doenÇas infecto- contagiosas de origem bacteriana asrcavalcante

DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS DE ORIGEM

BACTERIANA

ASRCavalcante

Doenças infecto contagiosas de origem BACTERIANA

1-Infecções estafilocócicas

A- Lesões supurativa

B- Osteomielites

1- Abcesso dental: origem polimicrobiana

2- Gonorréia: assintomática em 10% dos H e 50% das M. Áreas com descarga purulenta. Quando não tratada pode evoluir para bacteremia sistêmica. Se caracteriza por abundante secreção purulenta.

Infecções estafilocócicasLesões supurativas


Infecções estafilocócicasLesões supurativas


A osteomielite crônica é mais frequentemente observada na mandíbula e, em menor extensão, na maxila, mas geralmente limitada a um único sítio anatômico. Embora possa se disseminar para outras áreas, particularmente em pacientes apresentando imunossupressão, diabéticos não controlados e em pacientes hospitalizados.


Infecções estafilocócicasOsteomielites


3-Infecções estreptocócicasA- Escarlatina (beta hemolítico do grupo A)

B- AmigdalitesC- Impetigo (pyogenes ou aureus* – *Imp. bolhoso)

D- Erisipela

E- Febre reumática

F- Endocardite

IMPETIGO


Streptococcus pyogenes e Staphylococus aureus Infecção superficial da pele, altamente contagiosa

Não bolhosas antibióticos tópicos. Bolhosas antibióticos sistêmicos: Clindamicina, cefalexina e dicloxacilina (VP:meticilina, nafcilina, oxacilina)

Infecção oportunista de progressão rápida.

Indivíduo comprometido imunologicamente.

Pode se iniciar com GUN e evoluir para osteomielite.

Também em sítios distantes: couro cabeludo, pescoço, ombros,períneo e vulva.

Lesão fétida, sintomática, febre, mal estar e linfadenopatia regional.

Crianças de dois a 10 anos.

NOMA (Cancrum Oris; Estomatite Gangrenosa)


Tratamento: penicilinas e metronidazol Noma do neonato: clindamicina Tratamento posterior: reconstrução facial retalho miocutâneo e osteomiocutâneo e artroplastia da junção temporomandibular. Taxa mortalidade: hoje - 10%.

NOMA (Cancrum Oris; Estomatite Gangrenosa)


Ocorre com frequência na Africa sub-saariana


3- Sífilis

4- Actinomicose

5- Gonorréia

6- Lepra

7- Tuberculose

SÍFILIS (Lues) - DST


Sífilis primária: cancro duro (Treponema pallidum)

Incubação: 10 – 90 dias (4 – 5 semanas), com uma média de 21 dias. Regride em 4 a 5 semanas sem deixar cicatriz.

Geralmente único, base infiltrada, erosivo ou ulcerado e indolor, que regride espontaneamente.

SÍFILIS


Sífilis secundária: erupções cutâneas e na mucosa bucal, maculopapular, difusas, indolores, disseminadas, também palmo plantares e placas mucosas. Aparece 1 a 6 meses após desaparecimento da lesão primária.

Sintomas:Sintomas: mal-estar (23 – 46%); cefaleia (9 – 46%); prurido (42%); febre (5 -39%) e hiporexia (25%).

Sinais:Sinais: exantema (88%-100%), linfadenopatia (85%-89%), cancro primário residual (25%-43%), condiloma plano (9%-44%), hepatoesplenomegalia (23%), placas mucosas (7%-12%) e alopecia(3%- 11%).

Sífilis secundária: 25% dos pacientes não lembram do estágio primário.

SÍFILIS


SÍFILIS


Sífilis latente: sem sinais e sintomas.

Sífilis terciária: ocorrem em 1 a 10 anos. Manifestações geralmente sistemicas. Cutâneo-mucosas, neurológicas, cardio-vasculares e articulares.

Na boca pode afetar palato e língua (goma), glossite luética.

Sífilis Congênita: mãe geralmente em estágio primário ou secundário. Infecção congênita mais comum no Brasil. Incisivos de Hutchinson-molares em amora; queratite intersticial (cinco e 25 anos) e surdez (oitavo par craniano)

SÍFILIS


Sífilis decaptada: adquirida por transfusão sanguinea que hoje é rara. Mas pode ocorrer com o usuário de droga ingetável. Tem inicio como sífilis secundária.

SÍFILIS


VDRL (venereal disease research laboratory) e RPR (rapid

plasma reagin) _ exames não treponêmicos: primária - reagente após 20 dias; secundária - sempre reagente com títulos iguais ou superiores a 1:16; latente - reagente; terciária - raras vezes não reagente. FTA-Abs (Fluorescent Treponemal Antibody

Absorption). e Syphilis TPHA Liquid (teste de hemoaglutinação indireta para detecção qualitativa e quantitativa

de Ac específicos contra Tp) _ exames treponêmicos: primária - confirmatório, reagente após 10 dias; secundária - confirmatório; latente - confirmatório; terciária - confirmatório, exame do líquor.

SÍFILIS


Microorganismos não alcançados quando dentro de linfonodos ou no sistema nervoso central.

SÍFILIS


Em reinfecção com microorganismo latente mcg indentificados nos tecidos ou de exudatos.

Tratamento:

Penicilinas G benzatina 2.400.000 U / semana, por três semanas

Tetraciclinas 500 mg VO 6/6 hs por 15 dias na recente; 500 mg VO 6/6 hs por 30 dias

Eritromicina 500 mg VO 6/6 hs por 15 dias

SÍFILIS


ACTINOMICOSE


Bactérias anaeróbias G+ filamentosas, saprofitas bucal Cripta amigdaliana, placa e cálculo, sulco gengival, dentina cariada e bolsas periodontais. Grânulos sulfúricos (botriomicose) Actinomyces israelii. Sinergismo estrepto.. e stafilococos


Aguda de rápida progressão ou crônica; fibrose com abscesso central amolecido. Compromete tecido ósseo e mole. Dor mínima.

Tratamento: Penicilinas por longo período.

ACTINOMICOSE

LEPRA (hanseníase ou mal de Hansen)


Mycobacterium Leprae. Infecção que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos.

O tempo de incubação após a infecção é longo, de 2 a 20 anos.

Boca: lepromatosa 19-60%, pápulas firmes amareladas ou avermelhadas, ulceração e necrose.

Tratamento: a dapsona, a rifampicina e a clofazimina (PQT). Tempo: 6 a 24 meses.

LEPRA (hanseníase ou mal de Hansen)


TUBERCULOSE


Mycobacterium tuberculosis. Ápice pulmonar, vasos sanguineos e linfáticos. Sintomatologia: Febre baixa, anorexia, perda de peso e sudorese noturna. Boca: nodulares, granulares, ulceradas ou leucoplásicas.

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