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ESTRATÉGIA PARA OS COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE RESÍDUOS DOCUMENTO APRESENTADO PELO GRUPO DE TRABALHO CDR Seixal, 2 de Junho de 2009 Autor, Data, Local

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ESTRATÉGIA PARA OSCOMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE RESÍDUOS

DOCUMENTO APRESENTADO PELO GRUPO DE TRABALHO CDR

Seixal, 2 de Junho de 2009

Autor, Data, Local

ÍNDICE

• Introdução

• Enquadramento

• Âmbito e Horizonte Temporal

• Análise da Situação Actual

Autor, Data, Local

• Produção e Consumo de CDR

• Eixos e Medidas de Actuação

• Investimento e Financiamento

• Aplicação e Monitorização

• Conclusão e Perspectivas Futuras

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• INTRODUÇÃO

Autor, Data, Local

• INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO

• A “Estratégia” tem como principal enquadramento eobjectivo dar cumprimento ao PERSU II.

• Resulta de um processo de reflexão, amplamenteparticipado por representantes do Ministério do Ambiente, doOrdenamento do Território e do Desenvolvimento Regional eda Economia e da Inovação, do sector dos resíduos e da

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da Economia e da Inovação, do sector dos resíduos e daindústria.

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INTRODUÇÃO

O processo com vista à preparação da “Estratégia”:

• Teve em consideração o trabalho de base desenvolvido peloCentro de Engenharia Biológica e Química do Instituto SuperiorTécnico.

• Envolveu o Grupo de Trabalho constituído por representantes doMAOTDR (Gab. SEA, APA), MEI (Gab. SEAII, DGEG, ProgramaCOMPETE), EGF e LIPOR.

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COMPETE), EGF e LIPOR.

• Envolveu a consulta restrita da Comissão deAcompanhamento da Gestão de Resíduos (CAGER) e daComissão de Acompanhamento do PERSU II (CAPERSU), de 19 a31 de Maio (7 contributos recebidos).

• Encontram-se em apreciação os contributos recebidos, paraconsolidação do documento, que será aprovado por portariaconjunta do MAOTDR e do MEI.

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INTRODUÇÃO

• Consideram-se Combustíveis Derivados de Resíduos(CDR) os combustíveis preparados a partir de resíduos nãoperigosos, cuja utilização visa a recuperação de energia emunidades de incineração ou de co-incineração reguladas pelalegislação ambiental.

• Os CDR são classificados como resíduos, de acordo com

Autor, Data, Local

• Os CDR são classificados como resíduos, de acordo como “Código 19 12 10 – Resíduos combustíveis (combustíveisderivados de resíduos)” da Lista Europeia de Resíduos (LER).

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• ENQUADRAMENTO

Autor, Data, Local

• ENQUADRAMENTO

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PRESSUPOSTOS

• Cumprir a hierarquia de gestão de resíduos

Prevenção e Redução

Preparação para a Reutilização

Autor, Data, Local

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Reciclagem

Outros tipos de Valorização

EliminaçãoEliminação

PRESSUPOSTOS

• Desenvolver a valência da prevenção de resíduos;

• Reforçar a recolha selectiva de resíduos (E&RE, REEE,P&A);

• Potenciar a valorização material dos resíduosrecicláveis contidos nos resíduos indiferenciados;

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recicláveis contidos nos resíduos indiferenciados;

• Valorizar os refugos resultantes das opções de tratamentode resíduos (RU e outras origens).

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ENQUADRAMENTO

• A “Estratégia” enquadra-se ao nível da política deambiente, indústria e energia.

• Tem em consideração o estado da arte e as tendênciasde evolução no contexto nacional, comunitário einternacional, designadamente no que respeita a:

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internacional, designadamente no que respeita a:

• Instrumentos de planeamento estratégico;

• Instrumentos económico-financeiros;

• Legislação e regulamentação;

• Desenvolvimentos científicos e tecnológicos.

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ENQUADRAMENTO

Instrumentos de Planeamento

Instrumentos Económico-financeiros e

Administrativos

Articulação com outros

Autor, Data, Local

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Legislação e Regulamentação

Desenvolvimentos Científicos e Tecnológicos

com outros Instrumentos

ENQUADRAMENTO

• Instrumentos de Planeamento:

• Plano Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC)

• Estratégia Nacional para a Energia

• Plano Nacional de Gestão de Resíduos (PNGR)

• Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos 2007 –2016 (PERSU II) e Planos de Acção elaborados pelos Sistemas

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2016 (PERSU II) e Planos de Acção elaborados pelos Sistemasde Gestão de Resíduos Urbanos (PAPERSU)

• Plano Estratégico dos Resíduos Industriais (PESGRI)

• Programa de Prevenção de Resíduos Urbanos

• Estratégia para o Composto

• Plano de Contingência para o Reforço do Desvio de RUB deAterro

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ENQUADRAMENTO

• Instrumentos Económico-financeiros e Administrativos:

• Taxa de Gestão de Resíduos

Programa e Regulamento para Aplicação do Produto da TGR

TGR para recicláveis

• Remuneração da energia

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• Agilização dos processos de licenciamento

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ENQUADRAMENTO

• Legislação e Regulamentação:

• Directiva 2008/98/CE (“Directiva Quadro Resíduos”)

• Directiva 1999/31/CE (“Directiva Aterros”)

• Directiva 2000/76/CE (“Directiva Incineração”)

• Regulamento 1013/2006 (“Regulamento MTR”)

• Directiva 94/62/CE (“Directiva Embalagens”)

Autor, Data, Local

• Directiva 94/62/CE (“Directiva Embalagens”)

• Directiva 2001/77/CE, conforme revista (“Directiva Renováveis”)

• Directiva 2008/1/CE (“Directiva PCIP”)

• Nova Directiva Emissões Industriais

• Nova Directiva Bio-Resíduos (?)

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ENQUADRAMENTO

• Desenvolvimentos Científicos e Tecnológicos:

• BREF/MTD

• NP 4486 - Enquadramento para a produção, classificação egestão da qualidade de CDR

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ENQUADRAMENTO

• Articulação com outros instrumentos:

• Incentivo ao mercado da reciclagem, com objectivos para osfluxos específicos ( e os emergentes)

• Promoção do Mercado Organizado de Resíduos, comincentivos à agilização do licenciamento associado à reciclagem

• Portaria de caracterização de resíduos urbanos

Autor, Data, Local

• Portaria de caracterização de resíduos urbanos

• Modelo de retomas da SPV

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ENQUADRAMENTO

A Estratégia Nacional para a Energia preconiza:

• O reforço do desenvolvimento da produção de electricidade a partirde fontes de energia renováveis (FER) e a aposta na eficiênciaenergética;

• A avaliação dos critérios de remuneração da electricidadeproduzida a partir de FER tendo em conta as especificidadestecnológicas e critérios ambientais, a valorização da biomassa

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tecnológicas e critérios ambientais, a valorização da biomassaflorestal e a agilização dos mecanismos de licenciamento;

• Introduz clara diferenciação entre RU indiferenciados e CDR,ao nível da remuneração da energia produzida em centrais devalorização energética, na vertente de queima, considerando:

i) Valorização de RSU indiferenciados, Z=1

ii) Valorização de CDR, Z=3,8.

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ENQUADRAMENTO

A Política Comunitária para a Energia estabelece:

• Orientações concretas na promoção de electricidade produzida apartir de fontes de energia renováveis;

• O objectivo comum de, até 2020, aumentar o peso das energiasrenováveis, reduzir as emissões de CO2 e melhorar a eficiênciaenergética em 20%;

• No contexto do processo de revisão da Directiva Renováveis, o

Autor, Data, Local

• No contexto do processo de revisão da Directiva Renováveis, oobjectivo, para 2020, de que 31% do consumo bruto de energiafinal venha a ser suportado com recurso à utilização de energia defontes renováveis.

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ENQUADRAMENTO

Objectivos da “Estratégia”:

• Operacionalizar orientações do PERSU II

• Promover a gestão sustentável de resíduos e recursos

• Dar destino a fracções de resíduos resultantes de TM/TMB etriagem de RU

Autor, Data, Local

• Diminuir a dependência energética externa

• Potenciar a valorização de CDR de RU com CDR de outras origens

Desviar resíduos de aterro

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• ÂMBITO E HORIZONTE TEMPORAL

Autor, Data, Local

• ÂMBITO E HORIZONTE TEMPORAL

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ÂMBITO E HORIZONTE TEMPORAL

A “Estratégia” abrange:

• A produção de CDR a partir de refugos de unidades de triagem, deTM e de TMB de RU, como principal enfoque;

• A utilização de CDR, quer em unidades dedicadas de incineração,quer em regime de co-incineração;

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• Em termos vinculativos, o território de Portugal continental,devendo as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira definir asrespectivas orientações nesta matéria;

• Como horizonte temporal, o período de 2009 a 2020.

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ÂMBITO E HORIZONTE TEMPORAL

• A “Estratégia”, com enfoque nos refugos do tratamento dosresíduos urbanos, insere-se igualmente num domínio maisvasto, que envolve o potencial de valorização inerente a:

• Fracção resto dos RU;• Outros tipos de resíduos não perigosos,

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pretendendo-se maximizar sinergias entre fileiras e fluxos deresíduos, alinhadas com o PNGR e a revisão do PESGRI.

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• ANÁLISE DA SITUAÇÃO ACTUAL

Autor, Data, Local

• ANÁLISE DA SITUAÇÃO ACTUAL

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ANÁLISE DA SITUAÇÃO ACTUAL

Destino dos RU produzidos em Portugal continental, entre2003 e 2007

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Objectivos e Metas de Gestão de ResíduosPERSU II (Cenário Moderado)

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• PRODUÇÃO E CONSUMO DE CDR

Autor, Data, Local

• PRODUÇÃO E CONSUMO DE CDR

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POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE CDR

As novas unidades de TM e TMB deverão entrar emfuncionamento em 2012 – 2013, perspectivando-se queneste ano a produção de CDR se encontre no seu pleno(PERSU II, PAPERSU).

Foi estimado o potencial de produção de CDR a partir de RUem 2013 tendo em conta:

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em 2013 tendo em conta:

• As projecções apresentadas nos PAPERSU, em termos deprodução de resíduos;

• Os pressupostos de cálculo indicados no PERSU II;

• A tendência de evolução, em termos de caracterização deresíduos urbanos.

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POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE CDR

Pressupostos de cálculo, por origem (PERSU II):

• CDR RSM: 18%

• CDR TM: 95%

• CDR TMB: 45 – 55 %

Autor, Data, Local

• CDR TMB: 45 – 55 %

Estimativa (total): 1,0 – 1,2 Mt potencial CDR (2013)

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TMBRU

45 - 55% CDR

30 - 40% TB

5% Recicláveis

10% Rejeitados

POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE CDR

Os quantitativos apurados poderão ser revistos nocontexto da monitorização da Estratégia e da avaliaçãointercalar do PERSU II.

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POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE CDR

Potencial de produção de CDR, em 2013, com origem emrefugos de triagem, TMB e TM de RU

Autor, Data, Local

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EXPECTATIVA DE CONSUMO DE CDR

Unidades Consumo potencial

de CDR

(t/ano)

Sector de gestão de resíduos

Incineração dedicada de CDRa 350.000

Incineração dedicada de CDR 640.000

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a Reforço de capacidade das instalações de incineração dedicada de RU.B O valor apresentado refere-se apenas às centrais de biomassa concedidas, no pressuposto de que numa central de biomassa cada MW instalado consome cerca de 10.000 t de biomassa/ano.

Incineração dedicada de CDR

(co-combustão de lamas)

640.000

Outros sectores de actividade económica

Sector industrial (cimento, cerâmica, papel) 635.000

Sector de produção de energiab 100.000

Total 1.725.000

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EMISSÕES DE GEE

Principais conclusões da análise comparativa simplificadaefectuada:

I. A valorização energética (do ponto de vista de emissões equivalentes,por substituição de quantidade equivalente de energia primária)apresenta vantagens, que poderão representar redução de emissõesentre 30% a 57% em função do combustível substituído.

A co-incineração de CDR em unidades industriais, como substituto de

Autor, Data, Local

A co-incineração de CDR em unidades industriais, como substituto decombustíveis fósseis na combustão na indústria (essencialmentesubstituição de fuelóleo), pode determinar ganhos efectivos em termosde emissões de CO2.

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EMISSÕES DE GEE

Principais conclusões da análise comparativa simplificadaefectuada (cont.):

II. Do ponto de vista da energia final (energia eléctrica) produzida,enquanto substituto de combustíveis fósseis para produção deelectricidade, a valorização energética de CDR apresenta desvantagensapenas quando comparada com a produção eléctrica a partir de gásnatural. Em comparação com o carvão ou fuelóleo, a sua utilizaçãopossibilitará reduções de emissão de GEE acima dos 30%.

Autor, Data, Local

possibilitará reduções de emissão de GEE acima dos 30%.

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• EIXOS E MEDIDAS DE ACTUAÇÃO

Autor, Data, Local

• EIXOS E MEDIDAS DE ACTUAÇÃO

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VISÃO

A Visão da “Estratégia” consubstancia-se emvalorizar o CDR como um recurso,salvaguardando o princípio da hierarquia de

Autor, Data, Local

salvaguardando o princípio da hierarquia degestão de resíduos.

Neste contexto, são definidas Linhas Estratégicas,Eixos de Intervenção e Medidas associadas.

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LINHAS ESTRATÉGICAS

• Potenciar a valorização dos resíduos e a utilização derecursos energéticos endógenos;

• Minimizar a quantidade de resíduos a depositar em aterro;

• Assegurar a harmonização na oferta e procura de CDR;

• Concretizar os princípios da auto-suficiência e da

Autor, Data, Local

• Concretizar os princípios da auto-suficiência e daproximidade;

• Desenvolver o conhecimento e a inovação tecnológicapromovendo a competitividade e a qualificação dosintervenientes;

• Dinamizar, ao nível da UE, o processo de desclassificação doCDR como resíduo.

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MEDIDAS DE ACTUAÇÃO

Eixos de Intervenção Medidas de Actuação Horizonte Responsabilidade

I Potenciar a valorização

dos resíduos e utilização

de recursos energéticos

endógenos de modo a

minimizar a quantidade

de resíduos a depositar

em aterro

Assegurar o cumprimento do PERSU II no que

respeita a infra-estruturas de gestão de resíduos

2010 Sistemas de Gestão de

RU

Potenciar a valorização da fracção resto e

optimizar a produção de CDR

2012 Sistemas de Gestão de

RU

Fortalecer os instrumentos económicos e

financeiros

2012 Administração Central

Inibir a deposição de CDR em aterro 2013 Administração Central

e Regional

II Assegurar a

harmonização na oferta

e procura de CDR

Evidenciar compromissos formais para a

valorização de CDR

2009 Sistemas de Gestão de

RU

Reforçar os instrumentos legais e de regulação 2010 Administração Central

Autor, Data, Local

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e procura de CDR Reforçar os instrumentos legais e de regulação 2010 Administração Central

e Regional

Promover a simplificação administrativa no

licenciamento da produção de CDR

2009 - 2020 Administração Regional

III Concretizar os princípios

da auto-suficiência e da

proximidade

Concretizar o princípio da auto-suficiência e da

proximidade

2009 - 2020 Administração Central

IV Desenvolver o

conhecimento e a

inovação tecnológica

promovendo a

competitividade e a

qualificação dos

intervenientes

Desenvolver ensaios e estudos piloto 2009 - 2020 Sistemas de Gestão de

RU

Promover acções de informação, sensibilização e

comunicação

Administração Central

Assegurar a monitorização e recolha de

informação

Administração Central

Acompanhar e participar no desenvolvimento da

matéria a nível comunitário

Administração Central

MI.1. Assegurar o cumprimento do PERSU II no que respeita a infra-estruturas de gestão de resíduos

MI.2. Potenciar a valorização da fracção resto e optimizar a produção de CDR

Eixo I – Potenciar a valorização dos resíduos e utilização de recursos energéticosendógenos de modo a minimizar a quantidade de resíduos a depositar em aterro

Autor, Data, Local

MI.3. Fortalecer os instrumentos económicos e financeiros

MI.4. Inibir a deposição de CDR em aterro

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MII.1. Evidenciar compromissos formais para a valorização de CDR

M.II.2. Reforçar os instrumentos legais e de regulação

MII.3. Promover a simplificação administrativa no

Eixo II - Assegurar a harmonização na oferta e procura de CDR

Autor, Data, Local

MII.3. Promover a simplificação administrativa no licenciamento da produção de CDR

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MIII.1. Concretizar o princípio da auto-suficiência e da proximidade

Eixo III - Concretizar os princípios da auto-suficiência e da proximidade

Autor, Data, Local

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MIV.1. Desenvolver ensaios e estudos piloto

MIV.2. Promover acções de informação, sensibilização e comunicação

MIV.3. Assegurar a monitorização e recolha de informação

Eixo IV - Desenvolver o conhecimento e a inovação tecnológica promovendo a competitividade e a qualificação dos intervenientes

Autor, Data, Local

MIV.3. Assegurar a monitorização e recolha de informação

MIV.4. Acompanhar e participar no desenvolvimento da matéria a nível comunitário

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• INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO

Autor, Data, Local

• INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO

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INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO

• A concretização da “Estratégia” implica a realização de umconjunto significativo de investimentos, em termos de:• Construção de unidades de TM;• Reforço da capacidade instalada de TMB e triagem;• Desenvolvimento de capacidade instalada para autilização do CDR produzidos a partir doscorrespondentes refugos.

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correspondentes refugos.

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INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO

QREN (2007-2013)Programa Operacional Temático Valorização do Território -Eixo Prioritário VIII (Infra-Estruturas Nacionais para aValorização de Resíduos Sólidos Urbanos)

Tipologias de projectos potencialmente elegíveis:• Instalação, remodelação ou ampliação de unidades de TMB,

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• Instalação, remodelação ou ampliação de unidades de TMB,incluindo separação mecânica e/ou valorização orgânica pordigestão anaeróbia e/ou compostagem;

• Infra-estruturas complementares de TMB, designadamente,unidades de valorização material das fracções de refugo,incluindo a produção de CDR.

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INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO

QREN (2007-2013)Programa Operacional Factores de Competitividade eProgramas Operacionais Regionais do Continente

Tipologias de investimentos potencialmente elegíveis:

• Certificação de sistemas de qualidade e ambiente;

• Introdução de modelos ou filosofias de organização e gestão (p.

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• Introdução de modelos ou filosofias de organização e gestão (p.ex. conducentes à aplicação da NP 4486);

• Produção de novos produtos ou adopção de novos processo oumétodos de fabrico inovadores e que conduzam a uma maioreficiência;

• Criação de novos produtos, processos ou sistemas, através deinvestimentos em Investigação e Desenvolvimento Tecnológico.

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• APLICAÇÃO E MONITORIZAÇÃO

Autor, Data, Local

• APLICAÇÃO E MONITORIZAÇÃO

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APLICAÇÃO E MONITORIZAÇÃO

• Monitorização da implementação da “Estratégia”, a efectuar pelaAPA e seguida pela CAGER;

• Dinamização do acompanhamento do estado da arte edesenvolvimentos, a nível nacional e internacional, em termoslegais, estratégicos e tecnológicos;

• Desenvolvimento de um sistema de indicadores tendo comobase a informação recolhida através do SIRAPA;

• Aprofundamento de balanços de massa das unidades de triagem,

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• Aprofundamento de balanços de massa das unidades de triagem,TM e TMB;

• Identificação de eventuais constrangimentos e desvios aocumprimento dos objectivos delineados e de medidas necessáriaspara a sua correcção;

• Elaboração, pela APA com a colaboração da DGEG, de um relatórioanual, a submeter à CAGER, e realização de uma avaliaçãointercalar em 2012.

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• CONCLUSÃO E PERSPECTIVAS FUTURAS

Autor, Data, Local

• CONCLUSÃO E PERSPECTIVAS FUTURAS

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CONCLUSÃO

• A “Estratégia” assenta nas orientações emanadas do PERSUII, que deverão ser operacionalizadas, tendo igualmente emconsideração a evolução ocorrida, a nível nacional,comunitário e internacional, desde a adopção do referidoPlano, em articulação com a política energética.

• Foram desenvolvidos e aprofundados os pressupostos,

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• Foram desenvolvidos e aprofundados os pressupostos,orientações, objectivos e linhas e instrumentos de actuaçãorelativamente aos CDR, em articulação interministerial nodomínio das políticas de ambiente, da indústria e da energia.

• A sua implementação constitui um desafio a curto, médio elongo prazo, e igualmente uma oportunidade de importânciafulcral em termos de gestão de recursos e resíduos.

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PERSPECTIVAS FUTURAS

• Como potenciais riscos e constrangimentos inerentes àimplementação da “Estratégia”, destacam-se:

• Eventuais dificuldades de cumprimento do calendárioestabelecido;

• A deficiente capacidade actualmente instalada para o consumode CDR;

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de CDR;

• A eventual necessidade de adaptação de instalações existentesao cumprimento dos requisitos da Directiva Incineração;

• Obstáculos de natureza económica e de mercado;

• Eventuais constrangimentos da rede para entrega da energiaproduzida.

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PERSPECTIVAS FUTURAS

• É fundamental o desenvolvimento do conhecimento, tirandotambém partido da experiência de outros Estados-Membrosda UE.

• É necessária a articulação da “Estratégia” com os demaisinstrumentos disponíveis e em desenvolvimento, ao nível doambiente e da energia e a sua monitorização, tendo aindaem atenção, designadamente, os processos de:

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em atenção, designadamente, os processos de:

• Transposição da nova Directiva Quadro Resíduos;

• Revisão da Directiva PCIP;

• Revisão da Directiva Renováveis;

• Desenvolvimento de critérios tendo em vista o fim do estatutode resíduo.

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A apresentação e o documento consolidado serãodisponibilizados no Portal da APA.

MUITOMUITO OBRIGADA!OBRIGADA!

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Agência Portuguesa do AmbienteAgência Portuguesa do AmbienteRua da Murgueira, 9/9A2611-865 AmadoraPortugalTel. (351) 21 472 82 00Fax. (351) 21 471 90 74www.apambiente.pt

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