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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU O APLICATIVO NOSTRILHOS RJ COMO UM DIFERENCIAL COMPETITIVO KATIA REGINA DA SILVA GOMES ORIENTADOR: Prof. Jorge Vieira Rio de Janeiro 2018 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

O APLICATIVO NOSTRILHOS RJ COMO UM DIFERENCIAL

COMPETITIVO

KATIA REGINA DA SILVA GOMES

ORIENTADOR: Prof. Jorge Vieira

Rio de Janeiro

2018

DOCUMENTO P

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O PELA

LEID

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UTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Apresentação de monografia à AVM como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Marketing. Por: Katia Regina Da Silva Gomes

O APLICATIVO NOSTRILHOS RJ COMO UM DIFERENCIAL COMPETITIVO

Rio de Janeiro 2018

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AGRADECIMENTOS

A minha família que apoiou a minha trajetória até

aqui.

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DEDICATÓRIA

Como muita força de vontade e garra após anos

voltei a estudar. Ofereço este trabalho a todos

que já se dedicaram a superar expectativas.

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RESUMO

O presente projeto vai abordar a temática do transporte ferroviário

focado no serviço oferecido pelos trens da SuperVia no município do Rio de

Janeiro, incluindo contexto histórico urbano e detalhamento do serviço

prestado.

Outro ponto de vista que será explicitado é o público alvo desse

serviço, demonstrando as características do mercado abrangendo pesquisas e

estudos do transporte ferroviário.

E por fim a execução estratégica de um plano de negócio para a

utilização do aplicativo NOSTRILHOSRJ, que visa atender a população do Rio

de Janeiro que utiliza os trens da SuperVia.

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METODOLOGIA

Como se trata de um planejamento estratégico de lançamento de um

aplicativo de mobilidade urbana contaremos com pesquisas do setor, livros,

autores científicos do setor de transportes, sites e toda abordagem que possa

embasar com informações para compor esta pesquisa de forma bibliográfica.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I

SISTEMA FERROVIÁRIO BRASILEIRO 10

1.1.Contexto Histórico Brasileiro 10

1.1.1.Século XIX nos Trilhos Nacionais 12

1.1.2. Início do Consórcio com a SuperVia 14

CAPÍTULO II

PÚBLICO ALVO E O MUNDO DIGITAL 16

2.1.Perfil do Usuário da SuperVia 16

2.2. História do Uso Gradual do Mundo Digital pelos Usuários 20

2.2.2. Público Digital 23

2.2.2.1. Omni-channel 24

2.2.2.2. Mercado de Aplicativos 27

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CAPÍTULO III

O APLICATIVO NOSTRILHOS RJ 34

3.1. História da produção do aplicativo NOSTRILHOS RJ 34

3.2. Metas e Objetivos do Aplicativo 35

3.3. Funcionalidade do aplicativo NOSTRILHOS RJ 36

3.3.1. Geolocalização 36

3.4. ANÁLISE SWOT - Oportunidades, Forças, Fraquezas e Ameaças 38

3.5. Delimitação, Consumidor e Avaliação 41

CONCLUSÃO 43

BIBLIOGRAFIA 45

ÍNDICE 51

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INTRODUÇÃO

Invenções como o tear mecânico Edmund Cartwright, em 1785 e a

máquina a vapor por James Watt, permitiram o avanço para os meios de

produção. As consequências dos inventos chamamos de Revolução Industrial,

ocorrida na Europa, mais precisamente na Inglaterra a partir do século XIX,

desde pequenas manufaturas até grandes fábricas. A progressão de volume de

mercadorias produzidas e a imprescindibilidade de um transporte eficaz,

Incentivaram George Stephenson, engenheiro inglês, a produzir a primeira

locomotiva em 1814.

No Brasil, Barão de Mauá, Irineu Evangelista, considerado um grande

empreendedor brasileiro, em 1852 recebeu a concessão do Império para explorar e

construir uma linha férrea, do Rio até Petrópolis.

Em 1998, a SuperVia Concessionária de Transportes Ferroviários S./A

começou a sua trajetória em 11 municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro.

Em 2016, a SuperVia registrou um recorde de passageiros de 735 mil.

Visando o público atendido pela SuperVia, este projeto apresentará o

aplicativo NosTrilhos RJ, como forma de integrar a mobilidade do veículo ferroviário ao

dia-a-dia do carioca, apresentando o contexto histórico a atualidade dos trens e a

exemplificação da oportunidade com o público.

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CAPÍTULO I

SISTEMA FERROVIÁRIO BRASILEIRO

No século XIX, o inglês Stephenson, em 1825, construiu a

“Locomotion” que ajudou a compor um trecho 15 km em velocidade de 20km.

Junto com seu filho, construíram uma locomotiva à vapor e a primeira estrada

de ferro. Na segunda metade do século XIX, sua invenção já estava na Europa

e América do Norte (BORGES, 2011).

1.1. Contexto Histórico Brasileiro

Em 31 de outubro de 1835, o governo imperial criou a Lei Nº 101,

que visava a construção de ferrovias no Brasil com isenções por prazo de 40

anos às empresas que construíssem estradas de ferro ligando Rio de Janeiro,

São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia. Mas a lei não teve efeito

pois não alcançou o objetivo e nem atraiu investidores. Naquele período, os

portos de Parati e Angra dos Reis exportavam cerca de 100 mil sacas de café,

vindos do Vale do Paraíba1.

Em 26 de julho de 18522, o Governo promulgou a Lei n.º 641, com

vantagens de isenções e garantia de juros sobre o capital investido, oferecido

ás empresas nacionais ou estrangeiras. Em 1852, o governo imperial,

concedeu a concessão ao Barão de Mauá, para a construção e a exploração

da linha férrea entre o Porto Estrela, fundo da Baía de Guanabara até a Raiz

da Serra, perto de Petrópolis. A primeira locomotiva denominada “Baroneza”,

os primeiros trilhos no Brasil, e a primeira estação foram lançadas pelo Barão

de Mauá, sendo inaugurada por D. Pedro II, em 1854. O trecho a seguir, relata

alguns fatos:

1 Acesso em: <http://www1.dnit.gov.br/ferrovias/historico.asp>. Acesso 10 de out 2018. 2 Disponível em: <https://www.pucsp.br/cedic/colecoes/transportes_no_brasil.html>. Acesso 17 de out.

de 2018.

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“A Estrada de Ferro Mauá, permitiu a integração das modalidades de transporte aquaviário e ferroviário, introduzindo a primeira operação intermodal do Brasil. Nesta condição, as embarcações faziam o trajeto inicial da Praça XV indo até ao fundo da Baía de Guanabara, no Porto de Estrela, e daí o trem se encarregava do transporte terrestre até a Raiz da Serra, próximo a Petrópolis. A empresa de Mauá, que operava este serviço, denominava-se “Imperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro Petrópolis”.

A locomotiva “Baroneza”, utilizada para tracionar a composição que inaugurou a Estrada de Ferro Mauá, continuou prestando seus serviços ao longo do tempo e foi retirada de circulação após 30 anos de uso. Foi a primeira locomotiva a vapor a circular no Brasil e transformada, posteriormente, em monumento cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional”3.

No site do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

(DNIT) conta que, "a Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II, foi inaugurada

em 29 de março de 1858, com trecho inicial de 47,21 km, da Estação da Corte

a Queimados, no Rio de Janeiro. Esta ferrovia se constituiu em uma das mais

importantes obras da engenharia ferroviária do País, na ultrapassagem dos 412

metros de altura da Serra do Mar, com a realização de colossais cortes, aterros

e perfurações de túneis, entre os quais, o Túnel Grande com 2.236 m de

extensão, na época, o maior do Brasil, aberto em 1864". E ainda segundo o

mesmo departamento, "a Estrada de Ferro D. Pedro II, através do trabalho

dinâmico de seus operários e técnicos, transformou-se, mais tarde (1889) na

Estrada de Ferro Central do Brasil, um dos principais eixos de desenvolvimento

do país".

O DNIT também relata através do seu site que "um dos fatos mais

importantes na história do desenvolvimento da ferrovia no Brasil foi a ligação

Rio-São Paulo, unindo as duas mais importantes cidades do país, no dia 8 de

julho de 1877, quando os trilhos da Estrada de Ferro São Paulo (inaugurada

em 1867) se uniram com os da E.F. D. Pedro II " e que "em 1884, o país

contava com 6.116 km, além de 1.650 km em construção. Em dezembro de

3 Histórico DNIT. Disponível em: <http://www1.dnit.gov.br/ferrovias/historico.asp>. Acesso 10 de out

2018..

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1888 existiam 9.200 km em exploração e 9.000 km em construção ou em

estudo".

Núcleo de Documentação e Pesquisa Histórica4 - NDPH do

Departamento de História da PUC/SP explica que no final de 1860, o Brasil

tinha cerca de 208 km de ferrovias, que faziam a conexão entre portos e

interior. Paralelo a demanda de cargo, cresceu o transporte de passageiros por

conta da rapidez, segurança e conforto.

1.1.1. Século XIX nos Trilhos Nacionais

No 1º Centenário da Independência do Brasil, em 1922, o sistema

ferroviário contava com 29.000 km de extensão, cerca de 2.000 locomotivas a

vapor e 30.000 vagões em tráfego (DNIT). O DNIT enumerou “o período de

1922 a 1954 tais como:

”Introdução da tração elétrica, em 1930, para substituir, em determinados, trechos a tração a vapor; Em 1939 ocorreu o início da substituição da tração a vapor pelo diesel elétrico. Este processo, interrompido durante a Segunda Guerra Mundial, foi intensificado na década de 1950. Em 1942 foi criada a Companhia Vale do Rio Doce, que absorveu a Estrada de Ferro Vitória a Minas (construída a partir de 1903). Esta ferrovia foi então modernizada com o objetivo de suportar o tráfego pesado dos trens que transportavam minério de ferro entre as jazidas de Itabira, em Minas Gerais, e o Porto de Vitória, no Espírito Santo. ” “A partir da década de 1940, teve início no País a chamada "Era Rodoviária". A economia paulista, como a nacional, era direcionada para o mercado exterior. Os centros produtores que haviam adquirido importância econômica durante o surto industrial dos anos 30 e 40 não podiam contar com o transporte ferroviário para atender à demanda do mercado interno. Houve uma inversão e uma multiplicação de direções nas necessidades de transporte. Para propiciar o fluxo das matérias-primas importadas, bem como a movimentação

4 Inventário Topográfico da CEDIC. São Paulo, 1992. (datilografado). Listagem de Acervo do Núcleo de

Documentação e Pesquisa Histórica - NDPH do Departamento de História da PUC/SP. São Paulo, NDPH,

s.d. .Disponível em: <https://www.pucsp.br/cedic/colecoes/transportes_no_brasil.html>. Acesso 17 de

out. de 2018

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interna dos produtos, surgiram as rodovias, interligando os troncos ferroviários” (CEDIC PUC SP, 1992).

Nos anos 50, no início da década, o Governo Federal optou pela

unificação administrativas das estradas de ferro, cerca de 37.000 km de linha

espalhadas pelo território e nos trechos retirado do acervo digital do DNIT

contam:

“Em 16 de março de 1957 foi criada pela Lei n.º 3.115 a

sociedade anônima Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA, com a finalidade de administrar, explorar, conservar, reequipar, ampliar e melhorar o tráfego das estradas de ferro da União a ela incorporadas, cujos trilhos atravessavam o País, servindo as regiões Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul.

“Em 1969, as ferrovias que compunham a RFFSA foram agrupadas em quatro sistemas regionais:

1. Sistema Regional Nordeste, com sede em Recife;

2. Sistema Regional Centro, com sede no Rio de Janeiro;

3. Sistema Regional Centro-Sul, com sede em São Paulo; e

4. Sistema Regional Sul, com sede em Porto Alegre”.

“No ano de 1976 foram criadas pela RFFSA as Superintendências Regionais – SRs, em número de 10, posteriormente ampliado para 12, com atividades orientadas e coordenadas por uma Administração Geral, sediada no Rio de Janeiro”.

No fim dos anos 805, começou o processo de desestatização, o

decreto n.º 89.396, de 22/02/84, tornou responsável pelos serviços ferroviários,

a Companhia Brasileira de Transporte Urbano (CBTU). Posteriormente, o

processo de desestatização da RFFSA, ocorreu com a Lei n.º 8.987/95, que

“estabeleceu os direitos e obrigações para as partes envolvidas no processo de

concessão, definindo ainda, o princípio da manutenção do equilíbrio econômico

e financeiro e os direitos dos usuários”. O histórico do DNIT estabelece uma

cronologia até o fim dos anos 90:

5 Acesso em: <http://www1.dnit.gov.br/ferrovias/historico.asp>. Acesso 10 de out 2018.

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“Com o leilão da Malha Paulista (antiga FEPASA incorporada à RFFSA pelo Decreto n. o 2.502, em 18/02/98), concluiu-se o processo de desestatização das malhas da RFFSA.

O Governo Federal outorgou, em 28/06/97, à Companhia Vale do Rio Doce, no processo de sua privatização, a exploração da Estrada de Ferro Vitória a Minas e Estrada de Ferro Carajás.

Em 7 de dezembro de 1999, o Governo Federal, com base na Resolução n.º 12, de 11 de novembro de 1999 do Conselho Nacional de Desestatização e por intermédio do Decreto n. 3.277, dissolve, liquida e extingue a Rede Ferroviária Federal S.A. – RFFSA”.

Durante os anos 1990, chegava e saía deli o Trem de Prata, que

circulou entre Rio e São Paulo. O edifício, tombado pelo Instituto do Patrimônio

Histórico e Artístico Nacional (Iphan)6.

1.1.2. Início do Consórcio com a SuperVia

Durante os anos 1990, chegava e saía deli o Trem de Prata, que

circulou entre Rio e São Paulo. O edifício, tombado pelo Instituto do Patrimônio

Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em 1997, o CBTU7 direciona o fluxo de

trens do Rio de Janeiro para o governo do estado, através da Flumitrens,

posteriormente em 1º de novembro de 1998, a SuperVia começa a operar no

ambiente urbano de 11 municípios da região Metropolitana.

Atualmente, a SuperVia8 atende "12 municípios através de 5 ramais

e 3 extensões que juntos somam 270 km de trilhos e 104 estações. A empresa

transporta, em média, 670.000 passageiros. Os municípios atendidos são Rio

de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita, Queimados,

São João de Meriti, Belford Roxo, Japeri, Magé, Paracambi e Guapimirim. De

sua frota de 201 trens em operação, 189 possuem ar-condicionado. Segundo a

6Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-09/acervo-sobre-ferrovias-do-rio-

sera-digitalizado-e-aberto-ao-publico/>. Acesso em 05 de out de 2018.

7 Disponível em: https://www.cbtu.gov.br/index.php/pt/a-cbtu/a-companhia/historico/>. Acesso em 1 de

out de 2018. 8 Disponível em: <https://plamurbblog.wordpress.com/2017/12/14/supervia-nem-sempre-a-concessao-e-

garantia-de-bons-servicos/>.

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página da empresa, são 140 trens novos em operação e 12 em processo de

fabricação", assim como ilustra a figura 1:

Figura 1

Fonte: https://www.supervia.com.br/pt-br/mapa-de-estacoes.

Em 2011, a SuperVia passa a integrar o grupo a Odebrecht

TransPort empresa com empreendimentos urbanos, sistemas integrados a

aeroportos e logística. No site Business Chief9, Herbert Quirino, Presidente da

SuperVia, declara que “atender o aumento da demanda de passageiros sem

perder qualidade no serviço ofertado é o principal desafio vivido pelo modal

ferroviário hoje. A mobilidade urbana sobre trilhos está em alta e há grandes

expectativas da sociedade em relação ao setor” afirma o executivo. Atualmente

são 1.200 viagens diárias e dezessete estações já foram revitalizadas visando

o conforto e acessibilidade dos passageiros”.

9 Disponível em: <https://brazil.businesschief.com/SuperVia-Trens-Urbanos/profiles/97/Uma-histria-de-

sucesso-nos-trilhos-Fluminenses/>. Acesso em 1 de out de 2018.

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CAPÍTULO II

PÚBLICO ALVO E O MUNDO DIGITAL

"As empresas que buscam se diferenciar devem definir estratégias de marketing de relacionamento, focadas em compreender o perfil do público alvo, as suas necessidades, e a partir daí, definir o processo de gerenciamento, da atração e da retenção de clientes. Espera-se assim, que por meio dessa interação (...)". (KOTLER, 2000; GUMMESSON, 2010)

"(...) Os consumidores ainda são influenciados por outras variáveis muito importantes em seus comportamentos no ato da compra, entre elas estão as classes sociais e as variáveis sociais". (Carvalho,2017 apud KOTLER, 2000)

Muitos autores reiteram a importância de um conhecimento profundo

do público alvo. Tal que Solomon (2011) define que “o estudo dos processos

envolvidos quando indivíduos ou grupos selecionam, compram, usam ou

descartam produtos, serviços, ideias ou experiências para satisfazer

necessidades e desejos”. Escritores reforçam que existe uma nova forma de

referência de consumidor, em concordância Fetterhoff e Voelkel (2006),

exemplifica "um nível mais elevado de exigência e expectativa quanto aos

produtos ou serviços, necessidade não atendida e tecnologia existente são

condições básicas que norteiam a inovação".

Neste capítulo abordaremos o público alvo que utiliza o veículo

ferroviário para se locomover.

2.1. Perfil do Usuário da SuperVia

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE (2010)

realizou um censo sobre usuário de trens em 2010. Aproximadamente, 87% da

população do Estado do Rio de Janeiro encontra-se nas áreas urbanas e 13

milhões estão nos grandes centros e mais de seis milhões residentes na capital

do estado.

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Com acúmulo da população no centro das cidades, há a

necessidade de se explorar diversos meios de transporte como: o ônibus, a

barca, o metrô e o trem. Sendo o trem e metrô alternativas de prioridade de um

grande público, chegando ao número de 250 passageiros por vagão, medindo

6 passageiros por metro quadrado. (TCRP, 2003).

De acordo com o trabalho de Cruz (2011):

"Cerca de 500 mil pessoas deslocam-se para os destinos atendidos pela empresa, que possui 98 estações de trem e cinco estações de teleférico, distribuídas em 12 municípios do estado: Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita, Queimados, São João de Meriti, Belford Roxo, Japeri, Paracambi, Magé e Guapimirim".

"Desde 8 de julho de 2011 a SuperVia opera o transporte de passageiros no Teleférico do Alemão, o primeiro transporte de massa por cabos do Brasil. O teleférico está integrado ao sistema de transporte ferroviário e tem seis estações: Bonsucesso, Adeus, Baiana, Alemão, Itararé/Alvorada e Palmeiras".

Ferreira (2016), ilustra o uso dos cartões Rio Card e Bilhete Único

Carioca nos trechos a seguir:

“Eles podem ser utilizados para acessar qualquer transporte municipal que esteja equipado com as máquinas do serviço. A diferença entre os dois cartões é que, no primeiro, o pagamento virtual é uma alternativa ao uso do dinheiro e colabora para que o embarque seja mais rápido, mas sempre é cobrado o valor integral das passagens. Já o segundo, após recarregado com dinheiro, oferece ao usuário a alternativa de realizar integrações, que podem ser gratuitas entre modais, como é o caso entre dois ônibus, ou ter um abatimento no valor total, como ocorre entre trem e ônibus ou metrô e trem. (RIOCARD, 2016b). Para integrações entre dois ônibus, é pago o valor inicial de R$3,80 (três reais e oitenta centavos) e o usuário tem até 2h30 para embarcar gratuitamente numa segunda linha. No caso de ônibus com trem, é cobrado o valor final de R$6,60 (seis reais e sessenta centavos), que representa uma economia de R$0,90 (noventa centavos) se comparado ao que seria pago individualmente em cada transporte. Já para trem e metrô, o preço é R$6,50 (seis reais e cinquenta centavos), reduzindo em R$1,30 (um real e trinta centavos) o custo da viagem (SUPERVIA, 2016b).

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Hoje, as máquinas do RIOCARD estão presentes em todos os ônibus, trens, metrôs do Rio de Janeiro, além de em barcas e alguns ônibus intermunicipais. (RIOCARD, 2016b). “

A IBOPE (2014) analisou demograficamente os passageiros de trens

equiparando a pesquisa realizada em 2010. Primeiro item analisado foi quem

mais usa o trem, homens ou mulheres? Já que em 2010, o número de homens

que usavam o transporte era de 60% e as mulheres o percentual era de 40%

do total de usuários. A figura 1 demonstra a quase equidade de gênero no

quesito de uso do transporte., assim com na figura 2:

Figura 2: Usuário da SuperVia por gênero

Fonte: A autora

Seguindo a mesma pesquisa, Ferreira (2014), aponta que o IBOPE

usou mais níveis de escolaridade obtendo os seguintes resultados: “6% (seis

por cento) para Fundamental, 25% (vinte e cinco por cento) para Superior e

69% (sessenta e nove por cento) para Ensino Médio”, assim como explica a

figura 3, que demonstra um aumento no nível de escolaridade dos passageiros.

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Figura 3

Fonte: A autora

No estudo de Ferreira (2016), apontou classe, média de idade:

"Como pode ser visto, a Classe C foi dominante em ambas pesquisas, curiosamente representando o mesmo percentual dos entrevistados, sendo seguida pelas classes B, D e A, em ordem decrescente, também nas duas amostras.

Na questão da idade, mostraram-se as particularidades de um grupo em relação ao outro. Na pesquisa realizada pelo IBOPE para a Supervia (2014), a maior expressividade está no público até 34 anos, representando mais da metade do total de entrevistados. Embora no resultado dos questionários aplicados para este estudo também tenha existido a maioria de usuários até 34 anos, os percentuais foram bem mais significativos, constituindo 91% (noventa e um por cento), contra 56% (cinquenta e seis por cento) da apuração do IBOPE. Uma das possíveis causas da participação superior das pessoas até 34 anos é o fato da maior parte dos questionários obtidos para este trabalho terem sido respondidos pela internet, ambiente com menor interação com pessoas mais velhas".

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Segundo Fernandes (2014) apud Ferreira (2016), no estudo haverá uma diferença nos ramais mais utilizados devido a mudança estrutural da SuperVia:

“(...) os questionários aplicados pelo IBOPE foram respondidos em março de 2014, enquanto os que servem como base para este trabalho referem-se à 2016. Em outubro de 2014, o ramal Deodoro foi reestruturado, deixando de oferecer o serviço “parador” até Santa Cruz e tendo seu itinerário encurtado até metade do caminho, na estação Deodoro.

Em relação às linhas Japeri, Saracuruna e Belford Roxo, observa-se que os valores percentuais são equilibrados e convergem nas duas pesquisas, tendo Japeri como o mais expressivo entre os três e Belford Roxo com a menor

quantidade de usuários entrevistados”.

2.2. História Do Uso Gradual DO Mundo Digital Pelos Usuários

A revista Superinteressante10 (2018) afirma em seu artigo que a" a

internet dominou o mundo de forma mais rápida que qualquer outra tecnologia"

e ainda diz em um artigo:

"Em 1992, a internet ultrapassava a marca de 1 milhão de computadores conectados. No mesmo ano, eram testados os

primeiros protótipos de navegadores para a web. Na época, a rede já tinha 23 anos de história e estava conectada ao Brasil,

mas ainda era praticamente desconhecida do grande público e qualquer menção a ela deveria ser seguida da explicação “a rede

mundial de computadores”. Meses depois, tudo era diferente: os navegadores tornavam-se populares, empresas “ponto com” já

eram notícia, diversos tipos de vírus circulavam pela rede, as ações Unidas inauguravam sua página e endereços de e-mail passaram a fazer parte de cartões de visita”.

O jornal Folha de São Paulo11 (2018), relembra uma capa publicada

num domingo no 1994, a história do início da propagação da rede e cita uma

fato que aconteceu com Gilberto Gil:

10 SUPERINTERESSANTE.A internet, 10 anos que abalaram o mundo. Editora Abril. 2016.Disponível

em: <https://super.abril.com.br/tecnologia/a-internet-10-anos-que-abalaram-o-mundo/>. Acesso em 20 de

out. 2018

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“(...) Superinfovia do futuro” (...) E anunciava: “nasce uma nova forma de comunicação que ligará por computador milhões de pessoas em escala planetária”.

(...) O grande boom da rede aconteceu ao longo do ano de 1996. Um pouco pela melhoria nos serviços prestados pela Embratel, mas principalmente pelo crescimento natural do mercado, a Internet brasileira crescia vertiginosamente, tanto em número de usuários quanto de provedores e de serviços prestados através da rede.

“Uma das provas de que a Internet realmente havia decolado no Brasil veio no dia 14 de dezembro de 1996, quando Gilberto Gil fez o lançamento de sua música Pela Internet através da própria rede, cantando uma versão acústica da música ao vivo e conversando com internautas sobre sua relação com a Internet. ”

A Associação Brasileira de Internet, Abranet12 (2015), recorda que

em 2015, a internet comercial fez 20 anos. E ainda faz uma linha temporal

desde os computadores tubões que acessavam pelo discador totalmente

instável, a uso da rede para comunicação e conhecer pessoas, em destaque os

brasileiros que aderiram muito bem as redes sociais. Seguindo a mesmo autor,

que ilustra que os computadores metamorfosearam para notebooks, tablets e

smartphones.

O site Brasil Escola (2018), apresenta que a década de 80 e 90, a rede começa a assemelhar com que temos hoje:

“O principal deles é a World Wide Web (WWW), lançado em 1991, que viabiliza a transmissão de imagens, som e vídeo pela rede. Até então circulavam praticamente só textos pela Internet. Com a WWW, a Internet se populariza entre os usuários comuns de computador. Nessa época surgem os provedores de acesso, empresas comerciais que vendem aos

11 MULLER, Nicolas. O começo da internet no Brasil. 2008. Oficina da Internet. Disponível em:

<https://www.oficinadanet.com.br/artigo/904/o_comeco_da_internet_no_brasil/>. Acesso em 01 de nov.

2018.

12 AVANZI, Dane. 20 anos de internet no Brasil: da rede discada à internet das coisas. 2015. ABRANET.

Disponível em:<http://www.abranet.org.br/Artigos/20-anos-de-internet-no-Brasil:-da-rede-discada-a-

internet-das-coisas-666.html?UserActiveTemplate=site&UserActiveTemplate=mobile#.W-xrWjhKivE/>.

Acesso em 01 de nov. 2018.

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clientes o meio de "navegar" na Internet”. (Equipe Brasil Escola, 2018)

Em 2007, Macedo (2018), reconhece que o e-commerce rendia

cerca de US$ 114 bilhões com cerca de 40 milhões de personal computers

(PCs), 18 milhões de internautas que acessavam de casa, com base da

pesquisa do Ibope/NetRatings. Em outro levantamento feito pela Teleco em

2015:

“(...) O Brasil conta com mais de 102 milhões de domicílios conectados, o que representa 58% da população brasileira. Mesmo com o volume significativo de usuários, o acesso à internet ainda não está totalmente difundido. Estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que mais de 11 milhões de domicílios no país poderiam pagar pelo acesso à banda larga fixa ou móvel (3G ou 4G), mas não tem o serviço disponível nas suas localidades”. (MACEDO, 2018)

No blog Professor Digital (2018), uma publicação sobre o período de

2004, que atingiu a popularidade das redes sociais, na época o Orkut, continha

milhões de usuários num único ambiente, com funcionalidades, sendo o

primeiro efeito viral de se relacionar. O blog também cita:

“Os comunicadores instantâneos, evoluindo a troca de mensagens pessoais por e-mail para um modo direto. A exemplo, surge primeiramente o ICQ no país, mas quem ganhou maior notoriedade foi o MSN Messenger, desenvolvido pela gigante Microsoft e também o Skype, dedicado às videoconferências – agora possíveis com a internet banda larga”.

"O Orkut sai de cena (...) dando lugar ao notável Facebook, além de diversas redes sociais mundialmente conhecidas, como o Twitter, Instagram e Youtube e que, até hoje, permanecem na (...) Outro grande marco do desenvolvimento da internet no Brasil ocorreu a partir da segunda década dos anos 2000, com o advento e popularização das conexões móveis, 3G e 4G. em 2016 o Brasil alcançou a marca de ter 50% de seus domicílios conectados à internet."

Enumerando algumas mudanças importantes na evolução do uso da

internet:

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“O e-mail ou correio eletrônico, usado para troca de mensagens;

O navegador web. Usado para navegação em páginas HTML;

Os comunicadores instantâneos, como o ICQ, MSN Messenger, Skype, Facebook Messenger e o mais recente Whatsapp;

As redes sociais, como Facebook, Twitter, Instagram e outras” (PROFESSOR DIGITAL, 2018).

Em 2007, a Fundação Getúlio Vargas13, FGV, apresenta o resultado

de um censo de usuários da internet: “40 milhões, um crescimento de 25%

sobre a base registrada no mesmo período do ano anterior. O comércio

eletrônico movimenta 114 bilhões de dólares (Magazine Luiza, 2018). O

período de 2008 a 2013, ficou marcado por centralizar a internet para serviços,

comunicação e publicidade e marca a chegada do Facebook, Twitter e serviço

de mensagens instantâneas (Magazine Luiza, 2018).

2.2.2. Público Digital

“Junto à evolução, chegaram as empresas querendo “ganhar o seu” na guerra da mobilidade, (...) Nokia, Google, Apple, Microsoft, Samsung, Intel e companhia possuem sistemas operacionais próprios”. (CAMARGO, 2018)

O consumidor está mais participativo, informado e conectado. O

Oliveira (2018), cita o comportamento do consumidor de modelo corriqueiro

“em que as empresas operam em que potencializam e produzem bens e

serviços, deve ser modificado, visto que os consumidores possuem o potencial

de aliciar-se em todas as fases do produto ou serviço por meio do diálogo

(PAYNE et al., 2008) ”.

13 Magazine Luiza. Internet conheça sua história: a história da internet e sua evolução.Disponível em:

<https://www.magazineluiza.com.br/portaldalu/internet-conheca-sua-historia/643/>. Acesso em 5 de

nov. de 2018.

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Os autores Araujo e Crivelaro (2010), revela que o cliente pesquisa

na web os dados sobre produtos e serviços para consumir e que ativa sua

sensorialidade, ficando mais imerso no ambiente e "o perfil e as características

do consumidor digital não se igualam ao do consumidor tradicional”.

“Interagir não é algo que alguém faz sozinho, em um vácuo. Comunicar não é sinônimo de transmitir". (PRIMO 2007, p. 71-72 apud OLIVEIRA, 2018)

2.2.2.1. Omni-channel

Estudos apontam para a pluralidade de canais físicos e virtuais que

o consumidor está utilizando. MONTEIRO (2018), aponta para experiência de

consumo, “A experiência do consumidor é através de diversos canais

disponíveis de compras, ou seja, dispositivos móveis pela Internet, televisão,

rádio, mala direta, catálogos entre outros. Varejistas estão atendendo à essa

nova demanda dos clientes através da implementação de softwares e mudando

sua estratégia de comunicação”. Exemplificando o consumidor digital através

da figura 4:

Modelo Omnichannel

FONTE: http://nextecommerce.com.br/omni-channel-o-que-significa-isso/

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O site User Onboarding14 (2018), descreve o cliente omni-channel:

“(...)é aquele que usa todos os canais de comunicação ao mesmo tempo. Logo, é missão da empresa acompanhá-lo em todas as mídias e garantir sua satisfação com o atendimento.A estratégia multicanal é muito comum e utilizada pela maioria das empresas. Tem-se site, blog, Facebook, canal de suporte, Facebook, Twitter, chatbot e user onboarding. Contudo, na maioria dos casos, as empresas utilizam cada uma destas plataformas para falar de uma maneira com o cliente.

A pesquisa da MindMiners, indicando o tempo gasto no uso de

celular, a figura 5 :

Figura 5

Fonte: https://mindminers.com/estudos/uso-de-aplicativos

Esse público utiliza todos os canais ao mesmo tempo, a pesquisa

IDC Retail Insights crescimento dos clientes omnichannel gastam até 15% a

30% a mais que um consumidor habitual (OLIVEIRA, 2018), como demonstra a

figura 6:

14 USER ONBOARDING.O que é omnichannel e porque ele é importante.

Disponível em: <http://useronboarding.com.br/o-que-e-omnichannel/>. Acesso em 10 de nov. de 2018.

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Figura 6

Fonte: http://nextecommerce.com.br/omni-channel-o-que-significa-isso/

O site Marketing De Conteúdo, a autora Letícia Fonseca (2018),

define os clientes omni e cita estratégias vislumbrando um futuro de fidelização

na utilização da pluralidade de canais:

“(...) termo omnichannel temos o prefixo “omni”, que em Latim transmite o sentido de tudo e inteiro. Já “channel” é uma palavra inglesa que pode ser traduzida para o português como canal”.

“A estratégia de transformar o consumo em uma experiência única e cada vez mais prática é um desafio que várias empresas estão tentando alcançar. Isso porque os consumidores estão mais exigentes e querem mais comodidade. Oferecer canais online para compras e relacionamento com o cliente não é mais uma novidade, mas sim um requisito para as marcas que querem continuar sobrevivendo em um mercado tão competitivo”.

“Ao deixá-los felizes, o seu negócio tem mais chances de melhorar: os serviços oferecidos; as vendas; o processo de fidelização; e a imagem da sua marca”.

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Uma pesquisa feita Omnichannel Customer Service Gap15 da

Zendesk, aponta que “87% dos respondentes acreditam que as marcas

precisam trabalhar mais para criar uma experiência sem obstáculos para os

seus consumidores”.

Rebetez (2018) explica que dentro da estratégia do multicanal

possui 4 pilares:

“1-Tecnologia: sem tecnologia como suporte de integração entre processos, sistemas, canais, logística, CRM, financeiro, ´procurement´, não há Omnicanalidade! A tecnologia integrada

é quem suporta os canais com visibilidade;

2- Design: o Design ao qual me refiro aqui é mais amplo e não somente formas e layouts… Mas ao como o serviço que presto ou produto que vendo são planejados, desenhados, arquitetados, pensados e criados em qualquer campo – modelo de negócio, fluxo de organização do trabalho, jornada do cliente, conformidades, logística, pós-venda ou recompra.

3- Data Science: algoritmos e business inteligence aplicados para conhecer o seu cliente! Por meio da coleta e análise dos dados dele, é possível adicionar valor para sua base.

4- Customer Experince: o último dos pilares, porém, de longe, o mais importante: ser amado pelos nossos clientes! ”

2.2.2.2. Mercado de Aplicativos

Progressivamente as pessoas passaram a utilizar mais

intensamente os aparelhos móveis. Wenzel (2017), cita a pesquisa da Big

Data16 onde fica claro que aplicativos de compras são as que mais geram taxas

de downloads, 112%, assim como na figura 7, abaixo:

15 Letícia Fonseca, marketingdeconteudo.Estratégia Omnichannel: uma nova experiência de

consumo.Disponível em: <https://marketingdeconteudo.com/omnichannel/>. Acesso em 10 de nov. de

2018. 16 Disponível em: <https://www.bigdatacorp.info/inforgrafico-mercado-apps/>.Acesso em 10 de nov. de

2018.

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Figura 7

FONTE: https://www.bigdatacorp.info/inforgrafico-mercado-apps/.

Dados da Fundação Getúlio Vargas, afirmam que no Brasil terá um

smartphone em uso por habitante até o final de 2017. Serão, nada mais, nada

menos que 208 milhões de aparelhos. O site da UOL (2018)17 em junho de

2018, faz uma analogia sobre o Brasil ser campeão também no uso diário de

aplicativo de celular.

17 Disponível em: <https://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/06/15/brasil-ja-e-campeao-

mundial-em-uma-coisa-uso-de-aplicativo-em-celular.htm/>.Acesso em 08 de nov. de 2018.

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Numa pesquisa feita pelo App Annie, conhecido por suas análises

mundiais sobre o mercado de aplicativos em dispositivos móveis, “em 2022 o

Brasil supere os oito bilhões de downloads, ficando atrás apenas de Estados

Unidos, Índia e China. De 2015 para cá, houve um crescimento de 20% em

downloads de aplicativos no Brasil, o que coo que coloca o país como um dos

mercados emergentes de mais rápido crescimento no mundo neste setor”. Na

mesma linha de pesquisa, apontou que o brasileiro tem em média 83

aplicativos e usam 41 no seu smartphone, média de uso de 3 horas. Os dados

dessa pesquisa foram cedidos pelo Google e Apple, respectivamente Android e

IOS, figura 8:

Figura 8

Fonte: http://drivermachine.com.br/o-mercado-de-corrida-por-apps-no-brasil/

Analisando o gráfico do site Driver Machine (2018), no Brasil no ano

de 2015, mostra que aproximadamente tinha 85 milhões de pessoas com

acesso internet através de dispositivos móveis e que, em 2020, esse número

passará para 120 milhões de pessoas.

O site Drive Machine (2018) aponta que "as pessoas estão utilizando

aplicativos para se locomover e, como mostrado no gráfico, essa tendência irá

crescer nos próximos anos. Dessa forma, é imprescindível fazer com que o seu

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negócio esteja conectado" e que “em 2020 o número de pessoas utilizando

aplicativos de transporte aumente, isso porque o uso da internet também irá

aumentar. A figura 6, que está abaixo que mostra o crescimento do uso de

internet na América Latina, entre o ano de 2015 e 2020, como na figura 9:

Figura 9

Fonte: http://drivermachine.com.br/o-mercado-de-corrida-por-apps-no-brasil/

A pesquisa da equipe Dub Soluções (2017) tem dados relevantes

sobre o uso da internet e apps de interação social, evidencia que 47 milhões

usam aplicativos de mensagens instantâneas como Whatsapp, 46 milhões

usam o aplicativo do Google Play para acessar outros aplicativos e mais de 40

milhões usam o aplicativo de pesquisa do Google e outros dados a seguir:

“O número de usuários de internet móvel no Brasil alcançou 85 milhões em 2015;

O sistema operacional mobile mais utilizado no Brasil é o Android, com 72% dos usuários;

Atualmente o aplicativo móvel mais popular no Brasil é o WhatsApp, com 47 milhões de usuários;

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O aplicativo de mensagens mais popular – WhatsApp, está presente em 95% dos usuários;

Acessibilidade dos dispositivos móveis comandados pelo Android, 72% dos brasileiros gastam seu tempo em smartphones e tablets com esse sistema operacional”.

Quanto a classificação de uso por categoria de aplicativo o estudo

da Big Data, traz dados de crescimento no uso dos apps como aponta na figura

10:

Figura 10

Fonte: https://www.bigdatacorp.info/inforgrafico-mercado-apps

Sobre os tipos de aplicativos, a pesquisa da Mindminers (2017),

ilustra os tipos de aplicativos mais utilizados e a ocorrência de download no

smartphone, como na figura 11:

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Figura 11

Fonte: https://mindminers.com/estudos/uso-de-aplicativos.

No artigo “O Mercado de Corrida por Apps no Brasil”, o site Drive

Machine18, descreve sobre o promissor mercado de aplicativo :

(...)o professor de marketing digital André Miceli da Fundação Getúlio Vargas19, em uma entrevista ao site Infor Channel, observou que os números indicam que 20 milhões de brasileiros possuem um app de mobilidade instalado, o que é realmente um número muito elevado, comparado até mesmo à países da Europa. No entanto, pensado que no Brasil, onde segundo os último dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 116 milhões de pessoas tem acesso à internet, sendo 85 milhões no celular, vemos que ainda há muito campo para crescer”.

A pesquisa da equipe Dub Soluções visualiza o aumento do número

de usuários de desktops no Brasil é de 79 milhões, os usuários de

18 O Mercado de Corrida por Apps no Brasil. Disponível em: <http://drivermachine.com.br/o-mercado-

de-corrida-por-apps-no-brasil//>. Acesso em3 de nov. de 2018.

19 Disponível em: <http://drivermachine.com.br/o-mercado-de-corrida-por-apps-no-brasil/>. Acesso em3

de nov. de 2018.

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smartphones é de 55 milhões e o número de usuários de tablets é de 11

milhões, relação a idade, a maioria da população brasileira tem acesso à

internet tem menos de 34 anos, enquanto 39% tem 12-24 anos e 23% tem 25-

34 anos. Em contrapartida, MindMiners junto com a TopperMinds,

entrevistaram 1000 brasileiros sobre o uso de aplicativos, em todas as regiões

do país, classes, faixa etária e o estudo aponta o perfil do usuário de aplicativo

no Brasil como na figura

Figura 12

Fonte: https://mindminers.com/estudos/uso-de-aplicativos

A pesquisa acima demonstra e qualifica os usuários. O mercado de

aplicativos está em ascensão chegando a números expressivos, o que

demonstra um bom investimento nos usuários de dispositivos móveis.

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CAPÍTULO III

O APLICATIVO NOSTRILHOS RJ

“A internet pode fornecer dados necessários para embasar debates cívicos, tornando-se recurso importante por possibilitar o engajamento nos assuntos públicos” (LIBERATO, 2011).

O aplicativo NOSTRILHOS RJ é um geolocalizador de trens que visa

atender os usuários do sistema ferroviário de trens urbanos do Rio de Janeiro,

sendo mais específico os clientes dos usuários da SuperVia.

Diante da tendência apresentada no capítulo anterior como

pesquisas da Big Data, Mindminers por exemplo, acreditamos que temos

grande possibilidade de um negócio de sucesso, assim como a proposta do

aplicativo NOSTRILHOS RJ, que visa oferecer aos clientes um monitoramento

online dos trens da SuperVia.

3.1. História da produção do aplicativo. NOSTRILHOS

RJ

“Marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos para a criação, comunicação e entrega de valor aos clientes e para a gestão de relacionamentos com clientes de tal forma que beneficiem a organização e seus stakeholders”

(AMA, 2005).

O fluxo exponencial de usuário da SuperVia20 de 600 mil em média

para 735 mil por dia, com a crescente expansão da telefonia móvel e

20 Fonte: Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/noticia/pib-do-brasil-cresce-10-no-1-trimestre-

de-2017.ghtml/>. Acesso em 3 de nov. de 2018.

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investimentos do setor de desenvolvimento de aplicativos para dispositivos

móveis teve avanço (G1, 2017). Acompanhando o florescimento, sugerimos a

criação de um aplicativo de mobilidade e geolocalização em tempo real, que

denominamos como NOSTRILHOS RJ.

3.2. Metas e Objetivos do Aplicativo

“Uma oportunidade de marketing existe quando a empresa pode lucrar ao atender às necessidades dos consumidores de um determinado segmento”(KOTLER,2000).

O aplicativo NosTrilhos RJ visa revolucionar e otimizar a forma que o

usuário costuma utilizar o sistema de trens da SuperVia e se tornar um sucesso

entre os aplicativos. O sistema vai informar com precisão utilizando o aplicativo

GPS instalado no dispositivo como por exemplo, Google Maps, WAZE e Here

MAPS, onde a composição que poderá ser utilizada pelo cliente oferecendo a

possibilidade de programação da sua viagem, com a orientação passo a passo,

o cliente receberá a direção personalizada de como chegar de forma mais

rápida ao seu destino, online e poderá salvá-lo para visualização offline.

O seu objetivo é informar em tempo real, o posicionamento das

composições e localizar o trem por ramal, seu tempo médio de viagem, onde o

passageiro deve descer, e se existem problemas nos trajetos, possibilitando a

melhor escolha dos usuários, visando ganhar tempo e qualidade de vida. Além

disso, o aplicativo terá parcerias e oferecerá dicas de serviços como Whatsapp,

redes sociais, entretenimento e compras, aliadas as informações em tempo

real para guiar os usuários dos trens, ao mesmo tempo que oferece

propagandas de parceiros comerciais, como academias, salões de beleza,

dentistas, médicos, restaurantes, entretenimentos entre outros.

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3.3. Funcionalidade do aplicativo NOSTRILHOS RJ

NosTrilhosRJ Logomarca Do Aplicativo feito pela autora.

Com interface intuitiva e personalizada de ser manipulada, o

aplicativo será oferecido para dois sistemas operacionais: android e ios,

através de suas lojas virtuais: app store e play store. O usuário terá que logar

com a conta correspondente ao seu sistema operacional ou através de outros

aplicativos sociais como: Whatsapp, Facebook, Twitter, Instagram, Spotify e

outros. Após o acesso, o usuário encontra as informações do trajeto em tempo

real e com espaço para opinião colaborativa.

O aplicativo também disponibilizará uma agenda que deverá ser

completada pelo usuário com as atividades diárias, eventos e outras momentos

diários relevantes e será adequado aos horários possíveis dos trens e estações

mais próximas.

"A inteligência artificial vai estar cada vez mais presente no desenvolvimento dos aplicativos. "Até mesmo o usuário comum fica muito mais satisfeito quando a interação com o app é feita de maneira intuitiva e personalizada", comenta Vinícius Gallafrio, CEO da desenvolvedora brasileira MadeinWeb e Mobile (...) De acordo com Gallafrio, o uso dos bots, softwares

desenvolvidos para simular ações humanas, tende a se consolidar de maneira mais expressiva em 2018". (TERRA, 2018)

3.3.1.Geolocalização

Como o aplicativo é um geolocalizador, resolvemos abordar o

conceito para melhor entendimento da tecnologia utilizada no aplicativo. A

definição da revista Exame (2018) sobre o termo é “A geolocalização é a

capacidade de identificar a localização de um dispositivo móvel. Essa

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funcionalidade se tornou popular, graças a acessibilidade dos smartphones.

Esses aparelhos utilizam o GPS integrado para enviar informações de

localização para aplicativos e sites”.

Outra definição utilizada pelo site Usemobile (2018):

“É quando algum equipamento que fornece a localização de um objeto ou usuário. O processo de determinar a geolocalização de algum dispositivo móvel pode ser feito por uma série de tecnologias. Atualmente essa função tem sido mais encontrada aplicada em smartphones, tablets e até em alguns smartwatches”.

Em entrevista, o Google divulgou os dados internos que revelam

buscas usando palavras chave, como o termo “perto de mim” subiram 75% em

2017. E seguindo com os dados sobre as palavras chaves, surgiram outras

pesquisas como por exemplo: “bares perto de mim”, que chegaram a 12.800%,

e “restaurantes próximos de mim” foi procurado 210% a mais em 2017.

É comum encontrar em dispositivos moveis como tablets e

smartphones ficam o dia inteiro com o GPS ligado. Com o GPS ligado, “é

possível saber quais são os locais que as pessoas frequentam diariamente.

Essa informação revela importantes detalhes sobre desejos, necessidades,

hábitos e rotina dos consumidores” (EXAME, 2018).

O termo geolocalização foi incorporado em 2009 para aumentar o

conjunto de funcionalidades que englobaria o usuário em geral, ou seja, qual

trajeto seguir, as informações e rotas no trânsito, localização de serviços e lojas

próximas, “compartilhar sua posição atual com amigos por meio de redes

sociais, chamar um táxi ou até mesmo para lembrar aonde você estacionou o

carro” (USEMOBILE, 2018).

O aplicativo “Nos trilhos RJ” irá utilizar esta mesma tecnologia e

vamos demonstra em 4 pontos para executar a geolocalização no dispositivo

móvel:

“GPS: a localização é realizada por satélite, captando no mínimo o sinal de três satélites. Este processo depende diretamente das condições do tempo.

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AGPS: chamado de GPS assistido é um aprimoramento do GPS. A tecnologia recebe dados de suporte (posição dos satélites) de uma antena de telefonia celular.

GSM: a localização é feita por rastreamento através das ondas de rádio, utilizando as informações fornecidas pelas operadoras móveis, ou seja, é possível localizar um telefone celular mesmo com o GPS desativado, basta o dispositivo estar ligado e com sinal.

Wifi – por meio das redes wifi disponíveis é possível determinar a geolocalização indoor, onde o sinal GPS não está disponível”. ( USEMOBILE,2018)

3.4. ANÁLISE SWOT - Oportunidades, Forças, Fraquezas e

Ameaças.

OPORTUNIDADES

A quantidade de usuários de trens consiste em uma grande

oportunidade para a criação do aplicativo, contudo, como um aplicativo de

geolocalização, há a dependência de informações fornecidas pelos próprios

usuários e a possibilidade de que sejam incluídas informações incorretas.

O aplicativo não terá custo algum para os usuários que terão

facilidade para download e de acesso em dois sistemas operacionais mais

utilizados, Android e IOS.

A criação do aplicativo “NosTrilhosRJ” terá como objetivo informar

em tempo real o posicionamento dos trens, por ramal, tempo médio de viagem,

se existem problemas nos ramais e quais os melhores horários para o

embarque e trará importantes ganhos de tempo e qualidade de vida.

FORÇAS

A proposta de valor do aplicativo “NosTrilhos RJ” terá como principal

papel conectar usuários para a escolha do melhor trajeto compartilhando as

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informações em tempo real, notícias, esse que aflige as grandes cidades. O

aplicativo visa trocar a frustração do usuário de estar preso no trânsito por

informações básicas de tráfego com ranking de pontos convertidos por bônus.

Com isso o usuário terá as melhores opções para chegar mais rápido ao lugar

que precisa chegar.

Além disso, a ferramenta (aplicativo) oferecerá dicas de serviços,

entretenimento, compras e avaliações de parcerias como Facebook, Twitter,

Instagram e outras redes sociais, desconto em sites e bônus de recarga com

acordo com as operadoras.

FRAQUEZAS

Atualização do Aplicativo, divulgações em Redes Sociais, procura

permanente de novos anunciantes e empresas parceiras, com divulgações

dentro das estações da SuperVia.

Assim como, o aplicativo dependerá das informações do sistema da

SuperVia oferecido através da atualização da internet, como a transmissão e

utilização feita através da internet.

AMEAÇAS

Como todo projeto, existe a possibilidade da falta de recursos para

investimentos e difusão. Para alcance de maior proporção,

A SuperVia disponibiliza um aplicativo com a mesma finalidade.

Porém os usuários reclamam de problemas com a execução software e que

falta atualização para os sistemas operacionais, impossibilitando o acesso ao

aplicativo. A empresa pode melhorar seu aplicativo para concorrer com nosso.

Insatisfação dos usuários é uma preocupação atual no universo digital. Para

conter, a ferramenta (aplicativo) também oferecerá dicas de serviços,

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Climatempo, ligação com apps de música como Spotify e Deezer,

entretenimento, compras e avaliações. E ainda manter os multicanais abertos

para reclamação e interação usuário e empresa, como por exemplo: Reclame

Aqui, Procon Digital, Whatsapp e as redes sociais.

CONCORRÊNCIA

SuperVia - Pontos fortes e fracos

O site oficial da SuperVia é um do canal repleto de informação, por

meio dele, a empresa os usuários acham as informações importantes para

quem vai utilizar o serviço. Visando também manter transparência, o site da

Supervia apresenta alguns relatórios com informações financeiras que nem

sempre está atualizado, mas os dados sobre tarifas e formas de pagamento

estão. (SUPERVIA, 2016).

Analisando as comunicações e redes sociais da SuperVia, a maneira

de se comunicar com os clientes nos meios virtuais, informando algumas

operações. O aplicativo SuperVia tem uma interface harmonizadora com uma

linguagem direta, bem clara e com formato simples. Sobre a própria empresa,

Ferreira (2016) abordou a forma que a empresa lida com quem usa o serviço:

“(...) comunicações da Supervia buscou-se entender a forma como os usuários do serviço falam com a empresa. Para isso, foram explorados os comentários das principais redes sociais – Facebook e Twitter – e as reclamações do site Reclame Aqui, num período de seis meses, de dezembro de 2015 a maio de 2016. (...) Já os pontos de interação são mais parecidos com os das empresas responsáveis pelos serviços citados acima, fazendo uso da internet e dos ambientes físicos para transmitir informações e interagir com os clientes. (...) O site oficial proporciona o envio de dúvidas e sugestões, sendo que a página no Facebook possui aproximadamente 50 (cinquenta) mil curtidas e o Twitter tem quase 70 (setenta) mil seguidores. Além desses três canais virtuais, a empresa disponibiliza o chamado SuperVia Fone, que possui atendimento 24h por meio de um número gratuito, que, entretanto, não recebe ligações feitas por celular. Esse detalhe, curiosamente, não é mencionado pelos meios de comunicação e só é descoberto quando o cliente tenta ligar”.

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MOOVIT

De acordo o Canal Tech21, o aplicativo Moovit foi "desenvolvido para

auxiliar aquelas pessoas que utilizam o transporte público com frequência. Com

ele, é possível traçar rotas para chegar mais rápido ao destino baseado em

informações obtidas em tempo real, que fornecem aos usuários rotas que

podem ser acompanhadas na tela do smartphone".

O aplicativo só pode ser utilizado em nos grandes centros das

metrópoles do Brasil, nas regiões: Sul e Sudeste e uma cidade do Nordeste.

Usando o GPS, libera o acesso do app a sua localização exata, sendo

necessário definir o destino e ele sugerirá as melhores rotas, incluindo o tempo

estimado de chegada e ainda para compreender o plano de viagem antes

mesmo de sair de casa, mesclando diferentes tipos de transportes públicos

(CANAL TECH, 2018).

3.5. Delimitação, Consumidor e Avaliação

O aplicativo NOSTRILHOS RJ atenderá somente aos usuários da

SuperVia monitorando os serviços oferecidos nos ramais: Deodoro, Japeri,

Santa Cruz, Belford Roxo, Saracuruna, Paracambi, Vila Inhomirim e

Guapimirim.

Qualquer pessoa que possui um aparelho com sistema operacional

android ou ios poderá baixar o app. O aplicativo é gratuito, mas com

propaganda própria dos parceiros e terceiros. A promoção será feita através

das redes sociais impulsionada para o público da classe B, C e D, segmentada

para pessoas de 30 a 50 anos, baseadas nas pesquisas anteriormente citadas

no capítulo 2.

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A medição do aplicativo será feita mensalmente com mensagem de

alerta para o usuário com pesquisa de satisfação e melhoras. Forneceremos

uma plataforma aberta pelas mídias sociais e através do próprio aplicativo para

atender a insatisfação do cliente. A cada dois meses haverá uma atualização

do aplicativo para otimizar o aplicativo, já que todo ano tem uma versão nova

de sistema operacional.

21 Disponível em: <https://canaltech.com.br/apps/Dica-de-app-Moovit/>. Acesso em 10 de nov. de 2018

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CONCLUSÃO

O presente estudo abordou a análise do cotidiano para a construção

de um aplicativo de mobilidade, sendo um caso delimitado aos usuários de

trens da SuperVia no Rio de Janeiro.

A História dos trens no Brasil sempre teve como apoio a política

estatal como aliada, desde o Barão de Mauá até os tempos de concessão. Um

dos trechos mais importantes foi o eixo Rio-São Paulo de 1877, que

ultrapassava os 412 metros de altura. Já no século 20, nos anos 50, o governo

federal unificou as administrações da linha que somavam 37.000km de trilhos.

A concessão das linhas de trens pela SuperVia começou 1998, em 11

municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro.

O presente estudo adentrou no universo do público atual, abordando

temas de relevância com estudos e pesquisas de setores atuais. A tecnologia

mudou a rotina do público consumidor abrindo os canais de exploração a partir

da abertura da internet comercial. Com o recurso da tecnologia a surgimento

de um novo público diferenciado com opiniões e participação colaborativa. Os

omni-channels são consumidores de multicanais e sabem muito bem o que

querem. Ainda descobrimos através de pesquisa que a classe C e pessoas

acima dos 30 anos são as que mais utilizam os transportes da SuperVia e que

essas pessoas também estão conectadas a internet e que recorrem aos

aplicativos para as tarefas diárias, por isso o mercado de aplicativos está em

expansão.

Com o presente problema de comunicação da SuperVia com os

seus usuários, sugerimos a criação de um aplicativo de mobilidade chamado

NOSTRILHOS RJ. O aplicativo tem a motivação de sanar e melhorar a

qualidade de vida do usuário dos trens, trazendo a atual instantânea de cada

ramal atendido pela SuperVia. A funcionalidade de funcionar como

geolocalizador é muito aderente, já que maioria dos dispositivos móveis tem as

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ferramentas inclusas nos seus sistemas operacionais sendo IOS e Android.

Fizemos uma análise SWOT sobre o aplicativo e identificamos que ser

moderno e possibilitar a troca de interação entre usuários um ponto forte. Uma

fraqueza ou ameaça, seria a SuperVia investir em um aplicativo semelhante

para equiparar ou até mesmo sucumbir o projeto proposto. Identificamos a

concorrência como a própria SuperVia e o aplicativo MOOVIT que tem como

fraqueza a delimitação de funcionamento nas grandes metrópoles do Brasil.

Em suma, o projeto abordou um tema muito novo em nosso país.

Em 2015 fizemos 20 anos de internet comercial e ainda tem muito para evoluir.

A infraestrutura dos transportes, da internet e até mesmo as leis que regem o

mundo virtual precisam acompanhar o ritmo da presente tecnologia. O

aplicativo NOSTRILHOS RJ ajudaria a amenizar a falta de comunicação da

concessionária com os usuários e uma excelente fonte de renda ser explorada,

justificada pela crescente demanda de utilitários do transporte e do crescente

uso de dispositivos móveis.

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XLVI SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL. UMA

ANÁLISE DO SERVIÇO DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO DA CIDADE DO

RIO DE JANEIRO: UMA APLICAÇÃO DE FLUXO EM GRAFOS, Pesquisa

Operacional na Gestão da Segurança Pública. 20f. Salvador, Bahia, 2014.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I

SISTEMA FERROVIÁRIO BRASILEIRO 10

1.1. Contexto Histórico Brasileiro 10

1.1.1. Século XIX nos Trilhos Nacionais 12

1.1.2. Início do Consórcio com a SuperVia 13 14

CAPÍTULO II

PÚBLICO ALVO E O MUNDO DIGITAL 16

2.1. Perfil do Usuário da SuperVia 16

2.2. História do Uso Gradual do Mundo Digital pelos Usuários 20

2.2.2. Público Digital 23

2.2.2.1. Omni-channel 24

2.2.2.2. Mercado de Aplicativos 27

CAPÍTULO III

O APLICATIVO NOSTRILHOS RJ 34

3.1. A história da produção do aplicativo NOSTRILHOS RJ 34

3.2. Metas e Objetivos do Aplicativo 35

3.3. Funcionalidade do aplicativo NOSTRILHOS RJ 36

3.3.1. Geolocalização 36

3.4. ANÁLISE SWOT - Oportunidades, Forças, Fraquezas e Ameaças 38

3.5. Delimitação, Consumidor e Avaliação 41

CONCLUSÃO 43 BIBLIOGRAFIA 45