doenÇas causadas por bactÉriasbactérias

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DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS Bactérias são sensíveis aos antibióticos, estes quando usados sob prescrição médica, constituem uma excelente arma contra doenças bacterianas. Essas doenças são transmitidas por gotículas de saliva (tuberculose, lepra, difteria, coqueluche), por contato com alimento ou objeto contaminado (disenteria bacilar, tétano, tracoma) ou por contato sexual (gonorréia, sífilis). As principais doenças causadas por bactérias você confere abaixo: Tuberculose É causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis), atacando os pulmões. O tratamento é frito com antibióticos e as medidas preventivas incluem vacinação das crianças com BCG, abreugrafias periódicas e melhoria dos padrões de vida das populações mais pobres. Lepra ou hanseníase É transmitida pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae) e causa lesões na pele e nas mucosas. Quando o tratamento é feito a tempo a recuperação é total. Difteria Doença muitas vezes fatal causada pelo bacilo diftérico, que ataca principalmente crianças. Produz dor de garganta, febre e fraqueza. O tratamento deve ser feito o mais rápido possível. A vacina antidiftérica está associada à antitetânica e à antipertussis (contra coqueluche) na forma de vacina tríplice. Coqueluche Doença que ataca crianças, produzindo uma tosse seca característica, causada pela bactéria Bordetela pertussis. O tratamento consiste em repouso, boa alimentação e, se o médico achar necessário, antibióticos e sedativos para tosse. Tétano É produzido pelo bacilo do tétano (Clostridium tetani), que pode penetrar no organismo por ferimentos na pele ou pelo cordão umbilical do recém nascido quando este é cortado por instrumentos não esterilizados. É uma doença perigosa, que pode levar o indivíduo à morte, sendo por isso obrigatória a vacinação. Cuidados médicos em casos de ferimentos profundos são essenciais. Pode ser necessária a aplicação do soro antitetânico. Tracoma É uma inflamação da conjuntiva e da córnea que pode levar à cegueira. A doença é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, de estrutura muito simples, semelhante a um vírus, e a transmissão se dá por contato com objetos contaminados. A profilaxia inclui uma boa higiene pessoal e o tratamento é feito com sulfas e antibióticos. Disenterias bacterianas Constituem a principal causa de mortalidade infantil nos países subdesenvolvidos, onde as classes mais pobres vivem em péssimas condições sanitárias e de moradia. São causadas por diversas bactérias como a Shigella e a Salmonella, e pelos bacilos patogênicos. Essas doenças são transmitidas pela ingestão de água e alimentos contaminados, exigindo todas pronto atendimento médico. Sua profilaxia só pode ser feita através de medidas de saneamento e melhoria das condições sócio - econômica das camadas menos favorecidas da população. Gonorréia ou blenorragia É causada por uma bactéria, o Gonococo (Neisseria gonorrheage), transmitida por contato sexual. Provoca ardência, corrimentos pela uretra. Seu tratamento deve ser feito sob orientação médica pois exige o emprego de antibióticos. Sífilis É provocada pela bactéria Treponema pallidium, que também é transmitida pelo contato sexual. Um sinal característico da doença é o aparecimento, próximo aos órgãos sexuais, de uma ferida de bordas endurecidas, indolor, o "cancro duro", que regride mesmo sem tratamento. Entretanto, essa regressão não

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DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIASBactérias são sensíveis aos antibióticos, estes quando usados sob prescrição médica, constituem uma excelente arma contra doenças bacterianas. Essas doenças são transmitidas por gotículas de saliva (tuberculose, lepra, difteria, coqueluche), por contato com alimento ou objeto contaminado (disenteria bacilar, tétano, tracoma) ou por contato sexual (gonorréia, sífilis). As principais doenças causadas por bactérias você confere abaixo:TuberculoseÉ causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis), atacando os pulmões. O tratamento é frito com antibióticos e as medidas preventivas incluem vacinação das crianças com BCG, abreugrafias periódicas e melhoria dos padrões de vida das populações mais pobres.Lepra ou hanseníaseÉ transmitida pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae) e causa lesões na pele e nas mucosas. Quando o tratamento é feito a tempo a recuperação é total.DifteriaDoença muitas vezes fatal causada pelo bacilo diftérico, que ataca principalmente crianças. Produz dor de garganta, febre e fraqueza. O tratamento deve ser feito o mais rápido possível. A vacina antidiftérica está associada à antitetânica e à antipertussis (contra coqueluche) na forma de vacina tríplice.CoquelucheDoença que ataca crianças, produzindo uma tosse seca característica, causada pela bactéria  Bordetela pertussis. O tratamento consiste em repouso, boa alimentação e, se o médico achar necessário, antibióticos e sedativos para tosse.TétanoÉ produzido pelo bacilo do tétano (Clostridium tetani), que pode penetrar no organismo por ferimentos  na pele ou pelo cordão umbilical do recém nascido quando este é cortado por instrumentos não esterilizados. É uma doença perigosa, que pode levar o indivíduo à morte, sendo por isso obrigatória a vacinação. Cuidados médicos em casos de ferimentos profundos são essenciais. Pode ser necessária a aplicação do soro antitetânico.TracomaÉ uma inflamação da conjuntiva e da córnea que pode levar à cegueira. A doença é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, de estrutura muito simples, semelhante a um vírus, e a transmissão se dá por contato com objetos contaminados. A profilaxia inclui uma boa higiene pessoal e o tratamento é feito com sulfas e antibióticos.Disenterias bacterianasConstituem a principal causa de mortalidade infantil nos países subdesenvolvidos, onde as classes mais pobres vivem em péssimas condições sanitárias e de moradia. São causadas por diversas bactérias como a Shigella e a Salmonella, e pelos bacilos patogênicos. Essas doenças são transmitidas pela ingestão de água e alimentos contaminados, exigindo todas pronto atendimento médico. Sua profilaxia só pode ser feita através de medidas de saneamento e melhoria das condições sócio - econômica das camadas menos favorecidas da população.Gonorréia ou blenorragiaÉ causada por uma bactéria, o Gonococo (Neisseria gonorrheage), transmitida por contato sexual. Provoca ardência, corrimentos pela uretra. Seu tratamento deve ser feito sob orientação médica pois exige o emprego de antibióticos.SífilisÉ provocada pela bactéria Treponema pallidium, que também é transmitida pelo contato sexual. Um sinal característico da doença é o aparecimento, próximo aos órgãos sexuais, de uma ferida de bordas endurecidas, indolor, o "cancro duro", que regride mesmo sem tratamento. Entretanto, essa regressão não significa que o indivíduo esteja curado, sendo absolutamente necessários diagnósticos e tratamento médicos, pois a doença tem sérias conseqüências, atacando diversos órgãos do corpo, inclusive o sistema nervoso.Meningite meningocócitaÉ uma infecção das meninges. É causada pelo meningoccoco, os sintomas são febre alta, náuseas, vômitos e rigidez dos músculos da nuca. O doente deve ser hospitalizado imediatamente e submetido a tratamento por antibióticos, pois a doença pode ser fatal. É transmitida por espirro, tosse ou fala, sendo importante a notificação à escola caso uma criança contraia.Doenças Causadas por Vírus"CataporaA catapora é uma doença viral, geralmente benigna, e que tem como característica principal o surgimento de pequenas lesões na    pele.   CaxumbaConheça as características da caxumba: doença viral que acomete principalmente    crianças.   Condiloma acuminadoInformações sobre esta DST que pode estar relacionada à presença de determinados tipos de    câncer.   DengueDengue - Um dos principais problemas de saúde pública no mundo, na    atualidade.   ÉbolaFebre hemorrágica viral com assustador poder de    letalidade.   Febre aftosaConheça mais sobre a febre aftosa, uma doença que acomete animais de casco    bipartido.   

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Febre AmarelaA febre amarela é uma doença viral cuja vacinação é bastante eficaz na sua    prevenção.   Gastrenterite viralInfecção viral cuja manifestação provoca sintomas    gastrointestinais.   GripeInformações sobre uma doença viral capaz de provocar grandes epidemias e    pandemias.   Gripe AInformações sobre a gripe A: motivo recente de preocupação em todo o    mundo.   Gripe do FrangoO que é gripe do frango, o que causa, transmissão, sintomas e    medidas.   Hepatite AQuais são as formas de transmissão, sintomas e tratamento da hepatite A.Hepatite BDoença que pode ser transmitida sexualmente, capaz de desenvolver um quadro    crônico.   Hepatite CA hepatopatia crônica de maior incidência no    mundo.   Hepatite DConheça mais sobre as formas de transmissão e prevenção da hepatite D.Herpes genitalContágio, sintomas, características, prevenção,    teratmaneo    e recomendação desta DST    viral.   Herpes- zóster Quadro que se manifesta em pessoas que já tiveram catapora e que estão com a imunidade    fragilizada.   MononucleoseConheça as características da doença do    beijo.   PoliomielitePoliomielite, Doença viral, Gotículas de saliva, Pessoas contaminadas, Alimentos contaminados, Carga viral, Sintomas, Febre, Distúrbios, Sistema nervoso, Paralisia infantil, Campanhas de multivacinação, Vacina    Sabin.   RaivaZoonose viral cujo indivíduo afetado tem grandes chances de ir a óbito, caso não faça o tratamento adequadamente.   ResfriadoResfriado, infecção das vias aéreas superiores, os vírus que ocasionam o resfriado, quanto tempo dura o resfriado, como pode ser transmitido o resfriado, os sintomas do resfriado, tratamento do    resfriado.   RubéolaRubéola, Patologia viral, Doença    infecto-contagiosa   , Vias respiratórias, Vírus, Doença congênita, Aborto, Risco    gestacional, Manchas avermelhadas, Diagnóstico, Vacinação, Tríplice    viral.   SarampoDoença viral altamente contagiosa, mas que pode ser prevenida por meio da    vacinação.   Síndrome respiratória aguda grave ( Sars ) Problema respiratório viral que pode provocar a morte do indivíduo, caso não seja tratado    precocemente.   VaríolaDoença que afetou a humanidade por mais de 10000 anos, considerada erradicada desde    1970.   Verrugas viraisO que são verrugas virais, o desenvolvimento das verrugas virais, como o organismo combate uma verruga viral, como tratar uma verruga    viral.   

rtigos de "Doenças Causadas por Protozoários"AmebíaseCaracterísticas, prevenção e tratamento da    desinteria    disenteria, também conhecida como    amebíase.   BalantidioseO que é esta doença, como reconhecer, prevenir e se tratarDoença de ChagasModo de transmissão, contágio, sintomas, profilaxia e tratamento da tripanossomíase    americana.   Doença do sonoSaiba o que    é,    como é transmitida e como deve ser a profilaxia   GiardíaseInfecção intestinal que ocorre mais frequentemente em locais onde as condições sanitárias e de higiene são precárias.   Leishmaniose TegumentarA leishmaniose tegumentar é uma doença que tem sido cada vez mais frequente em ambientes    urbanos.   Leishmaniose VisceralLeishmaniose: doença que tem um mosquito de tamanho pequeno e cor clara como    vetor.   Malária

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Características da malária e sintomas relacionados à espécie do parasita responsável por    ela.   ToxoplasmosePor que a manifestação desta doença em mulheres grávidas é motivo de tanta preocupação?Toxoplasmose CongênitaConheça a Toxoplasmose, doença também conhecida como Doença do    gato.   "Doenças Causadas por Vermes"AncilostomoseAncilostomose: a doença do Jeca    Tatu.   AscaridíaseConheça a infestação que acomete aproximadamente 25% da população    mundial.   Bicho-geográficoSituação que causa bastante desconforto às pessoas    acometidas.   Caramujo-gigante-africano: transmissor de doençasConheça as características dessa espécie de caramujo, e saiba o porquê de serem proibidos criadouros visando o seu    cultivo.   CisticercoseDoença provocada pela ingestão de ovos da    Taenia      solium   : consequências, profilaxia e    tratamento.   EsquistossomoseSaiba o porquê de a esquistossomose também ser chamada de    barriga-d'água.   FilarioseDoença parasitária que pode provocar deformações em membros, testículos e    seios.   HidatidoseDoença causada por um tipo de tênia que pode levar o indivíduo a    óbito.   OxiuroseConheça a causa, os sintomas e o tratamento da Oxiurose, uma infecção que acomete, principalmente, as    crianças.   TeníaseO que é a teníase, ciclo evolutivo, sintomas, profilaxia e    tratamento.   TricocefalíaseTransmissão, sintomas, tratamento e medidas profiláticas da    tricocefalíase   .  

Doenças causada por falta de vitamina e sais mineraisVitaminas Lipossolúveis

NOME CARÊNCIA

A AxeroftolXeroftalmia, cegueira noturna

D Calciferol Raquitismo em criança

E Tocoferol EsterilidadeK Filoquinona HemorragiaVitaminas Hidrossolúveis

NOME CARÊNCIAB1 Tiamina BeribériB2 Riboflavina Distúrbios no crescimentoB6 Piridoxina AcrodiniaB12 Cobalamina AnemiaH Biotina DermatiteP Rutina Fragilidade capilarPP Niacina PelagraC Ácido Ascórbico Escorbuto

Os minerais são nutrientes com função plástica e reguladora do organismo. É necessário ingerir cálcio e fósforo em quantidades suficientes para a constituição do esqueleto e dos dentes. Outros minerais, como o iodo e o flúor, apesar de serem necessários apenas em pequenas quantidades, previnem o aparecimento de doenças como a cárie dentária e o bócio. Uma alimentação pobre em ferro provoca anemia (falta de glóbulos vermelhos no sangue). O excesso de sódio, provocado pela ingestão exagerada de sal, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e é um dos responsáveis pela hipertensão.

Ferro: Sem o ferro não teria como o O2 ser transportado. E nós morreriamos sem ar .Calcio constituição dos ossos e dentes. Doençã: Raquitistmo

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Sal mineralFunçãoSua falta provocaFontes

CálcioAtua na formação de tecidos, ossos e dentes; age na coagulação do sangue e na oxigenação dos tecidos; combate as infecções e mantém o equilíbrio de ferro no organismoDeformações ósseas; enfraquecimento dos dentesQueijo, leite, nozes, uva, cereais integrais, nabo, couve, chicória, feijão, lentilha, amendoim, castanha de caju

CobaltoAge junto com a vitamina B12, estimulando o crescimento e combatendo as afecções cutâneas

Está contido na vitamina B12 e no tomate

FósforoAtua na formação de ossos e dentes; indispensável para o sistema nervoso e o sistema muscular; junto com o cálcio e a vitamina D, combate o raquitismoMaior probabilidade de ocorrência de fraturas; músculos atrofiados; alterações nervosas; raquitismoCarnes, miúdos, aves, peixes, ovo, leguminosas, queijo, cereais integrais

FerroIndispensável na formação do sangue; atua como veiculador do oxigênio para todo o organismoAnemiaFígado, rim, coração, gema de ovo, leguminosas, verduras, nozes, frutas secas, azeitona

IodoFaz funcionar a glândula tireóide; ativa o funcionamento cerebral; permite que os músculos armazenem oxigênio e evita que a gordura se deposite nos tecidosBócio; obesidade, cansaçoAgrião, alcachofra, alface, alho, cebola, cenoura, ervilha, aspargo, rabanete, tomate, peixes, frutos do mar vegetais

CloroConstitui os sucos gástricos e pancreáticosÉ difícil haver carência e cloro, pois existe em quase todos os vegetais; o excesso de cloro destrói a vitamina E e reduz a produção de iodo

PotássioAtua associado ao sódio, regularizando as batidas do coração e o sistema muscular; contribui para a formação as célulasDiminuição da atividade muscular, inclusive a do coraçãoAzeitona verde, ameixa seca, ervilha, figo, lentilha, espinafre, banana, laranja, tomate, carnes, vinagre de maçã, arroz integral

MagnésioAtua na formação dos tecidos, ossos e dentes; ajuda a metabolizar os carboidratos; controla a excitabilidade neuromuscularProvoca extrema sensibilidade ao frio e ao calorFrutas cítricas, leguminosas, gema de ovo, salsinha, agrião, espinafre, cebola, tomate, mel

ManganêsImportante para o crescimento; intervém no aproveitamento do cálcio, fósforo e vitamina B1

Cereais integrais, amendoim, nozes, feijão, arroz integral, banana, alface, beterraba, milho

SilícioAge na formação dos vasos e artérias e é responsável pela sua elasticidade; atua na formação da pele, das membranas, das unhas e dos cabelos; combate as doenças da pele e o raquitismo

Amora, aveia, escarola, alface, abóbora, azeitona, cebola

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FlúorForma ossos e dentes; previne dilatação das veias, cálculos da vesícula e paralisiaA necessidade de flúor é muito pequena; ele é recomendado apenas para gestantes para crianças durante a formação da segunda dentiçãoAgrião, alho, aveia, brócolis, beterraba, cebola, couve-flor, maçã, trigo integral

CobreAge na formação da hemoglobina (pigmento vermelho do sangue)

Centeio, lentilha, figo eco, banana, damasco, passas, ameixa, batata, espinafre

SódioImpede o endurecimento do cálcio e do magnésio, o que pode formar cálculos biliares ou nefríticos; previne a coagulação sangüíneaCãibras e retardamento na cicatrização de feridasTodos os vegetais (principalmente salsão, cenoura, agrião e cebolinha verde), queijo, nozes, aveia

EnxofreFacilita a digestão; é desinfetante e participa do metabolismo das proteínas

Nozes, alho, cebola, batata, rabanete, repolho, couve-flor, agrião, laranja, abacaxi

ZincoAtua no controle cerebral dos músculos; ajuda na respiração dos tecidos; participa no metabolismo das proteínas e carboidratosDiminui a produção de hormônios masculinos e favorece o diabeteCarnes, fígado, peixe, ovo, leguminosas, nozes

Vegetais Superiores (fanerógamos)

Vegetais Superiores

Vegetais superiores

Os vegetais superiores são representados por dois grupos: gimnospermas (pinheiros) e angiospermas (milho, arroz, feijão e ervilha).

Esses vegetais produzem flores e por este motivo são chamados fanerógamos. Após a fecundação das flores, formam-se as sementes, daí serem denominadas espermáfitas. Não dependem da água do meio ambiente para a fecundação, uma vez que o tubo polínico, originado da germinação do pólen, transporta os gametas masculinos até os gametas femininos.

Assim como as pteridófitas, as gimnospermas e as angiospermas possuem sistema vascular para o transporte de nutrientes e, por isso, são denominadas plantas vasculares ou traqueófitas.

Gimnospoermas (pinheiros)

São plantas terrestres, principalmente em zonas temperadas (frias), ocorrendo em pequeno número em climas tropicais.

Apresentam metagênese pouco nítida onde o esporófito é o vegetal verde, complexo e duradouro e o gametófito um vegetal muito reduzido e dependente do esporófito.

Formam flores e sementes, mas nunca produzem frutos.

Não dependem de água para a fecundação.

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Organização do esporófito

As gimnospermas são vegetais lenhosos de aspecto arbustivo ou arbóreo, neste caso formando árvores de grandes dimensões como ocorre com as sequóias e os pinheiros. Não existem formas herbáceas.

O esporófito possui raiz, caule, folha, produzindo flores e sementes.

As raízes geralmente são do tipo axial ou pivotante.

Os caules pertencem ao tipo tronco, crescem em espessura, por atividade dos meristemas secundários: felogênio e câmbio.

As folhas são reduzidas em forma de escamas; são perenes e adaptadas a ambientes secos (xerófilas). As características xerofíticas dessas plantas são induzidas pelo frio.

Organização dos gametófitos

Os gametófitos são dióicos, reduzidos em tamanho, tempo de vida e complexidade e dependentes do esporófito. Os gametófitos, na verdade, desenvolvem-se dentro dos óvulos produzidos nas inflorescências femininas.

O gametófito masculino é o tubo polínico ou microprótalo, responsável pela formação dos gametas masculinos. em Cycadinae e Ginkgoinae os gametas são anterozóides. Nas Coniferae os gametas masculinos são as células espermáticas contidas no tubo polímico.

O gametófito feminino é o saco embrionário ou macroprótalo, contido no interior do óvulo,que forma arquegônios rudimentares e oosferas como gametas femininos.

Estrutura dos órgãos reprodutores e reprodução

Os estróbilos ou inflorescências são unissexuados; as plantas podem ser monóicas (pinheiro europeu) ou dióicas (pinheiro-do-paraná). As flores se reúnem em inflorescências masculinas (estróbilo ou cone masculino) e em inflorescências femininas (estróbilo ou cone feminino), que recebem o nome de pinhas.

Classificação das Gimnospermas

As gimnospermas possuem 4 grupos com representantes atuais:

- Cicadinae: os vegetais deste grupo são dotados de um tronco nãoramificado,com folhas geralmente penadas no ápice; são dióicas. Ex.: cicas;

- Ginkgoinae: neste grupo há um único representante atual: Ginkgo biloba, encontrado na China e no Japão;

- Coniferae: é o grupo mais importante atualmente. Exemplos: Araucaria, Pinus, Cedrus, Sequoia, Cupressus etc;

- Gnetinae: este grupo é representado por: Ephedra e Gnetum.

Importância das Gimnospermas

- São muito utilizadas como plantas ornamentais em jardins residenciais e públicos. Algumas plantas do gênero Cycas (palmeirinhas-de-jardim) fornecem amido para a confecção do sagu;

- Fornecem madeira para a construção e fabricação de móveis;

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- A madeira é utilizada na fabricação de papel;

- A resina dos pinheiros é utilizada na fabricação de desinfetantes e na perfumaria;

- O pinheiro Abis balsamea fornece o bálsamo-do-canadá, utilizado na preparação de lâminas nos laboratórios de análises;

- Os pinheiros chamados cedros-do-líbano possuem madeira muito resistente que era utilizada na construção naval. O famoso templo de Salomão foi construído com madeiras desse pinheiro;

- Alguns pinheiros como a araucária do sul do Brasil produzem sementes comestíveis, conhecidas por pinhões;

- Alguns pinheiros do gênero Pinus produzem a terebintina utilizada como solvente na fabricação de tintas e vernizes, além de outras aplicações;

- O âmbar é uma resina fóssil de coníferas.

Angiospermas (as verdadeiras plantas superiores)

Características Gerais

São as plantas mais adaptadas aos ambientes terrestres. Vivem tanto em lugares muito úmidos quanto em lugares desérticos. Poucas são as espécies que vivem em água doce. Existem raríssimas espécies marinhas. Podem ser ervas, arbustos ou árvores.

A maioria apresenta nutrição autótrofa fotossintetizante, mas existem algumas espécies holo-parasitas (como o cipó-chumbo), que não possuem clorofila e não realizam fotossíntese. Estes vegetais retiram a seiva elaborada de outro vegetal hospedeiro.

Muitas espécies são epífitas, isto é, vivem apoiadas sobre ramos de outros vegetais, com a única finalidade de obter maior luminosidade. Existem muitas espécies de orquídeas e bromélias epífitas.

Quanto ao ciclo reprodutor, as angiospermas apresentam meiose intermediária ou espórica e uma alternância de gerações pouco nítida.

A planta que vemos crescer na natureza é o esporófito, organizado em raiz, caule e folhas e produtor de flores, frutos e sementes. Estes vegetais são os únicos que formam frutos.

Os gametófitos são dióicos, extremamente reduzidos e dependentes do esporófito. Na verdade, crescem no interior da flor.

O gametófito feminino é o saco embrionário (megaprótalo) contido no óvulo. Não forma arquegônio e possui uma única oosfera (gameta feminino).

O gametófito masculino é o tubo polínico (microprótalo), no interior do qual se formam dois núcleos espermáticos (gaméticos), que representam os gametas masculinos.

As angiospermas não dependem de água para a fecundação.

Classificação

As angiospermas podem ser divididas em dois grupos: 

- Monocotiledôneas: sementes com 1 cotilédones; folhas com nervuras paralelas (paralelinérveas); feixes liberolenhosos do caule difusos; flores trímeras; frutos com três carpelos; raízes fasciculadas ou cabeleiras; ausência de câmbio. 

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- Dicotiledôneas: sementes com dois cotilédones; folhas com nervuras ramificadas (reticulinérveas); feixes liberonhosos do caule ordenados, flores pentâmeras ou tetrâmeras, frutos com cinco carpelos, raízes axiais ou pivotantes; presença de câmbio.

A flor e os órgãos reprodutores

Flor é o aparelho de reprodução das angiospermas. Uma flor completa de angiosperma aparece organizada em:

- pedúnculo floral: eixo que liga a flor ao caule;

- receptáculo floral: parte dilatada do pedúnculo, onde estão inseridos os elementos florais;

- cálice: constituído por folhas modificadas estéreis chamadas sépalas;

- corola: constituída por folhas modificadas estéreis chamadas pétalas;

- androceu: constituído por folhas modificadas férteis chamadas estames ou microesporofilos;

- gineceu: constituído por folhas modificadas férteis chamadas carpelares, pistilos ou macroesporofilos;

- perianto: nome que se dá ao conjunto de cálice e corola;

- perigônio: às vezes o cálice fica igual à corola na forma e na cor; ao conjunto dá-se o nome de perigônio;

- brácteas: são folhas modificadas que servem para a proteção da flor ou de uma inflorescência.

Androceu

É o aparelho reprodutor masculino e é formado pelos estames, que por sua vez é constituído por filete, conectivo e antera.

Gineceu

É o aparelho reprodutor feminino, formado por folha carpelares ou carpelos. Estas folhas dobram-se, fundem-se, para formar uma estrutura semelhante a uma garrafinha, chamado gineceu ou pistilo.

O gineceu é dividido em 3 partes: estigma, estilete e ovário.

Polinização

É o processo de transporte do pólen desde a antera, onde foi produzido, até o estigma do gineceu. A polinização pode ser:

- Direta ou autopolinização: o grão de pólen cai no estigma da própria flor. Este fenômeno ocorre de preferência em flores cleistogâmicas (fechadas), como, por exemplo, nas da ervilha. A autopolinização leva à autofecundação, que, por sua vez, leva ao aparecimento de descendência homozigota. Os indivíduos mais adaptados para sobreviver são, no entanto, os heterozigotos, obtidos por fecundação cruzada. Por este motivo as plantas evitam autofecundação por meio do desenvolvimento de vários mecanismos. Na verdade, estes mecanismos procuram evitar a autofecundação e facilitar a fecundação cruzada. São eles:

a) Dicogamia: consiste no amadurecimento dos órgãos reprodutores em épocas diferentes. A dicogamia pode ser de dois tipos: protandria - quando amadurecem em primeiro lugar os órgãos masculinos e posteriormente os órgãos femininos e protoginia - quando amadurecem primeiramente os órgãos femininos e posteriormente os órgãos masculinos;

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b) Dioicia: aparecimento de indivíduos com sexos separados: uma planta masculina e outra feminina;

c) Hercogamia: ocorre uma barreira física, que separa o androceu do gineceu;

d) Heterostilia: ocorrência, nas flores, de estames com filetes curtos e estiletes longos;

e) Auto-esterilidade: neste caso, a flor é estéril ao pólen que ela mesma produziu.

- Indireta ou cruzada: o grão do pólen é transportado da antera de uma flor até o estigma de uma outra flor, podendo esta flor estar na mesma planta ou em outra planta. Neste último caso é que ocorre a verdadeira polinização cruzada. A polinização cruzada leva à fecundação cruzada e, conseqüentemente, à produção de descendência heterozigota (híbrida).

Os agentes polinizadores das angiospermas são variados, sendo os mais importantes os insetos:

a) Entomofilia: é a polinização que se realiza por meio de insetos. As flores são perfumadas e exibem corolas ou brácteas coloridas e atraentes. O odor e a cor atraem os insetos para as flores, as quais possuem espécies de glândulas chamadas nectários, que servem para produzir uma solução adocicada chamada néctar, que é o alimento para o inseto;

b) Ornitofilia: é a polinização realizada por pássaros,como ocorre com os beija-flores. Estes animais são atraídos por flores coloridas, geralmente tubulosas e produtoras de néctar;

c) Anemofilia: é o tipo de polinização que se realiza pelo vento. As flores são desprovidas de cálice e corola (aperiantadas); possuem grande número de estames, produtores de grande quantidade de pólen seco; pulverulento; que flutua facilmente no ar. O estigma do gineceu é amplo ou às vezes plumoso;

d) Quiropterofilia: é a polinização feita por morcegos. As flores são grandes, abrem-se à noite e são perfumadas;

e) Hidrofilia: é a polinização realizada pela água. É um fenômeno raro.

Fecundação

Quando o grão de pólen cai no estigma de uma flor, ocorre a sua germinação: o grão de pólen hidrata-se, rompe-se a exina e se projeta a intina, formando o tubo polínico. Uma vez formado o tubo polínico, este começa a crescer ao longo do estilete (quimiotropismo). O núcleo germinativo divide-se por mitose e forma dois núcleos espermáticos ou gaméticos. O tubo polínico alcança o ovário, penetra no óvulo por meio da micrópila e ocorre uma dupla fecundação:

1º núcleo espermático + oosfera -> zigoto (2n)

2º núcleo espermático + 2 núcleos polares -> zigoto (3n)

Uma vez ocorrida a fecundação, há murchamento e queda das pétalas, sépalas e estames. O óvulo fecundado desenvolve-se e forma a semente. No interior do óvulo, o zigoto 3n divide-se por mitose e forma um tecido de reserva, chamado endosperma secundário ou albúmen. Após a formação do endosperma, o zigoto 2n divide-se por mitose e forma o embrião.

A semente em desenvolvimento produz AIA e giberelinas, os quais, recebidos pelo ovário, promovem o seu desenvolvimento para a formação do fruto.

Fruto

O ovário fecundado e desenvolvido forma o fruto.

O fruto apresenta-se constituído por três paredes: epicarpo, mesocarpo e endocarpo.

Ao conjunto das três paredes dá-se o nome de pericarpo.

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Dividem-se em:

- Frutos Carnosos:

a) Baga: apresenta o mesocarpo carnoso e epicarpo e endocarpo formando películas finas. Geralmente apresenta muitas sementes. Ex.: mamão, goiaba, uva, tomate;

b) Drupa: apresenta mesocarpo carnoso e endocarpo duro, formando o caroço, no interior doqual encontra-se uma semente. Ex.: ameixa, pêssego, azeitona.

- Frutos Secos:

a) Deiscentes:

- folículo = esporinha

- cápsula septicida = fumo

- cápsula loculicida = algodão

- cápsula poricida = papoula

- pixídio = eucalipto

- vagem = feijão, ervilha

b) Indeiscentes:

- aquênio = girassol

- cariopse = milho, arroz, trigo

- sâmara = leguminosas

- Pseudofruto Simples

É aquele em que a parte que se desenvolve e se torna comestível não é o ovário, mas sim uma outra parte da flor. Assim temos:

- caju: a parte suculenta é o pedúnculo floral e o fruto verdadeiro é a castanha de caju (aquênio);

- maçã, pera, marmelo: a parte comestível é o receptáculo floral que envolve o fruto verdadeiro.

- Pseudofruto Múltiplo

- morango: existe um único receptáculo desenvolvido, no qual encontramos um grande número de frutículos.

- Infrutescência

Origina-se do desenvolvimento de uma inflorescência, como é o caso do abacaxi, espiga de milho, figo, amora, jaca etc.

Semente

Aparece organizada em:

- tegumento ou casca: formada pela testa ou tégmen, com função de proteção e disseminação;

- amêndoa formada por endosperma secundário ou albúmen: tecido de reserva utilizado na formação do embrião;

- embrião: constituído por um eixo embrionário dividido em duas partes: radícula e caulículo,que por sua vez divide-se em duas porções: hipocótilo e epicótilo, baseando-se na inserção dos cotilédones.5 sentidos

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 A visão é um dos órgãos dos sentidos, e é por meio desse sentido que temos a capacidade de enxergar tudo à nossa volta.Os olhos são os órgãos responsáveis pelo sentido da visão. Eles se encontram no interior de cavidades ósseas, chamadas de órbitas oculares, e são revestidos por uma camada de tecido conjuntivo fibroso chamado de esclerótica. Na esclerótica estão inseridos os músculos que movem os globos oculares; além disso, ela apresenta, na parte anterior do olho, uma área transparente com maior curvatura, chamada de córnea. Entre a córnea e o cristalino encontramos um líquido fluido que preenche a câmara anterior do olho, chamado de humor aquoso.Logo abaixo da esclerótica encontramos a coroide, uma película dotada de vasos sanguíneos e melanina que tem a função de nutrir e absorver a luz que chega à retina. Na parte anterior da coroide localiza-se a íris, estrutura muscular de cor variável. Na íris há um orifício central que chamamos de pupila. É por esse orifício que há a entrada da luz no globo ocular. A íris é a responsável por regular a quantidade de luz que entra no olho.Observe que quando estamos em um ambiente mal iluminado, o orifício da pupila aumenta e permite a entrada de maior quantidade de luz. Quando estamos em locais muito claros, o orifício da pupila diminui, de forma a não nos ofuscar, e não deixar que a luminosidade em excesso prejudique as células da retina.O cristalino se situa atrás da íris e é uma lente biconvexa que orienta a passagem de luz até a retina. Está cercado por fluidos na parte anterior e posterior. Na parte anterior, há uma câmara preenchida pelo humor aquoso, enquanto que na parte posterior, há uma câmara preenchida com um líquido viscoso e transparente chamado de humor vítreo. Com a chegada da idade, o cristalino pode perder a sua transparência normal, dificultando a visão – é o que chamamos de catarata.A retina é uma membrana mais interna e se encontra abaixo da coroide. Ela possui dois tipos de células fotossensíveis, os cones e os bastonetes.Os bastonetes são células extremamente sensíveis à luz, sendo muito importantes em situações de pouca luminosidade. Essas células são encontradas em grandes quantidades na retina dos animais com hábitos noturnos.Os cones são as células capazes de distinguir as cores. Eles são menos sensíveis à luz e fornecem uma imagem mais nítida, rica em detalhes. No olho humano encontramos três tipos de cones: um que se excita com a luz vermelha, outro que se excita com a luz verde, e o terceiro que se excita com a luz azul.Na retina existem duas regiões: uma chamada de fóvea e outra chamada de ponto cego. A fóvea se situa no local onde a imagem do objeto é projetada, e nessa região encontramos apenas cones, o que maximiza a qualidade visual. Na região do ponto cego não encontramos cones nem bastonetes. O ponto cego se encontra no fundo do olho e é insensível à luz.Algumas pessoas apresentam problemas de visão, como miopia, hipermetropia, vista cansada e astigmatismo. Todos esses problemas ocorrem em razão da incapacidade do olho de focalizar as imagens sobre a retina. Outros problemas que podem acometer os olhos são glaucoma, catarata, daltonismo e conjuntivite.AudiçãoO órgão dos sentidos responsável pela audição é a nossa orelha, também chamada de ouvido. A fim de entender melhor sua função, costuma-se dividi-la em três partes: orelha externa, orelha média e orelha interna.

A orelha externa é a nossa orelha, que, com o pavilhão auditivo, capta o som que passa pelo canal auditivo até chegar ao tímpano, onde começa a orelha média. Em nossa orelha externa há glândulas sebáceas responsáveis pela secreção de cera. A função da cera é proteger nossas orelhas média e interna de micro-organismos e poeira que podem causar infecções, prejudicando nossa audição.

A orelha média tem início no tímpano, e quando o som chega a essa estrutura ela imediatamente transfere esse estímulo aos ossículos que fazem parte dela: o martelo, a bigorna e o estribo. Também na orelha média há um canal flexível chamado de tuba auditiva, que permite a comunicação com a garganta. É nesse canal que ocorre a regulação da pressão em nosso ouvido. Se subirmos ou descermos uma serra, podemos perceber uma pressão dentro de nosso ouvido em razão da diferença da pressão atmosférica dentro do ouvido e fora dele. Se bocejarmos ou engolirmos saliva, ocorre a abertura das tubas igualando a pressão, e melhorando essa sensação de pressão no nosso ouvido.

Quando o som chega até o tímpano, ele transfere esse estímulo até os ossículos da orelha média (martelo, bigorna e estribo), que transmitem essas vibrações à orelha interna.  A orelha interna se encontra no osso temporal, em nosso crânio. As vibrações que chegam dos ossículos da orelha média passam por uma membrana, a janela oval, até chegarem à cóclea, um órgão cheio de líquido que lembra a concha de um caracol. No interior da cóclea, além do líquido, há uma membrana repleta de células sensoriais ciliadas que se agrupam no órgão de Corti. Sobre o órgão de Corti há a membrana tectórica, que se apoia sobre os cílios das células sensoriais. Ao estimular os cílios, gera-se um impulso nervoso que é transmitido ao nervo auditivo e consequentemente ao centro da audição no córtex cerebral.OLFATOO olfato  é um dos cinco sentidos. Por meio do olfato o homem, assim como os demais animais, percebe diferentes odores. Em comparação com o olfato de outros mamíferos, o olfato do ser humano é pouco desenvolvido.O principal órgão do sistema olfativo é o nariz. As células olfatórias (ou mucosa amarela) localizadas no topo da cavidade nasal captam as moléculas aromáticas dissolvidas no ar. Funciona da seguinte forma: ao inspirarmos, o ar entra pelo nariz e alcança as células olfatórias, que, estimuladas pelas moléculas aromáticas, enviam impulsos 

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nervosos ao cérebro, onde são produzidas as sensações olfatórias. A sensibilidade das células olfativas é grande, de modo que poucas partículas são capazes de estimulá-las e produzir a sensação de odor. Quanto maior o estimulo, maior a intensidade da sensação de odor.

Na parte inferior da cavidade nasal encontra-se a mucosa vermelha, região que contém muitos vasos sanguíneos e onde está as glândulas secretoras de muco, substância que mantém a umidade da região. São essas glândulas que, quando estamos resfriados, aumentam a secreção de muco, obstruindo o nariz.

O sistema olfativo é capaz de detectar um odor de cada vez, sendo que um odor pode ser a combinação de vários odores diferentes. Em situações nas quais existem vários odores no ar, o odor mais intenso será o dominante, ou no caso de odores da mesma intensidade, a sensação oscilara entre os odores sentidos.

Outra curiosidade sobre o olfato é sua capacidade adaptativa. Ao sermos expostos a um forte odor, a sensação olfativa que a princípio é intensa, após alguns minutos, torna-se imperceptível.

Além disso, o olfato está relacionado às emoções e ao paladar. Pessoas que perdem o olfato (por traumas, por exemplo), sofrem uma diminuição na intensidade das sensações antes agradáveis, como comer, ou fazer sexo. Em algumas a diminuição de intensidade afeta todas as experiências de cunho emocional.

Em relação ao paladar, as moleculas aromáticas liberadas pelos alimentos que ingerimos atingem as células olfatórias, fazendo com que o gosto dos alimentos sejam uma combinação entre sabores e aromas. Um aroma de um alimento aprazivel, além de estimular as células olfatórias, estimula também o paladar, liberando uma maior quantidade de saliva, inclusive.PaladarO paladar ou gustação  é um dos cinco sentidos. É por meio do paladar que o homem, assim como os demais animais, percebe o sabor, o gosto dos alimentos.O órgão responsável pelo paladar é a língua. Na parte de cima da língua, existem pequenas elevações, que podem ser vistas ao espelho, chamadas de papilas linguais. Cada papila lingual é formada por um conjunto de microscópicas células sensoriais. As papilas linguais estão ligadas a terminações nervosas que captam os estímulos de sabor e enviam impulsos nervosos ao cérebro, que os transforma em sensações gustatórias. Outras regiões como o palato, a epiglote e a faringe apresentam alguma sensibilidade aos sabores, nada comparado à capacidade da língua.As dezenas de papilas linguais presentes na superfície da língua captam os quatro sabores primários, ou as quatro sensações gustatórias: doce, salgado, azedo ou ácido e amargo. Das combinações das quatro sensações gustatórias, surgem centenas de outros sabores.As papilas linguais só captam o sabor de alimentos em estado liquido. Por esse motivo, a saliva tem um papel importante em relação aos alimentos sólidos, pois a ela cabe dissolver os alimentos de modo que as papilas linguais captem os sabores.Por muito tempo acreditou-se que existiam papilas linguais diferentes para cada sabor primário, porém, estudos recentes descobriram que cada papila lingual é capaz de perceber os quatro sabores primários, embora em cada parte da língua, as papilas linguais sejam mais sensíveis a um tipo de sabor. No fundo da língua, as papilas são mais sensíveis a estímulos amargos, nas laterais do meio da língua, a sensibilidade maior é para os sabores azedos. Um pouco mais a frente são sentidos, com maior intensidade, os sabores salgados, enquanto na ponta da língua é maior a sensibilidade aos doces.Substâncias que não provocam reação alguma nas papilas linguais são chamadas de insípidas. É o caso da água, por exemplo.Além disso, muitas vezes confundimos gostos e cheiros, isso porque as sensações olfativas e gustativas trabalham em parceria. Quando sentimos o cheiro de algum alimento que apreciamos, por exemplo, liberamos saliva como se estivéssemos degustando tal alimento. Outro exemplo clássico da co-relação entre o olfato e o paladar é o que ocorre ao nos alimentarmos quando estamos resfriados e a comida parece não ter gosto. Na verdade, o que não sentimos são os odores que os alimentos liberam assim que os colocamos na boca.O uso continuo de cigarros e de alguns remédios, entre outros motivos, podem diminuir a capacidade sensorial das papilas linguais, causando a ageusia, ou seja, a falta de paladar.TATOO tato é um dos cinco sentidos. O órgão responsável por esse sentido é o maior órgão do corpo humano: a pele. Os mecanismos responsáveis pelo tato estão na segunda camada da pele, a derme. O tato é o primeiro sentido a se desenvolver no embrião humano.Na pele existem diversos tipos de receptores de estímulos táteis. São esses receptores que recebem e transmitem ao cérebro a sensação de toque. Alguns desses receptores são terminações nervosas livres, que reagem a estímulos mecânicos, químicos e térmicos, sobretudo os dolorosos.

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Outros receptores são organizados em forma de corpúsculos, ou seja, são células especializadas que estão em contato com terminações nervosas. Os corpúsculos sensoriais podem ser mecanorreceptores ou termoreceptores.Mecanorreceptores são responsáveis pela percepção do toque:

Corpúsculos de Meissner – percepção de pressões de freqüência diferente.

Discos de Merkel – percepção de movimentações e pressões leves.

Corpúsculos de Vater – Pacini – percepção de pressões. Presentes em grande número na ponta dos dedos.

Corpúsculos de Ruffini – percepção de distensões na pele e calor.

Termorreceptores são responsáveis pela percepção do calor e do frio, e reagem de acordo ao estimulo externo, seja ele frio ou quente.

Para impedir a sensação de dor  durante uma intervenção cirúrgica, um tratamento dentário ou exames invasivos, é usada a anestesia, que pode ser geral (estado de inconsciência); regional, ou peridural (aplicada próximo a medula, sendo que o paciente pode ficar acordado ou não); ou local (apenas na região onde ocorrerá a intervenção). Em qualquer dos casos, a anestesia impede que os impulsos nervosos gerados pelos receptores da dor sejam transmitidos pelos nervos, não chegando, dessa forma, ao cérebro.

O alfabeto Braile, que permite que deficientes visuais leiam por meio do tato, foi criado considerando a capacidade existente na polpa dos dedos de perceber, de uma só vez, cerca de seis impressões táteis.

As partes do corpo mais sensíveis ao toque são as mãos, os dedos dos pés, o rosto, lábios, língua e região genital, tanto masculina quanto feminina.

MASSAS AR E AGUAAs massas de ar são grandes porções de ar que apresentam condições internas de temperatura, pressão e umidade relativamente homogêneas, influenciadas pela região onde são formadas. 

O local de formação da massa de ar é denominado região de origem, é neste local que a massa de ar irá adquirir suas características de temperatura, pressão e umidade. Portanto, uma massa de ar que se forma sobre uma superfície gelada, como a Antártida, apresenta características típicas dessa região, ou seja, temperatura baixa, alta pressão e pouca umidade. 

Ao se deslocarem, as massas de ar vão aos poucos, perdendo as suas características de temperatura, pressão e umidade originadas no momento de sua formação. Esse deslocamento ocorre sempre no sentido das altas pressões para as baixas pressões. 

A troposfera (local de movimentação das massas de ar) não é uma camada homogênea. Nela, encontram-se basicamente três tipos distintos de massas de ar que se diferenciam conforme a latitude sobre a qual elas se formaram, podendo ser classificadas em equatorial, tropical ou polar. Dentre essa classificação, diferencia-se ainda em continental (formadas em áreas continentais) ou oceânica (formadas em áreas oceânicas). 

Massas equatoriais – sua formação ocorre nas baixas latitudes, na região próxima da linha do Equador, entre 5° Norte e 5° Sul. Apresentam temperaturas elevadas, quando formadas em áreas oceânicas são úmidas; se formadas em regiões continentais, são menos úmidas. 

Massas tropicais – suas regiões de origem são nas áreas próximas aos trópicos de Capricórnio e Câncer, entre as latitudes 25° e 30° tanto no hemisfério norte como no hemisfério sul. São massas de ar bastante úmidas, no entanto, se formadas em áreas continentais, normalmente, são secas. 

Massas polares – formam-se nas regiões próximas aos polos Sul e Norte, sempre em latitudes superiores a 50° e por esses aspectos, são extremamente frias. A polar continental é mais fria e mais seca; a oceânica é mais úmida.

Massas de Água

Uma massa de água de superfície é uma subunidade da região hidrográfica para a qual são definidos objectivos ambientais e à qual está associada um único estado. Para a delimitação das massas de água foram considerados os seguintes factores: tipologia, massas de água fortemente modificadas ou artificiais, pressões antropogénicas significativas, dados de monitorização físico-química e dados biológicos existentes.

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O processo de identificação das massas de água, efectuado no âmbito do Relatório Síntese sobre a caracterização das Regiões Hidrográficas em Setembro de 2005, foi posteriormente avaliado com base em novos elementos que entretanto foram sendo obtidos, nomeadamente a nível da tipologia dos rios, resultando uma nova delimitação das massas de água, que servirá de base à elaboração da primeira geração de Planos de Gestão de Bacia Hidrográfica.

Foram identificadas 1605 massas de água para a categoria rios, 50 massas de água para a categoria águas de transição e 29 massas de água para a categoria águas costeiras.

Para as massas de água fortemente modificadas, que correspondem a 12,8 % das massas de água de superfície, foram identificadas 98 albufeiras e 101 troços de rio a jusante de barragens, 15 para as águas de transição e 1 para as águas costeiras. Relativamente às massas de água artificiais foram identificadas 23 massas de água (22 interiores e 1 de transição).

No caso das massas de água subterrânea, a primeira etapa consistiu em individualizar o substrato rochoso, onde se encontra o volume de água subterrânea, ou seja, a massa de água subterrânea. Neste sentido, a individualização teve em conta os três meios hidrogeológicos – porosos, cársicos e fracturados – tendo-se gizado abordagens metodológicas diferentes para individualizar massas de água nos diferentes tipos de meios. Foi igualmente tido em conta a avaliação de risco. Assim, em Portugal continental foram identificadas 91 massas de água subterrâneas.

PRESSAO DO ARA atmosfera é composta de ar, e o ar é composto por vários gases que exercem pressão sobre a superfície da Terra. Essa pressão, a qual chamamos de pressão atmosférica, irá depender da altitude do local. Em lugares mais altos, como morros e montanhas, estaremos distantes da superfície do planeta, por isso o ar será mais rarefeito, e a pressão será menor. Em locais mais baixos, como na praia, a camada de ar é maior, sendo maior também a pressão do ar

RELAÇÃO ENTRE PRESSAO ATMOSFERICA E ALTITUDE

Pressão Atmosférica

Pressão é a relação entre a força exercida em uma dada superfície e a área dessa superfície. A chamada pressão atmosférica é bem mais complexa e varia de acordo com a altitude. Ela existe porque a Terra é recoberta por uma camada de ar com aproximadamente 800 km de espessura que exerce pressão sobre tudo que está no planeta.

Essa camada se modifica com a altitude e fica mais rarefeita em certos lugares, por exemplo, em regiões de grande altitude existe uma menor quantidade de partículas de ar por unidade de volume, sendo assim, a pressão diminui.

Você já deve ter observado que quando jogadores brasileiros disputam competições em lugares de altitude elevada, sentem um desconforto, fadiga, falta de ar e alguns chegam até a sangrar as narinas. Esse fato é explicado pela diminuição do número de partículas de ar, o que causa problemas para pessoas que não estão acostumadas a essas condições.

Exemplos de regiões com altitudes elevadas: Bolívia, China, Colômbia, Equador, Estados Unidos.