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Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias Lisboa | LNEC > 13 de Novembro de 2008 Patrocínio: Estradas de Portugal, S.A. DL 75/2006 Requisitos e balanço dois anos após a entrada em vigor Ana Maria Meira

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Estradas de Portugal, S.A.

DL 75/2006Requisitos e balanço

dois anos após a entrada em vigor

Ana Maria Meira

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24 MAR 99 – França e ItáliaIncêndio no Túnel de Monte Branco

Camião com farinha e margarina incendeia-se

39 Mortos

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29 MAI 99 - ÁustriaIncêndio no Túnel de Tauern

Camião de tintasexplode originandoincêndio que envolve24 veículos.

12 Mortos

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24 OUT 01 - SuíçaIncêndio no Túnel de St Gotthard

Colisão frontalde dois veículospesados.

11 Mortos

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Estradas de Portugal, S.A.

• Ocorrência de acidentes muito graves em túneis europeus, numcurto espaço de tempo;

• Tomada de consciência generalizada da importância da segurançaem túneis rodoviários;

• A Comissão Europeia, na sequência do trabalho realizado pordiversos especialistas multidisciplinares, elaborou relatório comrecomendações a ter em conta ao nível da operação dos túneis,infraestrutura e utilizadores;

• Aprovação da Directiva Comunitária 2004/54/CE (29 Abril 2004);- Define um conjunto mínimo de requisitos para túneis

rodoviários da RRT;- Aplicação a Túneis da RRT, com extensão superior a 500 m;- Objectivo de harmonização do nível de segurança;- 2 anos para transposição para a Lei Nacional de cada

Estado membro.

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A transposição da Directiva 2004/54/CE para a ordem jurídicanacional pretende:

• Prevenir situações críticas que possam pôr em perigo a vidahumana, o meio ambiente ou as instalações do túnel;

• Reduzir as consequências dos acidentes, em particular dosincêndios, impondo pré-requisitos que permitam um nívelmínimo de segurança nos túneis da rede rodoviáriatranseuropeia e da rede rodoviária nacional:

- Pessoas envolvidas nos acidentes / incidentes sesalvem a si próprias;

- Os utentes possam actuar de modo a prevenir maioresconsequências;

- Assegurar a acção eficaz dos serviços de emergência;- Proteger o meio ambiente e limitar os danos materiais.

O Dec-Lei nº 75/2006 de 27 de Março

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• Todos os túneis da rede rodoviária transeuropeia; • Todos os túneis da rede rodoviária nacional;

com extensão superior a 500 m, qualquer que seja o seuestado:

- Em serviço;- Em construção;- Em fase de projecto.

Dec-Lei nº 75/2006 de 27 de Março Entrou em vigor a 20 de Abril de 2006

Aplicação

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Estradas de Portugal, S.A.

Túneis abrangidos pelo Dec-Lei 75/2007Estradas de Portugal, S.A.

RRT A23/IP2

Extensão 1620 m

Entidade Gestora Scutvias

Túnel da Gardunha

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Estradas de Portugal, S.A.Túnel de Castro Daire

Estradas de Portugal, S.A.

RRT A24/IP3

Extensão 818 m

Entidade Gestora Norscut

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Estradas de Portugal, S.A.Túnel da Portela

Estradas de Portugal, S.A.

RRT A27/IP9

Extensão 815 m

Entidade Gestora Euroscut Norte

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Estradas de Portugal, S.A.

Túnel do GriloEstradas de Portugal, S.A.

IC17 (CRIL)

Extensão 580 m

Entidade Gestora Grande Lisboa

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Estradas de Portugal, S.A.Túnel de Montemor Estradas de Portugal, S.A.

A9 (CREL) /IC18

Extensão 740 m

Entidade Gestora Brisa

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Estradas de Portugal, S.A.

Define

• Os níveis de responsabilidade

• As entidades envolvidas

• Os requisitos mínimos de segurança

• A obrigação de efectuar inspecções periódicas

• A obrigação de efectuar análises de riscos

Dec-Lei nº 75/2006 de 27 de Março

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Estradas de Portugal, S.A.Dec-Lei 75/2006 de 27 de Março

Entidades Definidas

Autoridade Administrativa

Entidade Gestora do Túnel

Agente de Segurança do Túnel

Entidade Inspectora

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Estradas de Portugal, S.A.Autoridade Administrativa

• Determinar a suspensão ou a restrição da exploração de umtúnel;

• Determinar as condições em que podem ser restabelecidas ascondições normais de circulação;

• Exigir a realização de testes e de inspecções regulares dostúneis e a elaboração dos respectivos requisitos de segurança

• Exigir a instituição de programas de organização efuncionamento, incluindo planos de resposta de emergência,planos para a formação e para o equipamento dos serviços deemergência;

• Exigir a definição do procedimento a seguir para oencerramento imediato de um túnel em caso de emergência;

• Exigir as medidas de redução de riscos necessárias;

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Estradas de Portugal, S.A.Autoridade Administrativa

1ª fase - Estradas de Portugal, EPE;

2ª fase - Criação do InIR - Instituto de Infra-estruturasRodoviárias - cujo Conselho Directivo entrou emfunções em Outubro de 2007, assumindo as funçõesde AA.

Assim, o ponto nº 1 do artgº 5º do Dec-Lei 75/2006 de27 de Março terá que ser alterado.

Em 2008 o InIR integrou o CT do PIARC, tendo vindoa assumir a coordenação do trabalho de avaliação deconformidade dos túneis rodoviários da RRN com asConcessionárias, para posterior envio de informaçãopara a CE.

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Estradas de Portugal, S.A.Entidade Gestora do Túnel• Nomear o agente de segurança e submeter o mesmo à

aprovação da Autoridade Administrativa;• Realizar testes e inspecções regulares aos túneis e elaborar

os respectivos requisitos de segurança;• Instituir programas de organização e funcionamento,

incluindo planos de resposta de emergência, planos para aformação e para o equipamento dos serviços de emergência;

• Definir o procedimento a seguir para o encerramentoimediato de um túnel em caso de emergência;

• Adoptar as medidas de redução de riscos necessárias;• Preparar o relatório de ocorrência de qualquer incidente ou

acidente ocorrido no túnel e proceder ao envio deste àAutoridade Administrativa.

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Agente de Segurança do Túnel• Assegurar a articulação com os serviços de emergência e participar na

preparação dos programas operacionais;• Participar na planificação, execução, e avaliação das operações de

emergência;• Participar na definição dos planos de segurança e na especificação da

estrutura, dos equipamentos, e da exploração, quer em relação aosnovos túneis, quer em relação às modificações a introduzir nos túneisexistentes;

• Garantir que o pessoal operacional e os serviços de emergênciarecebem a formação adequada e participar nos exercícios realizadosperiodicamente;

• Emitir parecer relativo à entrada em serviço da estrutura, relativamenteaos equipamentos e à exploração do túnel;

• Garantir que os túneis e os equipamentos afectos ao túnel sãomantidos em bom estado e devidamente reparados;

• Participar na avaliação de qualquer incidente ou acidente importante.

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Estradas de Portugal, S.A.Entidade Inspectora

• Pode ser qualquer entidade que efectua inspecções,avaliações e ensaios, desde que funcionalmenteindependente da Entidade Gestora do Túnel;

• Deve possuir um elevado nível de competência e dequalidade nos seus procedimentos;

• A Autoridade Administrativa pode desempenhar asfunções de Entidade Inspectora.

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Os requisitos mínimos a considerar nos túneis rodoviáriossão definidos em função :

• Extensão do túnel;

• Tráfego que circula no túnel, por via;

com implicações directas nas opções tomadas ao nível:

• Sistemas de Gestão e Controlo dos túneis (medidas estruturais,iluminação, ventilação, postos de emergência, alimentação deágua, sinalização, centro de controlo, sistemas de vigilância,equipamento de encerramento do túnel, sistemas decomunicação, alimentação de energia de emergência eresistência do equipamento aos incêndios);

Requisitos definidos no DL 75/2006

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Estradas de Portugal, S.A.Parâmetros de Segurança

• Extensão do Túnel;• Número de galerias;• Perfil Transversal Tipo;• Traçado em planta e perfil longitudinal:• Características do tráfego (volume de tráfego, riscos

de congestionamento; % de veículos pesados,presença de VMP);

• Velocidade de projecto.

Sempre que se constata que um túnel apresenta uma característica específica no que se refere a um destes parâmetros deve ser feita uma Análise de Riscos.

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2006 / 2008Acções desenvolvidas

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A EP, EPE, enquanto Autoridade Administrativa, diligenciouno sentido de dar resposta às obrigações assumidasperante a CE, nomeadamente no que diz respeito à(ao):

• Identificação das entidades gestoras dos túneis;

• Nomeação dos respectivos agentes de segurança;

• Avaliação da conformidade dos túneis;

• Envio da avaliação preliminar da conformidade dos túneis da RRT à CE;

• Implementação de eventuais medidas correctivas.

Autoridade Administrativa

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De acordo com a calendarização definida pela CE, Portugalprocedeu à avaliação da situação real de cada um dos túneisinseridos na RRT (com assessoria do LNEC) no sentido deinformar a CE sobre a conformidade dos mesmos, ao nível:

• das infra-estruturas de segurança e das característicastécnicas e funcionais dos equipamentos;

• da sinalização específica de segurança;• da documentação e dos procedimentos de segurança

existentes;• da exploração.

Avaliação da conformidade dos Túneis

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Estradas de Portugal, S.A.Avaliação da conformidade dos Túneis

• Análise e verificação da documentação de projectoe de segurança dos túneis;

• Vistoria aos túneis com o Agente de Segurança;• Realização de alguns testes;• Informação preliminar à CE sobre a conformidade

dos túneis.

1ª Fase

2ª Fase• Realização de inspecção pormenorizada;• Relatório Final e avaliação de eventuais não

conformidades.

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Estradas de Portugal, S.A.Conclusões gerais da avaliação de conformidade

• Os túneis abrangidos pelo DL 75/2006 são relativamenterecentes. Assim, constatou-se que apesar da nãoexistência de legislação específica sobre a matéria, à datada construção dos mesmos, havia sido feito um esforçosignificativo no sentido de seguir as tendênciasinternacionais em matéria de segurança em túneis;

• De um modo geral, verificou-se que a grande maioria dosrequisitos definidos na Directiva / DL estão emconformidade;

• Constatou-se, no entanto, alguns aspectos que têm queser melhorados e rectificados.

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2006 / 2008O que mudou?

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Foram desenvolvidas as primeiras Análises de Risco emtúneis rodoviários, com características particulares:

• Extensão superior a 1000 m;ou• Urbanos (condicionados em termos espaciais, com

pendentes próximas do limite aceitável e com tráfegomuito intenso).

Essas AR foram desenvolvidas por consultores estrangeiros,sobretudo da Holanda e Áustria (países com grandeexperiência nesta matéria) ou através de Faculdades, as quaisestão a dar passos significativos no sentido de se adaptaremà nova realidade.

Análise de Risco

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• É hoje notória uma sensibilização crescente por parte detodos os intervenientes no processo de concepção,construção e exploração de túneis rodoviários, no queaos aspectos de segurança diz respeito (infra-estrutura eutilizadores);

• A terminologia relativa à segurança de túneis começa aser utilizada de forma corrente;

• Na concepção de um túnel rodoviário, passaram a serequacionados e avaliados diversos cenários e asconsequências associadas aos mesmos, no sentido dese verificar se o túnel apresenta um nível de segurançaaceitável ou se é necessário introduzir medidas decorrecção e prevenção;

Segurança em Túneis - Presente

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• Importa contudo realçar que a aplicação directa dosrequisitos mínimos constantes do Dec-Lei 75/2006, podenão ser suficiente para garantir a segurança de um túnel;

• Os actores que intervêm na concepção de um túnel, emparticular os projectistas, têm a responsabilidade deevidenciar, demonstrar e garantir a segurança do mesmo;

• A Análise de Risco será, cada vez mais, uma ferramentaobrigatória na avaliação da segurança de túneis rodoviáriosprevendo-se que a mesma passe a ser considerada de formasistemática;

• “A segurança de um túnel começa no Projecto”, pelo que énessa fase que é fundamental investir no sentido de seencontrarem soluções adequadas, equilibradas e seguras.

Segurança em Túneis – Presente / Futuro

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Estradas de Portugal, S.A.Factores intervenientes na segurança

Infra-estrutura Veículos

OperaçãoUtilizadores

SegurançaTúneis

Rodoviários

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• Porventura nunca haverá túneis rodoviáriosabsolutamente seguros, porquanto a engenharia e osseus actores não controlam todas as variáveis queinteragem no sistema global que compõe um Túnel;

• No entanto, compete a todos nós desenvolver esforçosno sentido de garantir que os túneis viários que vierem aser construídos, independentemente da sua extensão,apresentem condições de segurança para todos os seusutilizadores.

Notas Finais

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Muito Obrigada!