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NEE – NÚCLEO DE ESUDOS EMPRESARIAS 2° Semestre GEDE- GRUPO DE ESTUDOS EM DIREITO EMPRESARIAL de 2013 INSTRUÇÕES NORMATIVAS EM VIGOR QUE POSSUEM RELAÇÃO DIRETA OU INDIRETAMENTE COM REGISTROS EMPRESARIAL DE SOCIEDADES SIMPLES. IN Nº 37, de 24/04/1991- Institui o modelo de contrato simplificado com cláusulas padronizadas para facilitar a constituição de sociedades por cotas de responsabilidade limitada. O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe conferem o art.4º da Lei nº 4.726, de 13 de julho de 1965, e o art. 8º, da Lei nº 6.939, de 09 de setembro de 1981; e CONSIDERANDO: A) a Lei nº 7.292, de 19 de dezembro de 1984, que autoriza o DNRC a estabelecer modelos e cláusulas padronizadas destinadas a simplificar a constituição de sociedades mercantis; B) o processo de modernização, simplificação e racionalização de métodos e procedimentos dos serviços de registros do comércio; e C) finalmente, os estudos promovidos pela Comissão de Modernização do Sistema Normativo de Registro do Comércio, constituída pela Portaria DNRC nº 04, de 03 de agosto de 1990, publicada no D.O.U. de 07 de agosto de 1990, RESOLVE: Art. 1º - Manter aprovado o modelo anexo de contrato simplificado com cláusulas padronizadas, para facilitar a constituição das sociedades por cotas de responsabilidade limitada. Art. 2º - As empresas gráficas interessadas na produção e comercialização do modelo poderão obter os fotolitos nas Juntas Comerciais de sua sede, mediante empréstimo. Parágrafo único. O modelo será confeccionado em papel tamanho A-4, na cor branca, com impressão em cor preta, não podendo ser utilizado o verso, tendo em vista a utilização de processos de microfilmagem e reprografia pelas Juntas Comerciais. Art. 3º - Esta Instrução Normativa vigora a partir da data de sua publicação, revogada a Instrução Normativa nº 22, de 05 de outubro de 1987. Publicada no D.O.U. de 25/4/1991 IN Nº 46, DE 6/03/1996- Dispõe sobre a expedição de atos normativos pelo DNRC e a fiscalização jurídica dos órgãos incumbidos do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins. O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994 e, em especial, CONSIDERANDO que os serviços do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins - RPEM serão exercidos, em todo o território nacional, de maneira uniforme, harmônica e interdependente, pelos órgãos que compõem o Sistema Nacional de Registros de Empresas Mercantis - SINREM, segundo o disposto no art. 3º da Lei nº 8.934/94; CONSIDERANDO que é finalidade do Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC estabelecer e consolidar, com exclusividade, as normas e diretrizes gerais do RPEM, bem

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NEE – NÚCLEO DE ESUDOS EMPRESARIAS 2° Semestre GEDE- GRUPO DE ESTUDOS EM DIREITO EMPRESARIAL de 2013

INSTRUÇÕES NORMATIVAS EM VIGOR QUE POSSUEM RELAÇÃO DIRETA OU INDIRETAMENTE COM REGISTROS EMPRESARIAL DE SOCIEDADES SIMPLES.

 IN Nº 37, de 24/04/1991- Institui o modelo de contrato simplificado com cláusulas padronizadas para facilitar a constituição de sociedades por cotas de responsabilidade limitada.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe conferem o art.4º da Lei nº 4.726, de 13 de julho de 1965, e o art. 8º, da Lei nº 6.939, de 09 de setembro de 1981; e CONSIDERANDO:A) a Lei nº 7.292, de 19 de dezembro de 1984, que autoriza o DNRC a estabelecer modelos e cláusulas padronizadas destinadas a simplificar a constituição de sociedades mercantis;B) o processo de modernização, simplificação e racionalização de métodos e procedimentos dos serviços de registros do comércio; eC) finalmente, os estudos promovidos pela Comissão de Modernização do Sistema Normativo de Registro do Comércio, constituída pela Portaria DNRC nº 04, de 03 de agosto de 1990, publicada no D.O.U. de 07 de agosto de 1990,RESOLVE:Art. 1º - Manter aprovado o modelo anexo de contrato simplificado com cláusulas padronizadas, para facilitar a constituição das sociedades por cotas de responsabilidade limitada.Art. 2º - As empresas gráficas interessadas na produção e comercialização do modelo poderão obter os fotolitos nas Juntas Comerciais de sua sede, mediante empréstimo.Parágrafo único. O modelo será confeccionado em papel tamanho A-4, na cor branca, com impressão em cor preta, não podendo ser utilizado o verso, tendo em vista a utilização de processos de microfilmagem e reprografia pelas Juntas Comerciais.Art. 3º - Esta Instrução Normativa vigora a partir da data de sua publicação, revogada a Instrução Normativa nº 22, de 05 de outubro de 1987.Publicada no D.O.U. de 25/4/1991

 IN Nº 46, DE 6/03/1996- Dispõe sobre a expedição de atos normativos pelo DNRC e a fiscalização jurídica dos órgãos incumbidos do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994 e, em especial,          CONSIDERANDO que os serviços do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins - RPEM serão exercidos, em todo o território nacional, de maneira uniforme, harmônica e interdependente, pelos órgãos que compõem o Sistema Nacional  de Registros de Empresas Mercantis - SINREM, segundo o disposto no art. 3º da Lei nº 8.934/94;          CONSIDERANDO que é finalidade do Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC estabelecer e consolidar, com exclusividade, as normas e diretrizes gerais do RPEM, bem como solucionar dúvidas ocorrentes na interpretação das leis, regulamentos e demais normas com ele relacionadas, segundo o disposto no art. 4º, incisos II e III, da Lei nº 8.934/94;          CONSIDERANDO que também é finalidade do DNRC exercer ampla fiscalização jurídica sobre os órgãos incumbidos da execução e administração dos serviços do RPEM, segundo o disposto no art. 4º, inciso V, do mesmo diploma, resolve:          Art. 1º Os atos normativos de competência do Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC, regras de aplicação geral, abstrata, permanente e obrigatória na execução dos serviços do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, serão baixados por meio de Instruções Normativas.          § 1º Nenhum ato normativo conterá matéria estranha ao assunto que constitui seu objeto, ou que a este objeto esteja vinculado.

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          § 2º Será sempre indicada, no texto do ato, a norma legal ou regulamentar a que este se vincula.          § 3º A mesma matéria não poderá ser disciplinada por mais de um ato e este, quando alterado, será reproduzido por inteiro.          § 4º As Instruções Normativas serão numeradas em ordem seqüencial cronológica.          § 5º Sempre que for necessário elaborar, rever, atualizar, consolidar e ordenar atos normativos, o DNRC poderá constituir comissões integradas por servidores dos órgãos que compõem o Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis - SINREM, cujos trabalhos serão desenvolvidos com a observância do disposto nesta Instrução Normativa.          Art. 2º A ampla fiscalização jurídica sobre os órgãos incumbidos da execução e administração dos serviços do RPEM, a cargo do DNRC, será exercida permanentemente e com a cooperação das seguintes unidades integrantes da estrutura básica das Juntas Comerciais:          I - Presidência, incumbida de velar pelo fiel cumprimento das normas legais e executivas em matéria de RPEM;          II - Vice-Presidência, responsável pela correição permanente dos serviços do RPEM;          III - Secretaria-Geral, incumbida de supervisionar, coordenar e fiscalizar a execução do serviços de registro, bem como de exerce o controle  sobre os prazos recursais;          IV - Procuradoria, responsável por fiscalizar o fiel cumprimento das normas legais e executivas em matéria de RPEM.          § 1º A ampla fiscalização jurídica compreende, dentre outros aspectos normativos, o cumprimento dos prazos legais a que estão sujeitas as Juntas Comerciais na prestação de seus serviços e a sua cobrança segundo itens especificados exclusivamente em Tabela baixada por ato normativo do DNRC.          § 2º O DNRC, as unidades mencionadas nos incisos deste artigo ou qualquer parte interessada poderá representar às autoridades administrativas contra abusos e infrações às normas do RPEM, requerendo tudo o que se afigurar necessário ao seu cumprimento.          Art. 3º As Juntas Comerciais deverão afixar em local visível ao público, na sua sede e nas unidades executoras de serviços desconcentrados, quadros contendo as respectivas Tabelas de Preços dos Serviços, bem como os prazos para os seguintes serviços:          I - expedição de certidões;          II - arquivamento de atos sujeitos ao regime de decisão singular, especificando-os;          III - arquivamento de atos sujeitos ao regime de decisão colegiada, especificando-os;          IV - decisão de pedido de reconsideração;          V - decisão de recurso ao plenário;          VI - decisão de recurso ao Ministro de Estado da Indústria, do Comércio e do Turismo.          Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.          Art. 5º Ficam convalidadas, com base na Lei nº 8.934/94 e no Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, no que couber, as Instruções Normativas nºs 31 e 32, de 19 de abril de 1991, 37, 38 e 39, de 24 de abril de 1991, 41, de 28 de setembro de 1993, 42, de 3 de novembro de 1993, e 43, 44 e 45, de 25 de agosto de 1994.          Art. 6º Ficam revogadas as Instruções Normativas nºs 27, de 10 de abril de 1991, 29 e 30, de 18 de abril de 1991, 33, de 23 de abril de 1991 e 40, de 25 de setembro de 1991.

 

IN Nº 51, DE 6/03/1996 -Institui modelo anexo de Carteira de Exercício Profissional  para titular de firma mercantil individual, administrador de sociedade mercantil ou de cooperativa, tradutor público e intérprete comercial, leiloeiro, trapicheiro e administrador de armazém geral. 

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, e          CONSIDERANDO o disposto no art. 8º, inciso V, da Lei nº 8.934/94 e no art. 7º, inciso V, do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996;          CONSIDERANDO a necessidade de fornecer ao titular de firma mercantil individual, administrador de sociedade mercantil ou de cooperativa e ao agente auxiliar do comércio documento pelo qual a pessoa identificada comprove, para quaisquer efeitos, o exercício da atividade profissional;          CONSIDERANDO a necessidade de atualizar as normas sobre Carteira de Exercício Profissional; e

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          CONSIDERANDO os estudos realizados pela Comissão constituída pela Portaria nº 295, de 25 de julho de 1995, da Ministra de Estado da Indústria, do Comércio e do Turismo,          RESOLVE:          Art. 1º Instituir modelo anexo de cédula de Carteira de Exercício Profissional para tradutor público e intérprete comercial, leiloeiro, trapicheiro, administrador de armazém geral titular de firma mercantil individual, administrador de sociedade mercantil e de cooperativa registradas no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, a ser expedida pela  Junta Comercial  da unidade federativa onde estiver matriculado ou se localizar a sede da empresa, mediante requerimento dirigido ao respectivo Presidente.          § 1º As Juntas Comerciais poderão adotar documento próprio de carteira de exercício profissional decorrente do uso de outras tecnologias, observadas, no mínimo, as informações constantes do modelo aprovado por esta Instrução Normativa e mediante autorização prévia  do Departamento Nacional de Registro do Comércio.          § 2º A Carteira de Exercício Profissional conterá número seqüencial próprio, em cada Junta Comercial.          Art. 2º O requerimento deverá ser instruído com duas fotografias, medindo 3 cm de largura por 4 cm de altura, comprovante do pagamento do preço devido à Junta Comercial e, para conferência e imediata devolução, original ou cópia autenticada do documento de identificação pessoal.          Art. 3º Protocolado o pedido, este será examinado pela Junta Comercial, confrontando-se os dados indicados no requerimento com os constantes do prontuário da empresa ou do agente auxiliar do comércio, conforme o caso, e verificando-se, ainda, a existência ou não de pedidos anteriores.          Art. 4º Deferido o pedido pelo Presidente, após colhidas as assinaturas, expedir-se-á a Carteira de Exercício Profissional, que será entregue plastificada ao titular, mediante recibo.          Parágrafo único. Quando se tratar de tradutor público e intérprete comercial, após essa indicação no campo destinado ao exercício profissional, serão aditados os idiomas para os quais estiver habilitado.          Art. 5º A validade e o uso da Carteira de Exercício Profissional estão vinculados à condição de titular de firma mercantil individual, administrador de sociedade mercantil ou de cooperativa, tradutor público e intérprete comercial, leiloeiro, trapicheiro e administrador de armazém geral.          § 1º Ocorrendo a perda da condição e não devolvida a carteira, esta será invalidada por ato do Presidente, publicado no órgão de divulgação dos atos decisórios da Junta Comercial.          § 3º O uso indevido da carteira enseja a sua cassação, ficando o infrator sujeito às penalidades da lei.          Art. 6º Em caso de extravio ou destruição da Carteira de Exercício Profissional, a ocorrência deverá ser comunicada pelo seu titular, no prazo de quarenta e oito horas, à Junta Comercial, que fará publicar o fato no órgão de divulgação dos atos decisórios.          Parágrafo único. A expedição de nova carteira, com a menção do número da respectiva via, quando solicitada, somente será providenciada após os procedimentos previstos no caput deste artigo.          Art. 7º A Junta Comercial manterá organizados e atualizados os prontuários e instrumentos necessários à expedição e controle das Carteiras de Exercício Profissional.          Art. 8º A Junta Comercial poderá, mediante convênio, ajustar a cooperação com órgãos da Administração direta, autarquias, fundações públicas e entidades privadas, sem fins lucrativos, na expedição da Carteira de Exercício Profissional.          Parágrafo único. Quando não houver delegação de competência para a assinatura da carteira, a cooperação mencionada será restrita ao recebimento e encaminhamento do pedido, devidamente instruído, à coleta de assinaturas e à entrega ao titular.          Art. 9º Fica preservada a validade das Carteiras de Exercício Profissional expedidas anteriormente à presente Instrução Normativa.          Art. 10. As Juntas Comerciais inutilizarão os impressos, em seu poder, do modelo anterior da Carteira de Exercício Profissional.          Art. 11. Esta Instrução entrará em vigor trinta dias após a sua publicação.          Art. 12. Fica revogada a Portaria nº 9, de 9 de setembro de 1975.

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ANEXO DA INSTRUÇÃO NORMATIVA N°51

1 - DIMENSÃO DA CÉDULA: Comprimento: 100,0 mm; largura  65,0 mm. 2 - PAPEL: Será usado o papel poleolefínico branco, também conhecido comercialmente como Teslin, ou equivalente. 3 - LAMINAÇÃO: A camada plástica deverá ser não laminável, ou seja, qualquer tentativa de adulteração implicará na completa destruição do documento. 4 - IMPRESSÃO: Armas da República, Ministério da, Indústria, do Comércio e do Turismo, Secretaria de Comércio e Serviços, Departamento Nacional de Registro do Comércio, nome da Junta Comercial,Carteira de Exercício Profissional Nº , /via: em preto; demais dizeres fixos: em azul; fundo: em azul claro off-set; tarja: em azul escuro.

IN Nº 55, DE 6/03/1996- Dispõe sobre a autenticação de documentos levados a arquivamento no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins.

         O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, e          CONSIDERANDO as disposições contidas no art. 39, inciso II, da Lei nº 8.934/94 e no art. 78, inciso II, do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996;          CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar e uniformizar os procedimentos referentes à autenticação dos documentos arquivados e suas cópias; e          CONSIDERANDO os estudos realizados pela Comissão constituída pela Portaria nº 295, de 25 de julho de 1995, da Ministra de Estado da Indústria, do Comércio e do Turismo, resolve:          Art. 1º A autenticação tem por finalidade comprovar o arquivamento de documentos  de firma mercantil individual, sociedade mercantil, cooperativa, consórcio e grupo de sociedades.          Art. 2º As Juntas Comerciais autenticarão os documentos de que trata o artigo anterior, por termo, que contenha, no mínimo:          I - identificação da Junta Comercial;          II - data do deferimento;          III - número do registro;          IV - assinatura do Secretário-Geral.          § 1º Quando o documento contiver mais de uma folha, o termo constará da última, chanceladas ou perfuradas as demais.          § 2º Nos documentos anexos deverá ser aposta autenticação, vinculando-os ao ato principal, com indicação do número e data do registro.          Art. 3º A autenticação se fará por meios que garantam indelebilidade, nitidez, inviolabilidade e segurança.          Art. 4º Aplicam-se as disposições desta Instrução Normativa  aos agentes auxiliares do comércio, obedecida a legislação que lhes é pertinente.          Art. 5º As Juntas Comerciais adaptarão seus procedimentos às disposições da presente Instrução Normativa no prazo de sessenta dias.          Art. 6º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.          Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.

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IN Nº 67, DE 23/06/1998- Aprova formulário de Ficha de Cadastro Nacional de Empresas - FCN.

          O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, e           CONSIDERANDO o disposto no art. 37, inciso III, da Lei nº 8.934/94 e no art. 34, inciso III do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996;           CONSIDERANDO a necessidade de atualizar, complementar e uniformizar o instrumento de coletas de dados  destinados à formação e manutenção do Cadastro Nacional de Empresas Mercantis – CNE;           CONSIDERANDO a implantação de novo sistema de processamento eletrônico de dados nas Juntas Comerciais, resolve:           Art. º Aprovar o modelo "Ficha de Cadastro Nacional de Empresas - FCN", em anexo, destinado a coleta  de dados  referentes a atos de sociedades mercantis e cooperativas.           Art. 2º Os pedidos de arquivamento de atos das sociedades mercantis e cooperativas, nas Juntas Comerciais dos estados e do Distrito Federal, serão instruídos com a FCN, preenchida em uma via.           § 1º A Junta Comercial  que utiliza aplicativo de informatização dos serviços de registro mercantil (SIARCO), fornecido pelo DNRC, estabelecerá, por portaria de seu Presidente, a data a partir da qual será exigida a FCN, que não poderá ser inferior a trinta dias da entrada em vigor da referida portaria e coincidirá com a entrada em operação da nova versão daquele aplicativo.           § 2º A Junta Comercial, não compreendida no parágrafo primeiro, estabelecerá, no prazo de cento e oitenta dias, por portaria de seu Presidente, a data a partir da qual será exigida a FCN, que não poderá ser inferior a trinta dias da entrada em vigor da referida portaria.           § 3º No Distrito Federal, a FCN será exigida após trinta dias da entrada em vigor da presente Instrução Normativa.           § 4º Após a entrada em vigor das portarias referidas nos parágrafos primeiro e segundo, e, no Distrito Federal, a partir do prazo previsto no parágrafo terceiro, fica vedado, no âmbito da respectiva unidade federativa, o uso do modelo de Ficha de Cadastro Nacional de Empresas aprovado pela Instrução Normativa nº 39, de 24 de abril de 1991 e mantido pela Instrução Normativa nº 63, de 26 de maio de 1997.           § 5º As Juntas Comerciais poderão adotar  mídia magnética para apresentação da FCN, de uso facultativo pelas empresas, observadas as informações e instruções constantes do modelo aprovado por esta Instrução Normativa e mediante autorização prévia do Departamento Nacional de Registro do Comércio.           Art. 3º A Ficha de Cadastro Nacional de Empresas - FCN - será impressa na cor sépia canela (referência Cromos G8600 ou similar), em papel apergaminhado 75 g/m2, alto alvura, com formato de 210mm x 297mm (A-4).           Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.           Art. 5º Ficam revogadas as Instruções Normativas nºs 39, de 24 de abril de 1991 e 63, de 26 de maio de 1997.

ANEXO I

IN Nº 69, DE 23/06/1998 - Aprova modelo Capa de Processo/Requerimento para os atos especificados.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, e          CONSIDERANDO o disposto no art. 33 do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996;          CONSIDERANDO a necessidade de uniformizar, racionalizar e simplificar procedimentos relativos ao serviços de registro  público de empresas mercantis e atividades afins; e          CONSIDERANDO a implantação de novo  sistema de processamento eletrônico de dados  nas Juntas Comerciais, resolve:          Art. 1º Aprovar o modelo "CAPA DE PROCESSO/REQUERIMENTO", em anexo, destinado à prática de atos nas Juntas Comerciais.          § 1º A Junta Comercial por portaria de seu Presidente, estabelecerá a data a partir da qual será utilizado o modelo a que se refere o art. 1º, que não poderá ser inferior a trinta dias da data  da publicação

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da referida portaria e coincidirá com o início da exigência dos modelos Ficha de Cadastro Nacional de Empresas - FCN e Declaração de Firma Mercantil Individual, a que se referem, respectivamente, as Instruções Normativas nºs 67/98 e 68/98.          § 2º No Distrito Federal, a Capa de Processo/Requerimento será exigida após trinta dias da entrada em vigor da presente Instrução Normativa.          § 3º Após a entrada em vigor da portaria referida no parágrafo primeiro, fica vedado, no âmbito da respectiva unidade federativa, o uso do modelo aprovado pela Instrução Normativa nº 38, de 24 de abril de 1991, convalidada pela Instrução Normativa nº 46, de 6 de março de 1996.          Art. 2º A Capa de Processo/Requerimento será impressa na cor preta , em papel com formato de 225mm x 320mm, folha dupla.          Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.          Art. 4º Fica revogada a Instrução Normativa nº 38, de 24 de abril de 1991.

ANEXO II 

IN Nº 70, DE 28/12/1998. - Dispõe sobre a matrícula e hipóteses de seu cancelamento de administradores de armazéns gerais e trapicheiros, e dá outras providências.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, e        CONSIDERANDO as disposições contidas nos arts. 1º, inciso III e 32, inciso I, da Lei nº 8.934/94; e nos arts. 7º, parágrafo único, 32, inciso I, alíneas "c" e "d" e 63 do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996; e        CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar e uniformizar os procedimentos referentes aos encargos das Juntas Comerciais com relação à matrícula e hipóteses de seu cancelamento de administradores de armazéns gerais e trapicheiros, resolve:        Art. 1º As empresas de armazém geral , bem como as empresas ou companhias de docas que receberem em seu armazém mercadorias de importação  e exportação, concessionários de entrepostos e trapiches alfandegados, que adquirirem aquela qualidade, deverão solicitar, mediante requerimento dirigido ao Presidente da Junta Comercial da unidade federativa onde se localizar a sua sede, a matrícula de seus administradores ou trapicheiros.        § 1º Em relação à empresa deverão ser apresentados os seguintes documentos:        I - declaração, contendo:        a) nome empresarial, domicílio e capital;        b) o título do estabelecimento, a localização, a capacidade, a comodidade, a segurança e a descrição minuciosa dos equipamentos dos armazéns;        c) a natureza e discriminação das mercadorias a serem recebidas em depósito;        d) as operações e os serviços a que se propõe;        II - regulamento interno do armazém geral e da sala de vendas públicas;        III - laudo técnico de vistoria firmado por profissional competente ou  empresas especializadas , aprovando as instalações do armazém geral;        IV - tarifa remuneratória de depósito de mercadoria e dos demais serviços;        V - comprovante de autorização do Governo Federal  para emitir títulos de "Conhecimento de Depósito" e "Warrant", no caso de empresa ou companhia de docas, que receber em seu armazém mercadorias de importação e exportação concessionário de entreposto e trapiche alfandegado.        § 2º Em relação ao administrador de armazém geral e trapicheiro deverá ser apresentado: certidão negativa de condenação pelos crimes de falência culposa ou fraudulenta, estelionato, abuso de confiança, falsidade, roubo ou furto, expedida pelo Distribuidor Judiciário da Comarca da jurisdição de sua residência.        Art. 2º A Junta Comercial  procederá a matrícula do administrador ou trapicheiro e autorizará, dentro de trinta dias dessa data, a publicação, por edital, das declarações, do regulamento interno e da tarifa.        § 1º Na hipótese de empresa de armazém geral, a Junta Comercial verificará se o regulamento interno não infringe os preceitos da legislação vigente.

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        § 2º Tratando-se de empresa ou companhia de docas, que receber em seu armazém mercadorias de importação e exportação, concessionário de entreposto e trapiche alfandegado, a Junta Comercial procederá, de imediato, a matrícula.        § 3º As tarifas remuneratórias do depósito e dos outros serviços serão publicadas sempre que forem reajustadas.        Art. 3º Qualquer alteração feita ao regulamento ou à tarifa deverá atender as mesmas formalidades previstas nesta Instrução Normativa.        Art. 4º Os serviços e operações que constituem objeto da empresa de armazém geral e daquelas que adquiriram essa qualidade somente poderão ser iniciados após a assinatura, pelo administrador ou trapicheiro, de termo de responsabilidade como fiel depositário dos gêneros e mercadorias que receber, lavrado pela Junta Comercial e publicado por novo edital.        Parágrafo único. O termo a que se refere o caput somente será assinado após o arquivamento das publicações a que se refere o art. 2º da presente Instrução Normativa.        Art. 5º Na hipótese de abertura de filial, a empresa de armazém geral ou de trapiche ficará obrigada a arquivar na Junta Comercial da jurisdição, termo de responsabilidade de seu fiel depositário, de acordo com a   presente Instrução Normativa.        Art. 6º Os prepostos de administradores de armazéns gerais ou de trapicheiros somente poderão entrar em exercício depois de arquivado, na Junta Comercial, o ato de nomeação praticado pelo preponente.        Parágrafo único. Instruirá o pedido de arquivamento do ato de nomeação a certidão a que se refere o § 2º do art. 1º desta Instrução Normativa.        Art. 7º A matrícula de administrador de armazém geral e de trapicheiro será cancelada pela Junta Comercial, nas seguintes hipóteses:        I – a requerimento, após ciência à empresa;        II – substituição;        III – interdição;        IV – falecimento;        V – extinção da respectiva empresa.        Art. 8º As publicações mencionadas nesta Instrução Normativa deverão ser efetuadas no Diário Oficial da União ou do Estado e em jornal de grande circulação na localidade do armazém geral, sempre às custas do interessado, devendo ser arquivado na Junta Comercial um exemplar das folhas onde se fizerem tais publicações.        Art. 9º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data da sua publicação.        Art. 10. Fica revogada a Instrução Normativa nº 49, de 6 de março de 1996.

 IN Nº 71, DE 28/12/1998 - Dispõe sobre a desconcentração dos serviços de registros  público de empresas mercantis e atividades afins.

   O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, e          CONSIDERANDO as disposições contidas nos arts. 7º e 9º, § 2º, da Lei nº 8.934/94; e arts. 6º e 8º, § 2º, do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996;          CONSIDERANDO a necessidade de interiorizar os serviços de registro público de empresas mercantis e atividades afins; e          CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar e uniformizar o processo de desconcentração dos serviços de registro público de empresas mercantis e atividades afins, resolve:          Art. 1º As Juntas Comerciais poderão desconcentrar, exclusivamente, através de unidades próprias ou mediante convênio com  órgãos da administração pública  direta, autarquias e fundações públicas e entidades privadas sem fins lucrativos, os seguintes serviços:          I - receber, protocolar e devolver documentos;          II - proferir decisões singulares;          III - autenticar instrumentos de escrituração das empresas mercantis e dos agentes auxiliares do comércio;          IV - expedir certidões dos documentos arquivados e informar sobre a existência de nomes empresariais idênticos ou semelhantes;

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          V - expedir Carteira de Exercicio Profissional .          Parágrafo único. Os procedimentos relativos aos serviços prestados pelas unidades próprias ou conveniadas deverão observar os mesmos requisitos praticados pela sede da Junta Comercial.          Art. 2º As decisões singulares nas unidades próprias poderão ser proferidas por Vogal ou servidor e, nas conveniadas, apenas por servidor, designados, em qualquer caso, pelo Presidente da Junta Comercial .          Parágrafo único. O Vogal ou servidor deverá possuir comprovados conhecimentos de Direito Comercial e do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividade Afins.          Art. 3º A autenticação dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis e dos agentes auxiliares do comércio somente poderá ser desconcentrada, por delegação da Junta Comercial, às unidades próprias ou  autoridades públicas conveniada.          Art. 4º As certidões expedidas, nas unidades desconcentradas, poderão ser assinadas por servidor, mediante delegação do Secretário-Geral.          Art. 5º A expedição de Carteira de Exercício Profissional, nas unidades próprias ou conveniadas, será efetuada por servidor, mediante delegação do Presidente da Junta Comercial.          Art. 6º Os atos deferidos nas unidades próprias ou conveniadas serão mantidos, exclusivamente, no arquivo da sede da Junta Comercial.          Art. 7º Em convênio firmado com órgão da administração direta , autarquia, fundação pública ou entidade privada sem fins lucrativos, poderá constar cláusula de retribuição de valores destinados ao custeio operacional da conveniada.          Parágrafo único. Os valores de que trata este artigo serão submetidos, previamente, à apreciação do Plenário da Junta Comercial.          Art. 8º As unidades desconcentradas deverão remeter, no prazo máximo de vinte e quatro horas, a documentação relativa aos serviços que devam ser prestados por outra unidade ou pela sede da Junta Comercial.          Art. 9º Os prazos para a prestação dos serviços solicitados às unidades desconcentradas, onde não haja Vogal ou servidor com poder decisório, contar-se-ão a partir da data do recebimento da documentação na unidade que o tenha.          Art. 10. As Juntas Comerciais adaptarão seus processos de desconcentração de serviços às disposições da presente Instrução Normativa, no prazo de noventa dias.          Art. 11. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.          Art. 12. Fica revogada a Instrução Normativa nº 50, de 6 de março de 1996.

 IN Nº 72, DE 28/12/1998- Dispõe sobre o cancelamento do registro de empresa mercantil inativa e dá outras providências. 

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, e          CONSIDERANDO as disposições contidas no art. 60, da Lei nº 8.934/94; nos arts. 32, inciso II, alínea "h" e 48, do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996;          CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar e uniformizar os procedimentos pertinentes ao cancelamento do registro de empresa mercantil inativa, bem como à paralisação temporária das atividades de empresa mercantil; e          CONSIDERANDO a necessidade de promover a depuração do Cadastro Nacional de Empresas Mercantis - CNE, atualizar os dados das empresas mercantis ativas, facilitar e ampliar a utilização de nomes empresariais, resolve:          Art. 1º A empresa mercantil que não proceder a qualquer arquivamento no período de dez anos, contados da data do último arquivamento, deverá comunicar ajunta Comercial que deseja manter-se em funcionamento, sob pena de ser considerada inativa, ter seu registro cancelado e perder, automaticamente, a proteção do seu nome empresarial.          § 1º Quando não tiver ocorrido modificação do ato constitutivo no período, a comunicação será efetuada através do modelo "Comunicação de Funcionamento", em anexo assinada, conforme o caso, pelo titular, sócios ou representante legal .          § 2º Na hipótese de ter ocorrido modificação nos dados da empresa  constantes de atos arquivados, para efeitos da comunicação de que trata este artigo, deverá ser arquivada a competente alteração.

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          Art. 2º A Junta Comercial, como procedimento preliminar, poderá dar ampla divulgação do processo de cancelamento, através dos  meios de comunicação e outros que possibilitem o atendimento do público alvo.          Art. 3º A Junta Comercial, identificando empresa que no período de dez anos não tenha procedido a qualquer arquivamento, a notificará, por via postal, com aviso de recebimento, ou edital, para que, no prazo de trinta dias, prorrogável a critério daquele órgão, requeira o arquivamento da "Comunicação de Funcionamento" ou da competente alteração.          Art. 4º A empresa mercantil que não atender à notificação, conforme disposto no artigo anterior, será considerada inativa, promovendo a Junta Comercial o cancelamento do seu registro, com a perda automática da proteção de seu nome empresarial.          § 1º A Junta Comercial processará e arquivará no prontuário da respectiva empresa documento administrativo único, contendo certificação de notificação, transcurso de prazo sem comunicação, declaração de inatividade e decisão de cancelamento de registro.          § 2º O cancelamento será publicado no órgão de divulgação dos atos decisórios da Junta Comercial.          § 3º A Junta Comercial da unidade federativa onde se localizar a sede da empresa  mercantil com registro cancelado deverá, no prazo de dez dias da publicação prevista no parágrafo anterior, comunicar o fato às Juntas Comerciais onde tenha filial ou nome empresarial protegido, para fins do respectivo cancelamento.          § 4º A Junta Comercial enviará relação dos cancelamentos efetuados às autoridades arrecadadoras no prazo de dez dias da sua publicação.          Art. 5º A Junta Comercial deverá, no mínimo, uma vez por ano, proceder ao cancelamento de registros de empresas consideradas inativas.          Parágrafo único. A qualquer tempo, constatada a coincidência de nome empresarial com empresa mercantil que não tenha procedido qualquer arquivamento nos últimos dez anos, a Junta Comercial iniciará, de imediato, o processo de cancelamento em relação ao caso específico.          Art. 6º A empresa mercantil que tiver seu registro cancelado, nos termos desta Instrução, poderá ser reativada perante o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, obedecidos os mesmos procedimentos requeridos para sua constituição, por meio de instrumento próprio de atualização e consolidação de seus atos.          § 1º Constatada a coincidências de nomes, a requerente deverá alterar o seu nome empresarial.          § 2º A Junta Comercial manterá, para empresa de que trata este artigo, o Número de Identificação de Registro de Empresas - NIRE que lhe tenha sido originariamente concedido.          Art. 7º Na hipótese de paralisação temporária de suas atividades, a empresa mercantil deverá arquivar "Comunicação de Paralisação Temporária de Atividades", modelo anexo, não acarretando o arquivamento em cancelamento de seu registro ou perda da proteção ao nome empresarial, observado o prazo previsto no caput do art. 1º desta Instrução Normativa.          Parágrafo único. A comunicação de que trata este artigo deverá ser assinada pelo titular da firma mercantil individual, sócios ou representante legal.          Art. 8º A Junta Comercial decidirá pela criação de arquivo independente, contendo os prontuários das empresas mercantis que tiveram seus registros cancelados, nos termos desta Instrução Normativa, e das extintas.          Art. 9º A Junta Comercial, a fim de manter atualizado o Cadastro Estadual de Empresas Mercantis, poderá promover o recadastramento das empresas nela registradas, mediante arquivamento de ato de alteração de firma mercantil individual ou de sociedade mercantil, conforme o caso, observada a natureza do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins.          Art. 10. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data da sua publicação.          Art. 11. Fica revogada a Instrução Normativa nº 52, de 6 de março de 1996.

ANEXO III

IN Nº 73, DE 28/12/1998 - Dispõe sobre os atos de constituição, alteração e extinção de Grupo de Sociedades.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DO REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. . 4º, da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1.994, e

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          CONSIDERANDO as disposições contidas no art. 32, inciso II, alínea "b", da Lei nº 8.934/94; no art. 32, inciso II, alínea "f", do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1.996; e nos artigos 265 a 277, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1.976; e          CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar e uniformizar a constituição, alteração e extinção de grupo de sociedades, resolve:          Art. 1º A sociedade controladora e suas controladas, mediante convenção, poderão constituir grupo de sociedades, obrigando-se a combinar recursos ou esforços para a realização dos respectivos objetivos, ou a participação de atividades ou empreendimentos comuns.          Art. 2º O grupo de sociedades será constituído por convenção aprovada pelas sociedades que o componham, a qual deverá conter:          I - a designação do grupo;          II - a indicação da sociedade de comando e das filiadas;          III - as condições de participação das diversas sociedades;          IV - prazo de duração, se houver, e as condições de extinção;          V - as condições para admissão de outras sociedades e para a retirada das que o componham;          VI - os órgãos e cargos da administração do grupo, suas atribuições e as relações entre a estrutura administrativa do grupo e as das sociedades que o componham;          VII - a declaração da nacionalidade do controle do grupo;          VIII - as condições para alteração da convenção.          § 1º A sociedade de comando ou controladora, deve ser brasileira e exercer direta ou indiretamente, de modo permanente , o controle das sociedades filiadas, como titular de direitos de sócio ou acionista, ou mediante acordo com outros sócios ou acionistas.          § 2º Para os efeitos do inciso VII, o grupo de sociedades considera-se sob controle brasileiro se a sua sociedade de comando está sob o controle de:          I - pessoas naturais residentes ou domiciliadas no Brasil;          II - pessoas jurídicas  de direito público  interno; ou          III - sociedade ou sociedades brasileiras, que, direta ou indiretamente, estejam sob o controle das pessoas referidas nos incisos I e II.          § 3º A convenção deve definir a estrutura administrativa do grupo de sociedades, podendo criar órgãos de deliberação colegiada e cargos de  direção geral .          Art. 3º A convenção de grupo deve ser aprovada com observância das normas para alteração do contrato social  ou do estatuto.          Parágrafo único. Para deliberar sobre participação em grupo, faz-se necessária a aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto, se maior "quorum" não for exigido pelo estatuto da companhia fechada.          Art. 4º Para constituição, alteração e extinção de grupo deverão ser arquivados, na Junta Comercial da unidade da federação onde se localizar a sede da sociedade de comando, os seguintes documentos:          I - Capa de Processo/Requerimento;          II - convenção de constituição do grupo;          III - atas das assembléias gerais, ou instrumentos de alteração contratual, de todas as sociedades que tiverem aprovado a constituição do grupo;          IV - declaração, firmada pelo representante da sociedade de comando, do número das ações ou quotas de que esta e as demais sociedades integrantes do grupo são titulares em cada sociedade filiada, ou exemplar de acordo de acionistas que assegura o controle da sociedade filiada;          V - comprovantes de pagamento do preço dos serviços:                 - recolhimento estadual;          § 1º A companhia que, por seu objeto, depende de autorização prévia de órgão governamental para funcionar, somente poderá participar de grupo de sociedades após a aprovação da convenção do grupo pela autoridade competente para aprovar suas alterações estatutárias.          § 2º As sociedades filiadas deverão arquivar nas Juntas Comerciais das unidades da federação onde se localizarem as respectivas sedes, as atas de assembléias ou alterações contratuais que tiverem aprovado a convenção, sem prejuízo do arquivamento da constituição do grupo pela sociedade de comando.          § 3º A partir da data do arquivamento, a sociedade de comando e as filiadas passarão a usar os respectivos nomes empresariais acrescidos da designação do grupo.          Art. 5º Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.

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IN Nº 74, DE 28/12/1998 - Dispõe sobre os Atos de Constituição, Alteração e Extinção de Consórcio.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO – DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, e          CONSIDERANDO as disposições contidas no art. 32, inciso II , alínea "b", da Lei nº 8.934/94; no art. 32, inciso II, alínea "f", do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996; e nos artigos 278 e 279, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; e          CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar e uniformizar os procedimentos referentes ao arquivamento de constituição, alteração e extinção de consórcio, resolve:          Art. 1º As sociedades, sob o mesmo controle ou não, podem constituir consórcio para executar determinado empreendimento.          Art. 2º Do contrato de consórcio constará, obrigatoriamente:          I - a designação do consórcio, se houver;          II - o empreendimento que constitua o objeto do consórcio;          III - a duração, endereço e foro;          IV - a definição das obrigações e responsabilidades de cada sociedade consorciada e das prestações específicas;          V - normas sobre recebimento de receitas e partilha de resultados;          VI - normas sobre administração do consórcio, contabilização, representação das sociedades consorciadas e taxa de administração, se houver;          VII - forma de deliberação sobre assuntos de interesse comum , com o número de votos que cabe a cada consorciado;          VIII - contribuição de cada consorciado para as despesas comuns, se houver.          Parágrafo único. São competentes para aprovação do contrato de consórcio:          I – nas sociedades anônimas :          a) o  Conselho de administração , quando houver, salvo disposição estatutária em contrário;          b) a assembléia geral , quando inexistir o Conselho de Administração;          II - nas sociedades contratuais:                 - os sócios, por deliberação majoritária;          III - nas sociedades em comandita por ações:                 - a assembléia geral.          Art. 3º O contrato de consórcio, suas alterações e extinção serão arquivados na Junta Comercial do lugar da sua sede, devendo ser apresentada a seguinte documentação:          I - Capa de Processo/Requerimento;          II - contrato, alteração ou distrato do consórcio, no mínimo, em três vias, sendo pelo menos uma original;          III - decreto de autorização do Presidente da República, no caso de consórcio de mineração;          IV - comprovante de pagamento do preço do serviço;                 - recolhimento estadual.          Art. 4º O contrato do consórcio, suas alterações e extinção serão arquivados em prontuário próprio.          Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. 

IN Nº 76, DE 28/12/1998 - Dispõe sobre o arquivamento de atos de empresas mercantis ou de cooperativas em que participem estrangeiros residentes e domiciliados no Brasil, pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras, residentes e domiciliadas no exterior pessoas jurídicas com sede no exterior. 

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4o da Lei no 8.934, de 18 de novembro de 1994 e,          CONSIDERANDO as disposições constitucionais às hipóteses de restrição legal da participação de estrangeiros, pessoas físicas ou jurídicas, em empresas mercantis ou cooperativas e, especialmente, as disposições contidas no Decreto-lei no 341, de 7 de março de 1938; na Lei no 6.815, de 19 de agosto de 1980; no art. 55, inciso I, do Decreto no 1.800, de 30 de janeiro de 1996 e, ainda, na legislação citada no anexo desta Instrução; e

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          CONSIDERANDO a necessidade de atualizar e uniformizar os procedimentos e simplificar o acesso às normas referentes ao arquivamento de atos de empresas mercantis ou de cooperativas, de que participem estrangeiros, pessoas físicas ou jurídicas, resolve:          Art. 1º O arquivamento de  ato de empresa mercantil ou de cooperativa em que participe estrangeiro residente e domiciliado no Brasil, será instruído obrigatoriamente com a fotocópia autenticada do documento de identidade, emitido por autoridade brasileira.          § 1º Tratando-se de titular de firma mercantil individual, administrador de sociedade mercantil ou de cooperativa, a Junta Comercial  exigirá do interessado a identidade com a prova de visto permanente; e, nos demais casos, do visto temporário.          § 2º Na hipótese do processamento para a expedição da carteira de estrangeiro, esta será suprida por documento fornecido pelo Departamento de Policia  Federal, com a indicação do número do registro.          Art. 2º A pessoa física, brasileira ou estrangeira, residente e domiciliada no exterior e a pessoa jurídica com sede no exterior, que participe de sociedade mercantil ou de cooperativa, deverão arquivar na Junta Comercial procuração específica, outorgada ao seu representante no Brasil, com poderes para receber citação judicial em ações contra elas propostas, fundamentadas na legislação que rege o respectivo tipo societário.          § 1º A pessoa física de que trata o caput deste artigo deverá apresentar fotocópia autenticada de seu documento de identidade e a pessoa jurídica prova de sua existência legal, respeitada a legislação do país de origem .          § 2º Os documentos oriundos do exterior deverão ser autenticados ou visados por autoridade consular brasileira, conforme o caso, no país de origem, devendo tais documentos ser acompanhados de tradução efetuada por tradutor matriculado em qualquer Junta Comercial, exceto o documento de identidade.          § 3º O estrangeiro domiciliado no exterior e de passagem pelo Brasil poderá firmar a procuração prevista neste artigo, por instrumento particular ou público, ficando, na segunda hipótese, dispensada a apresentação de seu documento de identidade perante a Junta Comercial.          Art. 3º A Junta Comercial, ao arquivar ato de empresa mercantil em que participe estrangeiro, em relação a este informará ao Departamento de Polícia Federal local:          I - nome, nacionalidade, estado civil e endereço residencial;          II - número do documento de identidade emitido no Brasil e órgão expedidor; e          III - número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF.          Parágrafo único. Tratando-se de sociedade anônima, a providência é obrigatória, também, em relação ao estrangeiro que figure na condição de administrador, diretor ou acionista controlador.          Art. 4º A indicação de estrangeiro não residente no Brasil, para cargos de administração em sociedade mercantil, sem que haja eleição, termo de posse e investidura no respectivo cargo, dispensa a apresentação de documento emitido no Brasil.          Art. 5º A sociedade mercantil nacional, constituída apenas por pessoas físicas residentes no exterior e ou por pessoas jurídicas estrangeiras, deverá ser gerenciada ou dirigida por administrador residente no Brasil.          Art. 6º A Junta Comercial, para o arquivamento de ato com a participação de estrangeiro, pessoa(s) física(s) ou jurídica(s), deverá verificar se a atividade empresarial não se inclui nas restrições e impedimentos constantes do anexo a esta Instrução.          Art. 7º Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.          Art. 8º Fica revogada a Instrução Normativa nº 58 , de 13 de junho de 1996.

IN Nº 78, DE 28/12/1998 - Disciplina o arquivamento de atos de Empresas Binacionais Brasileiro-Argentinas no País. 

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994; e          CONSIDERANDO que o Decreto nº 619, de 29 de julho de 1992, promulgou o Tratado para o Estabelecimento de um Estatuto das Empresas Binacionais Brasileiro-Argentinas, entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Argentina;

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          CONSIDERANDO que a Portaria nº 60, de 22 de setembro de 1993, do Ministério de Industria , do Comércio e do Turismo aprovou o regulamento das atribuições e funções da Política Comercial, como Autoridade de Aplicação do Estatuto das Empresas Binacionais Brasileiro-Argentinas; e          CONSIDERANDO a necessidade de eliminar dúvidas e uniformizar os procedimentos dos órgãos de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins no arquivamento de atos de Empresas Binacionais, resolve:          Art. 1º Os atos constitutivos de Empresas Binacionais Brasileiro-Argentinas, apresentados ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, deverão atender ao cumprimento simultâneo das seguintes condições:          I - que ao menos 80% do capital social e dos votos pertençam a investidores nacionais da República Federativa do Brasil e da República Argentina, assegurando-lhes o controle real e efetivo da Empresa Binacional, entendendo-se por controle real e efetivo da empresa a titularidade da maioria de seu capital votante e o exercício de fato e de direito do poder decisório para gerir suas atividades;          II - que a participação do conjunto dos investidores nacionais de cada um dos dois países seja de, no mínimo, trinta por cento do capital social da empresa; e          III - que o conjunto dos investidores nacionais de cada um dos dois países tenha direito de eleger, no mínimo, um membro em cada um dos órgãos de administração e um membro do órgão de fiscalização interna  da empresa           Parágrafo único. Os membros do órgão de administração e do órgão de fiscalização interna da empresa deverão preencher os requisitos exigidos pela legislação nacional.          Art. 2º São considerados investidores nacionais:          I - as pessoas físicas residentes e domiciliadas em qualquer um dos dois países;          II - as pessoas jurídicas de Direito Públicode qualquer um dos dois países;          III - as pessoas jurídicas de direito privado de qualquer um dos dois países, nas quais a maioria do capital social e dos votos, e o controle administrativo e tecnológico efetivos sejam direta ou indiretamente detidos pelos investidores indicados nos incisos I e II deste artigo.          § 1º As pessoas jurídicas a que se refere o inciso III deste artigo integrarão, para efeito do disposto no inciso II do artigo 1º, o conjunto dos investidores nacionais do país a que pertencerem seus controladores.          § 2º Os aportes do Fundo de Investimentos Brasil-Argentina, como sócio minoritário, conforme disposto no Protocolo nº 07 do Programa de integração  e Cooperação Econômica Brasil-Argentina, considerar-se-ão efetuados por investidores nacionais, para fins do cômputo de participações previsto no artigo 1º.          Art. 3º As Empresas Binacionais Brasileiro-Argentinas revestirão uma das formas jurídicas admitidas pela legislação do país escolhido para sede social e:          I - poderão ter como objeto qualquer atividade econômica permitida pela legislação do país de sua sede, ressalvadas as limitações estabelecidas por disposição constitucional;          II - poderão estabelecer, no outro país, filiais, sucursais ou subsidiárias obedecendo a legislação nacional quanto ao objeto, forma e registro;          III - deverão ter seu nome empresarial acrescido da expressão "Empresa Binacional Brasileiro-Argentina" ou as iniciais "E.B.B.A." ou "E.B.A.B.";          IV - terão o capital social expresso em moeda corrente nacional.          § 1º A abertura de filial ou sucursal independerá de autorização governamental para funcionamento a que se refere o parágrafo único do artigo 59, do Decreto-lei nº 2.627, de 26 de setembro de 1940, mantido pelo artigo 300, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.          § 2º A empresa já constituída, desde que atenda aos requisitos previstos no Estatuto, poderá ser qualificada como Empresa Binacional.          Art. 4º A qualificação como Empresa Binacional é dada pela Autoridade de Aplicação do Estatuto de Empresas Binacionais Brasileiro-Argentinas.          Art. 5º Para fins de arquivamento de ato de constituição de Empresa Binacional, será exigido pelo Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, o Certificado Provisório expedido pela Autoridade de Aplicação no original ou em cópia autenticada.          Art. 6º O arquivamento de ato de instituições financeiras dependerá, também, de aprovação prévia do Banco Central do Brasil.          Art. 7º Quando desqualificada uma empresa como Binacional, o fato será comunicado ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, pela Autoridade de Aplicação.

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          § 1º À vista da comunicação, as Juntas Comerciais não arquivarão qualquer ato praticado pela empresa que haja perdido a qualificação de Empresa Binacional, sem que tenha sido arquivada alteração excluindo a expressão "Empresa Binacional Brasileiro-Argentina" ou as iniciais "E.B.B.A." ou "E.B.A.B." que constarem do seu nome empresarial.          § 2º No caso de existência de filial e/ou sucursal, essas deverão se adequar às disposições do parágrafo único do artigo 59 do Decreto-lei nº 2.627, de 26 de setembro de 1940, mantido pelo artigo 300 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.          Art. 8º A transferência de ações ou cotas, ou de outra forma de participação societária, bem como o aumento ou redução de capital nas Empresas Binacionais que envolva modificação da estrutura societária, exigirá o prévio consentimento da Autoridade de Aplicação.          Parágrafo único. Entende-se por modificação da estrutura societária a alteração da relação de sócios ou da distribuição do capital social entre eles.          Art. 9º A empresa binacional poderá solicitar sua baixa à Junta Comercial, independentemente de prévia aprovação pela Autoridade de Aplicação.          Parágrafo único. A Junta Comercial que proceder o arquivamento da extinção da empresa comunicará o fato ao Departamento Nacional de Registro do Comércio.          Art. 10. Aplica-se à Empresa Binacional Brasileiro-Argentina, além das presentes disposições, a legislação vigente de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins.          Art. 11. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.          Art. 12. Fica revogada a Instrução Normativa nº 41, de 28 de setembro de 1993.

IN Nº 81, DE 5/01/1999- Dispõe sobre os pedidos de autorização para nacionalização ou instalação de filial, agência, sucursal ou estabelecimento no País, por sociedade mercantil estrangeira.  

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, e          CONSIDERANDO as disposições contidas nos arts. 4º, inciso X e 32, inciso II, alínea "c", da Lei nº 8.934/94; nos arts. 59 a 73 do Decreto-lei nº 2.627, de 26 de setembro de 1940; nos arts 7º, inciso I, alínea "b", 32, inciso II, alínea "i" e 55, inciso III, do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996; e          CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar, uniformizar e simplificar os procedimentos referentes aos pedidos de autorização de instalação e funcionamento de sociedades mercantis estrangeiras, resolve:Art.1º A sociedade mercantil estrangeira, que desejar estabelecer filial, sucursal, agência ou estabelecimento no Brasil, deverá solicitar autorização do Governo Federal  para instalação e funcionamento, em requerimento dirigido ao Ministro de Estado do Desenvolvimento, Industria e Comercio , protocolizado no Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC, que o examinará sem prejuízo da competência de outros órgãos federais.          Art. 2º O requerimento, de que trata o artigo anterior, deverá ser instruído com os seguintes documentos, em duas vias, no mínimo:          I - ato de deliberação sobre a instalação de filial, sucursal, agência ou estabelecimento no Brasil;          II - inteiro teor do contrato ou estatuto;          III - lista de sócios ou acionistas, com os nomes, profissões, domicílios e número de cotas ou de ações, salvo quando, em decorrência da legislação aplicável no país de origem for impossível cumprir tal exigência;          IV - prova de achar-se a sociedade constituída conforme a lei de seu país;          V - ato de deliberação sobre a nomeação do representante no Brasil, acompanhado da procuração que lhe dá poderes para aceitar as condições em que é dada a autorização e plenos poderes para tratar de quaisquer questões e resolvê-las definitivamente, podendo ser demandado e receber citação pela sociedade;          VI - declaração do representante no Brasil de que aceita as condições em que for dada a autorização para instalação e funcionamento pelo Governo Federal;          VII - último balanço; e          VIII - guia de recolhimento do preço do serviço.          Art. 3º No ato de deliberação sobre a instalação de filial, sucursal, agência ou estabelecimento no Brasil, deverão constar as atividades que a sociedade pretenda exercer e o destaque do capital, em moeda brasileira, destinado às operações no País, que será fixado no decreto de autorização.

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          Art. 4º A sociedade mercantil estrangeira autorizada a funcionar é obrigada a ter, permanentemente, representante no Brasil, com os plenos poderes especificados no art. 2º, inciso V desta Instrução Normativa.          Art. 5º Concedida a autorização de instalação e funcionamento, caberá à sociedade mercantil estrangeira arquivar na Junta Comercial  da unidade federativa onde se localizar a filial, agência, sucursal ou estabelecimento, a qual será considerada como sua sede:          I - folha do Diário Oficial da União que publicou o decreto de autorização;          II - atos a que aludem os incisos I a VI do art. 2º da presente Instrução Normativa, devidamente autenticados pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC;          III - documento comprobatório do depósito, em dinheiro, da parte do capital destinado às operações no Brasil; e          IV - declaração do endereço do estabelecimento, quando não constar do ato que deliberou sobre a instalação de filial, sucursal, agência ou estabelecimento no Brasil.          § 1º Em se tratando de nova filial, sucursal, agência ou estabelecimento localizado na mesma unidade federativa, a sociedade mercantil estrangeira deverá arquivar, apenas, os documentos previstos no inciso IV deste artigo e no inciso I do art. 2º desta Instrução Normativa, acompanhados de procuração, se for o caso.          § 2º Tratando-se de criação de filial em outra unidade federativa, deverão ser arquivados na Junta Comercial do local de instalação da filial tida como sede, a documentação referida no parágrafo anterior e na Junta Comercial da unidade federativa onde a filial será aberta, certidão simplificada ou cópia autenticada do ato arquivado na outra Junta.          Art. 6º A sociedade mercantil estrangeira, sob pena de ser-lhe cassada a autorização para instalação e funcionamento no País, deverá reproduzir no Diário Oficial da União, do Estado ou do Distrito Federal, conforme o lugar em que esteja situada a sua filial, agência , sucursal ou estabelecimento, e em outro jornal de grande circulação editado regularmente na mesma localidade, as publicações que, segundo a sua lei nacional, sejam obrigadas a fazer, relativamente ao balanço, às demonstrações financeiras e aos atos de sua administração.          § 1º Sob a mesma pena, deverá a referida sociedade publicar o balanço e as demonstrações financeiras de sua filial, sucursal, agência ou estabelecimento existente no Brasil.          § 2º Se no lugar em que estiver situada a filial, agência, sucursal ou estabelecimento não for editado jornal, a publicação se fará em órgão de grande circulação local.          § 3º A prova da publicidade a que se refere o § 1º será feita mediante anotação nos registros da Junta Comercial, à vista de apresentação da folha do órgão oficial e, quando for o caso, do jornal particular onde foi feita a publicação, dispensada a juntada da mencionada folha.          Art. 7º Qualquer alteração que a sociedade mercantil estrangeira autorizada a funcionar no País faça no seu contrato ou estatuto, para produzir efeitos no território brasileiro, dependerá de aprovação do governo Federal e, para tanto, deverá apresentar os seguintes documentos:          I - requerimento ao Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, solicitando a devida aprovação, protocolizado no Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC;          II - ato de deliberação que promoveu a alteração; e          III - guia de recolhimento do preço do serviço.          Art. 8º Na hipótese de solicitação de cancelamento de autorização para instalação e funcionamento de filial, sucursal, agência ou estabelecimento, a sociedade mercantil estrangeira deverá apresentar, além dos documentos referidos nos incisos I e III do artigo anterior, os seguintes:          I - ato de deliberação sobre o cancelamento;          II - Certidão de Quitação de Tributos e Contribuições Federais para com a Fazenda Nacional, emitida pela Receita Federal;          III - Certidão Negativa de Débito - CND, fornecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social -INSS; e          IV - Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal.          Art. 9º A sociedade mercantil estrangeira autorizada a funcionar no País pode, mediante autorização do Governo Federal, nacionalizar-se, transferindo sua sede para o Brasil, devendo, para esse fim, apresentar os seguintes documentos:          I - requerimento ao Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, protocolizado no Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC;          II - ato de deliberação sobre a nacionalização;          III - estatuto social ou contrato social, conforme o caso, elaborados em obediência à lei brasileira;

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          IV - prova da realização do capital, na forma declarada no contrato ou estatuto;          V - declaração do representante no Brasil de que aceita as condições em que for dada a autorização de nacionalização pelo Governo Federal; e          VI - guia de recolhimento do preço do serviço.          Art. 10. Após a expedição do decreto de nacionalização caberá à sociedade mercantil arquivar na Junta Comercial da unidade federativa onde se localizará a sua sede, a folha do Diário Oficial da União que publicou o respectivo decreto e os atos a que aludem os incisos II a V do artigo anterior, sem prejuízo da apresentação dos documentos que instruem, obrigatoriamente, os pedidos de arquivamento de sociedades mercantis brasileiras.          Parágrafo único. Existindo filiais, sucursais, agências ou estabelecimentos em outras unidades federativas, deverá a sociedade mercantil nacionalizada proceder ao arquivamento, nas respectivas Juntas Comerciais, de certidão simplificada fornecida pela Junta Comercial da sua sede.          Art. 11. Os documentos oriundos do exterior, de que tratam esta Instrução Normativa, deverão ser apresentados em original devidamente autenticados, na conformidade da legislação aplicável no país de origem, e legalizados pela respectiva autoridade consular brasileira.          Parágrafo único. Com os documentos originais serão apresentadas as respectivas traduções feitas por um tradutor público matriculado em qualquer Junta Comercial.          Art. 12. A sociedade mercantil estrangeira não poderá realizar, no Brasil, atividades constantes do seu objeto social vedadas às sociedades estrangeiras e somente poderá exercer as que dependam da aprovação prévia de órgão governamental, sob as condições autorizadas.          Art. 13. A sociedade mercantil estrangeira funcionará no Brasil com o seu nome empresarial, podendo, entretanto, acrescentar a esse a expressão "do Brasil" ou "para o Brasil" e ficará sujeita às leis e aos tribunais brasileiros quanto aos atos ou operações que praticar no Brasil.          Art. 14. Os atos de deliberação de alteração ou de cancelamento, bem como suas autorizações publicadas no Diário Oficial da União, deverão ser arquivados pela sociedade mercantil estrangeira na respectiva Junta Comercial de unidade federativa onde se localizar a filial, sucursal, agência ou estabelecimento a que se referirem.          Art. 15. Os processos referentes aos pedidos de autorização governamental de que trata esta Instrução Normativa serão instruídos, examinados e encaminhados pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio – DNRC, ao Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.          § 1º Verificada a ausência de formalidade legal, o processo será colocado em exigência, que deverá ser cumprida em até sessenta dias, contados do dia subseqüente à data da ciência pela sociedade mercantil estrangeira interessada.          § 2º O descumprimento do prazo previsto no § 1º deste artigo ensejará o arquivamento do processo, salvo devolução do prazo, no curso do mesmo, em razão de ato dependente de órgão da administração pública.          § 3º O processo arquivado nos termos do parágrafo anterior poderá ser, mediante solicitação da interessada, desarquivado e, neste caso, considerado como novo pedido, sujeito ao pagamento do preço do serviço correspondente.          Art. 16. A Junta Comercial comunicará ao Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC o cumprimento das formalidades referentes à prova da publicidade dos atos das sociedades mercantis estrangeiras, bem como encaminhará cópia do documento comprobatório do depósito em dinheiro, da parte do capital destinado às operações no Brasil.          Art. 17. Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.          Art. 18. Fica revogada a Instrução Normativa nº 59, de 13 de junho de 1996.

IN Nº 84, DE 29/02/2000 - Dispõe sobre a habilitação, nomeação e matrícula e seu cancelamento de Tradutor Público e Intérprete Comercial e dá outras providências.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DO REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, NO USO DAS ATRIBUIÇÕES QUE LHE CONFERE O ART. 4º DA LEI Nº 8.934, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1994, E          CONSIDERANDO AS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NO ART. 5º, INCISO XIII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL; NOS ARTS. 1º, INCISO III, 8º, INCISO III E 32, INCISO I, DA LEI Nº 8.934/94; E NOS ARTS. 7º, PARÁGRAFO ÚNICO, 32, INCISO I, ALÍNEA "B" E 63, DO DECRETO Nº 1.800 DE 30 DE JANEIRO DE 1996; E

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          CONSIDERANDO A NECESSIDADE DE DISCIPLINAR E UNIFORMIZAR OS PROCEDIMENTOS REFERENTES AOS ENCARGOS DAS JUNTAS COMERCIAIS, COM RELAÇÃO AO TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL, RESOLVE:          ART. 1º O OFÍCIO DE TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL SERÁ EXERCIDO MEDIANTE NOMEAÇÃO E MATRÍCULA PELA JUNTA COMERCIAL, EM DECORRÊNCIA DE HABILITAÇÃO EMCONCURSO PÚBLICO DE PROVAS.          ART. 2º O TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL EXERCERÁ SUAS ATRIBUIÇÕES EM TODO O TERRITÓRIO DA UNIDADE FEDERATIVA DE JURISDIÇÃO DA JUNTA COMERCIAL QUE O NOMEOU E TERÃO FÉ, EM TODO O PAÍS, AS TRADUÇÕES POR ELE FEITAS E AS CERTIDÕES QUE PASSAR.          ART. 3º O CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS SERÁ REALIZADO PELA JUNTA COMERCIAL, MEDIANTE CONVÊNIO COM INSTITUIÇÃO PÚBLICA OU PRIVADA, NOS TERMOS DO EDITAL, QUE SERÁ PUBLICADO, POR TRÊS VEZES E, COM A ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE SESSENTA DIAS DA DATA DE SUA REALIZAÇÃO, NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO E, NO CASO DA JUNTA COMERCIAL DO DISTRITO FEDERAL, NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, CONTENDO, PELO MENOS:          I - INDICAÇÃO DOS RESPECTIVOS IDIOMAS;          II - DATAS DE ABERTURA E ENCERRAMENTO, LOCAL E HORÁRIO DAS INSCRIÇÕES;          III - REQUISITOS DE INSCRIÇÃO NO CONCURSO, BEM COMO A RESPECTIVA DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA;          IV - DATAS, LOCAIS E HORÁRIOS DE REALIZAÇÃO DAS PROVAS;          V - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DAS PROVAS ESCRITA E ORAL;          VI - CONDIÇÕES PARA A PRESTAÇÃO DAS PROVAS;          VII - CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DAS PROVAS;          VIII - CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO;          IX - CONDIÇÕES PARA INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS;          X - ASPECTOS SOBRE NOMEAÇÃO, TERMO DE COMPROMISSO E MATRÍCULA;          XI - DISPOSIÇÕES FINAIS.          § 1º QUANDO A ESTRUTURAÇÃO DO CONCURSO ASSIM O EXIGIR, AS DATAS, LOCAIS E HORÁRIOS DE REALIZAÇÃO DAS PROVAS PODERÃO CONSTAR DE EDITAIS PRÓPRIOS.          § 2º HAVENDO INTERESSE E CONVENIÊNCIA DE MAIS DE UMA JUNTA COMERCIAL, ESSAS PODERÃO, OBSERVADAS AS LEGISLAÇÕES DAS RESPECTIVAS UNIDADES FEDERATIVAS, PARTICIPAR DE CONVÊNIO, DE QUE TRATA O CAPUT DESTE ARTIGO, PARA HABILITAÇÃO DE CANDIDATOS PARA OS OFÍCIOS A SEREM PROVIDOS NAS RESPECTIVAS UNIDADES FEDERATIVAS.          ART. 4º O PEDIDO DE INSCRIÇÃO SERÁ INSTRUÍDO COM DOCUMENTOS QUE COMPROVEM:          I - TER A IDADE MÍNIMA DE 21 ANOS;          II - SER CIDADÃO BRASILEIRO;          III - NÃO SER EMPRESÁRIO FALIDO NÃO REABILITADO;          IV - NÃO TER SIDO CONDENADO POR CRIME, CUJA PENA IMPORTE EM DEMISSÃO DE CARGO PÚBLICO OU INABILITAÇÃO PARA O EXERCER;          V - NÃO TER SIDO ANTERIORMENTE DESTITUÍDO DO OFÍCIO DE TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL;          VI - SER RESIDENTE POR MAIS DE UM ANO NA UNIDADE FEDERATIVA ONDE PRETENDA EXERCER O OFÍCIO;          VII - ESTAR QUITES COM O SERVIÇO MILITAR E ELEITORAL;          VIII - A IDENTIDADE.          § 1º A APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO A QUE SE REFERE ESTE ARTIGO PODERÁ, OPCIONALMENTE, SER EXIGIDA EM OUTRA OPORTUNIDADE, DESDE QUE ANTERIOR À NOMEAÇÃO DOS CANDIDATOS APROVADOS.          § 2º NO CASO DO PARÁGRAFO ANTERIOR, O CANDIDATO, NO ATO DA INSCRIÇÃO, DECLARARÁ A SUA SITUAÇÃO EM RELAÇÃO A CADA ITEM ESPECIFICADO NO ART.  4º E QUE, PARA SUA NOMEAÇÃO, ASSUME O COMPROMISSO DE COMPROVAR AS SUAS DECLARAÇÕES POR MEIO DE DOCUMENTOS HÁBEIS, EXIGIDOS NO EDITAL.          § 3º CONSTATADA A INEXATIDÃO DE AFIRMATIVAS OU IRREGULARIDADE DE DOCUMENTOS, AINDA QUE VERIFICADA POSTERIORMENTE, FICARÁ O CANDIDATO ELIMINADO DO CONCURSO, ANULANDO-SE TODOS OS ATOS DECORRENTES DA INSCRIÇÃO, NÃO TENDO O CANDIDATO DIREITO A DEVOLUÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO.

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          ART. 5º AS PROVAS ESCRITA E ORAL COMPREENDERÃO:          I - PROVA ESCRITA, CONSTANDO DE VERSÃO, PARA O IDIOMA ESTRANGEIRO, DE UM TRECHO DE TRINTA OU MAIS LINHAS, SORTEADO NO MOMENTO, DE PROSA EM VERNÁCULO, DE BOM AUTOR; E DE TRADUÇÃO PARA O VERNÁCULO DE UM TRECHO IGUAL, PREFERENCIALMENTE DE CARTAS ROGATÓRIAS, PROCURAÇÕES, CARTAS PARTIDAS, PASSAPORTES, ESCRITURAS NOTARIAIS, TESTAMENTOS, CERTIFICADOS DE INCORPORAÇÃO DE SOCIEDADES ANÔNIMAS E SEUS ESTATUTOS;          II - PROVA ORAL, CONSISTINDO EM LEITURA, TRADUÇÃO E VERSÃO, BEM COMO EM PALESTRA, COM ARGÜIÇÃO NO IDIOMA ESTRANGEIRO E NO VERNÁCULO, QUE PERMITA VERIFICAR SE O CANDIDATO POSSUI O NECESSÁRIO CONHECIMENTO E COMPREENSÃO DAS SUTILEZAS E DIFICULDADES DE CADA UMA DAS LÍNGUAS.          PARÁGRAFO ÚNICO. AS NOTAS SERÃO ATRIBUÍDAS ÀS PROVAS COM A GRADUAÇÃO DE ZERO A DEZ, SENDO APROVADOS OS CANDIDATOS QUE OBTIVEREM MÉDIA IGUAL OU SUPERIOR A SETE.          ART. 6º O PROVIMENTO DOS OFÍCIOS, POR PORTARIA DO PRESIDENTE DA JUNTA COMERCIAL, DAR-SE-Á COM A NOMEAÇÃO DE TODOS OS CANDIDATOS APROVADOS.          § 1º A NOMEAÇÃO PARA NOVOS IDIOMAS, DE TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL JÁ MATRICULADO, NÃO IMPLICA EM NOVA MATRÍCULA.          § 2º A PORTARIA DE QUE TRATA ESTE ARTIGO SERÁ PUBLICADA NO ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS DA JUNTA COMERCIAL.          ART. 7º A ASSINATURA DO TERMO DE COMPROMISSO, SOB PENA DE PERDA DO DIREITO, DAR-SE-Á NO PRAZO MÁXIMO DE TRINTA DIAS DA NOMEAÇÃO, NOS TERMOS DO EDITAL DE ABERTURA DO CONCURSO, MEDIANTE COMPROVAÇÃO DE:          I - PAGAMENTO DO PREÇO DEVIDO; E          II - COMPROVAÇÃO DA INSCRIÇÃO NA REPARTIÇÃO COMPETENTE, NA SEDE DO OFÍCIO, PARA PAGAMENTO DOS TRIBUTOS INCIDENTES.          ART. 8º APÓS A ASSINATURA DO TERMO DE COMPROMISSO, A JUNTA COMERCIAL, POR PORTARIA DE SEU PRESIDENTE, PUBLICADA NOS TERMOS DO § 2º DO ART. 6º, PROCEDERÁ À MATRÍCULA E EXPEDIRÁ A CARTEIRA DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL, MEDIANTE O PAGAMENTO DO PREÇO DEVIDO E ATENDIMENTO DOS ASPECTOS FORMAIS PARA SUA EXPEDIÇÃO.          ART. 9º NO CASO DE MUDANÇA DE DOMICÍLIO DE UMA UNIDADE FEDERATIVA PARA OUTRA, O TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL, NOMEADO POR CONCURSO E MATRICULADO, PODERÁ REQUERER SUA TRANSFERÊNCIA INDEPENDENTEMENTE DE QUALQUER FORMALIDADE HABILITANTE.          § 1º À VISTA DO REQUERIMENTO, A JUNTA COMERCIAL OFICIARÁ À SUA CONGÊNERE DA UNIDADE FEDERATIVA PARA ONDE O TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL TIVER TRANSFERIDO SEU DOMICÍLIO, INDICANDO O NOVO ENDEREÇO PROFISSIONAL OU RESIDENCIAL E REMETENDO CÓPIA DE SEU PRONTUÁRIO.          § 2º RECEBIDA A COMUNICAÇÃO DA TRANSFERÊNCIA, A JUNTA COMERCIAL DA UNIDADE FEDERATIVA DO NOVO DOMICÍLIO DO TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL, MEDIANTE PAGAMENTO DOS PREÇOS DEVIDOS, PROCEDERÁ À MATRÍCULA E EMITIRÁ A CORRESPONDENTE CARTEIRA DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL, ATENDIDOS OS ASPECTOS FORMAIS PARA SUA EXPEDIÇÃO.          § 3º HAVENDO DESISTÊNCIA DA TRANSFERÊNCIA, O TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL COMUNICARÁ A SUA DECISÃO À JUNTA COMERCIAL QUE DETIVER O RESPECTIVO PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA, PARA O SEU CANCELAMENTO E RESTAURAÇÃO DA MATRÍCULA, SE FOR O CASO.          § 4º APÓS O PRAZO DE SEIS MESES, CONTADOS DA DATA DO REQUERIMENTO, SE O TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL NÃO COMPLEMENTAR OS PROCEDIMENTOS DE TRANSFERÊNCIA, MEDIANTE O PAGAMENTO DO PREÇO DA NOVA MATRÍCULA À JUNTA COMERCIAL DA UNIDADE FEDERATIVA DO SEU NOVO DOMICÍLIO, ESSA OFICIARÁ O FATO À JUNTA COMERCIAL DE ORIGEM, DEVOLVENDO O RESPECTIVO PROCESSO, PARA QUE SEJA RESTAURADA A MATRÍCULA.          § 5º A ENTREGA À JUNTA COMERCIAL DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO DO PREÇO DEVIDO, A QUE SE REFERE O § 2º DESTE ARTIGO, OU DA COMUNICAÇÃO DE DESISTÊNCIA, PARA JUNTADA AO PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA, INDEPENDERÁ DE NOVO REQUERIMENTO.          ART. 10. SOMENTE NA FALTA OU IMPEDIMENTO DE TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL PARA DETERMINADO IDIOMA, PODERÁ A JUNTA COMERCIAL, PARA UM ÚNICO E EXCLUSIVO ATO, NOMEAR TRADUTOR E INTÉRPRETE AD HOC.          ART. 11. PARA A NOMEAÇÃO DE TRADUTOR AD HOC, A JUNTA COMERCIAL EXIGIRÁ:          I - O PEDIDO DE NOMEAÇÃO;          II - A IDADE MÍNIMA DE 21 ANOS;

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          III - A QUALIDADE DE CIDADÃO BRASILEIRO;          IV - DECLARAÇÃO DE NÃO SER EMPRESÁRIO FALIDO, NÃO REABILITADO, NEM TER SIDO CONDENADO POR CRIME CUJA PENA IMPORTE EM DEMISSÃO DE CARGO PÚBLICO OU INABILITAÇÃO PARA O EXERCER E NÃO TER SIDO ANTERIORMENTE DESTITUÍDO DO OFÍCIO DE TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL;          V - ESTAR QUITES COM O SERVIÇO MILITAR E ELEITORAL;          VI - COMPROVAÇÃO DE IDENTIDADE;          VII - A IDENTIFICAÇÃO DO DOCUMENTO A SER TRADUZIDO;          VIII - O IDIOMA EM QUE TENHA SIDO EXARADO O DOCUMENTO E AQUELE PARA O QUAL SERÁ TRADUZIDO;          IX - CÓPIA DO DOCUMENTO A SER TRADUZIDO;          X - DECLARAÇÃO DE ESTAR APTO PARA A PRÁTICA DO ATO, OBJETO DA NOMEAÇÃO AD HOC;          XI - COMPROVANTE DE RECOLHIMENTO DO PREÇO DEVIDO.          PARÁGRAFO ÚNICO. EM SEGUIDA A NOMEAÇÃO, O TRADUTOR AD HOC ASSINARÁ TERMO DE COMPROMISSO.          ART. 12. O CANCELAMENTO DA MATRÍCULA DECORRE DA EXONERAÇÃO DO TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL E DAR-SE-Á A REQUERIMENTO DO INTERESSADO OU POR DETERMINAÇÃO JUDICIAL.          § 1º O REQUERIMENTO DE EXONERAÇÃO, DIRIGIDO AO PRESIDENTE DA JUNTA COMERCIAL, SERÁ INSTRUÍDO COM TODOS OS LIVROS DE TRADUÇÃO QUE POSSUIR, A CARTEIRA DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL E O RECOLHIMENTO DO PREÇO DEVIDO.          § 2º NO CASO DE DETERMINAÇÃO JUDICIAL, FICA O TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL OBRIGADO A APRESENTAR À JUNTA COMERCIAL TODOS OS LIVROS DE TRADUÇÃO QUE POSSUIR E A CARTEIRA DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL.          § 3º A JUNTA COMERCIAL, À VISTA DO CUMPRIMENTO DO DISPOSTO NOS PARÁGRAFOS ANTERIORES, RECOLHERÁ A CARTEIRA DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL E INUTILIZARÁ AS FOLHAS EM BRANCO DOS LIVROS DE TRADUÇÃO APRESENTADOS, DEVOLVENDO-OS AO INTERESSADO.          § 4º NO CASO DE FALECIMENTO DE TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL, A CORRESPONDENTE COMUNICAÇÃO À JUNTA COMERCIAL, PELOS HERDEIROS OU INVENTARIANTE, SERÁ ACOMPANHADA DA CERTIDÃO DE ÓBITO E DOS LIVROS DE TRADUÇÃO, OS QUAIS SERÃO MANTIDOS EM ARQUIVO.          ART. 13. NO MÊS DE MARÇO DE CADA ANO, A JUNTA COMERCIAL PUBLICARÁ A RELAÇÃO DOS NOMES DOS TRADUTORES PÚBLICOS E INTÉRPRETES COMERCIAIS, RESPECTIVOS ENDEREÇOS E IDIOMAS EM QUE CADA UM SE ACHAR HABILITADO, NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO E, NO CASO DO DISTRITO FEDERAL, NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO.          PARÁGRAFO ÚNICO. A JUNTA COMERCIAL MANTERÁ À DISPOSIÇÃO DO PÚBLICO AS INFORMAÇÕES DIVULGADAS.          ART. 14. A JUNTA COMERCIAL APROVARÁ OS VALORES, BEM COMO ORGANIZARÁ A TABELA DOS EMOLUMENTOS DEVIDOS AO TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL.          PARÁGRAFO ÚNICO. A TABELA DE QUE TRATA ESTE ARTIGO DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE, SER AFIXADA PELO TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL, DE MANEIRA VISÍVEL AO PÚBLICO, NO LOCAL EM QUE EXERÇA SEU OFÍCIO.          ART. 15. OS EMOLUMENTOS SÃO DEVIDOS PELO PRONTO EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES INERENTES AO OFÍCIO.          § 1º CONSIDERA-SE ATENDIDO O PRONTO EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES DE TRADUÇÃO E/OU VERSÃO DE TEXTOS QUANDO O SERVIÇO FOR EXECUTADO À PROPORÇÃO DE DUAS LAUDAS DE VINTE E CINCO LINHAS POR DIA ÚTIL, TRANSCORRIDO ENTRE A SOLICITAÇÃO INICIAL E A DATA EM QUE ESTIVER À DISPOSIÇÃO DO INTERESSADO.          § 2º NA HIPÓTESE DE NÃO ATENDIMENTO AO PRONTO EXERCÍCIO, OS EMOLUMENTOS DEVIDOS PODERÃO SER REDUZIDOS EM CINQÜENTA POR CENTO.          ART. 16. ESTA INSTRUÇÃO NORMATIVA ENTRA EM VIGOR NA DATA DA SUA PUBLICAÇÃO.          ART. 17. FICA REVOGADA A INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 48, DE 6 DE MARÇO DE 1996

 

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IN Nº 85, DE 29/02/2000- Dispõe sobre a interposição de recursos administrativos no âmbito do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins. 

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO – DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994; e          CONSIDERANDO o disposto nos arts. 44 e seguintes da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nos arts. 64 e seguintes do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, que tratam de pedidos de reconsideração e de recursos administrativos contra atos de autoridade e órgãos de deliberação de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; e          CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar e uniformizar procedimentos referentes à interposição de pedidos de reconsideração e de recursos administrativos, resolve:          Art. 1º O processo revisional, no âmbito do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, compreende:          I - Pedido de Reconsideração, que terá por objeto obter a revisão de despachos singulares ou de Turmas, que formulem exigências para o deferimento de registro;          II - Recurso ao Plenário, das decisões definitivas, singulares ou de Turmas, nos pedidos de registro;          III - Recurso ao Ministro de Estado do Desenvolvimento, Industria e Comercio Exterior, como última instância administrativa, de decisões do Plenário que manteve ou reformou decisões singulares ou de Turmas em pedidos de registro.          Art. 2º O Pedido de Reconsideração , o Recurso ao Plenário e o Recurso ao Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, deverão ser protocolizados na Junta Comercial, mediante a apresentação de:          I - Capa de Processo / Requerimento;          II - petição, dirigida ao Presidente da Junta Comercial firmada por  representante da empresa, ou procurador;          III - procuração, quando a petição for subscrita por advogado;          IV - comprovantes de pagamento do preço dos serviços, conforme o caso:                 - recolhimento estadual; ou                 - recolhimento federal / DARF          V - processo objeto da petição, no caso de Pedido de Reconsideração.          Parágrafo único. Quando a petição for subscrita por advogado sem o devido instrumento de mandato, deverá a parte exibi-lo no prazo de cinco dias úteis.          Art. 3º O pedido de reconsideração deverá ser apresentado no prazo dos trinta dias concedidos para o cumprimento da exigência e, protocolizado, enviado à autoridade ou órgão de deliberação inferior, prolator do despacho reconsiderando, que o apreciará em até cinco dias úteis da data da sua protocolização.          § 1º O pedido será indeferido de plano, nos seguintes casos:          I - interposto fora do prazo legal;          II - requerido por terceiros ou por procurador sem mandato, observado o disposto no parágrafo único do art. 2º desta Instrução.          § 2º O pedido de reconsideração resolve-se com o reexame da matéria, devendo, qualquer que seja a decisão, permanecer anexado ao processo a que se referir.          § 3º O pedido de reconsideração suspende o prazo para o cumprimento de exigências formuladas, recomeçando a contagem a partir do primeiro  dia útil subseqüente à data da ciência pelo interessado ou da publicação do despacho da decisão que as mantiver no todo ou em parte.          Art. 4º O recurso ao Plenário, protocolizado, será enviado à Secretaria-Geral para autuar, registrar e notificar, no prazo de três dias úteis, as partes interessadas, para contrarrazoar, querendo, no prazo de dez dias úteis.          § 1º Juntadas as contra-razões ao processo ou esgotado o prazo de manifestação, a Secretaria-Geral o encaminhará à Procuradoria, quando esta não for a recorrente, para se pronunciar no prazo de dez dias úteis, e, em seguida, retorná-lo àquela unidade.          § 2º Recebido o processo de recurso da Procuradoria, a Secretaria-Geral o fará concluso ao Presidente que, no prazo de três dias úteis, se manifestará quanto ao seu recebimento e designará, quando for o caso, o Vogal Relator, notificando-o.

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          § 3º Admitido o recurso pelo Presidente, inicia-se a fase de julgamento que deverá ser concluída no prazo de trinta dias úteis, iniciando-se no primeiro dia útil subseqüente à data da ciência pelo Vogal Relator.          § 4º O Vogal Relator, no prazo de dez dias úteis, elaborará o relatório e o depositará na Secretaria-Geral, para conhecimento dos demais Vogais, nos cinco dias úteis subseqüentes, os quais poderão requerer cópias do processo a que se referir.          § 5º Nos últimos dez dias úteis para encerramento do prazo a que alude o § 3º deste artigo, a Secretaria-Geral incluirá o recurso na pauta de julgamento de sessão do plenário. Se necessário, o Presidente convocará sessão extraordinária para que se cumpra o prazo fixado.          § 6º Se algum dos Vogais, na sessão plenária de julgamento, solicitar vista do processo o Presidente a deferirá, desde que se obedeça o prazo previsto nos §§ 3º e 5º deste artigo.          § 7º No caso de inobservância do prazo de trinta dias, previsto para a fase de julgamento, a parte interessada poderá requerer ao Departamento Nacional de Registro do Comércio – DNRC tudo o que se afigurar necessário para a conclusão de julgamento do recurso.          Art. 5º O recurso ao Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, protocolizado, será enviado à Secretaria-Geral para autuar, registrar e notificar no prazo de três dias úteis as partes interessadas, para contrarrazoar, querendo, no prazo de dez dias úteis.          § 1º Juntadas as contra-razões ao processo ou esgotado o prazo de manifestação, a Secretaria-Geral, após certificar tal circunstância nos autos, o fará concluso ao Presidente para, nos três dias subseqüentes, manifestar-se quanto ao seu recebimento, encaminhando-o, quando for o caso, ao Departamento Nacional de Registro do Comércio – DNRC, apensado ao processo de origem, que, em dez dias úteis, deverá manifestar-se e submetê-lo à decisão final do Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a ser proferida em igual prazo.          § 2º Os pedidos de diligência, após encaminhado o processo ao Departamento Nacional de Registro do Comércio – DNRC, suspenderão os prazos previstos no parágrafo anterior.          Art. 6º Os recursos previstos nesta Instrução serão indeferidos de plano pelo Presidente, se assinados por terceiros, por procurador sem instrumento de mandato, interpostos fora do prazo ou antes da decisão definitiva.          Art. 7º Os recursos aqui previstos não suspendem os efeitos da decisão a que se referirem, devendo ser, em qualquer caso, anexados aos processos que lhes deram origem.          Art. 8º As decisões de recurso ao Plenário se efetivam de imediato, salvo tratando-se de vício sanável, quando o interessado deverá retificá-lo no prazo de trinta dias, sob pena de desarquivamento.          Art. 9º O prazo para interposição dos recursos é de dez dias úteis, cuja fluência se inicia no primeiro dia útil subseqüente ao da data da ciência pelo interessado ou da publicação do despacho.          Parágrafo único. A ciência poderá ser feita por via postal, com aviso de recebimento.          Art. 10. Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.          Art. 11. Fica revogada a Instrução Normativa nº 80, de 5 de janeiro de 1999.

IN Nº 87, DE 19/06/2001- Aprova modelo de declaração a ser firmada e juntada ao pedido de nomeação de Vogais e respectivos Suplentes e dá outras providências. 

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 4o da Lei no 8.934, de 18 de novembro de 1994, eCONSIDERANDO as disposições  contidas nos arts. 11 e 12, da Lei no 8.934 e nos arts. 10 e 11, do Decreto nº 1.800/96;CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar e uniformizar os procedimentos referentes às nomeações dos Vogais, resolve:Art. 1o  Aprovar o modelo da declaração, em anexo, a ser firmada e juntada ao pedido de nomeação de Vogais e respectivos Suplentes do Colegiado de Vogais das Juntas Comerciais apresentado ao Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ou ao Governador de Estado, conforme o caso.Art. 2o A comprovação da condição exigida pela Lei nº 8.934/94, no inciso III do art. 11 ou do efetivo exercício da profissão, por mais de 5 (cinco) anos, em relação aos Vogais e Suplentes de que trata o inciso III do art. 12 da referida Lei, acompanhará as respectivas listas tríplices.Art. 3o  Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

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IN Nº 88, DE 02/08/2001- Dispõe sobre o arquivamento dos atos de transformação, incorporação, fusão e cisão de sociedades mercantis. 

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4o da Lei no 8.934, de l8 de novembro de l994, e,CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar e uniformizar os procedimentos referentes à transformação, incorporação, fusão e cisão de sociedades mercantis; eCONSIDERANDO as disposições aplicáveis e, em especial, as contidas nos artigos 220 a 229 da Lei no 6.404, de 15 dezembro de 1976, resolve:

CAPÍTULO ISEÇÃO I

DA TRANSFORMAÇÃOArt. 1o Transformação é a operação pela qual a sociedade muda de tipo jurídico, sem sofrer dissolução e liquidação, obedecidas as normas reguladoras da constituição e do registro da nova forma a ser adotada.Art. 2o Os sócios ou acionistas da sociedade a ser transformada deverão deliberar sobre:I - a transformação da sociedade, podendo fazê-la por instrumento público ou particular;II - a aprovação do estatuto ou contrato social;III - a eleição dos administradores, dos membros do conselho fiscal, se permanente, e fixação das respectivas remunerações quando se tratar de sociedade anônima.Art. 3o A transformação de um tipo jurídico societário para qualquer outro deverá ser aprovada pela totalidade dos sócios ou acionistas, salvo se prevista em disposição contratual ou estatutária.Parágrafo único. Em caso de transformação por deliberação majoritária, do instrumento resultante não constará o nome de dissidentes.Art. 4o A deliberação de transformação da sociedade anônima em outro tipo de sociedade deverá ser formalizada por assembléia geral extraordinária, na qual seráaprovado o contrato social, transcrito na própria ata da assembléia ou em instrumento separado.Art. 5o A transformação de sociedades contratuais em qualquer outro tipo jurídico de sociedade deverá ser formalizada por meio de alteração contratual, na qual será aprovado o estatuto ou contrato social, transcrito na própria alteração ou em instrumento separado.Art. 6o Para o arquivamento do ato de transformação, além dos demais documentos formalmente exigidos, são necessários:I - o instrumento de transformação;II - o estatuto ou contrato social, se não transcrito no instrumento de transformação;III - a relação completa dos acionistas ou sócios, com a indicação da quantidade de ações ou cotas resultantes da conversão.Art. 7o Para efeito de arquivamento perante a Junta Comercial, a transformação poderá ser formalizada em instrumento único ou em separado.

SEÇÃO IIDA INCORPORAÇÃO

Art. 8o Incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades, de tipos iguais ou diferentes, são absorvidas por outra que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo ser deliberada na forma prevista para alteração do respectivo estatuto ou contrato social.Art. 9o A incorporação de sociedade mercantil, de qualquer tipo jurídico, deverá obedecer aos seguintes procedimentos:I - a assembléia geral extraordinária ou a alteração contratual da sociedade incorporadora deverá aprovar o protocolo, a justificação e o laudo de avaliação do patrimônio líquido da sociedade incorporada, elaborado por três peritos ou empresa especializada, e autorizar, quando for o caso, o aumento do capital com o valor do patrimônio líquido incorporado;II - a assembléia geral extraordinária ou o instrumento de alteração contratual da sociedade incorporada, que aprovar o protocolo e a justificação, autorizará os seus administradores a praticarem os atos necessários à incorporação;

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III - aprovados em assembléia geral extraordinária ou por alteração contratual da sociedade incorporadora o laudo de avaliação e a incorporação, extingue-se a incorporada, devendo os administradores da incorporadora providenciar o arquivamento dos atos e sua publicação, quando couber.Art. 10. Para o arquivamento dos atos de incorporação, além dos demais documentos formalmente exigidos, são necessários:I - ata da assembléia geral extraordinária ou a alteração contratual da sociedade incorporadora com a aprovação do protocolo, da justificação, a nomeação de três peritos ou de empresa especializada, do laudo de avaliação, a versão do patrimônio líquido, o aumento do capital social, se for o caso, extinguindo-se a incorporada;II - ata da assembléia geral extraordinária ou a alteração contratual da incorporada com a aprovação do protocolo, da justificação, e autorização aos administradores para praticarem os atos necessários à incorporação.Art. 11. O protocolo, a justificação e o laudo de avaliação, quando não transcritos na ata ou na alteração contratual, serão apresentados como anexo.Art. 12. As sociedades envolvidas na operação de incorporação que tenham sede em outra unidade da federação, deverão arquivar a requerimento dos administradores da incorporadora na Junta Comercial da respectiva jurisdição os seus atos específicos:I - na sede da incorporadora: o instrumento que deliberou a incorporação;II - na sede da incorporada: o instrumento que deliberou a sua incorporação, instruído com certidão de arquivamento do ato da incorporadora, na Junta Comercial de sua sede.

SEÇÃO IIIDA FUSÃO

Art. 13. Fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades, de tipos jurídicos iguais ou diferentes, constituindo nova sociedade que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações, deliberada na forma prevista para a alteração dos respectivos estatutos ou contratos sociais.Art. 14. A fusão de sociedades de qualquer tipo jurídico deverá obedecer aos seguintes procedimentos:I - a assembléia geral extraordinária ou instrumento de alteração contratual de cada sociedade deverá aprovar o protocolo, a justificação e nomear três peritos ou empresa especializada para a avaliação do patrimônio líquido das demais sociedades envolvidas;II - os acionistas ou sócios das sociedades a serem fusionadas, aprovam, em assembléia geral conjunta, o laudo de avaliação de seus patrimônios líquidos, e a constituição da nova empresa, vedado-lhes votarem o laudo da própria sociedade;III - constituída a nova sociedade, e extintas as sociedades fusionadas, os primeiros administradores promoverão o arquivamento dos atos da fusão e sua publicação, quando couber.Art. 15. Para o arquivamento dos atos de fusão, além dos demais documentos formalmente exigidos, são necessários:I - ata da assembléia geral extraordinária ou a alteração contratual de cada sociedade envolvida, com a aprovação do protocolo, da justificação e da nomeação dos três peritos ou de empresa especializada;II - ata da assembléia geral de constituição ou o contrato social.Art. 16. O protocolo, a justificação, e o laudo de avaliação, quando não transcritos no instrumento de fusão, serão apresentados como anexo.Art. 17. As sociedades envolvidas na operação de fusão que tenham sede em outra unidade da federação, deverão arquivar a requerimento dos administradores da nova sociedade na Junta Comercial da respectiva jurisdição os seguintes atos:I - na sede das fusionadas:a) o instrumento que aprovou a operação, a justificação, o protocolo e o laudo de avaliação;b) após legalização da nova sociedade, deverá ser arquivada certidão ou instrumento de sua constituição;II - na sede da nova sociedade: a ata de constituição e o estatuto social, se nela não transcrito, ou contrato social.Art. 18. As Juntas Comerciais informarão ao DNRC sobre os registros de fusão efetuados, a fim de que o mesmo possa comunicar, no prazo de cinco dias úteis, o fato à Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça para, se for o caso, serem examinados, conforme disposição do § 10 do art. 54 da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994.

SEÇÃO IVCISÃO

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Art. 19. A cisão é o processo pelo qual a sociedade, por deliberação tomada na forma prevista para alteração do estatuto ou contrato social, transfere todo ou parcela do seu patrimônio para sociedades existentes ou constituídas para este fim, com a extinção da sociedade cindida, se a versão for total, ou redução do capital, se parcial.Art. 20. A cisão de sociedade mercantil, de qualquer tipo jurídico, deverá obedecer aos seguintes procedimentos:I - Cisão Parcial para sociedade existente:a) a sociedade, por sua assembléia geral extraordinária ou por alteração contratual, que absorver parcela do patrimônio de outra, deverá aprovar o protocolo e a justificação, nomear três peritos ou empresa especializada e autorizar o aumento do capital, se for o caso;b) a sociedade que estiver sendo cindida, por sua assembléia geral extraordinária ou por alteração contratual, deverá aprovar o protocolo, a justificação, bem como autorizar seus administradores a praticarem os demais atos da cisão;c) aprovado o laudo de avaliação pela sociedade receptora, efetivar-se-á a cisão, cabendo aos administradores das sociedades envolvidas o arquivamento dos respectivos atos e a sua publicação, quando couber.II - Cisão Parcial para constituição de nova sociedade:a) a ata de assembléia geral extraordinária ou a alteração contratual da sociedade cindida, que servirá como ato de constituição da nova sociedade, aprovará a justificação com os elementos de protocolo e o laudo de avaliação elaborado por três peritos ou empresa especializada, relativamente à parcela do patrimônio líquido a ser vertida para a sociedade em constituição;b) os administradores da sociedade cindida e os da resultante da cisão providenciarão o arquivamento dos respectivos atos e sua publicação, quando couber.III - Cisão total para sociedades existentes:a) as sociedades que, por assembléia geral ou por alteração contratual, absorverem o total do patrimônio líquido da sociedade cindida, deverão aprovar o protocolo, a justificação e o laudo de avaliação, elaborado por três peritos ou empresa especializada e autorizar o aumento do capital, quando for o caso;b) a sociedade cindida, por assembléia geral ou por alteração contratual, deverá aprovar o protocolo, a justificação, bem como autorizar seus administradores a praticarem os demais atos da cisão;c) aprovado o laudo de avaliação pelas sociedades receptoras, efetivar-se-á a cisão, cabendo aos seus administradores o arquivamento dos atos de cisão e a sua publicação, quando couber.IV - Cisão total - Constituição de Sociedades Novas:a) a sociedade cindida, por assembléia geral ou alteração contratual, cuja ata ou instrumento de alteração contratual servirá de ato de constituição, aprovará a justificação com os elementos de protocolo e o laudo de avaliação elaborado por três peritos ou empresa especializada, relativamente ao patrimônio líquido que irá ser vertido para as novas sociedades;b) os administradores das sociedades resultantes da cisão providenciarão o arquivamento dos atos da cisão e a sua publicação, quando couber.Art. 21. Para o arquivamento dos atos de cisão, além dos documentos formalmente exigidos, são necessários:I - Cisão para sociedade(s) existente(s):a) Cisão Total1. a ata da assembléia geral extraordinária ou a alteração contratual da sociedade cindida que aprovou a operação, com a justificação e o protocolo;2. a ata de assembléia geral extraordinária ou a alteração contratual de cada sociedade que absorver o patrimônio da cindida, com a justificação, o protocolo, o laudo de avaliação e o aumento de capital.b) Cisão Parcial1. a ata da assembléia geral extraordinária ou a alteração contratual da sociedade cindida que aprovou a operação, com a justificação e o protocolo;2. a ata de assembléia geral extraordinária ou a alteração contratual de cada sociedade que absorver parcela do patrimônio da cindida, com a justificação, o protocolo, o laudo de avaliação e o aumento de capital.II - Cisão para Constituição de Nova(s) Sociedade(s):a) Cisão Total

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1. a ata de assembléia geral extraordinária ou a alteração contratual da sociedade cindida que aprovou a operação, a justificação com elementos do protocolo, a nomeação dos três peritos ou empresa especializada, a aprovação do laudo e a constituição da(s) nova(s) sociedade(s);2. os atos constitutivos da(s) nova(s) sociedade(s).b) Cisão Parcial1. a ata da assembléia geral extraordinária ou a alteração contratual da sociedade cindida que aprovou a operação com a justificação, o protocolo e o laudo de avaliação;2. os atos constitutivos da nova sociedade.Art. 22. As sociedades envolvidas na operação de cisão que tenham sede em outras unidades da federação, deverão arquivar nas respectivas Juntas Comerciais os seguintes atos:I - Cisão parcial para sociedade existente:a) a sociedade cindida deverá arquivar, na Junta Comercial da respectiva jurisdição, o ato que aprovou o protocolo da operação e a justificação;b) a sociedade existente, que absorver parte do patrimônio vertido, arquiva, na Junta Comercial da respectiva jurisdição, o ato que aprovou a operação, a justificação, o protocolo, a nomeação dos três peritos ou empresa especializada e o laudo de avaliação.II - Cisão parcial para nova sociedade :a) a sociedade cindida deverá arquivar, na Junta Comercial da respectiva jurisdição, o ato que aprovou a justificação com os dados do protocolo e a nomeação dos três peritos ou da empresa especializada e o laudo de avaliação;b) a sociedade nova deverá arquivar, na Junta Comercial de sua jurisdição, o ato de constituição, com o estatuto ou contrato social, acompanhado da justificação com os dados do protocolo .III - Cisão total para novas sociedades:a) a sociedade cindida deverá arquivar, na Junta Comercial da respectiva jurisdição, o ato que aprovou a justificação com os dados do protocolo, a nomeação dos três peritos ou de empresa especializada e o laudo de avaliação;b) as sociedades novas deverão arquivar, na Junta Comercial da respectiva jurisdição, os atos de constituição, com o estatuto ou contrato social, acompanhado da justificação com os dados do protocolo.IV - Cisão total para sociedades existentes:a) a sociedade cindida deverá arquivar, na Junta Comercial da respectiva jurisdição, o ato que aprovou o protocolo da cisão e a justificação;b) as sociedades existentes deverão arquivar, na Junta Comercial da respectiva jurisdição, os atos que aprovaram a operação, o protocolo, a justificação e o laudo de avaliação.

CAPÍTULO IIDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 23. As operações de transformação, incorporação, fusão e cisão abrangem apenas as sociedades mercantis, não se aplicando às firmas mercantis individuais.Art. 24. Os pedidos de arquivamento dos atos de transformação de tipo jurídico, incorporação, fusão e cisão de sociedades serão instruídos com as seguintes certidões:I - Certidão de Quitação de Tributos e Contribuições Federais, para com a Fazenda Nacional, emitida pela Secretaria da Receita Federal;II - Certidão Negativa de Débito - CND, fornecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - do INSS;III - Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, expedido pela Caixa Econômica Federal;IV – Certidão Negativa de Inscrição de Dívida Ativa da União, fornecida pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.Parágrafo único. As referidas certidões serão apresentadas, em relação às sociedades incorporadas, fusionadas e cindidas, nas Juntas Comerciais onde se encontram registradas aquelas sociedades.Art. 25. Nas operações de transformação, incorporação, fusão e cisão envolvendo sociedade com filiais em outros Estados, as cópias autênticas dos atos, ou certidões, referentes à nova situação deverão ser arquivadas na Junta Comercial em cuja jurisdição estiver localizada a filial ou estabelecimento.Art. 26. A critério da parte interessada o laudo de avaliação poderá ser apresentado, de forma sintética, nos casos previstos nesta Instrução Normativa.Art. 27. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.Art. 28 Fica revogada a Instrução Normativa nº 75, de 28 de dezembro de 1998.

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IN Nº 93, DE 05/12/2002 - Dispõe sobre expedição de certidões, a sua utilização em atos de transferência de sede, abertura, alteração e inscrição de transferência de filiais, proteção ao nome empresarial e dá outras providências.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DO REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4o da Lei no 8.934, de 18 de novembro de 1994, eCONSIDERANDO as disposições contidas no art. 30 da Lei no 8.934/94 e nos arts. 78, inciso III e 84 do Decreto no 1.800, de 30 de janeiro de 1996; eCONSIDERANDO a necessidade de uniformizar e racionalizar os procedimentos de expedição de certidões pelas Juntas Comerciais e de consulta a documentos arquivados, bem como de adequá-las às disposições da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 resolve:Art. 1o São as seguintes as modalidades de certidões a serem expedidas pelas Juntas Comerciais:I - Simplificada;II - Específica;III - Inteiro Teor.Art. 2o A certidão simplificada constitui-se de extrato de informações atualizadas, constantes de atos arquivados, conforme modelos anexos à presente Instrução Normativa, abaixo especificados:I – empresário e suas filiais;II - filiais de empresário com sede em outra unidade da federação;III - sociedades empresárias, exceto as anônimas, e suas filiais;IV – sociedade anônimas e cooperativa, inclusive filiais;V - filiais de sociedade empresária  e cooperativa com sede em outra unidade da federação.VI – consórcio;VII –grupo de empresas.§ 1o Nos modelos anexos, observar-se á o seguinte:a) no campo “Data de Início de Atividades”, quando não informada a data, preencher com “xxxxxxx”;b) no campo “Status” deverão ser informados, quando existentes, os seguintes tipos: com impedimento judicial, com impedimento extrajudicial, paralisada temporariamente, em concordata, com falência declarada, sob intervenção, em liquidação, em liquidação extrajudicial. Não havendo “Status” a ser informado, o campo será preenchido com “xxxxxxx”;c) no campo destinado à identificação do Empresário, os dados referentes a “identidade, estado civil  e regime de bens” passarão a constar da certidão após o arquivamento de ato de adequação à Lei no 10.406, 10 de janeiro de 2002.d) o campo “Observações” destina-se à complementação de informações consideradas relevantes pela Junta Comercial  em relação aos dados dela constantes, bem como aos registros cadastrais efetuados como “bloqueios judiciais” e “bloqueios extrajudiciais”;e) quando necessária a continuação em folha(s) adicional(ais), na primeira folha deverão ser incluídos, além dos dados constantes do respectivo modelo, o número da folha, observado o critério (1/x) e o termo “continua” (no rodapé) e, da(s) folha(s) seguintes deverão constar: o cabeçalho, o título “Certidão Simplificada”, o número seqüencial da folha (ex.: 3/5), o termo “continuação”, o texto da certificação, o campo destinado ao nome empresarial, que será seguido do respectivo NIRE, e natureza jurídica, o título do campo cujas informações tiverem continuidade da folha anterior e os demais campos, informações e certificação.§ 2o A certidão simplificada é instrumento hábil para a prática dos seguintes atos nas Juntas Comerciais:a) proteção ao nome empresarial em outra unidade da federação;b) abertura, alteração e inscrição de  transferência de filiais (inclusive agências, sucursais e outros) em unidade da federação diversa daquela em que esteja situada a sede da empresa;c) transferência de sede para outra unidade da federação;§ 3o No caso da alínea "b", a certidão deverá conter, respectivamente, o endereço ou novo endereço da dependência e, no caso da alínea "c", o novo endereço da sede.§ 4o  Para a prática dos atos citados na alínea "b" do § 2o, exceto no caso de abertura de primeira filial, em que deverá ser apresentada a certidão simplificada, são instrumentos hábeis, também, uma via autenticada pela Junta Comercial do ato arquivado que contenha a deliberação de abertura, alteração ou transferência de filial, Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada em cartório daquele documento.

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Art. 3o A certidão específica constitui-se de relato dos elementos constantes de atos arquivados que o requerente pretende ver certificados.§ 1o Na certidão deverão ser certificadas as informações constantes do pedido, seguidas das referências aos respectivos atos, números e datas de arquivamento na Junta Comercial.§ 2o Havendo alterações posteriores de qualquer dos dados especificados na certidão específica, esses dados devem ser, também, certificados na própria certidão, na forma do parágrafo anterior.§ 3o Cada certidão específica conterá até três informações solicitadas pelo requerente.Art. 4o A certidão de inteiro teor constitui-se de cópia reprográfica, certificada, de ato arquivado.§ 1o A certificação será lavrada na última folha do documento, mencionando o número e a data de arquivamento do respectivo original na Junta Comercial, bem como a natureza, respectivos números e datas dos atos subsequentes arquivados, devendo ser assinada pelo Secretário-Geral, que também rubricará, sobre sinete, todas as demais folhas.§ 2o A certificação de que trata o parágrafo anterior poderá ser feita mediante chancela mecânica ou outro processo tecnológico que assegure a autenticidade do documento.Art. 5o Não cabe à Junta Comercial que arquivar atos de filial, com sede em outra unidade da federação, expedir certidões de dados da respectiva sede, que constem de seus arquivos.Art. 6o As certidões simplificada e específica poderão ser datilografadas ou impressas por qualquer outro meio, preferencialmente em papel de uso exclusivo para a finalidade, com fundo pré-impresso com logotipo ou dizeres de personalização.Art. 7o As certidões mencionadas nesta Instrução Normativa serão expedidas mediante requerimento do interessado, sem necessidade de alegar interesse ou motivo, acompanhado do respectivo comprovante de pagamento do serviço.Art. 8o O requerimento deverá indicar o tipo de certidão a ser expedida.§ 1o Quando o tipo requerido for a certidão específica, o interessado deverá indicar, expressamente, o dado ou dados a serem certificados.§ 2o Quando o tipo requerido for a certidão de inteiro teor, o interessado deverá indicar o ato ou atos a serem certificados.§ 3o Quando o tipo requerido for de certidão simplificada, o interessado deverá indicar no requerimento se deseja que dela conste o objeto ou o objeto social, conforme o caso.Art. 9o A certidão deverá ser entregue no prazo de até quatro dias úteis da protocolização do pedido na sede da Junta Comercial e, no prazo de oito dias úteis, se em protocolo descentralizado.Parágrafo único. Em caso de recusa ou demora na expedição da certidão, o requerente poderá reclamar à autoridade competente, que deverá providenciar, com presteza, sua expedição.Art. 10. A expedição das certidões mencionadas nesta Instrução Normativa poderá ser requerida a uma Junta Comercial para atendimento por outra Junta Comercial onde o ato se encontre arquivado.§ 1o A expedição de que trata o caput deste artigo constitui-se em serviço integrado, cabendo o pagamento dos preços devidos às Juntas Comerciais envolvidas.§ 2o A certidão deverá ser entregue no prazo de até oito dias úteis, contados a partir da data da protocolização do requerimento na Junta Comercial receptora.§ 3o  A certidão poderá ser expedida, também, pela Junta Comercial receptora do pedido, mediante o uso de recursos tecnológicos adequados e atendidos requisitos de delegação de competência e de segurança, compreendidos em instrumento próprio, estabelecido com a interveniência do Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC.§ 4o  Na hipótese do parágrafo anterior, a certidão deverá  mencionar que as informações constam dos assentamentos existentes na Junta Comercial consultada e fazer referência ao ato e respectiva data que autorizou sua expedição.Art. 11.  A Junta Comercial não atestará comprovação de exclusividade, a que se refere o inciso I, do art. 25, da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, limitando-se, tão somente, à expedição de certidão de inteiro teor do ato arquivado, devendo constar da certificação que os termos do ato são de exclusiva responsabilidade da empresa a que se referir.Art. 12.  A certidão dos atos de constituição e de alteração de sociedade mercantil, expedida pela Junta Comercial em que foram arquivados, será o documento hábil para a transferência, no registro público competente, dos bens com que o subscritor tiver contribuído para a formação ou aumento do capital social.Art. 13. Esta Instrução Normativa entra em vigor em 11 de janeiro de 2003.Art. 14. Fica revogada a Instrução Normativa no 56, de 6 de março de 1966.

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ANEXOS IV

 IN Nº 95, DE 22/12/2003- Aprova o formulário Requerimento de Empresário e dá outras providências. 

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO – DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4o da Lei no 8.934, de 18 de novembro de 1994, eCONSIDERANDO o disposto no art. 37, inciso III, da Lei no 8.934/94, nos arts. 967, 968 e 2.031 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 e no art. 34, inciso III e art. 41 do Decreto no 1.800, de 30 de janeiro de 1996; eCONSIDERANDO a necessidade de atualizar, uniformizar, racionalizar e simplificar procedimentos relativos aos serviços de registros  público de empresas mercantis e atividades afins, resolve:Art. 1o Aprovar o modelo  “REQUERIMENTO DE EMPRESÁRIO”,em anexo, destinado à prática de atos de inscrição, alterações e extinção de empresário nas Juntas Comerciais, bem como à atualização do Cadastro Nacional de Empresas Mercantis – CNE.Art. 2o O Requerimento de Empresário deverá ser preenchido em quatro vias, sem rasuras ou emendas, assinadas pelo empresário ou procurador, e quando for o caso, pelo seu representante legal Art. 3o As Firmas Mercantis Individuais, que desde 11 de janeiro de 2003 passaram a ter a denominação de empresários, deverão se adaptar às disposições da Lei no 10.406/2002, no prazo estabelecido pelo seu art. 2.031, promovendo, no âmbito do Registro Público de Empresas Mercantis, o arquivamento de Requerimento de Empresário e demais instrumentos determinados por aquela Lei.Art. 4o O formulário Requerimento de Empresário será impresso na cor preta , em papel apergaminhado 75g/m2, alto alvura, com formato de 210mm x 297mm (A4).Art. 5o Todos os dados constantes do formulário Requerimento de Empresário deverão constar do Cadastro Estadual de Empresas – CEE, a cargo da respectiva Junta Comercial.Art. 6o O modelo do formulário Requerimento de Empresário aprovado pela Instrução Normativa no 92, de 04 de dezembro de 2002, poderá ser recebido pelas Juntas Comerciais no prazo de cento e oitenta dias.Art. 7o Enquanto não implementado instrumento próprio pelo DNRC, a ser utilizado no âmbito do Sistema Nacional de Registro Mercantil, as Juntas Comerciais poderão adotar aplicativo próprio destinado ao preenchimento e impressão do Requerimento de Empresário, bem como geração do conteúdo do Requerimento em disquete, o qual deverá ser apresentado à Junta Comercial  pelo empresário juntamente com a documentação objeto de arquivamento, observadas as informações e instruções constantes do modelo aprovado por esta Instrução Normativa e demais normas emanadas do DNRC. Art. 8o Fica revogada a Instrução Normativa no 92, de 04 de dezembro de 2002.Art. 9o Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO V

IN Nº 97, DE 23/12/2003- Aprova o Manual de Atos de Registro de Empresário

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. . 4o  da Lei no 8.934, de 18 de novembro de 1994, eCONSIDERANDO a necessidade de atualizar, simplificar e uniformizar os procedimentos relativos ao registro de empresário, resolve:Art 1º - Aprovar o Manual de Atos de Registro de Empresário, em anexo , de observância pelas Juntas Comerciais na prática de atos de registro nele regulados.Art 2º - As Juntas Comerciais adaptarão seus instrumentos de orientação aos clientes às normas ora aprovadas.Art 3º - Esta Instrução Normativa  vigora a partir da data da sua publicação.Art 4º - Ficam revogadas as Instruções Normativas nos 42 e 43, respectivamente de 3 de novembro de 1993 e 25 de agosto de 1994.

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IN Nº 98, DE 23/12/2003- Aprova o Manual de Atos de Registro de Sociedade Limitada

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. . 4o  da Lei no 8.934, de 18 de novembro de 1994, eCONSIDERANDO a necessidade de atualizar, simplificar e uniformizar os procedimentos relativos ao registros de sociedade  limitada, resolve:Art. 1º - Aprovar o Manual de Atos de Registro de Sociedade Limitada, em anexo, de observância  pelas Juntas Comerciais na prática de atos de registro nele regulados.Art. 2º - As Juntas Comerciais adaptarão seus instrumentos de orientação aos clientes às normas ora aprovadas.Art. 3º - Esta Instrução Normativa  vigora a partir da data da sua publicação.Art. 4º - Fica revogada a Instrução Normativa no 44, de 25 de agosto de 1994.

IN Nº100, DE 19/04/2006- Aprova o Manual de Atos e Registro Mercantil das Sociedades Anônimas.

O DIRETOR DO O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO -

DNRC, da Secretaria de Comércio e Serviços e do Ministério do desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 3º, inciso I, art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, conjugado com o art. 4º e 55 do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, econsiderando:a) a necessidade de simplificar e uniformizar os serviços de Registros do Comércio em todo o País; eb) os estudos e debates realizados pela COJUR/DNRC e representantes das Juntas Comerciais, designados pela Portaria nº 04, publicada no D.O.U. de 23 de agosto de 2005, pg. 21, seção 2, resolve:Art. 1º Aprovar o Manual das Sociedades Anônimas, de observância obrigatória pelas Juntas Comerciais na prática dos atos de Registro Mercantil.Art. 2º Esta Instrução Normativa   vigora a partir da data de sua publicação.Art. 3º Fica revogada a Instrução Normativa Nº 45, de 25 de agosto de 1994.

IN Nº101, DE 19/04/2006 - Aprova o Manual das Cooperativas.

O DIRETOR DO O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO -

DNRC, da Secretaria de Comércio e Serviços e do Ministerio do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 3º, inciso I, art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, conjugado com o art. 4º e 55 do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, econsiderando:a) a necessidade de simplificar e uniformizar os serviços de Registros do Comércio em todo o País; eb) os estudos e debates realizados pela COJUR/DNRC e representantes das Juntas Comerciais, designados pela Portaria  nº 04, publicada no D.O.U. de 23 de agosto de 2005, pg. 21, seção 2, resolve:Art. . 1º Aprovar o Manual das Cooperativas, de observância obrigatória pelas Juntas Comerciais na prática dos atos de Registro Mercantil.Art. 2º Esta Instrução Normativa  vigora a partir da data de sua publicação.Art. 3º Fica revogada a Instrução Normativa Nº 45, de 25 de agosto de 1994.

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IN Nº103, DE 30/04/2007- Dispõe sobre o enquadramento, reenquadramento e desenquadramento de microempresa e empresa de pequeno porte, constantes da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, nas Juntas Comerciais.

ANEXO VI

IN Nº107, DE 23/05/2008.- Dispõe sobre procedimentos para a validade e eficácia dos instrumentos de escrituração dos empresários, sociedades empresárias, leiloeiros e tradutores públicos e intérpretes comerciais. IN Nº 109, de 28/10/2008 - Dispõe sobre os procedimentos de registro e arquivamento digital dos atos que competem, nos termos da legislação pertinente, ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, e dá outras providências.

IN N° 111, de 01/02/2010.- Dispõe sobre a implementação do Acordo sobre Residência para Nacionais dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, bem como sobre as regras comuns para a autorização de residência aos cidadãos dos países do Mercosul, Bolívia e Chile destinadas a avançar no processo de integração regional

IN N° 113, de 28/04/2010.- Dispõe sobre o processo de concessão de matrícula, seu cancelamento e a fiscalização da atividade de Leiloeiro Público Oficial e dá outras providências.

IN Nº 114, de 30/09/2011 - Aprova o quadro enumerativo dos atos empresariais sujeitos à aprovação prévia de órgãos e entidades governamentais para registro nas Juntas Comerciais e dá outras providências

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO -DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, tendo em vista o disposto no inc. VIII do art. 35 e art. 40 da mencionada Lei e, ainda,Considerando a necessidade de serem enumerados os atos empresariais sujeitos à aprovação prévia dos órgãos e entidades governamentais para registro nas Juntas Comerciais;Considerando os estudos de revisão, atualização e consolidação sobre a matéria, realizados pelo Grupo de Trabalho, instituído pela Portaria DNRC nº 2, de 14 de julho de 2011, publicada no D.O.U., de 18 de julho de 2011; Resolve: Art. 1º Aprovar, na forma do anexo a esta Instrução, o quadro enumerativo dos atos empresariais sujeitos à aprovação prévia dos órgãos e entidades governamentais para registro nas Juntas Comerciais.Art. 2º As disposições legais e regulamentares que versarem sobre a aprovação prévia de atos por órgãos e entidades governamentais devem ser interpretadas de forma estrita. Art. 3º Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.Art. 4º Fica revogada a Instrução Normativa nº 32, de 19 de abril de 1991.

ANEXO VII

IN Nº 115, de 30/09/2011- Dispõe sobre os atos sujeitos à comprovação de quitação de tributos e contribuições sociais federais para fins de arquivamento no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins.

Dispõe sobre os atos sujeitos à comprovação de quitação de tributos e contribuições sociais federais para fins de

arquivamento no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei no8.934, de 18 de novembro de 1994, e CONSIDERANDO as disposições contidas no art. 1º , incisos V e VI, do Decreto-Lei no 1.715, de 22 de novembro 1979; no art. 47, inciso I, alínea “d”, da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; no art. 27, alínea “e”, da Lei n° 8.036, de

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11 de maio de 1990; no art. 62, do Decreto-Lei nº 147, de 3 de fevereiro de 1967; e no art. 1º do Decreto nº 6.106, de 30 de abril de 2007; CONSIDERANDO o disposto no art. 34, parágrafo único, do Decreto no 1.800, de 30 de janeiro de 1996; eCONSIDERANDO as simplificações e a desburocratização introduzidas pelo art. 9o, c/c o art. 11 e § 3º do art. 78 da Lei Complementar no123, de 14 de dezembro de 2006, resolve:Art. 1o Os pedidos de arquivamento de atos de extinção ou redução de capital de empresário, da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada - EIRELI ou de sociedade empresária, bem como os de cisão total ou parcial, incorporação, fusão e transformação de sociedade empresária serão instruídos com os seguintes comprovantes de quitação de tributos e contribuições sociais federais:I - Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional; II - Certidão Específica emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil; eIII - Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal.§ 1º A certidão de que trata o inciso II será também exigida quando houver transferência do controle de quotas no caso de sociedade limitada.§ 2º Sujeitam-se também ao disposto neste artigo os pedidos de arquivamento de atos de extinção, desmembramento, incorporação e fusão de cooperativa.Art. 2º São dispensadas da apresentação dos documentos de quitação, regularidade ou inexistência de débito a que se referem os incisos I a III do art. 1º desta Instrução:I - o empresário, a EIRELI ou a sociedade empresária, enquadrados como microempresa ou empresa de pequeno porte; eII - os pedidos de arquivamento de atos relativos ao encerramento de atividade de filiais, sucursais e outras dependências de sociedades empresárias nacionais, de EIRELI e de empresários.Art. 3º Não será exigida nenhuma outra comprovação, além das previstas nesta Instrução, nos pedidos de atos submetidos a arquivamento.Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, exceto em relação à EIRELI que entra em vigor em 7 de janeiro de 2012.Art. 5º Fica revogada a Instrução Normativa no 105, de 16 de maio de 2007.

IN Nº 116, de 22/11/2011- Dispõe sobre a formação do nome empresarial, sua proteção e dá outras providências.

ANEXO VIII

IN Nº 117, de 22/11/2011- Aprova o Manual de Atos de Registro de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada.

ANEXO IX

IN Nº 118, de 22/11/2011 - Dispõe sobre o processo de transformação de registro de empresário individual em sociedade empresária, contratual, ou em empresa individual de responsabilidade limitada e vice-versa, e dá outras providências.

ANEXO X

IN Nº 119, de 09/12/2011- Dispõe sobre a especificação de atos integrantes da Tabela de Preços dos Serviços prestados pelos órgãos do Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis - SINREM, e dá outras providências.

ANEXO XI

IN Nº 120, de 27/04/2012- Altera o § 5º do art. 27 da Instrução Normativa nº 113, de 28 de abril de 2010, que dispõe sobre o processo de concessão de matrícula, seu cancelamento e a fiscalização da atividade de Leiloeiro Público Oficial e dá outras providências.

ANEXO XII

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IN Nº 121, de 11/09/2012 - Altera o Anexo da Instrução Normativa nº 114, de 30 de setembro de 2011, que “Aprova o quadro enumerativo dos atos empresariais sujeitos à aprovação prévia de órgãos e entidades governamentais para registro nas Juntas Comerciais e dá outras providências”.

ANEXO XIII

IN Nº 122, de 20/12/2012- Dispõe sobre procedimentos no âmbito do Registro Mercantil decorrentes do processo de inscrição, alteração, extinção, enquadramento e desenquadramento de empresários na condição de microempreendedores individuais – MEIs e dá outras providências.

ANEXO XIV

IN Nº 123, de 20/12/2012 -Dispõe sobre a expedição de certidões, a sua utilização em atos de transferência de sede, abertura, alteração e inscrição de transferência de filiais, proteção ao nome empresarial e dá outras providências.

ANEXO XV