do ponto ao elemento 15

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Num mundo distante, essa é a história de um homem comum que se vê num papel de ser um messias de uma religião estranha, num continente violento e injusto.

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São Paulo - 2015

Celso AlexAndre CArneiro dos sAntos

Copyright © 2015 by Editora Baraúna SE Ltda.

Capa Jacilene Moraes

Diagramação Felippe Scagion

Revisão Patrícia de Almeida Murari

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

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Impresso no BrasilPrinted in Brazil

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTAEDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br

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Dedicado aos membros de minha família, à minha mãe e ao meu tio Belmiro.

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ApresentAção:

Em um mundo paralelo, um homem comum é co-locado, em razão de uma estranha religião, em uma situa-ção que se torna o símbolo de uma revolução e ao mesmo tempo num papel messiânico dentro de continente in-justo e violento. Essa é a história de um estranho mundo num continente conturbado e seu messias, sua tragédia e as histórias de seu povo.

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prÓLoGoDo Ponto ao ElEmEnto

Houve, há e haverá e ou Ainmefim o ponto, não havia tempo e nem espaço, não havia plurimovimento. Houve uma supra ultrapluriconfluxão onde o ponto se moveu e no instante algo proliferou emitindo desse pon-to que ultraplurificou para todas as direções criando-se relativamente ao movimento às dimensões que desse ins-tante momento passaram a existir plurificando, criando espaço, tempo em um pela dinâmica dos pontos con-fluxos e influxos, explodindo e criando energias que se espalharam em todos os espaços instantes para todos os lugares momento. Os pontos consubstanciaram-se em es-sências de primeira ordem plurificando-se em complexos primeiros movimentos de indefinível geometria e plu-ridescrição. E do movimento as energias relativamente congruentes ao movimento espalharam - se imensuravel-mente em harmonia com os pontos em dinâmica crian-

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do essências de segunda ordem dinamizando as energias que resultaram na primeira forma indefinível geometria e pluridescrição, distribuindo os pontos em imensuráveis supradireções e ponto distância, espalhando e recriando essas formas através da distribuição dos pontos, crian-do infinitas e imensuráveis supradimensões e distâncias que se dividiram e divergiram entre si pluriversalizando os princípios dos pontos que se moveram e passaram a existir, criando através de ultracontraconfluxão espaço e tempo em um que consubstanciaram em essências de primeira e de segunda ordem dos complexos primeiros movimentos. Com o movimento se descreveu a primeira forma de indefinível geometria e descrição, desta forma, o ponto se distribuiu por indefiníveis e imensuráveis di-reções e distâncias, espalhando e criando infinitas dimen-sões que dividiram espalhando os princípios, do ponto que se moveu criando o espaço e tempo em um, que se tornou substância primeira, do movimento comple-xo, do movimento de indefinível geometria e descrição sendo desta também a forma de indefinível geometria e descrição, das dimensões que se criaram e se dividiram, da energia primeira. Com a dinâmica e progressão do es-paço e tempo em um, as distribuições do ponto em toda parte foram ficando complexas em alguns lugares-mo-mento e mais simples em outros e divergiram entre si. Então da primeira substancia surgiram outras de maior ou de menor complexidade. Do complexo primeiro mo-vimento do ponto, que era a primeira substância, que já dera origem a outras mais complexas e mais simples, complexo movimento este, de forma e geometria indefi-

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nível e indescritível surgiram outros de maior ou menor complexidade. As dimensões primeiras simultaneamente ao seu surgimento se desdobraram em outras dimensões de maiores complexidades umas e de menores complexi-dades outras. Simultaneamente espaço e tempo em um se tornaram em alguns lugares-momento independentes e relativos a cada posição dos pontos - substancias em movimento de acordo com sua forma e complexidade. A energia primeira interligada ao espaço e tempo em um desta maneira se espalhou em as direções independentes e relativas às posições de cada ponto substância, sendo que esta energia primeira imensurável e unificada se sub-dividiu com o processo dando origem a outras de maior ou de menor complexidade. E assim cada ente desses em conjunto com a dinâmica e progressão do espaço e tem-po em um, interligados às energias resultantes em cada lugar-momento de maneira independente e relativa às posições de cada ponto-substância em congruência com cada forma e movimento descrito constituiu o Elemento.

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Do eLemento à ViDA

O Elemento, composto de todos os entes, constitui o modelo básico e primordial das formas que perfazem todas as estruturas existentes em seus devidos lugares - momento. Formas corpóreas, que são estruturas em con-creto, que se atrita, se choca, se desmembram, entretan-to, nunca perdem sua essência inicial. É a representação da natureza dos pontos-substância e de particularidades distintas. Originadas do ponto que se tornou substân-cia primeira e que se dividiu, divergiu e desmembrou em outros pontos-substância que, porém, são de mesma na-tureza do primeiro ponto-substância. . De cada elemento de constituição mais completa, vinda dos entes de maior complexidade com a progressão dinâmica do espaço e tempo em um imensurável, se compuseram em diferen-tes lugares-momento os corpos. Uns de mesmas caracte-rísticas, outros instáveis, de características diversas. Dos elementos-entes mais simples se compuseram os corpos mais simples também da mesma maneira. Dos pontos-

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-substâncias dos elementos mais complexos se subdivi-diram substâncias mais elaboradas, dos mais simples se subdividiram as substâncias simples. Em cada lugar-mo-mento onde fora concebido independente e relativamen-te um Elemento este era mesmo antes de ser ou vir a ser, já estava programado antes mesmo de estar, mesmo que ainda não concebido. Este elemento já possuía Gênese, gênese esta que geraria a forma dos elementos mais com-pleta. A Forma final, a mais elaborada daquilo que existe daquilo que tanto o mais simples e mais complexo ele-mento é simbioticamente capaz e potente de conceber. Se for para isto que foi concebido, se foi este seu propó-sito... A Vida. Vida que surgiu do elemento elaborado para a sua concepção, da divergente complexidade, ou mesmo simplicidade da simbiose entres estas. Vida que deu origem a outras vidas, vidas que se nutrem de vida, vidas que se nutrem das energias das resultantes. Vida que existe aleatoriamente em privilegiadas posições dos lugares-momento e veio da potência de cada privilegiado Elemento dentre os outros. Vida que surge nos corpos--estrutura da existência. Que morre, nasce, morre outra vez e renasce num ciclo que durará até o final de tudo que existe, um ciclo que só terminará quando o espaço e tempo em um deixar sua progressão dinâmica sobre e através da existência.

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DA ViDA A ConsCiênCiA

Vida não era completa, faltava algo e esse algo era algo além da forma mais bem elaborada da natureza, algo ainda mais miraculoso, além Ponto, além do elemento, a expressão máxima das coisas, algo que tem a capacidade se de conceber e o que há, de idealizar o que há algo que se formou em uma relação incompreensível dos en-tes ainda incompletos, que se estruturou do movimento inteligente, independente e indeterminado dos pontos substância, ou seja, um movimento transcendente e além daquilo que antes houvera que superou a forma das es-truturas anteriores, um movimento mais complexo que os mais complexos, que apenas seres que possuíam vida poderiam realizar uns entre outros, e uns, além de outros. A estes últimos o movimento com sua elaboração passou a ser consciente e deu origem a Consciência. Esta com independência quase completa da existência da que hou-vera. A estes seres, dotados de Consciência, foi dado o poder de elaboração, compreensão, o poder de modelar,