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REPÚBLICA DE ANGOLA GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO PLANO DE DESENVOLVIMENTO PROVINCIAL DO BENGO - 2013-2017 Estruturar a economia para um futuro melhor SETEMBRO/2014

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REPÚBLICA DE ANGOLA GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO PROVINCIAL

DO BENGO - 2013-2017

Estruturar a economia para um futuro melhor

SETEMBRO/2014

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

2

Índice

1. Introdução ........................................................................................................................ 3

2. Metodologia ..................................................................................................................... 4

3. Diagnóstico - análise das dinâmicas e Metas de desenvolvimento ................................. 5

3.1. Domínio Económico.......... ...................................................................................... 6

3.2. Domínio Social ....................................................................................................... 28

3.3. Domínio das Infra-estruturas .................................................................................. 55

3.4. Domínio Institucional ............................................................................................. 67

4. O Plano de desenvolvimento provincial e inserção na estratégia nacional ................... 74

4.1. Estratégia e objectivos nacionais............................................................................ 74

4.2. Estratégia e objectivos para a Província do Bengo ................................................ 75

5. Objectivos de desenvolvimento da província no horizonte 2013-2017 ........................ 78

6. Opções Estratégicas, Medidas de Intervenção e Metas ................................................. 82

6.1. Domínio Económico .............................................................................................. 82

6.2. Domínio Social ..................................................................................................... 105

6.3. Domínio das Infra-estruturas ................................................................................ 130

6.4. Domínio Institucional ........................................................................................... 141

7. Meios disponíveis/disponibilizáveis para atingir os objectivos .................................. 148

8. Quadro indicativo das fontes de financiamento .......................................................... 150

8.1. Fontes de financiamento de responsabilidade pública ......................................... 150

8.2. Investimentos privados ......................................................................................... 156

9. Sistema de Monitoria e Avaliação ............................................................................... 183

9.1. Princípios fundamentais do sistema ..................................................................... 183

9.2. Elementos do Sistema .......................................................................................... 184

9.3. Responsabilidades institucionais .......................................................................... 184

10. Anexo 1 – Plano de Desenvolvimento da Província por domínio, sector,

programa e projecto ................................................................................................................ 186

10.1. Domínio Económico ............................................... Error! Bookmark not defined.

10.2. Domínio Social ........................................................ Error! Bookmark not defined.

10.3. Domínio das Infra-estruturas ................................... Error! Bookmark not defined.

10.4. Domínio Institucional .............................................. Error! Bookmark not defined.

11. Anexo 2 – Plano de Desenvolvimento Provincial para o Sector da Saúde ................. 187

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

3

1. INTRODUÇÃO

O Plano de Desenvolvimento da Província do Bengo, elaborado a pedido de Sua

Excelência o Governador da Província, Dr. João Miranda, visa enquadrar, de forma

lógica e harmoniosa, o conjunto de projectos e acções que serão desenvolvidos na

Província do Bengo, entre 2013 e 2017. Lista também os projectos já previstos de

empresas privadas, tendo presente que outros investimentos privados poderão vir a

completar o quadro ao longo dos próximos anos. Não se trata portanto do Plano do

Governo Provincial do Bengo, mas sim do Plano da Província, dando uma visão o mais

completa possível do empenho de todos os actores envolvidos no desenvolvimento da

mesma. Por outro lado, o Plano pretende ser uma orientação para os que têm a

responsabilidade de gerir os programas e projectos da província e uma base para a

alocação de recursos.

Em Dezembro de 2012 foi aprovado o Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017,

baseado na Estratégia de Desenvolvimento a Longo Prazo para Angola, conhecida

como “Estratégia 2025”. Em Março de 2013 foi aprovada a versão actual do Roteiro de

Elaboração de Planos de Desenvolvimento Provincial que orienta o formato dos planos

provinciais. O Plano de Desenvolvimento da Província do Bengo encaixa devidamente

nestes dois documentos orientadores.

Para além desta introdução, o documento está estruturado da seguinte forma:

Uma secção sobre a metodologia que foi usada para se elaborar este plano;

O diagnóstico sectorial da província, baseado nos relatórios fornecidos e numa recolha de dados realizada nos municípios em sessões de CACS alargadas e junto das Direcções Provinciais em Junho de 2013;

Uma secção mostrando as relações entre o Plano Provincial e o Plano Nacional;

A descrição dos objectivos de desenvolvimento da província no horizonte 2013-2017;

As principais medidas de intervenção, metas e estratégias a médio prazo;

Uma lista dos meios disponíveis / disponibilizáveis para atingir os objectivos;

O quadro indicativo das fontes de financiamento, tanto públicas como privadas, sendo o quadro das fontes públicas um resumo do Plano apresentado por sector em Anexo 1;

Uma proposta para o sistema de monitoria e avaliação por se criar; e

Os anexos, que apresentam o Plano de forma detalhada, por domínio.

O plano aqui apresentado é fundamentalmente uma base para a acção. O seu cumprimento e nível de actualidade deverão ser anualmente revistos, resultando daí versões cada vez mais aperfeiçoadas. A manutenção de ciclos de planificação, acção, avaliação e nova planificação, é fundamental para o reforço da capacidade institucional e aperfeiçoamento da acção governativa. A melhoria da informação da base, em particular da informação demográfica, é também fundamental para se ir apurando a qualidade dos planos.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

4

2. METODOLOGIA

O presente trabalho surge em linha com o esforço do Governo de Angola para empreender uma nova abordagem, mais consistente, sustentada e estruturada, de apoio ao desenvolvimento local. O presente plano seguiu metodologicamente o Roteiro para elaboração de Programas provinciais de Médio Prazo do Ministério do Plano, o Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017 (PND) e o Manual do Instituto de Formação para a Administração do Estado (IFAL) sobre Análise e Planeamento Integrado, que naturalmente obedece à Lei Nº 1/11 de 14 de Janeiro. Foi elaborado seguindo os passos descriminados abaixo:

Análise documental – usando-se a documentação disponibilizada pelo Governo Provincial até ao fim do período de revisão do Plano, para além da obtida pela equipe nos contactos com os ministérios, em Luanda, e outras fontes;

Diagnóstico da situação dos municípios – envolvendo análise documental e organização de sessões extraordinárias de CACS municipais, no sentido de recolher dos seus participantes a sua opinião sobre a situação de cada município, por sector, e os problemas prioritários por resolver;

Diagnóstico da situação dos sectores – através de entrevistas e reuniões de trabalho com todas as direcções e delegações provinciais (DPs), seguidas por entrevistas com os Vice-governadores, de forma a perceber a visão do executivo provincial;

Desenvolvimento de uma visão a médio prazo para a província – partindo das opções estratégicas nacionais para o Bengo, da visão do executivo provincial e das necessidades dos municípios;

Elaboração de propostas de objectivos, medidas de política, programas e projectos orçamentados – esboços de propostas sectoriais foram elaboradas e mandadas às DPs para serem completadas e revistas;

Avaliação dos meios públicos e privados disponíveis;

Elaboração de uma proposta de sistema de monitoria e avaliação;

Inserção do PIP 2013 e 2014 tais como mandados pelo GEPE ao Ministério do Plano (antes da sua aprovação no que concerne o PIP 2014).

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

5

3. DIAGNÓSTICO - ANÁLISE DAS DINÂMICAS E METAS DE DESENVOLVIMENTO

O diagnóstico apresentado no Volume I foi elaborado com base na documentação recebida do Governo Provincial do Bengo e das Direcções e Delegações Provinciais, das entrevistas realizadas aos Senhores Vice Governadores e a outros membros do Governo Provincial, do trabalho feito junto das Administrações Municipais e Conselhos de Auscultação e Concertação Social e outra pesquisa documental feita. O diagnóstico inclui não só dados quantitativos, mas também qualitativos, fazendo uma descrição narrativa da situação de cada sector. O diagnóstico é um documento analítico que pode servir de base ao sistema de monitoria apresentado no último capítulo deste Plano, sendo apresentadas as seguintes informações, para cada sector:

Observações preliminares sobre a organização institucional do sector;

Indicadores de produção/desempenho, investimentos e emprego de 2009 a 2012, em grande parte inspirados nos indicadores usados no Plano Nacional de Desenvolvimento – de onde viemos e onde estamos;

Na mesma tabela, previsão de evolução dos mesmos indicadores entre 2013 e 2017 – onde vamos1;

Análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças segundo a sigla inglesa).

Os indicadores constantes do Plano reflectem os investimentos provinciais e centrais. Para além do diagnóstico por sector, encontra-se no fim deste capítulo uma análise SWOT da província, onde são destacados os pontos mais significativos dos sectores. A apresentação por sector, de uma tabela única para os indicadores de impacto de 2009 a 2017 permite dar uma imagem global de evolução, que ajuda a colocar os programas em perspectiva e à sua monitoria. Contudo é importante reconhecer que muitos dos dados existentes para os anos precedentes não são baseados em fontes seguras, por falta de meios, métodos e capacidades de recolha e compilação de dados na maioria dos sectores. Muitos dos dados existentes são contraditórios de uma fonte para outra, tornando assim muito difíceis e inseguras as estimativas para o futuro. Para além dos indicadores de impacto, são apresentados indicadores de projecto por programa, que mostram o que se poderá esperar, da implementação dos projectos. Estes indicadores são ainda importantes para a monitoria do Plano, de mais fácil medição e menos sujeitos a erros, porque independentes dos dados actualmente existentes. Em relação aos indicadores de impacto, é de referir que os indicadores de projecto são indicadores intermédios primordiais na monitoria do Plano, uma vez que se depois de atingidos, não implicarem o alcance dos indicadores de impacto, significa que a estratégia proposta está errada ou que um constrangimento ou uma mudança no contexto impediu de se chegar ao impacto esperado. Assim, indicadores, monitoria e ajustamento dos programas devem estar estreitamente interligados para se poder atingir a visão e os resultados propostos no Plano.

11

Foi decidido apresentar os indicadores de impacto passados, presentes e futuros nas mesmas tabelas,

para corresponder às orientações fornecidas pelo Ministério do Planeamento no Roteiro para Elaboração

de Programas de Desenvolvimento Provincial – Março de 2013.

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3.1. Domínio Económico

3.1.1. Agricultura, Pecuária, Cafeicultura e Silvicultura

A Direcção Provincial de Agricultura é composta por três departamentos: Departamento de Agricultura e Sívicultura, Departamento de Desenvolvimento Rural e Departamento de Administração. O quadro de pessoal da Direcção prevê a existência de 48 funcionários, mas conta apenas com 29 dos quais 3 são técnicos superiores e 11 técnicos médios. Na província existem representações de Institutos tutelados pelo Ministério da Agricultura: Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA), Instituto Nacional do Café (INCA), Instituto dos Serviços de Veterinária (ISV), Instituto dos Cereais (INCER) e Instituo de Desenvolvimento Florestal (IDF), para além da Empresa de Mecanização Agrícola (MECANAGRO-EP). A existência desses institutos não se compagina com a tendência para a desconcentração e descentralização administrativas, na medida em que limita a capacidade de intervenção da Direcção Provincial e, logo, do Governo Provincial, embora em termos práticos se procure ultrapassar os problemas que se levantam no quotidiano através de mecanismos de coordenação, mas o desempenho do sector fica sempre afectado. Esta situação é mais gravosa nos municípios, onde a actividade agrícola está dependente quase exclusivamente das Estações de Desenvolvimento Agrário (EDA) que são, legalmente, representações do IDA, que estando sujeitas à subordinação central, limitam a intervenção das respectivas Administrações. Isso tem reflexos, por exemplo, nas dotações atribuídas à agricultura nos Programas Municipais Integrados de Desenvolvimento Rural e Combate à Pobreza (PMIDRCP).

Principais indicadores do sector2

2 Dada a pouca credibilidade dos dados dos anos anteriores, as estimativas dos indicadores, a partir de 2013 e

nalgunas casos a partir de 2014, foram reajustadas numa tentativa de se encontrar uma linha de base que permita a monitoria ao longo dos anos até 2017.

Indicadores 2009 2010 2011 2012

Agricultura

1. Nº de explorações agrícolas familiares (EAF): a) Existentes

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

Icolo e Bengo

Quissama

91.000 2.900

18.465 29.700 3.500

11.700 5.285

13.770 5.680

89.287 2.900

18.465 29.700 3.500

11.700 3.572

13.770 5.680

80.747 2.900

6.300 29.700 3.500

17.235 2.119

13.304 5.680

61.763 2.900

6.309 29.700 3.500

17.235 2.119

- -

2. Nº de pequenos agricultores: a) Existentes

522

512

546

306

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

7

3 O Plano não prevê a aquisição de tractores pela Direcção Provincial de Agricultura, daí o indicador entre 2013 e 2017 ser zero. No entanto é muito provável

que haja aquisição de tractores através dos projectos integrados e dos provados

Bula Atumba

Dembos

Nambuangongo

Pango Aluquém

Dande

Ambriz

Icolo e Bengo

Quissama

8 17 16 0

237 19

204 21

8 17 16 0

237 9

204 21

6 20 25 7

235 10

224 19

6 20 25 7

238 10 - -

3. Nº de empresas agrícolas ND ND ND ND

4. Área cultivada familiar total (a+b+c) 55.791 35.039 73.415 137.059

(a) Manual:

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

Icolo e Bengo

Quissama

54.679

3,18% 20,26% 32,59% 3,84%

12,84% 5,94%

15,11% 6,26%

34.804

7,5% 10.61% 25,6%

3% 31,12% 9,33% 7,9% 4,9%

67.460

6,57% 10,57% 34,95% 7,16%

14,78% 4,6%

13,52% 7,85%

127.900

6,04% 11,73% 37,68% 7,92% 23,3% 5,33%

- -

(b) Mecanizada (Mecanagro):

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

Icolo e Bengo

Quissama (c) Mecanizada (Brigadas Privadas):

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

Icolo e Bengo

Quissama

1.112 0 0 0 0

93,08% 5,85% 1,08%

0

ND

ND ND ND ND ND ND ND ND

235 0 0 0 0

55,31% 38,73% 5,95%

0

ND

ND ND ND ND ND ND ND ND

5.955 0 0 0 0

99,08% 0

0,92% 0

ND

ND ND ND ND ND ND ND ND

433 0 0 0 0

100% 0 0 0

8.726

0 0,03%

0 0

99,97% 0 0 0

5. Tractores adquiridos3 (p. estender área mecanizada)

ND ND ND ND

6. Área cultivada empresarial ND ND ND ND

7. Área cultivada média família (4/1) 0,6 0,4 0,9 2,2

8. Produção agrícola (toneladas)

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

8

a) Familiar:

Mandioca

Milho

Feijão

Macunde

Batata-doce

Batata rena

Amendoim

Banana

Hortícolas b) Empresarial

Mandioca

Feijão

Batata rena

Banana

Hortícolas

Fruteiras

217.615

177.940 7.691

0 1.126

25.416 0

2.652 0

2.790

ND

ND NB ND ND ND ND

163.886

121.180 11.772

342 457

17.272 0

423 0

12.440

ND

ND NB ND ND ND ND

374.736

339.435 5.160

40 1.428

27.155 0

60 0

1.458

ND

ND NB ND ND ND ND

830.681

700.355 20.349

788 2.166

101.185 0

5.838 0 0

ND

ND NB ND ND ND ND

9. a) Nº de associações de camponeses:

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

Icolo e Bengo

Quissama

b) Nº de Cooperativas:

Bula Atumba

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

Icolo e Bengo

Quissama

189

31 28 29 9

34 9

33 16

68

7 9 9 9

14 1

17 2

189

31 28 29 9

34 9

33 16

68

7 9 9 9

14 1

17 2

217

33 34 29 12 41 16 35 17

106

11 13 13 11 27 1

19 11

170

33 37 29 12 43 16 - -

83

11 13 13 11 34 1 - -

10. Crédito a) Beneficiários do Crédito de Campanha (Nº de chefes de família):

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

Icolo e Bengo

Quissama

ND

ND ND ND ND ND ND ND ND

ND

ND ND ND ND ND ND ND ND

1.284

20 86 38 85 86 5

526 446

587

0 86 0

325 176

0 - -

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

9

b) Nº de Associações Beneficiadas:

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

c) Nº de Cooperativas Beneficiadas:

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

ND

ND ND ND ND ND ND

ND

ND ND ND ND ND ND

ND

ND ND ND ND ND ND

ND

ND ND ND ND ND ND

ND

ND ND ND ND ND ND

ND

ND ND ND ND ND ND

33

0 20 0

11 2 0

34

0 33 0 0 0 1

Cafeicultura

11. Produtores de café: a) Empresas agrícolas familiares (EAF) existentes:

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande (Úcua)

a) EAF em actividade

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande (Úcua)

b) Explorações empresariais:

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande (Úcua)

ND

ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

ND

ND ND ND ND ND

356

40 20

210 86 ND

188 48 20

100 20 ND

120

36

28 28 28 ND

562

85 61

320 96 ND

274 68 26

127 53 ND

150

42 34 37 37 ND

1.024

125 81

609 182 27

462 116 46

227 73 ND

310

78 62 65 65 40

12. Áreas (ha): a) Área das Explorações Familiares:

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande (Úcua)

b) Área das Explorações Empresarias:

Bula

Dembos

ND

ND ND ND ND ND

ND

ND ND

1.477

150 142

1.103 82 ND

79.372

17.102 18.293

1.590

187 200

1.103 100 ND

112.800

23.510 22.290

3.120

337 342

2.206 182 53

204.782

40.612 40.493

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

10

Nambuangongo

Pango

Dande

c) Área plantada

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

d) Área Assistida

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

ND ND ND

ND

ND ND ND ND

ND

ND ND ND ND

25.610 18.367

ND

64.228

15.450 27.128 4.650

17.000

11.362

2.500 3.312 4.250 1.300

34.000 33.000

ND

103.707

19.302 30.350 42.320 19.735

18.550

3.750 5.130 6.220 3.450

59.610 51.367 12.700

129.840

21.222 35.000 47.850 25.768

28.367

7.685 8.770 7.563 4.349

13. Produtividade Média de Café Cereja (kgs/ha)

Bula Atumba

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande (Úcua)

ND

ND ND ND ND ND

64

84 67 45 58 ND

80

94 88 74 63 ND

157

150 250 110 119 ND

14. Produção de Café Comercial (kg):

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande (Úcua)

ND

ND ND ND ND ND

49.000

15.000 12.000 10.000 12.000

ND

67.000

21.000 18.000 13.000 15.000

ND

53.000

16.000 14.000 10.000 13.000

ND

15. Nº de mercados de café ND ND ND ND

16. a) Efectivo animal empresarial:

Bovinos

Suínos

Ovinos

Caprinos

12.565 4.028 2.802 4.843

13.315 1.787 4.365 8.575

11.168 885 1.648 4.798

5.364 234 743

2.512

17. a) Número de animais vacinados, Sector empresarial:

Bovinos

Canídeos / raiva

Caprinos/Ovinos

10.730 3.016

11

12.829 2.709

5

9558 1.418

0

3.894 0 8

18. Nº de serrações industriais 4 4 4 5

19. Nº de licenças de exploração (madeira, carvão e lenha):

90 86 51 131

20. Público (1.000 Akz) ND ND ND ND

21. Privado (1.000 Akz) ND ND ND ND

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Análise FOFA do sector

Forças Fraquezas Agricultura:

Diversidade ecológica permite a diversificação de culturas e vantagens comparativas diferenciadas na produção de certos bens: café, palmar e madeira nos Dembos e outros municípios com floresta, banana em Nambuangongo e Dande, horticultura no Dande e Ambriz.

Solos relativamente férteis comparativamente a outras regiões do País

Recursos hídricos abundantespossibilidade de irrigação

Localização geográfica próxima do maior centro consumidormais facilidade de colocação dos produtos no mercado

Tradição na cultura de mandiocaimportante para segurança alimentar e para a merenda escolar.

Número significativo de explorações agrícolas familiares em Nambuangongopode ajudar a dinamização da economia local.

Tradição empresarial agrícola no Dande pode atrair investimentos para o município e aumentar as oportunidades de emprego.

Projectos empresariais em curso com bons resultados estímulo ao desenvolvimento empresarial.

Infra-estruturas do Perímetro Irrigado de Caxito (Caxito Rega) pode contribuir para o aumento da produtividade e para a segurança alimentar.

Experiência recente de produção de banana com boa tecnologia e produtividade (Caxito Rega) pode contribuir para a modernização da agricultura da província e para a exportação.

Geral:

Falta de fiabilidade dos dados estatísticos dificulta o processo de planificação.

Autonomia das representações locais dos institutos dificulta a sua articulação com as Administrações Municipais e integração das políticas públicas a nível local.

Representações dos institutos, em especial do IDF com meios e capacidades limitadosfraca capacidade de intervenção e reflexos negativos na produção.

Fragilidade institucional em geralfraca capacidade de intervenção e reflexos negativos na produção.

Reduzido número de pessoal técnico qualificado não permite o aumento da produtividade, bem como a capacidade organizacional do sector.

Falta de recursos das instituições responsáveis pelo registo de terras dificulta a implementação da legislação fundiária.

Fraco conhecimento da legislação pela população reflexos negativos na organização produção.

Êxodo de jovens para Luanda reduz a disponibilidade de foça de trabalho. Agricultura:

Forte dependência da produção de mandiocacom implicações negativas sobre a diversificação da dieta alimentar na região e sobre os níveis de nutrição.

Deficiente serviço de mecanização, devido aos problemas de gestão dos parques de máquinas, incluindo a pouca preparação de operários especializados, e custos elevados Isso exige maior esforço humano e tem impacto negativo na motivação dos agricultores e na sua produtividade.

Poucas empresas agrícolas privadas a operarem na região diminuindo assim a oferta de serviços no sector.

Sistema de assistência técnica e de prestação de serviços aos agricultores deficiente e centralizado, com maior incidência em Nambuangongo. Em particular, as EDAs têm meios e capacidades muito limitados provocando baixa produtividade e desmotivando as famílias em relação à produção para o mercado.

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Crédito de campanha:

Crédito atribuídoIncentiva a utilização de meios de produção que permitem obter maiores produções. Uma vez que tem de ser reembolsado exige o uso mais racional por parte de quem recebe. Permite o reforço do cimento das cooperativas e associações. Associações e Cooperativas:

Boa experiência da Cooperativa de Kissomeira, uma das maiores do País em área cultivada pode servir de referência estratégica para a organização dos agricultores, para a prestação de serviços e para maior orientação da produção agrícola para o mercado. Cafeicultura:

Tradição no cultivo de café e existência de produtores interessados pode permitir o relançamento desta produção que já teve grande importância no passado. Com potencial em Nambuangongo, Pango Aluquém, Bula Atumba, e Dembos e Dande (Úcua).

Existência de explorações agrícolas familiares, com maior ênfase em Nambuangongo pode contribuir para a ocupação de mão-de-obra, para o aumento do rendimento das famílias e para o fomento da actividade comercial na região.

Existência de explorações agrícolas empresariais, sobretudo em Bula Atumba pode atrair investimentos para o município e aumentar as oportunidades de emprego. Silvicultura:

Áreas florestais vastas e madeira de alta qualidade nos municípios de Nambuangongo, Dembos, Pango Aluquém e Bula Atumbaque permite o desenvolvimento da

Baixo nível tecnológico pode provocar o envelhecimento precoce da população, através do esforço para lavrar a terra, desmotiva os agricultores e tem efeito na baixa produtividade.

Maior concentração de associações e cooperativas no Dandecontribui para as assimetrias entre a sede e outros municípios.

Sistema de comercialização muito débil (concepção, recursos humanos, empresas, mercados) provoca desmotivação dos agricultores e reflexos negativos na produção.

Existência de fazendas inoperantes (Dande) diminui a capacidade produtiva da província.

Péssimas condições das vias secundárias e terciárias (transversal) dificuldades de escoamento dos produtos às sedes municipais.

Falta de meios de transporte para o escoamento da produçãofaz com que muitos produtos se estraguem no campo.

Existência de problemas com pragas e doenças afectam as culturas prejudicando a produtividade e a produção. Crédito:

Deficiências na organização e operacionalização das linhas de crédito dificultam o acesso aos recursos por parte dos agricultores, o que afecta a possibilidade de aumento da produção.

Fraca capacidade para o reembolsocontribui para que o sistema não se renove. Associações e Cooperativas:

Associações e cooperativas com fraca capacidade afecta a prestação de serviços aos agricultores

Existência de poucas associações e cooperativas legalizadasafecta a possibilidade de acesso ao crédito e a outras instituições, incluindo a integração em programas como o das MPME. Cafeicultura:

Baixo preço de mercado de café o que dificulta a rentabilização dos investimentos realizados e conduz à desmotivação dos agricultores.

Deficiente sistema de comercialização do cafébaixos níveis de produção e de rendimentos das famílias.

Assistência técnica aos cafeicultores deficitária causa baixa produtividade.

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fileira de madeira (serração, construção civil, produção de móveis para o apetrechamento das escolas, hospitais e demais unidades construídas ou reabilitadas) e geração de emprego; produção e recolecção de produtos florestais não lenhosos. Pecuária:

Tradição na produção pecuária de grande, médio e pequeno porte que pela sua cadeia de valores pode aumentar grandemente a renda das famílias (carne, leite e derivados e ovos).

Silvicultura:

Abate indiscriminado de árvores para fins diversosafecta a sustentabilidade dos recursos florestais.

Elevados níveis de exploração de lenha e de carvão provoca a degradação dos recursos florestais.

Falta de recursos humanos e materiais para o exercício de uma fiscalização eficaz e baixo salário dos fiscaisafecta a actividade de fiscalização e contribui para a degradação dos recursos florestais e faunísticos. Agro-indústria:

Fábrica de tomate de Caxito paralisadadiminui a oferta do produto, pode prejudicar o equipamento e desprestigia o sector.

Falta de pequenas indústrias transformadorasnão acrescenta valor à produção local e não permite a criação de emprego. Pecuária:

Fraco desenvolvimento do subsectorgera baixo nível de rendimentos e não contribui para uma boa nutrição das famílias.

Baixos índices de vacinação baixa produtividade e limita o efectivo de animais das diversas espécies.

Inexistência de estruturas de assistência veterinária e de infra-estruturas sanitárias (mangas de vacinação, tanques banheiros) nos municípios induz uma baixa produtividade e limita o desenvolvimento das fileiras de carne e ovos.

Falta de fábricas de rações.

Oportunidades Ameaças

Programas definidos na estratégia 2025 e no PND relacionados com a agricultura contribuirão para o aumento da produção agro-pecuária, criação de emprego, geração de rendimentos das famílias e contenção do êxodo rural.

Linhas de crédito agrícola definidas pelo Executivo, caso as lições das primeiras experiências forem aproveitadas para melhorar o sistema maior disponibilidade de inputs agrícolas e outros serviços por parte dos agricultores e aumento da produção.

Políticas e programas de fomento

Pouca sensibilidade para os problemas da agricultura no Estado e na sociedade leva à subalternização do sector na definição de prioridades em várias esferas da vida económica e social.

Preconceito relativamente ao potencial da agricultura familiar na sua ligação ao mercadonão favorece os investimentos na agricultura de pequena escala, nem nos serviços de assistência técnica (IDA, INCA, ISV).

Dificuldades na implementação da Lei de Terras gera desconfianças e insegurança entre os agricultores e não permite garantias para a obtenção de créditos. Potencial aumento dos conflitos sobre as antigas fazendas de café e em caso de justaposição entre projectos agro-

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do empreendedorismo e do comércio rural possibilidade de aumento da produção mercantil e de modernização do sector agrícola.

Prioridade dada à reabilitação de estradas primárias e secundárias contribuirá para a promoção do comércio rural.

Disponibilidade de energia eléctrica caso se concretize o plano do sector pode proporcionar o desenvolvimento da agro-indústria e aumento do valor dos produtos.

Proximidade do maior centro consumidor possibilidade de acesso ao mercado em condições comparativamente mais vantajosas.

industriais e terras comunitárias.

Constrangimentos no funcionamento dos sistemas de créditopoderão afectar a recuperação da agricultura e desmobilizar as associações e cooperativas.

Falta de legislação específica para o trabalho agrícola dificulta a organização do trabalho empresarial e a produtividade.

Legislação sobre cooperativas desactualizada e desfasada da realidade dificulta o crescimento do cooperativismo.

Determinadas práticas culturais dificulta a modernização empresarial e o aumento da produtividade.

Condições de vida nos municípios e comunidades dificulta a fixação de técnicos e favorece a migração de mão-de-obra jovem.

Calamidades naturais (irregularidades climáticas, pragas, doenças) podem afectar a produção de modo mais ou menos considerável.

Baixos níveis salariais dos técnicos dos serviços públicos em comparação com outros sectores, como, por exemplo, o da educação prejudica a colocação de técnicos nas áreas rurais e não permite o progresso tecnológico.

Falta de implementação da legislação em matéria de subsídios (de campo e isolamento, de deslocação, de risco) desmotiva os técnicos.

Ambiente pouco atractivo para o investimento privadodificulta o desenvolvimento empresarial.

Ausência de uma visão sobre a importância da silvicultura para a diversificação da economianão favorece o desenvolvimento da fileira da madeira.

3.1.2. Pesca e Produtos do Mar

Indicadores

Pesca e Aquicultura 2009 2010 2011 2012

Produção

1. Previsão da Biomassa

2. Volume da produção pesqueira (Ton): a) Industrial e Semi Industrial b) Artesanal (marítima) c) Artesanal (continental):

- Tilápia - Bagre

d) Aquicultura

0

ND ND ND ND 0

0

185,51 9.822 85% 15%

0

0

185,5 60.730

85% 15%

0

0

120 225 65% 35%

0

3. Produção de peixe seco (Ton.) ND ND ND ND

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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4. Produção de sal (Ton.) 0 0 0 2.558

5. Produção de conservas (Mil Ton.) 0 0 0 0

Equipamentos

6. a) Embarcações (Pesca marítima): - Equipadas com Motores - Não equipadas

b) Canoas (Pesca continental)

ND ND ND ND

325 42% 58% ND

325 42% 58% ND

315 62% 38%

3.600

Investimentos

7. Públicos (1.000 Akz) ND ND ND ND

8. Privados (1.000 Akz) ND ND ND ND

Agentes / emprego

9. Nº de pescadores: a) Componente marítima b) Componente continental

ND ND

ND ND

ND ND

ND

5.500

10. Nº de associações de pescadores ND 0 0 0

11. Nº de Cooperativas de pescadores: a) Pesca artesanal marítima b) Pesca continental

ND ND ND

18 18 0

18 18 0

21 17 4

12. Nº de membros de cooperativas: a) Pesca marítima b) Pesca continental

ND ND ND

580 580 ND

580 580 ND

804 371 433

13. Licenças de embarcações emitidas: a) Pesca Marítima b) Pesca Continental

ND ND ND

181 0

100%

534 ND ND

418 33% 67%

14. Receitas para cofres do Estado (licenças e multas) (em milhares de Akz)

ND 1.161,6 4.633,8 3.884,92

15. Nº de salinas:

Existentes

Em funcionamento

ND ND

6 0

6 0

6 2

1 Produção declarada de apenas 5 das 18 cooperativas existentes em 2010. Idem em 2011.

Análise SWOT

Forças Fraquezas

Potencial de produção e venda:

Abundância de recursos hídricos (39 zonas de pesca fluvial, 16 ilhas de pesca, lagos e lagoas) e peixe forte potencial para fomento da pesca continental

5.500 pescadores registados na componente continental existência de uma massa crítica de agentes e tradição pesqueira suficiente para desenvolver o sector

50km de costa potencial para fomento da pesca marítima

Existência de várias espécies como bagre, tilápia, garoupa, corvina, pargo crustáceo, lagostas, gambas etc. pescado

Técnicas, meios e equipamentos:

Pesca de caracter artesanal é feita com poucos meios limita a quantidade de pescado, os rendimentos e o contributo para segurança alimentar

Falta de ponte cais para a pesca semi-industrial, falta de investidores e de apoio ao sector pesca semi-industrial inexistente

Falta de estaleiros navais para manutenção de barcos, capotagem, infra-estruturas de atracagem, serviços de capitania perda de oportunidade de emprego para os agentes locais e limita a atracção de barcos

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diversificado que pode fomentar o comércio

Existência de 10 mercados de pesca (IPA) e quitandeiras que vão comprar o peixe directamente no lugar de pesca rede comercial já relativamente desenvolvida para assegurar o encontro entre oferta e procura

2 salinas em funcionamento e 4 que podem ser relançadas potencial para forte aumento da produção de sal, e com a sua comercialização, o aumento do emprego gerado e dos rendimentos

Localização da província (entre Luanda e o Norte do país) facilidade de escoamento e venda do pescado

Agentes do sector:

Existência e aumento do número de cooperativas facilita a organização e o apoio ao sector

No município de Ambriz, pequenos produtores de gelo para conservação do pescado bom exemplo de fortalecimento do cluster agro-alimentar / pesca, melhores condições de comercialização do pescado e criação de rendimentos para agentes com funções de suporte no mercado pesqueiro

Órgãos de apoio e controlo:

Existência do posto de observação pesqueira na Barra do Dande base para fiscalização da pesca marítima

Representação do Instituto de Pesca Artesanal (IPA) e do Fundo Desenvolvimento da Indústria Pesqueira (FADEPA) apoiam o sector através do licenciamento e fornecimento de Inputs

Existência de 8 fiscais comunitários base para ajudar a recolha de dados, sensibilizar e fiscalizar

de médio e grande porte

Não existe câmara para conservação do pescado possibilidades de conservação e comercialização programada do pescado limitadas

Inexistência de peixaria limita a promoção do pescado local e o acesso aos circuitos formais de venda e às cadeias formais de distribuição

Fraca consciência ambiental dos pescadores (muitas redes abandonadas nas águas, uso de meios proibidos) ameaça sobre a biomassa, a actividade pesqueira e a segurança alimentar a médio e longo prazo

Órgãos e mecanismos de apoio e controlo:

Falta de apoio ao sector pode desincentivar a prática da pesca e limita o fomento do sector

Falta de pessoal na DP limita a capacidade de apoio ao sector e a sua organização

Falta de capacidade de recolha de dados das quantidades capturadas dificulta a gestão e o controlo da actividade pesqueira

Funcionamento débil do centro de apoio por fraca capacidade de gestão da cooperativa responsável perda de recursos e oportunidades para desenvolver o sector

Alto nível burocrático da concessão de crédito aos pescadores limita os investimentos na cadeia de valores e o aumento dos níveis de captura e rendimentos

Proporção de pescadores licenciados muito baixa (5%) limita a arrecadação de impostos e a organização do sector, facilita a corrupção dos fiscais e incentiva a aparição de pescadores ilegais

Número de fiscais comunitários muito reduzidos e carência de verbas para mantê-los activos incentiva a fuga ao fisco e diminui a capacidade de recolha de dados e de sensibilização ambiental e fiscal

Barco de fiscalização da DP foi transferido para o CEFOPESCA de Cacuaco carência de barcos para fiscalização da pesca marítima

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Oportunidades Ameaças

FIDA prevê apoiar a pesca artesanal continental na província do Bengo potencial de reforço e dinamização do sector

Presença do ISPA no Dande (Instituto Superior Pesqueiro de Angola) fonte de formação de quadros e pesquisa sobre o sector

CEFOPESCA no Cacuaco proximidade de centro de formação especializado

Projecto do Ministério das Pescas de Centro Regional de Fiscalização Pesqueira reforço da fiscalização marítima que é difícil de assumir pela DP, porque as embarcações de grande porte tem autorizações do nível central

Previsão de construção de uma fábrica de camarão no Ambriz nova fonte de venda para os pescadores

Construção do porto comercial no Dande instalação de agentes e infra-estruturas com capacidade de serviço no sector da pesca semi-industrial e industrial

Potencial para eco turismo, nomeadamente no Zenze do Golungo, Dande e Úcua novas fontes de promoção e venda do pescado

Transformação de algumas zonas pesqueiras como lavras afecta a sustentabilidade ambiental e cria risco de conflitos

Exploração petrolífera no Ambriz riscos de derrames de petróleo no mar

Embarcações marítimas de outras províncias e outros países acreditadas pelo Minpesca sem controlo da DP reduz a possibilidade da DP defender os pescadores locais.

Secas põe em risco o volume de pescado e afecta o rendimento das Famílias

Exploração de inertes sem precaução ambiental poluição de rios e lagoas

3.1.3. Indústria, Geologia e Minas

A DP tem 14 funcionários, devia ter 48 segundo o estatuto orgânico mas precisa de 25 para responder à necessidades do sector.

Com a saída de Icolo e Bengo em 2011, a Província perdeu algumas indústrias de transformação de grande vulto, causando uma baixa dos níveis globais de produção, assim como a diminuição do número de emprego no sector e da base de arrecadação fiscal. Contudo, constata-se o aumento dos investimentos privados na província, os quais deverão aumentar ao longo do período do plano dentro dos grandes projectos de infra-estruturação previstos, nomeadamente na costa. Principais indicadores do sector

Indicadores 2009 2010 2011 2012

Produção

1. Produção industrial ND ND ND ND

2. Exploração de inertes:

Produção declarada (1000 de m3)

Produção estimada (1000 m3)

ND ND

ND ND

18.734 58.076

323 ND

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Investimento e receitas arrecadadas

3. Investimento Público (1.000 Akz) ND ND ND ND

4. Investimento Privado (1.000 USD) (1.000 Euros)

ND ND

ND ND

ND ND

10.959 ND

5. Impostos arrecadados (1.000 Akz):

Indústria transformadora

Indústria extractiva

ND ND

ND ND

ND

335.987

ND

16.579

Indicadores de agentes / emprego

6. Empresas transformadoras: Total Funcionais Por tipo:

Padaria

Moageira

Indústria de bebidas

Serração

Serralharia

Cerâmica

Fábrica de carne seca

Fábrica de tubos

Fábrica de papel

Fábrica de chapas

Transformação de asfalto a cor

Britadeira

Confecção de vestuários

Carpintaria

Fábrica de blocos e manilhas

Fáb. de Postes iluminação pública

Fáb. Gesso e placas

Transf. de madeira serrada

Fáb. de guardanapos e papel hig.

Transf. de inertes Por município:

Dande

Icolo e Bengo (até 2011/2012)

Ambriz

Nambuangongo

Dembos

Pango Aluquém

Kissama (até 2011/2012)

Bula Atumba

28 ND

4 3 6 5 1 5 1 1 1 1 0 0

ND ND ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND ND ND

29 26

2 4 7 4 1 7 0 1 0 1 1 1

ND ND ND ND ND ND ND ND

8 16 0

1

0 3 0 0

49 32

ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND ND ND

46 46

8 4 7 4 1 7 0 1 0 2 1 1

1 2 2 1 1 1 1 1

41 - 0 1 0 3 - 1

7. Empresas exploradoras de recursos minerais: Total Funcionais

273 72

286 83

286 83

198 48

8. Emprego gerado (Nº de pessoas): Indústria transformadora

Construção civil

ND ND

ND ND

2.430/2.320

1.753

932

1.056

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Análise FOFA do sector

Forças Fraquezas

Geologia e minas: Existência de mapa geológico facilita a

orientação das actividades na província

Existência de recursos minerais diversos (ex: mármore nos Dembos, inertes em todos os municípios, com nível de exploração já alto em todas as comunas do Dande) fonte da actividade de exploração mineira

Indústria transformadora:

Processo de legalização em curso sem mandar pagar emolumentos permite manter postos de trabalho e paulatinamente enquadrar o sector informal sem que padeça da mudança aumento progressivo da base de arrecadação fiscal e diminuição da corrupção

Existência de excedentes na produção agrícola das famílias pode constituir a matéria-prima para pequenas unidades de acondicionamento e transformação cadeias de valor maiores e aumento do rendimento para os agentes partes das mesmas

Existência de 2 reservas fundiárias para pólos industriais em Caxito e previsão de usar uma reserva fundiária dos municípios do triângulo para criar um parque industrial criação de pólos de atracção para potenciais investidores, para lançamento de grandes e médias empresas (nos pólos) como de micro, pequenas (no parque)

Tradição de indústria salineira (Dande e Ambriz) se relançada, potencial para criação de emprego e rendimento

Barragem das Mabubas e outras fontes potenciais de produção de energia base para apoiar o fomento do sector industrial

Geologia e minas:

Sector informal de exploração de inertes em crescimento constante e existência de empresas de construção que fazem passar a exploração de inertes em actividade conexa à construção exploração desorganizada e descontrolada dos recursos minerais da província e base de arrecadação fiscal muito menor do que devia ser

Instituto Geológico não representado na província certos recursos minerais são explorados de forma não sustentável e sem controlo (por ex. a areia para produção de vidro está a ser esgotada para o sector da construção)

Falta de laboratório na província para realizar análises básicas impede uma resposta rápida às necessidades locais de conhecimento de inertes

Indústria transformadora:

Perda de Icolo e Bengo enquanto a maioria das indústrias transformadoras encontravam-se neste município / recuperação do Panguila onde predomina o sector informal desestruturação do tecido industrial existente até 2011 e forte diminuição da base de arrecadação fiscal

Reservas para pólos industriais não infra-estruturadas (depende do nível central) nível de atracção para grandes investidores limitado

Falta de conhecimento sobre o desenvolvimento de um tecido de pequena e média indústria assistência da DP às MPMEs limitado

Sistema de distribuição de energia débil dificulta e torna caras as actividades industriais

Oportunidades Ameaças

Geologia e minas:

Proximidade do mercado da construção de

Geologia e minas:

Concessões de mineração adjudicadas

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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Luanda e existência de empresas de construção civil sedeadas na província fonte permanente de procura de inertes

Indústria transformadora:

Opções estratégicas da Estratégia 2025 e do PND 2013-2017 para o Bengo incluem a criação de pólos urbanos-industriais de concentração em Caxito e Ambriz probabilidade alta de haver lançamento de grandes projectos para infra-estruturas industriais na província, se estas opções forem seguidas potencial para criação de emprego e redinamização económica da província

Projecto de construção de uma fábrica de transformação de camarão no Ambriz contributo para diversificação da indústria, valorização dos produtos locais, e potencial fonte de emprego e rendimentos para os pescadores nesta fileira

directamente pelo Ministério dificulta o controlo e a planificação a nível provincial

Poluição das águas provocada pelas actividades de mineração degradação da qualidade das águas fonte de doenças e ameaça para o sector da pesca continental

Indústria transformadora:

Forte dependência do nível central para criação das infra-estruturas nas áreas reservadas para pólos industriais limita a capacidade do GP de estimular o sector

Projectos industriais geridos por outros sectores não estão registados a nível do sector industrial (por ex. fábrica de massa tomate que é um projecto do Ministério da Agricultura) enfraquece a capacidade de controlo e enquadramento completo do sector

3.1.4. Comércio, Hotelaria e Turismo

A DP Comércio, Hotelaria e Turismo conta com 23 funcionários. Segundo o Estatuto Orgânico, devia ter 45, mas mesmo se houvesse concurso para ter mais pessoal, as infra-estruturas actuais não permitem receber mais trabalhadores. A previsão da construção de um edifício das DPs deveria responder a esta dificuldade. Principais indicadores do sector

Indicadores 2009 2010 2011 2012

Produção

1. Nº de novas licenças comerciais ND 16 128 73

2. Armazém provincial 0 0 0 0

3. Centros de recolha, lavagem e tratamento 0 0 0 0

4. CLOD provincial 0 0 0 0

5. Laboratório (qualidade da alimentação) 0 0 0 0

6. Nº de mercados rurais ND ND ND ND

7. Nº de novos mercados municipais construídos

6 6 6 6

8. Nº de lojas de proximidade criadas (cumulativo)

0 0 0 0

9. Nº de camas 476 503 573 600

10. Nº de mesas 889 1.094 1.104 1.120

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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11. Nº de cadeiras 3.780 6.243 6.243 6.363

Investimentos e receitas fiscais

12. Público (1.000 Akz) ND ND ND ND

13. Privado (1.000 Akz) ND ND ND ND

14. Receitas arrecadadas: (1.000 Akz)

Comércio

Hotelaria

Derivados de petróleo

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND ND

ND

ND

ND ND

ND

ND

ND ND

Agentes / emprego

15. Estabelecimentos comerciais: (Acumulados)

C. Misto

C. Grosso

C. Retalho

C. Geral

P. Serviços

C. Precário

V. de Mercado

C. Ambulante

1132

206 56

387 101 13

155 214 ND ND

1146

207 72

431 ND 20

191 225 ND ND

1276

168 72

524 41 29

210 232 ND ND

1349

168 41

254 304 42

275 190 75 ND

16. Unidades hoteleiras

Hotéis

Pensões

Hospedarias

Restaurantes

Unidades Similares (lanchonetes, snack-bar, roulottes)

Aldeamentos turísticos

1 6 4

21 18

ND

1 6 6

19 17

ND

1 6 7

23 18

2

2 6 7

21 19

6

17. Agentes de venda de derivados de petróleo (acumulados):

Bombas de combustível:

o Dande

o I. Bengo

o Dembos

o Ambriz

o Kissama

o B. Atumba

Casas de lubrificantes

Gás butano:

o Dande

o I. Bengo

o Dembos

o Ambriz

o Kissama

o B. Atumbaa

ND ND ND ND ND ND ND

ND

ND

ND ND ND ND ND ND

13 (2p) 6 4 1 1 1 0

ND

6

2 1 1 0 1 1

5 ND ND ND ND ND ND

4

4

ND ND ND ND ND ND

9 ND ND ND ND ND ND

15

12

ND ND ND ND ND ND

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

22

Petróleo de iluminação ND ND 1 4

18. Emprego gerado (Nº de pessoas): - Comércio (acumulado) - Hotelaria (acumulado)

1.888 458

2.304 892

ND ND

1.960 1.640

Análise FOFA do sector

Forças Fraquezas

Localização da província (entre Luanda, Uíge e Zaire) passagem de muitos potenciais consumidores de bens e serviços comerciais, hoteleiros e turísticos (nomeadamente nos municípios de Dande, Ambriz e Dembos)

Barragem das Mabubas e outras fontes potenciais de produção de energia base para apoiar fomento económico local

Comércio:

Existência de 3 BUE em 2 municípios potencial aumento progressivo das oportunidades de crédito e apoio aos pequenos empreendedores

INAPEM activo (cursos e aval para crédito + podem dar formadores se houver outras necessidades) base para os agentes melhorarem as suas capacidades

Mercado do Panguila potencial para tornar novo mercado de referência a nível interprovincial

Existência de mercados rurais funcionais em Ambriz (comunas de Bela Vista e Tabi) experiência positiva que pode ser analisada e replicada em outras zonas

Aumento contínuo do nº de estabelecimentos comerciais (19% entre 2009 e 2012), nomeadamente retalhistas e prestadores de serviço base de redinamização da economia local e para aumento da fonte de arrecadação de receitas

Aumento do Nº de agentes do sector informal licenciados organização progressiva da economia e maior base

Sistema de distribuição de energia débil dificulta e torna mais caras as actividades comerciais e hoteleiras

Índices de pobreza elevados no meio rural capacidade de consumo reduzida

BPC apenas no Dande agentes da função pública obrigados a descolarem-se para a sede da província para receber salários salários da função pública maioritariamente gastos na sede

Três municípios não têm nenhuma agência bancária,

Comércio:

Rede comercial muito concentrada nas sedes (no caso do Dande, 90% das actividades comerciais concentradas em Caxito e Barra do Dande) assimetrias fomentam êxodo do interior dos municípios para as sedes, nomeadamente dos jovens

Proporção de estabelecimentos comerciais registados baixa e centrada nas sedes organização e fomento do sector limitados, e perda de receitas em arrecadações fiscais para o Estado

Processo para concessões de crédito burocrático e BUEs paralisados melhoramentos no acesso ao crédito lentos, fomento de uma certa desconfiança por parte dos agentes locais

Carência de grossistas, nomeadamente fora da sede, e inexistência de armazéns rede logística débil

Más condições dos estabelecimentos

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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para arrecadação de receitas

Aumento do Nº de vendedores de derivados de petróleo maior acesso a combustíveis e fontes de energia

Hotelaria e Turismo:

Existência de zonas muito propícias para turismo de praia nos municípios da costa e turismo verde nos municípios do interior forte potencial de crescimento do sector aproveitando os sítios já existentes

Roteiro turístico em elaboração boa base para elaboração de uma estratégia de comunicação e desenvolvimento de actividades para atrair turismo

Existência de aldeamentos turísticos base de rede hoteleira para turistas

precários níveis de higiene e conservação débeis

Falta de capacidade financeira e má gestão dos comerciantes angolanos + não aderência aos cursos do INAPEM agentes nacionais pouco preparados para desenvolver o sector comercial

Falta de estratégia para atracção de investidores na província limita o potencial de crescimento do sector

Hotelaria e Turismo:

Apenas 1 hotel funcional em toda a província e poucas hospedarias Rede hoteleira muito débil os visitantes não ficam e consomem pouco dentro da província

Quase nenhuma infra-estrutura hoteleira ou turística fora da sede e da costa potencial para ecoturismo no interior da província restringido

Falta de formação para o pessoal de inspecção níveis de higiene de certos estabelecimentos indesejáveis

Falta de estratégias de atracção para os investidores no sector hoteleiro limita o potencial de crescimento do sector

Potencial turístico adormecido desperdício de receitas para os agentes locais como para arrecadação de receitas fiscais

Oportunidades Ameaças / Dificuldades Externas

Comércio:

Projecto nacional MINCOM-BDA de construção de 4 armazéns de grande porte (para escoar produtos do campo) facilitação da comercialização dos produtos agrícolas e fortalecimento da rede comercial

Equipamentos e rede internet fornecida pelo MINCOM à DP para emissão de alvarás online reforço do sistema estatístico nacional

Comércio:

Mau estado das vias secundárias e terciárias escoamento dos produtos dificultados

Até meados de 2013, os outros projectos de nível nacional previstos no PND não arrancaram nem foram ainda anunciados na província

Hotelaria e Turismo:

Mau estado das vias secundárias e terciárias dificulta o acesso a certos

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

24

Hotelaria e Turismo:

Existência do Plano Nacional de Hotelaria e Turismo base para desenvolvimento coordenado do sector

Entrada / passagem de visitantes na província potencial de aumentar a procura de serviços hoteleiros quando a rede hoteleira for reforçada

MAPESS está a organizar curso de empregada de mesa início de fortalecimento do nível de qualificação técnica e de serviços prestados no sector

sítios

Reserva das zonas costeiras para outros fins potencial perda de espaços para desenvolvimento do turismo de sol e praia

3.1.5. Questões económicas transversais: emprego, empreendedorismo, formação profissional

Os indicadores de emprego abaixo apresentados reflectem apenas os dados do sector formal registados pela Direcção Provincial do Trabalho e da Segurança Social. Os relatórios do sector têm muitas contradições, pelo que foram usados os dados mais prováveis. Uma outra constatação é que não correspondem necessariamente aos dados das outras Direcções Provinciais. Por exemplo, segundo a DP do Comércio, Hotelaria e Turismo, o sector (parte do sector terciário) contava com 3.600 pessoas empregadas em 2012, enquanto os registos da DP do Trabalho só referem a 667 pessoas. É também de referir que os dados de procura e oferta de emprego disponíveis dizem respeito a uma parte ínfima do mercado real, porque vêm dos Centros de Emprego pelos quais passam muitos poucos dos pedidos de emprego, que seja das entidades empregadoras como dos trabalhadores. Assim, a procura de emprego registada em 2012 foi de apenas 329, e a oferta de 237.

Em termos de peso dos sectores na economia, estima-se que 60% das famílias vivem do sector agrícola e uma parte significativa, sem que seja definida a sua proporção, do comércio informal. No sector formal, com a saída de Icolo e Bengo e Quissama, o Estado passou a ser o maior empregador, ultrapassando o sector privado pela primeira vez em 2012. Finalmente é de referir que mais da metade dos empregos formais em empresas privadas está no Dande, e apenas 4,2% do total está em Nambuangongo enquanto é o segundo maior município em termos demográficos.

Em termos de oportunidades de formação profissional, é importante referir que Pango Aluquém é o único município da província que não beneficia de nenhuma infra-estrutura fixa nem estrutura móvel de formação. Porém, de modo geral, a capacidade formativa técnico-profissional existente na província, apesar de estar em aumentação, é ainda muito limitada em relação à proporção de jovens na população. Finalmente, os dados ligados à segurança social mostram uma evolução positiva, mas precisam de regularização, já que em 2012, o número de funcionário foi menor do que o número de trabalhadores da função pública inscritos na segurança social.

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Indicadores

Indicadores (Dados do MAPESS) 2009 2010 2011 2012

1. Empregos gerados (acumulado): a) Função pública

a. Província b. Municípios

b) Empresas privadas: a. Dande b. Icolo e Bengo c. Ambriz d. Dembos e. Quissama f. Bula Atumba g. Pango Aluquém h. Nambuangongo

ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND ND ND ND

15.884 6.406 39% 61%

9.478 ND ND ND ND ND ND ND ND

18.223 8.734 53% 47%

9.489 41,2% 30,5% 12% 8,2% 3,6% 2,3% 1,6% 0,6%

14.780 7.897 53,5% 46,5%

6.883 57,5%

- 20%

11,25% -

4,75% 2,3% 4,2%

2. Emprego no sector primário ND ND ND 3.350

3. Emprego no sector secundário ND ND ND 2.866

4. Emprego no sector terciário ND ND ND 667

5. Taxa de desemprego (%) ND ND ND ND

6. Escolaridade Superior e Média no Emprego Formal (%)

ND ND ND ND

7. Capacidade formativa ND 979 1.051 1.189

8. a) Nº de Centros de Formação4 b) Nº de Pavilhões de formação de

artes e ofícios5

ND

ND

2

4

2

4

2

4

9. Nº de Centros Integrados de Emprego e Formação Profissional

0 0 0 0

10. Nº de Centros Integrados de Formação Tecnológica

0 1 1 2

11. Nº de Centros Integrados de Formação Tecnológica

0 0 0 0

12. Nº de Unidades Móveis de Formação Profissional

ND ND ND 3

13. Organismos inscritos na Segurança social:

a) Função pública b) Empresas privadas

ND

ND ND

198

83 115

4.771

63 4.708

442

138 304

4 O Centro Profissional do Ambriz é referido como centro móvel, mas diferente das unidades móveis, por isso, foi

incluído neste indicador. 5 Até 2012 foram inseridos nos dados da DPAPESS Bengo os do Pavilhão de Cabo-Ledo no município de Quissama, e

do Centro de formação integral (chamada a partir de 2011 Escola Rural de Artes e Ofícios) de Kalakala no município de Icolo e Bengo. Estes dados deverão ser retirados a partir de 2013 para os colocar em conformidade com a nova divisão administrativa definida por Lei no fim de 2010, e cuja aplicação tem acontecido a partir de 2011.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

26

14. Trabalhadores inscritos na segurança social:

a) Função pública b) Empresas privadas

ND

ND ND

8.204

5.125 3.079

10.693

4.770 5.923

14.552

8.029 6.523

15. Nº de BUEs 0 0 0 2

16. Nº de empresas formadas pelo INAPEM

ND ND ND 47

Análise SWOT

A análise aqui apresentada não está baseada apenas nos indicadores de emprego, formação profissional e segurança social acima referidos, mas sim também em algumas questões transversais tiradas dos outros sectores.

Forças Fraquezas

Diversidade de recursos naturais (terras agrícolas, floresta, mar rico em peixe, inertes etc.) potencial para uma estrutura económica diversificada

Localização da província, próxima da capital, maior mercado de consumo do país facilidade de venda de produtos agrícolas e manufacturados, assim como de matérias- primas

Maior disponibilidade de espaços livres comparativamente a Luanda possível instalação de empresas que têm o seu mercado em Luanda pode participar na criação de emprego e no aumento das receitas fiscais

Esforços por parte das DPs ligadas a sectores económicos para se facilitar a legalização dos agentes económicos do sector informal integração progressiva aos circuitos formais de distribuição e venda, e aumento das receitas fiscais para o Estado

Existência de vários tipos de estruturas de formação profissional espalhadas na província base da oferta de formação profissional já criada

Quase totalidade dos trabalhadores em empregos formais inscritos na segurança social melhoria da resposta do sector formal aos requisitos do Estado

Representação do INAPEM e colaboração

Oferta de emprego formal muito limitada favorece o sector informal, que oferecendo níveis de segurança e rendimentos baixos, constitui praticamente a única alternativa

Passagem de Icolo e Bengo para a província de Luanda redução do nº de grandes empresas e consequentemente de oportunidades de emprego formal no sector privado

Passagem da zona do Panguila para a província do Bengo entrada de muitos novos agentes do sector informal e consequente aumento de áreas por organizar e fonte de receitas fiscais baixa

Oferta de formação profissional muito limitada em comparação com as necessidades, sendo inexistente em Pango Aluquém fraco potencial de criação de auto-emprego qualificado e de resposta à oferta de emprego exigindo qualificações

Maioria das empresas não certificadas limita o seu acesso aos programas públicos de apoio às MPMEs

Várias mudanças do órgão responsável pelo BUE, estrutura em contentor e PROAPEN no BUE perda de tempo, confusão nas atribuições de responsabilidades e criação da expectativa que o BUE dá crédito vários BUE nunca arrancaram e o do Dande

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

27

com os BUE oferta de formações para as empresas, gratuitas para aquelas seleccionadas pelo BUE

Certificação das empresas pelo INAPEM acesso facilitado aos Programas Angola Investe e PROAPEN

Existência de 3 BUEs (Caxito, Panguila e Bula) e previsão de mais 4 criação de uma rede de estruturas de apoio aos empreendedores

está inactivo

Apenas 11% dos processos entrados nos BUEs (Caxito e Panguila) foram concluídos criação de desconfiança no sistema

Não existe o GUE limita o acesso a certos serviços e programas de apoio às empresas

Pouca transmissão das informações sobre programas de apoio à criação de MPMEs conhecimento da população sobre as oportunidades de apoio baixo

3 municípios sem nenhuma agência bancária (Nambuangongo, Pango e Bula), e 1 município (Dembos) com apenas 1 Pelo menos ¼ da população tem de se deslocar fora do seu município para aceder a serviços bancários

Oportunidades Ameaças

Expansão dos programas nacionais de apoio às MPMEs e ao empreendedorismo aumento das oportunidades de apoio para criação de emprego e auto-emprego

Proximidade e atracção exercida por Luanda sobre os jovens incremento do êxodo dos jovens

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

28

3.2. Domínio Social

3.2.1. Saúde

Quadro nosológico e factores sanitários críticos

A Província do Bengo, por causa da amplidão da sua rede hidrográfica entre outras, pertence às regiões endémicas em relação a várias doenças que têm um forte impacto sobre os níveis de morbimortalidade, nomeadamente a schistosomíase, tripanossomíase Africana (doença do sono), as geohelmintíases (prevalência superior a 50%), e a Loase. As grandes causas de mortalidade infantil na província são a malária, as doenças diarreicas agudas e as doenças respiratórias agudas, enquanto a tripanossomíase e a schistosomíase não são causas de mortalidade mas têm sim taxas de prevalência elevadas e um impacto importante sobre o estado de saúde da população. A malária e a tripanossomíase são combatidas através de programas verticalizados monitorados pelo MINSA e geridos pela DPS, mas não a schistosomíase, deixando com a Direcção Provincial da Saúde uma responsabilidade maior em organizar e implementar uma resposta adequada a esta endemia.

É importante diferenciar a mortalidade infantil de 0 a 1 ano, principalmente ligada a problemas com o parto e neonatais, da mortalidade infantil de crianças entre 1 e 5 anos, principalmente causada por razões exógenas como as doenças supracitadas. A primeira é mais difícil diminuir e necessita a existência de serviços e implementação de medidas a partir da gravidez, nomeadamente a despistagem precoce de situações de risco e possibilidade de acesso a serviços operatórios, implicando transporte, comunicação, existência de blocos operatórios funcionais e pessoal local qualificado. Por falta destas condições todas, o estado actual de acesso a serviços é muito reduzido na província. Outras medidas importantes para a redução da mortalidade infantil (0-1 ano), assim como da mortalidade materna, passam pelo acesso ao Tratamento Intermitente Preventivo da malária (TIP), mosquiteiros impregnados e vacina contra o tétano. Porém, as taxas de cobertura destes três serviços são diferentes, mostrando uma perda de oportunidades por falta de integração destes vários serviços a nível municipal.

Quanto à morbimortalidade infantil de crianças entre 1 e 5 anos, a sua redução passa antes de tudo pela melhoria da qualidade de água e do saneamento do meio local, mas implica também que o pessoal de saúde saibam diagnosticar e tratar as doenças mais frequentes que causam diarreias, doenças respiratórias e malária. A formação dos professores constitui também um facto crítico no diagnóstico de certas doenças, nomeadamente a schistossomíase, pelo que a ligação entre saúde e escola é fundamental para melhorar o quadro da província.

Principais indicadores do sector

Duas tabelas de indicadores são apresentadas a seguir: a primeira é baseada nos indicadores de referência que vêm do Plano Nacional de Desenvolvimento, e a segunda apresenta principalmente a situação detalhada das infra-estruturas e do pessoal de saúde, por município, em Julho de 2013. Os relatórios 2010 a 2012 da Direcção Provincial do DAPESS apresentam dados bastante diferentes em termos de funcionários do sector da saúde, em relação aos apresentados abaixo. São geralmente superiores, o que se explica pelo facto de

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

29

incluírem o pessoal de laboratório, auxiliar e administrativo para além dos médicos e enfermeiros. Uma parte das diferenças entre fontes pode também se explicar pelas diferenças de registo dos técnicos estrangeiros e dos contratados. Nos dados aqui apresentados, foram incluídos os expatriados nos totais, estipulando entre parenteses quantos do total são nacionais (notando que isto só foi feito em relação aos médicos, porque o número de enfermeiros estrangeiros é muito reduzido), mas foram excluídos os contratados, porque representam apenas uma alternativa temporária encontrada pela DPS e as RMS para ultrapassar a falta de técnicos, e eles não entram nas folhas de salário como funcionários.

É importante notar que a DPS tem trabalhado até 2013 com base em estimativas populacionais calculadas a partir das pessoas atingidas durante as jornadas de vacinação. Assim, a população referência segundo a DPS era de 298.750 habitantes em 2012 e 221.339 habitantes em 2013. A redução do número de infra-estruturas e pessoal de saúde entre 2011 e 2012 explica-se pela saída dos municípios de Icolo e Bengo e Quissama da Província. Contudo, os dados do INE para 2013 apontam para 336.122 habitantes, portanto usou-se para preencher esta tabela os dados da DPS até 2012, os quais foram reajustados a partir de 2013 com base nos dados do INE. Para os quatro próximos anos, os cálculos das necessidades foram feitos com base no crescimento populacional previsto pelo INE e estimado em 4,6% por ano.

É de realçar que o sistema estatístico não tem estado satisfatório e está a ser refundado, com base na integração de todas as fichas de registo num só sistema e na formação dos técnicos de saúde para souberem recolher e inserir dados no mesmo. A existência de taxas de vacinação acima dos 100% nos municípios de Pango Aluquém e Bula Atumba por exemplo mostra que existem problemas, ou de cálculo da população base, ou do número de pessoas vacinadas. Neste quadro, a diminuição da taxa de vacinação entre 2010 e 2012 pode não corresponder à realidade, mas não deixa de ser preocupante.

Apesar de não fazer parte dos indicadores referidos no Plano Nacional de Desenvolvimento, é importante sublinhar que depois da malária, os acidentes de viação constituem a principal causa de morte na província.

2009 2010 2011 2012

Morbimortalidade

1. Taxa de mortalidade em crianças menores de 5 anos (por 1000 nados vivos)

ND ND ND ND

2. Taxa de mortalidade infantil (até 1 ano) (por 1000 nados vivos)

ND ND ND ND

3. Mortes maternas por 100.000 nascidos vivos

11 20 13 12,8

4. Morbilidade atribuída à malária (Nº de casos)

58.563 44.204 34.487 33.797

5. Novos casos de tuberculose por 100.000 habitantes

317 397 381 362

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

30

6. Nº de novos casos de tripanossomíase notificados

73 200 59 56

7. Novos casos de VIH/Sida na população adulta

361 300 329 345

8. Crianças menores de 1 ano vacinadas (%) – Pólio e Penta 3 = Cobertura geral Penta3-Pólio 3 (%): - Ambriz - Dande - Namb. - Pango - Bula - Dembos

ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

Penta 3: 79% Pólio: 79% BCG: 97%

25 98 45 64 86

107

Penta 3: 72% Pólio: 72% BCG: 95%

22

100 56

146 58 63

Penta 3: 51% Pólio: 51% BCG: 72%

30 47 63

131 29 55

9. Crianças com 1 ano de idade imunizadas de sarampo (%) ND 77% 74% 51%

10. Mulheres grávidas que beneficiaram de tratamento intermitente e preventivo de malária (TIP) (%)

ND ND ND 50

11. Mulheres grávidas vacinadas contra o tétano (%) ND 50% 43% 35

12. Mulheres grávidas que receberam mosquiteiros impregnados (%)

ND ND ND 34,6

13. Crianças menores de 5 anos de idade que receberam mosquiteiros tratados (%)

ND ND ND 30

14. Crianças entre 0-4anos de idade que estiveram doentes com febre e tomaram anti palúdicos

ND ND ND ND

15. Taxa de cura da tuberculose alcançada através da estratégia DOTS (%)

ND ND ND ND

16. Nº de grávidas que fizeram a 1ª consulta pré-natal

ND ND 8.750 7.653

17. Cobertura em vitamina A dos 6 aos 59 meses (%)

ND ND ND ND

18. Planeamento família (Nº de grávidas que fizeram a 1ª consulta)

ND ND 1.558 804

19. Nº de partos institucionais ND ND 2.502 2.765

Infra-estruturas e Transporte

20. Nº de unidades de saúde

Hospitais Centros de saúde

112

7 9

119

7 14

119

7 14

96

7 15

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

31

Postos de saúde 96 98 98 74

21. Nº de camas ND ND ND ND

22. Clínicas móveis ND ND ND 3

23. Ambulâncias:

para transferência de doentes

para emergências

ND 0

ND 0

ND 0

ND 0

Investimento

24. Público (1.000 Akz) ND ND ND ND

25. Privado (1.000 Akz) ND ND ND ND

Agentes / emprego

26. Nº de pessoal de saúde6:

Médicos (nacionais)

Enfermeiros: o Técnicos superiores o Técnicos médios o Técnicos básicos

581 61 (21)

18 396 106

1.132 73 (32)

14 472 573

1.167 79 (35)

19 486 583

1.190 81 (36)

20 496 593

Indicadores de base por município, situação em Julho de 2013

Dados Gerais

Dande Namb. Dembos Ambriz Bula At. Pango A. Total

População7 193.868 63.114 28.466 26.481 17.659 6.534 336.122

Crianças com menos de 5 anos (20%)

38.774 12.623 5.693 5.296 3.532 1.307 67.224

Mulheres em idade fértil (21%)

40.712 13.254 5.978 5.561 3.708 1.372 70.586

Área (km2) 7.384 5.653 1.764 3.730 1.263 853 20.647

Densidade populacional (hab/km2)

26 11 16 7 14 8 16

Distância da sede provincial

0 118 195 125 184 110

Nº de comunas 6 7 4 3 2 2 24

Postos de Saúde – PS (Tipo I e Tipo II)

37, maioria de tipo II

7 I + 3 II + 1 em constrº

7 II + 2 em reabº

9 I 8 I + 1 II 1 I 73 PS

Centros de 3 + 1 CMI 6 +2 em 3 + 1 em 1 1 2 16 CS

6 Estes dados não incluem os técnicos de laboratório, auxiliares nem o pessoal administrativo. É também de notar que

nas folhas de pessoal a nível dos municípios, os técnicos que trabalham nos centros e postos de saúde são registados como pessoal do hospital municipal. 7 Como acordado com o Governo Provincial, a estimativa da população com qual vai se trabalhar para efeito deste

plano é a do INE, e o cálculo da distribuição entre os municípios foi feita com base no registo eleitoral

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

32

Saúde – CS construção reabº

Nº de hospitais e tipo

2 Geral, 1 Municipal,

(+1 da polícia mas

aberto e 1 p. Tripanos.)

1 Regional

1 Municipal

que precisa

de reabº

1 Municipal em reabº

0 1 em

constº e 1 CS vai tornar HM no fim do

ano

1 Municipal

7 (+2 até fim do ano)

Bloco operatório

1 no HG + 1 em

construção

1 mas não funciona,

falta anestesist

a

1 mas não

funciona, falta reabº

1 mas falta pessoal e

meios

1 em construç

ão

1 mas falta

pessoal 1

funcional

Banco de sangue

1 1 1 1 em

constrº 1 em

constrº 1 4

Morgue 2 1 1 1

1 em constrº

1 inoper.te

5 operantes

Salas de parto / maternidade 3 + 1

maternidade 10 3

9 + 1 maternidad

e 4 2

31 salas + 2

maternidades

Nº de camas (PS+CS+H)

ND ND ND 37 26 ND ND

Ambulâncias 2, faltam 5 7, falta 1 5 2, faltam 2

2 e vão ter +2

1, falta 1 19

Médicos (nacionais)

27 4 (2) 7 (3) 3 (2) 2 (1) 3 (2) 46 (10)

Enfermeiros: - T. Sup - T. Med. - T. Bas.

371:

ND

97: 3

45 49

126:

ND

74: 7

42 25

28: 0

10 18

21: 3 7

11

717

ND

Parteiras tradicionais

35 23 87 0 65 55 265

Agentes comunitários

25 81 30 0 35 36 207

Cobertura PAV (Nº de comunas atingidas, Nº de cadeias de frio)

Todas (x cadeias de

frio)

Todas (14 cadeias de frio, incl. 3 avariadas)

Todas (1 arca

avariada no CS de Paredes)

Todas (2 postos não têm arca)

ND Todas ND

CATV / testagem PTV (corte vertical)

1

1 no CMI

1

1

1

ND

1 Inoperante

0

1

1

1

1

5 operantes

ND

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

33

Rácios

Dande Namb. Dembos Ambriz Bula At. Pango A.

Total

Média de habitantes por PS (Norma: I 5.000, II 5 a 15.000)

5.240 6.311 4.067 2.942 1.962 6.534 4.604

Média de habitantes por CS (norma: 15.000 a 30.000)

64.623 10.519 (7.889 com

2 novos)

9.489 (7.116 com

1 reab.)

26.481 17.659 3.267 21.008

Nº de médicos p. 10.000 pessoas

1,4 0,6 2,5 1,1 1,1 4,6

Nº de enferm. p. 10.000 pessoas

19 15 44 28 16 32

Funcionalidade das Unidades de Saúde

Dande Namb. Dembos Ambriz Bula At. Pango A. Total

Nº de PS que funcionam

35 Todos, 4 já reabilitados

Todos Todos, pb é manutenção, mau estado

Todos, manutenção

regular

Em reabilitação

mas funciona

71

Nº de PS em constrº precária

2 4 0 15

Nº de PS sem técnico funcionário (funcionam com contratados)

7 4 0 1 0 0 12

Nº de PS com só 1 técnico funcionário

6 3 6 1 4 1 21

Nº de PS com acesso a água e luz

10 com luz da rede.

11 com

água

2 com energia Solar, 4

com geradores. 4 com água

Todos com geradores (já têm 3

anos). 0 com água

6 com energia.

0 com água

2 com energia

solar, 7 ger.

9 com água

Depois da reabº terá energia e água por cisterna.

38 com energia

24 com

água

Nº de CS que funcionam Todos

6 mas 1 precisa reabº

3 1 1 2 16

Nº de CS com energia e água

Todos Todos 2 com geradores, 0 com água

Tem luz e água da rede

+ cisterna

Tem luz e água da rede +

gerador e cisterna

1 tem energia e água de

cisterna, o outro não

15 com luz

12 com água

Análise SWOT

Forças Fraquezas

Rede sanitária relativamente completa em média, continuação da construção e

Falta de mapa sanitário actualizado e de plano sanitário dificulta a organização da

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

34

melhoramento das US e infra-estruturas diferenciadas boa cobertura média das doenças

Nº de pessoal de saúde bastante bom em média e suficientemente especializados para fazer funcionar o sistema em termos técnicos

Facilidade de empregar quadros especializados (expatriados) assegura uma boa cobertura das doenças, pelo menos no município sede

Sistema eficaz de motivação dos agentes comunitários de saúde em Pango Aluquém pode servir de exemplo para os outros municípios e melhorar os níveis de saúde preventiva

Recursos financeiros descentralizados alocação dos recursos melhor dividida

Existência de orçamentos para todos os anos premissas de sustentabilidade

Municipalização dos serviços de saúde com recursos próprios melhoria do nível de resposta a certas dificuldades locais, como o fornecimento de medicamentos

Programas do MINSA abrangem todos os municípios base para melhoria progressiva dos indicadores de saúde

Existência do CISA (Centro de Investigação e Saúde) fonte de dados para a província e potencial para investigação científica liderada pela província

Inquérito epidemiológico recente de malária, shistossomíase, geohelmintíase, anemia e malnutrição às populações do Dande base para planificação

Existência de pesquisas recentes no Dande sobre lugares e factores de prevalência da malária, sobre prevalência, factores e níveis de consciência da hipertensão, e sobre conhecimento tradicional e recursos terapêuticos naturais base para

implementação dos programas e a monitoria dos serviços e programas de saúde

Sistema estatístico muito fraco (grande falta de dados e contradições entre os dados consoante o programa) torna planificação e monitoria muito difíceis

Falta de fluidez na passagem de informação, nomeadamente do nível 2 ao nível 1 e dentro do 1º nível (entre PS, CS e HM) Fraco sistema de referência e contra referência entre os 2 níveis do Sistema Nacional de Saúde existentes na província

Infra-estruturas e equipamentos:

Existência de zonas sem cobertura, por causa da grande dispersão da população fora das sedes, nomeadamente em Nambuangongo, Dande e Pango Aluquém difícil acesso a serviços de saúde, piorado pelo estado das estradas não principais e a número de ambulâncias insuficiente riscos de agravamento da morbilidade e mortalidade maiores

Péssimo estado das infra-estruturas do Ambriz por falta de manutenção riscos para o futuro se não forem tomadas medidas

Postos de saúde de Ambriz e Bula Atumba quase todos de tipo I e apenas 1 centro de saúde em cada um destes dois municípios fraca cobertura das doenças consideradas de média complexidade em Ambriz e Bula Atumba

Apenas 52% dos PS têm acesso a uma fonte de energia, e 33% a uma fonte de água, e 4 CS estão ainda sem acesso a água níveis de funcionalidade e higiene reduzidos

A nível municipal, apenas 1 bloco operatório funcional (no Dande), incl. por falta de pessoal especializado capacidade de intervenção cirúrgica muito baixa

Nº de salas de parto muito reduzido nos Dembos em relação aos outros municípios riscos mais elevada de mortalidade materno-infantil nos Dembos

Falta de equipamentos e materiais para as US nos municípios limita as capacidades de atendimento

Recursos humanos:

45% dos postos de saúde funcionam com 0 ou 1 técnico funcionário forte dependência dos

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

35

planificação a mais larga escala

Existência de um Sistema de Vigilância Demográfica (SVD) base importante para planificação

Localização do Centro de Estágio da faculdade de medicina em Caxito potencial para novos estudos

contratados para assegurar os serviços de saúde básicos

Grande falta de médicos em Nambuangongo em relação à população do município riscos de mortalidade hospitalar maiores em Nambuangongo

Falta de técnicos de especialidade fora do Dande cobertura das doenças limitada

Falta de condições atractivas (nível salarial, residência, possibilidade de estudo) para os técnicos de saúde nacionais e morosidade no enquadramento de novos técnicos no quadro do pessoal falta de técnicos no interior, altos níveis de absentismo nas zonas isoladas e desmotivação

Pouca diferenciação dos quadros nacionais forte dependência dos quadros expatriados em termos de médicos, enquanto observa-se dificuldades de comunicação entre os pacientes e os médicos estrangeiros

Fraca formação do pessoal em administração e gestão capacidade de gestão de recursos humanos, stocks, programas e dados débeis

Falta de incentivos para os agentes comunitários de saúde em todos os municípios com excepção de Pango Aluquém actividade dos agentes comunitários de saúde não se faz sentir, enquanto têm um papel chave na educação para a saúde

Programas:

Número reduzido de projectos de educação para saúde e de saúde preventiva, e diminuição da taxa de cobertura das vacinações, nomeadamente no Dande, Ambriz e Bula taxas de incidência das doenças mais elevadas do que deviam ser

Alguns dos programas são muito débeis, nomeadamente o de atenção primária e não atingem o interior das comunas aumento dos riscos de morbilidade e mortalidade

CATV não funciona em Ambriz impossibilidade das pessoas conhecerem o seu estado serológico no Ambriz e para a RMS de avaliar o nível da endemia

Oportunidades Ameaças

DPS está a formular o plano estratégico de formação de quadros poderá servir de base importante para o fortalecimento dos recursos humanos

Regras de admissão de estudantes do

Bengo faz parte das províncias endémicas à shistossomíase, tripanossomíase Africana (doença do sono), às geohelmintíases (prevalência superior a 50%), e à Loase aumenta as taxas de morbilidade com riscos de mortalidade maiores

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

36

Instituto Médio de Saúde deveriam mudar para privilegiar recrutamento local deverá diminuir progressivamente a dependência de médicos estrangeiros e técnicos contratados

Intervenções para os programas verticalizados já identificadas e verbas já existentes (tripanossomíase, malária, TB, lepra, HIV-Sida) assegura continuidade de implementação dos programas

Plano Estratégico nacional do Sistema de Informação Sanitária para 2011-2015 não foi implementado mas existe e pode servir de referência

Banco Mundial está a arrancar um programa de 5 anos em reforço de capacidades dos municípios, com apoio às DPS para coordenar, em 4 províncias incluindo o Bengo (enfoque particular sobre a mulher e saúde materna) poderá melhorar os níveis de saúde materno-infantil na província

Financiamento da União Europeia para apoio a cuidados integrados das doenças de infância poderá diminuir as taxas de mortalidade infantil e infanto-juvenil, e melhorar o nível de saúde das crianças na província

MINSA está a preparar a elaboração de uma estratégia para os agentes comunitários de saúde poderá contribuir em criar projectos eficazes e sustentáveis de educação para saúde, passo fundamental no combate às grandes endemias e na diminuição da taxa de morbilidade

para grupos vulneráveis

Níveis de acesso a água potável e saneamento baixos (falta de latrinas e aterros sanitários) fonte permanente de transmissão de doenças

Existência da vala a céu aberto na sede fonte permanente de doenças (shistossomíase)

Verticalização dos programas de saúde dificulta a gestão integrada das intervenções de saúde a nível provincial e municipal

Alto nível de contrafacção de medicamentos risco de agravação de doenças

Forte aumento das doenças crónicas não transmissíveis e sistema não preparado para dar resposta a esta evolução risco de aumento das taxas de morbilidade e mortalidade ligadas a estas doenças

Proximidade e atracção de Luanda maioria do pessoal mora e tem toda a sua vida fora do trabalho em Luanda

Jovens, muitos deles sexualmente activos a partir dos 12 anos, particularmente vulneráveis ao VIH/SIDA e outras doenças sexualmente transmissíveis riscos de propagação da doença

3.2.2. Educação

A DP de Educação é a única que tem mais pessoal do que o previsto no seu respectivo quadro que prevê a existência de 48 funcionários. A Direcção é composta pelos departamentos de educação, ensino geral e tecnológico, de administração e de inspecção escolar. Cada um dos departamentos subdivide-se em 2 secções. Para além disso a direcção superintende os institutos médios técnicos e as escolas do II ciclo.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

37

Principais indicadores do sector

Indicadores 2009 2010 2011 2012

Dados Gerais

1. Nº de Alunos matriculados por Níveis de Ensino ND 82.021 76.819 86.901

o Alfabetização ND 9.251 5.840 4.543

o Ensino Especial ND 68 67 100

o Iniciação ND 6.249 6.903 62.734

o Ensino Primário ND 51.319 50.726

o Ensino Secundário, 1º Ciclo ND 9.003 7.090 11.683

o Ensino Secundário, 2º Ciclo ND 2.683 3.322 4.717

o E.M.T.P. ND 3.448 2.871 3.124

2. Nº alunos fora do ensino ND 6.279 4.449 4.449

3. Nº de Alfabetizadores ND ND 248 208

4. Número de salas de aula. ND ND 842 792

5. Taxa de Aprovação (%) ND 75,7 82,2 74,7

6. Taxa de Reprovação (%) ND 12,8 8,1 17,6

7. Taxa de Abandono (%) ND 11,5 9,7 7,7

8. Rácio aluno/sala de aula ND ND ND ND

9. Rácio aluno/professor ND ND ND ND

10. Construção de Magistérios Primários 0 0 0 0

11. População em idade escolar 98.605 101.410 104.119 106.559

o Iniciação (5 anos) 8.717 8.958 9.150 9.293

o Ensino Primário (6 – 11 anos) 49.495 50.809 52.082 53.124

o Ensino Secundário, 1º Ciclo (12 – 14 anos) 21.943 22.573 23.223 23.893

o Ensino Secundário, 2º Ciclo (15 – 17 anos) 18.450 19.070 19.664 20.249

Investimentos e receitas fiscais

12. Público (1.000 Akz) ND ND ND ND

13. Privado (1.000 Akz) ND ND ND ND

14. Receitas arrecadadas: ND ND ND ND

Agentes / emprego:

15. Nº de professores por nível de ensino ND 3.171 3.488 4.115

o Ensino Primário ND 1.772 2.112 2.326

o Ensino Secundário, 1º Ciclo ND 1.175 1.144 1.494

o Ensino Secundário, 1º Ciclo ND 224 232 295

16. Pessoal auxiliar e Administrativo ND ND 2.459 ND

Análise FOFA do sector

Forças Fraquezas

Desconcentração de alguns serviços para o nível municipal → aumenta o nível de eficácia dos mesmos

Regulamento da DP omisso sobre o ensino privado + algumas repartições municipais da educação não possuem instalações nem transporte + recursos financeiros insuficientes →

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

38

Jovens e crianças com vontade de estudar + Grande investimento feito Infra-estruturas + Aumento significativo do número de professores → Funcionamento de todos os subsistemas de ensino em todos os municípios e de nível superior no Dande → aumento significativo do acesso nos últimos anos

Aumento da percentagem de alunos do sexo feminino → redução da diferença entre sexos nos alunos matriculados → igualdade do género

Existência de escola de formação de professores + existência da ZIPs → contribui para uma melhor qualidade dos professores

Programas de alfabetização, incluindo os promovidos pelas igrejas + Utilização do método “SIM EU POSSO” → muito valorizados pela população

Existência do programa de merenda escolar em todos os municípios → pode contribuir para um melhor aproveitamento escolar

Funcionamento do ensino especial → atenção especial aos grupos vulneráveis

criam dificuldades na gestão do sector

Dificuldade em ter dados demográficos fiáveis + Escolas concebidas sem salas para iniciação + Institutos projectados sem estudo da realidade ou plano prévio + Falta de internato para os alunos do instituto médio de agricultura + Deficiência na planificação da rede escolar + existências de escolas sem o número suficiente de alunos

→ insuficiências em matéria de planificação

Professores que deviam leccionar e estão a desenvolver trabalho administrativo + professores que não existem e recebem salários e outros que trabalham e não recebem salário + professores que leccionam de manhã de tarde e de noite e outros que leccionam duas classes numa única sala de aula + dificuldade de fixação dos recursos humanos no interior da província + directores de escolas que não recebem salários, porque foram indicados mas não nomeados + folhas de efectividade que permitem fraudes → problemas sérios na gestão de recursos humanos

Há alunos fora do sistema de ensino em todos os municípios mas faltam dados exactos + dispersão da população sobretudo fora das comunas sede + há acampamentos de carvoeiros com famílias em regime sazonal e crianças sem estudar + famílias que vieram recentemente da RD Congo com crianças não conseguem integra-las no sistema escolar → subsistem dificuldades no acesso ao ensino

Existem escolas criadas sem infra estruturas + insuficiência de salas de aulas + Falta de instalações para o centro de formação local de professores primários + inexistência de programa de manutenção das escolas → ainda há carência de infra-estruturas

Insuficiência de professores + maioria dos professores provenientes Luanda + falta de residências para professores + problemas de absentismo dos professores + professores que abandonam as áreas de trabalho → o recrutamento, colocação e ética profissional dos professores ainda é um fraqueza

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

39

Há alguns professores com deficiências pedagógicas + problemas com a eficácia dos professores e a qualidade do ensino + ZIP não estabelecidas nalguns municípios e outras pouco estruturadas + fraca gestão escolar + falta de equipamentos de investigação para secção de Ciência e Tecnologia + falta laboratórios nas escolas do II Ciclo → debilidades na qualidade do ensino

Insuficiência de equipamentos escolares em muitas escolas + falta de livros escolares e de outra material didáctica + inexistência de transporte escolar + sistema de atribuição de bolsas de estudo + cobertura de merenda escolar muito limitada → qualidade do ensino prejudicada

Professores com problemas no regime de monodocência + alunos do ensino primário têm dificuldades nas classes de transição automática → limita os objectivos da reforma educativa

Alfabetização não cobre todo município + os alfabetizandos aparecem poucos nas sessões → prejudica que se atinjam os objectivos traçados

Inexistência de Comissões de País e Encarregados de Educação + fraco funcionamento das Comissões existentes → dificulta a ligação da escola à comunidade

Oportunidades Ameaças

Importância que se dá à educação dos filhos em Angola → Crescente procura de ensino, a todos os níveis + Implementação da Iniciação Escolar e alargamento da escolaridade obrigatória →aumento da taxa de escolarização

Política de descentralização da gestão administrativa e financeira das instituições de ensino → maior autonomia e responsabilidade das autoridades locais de educação

Programa Municipal integrado de Desenvolvimento Rural e Combate a Pobreza → Construção de mais escolas →diminuição do número de crianças fora do sistema

Reforma educativa → tendencia para melhoria da qualidade do ensino

Inexistência de carreira de inspectores escolares + insuficiência de meios para a supervisão e Inspecção Escolar + professores que não recebem subsídios e alguns não recebem os retroactivos a que têm direito + dependência de quadros que residem fora do município reforça o absentismo dos professores + falta de incentivos para os professores colocados muito longe dos seus locais de residência + pagamento do salário dos professores de Icolo e Bengo e Quissama ainda não transferidos para Luanda → dificuldades acrescidas à gestão de recursos humanos

Elevada taxa de analfabetismo + baixo nível de aprendizagens dos alunos → dificuldades no processo de transmissão de conhecimentos

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

40

3.2.3. Ensino Superior

A província do Bengo não dispõe de uma Direcção Provincial que responda pelo Ensino Superior, pelo que é a Vice-Governadora para o Sector Político e Social que assegura a ligação ao Ministério do Ensino Superior. Também o Director Geral da Escola Superior Pedagógica do Bengo, criada em 2009 e único estabelecimento de ensino superior público existente na província, apoia a ligação ao Ministério. O quadro orgânico da escola tem muitas vagas por preencher. Principais indicadores do sector

Indicadores 2009 2010 2011 2012

Dados Gerais

1. Taxa bruta de escolarização ND ND ND ND

2. Nº de estudantes matriculados 392 381 397 279

3. Nº de vagas no ensino superior 350 400 400 400

4. Nº candidatos inscritos pela 1ª vez no ensino superior público

350 400 400 400

5. Nº de candidatos por vaga no ensino superior público 400 400 400 400

6. Nº de novas bolsas de estudo interna 3 0 15 50

7. Nº de novas bolsas de estudo externa 0 0 2 8

8. Nº de salas de aula 8 8 8 14

Investimentos e receitas arrecadadas

9. Público (1.000 Akz) ND ND ND ND

10. Privado (1.000 Akz) ND ND ND ND

11. Receitas arrecadadas ND ND ND ND

Agentes / Emprego

12. Nº de empregos directos 28 41 81 101

o Nº de docentes efectivos 3 11 51 69

o Nº de docentes colaboradores 21 22 22 18

o Nº de não Docentes (auxiliares e pessoal técnico de

apoio) 4 8 8 14

Análise FOFA do sector

Forças Fraquezas

A existência da Escola Superior Pedagógica

com os cursos de história, pedagogia,

psicologia e matemática + aumento anual do

número de docentes efectivos + valor

orçamentado em 2013 para a construção da

nova escola nos Dembos → melhoria das

condições de trabalho e estudo e mais alunos

podem conseguir formação superior sem sair

da província

Estabelecimentos do ensino superior na

província são insuficientes + maioria dos

estudantes é de Luanda + das 240 bolsas

internas possíveis para o Bengo, somente

houve 59 candidatos e a maioria destes são

de Luanda → menor possibilidade de acesso

e apoio para os residentes na província

Mais de 95% dos docentes são residentes

em Luanda + maioria deles dedicam-se a

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

41

outras actividades para além da docência →

menor qualidade do ensino superior

Oportunidades Ameaças

Existência de vontade política para o

desenvolvimento do Ensino Superior

traduzida no Plano Nacional de Formação de

Quadros + intensa procura de ensino superior

+ adequação da rede de instituições de ensino

superior às necessidades de desenvolvimento

local e nacional → possibilidades de aumento

do número de cursos e vagas de ensino

superior na Província

População de algumas zonas não valoriza

suficientemente o aumento do nível de

escolaridade + políticas nacionais não

defendem a criação de mais núcleos nos

municípios + inexistência de condições de

alojamento para os estudantes dos

municípios na sede da província → menos

oportunidades para os estudantes das zonas

rurais

Orçamento da escola insuficiente + falta de

estímulos para os docentes + parte do corpo

docente sem perfil adequado + nível de

preparação que os estudantes trazem do

ensino secundário é por vezes muito fraco

→ qualidade do ensino com insuficiências

Excesso de burocracia e de adaptação às

condições locais no processo de concessão

de bolsas internas → diminuição de

oportunidades para os alunos que mais

necessitam de apoio

3.2.4. Cultura

A DP Cultura é composta por 3 departamentos que são a Acção Cultural, o Património Cultural e Administração e Finanças. O quadro de pessoal prevê a existência de 45 funcionários e conta com 43. No entanto, 7 funcionários seniores estão a funcionar desde 2009 no Centro Politico e Cultural Dr. Agostinho Neto que agora pertence à província de Luanda. É urgente o recrutamento de 5 técnicos superiores entre Historiadores (2), Antropólogo, Sociólogo e Bibliotecário. Nos municípios são os responsáveis das áreas sociais, existentes em todos os municípios, que respondem por este sector. Principais indicadores do sector

Indicadores 2009 2010 2011 2012

Dados Gerais

1. Nº de alunos matriculados nas Escolas técnicas de artes

ND ND ND Em

construção

2. Nº de visitantes a Museus ND ND 2.496 5.312

3. Nº de participantes ao Carnaval 4370 3380 3390 2820

4. Nº de peças de artesanato seladas para ND ND ND ND

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

42

exportação

5. Nº de grupos culturais

Grupos de Teatro 15 15 15 15

Conjuntos Musicais 08 03 03 03

Dança Tradicional 12 12 12 12

Dança P. Recreativa 09 09 09 09

6. Nº de documentários produzidos 0 0 0 0

7. Nº de salas de cinema 2 2 1 1

8. Nº de bibliotecas 2 2 1 1

9. Nº de casas de cultura 0 0 0 0

10. Nº de monumentos inventariados 0 10 2 5

11. Nº de monumentos classificados 7 7 7 7

Investimentos e receitas fiscais

12. Público (1.000 Akz) 50.830 49.390 69.390 73.972

13. Privado (1.000 Akz) ND ND ND ND

14. Receitas arrecadadas: ND ND ND ND

Agentes / emprego:

15. Nº de empregos ND ND ND ND

Análise FOFA do sector

Forças Fraquezas

Os chefes de secção da área social também se sentem responsáveis pela área da cultura → Ligação da província aos municípios → Aumenta a coordenação e as iniciativas no sector

O Carnaval é uma manifestação cultural entranhada no coração do povo → celebrações em todos os municípios → Todos os municípios representados no Carnaval da província

A existência de agentes privados a operar na província (casa oásis do Panguila, o grande Soyo, o vissapa) →possibilita o estabelecimento de parcerias público privadas na província

Três edifícios em estado razoável, as ruínas da antiga Câmara Municipal e as ruínas da casa dos escravos, são considerados património histórico-cultural Nacional classificados no Ambriz + O meso acontece no Dande + o Challet na açucareira e o Santuário da Santa Ana em Caxito → a Província do Bengo possui sete (7) monumentos históricos → pode permitir os primeiros passos no turismo cultural

Muitos municípios ainda mantêm as suas

Quadro de pessoal quase preenchido mas muitos quadros seniores a funcionarem noutra Província → Impede que o quadro seja preenchido → falta pessoal no Centro de Formação Musical e de Artes Cénicas (CEFOMAC)

Insuficiência de meios de transporte e equipamentos variados na Direcção Provincial →dificulta acompanhamento, supervisão e monitoria aos municípios

Falta infra-estruturas destinadas às actividades culturais → razão porque há pouca actividade cultural na província

Bens culturais não inventariados, caracterizados, mantidos, valorizados e aproveitados → impede o seu aproveitamento para o desenvolvimento económico → leva a que construções antigas com valor cultural estejam em estado de degradação

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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tradições culturais → permite desenvolver grupos de teatro, musica e dança

Importância de municípios como Nambuangongo e Dembos na luta anti colonial → possibilidade de atrair pessoas de todo o país para aprofundar o conhecimento da história de Angola

Oportunidades Ameaças

Sensibilidade dos responsáveis provinciais para o sector cultural → Maior importância do sector no futuro

Cine Teatro em construção no Dande → Aumento das actividades culturais na província

Crescente importância da cultura na sociedade angolana → aproveitar o potencial cultural de vários municípios (Ambriz, Bula, Nambuangongo, Dembos) permitindo assim: o Realização anual de Festivais variados de:

Teatro, Dança e Música. o Realização de exposições variadas de Artes

Plásticas e Fotográficas. o Realização de passagem de modelos e

actividades de intercâmbio cultural nacional e internacional.

Muitas vezes os quadros recrutados não correspondem às necessidades → dificulta a gestão de recursos temáticos

Prática de poligamia ainda muito forte + forte crença na feitiçaria e na superstição → Não promove o desenvolvimento

Os recursos financeiros são insuficientes para as responsabilidades atribuídas → Falta de bibliotecas e de acervo nas mesmas → Falta de manutenção do património edificado → Grande desconhecimento da história da província e dos municípios

As províncias não têm formas de realizar eventos com continuidade → impossibilidade de dinamizar o movimento artístico amador.

3.2.5. Comunicação Social

A DP da Comunicação Social está estruturada em 2 departamentos, designado um de Rádio, Televisão e Imprensa e ou outro de Administração. Estes departamentos subdividem-se em 4 secções. O quadro de pessoal está longe de estar preenchido, pois só tem neste momento 12 funcionários, faltando preencher 33 vagas. Entre estas vagas estão um chefe de departamento e chefes de secção, possuindo o Departamento de rádio, televisão e imprensa somente um quadro superior. Principais indicadores do sector

Indicadores 2009 2010 2011 2012

Produção

1. Expansão e cobertura do Sinal da Rádio (%) ND ND ND ND

2. Expansão e cobertura do Sinal de Televisão (%) ND ND ND ND

3. Aumento da distribuição das publicações da Edições Novembro (dia)

ND ND ND ND

4. Nº de horas de cobertura do sinal de rádio (dia) ND ND ND ND

5. Nº de horas de cobertura do sinal de televisão ND ND ND ND

6. Nº de horas de emissão de rádio Bengo com cobertura de assuntos locais (dia)

ND ND ND ND

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7. Nº de horas de emissão de televisão com cobertura de assuntos locais (dia)

ND ND ND ND

Investimentos e receitas fiscais

8. Público (1.000 Akz) ND ND ND 6.007

9. Privado (1.000 Akz) ND ND ND ND

10. Receitas arrecadadas: ND ND ND ND

Análise FOFA do sector

Forças Fraquezas

Existência de massa crítica de profissionais qualificados no Bengo → O funcionamento regular do Conselho Editorial.

Alguns quadros na DP com capacidade → sistema de planificação funcional.

Centro de produção da TPA → A produção diária para o Programa “Bom dia Angola” feito por jornalistas locais.

A existência da Rádio Bengo → produção de programas de conteúdo local → oportunidade de surgimento de novos jornalistas na província.

Repetidores em todos os municípios e centros emissores em 3 municípios (Nambuangongo, Dembos e Bula) → Sinal da Rádio e televisão chegam em boas condições a algumas localidades.

Prémio provincial de jornalismo com enfoque em matérias locais → estímulo ao crescimento profissional aos jornalistas locais → melhor conhecimento das pessoas e realidade da província.

Existência de 2 agências de publicidade → realizar trabalho nesta área sem ter de recorrer a Luanda.

Insuficiência de pessoal → Poucos quadros qualificados → impossibilidade de cumprir com todas as atribuições da DP.

Pessoal nomeado para exercer funções de maior responsabilidade, mas os salários não são ajustados às funções → não há promoções na carreira → desmotivação do pessoal.

A falta de meios de transporte na DP e nas empresas públicas (apesar da haver motoristas no quadro de pessoal) → monitoria e fiscalização do sector muito fracas.

O orçamento de despesas correntes é insuficiente → Os repetidores existentes nos municípios muitas vezes não estão a funcionar → Falta de clareza sobre quem tem a responsabilidade de manter os repetidores a funcionar.

Há muitas zonas cinzentas na província em termos de sinal de rádio e televisão →Muitos populações dos municípios não têm acesso ao direito à informação.

Produção da TPA não depende da província → centro de produção da TPA subaproveitado → serviço público local de televisão mais pobre.

Há falta de formação para os jornalistas locais → dificuldades de acesso às fontes locais por parte dos jornalistas → informação de menor qualidade.

Agências de publicidade não estarem licenciadas → Limita as possibilidades das instituições, nomeadamente as públicas, de as poder contratar

Oportunidades Ameaças

O Programa do MPLA é muito claro sobre a política de comunicação social → orientou o Plano Estratégico do Ministério da Comunicação Social e o Plano Nacional de Jornalismo → não

Dificuldades no recrutamento de pessoal qualificado → maioria dos funcionários do sector vive em Luanda → falta de incentivos para os que trabalham fora dos grandes centros → dificuldades para se atingir o nível de

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deixa dúvidas sobre a estratégia a seguir

Investimento feito o nível nacional nas infra-estruturas e equipamentos de comunicação social → capacidade crescente de formação de quadros e técnicos do sector → maior demanda para acesso aos meios de informação massiva → aumento da importância do sector na sociedade

excelência no sector

Problemas de abastecimento de energia no centro emissor das Mabubas → Consome a maior percentagem dos recursos do sector na província → Impede cabal cumprimentam das obrigações sectoriais

Falta investimento central na expansão e reforço do sinal de rádio → falta regulamentação para a gestão dos repetidores locais → falta de regulamentação das rádios comunitárias → cria grandes assimetrias no acesso à comunicação social

3.2.6. Reinserção Social

A estrutura da Direcção Provincial da Assistência e Reinserção Social é composta, para além do gabinete da Directora, por três departamentos designados de Assistência (composto pelas secções de pessoas com deficiência, assistência social e programa de geração de trabalho e renda), Infância (com as secções de infância, 1ª infância e criança e adolescente) e Administração e gestão de recursos humanos (que congrega a secção de recursos humanos, estatística e planeamento). Para além dos departamentos a DP também acompanha o trabalho dos institutos autónomos, nomeadamente do INAC, IRSEM, INAD e UTCAH, e tem uma importante responsabilidade no serviço de protecção civil coordenado pelo MININT. O quadro de pessoal da DP dispõe neste momento de 28 trabalhadores sociais e 12 administrativos. Nos municípios existem as repartições de serviços sociais, normalmente compostas pelo chefe de repartição e um técnico que são os interlocutores da DP e de quem esta recebe relatórios e transmite orientações metodológicas. Indicadores8

Indicadores 2009 2010 2011 2012

Dados Gerais

1. Nº de famílias assistidas 380 6.000 748 4.025

2. Nº crianças assistidas nas instituições 1.689 1.466 1.377 931

3. Nº crianças protegidas por denúncias ND ND ND 36

4. Nº de idosos assistidos 3.425 3.560 3.565 847

5. Nº de idosos nas instituições 20 20 20 112

6. Nº pessoas c/ deficiência assistidas em meios

de locomoção e ajudas técnicas 191 164 ND 211

7. Nº de vítimas de sinistros e calamidades

assistidas ND 28.000 ND 21.828

8. Nº de (crianças dos 0-2 anos) assistidos com 1.149 2.018 ND 88

8 Todos os indicadores foram fonecidos pela Direcção provincial

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leite e papas

9. Nº de beneficiários assistidos com kits

profissionais e equipamentos 213 352 ND 273

10. Nº de kits profissionais e equipamentos

atribuídos ND 149 ND 205

11. Nº oportunidades de ocupação criadas 448 352 434 255

12. Nº de doentes assistidos ND ND ND 13

13. Nº de ex-militares e deficientes de guerra

reintegrados ND ND 193 2.440

14. Verificação de desminagem de vias rodoviárias

e projectos de telecomunicações (km) ND ND ND ND

15. Verificação de desminagem de áreas de

expansão das linhas de transporte de energia

eléctrica de alta tensão e condutas de água (m2)

ND ND ND ND

16. Verificação e desminagem de áreas agrícolas,

fundiárias, polos industriais e agro-pecuária (m2) ND ND ND ND

Investimentos e receitas fiscais

17. Público (1.000 Akz) ND ND ND 6.007

18. Privado (1.000 Akz) 0 0 0 0

19. Receitas arrecadadas: ND ND ND ND

Agentes / emprego

20. Nº de trabalhadores no sector ND ND ND ND

21. Admissão e formação de técnicos de

desminagem 0 0 0 0

22. Admissão, capacitação e formação de

trabalhadores sociais e funcionários 0 0 0 0

Análise FOFA do sector

Forças Fraquezas

Quadro de pessoal da DP com experiência de trabalho social + vários institutos e unidades especializados (INAC, IRSEM, INAD e UTCAH) com representação na província → base para a realização de um bom trabalho de protecção social

Apoio e parceria de algumas ONGs

existentes na província + ajuda e

colaboração de igrejas na reintegração →

organizações da sociedade civil parceiros

relevantes na assistência social

Programa de geração de trabalho e renda + programa de leite e papas → quadros da DP com experiência no desenvolvimento de programas e projectos

Insuficiência de quadros sociais com formação específica (por exemplo só tem 4 pessoas a trabalhar na área da protecção a criança) + falta de meios de transporte → atraso na dinamização dos programas e projectos de atendimento e desenvolvimento da acção social → DP impossibilitada de dar resposta a toda a demanda de apoio social da província

Falta de reconversão de carreira para os educadores, vigilantes e assistentes sociais sector com alta taxa de abandono dos postos de trabalho

Défice de equipamentos sociais básicos + Défice de centros de atendimento de 1ª infância nos municípios + poucos alojamentos,

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A existência de 13 CICs (10 - Dande, 2 - Dembos, 1 - Ambriz) e 1 CEC na província → base de rede de equipamentos sociais e experiência na sua instalação e acompanhamento

Creches privadas (1 em Caxito e 7 no Panguila) → existência de iniciativa privada no sector → experiência de acompanhamento e supervisão de instituições privadas na área social

Realização de debates radiofónicos sobre a problemática da criança → experiência de parceria com o sector da comunicação social em temas sociais → sociedade mais informada sobre os direitos das crianças

como lares e casas de passagem → dificulta um atendimento mais eficaz aos mais necessitados → condições precárias para o cumprimento total das atribuições do sector

Exiguidade das verbas anualmente orçadas + as crianças separadas da família até ganharem confiança para prestarem informações demora muito tempo e exigem muita despesa → dificuldades de tesouraria na DP

Não existem linhas para denúncias de casos de violência (o SOS já funcionou em 2004, mas há muito deixou de funcionar) → crianças da província menos protegidas

Os lares e as casas de infância não dependem somente do nível provincial, mas também do Plano Nacional → dificuldades acrescidas na gestão destas instituições

Classe de iniciação não abrange todas as escolas + nem todas comunidades que têm CICs → população com menor entendimento da importância do ensino pré-escolar

Muitas crianças brincam com minas (houve 5 mortos em 2010) → necessidade de continuar campanha sobre perigo de minas

Serviços de protecção civil e bombeiros com recursos financeiros insuficientes → elaborado plano de contingência em Janeiro mas o mesmo tem orçamento limitado → poucos stocks para acudir emergências → dificuldade em acudir os sinistrados → serviços prestados pela protecção não são os mais desejáveis

Oportunidades Ameaças

Participação de outras DPs no fórum nacional sobre a criança em Angola + 11 compromissos da criança → permite maior sensibilização e interacção com os outros sectores

Políticas nacionais de apoio ao empreendedorismo →bom estímulo para os programas de geração de renda

Apoio internacional à desminagem em Angola → contributo importante para os esforços do INAD e do CNIDAH

Criação do Instituto Superior de Serviço Social de Angola → possibilidade de recrutamento de mais quadros qualificados para o sector

Reconhecimento do PND sobre reduzido nível de cobertura e de população vulnerável abrangida pelos programas sociais e recursos humanos e financeiros insuficientes para garantir as actividades de reinserção social → dificuldades sentidas ao nível da província

Existência de lacunas ao nível da legislação e regulamentação → falta cobertura legal para algumas actividades desenvolvidas ao nível local

Diminuição da importância da família na sociedade + comunidades rurais muito pobres e muito atingidas pela migração → transferência para a responsabilidade do Estado de muitas das tarefas de protecção social que normalmente não teria de assumir

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3.2.7. Família e Promoção da Mulher

A DP da Família e Promoção da Mulher é um órgão do Executivo provincial composto por três departamentos a saber: Promoção e Género; Política Familiar; e Administração e Finanças. Cada um desses departamentos se subdivide em duas secções. Já o quadro de pessoal, de acordo com o regulamento Interno deveria ter 45 funcionários, mas efectivamente tem apenas 15, sendo 1 director, 3 chefes de departamento, 6 chefes de secção, 1 técnico e 3 empregados de limpeza. Indicadores

Indicadores 2009 2010 2011 2012

Dados Gerais

1. Nº de casas de abrigo de referência 0 0 0 0

2. Nº de conselheiros familiares formados 2 2 3 3

3. Nº de casos de violência e aconselhamento 225 211 210 298

4. Nº de centros de Aconselhamento familiares 1 1 1 1

5. Beneficiários de micro crédito 600 0 0 110

6. Formação profissional realizada 0 0 0 0

7. Nº de mobilizadores e activistas em géneros

formados 36 0 0 0

8. Palestra sobre género e família realizadas 15 52 53 9

9. Nº de mobilizadores e activistas sociais formados 0 0 0 0

10. Nº de parteiras tradicionais capacitadas 193 374 269 ND

11. Nº de kits de parteiras (Não Acum.) 0 0 0 0

12. Nº de seminários sobre género e família (Não Ac.) 3 4 6 5

Desenvolvimento Rural

13. Nº de aldeias rurais requalificadas ND ND ND ND

14. Nº de aldeias rurais integradas construídas ND ND ND ND

15. Nº de habitações rurais requalificadas ND ND ND ND

16. Nº de famílias beneficiárias com o Programa de Estruturação Produtiva

ND ND ND ND

17. Nº famílias beneficiárias com o Programa de Desenvolvimento Comunitário

ND ND ND ND

18. Nº de famílias beneficiárias com o Programa de Apoio à Mulher Rural

ND ND ND ND

Investimentos e receitas fiscais

19. Público (1.000 Akz) 31.801 ND 32.933 50.063

20. Privado (1.000 Akz) 0 0 0 0

21. Receitas arrecadadas: ND ND ND ND

Agentes / Emprego:

22. Recursos humanos 26 26 15 15

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Análise FOFA do Sector

Forças Fraquezas

Departamentos da D.P da Família e Promoção da Mulher funcionam de forma integrada + existe colaboração com as outras direcções provinciais → sector pode funcionar de forma mais coordenada e criando sinergias

D.P com autonomia para elaboração de planos → possibilidade de serem incluídas as prioridades do sector → planos mais próximos da realidade das famílias e em particular das mulheres

Participação dos funcionários do departamento administrativo nas formações do IFAL → quadros do sector com capacidades reforçadas

Existência do programa de apoio à mulher rural → Mulheres do Dande (110) beneficiadas com crédito → maior facilidade no desenvolvimento da actividade do campo e no pequeno negócio → pode contribuir para a redução da pobreza

Existência da sala de aconselhamento + colaboração das autoridades tradicionais no aconselhamento e sensibilização + existência de programas radiofónicos sobre temáticas do sector + aumento do número de conselheiros familiares formados + colaboração das igrejas nas acções de sensibilização → existência de mecanismos diversificados de sensibilização das populações → Aumento das denúncias de casos de violência na província → pode reduzir a prática de violência e reforçar o entendimento entre membros de famílias

A presença das parteiras tradicionais em todos os municípios + participação de algumas delas nas acções de capacitação / refrescamento anual → possibilita a redução da mortalidade

Insuficiência de quadros + falta de especialistas em psicologia + pouco incentivo à formação + fraca capacidade do pessoal dos departamentos para elaboração de projectos de combate à pobreza, incluindo sobre o analfabetismo na perspectiva de género → deficiente cumprimento das políticas de inserção da mulher no desenvolvimento sustentável

Falta de autonomia da Direcção Provincial na aprovação dos planos sectoriais + Inexistência, nalguns municípios, de áreas que respondem pela questão da família e promoção da mulher + pouca capacidade do sector (insuficiência de pessoal e de meios de transporte) para acompanhar o funcionamento do sector em toda província + Insuficiência de fundos para a realização dos programas radiofónicos, havendo riscos do seu encerramento + 36 mobilizadores / activistas de género deixaram de colaborar com o sector por falta de subsidio → dificuldades acrescidas na execução das prioridades do sector

Aumento de casos de violência doméstica + Fuga à paternidade + inexistência de centros de acolhimento + limitados espaços para sensibilização → perigo das vítimas tornarem-se mais vulneráveis → aumenta do desentendimento no seio das famílias + aumento do número de casos de retirada de queixas → pode provocar o aumento do desequilíbrio social e constitui uma ameaça à integridade social

Inexistência de instituições com prática de Desenvolvimento Económico Local na perspectiva do Género + dificuldades no funcionamento dos BUEs existentes + falta de instalação de BUEs previstos para outras localidades desmotiva a adesão das famílias aos programas de fomento do empreendedorismo

Mulheres rurais com problemas de

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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materna infantil (antes, durante e após o parto) no meio rural

Famílias assistidas com kits profissionais e equipamentos → fomento ao empreendedorismo → pode contribuir para reduzir a violência causada pelas dificuldades financeiras

escoamento da produção + dificuldades na comercialização dos produtos + o facto de o MAPESS ter suspendido a distribuição dos kits profissionais, incluindo à brigada de trabalho para o auto emprego → mulheres da província com pouca possibilidade de se desenvolverem economicamente

Municípios rurais com défice na representação de mulheres nas estruturas de poder + sobrecarga de trabalho → existência de desigualdades de género em vários níveis

Oportunidades Ameaças

Legislação sobre violência doméstica + existência de actividades de âmbito central → pode potenciar o sector na realização de mais palestras, seminários e jornadas de sensibilização + Jornada da Mulher Rural → ajudam a traçar linhas de actuação com base na realidade e a definir as prioridades

A criação do BUE → fomenta o empreendedorismo e os pequenos negócios

Várias convenções e protocolos internacionais sobre a mulher, género e família, ratificados e publicados por Angola → País a dar maior importância a estas temáticas

Baixa taxa de reembolso dos projectos de micro créditos → menores valores disponíveis para o micro crédito

Falta de centros de formação profissional na província → população sem acesso a formação profissional → menores possibilidades de acesso ao mercado de trabalho

Não institucionalização da planificação e orçamentação na óptica do Género menos mecanismos de luta pela igualdade de género

Migração das aldeias rurais para as cidades + falta de vias rurais + analfabetismo desincentivos ao desenvolvimento rural

3.2.8. Antigos Combatentes

A DP dos Antigos Combatentes e Veteranos de Guerra é um órgão do Governo constituído pelos departamentos de Administração, Recenseamento e Controlo Assistência e Reinserção Social. De acordo com o quadro de pessoal constante do regulamento Interno, a DP deveria ter 48 funcionários, mas somente tem 33, sendo 1 director, 3 chefes de departamento, 5 chefes de secção, 1 inspector e 23 com outras categorias. Em todos os municípios existem secções que respondem por este sector, sendo os chefes destas secções, juntamente com os chefes de repartição da área social, os interlocutores da Direcção Provincial.

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Principais indicadores do sector

Indicadores 2009 2010 2011 2012

Dados Gerais

1. Recenseados Existentes ND 390 161 518

2. Deficientes Reavaliados ND ND 59 23

3. Beneficiários de Pensão de Reforma

9.195 9.066 8.858 8.909

4. Assistidos Recadrastados ND 7.610 ND ND

5. Assistidos Bancarizados 2.791 3.618 7.290 7.577

6. Declarações emitidas 2.105 5.826 589 176

Investimentos e receitas fiscais

7. Público (1.000 Akz) 904.935 1.148.457 1.631.358 1.819.141

8. Privado (1.000 Akz) ND ND ND ND

Agentes / emprego:

9. Nº de trabalhadores no sector ND ND ND ND

Análise FOFA do sector

Forças Fraquezas

Existência de secções dos antigos combatentes que respondem pelo sector em todos os municípios → chefes de repartição da área social também são interlocutores da DP → municípios sempre estão representados nas reuniões provinciais → boa ligação da província aos municípios e vice-versa

Condições mínimas de trabalho na DP → bom espírito de equipa na DP

Aumento do número de beneficiários bancarizados → diminui a possibilidade de suspeição sobre os funcionários

Falta de espaço nas instalações, meios e equipamentos na DP → Impossibilidade de recrutar mais funcionários → Quadro de pessoal preenchido em menos de 70% → Elevado número de faltas injustificadas

Recursos financeiros insuficientes para as responsabilidades atribuídas → Impossibilidade de visita aos municípios → Dificuldades de apoiar as famílias dos beneficiários em caso de morte

Atrasos nos pagamentos das pensões → problemas sociais graves para os beneficiários

Oportunidades Ameaças

Reconhecimento por parte do Estado da dívida que a sociedade tem para com os antigos combatentes e veteranos da Pátria → esperança que as dificuldades sentidas sejam ultrapassadas

Políticas de integração na sociedade e apoio ao empreendedorismo → oportunidade de mais dignidade do grupo alvo

Muitas vezes os quadros recrutados não correspondem às necessidades do sector (Ex: receberam enfermeiro mas não têm posto médico) → Dificuldades acrescidas de gestão de recursos humanos

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3.2.9. Juventude e Desporto

A Direcção Provincial de Juventude e Desporto tem um número de funcionários abaixo do referido no quadro orgânico, mas também não dispõe das infra-estruturas necessárias para acolher mais quadros. Após construção do edifício das Direcções Provinciais, poderá ser reajustado o quadro do pessoal. Principais indicadores do sector

2009 2010 2011 2012

Dados Gerais

1. Associações juvenis Membros de associações

19 32.331

9 33.922

18 33.922

18 33.922

2. Nº de Kits distribuídos Nº de Beneficiários

ND ND

356 982

ND ND

ND ND

3. Nº de Associações Desportivas 4. Nº de clubes 5. Nº de academias 6. Nº de técnicos 7. Nº de Atletas 8. Nº de árbitros

6 16 6

95 701 43

5 16 2

44 1.251

20

6 16 6

95 701 43

6 9 2

87 390 20

9. Nº de cronometristas 2 2 2 2

10. Núcleos Desportivos: -Academias -Técnicos -Atletas

4 ND ND ND

2 5 6

470

4 ND ND ND

4 4 6

209

11. Infra-estruturas: - Campos de futebol - Campos multiuso

31 ND ND

23 ND ND

12 ND ND

27 ND ND

Indicadores de investimento

12. Público: PIP (1.000 Akz) ND ND ND ND

13. Privado ND ND ND ND

Análise FOFA do sector

Forças Fraquezas

Juventude:

Elevado número de membros nas associações juvenis → potencial para organização de dinâmicas juvenis que permitam encontrar soluções aos seus problemas, assim como para lhes dar razão de ficarem na província

Existência de um bairro social da juventude com 92 casas no Dande → apesar de debilidades cria um precedente na implementação de projectos para a juventude

Inexistência de meios de transporte e verbas reduzidas → dificulta a participação dos atletas em algumas provas e a organização de eventos

Juventude:

Falta de emprego para a juventude → fonte para aumento da delinquência e aumento da saída dos jovens para Luanda

Insuficiência de centros de formação profissional → diminui a probabilidade dos jovens encontrar emprego e criar auto-emprego remunerador

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Centro comunitário do Ambriz → base para organização de actividades recreativas e informativas

Desporto:

Existência de associações, clubes e núcleos desportivos → têm um papel fundamental no fomento do desporto

Existência de várias modalidades desportivas na província → permite diversificar o sector, oferecer opções aos jovens desportistas consoante as suas preferências e potencialidades e descobrir novos talentos

Vários campos em reabilitação e existência de 3 campos multiuso (Bula, Dembos e Pango) → melhoria progressiva das infra-estruturas de desporto

Projecto de formação de professores para fomentar o desporto escolar → base para massificação do desporto

Organização anual de corridas com participação de profissionais → tem servido de ponto de partida (inspiração) para muitos jovens que querem ser atletas profissionais

Má qualidade das 92 casas do bairro social da juventude → podem não durar o período de amortização e cria desconfiança e má imagem

1ª experiência de Crédito Angola jovem na província mal gerida não houve reembolso nem se transformou em projectos gestores do projecto a nível centra decidiram não lançar 2ª fase no Bengo

Desporto:

Falta de campos/espaços minimamente organizados, treinadores e meios de base, nomeadamente no interior limita o acesso a actividades desportivas

Falta de infra-estruturas desportivas e não conclusão de outras (Estádio Municipal do Dande e os campos com balneários no Ambriz) → possibilidades limitadas de praticar o desporto e desenvolver equipas locais

Fraca gestão e manutenção das infra-estruturas e dos equipamentos existentes diminui a sustentabilidade dos investimentos

Insuficiência de verbas em diferentes rúbricas no orçamento de direcção → dificuldade em responder às necessidades do sector e aos pedidos de apoio das associações desportivas (organização de competições, participação em competições externas, fornecimento de equipamentos e material)

Falta de formação para técnicos e monitores desportivos → limita a progressão dos atletas

Falta de patrocinadores para financiar eventos desportivos → perda de oportunidades para fomentar o sector

Oportunidades Ameaças

Juventude:

Programa Angola Jovem → base para poiar no fomento do auto-emprego e melhoria das condições de vida da juventude

Centro comunitário dos Dembos em construção → base para organização de actividades recreativas e informativas

Distribuição de kits profissionais para jovens

Atracção de Luanda saída dos jovens

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(MINARS) → Fomento do auto-emprego para a juventude

Distribuição de materiais de construção para casais jovens (MINARS) → apoio para concretização do sonho de casa própria aos casais jovens

Desportos:

Programa Despontar → fonte de financiamento para construção de campos de futebol e multiuso

Programa Caça Talentos → pode apoiar a descobrir jovens talentosos nas diversas modalidades desportivas

Cooperação entre o Ministério da Juventude e Desporto e o Ministério da Educação → Acções formativas de técnicos e professores de educação física nas escolas

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3.3. Domínio das Infra-estruturas

O memorando feito pelo Governo da Província do Bengo sobre a situação económica e social da Província, foi explicitada a preocupação sobre o estado inacabado, ou não iniciado, da grande maioria das obras de responsabilidade central. Uma Delegação Ministerial Multissectorial realizou uma visita no início de 2013 de que resultou um relatório com constatações, conclusões e recomendações sobre os seguintes aspectos:

Vias de acesso:

Forma inseridos 9 projectos nos PIP de 2009 a 2012 para reabilitação de 683,2 km de

estradas primárias e secundárias, num valor total de USD 958.349.164,40, dos quais 49%

foram fisicamente executadas, e 41,7% pagos. No PIP 2013 foi inserido um total de

7.562.883.892 Akz, pelo que ficam por orçar e pagar 32.400.276.263 Akz. Os prazos para

entrega destas obras são Dezembro de 2013 até Agosto de 2014. Para apenas uma obra – o

troço Caienge/Muxaluando, a Delegação recomendou a mudança do empreiteiro.

O Núcleo de Pontes do INEA será mobilizado para substituir de imediato as pontes metálicas

com vão igual ou inferior a 30 metros por estruturas metálicas novas. Propõe-se reabilitar

688km dos mais de 1000 km de estradas terciárias da província.

Infra-estruturas:

A estrada circular à cidade do Caxito está a ser enquadrada num programa mais amplo e

está a ser realizado um novo concurso para construção das infra-estruturas integradas de

Caxito, que terá como complemento a finalização do projecto de protecção do Rio Dande,

onde faltam os acessos pedonais e a preparação de locais para lavagem de roupa para a

população.

Para o projecto de construção de infra-estruturas e de 1.350 casas sociais no Panguila, foram alocados respectivamente 13,9 e 6,8 milhões de dólares no PIP 2013. Energia e água:

A reabilitação da rede eléctrica de média e baixa tensão da cidade de Caxito está concluída,

faltando estendê-la para chegar a mais 25.000 ligações domiciliares.

A rede de captação, tratamento, adução e abastecimento de água potável a Caxito e Porto-Quipiri, tem uma previsão de conclusão no fim do 1º semestre de 2014. O projecto teve procedimentos incorrectos e deve obter-se o Visto do Tribunal de Contas. Ensino superior:

O Ministério do Ensino Superior (MES) dará um acompanhamento e enquadramento maior à

carência de rigor disciplinar e estado das instalações da Escola Superior Pedagógica do

Bengo (ESPB), que irá ser transferido para Quibaxe. Nenhuma das instituições privadas de

ensino superior na província tem autorização legal.

Vão ser retomadas as obras nas infra-estruturas herdadas do MINARS e adstritas à

Universidade Agostinho Neto, mas os valores disponíveis são insuficientes.

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Não deve haver municipalização do Ensino Superior durante ainda muitos anos e o MES

exorta à retenção de quadros e técnicos nacionais e estrangeiros, destacando a

disponibilização de residências para os mesmos.

Finanças:

Vão ser retomadas as obras de construção da Delegação Provincial das Finanças, mas não foi

possível inserir a reabilitação da Repartição Fiscal dos Dembos como prioridade.

Planeamento e desenvolvimento do território:

Os projectos do Hospital Materno-Infantil Provincial do Bengo, do Complexo de Formação

Profissional e da Igreja Metodista do Piri vão ser retrabalhados e inseridos em próximos

exercícios orçamentais. Já o Plano de Intervenção Especial apresentado no memorando do

GP por um valor total estimado em 285,3 mil milhões de kwanzas, não consta do OGE 2013,

porque o valor orçado é muito alto em relação à capacidade de absorção. Os projectos do

Fundo Coca-Cola encontram-se paralisados, devendo o MinFin encontrar uma solução.

O projecto SONIP de 2.000 fogos para a cidade de Caxito, “foi abandonado ou adiado sine

die, em função de uma orientação para se priorizarem os projectos já iniciados”, mas deve

ser retomado, devendo ser destinado a pessoas que trabalham, estudam ou vivem já na

Província do Bengo.

A questão dos edifícios para administrações municipais deve ser analisada pelo MAT e

Ministério da Construção.

O GP deve impedir a proliferação de ocupações ilícitas de terrenos na zona do Panguila.

3.3.1. Ordenamento do Território, Construção, Habitação e Ambiente

A Direcção Provincial das Obras Públicas, Urbanismo e Construção, representa a nível provincial o Ministério do Urbanismo e Habitação, o Ministério das Obras Públicas e Construção, e o Ministério do Ambiente. É composto pelos departamentos da Construção, da Inspecção das Obras Públicas, do Ordenamento do Território e do Ambiente, para além dos serviços administrativos das Obras Públicas e os serviços administrativos do Urbanismo. Segundo o Estatuto orgânico, o sector das obras públicas (OP) devia ter 43 trabalhadores, mas só tem 22, dos quais 3 são técnicos de especialidade, todos os outros sendo administrativos. Muitos deles são novos, com nível académico médio, e têm um rendimento baixo. Para o Urbanismo e Ambiente (UA), a DP deveria ter 45 trabalhadores. Na prática, tem 36, incluindo 3 técnicos de especialidade também, mas de forma geral, o nível dos funcionários nesta área é melhor.

A área das OP tem como função de controlar a política das OP, através da organização de estudos, elaboração, acompanhamento e supervisão de projectos, e contratação de empresas para concursos públicos (registam as empresas que pretendem participar, fazem uma 1ª selecção em função do nível da obra e da capacidade das empresas, e participam na comissão criada para fazer a selecção final). O Departamento de Inspecção das OP foi criado em Fevereiro de 2013 para facilitar a fiscalização das obras. Não foi aprovado ainda mas devia ser, é necessário.

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A área do Urbanismo faz cumprir a Lei de Terra, propõe loteamento, faz estudos de projectos, licenciamento de obras, aprova concessão de terrenos até 100 hectares e dá parecer para os terrenos maiores para aprovação em Conselho de Ministros. Até Fevereiro de 2013 existia o Departamento do Ordenamento do Território, agora a proposta é que passe sob controlo do Vice-Governador para o sector económico. É de notar que o IGCA tem tido dificuldades em responder aos pedidos de legalização de terrenos, pelo que esta função passou temporariamente para a DP que tratou de 800 casos. Vai agora restituir esta responsabilidade ao IGCA e fiscalizar a actividade do mesmo.

A área do ambiente controla as políticas públicas em ambiente e desenvolvimento sustentável, que incluem o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos, e o Plano de Gestão dos Recursos Hídricos. Fazem educação ambiental, organizam a criação dos aterros sanitários, supervisionam a protecção das áreas de conservação (incl lidam com casos de conflitos homens-animais como está a acontecer com os elefantes nos Dembos, sabendo que representam também potencial de ecoturismo se for bem organizado), fiscalizam as actividades com impacto sobre o ambiente, e asseguram os processos de licenciamento ambiental. Portanto é uma área transversal tanto ao sector das OP, como da Indústria, Geologia e Minas, Agricultura, Turismo, Águas e também Saúde. Para além do licenciamento, devem monitorar as actividades com impacto ambiental. Indicadores

2009 2010 2011 2012

Ordenamento do Território

1. Nº de município com instrumentos de ordenamento do território

0 0 0 0

2. Nº de centros urbanos com projectos de requalificação urbanística

0 0 0 1 (Caxito)

3. Parcelas de terra cadastradas na Rede Geodésica Nacional (em km2)

ND ND ND ND

Construção

4. Rede viária: a) Rede fundamental (km) b) Rede secundária (km) c) Rede terciária (km)

ND ND ND ND

ND ND ND ND

ND ND ND ND

901km até 2012, incl.

Icolo e Quissama

5. Pontes: a) Reabilitadas b) Por reabilitar

ND ND ND

ND ND ND

(Até 2011) 14 27

ND ND ND

6. Edifícios públicos: a) Reabilitação/construído (un.) b) Avaliação patrimonial (1.000 Akz)

ND ND

ND ND

ND ND

ND ND

7. Infra-estruturas integradas: a) Projectos em execução b) Construção (un.)

ND ND

ND ND

ND ND

ND ND

Habitação

8. Nº de fogos habitacionais construídos: a) Dande

0 0

0 0

0 0

800 0

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b) Ambriz c) Nambuangongo d) Pango Aluquém e) Dembos f) Bula Atumba

0 0 0 0 0

0 0 0 0 0

0 0 0 0 0

200 200

0 200 200

9. Novas centralidades: - Nº de centralidades - Nº de casas

0 0

0 0

0 0

0 0

10. Nº de reservas fundiárias ND ND 3 11

11. Superfície das reservas fundiárias (ha) a) Dande (superfície e nº) b) Ambriz c) Nambuangongo d) Pango Aluquém e) Dembos f) Bula Atumba

Total

ND ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND ND

1.821 (2)

1.494 ND ND ND ND

3.315

1,821

2.512 (5) 455,35 (1) 207,95 (2) 467,55 (2) 396,44 (1) 5.860,29

12. Alienação do património habitacional ND ND 16 ND

Ambiente

13. Nº de campanhas de educação, sensibilização e formação das populações

ND ND ND ND

14. Nº de grupos de actividades ambientais ND ND ND 12

15. Nº de Estações de Tratamento de Resíduos com Tecnologias ambientais

0 0 0 0

16. % de projectos com avaliação de impacto ambiental

ND ND ND ND

Investimentos

17. Público (PIP Urbanismo, Construção) - 1.000 Akz

ND ND ND ND

18. Privado – 1.000 Akz ND ND ND ND

19. Público (Vias de Acesso) - 1.000 Akz ND ND ND ND

Análise SWOT

Forças Fraquezas

Formações internas organizadas pela DP para os seus novos funcionários assegura melhoria contínua do nível dos quadros

Existência de bolsas para ajudar os jovens a formarem-se podia ser base para ter quadro do pessoal qualificado

Falta de conhecimento da legislação em termos de recrutamento de pessoal. Podiam fazer concurso de especialidade e não só do regime geral falta de técnicos de especialidade no sector

Salários baixos e muito aquém dos de Luanda, falta de condições (habitação, comunicação, transporte) e falta de fundos para ter contratados → quantidade e qualidade do pessoal baixo e dificuldade em atrair e reter os

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Reservas fundiárias definidas → base para ordenamento integrado do território

Plano de Desenvolvimento Urbanístico de Caxito (ainda por aprovar) base para ordenamento do território da capital provincial

Existência de um Plano Director Integrado para o Panguila sob responsabilidade do Ministério da Construção em curso a reorganização da zona que é das mais densas da província em termos demográficos

Vias de acesso principais em bom estado e boa ligação com as províncias de Luanda, Uíge e Zaire facilita as possibilidades de desenvolvimento da província

Reconstrução progressiva dos edifícios públicos, incluindo de educação e saúde melhoria das condições de trabalho, dos serviços públicos para a população e da imagem dos órgãos públicos

Projecto de 200 casas em todos os municípios fora do Dande base para fixar quadros nos municípios

Condomínio para estudantes universitários no Dande base para reter os jovens em curso de qualificação ou com vontade de se qualificarem

Projecto das Casas Evolutivas preconcebido ou transformado em projecto de reabilitação de casas permitiu arranque com condições mais aceitáveis

técnicos qualificados, incluindo os jovens que tiveram bolsas para se formarem fora do país

Falta de coordenação entre os vários sectores, e entre as OP e o GEPE + fraca capacidade dos sectores e das ADM em apresentarem as necessidades locais de forma detalhada e com uma visão integrada + falta de planos directores planificação das obras públicas, construção e ordenamento do território débil e não integrada numa visão global

Falta de Planos Directores Municipais Falta de instrumentos para ordenamento do território nos municípios

Reservas fundiárias sem infra-estruturas nem plano urbanístico risco de instalação desordenada de empresas e de se reproduzir a realidade actual em vez de melhora-la

Desconhecimento da legislação e falta de quadros qualificados nas ADM não usam planos de loteamento e concedem títulos sem especificação do uso complica o ordenamento do território

Com a nova divisão administrativa, herança da zona do Panguila com várias famílias por casa nos projectos habitacionais de reassentamento por um lado, e falta de controlo de certos bairros por outro lado criação de pressão sobre o Bengo sem que tenha os instrumentos para responder

Fraca capacidade do IGCA em responder aos pedidos de legalização de terrenos dificulta o ordenamento do território e cria frustrações junto das pessoas que procuram seguir a lei

Projecto de centralidade de Caxito (2000 casas) nunca arrancou, apesar do terreno já estar preparado falta de oportunidades habitacionais na capital provincial, incl. para os funcionários e sentimento de abandono porque todas as outras províncias estão a construir centralidades

Maioria das habitações construída de forma precária e qualidade baixa de certos projectos do Estado também nível do parque

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habitacional baixo e pouco sustentável

Existência de muitas construções antigas por reabilitar, algumas com valor histórico e turístico, por exemplo, as ruinas do banco Comercial de Angola e o antigo Palácio do conselho (Bula Atumba)

Mau estado da maioria das estradas não principais e dependência do executivo central para reabilitação morosidade na resolução dos problemas de vias de acesso, enquanto é fundamental para se poder desenvolver todos os outros sectores

Falta de material de construção morosidade na execução e acabamento das obras

A maioria dos cidadãos que arrendaram casas do estado, não pagam a renda perdas na arrecadação de receitas fiscais

Oportunidades Ameaças

Visita e relatório da Delegação Ministerial Multissectorial que foi criada para responder ao estado das obras de responsabilidade central no Bengo melhor seguimento do andamento das obras em curso e base de planificação para os próximos anos

Propostas em estudo ou em curso de aprovação para projectos turísticos, hoteleiros, sociais e no domínio das pescas em toda a costa potencial base para desenvolvimento urbanístico da costa e dados a tomar em conta na elaboração dos instrumentos de ordenamento do território

Pressão demográfica vindo de Luanda e morosidade na resposta às necessidades habitacionais das pessoas crescimento desordenado e invasão de terrenos, nomeadamente nas zonas mais próximas de Luanda, em parte em terrenos cedidos há muito tempo a privados mas que nunca foram usados dificulta a organização do território

Enxurradas criam atrasos nas obras

Pedreiras das Mabubas risco para a barragem, o ambiente e as comunidades

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3.3.2. Energia, Água e Saneamento

O sector da energia e água está sob controlo da DPEA, que funciona com 20 quadros, enquanto devia ter 48. Faltam nomeadamente um chefe para o departamento da energia e os chefes das secções de apoio aos sistemas isolados (energia), desenvolvimento energético e água e saneamento. Falta também o chefe de secção de gestão do orçamento e património. É importante realçar que o saneamento não está apenas assumido pela DPEA. O Departamento do Ambiente, na DP do Urbanismo e Construção, é responsável pela implementação do Plano Nacional de Gestão de Resíduos Sólidos (que a nível nacional é de facto só tutela do Ministério do Ambiente) com acompanhamento da DPEA, e do Plano Nacional de Recursos Hídricos (que a nível nacional é gerido pelo Ministério de Energia e Água). O Vice-Governador para as infra-estruturas e o GEPE são também responsáveis pelas questões de saneamento, nomeadamente através nos investimentos em infra-estruturas integradas.

A nível municipal, são os serviços comunitários que tratam do saneamento, mas o orçamento para as brigadas comunitárias de limpeza por exemplo vem dos fundos de municipalização dos serviços de saúde, e existem de facto iniciativas do sector da saúde em relação às questões de saneamento, por constituírem um dos factores centrais no estado de saúde da população. A ligação entre água e saúde é igualmente muito forte, pelo que estes dois sectores devem cooperar de forma estreita para poderem ter um impacto maior no combate à pobreza e na melhoria do índice de desenvolvimento humano na província. Principais indicadores do sector

2009 2010 2011 2012

Energia9

1. Potência Total Instalada (MVA)10: a) Hidroeléctrica b) Térmica c) Fotovoltaica

ND ND ND

2011

8,1912 0,06

20

8,645 0,06

32 6,3

0,06

2. Produção de energia (MWH): a) Hidroeléctrica (anual) b) Térmica

ND ND

12.000 11.054

12.000 11.462

58.000 10.740

3. Energia Distribuída (GWH) ND ND ND ND

4. Energia consumida: Hidroeléctrica (MW/h) ND 14.400 14.400 29.700

5. Nº de beneficiários ND 118.326 122.102 125.879

Água

6. Produção de água potável na sede (m3/dia): 800 800 1.200 1.200

7. Produção total de água potável (m3/dia) 3.878 5.678 4.618 5.648

8. Nº de pontos de água existentes ND ND 89 ND

9 Todos os indicadores de Energia foram fornecu«idos pela Direcção Provincial excepto a potência fotovoltaica para

os anos 2014 a 2017. 10

Incluindo até 2011 os municípios de Icolo e Bengo e Quissama. 11

Com inclusão do município de Icolo e Bengo. 12

Com inclusão do município de Quissama.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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9. Nº de chafariz (acumulados) 75 100 100 120

10. Nº de unidades instaladas ND 11 11 19

11. Nº de furos de água abertos: a) Dande b) Nambuangongo c) Ambriz d) Dembos e) Bula Atumba f) Pango Aluquém

39 28 -

02 09 - -

47 28 08 02 09 - -

80 37 32 02 09 - -

80 37 32 02 09 - -

12. Nº de fontenários construídos ND ND ND ND

13. Nº de consumidores 100.000 125.000 175.000 225.000

14. Taxa de cobertura da população servida com água (%)

20 25 35 45

15. Estações de Tratamento de água: a) Existentes b) Funcionais

10 5

10 5

11 08

13 10

Saneamento

16. Nº de projectos de infra-estruturas integradas:

a) Iniciados b) Concluídos

ND ND ND ND

17. Balneários operantes ND ND 3 ND

18. Lavandarias operantes ND ND 17 ND

19. Nº de latrinas públicas construídas ND ND ND ND

Investimentos

20. Público: PIP (1.000 Akz) ND ND ND ND

21.Privado (1.000 Akz) ND ND ND ND

Agentes / Emprego

22. Nº de brigadas comunitárias de limpeza criadas

ND ND ND ND

23. Nº de empresas provedoras de energia, água e serviços de saneamento

ND ND ND ND

24. Emprego gerado (Nº de pessoas) ND ND ND ND

Análise FOFA do sector

Forças Fraquezas

Energia:

Barragem das Mabubas assegura produção de energia para Caxito e arredores e Panguila (para além de Luanda)

Rede de centrais de produção de energia para os vários municípios da província já definida: energia do Projecto LNG no Soyo para Ambriz, e das Mabubas para os outros municípios, complementada com 3 mini-hídricas (1 sobre o

Maioria dos grandes investimentos em infra-estruturas são de custo muito elevados geridos pelo executivo central

Falta de pessoal qualificado e meios na DP dificuldade em acompanhar os projectos nos municípios

Nível de informação dos municípios sobre o sector débil e DP não tem

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Rio Loge no Ambriz, 1 sobre o Rio Lufuma em Nambuangongo e 1 sobre o Rio Dange nos Dembos) base potencial sólida para permitir o desenvolvimento económico (incl. industrial) e social da província

Rede de distribuição de média tensão também já definida, com base na recuperação das subestações de Úcua (para Úcua e Pango), Píri (para Píri e Muxaluanda) e Quibaxe (para Quibaxe e Bula) base para melhorar os níveis de distribuição aos utentes

Memorando já assinado para instalação de sistemas solares para substituir os geradores nas unidades de saúde (incl. Hospital Geral do Dande), nas escolas e para iluminação pública base para assegurar maior acesso público a energia e substituição progressiva de fontes poluentes por fontes não poluentes

Água:

Sistema de água instalado nas 6 sedes municipais e sistema motorizado em 6 sedes comunais Base, apesar de que precária, para atingir cerca de 1/3 da população

Existência de uma estratégia de expansão para mais 6 sedes comunais base para aumento progressivo da taxa de acesso a água

Programa “Água para todos” já parcialmente gerido a nível municipal nos municípios dos Dembos, Ambriz e Pango Aluquém base para aumentar o acesso a água com base em prioridades localmente sentidas

Existência no Ambriz de uma empresa privada que trata e distribui a água a cerca de 7.000 dos 8.000 habitantes pode servir de exemplo para intervenção de outras agentes privados

Saneamento:

Criação pelo Departamento do Ambiente de 12 Grupos de Actividades Ambientais nas escolas e realização de campanhas de limpeza base para aumentar o nível de consciência das crianças e das famílias em relação ao saneamento

secção nem departamento de estatísticas capacidade de planeamento, intervenção e monitoria muito limitada

Energia:

Morosidade na implementação dos grandes projectos de produção e distribuição previstos para a província níveis actuais de acesso a energia ainda muito limitados

Esmagadora maioria da energia fora da sede produzida por geradores que funcionam acima da sua capacidade encargo alto sobre as administrações pelos custos em combustível, fonte insegura e poluente, e sobre carregamento dos sistemas com risco constante de interrupção

Água:

Sistemas existentes de captação, tratamento e distribuição de água ainda limitados e centrados nas sedes apenas 35 a 40% da população tem acesso a água (abaixo da média nacional de 56% perspectivada para 2012 e 59% para 2013)

Pouca chuva na zona litoral as cacimbas secam e os tubos não resistem

Baixa capacidade de pagamento das famílias dificulta o sistema de arrecadação de receitas, que dão origem a novos investimentos

Saneamento:

Sistema de esgoto do tempo colonial não responde às necessidades actuais de gestão das águas residuais

Falta de aterros sanitários, contentores de lixo e sistemas de reciclagem de lixo fonte de poluição e multiplicação dos vectores de doenças transmissíveis

Oportunidades Ameaças

Interligação progressiva a nível nacional das centrais de produção (como as Mabubas) a um sistema e dos diferentes sistemas entre eles

Aumento descontrolado da população urbana + grandes projectos públicos e privados não planificados, sem que o

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potencial para assegurar um nível de produção permanente suficiente para responder às necessidades

Empresa provedora de água a nível provincial em fase de criação base para melhorar o sistema de distribuição de água

sistema esteja preparado para responder à demanda sobrecarga e disfuncionamento do sistema

3.3.3. Transporte, Correios e Telecomunicações

A estrutura orgânica da DP de Transportes, Correios e Telecomunicações é composta por 3 departamentos e 6 secções. Contudo no quadro de pessoal falta preencher um posto de chefe de departamento e um de chefe de secção. Dos outros 35 lugares previstos para o sector, somente 7 estão ocupados. Os três departamentos existentes são o de administração, o de transportes e o de correios, telecomunicações e meteorologia, onde se verificam os principais problemas de falta de pessoal. Muitas vezes a DP recebe funcionários sem especialização no sector sendo necessário fazer adaptações e formação de pessoal. Principais indicadores do sector

Indicadores 2009 2010 2011 2012

Produção:

1. Passageiros Transportados (Rede Pública e Privada) (mil)

4.915 1.025 1.075 1.080

2. Carga Manipulada/ Transportada (Rede Pública) (Mil Ton)

15,5 48 40 35

3. Novas escolas e centros de formação instaladas

3 3 3 4

4. Nº de alunos que obtiveram carta de condução

76 132 445 110

5. Nº de veículos na província 1.540 2.052 2.003 2.165

6. Cidades beneficiadas com expansão da rede de táxis

0 0 0 1

7. Nº de viaturas licenciadas 221 102 50 31

8. Nº de Linhas Fixas Instaladas 2.408 14.034 13.112 7.910

9. Nº de Linhas Fixas Ligadas 774 1.833 2.398 1.786

10. Taxa de Teled. Fixa (%) ND ND 70 80

11. Nº de Usuários da rede Móvel ND ND ND ND

12. Taxa de Teled. Móvel (%) ND ND 70 80

13. Subscritores Internet 1 152 230 279

14. Taxa de Teled. Digital (%) ND ND ND ND

15. Correspondências Manuseadas 670 530 443 368

16. Estações Postais Informatizadas ND ND ND ND

17. Estações Postais com Salas de Internet 0 0 1 1

18. Estações Postais Reabilitadas 0 0 0 0

19. Estações Postais Construídas 0 0 1 1

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20. Estações Sísmicas Instaladas 1 1 1 1

Investimentos e receitas fiscais

21. Público (1.000 Akz) ND 31.462 39.737 46.893

22. Privado (1.000 Akz) ND ND ND ND

23. Receitas arrecadadas (1.000 Akz) ND 1.102 934 686

Agentes / emprego:

24. Emprego no sector 350 350 233 100

25. Profissionais do sector de transportes treinados

1 1 3 1

Análise FOFA do sector

Forças Fraquezas

Os chefes de repartição da área económica existentes em todos os municípios assumem a responsabilidade pela área de transportes → permite uma ligação entre a província e os municípios e vice-versa

Frota de autocarros (107) que poderiam satisfazer a demanda → existência de empresas privada de transporte público → várias alternativas de serviços de transporte rodoviário de passageiros e mercadorias ao longo da estrada nacional → permite melhor circulação de pessoas e bens

Elevada cobertura da rede de telecomunicações móvel da província → possibilita troca de notícias e informação entre agentes económicos e na população em geral

Existência de estação de correios do Caxito reabilitada e em funcionamento → possibilita que parte da população do Dande utilize estes serviços

Existência de sistema de comunicação administrativa entre as sedes municipais e comunais → possibilidade uma maior eficácia administrativa

Grande interesse dos munícipes nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e internet → cursos mais procurados são os de informática → abre perspectivas de desenvolvimento rápido desta área

Existência de 2 centros meteorológicos → disponibilidade de dados importantes para o sector agrícola e mitigação de desastres

Frota de autocarros tem muitos problemas de manutenção, pelo que só metade dos 107 autocarros está funcional → algumas operadoras de transporte faliram e levaram os meios → desperdício do investimento do Estado, redução da oferta de transporte de passageiros e aumento do preço do mesmo

Falta de transporte público das sedes municipais para a sede da Província → todos os transportes de pessoas e bens são privados e insuficientes em relação à procura → custos elevados dos transportes

Dificuldade na sensibilização para licenciamento das viaturas e deficiências na fiscalização do sector informal dos transportes → perca de receitas fiscais e de autoridade do Estado

Investimentos na área de telecomunicações não concluídos nos municípios → centros de recepção de sinal em todos os municípios, mas só funcionam em 3 deles → maioria das comunas sem sinal de telefonia móvel

Ausência de infra-estruturas e equipamentos de apoio aos transportes

públicos → Insuficiência de oficinas de manutenção e reparação de viaturas → degradação do parque automóvel → redução das alternativas de transporte de passageiros e mercadorias

Inexistência de estações de correios em todos os municípios (excepto Dande) → Impede prestação de serviço importante.

Oportunidades Ameaças

Sector prioritário com vários projectos Insuficiência de recursos humanos em

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

66

estruturantes e articulações com as plataformas logísticas → aumento da actividade económica →obriga a atenção especial a este sector

Aumento na procura individual, empresarial e institucional das TICs → projecto de implementação da governação electrónico → estimulam o crescimento desta área

qualidade e quantidade nas especialidades do sector → quadros recrutados não correspondem às necessidades do sector → dificuldades acrescidas na gestão de recursos humanos

Muitos planos são feitos em Luanda sem ter em atenção as especificidades da província → falta de eficácia eficiência nos investimentos públicos

Capacidades instaladas pela Angola Telecom não são totalmente aproveitadas → atrasos no desenvolvimento e prejuízos para o sector

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

67

3.4. Domínio Institucional

3.4.1. Defesa Nacional, Interior e SINSE

[Não foi possível fazer um diagnóstico deste sector por impossibilidade de interagir com a Delegação Provincial do Interior.]

3.4.2. Justiça

A Delegação Provincial da Justiça é composta pelos Departamentos técnico jurídico, serviços de justiça, direitos humanos e resolução extrajudicial de litígios, de identificação civil e criminal, de estudos, de planeamento e estatísticas e DAGOPTRHTI. Tutela uma conservatória de registo civil e notariado no Caxito e 6 delegações municipais, 6 repartições municipais de identificação civil e criminal e 2 balcões únicos do empreendedor. Principais indicadores do sector

Indicadores 2009 2010 2011 2012

Produção:

1. Nº de BIs emitidos 8.500 11.562 10.000 12.186

2. Nº de Averbamentos 4.520 5.514 3.214 825

3. Nº de registos de nascimento 10.000 10.668 9.335 11.333

4. Nº de Assentos de Nascimento 5.034 6.000 5.568 5.534

5. Nº de Processos de Casamento 19 28 64 69

6. Nº de Assentos de Casamento 14 20 48 57

7. Nº de Certidões 4.000 5.158 5.316 5.358

8. Nº de 2ª Via da Cédula Pessoal 250 384 438 464

9. Nº de registos de Óbito 180 244 278 274

10. Nº de Autenticações de Cópias 2.014 2.500 2.728 2.814

11. Número de requerimentos 1.158 2.868 11.364 13.245

12. Nº de Reconhecimento de Assinaturas 2.000 3.084 3.268 3.584

13. Nº de Procurações Diversas 90 110 150 130

14. Nº de termos de autenticação 588 787 838 939

15. Certificados de Registo Criminal 5.035 6.000 5.568 5.534

16. Nº de Lojas de Registo e Notariado 0 0 0 0

17. Nº processos judiciais findos 107 787 164 232

Investimentos e receitas fiscais

18. Público (1.000 Akz) ND 400.312 408.508 ND

19. Privado (1.000 Akz) 0 0 0 0

20. Receitas arrecadadas (1.000 Akz): ND 6.790 28.587 160.101

Agentes / emprego:

21. Nº Conservadores e Notários 7 8 7 7

22. Nº de Oficiais de Registo e Notariado 111 119 101 75

23. Nº de Técnicos Superiores de Identificação

9 8 6 6

24. N.º de Técnicos de identificação 31 38 41 39

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

68

25. N.º de Técnicos Superiores do Regime Geral

0 0 0 0

26. N.º de Técnicos do Regime Geral 18 24 22 22

27. Nº Magistrados em função dos Tribunais e Órgãos de Polícia

4 5 4 3

28. Nº Magistrados Municipais 4 5 4 3

29. Nº Magistrados Provinciais 3 3 2 2

Análise FOFA do sector

Forças Fraquezas

Existência de recursos humanos

qualificados + atitude de esforço

e dedicação → Administração de

Justiça a tentar servir os

cidadãos o melhor possível

Criação do SIAC + instalação dos

BUEs existentes na província →

algumas áreas da província com

alguns serviços Integrados de

Justiça.

Funcionamento do tribunal

provincial + modernização e

informatização dos serviços da

Conservatória de Caxito →

serviços com acesso mais fácil e

procedimentos mais

simplificados.

Serviços de Registo Civil e

notariado em todos os

municípios + construção e

reabilitação das instalações da

Identificação e Registo Civil

(Ambriz e Bula Atumba

respectivamente) + visitas

regulares das brigadas de

registo civil (Comunas do

Dande)→ Serviços mais perto

das populações e naturalmente

de mais fácil acesso.

Enorme insuficiência de recursos humanos + deficiências

no sistema de avaliação de desempenho e promoções +

ausência de acções de formação e capacitação para os

oficiais de justiça → falta de motivação dos funcionários.

Esmagadora maioria das Infra-estruturas inexistentes ou

em precárias condições de funcionalidade + Instalação

do Tribunal Provincial em escombros e gabinetes dos

Juízes a funcionar num anexo + Procuradoria a funcionar

num anexo + Provedoria de Justiça sem instalações +

Falta de instalações para os Cartórios Notarias → órgãos

e funcionários da Justiça com precárias condições de

trabalho → razões acrescidas para a desmotivação.

Maioria das comunas não têm infra-estruturas nem

pessoal de registo civil + valor dos transporte e

emolumentos elevado + em muitos locais o sistema de

registo gratuito das crianças até aos 5 anos não funciona

por falta material, por exemplo, livros e cédulas →

Maioria da população sem registo de nascimento,

incluindo crianças até aos 5 anos e as crianças das

famílias regressados do Congo que vivem no Ambriz.

Maioria dos municípios sem equipamentos para emissão

de Bilhete de Identidade + camião de identificação que

nunca chegou a funcionar + existência de somente uma

carrinha para identificação + custos elevados para

obtenção do BI (cerca de Akz 16 000,00 incluindo o

assento do registo e a certidão) → maioria dos

municípios tem 2 funcionários na identificação mas não

podem funcionar → Famílias com muitas dificuldades na

obtenção do BI por limitações financeiras, → maioria das

pessoas na Província ainda sem B.I.

Inexistência na província das Conservatórias de Registo

Automóvel, Comercial e Predial → custos acrescidos

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

69

para a população porque tem de se deslocar a Luanda

para ter acesso a estes serviços.

Inexistência de Tribunais Municipais + muitos juízes

nomeados para a província abandonam o lugar →

Sobrecarga do Tribunal Provincial → justiça mais longe

da população.

Procuradoria da República a funcionar somente na sede

da província → fiscalização e controlo da legalidade nos

municípios mais desprotegidos

Oportunidades Ameaças

O processo da Reforma da

Justiça + objectivo de criação de

Tribunais em todos os

municípios + aumento da

capacidade de formação de

recursos humanos, incluindo

magistrados → possibilidade de

uma justiça mais perto dos

cidadãos da província

Maior visibilidade da província

no contexto nacional após visita

do Presidente da República +

visita de trabalho do Ministro da

Justiça à província →

contribuições importantes para

melhores condições de

funcionamento do sector e de

mais acesso por parte dos

cidadãos

A degradação generalizada das infra-estruturas e justiça

a nível nacional + falta em todo o País de Tribunais,

Identificação Civil, de Conservatórias e Cartórios

Notários → os recursos existentes não permitem

resolver tudo com a celeridade necessária

Quadros insuficientes no sector + pouca capacidade de

especialização dos funcionários → grande demanda e

competição pelos quadros existentes

Informatização de alguns serviços (Identificação por

exemplo) + equipamentos mais sofisticados mas

insuficientes + dificuldades de reciclagem dos

funcionários existentes → menor eficácia na prestação

do serviço

Dificuldades e injustiças nas promoções + diferenças nos

estatutos que regem os oficiais de justiça (estatuto

judiciário) e outros funcionários (regime geral) +

magistrados e oficiais de justiça não se devem ausentar

da comarca sem autorização superior mas não têm

condições para lá viver → problemas sérios na gestão de

recursos humanos

3.4.3. Reforço Institucional

Uma das principais abordagens deste plano de desenvolvimento é que o seu êxito depende em grande medida das capacidades institucionais existentes e a adquirir para a sua implementação. Nesse sentido em todos os sectores do plano se podem encontrar objectivos, prioridades, programas e projectos que têm como objectivo o reforço institucional. Aqui procuraremos abordar aspectos comuns e transversais a todos os sectores, aspectos relacionados com responsabilidade de órgãos essenciais como é o caso da Delegação de Finanças e de apoio como é o caso do GEP e da Secretaria, só para dar alguns exemplos.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

70

Abordagem no PND

Os objectivos definidos no Plano Nacional de Desenvolvimento para os sectores institucionais são os de garantir o interesse público, qualificando e fortalecendo o Estado, adaptar o seu papel à sua missão. Melhorar e promover a boa governação, prestar serviços adequados e contribuir para o desenvolvimento económico e social são outros dos objectivos traçados.

O Plano tem ainda como objectivos prioritários a promoção de uma nova imagem da administração pública, a simplificação das estruturas e a diversificação das soluções organizativas, o alargamento do e-government, a valorização dos recursos humanos, aperfeiçoar os mecanismos de fiscalização e valorizar as condições de prestação de serviços públicos.

Já no que concerne ao objectivo do Ordenamento e Gestão do Território, pretende-se que a governação local garanta uma prestação dos serviços eficaz e inclusiva em prol do desenvolvimento e redução da pobreza. São objectivos específicos prioritários a realização de reformas na governação local para uma prestação de serviços eficiente e efectiva, a promoção de sistemas de financiamento local que garantam o aumento da cobertura e melhoria da qualidade das infra-estruturas públicas nos municípios e autarquias, fortalecer as capacidades institucionais, técnicas e humanas, o reforço das políticas no domínio da desconcentração e descentralização, melhorando os mecanismos de coordenação, monitoria e avaliação (M&A) dos programas, projectos e acções de desenvolvimento local, a criação de Autarquias Locais e a produção de diplomas legais, nomeadamente a lei das autarquias locais e do poder tradicional Abordagem na Província

Uma atenção especial é dada em todo o Plano aos recursos humanos que fazem parte dos vários órgãos da província, pois são eles que vão implementar, reajustar e monitorar o plano, sendo evidente que quanto melhor e mais forte forem as suas capacidades individuais e colectivas, maior será o sucesso do plano.

Um problema que atravessa todos os sectores da província, tem a ver com a fiabilidade dos dados que são a base da planificação, mas que a sua actual inconsistência e contradição, dificulta de forma gigantesca o trabalho e desempenho da província, pelo que este assunto deve ser tratado.

Outro eixo fundamental é o da necessidade de reforço das relações orgânicas entre o nível provincial e municipal numa perspectiva de apoio mútuo e de enquadramento das acções, de partilha de capacidades e conhecimentos, como garantia do êxito dos planos e de uma melhor prestação de serviços às populações.

Por último considera-se essencial que no período de vigência do presente plano, a província dê um salto qualitativo com vista a uma gestão mais participativa e interveniente por parte dos cidadãos, tendo os Conselhos de Auscultação e Concertação Social (CACS) um papel vital nessa participação.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

71

Análise FOFA do sector

Forças Fraquezas

Recursos Humanos

Existência de quadros (ainda que insuficientes) cada vez mais qualificados + brio profissional de muitos funcionários → capacidade crescente para uma maior eficácia dos serviços

Mapeamento dos funcionários públicos existentes feito até ao nível dos municípios e comunas → maior controlo sobre o quadro de pessoal da administração pública da província

Governação

Funcionamento regular das reuniões do GP e do CACS provincial → espaços de discussão e decisão do executivo estão funcionais

Relação entre os vários níveis de governação

Nível provincial normalmente responde positivamente às solicitações de apoio do nível municipal + Directores Provinciais fazem acompanhamento dos vários municípios → cooperação mais estreita e conhecimento mais profundo entre os 2 níveis

A existência do PMIDRCP e das respectivas Unidades Técnicas ao nível provincial e municipal → espaços para a criação de

Recursos Humanos

Direcções Provinciais e Administrações Municipais e Comunais com dificuldades de quadros com capacidade de gestão, monitoria e fiscalização para responderem às actuais demandas dos serviços públicos + grandes diferenças entre quadros orgânicos previstos e existentes + muitos funcionários que não vivem na província →prestação de serviço com menos qualidade

Falta de condições nas zonas rurais + ausência de estímulos para quem vai trabalhar para essas zonas + sistema de controlo de ausências ineficaz em muitos sectores → muito absentismo na função pública + existência de trabalhadores “fantasmas”

Falta de classificador de funções e de descrições de tarefas + sistema de supervisão e avaliação de pessoal com muitos problemas + ausência de plano provincial de formação de quadros → dificulta a criação e aperfeiçoamento dos quadros

Muitos trabalhadores sem as qualificações académicas desejáveis + falta de capacidade analítica de muitos quadros → fraca qualidade do trabalho realizado

Governação

Dificuldade das AMs e até DPs terem acesso a legislação + dispersão das instalações das DPs e distância em relação ao GP + existência de muitas reuniões e comissões a que os membros do Governo têm de assistir → limita o exercício da função de governação

Demasiada concentração de responsabilidades nalgumas áreas (por exemplo GEP) + falta de informação sobre a que nível e por quem são tomadas as decisões (por exemplo o orçamento dos Órgãos Dependentes da Unidade Orçamental Governo Provincial) + falta de informação sobre os critérios utilizados (por exemplo na decisão sobre o PIP) → dificulta ter uma governação colegial

Relação entre os vários níveis de governação

Orientações metodológicas do Executivo Central para as DPs são muito díspares em termos de rigidez, intensidade e clareza → confunde entendimento sobre o que é a dependência metodológica

Falta de clareza sobre o papel que as DP e órgãos de apoio provincial têm junto das AM + ausência de

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

72

sinergias entre os sectores e os diferentes níveis de governação

Maiores responsabilidades atribuídas aos municípios + valores diferenciados do PMIDRCP de acordo com critérios estabelecidos → possibilidade de uma melhor prestação de serviços às populações

Planeamento e Monitoria

Esboços de perfis municipais existentes nalguns municípios + programa de desenvolvimento municipal do FAS → possibilidade de aprofundar o conhecimento existente sobre a província

Reconhecimento da importância de um bom sistema de monitoria + maior importância dada aos resultados obtidos e indicadores → possibilidade de medir o impacto das actividades desenvolvidas

Finanças

Bom espírito de colaboração entre a Delegação Provincial e as Unidades Orçamentais da província + aumento crescente do nível de domínio e entendimento do SIGFE e SIGPE + melhorias introduzidas ao nível do SIGPE → possibilidade dos gestores obterem informação para

mecanismos institucionalizados de ligação das DPs às AMs + funções anteriormente atribuídas ao GACAMC nunca foram atribuídas a outros órgãos + inexistência de um órgão colegial que junte os DPs e AMs para além do CACS que não é deliberativo →pouco envolvimento dos municípios nos planos dos sectores e destes no PMIDRCP →impede uma articulação eficaz e a criação de sinergias entre os vários níveis

Falta de desconcentração de funções dos municípios para as comunas → demonstra que existe novo trabalho a desenvolver no domínio da desconcentração

Planeamento e Monitoria

Falta de informação demográfica fiável + conhecimento insuficiente da realidade da província →não conhecer suficientemente a realidade →faltam elementos essenciais ao planeamento → dificuldades de responder aos problemas dos cidadãos

DPs deixaram de ter áreas de planeamento + falta conhecimento técnico de ferramentas de planificação + deficiência na elaboração de projectos + estabelecimento de objectivos muito ambiciosos e irrealistas → se confunda planeamento com listas de necessidades → planos que não cumprem com a sua função

Relatórios com muita informação descritiva, mas pouca análise + insuficiente relação e reflexão entre o planeado e o executado → Insuficiência de conclusões e lições aprendidas → poucas correcções introduzidas nos ciclos de planeamento seguintes

Pouco conhecimento do conceito de monitoria e suas ferramentas + confundir monitoria com inspecção + falta e informação de base + pouco rigor na avaliação dos resultados → muitas dificuldades em ajustar as ideias iniciais em função da sua aplicação prática

Finanças

Persistem insuficiências no domínio da utilização do SIGFE e SIGPE + falta de clareza sobre quem é responsável pela capacitação no domínio destes sistemas + UO e OD com dificuldades na compreensão da cabimentação, na elaboração das ordens de saque e na noção de contrapartidas → dificuldades na administração e gestão financeira

Inexistência de repartição de finanças nos municípios + falta de hábito de pagamento de impostos por parte

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

73

gestão

Orçamentos futuros devem ser elaborados de baixo para cima → maior realismo das propostas apresentadas

dos contribuintes + meios limitados para a avaliação da matéria colectável realista e de cobrança coerciva dos impostos + contractos celebrados pelo Estado com empresas privadas não são fornecidos à repartição de finanças→ arrecadação de impostos ainda pouco significativa

Participação e CACS

Deficiente envolvimento dos cidadãos nos assuntos da província + movimento da sociedade civil no município é ainda incipiente → participação dos cidadãos muito limitada

CACS ainda com pouco peso na vida dos municípios + conteúdo das reuniões com muita informação e pouca discussão e concertação → Espaço a não cumprir na totalidade a função para que foi criado

Oportunidades Ameaças

Programa de Formação do IFAL + aumento da importância dos indicadores para o sistema nacional de planeamento → possibilidade de melhorar a qualidade dos quadros e do impacto do seu trabalho

Reforma Administrativa em curso + modernização da administração local e lançamento do Governo Electrónico + instalação do poder autárquico → contributo para o aumento da importância do poder local

Ausência de uma política de gestão de Quadros a nível do MAT + diferenças nas condições remuneratórias e de aplicação de subsídios entre os diferentes sectores da Administração Pública + regras de admissão muito difíceis + progressões na carreira sujeitos a procedimentos que dificultam a sua efectivação→ problemas acrescidos à gestão de recursos humanos

O limite financeiro para investimentos atribuídos às províncias é muito baixo + planeamento e decisões ainda muito centralizados pode impedir a resolução dos problemas mais sentidos pela população

Nava legislação sobre isenção da contribuição predial levanta dificuldades

Muitos cidadãos da província de Luanda usam os serviços do Bengo →aumenta a pressão sobre os serviços → diminui a oferta de serviços para a população do Bengo

Fraca capacidade técnica a nível da administração local do Estado + deficiente mecanismo de coordenação intra e interinstitucional + baixa capacidade de fiscalização das acções + fraca capacidade de planeamento municipal → dificuldades acrescidas para a gestão dos órgãos locais

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4. O PLANO DE DESENVOLVIMENTO PROVINCIAL E INSERÇÃO NA ESTRATÉGIA NACIONAL

Da mesma forma que o Plano Nacional de Médio Prazo segue as orientações da Estratégia de Desenvolvimento a Longo Prazo para Angola – 2025, o plano de desenvolvimento provincial, apesar de ser de médio prazo, deve inserir-se numa perspectiva de longo prazo. Estabelecer a visão de desenvolvimento da Província consiste em criar um sonho para ela. Permite elaborar planos e programas que não sejam meras tentativas de resposta a problemas e necessidades, mas sim iniciativas concretas e construtivas para decidir do futuro. Esta visão deve seguir as orientações estratégicas nacionais, neste caso a Estratégia 2025, que tem sido referido pelo Chefe do Executivo, Sua Excelência o Presidente da República José Eduardo dos Santos, como o rumo que o país deve seguir. Em condições ideias a visão de um plano de desenvolvimento integrado, deve ser resultado da inspiração colectiva de representantes dos vários sectores da sociedade. Face aos condicionalismos que envolveram a elaboração do plano, a mesma foi concebida na base da análise feita ao diagnóstico da Província, dos relatórios do trabalho realizado nos municípios, dos programas nacionais, e das entrevistas feitas a responsáveis da província. Lembramos a seguir a estratégia e os objectivos delineados pelo Executivo a nível nacional a longo e médio prazo, antes de apresentar os de nível provincial, mostrando claramente as relações entre estes dois níveis. No capítulo seguinte, mostrar-se-á também a relação com o nível municipal, como sendo não só lógica e desejável, mas sim necessária, parte integrante das responsabilidades provinciais e base da estratégia de desenvolvimento. O Plano de Desenvolvimento da Província constitui assim um instrumento chave e central de ligação entre as orientações de nível nacional e as necessidades e dinâmicas locais.

4.1. Estratégia e objectivos nacionais

Listamos a seguir, de forma paralela, os grandes objectivos internos13 definidos nas estratégias nacionais de longo e médio prazo:

Estratégia 2025 Plano Nacional 2013-2017 (PND)

1. Unidade e coesão nacional 1. Unidade e coesão nacional

2. Desenvolvimento humano 2. Garantia dos pressupostos básicos necessários ao desenvolvimento

3. Desenvolvimento equitativo e sustentável

3. Melhoria da qualidade de vida

4. Desenvolvimento económico 4. Inserção da juventude na vida activa

5. Desenvolvimento do conhecimento e da inovação

5. Desenvolvimento do sector privado

13A estes objectivos internos acrescenta-se um objectivo externo comum à estratégia 2025 e ao PND: a inserção competitiva de Angola no contexto mundial e africano.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

75

6. Desenvolvimento sociocultural

7. Construção de uma sociedade democrática e participativa

8. Desenvolvimento do território

Com base nestes objectivos, a Estratégia 2025 delineou 50 metas divididas entre cinco sistemas: população, tecno-económico, sociocultural, político-institucional e território. Cada sistema contém uma série de políticas, estratégias ou reformas necessárias para atingir as metas. É de realçar que as políticas económicas parte do sistema tecno-económico são divididas entre políticas globais e sectoriais, mas também matriciais, ou seja pensadas em clusters. As políticas económicas do PND devem permitir a implementação dos clusters prioritários, i.e. alimentação e agro-indústria, energia e água, habitação, e transporte e logística. A lógica transversal desta estratégia económica é promover estabilidade, crescimento e emprego, de forma a criar riquezas e rendimentos que vão permitir combater a pobreza e melhorar as condições de vida.

4.2. Estratégia e objectivos para a Província do Bengo

A Estratégia 2025 estabeleceu como cenário incontornável que a região Luanda/Bengo venha a atingir cerca de 6 milhões de habitantes em 2025, criando oportunidades mas também ameaças. Assim, aponta-se pela necessidade de políticas diferenciadas para seis tipos de situações presentes no território angolano, uma delas sendo “As Províncias de Luanda e Bengo que deverão ser perspectivadas na lógica (a 25 anos) de uma região metropolitana e serão o principal espaço de inserção nas dinâmicas mundiais.” A equipa que elaborou a Estratégia salientou que “não se considera esta perspectiva [de atingir 6 milhões de habitantes] desejável, mas apenas uma inevitabilidade14. As oportunidades só se concretizarão se houver recursos para a qualificação, para o combate à exclusão e para a solidariedade. É muito elevado o risco de esses recursos não estarem disponíveis. Em todo o caso, 6 milhões de habitantes na aglomeração de Luanda significam já um bem-sucedido esforço de travar o afluxo migratório, deslocar a curto prazo um milhão de pessoas para outros espaços ou, em alternativa, conseguir deslocar no futuro 1,5 a 2 milhões de habitantes correspondentes ao crescimento natural.” Acrescentou ainda que “Políticas de modernização Luanda/Bengo terão de ser acompanhadas por políticas públicas de qualificação dos musseques e sua inclusão urbanística, através de uma ponderada estratégia sociológica de intervenção, com soluções de envolvimento dos próprios interessados.” Na mesma linha de ideias, a visão territorial aponta que para 2025 o território angolano seja configurado por “Uma capital organizando uma região metropolitana com cerca de 6 milhões de habitantes, com fortes elementos de modernidade, concentrando as principais infra-estruturas de internacionalização, sede dos principais grupos económicos e das empresas e instituições internacionais actuando no

14

Na realidade, tal quantitativo está praticamente atingido em 2013.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

76

País. No entanto, continuará a ser uma cidade dual e a incapacidade de criação de emprego formal implicará a permanência da importância da economia informal e do auto-emprego, com as actividades agrícolas a terem grande importância na região metropolitana Luanda-Bengo.” Deverão também fazer parte da configuração do país outras aglomerações dinâmicas, eixos urbano-industriais e uma rede de pólos de equilíbrio entre outros. Em termos de desenvolvimento industrial, o Bengo é considerado como pertencente à Zona B (Lei 17/03) e com enfoque nas agro-indústrias alimentares e nos materiais de construção, enquanto em termos de prioridades de desenvolvimento turístico, a Província do Bengo entra nas áreas a desenvolver a curto prazo. Nas orientações estratégicas por província, são previstas para o Bengo as seguintes:

“Integrar a Província no Conceito de Região Metropolitana de Luanda com:

Pólos urbanos-industriais de desconcentração: Caxito, Catete, Ambriz

Uma cintura de actividades agrícolas e pecuárias quer de abastecimento do mercado interno (hortofrutícolas) quer para exportação (café, algodão, girassol, soja, óleo de palma)

Espaços privilegiados para turismo de sol e praia, de turismo de natureza (Parque Nacional de Quiçama, Coutada de Ambriz) e religiosos (N. Senhora da Muxima).”

Está também referido o Bengo nas orientações para a Província de Luanda, na alínea seguinte: “Implementar um Grande Pólo de Desenvolvimento Industrial Luanda / Bengo (Viana, Catete, Bom Jesus), envolvendo, nomeadamente, indústrias de bens de equipamento e de consumo para os sectores petrolífero e diamantífero, bens de consumo e intermédio para exportação.” Com base nestas orientações, foi definida uma visão de médio prazo para a província, de forma a enquadrar e orientar os grandes objectivos sectoriais do plano. De natureza ampla e geral, esta visão conjuga eixos que correspondem em grande parte às orientações estratégicas para o país acima apresentadas, com as necessárias adaptações decorrentes da alteração recente da divisão administrativa da Província.

A província do Bengo vai afirmar a sua identidade socioeconómica,

potenciando a diversidade dos seus recursos naturais e garantindo um

desenvolvimento equilibrado e integrado e o bem-estar das populações,

nomeadamente da sua juventude. Ao mesmo tempo, vai contribuir para

esbater o fosso entre a economia formal e a informal, bem como para a

progressiva diversificação e modernização da economia nacional, assumindo-

se como parte diferenciada e importante desse todo.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

77

Esta visão baseia-se nos seguintes eixos seguintes:

1. Reforço da economia local através do desenvolvimento da agricultura e da indústria e no aproveitamento sustentado dos recursos naturais, de modo a gerar emprego atractivo, principalmente para os jovens;

2. Desenvolvimento do empreendedorismo, em estreita colaboração com uma educação de base alargada e de qualidade, aliada a uma formação profissional que contribua para uma mão-de-obra capaz e especializada que responda às necessidades locais;

3. Recuperação das vias de acesso e melhoramento dos transportes, como fundamentais para o desenvolvimento económico da província e o acesso aos serviços sociais básicos, combatendo as assimetrias e o isolamento das zonas rurais;

4. Melhoramento dos serviços públicos, em termos de quantidade e qualidade, contribuindo significativamente para o bem-estar da população e transformando a província num espaço onde valha pena viver.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

78

5. OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO DA PROVÍNCIA NO HORIZONTE 2013-2017

Seguindo as orientações a longo prazo da Estratégia 2025, o PND de médio prazo definiu as opções estratégicas seguintes para a Província:

“Integrar-se no conceito de Região Metropolitana de Luanda;

Desenvolver pólos urbanos-industriais de desconcentração: Caxito, Catete, Ambriz;

Desenvolver uma cintura de actividades agrícolas e pecuárias quer de abastecimento do mercado interno (hortofrutícolas) quer para exportação (café, algodão, girassol, soja, óleo de palma);

Desenvolver espaços privilegiados para turismo de sol e praia, de turismo de natureza (por exemplo, Coutada de Ambriz) e religiosos (Perigrinação da Nossa Senhora da Santa Ana)15;

Construir infra-estruturas de internacionalização, no quadro da Grande Região Luanda-Bengo.”

Neste quadro, foram identificados oito projectos estruturantes para um valor de 109.666 milhões de kwanzas, quase todos pertencentes a clusters prioritários: três deles concentram metade do valor total e são dedicados à reabilitação de estradas; quatro pertencem ao cluster alimentação e agro-indústria, dos quais se destacam “os projectos de desenvolvimento integrado da Quiminha e de Caxicane, o primeiro dos quais tendo associado um aproveitamento hidroagrícola”. Existe também um projecto de “investimento estruturante privado ligado à indústria siderúrgica. Para além destes projectos específicos, o Bengo deverá ser abrangido pelas políticas nacionais e projectos estruturantes de prioridade nacional. A Província está especificamente destacada no PND em relação à consolidação da Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo16 dentro do Programa de Apoio às Actividades Económicas Emergentes e da política de desenvolvimento industrial, assim como no programa de construção de infra-estruturas do ensino superior (com 100 milhões de kwanzas) e no programa de electrificação das cidades de Luanda e Caxito (com 30.700 milhões de kwanzas para ambas cidades). Em termos de Despesas de Apoio ao Desenvolvimento (DADs), Bengo pertence ao grupo de províncias que beneficiará de 1 a 5% do valor total de 641 mil milhões de kwanzas previstos para este tipo de despesas entre 2013 e 2017. Para 2013-2014, Bengo deveria receber 1,9% das mesmas.

15

Foram copiadas aqui as orientações estratégicas como estipuladas na Estratégia 2025 e no PND, sabendo contudo que a nova divisão administrativa dos municípios entre as províncias de Bengo e de Luanda tornou deslocadas certas das opções específicas apresentadas. 16

O PND lembra que a ZEE Luanda-Bengo foi criada pelo Decreto 50/09 e o seu regime jurídico aprovado pelo Decreto Presidencial 49/11.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

79

Tendo em conta as orientações nacionais, assim como as visões recolhidas junto das direcções provinciais e dos municípios em CACS alargados, apresentamos a seguir os objectivos gerais de desenvolvimento para a Província, por domínio e sector. Domínio Económico:

Agricultura, pecuária, cafeicultura e exploração florestal: Promover o

desenvolvimento integrado e sustentável do sector tomando como presuposto o

pleno aproveitamento do potencial dos recursos naturais produtivos (terra, água,

floresta e pastagens) e a competitividade do sector, visando garantir a segurança

alimentar e o abastecimento interno, bem como realizar o aproveitamento eventual

das oportunidades que os mercados regional e internacional podem oferecer.

Pesca (incl. outros produtos do mar): Promover o lançamento da pesca semi-

industrial e da aquicultura, assim como o desenvolvimento da pesca artesanal

continental e marítima e da produção salineira, de modo sustentável, contribuindo

para a criação de emprego e a diversificação da economia da província.

Indústria, Geologia e Minas: 1) Geologia e Minas: Promover um

desenvolvimento melhor enquadrado e mais sustentável do sector na Província,

gerando emprego, alargando as fontes de arrecadação fiscal, e contribuindo para a

expansão e diversificação do sector produtivo. 2) Indústria transformadora:

Promover o desenvolvimento da indústria transformadora, nomeadamente no

quadro do cluster alimentação e no sector mobiliário, aproveitando as matérias-

primas agrícolas e florestais existentes e potenciais.

Comércio, Hotelaria e Turismo: 1) Comércio: Promover o desenvolvimento de

uma rede logística, comercial e de distribuição mais sólida e melhor distribuída na

província, assegurando um maior acesso pela população a bens e serviços, assim

como a locais de venda para os produtores e prestadores de serviços locais. 2)

Hotelaria e turismo: Promover o desenvolvimento sustentável do sector turístico,

valorizando o património histórico, natural e cultural existente, assim como de uma

rede hoteleira que permita responder às necessidades actuais e futuras de

alojamento temporário na província.

Questões económicas transversais: Criar um tecido económico provincial

diversificado e sólido, que permita aumentar as oportunidades de formação e

empreendedorismo, e também de emprego produtivo qualificado e remunerador,

nomeadamente para os jovens.

Domínio Social:

Saúde: Melhorar de forma sustentada o estado sanitário da população da província,

focalizando sobre a melhoria da prestação de cuidados de saúde e da sua qualidade,

e reforçando a articulação entre os vários níveis do sistema de saúde.

Educação: Desenvolver na província do Bengo uma educação e aprendizagem

ligadas às necessidades da vida e que seja uma base solida para um

desenvolvimento harmonioso da população.

Ensino Superior: Colaborar instituicionalmente no acesso e qualidade do Ensino

Superior.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

80

Cultura: Aumentar o acesso e envolvimento dos cidadãos da província em

actividades culturais diversas, contribuindo para o seu desenvolvimento, libertando

na sua plenitude a sua identidade, compreendendo e enaltecendo os valores

culturais de Angola que promovam o progresso, reforçando a diversidade cultural

que nos caracteriza.

Comunicação Social: Aumentar o acesso da população da província aos meios de

comunicação social públicos e comunitários, por forma a garantir igualmente o

aumento da quantidade e qualidade dos conteúdos locais.

Assistência e Reinserção Social: Contribuir activamente para a redução da pobreza

em Angola, através da assistência aos grupos mais vulneráveis para a sua

reintegração social e produtiva.

Família, Promoção da Mulher e Desenvolvimento Rural: Coordenar as acções

que permitam a melhoria das condições de vida das famílias e numa maior

participação da mulher no processo de desenvolvimento, reduzindo os elevados

níveis de pobreza das famílias, promovendo a igualdade de género.

Antigos Combatentes: Promover cada vez mais os feitos dos antigos combatentes

e veteranos da Pátria, conferindo-lhes a dignidade que merecem atraves da sua sua

reintegração socioeconómica ou da sua assistência social.

Juventude e Desporto: 1) Juventude: Desenvolver esforços visando a Melhorar as

condições de vida e oportunidades para os jovens, através de uma melhor

coordenação entre as estruturas do executivo e o aumento da participação dos

jovens nas decisões públicas. 2) Desporto: Tornar concreta a massificação do

desporto, em particular para as crianças e os jovens a partir da escola, descobrir e

dar oportunidades de crescer a jovens atletas com potencial, mas também aumentar

as oportunidades para as mulheres, os adultos e os portadores de deficiência.

Domínio das Infra-estruturas:

Ordenamento do Território, Construção (incl. Vias de Comunicação),

Habitação e Ambiente: 1) Ordenamento do Território e Urbanismo: Organizar a

requalificação, reabilitação e valorização dos centros urbanos e rurais com base

numa visão estruturada e integrada do desenvolvimento do território, permitindo a

fixação ordenada das populações e a interacção dos espaços. 2) Construção:

Assegurar o esforço da reconstrução nacional a nível da província, com base na

reabilitação das vias de acesso e na construção de infra-estruturas administrativas,

económicas e sociais integradas. 3) Habitação: Criar as condições necessárias para

que todos os cidadãos tenham acesso a uma habitação condigna, especialmente as

camadas mais pobres e as pessoas desalojadas, assim como melhorar o saneamento

básico das cidades e vilas. 4) Ambiente: Assegurar o desenvolvimento sustentável

da província, garantindo a preservação dos recursos naturais, incluindo faunísticos,

e a qualidade de vida dos cidadãos, nomeadamente em termos de saneamento.

Água, Saneamento e Energia: 1) Água: Aumentar o acesso da população a água

potável e assegurar um uso mais racional das águas. 2) Saneamento: Melhorar

drasticamente os níveis de saneamento básico e promover comportamentos

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

81

saudáveis. 3) Energia: Estender e melhorar a qualidade do fornecimento de energia

eléctrica, para satisfazer as necessidades de consumo actuais e futuras induzidas

nomeadamente pelo crescimento demográfico, os serviços públicos e o

desenvolvimento industrial, comercial e agrícola da província, usando os recursos

energéticos de forma racional e sustentável.

Transporte e Comunicação: Melhorar significativamente os transportes,

nomeadamente o de passageiros e facilitar a troca de notícias e informação da

população, incluindo os agentes económicos.

Domínio Institucional:

Defesa Nacional, Interior e SINSE: Recuperar e melhorar as infra-estruturas

policiais, do exército e dos serviços de informação, e ter a capacidade de responder

às calamidades.

Justiça: Aumentar o acesso dos cidadãos à justiça e aos registos, aproximando cada

vez mais os serviços a população, implementando a reforma da justiça, diminuindo

a burocracia e os seus custos e contribuindo para o exercício pleno dos direitos

humanos e o desenvolvimento económico e social.

Reforço Institucional: Reforçar as capacidades da Administração Publica em

governação e gestão, com vista a aumentar a qualidade da prestação de serviços aos

cidadãos.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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6. OPÇÕES ESTRATÉGICAS, MEDIDAS DE INTERVENÇÃO E METAS

Nesta secção, apresentamos as opções estratégicas que foram definidas a nível nacional, quando específicas para a Província do Bengo ou particularmente relevantes, e nestes casos, quais opções foram estabelecidas a nível provincial para reforça-las ou complementa-las. Para todos os sectores, apresentamos também as medidas de intervenção definidas no quadro dos objectivos sectoriais gerais referidos na secção precedente. Finalmente listamos para cada programa os indicadores correspondentes aos projectos referidos e orçamentados em anexo. Na medida do possível foram quantificados, fornecendo assim metas a atingir até 2017, mesmo se nem sempre foi possível, dependendo do nível de informação-base existente e da natureza dos projectos.

6.1. Domínio Económico

6.1.1. Agricultura

Opções estratégicas nacionais e provinciais

As opções estratégicas definidas na Estratégia 2025 para a Província do Bengo são parcas no que se refere ao sector agrário. Nestes termos, o aspecto fundamental diz respeito à integração da Província no Conceito de Região Metropolitana de Luanda com uma cintura de actividades agrícolas e pecuárias, quer de abastecimento do mercado interno (hortofrutícolas) quer para exportação (café, algodão, girassol, soja, óleo de palma). Indirectamente poder-se-á pensar na articulação da agricultura com os polos urbanos-industriais de desconcentração previstos para Caxito e Ambriz. Procurou-se também que as opções da Província para o sector estivessem alinhadas com o Plano 2013-2017 do sector agrário, elaborado pelo Ministério da Agricultura), respeitando-se as realidades locais e as necessidades e prioridades estabelecidas pelos diferentes actores. Medidas de intervenção

Definir a estrutura agrária da província com identificação e quantificação dos diferentes agentes económicos de modo a permitir o correcto planeamento do seu desenvolvimento e a convergência e complementaridade da agricultura familiar e da agricultura empresarial.

Desenvolver uma agricultura competitiva assente no relançamento do sector empresarial, tendo em conta a experiência da Caxito Rega e outras de agricultura de larga escala que têm lugar noutras regiões.

Reforçar a capacidade do sector em recursos humanos, tanto no que respeita às instituições públicas como às empresas privadas.

Desenvolver a agricultura familiar, visando a auto-suficiência alimentar de base e reorientando-a para o mercado, e, em convergência, promover a sua transformação gradual em agricultura empresarial moderna através do empreendedorismo e do associativismo.

Reabilitar e expandir as infra-estruturas de apoio à produção agro-pecuária (EDAs, formações sanitárias e outras).

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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Desenvolver de modo integrado a capacidade pública e empresarial de prestação de serviços e assistência à produção agro-pecuária, tanto familiar como empresarial.

Relançar as culturas de café e banana e outras de rendimento com perspectivas de rentabilidade e com tradição no território, de forma a promover o aumento do rendimento dos produtores e das exportações nacionais.

Fomentar a pecuária de bovinos de corte e de outras de pequeno e médio porte.

Desenvolver a avicultura intensiva e a avicultura familiar. Fomentar a silvicultura e prover a preservação dos recursos florestais. Contribuir para a diversificação da actividade económica. Promover a prática do regadio para o aumento da produtividade e

competitividade da agricultura e como meio capazes de mitigar de forma efectiva os efeitos das mudanças climáticas.

Fortalecer o sistema de investigação agrária como instrumento para o desenvolvimento técnico, tecnológico e científico.

Promover a criação de emprego e contribuir de forma significativa para o aumento de rendimentos da agricultura familiar e para o relançamento do sector empresarial.

Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

1.Reorganização da Estrutura Agrária

Explorações familiares quantificadas e caracterizadas; empresas agrícolas cadastradas e caracterizadas; cooperativas e associações com efectivo conteúdo de trabalho recenseadas e caracterizadas; empresas agrícolas inscritas nas Finanças e regularizadas; 1 base de dados da produção agrícola produzida.

2. Desenvolvimento da agricultura familiar

30.000 famílias apoiadas nas campanhas agrícolas com instrumentos de trabalho e sementes; produção de sementes aumentada; estacas de mandioca resistentes às pragas distribuídas às famílias agrícolas; 24 Escolas no Campo dos Agricultores criadas em todos os municípios; 1 EDA construída e equipada em Bula Atumba e 1 em Pango Aluquém; 17 CDAs construídos e equipados em 17 comunas; 4 EDAs já existentes equipadas; 100 cooperativas e associações formadas, legalizadas e com acesso ao crédito; 50 fundos de sementes criados nas comunidades; 12 técnicos das EDAs formados em monitoria das campanhas agrícolas; processos de desenvolvimento do sector supracitados avaliados em workshops anuais.

3. Segurança alimentar e nutricional

1 análise de vulnerabilidade realizada em cada município anualmente; rede de 23 estações e postos agrometeorológicos instalada de forma a cobrir a província; 150 hortas criadas nas escolas; 3.000 hortas familiares instaladas.

4. Investigação e desenvolvimento

1 estudo realizado sobre modelo de mecanização para a província, incl. das áreas montanhosas; 1 estação experimental

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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tecnológico agrária criada e instalada; 30 técnicos de EDAs e CDAs formados para criação das ECAs; 24 campos experimentais instalados; 48 ECAs e campos experimentais apetrechados com inputs; 24 ECAs instaladas (4 por município).

5. Desenvolvimento da agricultura comercial

Caxito Rega presta assistência técnica aos agricultores do Perímetro de Caxito; Projecto Kumbumbe para cultivo de milho e soja e Projecto AGRINOR para cereais e hortícolas desenvolvidos em Ambriz; fazendas privadas reforçadas e novas criadas em Dande e Ambriz; Projecto Caprédio-Kicabo desenvolvido no Dande.

6. Desenvolvimento da agricultura mecanizada

1 hangar e 1 centro de formação para mecanização construídos em Nambuangongo; 4 brigadas municipais de mecanização criadas e equipadas (Nambuangongo, Dembos, Pango e Bula; tecnologias intermédias visando poupança do esforço, principalmente das mulheres, testadas e adoptadas.

7. Construção e reabilitação de perímetros irrigados e apoio à sua gestão

Manutenção do Açude de Caxito Rega assegurada; áreas de Dande e Ambriz com condições propícias para irrigação levantadas; 3 valas de irrigação reabilitadas (Icau, Muzondo e Morima); Perímetro Irrigado de Caxito com gestão reforçada e sustentável.

8. Saúde pública veterinária

Campanhas anuais de contingência e emergência contra a raiva organizadas em todos os municípios; Projecto de Contenção da Gripo Aviária implementado em todos os municípios; 100.000 aves vacinadas anualmente contra doença de Newcastle realizadas em todos os municípios; 4 infra-estruturas sanitárias de Ambriz e Dande reabilitadas; 10.000 bovinos e 20.000 caprinos vacinados anualmente; medidas preventivas tomadas no Dande relativamente à importação de gado; funcionamento do ISV facilitado com meios rolantes adquiridos para Dande, Ambriz e Nambuangongo; 1 laboratório de medicina veterinária instalado no Dande.

9. Apoio e fomento da produção animal

Capricultura desenvolvida em todos os municípios; 30.000 galinhas rústicas distribuídas a comunidades rurais seleccionadas em todos os municípios (de modo faseado a partir de 2015); 2 aviários criados em Dande e Ambriz para criação intensiva de aves; 1 matadouro construído no Dande; pequenos ruminantes distribuídos às famílias agrícolas (de modo faseado a partir de 2015); 30 apriscos instalados em todos os municípios para abrigo de caprinos; lojas com produtos veterinários criadas em cada município.

10. Relançamento da Fileira de Madeira e de Produto não Lenhosos

Unidades de corte e transformação de madeira instaladas em Pango Aluquém.

11. Gestão Terras concedidas a privados e não aproveitadas

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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sustentável dos recursos naturais

redimensionadas; boas práticas de conservação dos solos e defesa contra erosão promovidas; campanhas de educação ambiental organizadas em todos os municípios; recursos florestais inventariados em todos os municípios; Coutada do município do Ambriz reabilitada; capacidade institucional do IDF reforçada e unidades municipais e comunais de guardas florestais criadas em todos os municípios; repovoamento florestal promovido em Dande e Ambriz.

12. Protecção das plantas

Situação sanitária das principais culturas e incidências das pragas e doenças mais frequentes conhecida através de um estudo realizado em todos os municípios; serviço público de protecção de plantas organizado, incl. para os aspectos específicos do café; 2 empresas privadas que assistem os agricultores no combate às pragas e doenças instaladas no Dande.

13. Recuperação e desenvolvimento da produção de café

Melhoria do desempenho dos agentes que comercializam o café através do seu cadastramento e apoio legal, organizacional e financeiro; 40 fazendas de café reabilitadas; 20 pequenas cooperativas de produtores de café integradas à rede de comércio rural voltada para o café; reabilitação da cultura do café apoiada por mecanismos de financiamento específicos; 20 estabelecimentos comerciais instalados em todas as sedes municipais e comunais (menos no Ambriz) que vendam bens duradouros às famílias agrícolas e possam comprar café; acções específicas de nível nacional para apoio ao comércio rural e empreendedorismo desenvolvidas para o caso do café; 20 mercados de compra de café organizados em todos os municípios menos Ambriz; 2 explorações de produção de palmar reabilitadas em cada município (menos Ambriz); 1 torrefacção de café de médio porte instalada em Quibaxi; 4 descasques de café instalados, em Nambuangongo, Dembos, Pango Aluquém e Bula.

14. Comercialização agrária

Melhoria do desempenho dos agentes que comercializam produtos agrícolas através de apoio legal, organizacional e financeiro; 30 estabelecimentos comerciais instalados em todas as sedes municipais e comunais que vendam bens duradouros às famílias agrícolas e possam comprar produtos agrícolas; 20 moagens instaladas em todos os municípios, incentivando a produção de mandioca; acção de nível nacional prevista nos programas de apoio ao comércio rural e empreendedorismo implementadas; 30 cooperativas apoiadas a integrarem a rede de comércio rural; 1 entreposto de frio construído no Dande; armazéns e silos construídos e reabilitados em todos os municípios pelos órgãos centrais; 40 mercados e feiras de produtos do campo realizados anualmente em todos os municípios.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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15. Reforço da capacidade institucional

40 técnicos das instituições públicas e privadas do sector melhor formados; 100 agricultores familiares, líderes comunitários e membros das cooperativas e associações treinados; questões técnicas discutidas em seminários e debates em todos os municípios; técnicos motivados pela resolução dos seus problemas e atribuição de subsídios específicos; legislação laboral divulgada e trabalhadores agrícolas beneficiados com segurança social; número de técnicos para assistência aos agricultores aumentado para 40; centro de formação que apoie este programa criado no Dande.

16. Financiamento e crédito agrícola

Necessidades e modalidades de financiamento e crédito identificadas através de estudos específicos, permitindo alavancar a agricultura; acesso ao crédito facilitado; actores do sector formados em todos os municípios sobre implementação do programa de crédito agrícola.

17. Plano especial Projectos específicos de desenvolvimento agrícola do Triângulo, Nambuangongo e Ambriz implementados.

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

Indicadores 2013 2014 2015 2016 2017

Agricultura

1. Nº de explorações agrícolas familiares (EAF): a) Existentes

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

Icolo e Bengo

Quissama

36.000 1.690

3.677 17.311 2.040

10.047 1.235

- -

37.296 1.751

3.810 17.935 2.113

10.407 1.280

- -

38.639 1.814

3.947 18.580 2.190

10.782 1.326

- -

40.030 1.880

4.089 19.250 2.268

11.170 1.373

- -

41.471 1.947

4.236 19.943 2.350

11.572 1.423

- -

2. Nº de pequenos agricultores: a) Existentes

Bula Atumba

Dembos

Nambuangongo

Pango Aluquém

Dande

Ambriz

Icolo e Bengo

Quissama

309

6 20 27 8

238 10 - -

350

7 23 31 9

269 11 - -

398

8 26 35 10

307 12 - -

452

9 30 40 11

348 14 - -

513

10 34 45 12

396 16 - -

3. Nº de empresas agrícolas 12 14 17 20 24

4. Área cultivada familiar total (a+b+c)

32.751 33.566 38.639 48.036 62.207

(a) Manual:

Bula

29.384

4,05%

29.624

4,7%

34.015

4,7%

43.472

4,7%

55.810

4,7%

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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17 O Plano não prevê a aquisição de tractores pela Direcção Provincial de Agricultura, daí o indicador entre 2013 e 2017 ser zero. No entanto é

muito provável que haja aquisição de tractores através dos projectos integrados e dos provados

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

Icolo e Bengo

Quissama

16,59% 34,45% 10,09% 31.24% 3,57%

- -

10,2% 48,1% 5,7%

27,9% 3,4%

- -

10,2% 48,1% 5,7%

27,9% 3,4%

- -

10,2% 48,1% 5,7%

27,9% 3,4%

- -

10,2% 48,1% 5,7%

27,9% 3,4%

- -

(b) Mecanizada (Mecanagro):

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

Icolo e Bengo

Quissama (c) Mecanizada (Brigadas Privadas):

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

Icolo e Bengo

Quissama

500 0 0 0 0

60% 40%

- -

2.867

0 0,07%

0 0

99,93% 0 - -

522 0 0

30% 0

40% 30%

- -

3.420

0 2%

20% 0

58% 20%

- -

544 0 0

30% 0

40% 30%

- -

4.080

1% 3%

23% 1%

48% 24%

- -

567 0 0

30% 0

40% 30%

- -

4.867

1% 4%

25% 2%

42% 26%

- -

591 0 0

30% 0

40% 30%

- -

5.806

2% 5%

26% 2%

38% 27%

- -

5. Tractores adquiridos17 (p. estender área mecanizada)

0 0 0 0 0

6. Área cultivada empresarial 600 700 850 1.000 1.200

7. Área cultivada média família (4/1)

0,8 0,9 1 1,2 1,5

8. Produção agrícola (toneladas) a) Familiar:

Mandioca

Milho

Feijão

Macunde

Batata-doce

Batata rena

Amendoim

Banana

Hortícolas b) Empresarial

Mandioca

Feijão

199.158

140.200 3.465 591

1.182 52.728

0 992

0 0

7.194

4.800 144

259.043

224.604 1.310

2.995

4.679 5.615 1.123

18.717

8.393

5.600 168

296.087

256.722 1.498

3.423

5.348 6.418 1.284

21.394

10.192

6.800 204

338.429

293.436 1.712

3.912

6.113 7.336 1.467

24.453

11.990

8.000 240

386.829

335.400 1.957

4.472

6.988 8.385 1.677

27.950

14.388

9.600 288

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

88

Batata rena

Banana

Hortícolas

Fruteiras

300 1.350 360 240

350 1.575 420 280

425 1.913 510 340

500 2.250 600 400

600 2.700 720 480

9. a) Nº de associações de camponeses:

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

Icolo e Bengo

Quissama

b) Nº de Cooperativas:

Bula Atumba

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

Icolo e Bengo

Quissama

165

34 31 29 13 42 16 - -

88

11 15 13 11 37 1 - -

174

36 33 30 14 44 17 - -

94

12 16 14 12 39 1 - -

184

38 35 32 15 46 18 - -

101

13 17 15 13 41 2 - -

194

40 37 34 16 48 19 - -

107

14 18 16 14 43 2 - -

204

42 39 36 17 50 20 - -

114

15 19 17 15 45 3 - -

10. Crédito a) Beneficiários do Crédito de Campanha (Nº chefes de família):

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

Icolo e Bengo

Quissama

b) Nº de Associações Beneficiadas:

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

Ambriz

c) Nº de Cooperativas Beneficiadas:

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

0

0 0 0 0 0 0 - -

0

0 0 0 0 0 0

0

0 0 0 0 0

1.865

88 190 897 106 520 64 - -

17

4 3 3 1 4 2

18

2 3 3 2 8

2.319

109 237

1.115 131 647 80 - -

24 5 5 4 2 6 2

28

3 5 4 3

12

3.202

150 327

1.540 181 894 110

- -

31

6 6 5 3 8 3

37

4 7 5 4

16

4.147

195 424

1.994 235

1.157 142

- -

40

8 8 7 3

10 4

53

6 9 8 6

22

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

89

Ambriz 0 0 1 1 2

Cafeicultura

11. Produtores de café: a) Empresas agrícolas familiares (EAF) existentes:

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande (Úcua)

a) EAF em actividade

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande (Úcua)

b) Explorações empresariais:

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande (Úcua)

1.127

138 89

670 200 30

543 133 53

261 84 12

357

90 71 75 75 46

1.240

152 98

737 220 33

628 153 61

300 100 14

411

104 82 86 86 53

1.364

167 108 811 242 36

722 176 70

345 115 16

473

120 94 99 99 61

1.501

184 119 892 266 40

830 202 81

397 132 18

544

138 108 114 114 70

1.651

202 131 981 293 44

955 232 93

457 152 21

626

159 124 131 131 81

12. Áreas (ha): a) Área das Explorações Familiares:

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande (Úcua)

b) Área das Explorações Empresarias:

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande

c) Área plantada

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

d) Área Assistida

Bula

Dembos

Nambuangongo

3.432

371 376

2.427 200 58

225.260

44.673 44.542 65.571 56.504 13.970

136.332

22.283 36.750 50.243 27.056

31.204

8.454 9.647 8.319

3.776

408 414

2.670 220 64

247.785

49.140 48.996 72.128 62.154 15.367

143.149

23.397 38.588 52.755 28.409

34.324

9.299 10.612 9.151

4.154

450 455

2.937 242 70

272.564

54.054 53.896 79.341 68.369 16.904

150.306

24.567 40.517 55.393 29.829

37.756

10.229 11.673 10.066

4.570

495 501

3.231 266 77

299.820

59.459 59.286 87.275 75.206 18.594

157.821

25.795 42.543 58.163 31.320

41.532

11.252 12.840 11.073

5.028

545 551

3.554 293 85

329.803

65.405 65.215 96.003 82.727 20.453

165.712

27.085 44.670 61.071 32.886

45.685

12.377 14.124 12.180

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

90

6.1.2. Pesca e produtos do mar

Medidas de intervenção

Desenvolver os vários tipos de produção de forma sustentável (pesca artesanal, pesca semi-industrial, aquicultura);

Melhorar os mecanismos de apoio e fiscalização da actividade pesqueira, incluindo o combate à pesca ilegal, nos termos recomendados pela FAO;

Investir em infra-estruturas de suporte ao sector;

Fomentar a cadeia de conservação, transformação e comercialização de produtos do mar;

Pango 4.784 5.262 5.788 6.367 7.004

13. Produtividade Média de Café Cereja (kgs/ha)

Bula Atumba

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande (Úcua)

173

165 275 121 131 173

190

182 303 133 144 190

209

200 333 146 158 209

230

220 366 161 174 230

253

242 403 177 191 253

14. Produção Café Comercial (kg):

Bula

Dembos

Nambuangongo

Pango

Dande (Úcua)

61.600

17.600 15.400 11.000 14.300 3.300

67.760

19.360 16.940 12.100 15.730 3.630

74.536

21.296 18.634 13.310 17.303 3.993

81.989

23.426 20.497 14.641 19.033 4.392

90.188

25.769 22.547 16.105 20.936 4.831

15. Nº de mercados de café 0 5 10 15 20

Pecuária

16. Efectivo animal empresarial:

Bovinos

Suínos

Ovinos

Caprinos

5.951 343 1.893 4.183

6.546 394

2.082 4.601

7.201 453

2.290 5.061

7.921 521

2.519 5.567

8.713 599

2.771 6.124

17. Número de animais vacinados, Sector empresarial:

Bovinos

Canídeos / raiva

Caprinos/Ovinos

ND ND 7

5.500 1.663 7.500

7.000 1.829

11.000

8.500 2.012

15.000

10.000 2.213

20.000

Silvicultura

18. Nº de serrações industriais 2 5 8 11 15

19. Nº de licenças de exploração (madeira, carvão e lenha):

52 60 80 110 150

Investimento de todo o sector

20. Público (1.000 Akz) 61.325 1.250.000 831.800 1.544.300 1.578.400

21. Privado (1.000 Akz) 613 25.000 24.954 61.772 78.920

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

91

Desenvolver a produção e comercialização de sal ionizado. Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

1. Apoio à pesca artesanal continental e marítima

Centro de Apoio do Dande em funcionamento; Centro de Apoio à Pesca Artesanal marítima construído no Ambriz; 2 Centros de Apoio à Pesca Continental construídos em 2015 e 2016; equipamentos e artefactos de pesca distribuídos (usando critérios de selecção como início da actividade ou pertença a um grupo de pescadores); acesso ao crédito facilitado para os pescadores artesanais.

2. Enquadramento legal e ambiental da actividade pesqueira

Equipamentos adquiridos pela DP para coordenação das actividades de licenciamento e fiscalização; campanha realizada em todos os municípios para sensibilização fiscal e licenciamento; formadores formados para o licenciamento de pescadores e fiscalização da sua actividade; 4 brigadas de 4 fiscais comunitários criadas, capacitadas e equipadas (Dande, Ambriz, Nambuangongo e Dembos); recursos pesqueiros e aquáticos geridos de forma ambientalmente sustentável.

3. Melhoria da operacionalidade e capacidade de manutenção e reparação da frota pesqueira

1 ponte-cais construído no Ambriz; 2 estaleiros de manutenção de barcos construídos e apetrechados no Ambriz e na Barra do Dande; curso de formação profissional em reparação de barcos organizado, incl. especialização na reparação de grande porte da frota marítima.

4. Melhoria do processamento, distribuição e comercialização de peixe

Cooperativas e associações de produtores inseridos nos circuitos de transformação e comercialização de produtos do mar; 4 cadeias frigoríficas construídas em Dande, Ambriz, Nambuangongo e Dembos; 1 entreposto / armazém frigorífico construído no Dande; quitandeiras que comercializam peixe credenciadas; 2 peixarias privadas criadas.

5. Fomento da produção salineira

Produção salineira fomentada segundo um plano estrategicamente definido; empresas salineiras apoiadas através do aumento dos campos de exploração e sua rentabilidade.

6. Desenvolvimento da aquicultura

1 estação aquícola construída na Barra do Dande; 3 projectos-pilotos de aquicultura integrada implementados em Dande, Ambriz e Dembos.

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

Pesca e Aquicultura 2013 2014 2015 2016 2017

Produção

1. Previsão da Biomassa ND ND ND ND ND

2. Volume produção pesqueira (Ton): e) Industrial e Semi Industrial f) Artesanal (marítima) g) Artesanal (continental):

0

132 248

80

145 273

200 160 300

340 176 330

500 194 363

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

92

- Tilápia - Bagre

h) Aquicultura

65% 35%

0

65% 35% 50

65% 35% 100

65% 35% 175

65% 35% 300

3. Produção de peixe seco (Ton.) 152 167 161 152 139

4. Produção de sal (Ton.) 2.686 2.820 3.384 4. 061 4.873

5. Produção de conservas (Mil Ton.) 0 0 0 0 0

Equipamentos

6. a) Embarcações (Pesca marítima): - Equipadas com Motores - Não equipadas

b) Canoas (Pesca continental)

315 65% 35%

3.600

315 68% 32%

3.600

515 98% 2%

4.100

515 98% 2%

4. 100

515 98% 2%

4.100

Investimentos

7. Públicos (1.000 Akz) 0 11.775 824.400 934.675 1.030.450

8. Privados (1.000 Akz) 0 471 49.464 74.774 103.045

Agentes / emprego

9. Nº de pescadores: c) Componente marítima d) Componente continental

1.320 6.050

2.250 6.655

3.960 7.321

5.160 8.053

6.940 8.858

10. Nº de associações de pescadores 0 0 0 0 0

11. Nº de Cooperativas de pescadores:

c) Pesca artesanal marítima d) Pesca continental

23 19 4

26 21 5

29 23 6

32 25 7

36 28 8

12. Nº de membros de cooperativas: c) Pesca marítima d) Pesca continental

884 408 476

973 449 524

1.070 494 576

1.177 543 634

1.294 597 697

13. Licenças de embarcações emitidas:

c) Pesca Marítima d) Pesca Continental

468 35% 65%

524 37% 63%

587 39% 61%

657 41% 59%

736 43% 57%

14. Receitas para cofres do Estado (licenças e multas) (1.000 Akz)

4.467,66 5.137,81 5.908,48 6.794,75 7.813,96

15. Nº de salinas:

Existentes

Em funcionamento

6 2

6 2

6 3

6 4

6 6

6.1.3. Indústria, Geologia e Minas

Opções estratégicas nacionais e provinciais

Com base nas opções estratégicas definidas na Estratégia 2025 para a Província do Bengo, o PND realça o objectivo de desenvolver em Caxito e Ambriz pólos urbanos-industriais de desconcentração, no quadro da inserção do Bengo no conceito de Região Metropolitana de Luanda18. Vários dos oito projectos estruturantes específicos

18

O PND menciona também Catete, assim como a Zona Económica Especial Luanda-Bengo e o desenvolvimento de um Grande Pólo de Desenvolvimento Industrial que inclui Viana, Catete e Bom Jesus, mas desde a nova divisão administrativa oficializada no fim de 2010, estas áreas já não pertencem à Província do Bengo.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

93

à Província do Bengo reflectem esta opção estratégica: quatro correspondem ao cluster alimentação e agro-indústria, e um a um projecto estruturante privado ligado à indústria siderúrgica. Contudo, é de notar que o PND destaca os projectos de desenvolvimento integrado da Quiminha e de Caxicane, enquanto estas passaram a pertencer à Província de Luanda desde a aplicação da nova divisão administrativa. Portanto, o desenvolvimento industrial continua a ser uma prioridade para o Bengo, mas em proporções e com níveis de investimento central que ficam por redefinir, o que deverá ser feito em concordância com o plano nacional de industrialização em curso de elaboração.

Para além de preparar e valorizar os investimentos do Executivo Central, e seguindo as opções estratégicas para a Província, o Executivo Provincial pretende fomentar o tecido industrial, apoiando e atraindo as pequenas e médias indústrias, nomeadamente no cluster agro-alimentar mas não só. A maior linha orçamental irá para a criação de pequenas unidades mistas de transformação e acondicionamento agro-alimentar, que deverão fazer parte integrante, como projectos estruturantes, do plano de industrialização da província. Será também fundamental que a sua concepção e instalação sejam pensadas em colaboração com os agentes privados no início do processo, e não apenas quando pretender-se-á engaja-los na gestão das unidades criadas, como tem estado a acontecer muitas vezes no país com um forte grau de insucesso. Neste contexto, será importante tirar lições de outras experiências existentes, e inserir a construção destas unidades numa política estruturada mais ampla, a cargo da Direcção Provincial e em cooperação com o Ministério da Indústria.

A nível da geologia e minas, pretende-se antes de tudo enquadrar melhor as actividades existentes, porque o seu crescimento descontrolado e a margem da lei restringe a possibilidade de fomentar o sector de forma estruturada e a arrecadação de impostos.

É de realçar que os sectores da indústria, geologia e minas têm um forte potencial de geração de emprego e rendimento para a população local, pelo que qualquer programa proposto para o seu enquadramento deve assegurar a manutenção dos empregos existentes e a criação de novos empregos. Medidas de intervenção

Geologia e Minas:

Divulgar as leis e melhorar o enquadramento legal e fiscal do sector, baixando o nível de exploração ilegal de inertes;

Promover uma exploração equilibrada dos recursos minerais no território, com base no mapa geológico da Província;

Assegurar uma exploração sustentável e diferenciada dos recursos minerais da província, controlando e orientando melhor os níveis de exploração e o tipo de uso para qual os recursos estão vendidos.

Indústria transformadora:

Em coordenação com o MIND, elaborar e divulgar um plano de industrialização da Província, incluindo as áreas a serem infra-estruturadas pelo Governo Central para criação de pólos industriais;

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

94

Organizar áreas de desenvolvimento industrial que permitam fornecer espaços minimamente infra-estruturados para o fomento equilibrado da pequena e média indústria na Província;

Aumentar o número de cursos e criar centros tecnológicos de formação para a indústria;

Aumentar a contribuição da indústria transformadora para o PIB provincial e em termos de receitas fiscais;

Apoiar a substituição competitiva das importações e fomentar as exportações;

Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

Geologia e minas

1. Infra-estruturas de apoio

Centro hidrogeológico construído e apetrechado; representação do Instituto Geológico de Angola construída e apetrechada.

2. Enquadramento legal

Código mineiro e legislação relevante divulgada e agentes do sector sensibilizados; empresas exploradoras de inertes registadas e a sua actividade fiscalizada em termos de respeito ambiental.

3. Exploração equilibrada dos recursos minerais

Mapa geológico da província actualizado e Plano provincial de geologia elaborado; mapa e plano divulgado junto dos investidores.

Indústria transformadora

4. Apoio ao fomento do sector e coordenação de estratégias

Plano de industrialização da província elaborado; política provincial de fomento industrial elaborada, com base no reforço do tecido da pequena e média indústria; comissão provincial de apoio institucional às indústrias criada; campanha de atracção de investidores realizada.

5. Fortalecimento da estrutura organizacional

Representações dos Institutos de Desenvolvimento Industrial de Angola e de Normalização e Qualidade construídos e apetrechados; Fundo de Fomento Empresarial operacionalizado para a província.

6. Fomento da agro-indústria e indústria agro-alimentar

Projectos agro-industriais de responsabilidade central implementados; 60 pequenas unidades mistas de transformação e acondicionamento no ramo agro-alimentar criadas em parceria com associações e cooperativas de camponeses (10 em cada município); 1 moageira instalada em cada município [a coordenar com o sector agrícola]; partes das reservas fundiárias (pelo menos 10%) infra-estruturadas para pequena e média indústria transformadora.

7. Pólos e projectos industriais

Parte das infra-estruturas do Pólo de Desenvolvimento Industrial do Lembeca construídas; projecto privado de indústria siderúrgica desenvolvido.

Transversal

8. Reforço dos Quadros da DP formados e assessorados; trocas de experiência

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

95

recursos Humanos interprovinciais e internacionais organizadas para encontrarem estratégias de desenvolvimento sustentável dos sectores da exploração dos recursos minerais e da indústria transformadora.

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

Indicadores 2013 2014 2015 2016 2017

Produção

1. Produção industrial ND ND ND ND ND

2. Exploração de inertes:

Produção declarada (1000 de m3)

Produção estimada (1000 m3)

388

1.101

466

1.211

559

1.332

671

1.465

805

1.611

Investimento e receitas arrecadadas

3. Investimento Público (1.000 Akz) 0 469.000 888.000 1.564.500 2.467.500

4. Investimento Privado (1.000 USD) (1.000 Euros)

57.800 14.912

63.580 16.403

69.938 18.043

76.932 19.847

84.625 21.832

5. Impostos arrecadados (1.000 Akz):

Indústria transformadora

Indústria extractiva

19.895

23.874

28.649

34.379

41.255

Agentes / emprego

6. Empresas transformadoras: Total Funcionais Por tipo:

Padaria

Moageira

Indústria de bebidas

Serração

Serralharia

Cerâmica

Fábrica de carne seca

Fábrica de tubos

Fábrica de papel

Fábrica de chapas

Transformação de asfalto a cor

Britadeira

Confecção de vestuários

Carpintaria

Fábrica de blocos e manilhas

Fáb. de Postes iluminação pública

Fáb. Gesso e placas

Transf. de madeira serrada

Fáb. de guardanapos e papel hig.

Transf. de inertes Por município:

Dande

51 51

9 5 8 5 1 8 0 1 0 2 1 1

1 2 2 1 1 1 1 1

44 - 0

56 56

10 6 8 5 1 8 1 1 1 2 1 1

1 2 2 1 1 1 2 1

47 - 1

62 62

11 7 9 5 1 8 1 2 1 2 1 2

1 2 2 1 1 2 2 1

50 - 2

68 68

12 7 9 6 1 8 1 2 1 3 2 2

1 3 2 1 1 2 2 2

54 - 2

75 75

14 8

10 6 2 9 1 2 1 3 2 2

2 3 2 1 1 2 2 2

56 - 3

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

96

Icolo e Bengo (até 2011/2012)

Ambriz

Nambuangongo

Dembos

Pango Aluquém

Kissama (até 2011/2012)

Bula Atumba

1 1 4 - 1

2 1 4 - 1

3 1 4 - 2

4 2 4 - 2

5 3 5 - 3

7. Empresas exploradoras de recursos minerais: Total Funcionais

218 58

240 70

264 84

290 101

348 121

8. Emprego gerado (Nº de pessoas):

Indústria transformadora

Construção civil

1.025 1.162

1.128 1.278

1.241 1.406

1.365 1.547

1.502 1.702

6.1.4. Comércio, Hotelaria e Turismo

Medidas de intervenção

Comércio:

Completar a rede existente com um conjunto mínimo de infra-estruturas diferenciadas em todos os municípios;

Apoiar o acesso dos agentes locais existentes em aceder a recursos, desde que empenhem-se em melhorar as suas capacidades de gestão;

Incentivar novos agentes em investirem na província, com o objectivo de se reforçar a rede comercial em todos os municípios;

Facilitar a interligação das infra-estruturas e dos agentes (armazéns de grande porte, supermercados, lojas, pequenos vendedores e produtores).

Hotelaria e turismo:

É de realçar que uma das opções estratégicas da Estratégia 2025 e do PND para o Bengo é a criação de “Espaços privilegiados para turismo de sol e praia, de turismo de natureza e religioso.”

Com base no Plano Nacional de Hotelaria e Turismo e na rede hoteleira existente, criar espaços privilegiados para o turismo, construir um conjunto mínimo de infra-estruturas e incentivar investimentos no sector por agentes privados;

Tornar o roteiro turístico em fase de elaboração num instrumento de marketing e promoção do turismo na província;

Organizar actividades e circuitos turísticos diferenciados (consoante o público e conjugando turismo de sol e praia, turismo verde, turismo cultural etc.) que usem de forma sustentável e valorizem o património da província;

Formar profissionais do sector e criar serviços de informação e apoio aos visitantes e turistas.

Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

Comércio

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

97

1. Fomento do comércio rural

Pelo menos 1 feira/mercado agrícola organizado por ano por comuna [em coordenação com a DP Agricultura]; Mercado do Sassa Povoação construído; seminários anuais organizados em todos os municípios sobre o comércio rural; pelo menos 80 cooperativas apoiadas para comercialização de produtos.

2. Constituição de uma rede logística, comercial e de distribuição equilibrada

Infra-estruturas de comércio e prestação de serviços mapeadas e caracterizadas por comuna; 4 armazéns de grande porte construídos para escoamento dos produtos do campo [projecto MINCOM-BDA]; 1 CLOD provincial e 6 CLODS municipais construídos; mercados municipais integrados construídos [rede PRESILD]; 6 lojas integradas “Loja do Dia” construídas (1 por município); 5 lojas de campo “Nossa Quitanda” construídas e 1 reabilitada; 46 loja de proximidade para receber os produtos do campo construídas e assegurados transporte e mercadoria de base [2 por comuna, responsabilidade provincial, para completar a rede nacional prevista]; quadros do comércio e dos Dembos, via Luanda-Uíge) com espaços para lazer e restaurantes; cadeia comercial reforçada através de encontros anuais entre os agentes.

3. Reforço, organização e promoção interna da oferta de bens e serviços locais

24 seminários organizados (4 por município) em técnicas comerciais, gestão, legislação e oportunidades de negócio; encontros entre instituições públicas e prestadores de serviços locais facilitados anualmente em todos os municípios; 1 estratégia de médio prazo elaborada para aumento do uso de prestações de serviços locais.

4. Estratégia para atracção de investidores

1 estratégia de comunicação e atracção de investimentos elaborada e implementada.

5. Enquadramento e apoio ao sector informal

Pelo menos metade dos agentes do sector informal legalizados; agentes legalizados beneficiados com acesso a formações técnicas e maior acesso ao crédito.

Hotelaria e Turismo

6. Rede de espaços turísticos privilegiados

1 estratégia turística elaborada para a província, reservando espaços privilegiados para turismo de praia, de natureza e religioso; infra-estruturas turísticas construídas em pontos estratégicos; 1 estratégia de atracção de investidores privados definida.

7. Potencialização do turismo para todos os públicos

1 Centro de Informação Turística instalado no Dande, gerido por um animador formado; circuitos turísticos, actividades e calendário de eventos organizados, diferenciados por tipo de turismo e público-alvo; cursos específicos de hotelaria e turismo organizados na província; pelo menos 1 zona de campismo instalada por município, com actividades desportivas e culturais para os jovens.

8. Marketing e comunicação

1 programa de divulgação do turismo definido; instrumento e estratégia de marketing e comunicação elaborados com base no

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

98

roteiro turístico existente; 8 boletins informativos de promoção dos circuitos e eventos turísticos elaborados e distribuídos (semestrais, a partir de 2014); 1 campanha publicitária realizada sobre circuitos e eventos turísticos [com centro de produção da TPA Bengo].

9. Fomento da rede hoteleira

3 hotéis construídos no Dande em PPP; 5 pensões construídas fora do Dande (1 por município) em PPP; 1 empresa privada contratada para gerir a rede hoteleira constituída; 1 estratégia de atracção de investidores privados elaborada em 2015 para 2016-2017.

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

Indicadores 2013 2014 2015 2016 2017

Produção

1. Nº de novas licenças comerciais 184 202 222 244 268

2. Armazém provincial 0 0 4 4 4

3. Centros de recolha, lavagem e tratamento

0 0 0 0 0

4. CLOD provincial 0 1 1 1 1

5. Laboratório (qualidade da alimentação)

0 0 0 0 0

6. Nº de mercados rurais 5 10 17 25 30

7. Nº de novos mercados municipais construídos

6 8 10 11 12

8. Nº de lojas de proximidade criadas (cumulativo)

0 0 28 60 92

9. Nº de camas 600 660 792 950 1.140

10. Nº de mesas 1.120 1.232 1.478 1.774 2.129

11. Nº de cadeiras 6.363 6.999 8.399 10.079 12.095

Investimentos e receitas arrecadadas

12. Público (1.000 Akz) 15.000 311.925 276.350 298.825 319.400

13. Privado (1.000 Akz) 7.500 155.963 138.175 149.413 159.700

14. Receitas arrecadadas: (1.000 Akz)

Comércio

Hotelaria

Derivados de petróleo

2.638

2.068 530 40

3.034

2.378 610 46

3.489

2.734

702

53

4.012

3.144

807

61

4.614

3.616 928 70

Agentes / emprego

15. Estabelecimentos comerciais: (Acumulados)

C. Misto

C. Grosso

C. Retalho

C. Geral

P. Serviços

C. Precário

1.551

193 47

292 350 48

316 219

1.784

222 54

336 403 55

363 252

2.052

255 62

387 464 63

417 290

2.360

293 71

445 534 72

480 334

2.715

337 82

512 614 83

552 384

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

99

V. de Mercado

C. Ambulante

86 ND

99 ND

114 ND

131 ND

151 ND

16. Unidades hoteleiras

Hotéis

Pensões

Hospedarias

Restaurantes

Unidades Similares (lanchonetes, snack-bar, roulottes)

Aldeamentos turísticos

2 7 8

24

22

6

2 8 9

28

25

6

3 10 10 32

29

7

4 12 12 37

33

8

5 14 14 43

38

9

17. Agentes de venda de derivados de petróleo (acumulados):

Bombas de combustível:

o Dande

o I. Bengo

o Dembos

o Ambriz

o Kissama

o B. Atumba

Casas de lubrificantes

Gás butano:

o Dande

o I. Bengo

o Dembos

o Ambriz

o Kissama

o B. Atumba

Petróleo de iluminação

10 ND ND ND ND ND ND

15

12

ND ND ND ND ND ND

4

12 ND ND ND ND ND ND

17

14

ND ND ND ND ND ND

5

14 ND ND ND ND ND ND

20

16

ND ND ND ND ND ND

5

16 ND ND ND ND ND ND

23

18

ND ND ND ND ND ND

6

18 ND ND ND ND ND ND

26

21

ND ND ND ND ND ND

6

18. Emprego gerado (Nº de pessoas): - Comércio (acumulado) - Hotelaria (acumulado)

2.254 1.886

2.592 2.169

2.981 2.494

3.428 2.868

3.942 3.298

6.1.5. Questões Económicas Transversais

De acordo com a visão subjacente a este Plano, o desenvolvimento da Província do Bengo tem de ser encarado de modo holístico. Existem, pois, questões económicas que devem ser vistas transversalmente a todos os sectores, não só do domínio económico, mas também no social e das infra-estruturas, tanto em relação à função pública como ao sector privado. Daí que se tenha decidido apresentar esta secção específica, seguindo uma estrutura um pouco diferente das outras secções, começando pela abordagem feita sobre estes temas no PND, onde foram referidas não só em todos os sectores mas também através de políticas nacionais específicas. Abordagem no PND

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

100

“Estabilidade, Crescimento e Emprego” constitui a ideia-força do PND 2013-2017 [...] Sem emprego, não existirá Riqueza e Rendimento e não se consegue combater a pobreza e melhorar as condições de vida da População.”19 Neste quadro, foi definida no PND uma Política de Promoção do Crescimento Económico, do Aumento do Emprego e de Diversificação Económica, a qual cinge-se:

Na promoção e diversificação da estrutura económica nacional (diversificação

da produção; criação de Cluster prioritários; Programa Angola Investe;

Pograma Meu Negócio Minha Vida (PROAPEN); linhas de crédito bonificado);

Na promoção do emprego e capacitação e valorização dos recursos humanos

nacionais (Estratégia Nacional de Desenvolvimento de Recursos Humanos);

Plano Nacional de Formação de Quadros como parte dessa estratégia; apoio à

criação de emprego produtivo, qualificado e remunerador; formação

profissional ao longo da vida laboral nomeadamente através do e-learning;

modernização da organização do trabalho; revisão da legislação laboral);

Na promoção do empreendedorismo e do desenvolvimento do sector privado

nacional, tanto de grandes empresas como de micro, pequenas e médias

(Programa de Promoção do Empreendedorismo, nomeadamente através de

uma “rede incubadora do INAPEM” e a expansão dos BUE; Facilitação do

acesso ao crédito, incluindo através da operacionalização do Fundo de

Fomento Empresarial; apoio a actividades económicas emergentes, incluindo a

consolidação da ZEE Luanda-Bengo e um programa de incentivo ao consumo

da produção nacional; reconversão da economia informal, contribuindo para a

segurança dos negócios, o combate a fome e a pobreza, a melhoria das

condições de trabalho, da segurança dos consumidores e da arrecadação fiscal

do Estado; Programa de Apoio às Grandes Empresas e sua inserção em

Clusters empresariais – PAGEC);

No apoio às exportações (estratégia de exportação; diplomacia económica;

promoção da imagem de Angola no exterior; programa de deslocalização de

empresas para Angola).

A preocupação com a redução da taxa de desemprego faz também parte da Política Integrada para a Juventude, cuja primeira prioridade política é “aumentar a empregabilidade dos jovens e ajustar as qualificações dos jovens às necessidades do mercado de trabalho”. Isto deverá nomeadamente passar pela implementação de programas de formação profissional para jovens, a promoção do emprego e do empreendedorismo, o acesso dos jovens a crédito bonificado para a criação de pequenos negócios, a criação de incubadoras de negócios, e a concepção e implementação de um programa de estágios profissionais para jovens, quer nas empresas quer nos programas de construção e relançamento da economia.

19

Plano Nacional de Desenvolvimento, p.13.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

101

No PND, para além dos indicadores de emprego gerado em cada um dos sectores, existe uma tabela que resume os dados relacionados com o emprego e a formação profissional, numa secção dedicada à mesma. Esta tabela foi usada como base de definição dos indicadores apresentados a seguir, aplicando a metodologia escolhida para todos os sectores de apresentação dos indicadores passados e futuros no mesmo quadro. Contudo, é importante notar que os dados obtidos dos sectores, incluindo da DPTSS, correspondem apenas aos dados dos agentes do sector formal que prestam informações. De facto, a maioria dos rendimentos familiares gerados na província ainda provém do sector informal. Este precisa de ser melhor enquadrado como preconizado na política nacional acima referida, sem pôr em risco as fontes de rendimentos por ele assegurado, de modo a esbater-se o fosso existente em relação ao sector formal da economia e proporcionar a sua integração no esforço de modernização do país. Abordagem das questões económicas transversais no PPD Bengo

Tal como no PND, a diversificação da estrutura económica provincial é uma questão crucial do Plano Provincial, e expressa-se através de um conjunto de programas e projectos consolidados e diferenciados para cada um dos sectores chave da economia da província, com base na valorização e capitalização das forças e potencialidades da província, e na procura de soluções e alternativas às fraquezas e ameaças identificadas:

Sector da agricultura, pecuária e floresta; Sector das pescas (componente marítima e continental) e produtos do mar; Sector da indústria, geologia e minas; Sector do comércio, hotelaria e turismo.

Em todos os sectores económicos, mas também nos sectores sociais e das infra-

estruturas, existem propostas de projectos que incluem a criação de emprego e a

formação profissional, tanto na função pública como nas empresas privadas. Nos

sectores económicos, aparece também como primordial e inevitável a promoção do

empreendedorismo e a facilitação do acesso ao crédito, nomeadamente por parte dos

jovens, para se poder alavancar uma dinâmica económica abrangente.

Uma análise do PND sobre a região metropolitana Luanda-Bengo indica, de modo realista, que ela continuará a ter uma economia dual, com uma fonte limitada de emprego formal, aquele que é referenciado como “emprego produtivo, qualificado e remunerador”, enquanto a maioria da população continuará a viver da economia informal e de pequenos empregos. Com este Plano, o Governo Provincial do Bengo pretende adoptar medidas de política e implementar programas e projectos que mitiguem esta realidade, apoiando e criando paulatinamente pontes e laços entre estas duas componentes. Isto exige que, para além das medidas e dos projectos propostos para os diferentes sectores, haja uma visão, objectivos e alguns programas e projectos específicos que assegurem as necessárias interligações entre os vários sectores e preencham os vazios que criam dificuldades para todos mas não dependem especificamente de nenhum deles. Um exemplo típico disto é a falta de agências bancárias em três dos seis municípios da província. Nenhuma Direcção Provincial tem a

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

102

responsabilidade de levar os bancos para o interior da província, mas o apoio do GP Bengo às Administrações Municipais para estas poderem atraí-los é fundamental. Medidas de intervenção

Objectivo geral: Criar um tecido económico provincial diversificado e sólido, que permita aumentar as oportunidades de formação e empreendedorismo, e também de emprego produtivo, qualificado e remunerador, nomeadamente para os jovens.

NB: Tal como acima referido, o fortalecimento e a diversificação da economia passam pelo reforço dos vários sectores do domínio económico, pelo que os objectivos específicos apresentados a seguir estão focalizados sobre estruturas e medidas necessárias para o desenvolvimento empreendedorismo, do emprego e da formação profissional. A questão de formação profissional contínua dos funcionários é tratada no domínio institucional. Desenvolver uma estratégia intersectorial de orientação e formação

profissional, nomeadamente para os jovens, incluindo as mulheres, mas

também ao longo da vida profissional (entre as DPs do Trabalho e Segurança

Social, da Educação, o INAPEM e os vários sectores económicos);

Facilitar a inserção profissional dos jovens no mercado do trabalho;

Incentivar e facilitar o empreendedorismo, promovendo a criação de pequenas

e médias empresas e oferecendo-lhes um apoio consistente e construtivo para

assegurar a sua sustentabilidade;

Promover o recrutamento e a formação de mão-de-obra local pelas empresas

sedeadas ou com projectos na província.

Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

1. Formação profissional e emprego

1 Centro profissional integral construído nos Dembos; estudos realizados para construção de centros de emprego; 1 Centro integrado de formação profissional construído no Ambriz; 1 estratégia de formação profissional definida, por tipo e nível, com clara divisão de responsabilidades entre DPs do Trabalho e da Educação; 1 estratégia multissectorial de orientação profissional definida; cursos de formação profissional aumentados e reforçados; sistema de estágio desenvolvido.

2. Empreendedo-rismo

Pelo menos metade das explorações agrícolas familiares progressivamente transformadas em micro empresas; metade dos agentes do sector informal produtivo e do comércio transformados em microempresas; novas cooperativas criadas em todos os municípios, assumindo-se como micro, pequenas e médias empresas de prestação de serviços aos seus membros (agricultura e comércio); pelo menos 1 empresa de consultoria criada que ajude o empresariado emergente a elaborar os seus planos técnico-económico e financeiro e desenvolver os seus negócios; pelo menos 6 empresas de prestação de serviços à produção criada (1 por

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

103

município); incubadoras de empresas criadas; emergência de jovens empresários apoiada em todos os municípios, nomeadamente no sector agrícola.

3. Outros serviços de apoio

Pelo menos 3 novas agências bancárias criadas (Nambuangongo, Pango e Bula); 7 BUEs abertos e funcionais (2 no Dande, 1 em cada um dos outros municípios).

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

Indicadores (Dados do MAPESS) 2013 2014 2015 2016 2017

1. Empregos gerados (acumulado): c) Função pública

a. Província b. Municípios

d) Empresas privadas: a. Dande b. Icolo e Bengo c. Ambriz d. Dembos e. Quissama f. Bula Atumba g. Pango Aluquém h. Nambuangongo

16.602 8.687 53,5% 46,5%

7.915 56%

- 20%

11,5% -

5% 2,5% 5%

18.658 9.556 53,5% 46,5%

9.102 54%

- 21% 12%

- 5% 3% 5%

20.979 10.512

53% 47%

10.467 52%

- 21% 12%

- 5% 4% 6%

23.600 11.563

52% 48%

12.037 50%

- 22% 13%

- 5% 4% 6%

26.562 12.719

51% 49%

13.843 48%

- 22% 13%

- 6% 4% 7%

2. Emprego no sector primário 3.853 4.431 5.096 5.860 6.739

3. Emprego no sector secundário 3.296 3.790 4.359 5.013 5.765

4. Emprego no sector terciário 767 882 1.014 1.166 1.341

5. Taxa de desemprego (%) ND ND ND ND ND

6. Escolaridade Superior e Média no Emprego Formal (%)

ND ND ND ND ND

7. Capacidade formativa 1.367 1.572 1.808 2.079 2.391

8. a) Nº de Centros de Formação b) Nº de Pavilhões de formação

de artes e ofícios

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

9. Nº de Centros Integrados de Emprego e Formação Profissional

1 2 2 2 2

10. Nº de Centros Integrados de Formação Tecnológica

2 2 2 2 2

11. Nº de Centros Integrados de Formação Tecnológica

0 0 0 0 0

12. Nº de Unidades Móveis de Formação Profissional

3 3 3 3 3

13. Organismos inscritos na Segurança social:

c) Função pública d) Empresas privadas

704

380 324

772

399 373

848

419 429

933

440 493

1.029

462 567

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

104

14. Trabalhadores inscritos na segurança social:

c) Função pública d) Empresas privadas

16.188

8.687 7.501

18.182

9.556 8.626

20.432

10.512 9.920

22.971

11.563 11.408

25.838

12.719 13.119

15. Nº de BUEs 3 7 7 7 7

16. Nº de empresas formadas pelo INAPEM

1.200 1.380 1.587 1.825 2.099

Investimentos

17. Público (1.000 Akz) 305.571 378.375 99.250 96.875 105.500

18. Privado (1.000 Akz)

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

105

6.2. Domínio Social

6.2.1. Saúde

O sector da saúde foi o primeiro a nível nacional a ter desenvolvido um plano sectorial de longo prazo, intitulado Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012-2025 (PNDS). Com base no PND e no PNDS foi desenvolvida para este plano uma proposta relativamente elaborada dando orientações para a elaboração de planos sanitários municipais e de um plano sanitário provincial. De forma a seguir a lógica e apresentação proposta para os outros sectores, são apenas listados a seguir os objectivos de desenvolvimento específicos e os indicadores de processo. A proposta completa encontra-se em Anexo 2. Medidas de intervenção

Reduzir a mortalidade materna, infantil e infanto-juvenil, bem como a morbilidade e mortalidade no quadro nosológico provincial;

Melhorar a prestação de cuidados de saúde com qualidade nas vertentes de promoção (capacitando os indivíduos, famílias e comunidades), prevenção, tratamento, e reabilitação, reforçando a articulação entre a atenção primária e os cuidados hospitalares;

Operacionalizar a prestação de cuidados de saúde a nível comunitário e nos dois níveis da pirâmide sanitária existente na província, respondendo às expectativas da população;

Melhorar a organização, a gestão e o funcionamento do sistema de saúde na província e a sua relação com os programas nacionais de saúde numa perspectiva integrada, através da afectação dos recursos necessários e a adopção de mecanismos que aumentem a eficiência e a qualidade das respostas do sistema;

Adequar a quantidade, o nível e as condições dos recursos humanos aos objectivos;

Participar na transformação das determinantes sociais da saúde; Acompanhar e avaliar o desempenho do sector, através de um sistema de

informação partindo da base, eficaz e homogéneo. Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

1. Prevenção e luta contra as doenças

1 estratégia provincial integrada de prevenção e controlo das doenças elaborada; vigilância epidemiológica e vigilância nutricional reforçadas; programa de imunização (antigo PAV) avaliado e estendido em todos os municípios; pelo menos 12 técnicos em logística, cadeia de frio e gestão de vacinas formados (2 por município); formações do MINSA e Programas Nacionais assegurados em todos os municípios; campanhas e jornadas de sensibilização às doenças transmissíveis, crónicas não transmissíveis e negligenciadas realizadas anualmente em todos os municípios; 6 CATVs e 6 PTVs funcionais (1 por município); Programa de Luta contra a Tuberculose estendido em

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

106

todos os municípios; material de IEC e acções de sensibilização desenvolvidas sobre shistossomíase, geohelmintíase e loase; 1 plano de resposta às epidemias e situações de emergência elaborado; prevenção e controlo das doenças crónicas não transmissíveis reforçados em todos os municípios; sub-estratégias específicas para atenção materna, infantil, para adolescentes e pessoas com mais de 60 anos elaboradas; 6 ciclos de sensibilização dos técnicos de saúde sobre cuidados específicos por grupo etário (1 por município); equipamentos e factores de intervenção específicos e material IECD aumentados, por grupo etário, em todos os municípios; campanhas de promoção do aleitamento materno e hábitos alimentares saudáveis para as mães estendidas a todos os municípios; diversificação dos hábitos alimentares com base nos produtos locais promovida (estudo e sensibilização pelos meios de comunicação social; projecto de saúde buco-oral testado em 2013-2014 e sistematizado a todas as escolas a partir de 2015.

2. Prestação de cuidados primários e assistência hospitalar com qualidade

1 estratégia integrada de promoção de hábitos e estilos de vida saudável elaborada; 1 campanha específica a Caxito organizada para alertar sobre as doenças geradas pela vala de irrigação; 1 campanha de luta contra o alcoolismo, tabagismo e drogas desenvolvida em cooperação com a DP da Juventude e Desporto; 1 campanha de sensibilização rodoviária desenvolvida em cooperação com a Delegação Provincial do Interior; 110 Unidades de Saúde de atenção primária reforçadas; mapeamento das comunidades sob responsabilidade de cada US realizado pelas RMS, com apoio metodológico da DPS e resultados usados nos planos; 9 ambulâncias adquiridas; 73 motorizadas adquiridas pelas RMS, sob coordenação da DPS, para aumentar o raio de acção dos postos de saúde (1 por posto); projectos de saneamento promovidos e coordenados pela DPS; recursos humanos ligados aos cuidados primários aumentos e coordenados; 3 US de atenção secundária reforçadas; 1 sistema provincial de formação permanente organizado para melhoria contínua da qualidade dos serviços, por nível de atenção; 1 estratégia provisória elaborada de cuidados paliativos e cuidados continuados (até estratégia nacional); medicina tradicional e medicina privada melhor enquadradas; rede provincial de serviços de sangue implementada; rede provincial de laboratórios e relação com a vigilância epidemiológica reforçadas.

3. Gestão e desenvolvimento dos recursos humanos

3 médicos contratados para Nambuangongo; 12 cirurgiões (2 por município) e 6 anestesistas (1 por município) contratados para assegurar o funcionamento dos blocos operatórios; 1 sistema de bolsas internas de estudo criado para jovens dos municípios recrutados pelo IMS; residências construídas para os enfermeiros e técnicos de saúde fora das sedes, com painéis solares e

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

107

parabólicas; política provincial de aplicação de subsídios de isolamento definida; sistema específico de avaliação de desempenho organizado; ciclo de formação para pessoal técnico de saúde implementado em todos os municípios; pelo menos 170 parteiras tradicionais beneficiadas com formações regulares; 300 agentes comunitários de saúde recrutados e ou formados e beneficiando de subsídios para extensão a todas as povoações de actividades de educação para a saúde.

4. Gestão e amplicação da rede sanitária

Estudos param construção de infra-estruturas de saúde realizados; Hospital Provincial reabilitado; 4 blocos operatórios construídos; 1 Centro de Fisioterapia construído no Dande; 1 Hospital Municipal construído em Bula Atumba; 2 maternidades construídas, em Quibaxi e Pango Aluquém; pelo menos 6 centros de saúde construídos na província para responderem à dispersão da população; 1 lavandaria construída em Pango Aluquém; 1 Hospital Materno-Infantil provincial construído; 6 postos de saúde reabilitados em Dande e Nambuangongo; 25 postos de saúde de tipo I ampliados e apetrechados para tornarem em postos de tipo II, em todos os municípios menos Dembos; algerozes e tanques instalados em todas as US; estudo realizado sobre modelos de incineradores de lixo hospitalar e instalação nos hospitais, centros e postos de tipo II; sistema de gestão, monitoria e avaliação anual das US organizado; 1 estudo de viabilidade de sistemas solares e filtros de água realizado para melhorar os níveis de acesso a água e energia nas US.

5. Gestão, aprovisionamento e logística, sector farmacêutico e dispositivos médicos

1 armazém provincial construído; pelo menos 2 técnicos provinciais formados para manutenção dos equipamentos hospitalares; 10 veículos adquiridos para completar/renovar os transportes logísticos; meios e equipamentos hospitalares adquiridos anualmente para todos os municípios; pelo menos 24 técnicos formados em gestão de stocks e uso do sistema informatizado do MINSA (2 por RMS e 2 por hospital municipal); prioridades para aquisição de novos dispositivos médicos definidas; 2 técnicos contratados para instalação, manutenção e gestão dos novos dispositivos médicos.

6. Sistema de informação e gestão sanitária

Mapa sanitário actualizado; Planos Municipais e Plano Provincial de Desenvolvimento Sanitário elaborados; 750 técnicos de saúde progressivamente formados em recolha de dados.

7. Desenvolvimento do quadro institucional

Sistema de monitoria construtiva das ADM/RMS criado; engajamento das ADM, outros sectores e órgãos de apoio no suporte ao sector da saúde avaliado anualmente; sistema de organização e monitoria das actividades de formação criado para assegurar a distribuição equilibrada dos RH na província; 4 workshops intersectoriais organizados para partilha de informações e estabelecimento de prioridades (anual a partir de 2014).

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

108

8. Investigação científica

Estudos de prevalência realizados pelo CISA estendidos a todos os municípios; estratégia de cooperação entre CISA e equipas de vigilância epidemiológica e de aproveitamento dos resultados de pesquisa elaborada.

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

2013 2014 2015 2016 2017

Morbimortalidade

1. Taxa de mortalidade em crianças menores de 5 anos (por 1000 nados vivos)

ND ND ND ND ND

2. Taxa de mortalidade infantil (até 1 ano) (por 1000 nados vivos)

ND ND ND ND ND

3. Mortes maternas por 100.000 nascidos vivos

12,6 12,4 12,2 12 11,8

4. Morbilidade atribuída à malária (Nº de casos)

33.121 32.459 31.810 31.174 30.551

5. Novos casos de tuberculose por 100.000 habitantes

344 337 320 304 289

6. Nº de novos casos de tripanossomíase notificados

53 50 48 46 44

7. Novos casos de VIH/Sida na população adulta

362 380 399 419 440

8. Crianças menores de 1 ano vacinadas (%) – Pólio e Penta 3 = Cobertura geral Penta3-Pólio 3 (%): - Ambriz - Dande - Namb. - Pango - Bula - Dembos

Penta 3: 51%

Pólio: 51% BCG: 72%

30 47 63

100 29 55

Penta 3: 56%

Pólio: 56% BCG: 75%

35 52 68

100 34 60

Penta 3: 66%

Pólio: 66% BCG: 80%

45 62 78

100 44 70

Penta 3: 76%

Pólio: 76% BCG: 85%

55 72 88

100 54 80

Penta 3: 86%

Pólio: 86% BCG: 90%

65 82 98

100 64 90

9. Crianças com 1 ano de idade imunizadas de sarampo (%)

55% 60% 65% 70% 75%

10. Mulheres grávidas que beneficiaram de tratamento intermitente e preventivo de malária (TIP) (%)

55 60 65 70 75

11. Mulheres grávidas vacinadas contra o tétano (%)

41 47 55 62 75

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

109

12. Mulheres grávidas que receberam mosquiteiros impregnados (%)

39 45 54 61 75

13. Crianças menores de 5 anos de idade que receberam mosquiteiros tratados (%)

35 40 45 50 55

14. Crianças entre 0-4anos de idade que estiveram doentes com febre e tomaram anti palúdicos

ND ND ND ND ND

15. Taxa de cura da tuberculose alcançada através da estratégia DOTS

ND ND ND ND ND

16. Nº de grávidas que fizeram a 1ª consulta pré-natal

8.036 8.438 8.860 9.303 9.768

17. Cobertura em vitamina A dos 6 aos 59 meses (%)

ND ND ND ND ND

18. Planeamento família (Nº de grávidas que fizeram a 1ª consulta)

844 886 930 977 1.026

19. Nº de partos institucionais

3.042 3.346 3.681 4.049 4.454

Infra-estruturas e transportes

20. Nº de unidades de saúde

Hospitais

Centros de saúde

Postos de saúde

99

1020 16 73

101

11 16 74

109

12 22 75

111

12 22 77

113

12 22 79

21. Nº de camas ND ND ND ND ND

22. Clínicas móveis 3 3 3 3 3

23. Ambulâncias:

para transferência de doentes

para emergências

19

0

20

1

22

1

24

2

25

3

Investimentos

24. Público (1.000 Akz) 2.011.401 2.697.221 1.233.500 1.210.513 1.291.525

25. Privado (1.000 Akz) 2.011 2.697 1.234 1.211 1.292

Agentes / emprego

26. Nº de pessoal de saúde:

Médicos (nacionais)

Enfermeiros:

1.214 83 (40)

1.238 85 (45)

1.263 88 (50)

1.288 91 (55)

1.314 95 (60)

20

Este número inclui o Hospital Abel dos Santos, chamado também Hospital da Polícia ou Hospital Comunal, porque passou a oferecer um atendimento cada vez mais amplo para o público e, por isso, está em parte financiado pela Administração Municipal do Dande. Está tambem incluido neste total o Hospital especializado em atendimento de doentes com tripanossomíase, localizado na Açucareira.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

110

o Técnicos superiores o Técnicos médios o Técnicos básicos

22 506 603

25 516 612

28 526 621

32 537 628

40 548 631

6.2.2. Educação

Medidas de intervenção

Melhoramento das condições de aprendizagem nas escolas

Aumentar o acesso reduzindo drasticamente os alunos fora do sistema e

combate ao abandono escolar

Trazer para o corpo docente, pessoas com a vontade e as capacidades

adequadas ao exercício da profissão

Melhorar a formação e capacitação dos docentes e gestores escolares

Reforçar a organização e gestão de todo o sector de educação da província

Colmatar a falta de infra-estruturas escolares, bem como apetrechar e

melhorar as condições das actuais escolas

Alargar o âmbito e melhorar a qualidade da alfabetização de adultos

Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

1. Manuais e materiais escolares distribuídos de forma mais eficaz

Manuais escolares distribuídos eficazmente aos alunos; sistema de distribuição dos materiais escolares melhorado, incl. o destinado ao ensino secundário especial; 1 central de recepção, armazenamento e distribuição de material escolar construída e apetrechada.

2. Programa de transporte escolar para encurtar as distâncias entre o aluno e a escola

Estudo sobre necessidades e estabelecimento de transporte escolar na província realizado em parceria com o sector dos transportes; viaturas compradas para transporte escolar e a sua manutenção assegurada.

3. Programa integrado de merenda escolar

Produtores locais identificados em parceria com o sector da agricultura e incorporados na merenda escolar; distribuição de merenda escolar com qualidade; campanha provincial de educação nutricional realizada nas escolas com o sector da saúde.

4.Desenvolvimento do desporto escolar

Programa de médio prazo de desporto escolar desenhado com o sector da Juventude e Desporto; quadras desportivas construídas nas escolas; professores treinados para acompanhamento dos alunos na prática desportiva e organização de eventos desportivos a baixo custo; jogos escolares realizados.

5. Concessão de bolsas de estudos

Estudo realizado sobre modelo de concessão de bolsas de estudo e mapeamento das necessidades em função dos critérios estabelecidos; bolsas de estudo atribuídas e pagas.

6. Programa de saúde nas escolas

Campanhas de saúde preventiva desenvolvido nas escolas em parceria com o sector da saúde; acções de combate ao VIH/SIDA

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

111

realizadas nas escolas.

7. Programa de reforço da ligação da escola à comunidade

Grande campanha lançada em todos os municípios para dinamização das comissões de pais e encarregados de educação existentes, e criação de novas; regulamentos atribuindo poderes efectivos às comissões na interacção com as direcções das escolas, professores e comunidade estabelecidos; comissões capacitadas; campanha sobre importância da escola e do combate ao abandono escolar realizada em todos os municípios; material criado e reproduzido para as comissões.

8. Levantamento das necessidades dos professores até 2020 e criar condições para atrair professores capazes e motivados

Mapeamento exaustivo realizado dos professores que pertencem ao quadro do pessoal da província e exercem efectivamente funções; necessidade de professores projectada até 2020; casas para professores construídas nas zonas rurais, e apetrechadas com painéis solares e parabólicas; obras de construção e montagem fiscalizadas, incl. 1 veículo para fazer monitoria; 1 campanha de atracção e fixação de professores realizada.

9. Realizar profissionalização pedagógica com continuidade

Seminários de refrescamento pedagógico realizados para professores primários; seminários de melhoramento de conhecimentos a serem transmitidos aos alunos realizados com todos os professores; material de apoio para os professores de 5ª e 6ª classe criado e reproduzido; modelo de formação e superação pedagógica criado para pessoas que vivem nas comunas e podem ser professores, em parceria com a escola de formação de professores rurais da ADPP; formação específica organizada para professores de Iº Ciclo; formação específica organizada para o sucesso dos alunos com necessidades educativas especiais.

10. Garantir a supervisão, avaliação e inspecção de desempenho dos docentes

Monitoria e avaliação de efectividade, nível pedagógico e desempenho dos professores asseguradas; inspecção realizada; 26 motorizadas adquiridas para supervisão, avaliação e inspecção das escolas (2 por comuna); cursos organizados para a carreira de inspectores.

11.Estudo, reforço e criação das Zonas de Influência Pedagógica (ZIPs)

Estudo realizado sobre a criação e funcionamento das ZIPs existentes para se tirar lições; ZIPs existentes reforçadas e melhoradas; novas ZIPs estabelecidas em todos os municípios.

12 Motivar e criar condições para os gestores escolares se formarem permanentemente em administração e organização escolar

Capacitação e formação “on job” organizadas para os responsáveis da DP e das RMs; directores de escola treinados; formação específica organizada para inspectores escolares poderem apoiar os directores de escola; bibliografia comprada sobre organização e gestão escolar para a DP, as RMs e as escolas.

13. Reforço DP reorganizada; organização e controlo dos recursos humanos

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

112

institucional da Direcção Profissional e Repartições Municipais

do sector reestruturados; base de dados para o sector da educação desenvolvida; trocas de experiência organizadas com outras províncias e entre municípios; 2 viaturas adquiridas.

14. Desenvolver o conceito de Empreendedorismo no Ensino Secundário

Parceria com o INAPEM estabelecida para apoio à introdução de empreendedorismo nas escolas; professores e alunos finalistas envolvidos no apoio à elaboração de processos de legalização de empresas e nos estudos de viabilidade.

15. Melhoria e expansão da rede de ensino geral

X escolas construídas, incl. 2 de II Ciclo de 12 salas em Dembos e Ambriz, e 2 de II Ciclo de 18 salas em Dande e Nambuangongo.

16. Apetrechamento das escolas existentes de acordo com as normas

Necessidades de apetrechamento nas escolas existentes levantadas; fornecedores municipais e provinciais de materiais e equipamentos identificados e mapeados; apetrechamento assegurado.

17. Estabelecimento de um programa de manutenção das escolas

Directores de escolas e comissões de pais e encarregados capacitados em métodos simples de manutenção de escolas; prestadores locais de serviços de manutenção identificados, capacitados e engajados; materiais e equipamentos de manutenção adquiridos.

18. Programa de melhoria da alfabetização de adultos

Necessidades em alfabetização levantadas, incl. mapeamento dos alfabetizadores necessários por município, dos alfabetizados com subsídios em atraso, garantido o seu pagamento; número de supervisores de alfabetizadores aumentado e os seus subsídios e motorizadas pagos pela DPE; aulas de alfabetização monitoradas e avaliadas; alfabetizados e supervisores regularmente capacitados; manuais de alfabetização reproduzidos; painéis solares instalados nas escolas sem luz para permitir ministrar aulas de alfabetização a noite; possibilidade de implementação de um projecto de alfabetização no local de trabalho estudada.

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

Indicadores 2013 2014 2015 2016 2017

Dados Gerais

1. Nº de Alunos matriculados por Níveis de Ensino

84.462 89.677 95.252 101.214 107.593

o Alfabetização 4.614 4.845 5.087 5.341 5.608

o Ensino Especial 105 110 116 122 128

o Iniciação 6.360 6.678 7.012 7.363 7.731

o Ensino Primário 53.557 56.235 59.047 61.999 65.099

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

113

o Ensino Secundário, 1º Ciclo

12.699 13.969 15.366 16.903 18.593

o Ensino Secundário, 2º Ciclo

4.570 5,027 5.530 6. 083 6.691

o E.M.T.P. 2.557 2.813 3.094 3.403 3.743

2. Nº alunos fora do ensino 4.004 3.604 3.244 2.920 2.628

3. Nº de Alfabetizadores 250 300 330 363 400

4. Número de salas de aula. 842 967 1.101 1.181 1.181

5. Taxa de Aprovação (%) 76,2 77,7 79,3 80,9 82,5

6. Taxa de Reprovação (%) 16,8 16 15,2 14,4 13,6

7. Taxa de Abandono (%) 7 6,3 5,5 4,7 3,9

8. Rácio aluno/sala de aula ND ND ND ND ND

9. Rácio aluno/professor ND ND ND ND ND

10. Construção de Magistérios Primários

0 0 1 1 1

11. População em idade escolar

108.738 115.305 122.143 126.259 130.526

o Iniciação (5 anos) 9.388 10.301 11.312 11.693 12.088

o Ensino Primário (6 – 11 anos)

53936 58.147 62.658 64.770 66.959

o Ensino Secundário, 1º Ciclo (12 – 14 anos)

24.574 25.414 26.116 26.996 27.908

o Ensino Secundário, 2º Ciclo (15 – 17 anos)

20.840 21.443 22.057 22.800 23.571

Investimentos

12. Público (1.000 Akz) 1.006.884 2.701.000 922.265 936.295 951.470

13. Privado (1.000 Akz) 2.014 5.402 1.845 1.873 1.903

14. Receitas arrecadadas: ND ND ND ND ND

Agentes / emprego

15. Nº de professores por nível de ensino

4.527 4.980 5.479 6.027 6.630

o Ensino Primário 2.559 2.815 3.097 3.407 3.748

o Ensino Secundário, 1º Ciclo

1.643 1.807 1.988 2.187 2.406

o Ensino Secundário, 1º Ciclo

325 358 394 433 476

16. Pessoal auxiliar e Administrativo

2.582 2.711 2.847 2.989 3.138

6.2.3. Ensino Superior

Medidas de intervenção

Garantir uma maior e mais diversificada oferta de vagas e cursos do Ensino

Superior na província e simultaneamente diversificar a sua localização e

aumentar a percentagem de matriculados residentes na província;

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

114

Melhorar continuamente a qualidade do ensino prestado, criando condições de

atracção, formação e retenção na província de gestores, docentes e pessoal

técnico.

Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

1. Aumento da oferta de vagas no ensino superior e sua expansão para o interior

Escola Superior Pedagógica construída nos Dembos; obras nas infra-estruturas herdadas do MINARS e adstritas à Universidade Agostinho Neto concluídas; Escolares Superiores apetrechadas.

2. Promover a melhoria das condições de acesso ao ensino superior dos residentes na província

Número e percentagem de alunos da província no ensino superior aumentado graças a um sistema de concessão de bolsas de estudo aperfeiçoado; lares e internatos construídos e apetrechados.

3. Criação de condições para atrair, reter e garantir a exclusividade dos gestores, docentes e técnicos na província

Residências para gestores, docentes e técnicos construídas e apetrechadas; cadeiras de mestrados e doutoramentos criadas, permitindo a formação avançada do pessoal docente, nomeadamente nos sectores prioritários para o desenvolvimento da província; investigação científica reforçada.

4.Aprofundar o conhecimento sobre as necessidades da província em termos de ensino superior

Necessidades de cursos e vagas do ensino superior levantadas para os próximos anos; necessidades de pessoal do ensino superior inventariadas e a sua formação planeada.

5. Melhorar as condições de exercício da docência e aprendizagem

Laboratórios e bibliografia adquiridas para o ensino superior.

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

Indicadores 2013 2014 2015 2016 2017

Dados Gerais

1. Taxa bruta de escolarização

ND ND ND ND ND

2. Nº de estudantes matriculados

650 1.300 1.430 2.145 2.574

3. Nº de vagas no ensino superior

650 1.300 1.430 2.145 2.574

4. Nº candidatos inscritos 650 1.300 1.430 2.145 2.574

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

115

pela 1ª vez no ensino superior público

5. Nº de candidatos por vaga no ensino superior público

650 1.300 1.430 2.145 2.574

6. Nº de novas bolsas de estudo interna

63 79 99 125 150

7. Nº de novas bolsas de estudo externa

10 13 16 20 25

8. Nº de salas de aula 15 30 33 50 60

Investimentos e receitas arrecadadas

9. Público (1.000 Akz) 719.990 13.700 14.000 14.500 14.800

10. Privado (1.000 Akz) 1.440 27 28 29 30

11. Receitas arrecadadas ND ND ND ND ND

Agentes / Emprego

12. Nº de empregos directos 111 222 244 367 440

o Nº de docentes efectivos 76 152 167 251 301

o Nº de docentes colaboradores

20 40 44 66 79

o Nº de não Docentes

(auxiliares e pessoal

técnico de apoio)

15 30 33 50 60

6.2.4. Cultura

Medidas de intervenção

Dinamização da actividade cultural e artística da província, incluindo a criação

de centros culturais

Desenvolvimento do sistema de museus e bibliotecas na província

Promoção de actividades culturais diversas ao nível local

Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

1. Aumentar a oferta de actividades e espaços culturais na província

Leque de actividades culturais promovidas pela DP nos municípios aumentado; Centro Cultura provincial construído; Casas da Cultura construídas em todos os municípios; Cine Caxito reabilitado; Anfiteatro construído e apetrechado; estudos realizados para construção de infra-estruturas culturais e religiosas em todos os municípios; Infra-estruturas construídas para as representações das Associações Culturais Nacionais.

2. Dinamizar o movimento artístico e comemorar as efemérides

Comemoração do Carnaval realizada anualmente; programa de formação realizado para as actividades do Festibengo; Festibengo realizado anualmente; Festival Provincial de Música Popular Angolana realizado anualmente; Prémio Literário Bengo e Prémio de Artes Plásticas do Bengo, assim como os Festivais

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

116

culturais com dignidade

provinciais de Dança e Teatro realizados todos os anos; classe empresarial no sector cultura criada, incl. possíveis PPPs; Dia da Cultura Nacional, do Carnaval, Dia Internacional do Teatro, dos Monumentos e Sítios, do Museu e das Bibliotecas comemorados anualmente; parceiros sociais no sector apoiados.

3. Melhoramento do museu existente e apoio à criação de novos museus

Condições de trabalho do museu da Tentativa melhoradas, incl. sua informatização; 1 estudo desenvolvido com vista a criação de um museu em Nambuangongo de homenagem à contribuição da região para a luta de libertação nacional; Administrações Municipais apoiadas para o desenvolvimento ou criação de museus municipais; estudo da reconstituição do Berno, Cage Mazongo, em Nambuangongo realizado; peças etnográficas recolhidas para os museus da província.

4. Criação do sistema provincial de bibliotecas

1 Biblioteca Provincial construída e apetrechada; 6 bibliotecas municipais criadas; rede de bibliotecas itinerantes estabelecida para servir as comunas.

5. Realizar com continuidade diversas actividades culturais locais

Levantamento exaustivo dos sítios e monumentos existentes nos municípios realizado e classificação dos que se justificarem solicitada; levantamento e registo dos vários agentes culturais existentes na província realizado; grupos de teatro, música e dança reforçados e novos criados; acções piloto no domínio do turismo cultural desenvolvidas em todos os municípios; acções de aprendizagem e divulgação das línguas nacionais desenvolvidas em todos os municípios; estudos, sensibilização, educação e debates sobre os factores culturais que impedem o desenvolvimento promovido em todos os municípios.

6. Apoio às igrejas Actividades de Peregrinação da Santa Ana Sameiro organizadas anualmente; 1 Igreja Metodista e 1 Igreja Católica construídas e apetrechadas no Piri, Dembos; 1 Igreja Metodista e 1 Igreja Católica construídas no Quicabo, Dande.

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

Indicadores 2013 2014 2015 2016 2017

Dados Gerais

1. Nº de alunos matriculados nas Escolas técnicas de artes

Em conclusão

100 110 121 133

2. Nº de visitantes a Museus 6.640 8300 10.375 12.969 16.211

3. Nº de participantes ao Carnaval

2950 3.245 3.570 3.927 4.320

4. Nº de peças de artesanato seladas para exportação

ND ND ND ND ND

5. Nº de grupos culturais

Grupos de Teatro 16 18 20 22 24

Conjuntos Musicais 04 05 05 05 06

Dança Tradicional 13 14 16 18 20

Dança P. Recreativa 10 10 10 11 11

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

117

6. Nº de documentários produzidos

0 0 0 1 0

7. Nº de salas de cinema 1 1 1 1 1

8. Nº de bibliotecas 1 1 7 7 7

9. Nº de casas de cultura 0 0 0 6 0

10. Nº de monumentos inventariados

8 12 24 24 24

11. Nº de monumentos classificados

8 9 10 11 12

Investimentos e receitas arrecadadas

12. Público (1.000 Akz) 171.660 848.770 1.102.395 1.181.464 1.308.150

13. Privado (1.000 Akz) 1.717 8.488 11.024 11.815 13.082

14. Receitas arrecadadas: ND ND ND ND ND

Agentes / emprego

15. Nº de empregos ND ND ND ND ND

6.2.5. Comunicação Social

Objectivos de desenvolvimento específicos

Garantir que os meios de difusão massiva do Estado cheguem a um cada vez

maior número de cidadãos da província

Aumentar a quantidade e qualidade de informação e temáticas locais

produzidas pelas delegações provinciais da comunicação social pública,

incluindo os programas destinados às famílias camponeses e aos grupos

vulneráveis

Estimular o surgimento de rádios comunitárias em pelo menos 3 municípios da

província

Melhorar com continuidade as capacidades dos vários profissionais de

comunicação social, para que possam contribuir para atingir os restantes

objectivos específicos

Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

1. Aumentar a capacidade do sinal de rádio e televisão e garantir que os equipamentos nos municípios estejam funcionais

Emissores, torres e repetidores instalados para diminuir as zonas cinzentas actualmente existentes no sinal de rádio; emissores, tores e repetidores instalados para diminuir as zonas cinzentas existentes no sinal de televisão; Centro Emissor das Mabubas com condições melhoradas, incl. vedação; gestão dos equipamentos de emissão de sinal de radio e televisão nos municípios regulamentado e recursos previstos para o seu funcionamento.

2. Melhorar a distribuição das publicações das Edições

Distribuição e venda do Jornal de Angola e dos Desportos dinamizada na cidade de Caxito, através de uma parceria com o sector privado; Jornal de Angola e dos Desportos

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

118

Novembro na província, nomeadamente do Jornal de Angola

distribuído pelos municípios com periodicidade mínima semanal e acesso garantido à leitura dos mesmos pela população interessada.

3. Melhoria das instalações e dos meios postos à disposição dos órgãos de comunicação social públicos

Instalações da ANGOP construídas; vários equipamentos “uplink regional” comprados para rentabilizar os meios existentes actualmente no centro de produção da TPA.

4. Criação de estímulos à produção e divulgação de informação e temáticas locais

Emissão de número de horas de produção local aumentado, rentabilizando o centro de produção da TPA; programas e reportagens da Rádio Bengo realizados nos e sobre os municípios; cobertura noticiosa e reportagens da ANGOP e do Jornal de Angola sobre a vida nos municípios aumentados; prémios provinciais de jornalismo organizados anualmente, com destaque as matérias sobre assuntos locais, incl. destinadas ao meio rural e aos grupos vulneráveis.

5. Apoiar a criação e funcionamento eficaz e sustentável de rádios comunitárias em 3 municípios, garantindo o envolvimento dos profissionais da comunicação social

Interesse aumentado no estabelecimento de rádios comunitárias através de acções de sensibilização e capacitação; funcionamento e gestão das rádios comunitárias regulamentados; equipamentos técnicos necessários instalados para o funcionamento de 3 rádios comunitárias; plano de apoio e sustentabilidade estabelecido para o funcionamento e a gestão das rádios comunitárias criadas.

6. Formação e capacitação dos profissionais de comunicação social da província

Jornalistas locais formados, nomeadamente através de formação “on job; jornalistas locais regularmente beneficiados com formações pontuais sobre temáticas actuais como as futuras autarquias; programa de formações organizado para os restantes profissionais da comunicação social, incl dirigentes e gestores.

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

Indicadores 2013 2014 2015 2016 2017

Produção

1. Expansão e cobertura do Sinal da Rádio (%)

75 76 79 82 85

2. Expansão e cobertura do Sinal de Televisão (%)

60 60 62 64 66

3. Aumento da distribuição das publicações da Edições Novembro (dia)

100 150 225 338 507

4. Nº de horas de cobertura do sinal de rádio (dia)

10 11 12 13 14

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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5. Nº de horas de cobertura do sinal de televisão

4 4,5 5 5,5 6

6. Nº de horas de emissão de rádio Bengo com cobertura de assuntos locais (dia)

4 4,5 5 5,5 6

7. Nº de horas de emissão de televisão com cobertura de assuntos locais (dia)

1 1 1,5 1,5 2

Investimentos e receitas arrecadadas

8. Público (1.000 Akz) 0 46.620 179.250 195.900 206.800

9. Privado (1.000 Akz) 0 466 1.793 1.959 2.068

10. Receitas arrecadadas: ND ND ND ND ND

6.2.6. Reinserção social

Medidas de intervenção

Estruturar um modelo de financiamento ada acção social do estado, bem como

o correspondente modelo de gestão

Definir estratégias de mitigação do risco social, visando preparar os indivíduos,

agregados familiares e as comunidades para enfrentar a ocorrência de

situações de risco social

Banir a ameaça de minas em todo território nacional para assegurar o processo

de reconstrução e desenvolvimento

Criar bancos de dados de indicadores sociais do sector

Assegurar a formação e admissão de trabalhadores sociais, a nível médio e

superior, bem como técnicos de desminagem.

Promover a criação de instituto de serviço social

Garantir a criação do mecanismo de articulação entre a protecção social de

base e a protecção social obrigatória

Implantar o serviço de denúncia SOS criança

Assegurar a verificação e desminagem de vias rodoviárias, áreas úteis e de

impacto socio- económico

Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

1. Programa de assistência social

Legislação relevante sobre protecção social, nomeadamente a Lei 07/04 sobre a protecção social de base, disseminada em todos os municípios; pessoas em situação de vulnerabilidade assistidas, incl. com certas básicas; famílias mais carenciadas no meio rural apoiadas; condições habitacionais das pessoas vulneráveis melhoradas; pessoas vulneráveis com deficiência apoiadas de forma ajustada às suas necessidades; programa de rendimento mínimo implementado e associado a acções de contrapartida.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

120

2. Programa de Integração social, incluindo a geração de trabalho e renda

Várias formas de economia solidária testadas e implementadas, nomeadamente sistema de reembolso rotativo; Projecto “moto táxi” avaliado, e se apropriado, estendido, usando os resultados para financiar outros projectos; projectos de carpinteiro, serralheiro e engraxador sistematicamente avaliados e, se apropriado, estendidos; projecto de corte e costura avaliado para perceber porque não funcionou bem e, se apropriado, ajustado para assegurar o seu êxito.

3. Protecção e Promoção dos direitos da criança

Legislação e políticas da criança disseminadas, nomeadamente a Lei 25/12 sobre protecção e desenvolvimento integral da criança e os 11 Compromissos; 35 linhas de denúncia SOS criança e de apoio psicossocial implantadas de forma extensiva nas 6 sedes municipais e 23 sedes comunais; papel das famílias reforçado na protecção e cumprimento dos direitos da criança, através de acções em parceria com o sector da Família e Promoção da Mulher; crianças pertencentes aos grupos vulneráveis registadas em parceria com o sector da Justiça, e comunidades sensibilizadas e mobilizadas para o registo de nascimento; redes de protecção e promoção dos direitos da criança fortalecidas e alargadas em todas as sedes municipais e comunais, e seus membros capacitados; estudo realizado sobre a situação da criança e do cumprimento dos 11 compromissos na província, incl. sobre o trabalho infantil, e plano de implementação de médio prazo estabelecido com base nas conclusões do estudo; sistema de ensino pré-escolar e adesão das famílias aumentado através de 1 campanha de sensibilização, nomeadamente junto das mães.

4. Prevenção da institucionalização

Menores acompanhados sob medidas de prestação de serviços à comunidade e projecto de prestação de serviço expandido para menores em conflito com a lei; importância do projecto leite e papas divulgado e projecto melhorado e alargado; projecto de mães tutelares desenvolvido em todos os municípios.

5. Programa de apoio ao idoso

Municípios apoiados na criação de centros de convívio e oficinas de trabalho; Lar Provincial para idosos instalado e funcional; pessoal médico capacitado e sensibilizado, em parceria com o sector da saúde, para a forma de se dar atenção ao idoso; mecanismos de não discriminação do idoso no mercado do trabalho estabelecidos com o sector da APTSS; idosos inseridos nos grupos que podem beneficiar de habitação social (em parceria com o sector da habitação); idosos beneficiados com bens culturais e desportivos, sua memória valorizada e seus conhecimentos e experiência transmitidos às gerações mais novas (em parceria com sectores da cultura e da juventude e desporto).

6. Crianças e idosos das

Refeições diárias, vestuário e roupas de cama assegurados para os utentes das instituições de acolhimento; padrões de higiene

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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instituições de acolhimento sob controlo do executivo têm vida com dignidade

básica garantidos nestas instituições.

7. Alargamento da rede de Equipamentos Sociais e Infra-estruturas

22 CIC-CECs construídos e apetrechados nas comunas; 20 parques infantis construídos nas sedes municipais; creches construídas e apetrechadas em todas as sedes municipais; 1 lar provincial construído para apoio aos idosos de toda a província; 1 Jardim-de-infância construído e apetrechado na sede da província; possibilidade de construção de Casas Lares estudada; Sede provincial do INAC reabilitada/construída e apetrechada; infra-estruturas de funcionamento do INAD reabilitadas/construídas e apetrechadas; sedes para os serviços provinciais do IRESEM reabilitadas/ construídas e apetrechadas.

8. Programa de mitigação e preparação para desastres

Stock de bens não alimentares de 1ª necessidade criado para atender a situações de emergência; plano elaborado com vários cenários para atender os grupos potencialmente afectados por qualquer tipo de emergência.

9. Programa de redução de risco de minas

Acções de verificação de desminagem e prevenção de perigo de minas realizadas; campanha de sensibilização ao perigo de minas realizadas em todos os municípios; campanha de sensibilização para o perigo de minas organizada nas escolas, em parceria com o sector da educação; zonas sociais prioritárias a serem desminadas mapeadas.

10. Reforço da capacidade institucional

Visitas efectuadas para apoio técnico, monitoria e avaliação dos programas do PMIDRCP relacionados com a protecção social; estudo realizado sobre os grupos vulneráveis na província e base de dados correspondente criada, incl. informação sobre as redes de protecção da criança; pessoal ligado ao trabalho de protecção social capacitado, incl. como formadores; Conselho Consultivo Provincial dinamizado.

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

Indicadores 2013 2014 2015 2016 2017

Dados Gerais

1. Nº de famílias assistidas 3.000 2.500 1.000 1.000 500

2. Nº crianças assistidas nas

instituições 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000

3. Nº crianças protegidas por

denúncias

48 69 95 117 138

4. Nº de idosos assistidos 1.000 900 890 700 600

5. Nº de idosos nas instituições 75 100 150 200 250

6. Nº pessoas c/ deficiência

assistidas em meios de locomoção e 315 1.700 1.900 1.500 1.200

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

122

ajudas técnicas

7. Nº de vítimas de sinistros e

calamidades assistidas 25.000 22.000 20.000 16.000 13.000

8. Nº de (crianças dos 0-2 anos)

assistidos com leite e papas 100 120 120 100 100

9. Nº de beneficiários assistidos com

kits profissionais e equipamentos 530 1.250 4.000 3.500 3.020

10. Nº de kits profissionais e

equipamentos atribuídos 455 1.200 2.950 3.900 2.500

11. Nº oportunidades de ocupação

criadas 320 1.200 3.000 3.000 2.500

12. Nº de doentes assistidos 17 32 45 55 72

13. Nº de ex-militares e deficientes

de guerra reintegrados 2.099 1.806 512 305 102

14. Verificação de desminagem de

vias rodoviárias e projectos de

telecomunicações (km)

ND 126 50 22 0

15. Verificação de desminagem de

áreas de expansão das linhas de

transporte de energia eléctrica de

alta tensão e condutas de água (m2)

990.000 220.000 200.000 200.000 100.000

16. Verificação e desminagem de

áreas agrícolas, fundiárias, polos

industriais e agro-pecuária (m2)

500.000 450.000 415.000 320.000 262.000

Investimentos e receitas arrecadadas

17. Público (1.000 Akz) 67.000 122.000 1.278.800 1.426.600 1.485.600

18. Privado (1.000 Akz) 0 0 0 0 0

19. Receitas arrecadadas: ND ND ND ND ND

Agentes / Emprego

20. Nº de trabalhadores no sector ND ND ND ND ND

21. Admissão e formação de

técnicos de desminagem 14 0 0 14 0

22. Admissão, capacitação e

formação de trabalhadores sociais e

funcionários

86 129 129 129 129

6.2.7. Família e Promoção da Mulher

Medidas de intervenção

Promover o empoderamento e auto-estima e a valorização da família e apoiar a

geração de rendimentos e sustentabilidade económica;

Institucionalizar as questões de género e promover os direitos políticos,

jurídicos, económicos, sociais e humano das mulheres;

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

123

Influenciar a formulação de políticas e programas e legislação de combate a

violência e protecção e apoio às vítimas de violência;

Promover a disponibilidade e acesso de serviços sociais e outros direitos à

mulher rural e particularmente às famílias mais vulneráveis.

Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

1.Reforço do papel da família, igualdade de género e melhoramento das suas competências

Importância do papel da família na sociedade e resgate dos valores morais divulgada através de iniciativas e parcerias em todos os municípios; acções de educação familiar desenvolvidas sobre a problemática do género, nomeadamente nas escolas e igrejas; política provincial do género aprovada; activistas e conselheiros sociais e familiares em maior número, capacitados e trabalhando em rede; coordenação multissectorial em género e família institucionalizada e com funcionamento regular; mulheres nomeadas para cargos de chefia na função pública e no movimento associativo; comemorações das jornadas Março mulher e do dia da mulher Africana organizadas anualmente.

2. Apoiar as vítimas de violência com particular atenção à que se desenvolve contra a mulher e a rapariga

Linhas telefónicas criadas em todos os municípios para as vítimas de violência doméstica e campanha organizada sobre existência e objectivos destas linhas; advogados e psicólogos contratados e incluídos nas equipas de atendimento; programas radiofónicos de sensibilização reforçados com meios técnicos e financeiros; campanha dos 16 dias de activismo contra a violência do género desenvolvida anualmente em todos os municípios; plano estruturado de formação estabelecido para os agentes das linhas telefónicas, bem como dos instrutores policiais e gabinetes especializados em atendimento às vítimas de violência.

3. Requalificação das Aldeias Rurais

20 aldeias requalificadas; 200 residências requalificadas nestas aldeias.

4. Estruturação Económica e Produtiva das Comunidades Rurais

Papel das mulheres reforçado nas associações e cooperativas e nas ECAs; mulheres formadas em cooperativismo de liderança; moinhos fornecidos às mulheres rurais; crédito cedido a cooperativas e associações para reforço do papel das mulheres; alfabetização de adultos reforçada; projectos de apoio à mulher rural desenvolvidos.

5. Desenvolvimento Comunitário

Tecnologias rurais melhoradas; formações em desenvolvimento comunitário realizadas.

6. Programa de apoio às famílias e mulheres mais vulneráveis

Estudo realizado sobre a relação entre vulnerabilidade e género; mulheres e famílias capacitadas em formas de combater a vulnerabilidade e seu impacto, nomeadamente no aproveitamento de produtos locais e melhoria nutricional; parteiras tradicionais capacitadas e beneficiadas com kits; famílias e mulheres mais vulneráveis apoiadas com meios

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

124

técnicos e materiais de produção.

7. Fomentar acções de promoção da mulher

Associativismo feminino apoiado e estruturas organizativas de jovens raparigas criadas; estudo sobre a mulher no sector informal realizado; situação da mulher em termos de escolaridade. emprego, representação e outros aspectos mapeada.

8. Alargamento da rede de Equipamentos Sociais e Infra-estruturas

Jangos da família construídos em todos os municípios; 6 centros de aconselhamento familiar construídos para colmatarem os casos de violência dentro das famílias; 1 centro de abrigo construído; 1 centro de formação profissional construído [ver Questões Económicas Transversais].

9. Reforço da capacidade institucional

Quadros do sector beneficiados com acções de formação e capacitação; 4 viaturas adquiridas para o desenvolvimento da actividade do sector; residências construídas para os funcionários; estágio de estudantes de psicologia organizado, em parceria com o ISTA; sistema de recolha, armazenamento, tratamento e divulgação de dados relacionados com as famílias estabelecido.

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

Indicadores 2013 2014 2015 2016 2017

Dados Gerais

1. Nº de casas de abrigo de referência 0 0 0 1 1

2. Nº de conselheiros familiares

formados 8 15 21 27 33

3. Nº de casos de violência e

aconselhamento 387 503 654 850 1.105

4. Nº de centros de Aconselhamento

familiares de referência 1 1 3 5 7

5. Beneficiários de micro crédito 132 145 174 209 251

6. Formação profissional realizada 10 10 10 10 10

7. Nº de mobilizadores e activistas em

géneros formados 12 24 36 48 60

8. Palestra sobre género e família

realizadas 25 25 25 25 25

9. Nº de mobilizadores e activistas

sociais formados 12 24 36 48 60

10. Nº de parteiras tradicionais

capacitadas (não acumulado) 120 120 120 120 120

11. Nº de kits de parteiras (Não Acum.) 1000 1250 1500 1750 2000

12. Nº de seminários sobre género e

família (Não Acumulado) 2 2 2 2 2

Desenvolvimento Rural

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

125

13. Nº de aldeias rurais requalificadas 0 0 10 20 20

14. Nº de aldeias rurais integradas construídas

0 0 0 0 0

15. Nº de habitações rurais requalificadas

0 0 100 200 200

16. Nº de famílias beneficiárias com o Programa de Estruturação Produtiva

100 200 300 400 500

17. Nº famílias beneficiárias com o Programa de Desenvolvimento Comunitário

120 240 360 480 600

18. Nº de famílias beneficiárias com o Programa de Apoio à Mulher Rural

80 160 240 320 400

Investimentos e receitas arrecadadas

19. Público (1.000 Akz) 0 88.500 210.000 268.500 216.000

20. Privado (1.000 Akz) 0 0 0 0 0

21. Receitas arrecadadas ND ND ND ND ND

Agentes / Emprego

22. Recursos humanos 20 26 34 44 57

6.2.8. Antigos Combatentes

Medidas de intervenção

Promoção de acções que lembrem à sociedade em geral e aos jovens em particular, o papel que os Antigos Combatentes e Veteranos de Guerra tiveram na independência de Angola

Reintegrar socioeconomicamente os Antigos Combatentes e Veteranos de Guerra, melhorando as suas capacidades técnicas e valorizando a sua experiência

Garantir assistência social aos Antigos Combatentes e Veteranos de Guerra que necessitem, bem como as suas famílias

Indicadores de processo

Programa Indicadores e metas até 2017

1. Lembrar à sociedade o papel que os ACVP tiveram na independência e dignidade nacionais

Auto-estima e estatuto do antigo combatente reforçado através de acções dirigidas; comemorações do 15 de Janeiro, 4 de Fevereiro e 15 de Março realizadas anualmente; participação activa dos ACVP na edificação do museu de Nambuangongo assegurada.

2. Capacitar os ACVP para se poderem reintegrar socioeconomicamente e aos quadros do sector para os

Enquadramento dos ACVP interessados nos programas de alfabetização assegurado; acções de capacitação desenvolvidas especificamente para os ACVP sobre empreendedorismo para apoiarem a sua auto-sustentação; pessoal do sector capacitado nas áreas técnicas para apoiar o grupo-alvo.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

126

apoiarem

3. Facilitação do acesso dos ACVP à sua reintegração socioeconómica

Acções de apoio realizadas junto dos ACVPs e suas famílias na obtenção de BI; ACVP enquadrados em todas as iniciativas de empreendedorismo; ACVP ligados ao projecto integrado da agricultura; ACVP apoiados na realização de estudos de investimento necessários ao lançamento do seu negócio.

4. Melhorar a assistência social aos ACVP

60 casas construídas para os Antigos Combatentes; acções específicas realizadas junto dos ACVP com deficiências físicas, incl. assistência técnica; apoio jurídico assegurado para os ACVP que dele necessitem; Agência Funerária criada e acordo de concessão estabelecido que garanta um serviço digno e económico para os ACVP; subsídios atribuídos às famílias de ACVPs por morte e funeral.

5. Contribuir para uma assistência médica e medicamentosa mais próxima do grupo alvo

Posto de saúde especificamente criado no Dande para atender o grupo alvo; protocolos estabelecidos com o sector da saúde para um atendimento especial aos ACVP.

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

Indicadores 2013 2014 2015 2016 2017

Dados Gerais

1. Recenseados Existentes 207 201 195 189 183

2. Deficientes Reavaliados 25 28 31 34 37

3. Beneficiários de Pensão de Reforma

8.909 8.642 8.383 8.132 7.888

4. Assistidos Recadrastados ND ND ND ND ND

5. Assistidos Bancarizados 8.234 8.642 8.383 8.132 7.888

6. Declarações emitidas 275 289 303 318 334

Investimentos

7. Público (1.000 Akz) 0 1.875 313.375 352.875 403.375

8. Privado (1.000 Akz) 0 0 0 0 0

Agentes / Emprego

9. Nº de trabalhadores no

sector

ND ND ND ND ND

6.2.9. Juventude e Desporto

Abordagem sobre a juventude no PND e no Plano de Desenvolvimento da Província

A juventude sendo um assunto transversal, tal como o emprego, não existe no PND prioridades estruturadas para a juventude como sector, mas sim uma “política integrada para a juventude”, baseada no Plano Executivo do Governo de Apoio à Juventude (PEGAJ), lançado em 2005 e concretizado através do Programa Angola Jovem (PAJ). Esta política focaliza sobre quatro eixos: o emprego, as condições de

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

127

saúde, o acesso à habitação e a participação dos jovens na democracia participativa e no desenvolvimento social do país. Assim, as medidas de políticas referidas correspondem a medidas essencialmente contempladas em sectores e programas específicos como a formação profissional, o empreendedorismo (o emprego sendo também considerado como transversal e objectivo de uma política nacional), e a saúde.

Neste plano, foi adoptada a mesma lógica, segundo qual os jovens constituem um grupo-alvo central, e muitas vezes destacado, dos programas e projectos propostos para vários sectores. É também particularmente destacado nas questões económicas transversais, mas também na visão do plano, em qual pretende-se que a província do Bengo garante “um desenvolvimento equilibrado e integrado e o bem-estar das populações, nomeadamente da sua juventude.” Neste quadro, os objectivos e os projectos propostos para o sector específico de “Juventude e Desporto” cingem-se na dimensão organizativa e participativa da política da juventude como apresentada no PND, assim como na coordenação da reflexão do executivo provincial sobre a juventude. Por causa do fracasso da primeira experiência de crédito jovem na província, será também fundamental preparar um projecto sódio que volte a dar confiança aos responsáveis do programa a nível nacional, de forma a que dessem uma outra oportunidade à província. Medidas de intervenção

Juventude:

Promover e manter a coordenação das intervenções da província em prol dos jovens, assim como o seu enquadramento nas políticas e nos programas nacionais;

Fortalecer o associativismo juvenil e assegurar a formação dos seus líderes; Apoiar as estruturas organizativas da juventude e a sua representação nos

espaços de diálogo entre cidadãos e governantes; Construir infra-estruturas específicas para o desenvolvimento dos jovens.

Desporto:

Apoiar a formação dos professores no quadro do acordo entre Ministério da Juventude e Desporto e Ministério da Educação;

Promover a formação de monitores e treinadores provinciais que possam organizar actividades desportivas e competições, sensibilizar os vários grupos da população na prática desportiva, e identificar e apoiar talentos, assegurando a ligação entre desporto recreativo e desporto de rendimento;

Multiplicar a construção de estádios municipais e comunais; Apoiar as associações e os núcleos desportivos com equipamentos e material.

Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

1. Juventude Casa Provincial da Juventude construída e apetrechada em Caxito; intervenções provinciais em prol da juventude

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

128

coordenadas entre os sectores; associações juvenis apoiadas e actividades e eventos para jovens organizados em todos os municípios; 12 seminários realizados em associativismo e liderança participativa (2 por município); 3 centros comunitários da juventude construídos e apetrechados (Pango Aluquém, Bula Atumba e Nambuangongo).

2. Desporto Campo municipal do Dande em Caxito reabilitado e concluído; programa de recreação e desporto “Fuga para a Resistência” organizado anualmente; Casa Provincial dos Desportos construída e apetrechada; formação de professores em educação física organizada pelo MED e MJD apoiada; monitores e treinadores formados em todos os municípios; equipamentos e material fornecido nas várias modalidades; Campo Multiuso das Mabubas construído e apetrechado; 5 estádios municipais de futebol construídos (todos menos Dande); 10 estádios comunais construídos (4 em Nambuangongo, 2 nos Dembos, 2 no Dande, 1 em Ambriz e 1 em Bula Atumba).

3. Reforço institucional

Pessoal da DP e das associações juvenis e desportivas formadas em gestão de bens e equipamentos, e elaboração e implementação de projectos específicos.

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

2013 2014 2015 2016 2017

Dados Gerais

1. Associações juvenis Membros de associações

20 35.618

24 39.180

28 43.098

32 47.408

36 52.149

2. Nº de Kits distribuídos Nº de Beneficiários

0 0

0 0

0 0

0 0

0 0

3. Nº de Associações Desportivas 4. Nº de clubes 5. Nº de academias 6. Nº de técnicos 7. Nº de Atletas 8. Nº de árbitros

7 10 2

91 440 24

8 12 2

109 525 28

9 14 3

131 610 32

11 16 3

157 695 36

12 18 4

188 780 40

9. Nº de cronometristas 2 3 4 5 6

10. Núcleos Desportivos: -Academias -Técnicos -Atletas

5 4 8

250

5 5

10 290

6 6

12 330

7 7

15 375

8 8

18 420

11. Infra-estruturas: - Campos de futebol - Campos multiuso

24 ND ND

40 +1

+15

40 +1

+15

40 +1

+15

40 +1

+15

Investimentos

12. Público: PIP (1.000 Akz) 48.000 4.955.250 34.500 37.250 39.000

13. Privado 2.400 2.478 1.725 1.863 1.950

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

129

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

130

6.3. Domínio das Infra-estruturas

6.3.1. Ordenamento do Território, Construção, Habitação e Ambiente

Medidas de intervenção

Ordenamento do Território e Urbanismo:

NB: No PND, o ordenamento do território reflecte as atribuições do MAT, nomeadamente em relação à descentralização, administração do território, e preparação das autarquias locais. Os instrumentos de ordenamento do território em si são integrados na secção reservada ao urbanismo. Por isso, propomos a nível provincial a junção dos dois sectores.

Elaborar os Planos Directores Municipais, tendo em conta no Dande o Plano de Desenvolvimento Urbanístico do Caxito, no Dande e Ambriz os projectos planificados na zona costeira, e em todos os municípios as reservas fundiárias já definidas, de forma a definir uma visão integrada para cada município;

Elaborar um Plano Director Provincial, baseado no Plano de Desenvolvimento

da Província e nos Planos Municipais, de forma a assegurar as ligações

intermunicipais e um desenvolvimento harmonioso da Província, reduzindo as

assimetrias territoriais e o fosso entre as duas componentes da economia dual

existente na Província21;

Acompanhar a implementação dos projectos urbanísticos, incluindo de requalificação urbana;

Assegurar o conhecimento e acompanhar a implementação pelos órgãos competentes locais dos instrumentos e procedimentos legais referentes ao ordenamento do território (Lei de Terras, incl. procedimentos de legalização de terrenos).

Construção:

Melhorar a circulação de pessoas e bens, facilitando o escoamento dos produtos e a ligação entre os centros comunais, municipais e provinciais de desenvolvimento;

Apoiar os demais sectores na coordenação e fiscalização dos investimentos em infra-estruturas públicas;

Promover a formação da mão-de-obra local e o seu recrutamento pelas empresas de construção civil.

Habitação:

NB: No PND, o sector da habitação não está inserido no domínio das infra-estruturas, mas sim no domínio social. Contudo, na prática, está controlado a nível provincial pela DP das obras públicas, urbanismo e construção, pelo que preferimos inseri-lo nesta secção.

21

Na análise sobre as características da região metropolitana Luanda-Bengo, o PND reconheceu a existência de uma economia dual entre o sector formal onde inserem-se os grande projectos económicos nacionais, e o sector informal de qual a maior parte da população tira os seus rendimentos.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

131

Dar continuidade aos projectos habitacionais lançados no país (centralidade, 200 casas, versão melhorada das casas evolutivas);

Aumentar progressivamente os terrenos infra-estruturados e legalizados para facilitar os processos de construção autodirigida;

Promover intervenções harmonizadas de infra-estruturação com o sector de energia e água, incluindo infra-estruturas de saneamento;

Prosseguir o processo de requalificação e de infra-estruturação adequada das cidades e áreas urbanas densas.

Ambiente:

Coordenar a implementação do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos; Promover infra-estruturas e comportamentos ambientalmente sustentáveis; Controlar o impacto ambiental dos projectos económicos; Promover uma gestão sustentável dos recursos naturais, a protecção da fauna

e flora, e o uso de energias limpas. Indicadores de processo

Programa Indicadores e metas até 2017

1. Ordenamento do Território

6 Planos Directores Municipais e 1 Plano Director Provincial elaborados; planeamento de zonas para diversos fins realizado; quadros provinciais (incl. do IGCA) e municipais formados e acompanhados tecnicamente sobre legislação e procedimentos para legalização de terras e terrenos.

2. Fogos habitacionais e infra-estruturas integradas

2.000 fogos habitacionais construídos em Caxito através do relançamento do projecto de nova centralidade; 1.350 casas e infra-estruturas públicas construídas no Panguila; 1.000 fogos construídos nos municípios fora do Dande e áreas infra-estruturadas e loteadas; reservas fundiárias na província infra-estruturadas (fase inicial); reserva fundiária das Mabubas infra-estruturada; Cidade de Caxito requalificada; pessoas sensibilizadas para não construírem em locais de risco.

3. Residências para funcionários

140 residências T3 para funcionários construídas em toda a província (10 em Bula, Pango, Ambriz e Dande, 20 em Nambuangongo, 25 nos Dembos, 30 nas Mabubas e 25 de nível provincial).

4. Construção e reabilitação de edifícios e espaços públicos

Estudo realizado para infra-estruturas autárquicas (fase I); manutenção das infra-estruturas administrativas assegurada; outros edifícios públicos reabilitados; GEPE com capacidade financeira para elaborar estudos e projectos; estudos realizados para construção das infra-estruturas integradas de Caxito e para construção de infra-estruturas culturais e o Palácio do GP; Palácio do Governador construído e apetrechado; Sede do Governo (Chalé) reabilitada e apetrechada; instalações das direcções provinciais e órgãos construídos e apetrechados; Delegação Provincial das Finanças construída; 2 repartições fiscais reabilitadas/construídas, em Nambuangongo e nos

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

132

Dembos; residências administrativas de Canacassala e Cage Mazumbo, em Nambuangongo, construídas; residências dos Administradores Municipal e Comunais dos Dembos reabilitadas; Edifício das Repartições Municipais construído e apetrechado; Administrações Municipais de Bula Atumba e Pango Aluquém construídas e apetrechadas; Administração Municipal do Dande reabilitada e ampliada; Palácio Municipal de Pango Aluquém e Palácio Residencial de Bula Atumba construídos e apetrechados; Administrações Comunais do Kiage (Bula Atumba), Paredes e Coxe (Dembos) construídas e apetrechadas; estudo realizado para construção do Instituto Nacional de Resíduos em Caxito; projecto de paisagismo da área protocolar do GP implementado.

5. Educação ambiental

12 campanhas de sensibilização ambiental realizadas (2 por município); grupos de actividades ambientais apoiados.

6. Reabilitação de vias principais

Estradas Quiage/Quiquiemba, Quibaxe/Quiage, Caxito/Onzo/ Muxaluando, Desvio do Ambriz/B. Vista/Namb./Inter/ EN120, e Úcua / Pango Aluquém / Quibaxi / Bula Atumba reabilitadas; pagamento do resto das estradas em curso e não acabadas até início de 2013 feito; outras vias principais progressivamente reabilitadas.

7. Reabilitação das vias de acesso a e dentro de sedes e vilas

Estradas comunitárias e municipais da centralidade de Capari construídas; sinalização de tráfico rodoviário do Capari implementado; Estrada de acesso à Vila do Ambriz reabilitada; 7,5km na Vila do Quibaxi, 7,5km na sede do Ambriz, e 4 troços de 7,5km de estradas de sedes comunais de Nambuangongo reabilitados.

8. Recuperação e manutenção das vias secundárias e terciárias

Vias secundárias progressivamente recuperadas; troço de estradas terciárias recuperado (terraplanagem); infra-estruturas rodoviárias da região dos Dembos e 300m de ponte reabilitados; 193km de troços de estradas secundárias asfaltadas; recuperação e conservação da rede terciária assegurada.

9. Construção e reparação de pontes e pontecos

Estudos e projectos realizados para as pontes com mais de 30m de vão, e pontes correspondentes construídas em betão armado e/ou mista; pontes com menos de 30m de vão substituídas por pontes metálicas.

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

2013 2014 2015 2016 2017

Ordenamento do Território

1. Nº de município com instrumentos de ordenamento do território

0 1 3 6 6

2. Nº de centros urbanos com projectos de requalificação urbanística

1 1 1 1 1

3. Parcelas de terra cadastradas ND ND ND ND ND

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

133

na Rede Geodésica Nacional (em km2)

Construção

4. Rede viária: a) Rede fundamental (km) b) Rede secundária (km) c) Rede terciária (km)

300 300

0 0

876 683

0 193

1.226 833 120 273

1.573 983 250 340

2.046 1.151 410 485

5. Pontes: a) Reabilitadas b) Por reabilitar

ND ND ND

ND ND ND

ND ND ND

ND ND ND

ND ND ND

6. Edifícios públicos: a) Reabilitação/construído

(un.) b) Avaliação patrimonial

(1.000 Akz)

6

ND

20

ND

22

ND

24

ND

26

ND

7. Infra-estruturas integradas: a) Projectos em execução b) Construção (un.)

1

(Panguila22)

1

(Caxito)

1

(Mabubas)

0

0

Habitação

8. Nº de fogos habitacionais construídos: a) Dande b) Ambriz c) Nambuangongo d) Pango Aluquém e) Dembos f) Bula Atumba

1.185 110 210 220 210 225 210

1.325 250 210 220 210 225 210

2.325 1.250 210 220 210 225 210

2.325 1.250 210 220 210 225 210

2.325 1.250 210 220 210 225 210

9. Novas centralidades: - Nº de centralidades - Nº de casas

0 0

0 0

1

1.000

1

2.000

1

2.000

10. Nº de reservas fundiárias 11 11 11 11 11

11. Superfície das reservas fundiárias (ha) a) Dande (superfície e nº) b) Ambriz c) Nambuangongo d) Pango Aluquém e) Dembos f) Bula Atumba Total

1,821 2.512

455,35 207,95 467,55 396,44

5.860,29

1,821 2.512

455,35 207,95 467,55 396,44

5.860,29

1,821 2.512

455,35 207,95 467,55 396,44

5.860,29

1,821 2.512

455,35 207,95 467,55 396,44

5.860,29

1,821 2.512

455,35 207,95 467,55 396,44

5.860,29

12. Alienação do património habitacional

ND ND ND ND ND

Ambiente

13. Nº de campanhas de educação, sensibilização e

0 2 5 8 12

22 Está previsto a construção de 1.350 casas nesta infra-estrutura integrada

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

134

formação das populações

14. Nº de grupos de actividades ambientais

12 14 15 16 18

15. Nº de Estações de Tratamento de Resíduos com Tecnologias ambientais

0 0 0 0 0

16. % de projectos com avaliação de impacto ambiental

3 5 8 11 15

Investimentos

17. Público (PIP Urbanismo, Construção) - 1.000 Akz

1.760.963 3.345.005 1.028.000 1.077.950 727.900

18. Privado – 1.000 Akz 31.025 85.150 28.160 44.879 44.196

19. Público (Vias de Acesso) - 1.000 Akz

1.341.549 5.170.000 380.000 418.000 377.000

6.3.2. Energia, Água e Saneamento

Medidas de intervenção

Água:

Aumentar o acesso a água potável para todos, construindo pequenos sistemas e pontos de abastecimento de água nas áreas suburbanas e rurais;

Melhorar a qualidade do serviço de abastecimento, tanto nas zonas urbanas, como nas áreas suburbanas e nas zonas rurais;

Melhorar a gestão dos sistemas, incluindo a protecção das fontes pelas comunidades, e promover o uso racional da água;

Testar e implementar um sistema de tarifas adequadas que permita a cobertura dos custos de exploração e proteja os extractos populacionais mais vulneráveis garantindo a sustentabilidade dos serviços públicos;

Assegurar a gestão integrada dos recursos hídricos. Saneamento:

Em cooperação com o sector da saúde e do ambiente, promover comportamentos saudáveis de limpeza do meio e uso de latrinas;

Estender os serviços de limpeza, tratamento de resíduos e drenagem nos centros urbanos;

Assegurar a implantação de infra-estruturas adequadas de saneamento em todas as obras de construção, nomeadamente de infra-estruturas integradas das reservas fundiárias.

NB: Este último ponto não se reflecte num programa específico deste sector, já que faz parte das obras de “infra-estruturas integradas” no sector do urbanismo e construção, mas é importante ser referido aqui por estar ligado ao saneamento como assunto transversal. Energia:

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

135

NB: No quadro de um plano de médio prazo, o ponto-chave não só do aumento do acesso à energia, mas também da melhoria do sistema na sua globalidade, virá da capacidade em prever a demanda em todas as suas vertentes: habitacional (calculada em função do nível de renda das famílias), em serviços públicos (infra-estruturas de saúde, educação, sistemas de água, iluminação pública, administrações etc.), e económica (indústria, agricultura, comércio etc.). É com base nesta visão global que poderão ser determinadas as necessidades de produção e distribuição de energia, as suas formas e quais entidades irão geri-las. Apesar de existir um Plano Director Nacional e um trabalho já em curso de integração progressiva dos vários sistemas de produção no país, pertence ao GP e à DPEA apoiar a determinar, em colaboração com os outros sectores e as ADM, as necessidades energéticas da província a médio prazo, e propor uma visão integrada das fontes de produção (incl. os sistemas isolados e fontes alternativas de energia) e dos sistemas de distribuição (incl. a sua manutenção e progressiva extensão).

Desenvolver um plano do sector energético, capaz de responder às necessidades futuras de desenvolvimento da província, e integradas no Plano Director Nacional de Energia;

Diversificar as fontes de produção, com recurso à construção de mini-hídricas e criação de fontes de energia alternativas, para completar a energia vindo da Barragem das Mabubas;

Desenvolver a rede de distribuição de média tensão e assegurar a manutenção e extensão da rede de distribuição de baixa tensão;

Supervisionar e apoiar tecnicamente as Administrações Municipais a melhorarem os sistemas locais de distribuição de energia e a encontrarem soluções alternativas rentáveis e sustentáveis.

Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

1. Extensão do acesso à água no meio rural

Níveis de água mapeados em todos os municípios e sistemas adequados planeados com base no mapeamento; 800 furos de captação de água subterrânea executados (1 para cada 50 famílias nas áreas rurais); programa de emergência de abastecimento rural de água na província do Bengo implementado; programa “Água para Todos” de nível provincial e municipal implementado no meio rural, incl. brigadas de manutenção dos sistemas criadas.

2. Melhoramento do manuseamento da água, qualidade da água e protecção das fontes

Programa de comunicação e educação sobre água e saneamento desenvolvido e divulgado em todos os municípios; programas de rádio sobre água, saneamento e saúde desenvolvidos e divulgados em todos os municípios; material impresso distribuído às famílias, através de sessões educativas organizadas pelas igrejas, associações, escolas e os activistas comunitários; uso de filtros caseiros e outros métodos de tratamento de água divulgados.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

136

3. Sistemas urbanos de abastecimento de água

Rede de captação, adução e abastecimento de água de Caxito concebida; sistema de abastecimento de água e saneamento da cidade capital reforçado; captação, estação de bombagem e rede de abastecimento de água de Capari construídas; programa “Água para Todos” de nível central implementado para expansão dos sistemas nas sedes; construção, extensão e manutenção das redes de distribuição assegurada e progressivamente terceirizada em todos os municípios menos Dande.

4. Latrinas para todos

Unidades municipais e comunais criadas para produção e venda de lajes de latrinas para servir zonas rurais e bairros periféricos; 82 latrinas públicas construídas (8 por sede municipal e 2 por sede comunal); pelo menos 24 supervisores de construção e gestão de latrinas formados (4 por município).

5. Saneamento urbano

Serviços de limpeza e de gestão de sistemas de saneamento assegurados por empresas privadas contratadas; empresas de recolha de resíduos sólidos em zonas urbanas formadas e contratadas; estudo realizado para construção da estação de tratamento de resíduos sólidos em Caxito; projecto de drenagem de Caxito executado; rede de drenagem de águas pluviais e rede municipal de colectores de águas residuais construídas na centralidade de Capari; aterros municipais com condições de respeito ambiental construídos em todos os municípios.

6. Planeamento integrado para aumento e melhoria do sistema de energia

Necessidades em energia a médio prazo avaliadas de forma intersectorial, e ajustadas anualmente; Plano Provincial Director de Fornecimento de Energia elaborado; estudos para instalação de energia eléctrica na província realizados.

7. Manutenção das fontes e fomento de fontes de energia alternativa

Acompanhamento técnico assegurado pela DP aos municípios para manutenção das fontes e instalação de soluções alternativas; 3 mini-hídricas construídas, em Ambriz, Nambuangongo e Dembos; fomento das energias alternativas apoiado; empresas privadas identificadas e apoiadas para vender e assegurar a manutenção dos sistemas; escolas, serviços de saúde e outros serviços públicos apetrechados com sistemas solares que garantam funções mínimas.

8. Extensão e manutenção das redes de distribuição

Unidades e brigadas regionais criadas para manutenção e extensão das redes de energia existentes; linha de Mt Musseque Capari construída; redes de distribuição, de iluminação pública comunitária e de iluminação pública municipal construídas no Capari; Redes de Bt, Mt e iluminação pública construídas em todos os municípios; programa de electrificação previsto a nível central para a Cidade de Caxito implementado; programa de nível central de electrificação das sedes municipais e comunais implementado; programa nacional de electrificação rural implementado.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

137

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

2013 2014 2015 2016 2017

Energia

1. Potência Total Instalada (MVA): d) Hidroeléctrica e) Térmica f) Fotovoltaica

32 6,5

0,06

32 7,5

0,06

32 9

0,06

32 7,5

0,06

32 6

0,06

2. Produção de energia (MWH): c) Hidroeléctrica (anual) d) Térmica

92.000 15.818

92.000 18.251

92.000 21.901

92.000 18.251

92.000 14.600

3. Energia Distribuída (GWH) ND ND ND ND ND

4. Energia consumida: Hidroeléctrica (MW/h)

45.360 60.480 64.800 64.880 69.120

5. Nº de beneficiários 129.679 136.163 142.971 147.260 154.623

Água

6. Produção de água potável na sede (m3/dia):

1.200 4-404 4.404 4.404 4.404

7. Produção total de água potável (m3/dia)

5.680 10.816 11.420 11.450 11.450

8. Nº de pontos de água existentes 98 108 119 131 144

9. Nº de chafariz (acumulados) 193 212 233 256 282

10. Nº de unidades instaladas 21 23 25 28 31

11. Nº de furos de água abertos: g) Dande h) Nambuangongo i) Ambriz j) Dembos k) Bula Atumba l) Pango Aluquém

160 51 48 21 22 13 5

320 102 96 42 44 26 10

480 153 144 63 66 39 15

640 204 192 84 88 52 20

800 255 240 105 110 65 25

12. Nº de fontenários construídos ND ND ND ND ND

13. Nº de consumidores 132.000 145.200 159.720 175.692 193.261

14. Taxa de cobertura da população servida com água (%)

45 50 55 60 65

15. Estações de Tratamento de água:

c) Existentes d) Funcionais

5 3

6 4

6 5

7 6

7 7

Saneamento

16. Nº de projectos de infra-estruturas integradas:

c) Iniciados d) Concluídos

ND ND ND ND ND

17. Balneários operantes 3 4 5 6 6

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

138

18. Lavandarias operantes 20 23 26 30 30

19. Nº de latrinas públicas construídas

0 0 18 45 82

Investimentos

20. Público: PIP (1.000 Akz) 1.923.115 687.065 1.065.850 1.053.573 1.083.750

21.Privado (1.000 Akz) 19.231 6.871 10.659 10.536 10.838

Agentes / Emprego

22. Nº de brigadas comunitárias de limpeza criadas

0 4 10 16 23

23. Nº de empresas provedoras de energia, água e serviços de saneamento

1 3 7 10 13

24. Emprego gerado (Nº de pessoas)

ND ND ND ND ND

6.3.3. Transporte, Correios e Telecomunicações

Medidas de intervenção

Fazer o reordenamento do sistema de transportes da província Garantir a preservação e longevidade dos meios rolantes do Estado e a

segurança dos utentes Expandir e aproveitar as capacidades da Angola Telecom e alargar a cobertura

do sinal de telefonia móvel na província Melhorar o acesso das comunicações de voz e dados na província e aumentar a

prestação dos serviços postais e meteorológicos Melhorar permanentemente a formação e capacitação dos quadros e a

coordenação de estratégias com outros sectores

Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

1. Fazer o estudo do reordenamento do sistema de transportes e proceder à sua implementação

Estudo de reordenamento do sistema de transporte do Bengo realizado e abrangendo todos os municípios; 170 viaturas 4x4 de 1,5 Ton. e 4x2 de 3,5 Ton. Adquiridas para apoiar actividades agrícolas, pecuária, pesca e comercial; rede de táxis estendida a todos os municípios; 800 motos adquiridas fomentando a actividade de moto-táxi; 3 escolas de formação de condutores de motociclistas transportadores instaladas, em Dande, Nambuangongo e Dembos; sistema de controlo de trafego de passageiros e mercadorias estabelecido em todos os municípios.

2. Criar uma empresa pública provincial de transporte de passageiros

1 empresa de transportes criada no Dande; empresários incentivados para concorrerem à concessão da empresa de transportes provinciais no Dande.

3.Estabelecer um sistema de prevenção e

Motoristas do Estado formados em condução defensiva e manutenção preventiva em todos os municípios; 1 oficina

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

139

manutenção dos meios rolantes do Estado na província

do Governo estabelecida no Dande para manutenção e reparação das suas viaturas e as da empresa de transporte provincial; 5 oficinas municipais criadas para manutenções e reparações ligeiras às viaturas auto das Administrações, e 17 oficinas comunais para reparação das motorizadas propriedade do Estado; empresários locais incentivados para concorrerem à concessão das oficias de manutenção.

4. Apoiar a Angola Telecom numa estratégia de expansão e rentabilização da sua capacidade

Capacidade instalada e não utilizada da Angola Telecom melhor aproveitada; estratégia de extensão da prestação de serviços da Angola Telecom elaborada para toda a província.

5. Garantir que os equipamentos existentes nos municípios estejam funcionais e alargar a capacidade do sinal de telefonia móvel

Centros de recepção de sinal de Nambuangongo, Pango Aluquém e Bula Atumba funcionais; sinal das operadoras privadas de telefonia móvel estendido no mínimo às 17 sedes comunais (além das sedes municipais).

6. Aumentar a cobertura e o acesso aos serviços de comunicação electrónica

Comunicação electrónica significativamente melhorada entre os vários agentes da administração pública em todos os municípios; 23 mediatecas e serviços públicos de internet instalados (1 em cada comuna).

7. Expandir a rede de estações de correio e meteorológicos

5 estações de correios multifuncionais instaladas (1 por município fora do Dande, priorizando Dembos e Ambriz); 4 estações meteorológicas instaladas, em Ambriz, Nambuangongo e 2 outros municípios.

8. Formação e capacitação dos profissionais dos sectores de transportes, correios e telecomunicações

Técnicos do sector de transportes formados na sede provincial e nos municípios; técnicos do sector de correios e telecomunicações formados na sede provincial e nos municípios.

9. Estabelecer contractos de cooperação com operadores do sector e protocolos de cooperação com outras direcções provinciais, incluindo a formação nas TIC

Contractos de cooperação assinados com os operadores públicos e privados do sector; protocolos de coordenação assinados com as DPs que tenham objectivos comuns a atingirem; 350 computadores de mesa adquiridos para apetrechamento de 23 escolas do Iº Ciclo (1 por sede comunal).

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

Indicadores 2013 2014 2015 2016 2017

Produção

1. Passageiros Transportados (Rede Pública e Privada) (mil)

1.296 1.555 2.177 3.048 4.267

2. Carga Manipulada/ Transportada (Rede Pública) (Mil Ton)

39 43 47 52 57

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

140

3. Novas escolas e centros de formação instaladas

4 5 6 7 7

4. Nº de alunos que obtiveram carta de condução

132 158 190 228 274

5. Nº de veículos na província 2.382 2.620 2.882 3.170 3.487

6. Cidades beneficiadas com expansão da rede de táxis

1 2 3 4 6

7. Nº de viaturas licenciadas 37 44 53 64 77

8. Nº de Linhas Fixas Instaladas 8.701 9.571 10.528 11.581 12.739

9. Nº de Linhas Fixas Ligadas 1.875 1.969 2.067 2.170 2.279

10. Taxa de Teled. Fixa (%) 82 84 86 88 90

11. Nº de Usuários da rede Móvel ND ND ND ND

12. Taxa de Teled. Móvel (%) 82 84 86 88 90

13. Subscritores Internet 363 472 614 798 1.037

14. Taxa de Teled. Digital (%) ND ND ND ND ND

15. Correspondências Manuseadas 386 405 425 446 468

16. Estações Postais Informatizadas 0 0 0 1 1

17. Estações Postais com Salas de Internet

1 1 2 4 6

18. Estações Postais Reabilitadas 0 0 1 2 3

19. Estações Postais Construídas 1 1 1 2 3

20. Estações Sísmicas Instaladas 1 1 3 5 5

Investimentos

21. Público (1.000 Akz) 0 65.250 775.750 1.196.050 1.345.130

22. Privado (1.000 Akz) 0 3.263 38.788 59.803 67.257

23. Receitas arrecadadas (1.000 Akz) 755 831 914 1.005 1.105

Agentes / Emprego

24. Emprego no sector 120 144 187 243 316

25. Profissionais do sector de transportes treinados

12 14 19 24 32

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

141

6.4. Domínio Institucional

6.4.1. Defesa Nacional, Interior e SINSE

[Não foi possível determinar objectivos específicos por impossibilidade de interacção com a Delegação Provincial do Interior.] Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

1. Investimentos em infra-estruturas e equipamentos

10 residências T3 construídas e apetrechadas para funcionários da Delegação; estudos realizados para construção de infra-estruturas policiais; Unidade provincial de viação e trânsito construída no Dande; Direcção de Investigação Criminal e Laboratório de Criminalidade construídos; Unidade de Protecção de Individualidades Protocolares construída; Instituto Superior da Marinha de Guerra e Academia da Marinha de Guerra construídas; Regimento de Defesa Antiaérea e Regimento de Armamento Técnicos construídos e apetrechados; estudos realizados para construção da Academia Naval do Bengo, do Servidão Militar de Kinkakala, do Regimento de Engenharia e da Base de Fuzileiros Navais; Comando da Brigada de Fuzileiros Navais construído e apetrechado; Direcção Provincial do SME e Serviços de Emigração e Estrangeiros construídos e apetrechados; Destacamento construído e apetrechado; 2 Postos Fronteiriços construídos e apetrechados, em Ambriz e Dande; Unidade Operativa do Bengo e Unidade Fiscal da Polícia construídos e apetrechados; Comando de Bombeiros construído e apetrechado; outras infra-estruturas e instalações da Defesa Nacional, da Segurança Interna e do SINSE construídas e apetrechadas em todos os anos ao longo do plano.

2. Programa de calamidades

Plano de contingência anualmente revisto e com orçamento mínimo para permitir a sua operacionalização, em cooperação com as DPs e delegações com responsabilidades na assistência às vítimas de calamidades, nomeadamente Interior e MINARS.

6.4.2. Justiça

Medidas de intervenção

Divulgação dos direitos humanos e estímulo ao exercício da cidadania, criando parcerias com todos os sectores da sociedade;

Generalização do registo de nascimento e aumento significativo do número de pessoas com Bilhete de Identidade, multiplicando serviços, indo ao encontro dos cidadãos e simplificando métodos;

Garantir uma Justiça mais próxima e acessível aos cidadãos, criando Tribunais Municipais, garantindo assistência e facilitando informação;

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

142

Promover uma justiça que contribua para o desenvolvimento económico e social.

Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

1. Programa de promoção dos Direitos Humanos

1 campanha de divulgação e sensibilizarão sobre os direitos humanos realizada pelos professores nas escolas, com ligações às famílias, em parcerias com o sector da Educação; notícias publicadas e reportagens realizadas em parceria com o sector da Comunicação Social sobre assuntos relacionados com a problemática de direitos humanos; acções de esclarecimento e capacitação realizadas sobre os direitos humanos junto dos trabalhadores da administração pública, em parceria com o sector da APTSS; materiais relacionados com direitos humanos colocados em todos os órgãos de justiça e distribuídos aos utentes; espaços criados nos SIACs e nos BUEs, com pessoal especializado em direitos humanos, para acções de esclarecimento aos utentes.

2. Desenvolvimento de acções de apoio ao exercício de cidadania

Exercício da cidadania estimulado nas cooperativas e associações de camponeses, em parceria com o sector da Agricultura; Associações de Pais e Encarregados de Educação reforçadas através de acções realizadas em parceria com o sector da Educação; comités de protecção de crianças constituídos através de acções em parceria com o sector da Assistência e Reinserção Social; comissões de moradores e outras formas de organização das comunidades criadas e reforçadas através de acções em parceria com as Administrações Municipais.

3. Programa de Luta contra as Drogas

Mecanismos criados para tratar de forma inclusiva e com direito a tratamento efectivo às pessoas com problemas de uso de drogas; acções coordenadas e conjuntas entre os sectores concertados para um uso de drogas diminuído e distinção claramente feita entre usuário, dependente e traficante; acções repressivas e processos criminais céleres desenvolvidos em estrita colaboração com os órgãos de prossecução criminal.

4. Melhoramento das instalações e condições de funcionamento dos serviços de justiça

Serviços de Justiça do Dande reabilitados; 2 Tribunais de Comarca construídos, em Ambriz e Dande; 4 Palácios da Justiça construídos e apetrechados com todos os serviços de Justiça, em Nambuangongo, Dembos, Bula Atumba e Pango Aluquém; Serviços Integrados de Justiça construídos e apetrechados no Ambriz.

5. Melhoria dos serviços de registo civil de nascimento

Ligação entre as maternidades e unidades sanitárias e as conservatórias de registo assegurada para obtenção do registo de bastimento das crianças, em parceria com o sector da Saúde; ligação estabelecida entre escolas e conservatórias dos registos para obtenção do registo de nascimento na altura das matrículas, em parceria com o sector da Educação; pessoal da DP dos registos sem ocupação alocado para apoiar no registo de

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

143

nascimento (parceria com a DP dos Registos); pelo menos 6 brigadas móveis criadas (1 por município) e grande campanha de sensibilização e registo realizada sobre a importância do registo de nascimento.

6. Aumentar a emissão de Bilhetes de Identidade

Pessoal da DP dos registos sem ocupação alocado para apoiar na identificação (parceria com a DP dos Registos); equipamentos necessários ao funcionamento dos serviços de identificação adquiridos para todos os municípios; 5 unidades móveis adquiridas com equipamentos para emissão de BI.

7.Uma justiça desburocratizada, eficaz, próxima dos cidadãos e suas necessidades

Estudo realizado sobre instâncias de resolução de conflitos existentes na província e acções de aproximação do sistema formal de justiça implementadas; tribunais e cartórios paulatinamente informatizados e seu pessoal capacitado para se adaptar ao novo sistema; pelo menos 2 “quiosques de atendimento” instalados junto dos Tribunais da província para atendimento ao público; integração dos serviços existentes no SIAC e BUEs continuada.

8. Apoiar o desenvolvimento económico e social da província

Criação de empresas facilitada através de informação disponível aumentada, custos reduzidos e processos simplificados; BUEs criados e funcionais em todos os municípios [ver também Questões Económicas Transversais].

9. Criar condições para atrair quadros qualificados para o sector da Justiça

Residências para magistrados e quadros superiores da justiça construídas e apetrechadas; campanha de atracção e fixação de quadros realizada para o sector.

10.Formação e capacitação dos quadros do sector

Quadros do sector permanentemente actualizados através de ciclos de conferências, palestras e seminários; oficiais de justiça e magistrados beneficiados com acções de formação e capacitação; workshops realizados sobre as alterações aos códigos revistos.

11. Reforço institucional do sector

Gabinete de apoio aos juízes do Tribunal Provincial criado; Conservatórias de Registo Predial Comercial e Automóvel instaladas; 1 sistema de avaliação de desempenho do pessoal estabelecido; actuais instalações da Delegação da Justiça reabilitadas.

Metas até 2017 – Indicadores de impacto

Indicadores 2013 2014 2015 2016 2017

Produção

1. Nº de BIs emitidos 19.370 29.055 43.583 65.375 98.063

2. Nº de Averbamentos 3.215 3.537 3.891 4.280 4.708

3. Nº de registos de nascimento

4.687 17.000 25.500 38.250 57.375

4. Nº de Assentos de Nascimento

4.546 5.455 6.546 7.855 9.426

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

144

5. Nº de Processos de Casamento

36 83 100 120 144

6. Nº de Assentos de Casamento

10 68 82 98 118

7. Nº de Certidões 4.499 5.399 6.479 7.775 9.330

8. Nº de 2ª Via da Cédula Pessoal

608 730 876 1.051 1.261

9. Nº de registos de Óbito 318 382 458 550 660

10. Nº de Autenticações de Cópias

2.458 2.950 3.540 4.248 5.098

11. Número de requerimentos 8.524 10.229 12.275 14.730 17.676

12. Nº de Reconhecimento de Assinaturas

1.594 1.753 1.928 2.121 2.333

13. Nº de Procurações Diversas

110 132 158 190 228

14. Nº de termos de autenticação

1.127 1.352 1.622 1.946 2.335

15. Certificados de Registo Criminal

4.546 5.455 6.546 7.855 9.426

16. Nº de Lojas de Registo e Notariado

5 5 5 5 5

17. Nº processos judiciais findos

146 190 247 321 417

Investimentos e receitas arrecadadas

18. Público (1.000 Akz) 0 100.250 110.750 131.050 113.950

19. Privado (1.000 Akz) 0 0 0 0 0

20. Receitas arrecadadas (1.000 Akz)

30.016 31.517 33.093 34.748 45.172

Agentes / Emprego

21. Nº Conservadores e Notários

5 5 5 8 8

22. Nº de Oficiais de Registo e Notariado

60 72 86 103 124

23. Nº de Técnicos Superiores de Identificação

6 6 8 10 12

24. N.º de Técnicos de identificação

33 40 60 80 100

25. N.º de Técnicos Superiores do Regime Geral

3 3 4 5 6

26. N.º de Técnicos do Regime Geral

26 30 45 60 78

27. Nº Magistrados em função dos Tribunais e Órgãos de Polícia

14 14 16 18 20

28. Nº Magistrados Municipais 14 14 16 18 20

29. Nº Magistrados Provinciais 14 14 16 18 20

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

145

6.4.3. Reforço Institucional

Uma das principais abordagens deste plano de desenvolvimento é que o seu êxito depende em grande medida das capacidades institucionais existentes e a adquirir para a sua implementação. Nesse sentido em todos os sectores do plano se podem encontrar objectivos, prioridades, programas e projectos que têm como objectivo o reforço institucional. Aqui procuraremos abordar aspectos comuns e transversais a todos os sectores, aspectos relacionados com responsabilidade de órgãos essenciais como é o caso da Delegação de Finanças e de apoio como é o caso do GEP e da Secretaria, só para dar alguns exemplos. Abordagem no PND

Os objectivos definidos no Plano Nacional de Desenvolvimento para os sectores institucionais são os de garantir o interesse público, qualificando e fortalecendo o Estado, adaptar o seu papel à sua missão. Melhorar e promover a boa governação, prestar serviços adequados e contribuir para o desenvolvimento económico e social são outros dos objectivos traçados. O Plano tem ainda como objectivos prioritários a promoção de uma nova imagem da administração pública, a simplificação das estruturas e a diversificação das soluções organizativas, o alargamento do e-government, a valorização dos recursos humanos, aperfeiçoar os mecanismos de fiscalização e valorizar as condições de prestação de serviços públicos. Já no que concerne ao objectivo do Ordenamento e Gestão do Território, pretende-se que a governação local garanta uma prestação dos serviços eficaz e inclusiva em prol do desenvolvimento e redução da pobreza. São objectivos específicos prioritários a realização de reformas na governação local para uma prestação de serviços eficiente e efectiva, a promoção de sistemas de financiamento local que garantam o aumento da cobertura e melhoria da qualidade das infra-estruturas públicas nos municípios e autarquias, fortalecer as capacidades institucionais, técnicas e humanas, o reforço das políticas no domínio da desconcentração e descentralização, melhorando os mecanismos de coordenação, monitoria e avaliação (M&A) dos programas, projectos e acções de desenvolvimento local, a criação de Autarquias Locais e a produção de diplomas legais, nomeadamente a lei das autarquias locais e do poder tradicional Abordagem na Província

Uma atenção especial é dada em todo o Plano aos recursos humanos que fazem parte dos vários órgãos da província, pois são eles que vão implementar, reajustar e monitorar o plano, sendo evidente que quanto melhor e mais forte forem as suas capacidades individuais e colectivas, maior será o sucesso do plano.

Um problema que atravessa todos os sectores da província tem a ver com a fiabilidade dos dados que são a base da planificação, mas que a sua actual inconsistência e

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

146

contradição, dificulta de forma gigantesca o trabalho e desempenho da província, pelo que este assunto deve ser tratado.

Outro eixo fundamental é o da necessidade de reforço das relações orgânicas entre o nível provincial e municipal numa perspectiva de apoio mútuo e de enquadramento das acções, de partilha de capacidades e conhecimentos, como garantia do êxito dos planos e de uma melhor prestação de serviços às populações.

Por último considera-se essencial que no período de vigência do presente plano, a província dê um salto qualitativo com vista a uma gestão mais participativa e interveniente por parte dos cidadãos, tendo os Conselhos de Auscultação e Concertação Social (CACS) um papel vital nessa participação. Objectivos de desenvolvimento Específicos

Dar à Administração Pública uma nova imagem, resultante do aumento de capacidades dos seus recursos humanos e do ajustamento das estruturas às necessidades do cidadão;

Reforçar a organização, funcionamento e actividade dos serviços públicos da província, melhorando as condições de actuação dos funcionários públicos;

Promover e coordenar a realização de mapeamentos, censos, estudos e planos orientadores.

Indicadores de processo

Programa Indicadores de processo

1. Instalação, gestão e manutenção das infra-estruturas e dos equipamentos públicos

Gestão e manutenção das infra-estruturas assegurada; infra-estruturas institucionais operacionais; manutenção das infra-estruturas administrativas assegurada; Website do Governo Provincial funcional e permanentemente actualizado; rede intranet do Governo Provincial instalada. [Programa coordenado entre o GEPE, a Secretaria e a DP das Obras Públicas]

2. Aumentar a capacidade dos quadros adoptando novos métodos de trabalho

Quadros da província capacitados em gestão administrativa e financeira, em concepção, planeamento, implementação, monitoria e avaliação de programas e projectos e na elaboração de relatórios; sistema de monitoria e avaliação do plano provincial concebido e implementado; campanha de divulgação da importância do exercício da função pública e dos princípios e padrões associados realizada.

3. Racionalizar e adaptar as estruturas a uma prestação de serviços mais adequada

Serviços comuns do Governo Provincial todos integrados na Secretaria; necessidades de recrutamento, promoções e nomeações da província analisadas, e acções para ir resolvendo as mesmas desenvolvidas; plano provincial de formação de quadros elaborado; sistema de avaliação de desempenho do pessoal estabelecido.

4. Melhorar a organização e funcionamento dos serviços

Regulamentos, organigramas e quadros do pessoal revisto, cumprindo com a lei mas de forma realista; papel dos municípios na concepção e no acompanhamento das obras do PIP, e das DPs na concepção e acompanhamento das obras do PMIDRCP,

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

147

claramente definido; legislação regularmente adquirida e síntese elaborada e distribuída aos interessados; pessoal das REPs formado e acompanhado pelo GEPE, e secretarias municipais pela Secretaria provincial; reforço institucional assegurado a nível provincial e municipal.

5. Uma administração tributária mais perto dos cidadãos

2 repartições de finanças construídas, em Dembos e Nambuangongo (orçadas no sector das Obras Públicas); campanha de sensibilização dos contribuintes organizada sobre as suas obrigações fiscais; pessoal das DPs e AMs formado e acompanhado em aspectos financeiros e no funcionamento do SIGPE e SIGFE.

6. Melhoria do funcionamento dos CACS e de outros espaços de participação

Membros dos CACS capacitados nas atribuições e competências dos CACS e no papel e representação dos seus membros; preparação das sessões dos CACS melhoradas; retorno assegurado aos representados e aos cidadãos em geral sobre as principais conclusões, resoluções e posturas do GP; estudo realizado sobre as instituições do Poder Tradicional e as suas capacidades reforçadas.

7. Estudo e Reforço das capacidades das instituições do Poder Tradicional

Instituições do Poder Tradicional formadas em concepção, recolha e análise de dados em todos os municípios; competências da Unidade Provincial de Combate à Pobreza reforçadas e alargadas para coordenarem todos os censos e mapeamentos; censos coordenados e monitorados; 6 perfis e 6 planos de desenvolvimento elaborados, em cooperação com a DPOTCHA; banco de dados institucionais, económicos, sociais, culturais e ambientais estabelecidos.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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7. MEIOS DISPONÍVEIS/DISPONIBILIZÁVEIS PARA ATINGIR OS OBJECTIVOS

De todos os meios disponíveis e disponibilizáveis que o Governo da Província do Bengo dispõe para poder atingir os objectivos preconizados no presente Plano, são sem dúvida o elemento fundamental, os meios humanos que a província dispõe e aqueles que eventualmente venha a atrair no decorrer dos próximos anos. A retenção e atracção e fixação de quadros, sendo importante para todas as províncias nesta fase de desenvolvimento de Angola, ganha uma importância especial para a província do Bengo, devido à sua proximidade da capital do Pais, o que implica um esforço redobrado nesta área. Existe por isso uma necessidade de aumentar o quadro de pessoal pois os actuais quadros não são suficientes para fazer face aos enormes desafios que o Plano Provincial coloca. Sendo absolutamente certo que é nos municípios que a vida acontece é essencial aumentar significativamente o número e a qualificação dos funcionários das Administrações Municipais e Comunais, para se aproximar o quadro de pessoal previsto e o existente, e poderem garantir com êxito a realização dos 832 projectos previsto no Plano. No que se refere ao nível provincial, defendemos que o aumento de pessoal a realizar seja dirigido aos técnicos superiores, com um enfoque especial nos vários sectores que compõem o domínio económico. Outro aspecto que interessa reforçar, especialmente nas estruturas provinciais, é o reforço das capacidades dos quadros, o aproveitamento integral das suas capacidades e a promoção e valorização do trabalho de equipa, da cooperação, da interajuda e trocas de experiência entre funcionários dos vários sectores e níveis na província. Nesta matéria é importante continuar e aprofundar o esforço já iniciado de resolução dos casos de funcionários em situação administrativa irregular, estabelecer uma gestão de recursos humanos que faça o acompanhamento e supervisão do pessoal e seja estabelecido um sistema eficiente e justo de avaliação de desempenho do pessoal, que seja a base para a elaboração de um plano de desenvolvimento de pessoal, que inclua entre outras, formações em gestão administrativa e financeira, em planeamento, gestão, monitoria e avaliação de programas e projectos, e que esteja em sintonia com o Plano Nacional de Formação de Quadros. Há aspectos que são fundamentais para o êxito da política de recursos humanos da província e que desta não dependem. Estamos a referir especificamente o novo paradigma de estatutos orgânicos, que inclui naturalmente a definição dos quadros de pessoal e ao estabelecimento de uma política de incentivos que estimule a fixação de quadros nas zonas menos desenvolvidas. Esta necessidade de retenção e atracção de novos quadros, não sendo exclusiva do sector público, é no entanto menos complexa para o sector privado, pois havendo oportunidades económicas na província, este sector se dimensionará para as aproveitar, recrutando a força de trabalho necessária, uma vez que dispõe de instrumentos mais flexíveis para realizar essa atracção.

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Outro elemento fundamental para que a implementação do Plano seja um êxito são os meios organizativos, que podem contribuir para que os objectivos sejam atingidos com a eficiência e eficácia necessárias. Todos os sectores têm nos respectivos planos diferente formas e acções de reforço institucional que no seu conjunto devem permitir uma maior capacidade de implementação, monitoria e avaliação do Executivo. O funcionamento regular dos órgãos de governação da província, a preparação cuidada das reuniões, bem como o seguimento das decisões tomadas e planos estabelecidos, são outros mecanismos utilizados para o sucesso do Plano. Estas acções deverão ser reforçadas por um maior entrosamento entre as estruturas provinciais e municipais, que completando-se entre si e percebendo as dificuldades de cada nível, introduzem uma maior dinâmica à governação provincial. Outro aspecto a que vai ser dada atenção prende-se com o envolvimento e participação dos cidadãos na vida da província, quer individualmente, quer através das suas organizações representativas. Destas convém destacar a atenção a ser dada às associações cívicas as organizações não-governamentais, os sindicatos, as ordens profissionais, as organizações empresariais, os grupos culturais e desportivas, as igrejas, as comissões de moradores e as comissões de pais. O plano prevê várias iniciativas de apoio às organizações existentes e até ao surgimento de outras, para além de haver vários projectos onde a participação das organizações citadas é crucial para o seu êxito. Uma atenção especial vai ser dada ao aumento das oportunidades e da intervenção do sector privado no desenvolvimento da província, que para tal deve melhorar igualmente o seu nível de empenhamento, organização e representatividade, para poderem dialogar com o Governo e defender os interesses da sua classe. A Constituição reconhece as instituições do poder tradicional como entidades com atribuições, competências e organização próprias que devem ter relações institucionais com os órgãos da administração local. Assim as autoridades do poder tradicional devem ter um papel relevante na concretização do plano provincial. O espaço de diálogo e interacção de todas estas forças essenciais ao desenvolvimento da província são os Conselhos de Auscultação e Concertação Social (CACS) que devem ser valorizados, melhorado o seu funcionamento e reforçada a sua representatividade aos níveis provincial, municipal e comunal. Por último, trataremos dos meios financeiros a investir na província, descrevendo as abordagens tidas na elaboração do plano provincial. Considerando que o investimento público é ainda o motor do desenvolvimento da província e não havendo uma Lei de Finanças Locais que permita, com maior rigor, estimar as verbas a serem disponibilizadas para a província até 2017, foi estimado um montante baseado nos valores médios atribuídos à província nos últimos 5 anos, acrescido de um aumento significativo, em consonância com o Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017,

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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mas cumprindo o princípio da prudência recomendado pelo Ministério do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial. A província e o seu plano contam ainda com recursos provenientes de investimentos centrais a serem realizados no seu território, como se poderá analisar no ponto a seguir, bem como os investimentos privados nos vários sectores, receitas próprias, fundos de desenvolvimento nacionais, fundos locais para o desenvolvimento, fundos de responsabilidade social, linhas de crédito e agências de desenvolvimento internacionais.

8. QUADRO INDICATIVO DAS FONTES DE FINANCIAMENTO

8.1. Fontes de financiamento de responsabilidade pública

Apresentamos nesta secção o resumo orçamental do Plano por sector e nível de

responsabilidade (provincial e central), os gráficos ilustrando a distribuição do

orçamento provincial pelos diferentes sectores, e a evolução do mesmo por ano.

Encontram-se em anexo os mesmos quadros, para cada um dos 21 sectores abaixo

listados, detalhados por programa e projecto. "Distribuição por Domínio a nível de

resposabilidade sectorial e Provincial das Despesas de Investimentos Públicos referente

ao triénio 2015 - 2017."

Na distribuição do orçamento de responsabilidade Provincial a nível da Despesa de

Investimento Público (DIP) destaca-se o Domínio Social com 42% (quarenta e dois por

centos ) agrumerado de 70 Projectos/Accção, Dominio das Infra-estruturas com 30%

(trinta por cento), agrumerado de 176 Projectos/Accção, Dominio Económico com 20%

(vinte por centos) agrumerado de 109 Projectos/Accção e por último o Dominio

Institucional com 8% ( oito por centos ) agrumerado de 60 Projectos/Accção.

Na distribuição do orçamento de responsabilidade Provincial a nível da Despesa de

Apoio de Apoio ao Desenvolvimento (DAD), destaca-se Domínio Social com 43%

(quarenta e três por centos ) agrumerado de 215 Projectos/Accção, Dominio

Institucional com 32 % ( trinta e dois por centos ) agrumerado de 105 Projectos/Accção,

Dominio Económico com 17% (vinte por centos) agrumerado de 90 Projectos/Accção e

e por último Dominio das Infra-estruturas com 30% (trinta por cento), agrumerado de

176 Projectos/Accção.

De acordo com os graficos de Distribuição Sectorial do PDP de nível Provincial e de

Distribuição do Orçamento das Despesas de Investimentos Públicos e Despesa de

Apoio de Apoio ao Desenvolvimento - Provincial entre os Sectores com mais de 1.000

milhões.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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QUADRO DE DESPESA DE INVESTIMENTO PÚBLICO (DIP)

Nº. de

Projectos Províncial Sectorial Total

Agricultura 22 3.449.500.000,00 3.449.500.000,00

Pesca e Productos do Mar 10 465.000.000,00 - 465.000.000,00

Indústria, Geologia e Minas 7 747.000.000,00 - 747.000.000,00

Comércio, Hotelaria e Turismo 29 2.928.800.000,00 - 2.928.800.000,00

Questões Transversais 2 371.570.000,00 371.570.000,00

Total Parcial em AKZ; 70 7.961.870.000,00 - 7.961.870.000,00

Saúde 15 2.589.000.000,00 - 2.589.000.000,00

Educação 33 7.187.736.500,00 - 7.187.736.500,00

Cultura 11 - - -

Comunicação Social 4 1.012.356.500,00 - 1.012.356.500,00

Assistência e Reinserção Social 8 50.000.000,00 - 50.000.000,00

Família e Promoção da Mulher 2 1.395.000.000,00 - 1.395.000.000,00

Antigos Combatentes 15 -

Juventude e Desporto 21 4.481.000.000,00 - 4.481.000.000,00

Total Parcial em AKZ; 109 16.715.093.000,00 - 16.715.093.000,00

18 2.844.575.642,00 - 2.844.575.642,00

-

Construção e Obras Públicas 84 4.489.107.500,00 - 4.489.107.500,00

Água, Energia e Saneamento 69 3.908.547.836,00 - 3.908.547.836,00

Transporte e Comunicação 5 609.000.000,00 609.000.000,00

Total Parcial em AKZ; 176 11.851.230.978,00 - 11.851.230.978,00

Defesa Nacional, Interior e Sinse 6 469.570.000,00 - 469.570.000,00

Justiça 3 381.284.138,00 - 381.284.138,00

Reforço Institucional 51 2.288.000.112,00 - 2.288.000.112,00

Total Parcial em AKZ; 60 3.138.854.250,00 0,00 3.138.854.250,00

Total Geral em AKZ: 415 39.667.048.228,00 - 39.667.048.228,00

Montantes Financeiros ( em Akz)

Despesa de Investimento Público

Domínio Económico

Domínio Social

Domínio das Infra-estruturas

Ordenamento do Território,

Urbanismo, Habitação e

Domínio Institucional

Distribuição do PDP - Bengo 2015-2017 por Dominio/sector e nível de responsabilidade

Dominio/ Sectores

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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QUADRO DE DESPESA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO (DAD)

Dominio/ Sectores Nº. de

Projectos Províncial Central Total

Agricultura 33 1.569.825.062,00 - 1.569.825.062,00

Pesca e Productos do Mar 11 495.300.000,00 - 495.300.000,00

Indústria, Geologia e Minas 9 296.000.000,00 - 296.000.000,00

Comércio, Hotelaria e Turismo 26 543.200.000,00 - 543.200.000,00

Questões Transversais 11 342.501.000,00 - 342.501.000,00

Total Parcial em AKZ; 90 3.246.826.062,00 - 3.246.826.062,00

Saúde 61 2.668.696.526,01 - 2.668.696.526,01

Educação 33 526.000.000,00 - 526.000.000,00

Ensino Superior 6 94.000.000,00 - 94.000.000,00

Cultura 20 882.590.000,00 - 882.590.000,00

Comunicação Social 13 394.570.000,00 - 394.570.000,00

Assistência e Reinserção Social 38 2.574.000.000,00 - 2.574.000.000,00

Família e Promoção da Mulher 21 362.000.000,00 - 362.000.000,00

Antigos Combatentes 15 359.500.000,00 - 359.500.000,00

Juventude e Desporto 8 206.000.000,00 - 206.000.000,00

Total Parcial em AKZ; 215 8.067.356.526,01 - 8.067.356.526,01

Construção e Obras Públicas 3 157.006.048,00 - 157.006.048,00

Água, Energia e Saneamento 18 632.010.110,00 - 632.010.110,00

Transporte e Comunicação 16 398.775.000,00 - 398.775.000,00

Total Parcial em AKZ; 45 1.532.541.157,00 - 1.532.541.157,00

Defesa Nacional, Interior e Sinse 1 131.000.000,00 - 131.000.000,00

Justiça 55 4.083.642.858,00 - 4.083.642.858,00

Reforço Institucional 49 1.757.142.858,00 - 1.757.142.858,00

Total Parcial em AKZ; 105 5.971.785.716,00 0,00 5.971.785.716,00

Total Geral em AKZ: 455 18.818.509.461,01 - 18.818.509.461,01

Ordenamento do Território,

Urbanismo, Habitação e

- 344.749.999,00

Distribuição do PDP - Bengo 2015-2017 por Dominio/sector e nível de responsabilidade

Domínio Institucional

344.749.999,00 8

Despesa de Apoio ao Desenvolvimento

Montantes Financeiros ( em Akz)

Domínio Económico

Domínio Social

Domínio das Infra-estruturas

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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Focalizamo-nos sobre o orçamento provincial, porque uma parte das linhas orçamentais de nível central não foi preenchida, dependendo da distribuição do PND a ser feita entre os sectores. Os Ministérios do Planeamento e Finanças podem completar estas linhas, de forma a fornecer uma imagem mais completa das Despesas investimentos Públicos e Despesa de Apoio ao Desenvolvimento para o triénio 2015 - 2017 da Provincia do Bengo.

Finalmente, os gráficos e a tabelas a seguir mostram a evolução anual do orçamento de responsabilidade provincial.

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DISTRIBUIÇÃO ANUAL DAS DESPESAS DE INVESTIMENTOS PÚBLICO DE RESPONSÁBILIDADE PROVINCIAL

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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Domínio / Sectores 2013 2014 2015 2016 2017 Totais

Agricultura - - 2.271.000.000,00 1.178.500.000,00 3.449.500.000,00

Pesca e Productos do Mar - - - 219.424.666,00 245.575.334,00 465.000.000,00

Indústria, Geologia e Minas - - - 274.350.500,00 472.649.500,00 747.000.000,00

Comércio, Hotelaria e Turismo - - 259.800.000,00 1.334.200.000,00 1.334.800.000,00 2.928.800.000,00

Questões Transversais - - - 271.570.000,00 100.000.000,00 371.570.000,00

Total Parcial em AKZ; - - 259.800.000,00 4.370.545.166,00 3.331.524.834,00 7.961.870.000,00

Saúde - - 495.000.000,00 1.425.000.000,00 669.000.000,00 2.589.000.000,00

Educação - - 4.732.268.250,00 2.083.000.000,00 372.468.250,00 7.187.736.500,00

Ensino Superior - - - -

Cultura - - - 802.356.500,00 210.000.000,00 1.012.356.500,00

Comunicação Social - - - 40.000.000,00 10.000.000,00 50.000.000,00

Assistência e Reinserção Social - - - 860.000.000,00 535.000.000,00 1.395.000.000,00

Família e Promoção da Mulher - - 128.000.000,00 45.000.000,00 - 173.000.000,00

Antigos Combatentes - - - - - -

Juventude e Desporto - - 387.000.000,00 2.329.500.000,00 1.764.500.000,00 4.481.000.000,00

Total Parcial em AKZ; 5.742.268.250,00 7.584.856.500,00 3.560.968.250,00 16.888.093.000,00

2.844.575.642,00

Construção e Obras Públicas - - 570.600.000,00 3.338.507.500,00 580.000.000,00 4.489.107.500,00

Água, Energia e Saneamento - - 406.790.000,00 2.746.493.104,00 755.264.732,00 3.908.547.836,00

Transporte e Comunicação - - 0,00 419.000.000,00 190.000.000,00 609.000.000,00

Total Parcial em AKZ; 1.936.465.642,00 7.470.750.604,00 2.444.014.732,00 11.851.230.978,00

Defesa Nacional, Interior e Sinse - - 0,00 356.785.000,00 112.785.000,00 469.570.000,00

Justiça - - 0,00 381.284.138,00 0,00 381.284.138,00

Reforço Institucional - - 816.000.056,00 1.268.000.042,00 204.000.014,00 2.288.000.112,00

Total Parcial em AKZ; 816.000.056,00 2.006.069.180,00 316.785.014,00 3.138.854.250,00

Total Geral em AKZ: 8.754.533.948,00 21.432.221.450,00 9.653.292.830,00 39.840.048.228,00

PDP - Bengo 2013-2017 - Distribuição Anual das Despesas de Investimentos Públicos de Responsábilidade Provincial

Ordenamento do Território,

Urbanismo, Habitação e - -

959.075.642,00 966.750.000,00 918.750.000,00

Domínio Social

Domínio Económico

Domínio das Infra-estruturas

Domínio Institucional

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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DISTRIBUIÇÃO ANUAL DAS DESPESAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE RESPONSÁBILIDADE PROVINCIAL

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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Domínio / Sectores 2013 2014 2015 2016 2017 Totais

Agricultura - - 326.961.190,33 885.275.282,33 357.588.589,33 1.569.825.062,00

Pesca e Productos do Mar - - 46.006.893,00 84.319.725,00 364.973.382,00 495.300.000,00

Indústria, Geologia e Minas - - 82.701.211,00 163.761.422,00 49.537.367,00 296.000.000,00

Comércio, Hotelaria e Turismo - - 184.266.666,59 180.766.666,59 178.166.666,82 543.200.000,00

Questões Transversais - - 114.167.000,00 114.167.000,00 114.167.000,00 342.501.000,00

Total Parcial em AKZ; 754.102.960,92 1.428.290.095,92 1.064.433.005,15 3.246.826.062,00

Saúde - - 944.565.508,67 944.565.508,67 779.565.508,67 2.668.696.526,01

Educação - - 167.533.322,27 167.533.322,27 190.933.355,47 526.000.000,00

Ensino Superior - - 31.333.333,32 31.333.333,32 31.333.333,36 94.000.000,00

Cultura - - 283.711.111,26 283.711.111,26 315.167.777,49 882.590.000,00

Comunicação Social - - 131.163.551,33 131.920.457,33 131.485.991,34 394.570.000,00

Assistência e Reinserção Social - - 858.000.000,00 858.000.000,00 858.000.000,00 2.574.000.000,00

Família e Promoção da Mulher - - 120.666.666,67 120.666.666,67 120.666.666,66 362.000.000,00

Antigos Combatentes - - 119.833.333,33 119.833.333,33 119.833.333,33 359.500.000,00

Juventude e Desporto - - 68.666.666,67 68.166.666,67 69.166.666,66 206.000.000,00

Total Parcial em AKZ; 2.725.473.493,52 2.725.730.399,52 2.616.152.632,97 8.067.356.526,01

- - 114.916.666,33 114.916.666,33 114.916.666,34 344.749.999,00

- -

Construção e Obras Públicas - - 52.335.348,33 52.335.349,33 52.335.350,33 157.006.048,00

Água, Energia e Saneamento - - 210.670.036,67 210.670.036,67 210.670.036,66 632.010.110,00

Transporte e Comunicação - - 134.591.666,65 132.091.666,65 132.091.666,70 398.775.000,00

Total Parcial em AKZ; 512.513.717,98 510.013.718,98 510.013.720,03 1.532.541.157,00

Defesa Nacional, Interior e Sinse - - 43.666.666,67 43.666.666,67 43.666.666,66 131.000.000,00

Justiça - - 1.353.047.619,34 1.353.047.619,34 1.377.547.619,32 4.083.642.858,00

Reforço Institucional - - 585.714.286,00 585.714.286,00 585.714.286,00 1.757.142.858,00

Total Parcial em AKZ; 1.982.428.572,01 1.982.428.572,01 2.006.928.571,98 5.971.785.716,00

Total Geral em AKZ: 5.974.518.744,43 6.646.462.786,43 6.197.527.930,14 18.818.509.461,01

PDP - Bengo 2013-2017 - Distribuição Anual das Despesas de Apoio ao Desenvolvimento de Responsabilidade Provincial

Domínio Económico

Domínio Institucional

Domínio das Infra-estruturas

Domínio Social

Ordenamento do Território,

Urbanismo, Habitação e

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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QUADRO (8) DISTRIBUIÇÃO INVESTIMENTO GLOBAL, POR ANO,

SEGUNDO O PROMOTOR DO INVESTIMENTO (AKZ

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

170

REPÚBLICA DE ANGOLA

GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO PROVÍNCIAL DO BENGO 2013-2017

" QUADRO (8) DISTRIBUIÇÃO INVESTIMENTO GLOBAL, POR ANO, SEGUNDO O PROMOTOR DO INVESTIMENTO (AKZ)"

Despesa de Investimentos Público

Responsábilidade Orçamental 2013 2014 2015 2016 2017 TOTAL

Investimento Público de nível Central 14.370.310.645,00 17.268.788.031,00 17.939.205.055,67 17.939.205.055,67 17.939.205.055,67 85.456.713.843,01

Investimento Público de nível Provincial 10.650.283.637,00 10.126.985.232,00 8.754.533.948,00 21.432.221.450,00 9.653.292.830,00 60.617.317.097,00

Investimento Público de nível Municipal 2.051.984.027,67 2.771.275.872,00 2.897.526.350,00 9.652.944.356,00 5.689.326.542,00 23.063.057.147,67

Investimento Privado 15.388.836.750 18.466.604.100 30.777.673.500 17.440.681.650 20.518.449.000 102.592.245.000,00

Total Geral 42.461.415.059,67 48.633.653.235,00 60.368.938.853,67 66.465.052.511,67 53.800.273.427,67 271.729.333.087,68

ANO DE EXECUÇÃO

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

171

AL DAS DESPESAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE RESPONSÁBILIDADE PROVINCIAL

BOLETIM DE ARRECADAÇÃO DE RECEITAS REFERENTE AO ANO 2010 Á

Iº SIMESTRE DE 2014 E PERSPECTIVA DE IIºS.2014, 2015-2017

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

172

RECEITAS LOCAIS

BOLETIM DE ARRECADAÇÃO DE RECEITAS REFERENTE AO ANO 2010 Á Iº SIMESTRE DE 2014

DESCRIÇÃO 2010 2011 2012 2013 2014/IºS TOTAL % Media/3 2014/IIºS 2015 2016 2017

1. RECEITAS CORRENTES 3.253.114.424,00 4.049.917.124,00 3.938.474.816,00 3.227.511.956,00 1.728.605.567,00 16.197.623.887,00 99,52 3.739.225.334,17 1.802.375.422,57 4.860.992.934,42 6.319.290.814,74 8.215.078.059,16

1.1 RECEITA TRIBUTÁRIA 44.976.613,00 184.004.384,00 47.637.290,00 45.146.583,00 46.775.904,00 368.540.774,00 2,26 92.262.752,33 26.750.610,71 119.941.578,03 155.924.051,44 202.701.266,88

1.1.1 IMPOSTOS 3.208.137.811,00 3.865.912.740,00 3.890.837.526,00 3.182.365.373,00 1.681.829.663,00 15.829.083.113,00 97,26 3.646.962.581,83 1.775.624.811,86 4.741.051.356,38 6.163.366.763,30 8.012.376.792,29

1.1.1.1 IMPOSTO SOBRE RENDIMENTO 238.112.932,00 383.861.703,00 590.193.258,00 551.180.844,00 413.561.109,00 2.176.909.846,00 13,38 508.411.935,00 317.125.314,99 660.935.515,50 859.216.170,15 1.116.981.021,20

A11 IMPOSTO S/ R. DO TRABALHO - C. PRÓPRIA 3.002.382,00 4.670.634,00 19.652.792,00 11.198.948,00 5.059.805,00 43.584.561,00 0,27 11.840.791,33 7.403.827,08 15.393.028,73 20.010.937,35 26.014.218,56

A12 IMPOSTO S/ O R. DO TRABALHO - C. DE OUTREM 141.276.529,00 219.379.528,00 365.285.167,00 344.896.659,00 191.229.371,00 1.262.067.254,00 7,75 309.853.784,67 202.661.425,20 402.809.920,07 523.652.896,09 680.748.764,91

A14 IMPOSTO SOBRE APLICAÇÃO DE CAPITAL Secção A - 407.961,00 88.771,00 2.383.450,00 1.829.937,00 4.710.119,00 0,03 960.060,67 732.441,58 1.248.078,87 1.622.502,53 2.109.253,28

A23 IMPOSTO INDUSTRIAL - GRUPO A 5.485.366,00 23.829.910,00 13.294.934,00 15.377.612,00 55.685.057,00 113.672.879,00 0,70 17.500.818,67 1.233.831,25 22.751.064,27 29.576.383,55 38.449.298,61

A24 IMPOSTO SOBRE APLICAÇÃO DE CAPITAL Secção B - - 15.520,00 517.528,00 463.516,00 996.564,00 0,01 177.682,67 220.471,75 230.987,47 300.283,71 390.368,82

A26 IMPOSTO INDUSTRIAL - GRUPO B 5.292.247,00 7.992.095,00 9.185.764,00 8.728.608,00 7.714.812,00 38.913.526,00 0,24 8.635.489,00 1.911.591,88 11.226.135,70 14.593.976,41 18.972.169,33

A28 IMPOSTO INDUSTRIAL - LEI 7/97 83.056.408,00 127.581.575,00 182.670.310,00 168.078.039,00 151.578.611,00 712.964.943,00 4,38 159.443.308,00 102.961.726,25 207.276.300,40 269.459.190,52 350.296.947,68

1.1.1.2 IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÓNIO 10.672.732,00 190.910.375,00 13.278.378,00 20.487.299,00 11.137.492,00 246.486.276,00 1,51 74.892.017,33 10.815.827,63 97.359.622,53 126.567.509,29 164.537.762,08

B31 IMPOSTO PREDIAL URBANO 162.861,00 186.772.803,00 6.866.947,00 12.153.775,00 8.501.572,00 214.457.958,00 1,32 68.597.841,67 3.911.739,03 89.177.194,17 115.930.352,42 150.709.458,14

B32 IMPOSTO SOBRE AS SUCESSÕES E DOAÇÕES 52.480,00 27.567,00 389.133,00 774.161,00 1.880.283,00 3.123.624,00 0,02 396.953,67 212.402,80 516.039,77 670.851,70 872.107,21

B33 IMPOSTO DE SISA SOBRE AS TRANSMISSÕES IMOBILÁRIAS POR TÍTULO ONEROSO 10.457.391,00 4.110.005,00 6.022.298,00 7.559.363,00 755.637,00 28.904.694,00 0,18 5.897.222,00 6.691.685,80 7.666.388,60 9.966.305,18 12.956.196,73

1.1.1.3 IMPOSTOS SOBRE A PRODUÇÃO 44.399.278,00 48.657.926,00 109.665.062,00 136.166.139,00 48.479.568,00 387.367.973,00 2,38 98.292.830,50 68.473.244,08 127.780.679,65 166.114.883,55 215.949.348,61

C40 IMPOSTO SOBRE A PRODUÇÃO 49.491,00 778.729,00 - - 828.220,00 0,01 389.364,50 - 506.173,85 658.026,01 855.433,81

C49 IMPOSTO SOBRE A PRODUÇÃO DE PRODUTOS DIVERSOS 44.349.787,00 48.657.926,00 108.886.333,00 136.166.139,00 48.479.568,00 386.539.753,00 2,38 97.903.466,00 68.473.244,08 127.274.505,80 165.456.857,54 215.093.914,80

1.1.1.4 IMPOSTOS SOBRE CONSUMO 2.731.337.186,00 2.889.613.724,00 2.667.916.009,00 1.913.092.594,00 883.513.287,00 11.085.472.800,00 68,11 2.490.668.312,33 1.023.735.696,70 3.237.868.806,03 4.209.229.447,84 5.471.998.282,20

D51 IMPOSTO SOBRE CONSUMO DE ÁLCOOL INDUSTRIAL - 2.764.552,00 - - 2.764.552,00 0,02 1.382.276,00 - 1.796.958,80 2.336.046,44 3.036.860,37

D54 IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO DE CERVEJA NACIONAL 1.834.664.869,00 2.169.567.941,00 1.997.474.729,00 1.808.047.552,00 847.591.906,00 8.657.346.997,00 53,19 1.991.696.740,67 1.016.213.362,70 2.589.205.762,87 3.365.967.491,73 4.375.757.739,24

D59 IMPOSTOS S/ O CONS. DE PROD. DIVERSOS 892.709.390,00 700.159.579,00 613.014.172,00 83.573.582,00 33.066.490,00 2.322.523.213,00 14,27 465.582.444,33 5.396.091,50 605.257.177,63 786.834.330,92 1.022.884.630,20

D61 IMPOSTOS DE C. S. SERV. DE TELECOMUNICAÇÕES 223.330,00 12.471.544,00 36.395.054,00 15.990.106,00 - 65.080.034,00 0,40 21.618.901,33 - 28.104.571,73 36.535.943,25 47.496.726,23

D62 IMPOSTOS DE COM. S/ SER. DE HOTELARIA E SIMILARES 3.730.562,00 7.414.660,00 18.266.834,00 5.481.354,00 2.854.891,00 37.748.301,00 0,23 10.387.616,00 2.126.242,50 13.503.900,80 17.555.071,04 22.821.592,35

D63 IMPOSTO DE CONSUMO SOBRE CONSUMO DE AGUA E ELETRICIDADE 9.035,00 668,00 - - 9.703,00 0,00 334,00 - 434,20 564,46 733,80

1.1.1.5 IMPOSTOS DIVERSOS 173.353.448,00 319.889.964,00 467.419.786,00 514.879.755,00 291.558.568,00 1.767.101.521,00 10,86 434.063.168,33 322.029.158,61 564.282.118,83 733.566.754,48 953.636.780,83

F71 IMPOSTO DE SELO 173.353.448,00 319.889.964,00 467.419.232,00 514.878.104,00 291.558.568,00 1.767.099.316,00 10,86 434.062.433,33 322.027.383,78 564.281.163,33 733.565.512,33 953.635.166,03

F72 IMPOSTO DE FAROLAGEM - - 554,00 1.651,00 - 2.205,00 0,00 735,00 1.774,83 955,50 1.242,15 1.614,80

1.1.1.6 TAXAS , CUSTAS E EMOLUMENTOS 10.262.235,00 32.979.048,00 42.365.033,00 46.558.742,00 33.579.639,00 165.744.697,00 1,02 40.634.318,33 33.445.569,85 52.824.613,83 68.671.997,98 89.273.597,38

G81 TAXAS DE SERVIÇOS ADUANEIROS - 113.773,00 - 7.500,00 - 121.273,00 0,00 40.424,33 8.062,50 52.551,63 68.317,12 88.812,26

G82 TAXA DE CIRCULAÇÃO DE V. AUTOMÓVEIS 2.191.500,00 8.588.964,00 5.390.050,00 11.993.014,00 6.886.426,00 35.049.954,00 0,22 8.657.342,67 9.412.983,80 11.254.545,47 14.630.909,11 19.020.181,84

G86 EMONUMENTOS DE DIAMANTES 23.300,00 264,00 - - 23.564,00 0,00 132,00 - 171,60 223,08 290,00

G87 EMOLUMENTO DAS PESCAS - 5.500,00 - - - 5.500,00 0,00 1.833,33 - 2.383,33 3.098,33 4.027,83

G89 EMOLUMENTOS E TAXAS DIVERSAS 8.047.435,00 24.270.811,00 36.974.719,00 34.558.228,00 26.693.213,00 130.544.406,00 0,80 31.934.586,00 24.024.523,55 41.514.961,80 53.969.450,34 70.160.285,44

CONTRIBUIÇÕES 487.788,00 - - 487.788,00 0,00 162.596,00 - 211.374,80 274.787,24 357.223,41

H94 CONTRIBUIÇÕES PARA O FUNDO DE DESENVOLVIMENTO MINEIRO 487.788,00 - - 487.788,00 0,00 162.596,00 - 211.374,80 274.787,24 357.223,41

1.2 RECEITAS PATRIMÓNIAIS 34.740,00 169.680,00 - 21.120,00 - 225.540,00 0,00 63.600,00 - 82.680,00 107.484,00 139.729,20

I01 RENDAS DE CASA 34.740,00 169.680,00 - 21.120,00 225.540,00 0,00 63.600,00 - 82.680,00 107.484,00 139.729,20

1.3 RECEITAS DE SERVIÇOS 13.616.738,00 17.741.796,00 14.487.905,00 25.437.518,00 12.679.992,00 83.963.949,00 0,52 19.222.406,33 14.852.363,41 24.989.128,23 32.485.866,70 42.231.626,71

J24 RECEITAS DE S. DE CONS. E NOTARIADO 12.784.488,00 15.923.546,00 13.531.411,00 16.202.675,00 9.018.710,00 67.460.830,00 0,41 15.219.210,67 6.896.395,90 19.784.973,87 25.720.466,03 33.436.605,83

J25 RECEITAS DE S. COMUNITÁRIOS 832.250,00 1.818.250,00 938.350,00 4.574.569,00 2.279.460,00 10.442.879,00 0,06 2.443.723,00 4.532.603,13 3.176.839,90 4.129.891,87 5.368.859,43

J26 RECEITAS DE SERVIÇOS DIVERSOS - - 18.144,00 4.660.274,00 1.381.822,00 6.060.240,00 0,04 1.559.472,67 3.423.364,38 2.027.314,47 2.635.508,81 3.426.161,45

1.4 RECEITAS CORRENTES DIVERSAS 31.325.135,00 165.605.120,00 33.149.385,00 19.687.945,00 34.095.912,00 283.863.497,00 1,74 72.814.150,00 11.898.247,30 94.658.395,00 123.055.913,50 159.972.687,55

L37 JUROS DE MORA 8.750,00 86.428.431,00 108.520,00 570.949,00 979.829,00 88.096.479,00 0,54 29.035.966,67 426.465,40 37.746.756,67 49.070.783,67 63.792.018,77

L38 MULTAS FISCAIS 2.375.079,00 52.841.719,00 11.709.942,00 5.251.886,00 15.153.425,00 87.332.051,00 0,54 23.267.849,00 2.395.352,63 30.248.203,70 39.322.664,81 51.119.464,25

L39 MULTAS SOBRE DIVIDAS 101.021,00 63.827,00 227.516,00 26.981,00 - 419.345,00 0,00 106.108,00 1.484,58 137.940,40 179.322,52 233.119,28

L40 MULTAS DE TRÂNSITO 24.865.664,00 22.402.835,00 11.167.802,00 5.302.413,00 1.877.072,00 65.615.786,00 0,40 12.957.683,33 2.704.593,58 16.844.988,33 21.898.484,83 28.468.030,28

L41 MULTAS DE CONSEÇÕES - 10.560,00 - - - 10.560,00 0,00 3.520,00 - 4.576,00 5.948,80 7.733,44

L42 MULTAS DE ACTIVIDADES PESQUEIRAS - 20.000,00 - - - 20.000,00 0,00 6.666,67 - 8.666,67 11.266,67 14.646,67

L43 OUTRAS MULTAS E PENALIDADES 1.139.337,00 686.096,00 6.970.986,00 6.431.107,00 13.054.554,00 28.282.080,00 0,17 4.696.063,00 5.080.079,13 6.104.881,90 7.936.346,47 10.317.250,41

L44 INDEMINIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES - 47.500,00 - 287.421,00 101.888,00 436.809,00 0,00 111.640,33 222.977,58 145.132,43 188.672,16 245.273,81

L47 JUROS DIVERSOS 2.838,00 174.105,00 63.390,00 84.160,00 - 324.493,00 0,00 107.218,33 - 139.383,83 181.198,98 235.558,68

L50 DIVERÇAS RECEITAS CORRENTES 318,00 - - - 318,00 0,00 - - - - -

L51 ADICIONAL DE 10% SOBRE MULTAS PARA GOVERNOS PROVINCIAIS 2.832.128,00 2.930.047,00 2.901.229,00 1.733.008,00 2.929.144,00 13.325.556,00 0,08 2.521.428,00 1.067.272,90 3.277.856,40 4.261.213,32 5.539.577,32

L52 MULTAS E OUTRAS PENALIDADES ADUANEIRAS - - - 20,00 - 20,00 0,00 6,67 21,50 8,67 11,27 14,65

2. RECEITAS DE CAPITAL 9.198.159,00 8.935.707,00 46.525.341,00 6.481.262,00 6.184.631,00 77.325.100,00 0,48 20.647.436,67 1.620.519,51 26.841.667,67 34.894.167,97 45.362.418,36

M02 ALIENAÇÃO DE HABITAÇÃO 6.632.474,00 5.557.509,00 30.352.545,00 6.222.487,00 6.182.856,00 54.947.871,00 0,34 14.044.180,33 1.535.326,83 18.257.434,43 23.734.664,76 30.855.064,19

M04 ALIENAÇÃO DE BENS DIVERSOS 2.565.685,00 2.530.626,00 16.172.796,00 258.775,00 1.775,00 21.529.657,00 0,13 6.320.732,33 85.192,68 8.216.952,03 10.682.037,64 13.886.648,94

M10 REVERÇÃO DE SALDOS ANTERIORES APURADOS - 847.572,00 - - - 847.572,00 0,01 282.524,00 - 367.281,20 477.465,56 620.705,23

3.262.312.583,00 4.058.852.831,00 3.985.000.157,00 3.233.993.218,00 1.734.790.198,00 16.274.948.987,00 100,00 3.759.872.770,83 1.803.995.942,08 4.887.834.602,08 6.354.184.982,71 8.260.440.477,52 TOTAL GERAL

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

173

QUADRO INDICATIVO DO SECTOR PRIVADO

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

174

8. QUADRO INDICATIVO DOS INVESTIMENTOS PRIVADOS

8.2. Fontes de Investimento Privado.

Apresentamos nesta secção o resumo dos Projectos aprovado pela ANIP - Agência Nacional de Investimento Privado, financiado pelo BDA - Banco de Desenvolvimento Angolano do Sector Privado para a Província do Bengo, consubstânciado nos dominio Económico, Social e Infra-estruturas, de acordo os mapas abaixo descriminados, onde referenciamos os Ponteciais investidores e tipo de investimento.

PROPOSTAS DE INVESTIMENTO APROVADAS DO BENGO N.

PROC. ANIP

EMPRESA INVESTIDORA DESCRIÇÃO DO PROJECTO DATA DE APROVAÇÃO

3080 Intaka Tecnologias - Prestação de Serviços, Lda. Fabricação de material médico-cirúrgico e ortopédico 11-Fev-09

4846 ADA - Aceria de Angola, SA (Antiga Siderango) Siderurgia e Actividades de Primeira Transformação do Ferro e do Aço

12-Dez-11

1008 Africampos, Lda Serração, Aplanamento e Impregnação da Madeira 20-Abr-05

4335 Alenbengo - Agro-pecuária, Lda Cultura da mandioca 14-Set-10

3759 ANGOLA ABS- BIG SISTEMS LDA Actividades de acabamento, n.e. 05-Out-09

4092 Angola Y.H.W. Industry Devolopment, Lda Fabricação de cimento 24-Dez-09

535 Associados Madeira Actividades dos serviços relacionados com a silvicultura e a exploração florestal

26-Fev-04

5127 BV - Investimentos, Lda - Fábrica de Cimento – Ensacadeiras

Fabricação de cimento, cal e gesso 17-Dez-12

875 Cerâmica Terra Forte Fabricação de produtos cerâmicos não refractários (excepto os destinados à construção)

25-Fev-05

2117 Cerâmica Tijoberto, SA Fabricação de produtos de barro e cerâmicos para a construção

11-Abr-07

958 Cerbab Comércio e Indústria, SARL - transmissão de 49,5% das acções

Fabricação de cerveja e malte 15-Abr-05

4581 Conservas Santiago, Lda Abate de animais, preparação e conservação de carne e de produtos à base de carne

03-Nov-10

3630 Construvias- Construções e Estradas, SA Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

24-Jun-09

4073 Cruval - Materiais de Construção, Lda/ Projecto de Industria Cerâmica

Fabricação de tijolos, telhas e de outros produtos de barro para a construção

01-Dez-09

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

175

2440 Empresa de Àguas Minerais, SA Fabricação de artigos de plástico, n.e. 09-Out-07

1507 Ética - Exploração e Transformação de Inertes, Lda Extracção de saibro, areia e pedra britada 13-Jul-06

2736 Faz Douro, Lda Fabricação de outros produtos de betão, gesso, cimento e marmorite

07-Abr-08

6057 Frigorang - Soc. De frio Comercial e Industrial, Lda Extracção de saibro, areia e pedra britada 15-Mar-10

4823 Gesimet - Indústria Siderúrgica, SA Siderurgia e Actividades de Primeira Transformação do Ferro e do Aço

19-Jun-12

3890 Imex Trade, Lda/ Unidade do Bengo Fabricação de colchões e de mobiliário n.e. 21-Jul-09

2975 INOTEC - Ambiente, Energia e Comunicações, SA Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

01-Ago-08

2578 Intercept - Consultoria Comércio e Indústria, Lda Fabricação de tijolos, telhas e de outros produtos de barro para a construção

15-Out-07

3434 J.B.S. -Comerciante em Nome Individual, José Quilunga Bráz da Silva

Fabricação de produtos cerâmicos não refractários (excepto os destinados à construção)

15-Jun-09

4782 K3 - Complexo Agro-Industrial, Comercial, Pecuário e Turístico de Kakulo Kahango, Lda

Cultura de cereais e outras culturas, n.e. 07-Abr-11

3476 Madeiras de Bula Atumba, Lda Silvicultura e exploração florestal 19-Mar-09

5054 Mosvipo Lda Fabricação de massas alimentícias, cuscus e similares 15-Mar-10

3796 Pastor Alemão - Pneus Center, Lda Reconstrução de pneus 13-Nov-09

982 Remivelt Industrial, Lda Fabricação de produtos à base de carne 03-Mar-05

1314 Safripar - Soc. Africana de Projectos e Participações, SARL

Extracção de calcário, gesso e cré 12-Jan-06

2233 Sociedade Vidreira de Angola, SA Fabricação de Vidor e Artigos de Vidro 01-Jul-09

1557 Soleite, SA Indústrias do leite e derivados 01-Ago-06

2706 Vale do Longa - Comércio e Indústria, lda - Fábrica de Telhas de Cimento

Fabricação de outros produtos de betão, gesso, cimento e marmorite

15-Nov-07

4661 Zenindustrias, Lda (Projecto de Raiz) Fabricação de perfumes, cosméticos e de produtos de higiene

03-Fev-11

4538 Afroplant - Agriculture, Lda Horticultura, especialidades hortícolas e produtos de viveiro

26-Jan-11

687 HGN - Angola SARL Horticultura, especialidades hortícolas e produtos de viveiro

01-Abr-04

4048 Lindoya Angola - Indústria, Lda Engarrafamento de águas minerais naturais e de nascente

29-Out-09

1750 Romero Inter Continental, Lda Fabricação de produtos de betão, gesso, cimento e marmorite

25-Nov-06

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

176

4242 A.C. Otiram internacional, Lda Engarrafamento de águas minerais naturais e de nascente

04-Jun-10

5182 Anhe - International, Lda Comércio a retalho de ferragens, tintas, vidros, equipamento sanitário, ladrilhos e similares

28-Fev-13

1148 China Road and Bridge Corporation (Sucursal) Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

15-Out-05

5000 Grupo Cianpa Internacional, Lda Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

26-Jul-10

4491 Lihuan Group Lda (Cessão de Quotas) Comércio a retalho em estabelecimentos não especializados, sem predominância de produtos alimentares, bebidas ou tabaco

21-Fev-11

2234 Companhia de Cervejas de Angola, SA Fabricação de cerveja e malte 01-Jul-09

4226 Essentium Angola, Lda Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

12-Abr-10

1018 Coca-Cola Bottling (Luanda) SARL Fabricação de refrigerantes e de outras bebidas não alcoólicas, n.e.

26-Jul-98

1799 Dynamic Angola Contractors, Lda Actividades dos Serviços relacionados com a Exdtracção do Petróleo e Gás, Excepto a Prospecção

26-Fev-07

912 Angoflex, Lda (I) Fabricação de outros produtos metálicos 31-Jan-06

3340 Excomin - Soc. De Exploração e Com. Mineira, Lda (Fáb de Materiais de Construção e Cessão de Quotas)

Fabricação de produtos de barro e cerâmicos para a construção

09-Dez-08

3300 COBEJE - Companhia de Bebidas de Bom Jesus, SA Fabricação de cerveja e malte 21-Out-08

4239 Sagale - Investimentos, Comércio e Indústria, Lda Fabricação de alimentos compostos para animais 07-Jun-10

2629 Fazenda Ulua, Lda Cerealicultura 12-Fev-08

4285 Lonagro - Equipamentos Agrícolas, lda (Cessão de Quotas)

Comércio por grosso de máquinas-ferramentas e de máquinas para a construção, agricultura e exploração florestal

07-Jun-10

2819 Lonrho Springs Angola, Limitada Engarrafamento de águas minerais naturais e de nascente

29-Mai-08

6029 Tahal Consulting, Ltd - Sucursal em Angola Cultura de cereais e outras culturas, n.e. 31-Dez-09

4500 Angoita - Comércio e Indústria, Lda Fabricação de mobiliário de madeira 14-Set-10

1490 Dabena - Construções de Àfrica, SA Extracção de saibro, areia e pedra britada 15-Jun-06

2732 Zourouna - Comércio e Indústria, Lda Panificação 25-Mar-08

1316 Afrideca - Construção Civil e Transportes, Lda Hotéis com restaurante 17-Jan-06

2475 2P - Portas e Perfis,Lda Fabricação de estruturas, portas, janelas e elementos 23-Nov-07

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

177

similares metálicos

2388 3 Vias - Engenharia e Construção, Lda - Pedido de Anulação

Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

06-Ago-07

3901 Africeram - Cerâmica e materiais de Construção Civil, Lda

Fabricação de tijolos, telhas e de outros produtos de barro para a construção

31-Ago-09

2825 Agromonte - Agricultura, Pecuárioa e Serviços, Lda Fruticultura 29-Fev-08

984 Angoinerte - Exploração de Inerte, Lda Fabricação de produtos forjados, estampados e laminados; metalurgia dos pós

10-Mar-05

2923 Aquacasais - Comércio e Aplicação de Materiais, Lda Comércio por grosso de materiais de construção (excepto madeira) e equipamento sanitário

05-Jun-08

2535 Arcim - Artefactos de Cimento, Lda Fabricação de outros produtos de betão, gesso, cimento e marmorite

12-Fev-08

1048 Arealvira - Comércio Geral, Importação e Exportação, Lda

Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

09-Ago-05

3578 Argamassas do Bengo, Lda Fabricação de outros produtos de betão, gesso, cimento e marmorite

22-Abr-09

3006 C.M.C.M., SA Fabricação de tijolos, telhas e de outros produtos de barro para a construção

15-Set-08

3210 Carlangola - Cofragens, Andaimes, e Escoramentos, Lda

Comércio a retalho em estabelecimentos não especializados, com predominância de produtos alimentares, bebidas ou tabaco, n.e.

02-Jun-09

2453 Casimiro Alves Barbosa & Filhos, Lda Fabricação de produtos de betão, gesso, cimento e marmorite

16-Nov-07

4613 Cerenna - Cerâmica Nacional de Angola, SA Fabricação de tijolos, telhas e de outros produtos de barro para a construção

11-Out-10

2838 Chilerclima Angola - Empreendimentos, Lda Fabricação de chapas, folhas, tubos e perfis de plástico 14-Mai-08

3295 CIC - Cerâmica Industrial e Comercial Fabricação de produtos cerâmicos refractários 28-Mai-08

3086 Comadei Angolana - Companhia Angolana de Extracção de Inertes, Lda

Extracção de saibro, areia e pedra britada 09-Jan-09

980 Comasil - Construção Civil, Lda Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

14-Mar-05

2749 Companhia Rio das Pedras - Gestão de Empreendimentos, Lda

Actividades de consultoria para os negócios e a gestão 20-Abr-08

3557 Constru Pedregal- Angola, Lda Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

12-Mai-09

1294 DE BORLA Produtos Alimentares, Lda Fabricação de outros produtos alimentares, n.e. 17-Mar-06

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

178

4008 Destilangola-Sociedade de Destilação e Reciclagem de productos e sub productos Agricoindustrial, Lda

RECICLAGEM DE DESPERDÍCIOS NÃO METÁLICOS 16-Nov-09

785 Facogest- Indústria e Construção Civil, Lda Fabricação de cimento, cal e gesso 21-Dez-04

1307 Fatel- Fábrica de Telhas, Tijolos e Acessórios, Lda Fabricação de tijolos, telhas e de outros produtos de barro para a construção

23-Dez-05

1383 Fejor - Investimentos Imobiliários, Lda Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

20-Mar-06

3013 Figueiredo Teresa Rodrigues e Filhos, Lda COMÉRCIO DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS 03-Out-08

134 Forçalis Angola - Comércio e Indústria, SARL COMÉRCIO POR GROSSO DE MÁQUINAS E DE EQUIPAMENTOS

07-Mar-96

2853 Geocimenta Angola - Fundações e Construções, Lda Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

02-Mai-08

2089 Geomineral - Exploração e Transformação de Minerais, SA

Extracção de saibro, areia e pedra britada 29-Abr-07

3632 Geo-Rumo Angola, Lda Actividades de arquitectura, de engenharia e técnicas afins

24-Jun-09

3067 Glopol Angola - Indústria, Lda Fabricação de embalagens 11-Jul-08

2085 Granimarão (Sucursal em Angola), Lda Extracção de outros minerais não metálicos, n.e. 17-Mai-07

4467 Imocozi, Lda Fabricação de mobiliário metálico 11-Out-10

3955 Jdias Angola, Lda Fabricação de mobiliário metálico 31-Ago-09

3649 Jorditrans- Equipamentos, Serviços e Transportes, Lda

Transportes rodoviários de mercadorias 17-Jun-09

584 Kwanzagel, Empreendimentos Comerciais, Lda Comércio por Grosso, N.E. 18-Mai-04

3479 Lisobengo - Construção Civil e Obras Públicas, Lda Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

31-Mar-09

1259 M. Couto Alves, SA Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

18-Jan-06

903 Madenorte - Madeiras do Norte, Lda Silvicultura e exploração florestal 15-Abr-05

6010 Maqman- Maquinas e Manutenção, Lda COMÉRCIO POR GROSSO DE MÁQUINAS E DE EQUIPAMENTOS

18-Mai-10

2428 Marod - Carpintaria do Caxito, Lda Fabricação de obras de carpintaria para a construção 14-Nov-07

1761 Monteadriano Engenharia e Construção, SA (sucursal)

Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

06-Fev-07

1847 O Feliz Angola - Metalomecânica, Lda Fabricação de estruturas, portas, janelas e elementos similares metálicos

26-Jan-07

1111 Obasap, Lda Cerealicultura 30-Ago-05

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

179

743 Ondgire - Comércio e Indústria, Lda Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

14-Dez-04

3751 Pengest- Gestão de Projectos de Engeanharia de Angola, Lda

Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

02-Jun-09

3874 Pêra - Produtos de Interior, Lda Outras indústrias transformadoras, n.e. 14-Jul-09

4657 Perfipla, Lda Fabricação de produtos de betão, gesso, cimento e marmorite

29-Nov-10

876 Porto Belo - Cerâmicas, Lda (Cerâmicos Esmaltados) Fabricação de produtos cerâmicos não refractários (excepto os destinados à construção)

01-Abr-05

2436 Prebengo - Produtos Pre - Esforçados do Bengo, Lda Fabricação de betão pronto e produtos de betão para a construção

15-Nov-07

4732 Proarq - Construção e Imóveis, Lda Comércio a retalho de ferragens, tintas, vidros, equipamento sanitário, ladrilhos e similares

12-Abr-11

2766 Romeira - Soc. Agro Industrial, Lda Cultura de cana do açúcar 20-Abr-08

3360 RTL - Quadros Eléctricos de Angola, Lda Fabricação de Outro Equipamento Eléctrico, N.E. 22-Abr-09

2370 Seza - Sociedade de Empreitadas Zezerense Angola, Lda

Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

03-Jul-07

48 Soc. Construções Soares da Costa (Sucursal) Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

13-Abr-94

1369 Taminvest (Angola), SA Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

04-Mai-06

1380 Telhabel - Construções Angola, SA Construção de Edifícios (No Todo ou em Parte); Engenharia Civil

17-Mar-06

3307 Transformis Angola, SA Fabricação de estruturas, portas, janelas e elementos similares metálicos

20-Out-08

1377 Tribetão - Betões Angola, SA Fabricação de betão pronto e produtos de betão para a construção

24-Mar-06

2920 Turismo Desportivo Africano, Lda Actividades desportivas 07-Abr-08

3443 U.V.A - União Vinícola de Angola, Lda (Cessão de Quotas)

Produção de vinhos e de bebidas fermentadas de frutos

20-Fev-09

3296 Ùnica - União Cervejeira de Angola, SA - CAN P & D/Unicer - Cervejas de Angola Prod. e Distrib.

Fabricação de cerveja e malte 26-Mar-08

4250 Steelaço Indústrias, Lda Fundição de metais ferrosos 17-Mar-10

1094 UMAX, Ltd Actividades dos Serviços relacionados com a Exdtracção do Petróleo e Gás, Excepto a Prospecção

18-Jul-05

564 Skyiguana, Lda Outras actividades de serviços, n.e. 12-Abr-04

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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4957 Seryngol, Lda Fabricação de material médico-cirúrgico e ortopédico 21-Dez-12

2830 WorldWide Steel Limited - Sucursal em Angola Fabricação de outros produtos metálicos, n.e. 06-Mai-08

138 GFC - Emp. Comercial e Industrial (Faltam doc.) Fabricação de tintas, vernizes e produtos similares, mastiques e tintas de impressão

23-Jul-96

AB1 Consórcio BPC-ABC Fazenda Polícia Agricultor (PND 2013-2017) 41540

AB2 Consórcio BPC-ABC Fazenda Soldado Empreendedor (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB3 Consórcio BPC-ABC Fazenda Agricultor Empreendedor (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB4 Consórcio BPC-ABC Fazenda Jovem Agricultor (PND 2013-2017) 41540

AB5 Consórcio BPC-ABC Fazenda Antigo Combatente (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB6 Consórcio BPC-ABC Agro - Centro (PND 2013-2017) 41540

AB7 Consórcio BPC-ABC Estufas de última geração de apoio as fazendas (PND 2013-2017)

23-Set-13

AB8 Consórcio BPC-ABC Kit Gado Bovino (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB9 Consórcio BPC-ABC Kit Avicultura (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB10 Consórcio BPC-ABC Kit Caprinocultura (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB11 Consórcio BPC-ABC Kit Suinicultura (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB12 Consórcio BPC-ABC Kit Ovinucultura (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB13 Consórcio BPC-ABC Projecto de Aquacultura - Telapia (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB14 Consórcio BPC-ABC Projecto de Aquacultura - Frutos do Mar (PND 2013-2017)

23-Set-13

AB15 Consórcio BPC-ABC Kit Kitanda de Peixe (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB16 Consórcio BPC-ABC Fábrica de fardamento do exercito e polícia nacional (PND 2013-2017)

23-Set-13

AB17 Consórcio BPC-ABC Fábrica de enlatados de tomate e compota (PND 2013-2017)

23-Set-13

AB18 Consórcio BPC-ABC Fábrica de enlatados de frutas (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB19 Consórcio BPC-ABC Fábrica de enlatados de hortícolas, cereais e tubérculos (PND 2013-2017)

23-Set-13

AB20 Consórcio BPC-ABC Fábrica de fertilizantes (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB21 Consórcio BPC-ABC Fábrica de defensivos químicos (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB22 Consórcio BPC-ABC Fábrica de sumos (PND 2013-2017) (consórcio BPC-ABC)

23-Set-13

AB23 Consórcio BPC-ABC Fabricação de enchidos (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB24 Consórcio BPC-ABC Fabrica de bolachas (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB25 Consórcio BPC-ABC Fábrica de alimentação pré-congelada (PND 2013-2017)

23-Set-13

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

181

AB26 Consórcio BPC-ABC Fábrica de queijos (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB27 Consórcio BPC-ABC Fábrica de ração militar para polícia e exercito (PND 2013-2017)

23-Set-13

AB28 Consórcio BPC-ABC Fabrica de Painéis solares para as casas sociais da juventude (PND 2013-2017)

23-Set-13

AB29 Consórcio BPC-ABC Centro de Distribuição Alimentar (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB30 Consórcio BPC-ABC Centro Logístico de Intervenção Rápida (PND 2013-2017)

23-Set-13

AB31 Consórcio BPC-ABC Rede Regional de Frio (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB32 Consórcio BPC-ABC Cadeia de Hotéis de 2 estrelas (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB33 Consórcio BPC-ABC Centro de Promoção Turística (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB34 Consórcio BPC-ABC Centro de Formação de gestores Hoteleiros (PND 2013-2017)

23-Set-13

AB35 Consórcio BPC-ABC Centro de Gastronomia de Formação (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB36 Consórcio BPC-ABC Casas Sociais da Juventude (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB37 Consórcio BPC-ABC Kit Táxi Rural (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB38 Consórcio BPC-ABC Kit Moto Táxi (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB39 Consórcio BPC-ABC Kit Rádio Táxi Provincial (PND 2013-2017) 23-Set-13

AB40 Consórcio BPC-ABC Kit Profissionais (PND 2013-2017) 23-Set-13

Fonte: ANIP

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

182

SISTEMA DE MONITORIA E AVALIAÇÃO

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9. SISTEMA DE MONITORIA E AVALIAÇÃO

Para que o Plano Provincial atinja os seus objectivos e promova o desenvolvimento da província é absolutamente necessário que o mesmo seja acompanhado e analisado de uma forma sistemática. Entendemos este sistema como um mecanismo de recolha permanente de informação sobre o plano, de tratamento rigoroso dos dados recolhidos, da análise resultante dos dados tratados e da tomada de decisões adequadas à realidade analisada. Consideramos igualmente que o sistema para ser eficiente tem de fornecer a informação para gestão e tomada de decisões atempadamente, uma vez que a rapidez das mudanças que se espera venham a acontecer na província do bengo a isso obriga. É isso que designamos como sistema de monitoria e avaliação.

9.1. Princípios fundamentais do sistema

O primeiro aspecto que queremos salientar é a diferença fundamental entre o que designamos por monitoria e que para nós corresponde ao acompanhamento sistemático e com continuidade da implementação do plano e avaliação que aqui é entendida como uma verificação em pontos determinados dessa implementação, para verificar principalmente o impacto que o plano está a ter na sociedade e cidadãos. Um elemento importante do sistema de monitoria e avaliação são os indicadores, pois estes permitem medir se o previsto nos programas e projectos do plano está ou não a ser realizado, mas também que mudanças concretas estão a acontecer na vida das pessoas como consequência dessa implementação. Os indicadores podem ser quantitativos e qualitativos. O sistema de monitoria e avaliação que se pretende estabelecer para acompanhar a implementação do plano provincial, foi concebido com base num conjunto de princípios fundamentais para um bom funcionamento do sistema e qua a seguir se indicam: Princípio da simplicidade – para que o sistema possa funcionar e ser gerido

pelos recursos humanos da província, tendo presente que não existe uma experiência nesta temática;

Princípio da objectividade – recolhendo e analisando só a informação que é estritamente necessária e que possa ser efectivamente utilizada;

Princípio do pragmatismo – procurando usar toda a informação que já é recolhida e analisada nos vários sectores e não duplicando desnecessariamente o trabalho;

Princípio da diferenciação – separando claramente o que queremos saber sobre o processo de implementação, onde queremos se foi cumprido o planeado, do seu impacto, onde estaremos focados nas mudanças produzidas;

Princípio da análise combinada – onde procuramos valorizar, equilibrar e combinar a importância da análise da quantidade produzida com a qualidade dessa mesma produção;

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

184

Princípio da informação para gestão – ligando claramente os resultados obtidos no sistema para os integrar no processo de gestão, ajustando e modificando com continuidade os aspectos que a vida provou não serem os mais adequados.

9.2. Elementos do Sistema

A monitoria de um Plano com esta dimensão, obriga a que seja recolhida e compilada muita informação que posteriormente tem de ser sistematicamente analisada para daí se retirarem as conclusões e recomendações pertinentes. Para que o sistema seja funcional e respeite os princípios estabelecidos, é essencial que os elementos que o compõem sejam do conhecimento de todos os envolvidos para que cada um possa saber o papel que desempenha no mesmo. O sistema de monitoria e avaliação deve ter como elemento central, os planos e relatórios de actividade, documentos estes que devem ser elaborados anualmente pelo Governo Provincial, Direcções Provinciais e Administrações Municipais. Contudo, será necessário uniformizar a estrutura destes documentos, ligar os mesmos ao sistema de monitoria e avaliação, melhorar o seu conteúdo analítico e articular as conclusões e recomendações dos relatórios aos planos do ano seguinte. Outro elemento do sistema é a Linha de Base da situação existente na província à data de realização do Plano. O documento fundamental para o estabelecimento dessa linha de base tem de ser o diagnóstico constante deste Plano. No entanto, é necessário analisar os indicadores estabelecidos para verificar que tipo de informação complementar é necessário recolher para que possamos ter dados de partida claros e comparáveis. A elaboração de um Plano de Monitoria que defina qual a informação a recolher, quem tem a responsabilidade de o fazer e também de compilar, quais os níveis onde a recolha e compilação tem de ser feita e quando é que se faz, é essencial para o funcionamento do sistema. O último elemento do sistema é o Plano de Avaliações, que vai determinar quando as mesmas vão ser realizadas, se vão ser feitas por equipas multidisciplinares internas ou por entidades externas, que elementos queremos avaliar e quem fica responsável por desencadear e garantir a sua realização.

9.3. Responsabilidades institucionais

O órgão que tem a responsabilidade global pelo sistema de monitoria e avaliação é naturalmente o Governo Provincial do Bengo, sendo apoiado neste trabalho pelas direcções e delegações provinciais bem como pelas administrações municipais e comunais. Pela importância que tem para o Executivo o envolvimento da população na governação da província, os Conselhos de Auscultação e Concertação Social (CACS) tem igualmente um papel no sistema que é a verificação dos resultados e impacto da execução do plano, devendo os seus membros fazer, também nesta matéria, a ponte entre a população e o Executivo.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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O secretariado técnico de todo o sistema deve ser o Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP), sendo apoiado ao nível provincial pela Unidade Técnica Provincial de Combate à Pobreza (UTPCP) e pelos responsáveis da área de planeamento das Direcções e Delegações provinciais. Já a nível municipal o apoio ao GEP deve ser garantido pelas Repartições de Estudos e Planeamento (REP) das Administrações Municipais e seus responsáveis. Quanto às avaliações internas estas devem ser levadas a cabo por equipas multidisciplinares compostas por representantes dos vários sectores e municípios, incluindo membros dos CACS que representam a sociedade civil. A organização e coordenação técnica destas avaliações devem ser feitas pelo Gabinete de Inspecção. Este mesmo órgão de apoio técnico deve igualmente ser responsável pela realização das avaliações, externas.

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10. ANEXO 1 – PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA PROVÍNCIA POR DOMÍNIO, SECTOR, PROGRAMA E PROJECTO (DIP /DAD)

Para o alcance dos objectivos estabelecidos o Plano estrutura-se em 159 Programas e estes enquadram 832 Projectos e Linhas de Acção. Os Programas respeitam a formulação do Plano Nacional de Desenvolvimento e têm em conta os planos sectoriais de médio prazo para os sectores que os possuem, mas incluem também aqueles que foram identificados a partir das necessidades reveladas pelo diagnóstico e das propostas dos vários sectores. Para além de cada plano sectorial global, apresentamos a distribuição anual das linhas orçamentais provinciais, que fizemos seguir por dois gráficos: um mostrando a distribuição anual e um outro mostrando a distribuição do orçamento provincial entre Despesas de Investimento Público (DIP) e Despesas de Apoio ao Desenvolvimento (DAD). Nos quadros a seguir, nomeadamente no sector da Indústria e da Construção, fizemos uma referência: “Valor da necessidade avaliada*”. Isto corresponde a uma análise que foi feita pelo Governo Provincial do Bengo nos últimos anos, e que foi avaliada durante a visita de uma Delegação Ministerial Intersectorial que teve lugar no início de 2013. Quando outros projectos e linhas de acção, já previam esta necessidade, os valores correspondentes foram deduzidos da “necessidade avaliada”. Na coluna reservada ao de nível central colocámos o que fica por financiar, porque os fundos necessários são demasiado elevados para poderem ser enquadrados nos PIPs provinciais habituais, e porque algumas das linhas do PND poderão responder a estas necessidades.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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11. ANEXO 2 – PLANO DE DESENVOLVIMENTO PROVINCIAL PARA O SECTOR DA SAÚDE

Objectivos de desenvolvimento geral e específicos Nota prévia: Para além das orientações gerais definidas para o sector da saúde no PND, foi elaborado e publicado em Agosto de 2012 o Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012-2025 (PNDS), que constitui a referência para o sector a todos os níveis. Os dois documentos seguem as mesmas grandes linhas, mas nem sempre apresentaram os programas e subprogramas da mesma forma. O plano aqui proposto para o sector da saúde na Província do Bengo não é, nem pode substituir, um plano sanitário provincial com carácter operacional, mas sim lista, enquadra e orçamenta as grandes orientações a seguir pelo sector na Província até 2017. Este plano baseia-se no PND e no PNDS, os tendo adaptado para deixar claro o que parece mais importante e relevante para a Província dado o diagnóstico previamente realizado.

Objectivo Geral: Melhorar de forma sustentada o estado sanitário da população da província, focalizando sobre a melhoria da prestação de cuidados de saúde e da sua qualidade, e reforçando a articulação entre os vários níveis do sistema de saúde. Objectivos Específicos:

Reduzir a mortalidade materna, infantil e infanto-juvenil, bem como a morbilidade e mortalidade no quadro nosológico provincial; Melhorar a prestação de cuidados de saúde com qualidade nas vertentes de promoção (capacitando os indivíduos, famílias e

comunidades), prevenção, tratamento, e reabilitação, reforçando a articulação entre a atenção primária e os cuidados hospitalares;

Operacionalizar a prestação de cuidados de saúde a nível comunitário e nos dois níveis da pirâmide sanitária existente na província, respondendo às expectativas da população;

Melhorar a organização, a gestão e o funcionamento do sistema de saúde na província e a sua relação com os programas nacionais de saúde numa perspectiva integrada, através da afectação dos recursos necessários e a adopção de mecanismos que aumentem a eficiência e a qualidade das respostas do sistema;

Adequar a quantidade, o nível e as condições dos recursos humanos aos objectivos; Participar na transformação das determinantes sociais da saúde; Acompanhar e avaliar o desempenho do sector, através de um sistema de informação partindo da base, eficaz e homogéneo.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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Programas, subprogramas e linhas de acção

Nota prévia: Os programas e subprogramas aqui listados vêm do PND e do PNDS. Abaixo de cada subprograma são apresentadas linhas de acção que deverão ser integradas dentro dos planos sanitários municipais. O município constituindo a unidade de integração de base, é a este nível que deverão ser elaborados os planos operacionais baseados nesta proposta e no PNDS, com apoio metodológico e coordenação da DPS. O conjunto dos planos municipais irá informar o plano provincial de desenvolvimento sanitário23. Aspectos fundamentais a considerar para implementação do plano provincial de desenvolvimento sanitário:

Integração entre DPS e ADM na abordagem dos problemas de saúde: é necessária uma maior articulação das responsabilidades de monitoria e execução entre a DPS e as ADM/RMS, numa perspectiva holística dos problemas a resolver e integrada dos programas a desenvolver. Esta necessidade pode parecer óbvia, mas é actualmente difícil de implementar porque, por um lado, a maioria dos programas nacionais de saúde são verticais e geridos directamente pela DPS e monitorados pelo MINSA e Institutos Nacionais, e por outro lado, têm de ser implementados no programa de municipalização dos serviços de saúde. Estas duas tendências têm as suas forças, mas terão um impacto muito maior e sistemático se forem sustentadas por uma visão integrada da província que oriente a sua aplicação.

Intersectorialidade na abordagem dos problemas de saúde: é preciso maior interligação do sector da saúde com os demais sectores que têm um impacto sobre as taxas de morbilidade e mortalidade no quadro nosológico da província, nomeadamente mas não limitados a, a nível provincial, os sectores da água, da educação e da agricultura, e a nível municipal, os serviços comunitários encarregues do saneamento. Como realçado no PNDS, o acesso a água potável e boas práticas de higiene e saneamento constituem as melhores medidas de prevenção de doenças, podendo reduzir drasticamente a taxa de prevalência das doenças transmissíveis. Por isso, o mapa sanitário da província deveria não só orientar a acção dos serviços de saúde, mas também apoiar os outros sectores a estabelecerem prioridades, de forma a atingir primeiro os grupos mais vulneráveis e participar deste modo na transformação das determinantes sociais da saúde.

Sustentabilidade financeira: é de realçar a importância da sustentabilidade financeira dos programas. Os programas nacionais de saúde têm tido financiamentos próprios assegurados por um conjunto de organismos nacionais e internacionais, mas não cobram todas as despesas necessárias à sua implementação, e poderão vir a reduzir. Por isso, é recomendável prever o aumento

23

O Plano Provincial de Desenvolvimento Sanitário e os Planos Municipais Sanitários deverão conter, para cada programa, objectivos, estratégia e uma análise dos factores favoráveis e dos factores de risco.

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Plano de Desenvolvimento Provincial do Bengo 2013-2017

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progressivo dos fundos alocados ao nível provincial, de forma a assegurar a continuidade dos programas. A nível nacional, esta componente é realçada no PNDS como 9º e último programa— Financiamento e sustentabilidade financeira do sistema nacional de saúde— que prevê um novo modelo de financiamento mais racional e eficiente através do reforço do modelo de organização e gestão do SNS. A nível provincial, esta componente será facilitada pela integração vertical acima referida, outras recomendações feitas dentro dos programas e uma proposta orçamental equilibrada a médio prazo. O plano sanitário da província deverá aprofundar as recomendações aqui apresentadas para tornar a gestão do pessoal, da rede sanitária e dos programas de saúde efectivamente mais racional e eficiente.

Estão apresentados a seguir os programas, subprogramas e linhas de acção propostos para orientar a elaboração dos planos sanitários dos municípios, como unidades-base de integração, e o plano sanitário da província como unidade supervisora.

Programa 1: Prevenção e luta contra as doenças

Este programa está subdividido de forma ligeiramente diferente no PNDS e no PND. Privilegiamos neste caso a apresentação do PNDS pelo facto de agrupar as doenças de forma mais clara, mas mostramos a seguir as relações entre os dois, e abaixo de cada subprograma, as linhas de acção para orientar a sua operacionalização. É de notar que certas linhas de acção apresentadas no 1º subprograma tem relevância para os subprogramas seguintes. 1. Subprograma de doenças transmissíveis, incluindo a prevenção e o controle de: as doenças imunopreveníveis com destaque a

poliomielite (forte ligação com o programa de imunização); a malária; o VIH/SIDA e outras IST; a tuberculose, a tripanossomíase e as doenças negligenciadas. No caso da Província do Bengo, é necessário inserir nestas doenças a Shistossomíase, as Geohelmintíases cuja taxa de prevalência é superior a 50%, e a Loase considerada como endémica na província.

Linhas de acção:

a) Definição de uma estratégia provincial integrada de prevenção e controlo das doenças, procurando criar sinergias entre as actividades realizadas a nível municipal, e poder aproveitar dos programas verticais financiados a nível nacional para assegurar a prevenção e o controlo das doenças que não têm programas nacionais específicos mas são endémicas na província, nomeadamente a schistosomíase que deve merecer uma atenção particular no Bengo;

b) Reforço da vigilância epidemiológica e da vigilância nutricional;

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c) Avaliação do programa de imunização (novo nome dado ao que é mais conhecido como PAV, Programa Alargado de Vacinação), em todas as suas componentes (rotina, jornadas, equipas avançadas). Segundo os dados compilados pela DPS, a taxa de cobertura do programa tem estado a baixar nos últimos anos, é preciso perceber as causas desta evolução negativa, e haver recomendações que permitam reverter o quadro. Será primeiro realizada uma avaliação externa, e depois organizada uma avaliação interna anual;

d) Extensão do programa de imunização com base nas recomendações feitas na avaliação do mesmo. Incluirá nomeadamente a aquisição de cadeias de frio para substituir as cadeias avariadas e completar a rede, contando com uma cadeia de frio em cada posto e cada centro, e sabendo que o abastecimento de energia às unidades de saúde e combustível para as cadeias de frio fazem parte das atribuições das administrações municipais dentro das verbas que recebem no quadro dos Serviços Municipalizados de Saúde, tal como o apoio logístico às campanhas de vacinação e às equipas de luta anti larval (malária). A aquisição das cadeias de frio deve ser feita por fase ao longo dos cinco anos do plano, e a sua distribuição organizada por ordem de prioridade definida pelas RMS, de forma que a sua instalação siga e não preceda a instalação de energia na metade dos postos que ainda não tem. Este projecto terá progressivamente mais fundos para poder assegurar a continuidade dos programas nacionais e assegurar o abastecimento das US e equipas avançadas em vacinas, tendo em conta a introdução de novas vacinas prevista no PNDS;

e) Capacitação de 1 técnico por posto de saúde em logística, cadeia de frio e gestão de vacinas, sabendo que as formações em gestão geral estão cobertas pelo programa 5 e que as formações técnicas específicas são organizadas pelo MINSA;

f) Extensão das formações organizadas pelo MINSA e os programas nacionais com base no princípio de capacitação em cascata, para que a informação esteja transmitida de forma sistemática e homogénea aos dois níveis do SNS existentes na província;

g) Realização de campanhas e jornadas de sensibilização nos feriados e dias internacionais respectivamente às doenças transmissíveis, mas também às doenças crónicas não transmissíveis e as doenças negligenciadas, sempre associando informação com educação para saúde e prevenção;

h) Reforço dos CATVs e PTVs, incluindo para souberem sensibilizar, rastrear e tratar/encaminhar outras ITS; i) Extensão do Programa de Luta contra a Tuberculose, através da expansão dos serviços DOT e dos laboratórios com capacidade

para realização de baciloscopia a todos os municípios;

j) Reforço específico para material de IEC e actividades de educação, prevenção, nomeadamente nas escolas, e controlo da shistossomíase, geohelmintíase e loase.

2. Subprograma de prevenção e resposta às epidemias e emergência de saúde pública, incluindo a prevenção e resposta às epidemias e outros eventos de saúde pública, e aos desastres químicos, biológicos e físicos, este último sendo assegurado pelo nível nacional.

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a) Elaboração e revisão regular de um plano de resposta às epidemias e situações de emergência de saúde pública, com base na avaliação da capacidade de resposta das US de 1º e 2º nível em cada município.

3. Subprograma das doenças crónicas não transmissíveis, incluindo a prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares, renais,

respiratórias, diabetes mellitus e hemoglobinopatias, mas também o cancro, as doenças mentais, os distúrbios de nutrição e as patologias buco-oral. Existe no PNDS um projecto sobre a lepra, mas o mesmo documento reconhece que a lepra já não é considerada como um problema de saúde pública em Angola. O PNDS inclui também um projecto de reabilitação para a pessoa com deficiência sensorio-motóra que não foi mencionado no PND.

a) Reforço das actividades de prevenção e controlo das doenças crónicas não transmissíveis, nomeadamente através da transmissão de informação às US e do fornecimento de meios de rastreio;

b) Implementação de projecto-piloto de saúde buco-oral nas escolas, e sistematização em todos os municípios após avaliação de resultado.

4. Subprograma de atenção específica para grupos etários da população, que inclui os cuidados maternos, neonatais e infantis, os

cuidados a adolescentes e os cuidados a adultos maiores de 60 anos segundo a divisão definida no PNDS; no PND este subprograma inclui a redução da mortalidade materna por um lado, por outro os cuidados para sobrevivência infantil e infanto-juvenil, e finalmente os cuidados a adolescentes e adultos, sem que sejam destacados os adultos maiores de 60 anos.

a) Dentro da estratégia referida em a), elaboração de subestratégias específicas para atenção materna, neonatal, infantil, para adolescentes e para pessoas com mais de 60 anos;

b) Implementação de ciclos de sensibilização junto dos técnicos de saúde sobre os cuidados específicos a ter com cada grupo etário, incluindo cuidados físicos mas também necessidade de abordagem e atenção psicológicas diferenciadas;

c) Reforço dos equipamentos e pacotes de intervenção específicos, nomeadamente para cuidados obstétricos e neonatais, e elaboração de material de IEC específico sobre as doenças mais comuns em cada grupo etário;

d) Extensão da campanha de promoção do aleitamento materno logo após o nascimento e promoção de hábitos alimentares saudáveis para as mães com base nos produtos locais.

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Programa 2: Prestação de cuidados primários e assistência hospitalar com qualidade

Juntamos aqui o Programa de Prestação de Cuidados Primários e Assistência Hospitalar, e o que o PND chamou Programa de Melhoria da Qualidade dos Serviços, que não aparece como tal no PNDS. No PND, o programa de prestação de cuidados primários e serviços hospitalares tem apenas um subprograma – Prestação de cuidados em cada um dos níveis do serviço nacional de saúde” – e nove projectos. No PNDS, estão associados a este programa cinco subprogramas, incluindo uns que correspondem no PND a projectos, e o subprograma de promoção de hábitos e estilos de vida saudáveis que, no PND, está associado ao primeiro programa, o de luta contra as doenças, e não ao segundo. Eis a divisão de subprogramas escolhida para este plano: 1. Subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis, que inclui, para além da promoção de hábitos

saudáveis em si, a luta contra o alcoolismo, tabagismo, drogas e acidentes. O PNDS destaca apenas o tabagismo, mas no caso do Bengo, é muito importante tomar em conta também as três outras componentes pelas razões seguintes: 1) o alcoolismo tem estado cada vez mais destacado como um problema de saúde pública; 2) a forte interacção entre Luanda e o município do Dande tem implicado a vinda de muitos jovens da capital que fazem uso de drogas, com o risco de se propagar este hábito na juventude do Dande; e 3) dentro das mortes hospitalares, os acidentes de viação representaram em 2009 a primeira causa de morte na província, e a segunda, pouco depois da malária, em 2010 e 2011, nomeadamente por causa da estrada nacional que liga Luanda e Uíge, passando por Caxito.

Linhas de acção:

a) Elaboração de uma estratégia integrada de promoção de hábitos e estilos de vida saudáveis, com material e actividades específicos por grupo etário e meio (rural/urbano);

b) Promoção da diversificação dos hábitos alimentares, com base num estudo dos produtos e hábitos específicos da província, e na divulgação e promoção dos nutrientes existentes nos produtos locais pouco consumidos;

c) Elaboração e implementação de uma campanha específica a Caxito para alertar sobre as doenças geradas pela vala de irrigação a céu aberto que atravessa a cidade, e constitui uma fonte endémica de doenças transmissíveis;

d) Coordenação da campanha de luta contra alcoolismo, tabagismo e drogas na província, em coordenação com a DP da Juventude e Desportos;

e) Organização de uma campanha coordenada com a Delegação Provincial do Interior para sensibilização rodoviária, mostrando a amplidão e as consequências dos acidentes de viação.

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2. Subprograma de operacionalização da prestação de cuidados e serviços, que compõe-se a nível provincial da municipalização da atenção primária, dos cuidados paliativos e cuidados continuados, da operacionalização da atenção secundária, e do enquadramento da medicina tradicional, todos correspondendo a projectos no PND.

a) Coordenação e apoio metodológico para o mapeamento das comunidades sob a responsabilidade de cada US, e o uso dos resultados para efeitos de planeamento e organização territorial da implementação dos programas, nomeadamente as actividades de imunização, de educação para a saúde e de prevenção;

b) Aquisição de 9 ambulâncias para completar a rede de transporte hospitalar, contando com 2 ambulâncias por hospital municipal mais 1 por comuna;

c) Promoção e coordenação da aquisição e distribuição pelas RMS de motorizadas para os enfermeiros dos postos de saúde; d) Coordenação em cooperação com os serviços comunitários das ADM, dos projectos e actividades ligadas ao saneamento,

incluindo o programa de Saneamento Total Liderado pela Comunidade e o piloto actual lançado pela DPS de saúde ambiental (construção de latrinas, distribuição de cloro, desparasitação massiva);

e) Reforço e coordenação das actividades de educação para a saúde, com base em pilotos liderados pela DPS a sistematizar depois pelas RMS, como o piloto a ser lançado de sensibilização contra defecação ao ar livre e piloto de promoção da higiene buco-oral nas escolas (ver programa 2). Passará pela formação e a organização de incentivos para os agentes comunitários de saúde (ver programa 4) e a produção e reprodução de material IEC integrado, i.e. que reúna informação adaptada à realidade local sobre os vários tipos de doenças, como evita-las e reconhecê-las, e qual a atitude correcta a adoptar para trata-las e evitar o seu agravamento; incluir também o reconhecimento dos riscos durante a gravidez, a sua prevenção e atitude a adoptar quando acontecem;

f) Monitoria, coordenação e aumento progressivo dos recursos humanos ligados aos cuidados primários de forma que as diferentes especialidades de atenção primária estejam cada vez melhor asseguradas;

g) Reforço das US de atenção secundária, incluindo manutenção, equipamentos, meios e recursos; h) Enquadramento da medicina tradicional e medicina privada, usando as pesquisas, normas e boas práticas existentes e termos de

medicina tradicional para promover o seu uso racional dentro dos hábitos saudáveis, mas sensibilizar também sobre as suas limitações;

i) Elaboração e implementação de uma estratégia provisória de cuidados paliativos e cuidados continuados, até o MINSA elaborar o Plano Estratégico nacional para a organização e implantação destes serviços.

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3. Subprograma de gestão e desenvolvimento da rede de laboratórios, que corresponde no PND a um projecto.

a) Implementação da cadeia provincial dos serviços de sangue, até a implantação pelo MINSA da rede de Centros Provinciais e Municipais de Sangue e a elaboração de uma política nacional de segurança e qualidade transfusional.

b) Reforço da rede provincial de laboratórios e operacionalização da sua relação com a vigilância epidemiológica. Existe também no PNDS um subprograma de assistência pré-hospitalar por ser elaborado e coordenado entre o MINSA e outros órgãos, nomeadamente o Ministério do Interior. É de notar que o PND inclui também neste programa dois projectos que não estão mencionados como tal no PNDS: Medicina privada e informal, e reabilitação física. Para efeitos deste plano, iremos inserir a questão da medicina privada e informal em conjunto com a medicina tradicional, por se tratar antes de tudo de enquadrar estas actividades. Quanto à reabilitação, pode ser considerada como parte do sistema de atenção primária, cujas vertentes são a promoção, a prevenção, o tratamento e a reabilitação. A qualidade dos serviços e produtos, apresentada no PND como um programa a parte, constitui neste caso um subprograma complementar:

4. Subprograma de melhoria da qualidade dos serviços, que inclui a nível provincial a melhoria da eficiência e da qualidade da gestão hospitalar através da formação de gestores a todos os níveis e utilização de ferramentas de gestão baseadas na obtenção de resultados. A nível nacional, esta componente inclui também o estabelecimento de um Sistema de Certificação e Acreditação das unidades hospitalares e de diagnóstico, e o desenvolvimento de um Sistema de Garantia de qualidade de produtos farmacêuticos. Estes não constituirão projectos provinciais, mas a sua implementação deverá contribuir a um melhor enquadramento dos serviços de saúde e produtos farmacêuticos, numa altura em qual já foi constatada no país uma proporção preocupante de contrafacção de medicamentos.

a) Reforço da supervisão da operacionalização dos serviços de saúde por nível de atenção, através de encontros regulares onde procurar-se-á avaliar e aumentar a abrangência e qualidade dos serviços, assim como a fluidez do sistema de referência e contra referência;

b) Organização de um sistema provincial de formação permanente que garanta a melhoria contínua da qualidade dos serviços de saúde, por nível de atenção, e a sua gestão.

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Programa 3: Gestão e desenvolvimento dos recursos humanos

Este programa é um pilar fundamental, porque é sobre ele que o sucesso de todos os outros repousa. Consiste no PND em apenas um subprograma chamado “Gestão e aperfeiçoamento dos técnicos de saúde” e seis projectos, que correspondem no PNDS a três subprogramas e oito projectos, os quais interligam-se da forma seguinte:

1. Subprograma de planeamento de recursos humanos, que não está referido como tal no PND mas achamos fundamental.

Em termos de planeamento, a OMS não define critérios específicos do número ideal de médicos e enfermeiros para 10.000 habitantes, mas estima que 23 técnicos de saúde, incluindo médicos, enfermeiros e parteiras é o mínimo para assegurar partos e imunização. O PND definiu como meta a atingir em 2017 uma média de 3 médicos para 10.000 habitantes, mas não definiu metas para os outros recursos humanos. Usando a taxa de crescimento demográfico do INE para o Bengo nos próximos anos (4,6%), a província contaria em 2017 com 401.298 habitantes, o que significaria ter até lá um total de 120 médicos, e seguindo as indicações da OMS, um mínimo de 923 técnicos de saúde. Olhando pelo rácio de médicos por município, constata-se que as diferenças são muito grandes: Pango Aluquém, por causa do seu baixo nível de população, tem uma média de 4,6 médicos para 10.000 habitantes, enquanto Nambuangongo que reúne 18,5% da população da província, conta apenas com 0,6 médicos para 10.000 habitantes. Para reduzir minimamente as assimetrias, recomenda-se que se mande um médico do Pango Aluquém ou do Hospital Geral do Bengo para Nambuangongo e/ou que se contrate em emergência médicos para lá. Até 2017, se a distribuição da população ficar igual entre os municípios, Dande precisará de 70 médicos, Nambuangongo de 22, Dembos e Ambriz de 10, Bula Atumba de 6 e Pango de 3. Actualmente têm respectivamente 27 (contando apenas os dos hospitais geridos pela ADM), 4, 7, 3, 2 e 3. Portanto a colocação de novos médicos nos próximos anos deve ser, por ordem de prioridade, para Nambuangongo, Ambriz, Bula Atumba, Dande e por último Dembos.

É também recomendável que os médicos expatriados estejam progressivamente substituídos por médicos angolanos, e que o pessoal contratado esteja enquadrado como funcionários. De facto, 45% dos postos funcionam com nenhum ou apenas um técnico inserido no quadro do pessoal e, apesar de progressos, ainda mais da metade dos médicos são estrangeiros. Reverter este quadro pressupõe a aceleração por parte do Governo Provincial do processo de recrutamento de técnicos nacionais. O plano sanitário deverá estabelecer metas específicas, por município e consoante o número e tipo de unidades existentes e por criar, em termos de número de médicos por especialidade, enfermeiros por nível, técnicos de laboratório, auxiliares e outro pessoal dos serviços de saúde necessários para atender a população da província. Deverá ser acrescentada uma margem suplementar para os hospitais do Dande, porque não atendem apenas a

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população da província, mas sim também residentes de Luanda. Um inquérito recente mostrou que no Hospital Geral do Bengo, 70% dos pacientes são de Luanda. Esta cifra atinge os 90% no Hospital da Barra do Dande.

Linhas de acção:

a) Contratação urgente de mais 3 médicos generalistas para Nambuangongo até os substituir por médicos funcionários, de forma a atingir o mínimo de 1 médico para 10.000 habitantes neste município;

b) Contratação de 2 cirurgiões e 1 anestesista para todos os municípios com excepção do Dande para pôr em funcionamento os blocos operatórios a medida que estiverem construídos;

c) Criação de um sistema de bolsas de estudo para jovens oriundos dos municípios, com capacidades mínimas e interessados em se formar no sector da saúde, o que poderá ser baseado na nova política do Instituto Médio de Saúde da província, que prevê recrutar os novos estudantes directamente no interior da província;

2. Subprograma de gestão de recursos humanos, composto de um projecto de fixação dos recursos humanos, o que passa segundo o

PND pela avaliação de incentivos para a atracção e motivação de fixação dos técnicos nos serviços e zonas mais carenciadas; a reformulação de carreiras específicas do sector da saúde; e a criação e implementação de um sistema específico de avaliação de desempenho. Os três correspondem também a projectos no PND.

Para chegar a um nível de atendimento satisfatório, é necessário definir uma política de gestão dos recursos humanos eficaz em fixar o pessoal do sector, nomeadamente nas zonas mais carenciadas, em promovê-lo e em avaliar o seu desempenho. Segundo os responsáveis do sector na província, o problema do recrutamento e da fixação dos técnicos de saúde nacionais tem várias causas, incluindo: 1) a morosidade do sistema actual de recrutamento do pessoal nacional, enquanto os médicos expatriados são directamente enquadrados através dos contractos bilaterais existentes entre Angola e outros países, o que cria desmotivação por parte dos técnicos nacionais, acentuada pela diferença de salários entre nacionais e expatriados; 2) a falta de condições de alojamento, transporte e comunicação; 3) a falta de incentivos suplementares por estar em locais isolados. É também de notar que enquanto os médicos em Luanda completam os seus rendimentos trabalhando parcialmente para clínicas privadas, esta alternativa não existe nos municípios do interior. Portanto em paralelo da redefinição a nível nacional das carreiras específicas do sector, o Governo Provincial deverá acelerar o recrutamento de técnicos nacionais e, em coordenação com a DPS e as RMS criar condições mais satisfatórias para o pessoal da saúde.

Linhas de acção:

a) Construção de residências para os enfermeiros e técnicos de saúde fora das sedes, e facilitação do seu acesso às casas construídas dentro do projecto de 200 casas nas sedes municipais;

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b) Colocação de painéis solares e parabólicas nas residências, sabendo que a comunicação telefónica e por internet faz parte das prerrogativas das ADM;

c) Definição de uma política provincial de aplicação de subsídios de isolamento; d) Organização do sistema específico de avaliação de desempenho definido a nível nacional;

3. Subprograma de desenvolvimento de recursos humanos, composto por quatro tipos de formação: inicial, permanente, de

promoção, e especializada, todos mencionados no PND e no PNDS, apesar de que agrupados de forma diferente.

Em relação à formação, a DPS está actualmente a elaborar um programa de formação dos recursos humanos, que deverá servir de base à implementação desta componente do programa. Dentro dos serviços municipalizados de saúde, as ADM devem “apoiar as actividades de formação permanente do pessoal de saúde municipal”, e os programas nacionais de saúde asseguram geralmente as formações técnicas especializadas, pelo que fica a nível provincial o apoio à formação inicial e de promoção, mas também todas as formações ligadas à gestão, supervisão, monitoria e avaliação, administração, recolha de dados e questões administrativas. As verbas previstas para este programa irão completar as especificamente dedicadas à recolha e análise de dados referidas no Programa 1.

É importante lembrar que para além dos técnicos de saúde que fazem parte do quadro do pessoal e os contratados, tem de se incluir as parteiras tradicionais, cujas formações estão organizadas em parceria com a DP da Família e Promoção de Mulher, e os agentes comunitários de saúde. Eles têm um papel crucial na vertente de promoção e educação para a saúde, mas as sua acção não se faz sentir na maioria dos municípios porque não é previsto para eles nenhum sistema de subsídio que lhes mantenha motivados e compense o tempo que passam em formações ou a desenvolver acções de sensibilização. Nesta vertente, a RMS de Pango Aluquém conseguiu estabelecer um sistema que tem mostrado resultados positivos, e poderá servir de base para os demais municípios. Linhas de acção:

a) Implementação de um ciclo de formação para o pessoal técnico de saúde, baseado no plano de formação de quadros em curso de elaboração;

b) Formação e refrescamento cíclico das parteiras tradicionais; c) Recrutamento e formação dos agentes comunitários de saúde; d) Subsídios para os agentes comunitários de saúde.

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Programa 4: Gestão e ampliação da rede sanitária

No PND como no PNDS, este programa não tem subprograma. O PND apenas diferencia a reabilitação e ampliação da rede por um lado, e a melhoria da sua gestão pelo outro. Podemos notar que no PND, vem a seguir o programa de recursos humanos, o da melhoria da qualidade dos serviços, que integrámos para efeitos deste plano no programa 3. No PNDS, o que segue os recursos humanos é o programa de desenvolvimento da investigação em saúde, mas propomos neste plano provincial que venha no fim, como sugerido no PND. Antes de propor projectos específicos para este programa, é importante constatar que os critérios usados na província em termos de média de habitantes por unidade de saúde são diferentes dos estabelecidos no PNDS. Quando a província trabalha com 1 posto de saúde de tipo I para 5.000 habitantes, e 1 posto de tipo II para 5.000 a 15.000 habitantes, o PNDS não diferencia os dois tipos e recomenda 1 posto para 15.000 habitantes. Seguir este critério significaria, com base numa estimativa de 401.298 pessoas em 2017, necessitar de apenas 27 postos de saúde. Contudo, a avaliação da rede sanitária apresentada no PNDS deplora que a distância média nacional que as pessoas têm de percorrer seja de 48 km, enquanto o raio teórico é de 14,8 km. Bengo, com os seus 71 postos funcionais e 16 centros, põe as suas unidades de saúde a uma distância média de 17 km. Dado a dispersão das aldeias em certas zonas, a falta de transporte e o estado das estradas secundárias e terciárias, mesmo com este número de unidades de saúde, ainda existem zonas não cobertas e o acesso às US continua a ser um desafio grande no meio rural. No entanto, pode se considerar que a expansão da rede sanitária não é o maior desafio da província, mas sim o seu funcionamento pleno, assim como a abrangência e a qualidade dos serviços que são oferecidos nas US. Concretamente, e seguindo a estratégia definida pela DPS de progressivamente transformar todos os postos de tipo I em postos de tipo II, recomenda-se, por ordem de prioridade, a reabilitação e ampliação de 4 postos em Nambuangongo e 2 no Dande e passar os 25 postos de tipo I espalhados na província em postos de tipo II. Seguindo o critério da usado na província de ter 1 posto para 5.000 habitantes, e descontando os já em reabilitação ou construção, faltarão apenas 4 postos, que recomendamos construir em Nambuangongo. Contudo, o plano sanitário deverá definir com precisão quais critérios a usar dado a realidade da província. Usando a mesma lógica de redução das distâncias, recomenda-se com base no critério provincial de 1 centro de saúde para 30.000 habitantes e não o critério do PNDS de 1 para 75.000 habitantes, que sejam construídos mais 3 centros de saúde até 2017. O plano sanitário deverá definir a sua localização. É também necessária a construção de mais salas de parto, nomeadamente nos Dembos. Está prevista no PIP

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2013 a construção de uma maternidade neste município, o que deveria melhorar a situação actual, mas recomenda-se a instalação progressiva de uma sala de parto em todos os postos de saúde de tipo II. O que é mais preocupante em termos de infra-estruturas é a alta proporção de postos de saúde que não tem acesso a energia (48%) e ainda mais alta que não tem acesso a água (67%). Por falta de manutenção, certos postos, nomeadamente os do Ambriz, estão também a ficar em péssimo estado. Também não existe incineradores para o lixo hospitalar. Estas situações são críticas e desde a existência de verbas municipais para os serviços de saúde, faz parte das prerrogativas das ADM responder às mesmas, para além de assegurar o funcionamento das US assim como a aquisição e distribuição de medicamentos, consumíveis e materiais de saúde. Recomendamos que a nível provincial, seja organizado um sistema de avaliação anual do estado das US que deverá ser transmitida ao Governador para despachar junto dos administradores municipais consoante os resultados apresentado. Para ser a mais justa possível, o processo de avaliação deverá incluir o cruzamento das informações recebidas pelas RMS com os depoimentos dos agentes comunitários de saúde e das autoridades tradicionais, assim como a análise dos problemas encontrados junto dos administradores. Em termos de energia, existe já na província várias experiências de colocação de painéis solares nas US, mas sem que tenha havido concertação com as RMS, o que tem criado falhas de acabamento e manutenção. A DPS deverá coordenador um estudo de custos e dificuldade de manutenção de vários tipos de painéis solares existentes no mercado, de forma a apoiar às ADM a encontrar a resposta mais eficiente às questões de fornecimento de energia. Na prática, para além das recomendações não orçamentáveis acima referidas, este programa passará pelos projectos seguintes:

a) Construção e apetrechamento de infra-estruturas [Despesas já previstas no PIP 2014] b) Reabilitação de 6 postos de saúde; c) Ampliação e apetrechamento de 25 postos de saúde para os transformarem em postos de tipo II; d) Instalação de algerozes e tanques nas US para aproveitar água da chuva; e) Construção e apetrechamento de 4 postos e 3 centros; f) Construção e apetrechamento da maternidade dos Dembos [PIP 2013] e do Pango Aluquém [PIP 2014]; g) Estudo sobre modelos de incineradores de lixo hospitalar e construção/instalação de incineradores nos hospitais, centros de

saúde e postos de tipo II; h) Organização de um sistema de gestão, monitoria e avaliação anual das unidades de saúde; i) Realização de um estudo de viabilidade de sistemas solares e filtros de água para apoiar às ADM a melhorarem os níveis de acesso

a água e energia das US.

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Programa 5: Gestão, aprovisionamento e logística, desenvolvimento do sector farmacêutico e dos dispositivos médicos

Este programa do PNDS reúne dois programas do PND, que correspondem no PNDS a três subprogramas, compostos por projectos que são praticamente idênticos no PND:

1. Subprograma de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística, com um projecto de melhoria da gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística.

a) Construção de um armazém provincial para recepção e gestão de stocks de equipamentos e meios hospitalares, e criação de condições técnicas específicas para armazenamento e gestão de vacinas e medicamentos;

b) Formação de técnicos provinciais para manutenção dos equipamentos hospitalares; c) Aquisição de veículos para completar / renovar os transportes existentes ao longo do período de vigência deste plano; d) Aquisição de equipamentos.

2. Subprograma de desenvolvimento do sector farmacêutico, com um projecto de melhoria da gestão dos serviços e pessoal

farmacêutico e laboratorial.

a) Monitoria do acesso a medicamentos essenciais nos municípios, através de actividades regulares de supervisão aos depósitos municipais e os depoimentos de pacientes, de forma a avaliar a qualidade de organização e gestão de stocks de medicamentos pelas ADM/RMS, e melhorar continuamente o seu nível;

b) Formação regular de técnicos em gestão de stocks e uso do sistema informatizado por ser instaurado pelo MINSA. 3. Subprograma de gestão e desenvolvimento dos dispositivos médicos, com um projecto de melhoria da gestão e desenvolvimento

dos dispositivos médicos.

a) Elaboração de prioridades em relação à aquisição de novos dispositivos médicos na província; b) Contratação de técnicos capazes de instala-los assegurar a sua manutenção e gestão, e com mandato de formação de outros

técnicos.

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De forma geral, desde a municipalização dos serviços de saúde, a aquisição e distribuição de medicamentos é da responsabilidade dos municípios, assim como os consumíveis e materiais de saúde, mas a aquisição de certos meios e equipamentos deve ser assegurada pela DPS.

Programa 6: Desenvolvimento do sistema de informação e gestão sanitária

É fundamental a DPS ter uma visão integrada do sistema a nível da província para permitir o uso racional dos recursos, mas também tornar mais eficiente, abrangente e sistemática a implementação dos programas de saúde tais como definidos a nível nacional. Este programa não tem subprograma mas tem dois projectos, formulados da mesma forma no PND e no PNDS: 1) Implementação do Sistema de Informação e Gestão Sanitária (SIS) para o apoio à tomada de decisões estratégicas e ao planeamento, e 2) Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a eventuais surtos e epidemias. A DPS está actualmente a receber meios informáticos para cada repartição municipal, com software específico que reúne num só sistema os vários tipos de informação sanitária a juntar, mas para ser funcional e produzir resultados positivos, deverá ser baseado num sistema de recolha de dados muito bem organizada e suficientemente simples para ser aplicada de forma sistemática por todas as unidades e equipas de saúde. A manutenção dos meios informáticos faz parte das atribuições das ADM no quadro dos serviços municipalizados de saúde. É de realçar que, por um lado, foram contratados para ajudar com as estatísticas três médicos cubanos, e por outro lado, que os responsáveis pelo programa de atenção primária estão a organizar equipas de três pessoas em cada município qui incluem um médico, um técnico e um estatístico, com o intuito de se melhorar a recolha de dados na base. Será importante apoiar e juntar os esforços e as experiências destas várias equipas para criar um modelo de recolha de dados em fase com a realidade. Concretamente, este programa consistirá a nível provincial nos projectos seguintes:

a) Actualização do mapa sanitário da província, como recomendado no PNDS – processo que poderá ser apoiado pelos estudos já realizados pelo Centro de Investigação e Saúde de Angola (CISA);

b) Elaboração dos planos sanitários municipais e do plano sanitário da província, com base no quadro nosológico e estado da rede sanitários e dos recursos humanos identificados;

c) Formação progressiva de todos os técnicos de saúde da província em recolha de dados, e a nível das RMS, da DPS e dos hospitais em inserção e análise de dados, no quadro do novo sistema integrado criado a nível nacional com base na reorganização dos subsistemas do SIS, actualmente em curso de instalação na província.

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Programa 7: Desenvolvimento do quadro institucional

Este programa tem dois projectos no PND, que correspondem no PNDS aos dois subprogramas seguintes: inspecção-geral de saúde e reforma legislativa. Pelo seu carácter legislativo e regulamentar, este programa na forma como está definido no PND e no PNDS é antes de tudo de nível nacional. Contudo, como explicitado no início desta secção, existe uma real necessidade em criar mecanismos de relacionamento institucional mais eficientes, coesos e integrados entre o nível provincial e o nível municipal do sistema, pelo que propomos ao abrigo deste programa a implementação dos projectos seguintes:

a) Organização de um sistema de monitoria construtiva junto das ADM/RMS para assegurar que todos os meios básicos que são de responsabilidade municipal estejam disponíveis em todas as US;

b) Avaliação anual do engajamento das ADM, outros sectores a nível provincial, e órgãos de apoio, no suporte ao sector da saúde, que será entregue ao Governador para que possa tomar as decisões necessárias para sempre se melhorar o quadro;

c) Criação de um sistema simples de organização e monitoria das actividades de formação e capacitação que assegure uma distribuição equilibrada das capacidades na província, por município consoante a sua população e extensão territorial;

d) Organização de um workshop anual intersectorial, com as outras DPs e as ADM, no sentido de partilhar as informações do sector da saúde e de se estabelecer prioridades nos outros sectores para as zonas com maior incidência epidemiológica, nomeadamente em termos de água, saneamento, alimentação e educação.

Programa 8: Investigação científica

Constituído por apenas um projecto no PNDS, virado para o enquadramento e a valorização da investigação científica no país, este programa está composto no PND por duas componentes: a implementação de uma política de investigação de ciência da saúde, e o incentivo à capacitação dos quadros da saúde no domínio da investigação científica. A situação do Bengo neste quadro é específica, porque alberga o CISA – Centro de Investigação e Saúde, que tem estado a realizar pesquisas anuais com base em inquéritos realizados no município do Dande. Neste quadro, e contrariamente às outras províncias, o Bengo dispõe de facto de uma base para poder alimentar

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e beneficiar de um programa de investigação científica. De forma a economizar recursos e valorizar as estruturas presentes na província, estes estudos poderão ser estendidos por estudantes do Centro de Estágio da Faculdade de Medicina também sito em Caxito. Eis os projectos propostos para implementação deste programa na província:

a) Extensão, com apoio do MINSA, dos estudos de prevalência já realizados a nível do Dande para os outros municípios, e enquadramento de um novo estudo por ano;

b) Elaboração de uma estratégia de cooperação entre o CISA e as equipas de vigilância epidemiológica, assim como de uso e aproveitamento dos resultados dos estudos pelas equipas de imunização e nas actividades de prevenção e controlo das doenças.