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Nº 225, quinta-feira, 24 de novembro de 2011 141 ISSN 1677-7042 EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 00012011112400141 Documento assinado digitalmente conforme MP n o - 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 1 XXXII - Auxiliar e participar na elaboração e atividades do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), entre ou- tros; XXXIII - Elaborar, auxiliar, participar, implantar e /ou co- ordenar programas e processos relacionados à Saúde do Trabalhador, Acessibilidade e Meio Ambiente; XXXIV - Realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção a saúde, e na prevenção de riscos ambientais, ecológicos e ocupacionais; XXXV - Avaliar, estabelecer, implantar e gerenciar progra- mas e processos de Ginástica Laboral; XXXVI - Ensinar e corrigir modo operatório laboral; XXXVII - Elaborar e desenvolver programas preventivos e de promoção em saúde do trabalhador; XXXVIII - Realizar ou participar de pericias e assistências técnicas judiciais entre outras; XXXIX - Elaborar, implantar e gerenciar programas de pro- cessos e produtos relacionados à Tecnologia Assistiva; XL - Auxiliar e participar dos processos de certificação ISO, OHSAS, entre outros. Artigo 4º - O exercício profissional do Fisioterapeuta do Trabalho é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras: I - Anatomia geral dos órgãos e sistemas; II - Ergonomia; III - Doenças Ocupacionais ou Relacionadas ao Trabalho; IV - Biomecânica Ocupacional; V - Fisiologia do Trabalho; VI - Saúde do Trabalhador; VII - Legislação em Saúde e Segurança do Trabalho; VIII - Legislação Trabalhista; IX - Sistemas de Gestão em Saúde e Segurança do Tra- balho; X - Organização da Produção e do Trabalho; XI - Aspectos Psicossociais e Cognitivos Relacionados ao Trabalho; XII - Estudo de Métodos e Tempos; XIII - Higiene Ocupacional; XIV - Ginastica Laboral; XV - Recursos Terapeuticos Manuais; XVI - Órteses, próteses e tecnologia assistiva; XVII - Acessibilidade e Inclusão; XVIII - Administração e Marketing em Fisioterapia do Tra- balho; XIX - Humanização; XX - Ética e Bioética. Artigo 5º - O Fisioterapeuta especialista profissional em Fi- sioterapia do Trabalho pode exercer as seguintes atribuições, entre outras: I - Coordenação, supervisão e responsabilidade técnica; II - Gestão; III - Gerenciamento; IV - Direção; V - Chefia; VI - Consultoria; VII - Auditoria; VIII - Perícias. Artigo 6º - A atuação do Fisioterapeuta do Trabalho se ca- racteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, com ações de prevenção, promoção, proteção, rastreamento, educação, intervenção, recuperação e reabilitação do trabalhador, nos seguintes ambientes, entre outros: I - Hospitalar; II - Ambulatorial; III - Domiciliar e Home Care; IV - Públicos; V - Filantrópicos; VI - Militares; VII - Privados; VIII - Terceiro Setor; IX - Rede Publica em Saúde do Trabalhador, como Participar da Rede Pública de Atenção e Assistência em Saúde do Trabalhador como a RENAST (Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador), CEREST (Centro de Referência em Saúde do Tra- balhador). Artigo 7º - Os casos omissos serão deliberados pelo Plenário do COFFITO. Artigo 8º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. ELINETH DA CONCEIÇÃO DA SILVA BRAGA Diretora-Secretária ROBERTO MATTAR CEPEDA Presidente do Conselho RESOLUÇÃO Nº 404, DE 3 DE AGOSTO DE 2011 Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Traumato-Ortopédica e dá ou- tras providências. O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Te- rapia Ocupacional - COFFITO, no exercício das atribuições que lhe confere o Inciso II do Art. 5° da Lei 6316 de 17 de dezembro de 1975, em sua 213ª Reunião Plenária Ordinária, realizada no dia 03 de Agosto de 2011, na sede do COFFITO situada na SRTS Quadra 701, Conjunto L, Edifício Assis Chateaubriand - Bloco II - salas 602/614, em Brasília - DF: Considerando o disposto no Decreto-Lei 938, de 13 de ou- tubro de 1969; Considerando os termos da Resolução COFFITO 80 de 09 de maio de 1987; Considerando os termos da Resolução COFFITO n.º 260, de 11 fevereiro de 2004; Considerando os termos da Resolução COFFITO 370 de 06 de novembro de 2009; Considerando os termos da Resolução COFFITO 377, de 11 de junho de 2010; Considerando os termos da Resolução COFFITO 381, de 03 de novembro de 2010; Considerando os termos da Resolução COFFITO 387, de 08 de junho de 2011; Considerando a Ética Profissional do Fisioterapeuta que é disciplinada por meio do seu Código Deontológico Profissional, re- solve: Artigo 1º - Disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exer- cício da Especialidade Profissional em Fisioterapia Traumato-orto- pédica. Artigo 2º - Para efeito de registro, o título concedido ao profissional Fisioterapeuta será de Especialista Profissional em Fi- sioterapia Traumato-ortopédica; Artigo 3º - Para o exercício da Especialidade Profissional em Fisioterapia Traumato-ortopédica é necessário o domínio das seguin- tes Grandes Áreas de Competência: I - Realizar consulta fisioterapêutica, anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminhamento; II - Realizar avaliação física e cinésio-funcional específica do cliente/paciente/usuário traumato-ortopédico; III - Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes funcionais; IV - Solicitar, realizar e interpretar exames complementa- res; V - Determinar diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico; VI - Planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco; VII - Prescrever, montar, testar, operar, avaliar e executar recursos terapêuticos tecnológicos; VIII - Prescrever, confeccionar, gerenciar órteses, próteses, adaptaçoes e tecnologia assistiva; IX - Prescrever, analisar, aplicar, métodos, técnicas e re- cursos para restaurar as funções articular, óssea, muscular, tendinosa, sensório, sensitiva e motoras dos clientes/pacientes/usuários; X - Prescrever, analisar, aplicar, métodos, técnicas e recursos para reeducação postural, da marcha, entre outros; XI - Prescrever, analisar, aplicar, métodos, técnicas e re- cursos para promoção de analgesia e a inibição de quadros álgicos; XII - Aplicar métodos, técnicas e recursos terapêuticos ma- nuais; XIII - Preparar e realizar programas de atividades cinesio- terapeuticas para todos os segmentos corporais; XIV - Prescrever, analisar e aplicar recursos tecnológicos, realidade virtual e/ou práticas integrativas e complementares em saú- de; XV - Utilizar recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinésio-mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, aeroterapêuticos entre outros; XVI - Aplicar medidas de controle de infecção hospitalar; XVII - Realizar posicionamento no leito, sedestação, or- tostatismo, deambulação, orientar e capacitar o cliente/paciente/usuá- rio visando sua funcionalidade; XVIII - Determinar as condições de alta fisioterapêutica; XIX - Prescrever a alta fisioterapêutica; XX - Registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnós- tico, prognóstico, tratamento, evolução, interconsulta, intercorrências e alta fisioterapêutica; XXI - Emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fi- sioterapêuticos; XXII - Realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção a saúde, e na prevenção de riscos ambientais, ecológicas e ocupacionais; XXIII - Realizar atividades de segurança ambiental, docu- mental, biológica e relacional. Artigo 4º - O exercício profissional do Fisioterapeuta Trau- mato-ortopédico é condicionado ao conhecimento e domínio das se- guintes áreas e disciplinas, entre outras: I - Anatomia geral dos órgãos e sistemas e em especial do sistema da muscoloesquelético; II - Biomecânica; III - Fisiologia geral e do exercício; IV - Fisiopatologia das doenças osteo mio articulares; V - Física aplicada; VI - Semiologia; VII - Cinemática; VIII - Ergonomia; IX - Instrumentos de medida e avaliação; XI - Farmacologia aplicada; XII - Técnicas e recursos tecnológicos; XIII - Recondicionamento físico funcional; XIV - Próteses, órteses e Tecnologia Assistiva; XV - Humanização; XVI - Ética e bioética. Artigo 5º - O Fisioterapeuta especialista profissional em Fi- sioterapia Traumato-ortopédica Funcional pode exercer as seguintes atribuições, entre outras: I - Coordenação, supervisão e responsabilidade técnica; II - Gestão; III - Gerenciamento; IV - Direção; V - Chefia; VI - Consultoria; VII - Auditoria; VIII - Perícia. Artigo 6º - A Atuação do Fisioterapeuta Traumato-ortopé- dico se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção, promoção, proteção, educação, intervenção, recuperação e reabilitação do cliente/paciente/usuário, nos seguintes ambientes, entre outros: I - Hospitalar II - Ambulatorial III - Domiciliar e Home Care IV - Públicos V - Filantrópicos VI - Militares VII - Privados VII - Terceiro Setor VIII - Organizações Sociais Artigo 7º - Os casos omissos serão deliberados pelo Plenário do COFFITO. Artigo 8º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. ELINETH DA CONCEIÇÃO DA SILVA BRAGA Diretora-Secretária ROBERTO MATTAR CEPEDA Presidente do Conselho RESOLUÇÃO Nº 405, DE 3 DE AGOSTO DE 2011 Disciplina o exercício profissional do Te- rapeuta Ocupacional na Especialidade Pro- fissional Terapia Ocupacional em Acupun- tura e dá outras providências. O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Te- rapia Ocupacional - COFFITO, no exercício das atribuições que lhe confere o Inciso II do Art. 5° da Lei 6316 de 17 de dezembro de 1975, em sua 213ª Reunião Plenária Ordinária, realizada no dia 03 de agosto de 2011, na sede do COFFITO situada na SRTS Quadra 701, Conjunto L, Edifício Assis Chateaubriand - Bloco II - salas 602/614, em Brasília - DF: CONSIDERANDO o disposto no Decreto-Lei 938, de 13 de outubro de 1969; CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n°. 81, de 09 de maio de 1987; CONSIDERANDO os termos da Resolução do COFFITO n°. 221, de 23 de maio de 2001; CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n°. 370, de 06 de novembro de 2009; CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n°. 371, de 06 de novembro de 2009; CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n°. 378, de 11 de junho de 2010; CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n°. 382, de 03 de novembro de 2010; CONSIDERANDO a Ética Profissional do terapeuta ocu- pacional, que é disciplinada por meio do seu Código Deontológico Profissional, resolve: Artigo 1° - Disciplinar a atividade do Terapeuta Ocupacional no exercício da Especialidade Profissional em Acupuntura. Artigo 2° - Para efeito de registro, o título concedido ao profissional Terapeuta Ocupacional será de Especialista Profissional em Acupuntura. Artigo 3° - Para o exercício da Especialidade Profissional em Acupuntura é necessário o domínio das seguintes Grandes Áreas de Competência: I - Realizar consulta terapêutica ocupacional, anamnese, so- licitar e realizar interconsulta e encaminhamento; II - Avaliar funções tegumentares, sensórias perceptivas e de dor, articulares e viscerais, neurovegetativas, constituição física e tipológica, qualidade de vida; III - Identificar alterações e distúrbios energéticos em me- ridianos e a ausência da homeostasia; IV - Realizar avaliação física do cliente/paciente/usuário; V - Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes próprios; VI - Solicitar, realizar e interpretar exames complementa- res; VII - Aplicar testes e exames em Acupuntura; VIII - Montar, testar, operar equipamentos e materiais; XIX - Decidir, prescrever e executar a terapêutica apropriada em Acupuntura; X - Determinar diagnóstico e prognóstico terapêutico ocu- pacional; XI - Planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco; XII - Prescrever e executar as Práticas Integrativas e Com- plementares em Saúde; XIII - Prescrever, confeccionar e gerenciar órteses, próteses e tecnologia assistiva;

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Nº 225, quinta-feira, 24 de novembro de 2011 141ISSN 1677-7042

EXEMPLAR DE ASSINANTE D

A IMPRENSA N

ACIONAL

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00012011112400141

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

1

XXXII - Auxiliar e participar na elaboração e atividades doPPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), entre ou-tros;

XXXIII - Elaborar, auxiliar, participar, implantar e /ou co-ordenar programas e processos relacionados à Saúde do Trabalhador,Acessibilidade e Meio Ambiente;

XXXIV - Realizar atividades de educação em todos os níveisde atenção a saúde, e na prevenção de riscos ambientais, ecológicose ocupacionais;

XXXV - Avaliar, estabelecer, implantar e gerenciar progra-mas e processos de Ginástica Laboral;

XXXVI - Ensinar e corrigir modo operatório laboral;XXXVII - Elaborar e desenvolver programas preventivos e

de promoção em saúde do trabalhador;XXXVIII - Realizar ou participar de pericias e assistências

técnicas judiciais entre outras;XXXIX - Elaborar, implantar e gerenciar programas de pro-

cessos e produtos relacionados à Tecnologia Assistiva;XL - Auxiliar e participar dos processos de certificação ISO,

OHSAS, entre outros.Artigo 4º - O exercício profissional do Fisioterapeuta do

Trabalho é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintesáreas e disciplinas, entre outras:

I - Anatomia geral dos órgãos e sistemas;II - Ergonomia;III - Doenças Ocupacionais ou Relacionadas ao Trabalho;IV - Biomecânica Ocupacional;V - Fisiologia do Trabalho;VI - Saúde do Trabalhador;VII - Legislação em Saúde e Segurança do Trabalho;VIII - Legislação Trabalhista;IX - Sistemas de Gestão em Saúde e Segurança do Tra-

balho;X - Organização da Produção e do Trabalho;XI - Aspectos Psicossociais e Cognitivos Relacionados ao

Tr a b a l h o ;XII - Estudo de Métodos e Tempos;XIII - Higiene Ocupacional;XIV - Ginastica Laboral;XV - Recursos Terapeuticos Manuais;XVI - Órteses, próteses e tecnologia assistiva;XVII - Acessibilidade e Inclusão;XVIII - Administração e Marketing em Fisioterapia do Tra-

balho;XIX - Humanização;XX - Ética e Bioética.Artigo 5º - O Fisioterapeuta especialista profissional em Fi-

sioterapia do Trabalho pode exercer as seguintes atribuições, entreoutras:

I - Coordenação, supervisão e responsabilidade técnica;II - Gestão;III - Gerenciamento;IV - Direção;V - Chefia;VI - Consultoria;VII - Auditoria;VIII - Perícias.Artigo 6º - A atuação do Fisioterapeuta do Trabalho se ca-

racteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção àsaúde, com ações de prevenção, promoção, proteção, rastreamento,educação, intervenção, recuperação e reabilitação do trabalhador, nosseguintes ambientes, entre outros:

I - Hospitalar;II - Ambulatorial;III - Domiciliar e Home Care;IV - Públicos;V - Filantrópicos;VI - Militares;VII - Privados;VIII - Terceiro Setor;IX - Rede Publica em Saúde do Trabalhador, como Participar

da Rede Pública de Atenção e Assistência em Saúde do Trabalhadorcomo a RENAST (Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde doTrabalhador), CEREST (Centro de Referência em Saúde do Tra-balhador).

Artigo 7º - Os casos omissos serão deliberados pelo Plenáriodo COFFITO.

Artigo 8º - Esta Resolução entra em vigor na data de suapublicação.

ELINETH DA CONCEIÇÃO DA SILVA BRAGADiretora-Secretária

ROBERTO MATTAR CEPEDAPresidente do Conselho

RESOLUÇÃO Nº 404, DE 3 DE AGOSTO DE 2011

Disciplina a Especialidade Profissional deFisioterapia Traumato-Ortopédica e dá ou-tras providências.

O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e TerapiaOcupacional, O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Te-rapia Ocupacional - COFFITO, no exercício das atribuições que lheconfere o Inciso II do Art. 5° da Lei 6316 de 17 de dezembro de1975, em sua 213ª Reunião Plenária Ordinária, realizada no dia 03 deAgosto de 2011, na sede do COFFITO situada na SRTS Quadra 701,Conjunto L, Edifício Assis Chateaubriand - Bloco II - salas 602/614,em Brasília - DF:

Considerando o disposto no Decreto-Lei 938, de 13 de ou-tubro de 1969;

Considerando os termos da Resolução COFFITO 80 de 09 demaio de 1987;

Considerando os termos da Resolução COFFITO n.º 260, de11 fevereiro de 2004;

Considerando os termos da Resolução COFFITO 370 de 06de novembro de 2009;

Considerando os termos da Resolução COFFITO 377, de 11de junho de 2010;

Considerando os termos da Resolução COFFITO 381, de 03de novembro de 2010;

Considerando os termos da Resolução COFFITO 387, de 08de junho de 2011;

Considerando a Ética Profissional do Fisioterapeuta que édisciplinada por meio do seu Código Deontológico Profissional, re-solve:

Artigo 1º - Disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exer-cício da Especialidade Profissional em Fisioterapia Traumato-orto-pédica.

Artigo 2º - Para efeito de registro, o título concedido aoprofissional Fisioterapeuta será de Especialista Profissional em Fi-sioterapia Traumato-ortopédica;

Artigo 3º - Para o exercício da Especialidade Profissional emFisioterapia Traumato-ortopédica é necessário o domínio das seguin-tes Grandes Áreas de Competência:

I - Realizar consulta fisioterapêutica, anamnese, solicitar erealizar interconsulta e encaminhamento;

II - Realizar avaliação física e cinésio-funcional específicado cliente/paciente/usuário traumato-ortopédico;

III - Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários etestes funcionais;

IV - Solicitar, realizar e interpretar exames complementa-res;

V - Determinar diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico;VI - Planejar e executar medidas de prevenção e redução de

risco;VII - Prescrever, montar, testar, operar, avaliar e executar

recursos terapêuticos tecnológicos;VIII - Prescrever, confeccionar, gerenciar órteses, próteses,

adaptaçoes e tecnologia assistiva;IX - Prescrever, analisar, aplicar, métodos, técnicas e re-

cursos para restaurar as funções articular, óssea, muscular, tendinosa,sensório, sensitiva e motoras dos clientes/pacientes/usuários;

X - Prescrever, analisar, aplicar, métodos, técnicas e recursospara reeducação postural, da marcha, entre outros;

XI - Prescrever, analisar, aplicar, métodos, técnicas e re-cursos para promoção de analgesia e a inibição de quadros álgicos;

XII - Aplicar métodos, técnicas e recursos terapêuticos ma-nuais;

XIII - Preparar e realizar programas de atividades cinesio-terapeuticas para todos os segmentos corporais;

XIV - Prescrever, analisar e aplicar recursos tecnológicos,realidade virtual e/ou práticas integrativas e complementares em saú-de;

XV - Utilizar recursos de ação isolada ou concomitante deagente cinésio-mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico,fototerapêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, aeroterapêuticosentre outros;

XVI - Aplicar medidas de controle de infecção hospitalar;XVII - Realizar posicionamento no leito, sedestação, or-

tostatismo, deambulação, orientar e capacitar o cliente/paciente/usuá-rio visando sua funcionalidade;

XVIII - Determinar as condições de alta fisioterapêutica;XIX - Prescrever a alta fisioterapêutica;XX - Registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnós-

tico, prognóstico, tratamento, evolução, interconsulta, intercorrênciase alta fisioterapêutica;

XXI - Emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fi-sioterapêuticos;

XXII - Realizar atividades de educação em todos os níveisde atenção a saúde, e na prevenção de riscos ambientais, ecológicas eocupacionais;

XXIII - Realizar atividades de segurança ambiental, docu-mental, biológica e relacional.

Artigo 4º - O exercício profissional do Fisioterapeuta Trau-mato-ortopédico é condicionado ao conhecimento e domínio das se-guintes áreas e disciplinas, entre outras:

I - Anatomia geral dos órgãos e sistemas e em especial dosistema da muscoloesquelético;

II - Biomecânica;III - Fisiologia geral e do exercício;IV - Fisiopatologia das doenças osteo mio articulares;V - Física aplicada;VI - Semiologia;VII - Cinemática;VIII - Ergonomia;IX - Instrumentos de medida e avaliação;XI - Farmacologia aplicada;XII - Técnicas e recursos tecnológicos;XIII - Recondicionamento físico funcional;XIV - Próteses, órteses e Tecnologia Assistiva;XV - Humanização;XVI - Ética e bioética.

Artigo 5º - O Fisioterapeuta especialista profissional em Fi-sioterapia Traumato-ortopédica Funcional pode exercer as seguintesatribuições, entre outras:

I - Coordenação, supervisão e responsabilidade técnica;II - Gestão;III - Gerenciamento;IV - Direção;V - Chefia;VI - Consultoria;VII - Auditoria;VIII - Perícia.Artigo 6º - A Atuação do Fisioterapeuta Traumato-ortopé-

dico se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis deatenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico,com ações de prevenção, promoção, proteção, educação, intervenção,recuperação e reabilitação do cliente/paciente/usuário, nos seguintesambientes, entre outros:

I - HospitalarII - AmbulatorialIII - Domiciliar e Home CareIV - PúblicosV - FilantrópicosVI - MilitaresVII - PrivadosVII - Terceiro SetorVIII - Organizações SociaisArtigo 7º - Os casos omissos serão deliberados pelo Plenário

do COFFITO.Artigo 8º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua

publicação.

ELINETH DA CONCEIÇÃO DA SILVA BRAGADiretora-Secretária

ROBERTO MATTAR CEPEDAPresidente do Conselho

RESOLUÇÃO Nº 405, DE 3 DE AGOSTO DE 2011

Disciplina o exercício profissional do Te-rapeuta Ocupacional na Especialidade Pro-fissional Terapia Ocupacional em Acupun-tura e dá outras providências.

O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e TerapiaOcupacional, O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Te-rapia Ocupacional - COFFITO, no exercício das atribuições que lheconfere o Inciso II do Art. 5° da Lei 6316 de 17 de dezembro de1975, em sua 213ª Reunião Plenária Ordinária, realizada no dia 03 deagosto de 2011, na sede do COFFITO situada na SRTS Quadra 701,Conjunto L, Edifício Assis Chateaubriand - Bloco II - salas 602/614,em Brasília - DF:

CONSIDERANDO o disposto no Decreto-Lei 938, de 13 deoutubro de 1969;

CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n°.81, de 09 de maio de 1987;

CONSIDERANDO os termos da Resolução do COFFITOn°. 221, de 23 de maio de 2001;

CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n°.370, de 06 de novembro de 2009;

CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n°.371, de 06 de novembro de 2009;

CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n°.378, de 11 de junho de 2010;

CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n°.382, de 03 de novembro de 2010;

CONSIDERANDO a Ética Profissional do terapeuta ocu-pacional, que é disciplinada por meio do seu Código DeontológicoProfissional, resolve:

Artigo 1° - Disciplinar a atividade do Terapeuta Ocupacionalno exercício da Especialidade Profissional em Acupuntura.

Artigo 2° - Para efeito de registro, o título concedido aoprofissional Terapeuta Ocupacional será de Especialista Profissionalem Acupuntura.

Artigo 3° - Para o exercício da Especialidade Profissional emAcupuntura é necessário o domínio das seguintes Grandes Áreas deCompetência:

I - Realizar consulta terapêutica ocupacional, anamnese, so-licitar e realizar interconsulta e encaminhamento;

II - Avaliar funções tegumentares, sensórias perceptivas e dedor, articulares e viscerais, neurovegetativas, constituição física etipológica, qualidade de vida;

III - Identificar alterações e distúrbios energéticos em me-ridianos e a ausência da homeostasia;

IV - Realizar avaliação física do cliente/paciente/usuário;V - Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e

testes próprios;VI - Solicitar, realizar e interpretar exames complementa-

res;VII - Aplicar testes e exames em Acupuntura;VIII - Montar, testar, operar equipamentos e materiais;XIX - Decidir, prescrever e executar a terapêutica apropriada

em Acupuntura;X - Determinar diagnóstico e prognóstico terapêutico ocu-

pacional;XI - Planejar e executar medidas de prevenção e redução de

risco;XII - Prescrever e executar as Práticas Integrativas e Com-

plementares em Saúde;XIII - Prescrever, confeccionar e gerenciar órteses, próteses e

tecnologia assistiva;

Page 2: DO1 2011 11 24[1] - siabi.trt4.jus.br fileNº 225, quinta-feira, 24 de novembro de 2011 ISSN 1677-7042 141 NACIONAL Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico

Nº 225, quinta-feira, 24 de novembro de 2011142 ISSN 1677-7042

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Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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XIV - Aplicar medidas de biossegurança;XV - Determinar as condições de alta terapêutica ocupa-

cional;XVI - Prescrever a alta terapêutica ocupacional;XVII - Registrar em prontuário consulta, avaliação, diag-

nóstico, prognóstico, tratamento, evolução, interconsulta, intercorrên-cias e alta terapêutica ocupacional;

XVIII - Emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados te-rapêutico ocupacionais;

XIX - Realizar atividades de educação em todos os níveis deatenção à saúde e na prevenção de riscos ambientais e ocupacio-nais.

Artigo 4° - O exercício profissional do Terapeuta Ocupa-cional Acupunturista é condicionado ao conhecimento e domínio dasseguintes áreas e disciplinas, entre outras: O conhecimento, estudo eavaliação dos distúrbios e sistemas do corpo humano, amparado pelosmecanismos próprios, sistematizados pelos estudos da Física, Bio-logia, Fisiologia, das ciências morfológicas, bioquímicas, biomecâ-nicas, biofísicas, da cinesiologia, e da patologia de órgãos e sistemasdo corpo humano, utilizando-se dos conhecimentos filosóficos mi-lenares da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), como a dualidadedo yin/yang, os cinco elementos (movimentos), etiopatogenia e fi-siopatologia dos Órgãos e Vísceras (Zang/Fu), com bases filosóficase científicas da Acupuntura.

Artigo 5° - O Terapeuta Ocupacional Especialista Profis-sional em Acupuntura pode exercer as seguintes atribuições, entreoutras:

I - Coordenação, supervisão e responsabilidade técnica;II - Gestão;III - Gerenciamento;IV - Direção;V - Chefia;VI - Consultoria;VII - Auditoria;VIII - Perícia.Artigo 6° - A atuação do Terapeuta Ocupacional Especialista

Profissional em Acupuntura caracteriza-se pelo exercício profissionalem todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do de-senvolvimento ontogênico, com ações de prevenção, promoção, pro-teção, educação, intervenção, recuperação e reabilitação do clien-te/paciente/usuário, nos seguintes ambientes, entre outros:

I - Hospitalar;II - Ambulatorial (clínicas, consultórios, centros de saúde);III - Domiciliar e Home Care;IV - Públicos;V - Filantrópicos;VI - Militares;VII - Privados;VIII - Terceiro Setor.Artigo 7º - Os casos omissos serão deliberados pelo Plenário

do COFFITO.Artigo 8º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua

publicação.

ELINETH DA CONCEIÇÃO DA SILVA BRAGADiretora-Secretária

ROBERTO MATTAR CEPEDAPresidente do Conselho

RESOLUÇÃO Nº 406, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2011

Disciplina a Especialidade Profissional Te-rapia Ocupacional nos Contextos Sociais edá outras providências.

O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e TerapiaOcupacional, O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Te-rapia Ocupacional - COFFITO, no exercício das atribuições que lheconfere o Inciso II do Art. 5° da Lei 6316 de 17 de dezembro de1975, em sua 215ª Reunião Plenária Ordinária, realizada no dia 07 denovembro de 2011, na sede do COFFITO situada na SRTS Quadra701, Conjunto L, Edifício Assis Chateaubriand - Bloco II - salas602/614, em Brasília - DF:

CONSIDERANDO o disposto no Decreto Lei 938, de 13 deoutubro de 1969;

CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n°.81, de 09 de maio de 1987;

CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n°.366, de 20 de maio de 2009;

CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n°.371, de 06 de novembro de 2009;

CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n°.378, de 11 de junho de 2010;

CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n°.382, de 03 de novembro de 2010;

CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n°.383, de 22 de dezembro de 2010;

CONSIDERANDO os termos da Lei nº 12.435, de 06 dejulho de 2011;

CONSIDERANDO a Ética Profissional do Terapeuta Ocu-pacional, que é disciplinada por meio do seu Código DeontológicoProfissional, resolve:

Artigo 1°- Disciplinar a atividade do Terapeuta Ocupacionalno exercício da Especialidade Profissional Terapia Ocupacional nosContextos Sociais.

Artigo 2°- Para efeito de registro, o título concedido aoprofissional terapeuta ocupacional será de Especialista Profissionalem Terapia Ocupacional nos Contextos Sociais.

Artigo 3°- Para o exercício da Especialidade Profissional emTerapia Ocupacional nos Contextos Sociais é necessário o domíniodas seguintes Grandes Áreas de Competência:

I - Realizar Avaliação, planejamento, coordenação, acom-panhamento de atividades humanas como tecnologia complexa demediação sócio-ocupacional para a emancipação social, desenvol-vimento socioambiental, econômico, sócioeducacional e cultural emsuas dimensões simbólicas, cidadã e econômica - de pessoas, fa-mílias, grupos e comunidades urbanas, rurais e tradicionais;

II - Avaliar, planejar, coordenar, desenvolver, acompanharestratégias sócio-ocupacionais, econômicas e cooperativas ou outrasformas associativas e/ou individuais de geração de renda, de produçãode bens, de serviços, de saberes, de pertencimento identitário, decompreensão e potencialização de saberes tradicionais e de valoressociais e culturais;

III - Desenvolver atividades consideradas como tecnologiade mediação sócio-ocupacional e cultural a fim de fortalecer e/ou dedesenvolver redes de suporte e de trocas afetivas, culturais, eco-nômicas e de informações, valorizando os saberes, os modos de vida,os laços familiares e de apoio já existentes, facilitando o acesso àsexperiências diversas de manifestações culturais, artísticas e expres-sivas, desportivas, ritualísticas e linguísticas;

IV - Identificar os potenciais econômicos das comunidades edas alternativas de geração de renda, relações de trocas materiais esimbólicas e de formação de valores para favorecer as atividadesgrupais e comunitárias participativas em que haja interdependência nofazer;

V - Realizar a reconstituição da memória e da história co-letiva, da história das relações inter-geracionais e de valorização dasformas socioculturais de expressão;

VI - Realizar histórias ocupacionais e condição de parti-cipação na comunidade em que habitam a fim de desenvolver es-tratégias de adaptações ambientais e urbanísticas, mobilidade, aces-sibilidade, pertencimento sociocultural e econômico e outras tecno-logias de suporte para inclusão sociocomunitária para o acompa-nhamento de pessoas, grupos e famílias e comunidades urbanas, ru-rais e tradicionais;

VII - Planejar e executar atividades orientadas para a par-ticipação e facilitação no desempenho sócio-ocupacional e expressivode pessoas com deficiência e de crianças, jovens, adultos e idosos emprocessos de ruptura de redes, em situações de vulnerabilidade social,favorecendo a circulação no território e em diferentes espaços so-cialmente significativos e acessíveis;

VIII - Desenvolver atividades sócio-ocupacionais para fa-vorecer processos de participação e inclusão, a cidadania cultural e asinterfaces entre cultura, saúde, assistência social e a diversidade cul-tural;

IX - Desenvolver atividades voltadas para a participaçãosocial e econômica, expressivas e de geração de renda;

X - Promover a articulação das ações de educação, saúde,trabalho e direitos humanos além da reabilitação/reinserção social, ofortalecimento de redes de relações; planejar, acompanhar e orientaras ações ligadas à oferta e à execução do trabalho;

XI - Realizar atividades sócio-ocupacionais para promoção ena gestão de projetos de qualificação profissional, iniciação e aper-feiçoamento na população apenada processo avaliativo sócio-ocupa-cional e dos componentes do desempenho ocupacional;

XII - Orientar e capacitar monitor de ofícios e oficineiroscom a finalidade de facilitar o aprendizado do ofício pelos par-ticipantes das oficinas;

XIII - Desenvolver atividades por meio de tecnologias decomunicação, informação, de tecnologia assistiva e de acessibilidade,além de favorecer o acesso à inclusão digital, no âmbito da co-munidade, como ferramentas de empoderamento para pessoas, fa-mílias, grupos e comunidades;

XIV - Realizar ações e intervenções em diversas modali-dades de moradia, habitação e abrigamento tais como residênciasinclusivas, repúblicas, albergues, casas-lar, casa de passagens entreoutros dispositivos, facilitando por meio do desempenho ocupacionalindividual e coletivo e de atividades significativas à construção deprojetos de vida, de formas de gestão, de formação de redes ter-ritoriais e de apropriação dos recursos e dispositivos comunitários;

XV - Planejar, orientar e realizar os atendimentos de pessoasno ambiente prisional e seus familiares; elaborar programas, projetose ações individuais, grupais, familiares e coletivos com a finalidadede promover a reabilitação e reinserção social, afetiva e econômica;

XVI - Atuar com a população em situação de rua tendocomo tecnologia de mediação sócio-ocupacional as atividades cul-turais, econômicas, estéticas, expressivas, esportivas, corporais, lú-dicas e de convivência que sejam significativas e constituídas dia-logicamente com o objetivo de facilitar o contato inicial, observarformas de circulação na cidade e nas redes de serviços, a fim derealizar o estudo do cotidiano e auxiliar na organização da vidacotidiana, da vida prática e ocupacional para elaborar projetos de vidasingulares, favorecer o pertencimento social e cultural além do acessoàs trocas econômicas e ao mercado de trabalho;

XVII - Atuar por meio de tecnologia complexa de mediaçãosócio-ocupacional em situações de calamidades e catástrofes, trau-matismos vinculados à violência, conflitos e guerras, atuando naorganização e reorganização da vida cotidiana, econômica, socio-cultural, nas atividades de vida diária e de vida prática, na formaçãode redes sociais de suporte a pessoas, famílias, grupos e comu-nidades;

XVIII - Atuar na área de educação por meio de ações deeducação em saúde, facilitação do processo de inclusão escolar, ava-liação, prescrição, confecção, treino e adaptação de recursos de tec-nologia assistiva facilitadora do processo de aprendizagem;

XIX - Atuar na área da cultura por meio da identificação denecessidades e de demandas e para o estudo, a avaliação e o acom-panhamento de pessoas, famílias, grupos e comunidades urbanas,

rurais e tradicionais para atenção individual, grupal e/ou comunitáriacom acompanhamento sistemático e monitorado em serviços, pro-gramas ou projetos para promover a inclusão e a participação culturale a expressão estética das populações, grupos sociais e pessoas comas quais trabalha;

XX - Acompanhar o desenvolvimento humano nos ciclos devida a fim de contribuir para o compartilhamento do brincar e dasatividades lúdicas; para o processo de inclusão escolar, de profis-sionalização, inclusão laboral e de aposentadoria; para o convíviosocial e para o acesso a equipamentos de assistência, valorizando aapropriação dos espaços e do fazer coletivo;

XXI - Atuar em contextos educativos, de ensino formal enão formal, para a elaboração de projetos de vida e programas quevisam a participação e a cidadania de crianças e jovens em meiourbano e rural;

XXII - Atuar junto a comunidades tradicionais, respeitandoos princípios éticos implicados na coabitação de diversidades, deperspectivas múltiplas e nas dinâmicas sociais e históricas impli-cadas;

XXIII - Produzir instrumentos de avaliação, acompanhamen-to e gestão dos programas de capacitação e de produção dos recursossócio-educativos;

XXIV - Avaliar, acompanhar, classificar, gerenciar progra-mas sócio-ocupacionais, culturais, de inserção social e da vida eco-nômica, de educação, de recuperação psicossocial e de promoção dedireitos de pessoas submetidas ao sistema prisional;

XXV - Propor, avaliar, monitorar, classificar, gerenciar pro-gramas sócio-ocupacionais, culturais, expressivas, de inserção social eda vida econômica, de educação, de participação e acompanhamentode pessoas em cumprimento de programas de medidas sócio-edu-cativas em meio aberto, PSC - Prestação de Serviços à Comunidadee LA - Liberdade Assistida;

XXVI - Realizar estudos e pesquisas pertinentes e atuar nacapacitação de pessoas, grupos e comunidades respondendo a ne-cessidades do campo de ação;

XXVII - Desenvolver estudos quantitativos e qualitativosnecessários à elaboração, desenvolvimento e gestão de projetos nocampo social, sendo igualmente capacitado para promover estudos etransferência de conhecimento e de tecnologia no campo social;

XXVIII - Realizar análise crítica e situacional para propor,formular diagnose, planejamento, implementação e avaliação de me-didas sócio educativas, protetivas, de desenvolvimento e de gestãosocial;

XXIX - Registrar em prontuários, cadernos e diários de cam-po e outras formas de registro sistemático dos dados de pessoas,grupos, famílias e comunidades com os quais atua; elaborar os en-caminhamentos de pessoas, grupos, famílias com os quais atua.

Artigo 4° - O exercício profissional do Terapeuta Ocupa-cional Especialista em Contextos Sociais é condicionado ao conhe-cimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras:

I - Fundamentos em Terapia Ocupacional nos contextos so-ciais, antropologia, sociologia, ciências sociais, artes, assistência so-cial, psicologia social, educação, políticas públicas no campo social ecultural, economia cultural, ecologia, meio ambiente, produção cul-tural, direitos humanos e cidadania, trabalho cultural, saberes tra-dicionais, desenvolvimento social e tecnologias de comunicação einformação;

II - Desenvolvimento da capacidade de atuar enquanto agen-te facilitador, transformador e integrador junto às comunidades eagrupamentos sociais por meio de atitudes permeadas pela noção decomplementaridade e inclusão; conhecimento das forças sociais doambiente, dos movimentos da sociedade e seu impacto sobre osindivíduos;III - Conhecimento da influência das diferentes dinâmicasculturais nos processos de inclusão, exclusão e estigmatização; co-nhecimento e análise da estrutura conjuntural da sociedade brasileiraem relação ao perfil de produção e da ocupação dos diferentes in-divíduos que a compõem;IV - Conhecimento histórico e atual daformulação das políticas sociais (de saúde, educação, trabalho, pro-moção social, infância e adolescência) e a inserção do terapeutaocupacional nesse processo.

Artigo 5° - São áreas de atuação do Terapeuta OcupacionalEspecialista Profissional em Terapia Ocupacional nos Contextos So-ciais, entre outras:

I - Assistência social;II - Cultura;III - Educação;IV - Cidadania e justiça;V - Desenvolvimento e meio ambiente;VI - Comunidades e saberes tradicionais;VII - População em situação de rua e nomadismo;VIII - Situações de calamidade e conflito seguidos de vio-

lência;XIX - Migração e deslocamentos.Parágrafo único - Também são áreas de atuação do Terapeuta

Ocupacional Especialista Profissional em Contextos Sociais, aquelasdescritas na Resolução COFFITO n°. 366/2009.