doce mar de minas - ed 03 jun/julho 2011 - aécio neves

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Mar de Minas Doce ano 1 | edição 3 | junho/julho 2011 Aécio Neves ”Minas é a minha escolha, o meu amparo e a minha esperança.” Geografia privilegiada coloca Guapé na rota dos milionários Desenvolvimento FurnasPark Resort sedia o 4° encontro nacional de aviadores “Fly Inn Cirrus” Aeronáutico Uma aventura inesquecível a bordo de um 4x4 Roteiro: Serra da Canastra

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Minas é minha escolha, minha esperança, diz Aécio Neves, Guapé na rota dos milionários, Roteiro na Serra da Canastra, Fly Inn Cirrus no FurnasPark para os amantes das asas e muito mais novidades, confiram!

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Page 1: Doce Mar de Minas - Ed 03 Jun/Julho 2011 - Aécio Neves

Mar de MinasDoce

ano 1 | edição 3 | junho/julho 2011

Aécio Neves”Minas é a minha escolha,

o meu amparo ea minha esperança.”

Geografia privilegiada colocaGuapé na rota dos milionários

Desenvolvimento

FurnasPark Resort sedia o4° encontro nacional de

aviadores “Fly Inn Cirrus”

Aeronáutico

Uma aventura inesquecívela bordo de um 4x4

Roteiro:Serra da Canastra

Page 2: Doce Mar de Minas - Ed 03 Jun/Julho 2011 - Aécio Neves

Realização:

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RESPEITE A SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO.

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RESPEITE A SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO.

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EXPEDIENTEDoce Mar de Minas é uma publicação bimestral da Editora Doce Marano 1 | edição 3 | junho/julho 2011

Direção executivaBolivar [email protected]

Coordenação executivaDalton [email protected]

Conselho editorialAdriana Dias, Bolivar Filho, Cleiton Hipólito, Dalton Filho,Vanessa Cassoli

EdiçãoAdriana Dias – MTB 025.230 [email protected] Filho

Projeto gráficoEdição de imagens e DTPMultimarketing ComunicaçãoCleiton Hipólito / Dalton [email protected]

RedaçãoAdriana DiasVanessa [email protected]

FotosMauricio [email protected] da Revista

Impressão3 Pinti Editora e Gráfica

Tiragem10 mil exemplares

Revista Doce Mar de MinasAv. Com. Francisco Avelino Maia, 3866 – Passos/MG – 37902-138

Fone: (35) 3522-6252 www.facebook.com/docemardeminas

[email protected]

Envie a sua história ou curiosidade relacionada ao “Doce Mar de Minas”

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ESPECIALO retorno às origens

SUSTENTABILIDADE Momento ideal para o desenvolvimento

ROTEIRO DO LAGOImensidão das serras e vales

NÁUTICA Navegando dentro de casa

ARTESANATOArte e natureza num só cenário

GALERIACasa Terramare e Pier JTR

CAPA Um mar e uma serraque só Minas tem

GASTRONOMIATraíra Petisco com batata da casa

EMPREENDIMENTO Terramare: aeródromo e balsa em fase final

DESENVOLVIMENTOGuapé na rota dos milionários

AERONÁUTICONovidades no ar, na terra e na água

TURISMO DE AGRONEGÓCIOLeite e gado para o mundo

PAISAGISMO Cizinho carrega na alma as belezas do Lago de Furnas

MERGULHOUma profissão arriscada

DESIGN Moda e Arquiteturaem pura sintonia

PALAVRA DO TURISTAPerfeito, impressionante!

Mar de MinasDoce

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PALAVRA DO DIRETOR

Minas de todos nós. Minas de quem nasceu aqui, de quem veio e gostou ou daquele que a escolheu como a sua terra.

Nesta edição compartilhamos com todos – mineiros ou não – do olhar apaixonado de um dos “da terrinha” mais influentes no cenário político nacional: Aécio Neves, que fala sobre as Minas Gerais que o encantam.

Terra que o neto do ex-presidente Tancredo Neves considera de grandes oportunidades e de belezas raras, cantada em versos e prosas por conterrâneos ilustres como os mestres Guimarães Rosa e Carlos Drummond de Andrade.

Terra escolhida como promissora por investidores que nela apostaram como polo para o desenvolvimento imobiliário e turístico, como demonstram os textos sobre Guapé e o evento de aviação sediado num resort em Formiga.

Falando em aviões, vê-se que o Mar de Minas decola também para outras formas de turismo, como o de negócios agropecuários, que em abril movimentou a economia local e regional durante o tradicional leilão de gado da Fazenda Santa Luzia, em Passos.

Se a iniciativa privada trabalha a todo o vapor, a administração pública também exibe os esforços para apoiar a vocação turística do Lago de Furnas e Serra da Canastra. É o que nos falam nessa edição o presidente da Eletrobras Furnas, Flávio Decat de Moura, e o subsecretário de Política Urbana da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru), Renato Andrade.

Nas próximas páginas preparadas com esmero por nossa equipe, você vai, enfim, apreciar belíssimas paisagens, reportagens com personalidades interessantes e atrativos turísticos que só podem ser encontrados aqui na Doce Mar de Minas.

Aproveite a leitura!

Bolivar FilhoDiretor da Editora Doce Mar

Muito bom dia a todos os envolvi-dos no expediente dessa simplesmente maravilhosa revista. Uma colega aqui de Furnas-São José da Barra/MG me presen-teou com um exemplar da segunda edição e fiquei deslumbrado com tamanha quali-dade em uma revista assim, tão nova.

Gostaria de obter os próximos exemplares, pois realmente, essa revista enaltece a Região Mineira e faz com que todos os seus privilegiados moradores passem a dar ainda mais valor na preciosi-dade que se tem de usufruir esta estonte-ante beleza. Deixo registrado então, meu agradecimento e sinceros votos de suces-so total nas próximas edições, pois com certeza, serei eu um de seus mais aclama-dos leitores.

Luiz Roberto da SilveiraSão José da Barra/MG

Primeiramente parabéns pela revis-ta, artigos, impressão gráfica, tudo fantás-tico. Sou da cidade de Franca/SP e hoje para meu deleite, chegou em minhas mãos a segunda edição da revista. Como já falei, os artigos são ótimos, principal-mente para quem como eu e meus fa-miliares, costuma frequentar para lazer, pesca e camping esse “marzão” de Minas. Uma vez mais, parabéns pela produção es-merada de “Doce Mar de Minas”.

Icaro FuchsFranca/SP

Sou presidente do Codema (Conse-

lho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente) de Varginha/MG e conse-lheiro pela Faemg (Federação da Agricul-tura de Minas Gerais) no Copam-Sul (Con-selho de Política Ambiental). Gostaríamos de divulgar o trabalho desta excelente pu-blicação em nossas reuniões e gostaría-mos de receber uma assinatura da Revista.

José Carlos D’Alessandro Bueno Prefeitura Municipal de Varginha/MG

LEITORES

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ESPECIAL

às origens

Convidado a assumir a pre-sidência de Furnas pela presidente Dilma Rousseff, Decat traz em seu currículo empresas de peso no setor elétrico. Foi diretor da Companhia

O retorno

O mineiro de Belo Horizonte Flávio Decat de Moura, 64 anos, é engenheiro elétrico e eletrônico. Formado em 1969 pela Universidade Federal de Minas Gerais, iniciou sua carreira profissional

na Usina de Furnas, município de São José da Barra, onde, no início de junho, esteve emvisita como presidente da Eletrobras Furnas (antiga Furnas Centrais Elétricas)

Energética de Minas Gerais (Cemig), presidente da Eletronuclear e dire-tor da Eletrobras.

Em entrevista à Doce Mar de Mi-nas, ele fala sobre o retorno ao local

onde iniciou sua carreira há 41 anos, destaca os compromissos que assumi-rá na sua gestão e tece elogios às bele-zas naturais do Lago de Furnas e seu entorno.

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DMM - Qual a importância da Usina de Furnas no sistema elétri-co nacional?

Flávio - Além de representar um marco na construção de grandes hi-drelétricas no Brasil, a Usina de Furnas possibilitou a regularização das vazões do rio Grande e a implantação de ou-tras oito centrais elétricas em seu leito, com mais de 6 mil megawatts.

Na área da usina estão sediadas importantes unidades da empresa, como o Departamento de Produção Minas, o Centro de Operação Regional Minas, o Centro Técnico de Ensaios e Medições, a Estação de Hidrobiologia e Piscicultura, o Centro de Treinamen-to de Furnas, o Centro de Treinamento de Controle de Emergências e a Divi-são de Prestação de Serviços de Recur-sos Humanos Minas Gerais.

DMM - Foi o reservatório da Usina de Furnas que, ao banhar 34 municípios, formou o chama-do “Mar de Minas”, hoje um gran-de impulsionador do turismo no Sudoeste Mineiro. Como Furnas pode apoiar essa vocação?

Flávio - A usina produz riqueza para os municípios banhados por seu reservatório através de tributos como o Imposto sobre Circulação de Mer-cadorias e Serviços (ICMS) e a Com-pensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH). No ano passado, a usina repassou R$ 10,85 milhões a 40 cidades a título de com-pensação. Nosso maior interesse é ter o lago preservado com sustentabilida-de, o que é bom tanto para a opera-ção da usina quanto para o bem-estar da população do entorno. Apoiaremos projetos estruturantes, como a viabi-lização da hidrovia e o tratamento do lixo nos municípios, que poderá gerar até mesmo energia e renda a partir dos resíduos. Estas ações e o incentivo que queremos dar às atividades culturais e esportivas serão o suporte para desen-volvermos o grande potencial turístico da região.

DMM - Qual tem sido a parti-cipação de Furnas na questão do saneamento básico?

Flávio - A parceria entre a em-presa e a Alago (Associação dos Muni-cípios do Lago de Furnas) para o sa-neamento básico dos municípios do entorno do Lago de Furnas remonta a 2004, quando destinamos R$ 400 mil para o diagnóstico das condições de saneamento em 52 municípios. Em dezembro do ano passado, Furnas e o Ministério das Cidades receberam da Alago, em Brasília, os projetos de saneamento básico de 35 municípios. A empresa investiu cerca de R$ 4 mi-lhões na iniciativa.

DMM - Quais são os princi-pais programas sociais e ambien-tais na região da Usina de Furnas?

Flávio - A Estação de Hidrobiolo-gia e Piscicultura cria alevinos para o repovoamento planejado dos reserva-tórios da empresa nas bacias dos rios Grande e Paranaíba. A unidade tam-bém monitora a qualidade da água nas hidrelétricas operadas por Furnas. Já o horto florestal produz mudas de espécies nativas para replantio em áre-as do reservatório, bem como para doação a entidades públicas e priva-das. Projetos sociais são desenvolvidos com a participação de Furnas, de em-pregados voluntários e da comunida-de do entorno da usina com foco em geração de emprego e renda, cidada-nia, educação ambiental e promoção da igualdade de gêneros, tais como Tecer e Crescer, Peixe Vivo, Aldeia da Cidadania, Ação Social Dia da Mulher e Amigos da Natureza.

DMM - Qual o objetivo de sua visita à Usina de Furnas e o que achou das belezas naturais no en-torno do lago?

Flávio - Promovemos em junho, na usina onde começou nossa histó-ria, a primeira reunião de trabalho iti-nerante, que será levada a outros oito polos regionais da empresa. Cerca

“Apoiaremos projetos estruturantes,

como a viabilização da hidrovia e o

tratamento do lixo nos municípios, que

poderá gerar até mesmo energia e renda a partir dos

resíduos”

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de mil colaboradores da hidrelétri-ca e de outras cinco unidades pró-ximas puderam conversar e debater com o presidente, diretores e ge-rentes temas como gestão de pesso-as, relações sindicais, planejamen-

Conheça o perfil profissional de Flávio Decat

• Logo após se formar, ingressou em Furnas, trabalhando como engenheiro na área de Manutenção, na Usina de Furnas, tendo chegado a Chefe da Usina de Mascarenhas em 1974. • Em 1977 foi trabalhar no Rio, exercendo as funções de Ad-junto do Departamento de Operação do Sistema. O período em que trabalhou em Furnas foi muito importante em termos de aprendizado e de convívio com profissionais de grande competência técnica e gerencial.• Em 1982 foi cedido para Itaipu, onde teve a oportunidade de trabalhar diretamente com John R. Cotrim - primeiro presi-dente de Furnas Centrais Elétricas - de quem foi assistente por quatro anos. • Em 1987 assumiu a área de Engenharia, tendo sido, por qua-tro anos, responsável pelo projeto daquela extraordinária obra. Saiu de Itaipu em 1992 para assumir a Diretoria de Produção da Eletrosul, onde ficou por dois anos. • Retornou a Itaipu como Diretor Técnico, cargo que exerceu por cerca de dois anos. Posteriormente foi Vice-Presidente da Enersul, concessionária de distribuição de energia elétrica do Mato Grosso do Sul, até a sua privatização em 1997. • Em 1998 foi para a iniciativa privada e passou a ocupar o cargo de Diretor de Desenvolvimento da Sithe Energies, uma empresa internacional de produção independente de energia, com sede nos Estados Unidos, até abril de 2000, quando a em-presa fechou seus escritórios no Brasil.• No dia 14 de fevereiro de 2011 tomou posse como presiden-te de Furnas.

O Sistema Eletrobras Furnas

A Eletrobras Furnas, antes denominada Furnas Centrais Elétricas, nasceu com o desafio de sanar a crise energética que ameaçava, em meados da déca-da de 50, o abastecimento dos três principais cen-tros socioeconômicos brasileiros - São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Com o objetivo de construir e operar no rio Grande a primeira usina hidrelétrica de grande porte do Brasil - a Usina Hidrelétrica de Furnas, com capa-cidade de 1.216 MW - foi criada em 28 de feverei-ro de 1957, através do Decreto Federal nº 41.066, a empresa Central Elétrica de Furnas. A empresa co-meçou a funcionar efetivamente em 1963, em Pas-sos/MG. Em 1º de junho de 1971, a sede foi trans-ferida para o Rio de Janeiro e a Empresa ganhou um novo nome: Furnas - Centrais Elétricas S.A., que me-lhor expressa a proposta de construção de um con-junto de usinas.

Hoje, a Eletrobras Furnas está presente no Dis-trito Federal e nos estados de São Paulo, Minas Ge-rais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Cata-rina, Espírito Santo, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Paraná e Rondônia.

A Empresa conta com um complexo de 15 usinas hidrelétricas e duas termelétricas, totalizando uma potência de 11.365 MW, sendo 8.971 MW instala-dos em usinas próprias. Conta, ainda, com mais de 20 mil km de linhas de transmissão e 51 subestações, ga-rantindo o fornecimento de energia elétrica em uma região onde estão situados 51% dos domicílios brasi-leiros e que responde por 65% do PIB brasileiro.

Fonte: www.furnas.com.br

to estratégico e o futuro de Furnas. Para mim, este encontro teve um ca-ráter emocional, pois retornei à usi-na onde iniciei minha carreira no se-tor elétrico, ainda na década de 70. Foi muito bom rever antigos compa-

nheiros, visitar as instalações bem cuidadas da hidrelétrica, apreciar a exuberância e os atrativos naturais do lago e estreitar as relações com essa dedicada e competente força de trabalho de Furnas.

Flávio Decat com funcionários na Usina de Furnas, em São José da Barra

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ROTEIRO DO LAGO

O lado sul da Serra da Canastra reserva lugares de inigualável valor na-tural e beleza, como um gigantesco jar-dim por onde correm rios, centenas de cachoeiras, e vivem espécies da fauna e flora brasileira. É um dos mais diversifi-cados ecossistemas do planeta e diver-sas espécies ainda não foram cataloga-das por cientistas.

O lugar que oferece esse espetácu-lo, um bucolismo incrível e uma infini-

dade de atrações naturais, fica às mar-gens férteis do vale do Rio Grande e oferece dois roteiros imperdíveis: Serra da Babilônia e Vale dos Canteiros.

Inicialmente demarcados para in-tegrar o Parque Nacional da Serra da Canastra, a Serra da Babilônia e o Vale dos Canteiros pertencem ao bioma Cer-rado, no Sudoeste de Minas Gerais, e contam com aproximadamente 130 mil hectares de serras e vales.

O Vale dos Canteiros leva esse nome por concentrar extensões de terras férteis que, antes da chegada do homem, ao sabor da natureza e do cer-rado, formavam imensos canteiros flori-dos. “Nossa primeira parada, de um dia, é na Pousada Canteiros, de propriedade do casal Joaquim e Noélia, moradores que tiram do ecoturismo e da agricultu-ra de subsistência o seu sustento e por isso são verdadeiros guardiões do vale.

Uma expedição organizada pela Compadres Turismo, especialmente para esta edição daDoce Mar de Minas, fez a travessia entre São João Batista do Glória e São José do Barreiroa bordo de um jipe 4x4. Todos os detalhes foram registrados para vocêse programar e conhecer in loco essa aventura inesquecível

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Preservaram os costumes primitivos que herdaram de seus ancestrais, man-tendo a arquitetura rústica das antigas casas e a culinária caipira, que são gran-des atrativos do local”, conta Conrado Andrade, proprietário da Compadres Turismo.

A expedição visitou as principais cachoeiras do vale, entre elas a Gruta do Lobo Guará, que escorre da serra numa grota que remonta aos primórdios da natureza selva-gem. Na Cachoeira do Baru-lho - com seus 32 metros de queda que dão a magnitude do patrimônio natural do Vale dos Canteiros - os mais aven-tureiros praticam descida de rapel.

Os caminhos do Vale dos Cantei-ros são originalmente utilizados pelos agricultores e pecuaristas, os legítimos donos das terras, e por isso os passeios são todos a bordo de veículos 4x4, ca-valos ou motos.

As cachoeiras do Oratório, da Capi-vara e da Grinalda são quedas d’água do mesmo ribeirão, que recebe as águas de todo o vale e faz a alegria dos ecoturis-tas. A prática das caminhadas ecológicas é comum e necessária para desvendar este pedaço preservado de Cerrado.

Seguindo viagem, o grupo pegou a estrada rumo à grande Cachoeira do Quilombo. Neste percurso se avistam as confluências das serras, formando uma paisagem extremamente diferen-ciada, digna dos grandes Parques Na-cionais. Dali, pode-se atalhar e chegar até a cidade de Vargem Bonita, para passeios até a Nascente do Rio São Francisco.

Cachoeira Canteiros

culos da natureza. No local, banho de cachoeira e piquenique não podem fal-tar”, aconselha Conrado.

Seguindo o roteiro, após subir um trecho bem rústico de estrada, o grupo entrou no vale da Serra da Babilônia, conhecido também como “Vão da Ba-bilônia” pelos seus moradores.

Ali moram dezenas de famílias que vivem da agropecuária e do eco-turismo. “Nosso destino é a Pousada Babilônia, de propriedade de Reinaldo, um morador típico do local que tem uma paixão indescritível pelo lugar. Na pousada vamos encontrar o legíti-mo queijo da canastra e a famosa ca-chaça mineira, que são atrativos a par-te, sem contar o tempero mineiro da carne na lata e o frango caipira”, conta.

Neste local os visitantes puderam fazer passeios diferenciados, como a “berroterapia”, onde se aventuraram em uma das muitas grotas e fendas da serra e se depararam com um riacho de águas cristalinas e gélidas, que revigo-ram e lavam a alma.

“Atravessamos, com a força dos 4x4, o Ribeirão Grande e paramos em um areal bem sombreado, de onde se tem a contemplação da cachoeira, que cai da Serra em forma de uma grande escada, em um dos mais belos espetá-

Mirante dos Canteiros

Mirante da Canastra

Cachoeira Grinalda

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“Após a refeição, já com os cavalos preparados, é hora do passeio ‘aqua-valo’, uma cavalgada na qual os ani-mais nadam com os turistas montados. Reinaldo treinou os cavalos e é um dos passeios mais recomendados no Vão da Babilônia”, aconselha Conrado.

Após uma boa noite de sono, o canto do galo despertou os integran-tes da expedição. Depois de um bom café da manhã mineiro, seguiram rumo à Serra Branca, onde uma íngreme su-bida os esperava.

“A subida, no município de Delfi-nópolis, nos leva ao Chapadão da Ba-bilônia, um platô de cerrado a mais de 1200 metros de altitude, de onde pode-mos reparar nos muros ou cercas de pe-dra, que antigamente serviam de marcos para os fazendeiros. E as paisagens des-lumbrantes da Canastra, com seu gran-de paredão e a Cachoeira Casca D’Anta a leste, e a oeste o Vão dos Cândidos, que é uma fenda na Serra rumo ao municí-pio de Sacramento”, explica.

A próxima parada do grupo foi na igrejinha da Serrinha do Carvão, onde foram recebidos por Edmar e Simone, pecuaristas locais que despontaram para o ecoturismo e hoje recebem os turistas com muita disposição e hospi-talidade, servindo um belo e tradicio-nal café da tarde.

Na igrejinha está um dos melho-res e mais acessíveis mirantes da Ca-nastra. “A sensação que temos é de es-tar no mesmo nível do maciço paredão de rocha, que tem 300 metros de altura. A natureza se encarrega de proporcio-nar um ‘ventilador’ agradabilíssimo, con-vidando para um pôr do sol que defini-tivamente ficará em nossas memórias”.

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Descendo o morro do Carvão, o grupo chegou ao distrito de São José do Barreiro, município de São Roque de Minas, onde pernoitou.

O ‘Barreiro’, como é carinhosa-mente conhecido, é a localidade mais próxima da Cachoeira Casca D’Anta, na portaria 4 do Parque Nacional da Serra da Canastra, distante 9 km do distrito.

No dia seguinte a expedição se-guiu rumo à Casca D’Anta, com seus 186 metros de queda. É o principal

atrativo do Parque, juntamente com a Nascente, e a portaria 4 é a que mais recebe turistas.

“Passamos por trilhas na mata ciliar do rio e chegamos à sua base, a magnitude toma conta de quem a conhece, mostrando o potencial am-biental desta região, o maravilhoso berço do Rio São Francisco, rio de in-tegração nacional que leva riqueza e fertilidade para o nordeste brasileiro”, finaliza Conrado.

Casca D’Anta: magnitude

que impressiona

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16 | DOCE MAR DE MINAS

ARTESANATO

A natureza se encarregou da be-leza cênica e a professora Maria Albina Zero Morais, Nina, se incumbiu de dar uma forcinha ao local criando uma loja de produtos artesanais integrado ao bosque: a Vivenda do Rio.

A loja foi toda idealizada por Nina e sua execução acompanhada pelo ar-quiteto Marcelo Morato, de maneira que se funde à natureza, num espaço de 5 mil m², onde canários cantam no

Arte e Naturezanum só cenário

final da tarde. A interferência com con-creto foi a mínima possível.

Natural de Pedregulho/SP, Nina conta que quando foi morar em Fur-nas, há 23 anos, ninguém queria aque-la casa, pois ficava distante do restante da vila. “Recordo-me que falei: eu que-ro essa casa. Vislumbrei algo diferente para este espaço. E quando, anos mais tarde, a empresa negociou as residên-cias, me programei para o que havia

idealizado anos atrás. Então, há seis anos inaugurei a Vivenda do Rio”, diz a empresária.

“Confesso que logo ao chegar nesta região me apaixonei pelo tear mineiro, e como eu recebia muitas vi-sitas, tinha sempre uma lembrancinha em casa. Vi neste aspecto que poderia ter coisas que interessariam também a quem passasse por aqui. Nasceu a von-tade de comercializar. Meu filho que

Imagens: Piettro Cavalera

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estava morando em Londres foi um incentivador da minha ideia, alegando que no exterior o artesanato é muito valorizado, que eu estava no caminho certo”, explica Nina.

“Queria uma loja tão origi-nal quanto Minas”. Norteada por essa ideia, Nina programou sua loja, que hoje oferece aos mora-dores e turistas opções em rou-pas, acessórios, quadros, móveis artesanais, cerâmica, aramados, lustres, cristais, arranjos florais e toda a linha da tecelagem minei-ra (colchas, cortinas, almofadas, jogos americanos, mantas, entre outras peças).

Ela prioriza fibras naturais como juta, taboa, apuí, junco, vime, palha de milho, fibra de bananeira e de co-queiro, além do linho para as toalhas e cortinas. Busca peças em Tiradentes, Prados, Belo Horizonte, Maria da Fé, Carmo do Rio Claro, Muzambinho, Pra-tápolis, Uberaba, Passos, entre outras.

Nina conta também com Patrí-cia Yamamura para a confecção de pa-tchworks, Daniel Alves para as pintu-ras em madeira de demolição, além de colaboradores locais para a fabricação própria de peças exclusivas em móveis brutos. Apesar de ser uma loja volta-da para o artesanato mineiro, a pro-prietária traz de outros estados peças certificadas pelo Prêmio TOP 100 de

Artesanato, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Peque-nas Empresas (Sebrae), como os cestos em fibra de trigo de Santa Catarina e as redes de algodão orgânico do Ceará.

“Cada venda acaba sendo ver-dadeiramente artesanal: um autênti-co trabalho de paciência, respeitan-do a individualidade de cada cliente. Quando fecho uma negociação, entre-

go ao consumidor não apenas um produto, mas um conceito, uma história por trás de cada objeto. O artesanato não se rende ao perfil padronizado das grandes lojas e dos produtos em série. Cada peça tem uma peculiarida-de e isso faz com que o cliente também se sinta especial”.

A loja comercializa roupas de uma empresa passense, tam-bém por conta da filosofia: “são

vestimentas confeccionadas em maté-rias-primas naturais, utilizando botões de fibra de coco, madeira ou madrepé-rola, conferindo ao mesmo tempo be-leza e conforto”.

Os clientes são de vários lugares do Brasil, principalmente de Ribeirão Preto, Franca, São Paulo e Belo Ho-rizonte. “Mas temos turistas fiéis de Campinas, Mogi Guaçu, Nuporanga, Piracicaba, Batatais; os passenses e pa-raisenses são excelentes clientes tam-bém”, finaliza.

Vivenda da Terra: Rua Ilicínia, 361 - FurnasSão José da Barra / MG - Próxima ao Horto Florestal - Tel: (35) [email protected]

“Gosto de ir aos locais, ver o que estão fazendo de novidades; em alguns casos oriento o que quero, sem interfe-rir no estilo do artesão. Tenho consegui-do parcerias de sucesso com artesãos da região que conseguem absorver e trans-mitir no seu trabalho o melhor de Minas. Meu grande prazer é captar uma peça feita à mão por gente mineira e introdu-zi-la em espaços modernos de clientes de bom gosto, humanizando e dando charme ao ambiente”.

“Quando fecho uma negociação, entrego ao

consumidor não apenas um produto, mas um conceito”

DOCE MAR DE MINAS | 17

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Área nobre no Lago de Furnas

a 40 km de Passos, estrada

São José da Barra/Guapé.

Próxima aos canyons, a apenas

7 minutos de lancha.

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CAPA

Aécio Neves se

retirando do Palácio

da Liberdade no dia da

entrega do mandato

ao governador Antonio

Anastasia, ao lado de

sua filha, Gabriela, após

ter recebido as honras

da Guarda dos Dragões

da Inconfidência

Imagens: Cadu Gomes

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“Minas é mais do que a terra em que nasci. Minas é a minha escolha, o meu amparo e a minha espe-rança.” É dessa maneira carinhosa que o ex-governador de Minas Gerais e senador Aécio Neves define sua relação com o estado onde nasceu, há 51 anos.

O olhar sobre a Minas de Aécio está descrito nas pró-ximas páginas com pinceladas de poesia - típicas na fala desse belo-horizontino que deixa, por alguns instantes, o Aécio político de lado e nos mostra um homem preocupa-do também com a cultura, o meio ambiente, a qualidade de vida e a gente mineira.

Para o filho do ex-deputado Aécio Ferreira da Cunha e de Inês Maria Tolentino Neves, neto do ex-presidente da República Tancredo Neves, pai de Gabriela Falcão Neves da Cunha e irmão de Andréia e Ângela, é fácil falar das belezas de Minas Gerais, do Lago de Furnas e da Serra da Canastra.

Com relação ao patrimônio histórico, Aécio garan-te que temos uma grande variedade que deve continuar preservada.“Se guardamos o maior patrimônio histórico

“Minas Gerais abriga um volume imenso de belezas

naturais únicas, que, somadas à

diversidade cultural e à hospitalidade de nossa gente, tornam o nosso estado um dos

mais importantes destinos turísticos

do Brasil”

Um mar e uma serraque só Minas tem

do País e o mais representativo tracejo da sempre sur-preendente Estrada Real, temos também um expressivo e denso turismo religioso tradicional. Se há um farto turis-mo rural e ecológico, de aventura e condições únicas para

Foto: Mauricio Elias

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a prática de esportes radicais, há a Minas moderna das grandes cidades, por onde espalham-se cultura, talen-to e inovação”.

Ainda conforme o mineiro, que sempre que pode, está na capital, a multiplicidade de alternativas une a Minas tradicional à Minas cosmopolita.

Nela, misturam-se e integram-se pelas nossas terras mais de meia cen-tena de circuitos especialmente forja-dos para proporcionar uma experiên-cia única àqueles que nos visitam.

“Surpreendemos os visitantes de muitas formas: pelas nossas vastas paisagens que acoplam vales e mon-tanhas, climas de diferentes tons, e o sabor de uma culinária incomparável, reconhecida mundo afora”, salienta.

Os circuitos do Lago de Furnas e da Serra da Canastra, na visão de Aécio, são pontos altos desse mapa turístico. No seu itinerário, os aman-tes das coisas de Minas têm a opor-tunidade de vivenciar alternativas variadas de entretenimento e des-canso, harmoniosamente equilibra-dos por uma interessante e moderna rede de serviços de qualidade.

Navegar pelos 1.440 km² de Fur-nas, o maior lago artificial de Minas, gerado pelo represamento do Rio Grande e que tem extensão quatro vezes maior que a Baia de Guanabara, é conhecer o que nós, mineiros, cha-mamos de “O Mar de Minas”.

“A tranquilidade e a beleza natural das suas cachoeiras, seus canyons e os grandes paredões rochosos o tornam um atrativo ideal para quem quer fugir da correria do dia-a-dia e das grandes cidades”, afirma o ex-governador.

“Essas são algumas

das nossas muitas

Minas de que nos

falava o mestre

Guimarães Rosa,

que se adensam e

se aprofundam em

uma só, como a

que vislumbrara em

seus versos o poeta

Carlos Drummond.

Todas, chão onde

estão as raízes da

brasilidade e onde

primeiro sonhamos

a ideia de um país”

Aécio Neves em uma de suas visitas à cidade mineira de Diamantina

Aécio Neves e Itamar Franco, senadores que buscam melhorias para o povo mineiro

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DOCE MAR DE MINAS | 23

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Na Canastra, onde estão as nascentes do Velho Chico, podemos interagir com uma formidável diversidade bio-lógica e diferentes ecossistemas, espécies raras, algumas ameaçadas ou em perigo de extinção.

“Impressiona constatar que o ‘rio da integração na-cional’ surja de forma quase mágica, de um mínimo file-te d’água e pouco depois se transforme em uma cachoei-ra esplêndida de cerca de 200 metros de queda, e outras mais, dispostas caprichosamente por este chapadão em forma de baú (por isso o nome Canastra)”, ressalta Aécio.

Espalham-se pelo parque maravilhosos sítios históri-cos e arqueológicos, bem como objetos de herança histó-rico-cultural, representada por pinturas de caverna, agu-lhas de osso, machados de pedra e cerâmica.

Realizando sonhos

Em março de 2010, quando ainda era governador, Aé-cio Neves e o vice Antonio Anastasia entregaram, no Sul de Minas, duas obras historicamente demandas pela po-pulação: a reforma e ampliação do aeroporto de Passos e a ponte deputado Tristão da Cunha – nome de seu avô materno -, sobre o Rio Grande, ligando Passos a São João Batista do Glória.

Ambas são obras que proporcionam facilidade para o turismo e alavancam a economia de diversas cidades do Sul de Minas. Na época Aécio salientou seu compromisso pessoal que assumiu com o povo da região em entregar as obras.

“Lembro bem quando estive aqui, há algum tempo, dizendo que essa ponte, demandada há 70 anos, era um compromisso pessoal meu com a população dessa região. O aeroporto também precisava ser revitalizado porque essa é uma região de forte atividade econômica e ele in-duz o crescimento”.

O ex-governador fez muito por Minas no sistema ae-roviário, com reformas e aparelhamento de diversos ae-roportos com a criação do Programa de Revitalização dos Aeroportos (Proaero) em todo o estado.

“Impressiona constatar que o ‘rio da

integração nacional’ surja de forma

quase mágica, de um mínimo filete

d’água e pouco depois se transforme

em uma cachoeira esplêndida de

cerca de 200 metros de queda”

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EMPREENDIMENTO

Sofisticação, comodidade e prati-cidade são alguns dos substantivos que o Terramare Península busca oferecer aos clientes e visitantes do empreendimento imobiliário e turístico, em Guapé.

Encurtar distâncias é outra ação que os investidores impõem ao com-plexo residencial de alto padrão e sem precedentes e, para isso, a pista de pouso – aeródromo - e a balsa estão em fase final de construção.

Em breve, visitantes poderão voar até o

Terramare Península

Terramare:aeródromo e balsa em fase final

Os interessados em desfrutar das belezas cênicas da região do Lago de Furnas já podem se preparar para co-memorar, pois o aeródromo fica pron-to nos próximos dias.

A pista de aproximadamente 800 metros, com 30 metros de margem de segurança nas laterais, proporciona confiança e conforto aos pilotos.

“O Terramare fica em um local belíssimo às margens da represa e ao

lado do Restaurante Píer JTR, o mais requintado da região. Os pilotos e proprietários vão poder fazer aque-le voo de sábado ou domingo para experimentar uma excelente gastro-nomia com uma vista única, conhe-cer um local paradisíaco e voltar para suas bases ao fim da tarde”, atesta o engenheiro agrônomo e empresário rural Marcos Miyazaki, frequentador da região do lago.

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Aqueles que preferirem chegar pela água, em lancha ou pela balsa, po-derão curtir momentos inesquecíveis junto à natureza, pois a paisagem exu-berante dos trechos que ligam Guapé ao Terramare e Capitólio à península é única.

A balsa até o Terramare Península sairá do porto guapeense, com capaci-dade para fazer a travessia de oito veí-culos em um tempo estimado de oito minutos.

Avistar do céu os caminhos do Vale da Babilônia e o extraordinário chapadão da Canastra. Deleitar-se com o visual do Cerrado, admirar da jane-la a nascente do rio São Francisco e a sua primeira queda, a cachoeira Casca D’Anta. O voo de chegada a esse mar de água doce e clara é uma inesquecí-vel experiência.

“Para quem pilota pequenos avi-ões e vive nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro é uma viagem acessível e fácil para co-nhecer um paraíso entre as monta-nhas. E quem é da aviação executiva pode ampliar seus horizontes de lu-gares mais distantes”, opina o mineiro Marcos Miyazaki.

Miyazaki pertence à classe de pi-lotos que se acredita ser a mais feliz: o piloto desportivo, que voa por prazer e nunca por obrigação. Nos fins de se-mana, parte com a família para conhe-cer novos lugares e pessoas, com a dis-tância e o tempo encurtados.

O “Mar de Minas” pelos

céus

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eu, minha cidade e os 300 anos

do ciclo do ouro em minas.

A Assembleia Legislativa, em parceria com o

Governo de Minas, através da Secretaria de Estado

de Educação, está garimpando talentos entre os

alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e

os de todas as séries do ensino médio das escolas

públicas estaduais, municipais e federais de Minas.

Como prêmio, 94 alunos em todo o Estado

receberão laptops, assim como os professores que

tiverem orientado os trabalhos vencedores.

As escolas desses alunos também serão premiadas.

Além disso, a Assembleia de Minas vai publicar um

livro com as redações vitoriosas.

O prazo para a entrega das redações é o dia 8 de

julho, e a divulgação da lista final de premiados

será no dia 1º de setembro de 2011.

Conheça o regulamento.

www.almg.gov.brmg.g

Além da facilidade de voar até o Lago de Furnas, Miya-zak destaca que se trata de um desses lugares incríveis que surpreendem pela beleza, natureza, comida, atividades náu-ticas e gente da melhor qualidade.

Onde pousar

As opções de pouso são variadas de acordo com o lo-cal de hospedagem. Próximo à barragem da represa existe a pista asfaltada de Furnas SBFU. É uma ótima opção de ae-ródromo para aviões de médio e pequeno porte, com segu-rança e vigia 24 horas, devendo o pouso e a permanência ser coordenados antecipadamente conforme descrito no ROTAER. É bom providenciar com o hotel ou pousada o traslado ao destino final.

Uma pista excelente que sempre tem Citations, Cirrus e outras aeronaves nos finais de semana é a pista de Piumhi SNUH, onde também se pode contar com toda a segurança para deixar a aeronave. O balizamento se encontra em pro-cesso de homologação. Fica a 25 km de Capitólio e a 30 km de Escarpas do Lago.

Em Escarpas do Lago, bairro de Capitólio, existe uma pista municipal de terra, tornando possível fazer um passeio com retorno no mesmo dia ou então coordenar com um vi-gia local a permanência da aeronave.

Dentro desse bairro náutico existem inúmeros heli-pontos particulares que podem ser alugados e ainda o he-liporto do Condomínio Escarpas do Lago, com quatro heli-pontos e abastecimento.

Marcos Miyazaki curte

a visão panorâmica

da Serra da Babilônia

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Céu claro, temperatura amena, máquinas potentes e boa gastronomia entre amigos. Às margens do Lago de Furnas, o cenário foi inspirador para o Fly Inn Cirrus, encontro de aviadores realizado no FurnasPark Resort, em Formiga, de 27 a 29 de maio.

Promovido pela Cirrus Brasil, re-presentante da norte-americana Cirrus Aircraft, o evento propõe uma confra-ternização entre proprietários da mar-

Resort mineiro sediou

pela segunda vez

encontro de aviadores da

Cirrus Brasil, nos dias 27

a 29 de maio. A empresa

é representante da Cirrus

Aircraft, fabricante dos

aviões SR20 e SR22, os

mais vendidos no mundo

na categoria monomotor

de quatro lugares

Novidades no ar,na terra e na água

AERONÁUTICO

ca, bem como a oportunidade de troca de informações e comercialização de produtos.

Participaram do evento da Cirrus as empresas parceiras Bradesco, Cotia, Consórcio Unilance, BR Aviation, As-tronic Manutenção Aeronáutica, Avia-tion Systems Manutenção Aeronáuti-ca, e ainda as concessionárias EuroVille BMW / Euroville Mini e a YatchBrasil Motorboats, possibilitando ao visitante

Imagens: Cleiton Hipólito

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Às margens do Lago de Furnas, na região de Formiga, desfrute das belezas do “Mar de Minas” Todo o conforto, requinte e so�sticação de um Resort ao seu dispor. O melhor da gastronomiainternacional e a mais deliciosa culinária mineira, pratos elaborados com bom gosto e requinte.Um moderno Centro de Convenções completamente equipado,  para atender e surpreender suasexpectativas, assim como um agradável espaço para co�ee-break e uma ampla sala de apoio.

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FurnasPark Resort. Você merece estar aqui!

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32 | DOCE MAR DE MINAS

conhecer automóveis e embarcações de luxo, expostos no local.

“Trata-se de um evento ‘ar, água e terra’, proporcionando ao proprietário de Cirrus um fim de semana inesque-cível”, define André de La Touloubre, gerente de marketing da Cirrus Brasil.

Essa é a segunda vez que o ho-tel de Formiga sedia o Fly Inn Cirrus. “O encontro vem sendo realizado nos últimos quatro anos em vários estados do Brasil, e em Minas a expectativa é que se torne anual”, promete o presi-dente da Cirrus Brasil, Sérgio Beneditti.

Durante o fim de semana do evento, o resort recebeu 36 aerona-ves e 150 visitantes. “Superamos o nú-mero de participantes do evento em 2010. A localização do hotel, o paisagismo e o cenário do lago agradam muito ao turista”, in-forma Célio Bueno, gerente do FurnasPark.

O empresário do setor de siderurgia em Divinópolis, Fá-bio Lúcio Notini, é proprietá-rio de um Cirrus SR22 há dois anos. Ele esteve presente nos dois eventos da empresa de aviação e conta que seu inte-resse pela aeronave é comercial, utili-zando cerca de 60 horas por ano.

“Raramente uso o avião a passeio, ele me atende no trabalho, acaba sin-tetizando meu tempo, porque viajo muito entre Divinópolis/MG e Ron-

donópolis/MT; para Correntina/BA; Cuiabá/MT e também para São Paulo/SP. Sei que os aeroportos foram bem aparelhados pelo ex-governador Aécio Neves, melhorando as pistas, mas meu hobby é uma lancha”, explica, ligando uma Phoenix 230 para fazer um pas-seio pelo Lago de Furnas.

Investimentos

O proprietário do FurnasPark Re-sort, Paulo Alves, é natural de Formi-ga e viu, após anos morando em ou-tros estados e até mesmo em outros países, a oportunidade de ingressar num dos mercados que mais cresce no mundo: o turismo.

SWVW”, informa o gerente do resort, Célio Bueno.

Para Paulo Alves, o “turismo é uma indústria sem chaminé. Junto com as indústrias vêm as chaminés que poluem. O turismo é o progresso sem degradar o meio ambiente”.

Na opinião do empresá-rio, a região não deve ter medo de mostrar o que tem de me-lhor. “Há clientes dispostos a pagar por uma qualidade su-perior, por isso é preciso mo-dernizar e profissionalizar os produtos e serviços turísticos, desde as peças de artesanato até a hospedagem”, opina o empreendedor hoteleiro que investiu em uma instalação de

360 mil m² e emprega 60 funcionários.

Visita ilustre

O britânico Ian Bentley, vice-pre-sidente e diretor de vendas internacio-nais da Cirrus Aircraft, desembarcou no FurnasPark na sexta-feira, 27 de maio. Voltando de uma viagem à Aus-trália, Bentley pilotou seu Cirrus de São Paulo a Formiga, especialmente para prestigiar a etapa mineira do Fly Inn Cirrus.

“Se o clima aqui for sempre agra-dável como hoje, eu vou voltar!”, afir-mou Bentley ao receber a reportagem da Doce Mar de Minas. Descontraído, o representante da sede da Cirrus Aircraft contou que aprovou a comida mineira e também foi apresentado à caipirinha.

Paulo Alves aposta no potencial da região

Os estandes e as máquinas em exposição

Fábio Lúcio aterrisa em seu Cirrus SR22 e sai com os amigos para um passeio em sua lancha

Ao criar o resort, o empresário se preocupou com que o turista pudesse ter as várias opções de chegada, por terra, pela água e pelo ar. Piloto há 12 anos e também dono de um Cirrus, Al-ves apostou na oferta de uma pista para diferenciar a hospedagem. “Somos um dos poucos resorts do Brasil com pista de pouso desse nível. Além de propor-cionar conforto ao turista que opta pelo transporte aéreo, também favorece a re-alização de eventos empresariais”, afir-ma o empresário, informando que um centro de convenções maior que o atu-al já está em projeto no hotel.

“A pista de pouso tem toda a infra-estrutura necessária. São 790 metros e é reconhecida pelo Departamento de Aviação Civil (DAC) com prefixo

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da nacional, que só se preocupa com os grandes aeroportos”, alfineta.

Segundo dados do Programa Pro-aero, do governo de Minas, o sistema aeroportuário mineiro conta com 151 aeroportos em funcionamento 24h, com operação visual diurna e notur-na. Desses, 45 têm pistas pavimen-tadas com operação visual diurna. Outros 25 têm pista pavimentada e operação visual diurna e noturna - com balizamento noturno. Com pistas não pavimentadas são 81 com opera-ção visual apenas diurna.

Perguntado a respeito do cenário durante o voo para Formiga, Bentley comentou que o lago domina a vista, a paisagem é exuberante e certamente é uma área muito atraente. “Eu preci-so confessar, achei que fosse encontrar uma grande selva, desculpem! (risos)”, brincou o executivo.

Bentley afirmou que teve uma sur-presa agradável ao chegar e que o ce-nário se assemelha à região do norte da Inglaterra, onde cresceu. Para ele, do ponto de vista turístico, o Lago de Furnas é o playground para São Paulo. “Uma viagem de seis horas de carro é um trecho um tanto longo, mas um voo de uma hora num Cirrus é muito mais conveniente. Há pessoas estabelecen-do alternativas para possuir seu próprio Cirrus”, informa. Segundo o vice-presi-dente, é crescente o sistema de compra

compartilhada entre dois ou mais pro-prietários.

O executivo da Cirrus se mostrou interessado em saber como o governo divulga a região do Lago de Furnas para o mundo e comentou sobre o senso co-mum que ainda prevalece entre turis-tas estrangeiros, de que os atrativos do Brasil se limitam ao Rio e a Amazônia. “Na Inglaterra também ocorre isso, é difícil tirar as pessoas de Londres para conhecer o interior, que possui muitos atrativos. Todos só querem visitar o Pa-lácio de Buckingham”, comparou, apos-tando na divulgação do “Mar de Minas”.

Aviões em números

A frota de Cirrus no mundo é su-perior a 5 mil aeronaves, o que torna a marca campeã de vendas na categoria monomotor de quatro lugares. No Bra-sil são mais de 250 aviões, do Rio Gran-de do Sul ao Pará, com concentração no Sudeste. O mercado brasileiro é o principal da América Lati-na, que por sua vez é o se-gundo mercado da Cirrus, atrás somente dos Estados Unidos.

Sediada em Jundiaí, a Cirrus Brasil iniciou a entrega de monomotores em terras brasileiras no ano de 2005. Segundo o presidente da Cirrus Brasil, Sérgio Bene-ditti, 70% dos monomotores no Brasil são usados como ferramenta de trabalho e os 30% restantes por aviadores que pi-lotam por hobby e lazer. Desde sua inau-guração, a empresa vende em média 50 aviões por ano no país. “A expectativa é de um grande mercado a ser desenvol-vido, levando-se em conta os aeroportos

de linhas comerciais congestionados e as estradas precárias”, acredita Beneditti.

Fabricados em dois modelos, os monomotores Cirrus têm autonomia para sete horas de voo, correspondendo a 2 mil km em linha reta. O modelo SR20 é comercializado a partir de 450 mil dóla-res e o SR22 por 750 mil dólares.

Estrutura de aviação

Sérgio Beneditti salientou que Mi-nas é um estado privilegiado na aviação graças ao ex-governador Aécio Neves, que determinou estruturas aeroportu-árias. “Existem aeroportos com distân-cias de 80 km entre uma cidade e outra. Com isso, Minas está à frente em rela-ção a outros estados. Além do mais, os aeroportos mineiros receberam refor-mas, as pistas foram asfaltadas e muitos estão preparados para voos noturnos. Com certeza é uma política diferente

Pista de pouso SWVW para os visitantes do FurnasPark Resort

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Ian Bentley ao lado de um Cirrus SR22: transformou-se na aeronave dos ricaços americanos afeitos por rápido deslocamento

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PAISAGISMO

Ele sempre conviveu com o ver-de das montanhas de Minas Gerais, com a beleza do Lago de Furnas e nasceu em uma cidade cercada de belezas naturais: Carmo do Rio Claro. Mas foi no centro do país, no Distrito Federal, que pôde co-locar um pouco de todas essas belezas, que carrega na alma, em muitos projetos de paisagismo. De lá para outros estados e países foi uma questão de tempo.

Cizinho carrega na alma as belezas do Lago de Furnas

O responsável por essa façanha é Moacyr Vilela Cesar Junior, o Cizinho, que há 25 anos trabalha com paisagis-mo em Brasília. Segundo o próprio já está comemorando Bodas de Esmeral-da, brincando com o tempo de atuação na área. Empresário e paisagista, criou a Garden and Falls Paisagismo Ltda.

O paisagismo corre nas suas veias. É um dom que passa de geração em ge-

ração. Na família são 20 paisagistas - entre pai, tios, irmãos e primos - um grande le-gado de experiência e inovações na área, desde a nomenclatura das plantas, produ-ção, adubação, plantio, projetos, irrigação, iluminação, cascatas e fontes, lagos artifi-ciais e outros. Na arte de criar micro e ma-cro paisagens já atuou em várias cidades brasileiras e em outros países como Portu-gal e Dubai, nos Emirados Árabes.

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DOCE MAR DE MINAS | 37

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De Minas para o mundo Dizem que uma divergência no último ano do Ensi-

no Médio o levou para Brasília e lá encontrou o seu destino. Mas, é verdade que de Brasília ele coordenou muitos projetos de paisagismo pelo mundo.

“Ver, analisar, ser crítico, ponderar, tudo isso é muito im-portante na hora de elaborar um novo projeto. A variação cli-mática das regiões, o comportamento e crescimento das gra-míneas e das diferentes e milhares de espécies botânicas, faz com que você as utilize nos locais ideais para sobrevivência. Cabe sim, conforme o trabalho, ousar na mistura de plantas de clima tropical com plantas de clima frio ou mesmo de clima seco, desde que seja harmonioso e com critério técnico para sobreviver”, afirma.

Além do talento, o paisagista apresenta uma habilidade de comunicação inata. Sua empresa cresceu na tradicional propaganda boca a boca e entre suas obras estão Casa da Din-da onde trabalhou a convite do paisagista Roberto Nehring Cesar, seu primo, que o convidou para atuar no Distrito Fe-deral, Brasília Shopping, Taguatinga Shopping, Terraço Sho-pping, os hotéis Kubitschek e Manhattan, Brasil 21-Complexo de Escritórios-, Brasília Palace, Academia de Tênis, Centro de Lazer da Neo Química, entre outros.

Atualmente trabalha na construção de um de seus so-nhos, a sua casa no entorno do Lago de Furnas, no municí-pio carmelitano. Cascatas somadas a muito verde se unem às montanhas e ao Lago, um projeto de espaço livre para arran-car a emoção da alma. “O importante é sempre deixar um car-tão postal em cada obra executada, pois outras obras virão através deste cartão”, diz Moacyr.

Outra motivação para ele é o trabalho em família. “Minha esposa, Regina, é a coluna mestra da empresa. Divide seu tempo de esposa, mãe, dona de casa e, ainda, cui-da do escritório, contatos e área financeira. Uma guerreira in-cansável. Meu irmão Sebastião Campista, o “Tão”, é chamado de “Fera” no meio paisagístico, na elaboração e montagem de cascatas de pedras, executor de obras, é um artista atrevido. O meu irmão caçula, Marcelo Cesar, é um negociador nato, executor de obras, compras e vendas. Eu compartilho ideias, opiniões, contatos e serviços com eles para o crescimento e bom desempenho da Garden and Falls Paisagismo”, enfatiza.

Garden and Falls PaisagismoFone: (61) 3401 [email protected]

“O importante ésempre deixar um

cartão postal em cada obra executada”

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DESIGN

Para os designers de moda Eder Martins e Edivan Lo-pes, que comandam a empresa E&E Design, é natural a apro-ximação entre a arquitetura e a moda, já que essas duas áreas têm basicamente os mesmos conceitos e produtos: tecidos, cores, formas e texturas.

Edivan conta que faz parte desta nova geração de profis-sionais que aliam moda e arquitetura a famosa dupla de de-signers brasileiros Fernando e Humberto Campana, conheci-dos internacionalmente como os irmãos Campana.

A interação entre Moda e Design tem se tornado, a cada dia, mais usada por profissionais de todo o mundo. É possível encontrar estilistas desenvolvendo projetos de decoração e, ao mesmo tempo, os arquitetos estão‘fazendo moda’

Moda e Arquiteturaem pura sintonia

Rharous: loja contemporânea com algumas peças clássicas mixadas com

elementos e texturas naturais. Criada eexecutada em tempo recorde por

profissionais qualificados

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Humberto é formado em Direito e Fernando em Ar-quitetura. “Eles, que nasceram em Rio Claro, interior de São Paulo, desenvolvem peças autênticas e de extrema criatividade, inclusive para uma das grifes mais famosas do mundo, a Lacoste”, lembra Edivan.

Outro ícone que pode ser citado é o famoso esti-lista britânico Julien Macdonald, reconhecido por seus vestidos fabulosos usados por estrelas como Shirley Bas-sey, Carmen Electra e Naomi Campbell, e que nos últi-mos tempos vem desenvolvendo peças de mobiliário e decoração.

“Não estamos reinventando a roda, mas sim fazen-do o que muitos profissionais fazem pelo mundo afora. E por conta disso temos conquistado um universo que até então, em Passos e região, era pouco explorado”, ex-plica Edivan, a respeito do trabalho da E&E Design.

A dupla se diz responsável por boa parte da transfor-mação da Avenida da Moda, em Passos, fazendo movimen-tar a economia local, impulsionando assim a profissiona-lização do setor, a criação de coleções desenvolvidas por estilistas e vitrines diferenciadas.

“Para atender e entender esse público nós fazemos fre-quentes viagens internacionais para pesquisas de tendências, catálogos periódicos de coleções, desfiles e lançamentos. Estamos sempre em contato com o mundo da moda e da ar-quitetura”, salienta Edivan, informando que no momento da entrevista o sócio estava em Paris, onde sempre buscam ins-piração para cada estação.

Os designers usam o senso estético e a versatilidade. A combinação dos estilos clássico e contemporâneo é marca registrada da dupla mineira, cujo cotidiano é buscar incessan-temente novas fontes de diferenciação e inspiração.

Coleção de camisascriadas pelos designersIrmãos Campanapara a Lacoste. A poltrona Banqueta, é confeccionada toda de bichos de pelúcia, remetendo aos crocodilos da Lacoste

Reestruturação visual da marca e reforma da loja Symon Rio emprojeto inovador que valoriza o produto e favorece assim

um aumento significativo nas vendas

Objetos e peçasde decoração criados por

Julien Macdonald

O estilo contemporâneo e clean está presente neste audacioso projeto para a Impressinho, que conta

com elevador panorâmico, entre outros atrativos

executados em parceria com a Construtora Maia

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Inovações e números em alta, essas são as palavras

de ordem do presidente José Eus-táquio do Nascimento, o Taqui-nho, à frente da presidência do Sicoob Crediacip.

Suas agências, em Passos, Itaú de Minas e Campos Gerais estão agora abrindo às 8h30, criando mais facilidade e agilida-de para quem precisa de opera-ções bancárias cedo.

Desde que assumiu a institui-ção, Taquinho vem mostrando seu potencial arrojado e os coopera-dos já estão se acostumando com esse estilo, que trouxe melhorias e credibilidade à Crediacip.

Quando assumiu o cargo, há nove anos, José Eustáquio encontrou uma cooperati-va à beira de fechar as portas. O prejuízo a ser então rateado entre os 400 cooperados beira-va os R$ 700 mil.

A Crediacip tem dado sal-tos de crescimento. O seu PR – principal indicador do sistema -, por exemplo, já alcança quase R$ 17 milhões. Os ativos che-

gam a R$ 56 milhões. O quadro social atinge 6.300 cooperados. Tantos indicadores positivos fazem da instituição hoje uma das maio-res do segmento em Minas Gerais.

“Sempre acreditei nas pessoas. A gente não tem que ter medo de desafios. Prego a união em todos os lugares onde passo, porque tenho comigo que se você quer alcançar bons resultados, primeiro aposta numa boa equipe, cria motivação, trabalha com planejamento e me-tas. Então em pouco tempo os re-sultados aparecem mesmo. E uma outra característica é que sempre trabalho para o coletivo, veja que já passei por muitas áreas diferentes”, define Taquinho, lembrando que a trajetória positiva tem a participa-ção dos diretores, funcionários e de todos os cooperados.

Enquanto Passos se orgulha hoje de ter uma cooperativa de cré-dito respeitada e que tem dado re-sultados – neste ano a instituição teve sobras de R$ 4,4 milhões ra-teados entre os cooperados com o capital integrado às cotas de cada associado ativo -, a Crediacip ex-

pande seu raio de atendimento. Possui agências em Campos Gerais, município banhado pelo Lago de Furnas, e em Itaú de Minas – onde os comerciantes locais deixaram de criar a própria cooperativa por apostarem na solidez da Crediacip. E se fosse atender a todos os convi-tes, a instituição já teria triplicado o montante de agências.

Cooperado que vive o dia a dia da Crediacip conhece bem os seus diferenciais, não só pelos ho-rários – mas por um atendimento personalizado, onde há número sempre suficiente de caixas para evitar filas e onde mesmo ofere-cendo a modernidade dos ter-minais eletrônicos, a instituição prioriza funcionários para receber quem a procura. “Aqui você fala com pessoas, não com máquinas. Não é à toa que o nosso slogan é atendimento feito por pessoas”, assinala Taquinho.

Na trilha de valorizar sempre o lado humano, a instituição se tor-nou também a maior parceira de projetos sociais nas comunidades onde atua. Com sua responsabilida-de social, retorna parte das sobras para a comunidade que acredita na Crediacip, contribuindo para quem precisa e para a construção de comunidades humanizadas. Ajuda assim entidades filantrópi-cas, a cultura, o esporte e o lazer. Só no ano passado, investiu cerca de R$ 150 mil em projetos sociais com as doações. Recentemente, com patrocínio, evitou que um patrimônio de Passos, o campo do Caram, fosse levado a leilão numa execução que vinha sendo feita pela Prefeitura.

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José Eustáquio do Nascimento, 56 anos, nasceu em Passos, casado, pai de três filhos, agropecuarista, diri-ge a Crediacip desde 2002. Integra os conselhos fiscais do Sindicato Rural e Associação Comercial e Industrial de Passos (Acip) e é conselheiro da Casmil. Foi pioneiro como promoter de eventos em Passos nos anos 70. Foi presidente do Esportivo de 1985 a 1987 e de 1990 a 1992, período em que o futebol profissional na cidade viveu seu período áureo. Vereador de 1997 a 2000, presidente da Câmara, na época construiu o prédio do Legis-lativo Passense.

Passos:Pça. da Matriz, 04 - Fone: 35 3529-1900Itaú de Minas:R. João Kirchner, 390 - Fone: 35 3536-1759Campos Gerais:Pça. N. S. Carmo, 452 - Fone: 35 3853-1806

“Crescer acreditando nas pessoas”

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SUSTENTABILIDADE

Andrade conta com exclusivida-de para a Doce Mar de Minas que está se empenhando junto ao secretário de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Bilac Pinto; ao secretá-rio de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles; ao governador Antonio Anastasia, e diversos prefeitos e lideranças regionais, para a realização de ações como a destinação correta dos rejeitos das extratoras de pedras, asfalto para estradas que ligam pontos impor-tantes e linhas comerciais para aeropor-tos da região.

“O primeiro passo que temos de tomar é fazer com que o governo co-nheça o que temos. Já oficializei convi-

Nascido em Ribeirão Preto/SP e criado em Passos/MG, o subsecretário de Política Urbana da Secretaria de Estadode Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru), Renato Andrade, é um dos mais fervorosos

defensores de projetos para o desenvolvimento dos municípios no entorno do Lago de Furnas

Momento ideal para o desenvolvimento econômicoda região do Lago

te à secretária de Estado de Desenvolvi-mento Econômico, Dorothea Werneck, durante reunião na Associação Comer-cial de Minas, para que faça uma visita comigo à região, principalmente nas ci-dades que margeiam o Lago de Furnas, para que ela saiba da potencialidade dos municípios e, principalmente, para que o governo busque alternativas sus-tentáveis para estas cidades”, explica Andrade.

Para o subsecretário, as belezas na-turais que permeiam mais de 50 muni-cípios não são encontradas em qual-quer outra parte do estado e do país. “Questionei Dorothea Werneck sobre a priorização do turismo no Lago de Fur-

nas, que a cada ano que passa fica mais significativa. E o lago não atrai apenas turistas regionais, mas de várias partes do país e do mundo. Além disso, aqui es-tão a maior bacia leiteira do país e uma das maiores regiões produtoras de café, sem contar a geração de energia por Furnas”, salienta.

No aspecto da preservação am-biental, a subsecretaria trabalha para a destinação correta dos rejeitos das extratoras de pedras da região. “Estamos em parceria com a Fundação de Ensino Superior de Passos (Fesp), que vem desenvolvendo pesquisas para descobrir maneiras de reaproveita-mento ecossustentável desses rejeitos.

Imagem: Piettro Cavalera

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A ideia de buscarmos soluções surgiu com a realidade de São Tomé das Letras, que tem transformado os resíduos. Nós esta-mos pensando no reaproveitamento, quem sabe na construção civil ou em estradas”, afirma Andrade.

No Sudoeste de Minas vários municípios realizam extração de pedras, como Alpinópolis, Capitólio, Delfinópolis, Vargem Bonita e São Roque de Minas. Segundo Andrade, o passo inicial é fazer um levantamento das pedreiras que têm autorização para funcionar, seguido de reunião entre a Associação dos Extratores e Comercializadores de Quartzito do Médio Rio Grande, Sedru e Fesp para a busca de soluções.

Com relação à malha viária, Andrade enviou ofício ao se-cretário Carlos Melles, pedindo agilidade em algumas estradas que precisam ser asfaltadas. “Para o desenvolvimento turístico da nossa região precisamos que o turista tenha condições de chegar até os locais com segurança e para isso são necessárias estradas asfaltadas, como é o caso da ligação entre Pimenta e Guapé; Gua-pé a Capitólio; do porto de Guapé a São José da Barra; de Bom Jesus da Penha a Passos, e também a rodovia que liga Delfinópo-lis ao Triângulo Mineiro, que embora seja federal, nós do gover-no de Minas temos que envidar esforços para conseguir asfaltar a BR-146”, diz.

Quando vereador em Passos, Andrade foi autor do proje-to de lei “Caminhos da Canastra” visando às melhorias nas es-tradas em face da Ponte Tristão da Cunha que liga Passos a São João Batista do Glória. “Depois da construção da ponte o po-tencial turístico da região aumentou, afinal a ponte se tornou um portal da Serra da Canastra”, ressalta.

Outra missão que Andrade colocou como meta no seu trabalho junto à Sedru é a instalação de linha comercial no Aeroporto Municipal de Passos “José Figueiredo”, para am-pliar as possibilidades de visitas turísticas à região e também visando ao desenvolvimento econômico para os vários seto-res produtivos.

“Precisamos tornar realidade este aeroporto, buscar a ho-mologação, pois até onde sabemos está faltando a Brigada de Incêndio e o Controlador de Voos. Com isso resolvido, vamos buscar uma linha comercial para fazer o trajeto São Paulo – Pas-sos; Passos – Varginha; Varginha – Belo Horizonte. Já estamos em busca de investimentos. A região é muito boa, mas pode ser muito mais”, salienta Andrade, lembrando do aparelhamen-to e melhorias dos aeroportos, por meio do Programa Proaero feito pelo ex-governador Aécio Neves.

Todas estas ações vão culminar, segundo o subsecretário, em dois grandes eventos, aos quais Minas Gerais precisa estar atenta: a Copa do Mundo e as Olímpiadas no Brasil, respecti-vamente em 2014 e 2016. “Os hotéis e pousadas precisam se adequar para receber estes turistas estrangeiros, precisamos mostrar para o mundo o potencial turístico que temos a nosso favor”, finaliza.

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O mais nobre gesto de emoção do ser hu-mano se reflete em um sorriso. A maior

expressão de felicidade também se reflete em um sorriso. Se através de um belo e natural sorriso expressamos e abrimos nossa própria alma, por que não sorrir sempre? Minas Gerais tem paisa-gens para qualquer pessoa ficar, literalmente, de boca aberta. Mas para abrir a boca sem receio, é necessário o cuidado com os dentes.

Este cuidado com os dentes vem se tornando cada vez mais frequente e a Odontologia Esté-tica atual pode oferecer às pessoas que possuem

Contemplando paisagens lindas com um belo sorriso

dentes desarmônicos um alento para sorrir. Porque é sabido que pessoas que não possuem dentes bonitos evitam sorrir. E como pode ser feliz alguém que evita sorrir?

Este cantinho das Gerais, verdadeiro paraíso das maravilhas naturais, também desfruta de um novo conceito em odontologia, baseado em ciên-cia, arte e tecnologia. Um dos pesquisadores e profissionais em odontologia é o passense Sanzio Marques.

Reconhecido em todo o país, o profissional ministra palestras nos principais congressos do

Imagem: Conrado Andrade Cachoeira Capivara - Canteiros

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Brasil e em países da América Latina (Bolívia, Paraguai, Venezuela, Equador), América Central (México) e Europa (Alemanha, Portugal, Espa-nha).

Sanzio Marques é mestre em Dentística Res-tauradora, com especialização em Prótese e Im-plantes. Autor de livros e formador de opinião nas áreas relacionadas à Odontologia Estética, também é responsável por consultorias às princi-pais empresas odontológicas.

Na área acadêmica, Sanzio é coordenador dos cursos de Excelência em Odontologia Estética e Dominando a Arte com Resinas Compostas, em Belo Horizonte.

O profissional é diretor do Instituto Sanzio Marques, fundado há 14 anos. O Instituto con-ta com uma equipe de profissionais qualificados em todas as áreas da odontologia e mantém uma permanente parceria com alguns dos melhores laboratórios de prótese do Brasil.

Sempre pautando pela inovação e pioneiris-mo, o Instituto Sanzio Marques oferece para sua seleta clientela o conceito Cerec: restaurações de cerâmicas altamente estéticas, planejadas e cons-truídas por um sistema computadorizado que já é

sucesso na Europa e Estados Unidos. Apenas 20 clínicas em todo o Brasil possuem esse sistema.

Sanzio Marques acredita que um tratamento estético deve sempre ser personalizado, de acor-do com as características pessoais de cada pa-ciente, para se alcançar sucesso e principalmente atingir as expectativas dos clientes.

Por isso, um rígido protocolo de planejamen-to envolvendo fotografias, modelos de estudo e simulações são empregados garantindo uma maior previsibilidade e segurança para todos os clientes que desejam sorrir com beleza e segu-rança.

Clientes de várias partes do Brasil e exte-rior já comprovaram e aprovaram a qualidade dos tratamentos oferecidos pelo Instituto Sanzio Marques. Se a felicidade é expressa em um sorri-so, volte a sorrir imediatamente.

Mais informações podem ser obtidaspelo site www.sorrisobelo.com.br ou pelo telefone (35) 3521-4457

O sorriso de Gisele Junqueira foi lapidado por Sanzio Marquescom laminados cerâmicos do tipo lentes de contato, a modalidadede tratamento mais utilizada pelos artistas para obtençãode estética do sorriso

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NÁUTICA

Para os amantes da navegação, que passam horas den-tro de suas embarcações, isso é a realização de um sonho. Esse sonho é possível com a house boat, um tipo de casa flu-tuante muito comum em Amsterdam, capital da Holanda.

As casas-barco, como são conhecidas no Brasil, ofe-recem toda a comodidade de um lar, com a vantagem

Imagine morar em uma casa que pudesse ser transportada de um lado para o outro.Mais precisamente, que pudesse navegar, por exemplo, pelo Lago de Furnas. Uma residênciamoderna, cheia de conforto, três quartos, sala, cozinha ampla, banheiro, varanda e - por que não? -até mesmo uma piscina, com um belo jardim, aproveitando o canto dos pássaros toda manhã

Navegandodentro de casa

de mudar de lugar conforme a vontade do navegante. Modelos simples dessas embarcações são comuns no rio Pa-raná, usados por pescadores.

No caso holandês, as casas-barco não são apenas mo-numentos para turista ver. Embora sejam parte do espetacu-lar cenário de Amsterdam, cidade de arquitetura particular,

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as house boats também devem ser funcionais. São casas para cerca de cinco mil famílias, mas o governo holandês não permite que novas sejam estabelecidas.

As casas-barco de passeio já são realidade na Repre-sa de Furnas, com pelo menos uma dezena delas e de ta-manhos diferentes, equivalendo a apartamentos de 100 a 160 m². O empresário mineiro Estevam Gazola de Re-sende é proprietário de uma residência dessa, com com-primento de um barco de 50 pés.

“Algumas podem ter o preço de um imóvel conven-cional, cerca de R$ 200 mil, já com mobília e dois motores

de popa de baixa potência, já que por se tratar de uma embarcação apenas deslocante, elas não podem ultrapas-sar os 10 nós de velocidade. E podem navegar apenas em águas calmas, como as de Furnas”, explica Resende, que foi construtor de algumas dessas casas flutuantes.

Para o empresário, é uma maravilha poder se des-locar. “Você muda de lugar sem ter que mudar de casa, transforma qualquer margem bonita do lago em jardim da sua casa e pode pescar deitado do sofá da sua sala as-sistindo televisão. Quer algo melhor?”, descreve.

Sim, as casas-barco têm água encanada, chuvei-ro quente, antena parabólica e rede de esgoto canali-zada para não poluir os lagos e rios. Podem ganhar co-res e formatos de acordo com o desejo do proprietário. Casas com estilo contemporâneo, de janelas quadra-das e revestimento fino, ou construções vanguardistas ou até futuristas, na moda do ecochic. O que é comum em todas é o espaço reservado para receber os amigos. Afinal, é uma casa para curtir a vida.

Estevam Resende explica que as casas-barco são construídas com dois flutuadores de ferro que ficam de-baixo da casa, como nas balsas, o que confere segurança aos proprietários e visitantes. “Podem morar e navegar à vontade”.

Cozinha: completa e integrada à sala

Sala: muitas opções de decoração

Ambientes mistos e harmoniosos

Quartos: podem ser dois ou três

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GALERIA

Inauguração da Casa Terramare em Belo Horizonte

O mês de maio marcou os pontos de comercialização do Terramare Península nos estadosde Minas e São Paulo. Em Belo Horizonte, na Avenida Alameda Vila da Serra, espaço assinadopela arquiteta Gláucia Brito. Em Capitólio, na rodovia de acesso a Escarpas do Lago.Em Franca/SP, na Avenida Major Nicácio, uma parceria com Fábio Liporoni Imóveis.

Inauguração da Casa Terramare em Escarpas do Lago

Lançamento do Terramare Península em Franca

Imagens: Mauricio Elias

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GASTRONOMIA

É com este pensamento que a Associação Brasilei-ra de Bares e Restaurantes (Abrasel) realiza a 6ª edição do Festival Brasil Sabor, o maior festival gastronômico do pla-neta, valorizando essa história de amor entre os chefs e as suas criações, as lembranças e as sensações despertadas pelos ingredientes e temperos.

Apenas 22 dos 853 municípios mineiros participam do evento, entre eles Guapé, com o Píer JTR e seu prato Traíra Petisco com Batata da Casa. O peixe nativo do Lago de Furnas é preparado sem espinhos e frito, crocante e sequinho. Acompanham batatas chips à moda JTR. Servi-do com mix de molhos e acompanhamentos especiais, o prato foi o escolhido pela proprietária do Píer JRT, Janaí-na, para participar do “Festival Brasil Sabor 2011: À Mesa, o Brasil já é Hexa”.

“Criar receitas não é simplesmente arranjar ingredientes em um recipiente, cozinhar e servir.Quem ama gastronomia, mais que preparar um prato, está contando uma história onde

se destacam o cuidado, a paixão pelo que se faz, o jeito próprio de ver o mundo”

Traíra Petiscocom batata da casa

Então vamos à receita!

Ingredientes: 1 traíra sem espinhoSal e limãoÓleo para frituraMistura para empanar (maizena, fubá e farinha de trigo)

Preparo:Tempere a traíra com sal e limão, empane efrite em óleo quente. Sirva ainda bem quentinhaacompanhada de molho rosê, molho de azeitonapreta, pimenta, farofa do Pará, vinagrete, batatachips e ainda uma boa caipirinha para arrematar.Bom apetite.

Pier JTRFazenda Santa Augusta, s/n - Campestre - Guapé/MG Telefone: (35) 9942-9842Todos os dias das 10h até o último cliente.

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GALERIA

Feriado da Semana Santa no Pier JTR

O Restaurante e Bar Píer JTR foi um dos pontos mais requisitados no Lago de Furnas durantea Semana Santa – feriado costumeiramente comemorado em família. Diversas atrações animaramos adultos e a criançada, como shows ao vivo, evento com brincadeiras, pintura no corpo e performances teatrais. O restaurante preparou um cardápio especial de Semana Santacomo a tradicional bacalhoada e pratos a base de tilápia e camarão.

Imagens: Mauricio Elias

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DOCE MAR DE MINAS | 57

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58 | DOCE MAR DE MINAS

Visitar a

Dona Madeira

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o jeito carinhoso

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O RÚSTICO CONTEMPORÂNEO

Em uma típica fazenda, no interior mineiro, foram dados os

primeiros passos para realizar o sonho de compartilhar o aconchego de Minas com o mundo.

Há quase 10 anos nascia a Dona Madeira, fabricante de móveis rústicos que buscou na comunidade local os talentos e as parcerias para um trabalho sustentável e perene.

De tamanho generoso ou em formato delicado, cada peça traduz a excelência na fabricação, combinando tradição e modernidade. Elementos únicos, os móveis rústicos conferem estilo e charme à decoração, criando ambientes acolhedores e contemporâneos.

Um passeio pelo showroom da Dona Madeira é como estar em uma verdadeira casa mineira. Espaços internos, varanda, pérgola e quiosque exibem peças que contam histórias, com a madeira de demolição presente nos móveis, as tramas das peças feitas em tear manual e os objetos decorativos que conservam a cultura e os hábitos de Minas.

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O RÚSTICO CONTEMPORÂNEO

Em uma típica fazenda, no interior mineiro, foram dados os

primeiros passos para realizar o sonho de compartilhar o aconchego de Minas com o mundo.

Há quase 10 anos nascia a Dona Madeira, fabricante de móveis rústicos que buscou na comunidade local os talentos e as parcerias para um trabalho sustentável e perene.

De tamanho generoso ou em formato delicado, cada peça traduz a excelência na fabricação, combinando tradição e modernidade. Elementos únicos, os móveis rústicos conferem estilo e charme à decoração, criando ambientes acolhedores e contemporâneos.

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DESENVOLVIMENTO

É nesse paraíso de águas límpidas que vários empreendimentos estão sen-do erguidos, entre eles o Terramare Pe-nínsula, com padrão classe A, colocando o município na rota dos milionários.

Além da beleza do lago, o municí-pio foi abençoado com o Parque Eco-lógico do Paredão, com uma cachoeira de deixar qualquer um de queixo caído. Outras cachoeiras - como as do Infer-

Caminhos nas águas. Palavra de origemTupi, aguapé é onome dado à planta aquática que cobre a superfície dos lagose rios com suas folhas, formando uma espéciede tapete verde:“caminho nas águas”.Foi essa a inspiração para dar nome ao município de Guapé, cidade de 13 mil habitantes às margensdo Lago de Furnas.

Guapé na rotados milionários

no, do Macuco, do Garimpo, do Capão Quente, da Água Limpa, do Moinho, do Lobo e da Volta Grande - têm conquista-do turistas de todos os cantos do país e de outros lugares do mundo.

“Já fomos privilegiados com um mar de águas doces e ainda contamos com outros belos presentes como ca-choeiras belíssimas, povo hospitaleiro, uma rede hoteleira com excelentes pou-

sadas e, claro, a comida mineira, como um bom frango caipira”, conta o prefeito de Guapé e presidente da Associação dos Municípios do Lago de Furnas – Alago, Nelson Alves Lara.

Cidade com vasta mata nativa, ofe-rece o ecoturismo como uma de suas grandes atrações, com trilhas por áreas de flora e fauna incríveis. “Por conta da nossa estrutura, contamos com práticas

Foto: Wander Olivato

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de esportes náuticos, esportes radicais (rapel, voo livre, canionismo), pesca es-portiva, passeio de lanchas, jet ski, barcos e de balsa – um dos transportes utilizados no município e que acaba por fazer com que os turistas se apaixonem pela nossa cidade”, conta o prefeito e produtor rural.

Guapé já está na mídia nacional há alguns anos. “Repito, somos privile-giados. Em 1963, quando a cidade seria inundada pelas águas de Furnas, o tema foi alvo de matéria da então conceitua-da revista O Cruzeiro, sendo premiada com o Esso de jornalismo. Já em 2007, ganhamos os jornais com o 1º Brasilacro de Parapente reunindo pilotos de várias partes do Brasil e da América do Sul, com concentração de mais de mil pessoas no evento”, lembra Lara.

Com vocação agrícola, Guapé car-rega a responsabilidade da produção de excelentes grãos de café, milho, arroz e feijão, além da cachaça e extração de pe-dras (quartzito).

Conservação do Lago e Hidrovia são prioridades da Alago

O maior potencial turístico dos mu-nicípios banhados pelo Lago de Furnas já têm, que é o mar de Minas. Para que esse manancial de águas claras fique para a posteridade é necessária a conservação.

Com esse pensamento, o presidente da Alago e prefeito de Guapé Nelson Lara leva adiante dois projetos que ganharam apoio da Eletrobras Furnas e do Governo Federal: saneamento e hidrovia.

O projeto de sanea-mento tem como objetivo resolver as condições atu-ais dos sistemas de abaste-cimento de água, de esgota-mento sanitário, drenagem de águas pluviais e manejo de resíduos sólidos dos mu-nicípios localizados no en-torno do Lago de Furnas.

“As 52 cidades e 46 distritos da região do Lago de Furnas serão beneficia-dos, pois não adianta resol-

ver o problema apenas dos 34 municí-pios associados à Alago e deixar outros que jogam seus dejetos nas águas, temos que nos preocupar com o lago, sendo que as estimativas de investimentos são para os próximos 30 anos”, explica Lara.

Com relação à hidrovia, o presiden-te da Alago conta que o presidente de Furnas, em visita à hidrelétrica em junho, convocou os prefeitos dos municípios da Alago para tratar, entre outros assuntos, desse projeto.

“A hidrovia no Lago de Furnas é um sonho audacioso que deve ser im-plementado em breve, com o intuito de alavancar a economia dos municípios lin-deiros e fortalecer o turismo. A hidrovia

é uma conquista de todos os dirigentes que passaram pela Alago e dos prefeitos de toda a região”, explica.

Transportar grandes cargas e se tor-nar mais um atrativo turístico, esses são apenas dois dos benefícios da hidrovia. “Esse é um transporte ecologicamente correto e com certeza se tornará uma atração à parte”, finaliza.

Um pouco da história de Guapé

Os primeiros registros do arraial são de 1759. Em 1825 foi construída a ca-pela de São Francisco de Assis. Em 1924, o lema Fluctuat Nec Mergitur, é inscrito na bandeira e “Flutuarás, não afundarás”.

O distrito de São Francisco de Agua-pé foi criado em 28 de maio de 1856.

Em 7 de setembro de 1923, o gover-nador Raul Soares de Moura assina a Lei nº 843 que desmembra o distr desmem-bra o distrito emancipando Guapé.

Em 3 de fevereiro de 1924 é instala-do o município de Guapé.

Em 1960, após a inundação para criar Furnas, a nova Guapé foi construída próxima à antiga, às margens do lago, na forma de península.

Fonte: Prefeitura de Guapé

Em 2011 Guapé voltou à mídia nacional, com três páginas do jornal O Estado de São Paulo, no caderno de Economia, como um dos roteiros mais requisitados, principalmente o Píer JTR – bar e restaurante do empreendi-mento Terramare.

“Com a construção da nova balsa para fazer a travessia entre Guapé e o Terramare, e entre Capitólio e o Terra-mare, e a pista de pouso para aeronaves no empreendimento, a cidade será ain-da mais valorizada e visitada. Teremos a Escarpas que merecemos”, brinca se re-ferindo ao fato de Guapé ter perdido o empreendimento Escarpas do Lago para o município de Capitólio, no passado.

Nelson Lara durante passeio pelo lago

Cachoeira Paredão

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TURISMO DE AGRONEGÓCIO

Buscando sempre a excelência na pecuária leiteira, a Fazenda San-ta Luzia realizou nos dias 29 e 30 de abril seu 10º Leilão de Gado Girolan-do. O leilão bateu recorde mundial de valorização da raça Girolando, com a negociação da vaca Olinda Osmond Santa Luzia, que recebeu o valor de R$ 292.800,00. O faturamento geral do leilão foi de mais de 2 milhões de reais e desde seu 4º ano o even-

O agronegócio no Brasil

transformou os campos

do interior em sinônimo de

avanço. Os segmentos da

agricultura e da pecuária

vêm se modernizando e as

cidades também mudaram

sua percepção em relação ao

campo. Minas Gerais é a maior

bacia leiteira do país, sendo o

Sul de Minas responsável por

quase a totalidade da produção.

Passos, cidade do Sudoeste

mineiro é reconhecida como

importante cadeia leiteira no

país e a fama da qualidade do

gado é grande e promete atrair

cada vez mais compradores de

outros estados e países

Leite e Gadopara o mundo

to vem sendo transmitido pelo ca-nal TerraViva, dando possibilidade a quem não pode comparecer, de ne-gociar a distância.

O comprador de 50% do ani-mal recordista, um homem de trajes simples, conversa agradável e nome alemão - Adolf Arno Edelhoff Filho -, veio de Rio das Flores/RJ. Ele afirma ser cliente do plantel da fazenda pas-sense há seis edições do leilão.

Para Mauricio Silveira Coelho, um dos sócios da Santa Luzia, o evento que contou com a presença de produtores de pelo menos dez estados brasileiros foi um sucesso e a fazenda já está se preparando para o próximo.

“Para nós foi uma alegria muito grande poder comemorar estes 10 anos de Leilão Santa Luzia em tão grande es-tilo. Com a casa cheia ficamos emocio-nados com a presença e participação de

Olinda Osmond Santa Luzia, recordista mundial

Imagens: Cleiton Hipólito

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DOCE MAR DE MINAS | 63

Mauricio Silveira Coelho abre o 10º Leilão da Fazenda Santa Luzia

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tantos amigos e empresas, fruto de um relacionamento sincero, construído ao longo de tantos anos de trabalho em conjunto”, salientou o produtor e organizador do leilão.

Além de proporcionar negócios diretos entre a fazenda e pecuaristas de todo o Brasil, o leilão tem importância econômi-ca para o município de Passos e região. “Nos leilões aumenta o movimento de hotéis, restaurantes e estabelecimentos de lazer, beneficiando o comércio local”, lembra Mauricio.

Produtores de várias regiões do país também participam para negociar seu gado. Joaquim José da Costa Noronha, Kinkão, é presença marcante desde o primeiro leilão da Fazenda Santa Luzia. Ele veio de Vargem Grande do Sul/SP convidado a vender a bezerra filha da vaca campeã de 2010 - a Quartinha da Terra Ver-melha - com o campeão Gir leiteiro Sansão.

“A negociação foi feita na noite de gala sendo que a bezerra foi vendida por 35 mil reais”, informa Mauricio.

Outro ponto forte do evento é a presença das principais em-presas multinacionais de insumos e equipamentos para a produ-ção agropecuária, por meio de estandes. Para as grandes marcas, o leilão é uma forma de mostrar o resultado do trabalho de nu-trição e genética realizado com os animais. Para Claumi Vilela Jú-nior, gerente regional do laboratório genético Alta Brasil, “o leilão da Santa Luzia reúne o que há de mais importante no agronegó-cio do Brasil, traz grande visibilidade para a fazenda e seus parcei-ros. Apoiamos desde o primeiro leilão e nos últimos três anos é notável o destaque que o evento ganhou. Ter nosso produto na Santa Luzia é uma honra, três crias que foram campeãs nacionais, em 2007, 2008 e 2009 foram animais de sêmen da Alta”.

Ao todo, foram leiloados nessa 10ª edição 301 animais en-tre bezerras, novilhas, vacas, aspiração (futuros embriões) e pre-nhez. A média geral do leilão foi de 7,5 mil reais por animal, com um faturamento de pouco mais de 2 milhões de reais.

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Leiloeiro e locutor esportivo.Por que não?

garante que a organização da Fazenda Santa Luzia e a qualidade do produto são alguns dos motivos pelos quais os leilões já se tornaram referência nacio-nal e internacional.

“Trabalho nos maiores leilões, com gado Girolando, Gir, Holandês, Jersey, Pardo Suíço, Brahman, Simental, Man-galarga, Puro Sangue Árabe, Puro San-gue Inglês, pônei, mulas e outros. A credibilidade e o conhecimento do Maurício sobre Girolando facilita e mui-to o resultado do evento”, aponta.

Patriarca atribui sucessoà união familiar

Forte, altivo, dinâmico e um incan-sável investidor. Estes são alguns dos vários adjetivos que podem definir o patriarca da família ‘Cabo Verde’, José Coelho Vitor, que aos 80 anos acaba de comprar uma pequena propriedade ru-ral estruturada para Gir leiteiro, onde pretende dar continuidade após passar todas as suas propriedades aos filhos e se desligar da presidência do Grupo Cabo Verde.

Filho de produtor rural, Cabo Verde como é conhecido, está na ter-ceira geração de agro-negócio e atribui o su-cesso dos negócios à união familiar. “É mui-to gratificante ver neste leilão pessoas que são amigas e acreditam no nosso trabalho. O primei-

ro leilão foi um sucesso na época. Superou nossas expectativas. A cada ano vamos aperfeiçoando, entenden-do as necessidades do produtor. An-tigamente o produtor queria vaca que desse muito leite. Hoje ele quer vaca que produza leite com qualidade”, con-ta, acrescentando que ainda quer viver pelo menos mais 80 anos para ver o su-cesso de todos os leilões (risos).

Encerramento de simpósiointernacional aconteceu

na Santa Luzia

O tradicional leilão da Santa Lu-zia foi palco para o encerramento do 1º Simpósio Internacional de Leite Inte-gral, organizado pela Revista Leite Integral. O evento reuniu, em Belo Horizonte, 860 participantes entre os principais no-mes nacionais e internacionais relaciona-dos à criação de bezerras e novilhas.

O encontro faz parte do “Projeto de Educação Continuada” desenvolvido pela revista há cinco anos e tem como objetivo principal levar informação téc-nica de qualidade para aqueles que tra-balham em prol da produção de leite. Ao longo de dois dias, os participantes do simpósio tiveram acesso ao que há de mais avançado e moderno na cria-ção de bezerras e novilhas em palestras de professores da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG - e de univer-sidades dos Estados Unidos, Argentina e Bélgica.

Responsável pela martelada ofi-cial a quem deu o melhor lance, Edu-ardo Vaz, conhecido internacionalmen-te como Dudu, é leiloeiro da Embral e fez a festa acontecer na Fazenda Santa Luzia. Divide sua vida entre leilões ofi-ciais e narrações esportivas, afinal ele é locutor da Band, com um programa no BandSports, além de um programa no Canal TerraViva.

Filho de leiloeiro e de um dos maiores criadores de gado Holandês e Girolando, Dudu cresceu dentro des-te universo. Trabalhou como geren-te da Embral Leilões de 1986 a 1997. Em 1989, decidiu fazer o curso de ve-terinária, mas, como tinha a voz muito boa, a Embral lançou Dudu como leilo-eiro, ainda no ano de 1989.

Em junho de 1996, resolveu fazer um curso de radialista, porque, até en-tão, não tinha nenhuma profissão, só a de leiloeiro. Em agosto desse mesmo ano, João Carlos Saad, naquela época, vice-presidente do Grupo Bandeiran-tes, perguntou se ele queria ser locutor.

“Estreei em 18 de janeiro de 97, narrando jogo de futebol ao vivo do campeonato espanhol. Atualmente me divido entre estas duas profissões, o que me faz ficar muitos e muitos finais de semana fora de casa, podendo curtir minha família durante a semana”, disse.

Há 30 anos como leiloeiro rural ga-rantindo nunca ter perdido a voz, Dudu Participantes do simpósio durante visita à fazenda

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No dia 30 de maio, o evento foi encerrado com uma visita ao sistema de criação de bezerras da Fazenda Santa Luzia, coordena-da pelos técnicos da Nutron e da DeLaval.

A coordenadora técnica comercial da Nutron, Adriana No-gueira, acompanhou os participantes que conheceram todo o processo de criação na Fazenda Santa Luzia, começando pelo sis-tema de pré-parto, os primeiros cuidados com as bezerras logo após a parição, berçário tropical, manejo e alimentação. O grupo ainda participou do tradicional leilão de gado e pôde conhecer as novilhas e vacas, crias da fazenda, que foram leiloadas.

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Semblante alegre e sereno, um sonho no coração e fé na vida. Assim é Fábio Lima Silva, mototaxista cearense de 41 anos, homenageado durante o leilão da Santa Luzia e protagonista de uma história surpreendente.

Um apaixonado por assuntos da área rural, como ele próprio define, Fábio leu, em 2010, uma reportagem sobre a Fazenda Santa Luzia, José Coelho Vitor e seus filhos, e telefonou para Passos com a intenção de parabenizar os empresários pela conquista do prêmio MegaLeite 2010. A simpatia e o entusiasmo do mototaxista conquistaram Mauricio Silveira Coelho, que em troca de e-mails com Fábio prometeu: “No próximo evento você vem!”.

Presenteado pela Fazenda Santa Luzia com as passagens aéreas e a hospedagem, Fábio partiu de Aracati, município a 150 km de Fortaleza, no litoral leste, para Ribeirão Preto. Antes de chegar a Passos, participou de um curso de inseminação artificial também oferecido pela Santa Luzia.

O marido de Ângela Maria, pai de Denisângela e Miriam Raquel, sabe o que quer: “Meu sonho é começar um plantel leiteiro”, afirma Fábio. O empreendimento já tem local. Será na Lagoa de Quixaba, zona rural de Aracati. O nome? “Fazenda Que Mana Leite e Mel”, inspirado em uma citação bíblica. Certamente, os céus trabalharão

em favor dessa conquista.

Page 66: Doce Mar de Minas - Ed 03 Jun/Julho 2011 - Aécio Neves

66 | DOCE MAR DE MINAS

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Page 67: Doce Mar de Minas - Ed 03 Jun/Julho 2011 - Aécio Neves

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MERGULHO

Trabalhar debaixo d’água pode parecer estranho para a maioria das pessoas. Mas tem muita gente que ga-nha a vida nas profundezas de lagos, lagoas, rios e mares. São os mergulha-dores comerciais. Alguns passam em média 100 dias por ano entre o sino de mergulho e a câmara descompressiva. O Sul de Minas é excelente área para este tipo de profissão.

De acordo com o mergulhador co-mercial e professor de mergulho recre-acional e comercial da Escola de Mergu-lho Acquaminas, Gilberto Esper Kallás Andrade, o mergulho se divide em di-versas áreas: comercial, científico, mili-tar, técnico e recreativo.

O mergulho comercial, abordado nesta edição, é aquele praticado por mer-gulhadores que, entre outras atividades,

Uma profissão

arriscada

consertam e verificam cascos de navios, plataformas de exploração de petróleo, turbinas de usinas hidrelétricas, pres-tam apoio em construção de pontes, fa-zem reparos em emissários de esgotos e equipamentos de lagoas de decantação. É uma infinidade de atividades.

Esse tipo de mergulho é dividido em duas categorias: comercial raso, que vai até 50 metros de profundida-de, e profundo, até 299 metros de pro-fundidade.

O mergulhador passense tem mais de três mil horas de mergulho registra-das até o seu desligamento aos 40 anos, idade limite para a atividade profunda. “Hoje faço mergulhos comerciais rasos como na Hidrelétrica de Furnas, nas la-goas da Votorantim Metais e alguns tra-balhos que fiz na época da construção

da Ponte Tristão Cunha – ponte sobre o Rio Grande - e ainda resgate de corpos e bens submersos”, afirma.

Para esta atividade os mergulha-dores podem utilizar misturas respi-ratórias diferentes com baixo risco de intoxicação pelos gases respiratórios. No mergulho comercial os profissionais estão expostos a vários riscos, como águas sujas, contaminadas, animais pe-rigosos e enroscos submersos.

“Nunca passei por alguma situação limite de perigo, pois procuro seguir re-gras que minimizam os riscos. A maior parte dos perigos ocorre por falha do mergulhador em não seguir as regras de segurança, como consumo de álco-ol, drogas ou até mesmo mergulhar can-sado e sem dar manutenção ao equipa-mento”, alerta o mergulhador.

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PALAVRA DO TURISTA

O jovem casal inglês Mark Rivers e Julie Reis visitou o Lago de Furnas em abril. Utilizando os serviços da Compa-dres Turismo, os ingleses puderam conhecer as belezas do entorno do lago. Os turistas se hospedaram em Passos e entre os destinos escolhidos conheceram a Hidrelétrica de Furnas, o Paraíso Perdido, o Mirante Mar de Minas e Escar-pas do Lago, de onde tiveram a exata noção do potencial turístico do Doce Mar de Minas.

Mark é designer executivo da empresa inglesa Rayma-rine, líder mundial na fabricação de equipamentos eletrôni-cos para a náutica de recreio e comercial leve.

“Estamos maravilhados com a região e todo o seu potencial náutico. Tivemos a oportunidade de conhecer esta região em uma baixa temporada, tendo todos os atra-tivos naturais somente para nós. Perfeito! A receptivida-de das pessoas e as belezas naturais nos impressionaram. Voltaremos em breve”, testemunhou o designer.

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72 | DOCE MAR DE MINAS

Mar de MinasDoce

Circuitos que encantam e contam muito da história do interior de Minas Gerais:• Nascentes das Gerais• Grutas e Mar de Minas• Canastra

Fazem parte destes circuitos os municí-pios de Capitólio, Carmo do Rio Claro, Cássia, Delfinópolis, Guapé, Ibiraci, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis, São João Batista do Glória, Arcos, Boa Esperança, Campo Belo, Candeias, Cristais, Formi-ga, Iguatama, Lagoa da Prata, Pains, Pi-menta e São Roque de Minas.

Rotas de turismoe oportunidades

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Barcos Seminovos - Oportunidades em Destaque

FS 220 - 2008Motor Mercruiser 4.3 Bravo III - 175 horas de uso

Phantom 290 - 2008Dois Mercruiser 1.7 120 HP - 95 horas de uso

Magnum 39 - 2011Dois Megatech MWM Sprint de 280 HP ano 2005

Intermarine 460 Full - 2003Dois Volvo TAMD-75 480 HP - 130 horas de uso

Princess V42 - 2003Inglesa - Dois Volvo D6 350 HP - 70 horas de uso

Cranchi Zaffiro 34 - 2000Dois Volvo KAD 43 DP 230 HP - 850 horas de uso

Phantom 290 VITORIOS - 2007Dois Mercruiser 1.7 120 HP - 200 horas de uso

Cranchi Smeraldo 37 - 2003Italiana - Dois Volvo KAD 300 - 650 horas de uso

Intermarine 520 Full - ano ????Dois Volvo D12 675 HP - 1000 horas de uso

Intermarine Excalibur 39 - 1997Dois Volvo KAD 42 DP 220 HP - 800 horas de uso

Focker 240 - 2008Mercury Optmax 175 HP - 65 horas de uso

Runner 260 - 2009Motor Mercruiser 5.0 Alpha I 260 HP - 270 horas de uso

Phantom 360 - 2007Dois Mercruiser 230 HP - 260 horas de uso

Princess V42 - 2001Inglesa - Dois Volvo D6 370 HP - 70 horas de uso

Focker 280 - 2009Motor Mercruiser 5.7 L 300 HP - 270 horas de uso

CoN Á U T I C A

Comercial35 3522-6252

Bolivar Filho35 9159-8513

Elcio Giacometti16 9999-1777

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Sinta a emoção e o prazer de possuir a mais sofisticada e exclusiva lancha do mercado.

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