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Bom dia a todos! Tomo a liberdade de enviar aos amigos e amigas o relatório da reunião que a nossa federação, a FASUBRA SINDICAL, teve com o Ministério do Planejamento e o Secretario de Ensino Superior do Ministério da Educação, reunião que aconteceu no dia, 23/04/2011.

Pelo Governo estiveram presentes: o Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, senhor Duvanier com sua assessora, senhora Marcela (SRH/MPOG) e o senhor Luiz Cláudio responsável pela Secretaria de Ensino Superior do MEC (SESU). Pela FASUBRA participaram os Coordenadores: Léia, Paulo Henrique, JP, Artemízia e Carla.

O Secretário Duvanier, abriu a reunião ressaltando que a pedido do MEC e da Ministra Miriam Belchior, em resposta à solicitação de agenda feita pela FASUBRA, e também em função da reunião anterior da SRH com a federação, a secretaria tinha agendado a reunião. Informou ainda, que tinha recebido nossa pauta, salientando que o governo como um todo, ainda está num processo de reestruturação interna e em que pese ser continuidade do governo anterior tem uma nova composição na sua estrutura governamental.

No âmbito do MPOG anunciou que o processo de reestruturação também está em curso inclusive com uma nova configuração e ressaltou que como qualquer governo, em seu inicio tem-se uma preocupação com orçamento, mas que se preocupa em dar curso aos processos de negociação iniciados no governo Lula.

Disse ter conhecimento do indicativo de Greve da FASUBRA, admitindo ser a greve um direito reconhecido pela SRH, mas que considera que uma greve prematura, sem investir na mesa de negociação, não contribui com o processo negocial.

Informou que a Secretaria está se preparando para um processo de negociação com todas as entidades e que, reunindo com a FASUBRA, pretende estabelecer uma agenda para instalar este processo.

O representante da Sesu/MEC, Professor Luiz Claudio, confirmou a abertura de negociação com a Fasubra, conforme entendimento ocorrido na ultima reunião no MEC e que Ministro, em encontro com a presidenta Dilma, já manifestou sua preocupação em buscar solução á nossa pauta.

Considerou importante os conjunto das propostas da FASUBRA e que algumas delas poderão ser tratadas no âmbito do MEC e outras junto ao Planejamento. Reconheceu que há conflitos em alguns pontos, mas que isto é normal, numa relação autônoma entre governo e entidade Sindical.

Finalizou o Professor Luiz Cláudio, dizendo que o MEC tem a expectativa de que seja estabelecida efetivamente uma negociação entre o governo e a FASUBRA.

A FASUBRA relembrou as tentativas de se obter resultados concretos em relação à pauta, principalmente os pontos pendentes desde 2008 e manifestou sua expectativa de termos uma negociação com prazo determinado para que as propostas consensuadas realmente efetivadas.

A FASUBRA lembrou também os compromissos já assumidos pela Sesu/MEC na reunião realizado no mês de fevereiro, bem como a primeira

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reunião ocorrida entre a equipe técnica do MPOG e membros da Comissão Nacional de Supervisão - CNSC/FASUBRA, para trabalhar as questões técnicas acerca de itens da pauta, como reposicionamento dos Aposentados e VBC, já que falta apenas a posição do Planejamento quanto ao mérito da proposição a FASUBRA, onde constam: o VBC, o enquadramento dos aposentados, o anexo IV, assim como a reestruturação e aprimoramento da carreira, que integram a Campanha Emergencial da FASUBRA.

A FASUBRA enfatizou a necessidade de se avançar: na definição da política salarial para os servidores públicos; na agenda da CNSC e no processo que tínhamos em curso na SRH e CNSC.

Foi cobrado, ainda, uma posição do governo acerca da continuidade de investimento no valor do auxílio alimentação, promovendo a justiça do governo com relação à concessão de benefícios para o conjunto dos trabalhadores do serviço público federal.

A FASUBRA cobrou uma posição quanto a outros itens da pauta, como: a garantia de realização de concursos pelo RJU e a isonomia entre as universidades, com extensão judicial, das ações transitadas e julgadas e pagamento dos precatórios.

Foi deixado claro pela federação que sua participação na reunião estava embasada na expectativa de ouvir o governo sobre sua disposição de negociação para avançarmos no sentido de termos atendidos a nossa pauta e que o indicativo está colocado na perspectiva de resolução da campanha salarial e que cabe ao governo anunciar a sua disposição para negociação.

Foi reconhecido que o dialogo foi uma marca do governo Lula, mas que também tivemos problemas com a falta de efetividade da negociação.

A FASUBRA destacou nossa preocupação com os cortes anunciados, citando agora o anunciado corte no orçamento do MEC.

Reforçamos que as medidas em tramitação no congresso nacional (PLP 549, PL 248, PLP 92) que atacam os servidores significam um retrocesso ao passado que pensávamos ter superado.

Foi lembrado que a mobilização só está acontecendo porque não tinha um resultado na negociação.

Falou o Secretário de Recursos Humanos que o PL 549 é iniciativa do Senado e que o PL 248, foi proposto por FHC e que o MPOG tem posição contrária, acrescentou que a proposta da SRH é o inverso daquele PL proposta que consta da MP 341 convertida na Lei 11784, onde está incluída uma visão pedagógica quanto à avaliação de desempenho, para identificar necessidade de capacitação. Com relação à MP 520, informou que governo editou a mesma para fortalecer os HUs, visando acabar com a precarização dos vínculos existentes nos hospitais com as fundações de apoio privado, que de fato vem privatizando os HU´s, portanto essa iniciativa, na opinião do Secretário, visa solucionar os problemas já debatidos nos últimos anos, dado a complexidade dos HU´s.

Para a FASUBRA os 26 mil trabalhadores (as) fundacionais existem, e que além deles, os contratados por firmas terceirizadas, para os quais tem de haver uma solução, pois a criação da empresa não impedirá que o orçamento do SUS vá continuar saindo para financiamento de terceirizados.

Para o Prof. Luiz Claudio da SESU a EBSERH, uma estatal, não significa privatizar os HU’s, pois privatizado está hoje. Segundo ele, a EBSER será a 100% SUS, com garantia da autonomia da IFEs, e que o diretor será

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indicado pela universidade. Acrescentou que, na falta de mais um prazo para solucionar a questão dos 26 mil fundacionais, o presidente Lula, editou MP para evitar que houvesse demissões de 26 mil trabalhadores.

A SESU afirma que a EBSERH será referência na qualidade de serviços de saúde no Brasil, lembra que a idéia é de que cada IFE será uma subsidiaria e que o termo subsidiaria na MP não quer dizer empresa subsidiaria nos termos conhecidos e sim uma filial da Empresa Nacional ligada ao MEC, em cada universidade com todas as características da Empresa Publica.

A FASUBRA cobrou a necessidade de um grande debate publico antes da edição da MP 520, onde inclusive teria a federação de apresentar o seu projeto, acrescentou que a questão maior é que diante da complexidade dos HU´s, o governo busca soluções que no futuro poderão se tornar um problema maior do que temos hoje.

Antes de se ausentar para outros compromissos o Secretário da SESU disse que em relação à agenda discutida na SESU a previsão é de que na semana de 04 de abril já teremos a reunião da CNSC.

Com a palavra o Secretário Duvanier, disse que é posição da SRH, abrir de imediato o processo de negociação com a FASUBRA.

Questionamos, objetivamente, se a proposta é recomeçar o debate ou ter uma solução efetiva aproveitando os debates já acumuladas ao longo das negociações anteriores.

O Secretário Duvanier disse que a proposta é negociar efetivamente, pois, das demandas antigas, o planejamento já compreendeu as propostas apresentadas pela Fasubra e que, portanto, agora é para negociar.

Questionamos, mais uma vez, quanto à política salarial, o processo de isonomia de benefícios, o debate do resultado da racionalização na CNSC, a alteração da lei quanto ao reposicionamento dos aposentados, a recomposição do VBC, e a própria lei 11091 que determina seu aprimoramento e que, portanto, é necessário que o governo formalize esta intenção.

O Secretário Duvanier disse que não dá para formalizar um resultado agora e que ainda não se tem um tratado final, que tem concordância com grande parte da pauta, dado que já tem acúmulo e que existem condições objetivas de abrir processo negocial.

Quanto à política salarial, informou que o governo a apresentará para o conjunto do serviço público, ainda que tenha restrições quanto ao orçamento 2011, motivo pelo qual ainda não foi apresentada uma proposta de política salarial.

Quanto à negociação com a Fasubra, disse que pode ser trabalhada uma agenda que terá inicio na primeira quinzena de abril, que esta negociação traduzirá uma agenda onde contemple o calendário de discussão de cada ponto da pauta, com calendário de reuniões vinculadas a cada ponto.

Ao encerrar a reunião Duvanier se comprometeu em estar enviando a Ata desta reunião para a Fasubra. Obs. o relatório da reunião que aconteceu no dia ontem, 23/03/11, nos foi encaminhado por nossa Coordenadora Geral da FASUBRA, Leia, que também integra o nosso Coletivo Tribo e para que a companheirada, assim como os amigos e amigas saibam o que está rolando em Brasília estou encaminhando ao todos. Abraços Fraternos

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José Miguel.