doenças e pragas das figueiras

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Ficha Técnica Edição DRAPLVT—Divisão de Modernização e Comunicação -Sector de Informação e Comunicação Revisão Dr.ª Carla Assunção Conteúdo Técnico Eng.º Paulo Monteiro (DRAPLVT) Eng.º Rui de Sousa ( Estação Nacional de Fruticultura Vieira Natividade) 2008 Doenças e Pragas das Figueiras As moscas do figo, Lonchaea aristella, atacam os figos no inicio do seu desenvolvimento, e os figos lampos em finais de Março. Esta mosca é de cor preta brilhante e pode provocar a queda de 60 a 70% de produção. O interior dos figos atacados tem uma única larva de cor branca que provoca a queda prematura dos figos. Distingue-se facilmente a mosca da fruta devido à épo- ca de ataque e o numero de larvas por figo. O controlo desta praga, que deveria ser feito logo que se visualizassem as primeiras picadas na zona peduncu- lar, encontra-se actualmente sem qualquer opção, face à proibição do uso da única substância activa homologada até então (malatião) pela Circular DSPFSV(H/C)- 3/2008, pelo que resta ao produtor a opção pela captu- ra em massa com recurso a garrafas mosqueiras que deverão ser distribuídas no figueiral logo em Março. Lonchaea aristella Foto 9 : ENFVN Contactos: DRAPLVT - Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo Quinta das Oliveiras EN3—Apartado 477 2001 - 906 SANTARÉM 243 377 500 243 377 545 / 263 286 646/7 @ [email protected]

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Doenças e Pragas das Figueiras

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  • Ficha Tcnica Edio DRAPLVTDiviso de Modernizao e Comunicao -Sector de Informao e Comunicao

    Reviso Dr. Carla Assuno

    Contedo Tcnico Eng. Paulo Monteiro (DRAPLVT) Eng. Rui de Sousa ( Estao Nacional de Fruticultura Vieira Natividade)

    2008

    Doenas e Pragas

    das Figueiras

    As moscas do figo, Lonchaea aristella, atacam os figos no inicio do seu desenvolvimento, e os figos lampos em finais de Maro.

    Esta mosca de cor preta brilhante e pode provocar a queda de 60 a 70% de produo.

    O interior dos figos atacados tem uma nica larva de cor branca que provoca a queda prematura dos figos.

    Distingue-se facilmente a mosca da fruta devido po-ca de ataque e o numero de larvas por figo.

    O controlo desta praga, que deveria ser feito logo que se visualizassem as primeiras picadas na zona peduncu-lar, encontra-se actualmente sem qualquer opo, face proibio do uso da nica substncia activa homologada at ento (malatio) pela Circular DSPFSV(H/C)-3/2008, pelo que resta ao produtor a opo pela captu-ra em massa com recurso a garrafas mosqueiras que devero ser distribudas no figueiral logo em Maro.

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    Contactos: DRAPLVT - Direco Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo

    Quinta das Oliveiras EN3Apartado 477 2001 - 906 SANTARM 243 377 500 243 377 545 / 263 286 646/7 @ [email protected]

  • Actualmente no possvel produzir figos com qualidade sem o controlo das doenas e pragas. Este controlo deve ser feito por meios culturais, biolgicos e, em ltimo caso, por meios qumicos, pelo que obrigatrio o conhecimento das pragas e das doenas.

    Algumas doenas e pragas das figueiras

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    O fungo radicular Rosellinia necatrix ataca as razes e o colo da figueira provocando o enfraquecimento e a mor-te da rvore.

    As razes so consumi-das pelo fungo que forma um miclio bran-co caracterstico, em leque. As plantas infec-tadas devem ser arran-cadas, assim como as razes, e queimadas. As covas de onde se arrancaram as figueiras devem ficar abertas.

    No se devem plantar novas figueiras no mesmo local pois o fungo sobrevive vrios anos.

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    O fungo radicular Armillia mellea ataca as razes e o colo da figueira. Provoca o enfraquecimento e a morte da figueira. As razes ficam inteiras e na zona do colo formam-se cogumelos. As plantas infectadas devem ser arrancadas, assim como as razes, e queimadas.

    As covas de onde se arrancaram as figueiras devem ficar abertas.

    No se devem plantar novas figueiras no mesmo local pois o fungo sobrevive vrios anos.

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    O fungo Botrytis cinerea ataca a extremidade de ramos jovens e mal atempados, assim como frutos prximos da maturao.

    Os ramos infectados devem ser eliminados e queimados. Os frutos atacados devem ser retirados do figueiral.

    Os tratamentos preventivos realizam-se no Inverno (queda da folha e antes do abrolhamento) com produtos cpricos. Os tratamentos preventivos devem ser feitos durante o ciclo vegetativo logo que ocorram os primei-ros sintomas.

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    O fungo Alternaria ataca as folhas e os figos, principal-mente os lampos.

    As folhas infectadas ficam com manchas acastanhadas, de tamanho e forma varivel, acabando por secar a zona infectada. Os figos infectados apresentam manchas escuras, longitudinais, e podem cair antes da maturao.

    Em anos hmidos uma doena a ter em ateno, princi-palmente em finais de Maro e Abril.

    Logo que surjam os primeiros sinto-mas devem realizar-se os trata-mentos.

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    Foto 7 : ENFVN

    A cochonilha Ceroplastes rusci enfraquece as figuei-ras. As meladas exsudadas permitem a instalao de fumaginas que desvalorizam os figos.

    De um modo geral o ataque localizado, no sendo necessrio o tratamento generalizado do figueiral.

    O tratamento deve ser feito no Inverno com produ-tos base de leo branco. O tratamento mais eficaz quando as larvas das cochonilhas esto em migrao sobre os ramos. O controlo desta praga s se deve fazer durante o repouso vegetativo das figueiras.

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    A mosca da fruta Ceratitis capitata ataca os figos prximos da maturao.

    O interior dos figos fica com larvas de cor branca, que se alimentam dos mesmos, provocando o seu apo-drecimento e queda.

    O controlo desta praga deve ser feito com recurso a armadilhas e dispositivos para captura em massa e/ou esterilizao de adultos existentes e homologados no mercado nacional, uma vez que a nica substncia

    activa homologada at ento para o seu controlo, o malatio, tem o

    seu uso proibido pela Circular DSPFSV (H/C)-3/2008, desde o dia 1 de Setembro de 2008.

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