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DOENÇAS EXANTEMÁTICAS Apresentação: Jaqueline Côrtes Tormena Coordenação: Dra. Carmen Lívia Internato em Pediatria-6ª Série – UCB Brasília, 4 de novembro de 2015 www.paulomargoto.com.br Turma IX

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Page 1: DOENÇAS EXANTEMÁTICAS Apresentação: Jaqueline Côrtes Tormena Coordenação: Dra. Carmen Lívia Internato em Pediatria-6ª Série – UCB Brasília, 4 de novembro

DOENÇAS EXANTEMÁTICASApresentação: Jaqueline Côrtes Tormena

Coordenação: Dra. Carmen LíviaInternato em Pediatria-6ª Série – UCB

Brasília, 4 de novembro de 2015www.paulomargoto.com.br

Turma IX

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Introdução

• Um dos quadros mais comuns da prática médica;

• Etiologia diversa;

• Viral corresponde a mais de 70% dos casos;

• Importante identificação da causa!

• Gravidade, piora do prognóstico e potencial contágio;

• Anamnese e exame físico.

da Silva, JA; et al. Abordagem diagnóstica das doenças exantemáticas na infância. Revista de Medicina e Saúde de Brasília, v.1, n.1, p. 10-19,2012.

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Definição:• Erupção cutânea ao longo da superfície corpórea

• Máculas;

• Pápulas;

• Irregular e edemaciado;

• Prurido;

• Descamação;

• Bolhas;

• Crostas;

• Região especifica;

• Disseminada.da Silva, JA; et al. Abordagem diagnóstica das doenças exantemáticas na infância. Revista de Medicina e Saúde de

Brasília, v.1, n.1, p. 10-19,2012.

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Etiologia

• Infecciosas

• Vírus, bactérias, fungos, protozoários;

• Não-infecciosas

• Reações medicamentosas, doenças autoimunes e neoplasias.

da Silva, JA; et al. Abordagem diagnóstica das doenças exantemáticas na infância. Revista de Medicina e Saúde de Brasília, v.1, n.1, p. 10-19,2012.

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MUITA COISA!!! TUDO IGUAL?

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EXAME CLÍNICO!

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• Idade?• Exantema súbito: 6 a 24 meses de idade

• Herpes vírus 6 e 7: anticorpos maternos

• Eritema Infeccioso: crianças acima de 3 anos

• Obs: rubéola• Período prodrômico marcado em adolescentes e adultos

• Discreto ou ausentes em crianças

• Já teve antes?• Proteção duradoura:

• Sarampo, Rubéola.

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• Histórico vacinal?• Sarampo, rubéola, varicela, febre amarela, meningococcemia

• Alguma doença preexistente?• Imunodeficiência humoral ou celular?

• Contato prévio com casos semelhantes?• Período de incubação compatível?

• Escarlatina: 2 a 5 dias

• Rubéola: 12 a 23 dias

• Situação epidemiológica?

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• Uso de medicamentos?

• Amoxicilina, sulfametoxazol-trimetropim, ampicilina, antiinflamatório

não esteroidal e anticonvulsivantes;

• Morbiliforme (áreas de pele sã);

• Sem febre associada (geralmente);

• Sd. Stevens-Johnson e Necrólise Epidérmica Tóxica.

• História familiar de atopia? Picadas de insetos? Viagens

recentes?da Silva, JA; et al. Abordagem diagnóstica das doenças exantemáticas na infância. Revista de Medicina e Saúde de

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Período prodrômico

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O exantema

• Tipo do exantema?

• Locais de origem?

• Distribuição?

• Dor?

• Descamação?

• Prurido?

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O exantema

• Evolução:

• Rubéola: inicio na face, progressão rápida para o corpo;

• Exantema súbito: Início no tronco;

• Sarampo: evolução mais lenta.

• Prurido?

• Varicela, escabiose, urticária, estrófulo, reação medicamentosa,

dermatite atópica.

• Sarampo: não pruriginoso. da Silva, JA; et al. Abordagem diagnóstica das doenças exantemáticas na infância. Revista de Medicina e Saúde de

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Exame físico• Acomete face extensora, ou flexora, ou palmoplantar?

• Sim? Eritema multiforme, Kawasaki, reações medicamentosas• Não? Sarampo e exantema súbito.

• Desaparece à digitopressão?• Meningococciemia, vasculites.

• Descamação?• Ausente na rubéola;• Fina no sarampo;• Em placas na escarlatina• Ponta dos dedos na Dça de Kawasaki

da Silva, JA; et al. Abordagem diagnóstica das doenças exantemáticas na infância. Revista de Medicina e Saúde de Brasília, v.1, n.1, p. 10-19,2012.

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Manifestações específicas:

• Sarampo:• Manchas de Koplik

• Enantema esbranquiçado mucosa

jugal

• Conjuntivite

• Eritema Infeccioso• Face esbofeteada

• Varicela• Polimorfismo

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Manifestações específicas:

da Silva, JA; et al. Abordagem diagnóstica das doenças exantemáticas na infância. Revista de Medicina e Saúde de Brasília, v.1, n.1, p. 10-19,2012.

• Escarlatina:

• Pele textura de lixa

• Palidez perioral (sinal de Filatov)

• Acentuação em dobras (sinal de

Pastia)

• Língua em framboesa

• Também vista no Kawasaki

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Rubéola• Etiologia e forma de transmissão: Rubivírus (família Togaviridae)

• Transmissão: com secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas. Na

gestação pode ser transmitida ao feto, podendo causar a Síndrome da Rubéola

Congênita.

• Grupo etário: Todos, principalmente crianças e adultos jovens.

• Período de incubação: De 14 - 23 dias.

• Quadro clínico: Em crianças geralmente não há pródromos. Adultos podem

apresentar sintomas leves, predominando febre baixa, cefaléia e mal-estar

geralmente 5 dias antes do aparecimento do exantema. Linfadenopatia quase

sempre presente, principalmente retroauricular e occipital.

http://www.saude.rs.gov.br/upload/20120409143012sarampo_folder_diagnostico.pdf

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Rubéola• Exantema: Máculo-papular róseo, difuso e discreto, distribuição crânio-caudal,

máxima intensidade no 2º dia, desaparecendo até o 6º dia, sem descamação.

Transmissibilidade de 7 dias antes a 7 dias após o aparecimento do exantema.

• Diagnóstico Laboratorial: Sorologia com IgM reagente (por ELISA) na fase

aguda, ou títulos crescentes de IgG em amostras pareadas (fases aguda e

convalescente).

• Prevenção e tratamento: Não há tratamento específico. A vacina é a única

forma eficaz de prevenção. Uma dose confere imunidade de 95%. Deve-se evitar

exposição a outros indivíduos até 7 dias após aparecimento do exantema.

http://www.saude.rs.gov.br/upload/20120409143012sarampo_folder_diagnostico.pdf

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Eritema Infeccioso (B19)• Etiologia e forma de transmissão: Doença viral causada pelo parvovírus

humano B19 (família Parvoviridae). Transmissão por contato com secreções

respiratórias, ou através da placenta de mães infectadas.

• Grupo etário: Atinge principalmente crianças após o 1º ano de vida (pré-escolar

e escolar).

• Período de incubação: variável (4-20 dias).

• Quadro Clínico: Geralmente sem pródromos, podendo ocorrer sintomas

inespecíficos como cansaço, febre, mialgia e cefaléia de 7-10 antes do

aparecimento do exantema.

http://www.saude.rs.gov.br/upload/20120409143012sarampo_folder_diagnostico.pdf

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Eritema Infeccioso (B19)• Exantema: aparece na face, intenso, em forma de asa de borboleta ou

lembrando o aspecto de face esbofeteada, distribuindo-se em seguida nos

membros e tronco. Pode reaparecer ou intensificar-se com irritantes cutâneos,

alteração de temperatura ou exposição ao sol por semanas ou meses após a

infecção. Não há descamação. Transmissibilidade máxima antes do

aparecimento do exantema.

• Três estágios:

1) Exantema facial maculopapular em regiões malares (face esbofetada)

2) Lesões maculopapulares em membros, de aspecto rendilhado

3) Desaparecimento do exantema com recorrência induzida por irritantes

cutâneos

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Eritema Infeccioso (B19)• Diagnóstico Laboratorial: Sorologia com IgM reagente (ELISA) em amostras de

sangue de fase aguda ou incremento de títulos de IgG em sorologias de

amostras pareadas (fase aguda e convalescente).

• Prevenção e tratamento: Deve-se evitar exposição de indivíduos infectados a

outros indivíduos no período de prodrômico. Não há vacina nem tratamento

específico.

http://www.saude.rs.gov.br/upload/20120409143012sarampo_folder_diagnostico.pdf

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Exantema súbito • Etiologia e forma de transmissão: Doença viral, causada pelos herpesvírus

humanos 6 e 7 (família Herpesviridae).

• Transmissão: contato com secreções de um portador assintomático a um

contato próximo.

• Grupo etário: Atinge crianças menores de 4 anos, principalmente entre 6 meses

e 2 anos de idade.

• Período de incubação: média de 9-10 dias.

• Quadro Clínico: O período prodrômico dura 3 ou 4 dias com febre alta e

irritabilidade.

http://www.saude.rs.gov.br/upload/20120409143012sarampo_folder_diagnostico.pdfhttp://www.saude.rs.gov.br/upload/20120409143012sarampo_folder_diagnostico.pdf

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Exantema súbito • Exantema: inicia-se no tronco logo após o desaparecimento da febre.

Desaparece rapidamente, sem descamação.

• Diagnóstico Laboratorial: São utilizados testes de imunofluorescência indireta

(IFI) para detecção de IgM e IgG em amostras de sangue coletadas na fase

aguda e convalescente.

• Prevenção e tratamento: Tratamento de suporte, não há vacina.

http://www.saude.rs.gov.br/upload/20120409143012sarampo_folder_diagnostico.pdf

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Sarampo• Etiologia e forma de transmissão: Doença viral aguda, causada pelo

Morbilivírus (família Paramixoviridae). Transmissão ocorre através de aerossóis

respiratórios.

• Grupo etário: Todos, principalmente crianças e adultos jovens.

• Período de incubação: de 8-12 dias desde a exposição até início dos sintomas.

• Quadro Clínico: Período prodrômico característico, com 3-5 dias de febre alta,

tosse, coriza e conjuntivite. Anorexia e diarréia podem estar presentes. O sinal de

Koplic, caracterizado pela presença de manchas esbranquiçadas (enantemas) na

mucosa oral, geralmente precede o exantema.

http://www.saude.rs.gov.br/upload/20120409143012sarampo_folder_diagnostico.pdf

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Sarampo• Exantema: máculo-papular aparece entre o 30 e 70 dia, é morbiliforme, com

início atrás das orelhas e distribuição centrífuga para todo o corpo porém sem

acometer palmas e plantas. Intensidade máxima depois de 3 dias, dura de 4-7

dias e desaparece com descamação leve (furfurácea). Transmissibilidade de 7

dias antes a 5 dias após o aparecimento do exantema.

• Diagnóstico Laboratorial: Sorologia com IgM reagente (ELISA) em amostras de

sangue de fase aguda ou incremento de títulos de IgG em sorologias de

amostras pareadas (fase aguda e convalescente).

• Prevenção e tratamento: Não há tratamento específico. A vacina é a única

forma eficaz de prevenção. Uma dose confere imunidade de 95% e uma segunda

dose confere imunidade de 99%

http://www.saude.rs.gov.br/upload/20120409143012sarampo_folder_diagnostico.pdf

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Varicela• Etiologia: vírus Varicela-zóster;

• Idade: 2 – 8 anos;

• Transmissão: aerossol, contágio direto e transmissão vertical;

• Período de incubação: 10 a 21 dias.

• Quadro clínico: Pródromos geralmente ausentes em crianças. Precede o

exantema em 24-48h. Febre, mal-estar, anorexia, cefaleia e dor abdominal.

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Varicela• Exantema: Evolução rápida de exantema maculopapular para vesícula e desta

para crosta; início em tronco e progressão rápida para a face e extremidades

poupando região palmo

• Diagnóstico: clínico! Anticorpos.• Complicações: Infecção bacteriana secundária; Encefalite; Sd. Reye;

Pneumonia viral; Neuralgia pós-herpética -plantar. Presença de

polimorfismo regional

• Tratamento: Geralmente de suporte. Indicação de Aciclovir: > 13 anos – melhor

se primeiras 24h; < 12 meses; Imunodeprimidos, infecões graves, neonatos com

varicela materna.

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Escarlatina• Etiologia e forma de transmissão: Causada pelo Streptococcus pyogenes, uma

bactéria b-hemolítica do Grupo A, produtora de toxina eritrogênica.

• Transmissão ocorre através de contato com secreções respiratórias.

• Grupo etário: Acomete principalmente crianças de 2-10 anos de idade.

• Período de incubação: de 2-5 dias.

• Quadro Clínico: Concomitante ou após faringoamigdalite membranosa,

apresenta-se com febre alta e mal-estar.

http://www.saude.rs.gov.br/upload/20120409143012sarampo_folder_diagnostico.pdf

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Escarlatina• Exantema: eritematoso puntiforme (pele áspera como uma lixa), palidez

peribucal (Sinal de Filatov), linhas marcadas nas dobras de flexão (Sinal de

Pastia) e língua em framboesa. Descamação extensa em mãos e pés (em dedos

de luva) inicia-se após uma semana. Transmissibilidade de 10-21 dias em

pacientes não tratados e sem complicações.

http://www.saude.rs.gov.br/upload/20120409143012sarampo_folder_diagnostico.pdf

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Escarlatina• Diagnóstico Laboratorial: O diagnóstico laboratorial pode ser realizado através

de teste rápido (aglutinação de Látex) em secreção colhida de orofaringe.

• Prevenção e tratamento: Tratamento específico com antibióticos durante 10

dias (Penicilina benzatina ou cristalina), que reduz o risco de complicações. Não

há vacina. Contactantes portadores devem ser tratados.

• Complicações: podem ocorrer dentro de 1-5 semanas e incluem

glomerulonefrite aguda e febre reumática aguda. Complicações tardias incluem

coréia de Sydenham e cardiopatia reumática.

http://www.saude.rs.gov.br/upload/20120409143012sarampo_folder_diagnostico.pdf

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Doença de Kawasaki• Etiologia e forma de transmissão: Desconhecida.

• Grupo etário: Crianças de 1-4 anos.

• Quadro Clínico: Apresenta pródromos de 3-4 dias de febre alta, adenopatia

cervical, irritabilidade e hiperemia conjuntival bilateral.

http://www.saude.rs.gov.br/upload/20120409143012sarampo_folder_diagnostico.pdf

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Doença de Kawasaki• Exantema polimórfico, escarlatiniforme ou purpúrico, com início no tronco e

descamação lamelar. Há alterações de mucosa oral, com hiperemia, edema e

ressecamento de lábios com fissuras e edema duro de dedos de mãos e pés,

com hiperemia palmoplantar. Não são raros comprometimento articular intenso e

complicações cardiovasculares, com aneurisma de coronária e infarto do

miocárdio (20% dos casos).

http://www.saude.rs.gov.br/upload/20120409143012sarampo_folder_diagnostico.pdf

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Doença de Kawasaki• Diagnóstico:

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Doença de Kawasaki• Prevenção e tratamento: Paciente deve ser internado para monitoramento de

complicações. Na doença aguda utiliza-se imunoglobulina intravenosa para

suprimir a resposta inflamatória

http://www.saude.rs.gov.br/upload/20120409143012sarampo_folder_diagnostico.pdf

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Síndrome Mão-pé-boca• Etiologia: Mais frequentemente causada pelo enterovírus Coxsackie A16

• Outros: Coxsackie A5, A7, A9, A10, B 2 e B5 e enterovírus 71

• Transmissão:

• Na maioria dos casos a transmissão é fecal-oral

• Menos frequentemente por via respiratória.

• Altamente contagiosa• Período de incubação: 3-6 dias

• Quadro clínico: Em geral, a doença é leve, com pródromos de febrícula, adinamia e anorexia.

• Exantema: Úlceras na mucosa oral, língua, palato e úvula. Logo após se iniciam máculas

eritematosas que progridem para vesículas em faces plantares e interdigitais das mãos e pés.

• As lesões podem ser assimétricas, dolorosas e pruriginosas.

• Em algumas crianças este padrão pode ser observado no tronco, coxas e nádegas.

• Para reduzir a propagação viral, não romper as vesículas.

Cristovam et al. Síndrome mão-pé-boca: relato de caso. Rev. Med. Res., Curitiba, v.16, n.1, p. 42-45, jan./mar. 2014.

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Síndrome Mão-pé-boca• Tratamento: O tratamento geralmente é sintomático. Não usar Ácido acetil-

salicílico, risco de Sd. Reye. Cuidado com hidratação e nutrição devido a dor ao

alimentar.

• Complicações: Embora a maioria das infecções pelo vírus Coxsackie seja

assintomática, podem ser graves, especialmente em neonatos e crianças

pequenas;

• Acometimento do sistema nervoso central e dos músculos, causando

complicações como meningite asséptica, encefalite, miosite e miocardite.

Prevenção: Higiene das mãos e objetos. Evitar contato com doentes durante a

primeira semana da doença.

Maria Helena et al. Miosite e rabdomiólise na doença mão-pé-boca na infância..Paulista de Pediatria vol.28 no.1. São Paulo Março 2010

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Síndrome Mão-pé-boca

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Questão 1Manuela, 7 anos, em consulta pronto-socorro, com quadro de faringoamigdalite,

adenomegalia cervical, exantema maculopapular, exantema micropapular em “lixa”.

Qual o provável diagnóstico?

A) Escarlatina

B) Eritema Infeccioso

C) Sarampo

D) Eritema Tóxico

E) Doença de Kawasaki

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Questão 1Manuela, 7 anos, em consulta pronto-socorro, com quadro de faringoamigdalite,

adenomegalia cervical, exantema maculopapular, exantema micropapular em “lixa”.

Qual o provável diagnóstico?

A) Escarlatina

B) Eritema Infeccioso

C) Sarampo

D) Eritema Tóxico

E) Doença de Kawasaki

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Questão 2Uma criança de 2 anos, de sexo feminino, apresenta exantema súbito

generalizado, mais intenso do centro para periferia, que surgiu após 72h de febre

alta (39,5°C) e irritabilidade. O exantema coincidiu com o fim da febre. O quadro

sugere:

A) Rubéola

B) Exantema súbito

C) Sarampo

D) Escarlatina

E) Meningococcemia

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Questão 2Uma criança de 2 anos, de sexo feminino, apresenta exantema súbito

generalizado, mais intenso do centro para periferia, que surgiu após 72h de febre

alta (39,5°C) e irritabilidade. O exantema coincidiu com o fim da febre. O quadro

sugere:

A) Rubéola

B) Exantema súbito

C) Sarampo

D) Escarlatina

E) Meningococcemia

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Questão 3Criança de 7 anos apresenta há 4 dias eritema difuso na face e exantema em

tronco e membros, de aspecto macropapular, com palidez central e formando

rendilhado. Este quadro sugere:

A) Escarlatina

B) Infeccção pelo parvovírus B19

C) Doença de Kawasaki

D) Sarampo

E) Infecção pelo enterovírus

Page 42: DOENÇAS EXANTEMÁTICAS Apresentação: Jaqueline Côrtes Tormena Coordenação: Dra. Carmen Lívia Internato em Pediatria-6ª Série – UCB Brasília, 4 de novembro

Questão 3Criança de 7 anos apresenta há 4 dias eritema difuso na face e exantema em

tronco e membros, de aspecto macropapular, com palidez central e formando

rendilhado. Este quadro sugere:

A) Escarlatina

B) Infeccção pelo parvovírus B19

C) Doença de Kawasaki

D) Sarampo

E) Infecção pelo enterovírus

Page 43: DOENÇAS EXANTEMÁTICAS Apresentação: Jaqueline Côrtes Tormena Coordenação: Dra. Carmen Lívia Internato em Pediatria-6ª Série – UCB Brasília, 4 de novembro

Questão 4)É correto afirmar sobre as doenças exantemáticas:

A) O eritema infeccioso (parvovírus B19) se caracteriza pelo início do

exantema maculopapular quando há o desaparecimanto da febre.

B) A doença mão-pé-boca é causada pelo Vírus Herpes Humano 6 e 7.

C) O envolvimento do couro cabeludo, das mucosas orais e genitais

raramente ocorrem na varicela.

D) Adenomegalia retroauricular e manchas de Koplik no palato são

características da rubéola.

E) O vírus Epstein-Barr é responsável por cerca de 80% dos casos de

mononucleose infecciosa.

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Questão 4)É correto afirmar sobre as doenças exantemáticas:

A) O eritema infeccioso (parvovírus B19) se caracteriza pelo início do

exantema maculopapular quando há o desaparecimanto da febre.

B) A doença mão-pé-boca é causada pelo Vírus Herpes Humano 6 e 7.

C) O envolvimento do couro cabeludo, das mucosas orais e genitais

raramente ocorrem na varicela.

D) Adenomegalia retroauricular e manchas de Koplik no palato são

características da rubéola.

E) O vírus Epstein-Barr é responsável por cerca de 80% dos casos de

mononucleose infecciosa.