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Doriam Borges UERJ / LAV Abril 2011 MÉTODOS ESTATÍSTICOS DE ANÁLISE CRIMINAL ESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadan

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Page 1: Doriam Borges UERJ / LAV Abril 2011 M ÉTODOS E STATÍSTICOS DE A NÁLISE C RIMINAL CESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania

Doriam BorgesUERJ / LAV

Abril 2011

MÉTODOS ESTATÍSTICOS DE ANÁLISE CRIMINAL

CESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania

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Instrumentos de Análise

Tabelas

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•Apresentar de forma simples e resumida uma seqüência de números, de forma a visualizar e analisar determinado fenômeno;

•De forma simplificada, demonstrar e/ou investigar possíveis conclusões aparente nos dados, seja através da distribuição de uma variável, ou no cruzamento entre duas ou mais variáveis.

Objetivo das Tabelas

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1. É importante incluir os números absolutos nas tabelas;

2. Escolher quais as percentagens a serem usados na

tabela (linha, coluna ou total), não incluir todas as

percentagens possíveis;

3. Colocar os totais das categorias e, quando estiver

utilizando %, informar onde soma 100%;

4. Não escreva mais de um decimal nas %, exceto

quando se está analisando com um alto nível de

precisão;

5. Na análise comparativa, colocar perto os números que

serão analisados;

Elaboração de Tabelas

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6. Se a variável não for ordinal, classifique-a segundo

suas freqüências;

7. Quando não quiser apresentar todas as categorias

existentes, apresente a opção “outros”;

8. Procure não dividir uma tabela entre mais de uma

página;

9. Quando apresentar pontuações médias, incluir o

intervalo da escala, isto é, o mínimo e o máximo;

10.Certifique-se que o título da tabela corresponde ao

conteúdo, e não esquecer das fontes.

Elaboração de Tabelas

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Freqüência %

A cada mês 125 21%

A cada semana 67 11%

Quase todos os dias 273 46%

Outros 127 22%

Total 592 100%

Distribuição das pessoas que costumam se lembrar da morteviolenta de parentes ou amigos segundo periodicidade

Fonte: Pesquisa Vítimas Ocultas da Violência - CESeC

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Parentes / amigos de vítimas de morte violenta que afirmaram ter algum problema para dormir, segundo principal motivo

Frequência %

Ansiedade/Agitação 5 3%Cansaço 4 2%Depressão 3 2%Desemprego 2 1%Estresse 13 8%Hipertensão/Pressão Alta 5 3%Horário ou troca de horário de trabalho 2 1%Insônia 17 10%Lembrança da morte do parente ou amigo 29 17%Nervoso 20 12%Pesadelo 2 1%Preocupação com os filhos 17 10%Preocupação/Problemas em geral 23 13%Problemas Financeiros 12 7%Problemas Saúde 9 5%Sofrimento/Tristeza 2 1%Violência/Insegurança/medo 14 8%Outros problemas 7 4%NS 5 3%NR 6 4%Total 173 100%

Fonte: Pesquisa Vítimas Ocultas da Violência - CESeC

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Fonte: Pesquisa Vítimas Ocultas da Violência - CESeC

Parentes / amigos de vítimas de morte violenta que afirmaram ter algum problema para dormir, segundo principal motivo

Frequência %

Lembrança da morte do parente ou amigo 29 17%Preocupação/Problemas em geral 23 13%Nervoso 20 12%Preocupação com os filhos 17 10%Insônia 17 10%Violência/Insegurança/medo 14 8%Estresse 13 8%Problemas Financeiros 12 7%Problemas Saúde 9 5%Hipertensão/Pressão Alta 5 3%Ansiedade/Agitação 5 3%Cansaço 4 2%Depressão 3 2%Sofrimento/Tristeza 2 1%Pesadelo 2 1%Horário ou troca de horário de trabalho 2 1%Desemprego 2 1%Outros problemas 7 4%NS 5 3%NR 6 4%Total 173 100%

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Morte Natural

Homicídio

Acidente

Suicídio

Intervenções Legais e Operações de Guerra

Intenção Indeterminada

Total

Masculino Feminino Não Respondeu Total

25438

3054

1461

123

9

937

31022

23990

243

639

35

0

178

25085

55

9

6

0

0

5

75

49483

3306

2106

158

9

1120

56182

51,4

92,4

69,4

77,8

100,0

83,7

55,2

48,5

7,4

30,3

22,2

0,0

15,9

44,6

0,1

0,3

0,3

0,0

0,0

0,4

0,1

100

100

100

100

100

100

100

82,0

9,8

4,7

0,4

0,0

3,0

100

95,6

1,0

2,5

0,1

0,0

0,7

100

73,3

12,0

8,0

0,0

0,0

6,7

100

88,1

5,9

3,7

0,3

0,0

2,0

100

45,3

5,4

2,6

0,2

0,0

1,7

55,2

42,7

0,4

1,1

0,1

0,0

0,3

44,6

0,1

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,1

88,1

5,9

3,7

0,3

0,0

2,0

100

Tipo de morte por sexo da vítima na cidade do Rio de Janeiro em 2000

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade

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Instrumentos de Análise

Gráficos

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Masculino 93,5%

Feminino6,5%

 Distribuição percentual das mortes por homicídio

segundo sexo na cidade do Rio de Janeiro em 2006

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade - DATASUS

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Taxa de Roubos por 100 mil habitantes nas Unidades da Federação - 2005

Fonte: Centro de Estudos de Segurança e Cidadania CESeC

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Fonte: Pesquisa de Condições de Vida e Vitimização na Região Metropolitana do Rio de Janeiro - 2007 / ISP-RJ* Diferença estatisticamente significante com uma probabilidade de 1%

Sentimento de insegurança na vizinhança por horário segundo tipo de vitimização

Cidade do Rio de Janeiro, 2007

24%

24%

25%

23%

61%

27%

20%

32%

34%

39%

29%

35%

0% 20% 40% 60% 80%

Ofensa Sexual

Roubo

Furto

Agressão

no bairro de dia

Vitimizado no bairro Vitimizado em outro lugar

Não vitimizado

52%

52%

51%

50%

97%

62%

60%

67%

85%

78%

75%

70%

0% 50% 100% 150%

Ofensa Sexual

Roubo

Furto

Agressão

no bairro a noite

Vitimizado no bairro Vitimizado em outro lugar

Não vitimizado

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Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM/DATASUS

Taxa de Homicídios Dolosos por 100 mil habitantes das Capitais Brasileira - 2006

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Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM/DATASUS

Taxa de Homicídios Dolosos por 100 mil habitantes das Capitais Brasileira - 2006

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Taxa de Homicídios Dolosos por 100 mil habitantes: Rio de Janeiro e outras cidades do mundo - 2005

Fonte: Centro de Estudos de Segurança e Cidadania CESeC

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Número de roubos e furtos na cidade do Rio de Janeiro – 1953/2006

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

80000

90000

1953 1955 1957 1959 1970 1972 1978 1980 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006

Furtos Roubos

Fonte: NECVU / IFCS / UFRJ e Instituto de Segurança Pública – ISP

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Fonte: NECVU / IFCS / UFRJ e Instituto de Segurança Pública – ISPNota: Para o estado os dados de crimes estão disponíveis para informações a partir de 1977.

Homicídios por 100 mil habitantes no estado e na cidade do Rio de Janeiro (Registros) – 1951/2008

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

1951

1953

1954

1955

1956

1957

1958

1959

1970

1971

1972

1973

1977

1978

1979

1980

1981

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

Capital Estado sem Capital Estado com Capital

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Homicídios Dolosos e Latrocínios, por 100 mil habitantes, nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo – 1998/2008

Fonte: Centro de Estudos de Segurança e Cidadania CESeC

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Homicídios dolosos

Mortes com tipificação provisória

Fonte: Centro de Estudos de Segurança e Cidadania CESeC

Vítimas de Homicídios Dolosos e de Mortes com Tipificação Provisória

Estado do Rio de Janeiro – 1991/2008

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RELAÇÃO ENTRE RENDA DOMICILIAR PER CAPITA MÉDIA E TAXA DE ANALFABETISMO DE PESSOAS COM

15 ANOS OU MAIS DE IDADE, POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO – 1999

Fonte: PNAD - IBGE

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R = 0,62

0

10

20

30

40

50

60

70

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

Taxa de homicídios por 100 mil homens

Taxas masculinas de homicídios por 100 mil e proporção de homens que residem nos municípios do Rio de Janeiro mas nasceram fora deles

Fontes: SIM/DATASUS e IBGE. Elaboração: CESeC/UCAM.

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0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

(*) Até julho de 1999, a área incluía os Municípios de Itaguaí e Mangaratiba

Crimes e contravenções 29.249 43.139 54.236 45.996

Assistenciais 17.205 17.812 15.616 14.282

Trânsito 61.380 72.944 67.000 72.419

Diversas 82.092 99.726 100.143 104.162

1996 1997 1998 1999

OCORRÊNCIAS REGISTRADAS PELA POLÍCIA MILITAR, POR TIPOS

Área de policiamento da Capital * - 1996/1999

Fonte: PMERJ

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Séries Temporais - Introdução:

Conjunto de observações ordenadas no tempo, em

intervalos iguais (dia, semana, quinzena, mês, ano, ...)

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Verificar existência de tendência, sazonalidade

(ciclos).

• Ex. Identificar tendência de roubo;

sazonalidade da dengue visando estabelecer

melhor período de intervenção.

Identificação de padrões

Previsão da evolução da série

Séries Temporais - Objetivo:

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Fonte: Centro de Estudos de Segurança e Cidadania CESeC

Taxa de Homicídios por 100 mil habitantes no Estado e no Município do Rio de Janeiro – 1991/2008

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0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

160,0

180,0

200,0

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Vítimas de homicídio Pessoas desaparecidas

Vítimas de homicídios dolosos e pessoas desaparecidas Cidade do Rio de Janeiro - 1991/2006 (1991=100)

Fonte: CESeC/UCAM e Instituto de Segurança Pública – ISP

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962873 896 924

1046

1336 1291

0

400

800

1200

1600

2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo

Total de Homicídios Dolosos por Dia da Semana Estado do Rio de Janeiro, 2000

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade

Page 29: Doriam Borges UERJ / LAV Abril 2011 M ÉTODOS E STATÍSTICOS DE A NÁLISE C RIMINAL CESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania

y = 0,6392x2 - 9,9611x + 158,84

R2 = 0,948

60

100

140

180

Feve

reir

o

Mar

ço

Abr

il

Mai

o

Junh

o

Julh

o

Ago

sto

Set

embr

o

Out

ubro

Nov

embr

o

Dez

embr

o

Jane

iro

y = 0,3895x2 - 5,8864x + 102,25

R2 = 0,8259

60

75

90

105

120

Feve

reir

o

Mar

ço

Abr

il

Mai

o

Junh

o

Julh

o

Ago

sto

Set

embr

o

Out

ubro

Nov

embr

o

Dez

embr

o

Jane

iro

Solução Polinomial do Segundo Grau

Soma Total das Médias Diárias Mensais

Total das Médias Diárias, Estado do Rio de Janeiro 1991 a 1996

1991 a 1996

1997 a 2001

Fonte: Soares e Borges (2003)

Page 30: Doriam Borges UERJ / LAV Abril 2011 M ÉTODOS E STATÍSTICOS DE A NÁLISE C RIMINAL CESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania

y = 0,1033x2 - 1,605x + 26,268

R2 = 0,7734

0

7

14

21

28

FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN

Média Diária de Homicídios no Estado Governo Brizola (1991-1994)

Fonte: Soares e Borges (2003)

Page 31: Doriam Borges UERJ / LAV Abril 2011 M ÉTODOS E STATÍSTICOS DE A NÁLISE C RIMINAL CESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania

y = 0,1076x2 - 1,6871x + 24,562

R2 = 0,8697

0

7

14

21

28

FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN

Média Diária de Homicídios no EstadoGoverno Marcelo (1995-1998)

Fonte: Soares e Borges (2003)

Page 32: Doriam Borges UERJ / LAV Abril 2011 M ÉTODOS E STATÍSTICOS DE A NÁLISE C RIMINAL CESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania

y = 0,061x2 - 0,8857x + 19,194

R2 = 0,5582

0

5

10

15

20

FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN

Média Diária dos Homicídios no EstadoGoverno Garotinho (1999-2001)

Fonte: Soares e Borges (2003)

Page 33: Doriam Borges UERJ / LAV Abril 2011 M ÉTODOS E STATÍSTICOS DE A NÁLISE C RIMINAL CESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania

0

6

12

18

24

30

FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN

Brizola (1991-1994) Marcelo (1995-1998) Garotinho (1999-2001)

Média Diária de Homicídios por Governo Estado do Rio de Janeiro

Fonte: Soares e Borges (2003)

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Ponderações

Médias Móveis

Transformações: visam estabilizar a série

Observações perdidas ou irregulares:

interpolação, etc.

Outliers: exclusão, tratamento

Séries Temporais - Tratamento dos dados:

Page 35: Doriam Borges UERJ / LAV Abril 2011 M ÉTODOS E STATÍSTICOS DE A NÁLISE C RIMINAL CESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania

0

300

600

900

jan/

91

jul/9

1

jan/

92

jul/9

2

jan/

93

jul/9

3

jan/

94

jul/9

4

jan/

95

jul/9

5

jan/

96

jul/9

6

jan/

97

jul/9

7

jan/

98

jul/9

8

jan/

99

jul/9

9

jan/

00

jul/0

0

jan/

01

jul/0

1

jan/

02

jul/0

2

Estado do Rio de Janeiro: Número Mensal de Homicídios e Média Móvel Anual – 1991 / 2002

Fonte: ASPLAN/PCERJ

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Tendência: identificação e eliminação

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Análise de Dados Espaciais

Análise exploratória:

Descreve e visualiza distribuições espaciais, descobre padrões de associação espaciais e identifica observações atípicas.

Pode avaliar a variação geográfica na ocorrência de um fenômeno, visando identificar diferenciais de risco e orientar a alocação de recursos.

Page 38: Doriam Borges UERJ / LAV Abril 2011 M ÉTODOS E STATÍSTICOS DE A NÁLISE C RIMINAL CESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania

Clusters de Homicídios em Minas Gerais

Fonte: Beato, “Informação e desempenho Policial”,2000

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Alguns focos de crimes em Bhte

Patrimônio

Pessoa

Fonte: Beato, “Informação e desempenho Policial”,2000

Crimes Violentos

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“Hot Spots” da Região CentralCrimes contra o patrimônio

Fonte: Beato, “Informação e desempenho Policial”,2000

Page 41: Doriam Borges UERJ / LAV Abril 2011 M ÉTODOS E STATÍSTICOS DE A NÁLISE C RIMINAL CESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania
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Homicídios dolosos por 100 mil habitantesMunicípio do Rio de Janeiro - Áreas Integradas de Segurança Pública - 2008

Fonte: ISP-RJ, com base em registros de ocorrência da Polícia CivilElaboração: CESeC/Ucam

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Homicídios dolosos, por delegacias policiaisMunicípio do Rio de Janeiro - 2004 a 2008 (números absolutos)

Fonte: ISP-RJ, com base em registros de ocorrência da Polícia CivilElaboração: CESeC/Ucam

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Roubos de Furtos e veículos, por delegacias policiaisMunicípio do Rio de Janeiro - 2004 a 2008

Fonte: ISP-RJ, com base em registros de ocorrência da Polícia CivilElaboração: CESeC/Ucam

Roubos de Veículo

Furtos de Veículo

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Roubos a transeunte, por delegacias policiaisMunicípio do Rio de Janeiro - 2004 a 2008

Fonte: ISP-RJ, com base em registros de ocorrência da Polícia CivilElaboração: CESeC/Ucam

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Avaliação

Avaliação é um processo sistemático de análise das ações, características e resultados de uma política, programa ou projeto, a partir de critérios definidos, que visam determinar seu mérito ou relevância, sua qualidade, utilidade ou efetividade, gerando recomendações para sua correção ou melhoria.

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Avaliar é atribuir valor , medir grau de eficiência , eficácia, efetividade das ações. Assim compreendida, a avaliação identifica processos e resultados, quantifica e qualifica dados de desempenho, compara, analisa, informa e propõe.

Avaliação

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Monitoramento

Não há avaliação sem monitoramento.

O monitoramento é o processo sistemático de registro e armazenamento das informações substantivas no continuum da ação de uma política; isto é, da cadeia de ações e relações processadas.

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Conceituação: monitoramento

O sistema de monitoramento deve ser capaz de capturar as informações relevantes, precisas, sintéticas, que alimentam o processo de avaliação. E isso se consegue criando condições favoráveis (técnicas e informacionais) para se estabelecer a obrigatoriedade do registro e processamento das informações definidas como relevantes.