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Conferência Final do Plano Diretor Participativo de São José/SC 0 17 de maio de 2017. Divulgação de pauta Segue para conhecimento dos Delegados, dos integrantes do Colegiado de Acompanhamento e Controle e demais interessados na Conferência Final do Plano Diretor Participativo de São José, a pauta prevista, e anteriormente divulgada, para discussão e deliberação pelos Delegados: Pauta da 19ª Sessão da Conferência Final 18 de maio de 2017 às 19h Centro de Atenção à Terceira Idade: Av. Acioni Souza Filho, s/n, Beira-Mar, Praia Comprida. Licenciamentos Urbanísticos de construções, usos e atividades. Acesse os formulários Ressalta-se que o conteúdo previsto para ser discutido nas sessões poderá sofrer ajustes conforme o andamento das atividades e a consequente necessidade de adequação dos agrupamentos de conteúdo. Para maiores informações, acesse a página do Plano.

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  • Conferência Final do Plano Diretor Participativo de São José/SC

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    17 de maio de 2017.

    Divulgação de pauta

    Segue para conhecimento dos Delegados, dos integrantes do Colegiado de Acompanhamento e Controle e demais interessados na Conferência Final do Plano Diretor Participativo de São José, a pauta prevista, e anteriormente divulgada, para discussão e deliberação pelos Delegados:

    Pauta da 19ª Sessão da Conferência Final

    18 de maio de 2017 às 19h

    Centro de Atenção à Terceira Idade: Av. Acioni Souza Filho, s/n, Beira-Mar, Praia Comprida.

    Licenciamentos Urbanísticos de construções, usos e atividades.

    Acesse os formulários

    Ressalta-se que o conteúdo previsto para ser discutido nas sessões poderá sofrer ajustes conforme o andamento das atividades e a consequente necessidade de adequação dos agrupamentos de conteúdo.

    Para maiores informações, acesse a página do Plano.

    https://drive.google.com/drive/folders/0B_J6IneN99PXNEVTZUZweTc1cTQhttp://www.saojose.sc.gov.br/index.php/sao-jose/conferencia-final

  • Conferência Final do Plano Diretor Participativo de São José/SC

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    17 de maio de 2017.

    Material de apoio da 19ᵃ sessão

    LICENCIAMENTOS URBANÍSTICOS

    Conteúdo extraído e adaptado da página eletrônica do Centro de Apoio Operacional de Habitação e Urbanismo do Ministério Público do Paraná:

    O controle do uso, ocupação e do parcelamento do solo é importante atribuição do Poder Executivo Municipal para garantir o cumprimento das funções sociais da propriedade urbana e da cidade, propiciando um desenvolvimento urbano equilibrado, socialmente justo, e sustentável do ponto de vista econômico e ambiental, bem como evitando e corrigindo distorções no crescimento urbano e seus efeitos negativos para o meio ambiente e para a qualidade de vida das pessoas.

    Segundo o art. 30, inciso VIII da CF, compete ao Município, promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano. Sendo que o plano diretor é o principal instrumento para o exercício dessa competência.

    Quanto aos aspectos estruturais e funcionais, busca-se garantir que as edificações sejam seguras e salubres para as pessoas e para o meio ambiente e estruturalmente idôneas à função para qual se destina. Neste caso, a lei denominada código de obras possui papel importante ao definir regras para as construções.

    No que se refere à dimensão urbanística, esse controle busca assegurar que as novas edificações se integrem em harmonia com a cidade, concretizando progressivamente o plano de desenvolvimento urbano que foi democraticamente elaborado. O plano diretor define como se dará essa integração, para chegar aos objetivos e diretrizes acordados com a sociedade.

    Para um eficaz exercício da competência do Município de exercer o controle do uso, ocupação e parcelamento do solo, impõe-se a estruturação de um processo administrativo de licenciamento e fiscalização de usos, atividades, empreendimentos, construções, ampliações, reformas, demolições e parcelamentos do solo urbano.

    O licenciamento deve fazer cumprir as regras de ordenação de uso e ocupação do solo, editadas para traduzir o interesse público quanto à melhor destinação dos espaços, levando em conta as condicionantes físico-ambientais, as características socioeconômicas locais e as aspirações de desenvolvimento do Município.

    O Poder Público Municipal terá que verificar se, depois de terminado, o empreendimento foi executado em conformidade com o projeto previamente aprovado. Confirmada a regularidade, deverá ser expedida a licença respectiva (“habite-se”, “certificado de conclusão de obra”, “atestado de conclusão”, etc. - a terminologia varia de acordo com a legislação de cada Município). Além da licença que certifica a conformidade do empreendimento com o projeto previamente aprovado, podem ser exigidas, de acordo com a atividade que será desenvolvida no local, outras licenças complementares como o alvará de funcionamento e alvará sanitário, entre outros.

    O uso ou a ocupação sem a devida licença ou em desconformidade com as regras vigentes aplicáveis podem ser regularizados, de modo a tolerar a sua inserção no território do Município.

    Omissões ou atuações indevidas do Poder Público Municipal no cumprimento dessa competência, tolerando indevidamente empreendimentos clandestinos e com irregularidades insanáveis, muito além da possibilidade de responsabilização do gestor público, causam perda de qualidade de vida, impulsionam a degradação das cidades, e ocasionam insegurança jurídica.

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    17 de maio de 2017.

    Material de apoio da 19ᵃ sessão

    o Sobre o contexto de São José:

    As normas que fundamentam os processos de licenciamento estão desatualizadas e são insuficientes para garantir o pleno exercício da competência municipal, por exemplo, (i) O Código de Obras está em tramitação na Câmara; (ii) o Plano Diretor em vigência foi aprovado em 1985; (iii) o Código de Posturas em vigor foi aprovado em 1948.

    As atualizações do Plano Diretor e do Código de Posturas não contemplam a evolução do ordenamento jurídico em relação ao licenciamento. Além disso, a estrutura existente no licenciamento não é suficiente para garantir a integração entre as secretarias municipais, o que dificulta a aprovação de projetos para o empreendedor e o próprio exercício da competência do Município.

    Esta questão é tão relevante que inclusive a população reconheceu como o segundo maior problema na Leitura Comunitária do PDPSJ, o "Ordenamento do Território".

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    17 de maio de 2017.

    Material de apoio da 19ᵃ sessão

    o Sobre a proposta a ser encaminhada:

    Nas oficinas realizadas com os técnicos da Prefeitura, buscou-se entender os principais desafios para os licenciamentos no Município. Deste modo, a proposta de licenciamento vem sendo discutida e aprimorada com estes técnicos para o encaminhamento na Conferência Final.

    A proposta que será encaminhada a seguir considerou o contexto legislativo acima apontado e ainda o atual estágio organizacional e de recursos humanos disponíveis na prefeitura, visando resolver as questões acima apontadas a partir do Plano Diretor.

    Sendo o Plano Diretor o instrumento básico da Política Urbana, é importante que ele estabeleça o marco regulatório também com relação aos licenciamentos urbanísticos. Neste sentido, o Plano Diretor trará a base necessária para as futuras regulamentações do licenciamento urbanístico na legislação competente que dele se desdobra.

    Para auxiliar no entendimento do Licenciamento Urbanístico Básico

    e do Licenciamento Urbanístico Intersetorial:

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    17 de maio de 2017.

    Encaminhamentos preliminares da 19ᵃ sessão

    Em conformidade com a deliberação do CAC realizada na reunião do dia 09 de maio de 2017, segue

    para conhecimento dos Delegados, dos integrantes do Colegiado de Acompanhamento e Controle e

    demais interessados na Conferência Final do Plano Diretor Participativo de São José, os encaminhamentos

    preliminares das propostas recebidas na Consulta Pública, para discussão e deliberação pelos Delegados.

    Ressalta-se que os encaminhamentos preliminares poderão sofrer ajustes para até a sua apresentação na

    sessão da Conferência Final.

    Os formulários sistematizados propõem a instituição de regras para licenciamentos urbanísticos no

    novo Plano Diretor. A instituição de Capítulo para tratar dos licenciamentos urbanísticos no novo Plano

    Diretor foi aprovada na 18ᵃ sessão da Conferência Final, com a aprovação de artigos das Disposições Gerais

    do referido Capítulo.

    ➢ LICENCIAMENTOS URBANÍSTICOS - Conteúdo já deliberado na 18ᵃ: Inserir novo Capítulo no Título IV das Normas de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo, denominado "CAPÍTULO [NN] - DOS LICENCIAMENTOS URBANÍSTICOS": SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS [Art. NN]. O Licenciamento Urbanístico é instrumento de controle do uso, da ocupação e do parcelamento do solo urbano, que consiste no procedimento administrativo que prevê a análise e autorização urbanísticas da inserção de usos, atividades, empreendimentos, construções, parcelamentos do solo urbano, condomínios fechados horizontais e intervenções urbanísticas no território do Município.

    § 1º - Os Licenciamentos Urbanísticos são procedimentos realizados pelo órgão competente do Município para a emissão de licenças e autorizações urbanísticas.

    § 2º - Os Licenciamentos Urbanísticos devem garantir a segurança e o bem-estar das presentes e futuras gerações, bem como o cumprimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, dos objetivos e diretrizes desta Lei, das normas de uso, ocupação e de parcelamento do solo, e das demais normas aplicáveis municipais, estaduais e federais.

    [Art. NN]. O Licenciamento Urbanístico não substitui o licenciamento ambiental e os demais licenciamentos e autorizações necessários à inserção de usos, atividades, empreendimentos, construções, parcelamentos do solo urbano, condomínios fechados horizontais e intervenções urbanísticas. [Art. NN]. Os Licenciamentos Urbanísticos poderão ser:

    I - Licenciamento Urbanístico Básico, ou LUB, que constitui o procedimento de análise e autorização urbanísticas da inserção de uso, atividade, empreendimento e construção, de menor complexidade e impacto no território do Município;

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    17 de maio de 2017.

    Encaminhamentos preliminares da 19ᵃ sessão

    III - Licenciamento Urbanístico de Equipamentos Urbanos de Infraestrutura, ou LUINFRA, que constitui o procedimento de análise interdisciplinar e autorização urbanísticas, de diferentes órgãos e entidades municipais, da inserção de infraestruturas no território do Município;

    Parágrafo único. Além dos Licenciamentos Urbanísticos definidos nos incisos caput, poderão ser definidas novas modalidades de Licenciamentos Urbanísticos.

    [Art. NN]. As regularizações de usos, atividades, empreendimentos, construções e de parcelamentos do solo urbano deverão ter análise e autorização urbanísticas no território do Município.

    § 1º - A análise referida no caput poderá ser realizada de forma interdisciplinar por diferentes órgãos e entidades municipais, desde que definida sua necessidade por meio de ato motivado da C-LU.

    § 2º - Os estudos técnicos realizados no âmbito das regularizações referidas no caput deverão ser validados pela Comissão Permanente de Licenciamento Urbanístico, ou C-LU. [Art. NN]. Os Projetos de Intervenção Urbanística deverão ter análise interdisciplinar e autorização urbanísticas, de diferentes órgãos e entidades municipais no território do Município. [Art. NN]. A autorização de atividades temporárias no território do Município será precedida de análise urbanística do respectivo órgão competente. Parágrafo único. O Poder Executivo Municipal deverá definir as atividades temporárias que serão submetidas à análise referida no caput. [Art. NN]. A autorização de demolições no território do Município será precedida de análise urbanística do respectivo órgão competente. Parágrafo único. O Poder Executivo Municipal deverá definir as demolições que serão submetidas à análise referida no caput. [Art. NN]. As licenças e autorizações expedidas no âmbito dos Licenciamentos Urbanísticos, bem como o RIV, deverão ser disponibilizados no Sistema de Informações Municipais e divulgados no portal eletrônico da Prefeitura de São José, no prazo de 05 dias úteis, a contar da expedição da respectiva licença ou autorização.

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    17 de maio de 2017.

    Encaminhamentos preliminares da 19ᵃ sessão

    ➢ LICENCIAMENTOS URBANÍSTICOS - Conteúdo a deliberar:

    Complementação de artigos na SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS do novo Capítulo referente aos Licenciamentos Urbanísticos.

    [Art. NN]. Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - edificação, tipo de construção destinada a abrigar atividades humanas, instalações, equipamentos ou materiais;

    II - obra, a realização do serviço de construção, reforma, ampliação, manutenção, reconstrução, reparação, ou de demolição;

    III - reforma, obra que resulta em modificação de características físicas, de toda ou de parte da construção existente, podendo haver a ampliação da área construída total, bem como a alteração de estrutura, de compartimentação, de volumetria, e a alteração de uso ou atividade;

    IV - ampliação, reforma que resulta em aumento de área construída total da construção existente;

    V - manutenção ou conservação, conjunto de ações preventivas destinadas a manter a utilização adequada e segura da construção, desde que não resulte em alteração de suas características físicas;

    VI - reparação ou conserto, obra que se destina à recuperação de danos na edificação, desde que não resulte em alteração de características físicas de edificação existente;

    VII - reconstrução, obra que se destina à recuperação ou recomposição de toda ou de parte da construção, desde que não resulte em alteração de suas características físicas;

    VIII - demolição, obra de destruição de construção, no todo ou em parte;

    IX - movimento de terra, a modificação do perfil do terreno que implica em alteração topográfica superior a 1m (um metro) de desnível ou a 1.000 m³ (mil metros cúbicos) de volume;

    X - estrutura de contenção de encosta, o reforço aplicado em taludes de encosta ou de aterro, através de execução de diferentes obras de engenharia, dependendo das condições de cada local, com a finalidade de aumentar o coeficiente de segurança e, portanto, a estabilidade do talude frente a processos de erosão e escorregamento.

    [Art. NN]. A execução de obras de movimento de terra e de estruturas de contenção de encostas será precedida de análise e autorização urbanística do respectivo órgão competente.

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    17 de maio de 2017.

    Encaminhamentos preliminares da 19ᵃ sessão

    [Art. NN]. A Consulta Prévia de Viabilidade consiste em pedido de informações do [requerente] ao Poder Executivo Municipal acerca de normas urbanísticas e edilícias aplicáveis para a execução de obras de construção, de reconstrução, de reforma, de ampliação, de infraestrutura, de movimento de terra, de estrutura de contenção, de implantação de parcelamento do solo urbano e de condomínio fechado horizontal, bem como para a instalação de uso e atividade.

    § 1º - O Poder Executivo responderá à Consulta Prévia de Viabilidade através da Certidão de Uso e Ocupação do Solo.

    § 2º - A Certidão de Uso e Ocupação do Solo possui caráter informativo e não constitui autorização do Poder Executivo Municipal.

    § 3º - As informações contidas na Certidão de Uso e Ocupação do Solo indicam as principais normas vigentes no momento da sua expedição e, havendo alteração de qualquer norma aplicável, esta deverá ser respeitada em eventual processo de licenciamento.

    [Art. NN]. Para a Consulta Prévia de Viabilidade, o requerente deverá informar:

    I – a localização do imóvel;

    II – a inscrição imobiliária;

    III – o tipo de obra pretendida;

    IV – o uso e atividade pretendidos.

    § 1º - A Consulta Prévia de Viabilidade deverá ser solicitada individualmente para cada inscrição imobiliária.

    § 2º - Caso as informações apresentadas na Consulta Prévia de Viabilidade sejam consideradas insuficientes para a expedição da respectiva Certidão de Uso e Ocupação do Solo, o Poder Executivo Municipal poderá solicitar informações complementares.

    [Art. NN]. A Certidão de Uso e Ocupação do Solo deverá conter, quando aplicável conforme o caso, as seguintes informações:

    I - as Unidades Territoriais em que o imóvel está localizado;

    II - os parâmetros urbanísticos definidos na Tabela I anexa a esta Lei;

    III - as diretrizes das Cartas Geotécnicas de Aptidão à Urbanização;

    IV - a existência de área de risco, de área suscetível a desastre natural, e de área de preservação permanente;

    V - a exigência de Estudo de Impacto de Vizinhança;

    VI - a necessidade de licenças e autorizações externas, quando obrigatórias.

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    17 de maio de 2017.

    Encaminhamentos preliminares da 19ᵃ sessão [Art. NN]. As licenças ou autorizações urbanísticas, expedidas no âmbito dos Licenciamentos Urbanísticos, poderão ser:

    I - Alvará de Construção, exigido para execução de obras de construção, reforma, ampliação, infraestrutura, movimento de terra, estruturas de contenção de encostas;

    II - Alvará de Implantação, exigido para execução de obras para implantação de parcelamento do solo urbano e de condomínio fechado horizontal;

    III - Alvará de Conformidade, exigido para atestar a conformidade da obra executada com os respectivos projetos licenciados, bem como para ocupar edificação, parcelamento do solo urbano e condomínio fechado horizontal;

    IV - Alvará de Modificação de Uso, exigido para atestar a conformidade da edificação existente em relação ao novo uso ou atividade pretendidos.

    Parágrafo único. Além das licenças ou autorizações definidas nos incisos caput, poderão ser definidas novas licenças ou autorizações urbanísticas.

    [Art. NN]. A expedição do Alvará de Construção ou do Alvará de Implantação para execução de obras de construção, de reconstrução, de reforma, de ampliação, de infraestrutura, de movimento de terra, de estruturas de contenção de encostas, de implantação de parcelamento do solo urbano e de condomínio fechado horizontal, dependerá de análise e autorização prévias do órgão municipal de proteção e defesa civil, quando a gleba ou lote estiverem localizados, no todo ou em parte:

    I - área de risco constantes no Mapa 7 anexo à presente Lei;

    II - área com média ou alta suscetibilidade a inundação ou movimento gravitacional de massa constantes no Mapa 10 anexo à presente Lei;

    III - área com baixa ou média aptidão à urbanização frente a desastres naturais constante no Mapa 11 anexo à presente Lei.

    [Art. NN]. Para a expedição do Alvará de Construção é necessário que o lote ou gleba seja resultante de regular processo de parcelamento do solo.

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    17 de maio de 2017.

    Encaminhamentos preliminares da 19ᵃ sessão

    Inserção de artigos na SEÇÃO II – DOS LICENCIAMENTOS URBANÍSTICOS DE CONSTRUÇÕES, USOS E ATIVIDADES.

    [Art. NN]. A licença urbanística para a execução de obras de construção, reconstrução, reforma, e de ampliação, será expedida através do Alvará de Construção, uma vez cumpridos os requisitos do devido Licenciamento Urbanístico.

    Parágrafo único. Em área urbana ou rural, dependerá de Alvará de Construção a execução das seguintes obras:

    I - construção de novas edificações;

    II - reforma que resulte em alteração de parâmetro urbanístico ou edilício definidos nesta Lei e em legislação aplicável;

    III - ampliação;

    IV - reconstrução.

    [Art. NN]. Dependerá de Alvará de Construção a execução de obras de reforma, ampliação, reconstrução, restauração, manutenção, conservação, reparação e de conserto em construções tombadas, ou em processo de tombamento.

    [Art. NN]. Não dependerá de Alvará de Construção, desde que não resultem em alteração de parâmetro urbanístico ou edilício definidos nesta Lei e em legislação aplicável, a execução de obras de manutenção, conservação, reparação e conserto.

    [Art. NN]. Não dependerá de expedição do Alvará de Construção a execução de obra de reconstrução motivada pela ocorrência de sinistros ou desastres naturais, desde que autorizada pelo órgão competente pelo Licenciamento Urbanístico, e, de acordo com suas respectivas atribuições, pelo órgão municipal competente da proteção e defesa civil ou pelo Corpo de Bombeiros.

    Parágrafo único. O caso previsto no caput somente se aplica para as construções licenciadas previamente à ocorrência do sinistro ou do desastre natural.

    Obs.: As demais regras deste novo capítulo serão trazidas para discussão e deliberação pelos Delegados nas próximas sessões da Conferência Final e irão regulamentar o tratamento a ser dado para os novos usos, atividades e construções, bem como o tratamento dos casos existentes antes da vigência do novo Plano Diretor.