diversidade dos recursos do subsolo

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OS RECURSOS NATURAIS DE QUE A POPULAÇÃO DISPÕE: USOS, LIMITES E POTENCIALIDADES. Diversidade de recursos do subsolo

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Page 1: Diversidade dos recursos do subsolo

OS RECURSOS NATURAIS DE QUE A POPULAÇÃO DISPÕE:

USOS, LIMITES E POTENCIALIDADES.

Diversidade de

recursos do subsolo

Page 2: Diversidade dos recursos do subsolo

As áreas de exploração dos recursos minerais

Já a sua produção está dependente

da existência, ou não, de jazidas e

da capacidade tecnológica existente

no país para as explorar, ou seja, do

nível de desenvolvimento da

indústria extrativa, bem como da

cotação no mercado nesse

momento.

A quantidade e a diversidade dos

recursos minerais existentes no

solo e no subsolo nacionais

dependem das características

geológicas das diferentes áreas do

território.

Page 3: Diversidade dos recursos do subsolo

A DIVERSIDADE DOS RECURSOS MINERAIS

na constituição

encontram-se

elementos metálicos,

como o cobre, o

estanho, o ferro e o

volfrâmio.

As áreas de exploração dos recursos minerais

Os recursos minerais podem, segundo as suas características, classificar-se em:

• minerais

energéticos • minerais não

metálicos • minerais

metálicos

formados por

elementos não

metálicos, como, por

exemplo, o sal-gema, o quartzo e o caulino.

podem ser

utilizados como

fonte de energia,

tais como o carvão,

o petróleo, o gás

natural e o urânio

Fig. Amostra de cobre

Fig. Amostra de quartzo Fig. Amostra de carvão

Page 4: Diversidade dos recursos do subsolo

• rochas minerais e

industriais

As áreas de exploração dos recursos minerais

as que, pela sua beleza, são

utilizadas na ornamentação de

edifícios e ruas, bem como na

construção de mobiliário e de

peças decorativas, como o

mármore, o calcário e alguns

tipos de granito.

• rochas ornamentais

destinam-se

essencialmente, à

transformação na indústria e

à construção civil, como o

granito, o calcário e as

margas.

A DIVERSIDADE DOS RECURSOS MINERAIS

Os recursos minerais podem, segundo as suas características, classificar-se em:

Fig. Granito em bloco Fig. Mobiliário em mármore

Page 5: Diversidade dos recursos do subsolo

as que provêm de fonte

natural e cuja concentração em

um ou mais elementos

químicos é acentuada.

As áreas de exploração dos recursos minerais

A DIVERSIDADE DOS RECURSOS MINERAIS

Os recursos minerais podem, segundo as suas características, classificar-se em:

as que provêm de fonte

natural e que são

consideradas próprias

para beber.

• águas de nascente • águas minerais naturais

Page 6: Diversidade dos recursos do subsolo

O movimento das placas tectónicas justifica, hoje em dia, o tipo de recursos minerais existentes no subsolo nacional (Portugal). Estes podem agrupar-se em: minerais metálicos e não metálicos, minerais energéticos, rochas industriais e ornamentais, águas minerais naturais e águas de nascente.

Unidades Geomorfológicas de Portugal O interior da terra é constituído pelo núcleo, pelo manto, pela crosta terrestre e pelas zonas de fissuras (zonas de contacto entre as placas tectónicas). Devido às placas tectónicas há muito tempo atrás o Planeta terra separou-se/dividiu-se (deriva dos continentes). As placas tectónicas são formadas nas zonas de divergência ou nas zonas de Rift, é nas zonas de fronteira entre as placas que se regista a grande maioria dos terramotos e erupções vulcânicas (existem 52 placas tectónicas).

Page 7: Diversidade dos recursos do subsolo

A distribuição dos recursos do subsolo e a localização geográfica das áreas onde é feita a sua exploração estão diretamente relacionadas com a estrutura geomorfológica e geológica do território nacional.

Page 8: Diversidade dos recursos do subsolo

Esquema de formação geomorfológica de Portugal

Maciço Antigo - Sedimentação - acumulação de areias, arenitos e argilas. - Compressão tectónica – subdução – intrusão do magma – granitos - Metamorfização das rochas sedimentares areias, arenitos que originam os grauvaques argilas originam os xistos - Tectónica compressiva (cordilheira central) - Movimentos distensivos – abatimento de blocos e formação das

Orlas Mesocenozóicas Ocidental e Meridional - Sedimentação das Orlas com materiais do Maciço Antigo dá

origem às margas, argilas e calcários nas Orlas. - Tectónica compressiva (Maciço Antigo emerge, bem como as

Orlas) - Tectónica distensiva no sul (formam-se as Bacias Sedimentares do

Tejo e do Sado)

Page 9: Diversidade dos recursos do subsolo

• as Bacias

Sedimentares do Tejo

e do Sado.

As áreas de exploração dos recursos minerais

• o Maciço Hespérico

(ou Maciço Antigo);

• as Orlas Sedimentares

Ocidental e Meridional (ou

Orlas Mesocenozoicas)

Fig. Esquema morfoestrutural de

Portugal continental

As Unidades Morfoestruturais ou

Geomorfológicas do Território

Português

Em Portugal continental é possível

distinguir três grandes unidades

geomorfológicas:

Page 10: Diversidade dos recursos do subsolo

Fig. Esquema morfoestrutural de

Portugal continental

Fig. Principais rochas de Portugal

continental

As áreas de exploração dos recursos minerais

Maciço Hespérico ou Maciço Antigo

• unidade geomorfológica mais

antiga; remonta ao Paleozóico

• abrange uma área, correspondente a

cerca de 70% do território nacional.

• é constituído por rochas antigas e

de grande resistência, de que são

exemplos os granitos, os xistos, os

calcários e os quartzitos.

• localização da maior parte das

jazidas de minerais metálicos e

energéticos, bem como de rochas

ornamentais do país.

Page 11: Diversidade dos recursos do subsolo

• a norte deste sistema

montanhoso predomina um

relevo acidentado, com

grandes elevações e alguns

planaltos recortados por

vales bastante profundos e

encaixados;

Fig. Maciço Antigo – serra do Gerês

As áreas de exploração dos recursos minerais

Em termos geomorfológicos, o Maciço Antigo encontra-se

dividido pela Cordilheira Central, que estabelece a separação

entre duas áreas com características muito contrastantes:

• a sul, pelo contrário, estende-se a

vasta peneplanície alentejana,

que não é mais do que uma

superfície aplanada, interrompida,

por vezes, por alguns relevos

residuais, como sejam as serras

de S. Mamede, Marvão e Mendro.

Fig. Alentejo

Page 12: Diversidade dos recursos do subsolo

• As principais jazidas: setor das

rochas industriais.

As áreas de exploração dos recursos minerais

Orlas Sedimentares, ou Mesocenozoicas

• antigas áreas deprimidas, nas quais

se foram acumulando numerosos

sedimentos provenientes do desgaste

ocorrido por todo o Maciço Antigo.

• menor diversidade geológica:

predominam as rochas de tipo

sedimentar, tais como as areias,

arenitos, margas, argilas, calcários.

• Em certas áreas existem também

rochas magmáticas, como o basalto.

Fig. Esquema morfoestrutural de

Portugal continental

Fig. Principais rochas de Portugal

continental

Page 13: Diversidade dos recursos do subsolo

A Orla Ocidental, formada na Era Secundária, estende-se ao longo de uma

faixa litoral, desde Espinho até à serra da Arrábida; separa-se do Maciço

Antigo por um acidente geológico complexo – Falha de Porto-Tomar.

As áreas de exploração dos recursos minerais

• a norte, a orla é constituída

essencialmente por planícies

sedimentares, onde predominam

as areias, os arenitos, as margas,

a argila e algum calcário; contudo,

à medida que avançamos para o

interior e para sul, esta área vai-

se tornando progressivamente

mais elevada e acidentada;

• a sul dominam as planícies e

os planaltos baixos; nesta área

emerge o Maciço Calcário

Estremenho, formado pelas

serras de Sicó, Aire, Candeeiros

e Montejunto; mais a sul surgem

as serras de Sintra,

essencialmente granítica, e a da

Arrábida, de natureza calcária.

Fig. Maciço Calcário

Estremenho – serra

de Aire

Page 14: Diversidade dos recursos do subsolo

• predominam as rochas de origem sedimentar, tais como

areias, arenitos, argilas, calcário, mármores e sal-gema (rocha

salina formada por cloreto de sódio, cujo mineral é a halite).

As áreas de exploração dos recursos minerais

ORLA MERIDIONAL

A Orla Meridional ocupa a faixa litoral algarvia.

• De estrutura enrugada, é baixa e plana junto à costa, mas torna-

se progressivamente mais elevada à medida que avançamos

para o interior.

Fig

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Fig

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Page 15: Diversidade dos recursos do subsolo

• predominam as rochas sedimentares, tais como as areias, o

cascalho, as argilas e o calcário.

Fig. Extração de areias – Bacia Sedimentar do Tejo

As áreas de exploração dos recursos minerais

• as maiores

potencialidades de

aproveitamento dos

recursos minerais estão

dirigidas para o setor

das rochas industriais.

Bacias Sedimentares Cenozoicas do Tejo e do Sado

• unidade morfoestrutural de formação mais recente;

• Originaram-se como resultado da deposição de materiais

sedimentares marinhos e fluviais em áreas deprimidas, dando

origem às atuais planícies do Tejo e do Sado.

Page 16: Diversidade dos recursos do subsolo

Na ilha da Madeira

extraem-se principalmente

areias e basalto.

As áreas de exploração dos recursos minerais

Nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira a

constituição geológica, de origem vulcânica, determina a reduzida

diversidade de recursos minerais.

Nos Açores explora-se

sobretudo basalto, pedra-

pomes e argilas.

Fig. Pedra -pomes Fig. Basalto

Page 17: Diversidade dos recursos do subsolo
Page 18: Diversidade dos recursos do subsolo

A INDÚSTRIA EXTRATIVA

• a nossa indústria extrativa está ainda pouco desenvolvida e tem

uma importância pouco significativa na economia nacional.

Fig

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(2008-2

011)

As áreas de exploração dos recursos minerais

Portugal é um país relativamente rico no que respeita à

quantidade e diversidade de recursos minerais.

Page 19: Diversidade dos recursos do subsolo

Além disso, a evolução recente evidencia uma tendência de diminuição do valor total da produção desde 2008.

Fig. Evolução do valor da produção da indústria

extrativa (2008-2011)

As áreas de exploração dos recursos minerais

O setor do engarrafamento de águas naturais e de nascente

apresentou uma tendência decrescente.

Page 20: Diversidade dos recursos do subsolo

Os minerais para a construção, fruto da conjuntura

desfavorável que o setor da construção civil e obras públicas

atravessa, passou a ser o segundo setor da indústria extrativa,

representando cerca de 35% do seu valor global em 2011.

Fig. Evolução do valor da produção da indústria

extrativa (2008-2011)

As áreas de exploração dos recursos minerais

Page 21: Diversidade dos recursos do subsolo

Fonte: DGEG (2012)

Fig. Estrutura do valor da produção da indústria extrativa e principais substâncias

produzidas (2011)

As áreas de exploração dos recursos minerais

Page 22: Diversidade dos recursos do subsolo

Desde o ano 2004, o comércio internacional destes produtos

apresenta um saldo positivo, tendo a diferença entre as saídas e as

entradas atingido, em 2011, os cerca de 350 milhões de euros.

Fig. Evolução do comércio internacional da indústria extrativa portuguesa (2003-2011)

As áreas de exploração dos recursos minerais

Page 23: Diversidade dos recursos do subsolo

Fig. Pessoal ao serviço na indústria

extrativa (2008-2011)

As áreas de exploração dos recursos minerais

Indústria

extrativa • frágil e pouco significativa no contexto da

economia nacional;

• em termos regionais e

principalmente nas áreas

economicamente menos

desenvolvidas

• expressão relevante ao nível da

criação de riqueza e, sobretudo,

da oferta de emprego.

Fig. Número de estabelecimentos em atividade (2008-2011)

Page 24: Diversidade dos recursos do subsolo

Fig. Minas de Neves-Corvo

AS PRINCIPAIS JAZIDAS E ÁREAS DE EXPLORAÇÃO

MINERAIS METÁLICOS

• Segue-se a região Centro, onde se localiza a mina da

Panasqueira, produtora essencialmente de minérios de volfrâmio.

As áreas de exploração dos recursos minerais

No nosso país, os minerais

metálicos com maior significado são,

por ordem decrescente de importância

em valor, os de cobre, tungsténio (ou

volfrâmio), zinco e estanho;

explorados

predominantemente

nas regiões do

Centro e do

Alentejo.

• o projeto mineiro com maior relevância na atualidade é o de

Neves Corvo, no Alentejo.

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A.

Fig. Minas da Panasqueira

Page 25: Diversidade dos recursos do subsolo

Fig. Faixa piritosa ibérica

As áreas de exploração dos recursos minerais

COBRE

• recurso mineral com maior produção em

termos nacionais;

• particularmente utilizado pela indústria

elétrica;

• maiores reservas de minério de cobre da

Europa situam-se na Península Ibérica –

faixa piritosa ibérica.

• Nesta faixa destacam-se como

principais jazidas de cobre as de

Aljustrel, recentemente reativadas, e as

de Neves Corvo, em Castro Verde, que

são as grandes responsáveis por

fazerem de Portugal o maior produtor

comunitário. Fig. Produção de fio de cobre

Fonte: Somincor

Fig. Minas de Neves Corvo –

Castro Verde

Page 26: Diversidade dos recursos do subsolo

• o jazigo mineral é considerado de

qualidade excecional, quer em

termos de quantidade quer em

termos de qualidade.

• o número de empregos diretos e

indiretos (em 2012) ascende a 1300,

dos quais 90% são oriundos da

região.

• nas minas de Neves Corvo e da

Panasqueira obtém-se atualmente

grande parte da produção de

estanho.

Fig. Explorações de minerais

metálicos em Portugal continental

As áreas de exploração dos recursos minerais

Minas de Neves Corvo –

Castro Verde

Page 27: Diversidade dos recursos do subsolo

• metal branco e brilhante, obtido a partir da

volframite, com variadas aplicações

industriais.

• A partir dele são fabricadas as resistências

de aquecimento, os contactos elétricos, os

tubos de raios X e superligas.

• A sua elevada dureza promove a utilização

em aplicações de natureza militar (fabrico de

projéteis).

• abundante nos distritos de Castelo Branco,

Viseu, Guarda, Vila Real e Bragança.

• maior parte da produção: concentrada nas

minas da Panasqueira e uma pequena parte

é explorada em Teixugueiras (Bragança). Fig. Cristais de volframite

As áreas de exploração dos recursos minerais

TUNGSTÉNIO

Fig. Amostra de tungsténio

Fig. Minas da Panasqueira

Page 28: Diversidade dos recursos do subsolo

• produção anual tem apresentado grandes oscilações nos últimos

anos.

Fig. Evolução do valor da produção de minérios metálicos em Portugal (2003-2011)

As áreas de exploração dos recursos minerais

CONCENTRADO DE ZINCO

• terceira substância em termos de importância relativamente ao valor gerado (2011) no conjunto dos minérios metálicos.

• produzido no complexo Neves Corvo.

• principal aplicação do zinco metálico é na produção de ligas ou na

galvanização de estruturas de aço (Uma das ligas de zinco mais

importantes é o bronze).

Page 29: Diversidade dos recursos do subsolo

Merece ainda destaque a

eventual reabertura de algumas

minas de ouro e prata em

diversos pontos do nosso país,

fruto da contínua subida de preços

nos mercados internacionais.

As áreas de exploração dos recursos minerais

Fig. Ouro

Page 30: Diversidade dos recursos do subsolo

MINERAIS INDUSTRIAIS

• explorados sobretudo nas regiões

Norte e Centro;

• sua importância tem vindo a

diminuir ao longo da última década

e é atualmente bastante diminuta;

•Em 2011 representavam apenas

5% do valor total do setor.

• destacam-se a argila e o caulino

(argila branca) – cerca de 33% das

receitas geradas pelo subsetor.

• Evidencia-se também o sal-gema

(cloreto de sódio) – explorado apenas

em três minas situadas nas regiões

de Leiria, Lisboa e Faro.

As áreas de exploração dos recursos minerais

Fig. Produção de minerais

industriais, por substâncias (2011) Fig. Evolução da produção de minerais

industriais (1990-2011)

Fig. Mina de caulino Fig. Mina de sal-gema

Page 31: Diversidade dos recursos do subsolo

provenientes de diversas minas

localizadas, sobretudo, nas regiões

Norte e Centro e servem

principalmente de matéria-prima às

indústrias cerâmica e do vidro.

Fig. Explorações de minerais não metálicos

ou industriais em Portugal continental

(2011)

As áreas de exploração dos recursos minerais

Há ainda outros minerais a serem

objeto de exploração, como :

• quartzo;

• feldspato;

• pegmatito

com lítio; • talco;

• barita. F

ig. q

ua

rtzo

Page 32: Diversidade dos recursos do subsolo

MINERAIS DE CONSTRUÇÃO

• subsetor continua

a ocupar um lugar

cimeiro no contexto

da indústria

extrativa;

• podem dividir-se em:

agregados, minerais

para cimento e cal e

rochas ornamentais;

As áreas de exploração dos recursos minerais

• desempenha um

papel socioeconómico

de grande

importância, sobretudo

ao nível do emprego.

Fig. Produção de minerais de

construção, por substâncias (2011)

Page 33: Diversidade dos recursos do subsolo

Agregados: cuja produção tem

oscilado na última década, a maior

parte diz respeito à pedra britada

siliciosa e à pedra britada calcária e,

apenas uma pequena parte, à

produção de areias e saibros.

Fig. Produção de agregados e de

minerais para cimento e cal (2011)

As áreas de exploração dos recursos minerais

Minerais para cimento e cal: de

um total de quase 10 milhões de

toneladas produzidas em 2011,

cerca de 94% corresponderam a

minerais para cimento.

Page 34: Diversidade dos recursos do subsolo

No seu conjunto, os agregados e os minerais para cimento e cal

representam aproximadamente 96% das toneladas movimentadas

e 63% do valor gerado neste subsetor (2011), sendo o restante

relativo às rochas ornamentais.

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As áreas de exploração dos recursos minerais

Page 35: Diversidade dos recursos do subsolo

• ardosias e xistos

ornamentais. Fig. Pedreiras de rochas ornamentais em

Portugal continental (2011)

As áreas de exploração dos recursos minerais

As rochas ornamentais, cuja

exploração tem aumentado no nosso

país, podem subdividir-se, de acordo

com a sua composição, em:

• rochas carbonatadas, tais

como mármore e rochas afins

(calcário microcristalino e

sedimentar e brecha calcária);

• rochas siliciosas, como o

granito e rochas similares

(sienito, gabro, serpentinito,

diorito e pórfido ácido);

Fig. Pedreira de mármore

Fig. Bloco de granito

Fig

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isto

Page 36: Diversidade dos recursos do subsolo

Fig. Evolução da produção de rochas

ornamentais (1990-2011)

Fig. Produção de rochas ornamentais

(2011)

As áreas de exploração dos recursos minerais

Page 37: Diversidade dos recursos do subsolo

• mais importantes, na medida em que, sendo

as mais utilizadas na indústria de

construção civil, são também as mais

procuradas e, portanto, as mais

comercializadas, tanto a nível interno como

externo.

• destaca-se o mármore, que é explorado,

sobretudo, nas regiões Centro e Sul do país. • A faixa Estremoz-Borba-Vila Viçosa é a

que possui a maior jazida nacional, da qual

provém mais de 90% do mármore extraído em

Portugal.

Fig. Mina de extração de

mármore

As áreas de exploração dos recursos minerais

ROCHAS CARBONATADAS

Page 38: Diversidade dos recursos do subsolo

O calcário ornamental é

explorado em Montemor (Loures)

e em Pero Pinheiro (Sintra),

enquanto a brecha calcária é

extraída em Alportel (Algarve) e

em Setúbal (serra da Arrábida).

As áreas de exploração dos recursos minerais

Fig. Serra da Arrábida - Setúbal

Page 39: Diversidade dos recursos do subsolo

• destaca-se o granito;

• encontram-se bastante dispersas pelo

território nacional.

• rochas de exploração industrial relativamente

recente;

• sua extração feita predominantemente no

Alentejo (distritos de Évora e Portalegre), no

Centro (Guarda e Viseu) e no Norte (Braga,

Bragança e Vila Real).

• representam cerca de 25% do valor obtido no

subsetor (aproximadamente 36,5 milhões de

euros, em 2011).

As áreas de exploração dos recursos minerais

ROCHAS SILICIOSAS

Fig. Granito em bloco.

Page 40: Diversidade dos recursos do subsolo

Peso que este tipo de minerais possui na estrutura do

comércio internacional da indústria extrativa: em 2011,

representava cerca de 37% do valor total das saídas.

Fig. Estrutura do comércio internacional da indústria extrativa (2011)

As áreas de exploração dos recursos minerais

O subsetor dos minerais de construção está largamente

dependente da dinâmica da construção civil, o que, no atual

contexto de crise profunda que este conjunto de empresas atravessa,

não permite perspetivar, a médio prazo, resultados animadores.

Page 41: Diversidade dos recursos do subsolo

ÁGUAS MINERAIS DE

NASCENTE

• Portugal dispõe de um considerável

potencial hidromineral, no que diz

respeito às águas minerais e de

nascente, visível no elevado número

de ocorrências e na grande

diversidade hidroquímica, associada à

heterogeneidade geológica do país.

• Espacialmente, é nas regiões Norte

e Centro que existem os principais

recursos hidrominerais e águas de

nascente reconhecidos no território

continental português, com cerca de

74% do total.

Fig. Distribuição e quimismo das

águas minerais naturais em Portugal

As áreas de exploração dos recursos minerais

Page 42: Diversidade dos recursos do subsolo

O subsetor das águas naturais e de nascente representava, em

2011, quanto à criação de riqueza, cerca de 21% do valor total da

indústria extrativa. Era também responsável, na mesma data, por

cerca de 2% do valor das saídas, o que correspondia a uma receita

de quase 14 milhões de euros.

Fig. Número de estabelecimentos em

atividade no subsetor das águas minerais e

de nascente (2009-2011)

Quanto às águas

termais, o número de

estâncias em atividade,

em 2011, atingia quase

as quatro dezenas (37),

enquanto as que se

dedicavam ao

engarrafamento eram 33.

As áreas de exploração dos recursos minerais

Page 43: Diversidade dos recursos do subsolo

resultado do aumento do consumo, motivado principalmente pela

melhoria do nível de vida das pessoas e pela maior exigência dos

consumidores em relação à natureza e à qualidade da água.

Fig. Evolução do consumo de águas engarrafadas – vendas no mercado nacional (2002-2011)

As áreas de exploração dos recursos minerais

ÁGUAS

ENGARRAFADAS

• a produção e a venda apresentam

um crescimento muito significativo.

Portugal: posição de destaque a nível europeu, com um consumo

médio per capita (em 2011) superior à média comunitária.

Page 44: Diversidade dos recursos do subsolo

procura crescente das estâncias

termais enquanto destinos de lazer, para

férias e fins de semana – turismo termal

–, tendência, aliás, comum aos restantes

países europeus.

cada vez mais um produto turístico

composto.

fatores curativos baseados no

aproveitamento das águas termais

deixaram de ser os únicos a fundamentar

a deslocação dos turistas, havendo cada

vez mais turistas a fazerem-no por razões

lúdicas e de bem-estar.

As áreas de exploração dos recursos minerais

TERMALISMO

Fig. Águas termais

Page 45: Diversidade dos recursos do subsolo

A potencialização das águas

termais, enquanto recurso

endógeno (aproveitado para a

atividade turística), pode vir, assim, a

constituir-se como fator de

dinamização de muitas regiões do

nosso país. Fig. A distribuição geográfica dos

recursos hidrotermais em Portugal

continental (2011)

As áreas de exploração dos recursos minerais

As estâncias termais, quando

devidamente promovidas e dotadas de

serviços de saúde apropriados e da

indispensável animação turística…

podem constituir um elemento de

atração importante, ajudando ainda a

reduzir a forte sazonalidade e a

excessiva concentração turística que

caracterizam o turismo em Portugal.

Page 46: Diversidade dos recursos do subsolo

Os dados disponíveis sobre o comportamento da atividade

termal nos últimos anos permitem verificar que:

Fig

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(2010-2

011)

As áreas de exploração dos recursos minerais

• o segmento de bem-estar e

lazer aumentou

significativamente (mais 36%

no mesmo período).

• o termalismo clássico

continua a registar um

decréscimo no numero

de clientes;

Fig

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(2005-2

011)

Page 47: Diversidade dos recursos do subsolo

Aproveitando as tendências internacionais, que apontam para

um crescimento do mercado das viagens de saúde e bem-estar a

um ritmo de 5 a 10% ao ano…

As áreas de exploração dos recursos minerais

Portugal deve continuar a desenvolver iniciativas, no

sentido de tornar estas unidades mais atraentes, modernas e

rentáveis, oferecendo um leque de serviços cada vez mais

abrangente e diversificado.

Page 48: Diversidade dos recursos do subsolo

FIM DA

APRESENTAÇÃO