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BELO HORIZONTE PREFEITURA BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município - DOM Ano XVII N. 3.974 R$ 0,80 Tiragem: 2.500 23/12/2011 Os novos representantes do Conselho Municipal de Cultura, formado por membros do poder público e da sociedade civil, fo- ram empossados ontem na sede da Prefeitura de Belo Horizonte, no Centro. O órgão é composto Membros do Conselho Municipal de Cultura são empossados A Prefeitura de Belo Hori- zonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, e os repre- sentantes dos distritos sanitários da cidade assinaram ontem o Contra- to Interno de Gestão (CIG), em solenidade realizada no Auditório JK, na sede da PBH, no Centro. O Prefeitura qualifica processos de trabalho nas unidades de saúde Contrato Interno de Gestão visa contemplar demandas prioritárias de infraestrutura e gestão e prevê mais planejamento no desenvolvimento das atividades ressante para cada trabalhador, importante para o SUS e neces- sário para os usuários das unida- des de saúde”, afirmou. De acor- do com Marcelo Teixeira, o CIG faz parte de um processo de grande relevância para o muni- cípio ao fomentar o debate so- bre os cuidados no atendimento e nos processos de trabalho. Vanessa Lopes Wilke, geren- te do Distrito Sanitário Norte, res- saltou que o contrato foi cons- truído por cada um, com olhar para o que deve ser qualificado. A gerente destacou que os respon- sáveis pelas unidades de Saúde da capital discutiram o próprio pro- cesso de trabalho na busca de co- nhecer e reconhecer os avanços e desafios de cada um. “As unida- des de saúde são diferentes nas particularidades, mas iguais na missão. Esta é uma ferramenta de gestão para todos, tendo em vista que cada um é gestor do seu pró- prio trabalho”, disse. CIG é uma estratégia de con- tratações entre partes, de forma- ção de redes de compromissos entre trabalhadores e gestores do Sistema Único e Saúde (SUS) de diferentes níveis, unidades e equi- pes. O contrato contempla as di- retrizes discutidas durante as ofi- cinas de qualificação da atenção primária, que estão sendo realiza- das em todas as regiões da cidade desde outubro de 2009. Durante a solenidade de assinatura, o secretário munici- pal de Saúde, Marcelo Teixeira, realizou uma apresentação sobre todas as atividades desenvolvidas até a formalização do contrato. Marcelo destacou que o CIG é um ganho muito importante para a cidade e para a qualificação do SUS. “Este é um processo inte- Contrato de Gestão O contrato, que tem vigor até dezembro de 2012, fortalece a proposta da pactuação, corresponsabilização e cogestão dos pro- cessos e serviços de Saúde, além do planejamento e instrumento de organização dos trabalhos desenvolvidos pelas unidades de saúde da Prefeitura. Trata-se também de uma proposta de gover- no, que visa contemplar as demandas prioritárias de infra-estrutura e gestão, envolvendo atividades diárias do setor no território. Os objetivos do CIG são qualificar os processos de trabalho nas uni- dades de Saúde, promover discussões sobre as ações necessárias a partir da análise de indicadores e informações da Saúde em cada território e estimular o trabalho em equipe por meio da constru- ção coletiva de análises, metas e planos de ação, a serem acorda- dos entre os atores do SUS. CIG fomenta debate sobre cuidados no atendimento e estimula trabalho em equipe por meio da construção coletiva de análises, metas e planos de ação Marcelo Teixeira ressaltou que o processo é interessante para o trabalhador, importante para o SUS e necessário para usuários por 60 pessoas, entre titulares e suplentes, que terão mandato de dois anos, sendo permitida uma única recondução pelo mesmo período. Além dos membros do órgão, a solenidade de posse con- tou com as presenças do prefeito Marcio Lacerda, da presidente da Fundação Municipal de Cultura e presidente do conselho, Thaïs Pimentel, e do secretário munici- pal de Governo, Josué Valadão, entre outras autoridades. O conselho tem como prin- cipais funções acompanhar e co- ordenar os planos e orçamentos do setor cultural do município. O órgão também decide sobre os ru- mos gerais da política cultural da cidade, colabora com a Fundação Municipal de Cultura, fiscaliza e avalia a execução do Plano Mu- nicipal de Cultura, além de de- bater e aprovar as diretrizes do Fundo de Projetos Culturais. Membro do conselho, Élcio Ribei- ro salientou que, com a institui- ção do órgão, haverá uma maior facilidade na liberação de verbas para a promoção da cultura da cidade. Thaïs Pimentel ressaltou que a implementação do conse- lho é uma reivindicação antiga da sociedade. “Esse conselho, além de colaborar com a Fundação Municipal de Cultura na constru- ção de grandes diretrizes para as políticas culturais, fará da cultura um fator de desenvolvimento para Belo Horizonte”, destacou. Representantes foram escolhidos após eleições realizadas em todas regiões da cidade Conselho é formado por membros do poder público e da sociedade civil SMSA Divino Advincula Fotos: Isabel Baldoni

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Diário Oficial do Município

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Page 1: DOM - 23/12/2011

BELO HORIZONTEP R E F E I T U R ABELO HORIZONTE

Diário Oficial do Município - DOMAno XVII • N. 3.974 R$ 0,80 Tiragem: 2.500 • 23/12/2011

Os novos representantes doConselho Municipal de Cultura,formado por membros do poderpúblico e da sociedade civil, fo-ram empossados ontem na sededa Prefeitura de Belo Horizonte,no Centro. O órgão é composto

Membros do Conselho Municipalde Cultura são empossados

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da SecretariaMunicipal de Saúde, e os repre-sentantes dos distritos sanitários dacidade assinaram ontem o Contra-to Interno de Gestão (CIG), emsolenidade realizada no AuditórioJK, na sede da PBH, no Centro. O

Prefeitura qualifica processosde trabalho nas unidades de saúde

Contrato Interno de Gestão visa contemplar demandasprioritárias de infraestrutura e gestão e prevê maisplanejamento no desenvolvimento das atividades

ressante para cada trabalhador,importante para o SUS e neces-sário para os usuários das unida-des de saúde”, afirmou. De acor-do com Marcelo Teixeira, o CIGfaz parte de um processo degrande relevância para o muni-cípio ao fomentar o debate so-bre os cuidados no atendimento

e nos processos de trabalho.Vanessa Lopes Wilke, geren-

te do Distrito Sanitário Norte, res-saltou que o contrato foi cons-truído por cada um, com olharpara o que deve ser qualificado. Agerente destacou que os respon-sáveis pelas unidades de Saúde dacapital discutiram o próprio pro-cesso de trabalho na busca de co-nhecer e reconhecer os avanços edesafios de cada um. “As unida-des de saúde são diferentes nasparticularidades, mas iguais namissão. Esta é uma ferramenta degestão para todos, tendo em vistaque cada um é gestor do seu pró-prio trabalho”, disse.

CIG é uma estratégia de con-tratações entre partes, de forma-ção de redes de compromissosentre trabalhadores e gestores doSistema Único e Saúde (SUS) dediferentes níveis, unidades e equi-pes. O contrato contempla as di-retrizes discutidas durante as ofi-

cinas de qualificação da atençãoprimária, que estão sendo realiza-das em todas as regiões da cidadedesde outubro de 2009.

Durante a solenidade deassinatura, o secretário munici-pal de Saúde, Marcelo Teixeira,realizou uma apresentação sobretodas as atividades desenvolvidasaté a formalização do contrato.Marcelo destacou que o CIG éum ganho muito importante paraa cidade e para a qualificação doSUS. “Este é um processo inte-

Contrato de GestãoO contrato, que tem vigor até dezembro de 2012, fortalece

a proposta da pactuação, corresponsabilização e cogestão dos pro-cessos e serviços de Saúde, além do planejamento e instrumentode organização dos trabalhos desenvolvidos pelas unidades desaúde da Prefeitura. Trata-se também de uma proposta de gover-no, que visa contemplar as demandas prioritárias de infra-estruturae gestão, envolvendo atividades diárias do setor no território. Osobjetivos do CIG são qualificar os processos de trabalho nas uni-dades de Saúde, promover discussões sobre as ações necessárias apartir da análise de indicadores e informações da Saúde em cadaterritório e estimular o trabalho em equipe por meio da constru-ção coletiva de análises, metas e planos de ação, a serem acorda-dos entre os atores do SUS.

CIG fomenta debate sobre cuidados no atendimento e estimula trabalho em equipepor meio da construção coletiva de análises, metas e planos de ação

Marcelo Teixeira ressaltou que o processo é interessante para o trabalhador,importante para o SUS e necessário para usuários

por 60 pessoas, entre titulares esuplentes, que terão mandato dedois anos, sendo permitida umaúnica recondução pelo mesmoperíodo. Além dos membros doórgão, a solenidade de posse con-tou com as presenças do prefeito

Marcio Lacerda, da presidente daFundação Municipal de Cultura epresidente do conselho, ThaïsPimentel, e do secretário munici-pal de Governo, Josué Valadão,entre outras autoridades.

O conselho tem como prin-cipais funções acompanhar e co-ordenar os planos e orçamentosdo setor cultural do município. Oórgão também decide sobre os ru-mos gerais da política cultural dacidade, colabora com a FundaçãoMunicipal de Cultura, fiscaliza eavalia a execução do Plano Mu-nicipal de Cultura, além de de-bater e aprovar as diretrizes doFundo de Projetos Culturais.Membro do conselho, Élcio Ribei-ro salientou que, com a institui-

ção do órgão, haverá uma maiorfacilidade na liberação de verbaspara a promoção da cultura dacidade.

Thaïs Pimentel ressaltouque a implementação do conse-lho é uma reivindicação antiga dasociedade. “Esse conselho, alémde colaborar com a FundaçãoMunicipal de Cultura na constru-ção de grandes diretrizes para aspolíticas culturais, fará da culturaum fator de desenvolvimentopara Belo Horizonte”, destacou.

Representantes foram escolhidos após eleições realizadas em todas regiões da cidade

Conselho é formado por membros do poder público e da sociedade civil

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BELO HORIZONTESexta-feira, 23 de dezembro de 2011Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Cerca de 60 mil pessoas pas-saram pela pequena aldeia deNatal montada no Parque Muni-cipal, no Centro, entre os dias 8 e18 deste mês. Durante dez dias, oevento “Vila dos Sonhos Coca-Cola” ofereceu aos belo-hori-zontinos diversas atrações gratui-tas em meio à natureza.

Tirar uma foto com o bomvelhinho no trenó e conhecer umacasa com mais de 500 papais noéisexpostos foi o que mais chamouatenção dos visitantes. A estudan-te Rebeca Marques levou seu fi-lho, Felipe, de 3 anos, para ver oPapai Noel. “Ele adorou a Casa doPapai Noel e os palhaços e não fi-cou com medo de tirar uma fotono colo do Bom Velhinho”, conta.

Com a regência do maestroLindomar Gomes e com repertó-rio de músicas natalinas, as apre-sentações dos corais também en-cantaram os presentes. “Me emo-ciono quando escuto lindas vozesassim. Ainda mais em um períodode muita emoção como é o Na-

Nem mesmo as chuvas im-pediram que centenas de adoles-centes atendidos pelos programassociais da Associação Municipal deAssistência Social (Amas) mostras-sem, através da arte, a diversidadecultural do povo brasileiro na 5ªAmas Mostra, realizada na últimasemana no Espaço 104, no Cen-tro. Segundo a presidente daAmas, Rosalva Portella, o objetivofoi mostrar o que foi feito duranteo ano nas várias oficinas promovi-das pela instituição e nas ativida-des feitas em parceria.

O tema da mostra foi pro-posto pelos próprios jovens aten-didos pelos programas sociais daAmas: “Brasileiros: Uma Misturade Culturas”. Uma comissão com-posta por representantes dos jo-vens escolheu, junto com a equi-pe da Amas, o lanche, as músicase o que eles consideravam maispertinentes para uma festa. O se-cretário municipal de Políticas So-ciais, Jorge Nahas, elogiou o even-to. “Podemos perceber o esforçoque é a criação de laços. O even-to dá provas de coesão e sociabili-dade e é dinâmico, melhorando

Aldeia de Natal reúne mais de 60 milpessoas no Parque Municipal

Estão transferidos até o dia 9 de janeiro da rodoviária para aEstação BHBus São Gabriel o embarque e o desembarque das via-gens com destino ao Espírito Santo, à região Nordeste, Brasília, SãoJoão da Barra-RJ e Campos dos Goytacazes-RJ . A operação tem oobjetivo de garantir mais conforto aos passageiros e tambémminimizar possíveis transtornos no trânsito da área central.

As passagens para as localidades transferidas poderão ser ad-quiridas tanto no terminal rodoviário quanto na estação São Gabriel.Os locais de embarque e desembarque do usuário será informadona passagem, que também terá anexado um folheto orientandosobre como chegar à estação.

Serão realizados esquemas operacionais para aumentar a se-gurança e o controle do tráfego de veículos dentro e no entornodas estações. As medidas visam organizar e garantir a fluidez deveículos e pedestres e a operacionalização do terminal. Para isso, aPrefeitura tem o apoio da Guarda Municipal, da Polícia Militar, doComando de Policiamento da Capital (CPC) e da BHTrans, intensi-ficando o número de policiais e agentes de trânsito.

Linhas interestaduais transferidasSão Geraldo: Natal e Mossoró (RN), Porto Seguro, Ilhéus, Prado eEunápolis (BA), Guarapari, Nova Almeida e Anchieta (ES).Gontijo: Natal (RB), Recife (PE), Salvador, Vitória da Conquista, PortoSeguro e Bom Jesus da Lapa (BA), Vitória e Conceição da Barra (ES)e Fortaleza (CE).Viação Itapemirim: Natal e Mossoró (RN), Recife (PE), Guarapari eNova Almeida (ES), São João da Barra e Campos dos Goytacazes(RJ) e Brasília (DF).Nacional: Salvador (BA)Penha União: Vitória (ES) e Brasília (DF).Águia Branca: Conceição da Barra (ES).

Como chegar à Estação BHBUS São GabrielO Setor Leste da Estação BHBUS São Gabriel fica na avenida

Cristiano Machado, 5.600, entre o Anel Rodoviário e a Via 240, nobairro São Gabriel.

Estimativas de movimentação para o Natal e Reveillonna rodoviária central e na Estação São Gabriel

• Natal Rodoviária: de 22 a 24 de dezembro: 105 mil pessoas de-verão embarcar em 2 mil ônibus oficiais e mil extras• Natal São Gabriel – de 22 a 24 de dezembro: 8.500 pessoasembarcando em 109 ônibus oficiais e 146 extras.• Reveillon Rodoviária: de 29 a 31 de dezembro: 80 mil pessoasdeverão embarcar em 1.750 ônibus oficiais e 1.050 extras• Reveillon São Gabriel - de 29 de dezembro a 31 de dezembro: 8mil pessoas embarcando em 103 ônibus oficiais e 137 extras.

Operação Rodoviáriaem ação na Estação

São Gabriel

Amas Mostra expõediversidade cultural

dos jovens atendidos

tal”, disse a dona de casa Mariadas Graças Pereira.

PresépioAté o dia 6 de janeiro, quem

passar em frente o prédio da ad-ministração do Parque Municipalpoderá contemplar um presépiofeito de papelão, serragem, bam-bu, cipó e palha de coqueiro.Montado há sete anos pela ajudan-te de serviço operacional do par-que, Joana Aparecida Teixeira, asurpresa do presépio deste ano éum motor de ventilador que foicolocado no colo de Maria parafazer o movimento de embalar oMenino Jesus.

muito a cada ano”, disse.Jovem da Amas há seis me-

ses, Frederico Cassiano disse quea Amas o ensinou que sonhar, tra-çar metas e objetivos na vida sãopossíveis. “Só depende de cada

um. Quero ser fotógrafo, dançarbalé e ter um grupo de dança”,disse.

“O tema traduz a missãoinstitucional da Amas, porque tra-balhar com inclusão e garantia dedireitos é trabalhar fundamental-mente com a diversidade, acolhera diferença e ampliar o repertóriocultural dos jovens de diferentesregiões que chegam à Amas. Per-cebemos que há trocas culturais enós também aprendemos muitocom eles”, diz Cérise Alvarenga,da comissão gestora da Amas Mos-tra 2011.

Vila dos Sonhos oferecem diversas atrações gratuitas em meio à natureza

Trabalho apresentado foi feito durante as oficinas realizadas pela Amas em 2011

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BELO HORIZONTESexta-feira, 23 de dezembro de 2011 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

A instalação de câmerasde videomonitoramento, obraescolhida pelos moradores atra-vés do Orçamento ParticipativoDigital 2011, foi aprovada pelapopulação da região Centro-Sul.Após dias de votação emobilização, os cidadãos ficaram

Câmeras de videomonitoramento serão instaladas na região Centro-Sulsatisfeitos com o resultado da vo-tação.

A publicitária Tammy deMedeiros mora no bairro SantaEfigênia e acredita que, com a ins-talação das câmeras de seguran-ça, a população ficará mais prote-gida. “É uma forma de auxiliar o

trabalho dos órgãos públicos quecuidam da segurança dos morado-res”, disse.

Ao todo, 25.387 pessoas vo-taram no OP Digital, mas foramcomputados mais de 92 mil votos,pois os cidadãos podiam escolheruma obra para cada região. Na

região Centro-Sul, 7.052 votos fo-ram computados para a instalaçãode câmeras de videomonito-ramento.

O empreendimento escolhi-do prevê a instalação de 45 pontosde monitoramento nos locais degrande concentração de pessoas na

região e nas áreas que registramos maiores movimentos comer-ciais. Cerca de 190 câmeras se-rão instaladas nos bairrosBelvedere, Barro Preto, Centro,Funcionários, Luxemburgo, San-ta Efigênia, Santa Lúcia, SantoAgostinho, Savassi, Serra e Sion.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 23 de dezembro de 2011Diário Oficial do Município4 6

Poder Executivo

INDICADORES ECONÔMICOS DE BELO HORIZONTE

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

jul/11 360,19 0,10 5,16 7,28 365,28 0,16 4,15 6,91

ago/11 361,31 0,31 5,48 7,63 366,42 0,31 4,47 7,27

set/11 362,50 0,33 5,83 7,55 367,44 0,28 4,76 6,86

out/11 363,55 0,29 6,14 7,16 367,66 0,06 4,82 6,03

nov/11 365,12 0,43 6,59 6,94 369,94 0,62 5,47 5,90

2ª dez/11 372,44 (3) 0,47 6,91 6,91 374,79 (3) 0,50 5,82 5,82

IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito : mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(3) 2ª quadrissemana de julho/94 = 100

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa

(4ª Jul/94=100)Índice de Base Fixa

(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF

jun/11 135,84 187,28 119,40 1,80 3,81 0,82 1,24 0,18 1,79 0,15 1,74 -0,62

jul/11 135,94 188,70 119,09 0,08 0,76 -0,26 1,32 0,95 1,53 3,95 4,22 3,82

ago/11 135,79 190,13 118,43 -0,12 0,76 -0,55 1,20 1,71 0,97 0,83 2,23 0,12

set/11 135,66 190,00 118,31 -0,10 -0,07 -0,10 1,11 1,64 0,86 2,95 6,39 1,29

out/11 137,35 187,54 121,32 1,25 -1,30 2,54 2,37 0,32 3,42 4,36 1,07 6,05

nov/11 138,86 193,50 121,42 1,10 3,18 0,08 3,50 3,51 3,51 1,93 -0,29 3,11(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos

(3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Últimos 12 Meses

Índice de Base Fixa(Maio/04=100)

Variação (%)

No mês No ano

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

jun/11 391,57 1,04 5,08 10,78 516,56 1,35 6,65 14,16

jul/11 394,78 0,82 5,94 10,21 519,40 0,55 7,24 13,18

ago/11 398,53 0,95 6,95 10,30 526,10 1,29 8,62 13,40

set/11 401,12 0,65 7,65 10,03 530,26 0,79 9,48 12,61

out/11 403,97 0,71 8,41 10,40 536,25 1,13 10,72 12,49

nov/11 407,56 0,89 9,38 10,12 541,83 1,04 11,87 12,57FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança

Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 30,63

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,50 10,00 81,82 7,68

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,50 10,00 81,82 7,28

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 30,00 52,00 73,33 39,61

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 11,00 15,00 36,36 11,85

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,70 70,00 1,41

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 27,00 35,00 23,32

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 14,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,50 75,00 2,33

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,30 3,00 130,77 1,92

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 2,30 76,92 1,83

DEPÓSITO - Depósito Identif icado por operação 0,00 5,00 .. 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,90 6,00 215,79 3,30

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,45 3,00 106,90 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 0,00 2,00 .. 1,27

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,13

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,45 5,00 244,83 2,35

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 0,00 5,00 .. 1,94

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,50 7,00 55,56 5,78

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 12,94

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 12,50 .. 7,76

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 0,00 11,50 .. 7,35

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,95 195,00 1,45

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 2,70 .. 1,03

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,52

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,40 20,00 49,25 14,80

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 12,50 .. 7,80

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,00 11,50 91,67 8,03

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,40 20,00 49,25 14,80

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 12,50 .. 7,80

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,91

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 27,00 49,00 81,48 40,30

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 10,50 18,00 71,43 13,35

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 56,00 133,33 46,33

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,54

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 15,00 653,77 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 0,00 15,00 .. 13,13

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 65,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 0,00 30,00 .. 16,00

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFM G

Tarifas Bancárias – Novembro de 2011

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,99 99,67 5,30

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 1,03 2,16 109,71 1,62

Prefixada (multimarcas) 1,55 2,38 53,55 1,86

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,41 2,91 106,38 2,04

Prefixada (multimarcas) 1,55 3,31 113,55 2,13

Cartão de Crédito 11,90 13,95 17,23 12,81

Cheque Especial (2) (8) 7,82 9,70 24,04 8,74

Combustíveis 5,26 18,18 245,63 9,40

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,06 1,66 2.666,67 1,15

Imóveis na Planta 0,17 1,57 823,53 0,34

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,88 3,90 343,18 2,31

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 2,29 5,73 150,22 3,56

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,55 2,99 92,90 1,90

Eletroeletrônicos 1,99 5,00 151,26 3,43

Mobiliário 1,65 6,41 288,48 3,09

Financeiras Independentes 8,11 12,77 57,46 10,44

Turismo

Nacional 1,31 2,38 81,68 1,85

Internacional 1,10 2,38 116,36 1,74

Vestuário e Calçados 0,56 12,39 2.112,50 4,32

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,36 2,84 108,82 2,04

Capital de Giro (8) 1,28 3,70 189,06 2,05

Conta Garantida (8) 2,23 9,19 312,11 5,84

Captação

CDB 30 dias (4) 0,90

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,84

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,42 0,70 66,67 0,56

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,63 0,76 20,63 0,71

Poupança (5) 0,56

Taxa SELIC (6) 0,91(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa

(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(8) Dados co letados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Novembro de 2011

(6) M édia ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto403,00

(10)555,00

(8)647,66

(47)1533,22

(59)

Apartamento 2 Quartos577,73

(66)845,59

(85)1001,34

(116)1860,10

(103)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

670,63(16)

800,00(11)

1042,00(25)

1280,00(6)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1009,11(45)

1163,59(78)

1399,78(181)

2245,79(235)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

1180,00(5)

-(1)

1655,56(9)

2712,50(24)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

2225,00(4)

1950,00(6)

2483,33(33)

3974,89(190)

Barracão 1 Quarto367,37

(19)434,38

(16)607,50

(4)-

Barracão 2 Quartos427,14

(7)575,00

(4)- -

Casa 1 Quarto- - - -

Casa 2 Quartos600,00

(18)772,00

(10)1091,67

(6)-

(2)

Casa 3 Quartos e 1 Banho778,75

(8)1012,50

(8)-

(2)-

(3)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1063,08(13)

1516,67(6)

2485,00(20)

4450,00(4)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos

1766,67(6)

- -(2)

-(2)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos3200,00

(4)-

(3)3661,54

(13)7561,54

(26)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Novembro de 2011

Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não fo i pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela o ferta de Flats.

Apartamentos

Casas

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA

Salário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

jun/11 359,83 841,18 430,92 -0,03 0,00 -3,47 5,05 6,86 3,26 7,26 6,86 8,58

jul/11 360,19 841,18 427,61 0,10 0,00 -0,77 5,16 6,86 2,47 7,28 6,86 15,50

ago/11 361,31 841,18 439,66 0,31 0,00 2,82 5,48 6,86 5,36 7,63 6,86 18,17

set/11 362,50 841,18 435,81 0,33 0,00 -0,88 5,83 6,86 4,43 7,55 6,86 14,39

out/11 363,55 841,18 437,34 0,29 0,00 0,35 6,14 6,86 4,80 7,16 6,86 5,08

nov/11 365,12 841,18 444,78 0,43 0,00 1,70 6,59 6,86 6,59 6,94 6,86 2,75

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produto QuantidadeValores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 5,70 0,03

Arroz 3,00 kg 5,52 0,03

Banana caturra 12,00 kg 21,84 -0,62

Batata inglesa 6,00 kg 6,84 -0,54

Café moído 0,60 kg 7,32 0,10

Chã de dentro 6,00 kg 98,52 0,59

Farinha de trigo 1,50 kg 3,05 0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 14,94 0,02

Leite pasteurizado 7,50 l 15,45 -0,12

Manteiga 750,00 g 14,25 0,10

Óleo de soja 1,00 un 2,91 0,00

Pão francês 6,00 kg 36,66 0,14

Tomate 9,00 kg 24,66 1,95

Custo da Cesta Básica(*) – Novembro de 2011

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

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BELO HORIZONTESexta-feira, 23 de dezembro de 2011 Diário Oficial do Município 4 7

Poder Executivo

O espaço BH Cidadania/Cras Vila Santa Rita de Cássia, quefica na rua São Tomaz de Aquino,

O programa O Óleo Nossode Cada Dia, da Secretaria Mu-nicipal de Meio Ambiente(SMMA), conta agora com maisum ponto de coleta de óleo decozinha saturado, inaugurado emdezembro, no Centro de VivênciaAgroecológica (Cevae) do bairroNova Granada (rua Belfort Rocho,215). O local, coordenado pelaFundação de Parques Municipais,já produzia sabão para a comu-nidade com o óleo saturado eagora contará com equipamentoespecial para recolhimento do re-síduo.

A inauguração do novocoletor de óleo contou com a pre-sença do secretário municipal ad-junto de Meio Ambiente, Vasco

O primeiro Seminário de Saúde Bucal do Distrito Sanitáriode Venda Nova, realizado na Faminas na última semana, atraiu to-dos os profissionais da área que trabalham na região para debaterpromoção e prevenção em saúde bucal. A apresentação detrabalhos já consolidados na região abordou o carátermultidisciplinar das ações, revelando as interfaces e possibilidadesdos odontólogos em seu cotidiano.

Um dos trabalhos apresentados é desenvolvido desde 2008pela Vigilância Sanitária. A equipe tem utilizado o humor comouma ferramenta da educação em saúde com o objetivo de ampliaro conceito da corresponsabilidade sanitária. Os fiscais do distritotêm elaborado e apresentado peças teatrais, inspiradas em situa-ções reais vivenciadas por eles no trabalho rotineiro.

A peça teatral apresentada no seminário retratou o dia adia da dentista Ana Boticão. Formada há 48 anos, ela não reciclouconhecimentos e ficou às margens do tempo e da lei. Celestina é apaciente. Ela não entende muito das coisas, mas sabe que está comuma enorme dor de dente e precisa se livrar dela. Vigilino é o fiscalque provoca a mudança de atitude de Ana Boticão. A apresenta-ção da Vigilância Sanitária foi de encontro ao principal assunto abor-dado no seminário, a prevenção, pois a personagem Ana Boticãoacreditava que a extração era a única solução possível para quemsofre de dor de dentes e não tem como pagar.

Segundo Nomália César de Macedo, referência técnica da Ge-rência de Atenção à Saúde, o seminário buscou a integração da equi-pe de saúde bucal, que compõe a equipe de saúde da família detodas as unidades. Segundo ela, o tema “Integrando Saberes na Pro-moção da Saúde” mostrou que todos os profissionais devem traba-lhar em conjunto para promover a saúde do cidadão de Venda Nova.

Centro OdontológicoA Prefeitura está criando em Venda Nova o Centro Especia-

lizado de Odontologia no prédio onde funcionava o serviço de odon-tologia da extinta Beprem. O equipamento será entregue à popula-ção em breve e vai funcionar na rua Eugênio Volpini, 143, no bairroSão João Batista.

BH Cidadania Vila Santa Rita de Cássiarealiza encontro com as famílias

Programa Óleo Nossode Cada Dia chega à

região Oeste

Seminário de Saúde Bucal reúneprofissionais do setor em Venda Nova

como gravidez na adolescência econflitos familiares. Os assuntos fo-ram debatidos em uma roda de con-versa e, a partir da discussão, foramapresentadas diversas propostas demelhorias para 2012.

Na avaliação da coordena-dora do BH Cidadania Vila SantaRita de Cássia, Bernadete Quirino,o encontro teve um balanço posi-tivo. “Os participantes saíram doencontro com o sentimento deque necessitam se unir mais, tan-to para fortalecer os laços familia-res quanto a relação com a comu-nidade. Todos estão com muitasexpectativas para concretizaremesse pensamento nos projetos tra-çados para o próximo ano”, disse.

Araujo, servidores da RegionalOeste, da Fundação de ParquesMunicipais, moradores da regiãoe da Recóleo, empresa parceira daPrefeitura de Belo Horizonte e res-ponsável pela coleta e reciclagemde óleo vegetal. Todos os servido-res, moradores e comerciantes daregião poderão utilizar-se docoletor.

Vasco Araujo ressaltou a ne-cessidade da participação da po-pulação. “Essa iniciativa é muitoimportante para a sociedade, mastemos que propagar a cada dia anecessidade de que cada um façasua parte, pois o meio ambiente éum bem comum e a responsabili-dade é de todas as pessoas”, dis-se.

“Esse coletor será de gran-de importância para a comuni-dade, pois já recebemos umagrande quantidade desse resí-duo e o reaproveitamos na pro-dução de sabão de barra. Espe-ro que agora possamos receberainda mais doações e realizaruma grande bem ao meio am-biente”, salientou Mariana Apa-recida de Souza, coordenadorado Cevae.

ObjetivoO objetivo do programa é

fomentar a doação de óleo de co-zinha saturado, pois a destinaçãoincorreta desse produto pode tra-zer sérios problemas ao meio am-biente. Segundo a coordenadorado programa na Secretaria Muni-cipal de Meio Ambiente, AnaNagem, o óleo descartado de for-ma inadequada pode impermea-bilizar o solo e rebaixar o lençolfreático. “Além de trazer proble-mas para o solo, o descarte irre-gular também pode entupir os es-gotos e ocasionar outros proble-mas”, explicou.

Representante da Recóleo,Samantha Pires acredita que essetrabalho ajuda a difundir as prá-ticas de reciclagem. “Estamos fa-zendo esse trabalho com o intui-to de conscientizar a populaçãoe contribuir na preservação domeio em que vivemos”, ressaltou.Segundo ela, a empresa fará, sem-pre que solicitada pela coordena-ria do Cevae, a retirada do óleoque será transformado em bio-diesel.

O projeto O Óleo Nosso deCada Dia também conta com pon-tos de coleta nas regiões Leste eCentro-Sul e na sede da SMMA.O objetivo é ampliar a iniciativapara todas as regiões da cidade, afim de aumentar a participação eo envolvimento da comunidade.“Queremos instalar pelo menosum coletor a cada 15 dias”, disseAna Nagem.

640, realizou na última semana oprimeiro “Encontro com as Famí-lias: Tecendo uma Rede pela Paz”,

que contou com o apoio do Mo-vimento Viva a Vila, Viva a Vida.

O encontro, realizado na

quadra do BH Cidadania, contoucom apresentações teatrais de gru-pos do local. Foram apresentadastrês peças com o grupo de mulhe-res e o Grupo Geração, que reú-ne pessoas de várias idades. Osespetáculos foram realizados emparceria com a Casa do Beco.Além de reunir as famílias o even-to também promoveu a aproxima-ção entre as instituições que tra-balham na comunidade e as lide-ranças do bairro. O evento foi en-cerrado com uma confraterniza-ção entre os usuários e profissio-nais do espaço.

Cerca de 70 famílias presti-giaram o encontro, que abordoutemas de interesse da comunidade

AtendimentoO espaço BH Cidadania/Cras Vila Santa Rita de Cássia funciona

desde 2006 e atende cerca de 5 mil famílias do Aglomerado daBarragem Santa Lúcia. No espaço são promovidas ações de cultura,lazer e geração de renda. Todo o trabalho é realizado para criaruma ligação intersetorial com as áreas da Saúde, Educação, Assis-tência Social e Esportes.

Os frequentadores do espaço contam com serviços de acom-panhamento sócio-assistencial, atividades para fortalecimento dosvínculos comunitários e familiares, grupos de convivência e acom-panhamento de famílias atendidas pelo programa Bolsa Família. Sãodesenvolvidos também os programas Maior Cuidado e Família Ci-dadã – Cidade Solidária, que atende as famílias mais carentes doterritório atendido pelo Centro de Referência em Assistência Social(Cras) Vila Santa Rita.

O evento promoveu aproximação entre as instituições que trabalham na comunidade e as lideranças do bairro

Cevae do bairro Nova Granada já produzia sabão com o óleo saturado

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BELO HORIZONTESexta-feira, 23 de dezembro de 2011Diário Oficial do Município4 8

Poder ExecutivoSexta-feira, 23 de dezembro de 2011Diário Oficial do Município4 8

A edição número 30 daPensar BH/Política Social, umapublicação da Câmara Inter-setorial de Políticas Sociais daPrefeitura de Belo Horizonte,traz como tema único a ques-tão das drogas, em 10 artigos,

Com o objetivo de avaliaras práticas desenvolvidas nas uni-dades básicas de saúde e estudarmedidas que possam ser implan-tadas para melhorar o atendimen-to nos centros de saúde, a Gerên-cia de Saúde Norte promoveu naterça e na quarta, dias 20 e 21, oSeminário do Grupo de EstudosPermanentes em Enfermagem(Gepe), realizado no auditório daUnifenas. Participaram do encon-tro mais de 140 profissionais dos18 centros de saúde da regiãoNorte e de outros distritos.

“Educação Permanente emSaúde e em Enfermagem: poten-ciais e desafios dessa construção”foi um dos temas apresentados noevento. Professora da PUC Minas,Carmem da Conceição de Araú-jo Maia enfatizou a necessidadede aprimoramento constante. “A

Exemplo para o programaAcademia da Saúde, implantadoneste ano pelo Ministério da Saú-de, o programa Academia da Ci-dade, desenvolvido pelo SUS-BH,é destaque entre os projetos dasadministrações municipais e é re-ferência na promoção à saúde. Oprograma foi um dos grandes des-taques de 2011 e conquistou o se-gundo lugar no prêmio Diabetes

Programa Academia da Cidadeé homenageado em Brasília

Seminário aborda práticas cotidianas nos centros de saúde da região Norte

nós Cuidamos, recebendo umahomenagem pela experiência bemsucedida durante a 11ª Mostra Na-cional de Experiências Bem-Suce-didas em Epidemiologia, Preven-ção e Controle de Doenças(Expoepi), realizada em Brasília.Além disso, a capital ganhou 11novas unidades neste ano. O se-cretário municipal de Saúde, Mar-celo Teixeira, recebeu a homena-

gem do ministro da Saúde, Alexan-dre Padilha.

As experiências de sucessodo programa Academia da Saúde,do Ministério da Saúde, foram des-tacadas também na Expoepi. A es-tratégia estimula a criação de es-paços adequados para a prática deatividades físicas e lazer, a exem-plo de iniciativas bem sucedidasrealizadas em Belo Horizonte e em

capitais como Aracaju, Curitiba,Recife e Vitória. Em 2009, o pro-grama contava em Belo Horizon-te com oito academias e hoje jásão 41, um aumento de 400%,que também proporcionou umcrescimento de quase 30% nonúmero de praticantes, de 16.500para 21 mil pessoas atendidas.

Frequentadora da Academiada Cidade do bairro Universitáriohá quatro anos, a aposentada StaelGarcia, de 74 anos, disse que asaulas foram fundamentais paraacabar com as suas dores no cor-po. “Eu tinha um problema nonervo ciático, que provocava mui-ta dor nas costas e no quadril.Desde que entrei para a acade-mia não tive mais crise. Meu es-poso de 81 anos também vai co-migo, não perdemos uma aula.Não temos mais problemas desaúde, não tomamos nenhum me-dicamento. Precisamos mesmo defazer alongamento e exercíciospara prevenir doenças”, afirma.

Para a coordenadora doprograma Academia da Cidade,Vera Guimarães, o acréscimo des-sas 11 novas academias é um im-portante passo para atingir a gran-

de vertente da iniciativa: promo-ver uma cidade mais saudável. Acoordenadora ainda lembra que oreconhecimento do Ministério daSaúde comprova o bom trabalhodesenvolvido. “Isso só reforça queestamos no caminho certo. Para acidade, o melhor remédio é tra-balhar a promoção da saúde, paraisso a atividade física é um meiomuito eficiente para atingir esseobjetivo”, afirma.

como crack e violência em BeloHorizonte; políticas municipaissobre drogas: desafios e perspec-tivas da gestão local; consultóriode rua; violência e drogas emmeio escolar: avanços e desafiosdas escolas municipais; políticas

públicas sobre álcool e outrasdrogas: reflexos na formação dosprofissionais da saúde; Nós (ummanifesto do grupo Família deRua); uso de drogas na adoles-cência: interfaces entre sistemade justiça e sistema de proteção;

as mazelas no tratamento docrack e experiências de comuni-dades terapêuticas.

Na apresentação da revis-ta, o prefeito Marcio Lacerda afir-ma que a Prefeitura de Belo Ho-rizonte está atenta a esse proble-ma, que se agravou na capital mi-neira a partir do final dos anos1990, e que a prioridade é re-forçar as medidas preventivas ede proteção para as crianças eadolescentes. Para isso, a Prefei-tura está trabalhando no desen-

volvimento de uma políticapública voltada ao enfren-tamento às drogas que com-preenda ações estruturantes,de tratamento e de proteçãosocial.

“A cidade tem hoje umaação de vanguarda, com políti-cas sociais e de saúde, e o nos-so objetivo é ampliar esse tra-balho em ações compartilhadascom os governos do Estadual eFederal, além da sociedade ci-vil”, disse Marcio.

Nova edição da revista Pensar BH/PolíticaSocial traz como tema único as drogas

prática de educação permanen-te, mais do que atualização, é umcompromisso social a ser apren-dido. Nesse processo de aprimo-ramento das práticas profissionais,os encontros se tornam um dife-

rencial”, explica.O Gepe é um grupo de es-

tudos formado por profissionaisenfermeiros do Distrito SanitárioNorte e surgiu como uma propos-ta para melhorar a qualificação da

prática profissional. Segundo atécnica em enfermagem FláviaBeatriz Viana, a ideia foi reforça-da a partir da experiência do Dis-trito Norte no Projeto de Valori-zação da Enfermagem no qual 76

enfermeiros, divididos em setegrupos, participavam de encon-tros mensais para discutir te-máticas de qualificação e propo-sição de melhorias no trabalho.

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140 profissionais de 18 centros de saúde participaram do encontro

Belo Horizonte tem hoje 41 Academias da Cidade, adequados para prática de atividades físicas e de lazer