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DNV Energy News VALE CONTRATA DNV Reformulaªo das Æreas de Saœde e Segurana deve durar dois anos Saiba mais nas pÆginas 4 a 7 Ano 3 - Nœmero 4 - Fevereiro de 2008 BRASIL

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DNV Energy News

VALE CONTRATA DNVReformulação das áreas

de Saúde e Segurançadeve durar dois anos

Saiba mais nas páginas 4 a 7

Ano 3 - Número 4 - Fevereiro de 2008BRASIL

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2 DNV Energy News

Caro leitor,

A DNV acaba de firmar com a Vale, parceira há 10 anos em inúme-ros projetos, um dos maiores contratos de sua história em consultoria.Durante dois anos, nossas equipes vão atuar em quatro pólos da em-presa, escolhidos como pilotos para um aprimoramento de métodosde gestão nas áreas de saúde e segurança. Vamos envolver cerca de 14mil empregados e colaboradores da Vale, através da formação de cercade 1.200 multiplicadores/facilitadores em 400 turmas de treinamento.Isto permitirá àquela empresa, nossa grande player internacional demineração, ultrapassar suas qualidades já consideráveis nessas áreas eimpor-se ao mundo como padrão de excelência em saúde e segurança.

Nosso trabalho conjunto com o pessoal da Diretoria de Saúde eSegurança irá determinar mudanças significativas de cultura de saúdee segurança, contaminando toda a estrutura da empresa com soprosrenovadores de métodos e processos, envolvendo pessoas, ferramen-tas, instalações e métodos de gestão de saúde e segurança, com ênfaseespecial na aplicação de processos de mudança comportamental.

Temos uma história respeitável de trabalhos semelhantes no Brasile no exterior. O modelo que desenvolvemos, de �mudança orientadapor comportamento�, já foi aplicado com sucesso em grandes empre-sas, como a StatoilHydro na Noruega e a Linde Gás na Alemanha.Nas áreas de análise de riscos e implementação de sistemas de gestãode segurança somos líderes nacionais e mundiais, bastando citar ostrabalhos realizados no Projeto APPOLO para todas as empresas doPólo de Camaçari.

Como antigos parceiros da Vale, vamos trabalhar com a confiançausual para ajudar a criar no dia-a-dia da empresa uma forte consciên-cia de hábitos seguros e saudáveis. Este contrato significa reconheci-mento do valor de nossas idéias e da disciplina com que asconcretizamos.

Boa leitura

Luiz Fernando Seixas de OliveiraVice-Presidente

Gerente da DNV EnergySolutions South America

Publicação - DNV EnergyTexto - BGI Comunicação EmpresarialEdição - Leonardo WaichenbergCopidesque - Shirlei Nabarrete NatalineEditoração e design - Sigla Arte IntegradaFotos - Leonardo Waichenberg, Arquivo DNV e

Arquivo ValeImpressão - MCE Gráfica

Correspondência:DET NORSKE VERITASTel. +55 (21) 3722-7232Fax +55 (21) 3722-7574Rua Sete de Setembro, 111/12º andar � CentroCEP 20050-006 � Rio de Janeiro � RJ � Brasil

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3DNV Energy News

Cooperação tecnológicaentre empresas suportaestudos para avaliaçãoestrutural de dutos comcorrosão

A DNV trabalha constantemente para aperfeiçoar tecnologias, metodologias epráticas relacionadas ao setor de energia e um dos recursos de maior resultado éa adesão em Projetos Multiclientes ou JIP � Joint Industry Project.

A idéia é simples, mas tem se mostrado eficaz na busca por

soluções para a indústria: unir forças com outras empresas para

apoiar estudos que visem melhorar o entendimento em algum

assunto específico. Na maioria das vezes, os avanços obtidos

após a pesquisa são incorporados com a finalidade de aperfei-

çoar os métodos já existentes.

Ao lado de empresas, como Shell, Tenaris-Confab e StatoilHydro

e do Cenpes � Centro de Pesquisa da Petrobras, a DNV é uma das

patrocinadoras do Projeto Mixed Type

of Interaction (JIP MTI), que iniciou em

setembro último e está sendo executado

pela PUC-Rio com o objetivo de desen-

volver um método empírico de avaliação

estrutural de dutos que apresentam defei-

tos de corrosão que interagem. Para a

DNV, os resultados desta pesquisa serão

importantes, pois poderão complemen-

tar a Prática Recomendada DNV RP-F101,

de análise de resistência de dutos com corrosão. A divulgação do JIP

foi feita há pouco mais de um ano, na última edição da International

Pipeline Conference, e hoje o projeto já conta com cinco empresas

parceiras, que irão custear a primeira fase do projeto, cujo orçamen-

to total se aproxima dos US$ 250 mil. A primeira e a segunda fases

compreenderão 35 testes de ruptura de espécimes tubulares, conten-

do defeitos gerados artificialmente que simulam corrosão.

Ana Souza, engenheira que atua no departamento Qualification

& Verification, explica que um dos principais propósitos hoje das

empresas que operam com dutos é desenvolver um método mais

acurado para avaliar os defeitos de corrosão que interagem entre

si, já que os métodos disponíveis no mercado são excessivamente

conservadores e, portanto, tornam menos precisa a predição da

pressão de falha ou ruptura. �O método MTI trata dos defeitos como

colônia e não como um defeito isolado equivalente, como é mais comum.

Ao estudar uma colônia de defeitos como um defeito isolado equivalente,

chegamos a resultados muito aquém da realidade, considerando uma

pressão de ruptura bem abaixo da que é suportada. O que realmente

diferencia o MTI dos outros métodos, tornando-o mais acurado, é que,

ao invés de análises feitas a partir da projeção da colônia no plano, o

que ocasiona perda de informação, esse método permite uma análise

tridimensional, levando em conta e fazendo

melhor aproveitamento das faixas de mate-

rial não corroído�, informa Adilson

Benjamim, pesquisador do Cenpes e um

dos membros da equipe que está execu-

tando o Projeto na PUC-Rio, ressaltan-

do que os resultados obtidos com o

Projeto Mixed Type of Interaction da-

rão origem a um software, desenvolvido

pela Coppe-UFRJ, que disponibilizará

às patrocinadoras todos os cálculos para a utilização do MTI.

Ao conhecer melhor o comportamento de ruptura das

colônias de defeitos de corrosão � o que deve acontecer em 36

meses, quando o projeto estiver concluído � toda a comunida-

de de empresas que utiliza transporte dutoviário irá se benefici-

ar. Um método de avaliação estrutural mais preciso trará ganhos

associados à prevenção de acidentes, a danos ambientais e à

troca ou ao reparo prematuro do tubo. Além disso, toda parada

para manutenção ou troca de trecho de duto, que, vale ressal-

tar, terá sua vida útil estendida com o método MTI, poderá ser

feita de forma programada, evitando súbita intervenção nas ope-

rações e, conseqüentemente, prejuízo às empresas.

ADILSON BENJAMIM E DIVINO CUNHA, PESQUISADORES DOCENPES QUE DESENVOLVERAM O MÉTODO MTI.

Ana Souza,engenheira queatua nodepartamentoQualification &Verification

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4 DNV Energy News

Vale contrataDNV para alcançarexcelência em Saúdee Segurança

A Vale, segunda maior mineradora do mundo,

fechou contrato com a DNV Energy Brasil para

desenvolver um plano estratégico de busca de

excelência em saúde e segurança, por meio de

práticas, com foco na prevenção de acidentes e na

melhoria contínua de resultados.

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5DNV Energy News

O projeto está programado para durar

dois anos, prevendo-se o envolvimento

de 14 mil empregados e colaboradores

da mineradora, e 40 consultores

multidisciplinares da DNV � engenhei-

ros de segurança, médicos do trabalho,

psicólogos, antropólogos, sociólogos e

pedagogos � em mais de 400 treinamen-

tos diferentes.

Para o engenheiro Jaime Lima, consul-

tor-principal da DNV e diretor do proje-

to, �o ponto central da estratégia é o sistema

de gestão, mas, para que ele funcione, é preci-

so atuar em quatro dimensões complementares:

pessoas, instalações, ferramentas e requisitos

sistêmicos�. Jaime explica que o resultado

do trabalho nessas vertentes vai promover

uma transformação significativa na cultu-

ra de saúde e segurança da empresa, con-

tribuindo para a eficácia da estratégia.

O projeto, intitulado �Estratégia para

a Excelência em Saúde e Segurança�, con-

duzido pela Diretoria de Saúde e Segu-

rança da Vale, está sendo aplicado

inicialmente em quatro grandes instala-

ções da empresa, para ser levado às de-

mais unidades, tanto no Brasil como no

exterior. O projeto está alinhado com a

visão da empresa � de transformar a Vale

em um grupo internacionalmente reco-

nhecido, com um padrão de excelência

em saúde e segurança superior ao das

principais mineradoras � e vai ao encon-

tro da política de �acidente zero�, �zero

doença� e �zero perda�, que nos últimos

anos vem contribuindo para a redução

da taxa de freqüência de acidentes com

afastamento.

O contrato prevê consultoria nas áreas

de saúde e segurança e inclui atividades,

como fortalecimento da cultura de saúde

e segurança com foco em mudança

comportamental, desenvolvimento de

critérios e ferramentas para gerenciamento

de riscos e implementação do sistema de

gestão com base nos Requisitos Sistêmicos

de Saúde e Segurança da Vale. O objetivo

principal da companhia é revisar todo o

sistema de gestão de saúde e segurança,

que será aprimorado com base em novos

processos, normas e procedimentos.

�O forte comprometimento das lideranças

da Vale é a peça principal deste projeto, cujo

foco está no desenvolvimento comportamental

de todas as pessoas que trabalham na empresa,

sejam elas empregados próprios ou das empre-

sas contratadas�, explica Luiz Fernando

Oliveira, gerente da DNV Energy

Solutions e �sponsor� do projeto pela

DNV. �O que se pretende é atingir o nível de

excelência comportamental em saúde e segu-

rança, conhecido como o estágio inter-

dependente. Neste, as pessoas não apenas

incorporam naturalmente comportamentos

mais seguros e saudáveis nas suas atividades

dentro e fora da empresa, mas também preo-

cupam-se genuinamente com a segurança dos

seus colegas de trabalho�, acrescenta Luiz

Fernando.

FLÁVIO DINIZ, NILDA VISCO,JAIME LIMA, JOSÉ LOPES,LUIZ FERNANDO OLIVEIRA

E MARIANA BARDY.EQUIPE RESPONSÁVEL PELO

PROJETO ESTRATÉGIA PARA AEXCELÊNCIA EM SAÚDE

E SEGURANÇA

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6 DNV Energy News

A metodologia do projeto está dividi-

da em três etapas. Na primeira, serão fei-

tos o levantamento inicial e a análise das

práticas atuais de saúde e segurança da Vale.

Na segunda, que diz respeito ao desen-

volvimento, será preciso criar procedimen-

tos específicos para cada dimensão,

considerando os já adotados na

mineradora e incorporando outras boas

práticas internacionais. Ainda nesta fase,

a equipe da DNV aplicará treinamentos

seguidos de �coaching� para a formação

dos multiplicadores/facilitadores da estra-

tégia. A terceira etapa é a da verificação,

na qual serão feitas auditorias para acom-

panhamento da evolução dos indicadores

e tomada de ações de ajustes e melhorias.

Saiba mais sobre o conteúdo das dimensões do projeto

Dimensões

Pessoas

Ferramentas

Instalações

Sistêmica

Objetivo

Mudança no comportamento de

saúde e segurança

Avaliar as condições de saúde e se-

gurança de cada atividade para que

a empresa possa comparar em que

nível ela se encontra e que nível

deseja atingir.

Melhoria das condições atuais de saú-

de e segurança por meio da modifi-

cação dos equipamentos e instalações

Implementação do Sistema de

Gestão

Atividades

! Criar mecanismos ou alterar procedimentos de trabalho de

forma que as pessoas possam desenvolver suas atividades

com as melhores práticas de saúde e segurança

! Desenvolver critérios de aceitabilidade de risco, avaliando

instalações e procedimentos de cada atividade.

! Identificar situações que possam comprometer a saúde e a

segurança.

! Dimensionar os riscos que essas situações representam a

fim de priorizar as ações para aquelas que possuem condi-

ção de risco elevado.

! Desenvolvimento e treinamento em técnicas de avaliação

das condições de saúde e segurança.

! Avaliação das instalações para identificar oportunidades

de melhoria.

! Criar/melhorar processos, normas e procedimentos.

Obs.: Atividades consideradas de alto risco, tais como: tra-

balho em altura e em espaço confinado, operações com

carga em movimento, explosão, uso de produtos químicos,

entre outros, terão tratamento especial e receberão proce-

dimentos específicos.

�Um dos aspectos que se destacam neste

projeto é a quantidade de treinamento, 400

ao todo, que envolverão engenheiros de se-

gurança, médicos do trabalho, psicólogos,

antropólogos, sociólogos e pedagogos. In-

vestimos nessa estrutura porque de nada

adianta contar com as melhores práticas,

criar normas ou elaborar procedimentos,

se a informação contida nesses documentos

não for passada de forma estruturada para

o público-alvo�, observa o diretor do

projeto, Jaime Lima. Para ele, a altera-

ção de comportamento das pessoas em

saúde e segurança é que irá garantir o

bom desempenho durante as opera-

ções, refletindo-se nos resultados da

empresa.

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7DNV Energy News

Workshop baseado no Programa MOC valida ferramentasutilizadas no Projeto Estratégia para a Excelência em Saúde eSegurança da Vale

José Lopes

Atualmente, os estudos voltados para a área comportamental

têm sido cada vez mais utilizados como complemento aos traba-

lhos que visam reduzir a freqüência dos acidentes em todos os

tipos de indústrias, sendo aplicado, principalmente, em conjunto

com medidas como melhoria das instalações e da qualidade dos

procedimentos. Na DNV, esta tendência mundial tem sido confir-

mada com a inclusão de programas comportamentais em traba-

lhos de consultoria nas áreas de segurança e de gerenciamento de

riscos da empresa, entre os quais se destaca o Projeto Estratégia

para a Excelência em Saúde e Segurança da Vale.

Para atender à dimensão do projeto que se refere a �Pessoas�

(o projeto está divido em outros três domínios: ferramentas, insta-

lações e sistêmica), a gerência da DNV Energy Solutions convidou

profissionais ligados ao projeto no Brasil e especialistas em ciênci-

as humanas que atuam em áreas de conhecimento distintas para

participarem de um workshop, no segundo semestre de 2007,

que teve como principal objetivo validar as ferramentas de traba-

lho a serem aplicadas no projeto da Vale. �Trocamos experiência

em nível internacional com as melhores competências internas no

assunto para criar uma ferramenta e desenvolver uma metodologia

baseada no que há de mais moderno e inovador na área

comportamental. O encontro foi produtivo e permitiu a criação de

dez tópicos para o questionário de avaliação de cultura e o desen-

volvimento da matriz de treinamento para os diferentes tipos de

público-alvo do projeto�, informou José Lopes, Consultor Princi-

pal da DNV Energy Solutions e gerente de Desenvolvimento de

Negócios. Entre os participantes do evento � além de Luiz Fernando

Oliveira, gerente da DNV Energy Solutions � estavam Lars Adolph

(DNV Alemanha), Christoffer Serck-Hanssen, Yousif Rahim e Cecilie

Hurlen (DNV Noruega), Matthé Bakker (DNV Bélgica), Ondina Leal

e Cinara Rosenfield (Universidade do Rio Grande do Sul).

PROGRAMA COMPORTAMENTAL DA DNV NORTEOUTRABALHO

O programa utilizado para nortear as discussões foi um con-

ceito pesquisado e desenvolvido pela própria DNV, MOC � Mu-

dança Orientada por Comportamento (em inglês, BOC � Behavior

Orientated Change), que fornece estrutura geral para que as em-

presas desenvolvam a cultura de segurança em todos os proces-

sos existentes na organização. O Programa de Mudança Orientada

por Comportamento da DNV visa atingir a mudança cultural por

meio de um processo de transformação de atitude de todos os

empregados em relação à segurança na empresa. Enquanto os

programas comportamentais tradicionais se baseiam quase que

exclusivamente no processo de observação de comportamentos

seguido de retorno (feedback), o Programa MOC da DNV combi-

na elementos comportamentais (behaviorismo) com elementos

cognitivos que enfocam o modo com que as pessoas capturam

informações e as processam para reproduzi-las. �Este método

nos possibilita analisar o comportamento de maneira mais am-

pla, levando em conta os fatores modeladores do desempenho,

ou seja, tudo aquilo que exerce influência sobre o nosso compor-

tamento, tais como: um procedimento mal escrito, uma instrução

mal dada ou um ambiente de trabalho inadequado�, disse Lopes,

ressaltando que o Programa MOC é aplicável quando o foco hu-

mano for considerado como um dos elementos-chave para a

melhoria dos resultados, como é o caso deste projeto, que prevê

o envolvimento de nada menos que 14.000 pessoas ligadas aos

processos operacionais da Vale.

Luiz Fernando Oliveira,gerente da DNV Energy Solutions

�O forte comprometimento das lideranças da Vale é a

peça principal deste projeto�...

Jaime Lima, consultor principalda DNV e diretor do projeto

�O ponto central da estratégia é o sistema de gestão,

mas, para que ele funcione, é preciso atuar em quatro di-

mensões complementares: pessoas, instalações, ferramen-

tas e requisitos sistêmicos�

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8 DNV Energy News

Projeto pioneiro deTerminal Flutuante daPetrobras terácertificação DNV

Conhecida por imprimir marca inovadora em seus

projetos, a Petrobras assinou um contrato de um ano

com a DNV para a certificação dos primeiros terminais

flexíveis de gás natural liquefeito (GNL) a serem

implementados no Brasil e os primeiros no mundo a

inaugurar um modelo de tecnologia flutuante.

O escopo consiste na certificação do

projeto básico, do terminal e dos braços

de transferência, além do acompanha-

mento de testes e instalações. O contra-

to, assinado em 27 de junho último,

ainda prevê serviços de consultoria, en-

tre eles os estudos de HAZOP (Hazard

and Operability Analysis). Segundo o en-

genheiro sênior Moacir Duval, desde a

década de 50, a DNV atua em projetos

de GNL, tendo inclusive desenvolvido

os primeiros tanques de GNL a serem uti-

lizados no mundo. �Além da experiência

específica nesta área, outro fator que pode ter

contribuído para a escolha da DNV é a par-

ceria de longa data em trabalhos de

certificação de dutos terrestres e submarinos e

de Classificação de navios e plataformas. Os

navios cisternas são Classificados pela DNV.

Então, para nós, poder estender essa parceria

e dar nossa parcela de contribuição em mais

um trabalho pioneiro da Petrobras é bastante

gratificante.�

Como a certificação deste tipo de cons-

trução não é mandatória no País, a

Petrobras acredita que a contratação vo-

luntária de uma Sociedade Classificado-

ra irá agregar valor ao projeto. �Este é um

terreno completamente novo para a Petrobras.

Assim, nossa expectativa é de que a DNV nos

ajude a comprovar que dispomos de uma ins-

talação com a maior qualidade possível com-

parado ao que se tem hoje disponível no

mundo, de forma que nossas operações pos-

sam ser realizadas com segurança e de manei-

ra eficiente�, disse Sérgio de Oliveira,

engenheiro de Equipamentos e gerente

Setorial de Desenvolvimento de Novos

Projetos da Petrobras. Segundo o enge-

nheiro, um dos pontos de atenção da

DNV será o equipamento de maior

tecnologia, o braço de transferência de

gás comprimido. O insumo energético é

mantido na forma líquida, a uma tempe-

ratura de 162º C negativos, reduzindo seu

volume, desta forma, em 600 vezes, o que

facilita o transporte em longas distâncias

e o armazenamento. Posteriormente, o

insumo energético é novamente trazido à

forma gasosa, por meio de uma planta

de regaseificação instalada no navio cis-

terna que armazena o GNL, e injetado

no sistema de dutos já existente, por meio

do referido braço de transferência de gás

comprimido.

Para viabilizar o abastecimento de gás

natural a curto prazo, suprindo as estra-

tégicas regiões Sudeste e Nordeste do País

e a demanda variável das usinas

termelétricas, serão construídos dois ter-

minais: um no Porto de Pecém, no Cea-

rá, e outro na Baía de Guanabara, no Rio

de Janeiro. Nestes, o gás natural lique-

feito importado será regaseificado, ou seja,

transformado novamente em gás, e esco-

ado pela rede de gasodutos da Petrobras.

�Apesar do pioneirismo do projeto, o prazo

exíguo para que as obras sejam realizadas nos

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9DNV Energy News

EDISON KRUMMENAUER (GERENTE DEIMPLEMENTAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS DE GÁS NATU-

RAL), MOACIR DUVAL (DNV), MARCELO CORREA BROCHA-DO (ENGENHEIRO DE EQUIPAMENTOS) E SÉRGIO DE

OLIVEIRA (GERENTE SETORIAL DE DESENVOLVIMENTO DENOVOS PROJETOS)

padrões de controle de qualidade e segurança

da Petrobras é sem dúvida o nosso principal

desafio�, afirmou Sérgio.

A demanda estável por Gás Natural

Liquefeito � representada pelos setores

industrial, comercial, veicular e pelo

consumo residencial � e a necessidade

de diversificar as fontes de suprimento

de energia para se isentar da dependên-

cia externa têm impulsionado o setor de

gás natural, que vem crescendo e, hoje,

equivale a 9,3% da matriz energética bra-

sileira. Dados esses fatores, atualmente,

um dos maiores desejos da Petrobras é

se antecipar mundialmente no desen-

volvimento desse mercado e fazer com

que, em 2011, esse combustível respon-

da por 11% da matriz. Além dos termi-

nais já citados, a estatal confirmou em

entrevista exclusiva à DNV que está nos

planos da companhia mais quatro ter-

minais.

NOVO MODELO PODE SE TORNAR REFERÊNCIA NO MERCADO

malha de dutos da Petrobras. Por ser o

primeiro modelo de tecnologia flutuante

a operar em todo o mundo, quando esti-

ver pronto, o terminal de GNL da

Petrobras poderá se tornar referência por

combinar características de extrema rele-

vância para o mercado, como agilidade

na conversão do navio para terminal, eco-

nomia na implementação e flexibilidade

para atender às variações de demanda.

�Por ser um sistema flexível de abastecimento,

poderemos atender às demandas onde elas esti-

verem concentradas�, complementou o en-

genheiro da Petrobras.

Utilizando tecnologias já existentes e

consolidadas, o projeto integra dois na-

vios convertidos em Unidade Flutuante

de Regaseificação e Armazenamento

(Floating Storage and Regaseification

Vessel) e com a possibilidade de ser usa-

do como Unidade de Transporte de

GNL (LNG Shuttle Vessel), com capaci-

dade conjunta de regaseificação de até

21 milhões de metros cúbicos por dia (a

20oC e 1 atm), que ficarão ancorados em

um píer, em águas abrigadas. Um duto

ligará o píer ao continente, onde o trans-

porte de gás natural estará integrado à

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1 0 DNV Energy News

DNV é premiadana Rio PipelineConference

A DNV foi uma das empresas premiadas na Rio Pipeline

Conference & Exposition 2007, um dos mais conceituados eventos

voltados para o segmento de dutos. Com o objetivo de compar-

tilhar experiências, uma equipe de consultores da DNV Energy

Solutions, formada por engenheiros com mestrado e doutorado,

participou do evento com os seguintes trabalhos técnicos:

! Avaliação de Alternativas de Segurança de Suprimento de Gás atra-

vés da Simulação por Eventos Discretos;

! Efeitos da Variação da Freqüência de Vazamento sobre os Níveis de

Risco de Gasodutos de Transmissão;

! Desenvolvimento de Diretrizes Baseadas em Risco para Projetos de

Gasodutos;

! Simulação do Sistema de Mistura em Li-

nha para Produção de Diesel S-500 e

S-2000 (PRÉ-HDT).

Destes, dois trabalhos �Desenvolvimento de

Diretrizes Baseadas em Risco para Projetos de

Gasodutos� e �Simulação do Sistema de Mistura

em Linha para Produção de Diesel S-500 e

S-2000 (PRÉ-HDT)� foram selecionados pelo

Comitê Técnico do evento e premiados com

uma �Placa de Menção Honrosa� pela con-

tribuição tecnológica para o desenvolvimen-

to da atividade de dutos no Brasil.

O primeiro tema: �Desenvolvimento de Diretrizes Baseadas em Risco

para Projetos de Gasodutos�, de autoria de Cássia de Oliveira Car-

doso, Luiz Fernando de Oliveira (ambos da DNV Energy

Solutions) e Denise Faertes (da Petrobras Gás & Energia), traça

um paralelo entre as normas de projeto de gasoduto NBR 12712

e ASME B31.8 e os critérios de aceitabilidade de riscos dos ór-

gãos ambientais brasileiros, alertando para uma situação crítica

de gestão, que é a possibilidade de um gasoduto estar em confor-

midade com as referidas normas de projeto, mas não com os

critérios estabelecidos pelos órgãos ambientais licenciadores.

O trabalho �Simulação do Sistema de Mistura em Linha para

Produção de Diesel S-500 e S-2000 (PRÉ-HDT)�, de autoria de

José Joaquim Taveira, Guilherme Naegeli e Gilsa Pacheco

Monteiro, da Petrobras-Cenpes e Joaquim Domingues do

Amaral Netto da DNV Energy Solutions, está relacionado com

a implantação de um sistema de mistura em linha para a pro-

dução de diesel S-500 e S-2000, que tem como objetivo minimizar

a degradação de produto de qualidade (giveaway), diminuir as

correções ou reprocessamento de produto fora de especificação

e aumentar a eficiência de utilização de tancagem.

Esta é a primeira vez que a DNV é reconhecida com um paper

brasileiro, e a segunda na Rio Pipeline Conference & Exposition.

Ainda nesta edição, a DNV recebeu o �Prêmio de Menção Hon-

rosa� para o trabalho �The Performance of Corrosion Inhibitors at

Severe Slugging Conditions in Deep Offshore Risers�, de autoria de

Pedro Altoe Ferreira, Eduardo Costa Bastos, da Petrobras e

Cheolho Kang, Parimal P. More e Jose Vera, da DNV/CCT, em-

presa especializada em análise de corrosão, com forte inserção

no mercado de dutos dos Estados Unidos. A CCT foi adquirida

pela DNV em janeiro de 2006, atualmente

fazendo parte da Região Américas e Áfri-

ca Ocidental da companhia, administra-

da por José Paulo Pontes (Vice-Presidente

Sênior da DNV e Diretor de Operações

da Região).

Organizado pelo Instituto Brasileiro de

Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), a

Rio Pipeline vem atraindo o interesse de

profissionais do segmento de transporte

dutoviário, pela relevância dos temas de-

batidos nos painéis e palestras técnicas que

compõem a programação, e pela expressi-

va participação das empresas nacionais e internacionais atuantes

na área. Na última edição do evento, que ocorreu entre os dias 2

e 4 de outubro de 2007, no centro de convenções RioCidadeNova,

o Comitê Técnico da Rio Pipeline Conference recebeu para ava-

liação 577 sinopses, de 30 países diferentes, abrangendo 14 áreas

de interesse. Os temas Integridade Estrutural e Reabilitação; SMS;

Logística, Operação, Manutenção e Projeto, Construção e Mon-

tagem e Materiais foram destaque nesta edição, registrando o maior

número de resumos.

Na lista dos países com maior número de projetos de expansão

da malha dutoviária � que movimentarão US$ 6 bilhões só no Brasil

nos próximos cinco anos �, o Brasil atrai cada vez mais investimen-

tos neste setor. Com larga experiência em projetos de dutos onshore e

offshore ao redor do mundo, a DNV acredita que, para tornar o País

mais competitivo, é essencial que empresas que operam nesse seg-

mento participem de iniciativas que visam desenvolver o mercado

de dutos, discutindo soluções para os desafios tecnológicos e contri-

buindo para a formação técnica dos profissionais locais.

CÁSSIA CARDOSO E JOAQUIM DOMINGUES,ENGENHEIROS DA DNV QUE APRESENTARAM PAPERS

DURANTE A RIO PIPELINE CONFERENCE 2007

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1 1DNV Energy News

Confira abaixo o resumo de cada trabalho

Avaliação de Alternativas de Segurança de Suprimentode Gás através da Simulação por Eventos Discretos

Joaquim Amaral Netto (DNV), Luiz Fernando Oliveira (DNV) eDenise Faertes (Petrobras Gás & Energia)

Este trabalho tem por objetivo ilustrar o uso de simulaçãopor eventos discretos para analisar, com relação à segurança desuprimento, três alternativas de suprimento de Gás Natural Li-quefeito (GNL) para uma malha de gás simples. O suprimentode GNL visa atender o aumento da demanda de uma termelétricano período de seca e também suprir os consumidores em caso defalha da fonte normal de suprimento. A modelagem deste pro-blema usando simulação por eventos discretos incorpora nãosomente as falhas na fonte normal de suprimento, como tam-bém as variações da produção, os tempos de viagem do navio deGNL e possíveis atrasos que possam ocorrer. Na primeira alter-nativa, o GNL é vaporizado no próprio navio, sendo supridodiretamente através de duto para a malha de gás. Neste caso, oatraso do navio pode impactar no suprimento para a térmica, eas falhas da fonte, quando o navio não está alinhado, não sãocobertas pelo suprimento de GNL. Na segunda alternativa, onavio de GNL abastece um terminal de GNL, onde este é manti-do em tanque criogênico, sendo vaporizado e suprido para amalha de gás, quando necessário. Na terceira alternativa, o GNLé vaporizado no próprio navio, sendo estocado em uma cavernasubterrânea, a qual pode ser, por exemplo, um reservatório exau-rido de sal. Em todas as alternativas é considerado o uso do gásempacotado no gasoduto, nas primeiras duas horas após a falhada fonte. As três alternativas são comparadas com relação à efi-ciência produtiva da termelétrica, a qual é obtida pela relaçãoentre a quantidade de gás entregue e a quantidade requerida.

Desenvolvimento de Diretrizes Baseadas em Risco paraProjetos de Gasodutos

Cássia de Oliveira Cardoso (DNV), Luiz Fernando Oliveira (DNV) eDenise Faertes (Petrobras Gás & Energia)

As normas de projeto degasoduto NBR 12712 e ASMEB31.8, apesar de terem seus fa-tores de segurança, não incor-poraram explicitamente oconceito de risco à população emsuas definições e formulações.Por outro lado, a orientação dos

órgãos ambientais brasileiros é que a atividade de transportepor gasodutos deve ser controlada quanto ao risco à saúde e àsegurança da população. Isto pode criar uma situação críticagerencialmente, pois um gasoduto pode estar em conformida-de com as normas de projeto, mas não em relação aos critériosdos órgãos ambientais licenciadores. Neste panorama, a cria-ção de diretrizes de projetos baseadas em risco torna-se umaação essencial. Neste trabalho, é apresentada uma metodologiapara a elaboração dessas diretrizes. Também são analisadas: asinfluências dos principais parâmetros operacionais e de proje-to sobre o risco, além do impacto dos principais critérios deaceitabilidade de risco na aprovação da licença de operação degasodutos no Brasil. O resultado deste trabalho é uma exce-lente ferramenta gerencial de decisão sobre a condução e aviabilidade desse tipo de projeto e sua aplicação fornece im-portantes fundamentos técnicos para definições de traçados,parâmetros operacionais e de projeto, e a adoção otimizada demedidas de redução de risco.

Efeitos da Variação da Freqüência de Vazamento sobreos Níveis de Risco de Gasodutos de Transmissão

Luiz Fernando Oliveira (DNV) eCássia de Oliveira Cardoso (DNV)

Neste trabalho é feita uma análise comparativa dos valoresde freqüência de vazamentos em gasodutos encontrados nosmais importantes bancos de dados disponíveis internacional-mente: do EGIG, da UKOPA e do US OPS. São analisadas asdistribuições de freqüência devido às várias causas de aciden-tes reportadas nos três bancos, com destaque para aquelas quesão as principais contribuintes para a ocorrência de acidentes,notadamente, intervenção de terceiros, corrosão e erros deconstrução e montagem. É feita também uma avaliação dosefeitos sobre a freqüência de vazamento para diferentes tama-nhos de furos em função do diâmetro e da espessura do duto.A análise mostra a importância de considerar corretamente asvariações dos valores de freqüência de vazamento devido aosparâmetros acima na realização de análises quantitativas deriscos de gasodutos, ao invés de se considerar unicamente osvalores médios de freqüência reportados nos bancos de dados.Para os dutos de grandes diâmetros, a diferença nos resultadosdo risco entre um caso e outro pode representar a sua aprova-ção no licenciamento ou a sua rejeição pelo órgão ambiental.Pode também sinalizar com a necessidade ou não deimplementação de custosas medidas para a redução dos riscosdo gasoduto.

Simulação do Sistema de Mistura em Linha paraProdução de Diesel S-500 e S-2000 (PRÉ-HDT)

Joaquim Domingues do Amaral Netto (DNV), José JoaquimTaveira, Guilherme Naegeli e Gilsa Pacheco Monteiro

(Petrobras - Cenpes)

Com o objetivo de minimizar adegradação de produto de quali-dade (giveaway), diminuir ascorreções ou reprocessamento deproduto fora de especificação eaumentar a eficiência de utilizaçãode tancagem, foi proposto poruma refinaria brasileira a implan-

tação de um sistema de mistura em linha para a produção de dieselS-500 e S-2000. O cenário é anterior à instalação de uma unidadede hidrotratamento (HDT), onde o desafio é a produção deS-2000 a partir de um elenco de petróleos de alto e médio teor deenxofre mediante diversas possibilidades de receitas, enquanto sebusca dedicar o petróleo de mais baixo teor de enxofre à produ-ção de S-500. Para avaliar a configuração e a capacidade do arran-jo proposto, utilizou-se a simulação por eventos discretos a fim deidentificar possíveis limitações e propor alternativas que garantis-sem a maximização da produção de S-500 e S-2000 e a diminuiçãono consumo de diesel importado para ajuste de densidade (booster),minimizando ainda: a redução de carga ou parada das unidades dedestilação e a perda de produtos intermediários para óleo com-bustível. Foram consideradas na modelagem: as campanhas dasdiversas unidades de destilação e seus fatores de utilização e osdados de falha dos equipamentos do sistema.

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1 2 DNV Energy News

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1 3DNV Energy News

Bacia de Camposdeclarada �área a serevitada� pela OrganizaçãoMarítima Internacional

A proposta brasileira de criar na Bacia de Campos uma �área

a ser evitada� pela navegação comercial não relacionada com

operações offshore foi aprovada pela Organização Marítima In-

ternacional (IMO). A proposta visa garantir maior segurança

nas atividades de exploração e produção, reduzindo as chances

de colisão de navios mercantes em curso, com as plataformas

petrolíferas da região.

A área restrita à navegação possui 12.689,34 km² e permanece

dentro da zona economicamente exclusiva brasileira (ZEE). Na

ZEE o direito de explorar recursos pertence apenas ao País, po-

rém a navegação internacional é permitida e gratuita, daí a ne-

cessidade de se criar essa restrição. A delimitação será incluída

nas cartas náuticas internacionais a partir de 1º de março de

2008.

Em 2004, quando o processo começou, foi formado um gru-

po de trabalho coordenado pela Petrobras que incluía o Enge-

nheiro Joaquim Domingues, da DNV Energy Solutions South

America. Todas as fases subseqüentes foram lideradas pela

Petrobras em parceria com a DNV e a Marinha brasileira.

NILSON JOSÉ LIMA, ENGENHEIRO CHEFE � SINDMAR,JOAQUIM DOMINGUES DO AMARAL NETTO, CONSULTOR � DNV,

LUIS ADELSON DANTAS, ENGENHEIRO NAVAL � PETROBRAS,CELSO ALLELUIA MAURO, QUÍMICO DE PETRÓLEO � PETROBRAS E

WALTER DE SÁ LEITÃO, ADVOGADO � PETROBRAS,NA REUNIÃO DA ORGANIZAÇÃO MARÍTIMA INTERNACIONAL

O pedido foi baseado em um estudo desenvolvido pela DNV

Energy Solutions South America e conduzido por Joaquim

Domingues, mostrando que a criação da zona restrita causaria

redução significativa de risco de colisão na área.

Através do trabalho do Joaquim, a DNV apresentou um rela-

tório com os cálculos da probabilidade de ocorrência de coli-

são entre um navio e uma plataforma, caso não houvesse

nenhuma restrição na referida área. Esse relatório foi muito

elogiado pela Petrobras, que o considerou uma parte indispen-

sável no bem-sucedido processo de aprovação.

A criação dessa importante área restrita à navegação não re-

lacionada às operações de óleo e gás na Bacia de Campos é

uma conquista valiosa. Através dessa conquista, o Brasil torna-

se um dos países pioneiros a adotar tais medidas restritivas, a

fim de reduzir os riscos de possíveis colisões entre navios e

plataformas de petróleo. Os diversos elogios que o Brasil rece-

beu da IMO por sua proposta indicam que esta provavelmente

irá servir como um bom modelo para reivindicações semelhan-

tes em outros países.

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1 4 DNV Energy News

ção da jaqueta para a balsa transportado-

ra) está previsto para novembro de 2008.

Com altura total de 227m, sendo 182m

da jaqueta, a plataforma Mexilhão 1 con-

sistirá na maior estrutura metálica offshore

já construída no Brasil. Tanto que sua

imponência vem chamando a atenção e

aguçando a curiosidade daqueles que tran-

sitam pela ponte Rio�Niterói. Quando

pronta, ela consistirá em uma jaqueta e

dois grandes módulos: um para utilida-

des, acomodação e heliponto; outro para

a planta de processo, geração e tratamen-

to de gás, condensado e água, que serão

extraídos de 11 poços já existentes.

A plataforma Mexilhão 1 será interliga-

da a um gasoduto de 34 polegadas e exten-

são total de 145km, que escoará a produção

O contrato, assinado entre o departamento

Qualification & Verification e o estaleiro Mauá

Jurong, tem como escopo a certificação dos

seguintes itens: projeto executivo dos

módulos, fabricação dos materiais e compo-

nentes, montagem da jaqueta e dos módulos,

finalizando com o comissionamento da pla-

taforma. A Plataforma Mexilhão 1 (PMXL-1)

é do tipo fixa e irá operar em lâmina d�água

de 172m, no Campo de Mexilhão, área pro-

fícua da Bacia de Santos.

À frente do projeto desde outubro de

2006, o Engenheiro Sênior Principal,

Leonardo Mainieri, que acumula experi-

ência em projetos de construção de jaque-

tas, informa que o contrato tem duração

de 34 meses e abrange serviços de verifi-

cação do projeto de engenharia dos

módulos, vistoria de fabricação e da mon-

tagem da jaqueta e dos módulos, qualifi-

cação de procedimentos de soldagem e de

soldadores e comissionamento da plata-

forma, este último previsto para acontecer

em outubro de 2008, no canteiro do

Caximbau, onde estão sendo construídos

os módulos. A etapa de comissionamento

deverá terminar após a instalação da pla-

taforma no mar, em maio de 2009, para

quando também está prevista a produção

do primeiro gás. O load out (movimenta-

Responsável pela certificação daplataforma Mexilhão 1, DNVfortalece sua participação em projetosestratégicos para a PetrobrasConsiderado estratégico para a Petrobras de modo que se aumente a

participação do gás nacional na matriz energética brasileira e se reduza a atual

dependência do País da importação do produto, o Projeto Mexilhão também

figura na carteira de projetos estratégicos da DNV Energy Brasil.

para uma Unidade de Tratamento de Gás

em Caraguatatuba (UTGCA), no Estado de

São Paulo. Em seguida, outro gasoduto in-

terligado à UTGCA, com 100km de exten-

são, levará o gás até o município paulista

de Taubaté, onde será interligado a outro

gasoduto, o Campinas�Rio de Janeiro. Para

o escoamento do condensado de gás natu-

ral, um duto com diâmetro de 6 polegadas

e aproximadamente 18,5km de extensão sai-

rá da Unidade de Tratamento de Gás de

Caraguatatuba até chegar ao terminal de São

Sebastião, também em São Paulo.

Este complexo reunido compreenderá

o Projeto Mexilhão, que, com capacidade

de produção e tratamento de cerca de 15

milhões de metros cúbicos de gás e 3.200

metros cúbicos de condensado por dia, irá

alavancar o abastecimento aos mercados

consumidores do Sul e Sudeste � que con-

centra grande parte dos parques industri-

ais brasileiros �, assegurando uma situação

mais confortável para o País no que se re-

fere à produção e ao abastecimento de gás.

Outra vantagem associada ao Projeto Me-

xilhão será a incrível oportunidade do País

abrir novas fronteiras de exploração, de

gás não associado e, a longo prazo, garan-

tir a auto-suficiência brasileira em uma fonte

energética ecológica e versátil.

LeonardoMainieri,EngenheiroSêniorPrincipal

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1 5DNV Energy News

Sobre o projeto: �A construção da plataforma Mexilhão 1 éum trabalho que, para funcionar bem, requer o tripé qualidadeda solda, bom controle dimensional (topografia espacial) e bomprojeto de movimentação de carga. A realização desse projeto éde suma importância para o Brasil e vai ao encontro de uma dasestratégias da Petrobras, que é aumentar a produção e, a longo,prazo, buscar a auto-suficiência nacional em gás�.

Sobre a atuação da DNV: �O relacionamento da Petrobrascom a DNV é de longa data e pontuado por parcerias bem-suce-didas. No papel de Classificadora, esperamos que a DNV primepela qualidade da obra, garantindo que a construção da platafor-ma seja feita de acordo com as especificações do projeto�.

José Luis Acciaris, Gerente deConstrução de Montagem daJaqueta da Plataforma Mexilhão 1

Luis Breeduald Giampietro,Gerente de Construção do MauáJurong, estaleiro responsável peloprojeto e construção da jaqueta edos módulos da PlataformaMexilhão 1

Sobre o projeto: �Esta é a primeira vez que o Mauá Jurongconstrói este tipo de plataforma e a primeira vez que uma em-presa propõe à Petrobras um método inovador de construção.A metodologia adotada pelo Mauá Jurong foge ao métodotradicional (por nó) e dá espaço a um método novo, de monta-gem peça por peça. Com isso, nós conseguimos acelerar a exe-cução do projeto, o que é determinante para cumprirmos oprazo estabelecido pelo cliente. Além de figurar como uma ex-celente oportunidade de �benchmark� para futuros projetos, háainda outro aspecto que conta positivamente para a empresa: aoportunidade de consolidar o conhecimento da equipe comvistas a realizar projetos semelhantes�.

Sobre a atuação da DNV: �A experiência e a pró-atividadeda DNV estão muito bem representadas neste projeto, uma vezque contamos com uma equipe liderada por um profissionalque, por sua imensa bagagem e capacidade de conduzir e solu-cionar os problemas, só está contribuindo para o sucesso dotrabalho�.

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1 6 DNV Energy News

Projeto PROGRESSA-Qentra no seu quarto ano

A petroleira estatal angolana Sonangol renovou em julho de 2007, por mais dois

anos, o contrato que visa a continuidade do projeto PROGRESSA-Q, que abrange a

implementação do Programa de Excelência na Gestão da Qualidade, Saúde, Segurança

e Ambiente (QSSA) e a realização de serviços como Análise de Risco de todas as unida-

des terrestres em Angola. O contrato original, assinado com a DNV Brasil, previa o

aumento gradual da participação da DNV Angola nos serviços prestados pela DNV.

Dentro desta filosofia de maior participação local no projeto, a renovação contratual foi

assinada com a DNV Angola. Do total de US$ 11 milhões de dólares previstos na

renovação, metade ficará com a DNV Angola e metade com a DNV Energy Solutions

South America, que continuará a conduzir a gerência do projeto.

O PROGRESSA-Q é um Sistema de Gestão Integrado que está sendo introduzido

de forma gradual em todas as subsidiárias que compõem o Grupo Sonangol (forma-

do por 11 unidades de negócios), e tem como objetivo tornar a empresa referência

mundial e líder na África no que diz respeito à área de Gestão de Saúde, Segurança,

Ambiente e Qualidade.

A parceria entre a Sonangol e a DNV neste projeto existe desde maio de 2004,

data em que as duas empresas firmaram o primeiro contrato relativo ao PROGRESSA-

Q. �O bom relacionamento cultivado entre as duas empresas, aliado ao reconhecimento da

capacidade técnica da DNV e de atendimento às diferentes demandas da Sonangol, foram

fatores determinantes para a renovação do contrato, que vai até dezembro de 2009, com

possibilidade de extensão até 2010�, comenta Jaime Lima, que foi o Gerente do projeto

nos três primeiros anos e o principal artífice do processo de renovação do contrato

com a Sonangol.

A partir de julho de 2007, a gerência do projeto passou a ficar a cargo de Marcelo

Santux, que deverá conduzi-lo nos próximos dois ou três anos. �O PROGRESSA-Q

possui esta peculiaridade de utilização de recursos humanos de diferentes escritórios da DNV

Energy Solutions, como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Luanda. O nosso maior

desafio é encontrar e manter profissionais de alto nível e na quantidade necessária para

realizar um projeto desta magnitude em Angola, em função da escassez de mão-de-obra qua-

lificada em Angola e do forte aquecimento do mercado brasileiro nos últimos tempos�, co-

menta Marcelo.

�Nos últimos quatorze meses, os gerentes do projeto (inicialmente Jaime Lima e, posteri-

ormente, Marcelo Santux) foram auxiliados na condução do projeto por Marcelo Cury,

consultor-sênior da DNV Energy Solutions South America, a quem gostaria de deixar

registrados os meus agradecimentos pelos bons serviços prestados ao PROGRESSA-Q durante

este tempo�, afirma Luiz Fernando Oliveira, Gerente desta unidade e �sponsor� do

Projeto PROGRESSA-Q.

Ainda no âmbito do projeto, a

DNV está prestando consultoria

para implementação da norma ISO

9000 (Sistema de Gestão da Quali-

dade) visando a obtenção desta

certificação em todas as unidades

de negócio da Sonangol. Até o

momento, a unidade de desenvol-

vimento e fabricação de

óleos lubrificantes e a unidade de

abastecimento de aeronaves em Lu-

anda, ambas pertencentes à

Sonangol Distribuidora, já foram

certificadas por outra sociedade

certificadora internacional. O tra-

balho de preparação para

certificação teve duração de doze

meses e a certificação foi obtida em

abril deste ano. Processo semelhan-

te de preparação para certificação

está em curso em três unidades

internacionais da Sonangol: a

Sonangol USA (Houston), Sonangol

Ltd. (Londres) e Sonangol ASIA

(Cingapura).

PROJETO CONTEMPLA

CONSULTORIA PARA CERTIFICAÇÃO

PELA NORMA ISO 9000

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1 7DNV Energy News

DNV conduz8º Workshoppara equipe daSonangol

Durante o período de 16 a 19 de julho, a DNV conduziu o 8º

Workshop relativo ao PROGRESSA-Q. O evento � que aconteceu

no Rio de Janeiro e contou com a presença de um seleto grupo de

gerentes e profissionais da área de QSSA � foi o primeiro passo para

dar partida à segunda fase do projeto e teve como objetivo capacitar

os facilitadores de QSSA da Sonangol, que trabalharão na

implementação da Fase II do projeto, que abrange os elementos 5,

6, 8 10, 12 e 13.

A primeira fase do projeto está sendo implementada com

grande sucesso e consiste no desenvolvimento do Sistema de

JULHO TAMBÉM MARCOU A 6ª REUNIÃO DO STEERING COMMITTEE

Gestão Integrado (PROGRESSA-Q), na elaboração do Manual

do Sistema e na implementação dos Elementos 1, 2, 3, 4 e 11.

Segundo Marcelo Santux, consultor da DNV Energy Solutions

e gerente do projeto (Fase II), um dos pontos altos do encontro

foi a atividade de grupo proposta pela pedagoga Tarcila Aguiar,

que atua como consultora de Métodos Pedagógicos no projeto,

com o objetivo de aumentar a interatividade entre os partici-

pantes. Em resposta, os representantes da Sonangol elogiaram

a iniciativa da DNV e ressaltaram que o Workshop foi um passo

adiante para todo o programa.

Poucos dias após realizar o Workshop, a DNV promo-

veu o 6º encontro com os integrantes do Steering

Committee. Composto por representantes da DNV e da

Sonangol, esse grupo é responsável por acompanhar e

analisar o andamento do PROGRESSA-Q, bem como de-

finir ações e recursos necessários para o atingimento das

metas estabelecidas. O encontro envolveu diversos assun-

tos, entre eles, a implementação do projeto nas subsidiári-

as da estatal angolana (Holding, Distribuidora, Logística,

MSTelcom, Sonair, Sonangol USA, Sonangol Asia e

Sonangol London). O próximo encontro já está marcado e

previsto para novembro.

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1 8 DNV Energy News

Equipe inova ao sistematizaro uso de ferramenta global deaprovação de planos

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1 9DNV Energy News

O processo de aprovação de planos não é

mais o mesmo. Ele se tornou mais ágil, segu-

ro e econômico quando engenheiros do de-

partamento Offshore Class da DNV Rio

tiveram a iniciativa de utilizar, de forma siste-

mática, a ferramenta padrão da DNV para

aprovação de planos (eApproval) para fazer

o controle de documentação de projetos de

navios e plataformas, tanto na fase de cons-

trução como na de operação. �A experiência

pioneira iniciou em 2005, quando decidimos

aproveitar os recursos do eApproval para fazer a

aprovação eletrônica dos documentos técnicos

gerados durante a construção da plataforma de

produção P-51. O novo método logo se mostrou

eficaz, sobretudo pela capacidade de reduzir subs-

tancialmente o tempo que se gastava para realizar

o mesmo trabalho utilizando-se o método conven-

cional�, diz Marcelo Spotorno, Chefe da

Seção de Classificação Offshore Newbuilding.

O método convencional exige que os

controladores de documentos manuseiem

cópias físicas, gerando uma quantidade

significante de papéis, que tramitam de for-

ma exaustiva devido à necessidade constante

de troca de informação entre a DNV e o cli-

ente. �Quando feita através de documentação fí-

sica, o fluxo da informação é lento e menos

confiável. Já na forma eletrônica, ele se torna

mais rápido, eficiente e seguro, pois todas as infor-

mações ficam centralizadas num único local onde

o cliente pode ter acesso ao status dos desenhos de

maneira rápida e objetiva. Com todas essas carac-

terísticas, o eApproval reduz o tempo e os

custos associados ao trânsito de documentos e con-

tribui para a melhoria no nível da qualidade dos

serviços que envolvem todo o processo�, atesta

Paulo Silva, Controlador de Documentos.

O ambiente a que Paulo se refere é o DNV

Exchange, servidor à prova de fogo localiza-

do na matriz da empresa, na Noruega, que

armazena informações relativas ao projeto e

que pode ser acessado de qualquer parte do

mundo, tanto pela equipe de controladores

quanto pelo cliente. �O DNV Exchange é de

fácil acesso e contém interfaces de simples

visualização. Isso facilitou o uso da ferramenta e

o contato com o cliente, que também utiliza esse

programa para enviar e receber os desenhos apro-

vados�, complementa Marcus Santos, que in-

tegra a equipe de controladores.

Ao convencionar o uso do eApproval para a aprovação de planos, o Offshore Classpassou a contar com uma ferramenta com o potencial de agregar, de forma otimizada,todos os processos relativos ao controle de documentação dos projetos. Apostando nessediferencial, a gerência do departamento observou que poderia ir muito além, centralizan-do informações oriundas da documentação de todos os projetos de Classificação Offshoreda DNV ao redor do mundo. �Este trabalho de controle de documentos normalmente erafeito por engenheiros na Noruega. Com a criação de um Centro de Documentação no Rio,haveria uma otimização considerável das horas gastas pelos engenheiros em Oslo, tor-nando, dessa forma, mais efetivo o trabalho técnico de aprovação de documentos�,explica Eduardo Mezzalira, Gerente do Offshore Class para a América do Sul.

A idéia foi bem aceita pela DNV Noruega, que aprovou transformar o escritório daDNV Rio em um Centro de Controle de Documentação de Aprovação de Planos (DocumentControl Center � DCC). Assim, em março deste ano cinco profissionais, liderados pelaadministradora Mirella Monni, iniciaram um projeto piloto no qual executam, de formaeletrônica, todos os processos relativos à atividade de aprovação de planos de umaplataforma semi-submersível, Single Lift Vessel (SLV), em construção na China, tais como:registro de documentos, emissão da carta de aprovação e de documentos carimbados.�Os dois anos de experiência com o uso do eApproval para a aprovação dos documen-tos técnicos da fase de construção da plataforma de produção da PetrobrasP-51 foram primordiais para a criação do Document Control Center e para sua rápidaaceitação pela DNV Noruega. A equipe do projeto Single Lift Vessel está satisfeita com oresultado do nosso trabalho�, diz Mirella.

A principal vantagem desse método é a redução do tempo médio de aprovação dodesenho, que passou de 14 para 7 dias. Um verdadeiro diferencial, já que a maioria dasempresas com atuação nesse mercado trabalha com o método convencional e, por isso,pode levar em média até 30 dias para realizar todo o processo. �Ao implantar o procedi-mento de eApproval, foram considerados alguns parâmetros essenciais para a suadiferenciação, tais como: tempo, custos, burocracia, praticidade e otimização. Todosesses ingredientes, aliados a profissionais empenhados, não só fizeram a diferença,como também revelaram o grande sucesso que esse sistema pode produzir na rotinade todos nós. Principalmente dos nossos clientes!�, ressalta a Controladora deDocumentos Vanessa Silva.

Por se tratar de um novo método, além do empenho, vale destacar o pioneirismodos profissionais que, ao potencializarem o uso de uma ferramenta já existente,trouxeram inúmeras vantagens que estão contribuindo definitivamente para tornaro escritório da DNV Rio uma referência nessa atividade. �Todo processo pioneiroenvolve vantagens e desvantagens. No caso do eApproval, por ser uma ferramentainovadora, também se correu riscos. Porém, a ousadia e a competência dos profis-sionais da DNV foram fatores determinantes para o alcance de excelentes resulta-dos�, conclui Danielle Miranda, a mais nova integrante da equipe.

Rio de Janeiro atuará como Centro de Controlede Documentação

PAULO SILVA, DANIELLE MIRANDA, MIRELLAMONNI, VANESSA SILVA E MARCUS SANTOS

MARCELO SPOTORNO, CHEFE DA SEÇÃO DECLASSIFICAÇÃO OFFSHORE NEWBUILDING

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DNV Energy NewsBrasil

RIO DE JANEIRORua Sete de Setembro, 11112º andar � CentroCEP 20050-006 � RJ � BrasilTel. +55 21 3722-7232Fax +55 21 3722-7574e-mail [email protected]@[email protected]

SÃO PAULOAv. Alfredo Egydio de Souza Aranha, 1003º andar - Bloco D - Vila CruzeiroCEP 04726-170 - SP - BrasilTel. +55 11 3305-3305Fax +55 11 3305-3313e-mail [email protected]

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