dossier abril 2013 datacenter

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  • 7/28/2019 Dossier Abril 2013 Datacenter

    1/12Abril 2013 - COMPUTERWORLD

    COMPUTERWORLDAbril 2013Datacenter

    Troika mexe com centros de dados...................................2Manter a actualizao, exportar e reduzir inecincias ......3Cloud computing prope reduo de complexidade .............4Arquiplagos de diversidade ...............................................4Construo pouco facilitada ................................................6

    espera de um gigante.......................................................7Pequenos centros de dados em descontinuao? ................8Seis hbitos de ecincia..................................................10ODCA exige melhorias aos fabricantes...............................11

  • 7/28/2019 Dossier Abril 2013 Datacenter

    2/12

    Comunicaes UnificadasDatacenter2 |

    COMPUTERWORLD - Abril 2013

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    Cinco anos aps o incio da crise financeira e dois

    anos de interveno da troika, o mercado dos

    centros de dados em Portugal est muito in-

    fluenciado do ponto de vista da procura e da

    oferta por estes dois factores, considera Fran-

    cisco Gomes, da Unisys. Tem havido, no entanto,investimentos de modernizao em centros de

    dados, ressalva o mesmo responsvel.

    Nuno Leonardo, da Fujitsu, diz ter havido mesmo

    um aumento da procura, aliado tambm ao

    crescimento da oferta. A emergncia dos mode-

    los de cloud computing no um factor a des-

    prezar. A procura por servios de centro de dados

    tem crescido sustentadamente nos ltimos cinco

    anos, especialmente de servios geridos, avana

    Pedro Diniz, da Colt.

    Na mesma linha, Jos Pedro Abreu, da Mainroad,prev que as dificuldades em obter financia-

    mento vo acelerar ainda mais a tendncia dos

    ltimos anos para recorrer ao outsourcing e optar

    por solues de cloud computing. E embora con-

    sidere o mercado como um sector com elevada

    maturidade, Paulo Martins, da Portugal Telecom,

    atribui-lhe um elevado potencial de cresci-

    mento.

    Contudo, para Francisco Gomes, os investimen-

    tos realizados no foram suficientes para garan-

    tir a implementao das novas funcionalidades,

    como as solues de cloud pblica ou privada.

    Segundo Paulo Martins, nos ltimos anos, as so-

    lues implementadas tm vindo a focar-se na

    virtualizao, na gesto de storage e backup cen-

    tralizado e na optimizao/consolidao de infra-

    estruturas de TI. Houve um crescente nmero de

    migraes de data centers de cliente para cen-

    tros de dados de fornecedores de servios, acres-

    centa.

    Mesmo quanto sua dimenso o mercado por-tugus pouco capaz de alimentar um ele-

    vado nmero de centro de dados por si s,

    segundo Nuno Leonardo, da Fujitsu.

    No obstante, na viso de Jos Pedro Abreu, o

    mercado portugus caracteriza-se por apresentar

    um parque instalado muito significativo de data

    centers prprios. Isso torna-o muito fragmen-tado.

    Lus Carvalho, da Microsoft, confirma esta viso

    ao considerar que existe uma grande variedade

    de tipos de centros de dados em Portugal.

    So muitos os centros de dados de mdia di-

    menso, lembra Antnio Miguel Ferreira, da Cla-

    ranet, mas faltam aqueles independentes e

    neutros, de prestadores exclusivos deste tipo de

    servios. H uma grande concentrao em Lis-

    boa dos datacenter existentes, a maioria sendo

    de operadores de telecomunicaes.

    Ao contrrio do nvel de fragmentao, isso uma

    ser caracterstica especfica do territrio. O res-

    ponsvel da Microsoft confirma estar a ocorrer

    uma diminuio dos centros de dados.

    A consolidao entre centros de dados e o recurso

    a modelos de cloud computing so os factores

    principais dessa evoluo, concorda Anabela

    Silva, da EMC, que confirma o nvel elevado de

    consolidao, na maioria das organizaes pri-

    vadas e especialmente nas grandes empresas.Progressivamente, a adeso a solues cloud

    tem vindo a aumentar, principalmente por parte

    das organizaes que dispem do controlo finan-

    ceiro e de qualidade de servio que permita ava-

    liar o custo e risco real do TI interno e compar-

    los com os das solues que fornecemos aos

    nossos clientes, sustenta Paulo Martins, da PT.

    Disponibilidade boa de infra-estruturas e de RHH vantagens interessantes, de acordo com NunoLeonardo, que destaca, alm da qualidade das

    infra-estruturas, as comunicaes e a aposta em

    fontes de energia renovveis. O facto de haver

    uma disperso saudvel de plos de formao

    superior ajuda ao recrutamento de recursos hu-

    manos locais, na viso deste responsvel da Fu-

    jitsu.

    No entanto, para Paulo Martins, o potencial na

    sustentabilidade dos centros de dados e os be-

    nefcios de escala no esto ainda devidamenteexplorados.

    Anabela Silva, da EMC, destoa desta opinio ao

    considerar bastante elevado o grau de eficin-

    cia atingido pelos centros de dados privados em

    Portugal. Devido construo de novos centros

    ou renovao dos existentes, a eficincia na uti-

    lizao de recursos energticos, espao e recur-

    sos humanos na generalidade bastante

    positiva, explica.

    Outro dos dois principais aspectos de avaliao

    de centros de dados, na viso da EMC, o nvel

    de consolidao.

    Administrao pblica estraga fotografiaPara a EMC, mesmo nos servios de centros de

    dados, o cenrio portugus equipara-se ao me-

    lhor na Europa. A ndoa estar na Administra-

    o Pblica. Neste sector ainda h muito por

    fazer, em particular quanto consolidao de re-

    cursos e reduo do nmero de centros de dados.

    Estes, em muitos casos, so ainda geridos deforma isolada, o que dificulta bastante a optimi-

    zao e integrao de recursos, implicando

    algum desperdcio financeiro, explica.