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Associação Nacional de Municípios Portugueses

Setembro, 2006

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Associação Nacional de Municípios Portugueses

Índice:

1. Posição relativa dos Municípios face às Administrações Públicas;

2. Enquadramento da Proposta de Lei das Finanças Locais com o Programa deEstabilidade Crescimento (PEC);

3. Análise à Proposta de Lei das Finanças Locais;

4. Conclusões.

3

11

16

25

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Posição relativa dosMunicípios face às

Administrações Públicas

Associação Nacional de Municípios Portugueses

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Associação Nacional de Municípios Portugueses

Comparação entre Municípios e Administrações Públicas:

� Durante o exercício de 2004, os Municípios Portugueses arrecadaram um total de receitas de 6.777 milhõesde euros, sendo que em igual período, para o conjunto das Administrações Públicas, o total das suas receitascifrou-se em 61.131 milhões de euros.

� Comparando as entidades apresentadas, as receitas dos Municípios Portugueses representaram cerca de11,1% do total de receitas das Administrações Públicas.

Fonte: DGAL, Relatório do Orçamento de Estado para 2006

Comparação Municípios e Administrações Públicas (2004)

6.777

61.131

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

Receitas

Milh

ões

de

Eu

ros

Municípios Administrações Públicas

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Associação Nacional de Municípios Portugueses

Comparação entre Municípios e Administrações Públicas:

� Por sua vez, no âmbito da despesa, durante o ano de 2004, os Municípios Portugueses utilizaram recursosno montante de 6.700 milhões de euros, em contrapartida do valor global de 67.950 milhões de eurosdispendidos pelo conjunto das Administrações Públicas.

� Neste sentido, a despesa anual dos Municípios Portugueses representou, no ano em questão, cerca de9,9% do total de despesa das Administrações Públicas.

Fonte: DGAL, Relatório do Orçamento de Estado para 2006

Comparação Municípios e Administrações Públicas (2004)

6.700

67.950

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

Despesas

Milh

ões

de

Eu

ros

Municípios Administrações Públicas

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Associação Nacional de Municípios Portugueses

Comparação entre Municípios e Administrações Públicas:

� No que diz respeito ao investimento, o conjunto dos Municípios Portugueses investiu, durante o ano de2004, um montante equivalente a cerca de 43,9% da totalidade do investimento realizado pelasAdministrações Públicas.

Fonte: DGAL, Relatório do Orçamento de Estado para 2006

Comparação Municípios e Administrações Públicas (2004)

2.242

5.105

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

Investimento

Milh

ões

de

Eu

ros

Municípios Administrações Públicas

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Associação Nacional de Municípios Portugueses

Comparação entre Municípios e Administrações Públicas:

� Apresenta-se a informação relativa ao Investimento, Despesa e Receita dos Municípios Portugueses e doconjunto das Administrações Públicas.

Comparação Municípios e Administrações Públicas (2004)

2.2426.700 6.7775.105

67.95061.131

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

Investimento Despesas Receitas

Milh

ões

de

Eu

ros

Municípios Administrações Públicas

Fonte: DGAL, Relatório do Orçamento de Estado para 2006

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Associação Nacional de Municípios Portugueses

Comparação entre Municípios e Administrações Públicas:

� Procedendo à analise do Saldo Financeiro dos Municípios e das Administrações Públicas, poderemos concluirque os primeiros não contribuíram, durante o ano de 2004, para o défice público. O saldo dos Municípiosfoi positivo em cerca de 25 milhões de euros, enquanto as Administrações Públicas foram responsáveispor um défice de cerca de 6.819 milhões de Euros em igual período.

Fonte: DGAL, Relatório do Orçamento de Estado para 2006

Comparação Municípios e Administrações Públicas - Défice(2004)

25

-6.819-8.000

-7.000

-6.000

-5.000

-4.000

-3.000

-2.000

-1.000

0

1.000

Municípios Administrações Públicas

Milh

ões

de

Eu

ros

Défice

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Comparação entre Municípios e Administrações Públicas:

� No que concerne à dívida financeira dos Municípios e das Administrações Públicas, no final de 2004,podemos observar que esta ascendia a aproximadamente 83,7 mil milhões de euros. Por sua vez, a dívidafinanceira do conjunto dos Municípios Portugueses totalizava pouco mais de 4,2 mil milhões de euros.

� Para o ano de 2005, os Municípios Portugueses, fruto da limitação imposta pelo Orçamento de Estado deendividamento líquido nulo para o período, terão mantido sensivelmente o mesmo nível de dívida financeiraobservado em 2004.

� Porém, tendo em conta os dados do Relatório de Orçamento de Estado de 2006, a dívida financeira datotalidade das Administrações Públicas ascenderia, no final de 2005, a cerca de 95,3 mil milhões de euros.

Associação Nacional de Municípios Portugueses

Fonte: DGAL, Relatório do Orçamento de Estado para 2006

Comparação Municípios e Administrações Públicas - DívidaFinanceira

4.267

83.757

0

10.000

20.000

30.000

40.00050.000

60.000

70.000

80.000

90.000

Municípios Administrações Públicas

Milh

ões

de

Eu

ros

95..374

2004 2005 P 2004 2005 P

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Comparação entre Municípios e cinco empresas públicas pertencentes ao sector empresarial doestado:

R LE M ilhões de euros

C âm aras M un ic ipa is * 25

E m pres as P úb licas -620

* S a ldo de G erênc ia exc lu indo fluxos de P ass ivos eA c tivos F inance iros

P ass ivo M ilhões d e euros

C âm aras M un ic ip a is 8 .190

E m pres as P úb lic as 11 .794

P ass ivo F inan ce iro (Ins t. F in anc e iras ) M ilhões d e euros

C âm aras M un ic ip a is 4 .228

E m pres as P úb lic as 9 .702

Associação Nacional de Municípios Portugueses

O Passivo contabilístico das Câmaras Municipais inclui 2.448 mil milhoes de Euros relativosessencialmente a Subsídios a fundo perdido recebidos pelos Municípios nos últimos anos.

44%

69%

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Enquadramento da Proposta de Lei dasFinanças Locais com o Programa de

Estabilidade Crescimento (PEC)

- Défice;

- Dívida Pública;

Associação Nacional de Municípios Portugueses

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Défice das Adm. Públicas vs Saldo Financeiro dosMunicípios

4,6%

3,7%

2,6%

1,5%

0,0%0,0%0,0%0,0%0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

3,0%

3,5%

4,0%

4,5%

5,0%

2006 2007 2008 2009

Défice dasAdm.Públicas

SaldoFinanceirodosMunicípios/ PIB

Associação Nacional de Municípios Portugueses

Evolução prevista da necessidade de financiamento das Administrações Públicas e do SaldoFinanceiro dos Municípios:

� A nova Lei das Finanças Locais obrigará os Municípios Portugueses a apresentar um saldo financeiro nulo,conforme apresentado no gráfico abaixo.

� Contudo, considerando as previsões estabelecidas na actualização de Dezembro de 2005 do Programa deEstabilidade e Crescimento (PEC), estão previstos défices sucessivos, ainda que decrescentes, do saldodas Administrações Públicas, para os próximos três anos.

Fonte: Programa de Estabilidade e Crescimento (Actualização Dez 2005)

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Associação Nacional de Municípios Portugueses

Evolução da Dívida Pública Bruta e do Endividamento Líquido dos Municípios:

� De acordo com as previsões estabelecidas na actualização de Dezembro de 2005 do Programa deEstabilidade e Crescimento, está previsto um aumento acumulado para os próximos três anos da dívidapública bruta no montante total de cerca de 12,6 mil milhões de euros.

Variação da dívida pública bruta

5.797

4.073

2.712

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

2007 2008 2009

Milh

ões

de

Eu

ros

Var. DívidaPública Bruta

Fonte: Programa de Estabilidade e Crescimento (Actualização Dez 2005)

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Associação Nacional de Municípios Portugueses

Evolução da Dívida Pública Bruta e do Endividamento Líquido dos Municípios:

� A redacção da nova Lei das Finanças Locais obrigará os Municípios Portugueses a uma redução total de951 milhões de euros no seu endividamento líquido, no espaço de 3 anos, como resultado da obrigaçãode amortização anual de 10% do seu excesso de endividamento.

Variação do endividamento líquido dos municípios

-315,7

-350,8

-284,2

-400,0

-350,0

-300,0

-250,0

-200,0

-150,0

-100,0

-50,0

0,0

2007 2008 2009

Milh

ões

de

Eu

ros

Var.EndividamentoLíquido dosMunicípios

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Associação Nacional de Municípios Portugueses

Evolução da Dívida Pública Bruta e do Endividamento Líquido dos Municípios:

� Para efeitos de análise comparativa com a evolução prevista da dívida pública bruta, face à redução doendividamento a que os Municípios serão obrigados (cerca de 951 milhões de euros) prevê-se um aumentoda dívida pública bruta no montante total de cerca de 12,6 mil milhões de euros em igual período.

Fonte: Programa de Estabilidade e Crescimento (Actualização Dez 2005)

Variação da dívida pública bruta vs Variação doendividamento líquido dos municípios

5.797

4.073

2.712

-315,7-350,8 -284,2

-1.000

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

2007 2008 2009

Milh

ões

de

Eu

ros Var. Dívida

Pública Bruta

Var.EndividamentoLíquido dosMunicípios

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Análise à Proposta de Leidas Finanças Locais

Associação Nacional de Municípios Portugueses

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Associação Nacional de Municípios Portugueses

Questões Relevantes para a ANMP na nova Lei das Finanças Locais:

1. Autonomia Gestão Municipal;

2. Montante Global de Fundos;

3. Distribuição Fundos;

4. “Regras de Endividamento”.

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Associação Nacional de Municípios Portugueses

Limite de Endividamento:

� De acordo com a actual Lei das Finanças Locais, disposta na Lei nº 42/98, no artigo 24º, nº 3, os encargosanuais com amortizações e juros do empréstimos a médio e longo prazos não podem exceder o maior doslimites do valor correspondente a 25% dos Fundos Municipais que cabem ao município ou a 20% dasdespesas realizadas para investimento pelo município no ano anterior.

� Neste contexto, a utilização da capacidade de endividamento observada em 2004 ascendia a 65,1% dopermitido.

Milhões de euros

Lei das FinançasLocais

(A) Limite Máximo Permitido (20% Invest. ou 25% Fundos Municipais) 603

(B) Juros e Outros Encargos 2004 101

(C) Amortização Passivos Financeiros 2004 291

(D)=(B+C) Serviço de Dívida (2004) 392

(D/A) Utilização de Capacidade de Endividamento 65,11%

Fonte: DGAL

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Associação Nacional de Municípios Portugueses

Limite de Endividamento:

� A partir de 2003, com a redução dos limites de contracção de empréstimos de médio e longo prazo inscritosnos sucessivos Orçamentos de Estado, conjugados com a regra de endividamento líquido imposta aosmunicípios, estes ficaram limitados na sua capacidade de endividamento ao valor de amortização anual dedívidas.

� Com a alteração dos limites de Endividamento que constavam na Lei das Finanças Locais 42/98 parametade (introduzida nos Orçamentos de Estado de 2003 a 2006), a utilização da capacidade deendividamento passou de 65,1% para uma situação de 130,2% (30,2% acima do limite permitido).

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Associação Nacional de Municípios Portugueses

Limite de Endividamento:

� O endividamento líquido das autarquias, com base nos dados fornecidos pela DGAL e de acordo com osnovos parâmetros de cálculo apresentados na proposta da nova Lei das Finanças Locais, supera em 45,3%o limite de endividamento (a utilização da capacidade de endividamento situa-se nos 145,3%) que terácomo consequência a impossibilidade de cerca de 188 Municípios recorrerem a crédito.

Milhões Euros

Receitas ( FEF + Impostos Municipais + Derrama + 2% IRS ) 3.789(A) 125% Receitas ( FEF + Impostos Municipais + Derrama + 2% IRS ) 4.736

(B) Activo 1.307(C) Passivo 8.190

(D) = (C) - (B) Endividamento Líquido 6.883

(D) / (A) Utilização da Capacidade de Endividamento 145,3%

Fonte: DGAL

Nota: (1) O Activo não considera o montante relativo a Participações Financeiras;

(2) O Passivo inclui o valor de Proveitos diferidos, no montante de cerca de 2.448 milhõesde euros, relativo essencialmente a subsídios a fundo perdido recebidos pelos municípios.

(3) O Passivo inclui os empréstimos considerados como “excepcionados” (Habitação Social,Fundos Comunitários, Calamidades, Euro 2004).

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Associação Nacional de Municípios Portugueses

Limite de Endividamento:

� Tendo em conta a obrigatoriedade de reduzir anualmente em 10% o montante da dívida em excesso faceao limite do endividamento líquido até que este seja cumprido, para o conjunto dos 188 municípios, estaregra repercutir-se-ia na impossibilidade de aumentar o endividamento destas autarquias antes de2013.

� No cenário inerente a esta proposta de lei e com os pressupostos adoptados pela DGAL, no próximoexercício os Municípios teriam que diminuir o seu endividamento líquido em 291 Milhões de Euros, o querepresenta uma diminuição de igual montante nas verbas disponíveis para a actividade normal das CâmarasMunicipais face à situação actual. Este decréscimo de verbas para os municípios manter-se-ia até 2012.

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Associação Nacional de Municípios Portugueses

Limite de Endividamento (Com SM’s e EM’s):

� Efectuando o cenário da inclusão dos Serviços Municipalizados e Empresas Municipais para o cálculo doendividamento líquido das autarquias, com base no estudo que relaciona estas entidades e as CâmarasMunicipais, então o endividamento líquido do conjunto de entidades municipais poderia superar em cercade 59,8% o limite de endividamento líquido proposto (a utilização da capacidade de endividamentositua-se nos 159,8%), que terá como consequência a impossibilidade de cerca de 205 Municípios recorrerema crédito.

� Tendo em conta a obrigatoriedade de reduzir anualmente em 10% o montante do endividamento queexcede o limite de endividamento líquido proposto, até se atingir o mesmo, para o conjunto das 205entidades autárquicas, esta regra repercutir-se-ia na impossibilidade de aumentar o endividamento dasentidades autárquicas até 2014.

� No cenário contemplado no próximo exercício os Municípios teriam que diminuir o seu endividamentolíquido em 351 Milhões de Euros, o que representa uma diminuição de igual montante nas verbasdisponíveis para a actividade normal das Câmaras Municipais face à situação actual. Este decréscimo deverbas para os municípios manter-se-ia até 2013.

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© 2006 Deloitte. Todos os direitos reservados. 23Documento Trabalho

Associação Nacional de Municípios Portugueses

Limite de Endividamento:

Utilização da Capacidade de Endividamento

65,11%

130,23%145,29%

159,82%

0%20%40%60%80%

100%120%140%160%180%

Lei das FinançasLocais (Lei 42/98)

Orçam. Estado(2003-2006)

Nova Lei dasFinanças Locais

(CM's)

Nova Lei dasFinanças Locais

(CM's+SM's+EM's)

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© 2006 Deloitte. Todos os direitos reservados. 24Documento Trabalho

� De acordo com a actual Lei das Finanças Locais (Lei nº 42/98), a utilização da capacidade deendividamento pelos Municípios ascendia a 65,1% do permitido. Com a proposta da nova Lei das FinançasLocais, a utilização da capacidade de endividamento situa-se nos 145,3% (supera em 45,3% o limite deendividamento), que terá como consequência a impossibilidade de cerca de 188 Municípios recorrerem acrédito. Considerando os Serviços Municipalizados (SM’s) e Empresas Municipais (EM’s) a utilização dacapacidade de endividamento situa-se nos 159,8% que impossibilitará o acesso ao crédito a 205 Municípios.

� Com a nova proposta de lei da Finanças Locais os municípios transitam de uma situação de possibilidade deendividamento adicional conforme actual Lei das Finanças Locais (lei 42/98) para uma situação deincapacidade de endividamento e cumulativamente, a obrigatoriedade de redução da dívida nos próximosexercícios.

� A adopção das medidas contempladas na proposta de Lei das Finanças Locais relativas à obrigatoriedade deredução de Endividamento Líquido, terá como consequência, nos próximos três anos, uma redução paraos Municípios das verbas disponíveis num intervalo entre os 290 milhões de Euros e os 350 milhões deEuros, num processo que se prolongará até ao ano de 2013.

� Estes montantes (290 a 350 Milhões de Euros) ascendem a cerca de 15% das transferências anuais daAdministração Central para os Municípios e podem representar, a título ilustrativo, uma redução de umsexto do investimento anual dos Municípios.

Associação Nacional de Municípios Portugueses

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Conclusões

Associação Nacional de Municípios Portugueses

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Lisboa

Edifício Atrium SaldanhaPraça Duque de Saldanha, 1 - 6º1050-094 LisboaPortugalTel: +(351) 210 422 500Fax: +(351) 210 422 950

Porto

Bom Sucesso Trade CenterPraça do Bom Sucesso, 61 - 13º4150-146 PortoPortugalTel: +(351) 225 439 200Fax: +(351) 225 439 650

Angola

Rua Engº Costa Serrão, nº 13LuandaRepública de AngolaTel: +(244) 2 391 808 / 391 673Fax: +(244) 2 391 972

A expressão Deloitte refere-se a uma ou várias sociedades que operam ao abrigo de um acordo com a Deloitte Touche Tohmatsu, uma Swiss Verein, bem como às suas respectivas representadas e afiliadas. DeloitteTouche Tohmatsu é uma associação mundial de sociedades dedicadas à prestação de serviços profissionais de excelência, concentradas no serviço ao cliente sob uma estratégia global, aplicada localmente em,aproximadamente, 150 países. Com acesso a um capital intelectual de 120.000 pessoas no mundo, a Deloitte presta serviços em quatro áreas profissionais – auditoria, impostos, consultoria e assessoria financeira – ea mais de metade das maiores empresas mundiais, assim como às maiores empresas nacionais e instituições públicas, entre outras. Os serviços não são prestados pela Deloitte Touche Tohmatsu Verein e, por razõesde supervisão e operacionais, algumas das sociedades não prestam serviços em todas as áreas.

Como Swiss Verein (associação), nem a Deloitte Touche Tohmatsu nem qualquer das suas sociedades membro assumem qualquer responsabilidade isolada ou solidária pelos actos ou omissões de qualquer das outrassociedades membro. Cada uma das sociedades membro é uma entidade legal e separada que opera sob a marca “Deloitte”, “Deloitte & Touche”, “Deloitte Touche Tohmatsu” ou outros nomes relacionados.

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