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DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1
ETIOLOGIA DAS DTAS BACTERIANAS:
Investigação Epidemiológica Caracterização do Surto de DTA
Análise Laboratorial Caracterização da Etiologia do Surto de DTA
Visão Estática:
Não devem ser conflitantes pois ETIOLOGIA ≠ ACHADO
Taxa de Ataque; Período de Incubação; Período de Estado; Sinais e Sintomas; ...
Alimento Suspeito; Alimento em Processamento; Matéria Prima, Água; Espécimes Clínicos ...
Infecção (PI: dias; PE: dias; Febre;
Hosptialização; ...)Mousse: Salmonella
ETIOLOGIA
Intoxicação (PI: horas; PE: 1-2 dias;
Medicação sintomática; ...)
ACHADOSalada: “Escherichia coli”
Investigação Epidemiológica Análise Laboratorial
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ETIOLOGIA DAS DTAS BACTERIANAS:
Visão Abrangente:
Investigação
EpidemiológicaDados
Presunção da Etiologia
do Surto de DTA
Identificar a forma de contaminação do alimento
Identificar a falha que originou a DTA
Adotar medidas corretivas da falha que originou a DTA
Adotar medidas preventivas da falha que originou a DTA
Confirmação
pela Análise
Laboratorial
“Caracterização”
da Etiologia
Permite
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Característica Diferencial Intoxicação Infecção
Febre como um dos Sinais e Sintomas Ausente Presente
INTERPRETAÇÃO DOS DADOS GERADOS
COM A INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
Estes dados se aplicam as DTA bacterianas
mais frequentes, e não a TODAS as DTA
Possibilidade de Disseminação para a Comunidade Não Sim
Período de Incubação (em geral) Curto Longo
Período de Estado Curto Longo
Possibilidade de Evolução para o Óbito (em geral) Rara Alta
Quadro Prático e Elementar
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ETIOLOGIA DAS DTAS BACTERIANAS:
➔ Salmonella Patógeno Clássico
➔ Campylobacter jejuni
➔ Vibrio parahaemolyticus
➔ Listeria monocytogenes
Patógeno Emergente
➔ Escherichia coli enteropatogênica
➔ Vibrio cholerae
Patógeno Clássico
em Situações
Epidemiológicas Distintas
➔ Yersinia enterocolitica
➔ BrucellaPatógeno Eventual
➔ Shigella Patógeno Clássico de Ocorrência Eventual
Bactérias causadoras de quadros de INFECÇÃO TÍPICA:
Ingestão da Dose Infectante Colonização Multiplicação Dano ....
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ATENÇÃO: nos quadros de INFECÇÃO o patógeno pode produzir toxina(s)!
V. cholerae
Ingestão da
Dose Infectante
Colonização
Multiplicação
Aderência
Mucinase
Fezes: “Agua
de Arroz”
Diarréia
Aquosa
Desequilíbrio
Hidroeletrolítico
Toxina
Colérica
Saída de Água e
Eletrólitos para a
Luz Intestinal
A Toxina Colérica foi produzida durante a INFECÇÃO causada pelo V. cholerae
Tcp = toxin coregulated pilus
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➔ Bacillus cereus diarreico;
Bactérias causadoras de quadros de INFECÇÃO DIFERENCIADA:
Ingestão de Endósporos Germinação Colonização Multiplicação ...
➔ Clostridium botulinum – Botulismo Infantil;
ATENÇÃO:
Endósporos
Capacidade de
Colonização?Não!!!
Endósporos?
Lactente Microbiota Intestinal não faz
antagonismo a germinação,
multiplicação e produção da
toxina pelo C. botulinum
Botulismo Infantil (infecção)
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➔ Clostridium botulinum – Botulismo Alimentar;
➔ Staphylococcus aureus;
➔ Bacillus cereus emético;
Bactérias causadoras de quadros de INTOXICAÇÃO TÍPICA:
Ingestão da Dose Intoxicante Ação Local ou Absorção ...
Ex.: Botulismo Alimentar
Produção da
Neurotoxina Botulínica
Consumo
Enterotoxina Ex.: Neurotoxina
Falha na
Esterilização? Endosporo
Existindo condições para
germinação e multiplicação
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Exposição a
Temperatura PerigosaEsporulação no Intestino
Capa do EsporoCPE
DTA
➔ Clostridium perfringens;
Bactérias causadoras de quadros com PATOGENIA DIFERENCIADA:
Ingestão de Formas Vegetativas Esporulação ...
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Principais Fatores que Aumentam a Possibilidade de Ocorrência de DTA:
➔ Manipulação Excessiva dos Alimentos;
➔ Exposição dos Alimentos a Temperaturas Perigosas;
➔ Preparo Antecipado dos Alimentos;
➔ Contaminação Cruzada dos Alimentos;
➔ Cocção Inadequada dos Alimentos;
Deram Origem as
Regras de Ouro da
Prevenção das DTA
Atenção:
Medida de Prevenção
é o “INVERSO”
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Dados sobre Surtos de DTA no Brasil:
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Surto de DTA
Evento de
Saúde Pública
Portaria MS
204/2016
Notificação
Compulsória
Imediata
Registro no
Sistema de
Informação de
Agravos de
Notificação
(Sinan)
Dados sobre Surtos de DTA no Brasil:
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Dados sobre Surtos de DTA no Brasil:
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Dados sobre Surtos de DTA no Brasil:
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Dados sobre Surtos de DTA no Brasil:
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Dados sobre Surtos de DTA no Brasil:
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Dados sobre Surtos de DTA no Brasil:
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Dados sobre Surtos de DTA no Brasil: ETIOLOGIA
ou ACHADO
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Dados sobre Surtos de DTA no Brasil:
ETIOLOGIA ou ACHADO
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Dados sobre Surtos de DTA no Brasil:
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Material Complementar
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Etiologia das DTAs
Vírus Vírus da Hepatite A; Rotavírus; Norovirus (Norwalk vírus)
Prions Variante da Doença de Creutzfeldt-Jacob (vCJD)
Toxinas
Fúngicas
Aflatoxinas (Aspergillus flavus; Aspergillus parasiticus; ...)
Ergotoxina (Claviceps purpurea)
Ocratoxina (Aspergillus ochraceus)
“Parasitos” Nematódeos da família Anisakidae, Ascaris lumbricoides; Trichuris
trichiura; Taenia solium; Taenia saginata; Giardia lamblia;
Toxoplasma gondii; Cyclospora cayetanensis; Cryptosporidium
parvum
Subst. Irritantes Capsaicina (Pimenta);
Substâncias Tóxicas
Naturais
Tetrodoxina (baiacu); Grayanotoxina (mel); Ciguatoxina (mariscos e
peixes que se alimentam de dinoflgelados); Saxitoxina (moluscos
bivalvos); Amanitina e Muscarina (cogumelos); Alcalóides
pirrolidizinicos (confrei; maria-mole; crista de galo; ...)
Adicionadas Glutamato Monossódico
Contaminantes Metais pesados;
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VIAS DE CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS NAS DTAs BACTERIANAS
Alimento
“In Natura”
Conservação
e/ou
Processamento
do
Alimento
Comensal
“Doente”
Prato
ProntoComensal
Microbiota Manipulação
Contato do Alimento
com Superfícies ou
outros Alimentos
Exposição do
Alimento a
Temperaturas
Perigosas
Visão Geral
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VIAS DE CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS NAS DTAs BACTERIANAS
• Exemplo: Agente Infeccioso da Microbiota do Alimento
Frango
(Salmonela
presente na
Microbiota
Intestinal)
Carne de
Frango
(Salmonela
presente na
Microbiota)
Cocção
Inadequada
(Falha na
Eliminação da
Salmonela
durante o
Processo)
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VIAS DE CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS NAS DTAs BACTERIANAS
Frango Cozido
(matéria prima a
ser usada em
uma salada)
Manipulação
(manipulador
Portador de
Salmonella)
• Exemplo: Agente Infeccioso Introduzido na Microbiota do Alimento
Frango Cozido
Desfiado
(contaminado
com Salmonela)
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VIAS DE CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS NAS DTAs BACTERIANAS
Frango
Cozido
(matéria
prima a ser
usada em
uma salada)
Manipulação
(desfiar) por
manipulador
Portador Nasal
de S. aureus)
• Exemplo: Substância Tóxica Produzida no Alimento
Frango
Desfiado
contendo
enterotoxina
estafilocócica
Exposição a
Temperatura
Perigosa
(Multiplicação
do S. aureus e
produção da
enterotoxina)
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VIAS DE CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS NAS DTAs BACTERIANAS
Frasco de Palmito
em Conserva
(devido à falha no
processamento térmico
não existiu a destruição
dos esporos do C.
botulinum )
Palmito
Fatiado
(matéria
prima a ser
usada em
uma salada)
• Exemplo: Substância Tóxica Presente no Alimento
Frasco de Palmito
em Conserva
(devido à falha na acidificação
existiu a germinação dos
esporos do C. botulinum e
produção da toxina botulínica)
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10ºC 20 ºC 30 ºC 40 ºC 50 ºC 60 ºC
“Termômetro do Risco”
S
e
g
u
r
o
S
e
g
u
r
o
Exposição dos Alimentos a Temperaturas Perigosas
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Caso Confirmado: aquele confirmado por diagnóstico laboratorial (isolamento e
identificação do agente etiológico).
Definição de “Caso” em epidemiologia:
Caso Confirmado por Critério Clínico-Epidemiológico: aquele que apresenta
clínica compatível com a doença e relacionado a mesma fonte que o Caso
Confirmado por critério laboratorial.
Caso possível: aquele com algumas das características clínicas típicas
apresentadas pelos Casos Confirmados, mas sem diagnóstico laboratorial
Caso Provável: aquele com as características clínicas típicas apresentadas pelos
Casos Confirmados, mas sem diagnóstico laboratorial
Dados Gerados com a Investigação Epidemiológica