d.o. mesquita/rj - 23/12/2014

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Atos Ociais 4 | Terça-feira, 23/12/2014 Jornal de Hoje - 2667-1100 Estado do Rio de Janeiro Prefeitura Municipal de Mesquita GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 875 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2014. “INSTITUI O CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE MESQUI TA RJ DÁ OUTRAS PROVIDÊNCI AS.” A Câmara Municipal de Mesquita aprova e o Prefeito sanci ona e promul ga a seguint e Lei: TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º - Esta Lei tem a denominação de Código de Posturas do Município de Mesquita e dispõe sobre o exercício do Poder de Polícia da Administração Pública Municipal dentro do seu peculiar interesse e define atos que constituem infrões e quais as consequências para quem os pratica. Art. 2º - Todas as funções referentes à execução desta Lei, bem como a aplicação das sanções nela previstas, serão exercidas por órgãos da Administração Municipal cuja competência estará definida neste Código e em Leis complementares. Parágrafo único. É obrigação de toda pessoa física ou jurídica que esteja sujeita às normas deste Código apre- sentar à fiscalização, sempre que esta o solicitar, licenças e autorizações concedidas pela Administração Municipal, bem como plantas, projetos, croquis e outros documentos julgados essenciais à ação fiscalizadora. Art. 3º - Os casos omissos ou as dúvidas suscitadas serão resolvidos pelo órgão competente, que deverá, na reincidência, desenvolver estudos com o intuito de elaborar atos normatizando o assunto, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar de sua ocorrência. Art . 4º - Ao Prefeit o e, em ger al , aos ser vi dores muni ci pai s, incumbe vel ar pel a obsernci a dos precei t os dest e Códi go. TÍTULO II DA HIGIENE PÚBLICA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 5º - Compete à Administração Municipal de Mesquita zelar pela higiene e saúde públicas em todo o território do Município, visando à melhoria da am- biência urbana, da saúde pública e do bem-estar da população, de acordo com as disposições deste Código, legislação municipal complementar e as demais normas es- taduais e federais. C A P Í T U L O II Da Hi giene das Vias Públi cas Art. 6º - O serviço de limpeza das ruas, praças e logradouros públi cos ser á execut ado di r et ament e pel a Pr ef ei t ur a ou por concessão. Art. 7º - Os moradores são responsáveis pela lim- peza e manutenção do passeio fronteiriço à sua residência. § 1º - A lavagem ou varredura do passeio deverá ser efetuada em hora conveniente e de pouco trânsito. § 2º - É absolutamente proibi do, em qualquer caso, varrer li xo ou detritos sólidos de qualquer natureza para os ralos dos logradouros públi c os . § 3º - Todo munícipe, empresas públicas ou privadas, autar- quias ou concessionárias de serviço público, serão obriga- dos a fechar os buracos feitos nas vias publicas, em função de obras ou consertos por eles realizados, sob pena de multas diárias, a serem aplicadas pela Fiscalização de Posturas Municipal. Art. 8º - É proibido despejar ou atirar papéis, anúncios, re- clamos ou quaisquer detritos, sobre o passeio ou via pública. Parágrafo Único - É expressamente proibido atirar lixo, detritos, galhos de árvores, restos de construção e demo- lição, terra de escavação e outros, nas valas, córregos, rios e logradouros públicos. Art. 9º É proibido sob qualquer pretexto, impedir ou di- ficultar o livre escoamento das águas pelos canos, valas, sarjetas ou canai s das vias públicas, danificando ou obs- truindo tais servidões. Art. 10º - Para preservar de maneira geral a higiene pú- blica fica t er mi na nt emen t e pr oi bi do: I - Lavar roupas em chafarizes, fontes ou tanque si tua- dos em logradouros públicos. II - O escoamento de águas servidas das residências para a rua; III - Conduzi r, sem a devi da precaução, quaisquer mat eri ai s que possam compr omet er o assei o das vi as públi cas; IV - Queimar, mesmo nos próprios quintais, lixo ou quaisquer corpos capazes de molestar a vizinhança; V Aterrar as vias públicas, com li xo, materiais vel hos, de- trit os ou quaisquer detritos; VI - Conduzi r para a cidade, vilas ou povoações do Municípi o sem a consul ta prévia de doent es port adores de mol ésti as in- fect ocont agiosos, sal vo com as necessár i as precauções de hi gi ene e par a f i ns de t r at ament o. Art. 11° - É proi bi do compromet er, por qual quer forma, a li m- peza das águas desti nadas ao consumo públi co ou parti cul ar. Art. 12° Não é permitido, senão à distância de 1.000 (Mil) metros das ruas e logradouros públicos, a instalação de estrumeiras, ou depósi t os em gr ande quant i dade, de est r ume ani mal não benef i ci ado. C A P Í T U L O III Da Hi giene das Habitões Art. 13° - As residênci as locali zadas nas zonas urba- nas ou de expano urbana da cidade deverão ser mantidas em estado de conser vação condi zent e com a est ét i ca ur baní st i ca. Art . 14° - Os pr opri et ár i os ou inquilinos são obr i gados a con- servar em per fei t o est ado de assei o os seus qui nt ai s e t errenos. § 1º - O proprietário de terreno edicado ou sem edicação será noticado, para no prazo de 30(trinta) dias, efetuar sua limpeza e 60(sessenta) dias para cercar o local, quando se constatar nele a existência e detritos, mato, galho de árvore que avançando os limites de terreno prejudiquem o livre trânsito das pessoas ou o aspecto urbanístico. § 2º - Findo o prazo previsto no § anterior, sem que o res- ponsável atenda ao objeto da notificação, ser-lhe-á aplicada a multa correspondente ao Anexo I. Art. 15° - Não é permitido conservar água estagnada nós quintais ou pátios dos prédios situados na cidade, vilas ou povoados. Parágrafo Único- As providências para o escoamento das águas estagnadas em terrenos particulares competem ao res- pectivo proprietário. Art. 16° - O lixo proveniente da limpeza a que se refere o Art. 7º deste Código deverá ser acondicionado em recipiente próprio para ser recolhido pela Municipalidade. §1º - Os resíduos de fábricas e oficinas, os restos de ma- teriais de construção, os entulhos provenientes de demolição, as matérias excrementícias e restos de forragem de co- cheiras e estábulos, as palhas e outros resíduos das casas comerci ais, bem como terra, fol has e galhos dos jardins e quintais particulares, não são considerados lixos e serão r emovi dos à cust a dos r espect i vos i nquili nos ou pr opr i et ár i os. §2º - Compet e, portant o, ao responsável pel o ent ul ho referido no § anterior, a sua remoção para local determinado pela Muni ci pali dade. §3º - O Município poderá, a requerimento do interessado ou a juí- zo da Administração Municipal, executar esse trabalho de remoção do entulho, mediante indenização, conforme valores estabelecidos na Legislação Tributária. Art. 17° - As casas de apartamento e prédios de habitação coletiva poderão ser dotadas de instalação incineradora de lixo, mediante autorização prévia do Município, convenientemente dispostos, per- feitamente vedadas e dotadas de dispositivos para limpeza e lava- gem. Art. 18° - Nenhum prédio si t uado em via públi ca dot ada de rede de água e esgoto poderá ser habitado sem que disponha dessas utilidades e seja provido de instalões sanitárias. Art. 19° - As chaminés de qualquer espécie de fogões de casas particulares, de restaurantes, pensões, ho- téis e de estabelecimentos comerciais e indust ri ais de qual quer natureza, terão alt ura suficiente para que a fumaça, a fuligem ou outros resíduos que possa expelir não i nco- modem os vi zi nhos. Parágrafo Único – Em casos especiais, e critérios do Município, as chaminés poderão ser substituídas por aparelhagem eciente que produza idêntico efeito. C A P Í T U L O IV Da Hi giene da Alimentação Art. 20° O Município exercerá, em col aboração com as au- t ori dades sanitárias do Estado, severa fiscalização sobre produção, o comércio o consumo de gêneros ali ment í ci os em ger al . Parágrafo Único- Para os efeitos deste Código consi- deram-se gêner os ali ment ícios t odas as subst ânci as, sóli das ou lí quidas, dest inadas a ser em i nger i das pel o homem, excet uados os medi cament os. Art. 21° - Não será permitida a produção, exposição ou venda de gêneros alimentícios deteriorados, falsificados, adulterados ou nocivos à saúde, os quais serão apreendidos pelo funcionário encarregado da f i sca- li zação e r emovi dos ao l ocal dest i nado a i nut ili zar ão dos mesmos. § 1º - A inutilização dos gêneros não eximirá a fábrica ou est abel ecimento comerci al de pagament o das mult as e demai s penali dades que possam sofr er em vi rt ude de i nf ração. § 2º - A reincidência na prática das infrações previstas neste artigo determinará a cassação da licença para funcionamento da fábrica ou estabelecimento comercial. Art. 22° - Nas quitandas e casas congêneres, além das dis- posições gerais concernent es aos est abel eci mentos de gêneros ali ment í ci os, deverão ser obser vadas as segui nt es critérios: I - O estabelecimento terá balcão frigoríco ou recipiente com superfície impermeável e a prova de moscas, poeiras ou quaisquer contaminações, para o depósito de verduras ou legumes que de- vem ser consumidos sem cocção; II - As frutas expostas à venda serão col ocadas sobre mesas ou estante, rigorosamente limpas afastadas um metro no mínimo das ombrei ras das portas externas; III. As gaiolas para ovos serão de fundo móvel, para facilitar a sua li mpeza, que ser á f ei t a di ar i ament e. Parágrafo Único- É proibido utilizar-se, para outro qualquer fim, dos depósi t os de hor t ali ças, l egumes e f r ut as. Art. 23° - É proibido ter em depósito ou expostos à venda: I. Ovos doentes; II. Frut as não sazonadas; III. Legumes, hort aliças, frut as ou ovos det eri orados. Art. 24° - Toda a água que tenha de servir na manipu- lação ou preparo de gêneros alimentícios, desde que não provenha de abast eci ment o públi co, deve ser compr ovadament e pura. Art. 25° - o gelo destinado ao uso alimentar deverá ser

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Atos Ofi ciais4 | Terça-feira, 23/12/2014 Jornal de Hoje - 2667-1100

Estado do Rio de JaneiroPrefeitura Municipal de Mesquita

GABINETE DO PREFEITOLEI Nº 875 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2014.

“INSTITUI O CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE MESQUITA RJ DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”A Câmara Municipal de Mesquita aprova e o Prefeito sanciona e promulga a seguinte Lei:

TÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - Esta Lei tem a denominação de Código de Posturas do Município de Mesquita e dispõe sobre o exercício do Poder de Polícia da Administração Pública Municipal dentro do seu peculiar interesse e define atos que constituem infrações e quais as consequências para quem os pratica.Art. 2º - Todas as funções referentes à execução desta Lei, bem como a aplicação das sanções nela previstas, serão exercidas por órgãos da Administração Municipal cuja competência estará definida neste Código e em Leis complementares.Parágrafo único. É obrigação de toda pessoa física ou jurídica que esteja sujeita às normas deste Código apre-sentar à fiscalização, sempre que esta o solicitar, licenças e autorizações concedidas pela Administração Municipal, bem como plantas, projetos, croquis e outros documentos julgados essenciais à ação fiscalizadora.Art. 3º - Os casos omissos ou as dúvidas suscitadas serão resolvidos pelo órgão competente, que deverá, na reincidência, desenvolver estudos com o intuito de elaborar atos normatizando o assunto, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar de sua ocorrência.Art. 4º - Ao Prefeito e, em geral, aos servidores municipais, incumbe velar pela observância dos preceitos deste Código.

TÍTULO IIDA HIGIENE PÚBLICA

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 5º - Compete à Administração Municipal de Mesquita zelar pela higiene e saúde públicas em todo o território do Município, visando à melhoria da am-biência urbana, da saúde pública e do bem-estar da população, de acordo com as disposições deste Código, legislação municipal complementar e as demais normas es-taduais e federais.

C A P Í T U L O IIDa Higiene das Vias Públicas

Art. 6º - O serviço de limpeza das ruas, praças e logradouros públicos será executado diretamente pela Prefeitura ou por concessão.Art. 7º - Os moradores são responsáveis pela lim-peza e manutenção do passeio fronteiriço à sua residência.§ 1º - A lavagem ou varredura do passeio deverá ser efetuada em hora conveniente e de pouco trânsito.§ 2º - É absolutamente proibido, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos sólidos de qualquer natureza para os ralos dos logradouros públicos.§ 3º - Todo munícipe, empresas públicas ou privadas, autar-quias ou concessionárias de serviço público, serão obriga-dos a fechar os buracos feitos nas vias publicas, em função de obras ou consertos por eles realizados, sob pena de multas diárias, a serem aplicadas pela Fiscalização de Posturas Municipal.Art. 8º - É proibido despejar ou atirar papéis, anúncios, re-clamos ou quaisquer detritos, sobre o passeio ou via pública.Parágrafo Único - É expressamente proibido atirar lixo, detritos, galhos de árvores, restos de construção e demo-

lição, terra de escavação e outros, nas valas, córregos, rios e logradouros públicos.Art. 9º – É proibido sob qualquer pretexto, impedir ou di-ficultar o livre escoamento das águas pelos canos, valas, sarjetas ou canais das vias públicas, danificando ou obs-truindo tais servidões.Art. 10º - Para preservar de maneira geral a higiene pú-blica fica terminantemente proibido:I - Lavar roupas em chafarizes, fontes ou tanque situa-dos em logradouros públicos.II - O escoamento de águas servidas das residências para a rua;III - Conduzir, sem a devida precaução, quaisquer materiais que possam comprometer o asseio das vias públicas;IV - Queimar, mesmo nos próprios quintais, lixo ou quaisquer corpos capazes de molestar a vizinhança;V – Aterrar as vias públicas, com lixo, materiais velhos, de-tritos ou quaisquer detritos;VI - Conduzir para a cidade, vilas ou povoações do Município sem a consulta prévia de doentes portadores de moléstias in-fectocontagiosos, salvo com as necessárias precauções de higiene e para fins de tratamento.Art. 11° - É proibido comprometer, por qualquer forma, a lim-peza das águas destinadas ao consumo público ou particular.Art. 12° – Não é permitido, senão à distância de 1.000 (Mil) metros das ruas e logradouros públicos, a instalação de estrumeiras, ou depósitos em grande quantidade, de estrume animal não beneficiado.

C A P Í T U L O IIIDa Higiene das Habitações

Art. 13° - As residências localizadas nas zonas urba-nas ou de expansão urbana da cidade deverão ser mantidas em estado de conservação condizente com a estética urbanística.Art. 14° - Os proprietários ou inquilinos são obrigados a con-servar em perfeito estado de asseio os seus quintais e terrenos.§ 1º - O proprietário de terreno edifi cado ou sem edifi cação será notifi cado, para no prazo de 30(trinta) dias, efetuar sua limpeza e 60(sessenta) dias para cercar o local, quando se constatar nele a existência e detritos, mato, galho de árvore que avançando os limites de terreno prejudiquem o livre trânsito das pessoas ou o aspecto urbanístico.§ 2º - Findo o prazo previsto no § anterior, sem que o res-ponsável atenda ao objeto da notificação, ser-lhe-á aplicada a multa correspondente ao Anexo I.Art. 15° - Não é permitido conservar água estagnada nós quintais ou pátios dos prédios situados na cidade, vilas ou povoados.Parágrafo Único- As providências para o escoamento das águas estagnadas em terrenos particulares competem ao res-pectivo proprietário.Art. 16° - O lixo proveniente da limpeza a que se refere o Art. 7º deste Código deverá ser acondicionado em recipiente próprio para ser recolhido pela Municipalidade.§1º - Os resíduos de fábricas e oficinas, os restos de ma-teriais de construção, os entulhos provenientes de demolição, as matérias excrementícias e restos de forragem de co-cheiras e estábulos, as palhas e outros resíduos das casas comerciais, bem como terra, folhas e galhos dos jardins e quintais particulares, não são considerados lixos e serão removidos à custa dos respectivos inquilinos ou proprietários.§2º - Compete, portanto, ao responsável pelo entulho referido no § anterior, a sua remoção para local determinado pela Municipalidade.§3º - O Município poderá, a requerimento do interessado ou a juí-

zo da Administração Municipal, executar esse trabalho de remoção do entulho, mediante indenização, conforme valores estabelecidos na Legislação Tributária.Art. 17° - As casas de apartamento e prédios de habitação coletiva poderão ser dotadas de instalação incineradora de lixo, mediante autorização prévia do Município, convenientemente dispostos, per-feitamente vedadas e dotadas de dispositivos para limpeza e lava-gem.Art. 18° - Nenhum prédio situado em via pública dotada de rede de água e esgoto poderá ser habitado sem que disponha dessas utilidades e seja provido de instalações sanitárias.Art. 19° - As chaminés de qualquer espécie de fogões de casas particulares, de restaurantes, pensões, ho-téis e de estabelecimentos comerciais e industriais de qualquer natureza, terão altura suficiente para que a fumaça, a fuligem ou outros resíduos que possa expelir não inco-modem os vizinhos. Parágrafo Único – Em casos especiais, e critérios do Município, as chaminés poderão ser substituídas por aparelhagem efi ciente que produza idêntico efeito.

C A P Í T U L O IVDa Higiene da Alimentação

Art. 20° – O Município exercerá, em colaboração com as au-toridades sanitárias do Estado, severa fiscalização sobre produção, o comércio o consumo de gêneros alimentícios em geral.Parágrafo Único- Para os efeitos deste Código consi-deram-se gêneros alimentícios todas as substâncias, sólidas ou líquidas, destinadas a serem ingeridas pelo homem, excetuados os medicamentos.Art. 21° - Não será permitida a produção, exposição ou venda de gêneros alimentícios deteriorados, falsificados, adulterados ou nocivos à saúde, os quais serão apreendidos pelo funcionário encarregado da fisca-lização e removidos ao local destinado a inutilizarão dos mesmos.§ 1º - A inutilização dos gêneros não eximirá a fábrica ou estabelecimento comercial de pagamento das multas e demais penalidades que possam sofrer em virtude de infração.§ 2º - A reincidência na prática das infrações previstas neste artigo determinará a cassação da licença para funcionamento da fábrica ou estabelecimento comercial.Art. 22° - Nas quitandas e casas congêneres, além das dis-posições gerais concernentes aos estabelecimentos de gêneros alimentícios, deverão ser observadas as seguintes critérios: I - O estabelecimento terá balcão frigorífi co ou recipiente com superfície impermeável e a prova de moscas, poeiras ou quaisquer contaminações, para o depósito de verduras ou legumes que de-vem ser consumidos sem cocção;II - As frutas expostas à venda serão colocadas sobre mesas ou estante, rigorosamente limpas afastadas um metro no mínimo das ombreiras das portas externas;III. As gaiolas para ovos serão de fundo móvel, para facilitar a sua limpeza, que será feita diariamente. Parágrafo Único- É proibido utilizar-se, para outro qualquer fim, dos depósitos de hortaliças, legumes e frutas.Art. 23° - É proibido ter em depósito ou expostos à venda:I. Ovos doentes;II. Frutas não sazonadas;III. Legumes, hortaliças, frutas ou ovos deteriorados.Art. 24° - Toda a água que tenha de servir na manipu-lação ou preparo de gêneros alimentícios, desde que não provenha de abastecimento público, deve ser comprovadamente pura.Art. 25° - o gelo destinado ao uso alimentar deverá ser

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Atos Ofi ciais 5Terça-feira, 23/12/2014 |Jornal de Hoje - 2667 -1100

fabricado com água potável, isenta de qualquer contaminação.Art. 26° - As fábricas de doces e de massas, as refinarias, padarias confeitarias, os estabelecimentos congêneres deverão ter:I. O piso revestido de ladrilho; as paredes das salas de elaboração dos produtos, revestidas de azu-lejos a altura mínima de 2(dois) metros;II. As salas de preparo dos produtos com as janelas e aberturas teladas à prova de moscas.Art. 27° - Não é permitido dar ao consumo carne fresca de bovinos, suínos ou caprinos que não tenham sido abatidos em matadouro sujeito à fiscalização.Art. 28° - Os vendedores ambulantes de alimentos preparados deverão tê-los devidamente acondicionados e não poderão estacionar em locais em que seja fácil a con-taminação dos produtos expostos à venda.

C A P Í T U L O VFeiras Livres

Art. 29° - As feiras livres do Município de Mes-quita têm por finalidade o abastecimento suplementar de verduras, legumes, frutas, pescados, aves abatidas, flores, biscoitos e outros produtos.Art. 30° - Caberá à administração Municipal fixar crité-rios e normas relativos ao funcionamento das feiras livres.Art. 31° - Somente pessoas físicas matriculadas e autori-zadas pelo Departamento de Posturas poderão comerciar nas feiras livres.Art. 32° - Fica instituída a Licença Provisória do Feirante, ex-pedido pela Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Ordem Pública.

T Í T U L O IIIDa Polícia dos Costumes, Segurança e Ordem Pública.

C A P Í T U L O IDa Moralidade e do Sossego Público

Art. 33° - É expressamente proibido às casas de comércio, bancas de jornal ou ambulantes a exposição de gravuras, livros, revistas ou quaisquer outras matérias pornográfi cas ou obscenas.Parágrafo Único - A reincidência na infração deste artigo acarretará ao infrator a cassação de sua licença.Art. 34° - Os proprietários de estabelecimentos em que se vendam bebidas alcoólicas serão responsáveis pela ma-nutenção da ordem nos mesmos.Art. 35° - É expressamente proibido perturbar o sossego público com ruídos ou sons excessivos, evitáveis, tais como:I. Os motores de explosão desprovidos de silencio-sos ou com estes em mau estado do funcionamento;II. Os de buzinas, clarins, tímpanos, campainhas ou quaisquer outros aparelhos;III. A propaganda realizada com alto-falantes, bumbos, tambores, cornetas, etc., sem prévia autorização do Município.IV. Os de apitos ou silvos de sereias de fábricas, cinema e estabelecimentos outros, por mais de 30 segundos ou depois das 22 horas;V. Os de morteiros, bombas e demais fogos ruidosos e as car-gas e descargas de veículos que não poderão ser realizadas no horário de 22h às 5h;VI. Os produzidos por arma de fogo; Parágrafo Único- Excetuam-se das proibições deste artigo:I - os tímpanos, sinetas ou sirene de veículos de Assistência Corpo de Bombeiros e Polícia;II - os apitos das rondas e guardas policiais;III - Os clubes e entidades religiosas já existentes. Art. 36° - É proibido executar qualquer trabalho ou serviço que produza ruído, antes das 07 (sete) horas e depois das 20 (vinte) horas, nos perímetros urbano e

suburbano da cidade e vilas, exceção feita aos estabelecimentos cujos serviços não possam sofrer solução de continuidade.§ 1º - Fica proibida a emissão de som em alto-falantes fi-xos, nos logradouros públicos, em toda a extensão do perímetro urbano do Município.§ 2º - O disposto no § anterior não se aplica:a) Aos templos religiosos, durante a realização de seus cultos;b) À propaganda política, nos períodos autorizados por Lei;c) À Propaganda educacional realizada pela rede pública de en-sino;d) Durante cultos religiosos, em praças públicas;e) Aos clubes recreativos, blocos carnavalescos e escolas de samba, quando de suas programações.§ 3º - A propaganda volante só poderá ser realizada por empresas especializadas, salvo casos previstos no Código Tributário Muni-cipal, respeitada a legislação Federal ou Estadual sobre a matéria.§ 4º - Na propaganda volante, somente não será permi-tida a utilização de aparelhagem sonora regulada para emis-são de som, que atinjam no ambiente exterior e no recinto em que tem origem, em qualquer nível de intensidade.§ 5º - O horário permitido para a realização de pro-paganda volante do em todo o Município é das 08 (oito) às 18 (dezoito) horas, de Segunda a Sexta feira, e das 08 (oito) às 18 (dezoito) horas aos sábados. Aos domingos de 10 (dez) às 18 (dezoito) horas, permitido apenas propaganda de evento e ou de utilidade pública.§ 6º - Não será permitida a propaganda volante nas proximi-dades de hospitais, casas de saúde, maternidades, asilos, são proibidas de executar qualquer serviço ou trabalho que faça ruídos durante as 24 horas do dia.§ 7º - Não será tolerado nas vias públicas, ainda que nas proximidades dos estúdios de firmas gravadoras, os testes da propaganda gravada.

C A P Í T U L O IIDos Divertimentos Públicos

Art. 37° - Divertimentos públicos, para os efeitos deste Código, são os que se realizarem nas vias públicas, ou em recintos fechados de livre acesso ao público. Art. 38° - Nenhum divertimento público poderá ser reali-zado sem licença da Prefeitura.Parágrafo Único - O requerimento de licença para localização de qualquer casa de diversão será instruído com prova de terem sido satisfeitas as exigências regulamentares, relativas à constru-ção, higiene e segurança.regulamentares, relativas à constru-ção, higiene e segurança.Art. 39° - Nos teatros, jogos de futebol, circos, cinemas e outras salas de espetáculos serão reservados 04 (quatro) lugares, destinados às autoridades policiais municipais encarregadas da fiscalização dos mesmos e será observado o direito ao estudante de abatimento de 50% (cinquenta por cento) nos preços dos ingressos.Art. 40° - Os programas anunciados serão executados integral-mente não podendo os espetáculos iniciar-se em hora diversa da marcada.§1º - Em caso de modificação de programa ou de ho-rário, o empresário devolverá aos espectadores o preço integral da entrada.§2º - As disposições deste artigo aplicam-se inclu-sive às competições esportivas para as quais se exija o pagamento de entradas.Art. 41° - Os bilhetes de entradas não poderão ser vendi-dos por preço superior ao anunciado e em número excedente a lotação de teatro, jogos de futebol, cinema, circo ou sala de espetáculos.

Art. 42° - Não serão fornecidas licenças para a realização de jogos ou diversões ruidosas em locais compreendidos em área formada por um raio de 100 metros de hospitais, casas de saúde ou maternidade.Art. 43° - Para funcionamento de teatros, além das demais disposições aplicáveis neste Código, deverão ser observadas as seguintes:I. A parte destinada ao público será inteiramente separada da parte destinada aos artistas, não havendo entre as duas, mais que as indispensáveis comunicações de serviço; II. A parte destinada aos artistas deverá ter, quando possível fácil e direta comunicação com as vias públicas, de maneira que assegure saída ou entrada franca, sem dependência da parte destinada a permanência do público.Art. 44° - Para funcionamento de cinemas serão ainda ob-servadas as seguintes disposições:I. Só poderão funcionar em pavimentos térreos, sobrelojas ou locais de fácil acesso ao expectador; que zelem pela segurança dos presentes.II. Os aparelhos de projeção ficarão em cabines de fácil saída, construídas de materiais incombustíveis;Art. 45° - A armação de circos de pano ou parques de diversões poderá ser permitida em certos locais, a juízo do Município.§ 1º - A autorização de funcionamento dos estabelecimentos de que trata este artigo não poderá ser dada por prazo superior a 01 (um) ano.§ 2º - Ao conceder a autorização, poderá o Município estabelecer as restrições que julgar convenientes, no sentido de assegurar a ordem e a moralidade dos divertimentos e o sossego da vizinhança.§ 3º - A seu juízo, poderá o Município não renovar a autorização um circo ou parque de diversões, ou obriga-los a novas restrições ao conceder-lhes a renovação pedida.§ 4º - Os circos e parques de diversões, embora autorizados, só poderão ser franqueados ao público depois de vistoriados em todas as suas instalações pelas autoridades do Município.Art. 46° - Para permitir armação do circo ou barracas em logradouros públicos, poderá a prefeitura exi-gir, se o julgar conveniente, um depósito até o máximo de 30(Trinta) Ufimes, como garantia de despesa com a eventual limpeza e recomposição do logradouro, além da devida taxa de uso e ocupação de solo.Art. 47° - Na Autorização de licença para estabelecimento de diversões noturnas, o Município observará sempre o sossego e de-coro da população.Art. 48° - Os espetáculos, bailes ou festas de caráter público, dependem, para realizar-se de prévia licença do Município.Parágrafo Único - Excetuam-se das disposições deste artigo as reuniões de qualquer natureza, sem convites ou entradas pagas, levadas a efeitos por clubes ou entidades de classes, em sua sede, ou as realizadas em residências particulares.

C A P Í T U L O IIIDo Trânsito Público

Art. 49° - O trânsito, de acordo com as leis vigentes, é livre e sua regulamentação tem por objetivo manter a ordem, a segurança e o bem estar dos transeuntes e da popu-lação em geral, respeitadas as disposições do Código Nacional de Trânsito.Art. 50° - É proibido embaraçar ou impedir, por qual-quer meio o livre trânsito de pedestres ou veículos nas ruas, praças, passeios, estradas e caminhos públicos, exceto para efeito de obras públicas ou quando exigências policiais o determinarem.Parágrafo Único - Sempre que houver necessidade de inter-

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02 (dois) metros;III - não causarem dano às árvores, aparelhos de ilumi-nações e redes telefônicas e de distribuição de energia elétrica.Parágrafo Único- O andaime deverá ser retirado quando ocorrer à paralisação da obra por mais de 30 (trinta) dias.Art. 58° - Poderão ser armados coretos e palanques pro-visórios nos logradouros públicos, para comícios políti-cos, festividades religiosas, cívicas ou de caráter popu-lar, desde que sejam observadas as seguintes condições:I - serem aprovados pelo Município, quanto à sua localização;II - não perturbarem o trânsito público;III - não prejudicarem o calçamento nem o escoamento das águas pluviais, correndo por conta dos responsáveis pelas fes-tividades os estragos por acaso verificados;IV - serem removidos no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar do encerramento dos festejos.Parágrafo Único - Uma vez fi ndo o prazo estabelecido no item IV, o Município promoverá a remoção do coreto e palanque, co-brando ao responsável às despesas de remoção, dando ao material o destino que entender. Art. 59° - Nenhum material poderá permanecer nos lo-gradouros públicos, exceto nos casos previstos no § primeiro do Art. 49 deste Código.Art. 60° - O ajardinamento e a arborização das praças e vias públicas serão atribuições exclusivas do Município.Parágrafo Único - Nos logradouros abertos por particulares, com licença do Município, é facultado aos interessados promover e custear a respectiva arborização.Art. 61° - É proibido podar, cortar, derrubar ou sacrifi car as árvores da arborização pública, sem consentimento expresso do Município.Art. 62° - Não será permitida a colocação de faixas, de car-tazes, e anúncios, nas árvores dos logradouros públicos, muros, postes, hidrantes, “orelhões”, fachadas de prédios, e outros locais que poluam o visual público, nem fi xação de cabos e fi os, sem autorização do Município, sujeitando-se o produtor do evento ou similar, a multa prevista no Anexo I e a limpeza e pintura do local em conformidade com os padrões estabelecidos pela Administra-ção Pública.§ 1º - O não atendimento à notificação para a limpeza e pintura dos locais acarretará, além da multa do caput deste artigo, em multa de 02 (Duas) Ufime`s por local onde foram afixados os cartazes e anúncios que não foram limpos.§ 2º - Serão solidariamente responsáveis:I - A pessoa física ou jurídica que promover a divul-gação de qualquer evento ou similar;II - O responsável legal pelo local, onde será realizado o evento ou similar.§3º - A gráfica, firma ou estabelecimento, responsá-vel pela confecção de qualquer cartaz ou anuncio deverá inserir neste, sua razão social e o seguinte texto de for-ma clara e visível, “É proibida a colocação de” cartazes e anúncios - nas árvores dos logradouros públicos, muros, postes, hidrantes, “orelhões”, fachadas de prédios, e outros locais que poluam o visual público, sujeitando-se seus infra-tores a multa, limpeza e pintura do local em conformida-de com os padrões estabelecidos pela Administração Pública.§ 4º - A gráfica, firma ou estabelecimento, que não cumprir as determinações constantes no § anterior, incorre-rão em multa.§ 5º - A gráfica, firma ou estabelecimento, terá o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de publicação des-ta lei, para adequar-se às exigências do §2º, deste mesmo artigo.

§ 6º - A pena de multa deverá ser graduada de acordo com a gravidade da infração, a vantagem auferida e a condição econômica do infrator.Art. 63° - Os postos telegráfi cos, de iluminação e força, as caixas postais, os avisadores de incêndio e de polícia e as ba-lanças para pesagem de veículos, só poderão ser colocados nos logradouros públicos mediante autorização do Município, que indicará as posições convenientes e as condições da respectiva instalação.Art. 64° - As colunas de suporte de anúncios, as caixas de papéis usados, os bancos ou abrigos de logradouros públicos somente poderão ser instalados mediante licença prévia do Município. Art. 65° – As bancas para a venda de jornais e re-vistas poderão ser permitidas, nos logradouros públicos, desde que satisfaçam às seguintes condições:I. – terem sua localização aprovada pelo Município;II. – apresentarem bom aspecto quanto à sua construção, respeitando a padronização estabelecida pelo Município;III - não perturbarem o trânsito público;IV - serem de fácil remoção.Art. 66° - Aos estabelecimentos em geral é expressamente proibido ocupar, no todo ou em parte, o passeio público correspondente à testada do edifício em que se localizam, sendo proibida a colocação de cadeiras, mesas cavaletes, expositores de encartes, bancas com mercadorias, tabuletas, placas ou quaisquer outras mercadorias e objetos, mesmo que fixados ou suspensos nas fachadas e marquises, sem a prévia licença do Município.§ 1º - As cadeiras e mesas somente poderão ser colocadas no passeio de lanchonetes, restaurantes e similares, e os cavaletes e bancas de mercadorias em frente às lojas, butiques e demais estabelecimentos que comercializem roupas, calçados, materiais esportivos e brinquedos.§ 2º - Nas calçadas em que a largura seja inferior a 3 metros é permitida à ocupação de um espaço corres-pondente a 50% de sua largura, sendo que a parte livre não poderá ser inferior a 1 metro.§ 3º - A ocupação do passeio púbico com mesas e cadeiras por bares, restaurantes, lanchonetes e similares será regu-lamentada por Decreto do Executivo Municipal, observando os seguintes preceitos.I - Serão estabelecidas as restrições de horário e nú-mero de mesas e cadeiras em função das condições do local.II - A colocação de mesas e cadeiras no passeio público fronteiriço aos estabelecimentos não poderá preju-dicar ou incomodar o sossego e o bem-estar da vizinhança e transeuntes.III - É proibido utilizar nos passeios públicos, logradouros públicos e no interior dos estabelecimentos amplifi-cadores, caixas acústicas, alto falantes ou quaisquer aparelhos que produzam som audível ao exterior do es-tabelecimento, bem como qualquer tipo de publicidade não autorizada pela administração pública.IV - O responsável pelo estabelecimento licenciado para a colocação de mesas e cadeiras fica obrigado a impedir o deslocamento das mesmas por parte dos usuá-rios para além da área de ocupação autorizada, bem como providencias a retirada das mesmas após o encerramento das atividades, vedado o seu depósito nos passeios públicos, ainda que desmontadas.V - Em Praças e Calçadões a licença para uso de mesas e cadeiras será precedida de análise técnica que garantirá a isonomia e homogeneidade, mantidas as con-dições de segurança, sossego, mobilidade e acessibilidade ao cidadão.

romper o trânsito, deverá ser colocada sinalização vermelha e claramente visível de dia e luminoso à noite.Art. 51° - Compreende-se na proibição do artigo anterior o depósito de quaisquer materiais, inclusive de construção, nas vias públicas em geral.§1º - Tratando-se de materiais cuja descarga não possa ser feita diretamente no interior dos prédios, será tolerada a descarga e permanência na via pública, com o mínimo prejuízo ao trânsito, por tempo não superior a 02(duas) horas.§2º - Nos casos previstos no § anterior, os responsáveis pelos materiais depositados na via pública deverão advertir os veículos, à distância conveniente, dos prejuízos causados ao livre trânsito.Art. 52° - É expressamente proibido nas ruas da cidade, vilas e povoados:I. Conduzir animais ou veículos em disparada;II. Conduzir animais bravios sem a necessária precaução;III. Conduzir carros de bois sem guiadores;IV. Atirar à via pública ou logradouros públicos corpos ou detritos que possas incomodar os transeuntes.Art. 53° - É expressamente proibido danificar ou retirar sinais colocados nas vias públicas, estradas ou caminhos públicos, para advertência do perigo no impedimento do trânsito.Art. 54° - Assiste ao Município o direito de impedir o trânsito de qualquer veículo ou meio de transporte que possa ocasionar danos à via pública.Art. 55° - É proibido embaraçar o trânsito ou molestar os pedestres com:I. Condução, pelos passeios, de volume de grande porte;II. Condução ou conservação, sobre passeios ou nos jar-dins e parques públicos, de animais bravios ou de grande porte;III. Condução, pelos passeios, de veículos de transporte pessoal;IV. Amarração de animais em postes, árvores, grades ou portas;V. Uso de patins ou “skates”, sobre passeios e pistas de rolamento, exceto nos logradouros a isso destinados;VI. Estacionamento sobre os passeios de veículos automotores;VII. Abandonar veículos nas vias p ú b l i c a s por mais de 10(dez) dias;§ 1º - Excetua-se do disposto no item III deste artigo, o uso de carrinhos de criança ou de cadeiras para portadores de necessi-dades especiais e, em ruas de pequeno movimento, de triciclos e de bicicletas de uso infantil.§ 2º - Em caso de infração ao item VI e VII, deste artigo, além da multa, o proprietário está sujeito à remoção do veículo para o depósito e ao pagamento da despesa, com a mesma efetuada.

C A P Í T U L O IVDa Ocupação do Solo

Art. 56° - Nenhuma obra, inclusive demolição, quando feita no alinhamento das vias públicas, poderá dispensar o tapume provisório, que deverá ocupar uma faixa de largura, no máximo, igual à metade do passeio.§ 1º - Quando os tapumes forem construídos em es-quinas, as placas nomenclatura dos logradouros serão neles afixados de forma bem visível.§ 2º - Dispensa-se o tapume quando se tratar de:I - construção ou reparo de muros ou grades com altura não superior a 2(dois) metros);II - pinturas ou pequenos reparos.Art. 57° - Os andaimes deverão satisfazer as seguintes con-dições:I - apresentarem perfeitas condições de segurança;II - terem largura do passeio, até o máximo dos

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VI - Os licenciados deverão manter as calçadas e ime-diações limpas e bem conservadas.VII - A licença para ocupação de solo deverá ser renovada anualmente, recolhendo as taxas devidas con-forme determina o Código Tributário Municipal.VIII - A ocupação de vias e logradouros públicos com mesas e cadeiras por vendedores ambulantes depende de prévia licença do Departamento de Posturas.§ 4º - O descumprimento das obrigações previstas nos §s 2° e 3º e seus incisos acarretará ao infrator.I - Notificação com prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas para a retirada de todos os objetos que estejam em desacordo com a presente Lei.II - Em caso de reincidência, aplicação de multa correspon-dente a 01(uma) Ufime por cada objeto encontrado em desacordo com as normas estabelecidas nos artigos an-teriores, sendo ainda o infrator novamente notificado para que retirem no prazo máximo de 01 (uma) hora os referidos objetos.III - Não tendo o infrator atendido as determinações dos §s anteriores deste artigo dentro do prazo previsto, além da aplicação da multa estipulada no § 2º, haverá a apreensão dos objetos que se encontram em desacordo com esta Lei.IV - Reincidente o infrator que possui licença para a utili-zação do passeio público, esta será cassada pelo prazo mínimo de 01 (um) ano.Art. 67° - Os relógios, estátuas, fontes e quaisquer monu-mentos somente poderão ser colocados nos logradouros pú-blicos se comprovado os seus valores artísticos ou cívicos e, a juízo do Município.§ 1º - Dependerá, ainda, de aprovação, o local escolhido para fixação dos monumentos.§ 2º - No caso de paralisação ou mau funcionamento de relógio instalado em logradouro público, seu mostrador deverá permanecer coberto e providenciada sua imediata re-cuperação.

CAPÍTULO VDos Inflamáveis e Explosivos

Art. 68° - A comercialização de inflamáveis e ex-plosivos será regulamentada por legislação específica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.Art. 69° - É vedado o depósito ou exposição comercial de inflamáveis ou explosivos nos passeios e logradouros públicos, sob pena de apreensão e multa, por cada item encontrado em logradouro público.

CAPÍTULO VIDos Muros, Cercas e Calçadas.

Art. 70° - Os proprietários de terrenos são obrigados a mu-rá-los ou cercá-los, assim como mantê-los limpos, capi-nados e isentos de qualquer elemento noviço à vizinhança e a coletividade.Art. 71° - São comuns os muros e cercas divisó-rios entre propriedades urbanas e rurais, devendo os proprietários dos imóveis confinantes concorrer em partes iguais para as despesas de sua construção e conservação, na forma do artigo 588 do Código Civil.Parágrafo Único - Correrão por conta exclusi-vas dos proprietários a construção e conservação das cercas para conter aves domésticas, cabritos, carneiros, porcos e outros animais que exijam cercas especiais.Art. 72° - O proprietário de imóvel, edificado ou não, com testada para logradouro pavimentado, des-provido da calçada, muro de frente ou gradil, ou com os mesmos em mau estado de conservação, será notificado

para, no prazo de 60 (sessenta) dias, providenciar sua cons-trução ou reparo.§1º - Findo esse prazo, sem que o responsável atenda à Notificação, ser-lhe-ão aplicadas multas conforme:I - multa de 10 (Dez) Ufimes, por metro linear de testada e por mês, quando o terreno tiver alinhamento definido e não possuir muro de frente ou tiver em mau estado de conservação.II - multa de 15 (Quinze) Ufimes, por metro linear de testada e por mês, quando o terreno possuir pavimentação definitiva e não possuir calçada, ou a tiver em mau estado de conserva-ção.§ 2º - Poderá o Executivo mandar construir a calçada, bem como o muro de frente, ou, sendo o caso, repará-lo, co-brando do proprietário o custo do serviço, conforme prazo e condições estabelecidos em regulamento.§ 3º - Receberá igualmente sanção com multa de 05(cinco) UFIME`S, todo aquele que:I - fizer cercas ou muros em desacordo com as normas fixadas pela Prefeitura;II - danificar, as cercas ou muros existentes, sem prejuízo da responsabilidade civil ou criminal que acaso couber.Art. 73° - Os terrenos da zona urbana serão fechados com muros rebocados e caiados ou com grades de ferro ou madeira assentos sobre alvenaria, devendo em qualquer caso ter uma altura mínima de um metro e oitenta cen-tímetros. Parágrafo Único - Os muros de frente para logradouro público, de terrenos construídos ou não, obedecerão às determinações da Prefeitura consoante o projeto previamente aprovado.Art. 74° - Os terrenos rurais, salvo acordo expresso entre os proprietários, serão fechados com: I - cercas de arame farpado, com três fios no mínimo e um metro e quarenta centímetros de altura;II - cercas vivas, de espécies vegetais adequadas e resistentes;III - telas de fios metálicos com altura mínima de um metro e cinquenta centímetros.

TÍTULO IVDos Anúncios e Cartazes

Art. 75° - A exploração dos meios de publicidade nas vias e logradouros públicos, bem como nos lugares de acesso comum, depende de licença da Prefeitura, sujeitando o contribuinte ao pagamento da taxa respectiva.§1º - Incluem-se na obrigatoriedade deste artigo todas as marcas, cartazes, letreiros, programas, quadros, painéis, emblemas, placas, aviso, anúncios, mostruários, luminosos ou não, feitos por qualquer modo, processo ou engenho, suspensos, distribuídos, afixados ou pintados em pa-redes, muros, tapumes, veículos ou calçadas.§ 2º - Incluem-se ainda na obrigatoriedade deste artigo os anúncios que, embora a postos em terrenos ou próprios de domínio privado, forem visíveis dos lugares públicos.Art. 76° - A propaganda falada em lugares públicos, por meio de amplifi cadores de voz “auto – falantes” e propagandistas, assim como feitas por meio de cinema ambulante, estão igual-mente sujeitas a prévia licença e ao pagamento da respectiva taxa.

DOS MEIOS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDACAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAISArt. 77° - No que compete preservar a paisagem urbana das agressões visuais, considerando que o ordenamento e a disciplina

das condições de se dotar os órgãos de urbanismo, controle do meio ambiente, tributos fi scais dos mecanismos capazes de regu-lamentar esta atividade, fi cam estabelecidas as exigências e nor-mas a serem geridas pela Administração Municipal.Art. 78° - A divulgação de mensagens, por qual-quer meio, em logradouros públicos e em locais expostos ao público, somente será realizada em conformidade com as normas estabelecidas nesta legislação.Art. 79° - São diretrizes para o ordenamento da pu-blicidade na paisagem do Município:I - assegurar a compatibilidade entre os interesses indivi-duais e os interesses da coletividade;II - garantir condições de segurança e conforto de pedestres, veículos e edificações;III - preservar valores paisagísticos, naturais, his-tóricos e culturais da cidade;IV- contribuir para o bem estar físico e mental da população;V - estabelecer o equilíbrio dos diversos agentes atuantes no Município, incentivando a cooperação de orga-nizações e cidadãos na melhoria da paisagem do Município.Art. 80° - Para fins desta legislação entende-se por:I - afastamento entre engenhos – medida linear, em projeção horizontal, entre bordas laterais de dois engenhos;II - agrupamento de engenhos – conjunto de dois enge-nhos do tipo outdoor ou painel, com afastamento máximo de 3,00m (três metros) entre engenhos contíguos;III - altura do engenho – diferença entre as alturas má-ximas e mínimas do engenho;IV- altura máxima do engenho – diferença entre a cota do ponto mais alto do engenho e a cota do meio fio que lhe é fronteiriço;V - altura mínima do engenho – diferença entre a cota do ponto mais baixo do engenho e a cota do meio fio que lhe é fronteiriço;VI - anúncio – qualquer manifestação que, por meio de palavras, imagens, efeitos luminosos ou sonoros, divul-guem ideias, marcas, produtos ou serviços, identificando ou promovendo estabelecimentos, instituições, pessoas ou coisas, assim como oferta de benefícios;VII - área de exposição – superfície disponível para a coloca-ção do anúncio;VIII - área do anúncio – área da superfície do menor paralelogramo que contém o anúncio;IX- área total do anúncio – soma das áreas das superfícies que contém o(s) anúncio(s);X - busdoor – todo tipo de veiculação de publicidade no vidro traseiro do ônibus;XI - empena cega – fachada(s) que não apresenta(m) vão(s) ou abertura(s);XII - envelopamento – mensagem veiculada em veículos atra-vés da pintura ou aplicação de adesivo em toda ou parcial carroceria;XIII - evento de curta duração – aquele com duração má-xima de 10 (dez) dias;XIV - galeria – espaço de livre acesso público, des-tinado à circulação de pedestres, em área externa ou interna das edificações;XV - grafismo artístico – painel mural contendo ilustração artística elaborada por artista renomado ou pro-fissional qualificado;XVI - local exposto ao público – qualquer área, cons-trução ou edificação pública ou privada, onde sejam visua-lizados anúncios;XVII - marca registrada – título, nome ou logomarca regis-trado no INPI – Instituto Nacional de Propriedade Indus-

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trial;XVIII - meio – canal ou veículo utilizado para transmissão de uma mensagem;XIX - mensagem – é o uso organizado de sinais que servem de suporte à comunicação, sendo transmitida através de anúncio;XX- outdoor – é o engenho destinado à colagem de folhas de papel ou fixação de lona vinil;XXI - painel backlight – é o painel iluminado interna-mente, por trás da mensagem;XXII - painel frontlight - é o painel iluminado externa-mente, pela frente da mensagem;XXIII - publicidade ou propaganda – são qualquer forma de propagação de ideias, marcas, produtos, mercado-rias ou serviços;XXIV - quadro – superfície disponível para a co-locação de anúncio;XXV - totem – peça especial, monolítica em sua aparência, destinada exclusivamente à identificação do es-tabelecimento ou do produto através da sua logomarca;XXVI - triface – painel composto de um conjunto de prismas (triedros), que giram em torno de seus eixos longitudinais, formando três mensagens distintas e em se-quencia;Art. 81° - Para cumprimento das diretrizes estabelecidas no Art. 79 desta Lei fi cam proibidas a colocação de qualquer meio publicitário, propaganda ou exibição de anúncio, seja qual for sua fi nalidade, forma ou composição nos seguintes casos:I - quando deprecie a paisagem urbana e/ou natural;II - em inscrições, pintura ou colagem na pavimentação das ruas, meio-fio e calçadas, muros, colunas e postes da rede elétrica, cais, balaustradas, muralhas, grade de praças públicas e bancos públicos, exceto nas situações previstas nesta Lei;III - quando prejudique a iluminação ou a ventilação da edi-ficação em que estiver instalado ou das edificações vizinhas;IV- quando, devido as suas dimensões, formas, cores, luminosidade ou por qualquer outro motivo, prejudique a perfeita visibilidade e compreensão dos sinais de trânsito e de combate a incêndio, a numeração imobiliária, a deno-minação dos logradouros e outras mensagens destinadas à orientação do público;V - nas partes internas e externas de cemitérios, exceto o letreiro identificador;VI - nas margens de rios;VII - em posição que venha obstruir a visualização de enge-nhos já existentes;VIII - anúncios explorados por empresas de publicidade nas áreas comuns de grupos de lojas, centros comerciais e sho-pping Center;IX- nos muros frontais, mesmo para fixação de faixas pro-visórias ou pintura;X- nos postes da rede de iluminação pública exceto as institucionais e em árvores;XI- nas Zonas de Proteção Integral, Zonas de Preservação da Vida Silvestre e Áreas de Preservação Permanente;XII- nos viadutos e praças;Art. 82° - Os meios publicitários caracterizam-se segundo a mensagem, o suporte, a duração, a apresentação, a mobilidade, a animação e a complexidade.Art. 83° - A mensagem pode ser:I - identificadora – aquela que identifica o nome e/ou a atividade principal exercida no local de funcionamento do estabelecimento;II - publicitária – aquela que divulga exclusivamente pro-

paganda;III - indicativa ou orientadora – aquela que contém orien-tações ou serviços das instituições públicas ou privadas, podendo ser indicadores de logradouros, direção de bair-ros, parada de coletivos, hora e temperatura, localização de estabelecimentos e outros;IV- institucional – aquela que transmite informações do poder público, organismos culturais, entidades benefi-centes e similares, sem finalidade comercial;V - mista – aquela que transmite mensagem orientadora, institucional ou identificadora associada à mensagem publicitária.Art. 84° - O suporte pode ser:I - preexistente – são as superfícies existentes que podem ser utilizadas com a função de sustentação dos anúncios;II - autoportante – são estruturas autônomas, cons-truídas especialmente para sustentação dos anúncios.Art. 85° - A apresentação é a característica que diz respeito ao aspecto como a mensagem é mostrada:I - não iluminado – meio que não dispõe de qualquer fonte de iluminação;II - luminoso – meio dotado de iluminação a partir de fonte própria (interna);III - iluminado – meio dotado de iluminação a partir de fonte externa ou projetada.Art. 86° - A mobilidade é a característica que se relacio-na com o deslocamento:I - fixo – meio que não pode ser deslocado;II - móvel – meio que pode ser deslocado em bases móveis.Art. 87° - A animação é a característica relativa à movimen-tação das mensagens:I - estático – meio cujas mensagens não são dotadas de qualquer movimento;II - dinâmico – meio que apresenta alguma forma de mo-vimento mecânico, elétrico, eletrônico, eólico ou hidráulico.Art. 88° - A complexidade diz respeito às características técnico funcionais dos meios:I - simples – meio de menor complexidade técnico funcional;II - especial – meio de maior complexidade técnico funcional, apresentando uma das seguintes características:a) disponha de área de exposição por face superior a 40,00m² (quarenta metros quadrados);b) possua dispositivos mecânicos, elétricos, eletrônicos, eó-licos ou hidráulicos, com exceção da iluminação;c) utilize gás no seu interior;d) possua acréscimos laterais, frontais ou com ani-mação dinâmica durante o período de exibição do anúncio;e) esteja instalado em cobertura, telhado ou em empena cega.Art. 89° - O pedido de exibição de publicidade em cobertura, telhado ou empena cega, deve ser instruído com fotografias do local, em tamanho 0,13m x 0,18m (treze por dezoito centímetros), além do projeto do engenho que deve estar assinado por profissional responsável, enge-nheiro ou arquiteto, pela sua colocação e segurança.§ 1º Nas edificações residenciais coletivas ou mistas a exibição desse tipo de publicidade depende de autorização do respectivo condomínio, na forma da lei, registrada no Cartório de Títulos e Documentos;§ 2º Os engenhos publicitários de que trata o caput deste artigo sujeitam-se à análise especial.

CAPÍTULO IIDOS ENGENHOS PUBLICITÁRIOS

SEÇÃO IDOS PAINÉIS E OUTDOORS

Art. 90° - Outdoor é o engenho publicitário que pode divulgar mensagens publicitárias, institucionais ou mistas, constituído de materiais duráveis, com estrutura de sustentação exclusivamente metálica e dimensões padro-nizadas de três metros de altura por nove metros de comprimento, destinado à colagem de cartazes substituíveis em folhas de papel ou fixação de lona vinil, devendo obser-var as seguintes características:I - deve dispor de molduras retas, sem recortes, cantos em meia esquadria, com largura padronizada em 0,25m (vinte e cinco centímetros), pintada na cor característica de cada empresa;II - deve dispor de altura máxima do engenho de 6,50m (seis metros e cinquenta centímetros) em relação à cota de implantação, salvo nos terrenos em declive, quando a altura máxima do engenho deve ser medida em relação ao meio fio que lhe for fronteiriço.III - todo e qualquer outdoor deve conter, obriga-toriamente, a identificação da empresa exibidora, bem como o número do processo que originou a autorização, em letras de 0,11m (onze centímetros) de altura na cor preta na tipologia Helvética ou similar (letra sem serifa ou fantasiosa), em fundo branco, aplicado na parte superior externa da moldura, sempre voltado para a via;Art. 91 - Mediante a evolução dos meios de divulgação ex-terna fi ca estabelecido que todos os engenhos publicitários do tipo OUTDOOT deverão se enquadrar na padronização espe-cifi cada abaixo no prazo máximo de 06(seis) meses a contar da data desta legislação;I - deve dispor de toda sua estrutura inclusive a de sus-tentação exclusivamente metálica; II - deve dispor de molduras retas, sem recortes, cantos em meia esquadria, com largura padronizada entre 0,10m (dez centímetros) e 0,20m (vinte centímetros), pintada na cor ca-racterística de cada empresa;III - o material de veiculação da publicidade deverá ser exclusivamente em lona vinil.Art. 92° - As empresas que não cumprirem a determinação de que trata o artigo anterior dentro do prazo estabe-lecido, terão as autorizações canceladas e seus engenhos publicitários incontinentemente demolidos.Art. 93° Painel é o engenho publicitário que pode divulgar mensagens identificadoras, publicitárias, insti-tucionais ou mistas, com superfícies regulares, afixados em estruturas auto-portantes.§ 1º Quando o painel for luminoso ou iluminado, toda a instalação elétrica interna deve ser embutida em tubulação apropriada e a externa no padrão da concessioná-ria de energia elétrica.§ 2º O engenho do tipo painel deve dispor de:I - altura máxima do engenho de 20,00m (vinte metros), com área total do anúncio máxima de 30,00m2 (trinta me-tros quadrados) por face, para painéis apoiados em estrutura constituída em um único tubo;II - todo painel, exceto aqueles com mensagem es-tritamente identificadora, deve conter, obrigatoriamen-te, a identificação da empresa exibidora, bem como o número do processo que originou a autorização, em letras de 0,30m (trinta centímetros) de altura, na cor preta em tipologia Helvética ou similar (letra sem serifa ou fan-tasiosa), em fundo branco aplicado numa faixa de no mínimo 0,40m (quarenta centímetros) de altura imediatamente abaixo da área de exposição do anúncio, sempre voltado para a via.§ 3º - Todos os engenhos publicitários do tipo painel deverão ser

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confeccionados exclusivamente em estrutura metálica.§ 4º - As empresas terão o prazo de 12(doze)meses a contar da pu-blicação desta legislação para se enquadrarem no formato.Art. 94° - Ao painel eletrônico publicitário dinâmico, enqua-drado como especial quanto a complexidade, aplicam-se as normas estabelecidas nos artigos desta seção.Art. 95° - Poderá ser concedida a licença de publi-cidade, para a instalação de outdoor com exceção dos anúncios contidos em mobiliários urbanos, a instalação de engenhos publicitários em todas as suas formas, ao longo do território Municipal.Art. 96° - Em terrenos privados, edificados ou não, a projeção do engenho do tipo outdoor e painel deve respeitar o alinhamento adotado para a construção, se existente, nos lotes contíguos, estabelecimento comercial.Art. 97° - Os engenhos do tipo outdoor ou painel deverão ser conservados em boas condições, preservados os aspectos estéticos e de segurança, devendo ser mantido fundo branco quando não houver mensagem anunciada.Art. 98° - Os responsáveis pela instalação de enge-nhos do tipo outdoor ou painel ficam obrigados a manter em perfeito estado de limpeza e conservação, nos limites do terreno, enquanto durar a autorização, a área definida por uma linha distante de 4,00m (quatro metros) de cada extremidade do engenho e pela faixa entre esta área e o alinhamento de testada do imóvel.

SEÇÃO IIDOS LETREIROS

Art. 99° - Letreiro é o engenho basicamente de mensagem identificadora do estabelecimento, podendo também se apresentar com mensagem mista.Art. 100° - Os letreiros são permitidos nas fachadas das edificações e sobre e sob as marquises, respeitadas as restrições nas áreas para onde houver legislação específica e observadas as seguintes condições:I - nos letreiros enquadrados como mistos, a pu-blicidade associada ao nome do estabelecimento não pode ultrapassar 1/3 (um terço) da área do anúncio e deve se referir exclusivamente aos produtos e serviços correlatos com a atividade principal do estabelecimento;II - o letreiro apoiado sobre marquise não pode ul-trapassar o comprimento desta e deve respeitar a altura do engenho limite de 1,00m (um metro);III - nenhum letreiro com projeção horizontal superior a 0,20m (vinte centímetros) pode fixar-se em altura inferior a 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) em relação ao nível do passeio;IV - o ponto máximo de afastamento da projeção horizon-tal dos letreiros colocados de forma inclinada ou perpendi-cular ao plano da fachada é de 1,50m (um metro e cin-quenta centímetros), não podendo, entretanto, ultrapassar a largura da marquise, devendo manter uma distância de, no mínimo, 0,60m (sessenta centímetros) do meio fio;V - Nas edificações comerciais ou mistas, cada anúncio não pode exceder os limites da fachada de cada unidade co-mercial;VI - no interior de galerias, tanto públicas quanto pri-vadas, os letreiros nas fachadas devem estar afixados na posição paralela a estas, vedada a fixação de engenhos publicitários no teto, exceto quando regulamentado em projeto especial;VII - os totens utilizados como letreiros devem ter a projeção horizontal contida em um círculo de 1,20m (um metro e vinte centímetros) de diâmetro;VIII - é vedada a pintura de letreiros nas

portas de estabelecimentos comerciais;IX - a exibição de letreiros em toldos será restrita ao nome, telefone, logotipo e atividade principal do estabe-lecimento e a área total do anúncio não poderá ser superior a 10% (dez por cento) da área do toldo.Art. 101° - Nos grandes Centros Comerciais (Shopping Center), os suportes correspondentes às fachadas ficam restritos à identificação do empreendimento Shopping Center e dos estabelecimentos neles contidos, admitindo se a colocação de mais de um engenho publicitário.Parágrafo único - Painel ou totem podem ser utilizados exclusivamente para a identificação do empreen-dimento, com a logomarca do Shopping Center.Art. 102° - Para Postos de Abastecimento, Revendas e Con-cessionárias de Veículos, o letreiro instalado em suporte autoportante do tipo bandeira ou totem, deve conter exclu-sivamente a logomarca identificadora do estabelecimento ou do produto e sua instalação deve respeitar o alinhamento de testada enquanto que os demais letreiros, inclusive os obrigatórios por lei, devem respeitar o alinhamento de construção.Parágrafo único. Para as lojas de conveniência, apli-cam-se os dispositivos desta Lei, referentes a letreiros afixados em estabelecimentos comerciais.

CAPÍTULO IIIDOS ANÚNCIOS EM IMÓVEIS EM CONSTRUÇÃO

Art. 103° - São considerados anúncios, para efeito desta Lei, aqueles veiculados nos imóveis em construção, excluídos os obrigatórios por legislação federal, estadual ou municipal.§ 1º São permitidos engenhos simples ou luminosos estáticos, afixados ou pintados no tapume, em toda sua ex-tensão, sem projetar-se sobre o passeio, exceto nos casos de empachamento autorizado, somente permitidas mensagens que mencionem o empreendimento imobiliário, local e pessoas físicas ou jurídicas a ele diretamente vinculados.§ 2º Os anúncios devem respeitar a altura máxima do enge-nho de 10,00m (dez metros) a contar do nível do meio fio.§ 3º Após a retirada do tapume, pode ser autorizada a co-locação de um painel simples com área máxima de 30,00 m² (trinta metros quadrados) com altura máxima do engenho de 10,00m (dez metros) referente ao empreendi-mento realizado no local.§ 4º Uma vez concedido o aceite de obras, a autorização para exibir ou manter o painel pode ser estendida até o prazo máximo de 90 (noventa) dias, após a concessão do aceite, condicionada a nova autorização com o pagamento da respectiva taxa.

CAPÍTULO IVDOS ANÚNCIOS EM MOBILIÁRIO URBANO

Art. 104° - São considerados como mobiliário urbano de uso e utilidade pública os seguintes elementos dentre outros:I - abrigo de parada de transporte público de passageiro;II - totem indicativo de parada de ônibus;III - sanitário público;IV - cabines telefônicas e orelhões;V - postes de iluminação pública;VI - painel informativo institucional;VII - placas e unidades identificadoras de vias e lo-gradouros públicos;VIII - totem de identificação de espaços e edifícios públicos;IX - cabine de segurança pública;X - quiosque para informações culturais ou turísticas;XI - bancas de jornal e revistas;

XII - bicicletários;XIII - estrutura para disposição de sacos plásticos de lixo destinado à reciclagem;XIV - grade de proteção de terra ao pé de árvores;XV - protetores de árvores;XVI - gradil de proteção e orientação;XVII - papeleiras e contêineres;XVIII - relógio (tempo, temperatura e poluição);XIX - estrutura de suporte para terminal de Rede Pública de Informação e Comunicação;XX - suportes para afixação gratuita de pôster para eventos culturais;XXI - painéis de mensagens variáveis para uso ex-clusivo de informações de trânsito;XXIII - estações de transferência de transporte público;XXIV - abrigos para pontos de táxi;XXVI – pórticos;XXV – caixas coletoras de correspondências.Art. 105° - As mensagens veiculadas nos meios de que trata o artigo anterior podem ser dos tipos publicitários, institucional, orientadora ou mista, devendo observar as seguintes condições:I - postes de rede elétrica só podem veicular mensagens orientadoras ou indicativas a critério exclusivo da municipalidade de caráter institucional;II - a autorização para instalação de publicidade em gradil depende de parecer favorável da Secretaria de Transporte e Trân-sito (SETRANS) e só poderá ser explorada com 30% (trinta por cento) de publicidade do total de grades.

CAPÍTULO VDOS ANÚNCIOS EM VEÍCULOS

Art. 106° - Somente é permitida a utilização para a vei-culação de mensagens em:I - caminhão, caminhonete, reboque e similares e veículos leves;II - táxis;III - ônibus;IV - bicicletas, motocicletas e triciclos.Art. 107° - Nos veículos tipo caminhão, caminhonete, reboque e similares e veículos leves o anúncio só pode ser instalado no espaço correspondente à carroceria.Parágrafo único - Películas autoadesivas, pinturas ou qua-dros só podem ser utilizados com no máximo 0,03m (três centímetros) de espessura.Art. 108° - Nos veículos utilizados como táxi fica proibido o anúncio em qualquer parte da carroceria.§ 1º Na carroceria só é permitida a pintura oficial do táxi e o número/marca identificadora da cooperativa e associações nas dimensões máximas de 0,50m x 0,25m (cinquenta centímetros por vinte e cinco centímetros);§ 2º A veiculação do anúncio deve ser efetuada em ele-mento próprio, instalado exclusivamente no teto do veículo;§ 3º A veiculação de publicidade no vidro traseiro do táxi fica sujeita às normas estabelecidas pelo CONTRAN.Art. 109° - Ao ônibus é permitida a veiculação de mensagens publicitárias através de película não refletiva no vidro traseiro, sem prejuízo das informações obrigatórias.Art. 110° - A publicidade em faixas rebocadas por avião, en-quadrados como meios extraordinários.Art. 111° - O envelopamento é permitido para todos os veículos, com exceção dos ônibus das concessionárias de transportes urbano, táxi, veículos de transporte escolar, comunitário e alternativo.

CAPÍTULO VIDA DISTRIBUIÇÃO DE PROSPECTOS E FOLHETOS

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DE PROPAGANDAArt. 112° - A veiculação de propaganda, através da distri-buição de prospectos, tabloides, panfletos, folhetos, encar-tes, brindes, sacos plásticos e outros impressos necessitam de autorização prévia da Secretaria Municipal de Fazenda, que será concedida por um período determinado e em locais preestabelecidos para distribuição.§ 1º As autorizações serão expedidas mediante a apresen-tação dos seguintes documentos:a) cópia do Alvará de licença de localização da con-tratante e contratada;b) cópia do CNPJ da contratante e contratada;c) localização e forma de distribuição;d) tiragem do material que será distribuído;e) modelo do material publicitário a ser distribuído;f) datas da distribuição;g) nome da empresa responsável pela distribuição com in-dicação do CNPJ.§ 2º É vedada a participação de menores de 14 (quatorze anos) na distribuição do material publicitário.§ 3º Ficam dispensados de autorização a distribuição de pan-fletos institucionais, eleitorais e de divulgação de teatro e cinema exclusivamente brasileiro.Art. 113° - Todo material publicitário deverá conter:I - número do CNPJ da contratante e contratada;II - razão social da gráfica que confeccionou o material;III - número da nota fiscal de serviço relativo à con-fecção do material;IV - data da confecção deste material;V - quantidade de material confeccionado;VI - numeração do material confeccionado;VII - número da autorização e sua data de expedição;VIII - nome da empresa responsável pela distribuição com a indicação do CNPJ;IX - possuir os dizeres: “Não jogue este impresso na via pú-blica – mantenha a cidade limpa – RECICLÁVEL” em letras de no mínimo 0,005m (meio centímetro).

CAPÍTULO VIIDAS AUTORIZAÇÕES

Art. 114° - A colocação ou veiculação de quaisquer anúncios e engenhos publicitários, ainda que localizados em áreas de domínio privado, fica sujeita à aprovação prévia da Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvol-vimento Econômico e Ordem Pública e ao pagamento de taxa que será calculada de acordo com o Código Tributário do Município.Art. 115° - A autorização para a instalação de engenhos do tipo outdoor ou painel publicitário será concedida quando requerida por pessoa jurídica e explorada por em-presa de publicidade previamente cadastrada na Secretaria Municipal de Fazenda e na Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Ordem Pública.Art. 116° - A autorização para a instalação de engenhos permanentes será concedida pelo prazo máximo de 01 (um) ano e a renovação deverá ser requerida anualmente com antecedência de 45 (quarenta e cinco) dias, do seu vencimento.Art. 117° - A solicitação de autorização para instalação de engenhos e de outros meios deverá ser instruída com os se-guintes documentos:I - o requerimento a Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvol-vimento Econômico e Ordem Pública, devidamente preenchido e com a comprovação do pagamento da taxa de expediente através da autenticação mecânica bancária e prova de cadastro junto a Secre-taria Municipal de Fazenda;II - cópia do Alvará de Funcionamento ou prova de cadastro

junto a Secretaria Municipal de Fazenda;III - cópia do comprovante de pagamento e taxa de aprova-ção de projeto ou licença de obras do empreendimento quando se tratar de instalação em canteiro de obras;IV - em áreas comuns de edifícios, deverá ser apre-sentada autorização dos proprietários ou dos condôminos, nos termos definidos na convenção do condomínio;V - 2 (duas) cópias do projeto em formato padrão da Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Eco-nômico e Ordem Pública, com planta de situação ou locali-zação, planta baixa e corte croqui do engenho com suas cotas, descrição e, quando se tratar de letreiro, o teor da mensagem;VI - para letreiro em centros comerciais ou grupo de lojas em um mesmo imóvel será exigida fotografia em tamanho 0,13m x 0,18m (treze por dezoito centímetros) da facha-da de todo o prédio, para visualização dos letreiros vizinhos;VIII - em veículos de transporte coletivo, deverá ser apre-sentado autorização da empresa permissionária com firma reconhecida e o número de veículos a serem utilizados e cópia de quitação do IPVA dos veículos e nos demais veículos a apresentação da cópia do IPVA do exercício pago e contrato de locação do veículo com a empresa requerente;IX - quando se tratar de outdoor ou painel publicitário em imóvel privado, declaração do proprietário ou possuidor do imóvel, que autorizou com a respectiva comprovação da propriedade ou posse e cópia do contrato entre as partes;X - cópia da carteira do CREA do profissional respon-sável pela instalação e segurança, para engenhos com mais de 40,00m2 (quarenta metros quadrados) de área total de anúncio;Art. 118° - A renovação da autorização deverá ser feita, mediante solicitação, pelo prazo de um ano, com o pagamen-to da taxa anual até a data do vencimento.Art. 119° - O requerimento de renovação será protoco-lizado na Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvol-vimento Econômico e Ordem Pública, instruído com os seguintes documentos:I - requerimento com a taxa de expediente paga e com-provada com a autenticação mecânica bancária;II - cópia da guia de recolhimento do ano anterior, relativa ao pagamento da Taxa de Publicidade para Exibição de Publicidade;III - cópia do projeto aprovado quando se tratar de letreiros;IV - quando se tratar de engenhos publicitários:a) a relação dos números de processos que origina-ram as aprovações de cada engenho;b) prova de regularização do IPTU do exercício corrente, exceto nos casos de posse.Parágrafo único. Excetua-se da obrigação contida neste ar-tigo os letreiros com mensagens exclusivamente identifica-doras instaladas no próprio local.Art. 120° - Os pedidos de autorização, de outdoor e painel, após o pagamento dos tributos devidos na Secretaria Municipal de Fazenda, retornarão à Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Ordem Públi-ca para verificação, no local, se o engenho foi colocado de acordo com as especificações constantes da planta aprovada.Art. 121° - Qualquer alteração nas características físicas dos engenhos, a sua substituição por outro, mu-dança de local de instalação assim como a transferência de proprietário a qualquer título, implicará sempre nova autorização.§ 1º A retirada e colocação de papéis colados nos outdoors, lona vinil, bem como a substituição das mensagens nos pai-

néis, não estão sujeitas à exigência prevista no caput deste artigo.Art. 122° - Independem de aprovação e autorização, os seguintes anúncios:I - provisórios indicativos do tipo: Precisa-se de empregados, Vende-se, Alugam-se, Aulas Particulares, Matrículas Abertas e similares, desde que exibidos no próprio local de exercício da atividade e não ultrapasse a área do anúncio de 0,50m² (cinquenta decímetros quadrados);II - os logotipos ou logomarcas de postos de abasteci-mento e serviços, quando veiculados nos equipamen-tos próprios do mobiliário obrigatório, como bombas, decímetros e similares;III - as denominações de prédios e condomínios;IV - os que contenham referências que indi-quem lotação, capacidade e os que recomendem cautela ou indiquem perigo, desde que sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;V - os que contenham mensagens obrigatórias por legislação federal, estadual ou municipal;VI - os que contenham mensagens indicativas de cooperação com o Poder Público Municipal, Estadual ou Federal, ou divulgação exclusiva de imagem positiva da cidade de Mes-quita;VII - os que contenham mensagens indicativas de órgãos da Administração Direta e Indireta;VIII - os que contenham indicação de monitoramento de empresas de segurança com área máxima de 0,04m² (quatro decímetros quadrados);IX - aqueles instalados em áreas de proteção ambiental ou no acesso a elas, que contenham mensagens institucionais com patrocínio;X - os que contenham as bandeiras dos cartões de crédi-to aceitos nos estabelecimentos comerciais, desde que não ultrapassem a área total de 0,09m² (nove decímetros qua-drados);XI - os banners ou pôsteres indicativos dos eventos cultu-rais que serão exibidos na própria edificação, para museu ou teatro, desde que não ultrapassem 10% (dez por cento) da área total de todas as fachadas.XII - os anúncios em vitrines e mostruários, exce-tuando-se aqueles aplicados diretamente no vedo e que não estejam elencados neste artigo;XIII - painéis orientadores, tais como as placas de sinalização viária e de trânsito, turística e outras placas in-dicativas consideradas como de interesse público pela mu-nicipalidade;XIV - anúncios colocados no interior do estabelecimento, a partir de 1,00m (um metro) de qualquer abertura ou vedo transparente que se comunique diretamente com o exterior;XV - os painéis exigidos pela legislação própria e afi-xados nos locais das obras de construção civil no período de sua duração;XVI - as placas indicativas das atividades exercidas em salas comerciais, desde que expostas para o corredor interno da edificação comercial;XVIII - os painéis de indicação de programação de cinemas e teatros instalados no próprio local;XIV – as indicações de horário de atendimento dos estabe-lecimentos;Art. 123° - A autorização para a instalação de engenho pu-blicitário e outros meios será cancelada, anulada ou cassada, nos seguintes casos:I - não instalado no prazo de 01 (um) ano, exceto em

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empena cega;II - pelo não pagamento da taxa devida, até a data do ven-cimento;III - por infringência a qualquer disposição legal.Art. 124° - Todo e qualquer engenho publicitário, co-locado sem a devida autorização, serão incontinentemente retirada e recolhida ao Depósito Público.Art. 125° - A exploração de publicidade em espaços públicos de-verá ser procedida de procedimentos licitatórios, exceto nos casos previstos em lei.

T I T U L O VSEÇÃO III

Do Comércio AmbulanteArt. 126° - O exercício do comércio eventual ou ambulante dependerá sempre de licença, que será con-cedida conforme as prescrições desta seção e da legislação tributária.§ 1º - Da licença concedida deverão constar os seguintes elementos essenciais, além de outros que forem es-tabelecidos:I - nome ou razão social sob cuja responsabilidade fun-ciona o comércio ambulante;II - residência ou domicílio fiscal do comerciante neste município;III - número de inscrição;IV - período de licença concedida;V - declaração de que é cadastrado no Mobral, tratando-se de artesão.§ 2º - O vendedor eventual ou ambulante não licenciado para o exercício ou período em que esteja exercendo a atividade ficará sujeito à apreensão da mercadoria encon-trada em seu poder.§ 3º - Será igualmente apreendida a mercadoria depositada, ou exposta para venda, em locais não permitidos pelo Município.§ 4º - Compreende-se por mercadoria depositada, ou exposta para, aquela que se encontra no chão, em tabuleiros, em bancas, no interior ou exterior de veículos, carrinhos e similares.§ 5º - Quando o vendedor ambulante se mostrar recalcitran-te em permanecer no local com o seu veículo e se negar a abri-lo para a apreensão da mercadoria, será providenciado o reboque de veículo para o pátio da Municipalidade.Art. 127° - É proibido ao vendedor eventual ou ambu-lante, sob pena de multa, além da apreensão mencionada no artigo anterior:I - estacionar nas vias, praças e passeios públicos, fora dos locais previamente determinados pelo Município.II - impedir ou dificultar o trânsito nas vias, praças e passeios públicos;III - transitar pelos passeios conduzindo grandes volumes.Art. 128° - Haverá prioridade, na concessão de licença para comércio eventual ou ambulante, aos defi cientes físicos, mediante regulamentação do Chefe do Executivo.Art. 129° - As atividades não sujeitas à tributação tais como as artesanais, as artes plásticas, as exposições e ven-da de livros e outras de caráter exclusivamente culturais ou artísticas, terão sua localização estabelecida pela Prefeitura em feiras periódicas e/ou, em locais permanentes regulamentados pela administração.

SEÇÃO IVDo Horário de Funcionamento

Art. 130° - A abertura e o fechamento dos esta-belecimentos industriais, comerciais e prestadores de ser-viços, no Município, obedecerão ao disposto neste capítulo, observado os preceitos da legislação federal que regula o

contrato de duração e as condições do trabalho.Art. 131° - É livre o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços.Parágrafo único – O estabelecimento afi xará o seu horário de fun-cionamento em local visível.Art.132. É obrigatório o funcionamento de no mínimo 04 (quatro) drogarias no período de 19h às 08h (dezenove às oito horas), diariamente, na zona central, facultando-se às demais o funcionamento contínuo.Parágrafo Único. A entidade representativa do segmento comunicará ao Poder Executivo e à população a relação de drogarias que funcionarão conforme o disposto neste artigo.

TITULO VISEÇÃO V

Disposições GeraisArt. 133° - O procedimento de aplicação de penali-dades é o conjunto de atos e formalidades assecuratórios do fiel cumprimento das normas posturais, nos termos estabelecidos nesta Lei e regulamentos.Parágrafo Único. O procedimento de aplicação de pena-lidades é composto por documentos fiscais, contestação ad-ministrativa fiscal, decisão em primeira instância, recurso administrativo fiscal e decisão final.

Das Infrações e das PenasArt. 134° - Constitui infração toda ação ou omissão con-trária às disposições deste Código ou de outras leis, decretos, resoluções ou atos baixados pelo Governo Muni-cipal no uso do seu poder de polícia.Art. 135° - Será considerado infrator todo aquele que cometer mandar, constranger ou auxiliar alguém a pra-ticar infração e ainda, os encarregados da execução das leis que, tendo conhecimento de infração, deixarem de autuar o infrator.Art. 136° - A pena será pecuniária, consistirá em multa e imporá a obrigação de fazer e desfazer.Art. 137° - A penalidade pecuniária será judicialmente execu-tada se, imposta de forma regular e pelos meios hábeis, o infrator se recusar a satisfazê-la no prazo legal.§ 1º - A multa não paga no prazo regular será inscrita em Dívida Ativa.§ 2º - Os infratores que estiverem em débito de multa não poderão receber quaisquer quantias ou créditos que tiverem com o Municí-pio, participar de concorrência, coleta de tomada de preços, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza, com a Administração Mu-nicipal.Art. 138° - As multas serão impostas em grau mínimo, médio ou máximo.Parágrafo Único - Na imposição da multa, e para graduá-la ter-se-á em vista:I - a maior ou menor gravidade de infração;II - as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes;III - os antecedentes do infrator, com relação às disposições deste Código.Art. 139° - Nas reincidências, as multas serão cominadas em do-bro.Parágrafo Único - Reincidente é o que violar preceito deste Código por cuja infração já tiver sido autuado e punido.Art. 140° - As penalidades a que se refere este Código não isentam o infrator da obrigação de reparar o dano resultante da infração, na forma do Art. 159 do Código Civil.Parágrafo Único - Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do cumprimento da exigência que a houver determinado.Art. 141° - Nos casos de apreensão, a coisa apreendida

será recolhida ao depósito da Prefeitura: quando a isto não se prestar a coisa, poderá ser depositada em mãos de terceiros, ou do próprio detentor, se idôneo, observadas as formalidades legais.Parágrafo único – A devolução da coisa apreendida só se fará de-pois de pagas as multas que tiveram sido aplicadas e de indenizado o Município das despesas que tiverem sido feitas com a apreensão, o transporte e o depósito.Art. 142° - No caso de não ser reclamado e retirado dentro de 60 (sessenta) dias, o material apreendido será vendido em hasta pública pela Prefeitura, sendo aplicada a im-portância apurada na indenização das multas e saldo ao proprietário, mediante requerimento devidamente instruído e processado.Parágrafo Único - No caso de mercadoria perecível, o pro-prietário não terá um prazo para retirada do mesmo, esta se possível será destinada às Instituições de Caridades locais.Art. 143° - Não são diretamente puníveis das penas definidas neste Código:I - os incapazes na forma da lei;II - os que foram coagidos a cometer a infração.Art. 144° - Sempre que a infração for praticada por qual-quer dos agentes a que se refere o artigo anterior, a pena recairá:I - sobre os pais, tutores ou pessoa sob cuja guarda es-tiver o menor;II - sobre o curador ou pessoa sob cuja guarda estiver o incapaz;III - sobre aquele que der causa à contravenção forçada.

SEÇÃO VIDocumentos Fiscais

Art. 145° - Para efeitos deste Código entende-se por:I - Poder de Polícia Administrativa: atividade da ad-ministração pública que limita ou disciplina direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou absten-ção, em razão de interesse público concernente à higiene, à segurança, aos costumes, ao sossego público, à estética da cidade e às atividades dependentes de licença e/ou autoriza-ção do Poder Público;II – Auto de Notificação: documento fiscal lavrado para dar notícia ou ciência ao interessado, de algum ato ou fato administrativo de seu interesse ou de que deva ter conhecimento, em função de ação fiscal ou processo administrativo, é o instrumento preliminar hábil a determinar o cumprimento aos dispositivos desta Lei, sendo cumprido em até 48(oito) horas no máximo;III – Auto de Intimação: documento fiscal lavrado quando for necessário impor obrigação de fazer, não fazer ou dês fazer, desta lei; da intimação constarão disposi-tivos legais a cumprir e os prazos dentro dos quais os mesmos deverão ser cumpridos. Os prazos para cumpri-mento das disposições legais não deverão ser superiores a 07 (sete) dias, podendo ser prorrogados por igual período;IV - Notificação de Infração - é o instrumento de regis-tro, que antecede o auto de infração e multa, devendo ser cumprido em prazo não superior ao estipulado no inciso anterior;V - Auto de Infração: documento fiscal que objetiva con-figurar e registrar as violações às normas legais, iden-tificar o infrator e aplicar as penalidades pecuniárias;VI - Auto de Apreensão: documento fiscal la-vrado para caracterizar a apreensão e/ou retenção de bens decorrente da infração;IV - Auto de Suspensão de Licença, Autorização, Per-missão e Concessão - é o instrumento de registro da ocorrência de infração e suspensão de atividades;V - Auto de Cassação de Licença, Autorização, Per-

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missão e Concessão - é o instrumento de registro da ocorrência de infração e do encerramento de atividades;Art. 146° - São circunstâncias que agravam a infração:I - a reincidência;II - ter o agente infrator cometido o ato visando lucro;III - buscar o agente infrator obstruir ou impedir a ação fiscal.Art. 147° - São circunstâncias que atenuam a infra-ção:I - ter o agente infrator cometido a infração por motivo de relevante valor social ou moral;II - procurar o infrator por espontânea vontade e com eficiência reparar ou minorar as consequências do seu ato.Parágrafo Único. A ciência do infrator sobre a ilegalidade de seu ato impede a aplicação deste artigo quando prosseguir em conduta infringente.

CAPÍTULO IDA NOTIFICAÇÃO

Art. 148° - Notificação é o ato pelo qual se dá notícia ou ciência, ao interessado, de algum ato ou fato adminis-trativo de seu interesse ou de que deva ter conhecimento, lavrado na sede da repartição competente ou no local do interessado, independente de testemunhas, pelo servidor res-ponsável.Art. 149° - A notificação obedecerá ao modelo aprovado pela Secretaria Municipal de Trabalho, De-senvolvimento Econômico e Ordem Pública, será lavrada em 0 2 (duas) vias, de forma clara, sintética e legível, não podendo conter entrelinhas, emendas, rasuras ou borrões, e será assinada pelo notificante.Art. 150° - O notificante é obrigado, sempre, a por, sob sua assinatura, carimbo contendo seu nome, cargo e matrícula.Art. 151° - A notificação será lavrada, quando per-tinente, no estabelecimento ou no local onde se verificar a fiscalização. § 1º Em geral, os prazos para o cumprimento de disposições deste Código não deverão ser superiores a 10 (dez) dias cor-ridos.Art. 152° - Aplicam-se à notificação as disposições prescri-tas para a Intimação.Art. 153° - A notificação poderá ser enviada por via postal com aviso de recebimento, nos casos em que o fiscal julgar necessário ou quando as circunstâncias para a sua lavratura não forem adequadas.

CAPÍTULO IIDA INTIMAÇÃO

Art. 154° - Intimação é o documento fiscal lavrado com objetivo de impor ao intimado obrigação de fazer, não fazer ou desfazer, lavrado na sede da repartição competente ou no local do intimado, independente de testemunhas, pelo servidor responsável.§ 1º O intimado será identificado através dos seguintes documentos em ordem de preferência:I - dia, mês e ano, hora e local de sua lavratura;II - o nome do infrator ou denominação que o identifique;III - o fato que constitui a infração e as cir-cunstâncias pertinentes, bem como o dispositivo legal violado e, quando for o caso, referência da notificação;IV - o prazo de que dispõe o infrator para efetuar o paga-mento da multa ou apresentar sua defesa e suas provas;V - nome, matrícula e assinatura do agente fiscal que lavrou o auto de intimação.§ 2º os prazos para o cumprimento de disposições deste código não deverão ser superiores a 07(sete) dias.

Art. 155° - A intimação poderá ser enviada por via postal com aviso de recebimento, nos casos em que o fiscal julgar necessário ou quando as circunstâncias para a sua lavratura não forem adequadas.

CAPÍTULO IIIDA NOTIFICAÇÃO DE INFRAÇÃO E DO AUTO DE

INFRAÇÃOArt. 156° - Auto de Infração é o documento fiscal que objetiva configurar e registrar as violações às nor-mas legais, identificar o infrator e aplicar as penalidades pecuniárias.Art. 157° - O auto de infração será lavrado na sede da repartição competente ou no local em que for verificada a infração, pelo servidor que a houver constatado, inde-pendente de testemunhas, com precisão e clareza e sem rasuras.Art. 158° - Do auto de infração deverão constar:I - dia, mês e ano, hora e local de sua lavratura;II - o nome do infrator ou denominação que o identifique;III - o fato que constitui a infração e as cir-cunstâncias pertinentes, bem como o dispositivo legal violado e, quando for o caso, referência da intimação;IV - o valor da multa a ser paga pelo infrator;V - o prazo de que dispõe o infrator para efetuar o paga-mento da multa ou apresentar sua defesa e suas provas;VI - nome, matrícula e assinatura do agente fiscal que lavrou o auto de infração.§ 1º As omissões ou incorreções do Auto de Infração não acarretarão sua nulidade quando dele constarem elemen-tos suficientes para a determinação do infrator e da infração.§ 2º A assinatura do infrator não constitui formalidade essencial à validade do Auto de Infração, sua oposição não implicará confissão e nem tampouco sua recusa agravará a pena.§ 3º Se o infrator, ou quem o represente, não puder ou não quiser assinar o Auto de Infração far-se-á assinatura de um 2º fiscal, como testemunha.Art. 159° - O Auto de Infração poderá ser lavrado cumu-lativamente com o de apreensão de bens ou outras sanções aplicáveis.Art. 160° - O auto de infração poderá ser retificado, em seu verso, mesmo após a sua impugnação para suprir omissões, irregularidades ou mudança de sujeito passivo, dando-se ciência ao autuado para que se manifeste no prazo da Lei, devolvendo-se a ele, novo prazo para impug-nação, através de notificação específica.§ 1º O Auto de Infração não poderá ser lavrado em conse-quência de requisição ou despacho, sendo sua lavratura precedida de constatação, salvo nos casos em que haja com-provação técnica oficial da infração por órgão municipal.§ 2º O Auto de Infração poderá ser enviado por via postal com aviso de recebimento, nos casos em que o fiscal atuante julgar necessário ou quando as circunstâncias para a sua lavratura não forem adequadas.Art. 161° - Não caberá notificação ou intimação, devendo o infrator ser imediatamente autuado:I - quando for pego em flagrante;II - nas infrações deste Código que possam ensejar risco à segurança, à higiene pública, e à saúde pública;III - quando a pratica da infração não for passível de regu-larização ou for expressamente proibida;IV - quando o infrator for reincidente;V - quando houver desacato ou agressão ao Fiscal de Posturas;VI - quando houver obstrução à ação fiscal.

CAPÍTULO IV

DAS MULTASArt. 162° - As multas de que tratam este Código poderão ser aplicadas diariamente até o cumprimento da obrigação de fazer, não fazer ou desfazer, em conformidade com o Anexo I e com os títulos, capítulos e artigos deste código.Art. 163° - O mesmo ato infracional poderá ser penalizado com mais de uma sanção.

CAPÍTULO VDA APREENSÃO DE BENS E MERCADORIAS

Art. 164° - A apreensão consiste na retenção de coisa que constitui prova material de infração aos dispositivos estabelecidos neste Código e demais normas pertinentes.Art. 165° - A apreensão de bens, em consequência de infrações, implicará seu recolhimento ao depósito público municipal, mediante lavratura de auto de apreensão com a descrição da coisa apreendida.Art. 166° - A apreensão poderá ser efetuada nos seguintes casos:I - quando houver bens e mercadorias instalados ou expos-tos no logradouro público, se não portarem, no ato da fiscalização, a respectiva autorização;II - se o detentor de mercadorias não exibir à fisca-lização documento que comprove a origem destas e quando, por lei ou regulamento, deva este documento acompanhar aquelas mercadorias;Parágrafo único – A devolução de coisa apreendida só será feita mediante do pagamento total das taxas previstas no Código Tribu-tário.Art. 167° - As mercadorias apreendidas terão a seguinte des-tinação:I - quando se tratar de mercadorias “in natura”, de fácil deterioração, e os produtos que não possam ser conser-vados no depósito por falta de local ou equipamento adequado, estas poderão ser doados imediatamente às instituições educacionais, filantrópicas e de assistência social, mediante recibo, não cabendo ao infrator inde-nização alguma sob qualquer fundamento;II - no caso de objetos sem apreciável valor econômico ou em precário estado de conservação, após decisão da autoridade competente, em processo que os relacione, indicando os números dos documentos de apreensão, serão destruídos ou inutilizados.III - mercadorias ou objetos não perecíveis cujo pequeno va-lor não comporte as despesas com hasta pública, não tendo sido reclamadas pelo titular em tempo hábil, serão, a critério da autoridade competente, destruí-dos, inutilizados ou entregues às instituições de que trata o inciso I;IV - as mercadorias deterioradas apreendidas, assim como os objetos impróprios para distribuição, serão inuti-lizadas, lavrando-se termo em livro próprio;V - quando se tratar de mercadorias originárias do ex-terior do país com procedência não comprovada ou oriunda de descaminho, contrabando ou outra origem não especificada, serão encaminhadas ao órgão federal com-petente;VI - as mercadorias apreendidas, perecíveis ou não, presumivelmente nocivas à saúde ou ao bem-es-tar público, após o seu relacionamento, deverão sofrer inspeção de agentes do órgão municipal de saúde que fará relatório circunstanciado relativo às mercadorias, indican-do a sua destinação;Art. 168° - Não serão liberados, sob qualquer pretexto,

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os objetos apreendidos que não tiverem comprovação aceitável das respectivas procedências ou quando reque-ridos após o vencimento do prazo de recurso.

TÍTULO VIIDO PROCESSO FISCAL

CAPÍTULO IContestação Administrativa Fiscal

Art. 169° - A Contestação Administrativa Fiscal será for-mulada em petição datada e assinada pelo autuado ou seu representante legal, devendo se fazer acompanhar de todos os elementos que possam servir de base para a defesa, dentro do prazo de 10 (dez) dias a contar da emissão do Documento Fiscal.§ 1º A Contestação Administrativa Fiscal será dirigida ao Poder Executivo.§ 2º Não sendo apresentada a Contestação Administrativa Fiscal ou em sendo apresentada fora do prazo legal, o infrator será considerado revel.§ 3º Ocorrendo à revelia, a Decisão de Primeira Ins-tância será proferida pela junta considerando os elementos contidos no processo.

SEÇÃO VIIDecisão em Primeira Instância

Art. 170° - O Poder Executivo proferirá decisão no pra-zo de 60 (sessenta) dias, contados a partir do recebimento da Contestação Administrativa Fiscal ou, ocorrendo à revelia, da expiração do prazo legal para sua apresentação.Art. 171° - A decisão do Poder Executivo será motiva-da, redigida com simplicidade, clareza e concluirá pela procedência ou improcedência dos fatos articulados no Do-cumento Fiscal.Art. 172° - O autuado será notificado da decisão em Primeira Instância:I - por carta, acompanhada de cópia da Decisão com aviso de recebimento datado e firmado pelo destinatário ou alguém em seu domicílio;II - por edital, se desconhecido o domicílio do infrator e quando não for possível, por qualquer meio, a entrega con-forme inciso anterior.

SEÇÃO VIIIRecurso Administrativo Fiscal

Art. 173° - Interposto o Recurso Administrativo Fiscal dentro do prazo de 10 (dez) dias, a contar da decisão em Primeira Instância, este será encaminhado, imediatamente, ao Poder Executivo, o qual proferirá decisão final no prazo de 60 (sessenta) dias.Parágrafo Único. Não sendo apresentado Recurso Admi-nistrativo Fiscal ou em sendo apresentado fora do prazo legal, o mesmo não será conhecido, aplicando-se ao infrator o teor da decisão de Primeira Instância que transitará em julgado, inscrevendo-se em Dívida Ativa a eventual multa aplicada.

SEÇÃO IXDecisão Final

Art. 174° - A decisão será motivada nos fatos e na legislação aplicável, redigida com simplicidade, clareza e concluirá pela procedência ou improcedência do Recurso Administrativo Fiscal.§ 1º A decisão final será definitiva e o seu teor aplicado ao agente infrator.§ 2º Havendo multa aplicada e não paga será a mesma inscrita em Dívida Ativa.Art.175° - O recorrente será notificado da Decisão Fi-nal:I - por carta, acompanhada de cópia da Decisão com

aviso de recebimento datado e firmado pelo destinatário ou alguém em seu domicílio;II - por edital, se desconhecido o domicílio do infrator e quando não for possível, por qualquer meio, a entrega con-forme inciso anterior.

T I T U L O VIIISEÇÃO ÚNICA

DISPOSIÇÕES FINAISArt. 176° - A aplicação das normas e imposições desta Lei, seus regulamentos e normas serão exercidos por órgãos do Poder Executivo.Art. 177° - Para o cumprimento do disposto nesta Lei, seu regulamento e normas, fica autorizada a celebra-ção de convênios, consórcios, contratos ou outros ajustes.Art. 178° - Nos casos omissos serão admitidos os métodos de interpretação e integração.Art.179° - Os prazos previstos nesta Lei e seus re-gulamentos contar-se-ão em dias corridos, excluindo-se o dia do início e incluindo-se o dia do final.§ 1º Consideram-se prorrogados os prazos até o primeiro dia útil se o vencimento recair em feriado ou em dia que:I - for determinado o fechamento dos órgãos administrativos;II - o expediente dos órgãos administrativos for encerrado antes da hora normal.§ 2º Os prazos se iniciam a partir do primeiro dia útil após a notificação.Art. 180° - O Poder Executivo expedirá os decretos, portarias, circulares, ordens de serviços e outros atos ad-ministrativos que se fizerem necessários à fiel observância das disposições deste Código.Art. 181° - Para efeitos deste Código entende-se por:I - logradouro público: espaço livre destinado pela muni-cipalidade à circulação, parada ou estacionamento de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como: avenidas, ruas, travessas, ruas de vilas, becos, escada-rias, recuos, túneis, viadutos, estradas, caminhos, calçadas, calçadões, áreas de lazer, parques, praças e praias;II - passeio público: parte do logradouro público des-tinada ao trânsito exclusivo de pedestre, limitado a partir da soleira dos acessos das edificações;III - local público: são considerados, no concernente à aplicação deste Código, os logradouros públicos e os locais de acesso ou trânsito de pessoas nos estabelecimentos utilizados publicamente como áreas de circulação (galerias, etc.);IV - pista de rolamento: parte do logradouro público des-tinada ao trânsito de veículos;V - alinhamento: linha projetada para marcar o limite entre o terreno e o logradouro público ao longo de uma de-terminada via;VI - afastamento: distância que separa os planos de facha-das da testada do terreno ou dos alinhamentos projetados;VII - recuo: incorporação ao logradouro público de parte da área de um lote a ele adjacente, a fim de recompor o seu alinhamento, que passa ao domínio do Município quando o lote ou a edificação nele existentes sofrer acréscimo ou transformação.Art. 182° - Este Código entrará em vigor na data de sua publicação, e produzirão seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2015, revogados as disposições em contrário.

Mesquita, 22 de dezembro de 2014ROGELSON SANCHES FONTOURA

PrefeitoANEXO 01TABELA DE MULTAS

DESCRIÇÃO VALOR EM UFIME

Mínimo Médio Máximo

Da Higiene Pública 10 30 60

Da Higiene das Vias Públicas 10 30 60

Da Higiene das Habitações 10 15 40

Da Higiene da Alimentação 05 20 40

Da Policia do Costume, Segurança e Ordem Pública.

20 40 100

Da Moralidade e do Sossego Público 20 40 100

Dos Divertimentos Públicos 10 15 20

Do Trânsito Público 10 20 40

Da Ocupação do Solo 10 30 60

Dos Infl amáveis e Explosivos 30 60 100

Dos Muros, Cercas e Calçadas. 05 20 40

Dos Anúncios e Cartazes 10 20 40

Do Comércio Ambulante 10 20 30

Do Horário de Funcionamento 10 15 20

Da Apreensão dos Bens e sua Destinação 10 20 30

DECRETO Nº 1586 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2014“ABRE CRÉDITO ADICIONAL ESPECIAL NA IMPOR-TÂNCIA DE R$ 2.000.000,00 (DOIS MILHÕES DE REAIS)”O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MESQUITA, no uso de suas atribuições legais conferidas pela Lei nº 874/14 de 19 de de-zembro de 2014, publicada em 20/12/2014,DECRETA:Art. 1º - Fica aberto Crédito Adicional Especial no orçamento vi-gente na importância de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMEDPROGRAMA DE TRABALHO:20.07.12.361.0158.2.203 – MANUTENÇÃO DO PAGAMENTO DE PESSOAL E OBRIGAÇÕES PATRONAISELEMENTO DE DESPESA:3.1.90.11 Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil 2.000.000,00 50

Total 2.000.000,00

Art. 2º - Os recursos para atender a presente suplementação são oriundos do excesso de arrecadação à conta da receita de devolução de recursos pelo fundo de previdência próprio – MESQUITAPREV, de valores pagos pela municipalidade aos servidores licenciados na forma da legislação vigente, conforme o exposto no inciso II, do artigo 43, da Lei nº. 4.320, de 17/03/64.Art. 3º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Mesquita, RJ, 22 de dezembro de 2014 .ROGELSON SANCHES FONTOURA

Prefeito

DECRETO Nº 1587 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2014 “CONCEDE BONIFICAÇÃO POR ASSIDUIDADE E PON-TUALIDADE AOS SERVIDORES DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MESQUITA, no uso de suas atribuições legais e de acordo Lei Orgânica Municipal, DE-CRETA: Art. 1º – Fica concedida bonifi cação, para o exercício fi nan-ceiro de 2014, por assiduidade e pontualidade aos servidores em efetivo exercício da rede municipal de educação que atenderem aos seguintes requisitos cumulativos: I – possuir, no máximo, três faltas injustifi cadas;

Atos Ofi ciais14 | Terça-feira, 23/12/2014 Jornal de Hoje - 2667-1100

Estado do Rio de JaneiroPrefeitura Municipal de Mesquita

II – possuir, no máximo, dez impontualidades e/ou saídas antecipa-das, defi nidas estas na legislação municipal; III – possuir até doze faltas abonadas. IV – não ter gozado as licenças do art. 69 da Lei Complementar nº 004/2005 (Estatuto dos Servidores de Mesquita), excetuadas as de licenças para desempenho de mandato classista, licença-médica para tratamento da própria saúde não superior a 30 dias cumulati-vos, licenças decorrentes de acidentes em serviço, licenças-mater-nidade / paternidade e licença por motivo de doença em pessoa da família não superior a 15 dias cumulativos.V – Não ter se afastado da função ou do efetivo exercício para servir a outro Órgão ou Entidade dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios (art. 80 LC 04/05), para o exercício de mandato eletivo (art. 81 LC 04/05), para estudo no exterior (art. 82 LC 04/05).VI – Não ter se afastado para exercício de atividades e prestação de serviços a entidades e órgãos não relacionados à educação no âmbito desta Municipalidade.VII – não ter sido advertido ou suspenso nos últimos 24 meses. Parágrafo Único – Farão jus a bonifi cação prevista neste decreto os servidores lotados no âmbito da Secretaria Municipal de Educação, ocupantes de cargos em comissão, funções de con-fi ança e titulares de cargos efetivos, desde que em pleno exercício destes por ocasião do pagamento da bonifi cação.Art. 2º - A presente bonifi cação corresponderá até 100% do vencimento inicial do cargo ou função exercida e será paga a partir de janeiro, na forma que segue: I – Farão jus ao percentual de 100% os Servidores que não possuí-rem nenhuma falta injustifi cada; II – ao percentual de 90%, os Servidores que possuírem uma (1) falta injustifi cada; III – ao percentual de 75%, os Servidores que possuírem duas (2) faltas injustifi cadas; IV – ao percentual de 50%, os Servidores que possuírem três (3) faltas injustifi cadas. § 1º- Os Servidores Efetivos, empossados no curso do ano de 2014, farão jus à vantagem supra proporcionalmente aos meses trabalhados ou fração superior a quinze (15) dias. § 2º- Os Servidores Efetivos, nomeados no curso do ano de 2014, para ocupar cargos remunerados de direção, chefi a ou assessoramento, também farão jus a vantagem supra de forma proporcional ao período ocupado em cada cargo. § 3º - Os Servidores não efetivos, nomeados no curso do ano de 2014, para ocupar cargos remunerados de direção, chefi a ou assessoramento, farão jus a vantagem supra proporcionalmente aos meses trabalhados ou fração superior a quinze (15) dias. § 4º - Os Servidores que, em razão de transformação de cargo, posse em cargo efetivo ou ascensão do cargo no curso do ano de 2014, tiverem o vínculo interrompido por período não superior a dez (10) dias, farão jus ao vencimento do cargo atual.Art. 3º - Os Servidores não contemplados ou que discordarem do valor concedido terão o prazo impreterível de trinta (30) dias, contados da data do pagamento da bonifi cação, para solicitar, mediante requerimento fundamentado, a revisão da decisão quanto ao não pagamento ou ao valor pago.§ 1º - O Requerimento supracitado deverá ser efetuado pessoalmen-te pelo Servidor interessado, na Sede da Secretaria de Educação, mediante prova de identidade e apresentação dos contracheques.§ 2º - O Requerimento será julgado pela Secretaria de Educação, no prazo de trinta (30) dias, podendo ser prorrogado por igual período.§ 3º - O abono de faltas ou a concessão de licenças e afastamen-tos com efeitos retroativos, obtidos após o último dia letivo do ano de 2014, decorrentes da inércia ou da inobservância da Legislação vigente pelo Servidor, não surtirão efeitos para fi ns de revisão do pagamento da bonifi cação ou do valor.

Art. 4º - As despesas decorrentes para cumprimento deste Decreto correrão por conta das respectivas dotações orçamentárias. Art. 5º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Mesquita, RJ, 22 de dezembro de 2014 .ROGELSON SANCHES FONTOURA

Prefeito

*DECRETO Nº 1582 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014“DISPÕE SOBRE O EXPEDIENTE NAS REPARTIÇÕES PÚBLICAS MUNICIPAIS NOS DIAS 24, 26 e 31 DE DEZEM-BRO DE 2014 E 02 DE JANEIRO DE 2015, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”. O PREFEITO MUNICIPAL DE MESQUITA, o uso das atribui-ções que lhe confere a legislação em vigor, DECRETA:Art. 1° - Fica considerado facultativo o ponto nas Repartições Pú-blicas Municipais nos dias 26 de dezembro de 2014 e 02 de janeiro de 2015. Nos dias 24 e 31 de dezembro de 2014 o expediente será de 9h às 12h.Parágrafo Primeiro – O expediente será normal, entretanto, sob a responsabilidade dos respectivos chefes, nas repartições cujas ativi-dades não possam ser suspensas, em virtude de exigências técnicas ou por motivo de interesse público.Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Mesquita, RJ, 17 de dezembro de 2014.ROGELSON SANCHES FONTOURA

Prefeito*Republicado por haver saído com incorreção.

PORTARIA Nº 766/2014.O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MESQUITA, no uso de suas atribuições legais:Nomeia e Convoca os seguintes Candidatos aprovados e classifi -cados constantes no Anexo Único para comparecer no local, data e horário estabelecidos, portando os documentos abaixo elencados, para fi ns de análise de habilitação e encaminhamento a Perícia Mé-dica, na forma do previsto na cláusula 13.1 do Edital nº 03/2012.

Mesquita, RJ, 22 de dezembro de 2014.ROGELSON SANCHES FONTOURA

Prefeito

Exames a serem apresentados na perícia médica:1) Hemograma Completo;2) VDRL (sífi lis);3) Fezes (EPF);4) Urina (AES);5) Glicose;6) Raio-X do tórax com laudo;7) Raio-X Coluna Lombo-Sacra com laudo;8) ECG com Laudo e Parecer cardiológico;9) Avaliação Oftalmológica.Documentos (cópia e original)a serem apresentados no ato da posse:a) RG – registro Geral;b) CPF - Cadastro de Pessoa Física;c) Comprovante de residência;d) Cartão do PIS/PASEP;e) Título de Eleitor;f) Comprovante de votação;g) Certidão de Nascimento ou Casamento;h) Certidão de Nascimento dos Dependentes;i) Caderneta de Vacinação dos dependentes menores de 14 anos;

j) Comprovante de Escolaridade de acordo com o Edital;k) 02 fotos 3x4;l) Certifi cado de Alistamento Militar (p/Homens);m) Cópia da Declaração de IRPF (último exercício);n) Certidão Negativa de Feitos Criminais dos 1º, 2º, 3º e 4º Ofícios de distribuição do Estado do Rio de Janeiro; (para moradores do RJ) ou do município onde reside para os demais;o) ASO (emitido pela perícia municipal);p) Demais documentos, se necessários, solicitados no Edital de convocação do candidato.Perícia Médica Dia: 19/01/15 às 10:00 hLocal: Hospital Municipal Engenheiro Leonel Brizola (antigo Hos-pital São José), à Avenida União, 673 – Centro –Mesquita Cargo: AUDITOR DE CONTROLE INTERNO

NOMECLASSIFICAÇÃO / VAGA A QUE CONCORRE

JOSUE DA COSTA NUNES JUNIOR 5º AMPLA

LIDIANE DA SILVA SOARES 6º AMPLA

RENATA DE JESUS ALVES 7º AMPLA

PORTARIA Nº 767/2014.O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MESQUITA, no uso das atribuições legais, RESOLVE: Exonerar ELISÂNGELA BERNARDES DO NASCIMENTO, do cargo em comissão de Gerente Educacional de Jovens e Adul-tos, símbolo CC - 1, da Secretaria Municipal de Educação, a contar de 17 de dezembro.

Mesquita, 22 de dezembro de 2014ROGELSON SANCHES FONTOURA

Prefeito

SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDAPORTARIA SEMEF N° 002/2014

Conforme clausula 9ª, Inciso II do Termo de Contrato n°006/2014 celebrado entre o Município de Mesquita e o Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM, a fi scalização do referido con-trato fi cará a cargo dos seguintes servidores da Secretaria Municipal de Fazenda:CRISTIANO DE ABREU BRAGA – SECRETÁRIO ADJUNTO DE FAZENDA – MAT. 60.008/177NEWTON BARBOSA COELHO – GERENTE DA DIVISÃO DE RENDAS MOBILIÁRIAS – 60.007/871

CRISTIANO DE ABREU BRAGA –Secretário Adjunto de Fazenda

mat. 60.008/177

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MESQUITAMOÇÃO DE REPÚDIO Nº 001, DE 16 DE DEZEMBRO DE

2014.O Plenário do Conselho Municipal de Educação de Mesquita, em sua Reunião Extraordinária, realizada nos dias 16 de dezembro 2014, no uso de suas competências regimentais e atribuições confe-ridas pela Lei nº 726 de 2012 e :considerando que em nenhum momento o CME ou algum conse-lheiro do órgão descredenciou, depreciou o trabalho desenvolvido pelos professores do Ensino Fundamental, modalidade EJA seja das escolas que estão com a matriz experimental adotada através Pare-cer nº 07/CME/2014 ou das escolas onde ainda vigora a matriz da EJA instituída através do Parecer 01/ CME/2009; considerando o Ofício 011 do Departamento de Educação da SE-MED que esclarece que o relato entregue pela senhora Elisângela

Estado do Rio de JaneiroPrefeitura Municipal de Mesquita

Atos Ofi ciais 15Terça-feira, 23/12/2014 |Jornal de Hoje - 2667 -1100

Bernardes do Nascimento é opinião pessoal da mesma e não traduz o pensamento da Secretaria Municipal de Educação de Mesquita;considerando que as falas dos conselheiros estão registradas em ATA, inclusive da reunião ordinária ocorrida em 03 de dezembro de 2014 e que nas argumentações da senhora Elisângela Bernardes do Nascimento há inverdades;considerando que as questões encontradas pelo CME na matriz ex-perimental estão em desacordo com as normas legais e necessitam de reformulações como: reavaliação do perfi l dos professores sele-cionados; formação contínua para os professores; esclarecimento de como se dá a recuperação paralela, o aluno que não teve alguma disciplina no bloco, porque entrou depois como o mesmo poderá ter a disciplina e assim respeitar a base curricular comum da LDB? Garantia do cumprimento das 1.600 horas em dois anos; resolução do problema da transferência, alunos estão recebendo negativas de outros sistemas de ensino fora de Mesquita e demonstração dos avanços que a nova matriz alcançou no desempenho dos alunos tanto em relação evasão quanto ao aproveitamento dos mesmos não foram respondidas pela SEMED, através da Gerência da EJA;considerando que a senhora Elisângela Bernardes do Nascimento é conselheira, ainda que suplente e não acompanhou as discussões neste Conselho sobre a avaliação da matriz experimental, por não estar presente às reuniões do CME, mesmo sendo convocada;considerando o artigo 10 da Lei 726/2012 que traça os objetivos do CME que são:I - exercer suas funções deliberativa, normativa, con-sultiva, propositiva e mobilizadora e de controle social;II - orientar, assessorar e colaborar com a SEMED nos aspec-tos de políticas e diretrizes educacionais, técnico/pedagógi-cos, econômicos e fi nanceiros, acompanhando a sua execução;III - adequar as Diretrizes e Bases da Educação Na-cional às peculiaridades e necessidades do Município;IV - e cumprir as atribuições conferidas pela legislação federal e municipal relacionadas à educação.considerando que não houve falta de transparência da pauta da reu-nião ordinária do dia 03 de dezembro de 2014, pois o assunto sobre avaliação da matriz experimental consta em várias Atas do CME e se o conselheiro acompanha as reuniões, o mesmo fi ca ciente dos assuntos tratados;considerando que o CME deliberou em setembro de 2014 em reu-nião ordinária que após as visitas dos membros do Conselho às unidades escolares que adotaram tal matriz, faria-se uma avaliação da continuidade ou não da matriz curricular e se esta é executada dentro das normas e parâmetros legais, normas estas na visão de Romanelli “as normas existem não para impedir caminhos, mas para evitar desvios”;considerando que a composição dos membros do conselho tem caráter democrático e participativo de instâncias sociais rele-vantes: representantes dos órgãos governamentais, represen-tante dos pais de alunos da Rede Pública Municipal de Ensino; representante dos alunos da Rede Pública Munici-pal de Ensino, representante das instituições priva-das de Educação Infantil estabelecidas no município; representante dos trabalhadores das creches comu-nitárias conveniadas com o município, representan-te dos trabalhadores da rede privada de educação;representante dos profi ssionais da educa-ção da Rede Pública Municipal Ensinoe representante do Conselho Tutelar de Mesquita.considerando que segundo a Constituição Federal no seu Art. 205 a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, não fi cando apenas relegada aos técnicos da área;considerando que a própria senhora Elisângela Bernardes do Nas-cimento promove falas sobre “o fi m da hierarquização das discipli-nas, o fi m da valorização linear de uns saberes em detrimentos de

outros” traça um parodoxo ao desqualifi car os membros do CME que não tem formação específi ca em EJA e que outros olhares tanto da sociedade civil como de técnicos em Educação não são impor-tantes num mundo em constante mudança onde não só o saber cien-tífi co é importante . O mundo pós-moderno privilegia a heteroge-neidade e a diferença como forças libertadoras do discurso cultural. Pressupõe-se que a identidade e a formação do CME devem ser estabelecidas por uma classe social ou intelectual;considerando que o calendário com as datas das reuniões ordinárias do CME para o ano de 2014 foi publicado através da Deliberação nº 008/CME/2013 em 17 de dezembro de 2013 nos Atos Ofi ciais da Prefeitura de Mesquita e que as sessões são abertas, não havendo necessidade de comunicado a qualquer órgão ou pessoa sobre as datas das reuniões; Vem a público repudiar:Argumentações comentadas da senhora Elisângela Bernardes do Nascimento ao Parecer Técnico da Coordenação de Supervisão Educacional e ao Conselho Municipal de Educação de Mesquita.Com esta Moção, este Plenário reafi rma as competências do CME, legitimadas pela Lei Municipal 726/2012:I Deliberativa - deliberar sobre políticas educacionais a serem implementadas pelo município; aprovar regimentos e estatu-tos; emitir parecer prévio para autorização de funcionamento das instituições educacionais, bem como de seus cursos, sé-ries ou ciclos, considerando os padrões mínimos de funciona-mento e qualidade defi nidos pelo Sistema Municipal de En-sino; deliberar sobre os currículos propostos pela secretaria;II - Normativa - elaborar normas complementares em re-lação às diretrizes para regimentos escolares; interpre-tar a legislação e as normas educacionais; autorizar o funcionamento de estabelecimentos de Educação Infantil; de-terminar critérios para acolhimento de alunos sem escolaridade;III - Consultiva - caberá ao CME responder a consultas so-bre questões que lhe forem submetidas pelas escolas, SE-MED, Câmara de Vereadores, Ministério Público, univer-sidades, sindicatos e outras entidades representativas de segmentos sociais, assim como por qualquer cidadão ou grupo de cidadão, de acordo com a lei e dentro de suas competências.IV - Propositiva - Sugerir políticas de educação, sistema de ava-liação institucional, medidas para melhoria de fl uxo e de rendi-mento escolar e propor cursos de capacitação para professores.V - Mobilizadora e de Controle Social - Estimular a participação da sociedade no acompanhamento e controle da oferta e quali-dade dos serviços educacionais prestados; informá-la sobre as questões educacionais do município; tornar-se um espaço de reu-nião dos esforços do executivo e da comunidade para melhoria da educação; promover evento educacional para defi nir ou avaliar o PME; realizar reuniões sistemáticas com os segmentos represen-tados no CME; acompanhar a execução das políticas municipais de educação e a verifi cação do cumprimento da legislação edu-cacional no Município; promover sindicâncias; aplicar sanções a pessoas físicas ou jurídicas que não cumprem leis ou normas; solicitar esclarecimento dos responsáveis ao constatar irregula-ridades e denunciá-las aos órgãos competentes, como o Minis-tério Público, o Tribunal de Contas e a Câmara de Vereadores.Plenário do Conselho Municipal de Educação Reunião extraor-dinária de 16 de Dezembro de 2014Jorge Jaime Melo dos Santos – PresidenteAntonio Monteiro da Silva – SecretárioÚrsula Torres Irazabal Valesca de Souza Lins dos SantosCleidmar Loriano do CoutoRodrigo Vinco de SouzaAlessandra Cristine FernandesAntonio Carlos Gomes

Rosa Maria Abdalla

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MESQUITADELIBERAÇÃO CME N°011/2014

“ ESTABELECE A MATRIZ CURRICULAR PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DAS UNIDADES ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE MESQUITA/RJ”Considerando o art. 33 da 9394/96;Considerando a Lei 11.114/2005;Considerando a Resolução nº 7, DE DE DEZEMBRO DE 2010;O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MESQUI-TA: DELIBERA:DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA MATRIZ CURRI-CULARArt.1º - A Matriz Curricular destina-se aos alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano de escolaridade), oferecendo-lhes 26 horas/aulas semanais e 1.040 horas/aulas anuais.§ 1º - Os horários de aula serão distribuídos em 05 (cinco) aulas de 50 (cinquenta) minutos, separados por um intervalo de 20 (vinte) minutos após o terceiro horário em 04 (quatro) dias da semana e 06 (seis) aulas de 50 (cinquenta) minutos, separados por um intervalo de 20 (vinte) minutos após o terceiro horário no outro dia.§ 2º - O Ensino Religioso, regido pelo Art. 33 da Lei 9394/96, de oferta obrigatória e matrícula facultativa, deve ser tratado como área do conhecimento em articulação com os demais aspectos da cidadania, como saúde, sexualidade, meio ambiente, trabalho, ciência, tecnologia, arte, entre outras, podendo ser ministradas por professores que possuam habilitação em História, Filosofi a ou Ciências Sociais que, pela graduação que cursaram, devem ter formação para abordar os conteúdos da forma como foram propostos, ou seja, vinculados às demais áreas do conhecimento, contando com uma 01 (uma) aula semanal. § 3º - O Ensino de Língua Estrangeira é regido pelo Art. 26, § 5º da Lei nº 9394/96 e será ministrado por professor específi co da área com 02 (duas) aulas semanais. I – Nas Unidades Escolares da Rede Municipal será oferecida a Língua Inglesa ou Espanhola.§ 4º - O Ensino de Geografi a aprofundará os aspectos sócio-geográfi cos de Mesquita e da Baixada Fluminense, compondo uma carga horária de 03 (três) aulas semanais.§ 5º - O Ensino de História regulamenta-se pelo Art. 26-A da lei 9394/96, assegurado pela alteração instituída pela Lei 11.645/08 de 10 de março de 2008, incluindo-se igualmente um aprofundamento sobre História de Mesquita e da Baixada Fluminense, compondo uma carga horária de 03 (três) aulas semanais.I – Em atendimento à Lei nº 10.639 de 09 de janeiro de 2003, os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira não se li-mitarão aos anos citados, sendo ministrados em caráter multidisci-plinar no âmbito de todo o currículo escolar. § 6º - O Ensino de Língua Portuguesa tem como objetivo compreender e valorizar a cultura escrita e a leitura destacando a importância da produção escrita e da oralidade em todos os seus aspectos sociais, compondo uma carga horária de 05 (cinco) aulas semanais. § 7º - O Ensino da Matemática contemplará os aspectos abstratos e concretos desta disciplina enquanto forma de linguagem e comunicação e interação com o meio, dando ênfase às situações cotidianas e sua ligação direta com a disciplina, compondo uma carga horária de 05 (cinco) aulas semanais. § 8º - O Ensino de Ciências deverá conjugar os diferentes aspectos procedimentais, atitudinais e conceituais, retirando o aspecto eminentemente conceitual desta disciplina, contemplando diferentes abordagens e práticas na vivência de sala de aula, compondo uma carga horária de 03 (três) aulas semanais.

Atos Ofi ciais16 | Terça-feira, 23/12/2014 Jornal de Hoje - 2667-1100

Estado do Rio de JaneiroPrefeitura Municipal de Mesquita

§ 9º - O Ensino de Educação Física contemplará questões acerca do conhecimento do próprio corpo e do outro, atividades rítmicas e expressivas, levando a uma refl exão sobre sua própria condição e sobre o espaço em que está inserido, compondo uma carga horária de 02 (duas) aulas semanais.§ 10 - O Ensino de Artes deverá ser capaz de implementar as seguintes ações, objetivando a formação do indivíduo:I – contribuir para o desenvolvimento mais humano e por uma éti-ca/estética do conviver e viver a vida, implicadas na diversidade cultural, promovendo leituras imagéticas, sonoras, táteis e corpo-rais, ampliando a expressividade na formação de leitores/criadores de uma poética singular/plural, formar um público capaz de reco-nhecer a produção artístico/estético e cultural local, nacional e in-ternacional;II – discutir e questionar os estereótipos e preconceitos culturais, visando o respeito à diversidade em qualquer nível e saber;III – desenvolver procedimentos pedagógicos que favoreçam ao aluno uma visão ampliada sobre Arte e Cultura;IV – planejar e executar aulas de campo a instituições históricas e culturais, participação em eventos de natureza sócio-culturais, propondo alternativas quando da existência de obstáculo para essas práticas.V – socializar informações culturais, articulando os diversos co-nhecimentos sistematizados de diferentes fontes culturais, sejam conhecimentos locais, globais, do senso comum e/ou de natureza científi ca. § 11 – Artes Visuais, Dança, Teatro e Música caracterizam as principais linguagens artísticas a serem implementadas através do Ensino de Artes e serão defi nidas a cada ano de escolaridade conforme planejamento da Secretaria Municipal de Educação.§ 12 - O Ensino de Artes com carga horária de 02 (duas) horas/aula semanais organizar-se-á no currículo escolar considerando-se as diferentes linguagens e formas de conhecimentos artísticosArt. 2º - Ficará a cargo do Sistema Municipal de Ensino a defi nição dos conteúdos das citadas disciplinas, ouvidas entidades represen-tativas de gestores, professores e alunos, junto aos assessores peda-gógicos da Secretaria Municipal de Educação. Art. 3º – Esta Deliberação entra em vigor no período letivo de 2015, revogando-se as todas as disposições em contrário. Conselho Municipal de EducaçãoConselheirosJorge Jaime Melo dos Santos – PresidenteAntonio Monteiro da Silva – SecretárioÚrsula Torres Irazabal Valesca de Souza Lins dos SantosCleidmar Loriano do CoutoRodrigo Vinco de SouzaAlessandra Cristine FernandesAntonio Carlos GomesRosa Maria AbdallaElisangela Bernardes do Nascimento

ANEXO IMATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

Anos Finais (6º ao 9º ano)Educação Básica

Anos Finais

Carga Horária Semanal6º ano 7º ano 8º ano 9º ano

Língua Portuguesa 5 5 5 5

Matemática 5 5 5 5

História 3 3 3 3

Geografi a 3 3 3 3

Ciências 3 3 3 3

Língua Estrangeira 2 2 2 2

Artes 2 2 2 2

Educação Física 2 2 2 2

Ensino Religioso 1 1 1 1

TOTAL 26 26 26 26

Mesquita, 16 de Dezembro de 2014.

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOINTERESSADO: Secretaria Municipal de Educação

MUNICÍPIO: Mesquita

ASSUNTO: Análise da Matriz Curricular do Anos Finais do Ensino Funda-mental

RELATORA: Cleidmar Loriano do Couto

PARECER10/2014

COLEGIADOCâmara Técnica de Ensino

APROVADO EM 26/11/2014

Relatório1. HistóricoEssa analise surgiu da necessidade de reformular a Matriz Curri-cular dos Anos Finais do Ensino Fundamental adequando a carga horária à Matricular Curricular vigente e inserir a disciplina de Ensino Religioso. 2. Análise do MéritoApós analise do documento e amparados pela Lei 9394/96 e pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental, a Equi-pe Técnica composta pelos Conselheiros Cleidmar Loriano do Cou-to, Josiane Bárbara Martins e Antônio Monteiro da Silva, entendeu que procede a proposta de adequação tendo em vista a exigência da LDB em oferecer o Ensino Religioso no Ensino Fundamental, porém, optativo para os alunos.3. Voto do RelatorFace ao exposto, a relatora Cleidmar Loriano do Couto apresenta Parecer Favorável a aprovação da Matriz Curricular para o segundo do Ensino Fundamental e solicita a sua imediata publicação.4. Conclusão Segue anexo, a este Parecer, sugestão de modelo de Matriz curri-cular que passará a vigorar revogando as disposições em contrário.Conselheira Cledmar Loriano do Couto5. Decisão do Conselho Municipal de EducaçãoO plenário do Conselho aprova por unanimidadeJorge Jaime Melo dos Santos – PresidenteAntonio Monteiro da Silva – SecretárioÚrsula Torres Irazabal Valesca de Souza Lins dos SantosCleidmar Loriano do CoutoRodrigo Vinco de SouzaAlessandra Cristine FernandesAntonio Carlos GomesRosa Maria AbdallaElisangela Bernardes do Nascimento

Mesquita, 26 de novembro de 2014.

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOINTERESSADO: Secretaria Municipal de Educação

MUNICÍPIO: Mesquita

ASSUNTO: Análise da Matriz Curricular Experimental em Jornada Completa para o Ensino Fundamental

RELATORA: Cleidmar Loriano do Couto

PARECER11/2014

COLEGIADOCâmara Técnica de Ensino

APROVADO EM 15/12/2014

Relatório1. HistóricoEssa analise surgiu da necessidade de reformular e de ampliar a

Matriz Curricular do Ensino Fundamental atendo a meta de nume-ro 06 do Plano Nacional de Educação estabelecido pela Lei 13.005 de 2014, ampliando a carga horária da Matriz Curricular vigente no município de Mesquita. 2. Análise do MéritoApós analise do documento e amparados pela Lei 9394/96 e pelo Parecer numero 06 do Plano Nacional de Educação de 2014, a Câ-mara Técnica composta pelos Conselheiros Cleidmar Loriano do Couto, Josiane Bárbara Martins e Antônio Monteiro da Silva, en-tende a necessidade de ampliação da carga horária da Matriz Cur-ricular estabelecendo a jornada ampliada de 7 h/aulas totalizando 1.400horas anuais na rede municipal de educação de Mesquita. 3. Voto do RelatorFace ao exposto, a relatora Cleidmar Loriano do Couto apresenta Parecer Favorável a aprovação da Matriz Curricular para o segundo do Ensino Fundamental e solicita a sua imediata publicação.4. Conclusão Segue anexo, a este Parecer, sugestão de modelo de Jornada Am-pliada e os componentes Curriculares que passará a vigorar revo-gando as disposições em contrário.Conselheira Cledmar Loriano do Couto5. Decisão do Conselho Municipal de EducaçãoO plenário do Conselho aprova por unanimidadeJorge Jaime Melo dos Santos – PresidenteAntonio Monteiro da Silva – SecretárioÚrsula Torres Irazabal Valesca de Souza Lins dos SantosCleidmar Loriano do CoutoRodrigo Vinco de SouzaAlessandra Cristine FernandesAntonio Carlos GomesRosa Maria AbdallaElisangela Bernardes do Nascimento

Mesquita, 26 de novembro de 2014.

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

RESOLUÇÃO CMDCA Nº 011 /2014O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO MUNICÍPIO DE MESQUITA, no uso de suas atribuições legais conforme Resolução CMDCA nº. 004, de 21 de Maio de 2013, que dispõe sobre o Regimento Interno e: Considerando o deliberado na posse do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizada no dia 18 de dezem-bro de 2014, no Auditório Municipal Apolônio de Carvalho, para o mandato 2014-2017; R E S O L V E:Art 1º - Designar os novos membros para comporem a Mesa Dire-tora do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adoles-cente de Mesquita: Presidente: Fábio Fernando de Azevedo Pereira – Governamental; Vice-Presidente: Bianca Simãozinho Carvalho – Sociedade Civil; 1º Secretário: Ana Cristina da Silva de Paiva – Sociedade Civil; 2º Secretário: Monique Monteiro de Assis – Governamental Art 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogada as disposições em contrário, sendo válida até 31 de de-zembro de 2015.

Mesquita, 22 de dezembro de 2014.FÁBIO FERNANDO DE AZEVEDO PEREIRA

Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e doAdolescente / Mesquita.