doenças causadas por fungos

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Doenas causadas por fungos:1. Micoses superficiais 2. Blastomicose sul-americana 3. Doena de Jorge Lbo 4. Histoplasmose 5. Micose ocular 6. Onimicose (Micose da unha).

1- MICOSES SUPERFICIAIS DA PELEAs micoses superficiais da pele, tambm chamadas de "tineas" so infeces causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos. Os fungos esto em toda parte podendo ser encontrados no solo e em animais. A queratina, substncia encontrada na superfcie cutnea, unhas e cabelos, o seu alimento. Quando encontram condies favorveis ao seu crescimento, como: calor, umidade, baixa de imunidade ou uso de antibiticos sistmicos por longo prazo (alteram o equilbrio da pele), estes fungos se reproduzem e passam ento a causar a doena. Manifestaes clnicas Existem vrias formas de manifestao das micoses cutneas superficiais, dependendo do local afetado e tambm do tipo de fungo causador da micose. Alguns dos tipos mais freqentes:y

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Tinea do corpo: forma leses arredondadas, que coam e se iniciam por ponto avermelhado que se abre em anel de bordas avermelhadas e descamativas com o centro da leso tendendo cura. Tinea da cabea: mais frequente em crianas, forma reas arredondadas com falhas nos cabelos, que se apresentam cortados rente ao couro cabeludo nestes locais (tonsurados). muito contagiosa. Tinea dos ps: causa descamao e coceira na planta dos ps que sobe pelas laterais para a pele mais fina. Tinea interdigital (frieira): causa descamao, macerao (pele esbranquiada e mole), fissuras e coceira entre os dedos dos ps. Bastante frequente nos ps, devido ao uso constante de calados fechados que retm a umidade, tambm pode ocorrer nas mos, principalmente naquelas pessoas que trabalham muito com gua e sabo. Tinea crural (virilha): forma reas avermelhadas e descamativas com bordas bem limitadas,que se expandem para as coxas e ndegas, acompanhadas de muita coceira. Quando causada pelo fungo Candida

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albicans, forma rea avermelhada, mida que se expande por pontos satlites ao redor da regio afetada. Tambm com muita coceira. Tinea das unhas (onicomicose): apresenta-se de vrias formas: descolamento da borda livre da unha, espessamento, manchas brancas na superfcie ou deformao da unha. Quando a micose atinge a pele ao redor da unha, causa a paronquia ("unheiro"). O contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por consequncia, altera a formao da unha, que cresce ondulada. Pitirase versicolor: forma manchas claras recobertas por fina descamao, facilmente demonstrvel pelo esticamento da pele. Atinge principalmente reas de maior produo de oleosidade como o tronco, a face, pescoo e couro cabeludo. Tinea negra: manifesta-se pela formao de manchas escuras na palma das mos ou plantas dos ps. assintomtica. Piedra preta: esta micose forma ndulos ou placas de cor escura grudados aos cabelos. assintomtica. Piedra branca: manifesta-se por concrees de cor branca ou clara aderidas aos plos. Atinge principalmente os plos pubianos, genitais e axilares e as leses podem ser removidas com facilidade puxando-as em direo ponta dos fios.

Preveno Hbitos higinicos so importantes para se evitar as micoses. Previna-se seguindo as dicas abaixo:y y y y y y

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Seque-se sempre muito bem aps o banho, principalmente as dobras de pele como as axilas, as virilhas e os dedos dos ps. Evite ficar com roupas molhadas por muito tempo. Evite o contato prolongado com gua e sabo. No use objetos pessoais (roupas, calados, pentes, toalhas, bons) de outras pessoas. No ande descalo em pisos constantemente midos (lava ps, vestirios, saunas). Observe a pele e o plo de seus animais de estimao (ces e gatos). Qualquer alterao como descamao ou falhas no plo procure o veterinrio. Evite mexer com a terra sem usar luvas. Use somente o seu material de manicure. Evite usar calados fechados o mximo possvel. Opte pelos mais largos e ventilados. Evite roupas quentes e justas. Evite os tecidos sintticos, principalmente nas roupas de baixo. Prefira sempre tecidos leves como o algodo.

Tratamento O tratamento vai depender do tipo de micose e deve ser determinado por um mdico dermatologista. Evite usar medicamentos indicados por outras pessoas, pois podem mascarar caractersticas importantes para o diagnstico correto da micose, dificultando o tratamento. Podem ser usadas medicaes locais sob a forma de cremes, loes e talcos ou medicaes via oral, dependendo da intensidade do quadro. O tratamento das micoses sempre prolongado, variando de cerca de 30 a 60 dias. No o interrompa assim que terminarem os sintomas, pois o fungo nas camadas mais profundas pode resistir. Continue o uso da medicao pelo tempo indicado pelo seu mdico. As micoses das unhas so as de mais difcil tratamento e tambm de maior durao, podendo ser necessrio manter a medicao por mais de doze meses. A persistncia fundamental para se obter sucesso nestes casos.

2-BLASTOMICOSEBlastomyces dermatitidis

O B. dermatitidis um fungo dismrfico que cresce em tecidos de mamferos na forma de uma clula em brotamento. Ele provoca ablastomicose, uma doena garnulomatosa crnica denominada blastomicose norte americana. Reconhecida somente nos Estados Unidos e Canad no inicio, agora tambm na Amrica Central e do Sul, frica, Oriente Mdio, Polnia e ndia.Morfologia

Geralmente o B. dermatitidis aparece como uma clula em brotamento, redonda e multinucleada, com parede birrefringente. Podem ocorrer pequenos segmentos de hifas.Patogenia e Manifestaes Clnicas

Mais comumente ocorre infiltrado pulmonar associado a uma variedade de sintomas constitucionais indistinguveis daqueles observados em outras infeces agudas das vias areas inferiores, como febre, mal-estar, sudorese noturna, tosse e mialgias. Pode ocorrer pneumonia crnica. Quando disseminados, as leses cutneas superficiais so mais comuns, podendo evoluir para granulomas verrucosos ulcerados com bordas que avanam e regio central com cicatrizao. Ocorrem leses sseas, prostticas, no epiddimo e testculos, principalmente.

Diagnstico

Atravs de amostras de escarro, ps, exsudato, urina e biopsia de leses. Microscopia a fresco, cultura, inoculao em animal e sorologia.Tratamento

Anfotericina B (curativa na maioria dos pacientes com doena pulmonar e disseminada). Cetoconazol e Itraconazol.Epidemiologia achado comum em reas endmicas, principalmente em ces. A blastomicose no transmissvel a partir de seres humanos ou de animais.

3-Doena de Jorge LoboA Doena de Jorge Lobo, causada pelo Paracoccidioides loboi, fungo com nomenclatura ainda em discusso, uma micose localizada, crnica e polimorfa que surge predominantemente na Amaznia e nunca fora de regio intertropical. A inoculao parece dar-se por meio de traumatismo. Ocorre em especial no homem lavrador (10 homens:1 mulher). Quadro Clnico Manifesta-se por leses queloidiformes ou, ainda, vegetantes, infiltrativas, ulceradas gomosas, entre outras. So geralmente assimtricas e circunscritas a uma regio. Os locais mais afetados so os pavilhes auriculares, membros inferiores e superiores. Quando acometidos, os gnglios mostram-se duros e sem flutuao. Em geral, o paciente mantm bom estado fsico. Diagnstico Para diagnosticar a afeco, procede-se ao exame direto do material da leso, que revela parasitas abundantes, bem como a histopatologia, que mostra histicitos espumosos com riqueza de parasitas. Esses se evidenciam por serem fungos arredondados, com membrana de duplo contorno e reproduo por brotamento simples ou mltiplo. O Paracoccidioides loboi no cresce em cultura. Tratamento Podem-se utilizar a exrese cirrgica, a clofazimina e a 5-fluorocitosina, com resultados nem sempre eficientes.

4-HistoplasmoseAspectos Clnicos -Descrio - A histoplasmose uma infeco fngica caracterizada por determinar variadas manifestaes no hospedeiro, desde infeco assintomtica at

doena disseminada com xito letal. A infeco, quase sempre, produzida pela inalao da fase filamentosa do fungo, que ento penetra at o alvolo pulmonar, invadindo, posteriormente, os linfonodos hilo-mediastinais e, finalmente, disseminandose pela corrente sangunea. Essa fungemia assintomtica e permite que o agente parasite todos os tecidos do sistema monoctico-histiocitrio, tais como pulmes, fgado, bao, linfonodos e estruturas linfticas do tubo digestivo. A partir da, a resposta tissular do hospedeiro contra a infeco vai determinar a extenso da doena. A histoplasmose pode ser dividida nas seguintes formas clnicas: 1) histoplasmose no hospedeiro normal, dividida em primo-infeco assintomtica e infeco pulmonar aguda; 2) histoplasmose em pacientes com DPOC, dividida em histoplasmose pulmonar crnica cavitria; 3) histoplasmose no hospedeiro imunocomprometido, dividida em histoplasmose disseminada aguda, histoplasmose sub-aguda e histoplasmose crnica; e 4) doena mediada imunologicamente.

Primo-infeco assintomtica: representa a maior parte das infeces primrias. reconhecida pela viragem da prova cutnea com histoplasmina, de negativa para positiva. No determina alteraes clnicas no hospedeiro.

Infeco pulmonar aguda: corresponde primo-infeco sintomtica. Apresenta um amplo espectro de manifestaes clnicas, desde casos que simulam uma gripe at pneumopatias agudas graves, com insuficincia respiratria. A tosse o sintoma mais freqente, observado na quase totalidade dos casos. Febre com durao maior que uma semana, astenia, anorexia, dor torcica, cefalia e mialgias fazem parte do quadro clnico. Radiologicamente, observam-se infiltrados intersticiais pulmonares difusos, uni ou bilaterais, geralmente para-hilares, podendo tambm se encontrar ndulos, nicos ou mltiplos, disseminados em ambos os pulmes com adenomegalia hilar e/ou mediastinal. Aps duas a trs semanas de infeco, podem ocorrer manifestaes de hiperergias, em conseqncia da hipersensibilidade do hospedeiro, tais como eritema nodoso, conjuntivite, pleurisia, derrame pericrdico e atrite. Essa forma clnica autolimitada e a involuo das leses ocorre de 1 at 3 meses, deixando como seqelas calcificaes pulmonares e extra-pulmonares. Apesar da rara ocorrncia, a primoinfeco sintomtica em pacientes graves no involui, dando origem a formas disseminadas agudas.

Histoplasmose pulmonar crnica cavitria: essa forma clnica idntica tuberculose avanada do adulto. Comumente, observa-se mais em homens acima de 50 anos, com antecedentes de doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC). No incio da evoluo, as principais manifestaes so tosse, expectorao mucopurulenta, dor torcica, dispnia de esforo, febre baixa, astenia, anorexia e perda ponderal. O exame fsico mostra as alteraes prprias do enfisema pulmonar, podendo haver caseo.

Histoplasmose disseminada aguda: observa-se essa forma na primeira infncia, em algumas zonas endmicas e em pacientes com grave comprometimento da imunidade celular, especialmente naqueles acometidos por leucose, linfomas e SIDA. Clinicamente

predominam as manifestaes gerais de um processo infeccioso grave: febre elevada, perda ponderal, astenia, diarria, vmitos, hepatoesplenomegalia, adenomegalias generalizadas e leses cutneas, com meningoencefalite em 20% dos casos. Em crianas e pacientes com SIDA, pode ocorrer coagulao intra-vascular disseminada. A evoluo para morte ocorre na totalidade dos casos, em um perodo de dois a seis meses. Histoplasmose disseminada sub-aguda: semelhante forma aguda, s se diferenciando por sua evoluo mais prolongada e deteriorao mais lenta do estado geral. Histoplasmose disseminada crnica: ocorre mais freqentemente em maiores de 40 anos de idade, tendo um predomnio ntido no sexo masculino, com relao homem/mulher de 12:1. Geralmente os pacientes mostram deficincias imunes leves, produzidas por diversos fatores, associados ou no, como idade avanada, alcoolismo crnico, diabetes, tumores slidos, corticoterapia e linfomas. Os achados mais importantes so astenia, perda de peso e presena de leses cutneas e/ou mucosas. As leses mucosas se observam em cerca de 90% dos casos, so polimorfas, ulceradas ou lcero-vegetantes e se situam na lngua, na mucosa oral, na faringe, no septo-nasal e na laringe. As leses cutneas so menos freqentes que as mucosas, aparecendo em 10% dos casos. Apresentam-se como lceras de bordas ntidas, profundas, com fundo granuloso e ppulas acneiformes, com pice ulcerado, pustuloso ou nodoso. Doena mediada imunologicamente: compreende o histoplasmoma, a fibrose mediastinal e a sndrome ocular vinculada histoplasmose. Representa uma resposta de hipersensibilidade do indivduo infeco, ligada resposta imunolgica do hospedeiro. Aspectos Epidemiolgicos Agente etiolgico - Histoplasma capsulatum, fungo dimrfico que existe no solo, em fase micelial, mas se converte em fase leveduriforme na temperatura corprea do homem (37C ). Reservatrio e fonte de infeco - Histoplasma capsulatum cresce bem nos solos ricos em substncias orgnicas, com Ph cido e, especialmente, onde h dejees de aves de criao, morcegos ou pssaros agregados. O H. capsulatum causa infeces naturais em vrias espcies animais, sendo mais freqente nos ces e morcegos. Esses ltimos podem ter leses intestinais, excretando fungos nas fezes e, por terem hbito de agregao, transmitem a.infeco colnia. Com seu deslocamento, podem gerar a apario de novos focos. Modo de transmisso - A proliferao dos microorganismos no solo gera microcondeos e macrocondeos tuberculados; a infeco adquirida pela inalao do fungo, levados para o ar. A histoplasmose no transmitida de pessoa a pessoa, como tambm no existe contgio direto dos animais para o homem. Perodo de incubao - varivel, mas geralmente de 1 a 3 semanas. Diagnstico Laboratorial

Diagnstico - clnico-epidemiolgico e laboratorial. A cultura o mtodo definitivo do diagnstico. O fungo cresce em meio micolgico padro, geralmente requerendo de 2 a 6 semanas. Aspirado de medula ssea, sangue, escarro e material de leses podem ser cultivados. A anlise histopatolgica detecta oH.capsulatum, principalmente nas coloraes com PAS e Grocott. As reaes sorolgicas empregadas para a determinao de anticorpos especficos so a imunodifuso em gel, a contra-imuno-eletroforese e a fixao de complemento. A deteco do antgeno polissacardeo do H. capsulatum na urina ou soro por radioimunoensaio um mtodo rpido e sensvel para o diagnstico da histoplasmose disseminada, em pacientes imunocomprometimentos, incluindo os pacientes com HIV. Diagnstico diferencial - As primo-infeces sintomticas devem ser diferenciadas de outras pneumopatias agudas; as formas pulmonares crnicas, da tuberculose e da aspergilose. As formas disseminadas agudas, da tuberculose miliar, leucoses e linfomas; as manifestaes cutneo-mucosas das formas disseminadas crnicas simulam os epiteliomas, a leishmaniose tegumentar, a sfilis terciria, as leucoplasias e o lquen plano. Tratamento - As primo-infeces sintomticas s se tratam com medidas de suporte ventilatrio nos casos mais graves, j que involuem espontaneamente. O tratamento especfico s indicado em pacientes imunocomprometidos para se evitar a progresso da doena. Nesses casos, aplica-se uma srie curta de anfotericina B, at completar dose total de 500mg, ou cetoconazol, em dose de 400mg/dia, por 6 meses, ou itraconazol 100mg/dia, por igual perodo. Nas formas pulmonares crnicas ou disseminadas crnicas, pode-se indicar derivados imidazlicos, com dose diria em prazo iguais aos citados anteriormente. Mediante falha teraputica com esses derivados, ou em casos associados tuberculose ativa, usa-se a anfotericina B, na dose de 0,7 a 0,8mg/kg, chegando dose total/ dia de 35mg/kg. Nas formas disseminadas agudas, est indicado o itraconazol, na dose de 200 a 400mg/dia, por 12 meses, ou anfotencina B, com dose total de 40mg/kg. Nos casos asociados SIDA, aconselhvel profilaxia secundria com 100mg/dia de itraconazol, durante um ano. Caractersticas epidemiolgicas - Os focos de infeco so comuns em amplas reas geogrficas, havendo casos autctones em mais de 60 pases. A enfermidade clnica muito pouco freqente e a forma progressiva grave rara; entretanto, em reas onde a infeco prevalente, a hipersensibilidade histoplasmina indica infeco prvia que pode chegar, s vezes, a 80% da populao. Essa prevalncia aumenta da infncia at os 15 anos de idade, no existindo diferena entre os sexos. J se detectou surtos em famlias, estudantes e trabalhadores, residentes em reas endmicas que foram expostos a excrementos de aves ou terra contaminada, recentemente removida. Ocorre, na Amrica do Sul, na bacia do Rio da Prata e na Serra do Mar.

Medidas de Controle No h, at o momento, uma vacina para uso humano. Deve-se evitar exposio desnecessria a fontes de infeco, no entanto, quando isto no for possvel, indicado o uso de mscaras protetoras e soluo de formol a 3%, por ocasio de atividades de arar a terra. Impedir a exposio de indivduos imunocomprometidos.

5-ONICOMICOSE (MICOSE DA UNHA)A onicomicose uma infeco que atinge as unhas, causada por fungos. As fontes de infeco podem ser o solo, animais, outras pessoas ou alicates e tesouras contaminados. As unhas mais comumente afetadas so as dos ps, pois o ambiente mido, escuro e aquecido, encontrado dentro dos sapatos e tnis, favorece o seu crescimento. Alm disso, a queratina, substncia que forma as unhas, o "alimento" dos fungos. Manifestaes clnicas Existem vrias formas de manifestao das onicomicoses. Veja abaixo alguns dos tipos mais frequentes:y

Descolamento da borda livre: a unha descola do seu leito, geralmente iniciando pelos cantos e fica ca. Pode haver acmulo de material sob a unha. a forma mais frequente. Espessamento: as unhas aumentam de espessura, ficando endurecidas e grossas. Esta forma, pode se acompanhar de dor e levar ao aspecto de "unha em telha" ou "unha de gavio". Leuconquia: manchas brancas na superfcie da unha. Destruio e deformidades: a unha fica frgil, quebradia e se quebra nas pores anteriores, ficando deformada. Paronquia ("unheiro"): o contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por consequncia, altera a formao da unha, que cresce ondulada e com alteraes da superfcie.

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Como evitar? Hbitos higinicos so importantes para se evitar as micoses. Previna-se seguindo as dicas abaixo:y y

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No ande descalo em pisos constantemente midos (lava ps, vestirios, saunas). Observe a pele e o plo de seus animais de estimao (ces e gatos). Qualquer alterao como descamao ou falhas no plo procure o veterinrio. Evite mexer com a terra sem usar luvas. Use somente o seu material de manicure. Evite usar calados fechados o mximo possvel. Opte pelos mais largos e ventilados. Evite meias de tecido sinttico, prefira as de algodo.

Tratamento Os medicamentos utilizados para o tratamento podem ser de uso local, sob a forma de cremes, solues ou esmaltes. Casos mais avanados podem necessitar tratamento via oral, sob a forma de comprimidos. Os sinais de melhora demoram a aparecer, pois dependem do crescimento da unha, que muito lento. As unhas dos ps podem levar cerca de 12 meses para se renovar totalmente e o tratamento deve ser mantido durante todo este tempo. A persistncia fundamental para o sucesso do tratamento. O tipo de tratamento vai depender da extenso da micose e deve ser determinado por um mdico dermatologista. Evite usar medicamentos indicados por outras pessoas, pois podem mascarar caractersticas importantes para o diagnstico correto da sua micose, dificultando o tratamento.