doenças contagiosas na infância apresentação

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Doenças contagiosas na infância Trabalho realizado por: - Aurora Fernandes - Fernanda Esteves - Sandra Santos

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Page 1: Doenças contagiosas na infância apresentação

Doenças contagiosas na

infância

               

                    

               

                      

              

                   

               

                      

                

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De vez em quando surge-nos uma criança excessivamente irrequieta, incapaz de se concentrar, que nos parece preguiçosa ou sem interesse pelo que quer que seja; desajeitada, cai com frequência, faz de palhaço... não sabemos o que fazer com ela. Conversamos com os pais e vemo-los mais desnorteados do que nós. No entanto, se estivermos atentos, será fácil de despistar... Pode ser uma dislexia.

A chamada dislexia de evolução é uma disfunção perceptiva que consiste numa dificuldade de descodificar, pois existe no cérebro uma zona cega que desorganiza o campo visual e cuja causa pode ser uma torção cervical. Existe um tratamento para a dislexia (cuja investigação se deve ao Prof. Henrique Martins da Cunha), no Centro Psicológico e Terapêutico de Dislexia (Lisboa) que se compõe de cinco etapas:1 - Programação postural;2 - Correção do sistema proprioceptivo;3 - Colocação de um prisma durante três meses;4 - Apoio psicopedagógico;5 - Tratamento psicomotor.\

Quando é que se pode suspeitar de uma dislexia?A criança cai com frequência; tem descoordenação motora, uma linguagem imatura; troca o p pelo b, o v pelo f, o d pelo t, etc... Não consegue copiar; tem má postura à mesa; dificuldade em identificar direita e esquerda; é hiperativa... Alguns destes sinais conjugados pode efetivamente, indiciar uma dislexia.

O que se deve fazerApós suspeitar uma possível dislexia, falar com o médico para ele observar melhor a criança e encaminhar para o melhor tratamento a seguir.

Dislexia

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Parotidite Conhecida vulgarmente por “papeira”, é uma doença infecciosa aguda causada por um vírus e de transmissão respiratória. Pode propagar-se pelo ar quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. Caracteriza-se por um inchaço doloroso de uma ou das duas glândulas parotídeas, produtoras da saliva e que se encontram situadas à frente dos pavilhões auriculares.A doença tem um período de incubação de 12 a 24 dias, durante os quais não aparece nenhum sintoma que faça suspeitar da doença. Esta inicia-se bruscamente com o aparecimento de inchaço num ou em ambos os lados da cara, com dor na zona e febre variável. Por vezes a papeira produz outras inflamações como a das glândulas submaxilares e sublinguais, caso em que a cara da criança se apresenta completamente deformada.A evolução da papeira é em regra muito favorável, não requerendo tratamento além do sintomático: antipiréticos e anti-inflamatórios, conforme a intensidade da febre e do inchaço. Por vezes surgem complicações como a orquite (inflamação dos testículos) que, sendo rara na criança, é frequente no adulto e a meningite provocada por vírus da papeira (meningite linfocitária).Recomenda-se a vacina da papeira a crianças depois dos 12 meses de idade, sendo necessária uma segunda dose dos 4 aos 6 anos. Em geral a vacina do sarampo é dada juntamente com a vacina do sarampo e da rubéola.Quem já teve papeira costuma ficar imune para toda a vida.

Papeira

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Doença infeciosa produzida por um vírus e que no aspeto geral lembra o sarampo; mas a sua benignidade é maior, é mais curta e é menos espetacular. A contagiosidade é inferior à do sarampo, motivo pelo qual muitas vezes só era contraído na idade adulta, o que se revestia de particular gravidade se uma mulher grávida fosse atacada pela rubéola durante o primeiro trimestre da gravidez, pois o feto podia ser gravemente lesado. O contacto é direto e a doença produz imunidade permanente. O período de incubação varia entre treze e vinte e um dias, não aparecendo qualquer sintoma durante esse tempo, ao contrário do sarampo. A doença aparece bruscamente com sinais catarrais leves, dores de cabeça, febre pouco elevada, dores nos músculos e articulações e erupção similar à do sarampo, mais clara e menos intensa. Coincidindo com a erupção é frequente a presença de inchaço dos gânglios da nuca e do pescoço, especialmente atrás das orelhas. A duração é de três ou quatro dias, a sua evolução é benigna, e afeta pouco o estado geral. A única complicação é a que já se referiu em relação ao feto quando a grávida tem rubéola durante os três primeiros meses de gravidez. Contudo, se a grávida contacta com uma criança com rubéola mas ela própria já a teve não há qualquer perigo para o feto em desenvolvimento. A vacina contra a Rubéola é administrada no Programa Nacional de Vacinação em combinação com a vacina da Parotidite (papeira) e do Sarampo. Presentemente, recomenda-se a 1ª dose da VASPR aos 12 meses e a 2ª dose aos 5-6 anos, antes da escolaridade obrigatória.Todas as mulheres grávidas devem realizar serologia para a Rubéola e as não imunes devem ser imunizadas após o parto. A amamentação não contra-indica a vacinação.

                             Rubéola

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É uma doença infecciosa de evolução aguda, causada por um vírus e altamente infeccioso, transmitido por secreções respiratórias como espirros e tosse. O período de incubação é de oito a quinze dias e o de transmissão é entre os três e os cinco dias antes, e os cinco dias após o aparecimento do exantema (erupção cutânea como consequência de doenças provocadas por um vírus ou bactéria).

As manifestações iniciais são febre alta, tosse rouca e persistente, nariz congestionado, conjuntivite e fotofobia (dificuldade em olhar a luz). A febre é habitualmente o primeiro sinal notado pelos pais. Neste período o sarampo é muito contagioso. Após dois dias surge na mucosa bucal um sinal do sarampo, chamado Sinal de Koplik ou seja, pequenas lesões com cerca de 1-2mm. São manchas brancas circundadas por um halo vermelho.  Cerca de 12 a 24h após este sinal surge o exantema  geralmente na face, estendendo-se depois a todo o corpo. Depois de 4/5 dias o exantema começa a desaparecer.

O sarampo pode ter várias complicações como a encefalite (infecção do cérebro) ou a pneumonia (infecção pulmonar), otite ou laringite. Em Portugal devido à elevada taxa de vacinação o Sarampo é uma doença rara, pelo que todo o diagnóstico clínico de Sarampo deve ser sempre confirmado em laboratório. O tratamento é sintomático (antipirético e hidratação). Quando não ocorrem complicações, o doente fica curado em poucos dias. Vacinação - A vacina contra o Sarampo é de vírus vivo atenuado. É administrada no Programa Nacional de Vacinação (PNV) numa vacina trivalente VASPR em combinação com a vacina da Parotidite (papeira) e da Rubéola. Presentemente, recomenda-se a 1ª dose da VASPR aos 12 meses e, a 2ª dose aos 5-6 anos, antes da escolaridade obrigatória.

Sarampo

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Meningite

É a inflamação das meninges, umas membranas que envolvem o cérebro e a espinal medula. Esta alteração pode ser muito grave porque as meninges, ao aumentar de tamanho, pressionam o cérebro (que é um órgão vital) e também os vasos sanguíneos que o irrigam.A meningite é uma doença grave, que deve ser tratada como emergência clínica

Como se manifesta?Existem dois tipos de sintomas: os que são comuns a outras infecções, como: - A febre,- A falta de apetite,- Dor de cabeça,- Irritabilidade,-Vómitos violentos,- Convulsões e dilatação da fontanela dos bebés.Um sinal inequívoco da meningite é a rigidez da nuca, e assim, no caso de se pensar que a criança pode ter meningite, é preciso pedir á criança que incline o pescoço para a frente (ou tente incliná-lo) para comprovar se tem mobilidade.

Meningite

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É uma doença infecciosa aguda produzida por uma bactéria e caracteriza-se pela presença de angina e de erupção sob forma de manchas pequenas e vermelhas com febre alta e alteração do estado geral.

Atualmente a Escarlatina é uma doença em franca regressão, tanto no que respeita à frequência como à gravidade. Apesar de tudo, a frequência das suas complicações renais e cardíacas torna-a perigosa.

O tratamento adequado consiste na ministração de antibióticos do tipo da penicilina que curam rapidamente a doença.

Escarlatina

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Doença aguda e infecciosa provocada por uma bactéria, que se caracteriza pela presença de acessos de tosse intensa e congestiva.

Os acessos de tosse caracterizam-se por um início com inspiração profunda e ruidosa seguida de uma série de golpes de tosse, durante os quais a criança fica congestionada; a este acesso de tosse segue-se outra inspiração profunda seguida de nova crise de tosse e assim várias vezes; o acesso termina com a emissão de abundante mucosidade.

A doença dura entre 3 e 6 semanas, durante as quais a criança tem vómitos durante e depois dos acessos.

O prognóstico é em regra favorável salvo nos lactentes pequenos ainda não vacinados. As outras crianças, devido à vacinação, apresentam, em caso de contágio, uma tosse convulsa muito ligeira e tão modificada que muitas vezes nem é diagnosticável.

Tosse Convulsa

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Vacina

Não existe uma vacina contra todos os vírus e bactérias que possam causar uma meningite, mas sim três vacinas contra as três bactérias mais comuns:Contra a Haemophilus influenzae b,Contra pneumococo,contra o meningococo C (a antiga vacina contra os meningococos A e C tinha uma eficácia temporária).As duas primeiras administram-se a todas as crianças, e a terceira está prestes a ser introduzida.

Os pacientes que recebem o diagnóstico e o tratamento adequado têm um bom prognóstico (cerca de 90% de cura).