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N a próxima quarta-feira, a Copa do Brasil define os dois finalistas da com- petição. Dois dias antes, a Klefer, gestora comercial da competição, de- cidiu criar um encontro para reforçar as ações digitais e os patrocínios fechados por ela para a edição 2018 do torneio. Um fórum em São Paulo, só para convidados, servirá para mostrar resultados das parcerias com Twitter e Facebook e, também, para anunciar dois novos acordos: um com a plataforma de transmissão Twitch e outro com o portal Torcedores.com. A realização do fórum mostra uma nova fase da Copa do Brasil. No ano passado, na primeira edição do evento, a Klefer procurou reforçar o acordo com a Globo, que foi renovado para esta temporada e é o grande responsável pela premiação O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO POR REDAÇÃO Fórum reforça digital na Copa do Brasil 1 NÚMERO DO DIA de dólares é o valor estimado do Dallas Cowboys, franquia mais valiosa da NFL, a liga de futebol americano, segundo a Forbes 4,8 bi EDIÇÃO 1091 - SEGUNDA-FEIRA, 24 / SETEMBRO / 2018

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Page 1: DOHaverá ainda um bate-papo envolvendo os gestores das redes sociais dos quatro semifinalistas do torneio: Corinthians, Cruzeiro, Flamengo e Palmeiras. O foco da conversa é falar

Na próxima quarta-feira, a Copa do Brasil define os dois finalistas da com-petição. Dois dias antes, a Klefer, gestora comercial da competição, de-cidiu criar um encontro para reforçar as ações digitais e os patrocínios

fechados por ela para a edição 2018 do torneio. Um fórum em São Paulo, só para convidados, servirá para mostrar resultados das

parcerias com Twitter e Facebook e, também, para anunciar dois novos acordos: um com a plataforma de transmissão Twitch e outro com o portal Torcedores.com.

A realização do fórum mostra uma nova fase da Copa do Brasil. No ano passado, na primeira edição do evento, a Klefer procurou reforçar o acordo com a Globo, que foi renovado para esta temporada e é o grande responsável pela premiação

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR REDAÇÃO

Fórum reforça digital na Copa do Brasil

1

N Ú M E R O D O D I A

de dólares é o valor estimado do Dallas Cowboys, franquia mais valiosa da NFL, a liga de futebol americano, segundo a Forbes4,8bi

EDIÇÃO 1091 - SEGUNDA-FEIRA, 24 / SETEMBRO / 2018

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recorde que a competição trará este ano, de R$ 50 milhões para o time campeão. O evento contou com palestrantes da emissora e abordou um pouco as ações di-gitais realizadas pelos então finalistas da competição: Flamengo e Cruzeiro.

Agora, a ideia é reforçar a própria competição. Não haverá palestra com nenhum representante da Globo, enquanto o encontro terá a presença de representantes das principais redes sociais, do gerente de marketing da Copa do Brasil e, tam-bém, dos executivos dos três principais patrocinadores do torneio: Continental, Elo e Bodog. Cada um deles mostrará resultados obtidos dessas parcerias.

O evento deste ano será apresentado pelo jornalista Mauro Beting, que também vai encabeçar a parceria firmada pela Copa do Brasil com o Torcedores.com. O acordo entre os dois prevê a criação de um curso para formar jornalistas que vão trabalhar na cobertura da competição, além de parceria de conteúdo com o portal.

Outro acordo que será detalhado no evento é com a plataforma Twitch, a princi-pal ferramenta para transmissão de games no mundo e líder também no Brasil. Em parceria com a Copa do Brasil, será criado o projeto "Go Live", que será apresen-tado por Matt Pereira, diretor de vendas da plataforma.

Haverá ainda um bate-papo envolvendo os gestores das redes sociais dos quatro semifinalistas do torneio: Corinthians, Cruzeiro, Flamengo e Palmeiras. O foco da conversa é falar sobre como são tratadas as rivalidades dentro das redes sociais.

Em 2017, Flamengo e Cruzeiro criaram uma série de ações digitais antes dos dois jogos decisivos. A final poderá ser repetida em 2018. Para isso, o Flamengo precisa ganhar do Corinthians, enquanto o Cruzeiro pode empatar com o Palmeiras.

I M A G E M D A S E M A N A

BRASKEM CRIA MANEQUIM

PARALÍMPICO EM LOJA

Patrocinadora do

Comitê Paralímpico Brasileiro, a Braskem fez ação inusitada para celebrar no

dia 22 de setembro o Dia do atleta

paralímpico. A marca personalizou a vitrine

da loja Bayard em São Paulo e levou

paratletas para ir até o espaço

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O P I N I Ã O

Globo tem de manter aposta nacional

Na semana passada, a Globo fez um movimento que há muito não acon-tecia no futebol brasileiro. A emissora decidiu transmitir, para todo Brasil, duas partidas das quartas-de-final da Copa Libertadores.

Nos números do Ibope para São Paulo, a aposta não se mostrou boa para a emis-sora. Boca Juniors x Cruzeiro rendeu 22 pontos de audiência, enquanto Colo-Colo x Palmeiras deu, na quinta-feira, apenas 23 pontos na medição do Ibope para a Globo.

O resultado foi bem mais fraco do que Flamengo x Corinthians pela semifinal da Copa do Brasil na semana anterior (29 pontos) e pior ainda quando comparado à eliminação corintiana da Libertadores, que chegou à marca de 33 pontos.

Mas, mais do que o resultado em si, a aposta da Globo numa transmissão na-cional pode se mostrar uma espécie de "salvação" para o futebol brasileiro. Há 30

anos, quando a Libertadores ainda não era um objeto de desejo para os clubes, a transmissão do Campeonato Brasileiro era o que tínhamos de essencial na televisão.

E, naquela época, não havia a regio-nalização dos jogos como acontece hoje. Isso garantia para toda a cadeia produtiva do futebol um retorno muito maior. Os ti-mes eram mais conhecidos nacionalmen-te, os patrocinadores de todos os clubes tinham mais exposição e o torcedor não ficava preso a apenas clubes de apelo local.

No final dos anos 90, preocupada com a queda da audiência na transmissão do futebol e tendo de gastar cada vez mais dinheiro para ter os direitos exclusivos, a Globo passou a determinar que a tabela do campeonato fosse organizada de forma a não causar abalo na medição do Ibope. Assim, o calendário passou a ser regionalizado.

Por isso mesmo, serve de alento para a Globo o fato de Cruzeiro e Palmeiras terem obtido praticamente a mesma audiência na transmissão em São Paulo. Mais do que o interesse num time específico, o número mostra qual o interesse geral do torcedor na competição. Naturalmente que, afunilando ainda mais o campeonato, os índices de audiência ficarão maiores, independentemente dos times na disputa.

Apenas quando voltarmos a pensar no futebol brasileiro como um produto que vamos conseguir dar mais força para os clubes e, naturalmente, melhor retorno para os investidores do esporte. Sejam eles patrocinadores, empresas de mídia ou torce-dores. A transmissão nacional da Libertadores é um primeiro bom indício para isso, mesmo que o resultado da audiência ainda tenha sido mais baixo do que o normal.

Há 20 anos que o futebol só é visto

de forma local no Brasil; experiência

na Libertadores já é um sinal positivo

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

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ESPN celebra 1 mi de assinantes do streaming no EUA

A Bundesliga, gestora do futebol alemão, fechou com a EA Sports um acordo para desenvolvimento de uma liga de e-Sports do torneio.

“Os jogos eletrônicos tornaram-se quase parte do cotidiano e da cultura na Alemanha. Clubes e a DFL podem expandir ainda mais seu engajamento nessa área. É uma questão de moldar o futuro e re-sponder às mudanças no consumo de mídia nesta era digital”, declarou Christian Seifert, CEO da DFL.

Pelo acordo, atletas amadores poderão disputar a Bundesliga vir-tual. Na temporada 2017/2018, o torneio de e-Sports, mesmo sem ter acordo com uma empresa do ramo, teve mais de 150 mil jogadores.

B U N D E S L I G A F E C H A A C O R D O PA R A T O R N E I O D E E - S P O R T S

A empresa de tecnologia TCL anunciou um acordo com a Federação Internacional de Basquete (Fiba) para

patrocinar o mundial feminino da modalidade, que teve início no final

de semana, na Espanha.O patrocínio reforça a presença da

marca no basquete. A seleção da Chi-na, o Minnesota Timberwolves e as

eliminatórias asiáticas do Mundial são patrocinados pela empresa chinesa.

O acordo também é válido para o Mundial masculino do ano que vem.

POR REFORÇO NO ESPORTE,

TCL PATROCINA MUNDIAL DE

BASQUETE

POR REDAÇÃO

A Walt Disney Comapany, dona da ESPN, revelou que a plataforma de streaming da emissora, ESPN+, chegou a 1 milhão de assinantes após apenas cinco meses de sua cria-ção. Lançado em abril, o serviço foi uma das principais car-tadas da ESPN em 2018, exatamente em um meio que vem se afirmando cada vez mais entre os amantes dos esportes.

“Alcançar 1 milhão de assinantes pagos é um marco im-portante para qualquer serviço de assinatura de vídeo, mas alcançar esse benchmark em tão pouco tempo é um tes-temunho incrível para a equipe da ESPN que trabalhou in-cansavelmente para levar este produto ao mercado e con-tinuamente melhorá-lo desde nosso lançamento em abril”, declarou Kevin Mayer, presidente da divisão direto ao consu-midor e internacional da The Walt Disney Company.

O sucesso da adesão ao serviço nos EUA, que custa US$ 4,99 por mês de assinatura, reforça os planos da Disney para o streaming, que foi turbinado pela compra da plataforma Bamtech em agosto de 2017 e, depois, pela surpreendente compra da Fox e de seus estúdios no final do ano passado.

Atualmente, a plataforma já possui um portfólio considerá-vel, que inclui algumas das principais ligas americanas, como Major League Baseball (MLB), National Hockey League (NHL) e Major League Soccer (MLS), além de esportes universitá-rios. A partir de janeiro, o aplicativo passa a ter o UFC. A ESPN pagou US$ 1,5 bi por 20 eventos exclusivos na ESPN+ e todas as lutas preliminares do “UFC on ESPN Fight Night”.

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POR ERICH BETING

A Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) praticamente sepultou as pretensões da La Liga de realizar uma partida da temporada regular da competição em solo estrangeiro. Na sexta-feira, a entidade enviou uma

carta para a liga negando a realização de Girona x Barcelona no dia 27 de janeiro.A partida seria realizada em Miami, graças a um acordo da La Liga com a empre-

sa de marketing esportivo Relevant, que fechou acordo de 15 anos com a entidade para um projeto de internacionalização de marca da competição.

Na comunicação enviada pela RFEF à La Liga, segundo o diário espanhol Marca, alguns pontos da realização do jogo são contestados, entre eles: a falta de con-sentimento de atletas e outros clubes para a realização da partida, a proteção aos direitos de transmissão e de patrocínio e até mesmo o consentimento da torcida.

Segundo o "Marca", a RFEF exige que, para que a partida seja realizada no ex-terior, a liga precisa ter a assinatura de todos os atletas, dos clubes, das donas dos direitos de TV, de patrocinadores e até mesmo de assinantes de PPV e detentores de cadeiras cativas do Girona, que era o mandante do jogo transferido.

Além disso, a RFEF questiona se a La Liga chegou a pedir autorização para a UEFA e para a Fifa, entidades que regulam o futebol na Europa e no mundo, res-pectivamente. Não por acaso, no início do mês, o presidente da Fifa, Gianni Infan-tino, manifestou-se publicamente contra a realização do jogo nos Estados Unidos.

Na ocasião, o mandatário da entidade afirmou que preferiria ver um jogo da Major League Soccer nos EUA em vez de uma partida do campeonato Espanhol. A Fifa, porém, não tem ingerência sobre esse tipo de decisão da liga. A RFEF, tem.

Federação Espanhola veta jogo no exterior

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POR REDAÇÃO