dos delitos e das penas (cesare beccaria – marques de beccaria)

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DOS DELITOS E DAS PENAS (Cesare Beccaria – Marques de Beccaria)

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DOS DELITOS E DAS PENAS(Cesare Beccaria – Marques de Beccaria)

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Quem foi Marquês de Beccaria?

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•Cesare Bonesana, marquês de Beccaria (1738 —1794) foi um jurista, filósofo, economista e literato italiano.

•Suas obras são fundamentais no estudo do Direito Penal e norteiam nosso pensamento jurídico moderno.

•Marques de Beccaria foi um jovem revolucionário que defendia a filosofia e a humanidade.

•Com apenas 26 anos, em 1764 publicou a obra “ Dei Delitti e dele Pene”

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Principais ideias de Beccaria

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• Não ignorava as penas;

• Acreditava que eram necessárias porém, injustas;

• Criticava negativamente a forma com que os Magistrados interpretavam as leis;

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• Desprezo pela pena de morte;

• Espírito que preconizava os Direitos Humanos;

• Acreditava que a pena deveria ter uma caráter estritamente humanitário.

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Beccaria era contrário à desproporção entre o tipo de delito e o grau da penalidade

aplicada.

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RODA ALTA

A roda alta era reservada aos criminosos responsáveis por delitos contra a ordem pública. Era um suplício duplo: o réu era colocado nu, deitado no chão, com os pés e as mãos fixados em anéis de ferro. Sob seus ombros, cotovelos, joelhos e tornozelos, eram colocados robustos pedaços de madeira. Então, o carrasco, com a roda, despedaçava-lhe todos os ossos, esmagando as juntas, mas evitando ferimentos mortais. Na segunda parte, o corpo da vítima era dobrado sobre si mesmo e colocado em cima de uma roda de carroça, sobre uma estaca, e ali deixado por vários dias até morrer.

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GUILHOTINA A Revolução Francesa apagou os rastros da tortura, mas deixou de pé o patíbulo. O inventor da guilhotina foi o filantropo Dr. Ignace Guillotin. A Assembléia sancionou uma lei, em 3 de julho de 1791, pela qual “todas as pessoas condenadas à morte terão a cabeça cortada”. Um ano depois, iniciou-se a utilização da guilhotina. Depois de diversas experiências com cadáveres, morreu decapitado o condenado por nome Nícola Pelletieri, e o carrasco foi Charles Sansom, o mesmo que, em seguida, decapitaria o rei da França, Luis XVI.

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EMPALADOR

A tortura do empalador está entre os suplícios mais ferozes e bárbaros. Provavelmente é através dos turcos que sua triste utilização difundiu-se na Europa Medieval. Era uma punição geralmente imposta aos prisioneiros capturados com armas nas mãos. As vítimas eram, primeiramente, desnudadas e, então, literalmente enfiadas de baixo para cima numa estaca pontiaguda. Em similiar posição, eram deixadas sobre os muros aos castelos invadidos, ou em frente às fortalezas assediadas. Atroz era a agonia dos infelizes que sobreviviam por diversos dias até a morte por hemorragia.

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Citações extraídas do jornal Carta forense, 2001-2014-São Paulo, que ilustram as ideias chave do pensamento do Marquês de Beccaria.

• “Logo na gênese do seu indelével “Entretanto, numa reunião de homens, percebe-se a tendência contínua de concentrar no menor número os privilégios, o poder e a felicidade, e só deixar à maioria miséria e debilidade”.

• “E a partir do momento em que o juiz se faz mais severo do que a lei, ele se torna injusto, pois aumenta um novo castigo ao que já foi prefixado. Depreende-se que nenhum magistrado pode, mesmo sob o pretexto do bem público, aumentar a pena pronunciada contra o crime de um cidadão”.

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“Entretanto, numa reunião de homens, percebe-se a tendência contínua de concentrar no menor número os privilégios, o poder e a felicidade, e só deixar à

maioria miséria e debilidade”. (Cesare Beccaria)

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CONCLUSÃO

O direito conserva a sociedade como a gente quer mas, ele pode também mudar a sociedade. Portanto pensar juridicamente nos dias de hoje é pensar em Direitos Humanos.

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Grupo:

Adriano Berlim BarbozaAndrea Bezerra da SilvaIlana Machado RebelloLarissa de Souza MachadoPatrícia Fernanda Eyer Silva Verissímo