos, nos habitam a nós. A simplicidade, a terra e o poder da Marioneta são a principal matéria neste pequeno conto. Serviu-nos de inspiração o Alentejo e esta população envelhecida, sentada ao sol do jardim, que sente o tempo como quem sabe que já não resta muito tempo a aproveitar. Criação e Manipulação: Catarina Mota Construção Plástica: Catarina Mota e Amândio Anastácio Apoio Técnico: Francisco Leston Produção: Alma d´Arame Agradecimentos: Projecto Ruínas, Alunos do Curso de Mestrado em Teatro – Actor / Marionetista da Universidade de Évora, João Bastos, João Sofio,Gonçalo Alegria, Isabelle Dekien Duração: 20 m M/6

Page 25: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 25

OUTRAS INFORMAÇÕES

Igor Gandra Biografia

Igor Gandra nasceu em Viseu em 1975. Frequentou o Balleteatro escola profissional, iniciando em 1990, o curso profissional de dança e concluindo em 1993, o de teatro. Entre 1993 e 1999 integrou a equipa permanente do Teatro de Marionetas do Porto sob a direcção de João Paulo Seara Cardoso. Na sua formação destaca o estágio do Institut International de la Marionette orientado por Phillipe Genty. Em 1996 com o Teatro Flúor, dirigiu o espectáculo Viagem a Khonostrov*. Em 1999 fundou o Teatro de Ferro, do qual é director artístico e encenador residente. Nesta estrutura dirigiu e co-dirigiu com Carla Veloso cerca 20 espectáculos. Tem textos publicados em edições como Lura – Centro Cultural Vila Flor e Boa União -Teatro Viriato, Actas da conferência nacional de Educação Artística na Casa da Música em 2007. Tem desenvolvido a actividade de docente e formador em diversas instituições: Universidade de Évora – Mestrado em Teatro – Arte do Actor e Actor / Marionetista, Instituto Superior de Ciências Educativas e Balleteatro Escola Profissional, entre outras. Sucedendo a Isabel Alves Costa, é desde 2009 director artístico do Festival Internacional de Marionetas do Porto. [Prémios] *Premiado pelo Clube Português de Artes e Ideias no concurso O Teatro na Década em 1997. Prémio Revelação Ribeiro da Fonte – Teatro 2004 atribuído pelo Ministério da Cultura / Instituto das Artes. Medalha de Mérito Cultural e Científico do concelho de Vila Nova de Gaia – 2005. Troféu Aquilino Ribeiro 2005 na categoria de revelação atribuído pelo Jornal do Centro, Viseu

EQUIPA FIMP 2013

PRODUÇÃO: FESTIVAL INTERNACIONAL DE MARIONETAS DIRECÇÃO ARTÍSTICA: IGOR GANDRA DIRECÇÃO EXECUTIVA: RAUL CONSTANTE PEREIRA DIRECÇÃO DE PRODUÇÃO: INÊS BARBEDO MAIA / PÉ DE CABRA DIREÇÃO TÉCNICA: PEDRO VIEIRA DE CARVALHO PRODUÇÃO EXECUTIVA: INÊS GREGÓRIO COMUNICAÇÃO: NUNO MATOS ASSESSORIA DE IMPRENSA: CAROLINA MEDEIROS FOTOGRAFIA: SUSANA NEVES DESIGN GRÁFICO E DESENVOLVIMENTO WEB: MY OH MY STUDIO TRADUÇÕES: JOANA ROSMANINHO E ÓSCAR ALVIM

CONTACTOS

WWW.FIM.COM.PT

LOJA FIMP: RUA MIGUEL BOMBARDA, 295 4050-381 PORTO, PORTUGAL

TELEFONE: 223 320 419

PARA MAIS INFORMAÇÕES POR FAVOR CONTACTAR: Carolina Medeiros / Assessoria de Imprensa [email protected] T 919 439 581

As imagens em alta resolução e o presente dossier de imprensa encontram-se disponíveis para download em https://app.box.com/s/ui4laid9eq7np5l7infg.

Page 26: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 26

+

APOIOS

ESTRUTURA FINANCIADA POR:

PARCEIROS:

PARCEIROS Teatro Nacional de S. João Teatro Campo Alegre Fundação Escultor José Rodrigues Cinema Passos Manuel Centro Comercial Bombarda Maus Hábitos Teatro de Ferro Junta de Freguesia de Campanhã

APOIOS Lipor Delta Vimeiro B&B Hotels Ach Brito / Confiança Paupério APOIO À DIVULGAÇÃO Metro do Porto STCP CP FNAC RUM Câmara Municipal de V.N.Gaia Controlinvest Público

Page 27: Dossier Imprensa Templates 06 - JornalismoPortoNet · Cinema Passos Manuel, dia 11 às 23H59 e dia 12 às 18H00 12 E 13 DE OUTUBRO OCO TEATRO DO FRIO Sala do Tribunal | Mosteiro de

FIMP 2013 / www.fim.com.pt 27

N