doce mar de minas - ed 06 dez/janeiro 2012 - ferrettigroup brasil

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ano 1 | edição 6 | dezembro/janeiro 2012 FerrettiGroup Brasil Marca italiana de barcos de luxo mais desejada, agora com produção no Brasil Seu nome é marca de sucesso, Tereza Santos, várias mulheres em uma só Destaque Carlos Melles, homem de resultados em políticas públicas Especial De um cartão postal à final do Brasileiro de Voo Livre Campeonato São Paulo Boat Show 2011, o maior evento do setor Evento Mar de Minas Doce

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FerrettiGroup Brasil: a marca italiana de barcos de luxo mais desejada, agora com produção no Brasil, a Cobertura do São Paulo Boat Show 2011 e os objetos de desejo mais luxuosos do segmento, um Especial com Carlos Melles, Destaque Tereza Santos, várias mulheres em uma só, Final do Campeonato Brasileiro de Asa Delta em Carmo do Rio Claro/MG e muito mais, confiram!

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ano 1 | edição 6 | dezembro/janeiro 2012

FerrettiGroup BrasilMarca italiana de barcos de luxo maisdesejada, agora com produção no Brasil

Seu nome é marca de sucesso, Tereza Santos, várias mulheres em uma só

Destaque

Carlos Melles, homem de resultados em políticas públicas

Especial

De um cartão postal à final do Brasileiro de Voo Livre

CampeonatoSão Paulo Boat Show 2011, o maior evento do setor

Evento

Mar de MinasDoce

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AN_DoceMar-Estaleiro_420x280_v1.pdf 1 12/1/11 3:30 PM

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O COMPLEXO RESIDENCIAL MAIS SURPREENDENTE DA REGIÃO DO LAGO DE FURNAS.

az3

.co

m.b

r

Entrada + mensais a partir de R$ 1.350,00.Financiamento facilitado, em até 60 meses, direto com o incorporador.

Foto aérea da região

[email protected]

Realização Vendas

31. 2552 3000PLANTÃO NO LOCAL: Complexo gastronômico Pier JTR, Guapé/MG.

• Centro náutico• Espaço gastronômico Pier JTR• Hotel SPA• Clube equestre• Little mall

• Serviços pay-per-use• Aeródromo com pista de pouso particular (em funcionamento)

RESIDENCIAIS FECHADOS.TERRENOS A PARTIR DE 1.000 m2

Encante-se e surpreenda-se neste paraíso natural, onde a privacidade de residenciais fechados e de altíssimo padrão acompanha a exuberância natural da região mais nobre do lago de Furnas.

Terramare Península: um refúgio para você aproveitar os melhores momentos da vida.

OBRAS INICIADAS

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O COMPLEXO RESIDENCIAL MAIS SURPREENDENTE DA REGIÃO DO LAGO DE FURNAS.

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Encante-se e surpreenda-se neste paraíso natural, onde a privacidade de residenciais fechados e de altíssimo padrão acompanha a exuberância natural da região mais nobre do lago de Furnas.

Terramare Península: um refúgio para você aproveitar os melhores momentos da vida.

OBRAS INICIADAS

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EXPEDIENTEDoce Mar de Minas é uma publicação bimestral da Editora Doce Marano 1 | edição 6 | dezembro/janeiro 2012

Direção executivaBolivar [email protected]

Coordenação executivaDalton [email protected]

Conselho editorialAdriana Dias, Bolivar Filho, Cleiton Hipólito, Dalton Filho

EdiçãoDalton FilhoVanessa Cassoli [email protected]

Projeto gráficoEdição de imagens e DTPMultimarketing ComunicaçãoCleiton Hipólito / Dalton [email protected]

RedaçãoAdriana Dias – MTB 025.230 [email protected] Denise [email protected]

FotosMauricio [email protected] [email protected] [email protected]

Impressão3 Pinti Editora e Gráfica

Tiragem10 mil exemplares

Revista Doce Mar de MinasAv. Com. Francisco Avelino Maia, 3866 – Passos/MG – 37902-138

Fone: (35) 3522-6252 www.facebook.com/docemardeminas

[email protected]

Envie a sua história ou curiosidade relacionada ao “Doce Mar de Minas”

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ESPECIALOs caminhos de Minas

VITRINE Minas Gerais é tudoisto e muito mais

CAPA Luxo italinano nas águas brasileiras

ESPORTEPromessa mineira

ROTEIRONa rota da uva mineira

ARTESANATOVivenda do Rio

CAMPEONATO Voar voar subir subir subir

PALAVRA DO TURISTAJipeiros em família

EVENTOSão Paulo Boat Show 2011

Galeria 1o Encontro de ultraleves do sul de minas

AVENTURA Proclamação da aventura e da natureza

EMPREENDIMENTORefugio exclusivo

PERFIL Vai um cafezinho?

RADICALAventura sobre duas rodas

DESTAQUE Paixão pela moda

PAISAGISMOVerde que quero ver-te

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E NESTA EDIÇÃO

Conheça um pouco da Ferretti, marca italiana de iates, um sonho de consumo dos mais luxuosos que inaugurou re-centemente um estaleiro no interior de São Paulo, em parceria com o empresário brasileiro Marcio Latorre Christiansen, apai-xonado por barcos desde a infância.

A Doce Mar de Minas foi conferir as novidades da São Paulo Boat Show, a maior feira náutica da América Latina, pois o Lago de Furnas não poderia ficar fora dessa sofisticada badalação.

No esporte o Sul de Minas é destaque, sediando uma final de campeonato brasileiro de voo livre na Serra da Tormenta, em Carmo do Rio Claro. A nadadora passense Lara Lemos, com apenas 12 anos, vem se revelando com promissoras chances de competir nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.

Na política, Carlos Melles nos conta um pouco, em entrevista, sobre os investi-mentos voltados para o desenvolvimento e a sustentabilidade de Minas Gerais.

A criativa e contagiante Tereza Santos, empresária mineira, iniciou seu tra-balho com a grife Patachou e abriu as portas do mercado nacional e estrangeiro para a moda mineira.

Chegamos ao final de 2011 e para nós não foi um ano qualquer: fechamos o primeiro ciclo da Doce Mar de Minas. Uma revista que nasceu para atender a uma demanda que essa região tem revelado ao país, atraindo olhares por sua beleza natural, seus investimentos voltados para o lazer e turismo, sua gente de expressão nacional nas artes, no agronegócio e tantas qualidades mais que apresentamos nas seis edições.

Fazemos um brinde de agradecimentos a vocês leitores, anunciantes, parceiros e colaboradores, por acreditarem que é possível mostrar as belezas, as potencialidades e as personalidades das Minas Gerais.

Um Feliz Natal e Boas Festas!

Adriana Dias

Denise Bueno

Bolivar Filho

Gustavo Leite

Cleiton Hipólito

Piettro Cavalera

Dalton Filho

Vanessa Cassoli

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ESPECIAL

Homem público de resultados, em Minas implantou 750 obras e, em 16 anos como parlamentar, destinou 1 bilhão de reais para os municípios de sua área de representação.

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de MinasOs caminhos

“Existem duas coisas preciosas em Minas: uma é o Lago de Furnas, que vocês tão bem o chamam de ‘Doce Mar de Minas’ e a outra é a Serra da Canastra, que na verdade coincidem as duas na mesma região, um privilégio nosso. A primeira um divisor de águas: os rios Grande e Sapucaí que formam o nosso Lago de Furnas e a segunda faz da preservação ambiental do Parque Nacional da Serra da Canastra, uma ri-queza, que é onde nasce o Velho Chico. O rio da integração nacional.”

Foi desta maneira direta e carinhosa com a região que o Secretário de Estado de Transpor-tes e Obras Públicas de Minas, Carlos Carmo An-drade Melles, ou simplesmente Carlos Melles, re-cebeu a equipe da Doce Mar de Minas em pleno feriado da Proclamação da República, em seu escritório em São Sebastião do Paraíso, para esta entrevista, ao mesmo tempo descontraída e sé-ria, pelos assuntos de que trata.

Mineiro de São Sebastião do Paraíso, Carlos Melles é Engenheiro Agrônomo, for-mado pela Universidade Federal de Viçosa e pesquisador com Pós-graduação em Fito-tecnia/Bioenergia pela Unesp, com rico his-tórico de atuação na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig ) e na Empresa Brasileira de Pesquisa Agrope-cuária (Embrapa).

Há 24 anos preside a Cooparaiso, uma das maiores cooperativas de cafeicultores do mundo e referência em gestão no setor asso-ciativista. Melles também coordenou o Siste-ma Estadual de Pesquisa em Café e em 2010 foi reeleito para o quinto mandato consecuti-vo de deputado federal.

Na Câmara Federal foi Relator Geral do Orçamento da União para 2000 e liderou im-portantes frentes parlamentares e comissões. Sua atuação foi decisiva em conquistas histó-

ricas para os setores cafeeiro e cooperativista. Em 2000 o mineiro assumiu o Ministério do Esporte e Turismo, comandando uma equi-pe de técnicos e atletas que formatou novas e importantes políticas públicas, com destaque para o trabalho técnico para que o país pu-desse sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Na presidência da Comissão Especial aprovou a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, e foi o relator do Empreendedor Individual. Carlos Melles preside o Demo-cratas desde 2007, conduzindo o partido em Minas como parceiro dos governos Aé-cio Neves e Antonio Anastasia.

No dia 03 de janeiro de 2011 assu-miu a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas (Setop), tendo como meta central fazer com que Minas seja o Estado logístico do Brasil.

DMM - A realização da Copa do Mundo e das Olimpía-das no Brasil, respectivamente em 2014 e 2016, promete mui-tos investimentos e a expecta-tiva de um grande contingen-te de turistas. Acredita que os circuitos do Lago de Furnas e Serra da Canastra podem ga-rantir uma parcela desses in-vestimentos?

Melles - Essas duas riquezas têm que ser vistas como coisas das mais promissoras para a nos-sa região em geração de empre-go e renda. Quando falamos em desenvolvimento sustentável, em sustentabilidade, significa preser-

var a natureza, tirar dela nosso sus-tento, a nossa sobrevivência com qualidade, mas sem depredar. Nós temos essa grande responsa-bilidade para com o Parque Na-cional da Canastra e com o nos-so “Doce Mar de Minas”, que eu achei uma expressão maravilhosa. Todas as minhas prestações de contas como homem público têm sempre algo relacionado ao Lago de Furnas. Sob o aspecto sustentá-vel eu tenho visto em poucas regi-ões do Brasil esse patrimônio que nós temos aqui.

DMM – A região do Lago de Furnas ostenta as maiores

belezas naturais do nosso Esta-do e é reconhecida como polo indutor de desenvolvimento, principalmente na indústria do turismo e da prestação de serviços. Quais os projetos da Setop que podem beneficiar o acesso à região?

Melles - Eu comecei a per-ceber isso de uma forma mais profissional, sob a ótica do desen-volvimento sustentável, quando fui para o Ministério do Esporte e Turismo. Falei com o presiden-te Fernando Henrique: Eu queria mesmo ser ministro da Agricul-tura. Ele me disse: ‘Não, Melles. Vou te dar essa pasta porque ela

está por fazer e a hora que você descobrir a inclusão social que o esporte faz, a mudança que faz na vida das pessoas e a indústria que o turismo é, você vai ficar muito feliz porque é uma pasta maravi-lhosa’. Eu gostava muito dele e o admirava muito, e fomos fazer os programas estruturantes como o Esporte na Escola, e por força des-se planejamento e trabalho inter-nacional conseguimos construir um novo Brasil esportivo, ganhan-do o Pan Americano Rio 2007 que foi o passaporte para a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Fui bus-car o que já tinha em Minas em relação ao Lago. Sempre tive uma

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percepção sobre o Lago de duas formas: se hoje ele representa essa esperança para nós, de desenvolvi-mento sustentável, no passado ele foi motivo de muita tristeza. Eu me lembro do sofrimento das pesso-as das cidades inundadas, famílias inteiras abandonando suas casas, como em Guapé. Dos 32 municí-pios, naquele especificamente foi uma catástrofe. As pessoas perce-biam aquilo como uma invasão, algo que não tinham pedido. Che-gou-se a dizer que ‘quando se fez a usina (Furnas) trataram melhor os animais do que as pessoas’. Naque-la época foi uma coisa muito bruta, muito forçada, sem discussão, veio de cima para baixo. Hoje não; são feitos estudos sobre o impacto que uma ação desta pode causar.

DMM – Então Furnas tem um passivo para com a população da região?

Melles - O passivo de Furnas para com essa nossa região é um passivo altíssimo. Nós ainda não tivemos a força para quantificar o quanto Furnas deve para a região. Inclusive na área do saneamento, que é fundamental para a preser-vação do Lago e a qualidade de vida das pessoas. Não bastou cons-truir novas casas e cidades para as pessoas. Hoje vemos que não é só isso, que é muito mais. As coisas vão devagar, a Alago (Associação dos Municípios do Lago de Fur-nas) tem feito um bom trabalho, mas ainda aquém da necessidade. Depois de 50 anos de existência de Furnas, é interessante ver estas no-vas ações de apoio surgindo, como a veiculação da Revista “Doce Mar de Minas”, e como estas ações aju-daram e podem acelerar esse pro-cesso de desenvolvimento e quali-dade de vida, mais do que fizemos em tempos diferentes. A imprensa e a comunicação têm força e res-ponsabilidade nisso, tudo o que viermos a divulgar nesse sentido, vai criar consciência.

DMM – Sua relação com o turismo começou então no Mi-nistério do Esporte e Turismo?

Melles–Sim, quando no Mi-nistério criamos o Projeto “Nave-gar”. Em Capitólio deve haver uns 200 barcos novos e Lars Grael, que era meu secretário de Esportes,

queria treinar uma massa de jo-vens e crianças para que pudésse-mos usar a navegação no Lago para a integração das cidades ribeiri-nhas. Isso já está se transformando em realidade. Em um tempo mais rápido do que pensávamos, sob o aspecto da economia, de transpor-tes de cargas ou de pessoas e de turismo por quilômetro percorri-do. Mas, sobretudo, do ponto de vista do turista que vai ter mais fa-cilidade para buscar os recantos. Quando eu assumi o Ministério em 2000, o então vice-presidente do Brasil, Marco Maciel, me disse que eu estava assumindo uma pas-ta que tem uma responsabilidade muito grande, além da econômica, há a geração de emprego e renda.

Um padre jesuíta, depois da Segunda Guerra Mundial, dis-se que o ser humano iria ficar tão focado no trabalho, na eficiência, na eficácia, que as férias não mais satisfariam as pessoas. O homem teria que buscar finais de semana com muito lazer e intensificação de qualidade de vida para poder

par desse processo na comunica-ção e no transporte. Mas é preciso fazer uma ação. Por exemplo, em-preendimentos como o Terrama-re Península, Escarpas do Lago e tantos outros, todos ao redor do Lago, nos remetem à obrigação de acelerar a questão da hidrovia. Aí entra Furnas. Para se conseguir uma balsa é um sacrifício, é quase como pedir uma esmola, quando é uma obrigação dela. O número de balsas deve ser aumentado para que circule como linhas de ônibus.

DMM – Mas sob o coman-do de Furnas?

Melles – Não. Sob o co-mando sempre dos municípios, da Alago, da organização munici-pal, estadual e federal, como um consórcio. Quem sabe de nossos problemas somos nós. Se a Azul Linhas Aéreas quisesse voar com todos os voos lotados, nem co-meçaria. Nós temos que ter um serviço antecipado para depois começar a colher esse resultado, com geração de emprego e renda.

Guapé/Barra, Medeiros/Pratinha, Pimenta/Guapé, São João Batista do Glória/Delfinópolis, Três Pon-tas/Pontalete/Paraguaçu, Três Pon-tas/Varginha e Varginha/BR 381. A nossa região é a mais privile-giada. Em relação ao trabalho da Setop, eu pensava que não ia ver Pimenta e Guapé interligados. Vi mulheres em trabalho de parto, doentes, gente precisando da bal-sa de Guapé e não tinha estrada. É uma glória para nós hoje dizer que ligamos todos os municípios por estrada, seja o que fizemos no passado, ou o que fizemos através do governador Aécio Neves, com o ProAcesso (Programa de Pavi-mentação de Ligações e Acessos Rodoviários aos Municípios), cria-do em 2004 para ligar por asfalto os 225 municípios que não possu-íam esse tipo de benefício. O pro-grama faz parte de um conjunto de ações do Governo de Minas que visam a melhorar a infraestrutura de todas as regiões do Estado, di-minuindo as diferenças regionais e contribuindo para o desenvolvi-mento socioeconômico dos muni-cípios mais carentes.

DMM – Como é o projeto da Setop no que diz respeito às estradas?

Melles – Nos últimos 8 anos o Governo de Minas realizou o maior programa de pavimenta-ção já visto no Estado, interligan-do os municípios com o vitorioso ProAcesso, que agora é incorpo-rado ao ProMG, outro programa importante que assegura a manu-tenção destes trechos e de outras rodovias estaduais. Agora estamos seguindo a determinação do go-vernador Anastasia e iniciando a implantação de um terceiro gran-de e histórico programa, o Cami-nhos de Minas, que irá reduzir dis-tâncias entre cidades. Serão 7.500 novos trechos pavimentados, be-neficiando mais de 300 municí-pios. Outro ponto importante que destaco é que empresários minei-ros e de outros estados também apresentaram propostas de priva-tização de quase 20 trechos de es-tradas federais. Nosso problema em Minas é que temos um gran-de contingente de estradas fe-derais e o Governo do Estado já apresentou a proposta para que

Lazer, cultura, natureza. É preciso saber explorar tudo isso com

sustentabilidade.suportar a semana em cima da competição que o mundo iria exi-gir. Lazer, cultura, natureza. É pre-ciso saber explorar tudo isso com sustentabilidade.

DMM – A Setop tem em seu planejamento estratégico algum projeto para a otimiza-ção e maior utilização da nave-gabilidade do Rio Grande e do próprio Lago de Furnas?

Melles – Eu continuo parti-cipando de todos os aspectos de nossa região e microrregião, nas entidades Ameg (Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande), Amog (Asso-ciação dos Municípios da Microrre-gião Baixa Mogiana) e Alago, como um todo. Em relação à hidrovia, estamos com parcerias com ou-tros órgãos. As cooperativas de café, Cooparaiso, Cooxupé e Mina-sul, estão estudando como partici-

A comunicação das hidrovias ne-cessita de estudos comparativos.Com o passar do tempo soubemos que existe uma relação econômica e ambiental viável. É a partir do lazer que as coisas vão acontecer fundamentalmente.

DMM – A região do Lago de Furnas tem atraído negó-cios imobiliários de luxo e o Terramare Península é um des-tes exemplos. Porém, os aces-sos via estrada são precários. Há planos de melhorias nas malhas viárias desta região?

Melles - Esse é um sonho. In-cluímos um trecho até São José da Barra, da Barra até a balsa e da balsa até Guapé. Tudo isso está incluído no programa Caminhos de Minas. Boa Esperança, Itaci, Carmo do Rio Claro, Campos Gerais, Fama, Del-finópolis, Sacramento, Bambuí, Piumhi, os trechos Fama/Alfenas,

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o Governo Federal transfira os trechos federais para a responsa-bilidade do Estado, repassando a parte correspondente da Cide (Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico), para que possamos fazer uma aplicação efi-ciente destes recursos e garantir trafegabilidade com maior segu-rança e conforto nos trechos fe-derais, assim como já acontece nos trechos estaduais. Mas a Se-top tem um “cardápio” importante de programas e projetos que estão promovendo investimentos e in-tervenções no sistema de trans-portes e obras em todo o Estado.

DMM – Se pavimentada, a estrada que liga São João Batista do Glória a Sacramento agrega-rá grande valor a Minas. Como está a situação desta obra?

A BR 146 é uma rodovia im-portante que, ao ser concluída, vai ligar a região do Triângulo Mineiro e Sul de Minas a São Paulo, princi-palmente ao Porto de Santos para escoamento de produtos. É um corredor estratégico que já deveria ter sido concluído, pois iniciamos este trabalho em 1999, federalizan-do o trecho e colocando recursos.

Alguns trechos desta rodo-via, principalmente entre Araxá e São João Batista do Glória, passa-

rão ao norte e a leste do Parque Nacional da Serra da Canastra, im-pulsionando definitivamente o tu-rismo na região. O trecho entre o Glória e Sacramento, em direção a Uberaba, conhecido como Ro-dovia Ecoturística, tem nosso in-tegral apoio, numa soma de esfor-ços com parlamentares, prefeitos, vereadores e lideranças de vários segmentos.

ção Civil) dar a outorga para a operação noturna. Estou aprovei-tando de meu bom relacionamen-to na esfera federal. Temos o Gus-tavo Balli, presidente da Infraero, que é ligado a Piumhi e está nos ajudando muito. Há 90 aeroportos prontos em Minas e estamos traba-lhando junto à Secretaria Nacional de Aviação Civil e Infraero, a fim de montar um programa estrutu-

porto até Passos. Corrigir a ponte de acesso às granjas avícolas e o trevo da Avenida Arlindo Figuei-redo. Também é preciso corrigir a saída de Paraíso para Ribeirão Pre-to e a entrada de Guaxupé. Nos-sa região tem uma integração de fatores, todos próximos uns dos outros, o que é fundamental ao tu-rismo e à economia. Tem Paraíso com seus cafés, queijo da Canas-tra, artesanato e doces do Carmo, as confecções de Passos, tudo per-to, que é o que o turista quer.

DMM – Ainda que com os problemas dessa estrada (MG 050), que conhecemos, ela foi considerada uma das melho-res do País.

Melles – Existe conscientiza-ção de que a estrada precisa ser “tur-binada”. Precisamos prever as inter-venções para que saiam mais rápido.

DMM – E a BR 146?Melles – O projeto dela nas-

ceu em 1990 junto com a BR 265. Federalizamos os trechos: Andra-das/Poços de Caldas, Guaxupé/São Pedro, São Pedro/Bom Jesus. Sem-pre pensei que era melhor começar a estrada “do menor para o maior”, faltando apenas 12 quilômetros a serem feitos. Passos/Bom Jesus é um projeto de R$ 400 mil que é preciso cobrar insistentemente do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte). Este trecho vai representar uma econo-mia de 100 quilômetros de distân-cia entre Passos e São Paulo.

DMM – Do que nossa re-gião precisa hoje?

Melles - De uma universida-de pública o mais rápido possível, a Universidade do Sudoeste, que seja matriciada pela UEMG, com campus em Passos, Paraíso e Gua-xupé. O ensino médio precisa ser incrementado. Na Saúde é preciso ter unidades de alta complexidade, como a Santa Casa de Passos, com o Hospital Regional do Câncer, e a de Paraíso, com o Hospital do Cora-ção. Na Segurança é preciso aperfei-çoamento com mais aparelhamen-to e gestão das polícias, o que já melhorou muito. É preciso unidade regional, esse é nosso desafio. Pas-sos e Paraíso precisam estar irmana-dos nesse processo.

Por água, terra e ar nós vamos ficar privilegiadamente servidos.

DMM – Quanto ao Pro Aero, que também faz parte dos projetos coordenados pela Setop, em que pode beneficiar a região do Lago de Furnas, es-pecialmente no que concerne ao acesso de turistas e usuários?

Melles - Temos o aeroporto de Piumhi para o turismo.Vamos dar vida ao aeroporto de Furnas, que tem localização formidável; os aeroportos de Passos, Varginha, Lavras, Guaxupé e Alfenas estão dentro do ProAero. Teremos cerca de dez aeroportos e ainda faremos o de Formiga, isso “turbina” a re-gião. A Setop coordena esses pro-gramas todos.

DMM – Pelo que sa-bemos, no aeroporto de Passos, por exemplo, só falta uma homologação. É isso?

Melles – Minas Gerais tem sofrido porque os gran-des problemas estruturantes do Estado passam pelo gover-no federal. Minas construiu e

balizou os aeroportos, mas de-pende da Anac (Agên-

cia Nacional da A v i a -

rante para ter voos regulares para todas as regiões. Estamos fazendo isso prioritariamente em Poços de Caldas e Divinópolis, por causa da Copa do Mundo. Por água, terra e ar nós vamos ficar privilegiada-mente servidos.

DMM – Essa era a meta do ProAero, que toda cidade ficasse a uma distância de100 quilôme-tros de um aeroporto público.

Melles – O modelo de ges-tão que se fez em Minas serviu de modelo de gestão para o Brasil, porque soube usar o recurso pú-blico. A qualidade e eficiência de Aécio e Anastasia no uso do re-curso público é um exemplo para qualquer gestor do mundo inteiro.

DMM – E a MG 050?Melles – A PPP (Parceria Pú-

blico-Privada) da MG 050 é a mais importante do Estado de Minas Gerais. Importante economica-mente pelo fluxo, pois nos últi-mos anos aumentou muito o trá-fego. Mais uma vez o governo de Minas foi pioneiro e audacioso. Foi a primeira PPP do Brasil. A de-manda cresceu antes de se reali-zarem todas as intervenções na estrada. Por exemplo, o trecho de Divinópolis a Belo Horizonte, que é da PPP, tendo pouco mais de 40 quilômetros, tem que ser dupli-cado, bem como o trecho de Pas-sos à divisa com São Paulo. Pedá-gios mostram a grande circulação. As adequações são difíceis, mas têm que ser feitas.

Existe o compromisso do governo Anastasia de fazer a dupli-cação do trecho de acesso ao aero-

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CAPA

Luxo italiano naságuas brasileiras

O mercado náutico de alto luxo cresceu significativamente no Brasil e no mundo nos últimos anos. Nesta maréde crescimento a Ferretti vem se destacando como uma das marcas mais desejadas pelos apaixonados por barcos. E foi vislumbrando este mercado emergente que o empresário Marcio Latorre Christiansen – que tem nos barcos sua maior paixão - buscou parceria para trazer uma fábrica da empresa para solo brasileiro.

Na cerimônia de inauguração do estaleiro, em junho de 2011, em Vargem Grande Paulista, estiveram presentes au-toridades, personalidades e representan-tes da diretoria da Ferretti italiana.

A parceria entre Marcio e a Ferret-ti aconteceu em 1991, mas a paixão pela marca começou muito antes, em meados dos anos 1980, quando o empresário bra-sileiro se encantou pelos iates Ferretti

nas feiras de barco de Gênova, na Itália. A experiência de Marcio com o universo náutico vem da infância junto ao pai nave-gador. Profissionalmente, já trazia na ba-gagem a Tecnomarine, empresa que pro-duzia barcos no Brasil e da qual foi um dos proprietários.

A sociedade entre o brasileiro e a Ferreti foi firmada diretamente com Norberto Ferretti, presidente da fábrica

italiana. Hoje, o Ferrettigroup Brasil é o centro de construção, comercialização e assistência pós-venda de todos os ia-tes da marca no mercado brasileiro, e é o fator-chave da expansão da compa-nhia no país.

Dedicado a satisfazer as demandas da clientela brasileira, o estaleiro do Fer-rettigroup está localizado em uma área de 145.000 m², dos quais 45.000 m² são

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Sua cabine principal com chaise longue e duas janelas largas de visão aberta

a tranformam numa verdadeira suíte no nível do mar, banhada de luz, tons

e as essências naturais da madeira Teca, que são inovações revolucionárias

neste modelo considerado a maior cabine de meia nau da categoria.

Alta performance, conforto e luxo nos moldes italianos.

Ferretti 530

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A Ferretti 530 está exposta no coração do show room Tools & Toys inaugurado em 2010, dentro do exclusivo e luxuoso Shopping Cidade Jardim, em São Paulo.

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cobertos. Em capacidade plena, a fábrica tem o potencial de produção de até 120 dos 11 modelos Ferretti Yachts, com até 83 pés, que são: 500, 530, 550, 570, 620, 660, 700, 720, 750, 800 e 830; dois mode-los Pershing: o 64’ e o 80’; e ainda um mo-delo Bertram, o 360. Todos têm capacida-de para 12 a 20 pessoas a bordo.

Com a nova fábrica, o Grupo visa a manter a ampla expansão de suas opera-ções e consolidar seu excelente desem-penho, que tem sido recorde no Brasil,

e para isso conta com 600 funcionários dedicados à produção, cada um contri-buindo com seu profundo conhecimento do setor náutico. Uma equipe especializa-da de artesãos trabalha com cuidado em cada detalhe dos iates, desde a laminação do casco ao design de interiores, passan-do pela montagem e layout.

Estes habilidosos técnicos ajudam a transformar cada iate em uma verdadeira obra de arte, para que seu proprietário te-nha uma experiência inesquecível a bor-do. A linha de produção ainda conta com um processo de altíssimo nível de eficiên-cia e avanços tecnológicos.

No topo do mercado náutico

A missão de conquistar excelência na arte de produção de iates teve início em 1968 e o principal objetivo da Ferretti Yatchs é fazer com que sonhos se tornem realidade. É considerada a marca original da Ferrettigroup, a paixão que deu início à sua história de sucesso, especializada em

iates de luxo de 14 a 27 metros de com-primento.

O Grupo Ferretti é um dos líderes mundiais em design, construção e venda de iates a motor, dono de um portfólio único com algumas das mais exclusivas e prestigiosas marcas do universo náutico: Ferretti Yachts, Pershing, Itama, Bertram, Riva, Mochi Craft, CRN e Ferretti Custom Line.

Liderado pelo presidente e funda-dor Norberto Ferretti e pelo CEO (Chief Executive Officer) Giancarlo Galeone, o Grupo Ferretti sempre esteve no topo do mercado de barcos de passeio devido às suas constantes inovações de produto e no processo de fabricação, pesquisa e de-

senvolvimento contínuos e soluções tec-nológicas de última geração.

O Grupo Ferretti está presente na Ásia, com um braço de promoção e repre-sentação em Xangai; nos Estados Unidos com a Allied Marine, uma das mais impor-tantes empresas em operação no mercado norte-americano, especializada no marke-ting e comércio destes iates de luxo e ou-tros serviços náuticos.

Uma rede exclusiva de aproximada-mente 60 vendedores cuidadosamente se-lecionados garante a presença do Grupo em mais de 80 países, assegurando que seus valiosos clientes recebam a melhor assistência possível nas marinas de todo o mundo.

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Playground apache

Tranquilidade, Conforto e Segurança

Tudo isto em meio a uma natureza deslumbrante, numa das regiões de Minas onde mais se tem investido em empreendimentos de luxo para lazer.

Lotes residenciais de 1.500 a 5.000 m² cominfraestrutura completa, de frente para o“Mar de Minas”, à 12 km da Hidrelétricade Furnas, em São José da Barra/MG.Heliponto com estacionamento. Totalmente licenciado pelos órgãosambientais. A melhor localização e acesso.

Av. Com. Francisco Avelino Maia, 3866Passos/MG - 35 3522-6252

Plantão | 35 9919-0008

VENDAS

Localização privilegiadapróximo aos canyons

cachoeiras Píer coletivo

Portaria com câmerasde monitoramento à

distância 24 horas Casas de alto padrão

www.peninsuladosol.co

m.br

CRECI 9707 | CNAI 1006

Lauriston (16) 8124-2000CRECI 39086

EM RIBEIRÃO PRETO/SP:

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Playground apache

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Tudo isto em meio a uma natureza deslumbrante, numa das regiões de Minas onde mais se tem investido em empreendimentos de luxo para lazer.

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Península do Sol,um exemplo a ser seguido

O empresário José Mauro, há muito ra-dicado na capital paulista, já frequentava a região do médio Rio Grande para pesca-rias mesmo antes da construção da Hidre-létrica de Furnas. Com a implantação da usina, em 1962, a paisagem montanhosa da região mudou radicalmente, formando inúmeras baías, enseadas e penínsulas ao longo de uma margem de 3.500 km (quase a metade da extensão da costa brasileira), que hoje é uma das regiões onde mais se tem investido em empreendimentos para lazer, principalmente, de luxo.

Com a nova configuração desse ce-nário, José Mauro passou a frequentar mais o lago, onde acabou adquirindo terras às suas margens, entre elas uma bela península. A exigência de Área de Preservação Permanente (APP) de 100

metros inviabilizou a utilização agrícola daquela área, já que suas terras apresen-tavam, em vários trechos, apenas 200 metros da margem. Essas áreas perma-neceram praticamente inativas por mais de 20 anos. Nas últimas décadas, opor-tunamente, iniciou-se um número gran-de de empreendimentos imobiliários na região e nasceu, assim, a Península do Sol. Um condomínio exemplar.

Foi no fim da década de 1990, com a aproximação da aposentadoria, que o em-presário teve mais tempo disponível, em-preendendo seu antigo plano de criar um loteamento naquela área.

A Península do Sol, numa localiza-ção privilegiada, a 12 km acima da bar-ragem de Furnas, em São José da Barra, é uma área urbana implantada com mais de

informe publicitário

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4 km de largura, formando uma paisagem de excepcional beleza, com a visão de grande extensão de água, emoldurada pe-las montanhas. Está a poucos quilômetros dos mais frequentados cânions e de belís-simas cachoeiras.

O local é favorecido com águas cris-talinas o ano todo, com clima típico do interior no planalto da região sudeste; o inverno seco traz dias ensolarados e tem-peratura amena, com poucos dias de frio intenso. O empreendimento foi desenvol-vido numa condição de pioneirismo, sen-do o primeiro da região a ser implantado com verdadeira preocupação de susten-tabilidade, cumprindo todas as exigências da legislação em vigor.

O processo de licenciamento ambien-tal foi moroso. Na época, não havia na região

nenhum empreendimento do tipo, licencia-do e registrado, tornando-se uma área urba-na do município de São José da Barra.

Com um excelente projeto urbanístico e implementado com todo o cuidado pre-servacionista, a Península do Sol levou em conta, desde o início, as questões do lixo e esgoto. Por ser área urbana, a coleta de lixo é de responsabilidade da prefeitura; com rela-ção ao esgoto, atende às normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Téc-nicas), preservando o lençol freático.

José Mauro se orgulha da Península do Sol, que é um exemplo de empreendi-mento a ser seguido, pois atende a todas as legislações ambientais vigentes, garan-tindo qualidade de vida no futuro e a cer-teza de investir em um loteamento total-mente aprovado.

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uva mineiraA Canastra também produz vinho!

As Serras de Santa Maria e Palmeiras são as duas últimas grandes elevações da Serra da Canastra antesdo contato com o vale fértil do Rio Grande. Localizadas ao sul do Parque Nacional da Serra da Canastra,

elas escondem preciosidades naturais, como o Ribeirão Grande, rio médio e caudaloso quecoleta as águas do Vão da Serra da Babilônia para formar três grandes cachoeiras: Quilombo,

Maria Augusta e Rasga Canga. Ali também está o Córrego do Facão, que nasce dentro daSerra de Santa Maria, vem descendo e formando belas cachoeiras, inclusive as do complexo

do Vale do Céu, empreendimento que preserva a natureza e a cultura do local.

ROTEIRO

Na rota da

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Foi nesse cenário natural de rara beleza que a Compadres Turismo lançou seu mais novo produto turístico: a Rota da Uva. O destaque é a visita à Vi-nícola Relena, que está sediada no mu-nicípio de São João Batista do Glória.

No início desacreditada por estar em terras de cerrado e clima dito im-próprio para o cultivo das videiras, a Vi-nícola Relena provou ser possível pro-duzir vinho na Serra da Canastra.

A visita é conduzida por um instru-tor que nos mostra os passos do processo, desde o manejo dos frutos até o vinho na taça. Deparar com um empreendimento destes na região e ver famosas castas de uvas das espécies Merlot e Cabernet Sau-vignon, entre outras cultivadas pela Viní-cola Relena, é surpreendente.

Ali todo o processo de obtenção dos vinhos é feito dentro dos padrões e nor-mas de produção, com orientações técni-cas para se chegar a um produto de exce-lente qualidade. A meta é se tornar apta a ser uma grande e precursora marca de vinho da Canastra.

Dioniso ou Dionísio era o deus grego equivalente ao deus romano Baco, dos ciclos vitais, das festas, do vinho, da diversão, da fertilidade, mas, sobretudo, da intoxicação que funde o bebedor com a deidade. Filho de Zeus e da princesa Semele, foi o único deus olimpiano filho de uma mortal, o que faz dele uma divindade grega atípica.

Dionísio é normalmente mostrado na companhia de outros que estão a desfrutar do fruto da videira. Uma figura incontornável é a de Sileno, seu professor, companheiro fiel e notório consumidor de vinho, que lhe ensinou a cultura da vinha, a poda dos galhos e o fabrico do vinho e a quem é atribuído o papel de tutor do jovem deus nos hinos órficos. Para além de Sileno, sátiros, centauros e ninfas bebem o vinho, tocam flautas, tomam parte em danças e perseguições amorosas.Atravessa a Ásia ensinando a cultura da uva. Foi o primeiro a plantar e cultivar as parreiras, assim o povo passou a cultuá-lo como deus do vinho.

Você sabia?

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Após a visita à vinícola, a Rota da Uva tem paradas para caminhadas leves nas cachoeiras do Quilombo e do Facão. O almoço tipicamente regional é na Pou-sada Boa Esperança, e peças artesanais em cerâmica podem ser compradas no ateliê Denise Frederico, como lembran-ças do passeio. Ao final do roteiro, após saborear o vinho e o queijo da canastra, a satisfação é garantida.

Reconhecida pelo queijo de sabor único, ali produzido, a Serra da Canastra estreia o cultivo vinícola, proporcionando mais um atrativo para amantes da nature-za e apreciadores da bebida do deus Baco, também conhecido como Dionísio.

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A história do vinho no Brasil é anti-ga, remonta aos tempos do descobrimen-to. As primeiras videiras em solo nacional datam de 1532, na capitania de São Vicen-te. Chegando ao Brasil, as vinhas foram se ramificando aos poucos.

Com status de principal região viní-cola, o Rio Grande do Sul começou sua produção em 1626 com os padres jesuítas e tomou impulso com os imigrantes eu-ropeus. Mais recentemente, o Vale do São Francisco, especificamente nos estados de Pernambuco e Bahia, também ganhou no-toriedade na produção de vinho. Em Minas, são famosos os polos no sul do estado – Andradas e Caldas – e o de Pirapora.

Sensacional!

Passeios turísticos e traslados no Lago de Furnas e Serra da Canastra

Rua Madre Carmem Salles , nº439 - Fone: (35) 3521-4910 / 8824-1790 - Passos/MGRua Madre Carmem Salles , nº439 - Fone: (35) 3521-4910 / 8824-1790 - Passos/MGwww.compadresturismo.com.br

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CAMPEONATO

O desafio de voar como os pássaros, percorrer longas distâncias, apreciar a natureza do alto e manobrar o seu próprio equipamento são as motivações para os pilotos de asa delta, esporte radical praticado no Brasilhá 36 anos.

Imagens: Dalton Filho - Piettro Cavalera

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Voarvoar

subirsubir

subir

Embora a rampa da Pedra Bonita, no Rio de Janeiro, seja o maior cartão postal do esporte no Brasil, em Minas Gerais muitas rampas atraem os adeptos do voo livre. Uma delas é a da Serra da Tormenta, em Carmo do Rio Claro, com seus 1.287 metros de altitude, considerada uma das melhores do Brasil pela possibilidade de decolagem de todos os quadrantes da Serra.

Em outubro de 2011 foi da sua rampa que pilotos de vá-rios estados saltaram durante a terceira e última etapa do Cam-peonato Brasileiro de Voo Livre, o Super Race Brasil, realizado entre os dias 09 e 15. O evento foi organizado pela Associação Brasileira de Voo Livre (ABVL) e incluiu etapas estaduais tam-bém nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

No primeiro dia da competição, os pilotos chegaram a 51 km de distância de Carmo do Rio Claro. No segundo dia, a 76 km. Mas dependendo das condições climáticas, das térmicas (ventos) favoráveis, podem chegar a muito mais, como ocor-reu no campeonato de 2009, na etapa realizada no município,

quando pilotos chegaram a Casa Branca, cidade do interior paulista, a 190 km de distância.

O organizador do evento e vice-presidente da ABVL, Ha-roldo de Castro Neves, disse que está contente por Carmo do Rio Claro voltar a integrar o calendário de eventos da associa-ção. Sobre a Serra da Tormenta ele afirma: “A natureza fez essa serra prontinha pra gente”.

O competidor internacional André Wolf, de Porto Alegre, já era o líder do campeonato quando chegou para a última etapa em Carmo do Rio Claro. Venceu as provas e se consa-grou campeão nacional. André conheceu o esporte através de uma reportagem e se encantou. Encarou as dificuldades e os riscos, pois é um apaixonado pelo voo livre. Seu melhor de-sempenho está nos voos considerados fortes, com mais alti-tude e longas distâncias. Para ele, a região do Sul e Sudoeste de Minas, com seus lagos e montanhas, é uma das mais belas do Brasil.

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Em 2012, Carmo do Rio Claro abrirá a primeira etapa do Campeonato Brasileiro, que classificará um piloto para o Cam-peonato internacional, programado para 2013, na Austrália. As condições de decolagens da Serra da Tormenta são tão boas que esportistas iniciaram um movimento para que o município con-corra como sede nas próximas competições internacionais.

Tudo começou comum cartão postal

Durante a etapa mineira do Super Race Brasil o piloto Roberto da Cunha Mello, o Batata, decolou para curtir as be-lezas da natureza carmelitana. Ele não competiu, mas é co-nhecedor da rampa da Tormenta desde a década de 90.

Para a revista Doce Mar de Minas ele recordou os pri-meiros voos em Carmo do Rio Claro e a descoberta da rampa. Segundo Batata, tudo começou por acaso. “Um piloto de São Paulo, conhecido como Judeu, foi o primeiro a descobrir a rampa da Serra da Tormenta, através de um cartão postal, no início dos anos 90”, contou.

Encantou-se e veio conferir se as condições eram propí-cias ao esporte. E não é que eram? Assim trouxe vários pilo-tos para conhecer a nova rampa. Eu morava em Alfenas/MG naquela época, a 80 km dessa rampa, e passei a saltar daqui na Serra da Tormenta. A partir daquele momento e da divul-gação entre os praticantes do esporte, os pilotos começaram a vir para Carmo do Rio Claro e, hoje, participam aqui de cam-peonatos nacionais”, relatou o piloto.

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Resultado Final

No Super Race Brasil o piloto gaúcho Andre Wolf se consagroucampeão e Michel Louzada (SP), vice-campeão. Nas demais categorias foram vencedores: Ascendente: Marcelo Ferreira (RS) e Renato Ribeiro (SC). Estadual do Rio de Janeiro: Marcio Rosadas (RJ) e Carlos Niemeyer (RJ). Intermediária: Luiz Augusto Diniz (RJ) e Fabiano Nahoum (RJ).

Usufrua ao máximo da sua embarcação,

pois a Marina Céu de Minas cuida

de tudo para você não ter nenhuma preocupação.

Condomínio Brisas do Lago, quadra 04 - Capitólio/MGFone: 11 8122-6272 | 37 9951-9319

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Usufrua ao máximo da sua embarcação,

pois a Marina Céu de Minas cuida

de tudo para você não ter nenhuma preocupação.

Condomínio Brisas do Lago, quadra 04 - Capitólio/MGFone: 11 8122-6272 | 37 9951-9319

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�E�s�t�r�u�t�u�r�a�d�o��s�o�b�r�e��p�i�l�a�r�e�s��f�o�r�t�e�m�e�n�t�e��e�r�g�u�i�d�o�s�,��o��g�r�u�p�o��s�e��d�e�s�t�a�c�a��c�a�d�a��v�e�z��m�a�i�s��e�m��s�e�u��s�e�g�m�e�n�t�o�.��A�d�m�i�r�a�d�a��c�o�m�o��u�m��g�r�a�n�d�e��c�a�s�e��d�e��s�u�c�e�s�s�o�,��e�s�s�a��h�i�s�t�ó�r�i�a��d�e�m�o�n�s�t�r�a��a��i�m�p�o�r�t�â�n�c�i�a��d�a��t�é�c�n�i�c�a�,��d�o��k�n�o�w��h�o�w e a efi cácia de sua gestão. Critérios estes que, trabalhados em fi na sintonia, levaram o grupo ao patamar de hoje: a melhor empresa �l�o�t�e�a�d�o�r�a��d�o��e�s�t�a�d�o��d�e��M�i�n�a�s��G�e�r�a�i�s�.

Desenvolvendo um ambiente de negócios inspirador, o Grupo Vitória da União aposta na criatividade para inovação de seus projetos e no potencial de seu capital humano, �r�e�f�o�r�ç�a�n�d�o� �a� �i�m�a�g�e�m� �d�e� �u�m�a� �e�m�p�r�e�s�a� �e�m� �c�o�n�s�t�a�n�t�e� �c�r�e�s�c�i�m�e�n�t�o� �e� �c�r�e�d�i�b�i�l�i�d�a�d�e�.��S�e�m�p�r�e��s�u�p�e�r�a�n�d�o��l�i�m�i�t�e�s�,��v�a�l�o�r�i�z�a��o��i�n�d�i�v�í�d�u�o�,��o��b�e�m�-�e�s�t�a�r�,��r�e�n�o�v�a��p�a�r�c�e�r�i�a�s��e��r�e�c�i�c�l�a�ideias de sustentabilidade em um conceito ambientalmente correto e de máxima �t�r�a�n�s�p�a�r�ê�n�c�i�a�.

O resultado dessa história é gratifi cante e visto claramente na realização dos sonhos dos clientes e seus projetos de vida. Assim como nas famílias, o grupo acredita que a vitória vem sempre da união.

Conheça alguns empreendimentos do GVU:

�P�J�-�3�8�2�6

Yes!

Uai

Condomínio de luxo às margens do Lago de Furnas

Espaço gourmet, espaço � tness, espaço zen, bar panorâmico, pista de boliche exclusiva, piscinas, quadras de tênis, vôlei e peteca, campos de futebol, heliponto, área privativa para lanchas e jet ski, ideal para prática de esportes náuticos e muito mais.

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O resultado dessa história é gratifi cante e visto claramente na realização dos sonhos dos clientes e seus projetos de vida. Assim como nas famílias, o grupo acredita que a vitória vem sempre da união.

Conheça alguns empreendimentos do GVU:

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Espaço gourmet, espaço � tness, espaço zen, bar panorâmico, pista de boliche exclusiva, piscinas, quadras de tênis, vôlei e peteca, campos de futebol, heliponto, área privativa para lanchas e jet ski, ideal para prática de esportes náuticos e muito mais.

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EVENTO

Luxuosas e confortáveis, as lanchas e iates ganham espaço e atraem os apaixonados pela navegação no Brasil

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Imagens: Cleiton Hipólito - In Press Porter Novelli

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O São Paulo Boat Show, maior evento do setor na América Latina, movi-mentou São Paulo entre os dias 13 e 18 de outubro. A mega feira de barcos, ia-tes e acessórios mostrou porque o Brasil atrai os melhores estaleiros do mundo. Com uma vasta e bela costa marítima de 7,3 mil quilômetros à disposição e várias opções de águas abrigadas em todo o país, o mercado nacional registrou 10% de crescimento no último ano, o que cha-mou a atenção das empresas especializa-das. Com as vendas aquecidas, os estalei-ros nacionais já competem de igual para igual com os melhores do mundo. A Revis-ta Doce Mar de Minas, que acompanha os eventos e o crescimento desse segmento no Lago de Furnas - um dos maiores lagos artificiais do mundo - foi à feira conferir os lançamentos.

As pessoas que têm como sonho de consumo navegar por lagos e mares estão de olho no verão. Curtir as férias ou finais de semana na sua lancha ou iate, com toda

a comodidade de uma casa, é realmente um sonho. No Boat Show puderam confe-rir de perto o que vai rolar sobre as águas brasileiras.

O crescimento do mercado náutico é uma realidade no Brasil e está evidenciado nas parcerias que empresas estrangeiras estabelecem com os estaleiros nacionais. “Esta edição trouxe a maior variedade de barcos já vista neste tipo de evento, de to-dos os preços e tamanhos. Nunca tivemos tantos barcos importados, o que marca a consolidação desta tendência que tem aquecido o mercado nacional”, disse Erna-ni Paciornik, diretor e idealizador do São Paulo Boat Show.

Participaram do evento 120 exposi-tores com mais de 230 embarcações, en-tre nacionais e internacionais. Nos estan-des, muita movimentação e curiosidade para conhecer os novos modelos. Cada estaleiro procurou surpreender os com-pradores apresentando as principais no-vidades e oportunidades de negócios.

O crescimento do mercado náutico é uma realidade no Brasil e está evidenciado nas parcerias que empresas estrangeiras estabelecem com os estaleiros nacionais.

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O público visitante foi de empresá-rios, executivos e profissionais liberais pertencentes às classes A e B. O homem ainda é o principal decisor no processo de compra nesse setor, mas a presença da família no evento foi representativa. Ainda entre os visitantes estavam re-presentantes de empresas de pequeno porte do setor náutico - , especialistas da área de esportes, consultores, jorna-listas e famosos, assim como autorida-des da Marinha, do Governo Federal e de Secretarias de Turismo de diversos estados.

A feira expôs barcos e acessórios para todos os gostos, mesclando tec-nologia, praticidade e luxo, muito luxo. Dentre os expositores estrangeiros, gi-gantes do mercado mundial, estavam a americana Silverton Yacht, campeã de vendas do último Miami Boat Show, a in-glesa Princess, a alemã Bavaria, as france-sas Bénéteau e Jeanneau e os estreantes

espanhóis da Astondoa. Entre as nacio-nais, a Schaefer, que apresentou a cobi-çada Phantom 600, cuja sofisticação se iguala à do mercado internacional. Ou-tras marcas já estabelecidas como Real, Cimitarra, Armada, Fibrafort, Royal Ma-riner e Ecomariner também marcaram presença. A decoração foi escolhida com esmero, já que os barcos, cada vez maio-res, oferecem sala de jantar, quartos, suí-te master, cozinha e os solários.

A italiana Azimut escolheu os te-mas natalinos para a decoração do mo-delo Azimut 60. Com áreas mais espa-çosas, nada impede que a família passe as festas do final de ano na embarcação. Uma sofisticação à parte.

No Brasil, os apaixonados pela na-vegação fazem desse lazer um momen-to de confraternização. O espaço da em-barcação é para celebrar com amigos. Assim, muitos estaleiros apostaram na ampliação e otimização das dependên-

cias, principalmente na luminosidade, buscando muito mais conforto para os navegantes.

Lançamentos

A Intermarine levou para a exposi-ção a Intermarine 65, lancha de 65 pés (21 metros de comprimento) que foi a maior no evento e se destacou pelo de-sign harmonioso, conforto e sofisticação.

A nova proposta é observada na área de lazer e de convivência com qua-tro ambientes externos, sala de jantar, quartos muito confortáveis e banheiros. Sua capacidade máxima é para 23 pesso-as. A Intermarine 65 acomoda em seus quartos oito pessoas confortavelmente e possui cabine para dois tripulantes.

A suíte master é um luxo só. Quanto à navegabilidade, chega a atingir 34 nós de velocidade máxima garantida pelos seus dois potentes motores de 1200 HP cada.

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Desejos Além dos barcos, os visitantes pude-

ram conferir uma área destinada aos ou-tros desejos de consumo dos amantes da sofisticação e do glamour. No espaço da Mercedes Benz, o público pôde conferir verdadeiras obras de arte sobre rodas, a SLK 350 e a E350. A Grifith Joalheiros, re-presentante das marcas Breitling, Cartier, Graham, IWC e Piaget, também marcou presença com a exibição de joias e reló-gios clássicos.

A MV Agusta apresentou ao público a F4, uma motocicleta de última geração produzida com a colaboração da Ferra-ri. No espaço da Miguel Gianni Óculos, o grande destaque foram os óculos de fibra de algodão, leves e extremamente flexí-veis, usados por personalidades em todo o planeta. A MINI também encantou os vi-sitantes do salão com mais um automóvel esportivo, o MINI Coupé, lançado recen-temente no Brasil.

Muitas novidades e surpresas aconteceram durante o evento. A Chris Craft foi uma que encantou os visitantes com o Silver Bullet, o mesmo barco utilizado nas filmagens no Rio de Janeiro do quarto filme

da famosa Saga Crepúsculo, “Amanhecer - Parte 1”, pilotada por Edward Cullen (Robert Pattinson).

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48 | DOCE MAR DE MINAS

AVENTURA

aventura e da naturezaProclamação da

O Serra Canastra Adventure, evento realizado pela primeira vez no município mineirode Delfinópolis, reuniu os apaixonados por off-road e aventura durante quatro dias, no feriado da Proclamação da República. Foram 342 inscrições para as diversas provas e muitos visitantes estiveram por lá para curtir o encontro promovido pela Dandaro 4x4. Não faltou o que fazer. Foram trilhas pesadas e leves, passeios e muita lama na pista indoor para test drive.

Para o organizador do Canastra Adventure, o jipeiro e empresário Alexan-dre Dandaro, a geografia da região de Del-finópolis é privilegiada. Morros de média e alta dificuldade, gangorra, além da paisa-gem exuberante da serra e muitas cacho-eiras. A infraestrutura também foi impor-tante para receber confortavelmente os turistas com aquele jeitinho mineiro.

Alexandre destacou o Centro de Apoio ao Turista (CAT), com distribuição de mapas da região, guias, sacolas ecológi-cas e ação de conscientização de preserva-ção da Serra da Canastra. Durante o even-to, o CAT também disponibilizou acesso à internet.

Além das belas trilhas da Serra da Ca-nastra, os participantes puderam conferir uma feira de produtos para aventura e off--road. Participaram 40 expositores, entre lojistas e fabricantes de peças e acessórios para 4x4, bikes, motos, quadriciclos, náuti-ca, trekking, mergulho e esportes radicais, além de concessionárias de automóveis e tratores. Muitos expositores são em-presários paulistas e apostaram no even-to como forma de fixar a marca em solo mineiro. O contato com a natureza e o respeito pelo meio ambiente podiam ser conferidos também nos produtos.

Carlos Luiz da Silva Júnior, proprietá-rio de uma empresa de calçados em Fran-

ca, vê a expansão do mercado off-road com o crescente número de pessoas que buscam o melhor sempre. “Acompanha-mos os eventos do Alexandre Dandaro por todos os cantos deste país e nossos produtos sempre têm excelente aceita-ção. E vemos que a escolha por Delfinó-polis foi perfeita, pois aqui é o berço da aventura”, salientou.

Os organizadores promoveram um passeio pela região da Serra da Canastra para os clubes de jipes e também campeo-natos de motocross e mountain bike, pas-seios de barco pela Represa de Peixoto e pista indoor para 4x4 e 4x2. A programa-ção atraiu amantes de aventura dos esta-

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DOCE MAR DE MINAS | 49

Entre os trilheiros

alguns já conheciam

a região e afirmaram

que além da emoção

de percorrer as trilhas,

especialmente as da

Canastra, a convivência

e a camaradagem

fazem desse esporte

um prazer inigualável.

dos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A paixão que move os esportistas off-road é a mesma que move os empresá-rios do setor.

Estar fora da estrada com veículos e acessórios adequados traz a oportunidade de vivenciar uma série de aventuras. Adre-nalina pura, o contato com a natureza e a superação de obstáculos remetem a um estilo de vida bem conhecido por aqueles que praticam esse esporte e são apaixona-dos pelo 4x4.

Jipeiros rumo à Serra

O primeiro comboio, com 30 jipes li-derados por Nei Furlan, do Jipe Clube ‘Os Carafeia’, saiu na manhã de sábado para conhecer a região da Serra da Canastra. Os jipeiros participaram do primeiro dia do evento, numa trilha curta de cinco horas, saindo de Delfinópolis com destino à trilha das Laranjeiras e Escadaria do Mirante.

“Todos os veículos estão preparados e equipados com rádio-transmissores, blo-

queio de tração e guincho. Também leva-mos protetor solar, repelente e alimenta-ção”, disse Nei, que pelo menos uma vez por mês busca as trilhas da Canastra.

Não são apenas homens os trilhei-ros, várias mulheres se aventuram e pas-sam a integrar os clubes e eventos espe-cializados.

Motocross

Os motociclistas de Passos tam-bém aproveitaram as belezas de Delfi-nópolis. Wagner Ferreira de Nóbrega, presidente da Associação Passense de Amigos Trilheiros, participou com uma turma, no sábado, de uma trilha entre Passos e Delfinópolis. “Esta é considera-da uma das melhores cidades do Brasil

para trilhas porque a serra oferece todo tipo de dificuldade: pedra, descida, á--gua, barro, areia. Podemos fazer desde trilhas mais fáceis até as mais difíceis”, informou Wagner.

Mountain Bike

Júlio Cesar de Resende, presidente da Associação dos Monitores Ambientais de Delfinópolis, preparou trilhas incríveis para os mais de 40 inscritos na modalida-de mountain bike.

Acompanhado do guia Wilson Apa-recido de Melo, o grupo conheceu o Vale da Gurita, num trajeto de 34 quilô-metros com paradas para banhos de ca-choeira, poço de água termal e almoço numa fazenda.

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PERFIL

cafezinho?Vai um

A hospitalidade mineira é reconhecida em todo o país, disso ninguém duvida.E um dos diferenciais do jeito mineiro é oferecer café às visitas.O café da tarde é um momento em que o ‘mundo para’ na casa de todo bom mineiro.

O cafeeiro é uma planta natural da Etiópia e seu fruto já era, há muitos séculos, utilizado pelos povos africa-nos na confecção de bebidas. No Bra-sil, o café chegou por volta de 1727 pe-las mãos dos colonizadores franceses, fincou raízes em solos nacionais e caiu no gosto popular.

Tema de uma famosa tela de Cân-dido Portinari, o café é elemento im-portante da história brasileira, desde

a época dos escravos, passando pelos imigrantes italianos, até a atualidade como importante fonte de renda na economia nacional.

No Sul de Minas, os cafezais são parte do cenário. Região com relevo montanhoso, altitude média de 1000 metros, temperatura em torno de 21º C e precipitação de 1600 mm, apre-senta condições ideais para o cultivo cafeeiro.

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Vai um

São Sebastião do Paraíso e seu en-torno são representantes expressivos da cafeicultura mineira. A região pos-sui área cafeeira de 228,6 mil hectares, produzindo uma média anual de 4,2 milhões de sacas de café beneficiado de 60 Kg.

Essa produção, originada na maioria em pequenas propriedades rurais, é capitaneada pela Cooparaiso, cooperativa de cafeicultores fundada em 1960, com sede em São Sebastião do Paraíso. Composta por 5.600 asso-ciados, abrange 58 municípios, sendo 37 em Minas Gerais, 7 no Estado de São Paulo e 14 no Espírito Santo.

Reconhecida por sua excelência na produção de café – dos cuidados com a planta ao beneficiamento dos grãos - e por seu bem-sucedido mode-lo de gestão cooperativista, a Coopa-raiso é destino de visitantes estrangei-ros em busca de tecnologias de ponta.

Em 2010, iniciou sua internacio-nalização com a criação da Cooparai-so Europe, empresa que industrializa e comercializa café com marca pró-pria em toda a França. Com experiên-cia na produção e preparação de ca-fés de diferentes terroir, a Cooparaiso Europe se posiciona no mercado de café superior.

Em cinco décadas de existência, a Cooparaiso melhorou o parque cafeei-ro da região, contribuiu para a profis-sionalização da atividade e leva o café brasileiro para o mundo, sem perder de vista sua essência: apoiar o homem do campo e manter a tradição cafeeira de uma das mais nobres regiões pro-dutoras, o Sul de Minas.

Cooparaiso, excelência na

produção de café. Destino de visitantes

estrangeiros em busca de tecnologia.

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DESTAQUE

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Essa mulher que é apaixonada pela moda e pelo trabalho já criou muito em Minas Gerais. No quesito moda, levou o nome do estado para o Brasil e o mundo. Ela é a estilista Tereza Santos, fun-dadora das marcas Patachou e Tereza Santos, e defi-nida por ela mesma como várias mulheres em uma só.

Sempre gostou de inovar. Na universidade cursou Comunicação Social por três anos, mas não queria ser uma jornalista comum. Se seguisse a profissão, seria uma repórter de guerra. Mas, segundo ela, ficou na trincheira da moda. É casada com o engenheiro Marcos de Frei-tas Santos, de quem tem total apoio na empresa. Os filhos Rodrigo e Gustavo de Freitas Santos trabalham nos setores finan-ceiro e de turismo internacional, mas apoiam todos os seus projetos,

Foto: Douglas Vilela

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sejam eles lunáticos ou não. Para essa em-presária e estilista que adora o trabalho que faz, a família é prioridade número um.

Quando a estilista se definiu “eu sou várias mulheres”, ela não estava mentindo. A tenacidade das suas criações e os proje-tos que desenvolve nesse momento da sua vida mostram a sua energia, criatividade e garra pelo que faz. Depois de trabalhar por mais de 25 anos na Patachou e na Te-reza Santos, ela investe em novos projetos. Um deles é o TS Studio que trabalha com design, consultoria e identidade institucio-nal. A sua larga experiência no mundo da moda e o seu estilo agora podem ser con-feridos de outra forma: nas identidades de empresas como a TRIP, Líder Taxi Aéreo,

Cursou Comunicação Social. Seria

uma repórter de guerra.

Mas, segundo ela, ficou na trincheirada moda.

Hospital Mater Dei, Tool Box, Banco Bon-sucesso, Construtora Mendes Júnior, Insti-tuto Ayrton Senna, entre muitas outras.

Além dessa atividade, ela se prepara para dividir o seu conhecimento em cursos de curta duração que serão levados para o interior de Minas Gerais e para outros esta-dos. Nada mal para quem começou com uma boutique de sapatos de luxo, a Le Sou-lier, criada nos anos 80, após sua estada na Europa por seis meses.

“Nos final dos anos 70 eu morava em Londres e estava fascinada com a moda. Queria fazer algum movimento em Minas. A moda do Rio de Janeiro era o status maior naquele período. Voltando ao Brasil fiz tu-rismo por um ano observando o estilo de

vida das brasileiras naquela época re-volucionária da qualificação feminina. Depois dessa pesquisa eu optei por montar uma boutique de sapa-tos de luxo, em Belo Horizonte. Foi o meu primeiro passo para a moda. Dois anos depois, de grande suces-so, fiz a passagem para criar a Pata-chou. Convidei dois grandes amigos. Foi um momento super intuitivo. Naque-le período outros estilistas pensavam da mesma forma que eu. Por que não fazer moda em Minas? Dessa sintonia foi cria-do o Grupo Mineiro de Moda. Iniciamos esse movimento no estado, um marco na moda brasileira. Um momento mui-to importante que até hoje é lembrado.

DOCE MAR DE MINAS | 53

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A partir daí tudo foi acontecendo. A Pa-tachou cresceu, os outros estilistas tam-bém, conseguimos mostrar nossas criações e nosso estilo passou a ser admirado,” rela-tou a empresária.

Quando pensava em criar um esti-lo próprio, Tereza idealizava uma roupa que se comunicasse não só com ela, mas com o Brasil. A ideia era criar uma roupa que desse liberdade à mulher de verdade, algo contemporâneo, que facilitasse a vida da mulher que conquistava novos espaços na sociedade.

A aceitação foi tão grande que chega-ram aos grandes desfiles de moda como o São Paulo Fashion Week. Esta conquista abriu por-tas e janelas para a Patachou. Depois do quar-

to desfile foram convidadas por Ana Luiza Pe-reira Queiroz a levar a marca para Paris.

“A partir daí não paramos mais: Paris, Japão, Dubai, Oriente Médio, entre muitos outros lugares”, disse a estilista. Também foi através desse trabalho que a marca Tereza Santos criou um espaço na Galeria Lafayette, em Paris. Foi a única marca brasileira a co-mercializar suas peças na capital da França junto com outras grandes grifes como Jean Paul Gaultier no espace createur.

“Saímos da Galeria quando de-cidimos deixar a indústria da moda. Foi uma decisão muito pessoal”, contou. Naquele momento Tereza não queria mais reinventar a roda, mas sim partir para ou-tros projetos, também ligados ao mundo

da moda, mas agora em outro formato, em uma nova dimensão, com o foco na iden-tidade corporativa. A marca de Minas tão representada no seu artesanato e muito utilizada pela grife Tereza Santos foi o pas-saporte de entrada em diversos países.

A originalidade e o conceito de viver do brasileiro, representados pela estilista, conquistaram europeus e asiáticos. Perso-nagem da moda mineira, Tereza se diz tran-quila quanto a esse papel que desempe-nhou e ainda desempenha. No entanto, ela ressalta a equipe que a acompanha há anos; sem a parceria desses profissionais, segun-do ela, nada seria possível.

Com toda essa experiência, Tereza é a pessoa que pode nos dar, com propriedade,

banco bonsucesso

shopping cidade

O TS Studio é um núcleo de criação com sede em Belo Horizonte/MG. Com uma visão contemporânea e abrangente, assessora empresas no aprimoramento ou renovação da identidade institucional. Tereza Santos responde pela

direção criativa do estúdio, sua equipe é integrada e multidisciplicar, com estilistas, designers e analistas de marketing.

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uma visão sobre o potencial da moda em Minas Gerais. Segundo ela, Minas rompeu barreiras e atualmente tudo é possível, inclusive a concor-rência internacional.

“Ainda temos que melhorar a nossa tec-nologia, mas temos originalidade, o que é nosso diferencial. O nosso encantamento, harmonia, despojamento, enfim a marca Bra-sil, atrai os compradores de outros países”. No entanto não se deve esquecer que a con-quista de mercados só é possível através de ações efetivas, gestões competitivas, custo de produção, entre outros. O que só pode ser al-cançado com a união do setor. O estado minei-ro, por exemplo, organiza o Minas Trend Preview, projeto que tem como missão promover e lançar as novas coleções da moda “Made in Minas”.

Tereza é uma das integrantes do pro-jeto. E não é somente desse projeto do go-verno mineiro que participa. Em 2011 foi convidada a integrar o Fórum Minas de Ideias. Um projeto que integra o Movimen-to Minas, lançado pelo Governador Anto-nio Anastasia, em julho, na busca de um estado melhor. O Fórum Minas de Ideias aposta na diversidade e construção de um ambiente mais criativo para levar ao de-senvolvimento. É formado por 21 pessoas

convidadas pelo governador, entre elas em-presários, artistas e especialistas de vários setores como o cartunista Ziraldo, o músi-co Samuel Rosa da banda Skank e o estilista Ronaldo Fraga.

Com esse projeto inovador, o governo mineiro busca novas ideias para enfrentar os seus novos desafios. Tereza é uma das pou-cas mulheres que integram o grupo e acre-dita que a diversidade de pensamentos trará uma riqueza imensa para o estado.

tool box

hospital materdei

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Ao aprimorar as identidades visuais empresariais, o TS Studio estuda as necessidades específicas das

demandas e aplica seu knowhow a cada etapa do projeto. Em todos

os trabalhos, estão presentes conceitos únicos, que fortalecem

a marca e motivam os envolvidos.

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56 | DOCE MAR DE MINASRua Coimbras, 1839 • Passos/MG • 35 3522-1108 • www.donamadeira.com.br

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Em uma típica fazenda, no interior mineiro, foram dados os

primeiros passos para realizar o sonho de compartilhar o aconchego de Minas com o mundo.

Há quase 10 anos nascia a Dona Madeira, fabricante de móveis rústicos que buscou na comunidade local os talentos e as parcerias para um trabalho sustentável e perene.

De tamanho generoso ou em formato delicado, cada peça traduz a excelência na fabricação, combinando tradição e modernidade. Elementos únicos, os móveis rústicos conferem estilo e charme à decoração, criando ambientes acolhedores e contemporâneos.

Um passeio pelo showroom da Dona Madeira é como estar em uma verdadeira casa mineira. Espaços internos, varanda, pérgola e quiosque exibem peças que contam histórias, com a madeira de demolição presente nos móveis, as tramas das peças feitas em tear manual e os objetos decorativos que conservam a cultura e os hábitos de Minas.

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DOCE MAR DE MINAS | 57 Rua Coimbras, 1839 • Passos/MG • 35 3522-1108 • www.donamadeira.com.br

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Em uma típica fazenda, no interior mineiro, foram dados os

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e muito mais

VITRINE

é tudo istoMinas Gerais

Nas próximas páginas você, caro leitor, há de se deliciar com as belezas e expressões que definem “Óh! Minas Gerais”, em sua cultura, paisagens, costumes e tradições interpretadas pelas lentes de nossos amigos colaboradores. Sirva-se à vontade!

André Luiz Laine fresador (usinagem)

32 anosLagoa da Prata/MG

Contato:[email protected]

Sou muito ligado à natureza e totalmente apaixonado

por fotografia desde criança.A fotografia é como

uma terapia. Pratico esportes como

mountain bike e futebol, gosto de estar com a

família, gosto de mato,rios e cachoeiras e não sou ligado à badalação da cidade.

“Minas Gerais representa a beleza natural do Brasil, é o estado mais lindo do pais, com sua gente simples e acolhedora, suas matas,

rios, cachoeiras me fazem um profundo admirador

deste nosso estado”.

Dener Mattaradvogado47 anos

Passos/MG

Contato:[email protected]

Casado e pai de dois filhos, sou advogado, mas tenho como hobby o violão e a

fotografia. Músicas e shows são minhas

grandes paixões.

“Minas é o estado do verde, dos rios e das

montanhas. E nossa região é especialmente privilegiada, deslumbrando pessoas de qualquer ponto do planeta”.

Douglas Vilelafotógrafo28 anos

Belo Horizonte/MG

Contato:[email protected]

Formado em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário UNI-BH, fiquei impressionado e totalmente

envolvido pela fotografia. Resolvi investir e me

especializar.Há 5 anos como fotógrafo,

atuo em diversas áreas, mas sou especialista em

casamentos. Me apaixonei definitivamente pela arte

de fotografar.

“Num lindo fim de tarde no Parque Municipal de

Belo Horizonte um homem deitado no banco ‘banhado’

pela réstia de sol que aparece entre as árvores representa a tranquilidade

em meio ao caosurbano da capital”.

Érico Andradefotógrafo33 anos

Ribeirão Preto/SP

Contato:contato@

5ponto6.com.br

Sou fotógrafo publicitário e de moda há mais de 15 anos. Minha busca

intelectual sempre esteve aliada à construção de

um conhecimento capaz de fornecer a essência

necessária para aformação das imagens

fotografadas.

“Minas é a minha origem,é meu berço cultural”.

Júnior Lemosjornalista31 anos

Passos/MG

Contato:jrlemoss@

hotmail.com

Apaixonado pelos esportes radicais e pela música, faço

cobertura fotográfica de eventos e em especial dos

10 anos do festival João Rock para o portal EPTV.com. Tenho dezenas de

fotos publicadas emrevistas nacionais e

centenas de trabalhos desenvolvidos em

eventos esportivos no interior paulista e mineiro

(motocross, ciclismo,skate, futebol, etc).

“Minas é a escola ondemeu olhar criativo

estuda”.

Page 59: Doce Mar de Minas - Ed 06 Dez/Janeiro 2012 - FerrettiGroup Brasil

Nas melhores multimarcas da sua cidade

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BH Shopping - Piso Mariana - Loja MA 99 | 31 3228.4020 | 3228.4025

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“O Olho de Deus” andré laine

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“Penha Noturna” dener mattar

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“Descanso à Réstia” douglas vilela

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“Do Profano ao Sagrado” érico andrade

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“Tesouro da Serra” júnior lemos

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DOCE MAR DE MINAS | 65

LEITORES

O casal George Palmgren e Maria, proprietários do Rancho Furnas, durante visita da equipe DMM ao empreendimento no Lago de Furnas.

O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia,recebendo a revista, quando em visita a Passos/MG.

Allan Cechelero, da Triton, e seu irmão Andrey, entre um clientee outro durante o evento São Paulo Boat Show 2011.

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ESPORTE

A natação entrou na vida de Lara aos 7 anos, mas ela passou a competir a partir dos 8. A nadadora conta que quis se dedicar ao esporte, mesmo tendo que abdicar de festas e finais de semana com os amigos e familiares.

Juliene Andrade Souza Lemos e João Salmo Lemos Jr. confessam nunca terem forçado a filha a competir. “Já tí-nhamos levado a Isadora – irmã mais ve-lha – às piscinas e ela não gostou. Mas a Lara buscou seu caminho como atleta sozinha. Hoje, claro, nós a incentivamos e a Lara nunca gostou de outros espor-tes, não ficou pulando de um para outro. É focada”, salienta a mãe.

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O dia a dia de Lara não é nada fácil. Acorda religiosamente às 6h30, pois es-tuda no período da manhã. Almoça e às 14h em ponto está de touca, maiô e ócu-los dentro da piscina do Clube Passense de Natação (CPN) para o treino diário com Valcir Costa Filho, o Dida.

Além dos treinos, Lara frequenta a academia três vezes por semana para for-talecer seus músculos. Ela pesa 46 qui-los muito bem distribuídos em 1,63 me-tro de altura. Até mesmo aos domingos quando está dispensada dos treinos, Lara vai para a piscina com colegas. Sobre as competições Lara diz que a sensação de saber que vai participar de provas impor-

tantes é ótima. A ‘peixinha’ tem como inspiração e ídolo ninguém menos que Cesar Cielo, que tem em sua trajetória o gosto por vitórias.

“Eu me cobro muito. Meus pais não cobram que eu vença, nem que eu ga-nhe medalhas. Eu é quem gosto e corro atrás, eles apoiam”. É assim que Lara se define como atleta que aguarda para ir às Olimpíadas.

Lara já viajou com a equipe do CPN para várias cidades de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O fato de ser campeã não mudou em nada seu comportamento. Continua sen-do a menina simples, educada, amiga e tí-

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mineiraPromessa

Como um peixe-agulhão, o mais rápido dos mares, Lara Souza Lemos se revela aos 12 anos uma promessa para a natação de Minas e do Brasil. A atleta do CPN, patrocinada por empresários

passenses conseguiu 120 medalhas e pré-convocações para as Olimpíadas de 2016 nos nados 100 metros Peito, 100 Borboleta e 200 Medley.

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mida. “Há alguns anos eu era a única me-nina na equipe, agora já tem outras atletas. Isso me agrada muito”, explica Lara.

Investindo no sucesso

Todo atleta precisa de muita dedi-cação e treinos para alcançar o sucesso e superar seus limites. Para que isto acon-teça, existe a manutenção de roupas, ali-mentação balanceada, profissionais es-pecializados, equipamentos e viagens. É o investimento no atleta. Estamos em um momento em que o esporte está sendo melhor valorizado, visto que o Brasil tem conquistado várias medalhas

e quebrado recordes. Os empresários estão investindo cada vez mais nos atle-tas, elevando não somente o nome do país mas de suas empresas também, in-centivando os jovens a praticarem cada vez mais esportes. É o sucesso conjunto. É a força de vontade dos atletas.

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Conquistas de Lara Souza Lemos• Campeã do Sudeste Brasileiro, 3ª colocada no ranking brasileiroda sua categoria em piscina de 25 metros.• 7ª colocada em piscina de 50 metros. • Atleta que conseguiu 14 vezes ser pré-convocada pela CBDA(Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) para os JogosOlímpicos do Rio de Janeiro em 2016.• Tri-campeã do estado de Minas Gerais.• Campeã dos Jogos da Juventude do sul e sudoeste de Minas Gerais (JOJU).• Tricampeã do Jojuninho, ganhou troféu Eficiência no Jojuninho 2011.• Campeã da Copa Minas Tênis Clube.• Bicampeã do Troféu Kurosa.• Campeã e 06 vezes recordista regional da FAM (Federação Aquática Mineira).• Recebeu três pré-convocações para as Olimpíadas de 2016 no campeonatode natação troféu Ivo da Silveira Lourenço - Sudeste Mirim /Petiz nos dias28, 29 e 30 de outubro, em Vitória/ES.• Índice Brasileiro nos 100 e 200 metros Nado Peito, que lhe conferiu o direito a participar do Campeonato Brasileiro no final de novembro em João Pessoa/Paraíba, que é de idade superior à dela.

*Todas as competições são oficiais da CBDA.

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ARTESANATO

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Vivenda do RioA natureza apresenta suas formase a intervenção de mãos criativasrevela a cada detalhe a beleza das

linhas, tramas e estruturas...

Ideias Customizadas | Arte | Decoração

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A Vivenda do Rio apresenta um universo de possibilidades em elementos naturais modelados com arte. Na chegada da antiga Vila de Furnas, emoldurada por um pequeno bosque, Nina Morais cuidadosamente selecionao que há de mais original no artesanato, especialmente,o mineiro. Sua sensibilidade está também na criação e na confecção de peças exclusivas, cheias de histórias e de charme.

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Fazer aflorar um dom do fundo do coração.

Transformar palhas de milho em pequeninas

esculturas, fibras em flores,

folhas em rendas.

O artesanato humaniza ambientes, traz o carinho das mãos de quem fez. Remete ao afago, à proteção e à paz!

Madeira, barro, vidro, ferro,

são transformados pelos artesãos

para valorizar cada detalhe da obra

e, assim, estabelecer uma conexão

que vai além de estilo, tendência e design.

Beleza e simplicidade que tocam

fundo a alma.

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A Vivenda do Rio apresenta um universo de possibilidades em elementos naturais modelados com arte. Na chegada da antiga Vila de Furnas, emoldurada por um pequeno bosque, Nina Morais cuidadosamente selecionao que há de mais original no artesanato, especialmente,o mineiro. Sua sensibilidade está também na criação e na confecção de peças exclusivas, cheias de histórias e de charme.

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PALAVRA DO TURISTA

em famíliaJipeiros

Acostumado a fazer trilhas com a família no Rio de Janeiro, o engenheiro de tecnologiae robótica Alexandre Bicudo aceitou o convite para participar do Canastra Adventuree conhecer uma região de Minas Gerais que nunca tinha trilhado: Delfinópolis.

Acompanhado da namorada Da-nielle Brandão e das filhas Fernanda Aragão, 14 anos, e Julia Aragão, 9 anos – que dizem trazer nas veias o gosto pela aventura 4x4 -, Alexandre conta que pegou a estrada na sex-ta-feira após o trabalho rumo à aventura de conhecer a Serra da Canastra.

Alexandre já conhecia a região da Es-trada Real e São Tomé das Letras, sempre a bordo do ‘Bala Perdida’ – um Troller , com o qual é membro de um jipe clube no Rio de Janeiro.

“Embora o jipe tenha tido um proble-ma, chegamos à Pousada Serra da Canastra pela manhã, onde tomamos um delicioso café. Agora vamos sair para a trilha e des-bravar esta belíssima paisagem. Aqui tem todos os atrativos: cachoeiras, serra, vales, e para os jipeiros parece que terá todo tipo de aventura: lama, areia, água”, afirmou, enquanto se preparava para o passeio.

A paixão por 4x4 surgiu há 10 anos e a família quer conhecer Minas Gerais toda de jipe. “Nós gostamos muito da natureza, é pena que o homem tem in-terferido negativamente e ela vai acabar. Na Estrada Real, da primeira vez que fo-mos, era de terra, agora está toda as-

faltada, é um crime contra a natureza. No Rio de Janeiro, trilhas que fazíamos anos atrás, hoje estão todas asfaltadas, além da exploração ilegal. Isso precisa mudar, senão nossas futuras gerações não terão a beleza que temos”, defende o engenheiro.

Imagens: Filipe Andrade

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GALERIA

O FurnasPark Resort foi palco

de mais um encontro de

apaixonados por aeronaves

e ultraleves. Pilotos de vários

lugares do Brasil pousaram

e decolaram suas máquinas

voadoras na pista de 790

metros, em Formiga/MG,

nos dias 25, 26 e 27 de

novembro. Entre um voo

e outro os amigos curtiram

um passeio de barco para

conhecer as belezas do

Lago de Furnas.

1o Encontrode Ultralevesdo Sul de Minas

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EMPREENDIMENTO

A região do Lago de Furnas, nos arredores de Escarpas do Lago, em Capi-tólio, sempre foi vista como um dos po-los turísticos mais admirados da América Latina. A exuberância de suas paisagens é um convite ao contato com a natureza e à exploração de esportes de aventura, como rapel e voo livre, além dos tradicio-nais passeios de barco.

Em Guapé, outro ponto do lago de igual beleza, o empreendimen-to Terramare Península foi idealizado para proporcionar muita tranquilidade e diversão aos seus futuros proprietá-rios, ótimo retorno aos seus investido-

cercado pela naturezaRefúgio exclusivo

res e, aos frequentadores, a liberdade de estar em um local abençoado pelas belezas naturais. O complexo é forma-do por residenciais fechados, em ter-renos a partir de 1.000m².

Mais do que a sofisticação de um lançamento de alto padrão, o Terrama-re Península oferece aos seus visitantes uma infinidade de atrativos: cachoeiras naturais, cânions, trilhas, o espaço gas-tronômico do Píer JTR – com sua culi-nária de especialidades únicas, centro náutico, clube equestre, aeródromo, ho-tel spa, little mall e serviços de resort, no formato pay-per-use.

No acesso pela estrada, os visitan-tes têm o privilégio de chegar à penín-sula em uma balsa exclusiva do Terrama-re para a travessia. Na Parkway, avenida principal que corta toda a península, o sistema de iluminação com lâmpadas es-peciais alia potência e baixo consumo para integrar natureza e funcionalidade em um projeto sustentável.

Clube equestre

Para os criadores e apreciadores de cavalos, o clube equestre representa um grande diferencial. Por prazer, hobby, ne-

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gócios ou paixão, a presença do cavalo na vida das pessoas tem sempre uma gran-de dose de emoção. Montar, cavalgar e competir é uma arte que consiste não só em exercitar o corpo, mas também o es-pírito e o contato com a natureza.

O clube equestre do Terramare Pe-nínsula oferece a possibilidade de usu-fruir tudo isso em meio a uma infraestru-tura completa e exclusiva. São 14.960m² de área total, 11.620m² de área construí-da e 60 baias.

Aeródromo

Toda a liberdade de ir e vir, com rapidez, conforto e segurança, também está presente no aeródromo, que fica a 786 metros acima do nível do mar (2.579 pés), possui pista homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) com compactação para suportar aerona-ves de até 5.700 kg.

O melhor é que a pista já está em funcionamento, possibilitando que os interessados acompanhem as obras em andamento e visitem o plantão de ven-das. Outro diferencial, que deve atrair os olhares mais aguçados, é a possibilidade de aquisição de fly-ins privativos, uma ex-clusividade à altura de quem busca prati-cidade e liberdade em uma das regiões turísticas mais admiradas do Brasil.

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RADICAL

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rodasAventura

O 8º Enduro da Tormenta realizado no dia 04 de novembro em Carmo

do Rio Claro foi uma emocionante etapa para os apaixonados por trilhas.

Reuniu 105 participantes de Minas Gerais, São Paulo e Goiás para a

Copa Sul Mineira de Enduro de Regularidade e a final da Copa Sudoeste,

organizadas pela Associação Motociclística Sul Mineira.

O enduro de regularidade é praticado em todos os cantos do Brasil onde há boas trilhas e desafios a ven-cer. Afinal, para participar dessa com-petição de resistência, pilotos e máqui-nas devem estar preparados para os obstáculos ao longo do trajeto. Nessa modalidade, o importante não é ser o mais rápido, mas sim andar no tempo ideal em percurso que dura de 5 a 7 horas. As trilhas passam por erosões, rios e pedras, o que torna a prova bas-tante competitiva.

As categorias senior, master, over, junior e novatos são divididas de acor-do com o nível e a experiência do pilo-

to. Para competir, ele recebe o trajeto que irá percorrer horas antes da prova e deve seguir a planilha mantendo um tempo ideal. Em Carmo do Rio Claro, a trilha escolhida pelos organizadores empolgou os participantes por dois motivos: a dificuldade e as belas pai-sagens do trajeto. Montanhas e lagos marcam a geografia do município.

O piloto Rodrigo Amaral venceu o 8º Enduro da Tormenta. Há sete anos ele pratica o esporte e já ganhou competições importantes como os campeonatos Brasileiro e Mineiro, a Copa Skol e a Copa Pepsi, entre ou-tras disputas.

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Pedalando

Depois das motos, vieram as bikes. O número de par-ticipantes no 1º Desafio Mountain Bike Serra da Tormenta surpreendeu a empresa organizadora do evento, Joga Pro-moções Esportivas, de Belo Horizonte.

No dia 06 de novembro quarenta participantes do Sul e Sudoeste de Minas disputaram a corrida nas categorias ju-nior e elite, masculina e feminina, no Sub 23, Sub 30, Sub 35, Sub 40, Sub 45, Sub 50 e Over 50. Os ciclistas percor-reram 37 km pedalando em um percurso no formato XCP (cross-country point to point), passando por estradas rurais e muitos trechos de trilha, conhecidos como single-track. A trilha foi aprovada pela Federação Mineira de Ciclismo, com possibilidade de uma Copa na cidade em 2012.

O vencedor Samuel Tadeu de Melo, de Campo Belo, completou o trajeto em 1h46. Para Bruno Pontara Carielo, de Passos, 14º lugar na classificação geral e 4º lugar na Sub 35, a trilha é boa e exigiu bastante dos atletas.

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PAISAGISMO

Verde quequero ver-te

As pessoas querem ficar mais próximas da natureza. Para amenizar os efeitos da convivênciacom o cinza das edificações, do asfalto e da poluição, os moradores das áreas urbanastêm investido em jardinagem nas residências.

A natureza se apresenta como grande aliada para valorizar e humanizar os ambientes, tornando-os mais atraentes. O verde é capaz de suavizar a rigidez de um local, criando ambientações mais aco-lhedoras e aumentando o efeito tranquili-zante que as plantas causam.

O interessante é que no ramo do pai-sagismo, em cada projeto são considera-dos diversos fatores como estilo, cores e

características desejadas. São perguntas ou porquês que ajudam na elaboração de uma entrada da casa ou no contorno de uma empresa. A valorização de um imó-vel, a decisão de criar uma área de recre-ação e mesmo o desejo de atrair pássaros ou cultivar algum tipo de tempero são ou-tros motivos que levam uma pessoa a pro-curar um profissional qualificado para ela-borar um projeto de paisagismo.

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Atualmente, no Brasil, profissionais de diversas áreas atuam como paisagistas. No entanto algumas atribuições devem ser levadas em conta na contratação do serviço, conforme recomenda a arquite-ta paisagista Renata Lemos Cançado Kruze. Segundo ela, o paisagis-ta deve realizar projetos de espaços livres de edificação em variadas escalas, de um jardim a um parque, o que por sua escala e natureza demandam o domínio de um amplo arsenal de conhecimentos.

“É preciso que conheça as ciências exatas, humanas e bio-lógicas, geografia, geologia, ecologia e ainda artes. Assim como se projeta uma casa ou edifício, é projetado um jardim, ou seja,

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quando se fala num projeto de paisagismo, não se limita às plantas a serem colocadas, mas a toda a área externa de um empreendi-mento ou imóvel, ou mesmo uma área livre interna de uma edificação. Nem só de planta vive um jardim”, salienta Renata.

Sobre os itens de um projeto, a ar-quiteta explica que ele pode conter aces-so social, entrada de serviço e de veículos, piscina, spa, solário, quadras esportivas, playground, pérgolas, mirantes, gazebos, quiosques, átios, redário, terraços e jardins de inverno. Os detalhes ficam por conta de vasos, floreiras, esculturas, obeliscos, cami-nhos, muretas, escadas, espelhos d’água, fontes, cascatas, chafarizes e tanques para peixes e plantas aquáticas. Projetos irreve-rentes incluem pista de dança e os sofisti-cados, área de minigolfe. Podem constar ainda no projeto os mobiliários e equipa-mentos de utilidade, como sistema auto-matizado de irrigação e iluminação.

Quanto à escolha e distribuição das plantas, Renata alerta para algumas vanta-gens na contratação de um projeto de pai-sagismo. “O profissional impede o plantio de espécies inadequadas, que podem futu-ramente interferir na iluminação natural ou

mesmo causar uma infiltração na estrutura da casa. Um projeto traz economia para o cliente, já que evita o gasto de forma errada, permite a melhor escolha de plantas de acor-do com clima e luminosidade”, afirma.

É importante frisar que um bom proje-to nunca encarece um jardim, ao contrário, poupa transtornos posteriores.

Etapas de um projeto de paisagismo

Mesmo um projeto simples deve atender a algumas etapas, para que não se perca tempo em criar algo contrário às ex-pectativas do cliente:• Contato com o cliente para conhecer suas necessidades e opiniões;• Visita para medidas e fotos do local;• Apresentação de anteprojeto;• Apresentação do projeto e entrega final.

Além disso, alguns dados, apesar de básicos, são de grande importância para a correta interpretação e execução do pro-jeto: nome científico das espécies; quanti-dade e porte de mudas; espaçamento; di-mensões dos canteiros.

Manutenção

Visando a manter as espécies orna-mentais sempre sadias, a adubação e a poda, que são medidas preventivas, de-vem ser programadas com visitas mensais.

Já a manutenção corretiva é utilizada para o combate às pragas e para o trata-mento especial de espécies já comprome-tidas, sempre com produtos naturais.

Valorização do imóvel

Um ambiente agradável, não só com cômodos espaçosos, mas com verde à sua volta, contato com a natureza e iluminação adequada, proporciona o prazer de sentar e apreciar o espaço. São detalhes que fa-zem a diferença e valorizam um imóvel.

Acessórios

Embora não pareçam relevantes na

contratação ou concepção do projeto, al-guns itens podem se comparar à “direção hidráulica” num carro, ou seja, fornecer conforto e segurança.

Há cerca de dez anos poucos falavam no sistema automatizado de irrigação. Hoje está provado que traz funcionalidade e comodidade, atuando como um sistema micro-processado, que possui sensores de chuva e reconhece a quantidade de água a ser jogada diariamente para manter um jardim saudável, sem desperdício.

Uma iluminação no jardim traz bele-za, harmonia, conforto, entre outras sen-sações. Mas deve-se observar também a economia, não simplesmente instalando lâmpadas entre as plantas, mas fazendo-se estudo de luminosidade, consumo e tona-lidades. Hoje estão disponíveis sistemas com lâmpadas LED e placa solar.

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