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BELO HORIZONTE PREFEITURA BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município - DOM Ano XVIII N. 4.104 R$ 0,80 Tiragem: 2.500 5/7/2012 A nova realidade de mais de 2 mil moradores da Vila São José, na região da Pampulha, foi marcada ontem por um clima de festa. Por meio do programa Vila Viva, o local ganhou um conjunto de melhorias que incluem obras de habitação e urbanização, a interligação das avenidas Pedro II e Tancredo Neves e a canalização do córrego São José. As interven- ções irão facilitar o acesso entre as regiões Noroeste, Pampulha, Nor- te e Venda Nova e tiveram inves- timentos de R$ 150 milhões. As obras foram realizadas com recur- sos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da Prefeitura de Belo Horizonte e da Caixa Eco- nômica Federal. A solenidade de inauguração contou com as pre- senças do prefeito Marcio Lacerda, do secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Murilo Valadares, do diretor-presidente da Urbel, Claudius Vinícius, e da diretora do Departamento de Infraestrutura Social do PAC, Maria Caldas, en- tre outras autoridades. O conjunto de melhorias in- clui a construção de 1.408 unida- des habitacionais e intervenções em 25 vias locais. As obras garan- tem condições de moradia digna para milhares de pessoas, como é o caso da vendedora Poliana Plínio, que conviveu com o cená- rio precário da Vila São José antes das intervenções. “Antigamente di- vidíamos a parede com o vizinho e hoje meu filho tem um quarto só pra ele”, revela a moradora. Ela também enfatiza que a nova rea- lidade traz estímulos positivos para os projetos pessoais de sua famí- lia. “Hoje temos um ambiente com higiene adequada e mais seguro. Eu e meu marido ganhamos um espaço mais saudável para rece- ber nosso terceiro filho”, disse Poliana, que está grávida de 6 meses. Durante o processo de inter- venções, a comunidade da Vila São José contou com o acompa- nhamento do trabalho técnico-so- cial que segue as diretrizes da Po- lítica Municipal de Habitação, com a participação dos moradores em todas as etapas das obras. Para isso, o Grupo de Referência teve um papel fundamental durante todo o processo, desde o planejamen- to até a execução das obras. Mem- bro do grupo da Vila São José, Pau- lo Roberto ressaltou que mais do Obras do Vila Viva Novas unidades habitacionais, canalização de córrego e um novo corredor viário são algumas das intervenções que promovem diversas melhorias mudam realidade de moradores da Vila São José que melhorar a mobilidade e a infraestrutura urbana da cidade, as obras trouxeram dignidade à po- pulação da vila. “Essa é uma reali- zação de um sonho de mais de 30 anos”, contou. Acesso a equipamentos públicos Além das melhorias implan- tadas pelo Vila Viva, a comunida- de conta ainda na região com uma ampla rede de equipamentos pú- blicos, como dois centros de saú- de, duas escolas municipais e um Centro de Referência da Assistên- cia Social (Cras). Os moradores contarão ainda com um novo es- paço BH Cidadania, em fase de execução, uma Unidade Munici- pal de Educação Infantil (Umei) e mais um centro de saúde, que pas- sam pela etapa de projeto. O prefeito Marcio Lacerda enfatizou a importância de se es- tabelecer parcerias que geram re- sultados positivos para as comuni- dades. “Estamos celebrando um momento de convergência entre gestores públicos, administradores e população. Parcerias como esta trazem avanços como desenvolvi- mento e qualidade de vida para todos os moradores de Belo Hori- zonte”, afirmou. Vila Viva A origem do programa Vila Viva, cujas primeiras obras come- çaram em 2005 no Aglomerado da Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, está diretamente relacionada ao Plano Global Espe- cífico (PGE) de cada vila atendi- da. O plano é um estudo apro- fundado da realidade das vilas e favelas da cidade, com a partici- pação direta da comunidade. Este projeto é realizado em três eta- pas: levantamento de dados, ela- boração de um diagnóstico inte- grado dos principais problemas da área em estudo e definição das prioridades locais e das ações ne- cessárias para atendê-las. O Vila Viva engloba obras de saneamento, remoção de fa- mílias, construção de unidades habitacionais, erradicação de áre- as de risco, reestruturação do sis- tema viário, urbanização de be- cos e implantação de parques e equipamentos para a prática de esportes e lazer. As intervenções do programa estão melhorando a qualidade de vida de cerca de 168 mil moradores dos aglo- merados da Serra, Morro das Pe- dras e Santa Lúcia; das vilas Califórnia, São José, Pedreira Pra- do Lopes, Taquaril, São Tomás, Aeroporto, Cemig e Alto das An- tenas, além dos moradores do entorno da avenida Belém, do Córrego Santa Terezinha e do Complexo Várzea da Palma. Entre as várias obras que trouxeram melhorias para a região, está a interligação das avenidas Pedro II e Tancredo Neves Isabel Baldoni Breno Pataro Isabel Baldoni Isabel Baldoni

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Diário Oficial do Município

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Page 1: DOM - 05/07/2012

BELO HORIZONTEP R E F E I T U R ABELO HORIZONTE

Diário Oficial do Município - DOMAno XVIII • N. 4.104 • R$ 0,80 Tiragem: 2.500 • 5/7/2012

A nova realidade de mais de2 mil moradores da Vila São José,na região da Pampulha, foimarcada ontem por um clima defesta. Por meio do programa VilaViva, o local ganhou um conjuntode melhorias que incluem obrasde habitação e urbanização, ainterligação das avenidas Pedro IIe Tancredo Neves e a canalizaçãodo córrego São José. As interven-ções irão facilitar o acesso entre asregiões Noroeste, Pampulha, Nor-te e Venda Nova e tiveram inves-timentos de R$ 150 milhões. Asobras foram realizadas com recur-sos do Programa de Aceleração doCrescimento (PAC), da Prefeiturade Belo Horizonte e da Caixa Eco-nômica Federal. A solenidade deinauguração contou com as pre-senças do prefeito Marcio Lacerda,do secretário municipal de Obrase Infraestrutura, Murilo Valadares,do diretor-presidente da Urbel,Claudius Vinícius, e da diretora doDepartamento de InfraestruturaSocial do PAC, Maria Caldas, en-tre outras autoridades.

O conjunto de melhorias in-clui a construção de 1.408 unida-des habitacionais e intervençõesem 25 vias locais. As obras garan-tem condições de moradia dignapara milhares de pessoas, como éo caso da vendedora PolianaPlínio, que conviveu com o cená-rio precário da Vila São José antesdas intervenções. “Antigamente di-vidíamos a parede com o vizinhoe hoje meu filho tem um quartosó pra ele”, revela a moradora. Elatambém enfatiza que a nova rea-lidade traz estímulos positivos paraos projetos pessoais de sua famí-lia. “Hoje temos um ambiente comhigiene adequada e mais seguro.Eu e meu marido ganhamos umespaço mais saudável para rece-ber nosso terceiro filho”, dissePoliana, que está grávida de 6meses.

Durante o processo de inter-venções, a comunidade da VilaSão José contou com o acompa-nhamento do trabalho técnico-so-cial que segue as diretrizes da Po-lítica Municipal de Habitação, coma participação dos moradores emtodas as etapas das obras. Para isso,o Grupo de Referência teve umpapel fundamental durante todoo processo, desde o planejamen-to até a execução das obras. Mem-bro do grupo da Vila São José, Pau-lo Roberto ressaltou que mais do

Obras do Vila VivaNovas unidades habitacionais,

canalização de córrego e umnovo corredor viário são

algumas das intervenções quepromovem diversas melhorias

mudam realidade demoradores da Vila São José

que melhorar a mobilidade e ainfraestrutura urbana da cidade, asobras trouxeram dignidade à po-pulação da vila. “Essa é uma reali-zação de um sonho de mais de 30anos”, contou.

Acesso a equipamentospúblicos

Além das melhorias implan-tadas pelo Vila Viva, a comunida-de conta ainda na região com umaampla rede de equipamentos pú-blicos, como dois centros de saú-de, duas escolas municipais e umCentro de Referência da Assistên-cia Social (Cras). Os moradorescontarão ainda com um novo es-paço BH Cidadania, em fase deexecução, uma Unidade Munici-pal de Educação Infantil (Umei) emais um centro de saúde, que pas-sam pela etapa de projeto.

O prefeito Marcio Lacerdaenfatizou a importância de se es-tabelecer parcerias que geram re-sultados positivos para as comuni-dades. “Estamos celebrando ummomento de convergência entregestores públicos, administradorese população. Parcerias como estatrazem avanços como desenvolvi-mento e qualidade de vida paratodos os moradores de Belo Hori-zonte”, afirmou.

Vila VivaA origem do programa Vila

Viva, cujas primeiras obras come-çaram em 2005 no Aglomerado daSerra, na região Centro-Sul deBelo Horizonte, está diretamenterelacionada ao Plano Global Espe-cífico (PGE) de cada vila atendi-da. O plano é um estudo apro-fundado da realidade das vilas efavelas da cidade, com a partici-pação direta da comunidade. Este

projeto é realizado em três eta-pas: levantamento de dados, ela-boração de um diagnóstico inte-grado dos principais problemas daárea em estudo e definição dasprioridades locais e das ações ne-cessárias para atendê-las.

O Vila Viva engloba obrasde saneamento, remoção de fa-mílias, construção de unidadeshabitacionais, erradicação de áre-as de risco, reestruturação do sis-tema viário, urbanização de be-cos e implantação de parques eequipamentos para a prática deesportes e lazer. As intervençõesdo programa estão melhorando aqualidade de vida de cercade 168 mil moradores dos aglo-merados da Serra, Morro das Pe-dras e Santa Lúcia; das vilasCalifórnia, São José, Pedreira Pra-

do Lopes, Taquaril, São Tomás,Aeroporto, Cemig e Alto das An-tenas, além dos moradores do

entorno da avenida Belém, doCórrego Santa Terezinha e doComplexo Várzea da Palma.

Entre as várias obras que trouxeram melhorias para a região, está a interligação das avenidas Pedro II e Tancredo Neves

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 5 de julho de 2012Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

O Centro Cultural SãoBernardo (rua Edna Quintel, 320,bairro São Bernardo) apresentaaté o dia 13 de julho a exposição“Banco de Memória Favela é IssoAí”, que contempla cerca de 50fotos recolhidas nos últimos oitoanos em favelas da cidade pelosbolsistas participantes do projetoBanco da Memória, da ONG Fa-vela é Isso Aí. Em seguida, a mos-tra segue para outros centros cul-turais da Fundação Municipal deCultura (FMC), onde poderá servista até o final de 2012. A entra-da é gratuita.

Segundo a coordenadoraexecutiva do grupo, ClariceLibânio, a mostra tem a intençãode apresentar ao público a pro-dução cultural das favelas e mos-trar a diversidade existente entreas comunidades, tanto do pontode vista artístico quanto social econstrutivo.

Clarice Libânio é antropólo-

Belo Horizonte recebeu naúltima semana o 21º Mutirão Nacio-nal Escoteiro de Ação Ecológica(Muteco). O evento, que contoucom a participação de 300 pes-soas, é uma atividade nacional e fazparte do calendário anual da Uniãodos Escoteiros do Brasil (UEB).

Com o objetivo de mobilizarjovens e crianças das escolas públi-cas e das imediações com valores eideais do movimento escoteiro, aPrefeitura de Belo Horizonte desen-

Estão abertas no CentroCultural Pampulha (rua Expedi-cionário Paulo de Souza, 185,bairro Urca) as inscrições paraas oficinas de Sensibilização emArtes e em Patrimônio Culturaloferecidas pela Fundação Muni-cipal de Cultura (FMC). As ins-crições são gratuitas e devem serrealizadas presencialmente nocentro. Os interessados devemapresentar documento de iden-tidade e comprovante de resi-dência no ato da inscrição. Asoficinas compõem as ações doprojeto Arena da Cultura daFMC e cada uma delas tem du-ração de 36 horas.

Mostra apresenta produção cultural das vilas e favelas da cidade

Muteco reúne 300 participantes em Belo Horizonte

Centro Cultural Pampulha oferece oficinas deSensibilização em Artes e Patrimônio Cultural

O Arena da Cultura foireformulado em setembro de2011. Implementado pela Prefei-tura de Belo Horizonte em 1998,cumpre metas de descentralizaçãocultural, sendo desenvolvido nasnove regiões administrativas deBelo Horizonte. O projeto temgrande relevância para o cenáriocultural da cidade e integra umprograma maior, chamado Açãode Formação Artística e Cultural,que oferece oficinas de longa du-ração na área de artes visuais, di-vididas nos módulos de Iniciação,Aprofundamento e Especialização,em um processo formativo comduração de quatro anos.

As oficinas disponíveisBrinquedos e Brincadeiras -Desenvolvida no formato de en-contros de brinquedos e brinca-deiras, tem como foco principal oato de brincar, possibilitando aosparticipantes momentos lúdicos deinteração social e contato com acultura da infância. Aos sábados,das 15h às 17h

Dança - O objetivo da oficina desensibilização em dança é ofere-cer aos participantes uma experi-ência artística que tem como focoo corpo em movimento. Comexercícios de expressão corporal,

sensibilização, alongamentos eimprovisação. Segundas e quar-tas, das 19h às 22h. Início: 16 dejulho

Jogos Cênicos - Oficina desensibilização que promove o des-pertar da percepção do corpo e aconsciência do outro e do palco.São desenvolvidas atividades comfoco no plano sensório e corpo-ral, por meio dos jogos teatrais,exercícios de experimentação degestos, improvisação teatral e jo-gos tradicionais que fazem parteda memória coletiva e patrimôniocultural e do cotidiano. Terças equintas, de 19h às 21h. Previsãode início: 7 de agosto

Fotografia e Vídeo - A oficinapropõe uma investigação sobrea memória do bairro e seus ar-redores a partir do seu contex-to histórico, geográfico, social ecultural. Através da imagem fo-tográfica ou do vídeo, buscamapear saberes, lugares, cele-brações artísticas e culturais eformas de expressão dos mora-dores do bairro e de seus arre-dores. Segundas e sextas, de8h30 às 10h30. Previsão deinício: 8 de agosto

Mosaico - Essa oficina temcomo objetivo estimular a ex-periência artística dos partici-pantes com a criação de mosai-cos: imagens realizadas pormeio de colagem de fragmen-tos de papel ou de outros ma-teriais como o vidro, a pedra eo plástico. Terças e quintas, de13h30 às 15h30. Previsão deinício: 9 de agosto

volve a prática do escotismo atra-vés da Secretaria Municipal de Se-gurança Urbana (SMSEG) e da Guar-da Municipal. Atualmente, o proje-to está implantado em seis regiõesda cidade e conta com cerca de 300participantes.

O projeto trabalha com jo-vens a partir de 7 anos. Os escotei-ros participam de atividades socio-educativas como limpeza de par-ques, aulas de educação ambientale blitzes educativas, entre outras. As

reuniões acontecem semanalmen-te aos sábados e os grupos tambémparticipam de acampamentos e ati-vidades e jogos.

Segundo o gerente de Progra-mas Setoriais da SMSEG, AlexandreCrocetti Júnior, a participação dafamília é extremamente importantepara a formação dos jovens escotei-ros. “A melhor maneira de a famíliaincentivar o jovem é participar. Como consentimento dos pais, o jovemfica mais motivado” observa.

Os jovens são estimulados ater disciplina e a estudar, além depromover a integração social e a ci-dadania. O projeto prevê a forma-ção de jovens cidadãos, valorizan-do a infância e defendendo os di-

reitos da criança e do adolescente.Os interessados em participar doprojeto de escotismo nas regiõesVenda Nova, Norte, Noroeste, Oes-te, Leste e Barreiro podem se ins-crever pelo telefone 3246-0045.

MovimentoO movimento Escoteiro foi criado no século 19 em Londres, na

Inglaterra, pelo coronel do Exército Robert Stephenson Smyth Baden-Powell. É um sistema de educação não formal para jovens, com a colabo-ração de adultos, voluntários, sem vínculo político partidário, que valorizaa participação de pessoas de todas as origens sociais, raças e crenças.

ga e, em 2004, publicou o “GuiaCultural das Vilas e Favelas deBelo Horizonte”, resultado deamplo estudo no qual a pesqui-sadora cadastrou 740 grupos cul-turais em atividade nas vilas e fa-velas de Belo Horizonte nas áre-as de música, dança, teatro, artesplásticas, literatura e demais ma-nifestações culturais.

Durante o trabalho, a antro-póloga notou que, apesar de ex-tremamente rica e diversificada,a produção cultural ficava restri-ta a esses locais, não sendo co-nhecida pelo grande público dacidade. Surgiu assim, a ideia decriar a ONG Favela é Isso Aí, cujaprincipal intenção é apoiar e di-vulgar a arte dessas comunidades,contribuindo para o incrementodo fazer artístico e a construçãode uma nova visão sobre as vilase favelas, mais focada em seusaspectos criativos e sua diversida-de cultural. Exposição mostra 50 fotos recolhidas nos últimos 8 anos

Mutirão Nacional Escoteiro de Ação Ecológica chegou à 21º edição e atividade é apoiada pela PBH, que desenvolve a prática do escotismo em seis regiões da cidade

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 5 de julho de 2012 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

O Café com os Servidores,evento integrante do projeto Pla-nejamento em Diálogo, promovi-do pela Secretaria de Planejamen-to, Orçamento e Informação, apre-sentou na terça-feira, dia 3, umapalestra com o gerente de Indica-dores da Secretaria Municipal Ad-junta de Planejamento e Gestão(SMAPG), Rodrigo Nunes Ferreira.

O objetivo foi falar aos servi-dores sobre o Censo 2010, expli-car a metodologia utilizada peloInstituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE) e comentar algunsdados importantes apontados pelocenso sobre a realidade de BeloHorizonte. A coleta das informa-ções ocorreu entre 10 de agosto e30 de outubro de 2010. “O primei-ro Censo do país aconteceu em1872 e este de 2010 foi o primeirototalmente digital, com uso docomputador de mão na coleta dasquestões. O Censo é uma ferra-menta muito importante para ori-

Café com Servidores debate Censo 2010

O Centro de Referência daAssistência Social (Cras) Manti-queira, que fica na região de Ven-da Nova, realizou no semana pas-sada o primeiro Arraial do CrasMantiqueira, em parceria com aRegional Venda Nova, com a Se-cretaria Municipal Adjunta de As-sistência Social, com o Centro deSaúde Mantiqueira e escolas mu-nicipais e estaduais da região.

A festa atraiu moradores daregião, que puderam desfrutar gra-tuitamente de comidas típicas comocanjica, feijão tropeiro, cachorroquente, pipoca e algodão doce,além de um bom som de viola. Oevento contou também com a qua-drilha do grupo de Convivência deIdosos do Mantiqueira, que funcio-na no território há mais de dez anos,e um forró comunitário, do qual ospresentes puderam participar.

Comunidade prestigia Arraial do Cras Mantiqueira

entar o poder público sobre quaissão as áreas de investimentosprioritários”, explicou Rodrigo.

Segundo os dados apresen-tados por Rodrigo, Belo Horizonteé a sexta capital do país em núme-ros de habitantes, com 2.375.151habitantes em 2010, sendo 47%homens e 53% mulheres. Cerca de42% da população tem entre 30 e59 anos, tendo diminuído, entre2000 e 2010, a participação dosjovens e aumentado a participaçãodos idosos na população total domunicípio.

A região da cidade commaior número de residentes é aOeste, com 308.549 moradoresem 2010. Já a região da Pampulhafoi a que apresentou o maior cres-cimento populacional, com um au-mento de 3,4% ao ano entre 2000e 2010, enquanto as regiões No-roeste e Leste apresentaram cres-cimento negativo no período. Tam-bém foram apresentadas algumas

curiosidades sobre os dados porbairros de Belo Horizonte, uma dasnovidades do Censo 2010. O bair-ro mais populoso da capital é oSagrada Família, com 34.395 ha-bitantes, enquanto o Belvederepossui o maior rendimento médiodomiciliar, R$ 21,5 mil em 2010.

Pontos importantes para ori-

entar e subsidiar o planejamentodas políticas públicas municipaistambém foram abordados, como aoferta de escolas públicas para ascrianças de 3 a 5 anos, que am-pliou de 17% para 38% entre 2000e 2010. A mobilidade urbana tam-bém foi assunto, sendo apresenta-dos dados sobre o tempo de des-locamento no trajeto casa-trabalho,mostrando que 16% das pessoasresidentes no município gastavamem 2010 mais de uma hora, emmédia, no trânsito.

Rodrigo Nunes destacouque uma questão muito impor-tante apresentada pelos dados do

novo Censo são as mudançasdemográficas expressas no enve-lhecimento populacional da cida-de. Segundo o gerente, essas mu-danças trazem significativo impac-to para as políticas públicas deprevidência e de oferta de servi-ços públicos no município, prin-cipalmente os de saúde e assis-tência social.

Denise Barcelos, que traba-lha na Secretaria Municipal Adjun-ta de Orçamento, achou a pales-tra excelente. “Podemos conhecermais a nossa cidade por meio dosdados demográficos e socioe-conômicos e assim temos comoplanejar melhor as políticas públi-cas”. Já Ana Macedo, da SecretariaMunicipal Adjunta de Gestão Com-partilhada, espera que esta pales-tra seja apresentada em outras se-cretarias. “Vamos solicitar que oRodrigo vá até a nossa secretaria.A palestra é muito rica e é interes-sante que trabalhemos estes dadosem conjunto”, afirmou.

Para a coordenadora do CrasMantiqueira, Ângela Pinto dosSantos, os eventos festivos incen-tivam as pessoas a conhecer oequipamento. “Quando a famíliatem interesse, começa a buscar oequipamento, que está aqui jus-tamente para ofertar o serviço paraela. É o momento de fortalecer vín-culos entre os familiares e a co-munidade, um dos principais ob-jetivos do Cras”.

As crianças foram as quemais se divertiram na festa. Lorenade Sousa, de 9 anos, e YasminVitória de Sousa, de 12, que fa-zem aula de computação no CrasMantiqueira, ficaram surpresascom a festa. “Foi a primeira vezque o Cras realizou uma festajunina na rua. Já comemos pipo-ca, canjica e algodão doce. Está-vamos super ansiosas para que o

dia de hoje chegasse logo”, con-taram.

HistóriaO Cras Mantiqueira iniciou

o atendimento à população dobairro Mantiqueira em setembrode 2011 para atender famíliasmoradoras de áreas de risco e emvulnerabilidade social. Belo Hori-zonte conta atualmente com 33unidades do Cras, beneficiandocerca de 165 mil famílias. Destes,16 núcleos já contam com os Es-paços BH Cidadania/Cras, equipa-mentos que abrigam várias ativi-dades e funcionam como um pon-to de apoio para as famílias aten-didas pelo programa, oferecendotelecentros, oficinas de cultura,atividades dos programas Segun-do Tempo e Academias da Cida-de, entre outros.

Rodrigo Ferreira, gerente de Indicadores, comandou a palestra na SMAPG

SMPL

Evento contou com a apresentação de grupo de quadrilha e um forró comunitário

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Poder Executivo

INDICADORES ECONÔMICOS DE BELO HORIZONTE

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

jan/12 376,82 2,60 2,60 7,67 378,82 1,78 1,78 6,57

fev/12 376,52 -0,08 2,52 6,76 378,86 0,01 1,79 6,13

mar/12 377,65 0,30 2,83 6,41 380,72 0,49 2,29 5,87

abr/12 378,93 0,34 3,18 5,89 382,81 0,55 2,85 5,58

mai/12 380,18 0,33 3,52 5,62 384,84 0,53 3,40 5,44

3ª jun/12 385,30 (3) 0,21 3,82 5,67 389,57 (3) 0,40 3,64 5,35

IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(3) 3ª quadrissemana de julho/94 = 100

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa

(4ª Jul/94=100)Índice de Base Fixa

(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF

dez/11 138,86 193,54 121,40 0,00 0,02 -0,02 3,50 3,54 3,49 3,50 3,54 3,49

jan/12 136,25 193,98 117,79 -1,88 0,22 -2,97 -1,88 0,22 -2,97 -0,93 0,29 -1,58

fev/12 136,23 197,35 116,70 -0,02 1,74 -0,93 -1,90 1,96 -3,87 0,23 0,71 0,00

mar/12 137,04 198,94 117,26 0,59 0,81 0,48 -1,31 2,79 -3,41 -1,35 1,45 -2,80

abr/12 133,26 192,29 114,40 -2,76 -3,34 -2,44 -4,04 -0,65 -5,77 -3,26 2,51 -6,10

mai/12 132,66 191,25 113,94 -0,45 -0,54 -0,40 -4,47 -1,18 -6,14 -0,59 6,01 -3,79

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos

(3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Últimos 12 Meses

Índice de Base Fixa(Maio/04=100)

Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

dez/11 411,68 1,01 10,48 10,48 549,68 1,45 13,49 13,49

jan/12 412,87 0,29 0,29 10,16 551,72 0,37 0,37 12,63

fev/12 415,22 0,57 0,86 9,56 558,01 1,14 1,51 12,17

mar/12 419,21 0,96 1,83 9,62 562,53 0,81 2,34 12,31

abr/12 420,80 0,38 2,22 9,26 565,00 0,44 2,79 11,80

mai/12 425,85 1,20 3,44 9,89 572,40 1,31 4,13 12,31FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 5,03

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 2,19 121,21 1,48

Prefixada (multimarcas) 1,40 2,67 90,71 2,09

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,38 2,30 66,67 1,82

Prefixada (multimarcas) 1,54 3,00 94,81 2,23

Cartão de Crédito 11,90 13,95 17,23 12,81

Cheque Especial (2) (8) 4,11 9,74 136,98 8,20

Combustíveis 1,52 11,71 670,39 7,18

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,05 1,86 3.620,00 1,37

Imóveis na Planta 0,21 1,65 685,71 0,71

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,84 3,80 352,38 2,11

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 1,90 5,60 194,74 3,33

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,29 2,77 114,73 1,71

Eletroeletrônicos 1,64 5,81 254,27 3,72

Mobiliário 1,35 6,93 413,33 3,15

Financeiras Independentes 9,65 14,67 52,02 12,54

Turismo

Nacional 1,21 2,41 99,17 1,65

Internacional 1,21 2,41 99,17 1,81

Vestuário e Calçados 1,49 6,90 363,09 3,69

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,05 3,83 264,76 2,21

Capital de Giro (8) 0,99 4,12 316,16 2,09

Conta Garantida (8) 1,47 7,66 421,09 4,53

Captação

CDB 30 dias (4) 0,71

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,77

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,26 0,58 123,08 0,45

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,52 0,66 26,92 0,59

Poupança (5) 0,55

Taxa SELIC (6) 0,72(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa

(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(8) Dados co letados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Maio de 2012

(6) M édia ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto491,00

(10)557,50

(4)647,89

(19)1560,21

(47)

Apartamento 2 Quartos612,17

(46)899,68

(79)1031,46

(103)1973,87

(106)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

721,11(27)

864,71(17)

1098,00(25)

1350,00(8)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1063,02(43)

1226,96(79)

1463,39(168)

2347,89(279)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

- -(3)

1775,00(4)

2863,64(11)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

2350,00(4)

2366,67(6)

2364,47(38)

4166,67(171)

Barracão 1 Quarto390,83

(12)462,22

(9)-

(2)-

Barracão 2 Quartos516,00

(5)567,78

(9)-

(2)-

Casa 1 Quarto-

(2)-

(3)-

(1)-

Casa 2 Quartos673,53

(17)799,33

(15)1078,57

(7)-

Casa 3 Quartos e 1 Banho872,50

(16)991,67

(6)1125,00

(4)-

(3)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1203,64(11)

1555,56(9)

2547,50(20)

5025,00(4)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos

-(3)

-(1)

-(3)

-

Casa 4 Quartos e 2 Banhos2633,33

(6)-

(3)3271,43

(7)7942,86

(28)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Maio de 2012

Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não fo i pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança

Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 32,29

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,50 10,00 81,82 7,73

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,50 10,00 81,82 7,33

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 30,00 52,00 73,33 42,70

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 11,00 15,00 36,36 11,77

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,55 55,00 1,39

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 27,00 35,00 23,32

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 15,75

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,50 75,00 2,33

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,30 3,00 130,77 1,93

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 2,30 76,92 1,83

DEPÓSITO - Depósito Identif icado por operação 0,00 5,00 .. 2,24

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,25

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,45 3,00 106,90 2,12

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 0,00 2,00 .. 1,27

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,17

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,45 5,00 244,83 2,39

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 0,00 5,00 .. 2,04

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,50 6,00 33,33 5,69

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,13

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 12,50 .. 7,80

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 0,00 11,50 .. 7,40

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,95 195,00 1,45

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 2,70 .. 1,03

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,72

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,40 20,00 49,25 14,85

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 12,50 .. 7,82

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,00 11,50 91,67 8,03

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,40 20,00 49,25 14,77

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 12,50 .. 7,82

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,92

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 49,00 63,33 42,78

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 10,50 18,00 71,43 13,35

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,33

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,53

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 15,00 653,77 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 0,00 15,00 .. 13,13

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 86,67

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 13,99

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFM G

Tarifas Bancárias – Maio de 2012

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA

Salário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

dez/11 367,27 841,18 460,44 0,59 0,00 3,52 7,22 6,86 10,34 7,22 6,86 10,34

jan/12 376,82 960,02 479,24 2,60 14,13 4,08 2,60 14,13 4,08 7,67 15,19 13,77

fev/12 376,52 960,02 456,21 -0,08 0,00 -4,81 2,52 14,13 -0,92 6,76 15,19 6,28

mar/12 377,65 960,02 449,38 0,30 0,00 -1,50 2,83 14,13 -2,40 6,41 14,13 -1,28

abr/12 378,93 960,02 447,96 0,34 0,00 -0,31 3,18 14,13 -2,71 5,89 14,13 3,41

mai/12 380,18 960,02 459,94 0,33 0,00 2,67 3,52 14,13 -0,11 5,62 14,13 3,03

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produto QuantidadeValores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,91 -0,04

Arroz 3,00 kg 5,93 0,07

Banana caturra 12,00 kg 24,60 -0,37

Batata inglesa 6,00 kg 8,58 -0,09

Café moído 0,60 kg 7,56 0,02

Chã de dentro 6,00 kg 94,62 -0,21

Farinha de trigo 1,50 kg 3,08 -0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 25,61 0,73

Leite pasteurizado 7,50 lt 15,45 0,12

Manteiga 750,00 gr 15,04 0,16

Óleo de soja 1,00 un 3,20 0,05

Pão francês 6,00 kg 37,62 0,18

Tomate 9,00 kg 20,25 2,08

Custo da Cesta Básica(*) – Maio de 2012

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 5 de julho de 2012 Diário Oficial do Município 3 5

Poder Executivo

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Foram implantadas ontem alterações de trânsito em duasruas do bairro Santa Mônica, em Venda Nova. O objetivo dasmudanças é proporcionar mais segurança para pedestres eveículos e melhorar a fluidez na circulação de veículos. Asalterações estão sinalizadas com faixas de pano para orientaros motoristas e pedestres. Agentes da BHTrans monitoram otrânsito na região.

Confira as alterações:• A rua dos Mondes, entre as ruas dos Astecas e dos

Comanches, atualmente mão dupla, passa a operar em mãoúnica direcional neste sentido.

• A rua dos Comanches, entre as ruas dos Mondes edos Astecas, deixou de ser mão dupla para operar em mãoúnica direcional neste sentido

Ruas do bairro Santa Mônicatêm circulação alterada

Melhorias na pista de skate atraem milhares depessoas ao Parque Ismael de Oliveira Fábregas

Skatistas de renome nacio-nal e suas manobras radicais mar-caram presença na entrega dasobras de revitalização da pista deskate do Parque Ismael de Olivei-ra Fábregas, no bairro Nova Flo-resta, na região Nordeste. Tendosuas características originais preser-vadas, a pista foi ajustada para ga-rantir maior segurança e melhorencaixe das manobras. Além dis-so, ganhou novos obstáculos, sen-do aprovada por seus usuários.

A reinauguração ocorreu noúltimo final de semana e foi mar-cada por um torneio de skate, commais de 30 participantes, queatraiu cerca de 3 mil pessoas. Como apoio da Fundação de ParquesMunicipais, a reforma da pista e oevento de divulgação foram reali-zados pela Converse Skateboard,por meio de uma ação chamadaFix to Ride, que tem o objetivo depromover a restauração das pistasque contribuíram e ainda podemcontribuir para a história do skatenacional.

Junto com a entrega da pista,a Fundação de Parques Municipaistambém entregou para a comuni-dade outras melhorias realizadas naárea verde. Bancos, muretas, mu-ros externos e guarita receberam

nova pintura, assim como a quadra,que também teve seus portões etodo o alambrado consertados, e oantigo vestiário, que teve sua parteexterna reformada.

De acordo com a diretora deParques da Área Norte, AlineGuerra, também está sendoconstruído um módulo de brin-quedos. “Com estas melhorias,esperamos que a comunidade seaproprie cada vez mais do parque,contribuindo, assim, para sua con-servação”.

A pistaConstruída na década de

1980, a pista de skate do ParqueMunicipal Ismael de OliveiraFábregas foi uma obra inovadorapara época e que representoumuito para o skate local. O bowlpara a prática do skate era convi-dativo e foi palco para a iniciaçãode grande parte dos skatistas mi-neiros. Torneio de skate reuniu 30 participantes e atraiu cerca de 3 mil pessoas no final de semana

Região Norte vai ganharduas unidades educacionais

A região Norte de Belo Ho-rizonte vai contar em breve, commais duas unidades educacionais.Trata-se da Escola Municipal TupiMirante e da Unidade Municipalde Educação Infantil (Umei) nobairro Vila Clóris. Na Escola Mu-nicipal Tupi Mirante, os trabalhostêm previsão de conclusão paraprimeiro semestre de 2013, mes-mo prazo da Umei Vila Clóris.

São investidos cerca de R$5,9 milhões na nova escola muni-cipal. Estão em execução serviçospara a implantação de três pavi-mentos contendo sala multiuso, 16salas de aula, sala de professores,sala de computação, laboratório,auditório, instalações sanitárias evestiários masculino e feminino,biblioteca, pátios descoberto e co-berto e cozinha/refeitório. A novaescola, localizada na rua MinistroOswaldo Aranha, na esquina coma rua Poeta Raul Bop, no bairroTupi, terá capacidade para rece-ber 900 alunos do ensino funda-mental, de 6 a 14 anos.

Já a Umei Vila Clóris, locali-zada na rua das Gaivotas, esquinacom rua dos Inhambus, tem inves-timento de cerca de R$ 2,6 milhões.A nova Umei terá capacidade paraatender 440 crianças de zero a 6anos, e vai receber dois pavimen-tos com recreio coberto, salas de ati-vidades, fraldário, sala de repouso,salas de aulas, banheiros infantis,cozinha, refeitório, área de serviço,vestiários, banheiros para o públi-co, secretaria, sala de coordenaçãoe sala de reuniões, além de play-ground e estacionamento.Região terá nova escola no bairro Tupi e uma Umei no Vila Clóris

Foto

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 5 de julho de 2012Diário Oficial do Município3 6

Poder ExecutivoQuinta-feira, 5 de julho de 2012Diário Oficial do Município3 6

Foi realizada ontem a abertura do trânsito na ligação das avenidasTancredo Neves e D. Pedro II, com a criação de novos acessos aos bair-ros das regiões Noroeste e Pampulha pela avenida Tancredo Neves, oque vai melhorar a fluidez nas principais vias do entorno. Além disso,haverá alterações do transporte coletivo nas linhas 404, 3501A, 3501B e9411. A alteração está sinalizada com faixas de tecido para orientar osmotoristas e pedestres e folhetos informativos foram distribuídos na re-gião. Agentes da BHTrans monitoram o trânsito na região.

Confira o novo itinerário das linhas:404 – Sentido Jardim Alvorada/Av. Dom Pedro II: Rua Flor da

Noiva, rua Flor das Pedras, avenida Tancredo Neves sentido Centro/bair-ro, retorno, avenida Tancredo Neves sentido bairro/ Centro, avenida DomPedro II, retorno na rua Carlos Goes, avenida Dom Pedro II, rua Flor dasPedras, seguindo pelo itinerário atual.

3501A e 3501B – Sentido bairro/Centro: Rua Flor das Pedras,avenida Tancredo Neves sentido Centro/ bairro, retorno, avenida TancredoNeves sentido bairro/Centro, avenida Dom Pedro II, seguindo pelo itine-rário atual.

9411 – Sentido Centro/ bairro: Av. Dom Pedro II, avenida TancredoNeves sentido Centro/ bairro, retorno, avenida Tancredo Neves sentido bairro/Centro, marginal do Anel Rodoviário, seguindo pelo itinerário atual.

As inscrições para a 15ª edi-ção da Copa Centenário de Fute-bol Amador Wadson Lima, orga-nizada pela Secretaria Municipalde Esporte e Lazer (Smel), em par-ceria com o Departamento de Fu-tebol Amador da Federação Mi-neira de Futebol (DFA), foramprorrogadas até amanhã. Nesteano, a novidade será a imple-mentação do Módulo R. As inscri-ções gratuitas podem ser feitas naSecretaria Municipal de Esporte eLazer (avenida Afonso Pena, 550,11º andar, Centro), das 8h às 18h.O representante de cada equipedeve apresentar CNPJ do time, oestatuto e a ata de eleição da a-tual diretoria, ambos registradosem cartório.

Para o gerente de esportesde rendimento da Secretaria Mu-nicipal Adjunta de Esportes

A praça Duque de Caxias, emSanta Tereza, recebeu na última se-mana o 3º Festival de Escolas Inte-gradas da Regional Leste, animadopela gerente pedagógica MariaOneida Alves. O evento teve a par-ticipação de alunos das 14 escolasda região, além de pais e professo-res das instituições Criança Feliz(Taquaril), Ciame Flamengo (AltoVera Cruz), Nutris (são Geraldo),Gass da Vila Dias e representantesda comunidade local.

O festival, que desde o anopassado passou a fazer parte docalendário escolar da região, in-cluiu na programação apresenta-ções artísticas e culturais. A EscolaMunicipal Israel Pinheiro levoutambém exposição com painéis deLuiz Gonzaga, homenageando oseu centenário. O programa, quetem sido referência para outras ci-dades, tem como objetivo ampli-

Festival de Escolas Integradas é sucesso em Santa Tereza

Inscrições para a CopaCentenário se encerram amanhã

Ligação das avenidasTancredo Neves e Pedro II

é liberada ao trânsito

ar o horário de atendimento dosalunos, com jornadas educativas,dentro e fora da escola, oferecen-do atividades diferenciadas e pro-movendo a integração entre todas

as escolas.Satisfeito com a atividade,

José Eduardo Silva Vidigal, gerentede Educação da Regional Leste, dis-se que a Escola Integrada atende

diariamente crianças e adolescen-tes de 6 a 14 anos, em tempo inte-gral, durante nove horas diárias. Osalunos recebem três refeições eparticipam de oficinas artísticas e

culturais, visitas a parques, museuse clubes esportivos, além de teracesso à informática e espaço parafazer o dever de casa.

Valéria Sanches Lima da Sil-va, coordenadora do projeto naregião, disse que a Escola Integra-da oferece emprego a monitores,preferencialmente da região, alémde estabelecer parcerias com fa-culdades de Belo Horizonte, o queenriquece o trabalho. “O projetotem crescido muito e neste ano asapresentações tiveram uma gran-de melhoria na qualidade dasapresentações”, ressaltou.

Mércia Jorge, bailarina profis-sional e moradora do bairro SantaTereza, disse que o colorido chamoua sua atenção. “É muito bom assistira qualquer avanço na educação equalquer atividade extraclasse aju-da muito no desenvolvimento dacriança”, afirmou.

Evento teve participação de alunos de 14 escolas da região

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Copa foi criada em 1998 e é o maior campeonato de futebol amador do Brasil, disputado em várias categorias

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(Smaes), Sidney Jairo Zabeu, oMódulo R tem o objetivo de acir-rar a competitividade regional epermitir que novas equipes inte-grem o Módulo C na categoriaadulta, de acordo com a classifi-cação obtida.

Criada em 1998, na se-quência das comemorações docentenário de BH, a Copa Cente-nário se consolidou como o maiorcampeonato de futebol amador doBrasil, disputado nas categoriasmasculina (adulto, juvenil, infan-til) e Feminina (adulta).