diversas tablaturas para viola (1)

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A ANDORINHA (LA GOLONDRINA) (Yradier-Altman) - Versão (D) Introd: . D G A7 Aonde irá tão apressada ... a andorinha, pelo céu . D A7 Voando assim, tristonha e tão sozinha ... e sem parar . D D7 G Vejo que sou igual ... à pobrezinha . A7 D A7 D G D Pois também vivo ... sozinho a caminhar . A7 D Porque perdi ... em minha vida ... o meu querido amor . A7 G A7 D E agora vivo ... num tormento de dor . D7 G Sem ter sequer ... razão ... ela me desprezou . D A7 D Partiu com outro ... e nunca mais voltou Introd . A7 D Porque perdi ... em minha vida ... o meu querido amor . A7 G A7 D E agora vivo ... num tormento de dor . D7 G Sem ter sequer ... razão ... ela me desprezou . D A7 D Partiu com outro ... e nunca mais voltou . A7 D G D E nunca mais ... voltou Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

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Page 1: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

A ANDORINHA (LA GOLONDRINA) (Yradier-Altman) - Versão (D) Introd:

. D G A7 Aonde irá tão apressada ... a andorinha, pelo céu . D Dº A7 Voando assim, tristonha e tão sozinha ... e sem parar . D D7 G Vejo que sou igual ... à pobrezinha . A7 D Dº A7 D G D Pois também vivo ... sozinho a caminhar . A7 D Porque perdi ... em minha vida ... o meu querido amor . A7 G A7 D E agora vivo ... num tormento de dor . D7 G Sem ter sequer ... razão ... ela me desprezou . D Dº A7 D Partiu com outro ... e nunca mais voltou Introd . A7 D Porque perdi ... em minha vida ... o meu querido amor . A7 G A7 D E agora vivo ... num tormento de dor . D7 G Sem ter sequer ... razão ... ela me desprezou . D Dº A7 D Partiu com outro ... e nunca mais voltou . Dº A7 D G D E nunca mais ... voltou Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 2: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

A CANETA E A ENXADA (N.Orlando-Oliveira) (G) – Samba Caipira Introdução:

Declmado com Introd:

Certa vez uma caneta foi passeá lá no sertão Encontrô-se com uma enxada fazeno uma prantação A enxada muito humilde foi lhe fazê saudação Mais a caneta soberba não quis pegar na sua mão E ainda por desaforo lhe passô uma repreensão . G C D7 C G Disse a caneta pra enxada ... não vem perto de mim não . C G D7 G Você tá suja de terra ... de terra suja do chão . A D Sabe com tem tá falando ... veja a sua posição . C G D7 G E não esqueça a distância ... da nossa separação Introd. . G C D7 C G Eu sô a caneta dourada ... que escreve nos tabelião . C G D7 G Eu escrevo pros governo ... a lei da constituição . A D Escrevi em papel de linho ... pros ricaço e pros barão . C G D7 G Só ando na mão dos mestre ... e dos homes de posição Introd. . G C D7 C G A enxada respondeu ... de fato eu vivo no chão . C G D7 G Pra podê dá o que comê ... e vestir o seu patrão . A D Eu vim no mundo primeiro ... quase no tempo de Adão . C G D7 G Se não fosse o meu sustento ... ninguém tinha instrução Introd. . G C D7 C G Vai-te caneta orgulhosa ... vergonha da geração . C G D7 G A tua arta nobreza ... não passa de pretenção . A D Você diz que escreve tudo ... tem uma coisa que não . C G D7 G É a palavra bonita que se chama ... e du ca cão Arr adap. Carlinhos Goiano

Page 3: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

A COISA TÁ FEIA (Tião Carreiro – Lourival dos Santos) (D) - Pagode Introd.:

. D A7 D A7 D Burro que fugiu do laço ... tá debaixo da roseta . A7 D A7 D Quem fugiu de canivete ... foi topar com baioneta . G A7 Já está no cabo da enxada ... quem pegava na caneta . Quem tinha mãozinha fina ... foi parar na picareta . D A7 D Já tem doutor na pedreira ... dando duro na marreta . E A A coisa tá feia, ... a coisa tá preta . D A7 D Quem não for filho de Deus ... tá na unha do capeta Introd.: . D A7 D A7 D Criança na mamadeira ... já tá fazendo careta . A7 D A7 D Até o leite das crianças ... virou droga na chupeta . G A7 Já está pagando o pato ... até filho de proveta . Mundo velho é uma bomba ... girando neste planeta . D A7 D Qualquer dia a bomba estora ... é só relar na espoleta A coisa tá feia,... Introd.: . D A7 D A7 D Quem dava caixinha alta ... já está cortando a gorjeta . A7 D A7 D Já não ganha mais esmola ... nem quem anda de muleta . G A7 Faz mudança na carroça ... quem fazia na carreta . Colírio de dedo duro ... é pimenta malagueta . D A7 D E sopa de caco de vidro ... é banquete de cagueta A coisa tá feia,... Introd.: . D A7 D A7 D Quem foi o rei do baralho ... virou troxa na roleta . A7 D A7 D Gavião que pegava cobra ... já foge de borboleta . G A7 Se o picasso fosse vivo ... ia pintar tabuleta . Bezerrada de gravata ... que se cuide e não se meta . D A7 D Quem mamava no governo ... agora secou a teta A coisa tá feia,... Final Arr.adapt. R.Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 4: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

ACREDITE EM MIM (Milionário – José Rico) (D) Introd.:

. D Meu bem acredite em mim . A7 D Não deixe esse amor morrer . A nossa felicidade . A7 Só depende de querer . As intrigas que há entre nós . D É o delírio de um amor inocente . A7 Que faz nascer o ciúme . D Ciúme faz mal pra gente . E A falta dos teus carinhos . A7 G O meu coração reclama . D Quero te ver sorrindo . A7 D Dê amor para quem te ama Introd.: . E ... A falta dos teus carinhos ... Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 5: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

ADEUS MARIANA (Pedro Raymundo) (D) - Xote Introdução: .

. D Nasci lá na cidade, me casei na serra . A7 Com minha Mariana, moça lá de fora . G A7 Um dia estranhei o carinho dela . G F#m Em D Disse adeus Mariana, que eu já vou embora Introd. . D É gaúcha de verdade de Quatro Costados . A7 Só usa chapéu grande de bombacha e espora . G A7 E eu que estava vendo o caso complicado . G F#m Em D Disse adeus Mariana, que eu já vou embora Introd. . D Nem bem rompeu o dia me tirou da cama . A7 Selou o meu tordilho e saiu campo afora . G A7 E eu fiquei danado e saí dizendo . G F#m Em D Adeus Mariana, que eu já vou embora Introd. . D Ela não disse nada mas ficou cismada . A7 Se era dessa vez que eu daria o fora . G A7 Segurou a açoiteira e veio contra mim . G F#m Em D Eu disse larga Mariana, que eu não vou me embora Introd. . D E ela de zangada foi quebrando tudo . A7 Pegou a minha roupa e jogou porta afora . G A7 Agarrei fiz uma trouxa e saí dizendo . G F#m Em D Adeus Mariana, que eu já vou embora Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 6: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

AMANHECEU, PEGUEI A VIOLA (Renato Teixeira ) (D) Introdução:

. G D G D G D A7 D Amanheceu, peguei a viola ... botei na sacola e fui viajar . D/C G Sou cantador e tudo nesse mundo ... vale pra que eu cante e possa praticar . G#º D E A7 A minha arte sapateia as cordas ... e esse povo gosta de me ouvir cantar . G D G D G D A7 D Amanheceu, peguei a viola ... botei na sacola e fui viajar . D/C G Ao meio dia eu tava em Mato Grosso ... do Sul ou do Norte não sei explicar . G#º D E A7 Só sei dizer que foi de tardezinha ... e eu tava cantando em Belém do Pará . G D G D G D A7 D Amanheceu, peguei a viola ... botei na sacola e fui viajar Introd. . D/C G Em Porto Alegre um tal de Coronel ... pediu que eu musicasse uns versos que ele fez . G#º D E A7 para uma china que pela poesia ... nem lá em Pequim se vê tanta altivez . G D G D G D A7 D Amanheceu, peguei a viola ... botei na sacola e fui viajar . D/C G Parei em Minas pra trocar as cordas ... e seguir direto para o Ceará . G#º D E A7 E no caminho fui pensando é linda ... essa grande aventura de poder cantar . G D G D G D A7 D E Amanheceu, peguei a viola ... botei na sacola e fui viajar . A E A E A E B7 E Amanheceu, peguei a viola ... botei na sacola e fui viajar . E/D A Chegou a noite e me pegou cantando ... num bailão lá no norte do Paraná . A#º E F# B7 Daí pra frente ninguém mais se espanta ... e resto da jornada eu não posso contar . A E A E A E B7 E Anoiteceu e eu voltei pra casa ... que o dia foi longo e o sol quer descansar . A E A E A E B7 E Amanheceu, peguei a viola ... botei na sacola e fui viajar . A E A E A E B7 E Amanheceu, peguei a viola ... botei na sacola e fui viajar Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 7: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

A MÃO DO TEMPO (Tião Carreiro – José Fortuna) (A) – Toada Introdução: Segunda:

A E7 Na solidão do meu peito ... o meu coração reclama A Por amar quem está distante ... e viver com quem não ama D E7 Eu sei que você também ... da mesma sina se queixa A Querendo viver comigo, ... mas o destino não deixa. Segunda A E7 Que bom se a gente pudesse ... arrancar do pensamento A E sepultar a saudade ... na noite do esquecimento D E7 Mas a sombra da lembrança ... é igual a sombra da gente A Pelos caminhos da vida, ... ela está sempre presente. Segunda A E7 Vai lembrança e não me faça ... querer um amor impossível A Se o lembrar nos faz sofrer, ... esquecer é preferível D E7 Do que adianta querer bem ... alguém que já foi embora, A É como amar uma estrela ... que foge ao romper da aurora Segunda A E7 Arranque da nossa mente, ... horas distantes vividas A Longas estradas que um dia ... foram por nós percorridas D E7 Apague com a mão do tempo ... os nossos rastros deixados A Como flores que secaram ... no chão do nosso passado. Arranjo adap. Rogério Gulin / C. Goiano

Page 8: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

AMARGURADO (Tião Carreiro e Dino Franco) (C) Introd:

. C *(1) O que é feito daqueles beijos que eu te dei . G7 *(2) Daquele amor cheio de ilusão que foi a razão do nosso querer . Dm G *(2) Pra onde foram tantas promessas que me fizestes . F G C *(3) Não se importando que o nosso amor viesse a morrer . C *(1) Talvez com outro estejas vivendo bem mais feliz C7 F *(4) Dizendo ainda que nunca houve amor entre nós G7 C Pois tu sonhavas com a riqueza que nunca tive Am Dm G7 C/G G/A# Am *(5) E se a meu lado muito sofrestes, o meu desejo é que vivas melhor . G7 F G7 C *(3) Vai com Deus, Sejas feliz com o seu amado G7 F C C7 *(3) Eis aqui um peito magoado que muito sofre por te amar F G7 Eu só desejo que a boa sorte siga teus passos F G7 C Mas se tiveres algum fracasso ... Creias que ainda te posso ajudar Introd / *(5) . Vai com Deus ... Final / *(6)

ARRANJOS: *(1): 27-36, 27-38, 15-27, 28, 15-27 *(2): 25-35, 27-36, 25-35, 27-36, 27-36__28-38 *(3): 35-45, 36-47, 25-35, 27-36, 28-38, 29-39__210-310 *(4): 43, 43, 45, 33, 34^30, E{13a53} *(5): 27-36, 25-35, 36-47, 25-35-45 *(6): 53, 55, 42, 33-43(3), 42, 33-43, 36-47, 35-45(3), 44, 35-45__310-410, 410, 310 Arr.adapt. Carlinhos Goiano

Page 9: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

AMIGOS PARA SEMPRE (FRIENDS FOR LIFE) (Sarah Brigtman – José Carreras) – versão - (E) Introd.: E F#m E ... . E F#m Eu... não tenho nada pra dizer ... você parece num momento até saber . F#° E O quanto eu estou ... sofrendo . E F#m Vem... veja através dos olhos meus ... a emoção que sinto em estar aqui . F#° E Seguir seu coração ... e amando . A B Amigos para sempre é o que nós iremos ser . E C#m Na primavera ou em qualquer das estações . F#m B7 Nas horas tristes, nos momentos de prazer . A E Amigos para sempre . E F#m Você... pode estar longe, muito longe sim ... mas por te amar sinto você perto de mim . F#° E E o meu coração ... contente . E F#m Não... nos perderemos, não te esquecerei ... você é minha vida, tudo que eu sonhei . F#° E Ligues para mim ... um dia . A B Amigos para sempre é o que nós iremos ser . E C#m Na primavera ou em qualquer das estações . F#m B7 Nas horas tristes, nos momentos de prazer . A E Amigos para sempre . E F#m Olho... para você e me pergunto assim ... se tudo é tão sincero, por que tem que haver . F#° E Um tempo de dizer ... adeus . A B Amigos para sempre é o que nós iremos ser . E C#m Na primavera ou em qualquer das estações . F#m B7 Nas horas tristes, nos momentos de prazer . A E Amigos para sempre Repete (alentando) até o final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 10: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

AMORA (Renato Teixeira) (A) Introd.:

. A D F#7 Bm B7 Depois da curva da estrada ... tem um pé de araçá . B7/4 B Em Sinto vir água nos olhos ... toda vez que passo lá . G C G Sinto o coração 'frechado' ... cercado de solidão . A D E A Penso que deve ser doce ... a fruta do coração A7 D Vou contar para o seu pai ... que você namora . D7/C G Vou contar pra sua mãe ... que você me ignora . C Cº Bº Bbº Vou pintar a minha boca ... do vermelho da amora . A D E A que nasce lá no quintal ... da casa onde você mora Introd. + Solo A7 D Vou contar para o seu pai ... que você namora . D7/C G Vou contar pra sua mãe ... que você me ignora . C Cº Bº Bbº Vou pintar a minha boca ... do vermelho da amora . A D E A que nasce lá no quintal ... da casa onde você mora . A D A G Depois da curva da estrada ... tem um pé de araçá...

Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 11: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

AMOR DISTANTE (Mauricio - Maurozinho) (D) – Chamamé Introdução:

. D A7 Se eu fosse um passarinho ... queria voar no espaço . D E pousar devagarinho ... nas voltinhas dos seus braços . A7 Queria sentir seu carinho ... pra aliviar a dor que passo . D Queria te dar um beijinho ... e depois um forte abraço Introd. . D A7 Depois que você partiu ... minha vida é sofrer . D Me escreva sem demora ... que estou louco pra saber . A7 O lugar que você mora ... também quero lhe escrever . D Marcando pra qualquer hora ... um encontro com você Introd. . D A7 Você partiu me deixando ... na mais negra ansiedade . D Sofrendo tanta amargura ... e chorando de saudade . A7 Meu coração não resiste ... pra dizer mesmo a verdade . D Para mim já não existe ... a tal de felicidade Introd. . D A7 É um ditado muito certo ... quem ama nunca esquece . D Quem tem seu amor distante ... chora suspira e padece . A7 Coração sofre bastante ... saudade no peito cresce . D Se você tem outro amor ... seja franca e me esclarece Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 12: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

AMOR E SAUDADE (Dino Franco – J. Milton Faleiros) (A) - Toada Introd.:

. A Eu passei na sua terra ... já era de madrugada . E7 As luzes da sua rua ... estavam quase apagadas . Fiquei horas recordando ... a nossa vida passada . D E7 A E7 A E7 A Do tempo do nosso amor ... que se acabou tudo em nada . A A sua casinha triste ... estava toda fechada . E7 E no varal do alpendre ... umas roupas penduradas . Conheci no meio delas ... sua blusa amarelada . D E7 A Aumentou minha saudade ... êta vida amargurada Introd.: . A No tempo que nóis se amava ... eu fiz muita caminhada . E7 Chegava na sua casa ... mesmo sendo hora avançada . Você de casaco preto ... vinha toda enamorada . D E7 A E7 A E7 A Ali nós dois se abraçava ... sem que ninguém visse nada . A Mas no mundo tudo passa ... a sorte é predestinada . E7 Você se casou com outro ... eu segui minha jornada . Deixei você me acenando ... lá na curva da estrada . D E7 A E7 A E7 A Adeus cabocla faceira ... rosa branca perfumada Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 13: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

AMOR EM SEGREDO (Claudionor - Nicanor) (G) – Cururu Introd.

. G D7 De um certo tempo pra cá ... minha vida é só pensar ... menina por seu respeito . C D7 G *(1) A tristeza e a paixão ... invadiu meu coração ... tomou conta do meu peito . G Ab A D Essa viagem que fiz ... que ficamos conhecidos . C G D7 G Pra sofrê o que eu tem sofrido ... antes não tivesse feito Introd. . G D7 Você deve estar lembrada ... numa noite enluarada ... primeira vez que te vi . C D7 G *(1) Na sua casa cheguei ... quando lhe cumprimentei ... qualquer coisa eu senti . G Ab A D Aquele aperto de mão ... e a sua delicadeza . C G D7 G Contemplei sua beleza ... e me apaixonei por ti Introd. . G D7 Depois daquele momento ... minha vida é um tormento ... não consigo te esquecer . C D7 G (1) *Eu não tenho esperança ... por causa das circunstâncias ... nosso amor não pode ser .G Ab A D Esse seu cabelo preto ... esparramado pelas costas . C G D7 G É o que mais me desgosta ... nunca vai me pertencer Introd. . G D7 O meu amor é sincero ... mas te enganar eu não quero ... não posso casar contigo . C D7 G *(1) Eu já sou comprometido ... nosso amor é proibido ... não perca tempo comigo . G Ab A D O nosso amor é segredo ... segredo não se revela . C G D7 G Precisamos ter cautela ... nosso amor corre perigo Introd. . G D7 Desde já eu me despeço ... nunca mais aqui regresso ... seja o que Deus quiser . C D7 G *(1) Sofreremo eternamente ... pois amamos loucamente ... mas o destino não quer . G Ab A D Vóis tem tanta qualidade ... a sua família é nobre . C G D7 G E o dinheiro nunca encobre ... um passo errado que nóis dermos ARRANJOS: *

(1): 44-33, 47-36, 45-35, 44-33

Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 14: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

AMO-TE MUITO (João Chaves) (D) Introd.: D Em D ... . D Amo-te muito ... como as flores amam . A7 O frio orvalho que o infinito chora . Amo-te como ... o sabiá da praia . F#m A7 D D7 Ama a sangüínea e deslumbrante aurora . G A7 D Oh! Não te esqueças ... que te amo assim . A7 F#m A7 D Oh! Não te esqueças nunca mais de mim . D Amo-te muito ... como a onda à praia . A7 E a praia à onda que a vem beijar . Amo-te tanto ... como a branca pérola . F#m A7 D D7 Ama as entranhas do infinito mar . G A7 D Oh! Não te esqueças ... que te amo assim . A7 F#m A7 D Oh! Não te esqueças nunca mais de mim . D Amo-te muito ... como a brisa os campos . A7 E o bardo à lua, derramando luz . Amo-te tanto ... quanto amo a vida . F#m A7 D D7 E Cristo amou ardentemente a cruz . G A7 D Oh! Não te esqueças ... que te amo assim . A7 F#m A7 D Oh! Não te esqueças nunca mais de mim Repete (alentando) até o final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 15: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

AO TE PERDER (Versão: Belmonte & Amaraí) (D) Introdução:

. D A7 D Ao te perder ... chorei tanto querida . Bm Em A7 E nunca mais ... tive prazer em minha vida . D D7 G Neste mundo agora ... é triste pra mim . D A7 D Tu foste embora ... sofro tanto assim . D A7 D Não me conformo ... em viver tão sozinho . Bm Em A7 Não me conformo ... em ter perdido o teu carinho . D D7 G Gm Não consigo esquecer-te ... porque sempre te quis . D A7 D E em teus braços ... outro vive feliz . A7 Todas cartas que tu me enviaste . D Guardarei como recordações . D7 G São lembranças de um feliz passado . A7 D Repleto de ilusões Introd. . D A7 ... Não me conformo ... Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 16: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

APARECIDA DO NORTE (Anacleto Rosas Jr - Tonico) (D) Introd.: . D G D Já cumpri minha promessa na Aparecida do Norte ... . G D A7 D E graças a Nossa Senhora não lastimo mais a sorte . G D Falo com fé: Não lastimo mais a sorte . G D A7 D Já cumpri minha promessa na Aparecida do Norte. . D G D Eu subi toda a ladeira sem carência de transporte . G D A7 D E beijei os pés da Santa da Aparecida do Norte . G D Falo com fé: Da Aparecida do Norte . G D A7 D Eu subi toda a ladeira sem carência de transporte. . D G D Não tenho melancolia, tenho saúde sou forte . G D A7 D Tenho fé em Nossa senhora da Aparecida do Norte . G D Falo com fé: Da Aparecida do Norte . G D A7 D Não tenho melancolia, tenho saúde sou forte . D G D Padroeira do Brasil Aparecida do Norte . G D A7 D Eu também sou brasileiro sou caboclo de suporte . G D Falo com fé: Sou caboclo de suporte . G D A7 D Padroeira do Brasil Aparecida do Norte . D G D Todo meado do ano enquanto não chega a morte . G D A7 D Vou fazer minha visita na Aparecida do Norte . G D Falo com fé: Na Aparecida do Norte . G D A7 D Todo meado do ano enquanto não chega a morte

Page 17: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

ARRUDA COM ALECRIM (Moniz) (G) - Toada Introdução:

. G F#º Em Em/D B7 Senhora dos meus encantos ... que belos olhos eu vejo . C G/B A7 D7 E meus desejos são tantos ... mas cabem todos num beijo . G F#º Em Em/D B7 Mas cabem todos num beijo ... senhora do meu destino . C G/B Am D G Então me faça um desejo ... no coração de menino . G F#º Em Em/D B7 Plantei arruda cheirosa ... num vaso com alecrim . C G/B A7 D7 Pra vida inteira a senhora ... viver só pensando em mim . G F#º Em Em/D B7 Plantei arruda cheirosa ... num vaso com alecrim . C G/B Am D G Pra vida inteira a senhora ... viver só pensando em mim Segunda: (Tremble)

. G F#º Em Em/D B7 Senhora dos meus caminhos ... que belos olhinhos tens . C G/B A7 D7 Só quero ter seus carinhos ... mas nada me faz tão bem . G F#º Em Em/D B7 Mas nada me faz tão bem ... senhora do meu porvir . C G/B Am D G Sozinho não sou ninguém ... consigo vivo a sorrir . G F#º Em Em/D B7 Plantei arruda cheirosa ... num vaso com alecrim . C G/B A7 D7 Pra vida inteira a senhora ... viver só pensando em mim . G F#º Em Em/D B7 Plantei arruda cheirosa ... num vaso com alecrim . C G/B Am D G Pra vida inteira a senhora ... viver só pensando em mim Final: Arr. Adap. R. Gulin - A.Berutti – C. Goiano

Page 18: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

ASA BRANCA (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira) (D) Introdução: 1ª parte 2ª parte

Introd. (1ª parte) D D# D A7 D Quando olhei a terra ardendo ... qual fogueira de São João D7 G A7 D Eu perguntei a Deus do céu, ai ... por que tamanha judiação D7 G A7 D Eu perguntei a Deus do céu, ai ... por que tamanha judiação (Coro) Introd. ( 1ª parte ... pausa ... 2ª parte) D G D A7 D Que braseiro, que fornalha ... nem um pé de plantação D7 G A7 D Por falta d'água perdi meu gado ... morreu de sede meu alazão D7 G A7 D Por falta d'água perdi meu gado ... morreu de sede meu alazão (Coro) Introd. (2ª parte) D G D A7 D Até mesmo a asa branca ... bateu asas do sertão D7 G A7 D Então eu disse adeus Rosinha ... guarda contigo meu coração D7 G A7 D Então eu disse adeus Rosinha ... guarda contigo meu coração (Coro) Introd. (2ª parte) D G D A7 D Hoje longe muitas léguas ... numa triste solidão D7 G A7 D Espero a chuva cair de novo ... pra mim voltar, viu, pro meu sertão D7 G A7 D Espero a chuva cair de novo ... pra mim voltar, viu, pro meu sertão (Coro) D G D A7 D Quando o verde dos teus olhos ... se espalhar na plantação D7 G A7 D Eu te asseguro não chores não, viu ... que eu voltarei, viu, meu coração D7 G A7 D Eu te asseguro não chores não, viu ... que eu voltarei, viu, meu coração (Coro) Final: (2ª parte - alentando) Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 19: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

A SEMENTINHA (Itapuã – Dino Franco) (C) Introdução: .

. C G7 C Lá na casa da fazenda onde eu vivia ... numa manhã de garoa e de céu nublado . G7 F G7 C Achei no chão do terreiro uma sementinha ... pensei logo em plantá-la no chão molhado . G7 C O tempo passou depressa e a mocidade ... chegou como chega a noite ao cair da tarde . G7 F G7 C Veio morar na fazenda uma caboclinha ... graciosa, bela e meiga, e na flor da idade Introdução: . C G7 C Iniciou-se um romance entre eu e ela ... na sombra aconchegante de uma paineira . G7 F G7 C Dei a ela uma rosa com muita esperança ... que eu colhi de um galhinho daquela roseira . G7 C Marcamos o casamento pra o fim do ano ... pra mim só existia ela e pra ela só eu . G7 F G7 C Pouco mais de uma semana pra o nosso idílio ... a minha flor prometida doente morreu Introdução: . C G7 C Arranquei o pé de rosa da primavera ... e plantei na sepultura de minha amada . G7 F G7 C Todas tardes eu molhava com o meu pranto ... a roseira foi murchando e acabou em nada . G7 C A chuva se foi embora e o sol ardente ... matou a minha roseira e secou meu pranto . G7 F G7 C Só não matou a saudade da caboclinha ... pois eu vejo a sua imagem em todo canto Introdução: . C G7 C Por isso é que eu vivo longe da minha terra ... seguindo a longa estrada de minha vida . G7 F G7 C Procuro viver sorrindo mas no entanto ... eu choro ao me recordar a amada querida . G7 C O destino como sempre é caprichoso ... é cheio de traições e de sonhos loucos . G7 F G7 C Tal qual aquela roseira e a minha amada ...eu pressinto que também tou morrendo aos poucos Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 20: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

A VACA JÁ FOI PRO BREJO (Tião Carreiro – Lourival dos Santos – V. P. Machado) (A) - Cururu Introd.:

. A E7 Mundo velho está perdido, já não endireita mais ... os filhos de hoje em dia já não obedece os pais . D E7 A É o começo do fim, já estou vendo os sinais ... metade da mocidade estão virando marginais . D A E7 A É um bando de serpentes, ... os mocinhos vão na frente e as mocinhas vão atrás Introd.: . A E7 Pobre pai e pobre mãe, morrendo de trabalhar ... deixa o côro no serviço pra fazê filho estudar . D E7 A Compra carro a prestação, para o filho passear ... os filho vivem rodando, fazendo peneu cantar . D A E7 A Ouvi um filho dizer: ... o meu pai tem que gemer, ... não mandei ninguém casar Introd.: . A E7 O filho parece rei, filha parece rainha ... eles que mandam na casa e ninguém tira farinha . D E7 A Manda a mãe calar a boca, coitada fica quetinha ... o pai é um zero à esquerda é um trem fora da linha . D A E7 A Cantando agora eu falo, ... terreiro que não tem galo, ... quem canta é frango e franguinha Introd.: . A E7 Pra ver a filha formada, um grande amigo meu ... o pão que o diabo amassou o pobre homem comeu . D E7 A Quando a filha se formou, foi só desgosto que deu ... ela disse assim pro pai quem vai embora sou eu . D A E7 A Pobre pai banhado em pranto, ... o seu desgosto foi tanto ... que o pobre velho morreu Introd.: . A E7 Meu mestre é Deus nas alturas, o mundo é meu colégio ... eu sei criticar cantando, Deus me deu o privilégio . D E7 A Mato a cobra e mostro o pau, eu mato e não apedrejo ... dragão de sete cabeças também mato e não aleijo . D A E7 A Estamos no fim do respeito, ... mundo velho não tem jeito, ... a vaca já foi pro brejo Arr adapt. Carlinhos Goiano

Page 21: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

A VIOLA E O VIOLEIRO (Lourival dos Santos - Tião Carreiro) (D) - Pagode Introdução:

. D A7 D Tem gente que não gosta ... da classe de violeiro . D A7 D No braço dessa viola ... defendo meus companheiro . G D Pra destruir nossa classe ... tem que me matar primeiro . A7 Mesmo assim depois de morto ainda eu atrapaio .D A7 D Morre o homem fica a fama e minha fama dá trabaio Introd. . D A7 D Todos que nasce no mundo ... tem seu destino traçado . D A7 D Uns nasce pra ser engenhero ... outros pra ser adevogado . G D Eu nasci pra ser violeiro ... me sinto bastante honrado . A7 De tanto ponteá viola meu dedo estão calejado .D A7 D Sou um violero que canta para os vinte dois estados Introd. . D A7 D Viva o povo mineiro ... cantadô de recortado . D A7 D Também viva os gaúcho ... que no xote é respeitado . G D Viva o violeiro do norte ... que só canta improvisado . A7 Goiano e paranaense cantam tudo bem cantado .D A7 D Viva o chão de Mato Grosso que é o berço do rasqueado Introd. . D A7 D Representando São Paulo ... este pagode é um recado . D A7 D As músicas dos estrangero ... qué invadir nosso mercado . G D Vamo fazer uma guerra ... cada violero é um sordado . A7 Nossa viola é a carabina e nosso peito é um trem blindado .D A7 D A viola e o violero é que não pode ser derrotado Arr.adapt J.Peceguini / Carlinhos Goiano

Page 22: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BALDRANA MACIA (Anacleto Rosas Jr. – Arlindo Pinto) (D) – Guarânia Introdução:

. D Comprei um caco chapeado ... uma baldrana macia . A7 Um coxonilho dos brancos ... pra minha besta ruzia . Um peitoral de argolinha ... e uma estrela que brilha . D Fui dá um passeio em Tupã ... só pra vê o que acontecia Introd. . D E quando entrei na cidade ... com a besta toda enfeitada . A7 O povo todo da rua ... parava em pé na calçada . As mulheres que passavam ... olhavam admiradas . D No meio delas vi uma ... que me prendeu numa olhada Introd. . D Que morena tão bonita ... nunca vi mulher assim . A7 Pra onde eu me virava ... via ela olhar pra mim . Eu vendo aquela flor ... parecida com jasmim . D Eu falei comigo mesmo ... vou levar pro meu jardim Introd. . D Eu andei mais um pouquinho ... e da besta me apeei . A7 E chegando perto dela ... lindas coisas eu falei . Ela então me respondeu ... se é por causa que olhei . D Você está muito enganado ... foi da besta que gostei . D Você está muito enganado ... foi da besta que gostei Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Gabriel
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Gabriel
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NELA
Gabriel
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MOCINHAS
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"AOOO MINHA GENTE! ENQUANTO OS HOMENS ADMIRAVAM O BURRÃO DE QUALIDADE, AS MULHERES GAMAVAM NESTE PEÃO APAIXONADO!"
Gabriel
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PENSEI
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Page 23: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BANDEIRA BRANCA (Tião Carreiro – Lourival dos Santos) (D) - Pagode Introd.:

. D Vou contá o que eu nunca vi, pro sertão e pra cidade . Nunca vi guerra sem tiro e nem cadeia sem grade . A7 Nunca vi um prisioneiro que não queira liberdade

(A7 G A)

. D A7 D Nunca vi mãe amorosa do filho não ter saudade . D Nunca vi home pequeno que ele não fosse papudo . Eu nunca vi um dotô fazê falá quem é mudo . A7 Nunca vi um boiadeiro carregá dinheiro miudo

(A7 G A)

. D A7 D Nunca vi home direito, vestir carça de veludo Introd.: . D Eu nunca vi um carioca que não fosse bom sambista . Nunca vi um pernambucano que não fosse bom passista . A7 Nunca vi um paraibano que não fosse repentista

(A7 G A)

. D A7 D Nunca vi um deputado apanhá de jornalista . D Eu nunca vi um paulista da vida se mardizendo . Nunca vi um paranaense que não teja enriquecendo . A7 Eu nunca vi um baiano no facão sair perdendo

(A7 G A)

. D A7 D Eu nunca vi um mineiro da luta saí correndo Introd.: . D Nunca vi um catarinense depois de velho aprendendo . Nunca vi um mato-grossense de medo andá tremendo . A7 Eu nunca vi um gaúcho pra laçá precisar treno

(A7 G A)

. D A7 D Eu nunca vi um goiano por paixão beber veneno . D Nunca vi um fazendeiro andá em cavalo que manca . Pra fechá boca de sogra, não vi chave, não vi tranca . A7 Pra terminá meu pagode vou falá botando banca

(A7 G A)

. D A7 D Quero vê meus inimigos, levantá bandeira branca Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 24: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BARRA PESADA (José David Vieira – Zeca – Vicente P. Machado) (D) - Cururu Introd.:

. D A7 D A7 D Eu sô da barra pesada ... não sô da barra leviana . A7 D A7 D Eu sô da turma que vaia ... não sô da turma que engana . A7 D A7 D Eu sô da turma que corta ... do jeito que cai a cana . D A7 D A7 D Eu sô da turma que tem ... não sô da turma que quer . A7 D A7 D Eu sô da turma que vai ... e não volta de marcha ré . A7 D A7 D Eu sô da turma que casa ... e dá ordem pra mulher Introd.: . D A7 D A7 D Déis relógio trabalhando ... um atrasa e nove adianta . A7 D A7 D Cada déis consumidor ... todos comem e um que planta . A7 D A7 D Cada déis mulher viuva ... uma chora e nove canta . D A7 D A7 D Eu tenho perdido o sono ... por gostar de cantoria . A7 D A7 D Estando na minha hora ... eu topo qualquer forfia . A7 D A7 D Depois que eu ganhar o lombo ... não deixo a sela vazia Introd.: . D A7 D A7 D Eu sô da turma que canta ... não sô da turma que berra . A7 D A7 D Eu sô da turma que compra ... não sô da turma que cerra . A7 D A7 D Eu sô da turma que luta ... pelo bem da nossa terra Introd./ final Arr.adapt. Carlinhos Goiano

Page 25: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BEIJINHO DOCE (Nhô Pai) (D) Introd.:

. D A7 D D7 G Que beijinho doce ... Que ela tem . A7 G A7 D Depois que beijei ela ... Nunca mais beijei ninguém . G E7 A7 Que beijinho doce ... Foi ela quem trouxe ... De longe prá mim . G A7 D Se me abraça apertado ... Suspira dobrado ... Que amor sem fim Introd.: . D A7 D D7 G Coração que manda ... Quando a gente ama . A7 G A7 D Se estou junto dela ... Sem dar um beijinho ... Coração reclama . G E7 A7 Que beijinho doce ... Foi ela quem trouxe ... De longe prá mim . G A7 D Se me abraça apertado ... Suspira dobrado ... Que amor sem fim Introd.: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 26: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BERRANTE DE OURO (José Fortuna – Carlos César) (A) - Toada Introd:

. A E7 A E7 Vê, ali está ... o meu berrante no mourão do ipê . D E7 D E7 A Vou cuidar melhor ... porque foi ele que me deu você . E7 Nesta casinha junto ao estradão ... faz muito tempo que eu parei aqui . D E7 D E7 A Vem minha velha, vamos recordar ... quantas boiadas eu já conduzi . A7 D Fui berranteiro e ao me ver passar ... você surgia me acenando a mão . E7 A E7 A Até que um dia eu aqui fiquei ... preso no laço do seu coração Introd: . A E7 A E7 Vê, ali está ... o meu berrante no mourão do ipê . D E7 D E7 A Vou cuidar melhor ... porque foi ele que me deu você . E7 Me lembro o dia que eu aqui parei ... naquela viagem não cheguei ao fim . D E7 D E7 A Foi a boiada e com você fiquei ... e os peões dizendo adeus pra mim . A7 D Vem minha velha, veja o estradão ... e o berrante que uniu nós dois . E7 A E7 A Nuvens de pó que para trás deixei ... recordações do tempo que se foi Introd: . A E7 A E7 Vê, ali está ... o meu berrante no mourão do ipê . D E7 D E7 A Vou cuidar melhor ... porque foi ele que me deu você . E7 Daqueles tempo que ao longe vai ... do meu berrante repicando além . D E7 D E7 A Ecos de choro vindo do sertão ... ao recordar fico a chorar também . A7 D Não é de ouro meu berrante não ... mas para mim ele tem mais valor . E7 A E7 A Porque foi ele quem me deu você ... e foi você quem me deu tanto amor Final: E7 A

Arr. adapt Rogério Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 27: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BESTA RUANA (Ado Benatti - Tonico) (D) - Querumana Introdução:

. D A7 D Tinha uma besta ruana ... pus o nome de Princesa . A7 D Outra igual não existia ... cem léguas na redondeza . A7 D Eu no lombo da ruana ... já fiz mais de mil proezas . A7 D Essa besta marchadeira ... era mesmo uma beleza Introd. .D A7 D Eu tratava da ruana ... com toda delicadeza . A7 D Se estourava uma boiada ... eu juntava com certeza . A7 D Atravessava o rio Pardo ... sem medo da correnteza . A7 D Com essa besta marchadeira ... ligeira por natureza Introd. .D A7 D Um dia chegô a desgraça ... no atalho da represa . A7 D Caiu numa pirambeira ... a ruana ficou presa . A7 D A besta quis levantar ... mas lhe faltou a firmeza . A7 D E quebrou as duas pernas ... se acabou minha Princesa Introd. .D A7 D Passei a mão na garrucha ... apontei com bem firmesa . A7 D A ruana relinchou ... com um gesto de defesa . A7 D Vi as lágrimas correr ... ai, dos olhos da Princesa . A7 D Matei ela com dois tiros ... depois chorei de tristeza Introd. .D A7 D Abri uma sepultura ... enterrei minha riqueza . A7 D Fiz uma cruz de madeira ... deixei quatro vela acesas . A7 D Na cruz eu fiz um letreiro ... escrevi com bem clareza . A7 D Matei pra não ver sofrer ... a minha saudosa Princesa Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 28: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BOCA DE NOITE (Zé Mulato - Cassiano) (D) - Querumana INTRODUÇÃO: SEGUNDA:

SOLO MODA DE VIOLA :

Introd:

. D7 G A7 D Não posso ver sor baixando ... quando vai escurecê . A7 D No tempo da fumaceira ... eu chego quase a morrê . A7 D O sor desce avermelhado ... começa o meu padecê . A7 D (harmônico 12º) Meu coração se contrai ... acostumado a sofrê

Solo Moda de Viola: Vida triste essa minha eu passo a noite interinha suspirando sem querer Segunda:

. D7 G A7 D A sombra desce do morro ... como um fantasma cumprido . A7 D Ameaçando sem pena ... um coração já sofrido . A7 D Um bando de papagaio ... fazendo grande alarido . A7 D Passa por cima do rancho ... castigando meu ouvido

Solo Moda de Viola: Voando aos pares juntinhos ... cada par vai pro seu ninho ... só eu vivo esquecido Introd:

. D7 G A7 D A primeira estrela brilha ... na copa do espigão . A7 D A saracura trêis-pote ... canta lá no ribeirão . A7 D É hora da Ave-Maria ... Eu rezo com devoção . A7 D (harmônico 12º) Pelo menos nessa hora ... conforta o meu coração

Solo Moda de Viola Essa hora é de tristeza ... vai dormir a natureza ... disperta a minha paixão Segunda:

. D7 G A7 D Nem sempre aqui foi assim ... houve tempo de alegria . A7 D Tinha amor, tinha viola ... na mais linda companhia . A7 D Mas numa boca de noite ... quando a tardinha caia . A7 D (harmônico 12º) Minha flor se dispidiu ... sem dizer pra onde ia

Solo Moda de Viola Desde então vivo chorando ... não posso ver sor baixando ... quando vai morrendo o dia Final: (harmônico 12º) Arr. Rgério Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 29: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BOIADA (Almir Sáter – Renato Teixeira) (B) INTRODUÇÃO: SEGUNDA

Introd.: . B Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rasto da boiada . E A poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, tropa viajada . B Foram indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhada . E E sumiram lá na curva, na curva da vida, na curva da estrada . F# E depois dali pra frente, não se tem notícia, não se sabe nada . B A G#m F# Nada que dissesse algo, de boi, de boiada, de peão de estrada . D C#m C E Disse um viajante, história mal contada ... ninguém viu nem rasto, nem homem nem nada Segunda . B Isso foi a muito tempo, tempo em que a tropa ainda viajava . E Com seus fardos e pelêgos, no ranger do arreio, ao romper da aurora . B Tempo de estrelas cadentes, fogueiras ardentes ao som da viola . E Dias e meses fluindo, destino seguindo, e a gente indo embora .F# Isso tudo aconteceu, um fato que se deu, faz parte da história . B A G#m F# E até hoje em dia quando junta a peãozada, coisas assombradas . D C#m C E Verdades juradas, dizem que sumiram, que não existiram, ninguém sabe nada Segunda + dedilhado: E A F# A E F# B . B Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rasto da boiada . E A poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, tropa viajada . B Foram indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhada . E Dias e meses seguindo, destino fluindo, e a gente indo embora .F# Isso tudo aconteceu, um fato que se deu, faz parte da história . B A G#m F# E até hoje em dia quando junta a peãozada, coisas assombradas . D C#m C E Verdades juradas, dizem que sumiram, que não existiram, ninguém sabe nada Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 30: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BOIADA (Zé Paioça) (A) – Toada Introdução:

. A E7 D E7 A Boiada, triste boiada ... na estrada cheia de pó . E7 D E7 A A7 Boiada o meu coração ... também caminha tão só . D E7 A Levando junto a saudade ... velha esperança guardada . E7 A Vai carregando a tristeza ... a passo lento na estrada Introd. . A E7 D E7 A Saí de casa menino ... deixei chorando meu pai . E7 D E7 A A7 Cresci no mundo sozinho ... e não vortei nunca mais . D E7 A A irmã deve estar casada ... a mãe que nunca me esquece . E7 A Meu pai decerto está véio ... o irmão já nem me conhece Introd. . A E7 D E7 A A lua me beija o rosto ... sereno me faz carinho . E7 D E7 A A7 O vento faz serenata ... aonde eu durmo sozinho . D E7 A As estrelas são meus guardas ... posso dormir sossegado . E7 A Que quando elas vão simbora ... o sol vem juntar meu gado Introd. . A E7 D E7 A Muitas vêiz na despedida ... eu tenho que disfarçar . E7 D E7 A A7 Quando uma lágrima rola ... caindo do meu oiá . D E7 A A poeira vai levantando ... no céu formando um letreiro . E7 A Se espáia em letras de pó ... lembrança de um boiadeiro Arr. adapt. Carlinhos Goiano /J.Peceguini

Page 31: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BOIADA CUIABANA (Raul Torres) (G) – moda de viola Introdução: (G D7 – Recortado) SOLO MODA DE VIOLA:

Solo moda de viola (simultâneo ao canto): . D7 Vou contar a minha vida, do tempo que eu era moço . G D7 De uma viagem que eu fiz lá pro sertão de Mato Grosso . G Fui buscar uma boiada, isso foi no mês de Agosto Introd . D7 Meu patrão foi embarcado na linha sorocabana . G D7 Capataz da comitiva era o Juca Flor da Fama . G Fui tratado pra trazer uma boiada cuiabana Introd . D7 No baio foi João Negrão, no tordilho o Severino . G D7 Zé Garcia no alazão, no pampa foi Catarino . G A madrinha e o cargueiro quem puxava era um menino Introd . D7 Eu saí de Lambari na minha besta ruana . G D7 Só depois de trinta dias é que cheguei em Aquidauana . G Lá fiquei enamorado de uma malvada baiana Introd . D7 Ao chegar em Campo Grande, no cassino eu fui entrando . G D7 Uma linda paraguaia na mesa estava jogando . G Botei a mão na gibeira, dinheiro estava sobrando Introd . D7 Ela mandou me dizer pra que eu fosse chegando . G D7 Eu mandei dizer pra ela vá bebendo, eu vou pagando . G Eu joguei nove partidas, meu dinheiro foi andando Introd . D7 Eu parti de Campo Grande com a boiada cuiabana . G D7 Meu amor veio na anca da minha besta ruana . G Hoje eu tenho quem me alegra na minha velha choupana Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 32: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BOIADEIRO ERRANTE (Teddy Vieira) – (A) - Toada Introd:

. A E7 A Eu venho vindo ... de uma querência distante

. E7 A E7 Sou um boiadeiro errante... que nasceu naquela serra

D E7 O meu cavalo ... corre mais que o pensamento

D E7 A Ele vem no passo lento ... porque ninguém me espera

E7 A Tocando a boiada, uê, uê, uê, boi... eu vou cortando estrada, uê, boi

E7 A Tocando a boiada, uê, uê, uê, boi... eu vou cortando estrada Introd: A E7 A Toque o berrante ... com capricho Zé Vicente E7 A E7 Mostre para essa gente ... o clarim das alterosas D E7 Pegue no laço ... não se entregue companheiro

D E7 A Chame o cachorro campeiro ... que esta rês é perigosa E7 A Olhe na janela, uê, uê, uê, boi... que linda donzela, uê, boi E7 A Olhe na janela, uê, uê, uê, boi... que linda donzela

Introd: A E7 A Sou boiadeiro ... minha gente o que é que há

E7 A E7 Deixa o meu gado passar ... vou cumprir com a minha sina

D E7 Lá na baixada ... quero ouvir a siriema D E7 A Pra lembrar de uma pequena ... que eu deixei lá em Minas

E7 A Ela é culpada, uê, uê, uê, boi... de eu viver nas estradas, uê, boi E7 A Ela é culpada, uê, uê, uê, boi... de eu viver nas estradas

Introd: A E7 A O rio tá calmo ... a boiada vai nadando E7 A E7 Veja aquele boi berrando ... Chico Bento corre lá

D E7 Lace o mestiço ... salve ele das piranhas

D E7 A Tire o gado da campanha ... pra viagem continuar E7 A Com destino a Goiás, uê, uê, uê, boi... deixei Minas Gerais, uê, boi E7 A Com destino a Goiás, uê, uê, uê, boi... deixei Minas Gerais

Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 33: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BOI SOBERANO (Carreirinho-Izaltino G. de Paula) (A) - Moda de Viola Introd: (Repique) . >312 312 312 310 310 38 38 37 37 >310 310 310 38 38 37 37 35 . >412 412 412 411 411 49 49 47 47 >411 411 411 49 49 47 47 46

Me alembro e tenho saudade ... do tempo que vai ficando . 36 >38 38 38 37 37 35 35 33 33 32 32 44 44 42 42 . 46 >49 49 49 47 47 46 46 44 44 42 42 55 55 54 54 A

Do tempo de boiadeiro ... qu’eu vivia viajando . >33 33 33 32 32 44 44 42 32 32 32 44 44 42 42 42 . >44 44 44 42 42 55 55 54 42 42 42 55 55 54 54 54

Eu nunca tinha tristeza ... vivia sempre cantando . >44 44 44 42 42 40 40 42 42 42 40 40 17 . >55 55 55 54 54 52 52 50 54 54 54 52 52 50 47

Mês e mês cortando estrada ... no meu cavalo ruano . 30 30 30 30 33 33 33 30 42 42 42 42 46 46 46 42 . 40 40 40 40 44 44 44 40 54 54 54 54 57 57 57 54

Sempre lidando com gado ... desde a idade de quinze anos . 40 40 40 40 44 44 44 40 42 42 42 17 . 52 52 52 52 55 55 55 52 50 50 50 50 54 54 54 57 A

Não me esqueço de um transporte ... seiscentos bois cuiabanos . 42 44 32 >37 35 33 32 32 42 42 17 . 50 50 52 54 54 55 42 >47 46 44 42 42 54 54 50 57

No meio tinha um boi preto ... por nome de Soberano Repique .

Na hora da despedida ... o fazendeiro foi falando . Cuidado com esse boi ... que nas guampas é leviano . Esse boi é criminoso ... já me fez diversos danos . Toquemo pelas estradas ... naquilo sempre pensando . Na cidade de Barretos ... na hora que eu fui chegando . A boiada estourou, ai ... só via gente gritando . Foi mesmo uma tirania ... na frente ia o Soberano

Repique . O comércio da cidade ... as portas foram fechando . Na rua tinha um menino ... de certo estava brincando . Quando ele viu que morria ... de susto foi desmaiando . Coitadinho debruçou ... na frente do Soberano . O Soberano parou ... encima ficou bufando . Rebatendo com os chifres ... os bois que vinham passando . Naquilo o pai da criança ... de longe vinha gritando

Repique .

Se esse boi matar meu filho ... eu mato quem vai tocando . Quando viu seu filho vivo ... e o boi por ele velando . Caiu de joelho por terra ... e para Deus foi implorando . Sarvai meu anjo da guarda ... desse momento tirano . Quando a boiada passou ... o boi foi se arretirando . Veio o pai dessa criança ... e comprou o Soberano . Esse boi sarvô meu filho ... ninguém mata o Soberano

Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 34: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BOMBARDEIO (Zé Carreiro – Geraldo Costa) (D) - Moda de Viola Solo 1:

Solo 2:

Ai, do jeito que me contaro ... o negócio pra mim tá feio . Já fizero uma reunião ... ai, já formaro esse torneio ... . Ai, a respeito a cantoria ... querem me tirá o galeio . Pra rebaixar o meu nome ... já aplicaram todo o meio Solo 1: Ai, já mandaro fazer moda ... e diz que essas moda já veio . Essas moda vem de longe ... enviada pelo correio ... . Ai, moda só de abatê ... ai, diz que tem caderno cheio . Pro dia do nosso encontro ... me fazer um bombardeio Solo 1: Ai, sendo que eu não mereço ... de cair nesses enleio . Quando eu chego num catira ... os meus colega eu não odeio ... . Ai, todas moda que eles canta ... eu dou valor e apreceio . Conforme repica a viola ... eu bato parma e sapateio Solo 2: Ai, eu não sou mesmo instruído, ai ... . Eu pouco escrevo e pouco leio, ai ... Solo 1: Ai, eu não sou mesmo instruído ... Eu pouco escrevo e pouco leio . Mas minha sabedoria ... serve só pro meu custeio . Ai, quando eu passo a mão no pinho ... eu canto sem ter receio . Porque eu faço a cortesia ... sem pegar chapéu alheio Arr. adapt. Carlinhos Goiano

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Gabriel
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nos fandango
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Page 35: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BOM JESUS DE PIRAPORA (Ado Benatti - Serrinha) (A) - Toada Introd.:

Declamado: “Mãe, nome sagrado que a gente venera e adora, Criatura que mais se ama depois de nossa senhora. Vendo minha mãe paralítica e sem sinal de melhora, Levei ela confiante ... ao Bom Jesus de Pirapora... A E7 A Num velho carro de boi ... Saímos estrada afora E7 A Passando em toda a viagem ... Perigo de hora em hora E7 A Dormindo no mataréu ... Adonde as pintada mora E7 A Mas quem tem fé neste mundo ... Sofre calado e não chora Introd.: A E7 A Com dez dias de viagem ... Sem a esperança perder E7 A Do alto de um espigão ... ouvi um sino gemer E7 A Eu vi a linda paisagem ... Que nunca hei de esquecer E7 A A matriz de Pirapora ... Nas margens do rio Tietê Introd.: A E7 A Até a porta da igreja ... O meu carro nos conduz E7 A Levei minha mãe no colo ... No altar cheio de luz E7 A Ali mesmo ajoelhei ... Fazendo o sinal da cruz E7 A Beijei a imagem sagrada ... Do abençoado Jesus Introd.: A E7 A E a cura milagrosa ... Deu-se ali naquela hora E7 A Minha mãe saiu andando ... Daquela igreja pra fora E7 A Foi o milagre da fé ... Falo por Nossa Senhora E7 A Bendito sejas pra sempre ... Bom Jesus de Pirapora Final. Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 36: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BRASIL CABOCLO (Tonico - Tinoco) (A) - Toada Introd.:

Declamado: “Amanhecer na minha roça, vem surgindo o clarão Caboclo deixa a palhoça pra fazê a plantação O carro de boi gemendo no arto do chapão Os passarinho cantando, fazendo um baruião Esse é o Brasil cabolclo, esse é o meu sertão” ... . A E7 Casinha de paia ... lá no riberão . A E7 Uma linda cabocla ... e um cavalo bão . A A7 D Som duma viola ... alegra a solidão . A E7 A Esse é o Brasil Caboclo ... Esse é o meu sertão Introd. . A E7 Choro da cascata ... cai lá no grotão . A E7 A lua de prata ... ouvindo a canção . A A7 D Voiz da serenata ... o gemer do violão . A E7 A Esse é o Brasil Caboclo ... Esse é o meu sertão Introd. . A E7 Sino da capela ... dobra em oração . A E7 Cigarra cantando ... tarde de verão . A A7 D Cabocla sambando ... noite de São João . A E7 A Esse é o Brasil Caboclo ... Esse é o meu sertão Introd (alentando...) Arr. adapt. Rogério Gulin/ Carlinhos Goiano

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Page 37: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BRASIL POEIRA (Almir Sater - Renato Teixeira) (D) - Guarânia Introdução:

Introd. . D A7 D Êh! Brasil poeira, . G F#m A7 Estradas de chão, violas, bandeiras . D G Terra de Tom, Tonico e Tião . F#m A7 D E Nossa Senhora da padroeira . D A7 D Êh! Paixão primeira . G F#m A7 Rios, sertões, nação das estrelas . D G Se o dia é luz e a noite seduz . F#m A7 D O coração abre as porteiras . A7 Quando o galo cantar, nos quintais do Brasil . D G D E o sol clarear nosso chão . A7 Vem a semente, o pão, água do ribeirão . D G D A7 D E horizontes que ao longe se vão ... ao som dos Bem-ti-vis . G D G D G D A7 D Quem canta, espanta ... seus males, se diz . G D G D G D A7 D Quem planta é quem colhe ... é quem fica raiz . G D G D G D A7 D Quem canta, espanta ... seus males, se diz . G D G D G D A7 D Quem planta é quem colhe ... é quem fica raiz Introd. . G D G D G D A7 D Quem canta, espanta ... seus males, se diz . G D G D G D A7 D Quem planta é quem colhe ... é quem fica raiz Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 38: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

BURRO PICASSO (Anacleto Rosa Jr.) (A) Introd.:

A E7 A Comprei um burro picasso ... De três anos mais ou menos E7 A Na hora de dá o recibo ... O tropeiro foi dizendo A7 D E7 A Cuidado com esse macho, esse bicho tem fama de ser perigoso E7 A Por ter matado um peão ... O nome do burro ficou criminoso Introd.: A E7 A Joguei o lombilho no burro ... O macho se estremeceu E7 A Apertei a barrigueira ... O meu burrão se encolheu A7 D E7 A Sentei em cima do couro, o povo de perto de medo correu E7 A Mas falo que minha gente ... Pagão que me agüente ainda não nasceu Introd.: A E7 A Tosei a crina do burro ... No sistema meia lua E7 A Pra cortar uma légua e meia ... Meu criminoso nem sua A7 D E7 A Pra varar uma tranqueira, passar uma porteira, por riba ele avua E7 A Faz eco por todo lado ... com passos picados nas pedras da rua Introd.: A E7 A Eu já vi burro ligeiro ... Mas igual esse ainda não E7 A Enjeitei trinta pacotes ... Do filho do meu patrão A7 D E7 A Gosto muito de dinheiro, trinta mil cruzeiros não paga ele não E7 A E pra falar com franqueza ... não existe riqueza que compre o burrão Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 39: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CABECINHA NO OMBRO (Paulo Borges) (D) Introdução:

Introd.: . D A7 D D7 Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora . G D E conta logo a tua mágoa toda para mim . A G D Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora . A7 D Que não vai embora ... Que não vai embora . A G D Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora . A7 D D7 Que não vai embora ... Porque gosta de mim . G D Amor, eu quero o teu carinho . A7 D D7 Porque, eu vivo tão sozinho . G D Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora . A7 D Se ela vai embora ... Se ela vai embora . A G D Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora . A7 D Se ela vai embora ... Se ela vai embora Introd.: . G D ... Amor, eu quero o teu carinho ... Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 40: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CABELO LOIRO (Tião Carreiro e Zé Bonito.) (D) Introdução:

. D A7 G D A7 D Cabelo Loiro vai lá em casa passear ... vai, vai Cabelo Loiro vai cabar de me matar (Bis) . D A7 G Todos véio já foi moço ... já gozou a mocidade . D A7 D A7 D Eu também já tive amor ... hoje só resta saudade Cabelo Loiro vai lá ... (Bis) Introd. . D A7 G Vou me embora pra bem longe ... aqui não posso ficar . D A7 D A7 D Vivendo pertinho dela ... minha vida é só chorar Cabelo Loiro vai lá ... (Bis) Introd. . D A7 G Você diz que bala mata ... bala não mata ninguém . D A7 D A7 D A bala que mais me mata ... e o desprezo do meu bem Cabelo Loiro vai lá ... (Bis) Introd. . D A7 G Casa de pobre é ranchinho ... casa de rico é de teia . D A7 D A7 D Se ter amor fosse crime ... minha casa era a cadeia Cabelo Loiro vai lá ... (Bis) Introd. . D A7 G Quanto mais tu me despreza ... a dor no meu peito inflama . D A7 D A7 D Quem não quero me quer bem ... quem eu quero não me ama Cabelo Loiro vai lá ... (Bis) Introd. . D A7 G Beija-flor que beija rosa ... se despede do jardim . D A7 D A7 D Assim fez o meu amor ... quando despediu de mim Cabelo Loiro vai lá ... (Bis) Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 41: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CABOCLA TEREZA (Raul Torres – João Pacífico) - (D) - Toada Introd. e declamado:

Declamado: Lá no alto da montanha ... numa casinha estranha ... toda feita de sapé Parei uma noite o cavalo ... pra mode de dois estalos ... que ouvi lá dentro batê Apeei com muito jeito ... ouvi um gemido perfeito ... e uma voz cheia de dor Você Tereza descansa ... jurei de fazê vingança ... pra mode do meu amor Pela réstia da janela ... por uma luzinha amarela ... de um lampião quase apagando Vi uma cabocla no chão ... e um cabra tinha na mão ... uma arma alumiando Virei meu cavalo a galope ... risquei de espora e chicote ... sangrei a anca do tal Desci a montanha abaixo ... galopeando o meu macho ... o seu doutor fui chamar Voltemo lá pra montanha ... naquela casinha estranha ... eu e mais seu doutor Topemo um cabra assustado ... que chamando nós prum lado ... a sua história contou Segunda:

. D G D A7 Há tempos fiz um ranchinho ... prá minha cabocla morar . G A7 G A7 D A7 Pois era ali o nosso ninho ... bem longe desse lugar . D G D A7 No alto lá da montanha ... perto da luz do luar . G A7 G A7 D Vivi um ano feliz ... sem nunca isso esperar Segunda: . D G D A7 E muito tempo passou ... pensando em ser tão feliz . G A7 G A7 D A7 Mas a Tereza, doutor ... felicidade não quiz . D G D A7 Pus meus sonhos nesse olhar ... paguei caro o meu amor . G A7 G A7 D Pra mode de outro caboclo ... meu rancho ela abandonou Segunda: . D G D A7 Senti meu sangue ferver ... jurei a Tereza matar . G A7 G A7 D A7 O meu alazão arriei ... e ela eu fui procurar . D G D A7 Agora já me vinguei ... e esse o fim de um amor . G A7 G A7 D Essa cabocla matei ... e a minha história, doutor Arr. adapt. Carlinhos Goiano

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CABOCLO NA CIDADE (Dino Franco / Nhô Chico) - (D) – Moda de viola . 30 29 29 29 29 27 29 27 27 27 27 27 27 29 27 25 25 25 25 24 25 24 24 24 . 40 38 38 38 38 37 38 37 37 37 37 37 37 38 37 35 35 35 35 33 35 33 33 33 50

S e u m o ç o e u j á f u i r o c e i r o . . . n o t r i â n g u l o m i n e i r o . . o n d e e u t i n h a o m e u r a n c h i n h o . 24 24 24 24 24 25 24 24 20 20 20 20 20 22 20 20 30 30 30 30 31 30 30 30 . 33 33 33 33 33 35 33 33 30 30 30 30 30 31 30 30 40 40 40 40 42 40 40 40 40

E u t i n h a u m a v i d a b o a . . . c o m a I s a b e l m i n h a p a t r o a . . . e q u a t r o b a r r i g u d in h o . 30 30 30 30 30 31 20 20 30 30 30 30 30 31 33 20 24 24 24 20 22 20 31 . 40 40 40 40 40 42 30 30 40 40 40 40 40 42 44 30 33 33 33 30 31 30 42 50

E u t i n h a d o i s b o i c a r r e i r o . . . m u i t o p o r c o n o c h i q u e i r o . . . e u m c a v a l o b ã o , a r r i a d o . 24 24 24 24 24 25 24 24 20 20 20 20 20 22 20 20 30 30 30 30 31 30 30 . 33 33 33 33 33 35 33 33 30 30 30 30 30 31 30 30 40 40 40 40 42 40 40 40 D

E s p i n g a r d a c a r t u c h e i r a . . . q u a t o r z e v a c a l e i t e i r a . . . e u m a r r o z a l n o b a n h a d o Na cidade eu só ia... a cada quinze ou vinte dia... pra vender queijo na feira No demais tava forgado... todo dia era feriado... pescava a semana inteira Muita gente assim me diz... que não tem mesmo raiz... essa tal felicidade Então aconteceu isso... resolvi vender o sítio... e vim morar na cidade Já faz mais de doze anos... que eu aqui estou morando... como eu vivo arrependido Não me dou com essa gente... tudo aqui é diferente... vivo muito aborrecido Não ganho nem pra comer... já não sei o que fazer... estou ficando quase louco É só luxo e vaidade... penso até que a cidade... não é lugar de caboclo Até mesmo a minha véia... já está mudando de idéia... veja só como passeia Vai tomar banho de praia... está usando mini-saia... e arrancando a sombrancelha Nem comigo se incomoda... quer saber de andar na moda... co’as unhas toda vermelha Depois que ficou madura... começou usar pintura... credo em cruz que coisa feia Minha filha Sebastiana... que sempre foi tão bacana... me dá pena da coitada Namorou um cabeludo... que dizia Ter de tudo... mas foi ver não tinha nada Se mandou para outras bandas... ninguém sabe onde ele anda... e a filha está abandonada Como dói meu coração... ver a sua situação... nem solteira e nem casada Voltar "pra" Minas Gerais... sei que agora não dá mais... acabou o meu dinheiro Que saudade da palhoça... eu sonho com a minha roça... no triângulo mineiro Não sei como se deu isso... resolvi vender o sítio... pra vir morar na cidade Seu moço naquele dia... eu vendi minha família... e a minha felicidade Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 43: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CAÇADOR (Tião Carreiro e Carreirinho) (D) Introdução: Segunda:

A7 Mandei fazê uma canoa ... fundo preto e barra clara A7 Segunda A7/C# Dois remos de guarantã ... e um varejão de guaiçara A7 G A7 D Ai, ai, a poita pesa uma arroba ... jogo n’água o bote pára Introd. : A7 Tenho uma trela de cachorros ... o Marengo e a Caiçara A7 Segunda A7/C# A sua especialidade ... corre anta e capivara A7 G A7 D Ai, ai, solto os cachorros no mato ... vai rebentando taquara Introd. : A7 Eu tenho uma espingarda boa ... de qualidade bem rara A7 Segunda A7/C# É uma dois canos truncados ... qualquer pranchão ela vara A7 G A7 D Ai, ai, anta deita na fumaça ... na hora que ela dispara Introd. : A7 A anta se apincha n’água ... na correnteza não para A7 Segunda A7/C# Vai com a cabeça de fora ... e a dois cano já dispara A7 G A7 D Ai, ai, a bicha prancheia n’água ... é só fisgar ela na vara Introd. : A7 Do couro eu faço um laço ... cabeçada e rédeas caras A7 Segunda A7/C# A carne eu vendo no açougue ... mas pro gasto nois separa A7 G A7 D Ai, ai, também faço meus pagodes ... nas noites de lua clara Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 44: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CALIX BENTO (Adapt. Tavinho Moura.) (D) Introd.:

.D A7 D Ó Deus salve o oratório . A7 D Ó Deus salve o oratório . D7 G Em D A/C# A Onde Deus fez a morada, oiá meu Deus . D Onde Deus fez a morada, oiá Introdução: .D A7 D Onde mora o Calix Bento . A7 D Onde mora o Calix Bento . D7 G Em D A/C# A E a hóstia consagrada, oiá meu Deus . D E a hóstia consagrada, oiá Introdução: .D A7 D De Jessé nasceu a vara . A7 D De Jessé nasceu a vara . D7 G Em D A/C# A Da vara nasceu a flor, oiá meu Deus . D Da vara nasceu a flor, oiá Introdução: .D A7 D E da flor nasceu Maria . A7 D E da flor nasceu Maria . D7 G Em D A/C# A De Maria o salvador, oiá meu Deus . D De Maria o salvador, oiá Final:(Introd. alentando) Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 45: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CAMINHEIRO (Anair de Castro - Jack) (D) – Toada Introd.:

D F#m G F#m Caminheiro que lá vai indo ... pro rumo da minha terra G F#m D C D *(1) Por favor faça parada ... na casa branca da serra C D C D Ali mora uma velhinha ... chorando o filho seu C D G *(2) Esta velha é minha mãe ... e esse filho sou eu G D F#m A7 D Ô ..... caminheiro, leva este recado meu Introd.: D F#m G F#m Por favor diga pra mãe ... zelar bem do que é meu G F#m D C D *(1) Cuidar bem do meu cavalo ... que o finado pai me deu C D C D O meu cachorro campeiro ... meu galo índio brigador C D G *(2) Minha velha espingarda ... e o violão chorador G D F#m A7 D Ô..... caminheiro, me faça este favor Introd.: D F#m G F#m Caminheiro diga pra mãe ... para não se preocupar G F#m D C D *(1) Se Deus quiser este ano ... eu consigo me formar C D C D Eu pegando meu diploma ... vou trazer ela para cá C D G *(2) Mas se eu for mal no estudos ... vou deixar tudo e volto para lá G D F#m A7 D Ô.... caminheiro, não esqueça de avisar G D F#m A7 D Ô.. ô.. caminheiro, não esqueça de avisar Final: ARRANJOS: *(1): 17-29(2), 15-27(2), 17-29(2), 110-212(2), 19-210(2), 17-29(2), 15-27(2), 25, 14 *(2): 12-23(2), 10-22(2), 23-33(2), 22-31, 20-30 ... 30-40, 31-42, 33-44 Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 46: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CANA VERDE (Tonico e Tinoco) - (E) - Cana Verde Introd.:

. B7 E Abra a porta ou a janela . B7 E Venha ver quem é que sou . B7 E Sou aquele desprezado . B7 E Que você me desprezou Introd: . B7 E Eu já fiz um juramento . B7 E De nunca mais ter amor . B7 E Pra viver pená chorando . B7 E Por todo lugar que eu for Introd: . B7 E Quem cantá seu mal espanta . B7 E Chorando será pior . B7 E O amor que vai e volta . B7 E na volta sempre é melhor Introd: . B7 E Chora viola e sanfona . B7 E Chora triste o violão . B7 E Se o que é madeira chora . B7 E Que dirá meu coração Introd: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 47: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CANOEIRO Versão Carreiro & Carreirinho ( Zé Carreiro – N. Caporrino) - (D) - Recortado Introd.

A7 Domingo de tardezinha ... eu estava mesmo atoa Convidei meu companheiro ... pra ir pescar na lagoa (D A7) G A7 D Levemo a rede de lanço ........ ai, ai, fomos pescar de canoa Introd. : . A7 Eu levei meus apreparo ... pra dá uma pescada boa . Eu saí logo sereno ... remando minha canoa . (D A7) G A7 D Cada remada que eu dava ........ ai, ai, dava um balanço na proa Introd. : . A7 Fui descendo rio abaixo ... remando minha canoa . A canoa foi rasgando ... foi deitando a tabôa . (D A7) G A7 D A garça avistei de longe ........ ai, ai, chega perto ela voa Introd. : . A7 O rio estava enchendo muito ... fui encostando a canoa . Eu entrei numa vazante ... e fui sair noutra lagoa . (D A7) G A7 D Fui mexendo aquele lodo ........ ai, ai, onde que os pintado amoa Introd. : . A7 Pra pegá peixe dos bão ... dá trabalho a gente soa . Eu jogo o timbó na água ... que a peixaria atordoa . (D A7) G A7 D Jogo a rede e dou um grito ........ ai, ai, os dourados amontoa Arr. adapt. Carlinhos Goiano/ J.Peceguini

Page 48: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CANOEIRO Versão Tonico & Tinoco ( Aloncin e Zé Carreiro) (G) - Recortado Introd.

. D7 Domingo de tardezinha ... eu estava mesmo atoa . Convidei meu companheiro ... era ir pescar na lagoa . (G D7) C D7 G Levemo a rede de lance ........ ei, ai, fomos pescar de canoa Introd. : . D7 Eu levei meus apreparo ... pra dá uma pescada boa . Saímo cortando água ... na minha velha canoa . (G D7) C D7 G A garça avistei de longe ........ ai, ai, chega perto ela voa Introd. : . D7 Fui descendo rio abaixo ... remando minha canoa . Eu entrei numa vazante ... fui sair noutra lagoa . (G D7) C D7 G É o remanso do rio pardo ........ ai, ai, adonde os pintado amoa Introd. : . D7 Pra pegar peixe do bom ... dá trabalho a gente soa . Eu jogo o timbó na água ... e a peixaria atordoa . (G D7) C D7 G Jogo a rede e dou um grito ........( Ih, hu...) ai, ai, o dourado amontoa Introd. : . D7 O rio estava enchendo muito ... tava cobrindo a tabôa . Acompanhei a maré ... e encostei minha canoa . (G D7) C D7 G Cada remada que eu dava ........ ai, ai, dava um balanço na proa Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 49: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CARTEIRO (Tião Carreiro – Sebastião Vítor - Carreirinho) (D) Introd.:

. D G A7 D Eu estava no portão ... quando o carteiro chegou . G A7 D Tirou da correspondência ... uma carta e me entregou . E A Abri a carta pra ler ... os ares diferenciou . G D A7 D Quando li o cabeçalho ... os meus olhos se orvalhou . E A A7 D A7 D Ai, ... lágrimas no chão pingou . D G A7 D Dois amigos que passava ... me viu chorando e parou . G A7 D O que tinha acontecido ... um deles me perguntou . E A A causa dessa tristeza ... meu amor me abandonou . G D A7 D Amigos fiquem sabendo ... primeira vez por amor . E A A7 D A7 D Ai, ... que esse caboclo chorou . D G A7 D O amor que eu tinha nela ... em ódio se transformou . G A7 D Por ser uma mulher farsa ... não cumpriu o que jurou . E A Não quero saber onde anda ... nem ela onde eu estou . G D A7 D Vai ser como sol e a lua ... quando um sai o outro já entrou . E A A7 D A7 D Ai, ... não quero ter mais amor . D G A7 D Das mulher que eu conheci ... só uma que confirmou . G A7 D Um amor sincero e puro ... que nunca me traiçoou . E A Em minha horas amargas ... o quanto me confortou . G D A7 D Primeiros passos da vida ... foi ela que me ensinou . E A A7 D A7 D Ai, ... minha mãe que me criou Arr. adapt. Rogério Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 50: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CAVALEIROS DO CÉU (Riders in the sky) (Stan Jones – vs. Haroldo Barbosa) (Dm) Introd. :

Dm F (53, 53, 55, 53^55, 50) Dm Vaqueiro do Arizona desordeiro e beberrão F Corria em seu cavalo pela noite no sertão Dm G7 Dm No céu, porém a noite ficou rubra num clarão A# Dm Gm7 Dm E viu passar num fogaréu ... um rebanho no céu F G Dm A# Gm7 Dm Y-pi-a-ê ... y-pi-a-ô ... correndo pelo céu Dm F (53, 53, 55, 53^55, 50) Dm Rubras ferraduras punham brasas pelo ar F Os touros como fogo galopavam sem cessar Dm G7 Dm Atrás vinham vaqueiros como loucos a gritar A# Dm Gm7 Dm Vermelhos a queimar também ... galopando pro além F G Dm A# Gm7 Dm Y-pi-a-ê ... y-pi-a-ô ... seguindo para o além Dm F (53, 53, 55, 53^55, 50) Dm Centelhas nos seus olhos e o suor a escorrer F Sentindo o desespero da boiada a se perder Dm G7 Dm Chorando a maldição de condenados a viver A# Dm Gm7 Dm Perseguir, correndo ao léu ... um rebanho no céu F G Dm A# Gm7 Dm Y-pi-a-ê ... y-pi-a-ô ... correndo pelo céu Dm F (53, 53, 55, 53^55, 50) Dm Um dos vaqueiros ao passar, gritou dizendo assim F Cuidado companheiro ou tu virás pra onde eu vim Dm G7 Dm Se não mudar de vida tu terás o mesmo fim A# Dm Gm7 Dm Querer pegar num fogaréu ... um rebanho no céu F G Dm A# Gm7 Dm Y-pi-a-ê ... y-pi-a-ô ... correndo pelo céu ... correndo pelo céu Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 51: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CAVALO BRANCO (Vs. Pedro Bento e Zé da Estrada.) (A) - Canção Rancheira Introd:--------------------------------------------------------------------------------------- Segunda----

. A E7 Aqui vai a história do Cavalo Branco ... que partiu deixando poeira na estrada . A Eu ia montado feliz galopando ... partindo em busca da mulher amada (Segunda) . A E7 Igual a um foguete, avançando sempre ... meu Cavalo Branco, embora cansado . A Cruzou as planícies e campos floridos ... entre vales verdes e o céu azulado (Introd.+Segunda) . A E7 Por onde passamos deixamos saudades ... nas águas das fontes, nas flores do campo . A No canto das aves que alegre acordavam ... com o bater do casco do Cavalo Branco Segunda . A E7 Chegando ao destino da longa viagem ... voltei em seguida, e a carga dobrada . A Porque na garupa do Cavalo Branco ... sorrindo eu trazia a mulher amada (Introd.+Segunda) . A E7 Meu Cavalo Branco agora velhinho ... me traz a lembrança de um belo passado . A Quando ajudou trazer ao meu ninho ... aquela que vive feliz a meu lado (Segunda + Final (E A)) Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 52: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CAVALO ENXUTO (Moacyr dos Santos/ Lourival dos Santos) (G) - Pagode Introdução:

. G D7 G Eu tenho um vizinho rico ... fazendeiro endinheirado . D7 G Não anda mais a cavalo ... só compra carro importado . D7 G Eu conservo a minha tropa ... e o meu cavalo ensinado . D7 G O fazendeiro moderno ... só me chama de quadrado . G7 C D7 G (D7 G) Namoramo a mesma moça, vejam só ... o resultado Introd. . G D7 G Um dia a moça falou ... pra não haver discussão . D7 G Vamos fazer uma aposta ... a corrida da paixão . D7 G Granfino corre no carro ... você no seu alazão . D7 G Eu vou pra minha fazenda ... esperar lá no portão . G7 C D7 G (D7 G) Quem dos dois chegá primeiro vai ganhá ... meu coração Introd. . G D7 G Ele calibrô os pneus ... apertô bem as ruelas . D7 G Eu ferrei o meu cavalo ... que tem asas nas canelas . D7 G Granfino entrô no carro ... pulei encima da sela . D7 G Ele funcionô o motor ... fechou as quatro janela . G7 C D7 G (D7 G) Chamei o macho na espora, bem por baixo ... das costelas Introd. . G D7 G Eu entrei por um atalho ... pulando cerca e pinguela . D7 G Quando terminô o asfalto ... ele entrou numa esparrela . D7 G Numa estrada boiadeira ... toda cheia de cancela . D7 G Cheguei no portão primeiro ... dei um beijo na donzela . G7 C D7 G (D7 G) Quando o granfino chegou eu já estava ... nos braços dela Introd. . G D7 G O progresso é coisa boa ... reconheço e não discuto . D7 G Mas aqui no meu sertão ... meu cavalo é absoluto . D7 G Foi Deus e a natureza ... que criou esse produto . D7 G Esta vitória foi minha ... e do meu cavalo enxuto . G7 C D7 G (D7 G) A menina hoje vive nos braços ... deste matuto Arr.adapt. R.Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 53: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CAVALO PRETO (Anacleto Rosa Jr.) (D) - Guarânia Introd.:

. D A7 D Tenho meu cavalo Preto ... por nome de ventania . G A7 D Um laço de doze braças ... do couro de uma novilha . A7 D Tenho um cachorro bragado ... que é pra minha companhia . A7 D Sou um caboclo folgado ... ah, eu não tenho família Introdução: . D A7 D No lombo do meu cavalo ... eu viajo o dia inteiro . G A7 D Vou de um estado pra outro ... eu não tenho paradeiro . A7 D Quem quiser ser meu patrão ... me ofereça mais dinheiro . A7 D Eu sou muito conhecido ... por esse Brasil inteiro Introdução: . D A7 D Tenho uma capa gaúcha ... que eu troquei num boi carreiro . G A7 D Tenho dois pelêgos grandes ... que é pura lã de carneiro . A7 D Um me serve de colchão ... e o outro de travesseiro . A7 D Com minha capa gaúcha ... eu me cubro o corpo inteiro Introdução: . D A7 D Adeus que eu já vou partindo ... vou pousar noutra cidade . G A7 D Depois de amanhã bem cedo ... quero estar em Piedade . A7 D Deus me deu este destino ... e muitas felicidades . A7 D Onde eu passo com meu preto ... deixo um rastro de saudade Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 54: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CAVALO ZAINO (Raul Torres) - (D) - Valseado Introd:

D A7 D *(1) Tenho meu cavalo Zaino ... que na raia é corredor A7 D D7 *(1)+*(2) Já correu quinze carreiras ... todas quinze ele ganhou G D D7 *(2) Eu solto na quadra e meia ... meu Zaino vem no galope G D *(3) Chega três corpos na frente ... nunca precisa chicote A7 D *(3) A7 D Ô, que cavalo bom ... Ô, que cavalo bom D A7 D *(1) Tenho meu cavalo Zaino ... que na raia é corredor A7 D D7 *(1)+*(2) Já correu quinze carreiras ... todas quinze ele ganhou G D D7 *(2) Quiseram comprar meu Zaino ... por trinta notas de cem G D *(3) Não há dinheiro que pague ... o macho que eu quero bem A7 D *(3) A7 D Ô, que cavalo bom ... Ô, que cavalo bom D A7 D *(1) Tenho meu cavalo Zaino ... que na raia é corredor A7 D D7 *(1)+*(2) Já correu quinze carreiras ... todas quinze ele ganhou G D D7 *(2) Um dia roubaram meu Zaino ... fiquei sem meu pareeiro G D *(3) Meu Zaino na mão de outro ... nunca mais chega primeiro A7 D *(3) A7 D Ô, que cavalo bom ... Ô, que cavalo bom Introd: Final ARRANJOS: *(1): 40, 52, 50, 54, 42, 31, 42, 54, 40 *(2): 55, 54, 53, 52, 50, G *(3): 30, 42, 40, 54, 52 Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 55: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CHALANA (Mário Zan / Arlindo Pinto ) (D) - Guarânia Introdução:

D A7 D Lá vai uma chalana ... bem longe se vai D A7 Navegando no remanso ... do rio Paraguai G D Oh, chalana sem querer ... tu aumentas minha dor A7 D Nestas águas tão serenas ... vai levando meu amor G D Oh, chalana sem querer ... tu aumentas minha dor A7 D Nestas águas tão serenas ... vai levando meu amor D A7 E assim ela se foi .. nem de mim se despediu G A7 D A chalana vai sumindo ... lá na curva do rio B7 Em E se ela vai magoada ... eu bem sei que tem razão A7 D Fui ingrato eu feri ... o seu pobre coração Introdução: D A7 E assim ela se foi .. nem de mim se despediu G A7 D A chalana vai sumindo ... lá na curva do rio B7 Em E se ela vai magoada ... eu bem sei que tem razão A7 D Fui ingrato eu feri ... o seu pobre coração A7 D Fui ingrato eu feri ... o seu pobre coração Arr.adapt. Carlinhos Goiano

Page 56: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CHEIRO DE RELVA (Dino Franco-José Fortuna) - (Am) - Toada Introdução:

. E7 Am Como é bonito estender-se no verão . E7 Am A7 As cortinas do sertão nas varandas das manhãs . Dm Am Deixar entrar pedaços da madrugada . B7 E7 A E7 A E sob a colcha azulada dorme calma a lua irmã . A C#m F#m Cheiro de relva traz do campo a brisa mansa . D B7 E7 E nos faz sentir criança, a embalar milhões de ninhos . Bm E7 A relva esconde flores lindas orvalhadas . Aº A Quase sempre abandonadas nas encostas dos caminhos . C#m F#m A juriti madrugadeira da floresta . D A7 D Com seu canto abre a festa revoando toda a selva . E7 A O rio manso caudaloso se agita . F#7 Bm E7 A Parecendo achar bonita a terra cheia de relva Introd.: . E7 Am O sol vermelho se esquenta e aparece . E7 Am A7 O vergel todo agradece pelos ninhos que abrigou . Dm Am Botões de ouro se desprendem dos seus galhos . B7 E7 A E7 A São as gotas de orvalho de uma noite que passou Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 57: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CHICO MINEIRO (Tonico-Francisco Ribeiro) (E) - Toada Introd.:

Declamado: Cada vez que me lembro ... do amigo Chico Mineiro ... Das viagens que eu fazia...ele era meu companheiro ... Sinto uma tristeza, uma vontade de chorar... Lembrando daqueles tempos ... que não mais hão de voltar ... Apesar de ser patrão ...eu tinha no coração ... o amigo Chico Mineiro ... Caboclo bom decidido ...na viola era dolorido ... e era peão dos boiadeiros ... Hoje porém com tristeza ..recordando das proezas ... das viagens e motins ... Viajamos mais de dez anos ....vendendo boiada e comprando ... por esse rincão sem fim O caboclo de nada temia ... mas porém chegou o dia ... que o Chico apartou-se de mim . E B7 E Fizemos a última viagem ... foi lá pro sertão de Goiás . B7 E E7 Fui eu e o Chico Mineiro ... também foi o capataz . A B7 E Viajamos muitos dias .. pra chegar em Ouro Fino . A E/G# F#m B7 E Aonde nós passemo a noite ... numa festa do Divino Introd.: . E B7 E A festa estava tão boa ... mas antes não tivesse ido . B7 E E7 O Chico foi baleado ... por um homem desconhecido . A B7 E Larguei de comprar boiada ... mataram meu companheiro . A E/G# F#m B7 E Acabou-se o som da viola ... acabou-se o Chico Mineiro Introd.: . E B7 E Depois daquela tragédia ... fiquei mais aborrecido . B7 E E7 Não sabia da nossa amizade ... porque nos dois era unidos . A B7 E Quando olhei seus documentos ... me cortou meu coração . A E/G# F#m B7 E Vim saber que o Chico Mineiro ... era meu legítimo irmão Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 58: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CHICO MULATO (Raul Torres – João Pacífico) (A) - Samba Introd.:

Declamado (com solo introd): Na volta daquela estrada ... bem em frente a encruzilhada ... todo ano a gente via Lá no meio do terreiro ... a imagem do padroeiro ... São João da Freguesia Do lado tinha fogueira ... em redor a noite inteira ... tinha caboclo violero E uma tal de Terezinha ... cabocla bem bonitinha ... sambava nesse terreiro Era noite de São João ... tava tudo no serão ... tava Ramão cantador Quando foi de madrugada ... saiu com Tereza pra estrada ... talvez confessar seu amor Chico mulato era o festeiro ... caboclo bão violero ... sentiu frio seu coração Tirô da cinta um punhá ... e foi os dois se encontrá ... era o rival seu irmão Hoje na volta da estrada ... em frente aquela encruzilhada ... ficou tão triste o sertão Por causa de Terezinha ... essa tal de caboclinha ... nunca mais teve São João . A E7 D A *(2) *(1)Tapera de beira de estrada ... que vive assim descoberta . D E7 A (2) *(1) *Por dentro não tem mais nada ... por isso ficou deserta . E7 D A *(2) *(1)Morava Chico Mulato ... o maior dos cantadô . D E7 A *(2) *(1)Mais quando o Chico foi embora ... na vila ninguém sambou . D E7 A *(1)Morava Chico Mulato ... o maior dos cantadô Introd.: . A E7 D A *(2) *(1)A causa dessa tristeza ... sabida em todo lugar . D E7 A *(2) *(1)Foi a cabocla Tereza ... com outro ela foi morar . E7 D A *(2) *(1)E o Chico acabrunhado ... largou então de cantar . D E7 A *(2) *(1)Vivia triste calado ... querendo só se matar . D E7 A *(1)E o Chico acabrunhado ... largou então de cantar Introd.: . A E7 D A *(2) *(1)Emagrecendo o coitado ... foi indo até se acabar . D E7 A *(1) *(2) Chorando tanta saudade ... de quem não quiz mais voltar . E7 D A *(2) *(1)E todo mundo chorava ... a morte do cantadô . D E7 A *(2) *(1)Não tem... batuque... nem samba ... sertão inteiro chorou . D E7 A *(1)E todo mundo chorava ... a morte do cantadô Final *(3) ARRANJOS: *(1): 14, 12, 25, 24, 22, 33, 32 *(2): 20, 22, 24, 22, 20, 31, 30 *(3): 24-33, 25-35, 26-36, 27-37 Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 59: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CHITÃOZINHO E XORORÓ (Serrinha e Athos Campos) Tom – G Introd.:

G D7 G Eu não troco o meu ranchinho ... marradinho de cipó D7 G Pruma casa na cidade ... nem que seja bangaló C G Eu moro lá no deserto ... sem vizinho eu vivo só D7 G Só me alegra quando pia ... lá praquele escafundó D7 G D7 G É o inhambu chitão e o xororó ... é o inhambu chitão e o xororó Introdução: G D7 G Quando rompe a madrugada ... canta o galo carijó D7 G Pia triste a coruja ... na cumieira do paió C G Quando chega o entardecer ... pia triste o jaó D7 G Só me alegra quando pia ... lá praquele escafundó D7 G D7 G É o inhambu chitão e o xororó ... é o inhambu chitão e o xororó Introdução: G D7 G Não me dou com a terra roxa ... com seca larga pó D7 G Na baixada do areião ... eu sinto um prazer maior C G Ver a rolinha no andar ... no areião faz caracó D7 G Só me alegra quando pia ... lá praquele escafundó D7 G D7 G É o inhambu chitão e o xororó ... é o inhambu chitão e o xororó Introdução: G D7 G Eu faço minhas caçadas bem antes de sair o sol D7 G Espingarda de cartucho, patrona de tiracó C G Tenho buzina e cachorro pra fazer forrobodó D7 G Só me alegra quando pia ... lá praquele escafundó D7 G D7 G É o inhambu chitão e o xororó ... é o inhambu chitão e o xororó Introdução: G D7 G Quando sei de uma notícia ... que outro canta melhor D7 G Meu coração dá um balanço ... fica meio banzaró C G Suspiro sai do meu peito ... que nem bala geveró D7 G Só me alegra quando pia ... lá praquele escafundó D7 G D7 G É o inhambu chitão e o xororó ... é o inhambu chitão e o xororó Final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 60: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CHORA VIOLA (Lourival dos Santos - Tião Carreiro) - (D) - Pagode Introd:. (1ª parte) (2ª parte) (3ª parte) (4ª parte)

Introd. D Eu não caio do cavalo, nem do burro e nem do galho Ganho dinheiro cantando, a viola é o meu trabalho G A7 No lugar onde tem seca, eu de sede lá não caio D A7 D Levanto de madrugada, e bebo um pingo de orvalho... Chora viola Introd.

D Não como gato por lebre, não compro cipó por laço Eu não durmo de botina, não dou beijo sem abraço G A7 Fiz um ponto lá na mata, caprichei e dei um nó D A7 D Meus amigos eu ajudo, inimigos tenho dó... Chora viola Introd. D A lua é dona da noite, o sol é dono do dia Admiro as mulheres, que gostam de cantoria G A7 Mato a onça e tiro o sangue, furo a terra e tiro o ouro D A7 D Quem sabe agüentar saudade, não agüenta desaforo... Chora viola Introd.

D Eu ando de pé no chão, piso por cima da brasa Quem não gosta de viola, que não ponha o pé lá em casa G A7 A viola está tinindo e o cantador tá de pé D A7 D Quem não gosta de viola, brasileiro bom não é... Chora viola Introd. (1 vez até 3ª parte, depois repete 3ª parte baixando o volume gradualmente) Arr. adapt. Carlinhos Goiano/ J.Peceguini

Page 61: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CHUÁ - CHUÁ (Pedro de Sá Pereira / Ary Pavão) - (G) - Toada Introd.:

. G Am7 D7 G Deixa a cidade formosa morena ... linda pequena e volta ao sertão . Am7 D7 G Beber a água da fonte que canta ... e se levanta do meio do chão . Am7 D7 G G7 Se tu nasceste cabocla cheirosa ... cheirando a rosa do peito da terra . C D7 G E7 Am7 D7 G Volta pra vida serena da roça ... daquela palhoça do alto da serra . D7 G E a fonte a cantar: chuá, chuá ... e as água a correr: chuê, chuê, . C D G Parece que alguém ... que cheio de mágoa . E7 Am D7 G Deixasse quem há ... de dizer da saudade . D7 G No meio das águas ... rolando também Introd.: . G Am7 D7 G A lua branca de luz prateada ... faz a jornada no alto dos céus . Am7 D7 G Como se fosse uma sombra altaneira ... da cachoeira fazendo escarcéo . Am7 D7 G G7 Quando esta luz lá na altura distante ... loira ofegante no poente a cair . C D7 G E7 Am7 D7 G Dá-me essa trova que o pinho descerra ... que eu volto pra serra, que eu quero partir . D7 G E a fonte a cantar: chuá, chuá ... e as água a correr: chuê, chuê, . C D G Parece que alguém ... que cheio de mágoa . E7 Am D7 G Deixasse quem há ... de dizer da saudade . D7 G No meio das águas ... rolando também Introd.: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 62: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CIO DA TERRA (M. Nascimento - Chico Buarque ) (Am) Am Debulhar o trigo G C G F C F Recolher cada bago do trigo C F C F C D/F# Forjar no trigo o milagre do pão e se fartar de pão Am Decepar a cana G C G F C F Recolher a garapa da cana C F C F C D/F# Roubar da cana a doçura do mel, se lambuzar de mel Am Afagar a terra G C G F C F Conhecer os desejos da terra C F C F C D/F# Cio da terra a propícia estação, de fecundar o chão ------------------------------------------------------------------------------------------------ Versão Pena Branca e Xavantinho (G) [----------------------------------Introd.-----------------------------------] [--------Segunda---------]

G C D7 C Debulhar o trigo ... recolher cada bago do trigo D7 C D7 G Forjar no trigo o milagre do pão ... e se fartar de pão Segunda G C D7 C Decepar a cana ... recolher a garapa da cana D7 C D7 G Roubar da cana a doçura do mel, ... se lambuzar de mel Segunda G C D7 C Afagar a terra ... conhecer os desejos da terra D7 C D7 G Cio da terra a propícia estação, ...de fecundar o chão Final: (Segunda alentando) Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 63: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

COLCHA DE RETALHOS (Raul Torres) - (D) - Guarânia Introd.:

. D Aquela colcha de retalhos que tu fizeste . A7 Juntando pedaço em pedaço foi costurada . Em A7 Serviu para o nosso abrigo em nossa pobreza . D A7 D D7 Aquela colcha de retalhos está bem guardada . G Agora na vida rica em que estás vivendo . D Terás como agasalho colcha de cetim . A7 Mas quando chegar o frio no seu corpo enfermo . Em A7 D Tu hás de lembrar da colcha e também de mim Introdução: . D Eu sei que hoje não te lembras dos dias amargos . A7 Que junto de mim fizestes um lindo trabalho . Em A7 Se nessa tua vida alegre tens o que queres . D A7 D D7 Eu sei que esqueceste agora colcha de retalhos . G Agora na vida rica em que estás vivendo . D Terás como agasalho colcha de cetim . A7 Mas quando chegar o frio no seu corpo enfermo . Em A7 D Tu hás de lembrar da colcha... e também... de... mim Final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 64: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

COM DEUS NA FRENTE (Zé Batata – J. Guidini – S. Rodrigues) - (D) - Pagode Introdução:

. D A7 O poder Deus é grande ... é força que não esgota . D D7 Eu ando com Deus na frente ... pro azar não dou pelota . G A7 (A7 D A7) Vou colado com a sorte ... igual o caibro na vigota . D Dei um chute na miséria ... fiz ela virar cambota Introd. . D A7 Eu ando com Deus na frente ... achei o ninho da nota . D D7 Meu dinheiro vai pro banco ... funcionário empacota . G A7 (A7 D A7) O gerente é gente fina ... é seda que não desbota . D Quem tem um gerente amigo ... não cai na mão de agiota Introd. . D A7 Eu ando com Deus na frente ... vou indo na maciota . D D7 Eu planto na terra seca ... sem chuva a semente brota . G A7 (A7 D A7) Tiro água do deserto ... seco lagoa na grota . D Fiz um bando de urubu ... virá um bando de gaivota Introd. . D A7 Meu pagode é linha reta ... não sai um palmo da rota . D D7 A mão direita ponteia ... dança os dedos na canhota . G A7 (A7 D A7) O meu peito é uma jamanta ... que não transporta derrota . D Lotadinha de sucesso ... desce a serra e não capota Introd. Final ( Diminui a intensidade com pizicatto) Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 65: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

COMITIVA ESPERANÇA (Almir Sater – Paulo Simões.) (D) Introd.:

. D G D Nossa viagem não é ligeira ... ninguém tem pressa de chegar . G D A nossa estrada é boiadeira ... não interessa onde vai dar . G D G D Onde a Comitiva Esperança ... chega já começa a festança . A7 D A7 D A7 D Através do Rio Negro ... Nhecolândia e Paiaguás . D A7 D A7 D A7 D Vai descendo o Piquiri ... o São Lourenço e o Paraguai Introd.: . D G D Tá de passagem, abre a porteira ... conforme for pra pernoitar . G D Se a gente é boa, hospitaleira ... a comitiva vai tocar . G D7 G Moda ligeira que é uma doideira ... assanha o povo e faz dançar . A7 G A7 Ou moda lenta ... que faz sonhar . G D G D Onde a Comitiva Esperança ... chega já começa a festança . A7 D A7 D A7 D Através do Rio Negro ... Nhecolândia e Paiaguás . D A7 D A7 D A7 D Vai descendo o Piquiri ... o São Lourenço e o Paraguai . E A7 G D *(2) *(1)Ê tempo bom que tava por lá ... nem vontade de regressar . E A7 Só voltei, quero confessar . 37 38 27 38 37 35 33 30 31 31 . 47 49 37 49 47 45 44 40 42 42 É que as águas chegaram em Janeiro . 31 33 35 33 31 30 42 42 42 32--37 . 42 44 45 44 42 40 54 50 54 54 Descolamos um barco ligeiro

42--47

. 37--310 310 310 37 37 33 . 47--411 411 411 47 47 43 Fomos pra Corumbá

Introd.: . E Ê tempo bom ........ ARRANJOS: *(1): 47, 49, 38^37, 49, 310, 38^37, 37, 49, 37-47, 20, 36-46, 35-45 *(2): 40, 42, 31^30, 42, 33, 31^30, 30, 42, 30-40, 31-41, 32-42 Arranjo adapt. João Peceguini/ Carlinhos Goiano

Page 66: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

COMO EU CHOREI (Telmo de Maia) (Am) - Rock Introdução:

. Am E7 Am Eu nunca pensei que tivesse fim ... o amor que você dedicou a mim . A7 Dm Am E7 Foi tudo mentira, eu acreditei ... você me enganou, me abandonou . Am E7 Juro que chorei ... Juro que chorei . Am E7 Am Vivo a implorar, mas você não quer ... do meu coração faz tudo que quer . A7 Dm Am E7 Mas o tempo passa, hei de lhe esquecer ... eu sou infeliz, mas serei feliz . Am E7 E você vai ver ... e você vai ver . A E7 Você não pensou ... no mal que me fez . A Só espero um dia ... chegar minha vez . A7 D Você vai sentir ... a falta de mim . A E7 A Você vai chorar, mas eu não vou ligar... vou fazer assim . E7 Sem o meu carinho ... você não vai ficar . A Vai sentir saudade ... vai querer voltar . A7 D Mas juro por Deus ... não lhe aceitarei . A E7 A Pois eu quero ainda ver você chorar como eu chorei Introd. . E7 Sem o meu carinho ... você não vai ficar . A Vai sentir saudade ... vai querer voltar . A7 D Mas juro por Deus ... não lhe aceitarei . A E7 A Pois eu quero ainda ver você chorar como eu chorei Final: (Repete o último verso alentando) Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 67: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

COPO DA MESA (Goiá e Zacarias Mourão.) (G) - Guarânia Introd:

. G D7 Você está vendo aquele copo ... que está na mesa ao lado . G Parece que ainda reflete ... um semblante apaixonado . G7 C Foi alguém que andou bebendo ... por estar abandonado . D7 G E hoje vive o desespero ... da lembrança do passado . D7 G Você está vendo ... aquele copo com um resto de bebida . D7 C D7 Esse copo simboliza ... o fracasso de uma vida . C D7 G De uma vida que foi boa ... mas ficou interrompida . D7 G Pela ingratidão malvada ... de alguma mulher fingida Introd. . G D7 Aquele copo é um espelho ... meio sujo e meio baço . G Escutai a triste história ... que em meus versos hoje eu faço . G7 C Aquele copo reflete ... com algum desembaraço . D7 G A mentira de uma ingrata ... e a verdade de um fracasso . D7 G Aquele copo ... está cheio de tristeza e dissabor . D7 C D7 Para quem a própria vida ... já perdeu o seu valor . C D7 G Esse copo simboliza ... a derrota de um amor . D7 G Já não tem bebida alguma ... só tem lágrimas de dor Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 68: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CORAÇÃO DA PÁTRIA (Silveira & Barrinha) (D) - Rasqueado Introd:

. D D7 G A7 D Nasci em Goiás lá em Jataí ... do meu Grande estado eu nunca saí . A7 D Por vastos planaltos eu já percorri ... encontrei fartura, miséria não vi . D7 G A7 D Em Pires do Rio foi onde aprendi ... a cantar sereno pro Brasil ouvir . A7 D Com meu companheiro hoje estou aqui ... pra cantar com classe tudo que aprendi Introdução: . D D7 G A7 D Verde é Esperança, eu digo a verdade ... saí de Rio Verde com felicidade . A7 D Viva Santa Helena terra da bondade ... lá em Goiatuba eu fiz amizades . D7 G A7 D Buriti Alegre tem gado à vontade ... e de Panamá eu fui à Trindade . A7 D Em Piracanjuba eu deixei saudade ... segui pra Morrinhos uma linda cidade Introdução: . D D7 G A7 D Linda Ipameri é uma jóia fina ... lá em São Luiz tem belas meninas . A7 D E Porangatú quase me domina ... eu segui pra Ceres depois Planaltina . D7 G A7 D Passei por Inhumas também Cristalina ... e de Hidrolândia fui a Pontalina . A7 D Fui à Caldas novas pela medicina ... moro em Itumbiara divisa de Minas Introdução: . D D7 G A7 D Cidade de Anápolis, gostei demais ... lá em Catalão é a terra dos meus pais . A7 D Formosa e Silvânia bonitas iguais ... do meu Goiás velho não esqueço mais . D7 G A7 D Capital antiga dos tempos atrás ... hoje é Goiânia a flor das Capitais . A7 D Ordem e progresso Brasília nos traz ... coração da pátria está em Goiás Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 69: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CORAÇÃO VADIO (Zé Mulato) (A) – Querumana INTRODUÇÃO:----------------------------------------------------------------------------------------------------------- SEGUNDA:-----------------------------------------

Introd:

. A E7 *(1) Dá pra fazer moda, eu ando de roda com uma paixão . *(2) Amor insensato, fez gato e sapato do meu coração . A E7 *(3) Pois só o que fiz, foi fazer feliz, quanta ingratidão . A E7 A Quando ela chorava, eu a consolava e me apaixonava na mesma ocasião

Segunda . A E7 *(1) Coração vadio, é do meu feitio assim padecer . *(2) Pois toda vivente que esteja carente, quero proteger . A E7 *(3) Bastou ver o choro de um cabelo loiro, pra me envolver . A E7 A Hoje apaixonado e abandonado, me sinto culpado pelo meu sofrer

Introd: .A E7 *(1) É lindo o amor, mas igual a flor tem os seus espinhos . *(2) Quanto mais se ama, mais sofre e reclama a falta de carinho . A E7 *(5) Até gostaria, de mudar um dia, da água pro vinho . A E7 A Mas tava errado quem disse o ditado: mal acompanhado, é melhor sozinho

Segunda . A E7 *(1) Nessa desventura, eu fiz uma jura no meu pensamento . *(2) Nunca mais amar, nem me apaixonar, pra evitar sofrimento . A E7 *(3) Esse amor segredo, tem feito brinquedo do meu sentimento . A E7 A Mas chegou a hora, eu já vou me embora, meu coração chora mas eu não lamento

Segunda (1ª Parte) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ARRANJOS: (1): 112-214(4tremble)... 111-212, 19-211 (2): 42-32, 42-32,42-32_46,35 (3): 46-35; 45-34; 46-35; 49; 38 (4): 112-214(3); 111-212; 19-211 (5 ) 46, 35, 25, 27, 26, 25 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Arr. adapt. Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 70: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CORTANDO ESTRADÃO (Anacleto Rosas Jr.) - (D) – Canção Rancheira Introd.:

. D A7 D A7 D Montado a cavalo, cortando estradão ... assim é vida, que leva um peão . D7 G D A7 D Não tenho morada, não tenho rincão ... e não tenho dona do meu coração . D A7 D A7 D Montar touro bravo, é a minha paixão ... não encontro macho, que jogue eu no chão . D7 G D A7 D D7 Pra jogar o laço também sou dos bão ... em qualquer rodeio eu sou campeão . G D A7 G D Ah, como é bom viver ... sozinho no mundo, sem nada pensar . D7 G D A7 G D Se o sol vem saindo, eu já vou partindo ... e quando anoitece estou noutro lugar . D7 G D A7 G D Se o sol vem saindo, eu já vou partindo ... e quando anoitece estou noutro lugar Introd.: . D A7 D A7 D Se olho no bolso, e falta dinheiro ... amanso três burros, por trinta cruzeiros . D7 G D A7 D Se pego o transporte de uma boiada ... já sou convidado pra ser boiadeiro . D A7 D A7 D Por toda cidade, por onde passei ... uma moreninha, eu sempre deixei . D7 G D A7 D D7 Mas sou camarada e sempre avisei ... não goste de mim pois eu nunca gostei . G D A7 G D Ah, como é bom viver ... sozinho no mundo, sem nada pensar . D7 G D A7 G D Se o sol vem saindo, eu já vou partindo ... e quando anoitece estou noutro lugar . D7 G D A7 G D Se o sol vem saindo, eu já vou partindo ... e quando anoitece estou noutro lugar Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 71: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

COURO DE BOI (Palmeira-Teddy Vieira) (G) – Toada Introdução:

Declmado com Introd (1ª e 2ª partes): “Conheço um véio ditado ... que é do tempo dos a gáis Diz que um pai trata déiz fíu ... dez fíu num trata um pai Sentino o peso dos ano ... sem podê mais trabaiá O véio pião estradeiro ... com seu fíu foi morá O rapaiz era casado ... e a muié deu de impricá Ocê manda o véi simbora ... se não quisé que eu vá O rapaiz coração duro ... com o veinho foi falá” . G D7 G Para o senhor se mudar ... meu pai eu vim lhe pedir

*(2)

. D7 *(3) G Hoje aqui da minha casa ... o senhor tem que sair

G7 *(4)

. C *(5) G Leva esse couro de boi ... que eu acabei de curtir

*(6)

. D7 *(7) G Pra lhe servir de coberta ... aonde o senhor dormir

Introd.(2ª parte)

. G D7 G O pobre véio calado ... pegou o couro e saiu

*(2)

. D7 *(3) G Seu neto de oito anos ... que aquela cena assistiu

G7 *(4)

. C *(5) G Correu atrás do avô ... seu paletó sacudiu

*(6)

. D7 *(7) G Metade daquele couro ... chorando ele pediu

Introd.(2ª parte)

. G D7 G O velhinho comovido ... pra não vê o neto chorando

*(2)

. D7 *(3) G Partiu o couro no meio ... e pro netinho foi dando

G7 *(4)

. C *(5) G O menino chegô em casa ... seu pai foi lhe perguntando

*(6)

. D7 *(7) G Pra que você qué esse couro ... que seu avô ia levando

Introd.(2ª parte)

. G D7 G Disse o menino ao pai ... um dia vou me casar

*(2)

. D7 *(3) G O senhor vai ficar véio ... e comigo vai morar

G7 *(4)

. C *(5) G *Pode ser que aconteça ... de nóis não se combinar

(6)

. D7 *(7) G Essa metade do couro ... vou dar pro senhor levar

Introd.(1ª e 2ª partes)

ARRANJOS: *(1): 14-25, 15-27, 17-29, 17-29, 15-27, 14-25 *(2): 19-210, 110-212, 112-214, 112-214, 110-212, 19-210 *(3): 14-25, 15-27, 15-27, 16-28, 17-29, 17-29 *(4): 19-210, 18-29, 17-26, 15-27, 13-25, 12-23 *(5): 210, 19, 112, 210, 310, 38, 36, 35-45 *(6): 25, 27, 25, 36, 47, 45, D7{55…} *(7): 55, 44, 45, 47-59, 47-59, 45-57, 44-55 Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 72: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CUITELINHO (Folclore) Tom - A Introd.:

. A E7 A E7 Cheguei na beira do porto onde as ondas se “espáia” . A E7 A E7 A garça da meia volta e senta na beira da praia . E o cuitelinho não gosta . A E7 A Que o botão de rosa caia, ai, ai Introd.: . A E7 A E7 Ai quando eu vim da minha terra eu despedi da “parentaia” . A E7 A E7 Eu entrei no Mato Grosso e dei em terras paraguaias . Lá tinha revolução . A E7 A Enfrentei forte batalha, ai, ai Introd.: . A E7 A E7 A tua saudade corta como aço de navalha . A E7 A E7 O coração fica aflito bate uma e outra falha . E os olhos se enche d’água . A E7 A Que até a vista se atrapalha ai, ai Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 73: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

CURITIBANA (Tonico – Tinoco - Pirigoso) (G) Introd.:

. G D7 G Eu vou partir, ai, nessa madrugada . D7 G Ver minha namorada, que mandou me chamar . D7 G Eu vou pegar minha besta ruana . D7 G Trago a curitibana, que está no Paraná Introdução: . G D7 G Adeus, Adeus, minha companheirada . D7 G Olhem minha boiada, até quando eu voltar . D7 G Eu vou buscar a cabocla serrana . D7 G Linda curitibana, com quem vou me casar Introdução: . G D7 G Quando eu cheguei, veio o golpe doído . D7 G Ela tinha morrido, para o céu foi morar . D7 G Como eu chorei, minha sorte tirana . D7 G Adeus curitibana, e adeus Paraná Introdução: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 74: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

DEPOIS QUE A ROSA MUDOU (Serrinha-Caboclinho) (G) Introd.:

. G Bm D7 G Eu deitei na minha rede ... mas o sono não chegou . D7 G Pensei no correr da vida ... a saudade me apertou . Bm D7 G G7 Dei um suspiro alongado ... meu coração balançou . C D7 G Já não sou mais quem eu era ... depois que a Rosa mudou Introd.: . G Bm D7 G Fui dar um passeio perto ... da casa que ela morou . D7 G Já não tem mais a roseira ... e o jardim que ela plantou . Bm D7 G G7 Antes não tivesse ido ... nunca mais pra lá eu vou . C D7 G A casa ficou tão triste ... depois que a Rosa mudou Introd.: . G Bm D7 G Já estou quase descrente ... desse mundo enganador . D7 G Já não tenho mais sossego ... coração se aquebrantou . Bm D7 G G7 Já não toco mais viola ... já não sou mais trovador . C D7 G Já perdi toda a esperança ... depois que a Rosa mudou Introd.: . G Bm D7 G Não fiz nada pra ninguém ... pra ser tanto sofredor . D7 G Vô acabar com essa tristeza ... e a saudade que chegou . Bm D7 G G7 Vou romper essa barreira ... que o destino me cercou . C D7 G Onde a Rosa ta morando ... é pra lá que eu também vou Final: (D7 G) Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 75: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

DESTINOS IGUAIS (Ariowaldo Pires-Laureano) (D) [----------------------------------------------Introd.-------------------------------------------------------------------------------------] [--Segunda---]

Introd. . D A7 G Já foi no morrer do dia ... quando eu vi com alegria . F#m Em (31-42, 33-44, 35-45, 33-44, 31-42, 30-40, 42-54) Dois canarinhos gorjear . A7 G D Com bicadas de ternura ... o casár trocava jura . A7 D De eternamente se amar Segunda . D A7 G De repente da gaiada ... adonde tava pousada . F#m Em (31-42, 33-44, 35-45, 33-44, 31-42, 30-40, 42-54) As avezinhas do amor . A7 G D Surge um gavião marvado ... e passando o bico encurvado . A7 D Na canarinha e levou Introd. . D A7 G O canarinho coitado ... avuô desesperado . F#m Em (31-42, 33-44, 35-45, 33-44, 31-42, 30-40, 42-54) Perseguindo o malfeitor . A7 G D Depois mais veio vortando ... muito triste e soluçando . A7 D Num gorjear cheio de dor Segunda . D A7 G Dos óios do canarinho ... eu vi moiado os cantinho . F#m Em (31-42, 33-44, 35-45, 33-44, 31-42, 30-40, 42-54) De chorar pelo seu bem . A7 G D Uma dor foi apertando ... e os meus óio foi piscando . A7 D Sem querer chorei também Introd. . D A7 G Chorei pois tive saudade ... daquela felicidade . F#m Em (31-42, 33-44, 35-45, 33-44, 31-42, 30-40, 42-54) Que o destino me roubou . A7 G D O meu viver solitário ... é tar quar deste canário . A7 D Que... perdeu... o... seu... amor Final: (Lento: 33-44... 32-43... 31-42... Harmônico 12 melódico de 40 a 10) Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 76: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

DISCO VOADOR (Palmeira e Biá) (A) Introd.:

. A E7 A Tomara que seja verdade que exista mesmo o disco voador . E7 A Que seja um povo inteligente pra trazer pra gente a paz e o amor . E7 A Se for pro bem da humanidade que felicidade essa intervenção . Bm A E7 A Aqui na terra só se pensa em guerra, matar o vizinho é nossa intenção Introd.: . A E7 A Se Deus que é todo poderoso fez este colosso suspenso no ar . E7 A Porque não pode ter criado um mundo apartado da terra e do mar . E7 A Tem gente que não acredita, acha que é fita os mistérios profundos . Bm A E7 A Quem tem um filho pode ter mais filhos, o senhor também pode ter outros mundos Introd.: . A E7 A Os homens do nosso planeta dão a impressão que já não tem mais crença . E7 A Em vez de fabricar remédio pra curar o tédio e outras doenças . E7 A Inventam armas de hidrogênio usam o seu gênio fabricando bomba . Bm A E7 A Mas não se esqueçam que por mais que cresçam, que perante Deus qualquer gigante tomba Introd.: . A E7 A O nosso mundo é um espelho que reflete sempre a realidade . E7 A Quem forma vinha colhe uva e quem planta chuva colhe tempestade . E7 A No tempo em que Jesus vivia ele disse um dia e não foi a esmo . Bm A E7 A Que neste mundo que a maldade infesta, tudo que não presta morre por si mesmo Introd.: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 77: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

DISPARADA (Geraldo Vandré – Théo de Barros) (D) Introdução: . . A D A D G F#m Prepare o seu coração ... pras coisas que eu vou contar ... eu venho lá do sertão . G Em A D F#7 Bm G Em A D Eu venho lá do sertão ... eu venho lá do sertão ... e posso não lhe agradar . A D A D G F#m Aprendi a dizer não ... ver a morte sem chorar ... e a morte, o destino, tudo . G Em A D F#7 Bm G Em A D A morte, o destino, tudo ... estava fora de lugar ... e eu vivo pra consertar . D7 G E7 A F#7 Bm Na boiada já fui boi ... mas um dia me montei ... não por um motivo meu . G A D F#7 Bm F#7 G Ou de quem comigo houvesse ... que qualquer querer tivesse ... porém por necessidade . Em A D G Em A D Do dono de uma boiada ... cujo vaqueiro morreu Introd. . A D A D G F#m Boiadeiro muito tempo ... laço firme e braço forte ... muito gado, muita gente . G Em A D F#7 Bm G Em A D Pela vida segurei ... seguia como num sonho ... e boiadeiro era um rei . A D A D G F#m Mas o mundo foi rodando ... nas patas do meu cavalo ... e nos sonhos fui sonhando . G Em A D F#7 Bm G Em A D As visões se clareando ... as visões se clareando ... até que um dia acordei Introd. . A D A D G F#m Então não pude seguir ... valente em lugar tenente ... e dono de gado e gente . G Em A D F#7 Bm G Em A D Porque gado a gente marca ... tange, ferra, engorda e mata ... mas com gente é diferente . A D A D G F#m Se você não concordar ... não posso me desculpar ... não canto prá enganar . G Em A D F#7 Bm G Em A D Vou pegar minha viola ... vou deixar você de lado ... vou cantar noutro lugar . D7 G E7 A F#7 Bm Na boiada já fui boi ... boiadeiro já fui rei ... não por um motivo meu . G A D F#7 Bm F#7 G Ou de quem comigo houvesse ... que qualquer querer tivesse ... por qualquer coisa de seu . Em A D G Em A D Por qualquer coisa de seu ... querer mais longe que eu . A D A D G F#m Mas o mundo foi rodando ... nas patas do meu cavalo ... e já que um dia montei . G Em A D F#7 Bm G Em A D Agora sou cavaleiro ... laço firme e braço forte ... num reino que não tem rei

Page 78: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

DO LADO QUE O VENTO VAI ( Raul Torres) (D) - Valseado Introdução:

. D A7 G A7 D Adeus morena eu vou ... do lado que o vento vai . A7 G A7 D Amanhã muito cedinho ... peço benção dos meus pais . A7 D Me fizeram judiação ... é coisa que não se faz . A7 G D A7 D Adeus morena eu vou ... adeus eu vou pro sertão de Goiás Introd. . D A7 D Na passagem da porteira ... quem achar um lenço é meu . A7 G A7 D Ele caiu da algibeira, ai, ai, ... no pulo que o macho deu . A7 D Quando de ti me apartei ... no Riacho da Alegria . A7 G A7 D Tanto os meus olhos choravam, ai, ai, ... como o riacho corria . D A7 G A7 D Adeus morena eu vou ... do lado que o vento vai . A7 G A7 D Amanhã muito cedinho ... peço benção dos meus pais . A7 D Me fizeram judiação ... é coisa que não se faz . A7 G D A7 D Adeus morena eu vou ... adeus eu vou pro sertão de Goiás Introd. (Final) Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 79: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

DONA JANDIRA (Zico-Zeca) (G) – Valseado Introdução:

. G D7 G Quando eu era um forgazão novo ... se eu contar sei que o povo admira . D7 Eu cantei em muitos bar importante ... e também nos teatros caipira . Eu cantava com uma moreninha ... daqueis arrebarde, praqueles catira . G D7 G E o povo tudo admirava, por ver o bão peito da dona Jandira Introd. . G D7 G Fui cantar numa rica fazenda ... de uma dona que veio da Síria . D7 Lá os forgazão se amedrontaro ... por me ver tinir as cordas caipira . Fui fazer a minha saudação ... quase que me pusero eu na imbira . G D7 G Lá perdi meu chapéu de castor, mais sarvei minha vida e da dona Jandira Introd. . G D7 G Foi no ato de um casamento ... nóis saímo passear na vila . D7 Quando foi da igreja pro civil ... nóis dois era os primeiro da fila . O escrivão feiz um ar de censura ... respondi no meu modo caipira . G D7 G Perguntou como é que eu chamava: eu me chamo amor firme da dona Jandira Introd. . G D7 G Apartei da formosa morena ... por enredo da prima Porfíria . D7 Ela andava só triste chorando ... eu também já fiquei meio gira . Vou fazê uma promessa custosa ... só pra ver se a nossa sorte vira . G D7 G Inda tenho uma viva esperança de deitar nos braços ... da dona Jandira Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 80: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

DONA SAUDADE (Edward de Marchi) (D) - Guarânia Introd:

. D G Com sinceridade a dona Saudade não tem mesmo jeito . A7 D Da desilusão do meu coração quer tirar proveito . D7 G Pelos meus caminhos, colheu gravetinhos de um amor desfeito . F#m A7 D E devagarinho ela fez seu ninho dentro do meu peito . D G Ó dona Saudade tenha piedade não me aperte tanto . A7 D Deixa este caboclo viver mais um pouco nem que seja em pranto . D7 G Quero ver aquela flor pura e bela perder seu encanto . F#m A7 D Se eu choro ela canta, quero que esta santa chore quando eu canto Introd: . D G Com sinceridade a dona Saudade não tem mesmo jeito . A7 D Da desilusão do meu coração quer tirar proveito . D7 G Pelos meus caminhos, colheu gravetinhos de um amor desfeito . F#m A7 D E devagarinho ela fez seu ninho dentro do meu peito . D G Ó dona Saudade tenha piedade não me aperte tanto . A7 D Deixa este caboclo viver mais um pouco nem que seja em pranto . D7 G Quero ver aquela flor pura e bela perder seu encanto . F#m A7 D Se eu choro ela canta, quero que esta santa chore quando eu canto (BIS) Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 81: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

DUAS CARTAS (Zé Carreiro - Carreirinho) (D) - Cateretê Introd.:

. D G D *(1) Eu arrecebi uma carta ... foi meu bem quem me escreveu . G *(2) Abri a carta pra ler ... a minha coragem não deu . A7 Só pude ler duas linha ... minha vista escureceu . D A7 D Ao ler a triste notícia ... que meu bem desprezou eu Introd.: . D G D *(1) Com este golpe doído ... que meu coração sofreu . G *(2) Maginei a minha vida ... que será que aconteceu . A7 Na carta não explicava ... que plano louco era o seu . D A7 D Não cumpriu o juramento ... que a ingrata prometeu Introd.: . D G D *(1) Daquele dia em diante ... dobrô o sofrimento meu . G *(2) Acabou minha alegria ... meu viver se entristeceu . A7 Mas homem deve ser homem ... cumprir o destino seu . D A7 D Dei ela por esquecida ... disse o derradeiro adeus Introd.: . D G D *(1) Quando foi um certo dia ... outra carta apareceu . G *(2) Na carta vinha dizendo ... do que fez arrependeu . A7 Eu mandei dizer pra ela ... que siga o caminho seu . D A7 D Procure um outro amor ... que você pra mim morreu Introd.: --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ARRANJOS: *(1): 14-25__17-29, 17-29(2), 17-29(2), 15-27, 14-25 *(2): 19-210__110-212, 110-212, 112-214, 112-214(2), 110-212, 19-210 --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 82: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

É DISSO QUE O VELHO GOSTA (Gilson Campos – Berenice Azambuja) (D) Introd.: D A7 D ... (2x) . D A7 D Eu sou um peão de estância ... nascido lá no galpão . A7 D E aprendi desde criança ... a honrar a tradição . D7 G E7 A7 Meu pai era um gaúcho, que nunca conheceu luxo ... mas viveu folgado enfim . Em A7 D E quando alguém perguntava, do que ele mais gostava ... o velho dizia assim . A7 D Churrasco, bom chimarrão ... fandango, trago e mulher . A7 D É disso que o velho gosta ... é isso que o velho quer Introdução: . D A7 D E foi assim que aprendi ... a gostar do que é bom . A7 D A tocar minha acordeona ... cantar sem sair do tom . D7 G E7 A7 Ser amigo dos amigos, nunca fugir do perigo ... meu velho pai me ensinou . Em A7 D Eu que vivo a cantar, sempre aprendi a gostar ... do que meu velho gostou . A7 D Churrasco, bom chimarrão ... fandango, trago e mulher . A7 D É disso que o velho gosta ... é isso que o velho quer Introdução: . D A7 D Saí da minha fazenda ... e me soltei pelo pago . A7 D E hoje eu tenho uma prenda ... para me fazer afago . D7 G E7 A7 E quando vier um piazito, para enfeitar nosso ninho ... mais alegria vou ter . Em A7 D E se ele me perguntar, do que se deve gostar ... como meu pai vou dizer . A7 D Churrasco, bom chimarrão ... fandango, trago e mulher . A7 D É disso que o velho gosta ... é isso que o velho quer Introdução:

Page 83: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

EMPREITADA PERIGOSA (Moacyr dos Santos - Jacozinho) (D) - Pagode Introd:.

. D Já derrubamos o mato ... terminou a derrubada . Agora preste atenção ... meus amigo e camarada . E Não posso levar vocêis ... na minha nova empreitada . A D Vou pagar tudo que devo ... e sair de madrugada Introd. . D Na minha nova empreitada ... não tem mato nem espinho . Ferramentas não precisa ... guarde tudo num cantinho . E Preciso de um cavalo ... bem ligeiro e bem mansinho . A D Preciso de muitas balas ... e um colt cavalinho Introd. . D Eu nada tenho a temer ... pra minha vida eu não ligo . Mesmo assim eu peço a Deus ... que me livre do inimigo . E A empreitada é perigosa ... sei que vou correr perigo . A D É por isso que não quero ... nem um de vocêis comigo Introd. . D Eu vou roubar uma moça ... de um ninho de serpente . Ela quer casar comigo ... a família não consente . E Já me mandaram um recado ... tão armado até os dentes . A D Vai chover bala no mundo ... se nóis topar frente a frente Introd. . D Adeus, adeus Preto Véio ... Zé Maria e Serafim . Adeus, adeus Paraíba ... Mineirinho e Seu Joaquim . E Se eu não voltar amanhã ... pode até rezar pra mim . A D Mais se tudo der certinho ... a menina tem que vim Final: E A7 D Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 84: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

ENCANTOS DA NATUREZA (Tião Carreiro – Luiz de Castro) (A) – Querumana Introdução: Segunda:

Introd. .A E7 A Tu que não tiveste a felicidade ... deixa a cidade e vem conhecer . E7 A Meu sertão querido, meu reino encantado ... meu berço adorado que me viu nascer . D E7 A! Venha o mais depressa, não fique pensando ... estou te esperando para te mostrar . E7 A Vou mostrar os lindos rios de águas claras ... e a beleza rara do nosso luar Segunda .A E7 A Quando a lua nasce por detrás da mata ... fica cor de prata a imensidão . E7 A Então fico horas e horas olhando ... a lua banhando lá no ribeirão . D E7 A! muitos não importam com esse luar ... nem lembram de olhar o luar na serra . E7 A Mas esses não vivem, são seres humanos ... que estão vegetando em cima da terra Introd. .A E7 A Quando a lua esconde logo rompe a aurora. ... vou dizer agora do amanhecer . E7 A Raios vermelhados riscam o horizonte ... e o sol lá no monte começa a nascer . D E7 A! Lá na mata canta toda a passarada ... e lá na paiada pia o xororó . E7 A O rei do terreiro abre a garganta ... bate a asa e canta em cima do paió Segunda .A E7 A Quando o sol esquenta cantam cigarras ... em grande algazarra na beira da estrada . E7 A Lindas borboletas de variadas cores ... vem beijar as flores a desabrochar . D E7 A! Este pedacinho de chão encantado ... foi abençoado por Nosso Senhor . E7 A Que nunca nos deixa faltar no sertão ... saúde, união, a paz e o amor Arr. Rogério Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 85: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

ENCONTRO DE BANDEIRAS (Xavantinho-Tavinho Moura.) (E) Introd.:

. E B7 E B7 E Ai, que bandeira é essa, ai, ai . A B7 Na porta da sua morada .A B7 Onde mora o cálix bento . E E a hóstia consagrada . A E A B7 E B7 E E a hóstia consagrada, ê ê êi Introdução: . E B7 E B7 E Que encontro tão bonito, ai, ai . A B7 Que fizemo aqui agora .A B7 Os trêis reis do oriente . E São José e Nossa Senhora . A E A B7 E B7 E São José e Nossa Senhora, ê ê êi Introdução: . E B7 E B7 E A bandeira vai simbora, ai, ai . A B7 As fita vão avoando .A B7 Se despede do festeiro . E Pra vortá no outro ano . A E A B7 E B7 E Pra vortá no outro ano, ê ê êi Final:(Introd. alentando) Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 86: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

ESTRADA (Xavantinho) (E) – Toada Introd.

. E7 A E E7 A E Lara lara-la laueira ... lara lara-la laueira ... lara lara-la laueira ... o la ueeee... . E A B7 E Perdi a minha boiada ... deixei a estrada lá no sertão . A E B7 E Vendi a tropa e fiquei sem nada ... a não ser as mágoas no coração . A B7 E Na invernada do pensamento ... escuto o vento na imensidão . A E B7 E E um berrante tocando triste ... nas agonias de um peão . E7 A E E7 A E Lara lara-la laueira ... lara lara-la laueira ... lara lara-la laueira ... o la ueeee... . E A B7 E A vida passa e o tempo voa ... as coisas boas também se vão . A E B7 E A santa reza já não entoa ... a minha fé cega não tem razão . A B7 E Meu gado baio foi só um sonho ... a cavalgada está contra mão . A E B7 E Meu campo certo ficou deserto ... num manifesto da criação Introd. . E A B7 E A vida passa e o tempo voa ... as coisas boas também se vão . A E B7 E A santa reza já não entoa ... a minha fé cega não tem razão . A B7 E Meu gado baio foi só um sonho ... a cavalgada está contra mão . A E B7 E Meu campo certo ficou deserto ... num manifesto da criação . E7 A E E7 A E Lara lara-la laueira ... lara lara-la laueira ... lara lara-la laueira ... o la ueeee... . E7 A E E7 A E Lara lara-la laueira ... lara lara-la laueira ... lara lara-la laueira ... o la ueeee... Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 87: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

ESTRADA DA VIDA (José Rico) (G) - Valseado Introd.:

. G D7 G Nesta longa estrada da vida . D7 Vou correndo e não posso parar . C G Na esperança de ser campeão . D7 G Alcançando o primeiro lugar . C G Na esperança de ser campeão . D7 G Alcançando o primeiro lugar . C D7 G Mas o tempo cercou minha estrada ... e o cansaço me dominou . D7 C D7 G Minhas vistas se escureceram ... e o final da corrida chegou Introd.: . G D7 G Este é o exemplo da vida . D7 Para quem não quer compreender . C G Nós devemos ser o que somos . D7 G Ter aquilo que bem merecer . C G Nós devemos ser o que somos . D7 G Ter aquilo que bem merecer . C D7 G Mas o tempo cercou minha estrada ... e o cansaço me dominou . D7 C D7 G Minhas vistas se escureceram ... e o final da corrida chegou Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 88: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

EU, A VIOLA E DEUS (Rolando Boldrin) (D) - Toada Introdução:

. . D A7 Eu vim me embora, na hora cantô um passarinho ... porque eu vim sozinho . D Eu, a viola e Deus . A7 Vim parando assustado, espantado com as pedras do caminho ... cheguei bem cedinho . D A7 D Eu, a viola e Deus . G A7 D Esperando encontrar o amor ... que é das velhas toadas canções . A7 D Feito as modas pra gente cantar ... nas quebrada dos grandes sertões . G A7 D A poeira do velho estradão ... deixou marcas no meu coração . A7 D A7 D E nas palmas da mão e do pé ... os catiras de uma muié . D A7 Ei, esta hora da gente ir simbora é doído ... como é dolorido . D Eu, a viola e Deus Introd. . D A7 Eu vou me embora, na hora vai cantá um passarinho ... porque eu vou sozinho . D Eu, a viola e Deus . A7 Vou parando assustado, espantado com as pedras do caminho ... vou chegar cedinho . D A7 D A viola, eu e Deus . G ... Esperando encontrar o amor ... . D A7 Ei, esta hora da gente ir simbora é doído ... como é dolorido . D Eu, a viola e Deus Final: (Introd alentando na 2ª vez) Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 89: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

EXPRESSO BOIADEIRO (José Maria da Costa) (G) – Rasqueado Introd:

. G D7 G Pela estrada eu vou rodando .... vou cantando esta canção . D7 C Bm Am G Conduzindo a boiada ... eu vou seguindo de caminhão . D7 G Mas comigo fica sempre ... machucando o coração . D7 C Bm Am G A saudade de um berrante ... ecoando no estradão . D7 G Adeus minha mula baia, adeus ... adeus meu alazão . D7 G Adeus tempo que passou, adeus ... adeus poeira do chão . D7 G Adeus minha peonada, adeus ... adeus tempo passado . D7 G Com o expresso boiadeiro, eu ... sozinho levo o meu gado Introd. . G D7 G Pela estrada eu vou rodando .... vou cantando esta canção . D7 C Bm Am G Conduzindo a boiada ... eu vou seguindo de caminhão . D7 G Mas comigo fica sempre ... machucando o coração . D7 C Bm Am G A saudade de um berrante ... ecoando no estradão . D7 G Adeus minha mula baia, adeus ... adeus meu alazão . D7 G Adeus tempo que passou, adeus ... adeus poeira do chão . D7 G Adeus minha peonada, adeus ... adeus tempo passado . D7 G Com o expresso boiadeiro, eu ... sozinho levo o meu gado Introd./Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 90: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

FACA QUE NÃO CORTA (Lourival dos Santos – Moacyr dos Santos) (D) - Pagode Introdução:

Introd. . G D A7 D Viola que não presta, faca que não corta ... Se eu perder, pouco me importa . D O cabo da minha enxada ... era um cabo bacana . A7 Não era de guatambú ... era de cana caiana . G A7 Um dia lá na roça ... me deu sede toda hora . A7 D Chupei o cabo da enxada ... e joguei a enxada fora . G D A7 D Enxada que não presta, faca que não corta ... Se eu perder, pouco me importa Introd. . D Corri atrás de uma onça ... preparando pra atirar . A7 Do Estado de São Paulo ... atravessou pro Paraná . G A7 A caça que eu atiro ... garanto que não escapa . A7 D A cartucheira falhou ... peguei a onça no tapa . G D A7 D Cartucheira que não presta, faca que não corta ... Se eu perder, pouco me importa Introd. . D Eu peguei o meu dinheiro ... e emprestei prum camarada . A7 O sujeitinho sumiu ... nem dinheiro e nem mais nada . G A7 Dinheiro emprestado ... é um grande perigo . A7 D A gente perde o dinheiro ... e também perde o amigo . G D A7 D Amigo que não presta, faca que não corta ... Se eu perder, pouco me importa Introd. . D A fazenda do meu sogro ... faz divisa com a minha . A7 Presente de casamento ... ele me deu pois eu não tinha . G A7 Com esse casamento ... fiquei rico de repente . A7 D Casei com sua fazenda ... e trouxe a moça de presente . G D A7 D Casamento que não presta, faca que não corta ... Se eu perder, pouco me importa Final: (repique) Arr.adapt. R.Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 91: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

FALOU E DISSE (Tião Carreiro e Pardinho) (D) Pagode Introd:.

A7 Gavião da minha foice não pega pinto D ( D C G ) Também a mão de pilão não joga peteca G A7 O cabo de minha enxada não tem divisa D As meninas dos meus olhos não tem boneca Repique: A7 A bala do meu revolver não tem açúcar D ( D C G ) No cano da carabina não vai torneira G A7 A porca do parafuso nunca deu cria D Na casa do joão de barro não tem goteira Introd: A7 O cravo da ferradura não vai no doce D ( D C G ) A serra da mantiqueira nunca serrou G A7 A pata do meu cavalo não bota ovo D Eu não vou comer o pão que o diabo amassou Repique: A7 Os quatro reis do baralho não tem castelo D ( D C G ) Também o quatro de paus não é de madeira G A7 Por onde o navio passa não tem asfalto D Caminho que vai na lua não tem poeira Introd: A7 Cachaça não dá rasteira derruba a gente D ( D C G ) A lingua da fechadura não faz fofoca G A7 Pra fazer este pagode não foi brinquedo D Eu me virei no avesso e não sou pipoca Arr. adapt. J.Peceguini/ Carlinhos Goiano

Page 92: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

FERREIRINHA (Zé Carreiro - Carreirinho) (A) Moda de Viola . 37 37 37 35 37 38 310 310 38 37 35 33 32 33 35 . 47 47 47 46 47 49 411 411 49 47 46 44 42 44 46 E Eu tinha um companheiro por nome de Ferreirinha . 37 37 37 35 37 38 310 310 312 310 310 38 38 37 37 . 47 47 47 46 47 49 411 411 412 411 411 49 49 47 47 A Nóis lidava com boiada desde nóis dois rapaizinho . 37 37 37 33 33 32 33 35 35 35 32 32 33 32 . 47 47 47 44 44 42 44 46 46 46 42 42 44 42 Fomos buscar um boi brabo ... no campo do espraiadinho . 33 33 33 32 32 42 32 32 44 44 42 42 40 40 (17a47) . 44 44 44 42 42 54 42 42 55 55 54 54 52 52 50 Era vinte oito Quilômetro da cidade de Pardinho Nóis cheguamos no tal campo ... cada um seguiu prum lado Ferreirinha foi num potro redomão muito cismado Já era de tardezinha ... eu já estava bem cansado Não encontrava o Ferreirinha nem o tal boi arribado Naquilo avistei o potro que vinha vindo assustado Sem arreio e sem ninguém, fui vê o que tinha se dado Encontrei o Ferreirinha ... numa restinga deitado Tinha caído do potro e andô pro campo arrastado Quando eu avistei Ferreirinha meu coração se desfez Eu rolei do meu cavalo com tamanha rapidez Chamava ele pro nome ... chamei duas ou trêis vêis E notei que estava morto pela sua palidez Pra deixar meu companheiro, é coisa que eu não fazia Deixar naquele deserto alguma onça comia Tava ali só eu e ele ... Deus em nossa companhia Veio muitos pensamentos, só um é que resorvia Pra levar meu companheiro, veja o quanto eu padeci Amarrei ele pro peito e numa árvore suspendi Cheguei meu cavalo embaixo ... e na garupa desci E com o cabo do cabresto eu amarrei ele ne mim Saí pr’aquelas estradas tão triste, tão amolado Era um frio de mêis de junho, seu corpo estava gelado Já era uma meia noite ... quando eu cheguei no povoado Deixei na porta da igreja e fui chamar o delegado A morte desse rapais, mais do que eu ninguém sentiu Deixei de lidar com gado, minha incrinação sumiu Quando lembro essa passagem ... franqueza me dá arrepio Parece que a friagem, das costa ainda não saiu Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 93: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

FILHINHO DE PAPAI (Lourival dos Santos – Tião Carreiro) (F) - Cururu Introdução:

. F C7 F Gasta mocidade gasta ... dinheiro que não é seu . C7 F Pra ganhar esse dinheiro ... o seu pai foi quem gemeu . C7 Trabalhando dia e noite da própria vida esqueceu . A# F A# A luta não foi brinquedo ... mas o velho não correu . C7 F C7 F Pro filho comer a carne ... o seu pai osso roeu . A# C7 F O que o pai ganhou lutando ... brincando o filho perdeu Introd.: . F C7 F O conforto do mocinho ... foi o pai que conquistou . C7 F Carmanguia cor de vinho ... foi o velho que pagô . C7 O filho está esbanjando dinheiro que o pai guardô . A# F A# O dinheiro é de quem gasta ... e não é de quem ganhô . C7 F C7 F O prato é pra quem come ... não é de quem preparô . A# C7 F Pro filho ter vida mansa ... o seu pai não descansô Introd.: . F C7 F Tem anel de formatura ... no dedo de algum doutor . C7 F Com a marca registrada ... de um pai trabalhador . C7 Cada pedra desse anel é uma gota de suor . A# F A# Existe filho ingrato ... que pro pai não dá valor . C7 F C7 F Deixa o velho esquecido ... com cansaço e muita dor . A# C7 F Tem filhinho de papai ... que nos pais não tem amor Introd.: . F C7 F Quando o pai vai dar conselho ... escuta o filho dizer . C7 F O senhor me pôs no mundo ... eu não pedi pra nascer . C7 Só quero gozar a vida não vim no mundo sofrer . A# F A# Quanto filho no palácio ... joga o pai no quarto fora . C7 F C7 F Tem filho sem coração ... só esperando a hora . A# C7 F De arrumar um asilo ... pra mandar o velho embora Final Arr.adapt. Carlinhos Goiano

Page 94: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

FLOR DO CAFEZAL (Carlos Paraná) (G) Introd.:

. G D7 G Meu cafezal em flor ... quanta flor meu cafezal . D7 G Meu cafezal em flor ... quanta flor meu cafezal . D7 G Ai menina meu amor ... minha flor do cafezal . D7 G Ai menina meu amor ... branca flor do cafezal . D7 C G Bela florada, lindo véu de branca renda . D7 G Se estendeu pela fazenda qual um manto nupcial . D7 C G E de mãos dadas fomos juntos pela estrada . D7 G C G Toda branca e perfumada pela flor do cafezal . G D7 G Meu cafezal em flor ... quanta flor meu cafezal . D7 G Meu cafezal em flor ... quanta flor meu cafezal . D7 G Ai menina meu amor ... minha flor do cafezal . D7 G Ai menina meu amor ... branca flor do cafezal Introdução: . D7 C G Passa-se a noite vem o sol ardente e bruto . D7 G Morre a flor e nasce o fruto no lugar de cada flor . D7 C G Passa-se o tempo em que a vida é todo encanto . D7 G C G Morre o amor e nasce o pranto, fruto amargo de uma dor . G D7 G Meu cafezal em flor ... quanta flor meu cafezal . D7 G Meu cafezal em flor ... quanta flor meu cafezal . D7 G Ai menina meu amor ... minha flor do cafezal . D7 G Ai menina meu amor ... branca flor do cafezal Final: (55, 57, 44, 45, 47, 35) Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 95: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

FRANGUINHO NA PANELA (Moacyr dos Santos - Paraíso) (A) - Querumana Introdução:---------------------------------------------------------------------- Final:----------------------------

Introdução: . A E7 O recanto onde eu moro é uma linda passarela . A O carijó canta cedo bem pertinho da janela

. E7 Eu levanto quando bate o sininho da capela . D A E lá vou eu pro roçado, tenho Deus de sentinela . E7 A Tem dia que o meu almoço é um pão com mortadela . D Bm E7 A Mas lá no meu ranchinho, a mulher e os filhinhos ... tem franguinho na panela Introdução: . A E7 Eu tenho um burrinho preto bom de arado e bom de sela . A Pro leitinho das crianças, a vaquinha Cinderela

. E7 Galinhada no terreiro, papagaio tagarela . D A Eu ando de qualquer jeito, de butina ou de chinhela . E7 A Na roça se a fome aperta, vou apertando a fivela . D Bm E7 A Mas lá no meu ranchinho, a mulher e os filhinhos ... tem franguinho na panela Introdução: . A E7 Quando eu fico sem serviço a tristeza me atropela

. A Eu pego uns bicos pra fora, deixo cedo a currutela

. E7 Eu levo meu viradinho, é um fundinho de panela . D A É só farinha com ovo, mas da gema bem amarela . E7 A É esse o meu almoço que desce seco na guela . D Bm E7 A Mas lá no meu ranchinho, a mulher e os filhinhos ... tem franguinho na panela Introdução: . A E7 Minha mulher é um doce e diz que eu sou o doce dela

. A Ela faz tudo pra mim e tudo o que eu faço é pra ela

. E7 Não vestimos lã nem linho, é no algodão e na flanela . D A É assim a nossa vida, que levamos na cautela . E7 A Se eu morrer Deus dá um jeito, pois a vida é muito bela . D Bm E7 A Não vai faltar no ranchinho, pra mulher e os filhinhos ... o franguinho na panela Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 96: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

FRETE (Renato Teixeira) (Am) Introd: ( Am ) . Am C ( G C ) Eu conheço cada palmo desse chão ... é só me mostrar qual é a direção . F Dm A7 Dm F Quantas idas e vindas meu Deus quantas voltas ... viajar é preciso, é preciso . E D D# E/D E7 Am Com a carroceria sobre as costas ... vou fazendo frete cortando o estradão . G C A Dm Eu conheço todos os sotaques ... desse povo todas as paisagens . B Em A D Dessa terra todas as cidades ... das mulheres todas as vontades . F C B7 E Eu conheço as minhas liberdades ... pois a vida não me cobra o frete Introd: ( Am ) . Am C ( G C ) Por onde passei deixei saudades ... a poeira é minha vitamina . F Dm A7 Dm F Nunca misturei mulher com parafuso ... mas não nego a elas meus apertos . E D D# E/D E7 Am Coisas do destino e do meu jeito ... sou irmão de estrada e acho muito bom . G C A Dm Eu conheço todos os sotaques ... desse povo todas as paisagens . B Em A D Dessa terra todas as cidades ... das mulheres todas as vontades . F C B7 E Eu conheço as minhas liberdades ... pois a vida não me cobra o frete Introd: ( Am ) . Am C ( G C ) Mas quando eu me lembro lá de casa ... a mulher e os filhos esperando . F Dm A7 Dm F Sinto que me morde a boca da saudade ... e a lembrança me agarra e profana . E D D# E/D E7 Am O meu tino forte de homem ... e é quando a estrada me acode . G C A Dm Eu conheço todos os sotaques ... desse povo todas as paisagens . B Em A D Dessa terra todas as cidades ... das mulheres todas as vontades . F C B7 E Eu conheço as minhas liberdades ... pois a vida não me cobra o frete . Eu conheço todos os sotaques ... Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 97: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

GATO DE TRÊS CORES (Carreirinho) (D/A) - Moda de Viola Introd: Repique . 312 312 310 310 37 38 38 37 37 33 37 37 37 33 44 44 33 33 30 . 412 412 411 411 47 49 49 47 47 44 47 47 47 44 55 55 44 44 50 50 40 Foi naquele dia de corpo de Deus ... recebi uma carta que me ofendeu . 30 30 35 33 33 30 33 32 . 50 50 52 54 40 40 45 44 44 40 44 Portador que trouxe , foi quem mesmo leu

42 (E)

. 32 32 32 33 32 32 40 40 40 40 40 32 32 32 33 32 42 42 40 40 40

. 42 42 42 44 42 42 52 52 52 50 52 42 42 42 44 42 54 54 52 52 50 AO povo queria vê um encontro meu ... com esse campeão que apareceu

. 30 30 33 33 33 33 33 32 32 32 32 33 32 32 32 33 35 37

. 50 50 52 54 40 40 44 44 44 44 44 42 (E) 42 42 42 44 42 42 42 44 46 47 Chegou esse dia, o tempo escureceu...trovejou bastante mas não choveu . >310 310 310 38 310 38 38 310 38 37 30^32 32 32 32 32 32 32 32--37 37 37 . >411 411 411 49 411 49 49 411 49 47 40^42 42 42 -- 42 42 42 42 42--47 47 47 A

ogo meu colega compareceu... pra cumprir com o trato que prometeu

L . 24 24--25 25 25 24 24 24 22 22 22 20 20 22 22 22 20 20 20 31 31 31 30 . 33 33--35 35 35 33 33 33 31 31 31 30 30 31 31 31 30 30 30 42 42 42 40 Cheguemo na festa que o portão bateu... o festeiro alegre me arrecebeu

. 30 30 30 33 33 33 33 32

. 50 50 52 54 40 40 40 44 44 44 44 42 Lá pra dentro estava uns amigo seu . 24 24--25 25 25 24 24 24 22 22 22 20 20 22 22 22 20 20 20 31 31 31 30 . 33 33--35 35 35 33 33 33 31 31 31 30 30 31 31 31 30 30 30 42 42 42 40 Já veio uma pinga, tudo ali bebeu ... o meu peito véio já desenvolveu

. 30 30 30 33 33 33 33 32

. 50 50 52 54 40 40 40 44 44 44 44 42Respiquei meu pinho que as corda gemeu

. 32 32 32 33 32 32 40 40 40 40 40 32 32 32 33 32 42 42 42 40 40 40 . 42 42 42 44 42 42 52 52 52 50 52 42 42 42 44 42 54 54 54 52 52 50 AChamei o festeiro, ele me atendeu... vamo lá pra sala que a hora venceu

. 42 42

. 50 52 54 52 50 50 52 54 52 50 Diga pro campeão, quem falou fui eu

. 42 30 31 31 31 31 30 30 42 30^32 32 32-- 37 37 33 33 33 30 30

. 50 52 54 40 42 42 42 42 40 40 54 50 40^42 42 42-- 47 47 44 44 44 40 40 Gato de trêis cor ainda não nasceu ... que dirá campeão para quebrá eu

Repique .

Primeira moda foi pra dizer adeus ... o festeiro veio e me atendeu O pessoal dali já me conheceu Um disse baixinho, o outro respondeu ...violeiro igual esse ainda não nasceu Um dueto triste, o coração doeu ... pra falá a verdade até me comoveu Elogios que a gente não mereceu ... o próprio festeiro já me protegeu . Cantei outra moda não me arrespondeu ... nem uma chance a platéia não deu . O que eles pediam, a gente atendeu . Lá pra meia noite o relógio bateu ... os campeão dali desapareceu Que estava perdido, reconheceu Só nós dois cantando e o dia amanheceu ... para trabalhá, o meu peito não deu . Mais pra fazer moda, apostou perdeu . Gato de trêis cor ainda não nasceu ... que dirá campeão, para quebrá eu Repique Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 98: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

HERÓI SEM MEDALHA (Sulino - Fortuna) (A) - Moda de Viola Introd/Solo:

.

Sô filho do interior do grande estado Mineiro... fui um herói sem medalha na profissão de carreiro .

Puxando tora do mato com doze boi pantaneiro ... eu ajudei desbravar nosso sertão Brasileiro .

Sem vaidade eu confesso ... do nosso imenso progresso ... eu fui um dos Pioneiros . Veja como o destino muda a vida de um homem... uma doença malvada, minha boiada consome .

Só ficô um boi mestiço que chamava Lobisome... por ser preto igual carvão, foi que eu pus esse nome .

Em pouco tempo depois ... eu vendi aquele boi ... pros filhos não passar fome . Aborrecido com a sorte, dali resolvi mudar ... e numa cidade grande com a família fui morar .

Por eu ser analfabeto, tive que me sujeitar... trabalhar num matadouro, para o pão poder ganhar .

Como eu era um homem forte ... nuqueava gado de corte ... pros companheiro sangrar . Veja bem a nossa vida como muda derrepente... eu que as vezes chorava quando um boi ficava doente .

Ali eu era obrigado matar a rês inocente... mas certo dia o destino me transformô novamente .

O boi da cor de carvão ... pra morrer nas minhas mãos ... estava na minha frente . Quando eu vi meu boi carreiro não contive a emoção... meus olhos encheram d’água e o pranto caiu no chão .

O boi me reconheceu e lambeu a minha mão ... sem poder salvar a vida do boi de estimação .

Pedi a conta e fui embora ... desisti na mesma hora ... desta ingrata profissão Arr.adapt. J.Peceguini/ Carlinhos Goiano

Page 99: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

HISTÓRIA DE UM PREGO (João Pacífico) – (D) - Toada Introd:

Declamado com introdução:

Meu filho, corre...vem sentar aqui comigo Sou teu pai... sou teu amigo... eu quero te aconselhar Vê na parede aquele prego, ali pregado Ele sabe o meu passado... mas eu quero te contar A7 D Naquele prego eu já pendurei meu laço A7 D O arreio do Picasso ... cavalo de estimação A7 D E um par de esporas ... que custou muito dinheiro A7 D E o chapéu de boiadeiro ... que eu lidava no sertão G A7 D Naquele prego pendurei muito cansaço A7 D Muito suor do mormaço ... e poeira do estradão D7 G Gm D E quantas vezes ... minhas mágoas pendurei B Em A7 D Sentimentos eu guardei... pra não magoar teu coração Introd: A7 D De agora em diante ... eu vou tirar dele meu laço A7 D O arreio do Picasso ... e as esporas vou guardar A7 D Naquele prego ... pendure uma sacola A7 D Cheia de livros da escola ... e a vontade de estudar D7 G A7 D Quando amanhã você estiver aqui sentado A7 D D7 Lembrando o nosso passado ... olhando o prego pioneiro G Gm D Quero que seja um doutor bem afamado B Em A7 D E diga sempre em alto brado ... sou filho ... de um boiadeiro Final: Arr.adapt. Carlinhos Goiano

Page 100: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

HOMENAGEM A MATO GROSSO (Pedro Bento – Luiz de Castro) (D) - Rasqueado Introd.:

. D Bm D Bm D Porto Esperança e Murtinho ... Cassilândia é terra boa . A7 Não esqueço da morena ... que deixei em Três Lagoas . G A7 G A7 Campo Grande, Aquidauana ... Poxoréu e Corumbá . G D A7 D Não me sai do Pensamento ... a famosa Cuiabá . D Bm D Bm D Eu fui em Pontaporã ... pra conhecer a fronteira . A7 Depois fui a Rondonópolis ... cidade hospitaleira . G A7 G A7 Sinto em meu coração ... uma saudade sem fim . G D A7 D Do cantar da siriema ... lá nos campos de Coxim . D7 G A7 D As belezas do Araguaia ... não cansei de admirar . A7 G A7 D Onde as lindas paraguaias ... em suas praias vão banhar . G D A7 D Quem passar naquelas terras ... num instante se convence . A7 G A7 D Que estão de parabéns ... o povo Mato-grossense Introd.: . D Bm D Bm D Eu fui em Pontaporã ... pra conhecer a fronteira . A7 Depois fui a Rondonópolis ... cidade hospitaleira . G A7 G A7 Sinto em meu coração ... uma saudade sem fim . G D A7 D Do cantar da siriema ... lá nos campos de Coxim . D7 G A7 D As belezas do Araguaia ... não cansei de admirar . A7 G A7 D Onde as lindas paraguaias ... em suas praias vão banhar . G D A7 D Quem passar naquelas terras ... num instante se convence . A7 G A7 D Que estão de parabéns ... o povo Mato-grossense Final Arr.adapt. Carlinhos Goiano

Page 101: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

ÍNDIA (J. A. Flores – M. O. Guerreiro) (Dm) Introd.:

. Dm Índia seus cabelos nos ombros caídos . Gm Dm Negros como a noite que não tem luar . Teus lábios de rosa para mim sorrindo . Gm Dm E a doce meiguice desse teu olhar . Gm Dm Índia da pele morena . A7 D A7 Tua boca pequena eu quero beijar . D B7 Em A7 D Índia sangue tupi ... tens o cheiro da flor . B7 Em A7 D Dm Vem que eu quero lhe dar ... todo meu grande amor Introdução: . Dm Quando eu for embora para bem distante . Gm Dm E chegar a hora de dizer adeus . Fica nos meus braços só mais um instante . Gm Dm Deixa os meus lábios se unirem aos teus . Gm Dm Índia levarei saudade . A7 D A7 Da felicidade que você me deu . D B7 Em A7 D Índia a tua imagem ... sempre comigo vai . B7 Em A7 D Dentro do meu coração ... flor do meu Paraguai . A7 D G D Flor do meu Paraguai Final Arr.adapt. Carlinhos Goiano

Page 102: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

INGRATA (Dino Franco) (D / A) - Moda de Viola Introd.:

. 12 14 12 25 24 25 12-14 14 12 14 12 25 24 25 12 12 . 24 25 24 35 33 35 24-25 25 24 25 14 35 33 35 24 24

Contratei a ventania ... que vai pras bandas do oeste . 24 12 25 24 22 24 25 25 24 25 24 22 22-24 24 24 24 . 33 24 35 33 32 33 35 35 33 35 33 32 32-33 33 33 33

E mandei notícias minhas ... pra um amor que me conhece . 24 24 33 33 30 31-35 35 33 35 33 33 30 31-33 33 33 . 33 33 44 44 40 42-45 45 44 45 44 44 40 42-44 44 44

O vento foi e voltou ... resposta não aparece . 31 33 31 30 42 30 32 32 32 32 42 30 31 30 33 33 . 42 44 42 40 54 40 42 42 42 42 54 40 42 40 44 44

Não sei se ela inda me ama ... ou se talvez já me esquece Introd. .

Cada veiz que eu lembro dela ... o meu coração padece .

Pego na viola de pinho ... com franqueza me aborrece .

O peito geme e soluça ... a minha voz enrouquece .

É bem triste a gente amar ... alguém que não reconhece Introd. .

Aqui no bairro onde eu moro ... toda veiz que amanhece .

O cantar dos passarinhos ... é como um hino celeste .

Me faz lembrar do passado ... água dos meus olhos desce .

Minha vida é como as folhas ... que caindo se apodrece . Introd. .

Conforme o tempo se passa ... meus cabelos embranquece .

Abandono e sofrimento ... é o que a sorte me oferece .

Ingrata, vou me ausentar ... da minha vida terrestre .

Dou-lhe um derradeiro adeus ... e você dai-me uma prece Arr. adapt. Carlinhos Goiano/ J.Peceguini

Page 103: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

IRMÃOS DA LUA (Renato Teixeira ) (E, F, G) Introd.

E E7 A E Somos todos irmãos da lua ... moramos na mesma rua Dbm Gb7 B Bebemos no mesmo copo ... a mesma bebida crua E E7 A E O caminho já não é novo ... por ele é que passa o povo Dbm Gb7 B Farinha do mesmo saco ... galinha do mesmo ovo E E7 A Ebº Mas nada é melhor que a água ... a terra é a mãe de todos E Dbm Gb7 B O ar é que toca o homem ... o homem maneja o fogo E E7 A E O homem possui a fala ... e a fala edifica o canto Dbm Gb7 B No canto repousa a alma ... da alma depende a calma E E7 A Ebº E a calma é irmã do simples ... e o simples resolve tudo E Dbm Gb7 B Mas tudo na vida as vezes ... consiste em não se ter nada F F7 Bb F Somos todos irmãos da lua ... moramos na mesma rua Dm G7 C Bebemos no mesmo copo ... a mesma bebida crua F F7 Bb F O caminho já não é novo ... por ele é que passa o povo Dm G7 C Farinha do mesmo saco ... galinha do mesmo ovo F F7 Bb Eº Mas nada é melhor que a água ... a terra é a mãe de todos F Dm G7 C O ar é que toca o homem ... e o homem maneja o fogo F F7 Bb F E o homem possui a fala ... e a fala edifica o canto Dm G7 C No canto repousa a alma ... da alma depende a calma F Dm Bb Eº E a calma é irmã do simples ... e o simples resolve tudo F Dm G7 C Mas tudo na vida as vezes ... consiste em não se ter nada G G7 C G Lá, lá, lá, lá, lá ... lá, lá, lá ... lá, lá, lá, lá, lá ... lá, lá, lá ... | Em A7 D | (3x) Lá, lá, lá, lá, lá ... lá, lá, lá ... lá, lá, lá, lá, lá ... lá, lá, lá ... | Arr.adapt. Carlinhos Goiano

Page 104: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

ITUVERAVA (Ivan Lins – Vitor Martins) (D) Introd. :

D Em F#m Bm F#m Em Minha Ituverava ... mande um alazão F#m G A7 C#º D Mande uma andorinha ... mande o ribeirão ôôô... D Em F#m Bm F#m Em Mande meu canivete ... mande um canavial F#m G A7 C#º D Me mande um moleque ... me mande o meu quintal ôôô ... Introd. : D Em F#m Bm F#m Em Minha Ituverava ... mande uma procissão F#m G A7 C#º D Mande o largo velho ... mande uma assombração ôôô ... D Em F#m Bm F#m Em Mande meu terno branco ... mande meu coração F#m G A7 C#º D Me mande a minha mala ... me mande a estação ôôô... D Em F#m Bm F#m Em Minha Ituverava ... sou o mesmo rapaz F#m G A7 C#º D Bebi da cachoeira ... tenho sede e quero mais ôôô ... D Em F#m Bm F#m Em Minha Ituverava ... sou o mesmo rapaz F#m G A7 C#º D Bebi da cachoeira ... tenho sede e quero mais ôôô ... Introd. : Arr.adapt. Carlinhos Goiano

Page 105: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

JOÃO DE BARRO (Teddy Vieira – Muilbo C. Cury) (G) Introd.:

. G D7 G O joão de barro ... pra ser feliz como eu . D7 G Certo dia resolveu ... arranjar uma companheira . D7 G No vai e vem ... com o barro da biquinha . D7 G Ele fez sua casinha ... lá no galho da paineira Introd.: . G D7 G Toda manhã ... o pedreiro da floresta . D7 G Cantava fazendo festa ... pra aquela que tanto amava . D7 G Mas quando ele ... ia buscar um raminho . D7 G Para construir seu ninho ... seu amor lhe enganava Introd.: . G D7 G Mas neste mundo ... o mal feito é descoberto . D7 G João de barro viu de perto ... sua esperança perdida . D7 G Cego de dor ... trancou a porta da morada . D7 G Deixando lá sua amada ... presa pro resto da vida Introd.: . G D7 G Que semelhança ... entre o nosso fadário . D7 G Só que eu fiz o contrário ... do que o joão de barro fez . D7 G Nosso Senhor ... me deu força nessa hora . D7 G A ingrata eu pus pra fora ... por onde anda eu ... não ... sei Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 106: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

LAÇO DA SAUDADE (Jesus Belmiro-Cacique) (C) – Cururú Introd:

. C G7 F G7 C Domingo a tarde remoído de cansaço ... pus a rede no terraço e balançando adormeci . G7 F C C7 Talvez puxado pelo laço da saudade ... sonhei deixando a cidade e voltando onde eu nasci . F G7 F G7 C Entre a ramage maquiada de poeira ... pela estrada boiadeira, eu cheguei ao por do sol . G7 F G7 C Eu fui pisando sobre a relva verdejante ... e senti por um instante pisar num verde lençol Introd. . C G7 F G7 C Eu vi o gado ruminando na invernada ... ouvi o pio na paiada, do inhambu xororó . G7 F C C7 Vi a paineira, o curral e o mangueirão ... vi o velho carretão já encoberto de cipó . F G7 F G7 C Vi as abelhas revoando num enxame ... entre a cerca de arame, vi a nascente da mina . G7 F G7 C Lavei o rosto, bebi água com as mãos ... contemplando a perfeição da natureza divina Introd. . C G7 F G7 C Vi meu cavalo relinchar na estrebaria ... e os guardados que um dia deixei no velho baú . G7 F C C7 Vi barrigueira, xinchador e travessão ... que eu mesmo fiz a mão com sedém e couro cru . F G7 F G7 C Vi o chapéu, o par de botas e a sineta ... uma espora sem roseta que eu quebrei no rodeio . G7 F G7 C Eu vi o laço, o berrante e a guaiaca ... protegidos pela capa, pendurados no esteio Introd. . C G7 F G7 C Eu vi mamãe com o vestido de bola ... e papai com a viola de cravelhas de madeira . G7 F C C7 Neste momento eu acordei tão tristonho ... e revivendo o meu sonho, eu chorei a noite inteira . F G7 F G7 C Tudo que vi, sei que não reverei mais... porque ao perder meus pais, para tudo eu disse adeus . G7 F G7 C Mais não lamento meu sofrimento profundo... porque tudo neste mundo é por vontade de Deus Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 107: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

LEMBRANÇA (José Fortuna.) (D) Introd:

D A7 D Lembrança porque não foges de mim ... ajude arrancar do peito esta dor A7 D Afaste meu pensamento e o seu ... porque vamos reviver esse amor A7 D Amando nós padecemos iguais ... eu tenho meu lar e ela também A7 D D7 É triste ser prisioneiro e sofrer ... sabendo que a liberdade não vem G D A7 Vai, lembrança não voltes mais ... para acalmar os meus ais D D7 Neste dilema de dor G D A7 Vai, para bem longe de mim ... não posso viver assim D Devo esquecer esse amor Introd. D A7 D Lembrança já imaginaste o que é ... distantes dois corações palpitar A7 D Querendo juntos viver sem poder ... com outra ter que viver sem amar D A7 D Enquanto você lembrança não for ... e esse nosso dilema sem fim A7 D Pensando nela eu vivo a sofrer ... e ela também sofrendo por mim G D A7 Vai, lembrança não voltes mais ... para acalmar os meus ais D D7 Neste dilema de dor G D A7 Vai, para bem longe de mim ... não posso viver assim D Devo esquecer esse amor A7 D Devo esquecer ... esse amor Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 108: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

LINDA CIGANINHA (Silveira-Dito Mineiro) (D) Introd:

. D *(1) Eu sou cigano e levo a vida cantando, minha vida é viajar . A7 *(2) Por onde eu passo com a cigana na garupa, vou gritando upa-upa e paro pra descansar . G D A7 D *(3) Armo a barraca lá na beira da cascata, armo a rede lá na mata, já começo a balançar . G *(4) D *(5) Oi ciganinha ... vamos viver viajando ... . A7 D *(6) Oh minha linda cigana, eu sei que tu ama este valente cigano . G *(4) D *(5) A7 D A7 D Yolei .... yolei .... yolei, olei, yolei ... yolei, olei, yolei Introd . D *(1) Em minha viagem, trago na minha bagagem muita coisa pra vender . A7 *(2) Carrego ouro e um papagaio louro, fala muito e sabe ler . G D A7 D *(3) Vendendo tropa, trocando cavalo bão, mais só este coração pra ninguém posso vender . G *(4) D *(5) Oi ciganinha ... você sempre lendo sorte ... . A7 D *(6) Vamos andando ... vamos se arretirando até na hora da morte . G *(4) D *(5) A7 D A7 D Yolei .... yolei .... yolei, olei, yolei ... yolei, olei, yolei Introd ARRANJOS: *(1): 14-33, 13-32, 12-31, 10-30,... 12-31,.. 13-32,.. 14-33 *(2): 24-33, ... 25-35, 26-36, 27-37,.. 26-36, 25-35, 24-33 *(3): 30-40, 31-42, 20-30, 20-30^22-31, 20-30, 31-42, 30-40 *(4): 25-35... 24-34, 23-33, 22-31 *(5): 30-40… 31-42, 32-43, 33-44 *(6): 33-44… 32-43, 31-42, 30-40 Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 109: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

LUAR DO SERTÃO (Catulo da Paixão Cearense) (D) Introd.:

.A7 D Em A7 D A7 Não há, oh gente, oh não ... luar como esse do sertão (BIS) . D Em Oh! que saudades do luar da minha terra . A7 D A7 La na serra branquejando, folhas secas pelo chão . D Em Este luar cá da cidade é tão escuro . A7 D A7 Não tem aquela saudade, do luar lá do sertão .A7 D Em A7 D A7 Não há, oh gente, oh não ... luar como esse do sertão (BIS) Introd.: . D Em Se a lua nasce por detrás da verde mata . A7 D A7 Mais parece um sol de prata, prateando a solidão . D Em E a gente pega na viola que ponteia . A7 D A7 E a canção é a lua cheia, a nos nascer no coração .A7 D Em A7 D A7 Não há, oh gente, oh não ... luar como esse do sertão (BIS) Introd.: . D Em Coisa mais bela, neste mundo não existe . A7 D A7 Do que ouvir-se um galo triste, no sertão se faz luar . D Em Parece até que a alma da lua é que descansa . A7 D A7 Escondida na garganta, desse galo a soluçar .A7 D Em A7 D A7 Não há, oh gente, oh não ... luar como esse do sertão (BIS) Introd.: . D Em Ah, quem me dera, que eu morresse lá na serra . A7 D A7 Abraçado à minha terra, e dormindo de uma vez . D Em Ser enterrado, numa cova pequenina . A7 D A7 Onde à tarde a suruína, chora a sua viuvez .A7 D Em A7 D A7 Não há, oh gente, oh não ... luar como esse do sertão (BIS) Introd.: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

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MÁGOA DE BOIADEIRO (Nonô Basílio e Índio Vago) (D) - Toada Introdução:

. D A7 G D A7 D Antigamente, nem em sonho existia... tantas pontes sobre os rios, nem asfalto nas estradas . A7 G D A7 D D7 A gente usava, quatro ou cinco sinoeiros ... pra trazer os pantaneiros, pro rodeio da boiada . G F#m Em A7 D Mas hoje em dia tudo é muito diferente...com o progresso nossa gente, nem sequer faz uma idéia . D7 G A7 D G A7 D Que entre outros, fui peão de boiadeiro ... por este chão brasileiro, os heróis da epopéia Introd. . D A7 G D A7 D Tenho saudade de rever nas currutelas ... as mocinhas na janela, acenando com uma flor . A7 G D A7 D D7 Por tudo isso eu lamento e confesso ... que a marcha do progresso, é a minha grande dor . G F#m Em A7 D Cada jamanta que eu vejo carregada ... transportando uma boiada, me aperta o coração . D7 G A7 D G A7 D E quando olho minha tralha pendurada ... de tristeza dou risada, pra não chorar de paixão Introd. . D A7 G D A7 D O meu cavalo, relinchando pasto afora ... e por certo também chora, na mais triste solidão . A7 G D A7 D D7 Meu par de esporas, meu chapéu de abas largas... uma bruaca de carga, o berrante e o facão . G F#m Em A7 D O velho basto, o sinete e o alteiro ... o meu laço e o cargueiro, o meu lenço e o gibão . D7 G A7 D G A7 D Ainda resta, a guaiaca sem dinheiro ... deste pobre boiadeiro, que perdeu a profissão Introd. . D A7 G D A7 D Não sou poeta, sou apenas um caipira... e o tema que me inspira, é a fibra de peão . A7 G D A7 D D7 Quase chorando, embuido nesta mágoa... rabisquei essas palavras, e saiu esta canção . G F#m Em A7 D Canção que fala da saudade das pousadas..que já fiz com a peonada, junto ao fogo de um galpão .D7 G A7 D G A7 Saudade louca, de ouvir o som manhoso.. de um berrante preguiçoso ... . D Nos confins do meu s e r t ã o Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 111: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

MARINGÁ (Joubert de Carvalho) (Am) Introd.:

. Am A7 Dm Foi numa leva ... que a cabocla Maringá . G7 C Ficou sendo a retirante ... que mais dava o que falar . E7 Am E junto dela ... veio alguém que suplicou . B7 E7 A Pra que nunca se esquecesse ... de um caboclo que ficou . E7 A E7 Maringá, Maringá ... depois que tu partistes . D Bm F#7 Bm7 Tudo aqui ficou tão triste ... que eu garrei a imaginar . E7 Maringá, Maringá ... para haver felicidade . A É preciso que a saudade ... vá bater noutro lugar . F#7 Bm7 Maringá, Maringá ... volte aqui pro meu sertão . E7 A Pra de novo o coração ... de um caboclo assossegar Introd.: . Am A7 Dm Antigamente ... uma alegria sem igual . G7 C Dominava aquela gente ... da cidade de Pombal . E7 Am Mas veio a seca ... toda chuva foi-se embora . B7 E7 A Só restando então as águas ... dos meus olhos quando choram . E7 A E7 Maringá, Maringá ... depois que tu partistes . D Bm F#7 Bm7 Tudo aqui ficou tão triste ... que eu garrei a imaginar . E7 Maringá, Maringá ... para haver felicidade . A É preciso que a saudade ... vá bater noutro lugar . F#7 Bm7 Maringá, Maringá ... volte aqui pro meu sertão . E7 A Pra de novo o coração ... de um caboclo assossegar Final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 112: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

MERCEDITA (Ramon S. Alfonseca) (Dm) Introdução:

. Dm D7 Gm C7 F Que dulce encanto tienen ... tus recuerdos Mercedita . Dm A7 Dm Aromada florecita ... amor vino de una vez . D7 Gm Dm La conocí en el campo ... allá muy lejos una tarde . A7 Dm Donde crecen los trigales ... província de Santa Fé . A7 Y así nació ... nuestro querer . Dm Con ilusión ... con mucha fé . A# A Pero no sé ... porque la flor . Gm F A7 Dm Se marchitó ... y muriendo fue . Dm A7 Y amándola ... con loco amor . Dm Así llegué ... a comprender . A# A Lo que es querer ... lo que es sufrir . Gm F A7 Dm Porque le di ... mi corazón Introd. . Dm D7 Gm C7 F Con una queja errante ... en la campina va flotando . Dm A7 Dm El eco vago de tu canto ... recordando aquel adios . D7 Gm Dm Pero apesar del tiempo ... transcurrido es Mercedita . A7 Dm La leyenda que hoy palpita ... en mi nostalgica cancion . A7... Y así nació ... nuestro querer ... Arr. Adap. Carlinhos Goiano

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MERCEDITA (Ramon S. Alfonseca - versão) (Dm) Introdução:

. Dm D7 Gm C7 F Recordo com saudade ... teus encantos Mercedita . Dm A7 Dm Perfumada flor bonita ... me lembro que uma vez . D7 Gm Dm A conheci num campo ... muito longe numa tarde . A7 Dm Hoje só ficou saudade ... deste amor que se desfez . A7 Assim nasceu ... o nosso querer . Dm Com ilusão ... com muita fé . A# A Mas eu não sei ... porque essa flor . Gm F A7 Dm Deixou-me dor e solidão . Dm A7 Ela se foi ... com outro amor . Dm Assim me fez ... compreender . A# A O que é querer ... o que é sofrer . Gm F A7 Dm Porque lhe dei meu coração Introd. . Dm D7 Gm C7 F O tempo foi passando ... as campinas verdejando . Dm A7 Dm A saudade só ficando ... dentro do meu coração . D7 Gm Dm Mas apesar do tempo ... já passado Mercedita . A7 Dm Essa lembrança palpita ... na minha triste canção . A7 ... Assim nasceu ... o nosso querer ... Arr. adap. Carlinhos Goiano

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MEU CÉU (Zé Mulato - Xavantinho) (G) - Toada INTRODUÇÃO: SEGUNDA:

Introd:

. G D7 G Armo a rede na varanda ... afino minha viola . D7 G Sabiá canta comigo ... mando a tristeza embora . G7 C G No lugar aonde eu moro ... solidão não me amola . D7 G G7 Quando eu faço ponteado ... a cabocla cantarola . C G

Não é o céu ... conforme eu aprendi . D7 G

Mas se Deus achar por bem ... pode me deixar aqui - Segunda

. G D7 G Quando a noite vem chegando ... a natureza desmaia . D7 G O sereno vem caindo ... na folha da samambaia . G7 C G Eu vou na biquinha d’água ... e tiro o suor do rosto . D7 G G7 Esperando a comidinha ... temperada com bom gosto

Não é o céu ... - Segunda

. G D7 G Chamo a lua pra cantiga ... ao som da modinha boa . D7 G E misturo a cantoria ... com os bichos da lagoa . G7 C G Urutau canta doído ... sapo boi marca o compasso . D7 G G7 Afinados no bordão ... da viola nos meus braços

Não é o céu ... - Segunda

. G D7 G Noite alta vou dormir ... para acordar bem cedinho . D7 G Pois não perco a alvorada ... e o cantar dos passarinhos . G7 C G Pra me desejar bom dia ... coroar o meu sossego . D7 G G7 Eu recebo a visita ... do cuitelinho azulego . C G

Não é o céu ... conforme eu aprendi . D7 G

Mas se Deus achar por bem !!! ... pode me deixar aqui Solo final: (112-214, 110-212, 19-210, 17-29, 15-27, 14-25, 12-23, 10-22, 23-33, 22-31) Arr. adapt. R.Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 115: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

MEU PRIMEIRO AMOR (LEJANIA) (H. Gimenez – vs. José Fortuna e Pinheirinho Jr.) (Am) Introd.:

. Am E7 Saudade palavra triste ... quando se perde um grande amor . Am Na estrada longa da vida ... eu vou chorando a minha dor . E7 Igual uma borboleta ... vagando triste por sobre a flor . Dm F E7 Seu nome sempre em meus lábios ... irei chamando por onde for . E7 A7 Am Dm Você nem sequer se lembra ... de ouvir a voz desse sofredor . Am E7 A Que implora por seu carinho ... só um pouquinho do seu amor . A E7 Meu primeiro amor ... tão cedo acabou, só a dor deixou nesse peito meu . A Meu primeiro amor ... foi como uma flor, que desabrochou e logo morreu . A7 D Nesta solidão ... sem ter alegria, o que me alivia são meus tristes ais . D Dm A A G# G F#7 São prantos de dor ... que dos olhos caem | (Bis na Última Parte) . Bm E7 A | É por que bem sei ... quem eu tanto amei, não verei jamais | Introd.: . Am ... Saudade palavra triste ... Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 116: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

MEU RANCHINHO (Sebastião Victor-Dino Franco) (G) - Toada Introd.

. G F C D7 G Quando a lua surge atraiz da mata ... vem lumiando os ramos vegetais . F C D7 G Vejo meu rancho tão abandonado ... cheio de folhas que do ramo cai . C D7 G D7 Am G A brisa passa trazendo a saudade ... do meu amor que muito longe vai Introd. . G F C D7 G Olho pra lua triste soluçando ... vejo as estrelas no céu a brilhar . F C D7 G Até parece que eu tô enxergando ... aquela ingrata que me faz penar . C D7 G D7 Am G Triste lamento no braço do pinho ... e os seus carinhos vivo a recordar Introd. . G F C D7 G Em arta noite um silêncio profundo ... triste sozinho eu ponho me a cantar . F C D7 G Meu pinho chora triste no meu braço ... vai disfarçando este meu penar . C D7 G D7 Am G Aquela ingrata me deixou sofrendo ... e agora eu canto só pra não chorar Introd. . G F C D7 G Porém se um dia neste meu ranchinho ... por um desmaio a morte vir buscar . F C D7 G Eu vou deixar uma triste lembrança ... pra toda gente que aqui chegar . C D7 G D7 Am G É o meu violão que vai ficar de luto ... e serenata não vai mais ... tocar Arranjo Final ................................................................................................................................................................................ ARRANJO FINAL: 4º Par Toeira (grave): ---------2--------1---------2__9--------9---------7__2-------------2----------- 4º Par Contra-toeira (aguda): ---2---------1--------2-------------9---------7---------------2------------------- ................................................................................................................................................................................ Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 117: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

MEU REINO ENCANTADO (Valdemar Reis – Vicente P. Machado) (A) – Querumana Introdução: Segunda: Solo 3 .

Introd. .A E7 Eu nasci num recanto feliz ... bem distante da povoação . D E7 A Foi ali que vivi muitos anos ... com papai, mamãe e os irmãos . E7 Nossa casa era uma casa grande ... na encosta de um espigão

(Solo 3)

. A Um cercado pra apartá bizerro ... e ao lado um grande manguerão Segunda . A E7 O quintal tinha um forno de lenha ... um pomar onde as aves cantavam . D E7 A Um coberto pra guardá o pilão ... e as traias que o papai usava . E7 (SDe manhã eu ia no paió ... uma espiga de milho eu pegava

olo 3)

. A Debulhava e jogava no chão ... num instante as galinhas juntava Introd. . A E7 Nosso carro de boi conservado ... quatro juntas de boi de primeira . D E7 A Quatro cangas, dezesseis canzis ... encostado no pé da figueira . E7 Todo sábado eu ia na vila ... fazer compras pra semana inteira

(Solo 3)

. A O papai ia gritando com os bois ... e eu na frente ia abrindo as porteiras Segunda . A E7 Nosso sítio que era pequeno ... pelas grandes fazendas cercado . D E7 A Precisamos vender a propriedade ... para um grande criador de gado . E7 E partimos pra cidade grande ... a saudade partiu ao meu lado

(Solo 3)

. A A lavoura virô colonião ... e acabou-se meu reino encantado Introd. . A E7 Hoje ali só existe treis coisas ... Que o tempo ainda não deu fim . D E7 A A tapera velha desabada ... e a figueira acenando pra mim . E7 E por último marco, saudade ... de um tempo bom que já se foi

(Solo 3)

. A Esquecido embaixo da figueira ... nosso velho carro de boi

B E7 A

Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 118: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

MOCINHAS DA CIDADE (Belarmino - Gabriela) (D) - Xote Introd.:

. D A7 D As mocinhas da cidade ... são bonita e dançam bem (bis) . G D A7 D Eu dancei uma vez com uma moreninha ... e já fiquei querendo bem (bis) Introd.: . D A7 D E o sol já vai entrando ... e a saudade vem atrás (bis) . G D A7 D Vou buscar aquela linda moreninha ... para mim viver em paz (bis) Introd.: . D A7 D Fui na casa da morena ... pedi água pra beber (bis) . G D A7 D Não é sede, não é nada moreninha ... vim aqui só pra te ver (bis) Introd.: . D A7 D Embora teu pai não queira ... que eu me case com você (bis) . G D A7 D Mas depois de nós casado moreninha ... ele vai nos compreender (bis) Introd.: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 119: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

MODA DA MULA PRETA (Raul Torres) (A) - Cururu Introdução: .

. A E7 Eu tenho uma mula preta ... tem sete parmos de altura . A A mula é descanelada ... tem uma linda figura . E7 Tira fogo na carçada ... no rampão da ferradura . A Com morena delicada ... na garupa faz figura . D A E7 A A mula fica enjoada ... pisa só de andadura Introd. (2ª parte) . A E7 Ensino da criação ... veja quanto que regula . A O defeito do mulão ... se eu contar ninguém calcula . E7 Moça feia e marmanjão ... na garupa a mula pula . A Chega a fazer cerração ... todos pulos dessa mula . D A E7 A Cara muda de feição ... sendo preto fica fula Introd. (2ª parte) . A E7 Eu fui passear na cidade ... só numa vorta que eu dei . A A mula deixou saudade ... no lugar onde eu passei . E7 Pro mulão de qualidade ... quatro milhão enjeitei . A Pra dizer mesmo a verdade ... nem satisfação eu dei . D A E7 A Fui dizendo boa tarde ... pra minha casa vortei Introd. (2ª parte) . A E7 Sortei a mula no pasto ... veja o que me aconteceu . A Uma cobra venenosa ... a minha mula mordeu E7 Com o veneno dessa cobra ... a mula nem se mexeu . A Só durou umas quatro horas ... depois a mula morreu . D A E7 A Acabou-se a mula preta ... que tanto gosto me deu Final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 120: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

MORENINHA COR DE JAMBO (Tião Carreiro - Pardinho) - (D) – Corta-jaca Introdução:

Introd. . G A7 (1*) Moreninha cor de jambo da cintura fina, face cor de rosa . G A7 (2*) Encosta seu rosto no meu, quero um beijo do seu, não seja vergonhosa . D E A7 Venha matar meu desejo, meu bem só um beijo não faz mal nenhum . D A7 D Todos que são namorado já foram beijado, isso é coisa comum Introd. . G A7 (1*) Já tive muitas garotas, mais pra mim foi poucas que eu senti paixão . G A7 (2*) Mais hoje tu pode crê, que somente você manda em meu coração . D E A7 O teu pai é valentão, eu sou de opinião, comigo ninguém pode . D A7 D Hoje eu vou no seu portão, quero ver o veião retorcer o bigode Introd. . G A7 (1*) Se você me quiser bem, eu te quero também, porque sou amoroso . G A7 (2*) No dia em que não te vejo, porque não te beijo, então fico nervoso . D E A7 Você nasceu para mim, mais a felicidade foi para nois dois . D A7 D Quando nois tiver casado, nois fica enjoado de beijar depois ARRANJOS: (1*) 111, 19, 111, 19, 17, 15, 19, 15, 12, 15, 12, 24 A ( ) (2*) 111, 19, 17, 111, 19, 15, 19, 15, 12, 15, 12, 24 A ( ) Arr.adapt. Carlinhos Goiano

Page 121: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

MORENINHA LINDA (Tonico – Priminho - Maninho) (G) Introd.:

. G D7 G Meu coração tá pisado ... como a flor que murcha e cai . C D7 G Pisado pelo desprezo ... de um amor quando desfaz . C D7 G Deixando a triste lembrança ... adeus para nunca mais . D7 G D7 G Moreninha linda do meu bem querer ... é triste a saudade longe de você . D7 G D7 G Moreninha linda do meu bem querer ... é triste a saudade longe de você Introdução: . G D7 G O amor nasce sozinho ... não é preciso plantar . C D7 G A paixão nasce no peito ... falsidade no olhar . C D7 G Você nasceu para outro ... eu nasci pra te amar . D7 G D7 G Moreninha linda do meu bem querer ... é triste a saudade longe de você . D7 G D7 G Moreninha linda do meu bem querer ... é triste a saudade longe de você Introdução: . G D7 G Eu tenho meu canarinho ... que canta quando me vê . C D7 G Eu canto por ter tristeza ... canário por padecer . C D7 G Da saudade da floresta ... e eu saudade de você . D7 G D7 G Moreninha linda do meu bem querer ... é triste a saudade longe de você . D7 G D7 G Moreninha linda do meu bem querer ... é triste a saudade longe de você Final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 122: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

MOURÃO DA PORTEIRA (Raul torres e João Pacífico) Tom – D Introd.:

D A7 Lá no mourão esquerdo da porteira G A7 D Onde encontrei você pra despedir B7 Em7 Tem uma lembrança minha derradeira A7 D É um versinho que nele escrevi D A7 Você eu, eu sei, passa esbarrando nele G A7 D E a porteira bate pra avisar B7 Em7 Você não sabe que sinal é aquele A7 D E nem sequer se lembra de olhar Introdução: D A7 E aqui tão longe eu pego na viola G A7 D Aquele verso começo a cantar B7 Em7 Uma saudade é dor que não consola A7 D Quanto mais dói, mais a gente quer lembrar D A7 No dia em que doer seu coração G A7 D E uma saudade que eu também senti B7 Em7 Você chorando, passa no mourão A7 D E lê o verso que eu nele escrevi Introdução:

Arr. adadpt. Carlinhos Goiano

Page 123: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

MUNDO VELHO (Lourival dos Santos – Tião Carreiro) (Ab) - Cururu Introd.:

. Ab Eb7 Deus fez o mundo tão lindo ... só belezas que rodeia . Ab Colocando lá no espaço ... lua nova e lua cheia

. C# Eb7 Fez o sol e a luz divina ... que o mundo inteiro clareia . C# No céu estrelas paradas ... a lua e o e sol passeia

A

Segunda .Ab Eb7 Deus fez o mar azulado ... é o castelo da sereia . Ab Fez peixe grande e pequeno ... e também fez a baleia

. C# Eb7 Fez a terra onde formei ... meu cafezal de ameia

. C# A Baxadão cheio de água ... onde o meu arroiz cacheia Introd.: . Ab Eb7 Deus fez cachoeiras lindas ... lá na serra serpenteia

. Ab Fez papagaio que fala ... passarada que gorgeia . C# Eb7 Tangará canta de bando ... a natureza ponteia

. C# Pros catireiros de penas ... que no galho sapateia

A

Segunda . Ab Eb7 Mundo velho mudou tanto ... que já está entrando areia

. Ab Grande pisa nos pequenos ... coitadinhos desnorteia

. C# Eb7 Quem trabalha não tem nada ... enriquece quem tapeia . C# Pobre não ganha demanda ... rico não vai pra cadeia

A

Introd.: . Ab Eb7 Na moral do velho mundo ... quem não presta pisoteia . Ab Os mandamentos de Deus ... tem gente que até odeia

. C# Eb7 Igrejas estão vazias ... antigamente eram cheias . C# A O que é ruim está aumentando ... o que é bom ninguém semeia Segunda . Ab Eb7 Ó meu Deus venha na terra ... porque a coisa aqui tá feia

. Ab Mas que venha prevenido ... traga chicote e correia . C# Eb7 Tem até mulher pelada ... no lugar da santa ceia

. C# Só Deus pode dar um fim ... no que o diabo desnorteia

A

Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 124: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

MURMURAR DO RIACHO (João Peceguini) - (G) – Moda de viola Introd.: . Aprendi a fazer versos ... no murmurar do riacho . As palavras sempre acho ... na linguagem do universo . Com minha alma converso ... para inspirar minha rima . Minha fé não desanima ... transbordando energia . Com arte e sabedoria ... tenho amizade e estima Repique: . Sobre a rocha eu construo ... os alicerces da trova . São firmeza a toda prova ... passa o tempo e eu continuo . Em meu cantar eu cultuo ... a bela mãe natureza . A cultura e sua riqueza ... o violeiro e seu mundo . Assim forte eu não afundo ... nas piores correntezas Repique: . Uma corda arrebentada ... é corriqueira ao violeiro . Responder certo e ligeiro ... se faz com mente versada . Porque resposta errada ... quando se foge e se nega . Torna tão chata a refrega ... poesia fria e revessa . Rima sem pé nem cabeça ... só deprecia o colega Repique: . Que sempre amanhece o dia ... galo a avisar continua . Nunca discuto na rua ... ou grito por valentia . Minha voz tem serventia ... para emocionar no canto . O dom que me deu o santo ... não desprezo ou desperdiço . Se é pra aprontar cortiço ... do papo já desencanto Repique Final:

Page 125: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

NÃO APRENDI DIZER ADEUS (Joel Marques) (G) Introd.:

. G Não aprendi dizer adeus . C Não sei se vou me acostumar . D7 Olhando assim nos olhos teus . Se ele vai ficar nos meus . G A marca desse olhar . Não tenho nada pra dizer . C Só o silêncio vai falar por mim . D7 Eu sei guardar a minha dor . Apesar de tanto amor . G G7 Vai ser melhor assim . C D7 Não aprendi dizer adeus ... mas tenho que aceitar . Bm Em Que amores vêm e vão ... são aves de verão . Am7 D7 G G7 Se tens que me deixar ... que seja então feliz . C D7 Não aprendi dizer adeus ... mas deixo você ir . Bm Em Sem lágrimas no olhar ... se o adeus me machucar . Am7 D7 G O inverno vai passar ... e apaga a cicatriz Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 126: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

NAVALHA NA CARNE (Tião Carreiro – Lourival dos Santos) (D) - Pagode Introdução:

.E A7 É muita navalha na minha carne ... é muita espada pra mim furá . Muita lambada nas minhas costas ... é muita gente pra me surrá . A G D É muita pedra no meu caminho ... é muito espinho pra mim pisá . A7 D E A É muita paixão e muito desprezo ... não há coração que possa aguentá Introd. .E A7 É muito calo na minha mão ... é muita enxada pra eu puxá . É muita fera me atacando ... é muita cobra pra me picá . A G D É muito bicho de paletó ... estão de tocaia pra me pegá . A7 D E A A maldade é grande, Deus é maior ... abre caminho pra eu passar Introd. .E A7 É muita serra pra eu subí ... é muita água pra me afogá . Muito martelo pra eu bater ... muito serrote pra mim serrá . A G D É muita luta pra eu sozinho ... é muita conta pra eu pagá . A7 D E A É muito zape em cima de um ás ... mas a terra treme quando eu trucá Introd. .E A7 É muita salmora pra eu beber ... é muita fogueira pra me queimá . É muita arma me apontando ... é uma grande guerra pra me matá . A G D É muita corda no meu pescoço ... é muita gente pra me enforcá . A7 D Por aí tem gente que quer meu tombo ... mas Deus é grande, não vai deixá Final: A A7 D Arr. adapt. Rogério Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 127: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

NÓ CEGO (Moacyr dos Santos – Tião Carreiro - Pardinho) (D) - Pagode Introd.:

. D A7 D Malandro que é malandro ... não carrega o meu dinheiro . A7 D A barata que é sabida ... não travessa galinheiro . A7 D A barata que é sabida ... não travessa galinheiro . A7 D Veio com papo furado ... o malandro respeitado . A7 D A7 D Era o conto do vigário ... comigo deu tudo errado . G D Ele caiu direitinho ... que nem mosca no melado . A7 D A7 D Eu entreguei o nó cego ... na unha do delegado . Malandro que é malandro ... . A7 D Lá no trem da Zona Leste ... num dia de sexta feira . A7 D A7 D Foi dia de pagamento ... da gente trabalhadeira . G D Malandro encostô em mim ... minha mão foi mais ligeira . A7 D A7 D Peguei a mão do nó cego ... puxando minha carteira . Malandro que é malandro ... . A7 D Lá no largo Paissandú ... na avenida São João . A7 D A7 D Trombadinha bate e róba ... logo sai no carrerão . G D Trombada bateu em mim ... eu passei o sapatão . A7 D A7 D Trombada caiu de bruço ... bateu a cara no chão . Malandro que é malandro ... . A7 D O ladrão chegô lá em casa ... eu moro no pé do morro . A7 D A7 D Ele quis entrá por cima ... tinha concreto no forro . G D Lá na porta da cozinha ... o ladrão pediu socorro . A7 D A7 D O nó cego viu o diabo ... nos dentes do meu cachorro . Malandro que é malandro ... Arr.adapt. Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 128: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

NO COLO DA NOITE (Lindomar Castilho–Ronaldo Adriano) (E) Introd.:

. E A B7 E *(1) Cansado de tanto esperar a felicidade . B7 *(2) Saí à sua procura no mundo sem fim . E *(3) Tão depressa então me deparei com a realidade . B7 E *(4) Vi que ela existe para todos, menos para mim . A B7 E *(1) Os amores que tive na vida todos me deixaram . B7 *(2) Juramentos e mais juramentos fizeram em vão . E *(3) Somente as tristes lembranças comigo ficaram . B7 E *(5) E dos beijos fingidos agora, só recordação . B7 E *(1) Caminhos e rumos incertos, sozinho eu sigo . B7 A E *(6) Não tenho esperança de nada pra levar comigo . B7 E *(1) O dia é meu companheiro, clareia o caminho . B7 A B7 E No colo da noite adormeço chorando sozinho Introd.: / *(5) . B7 E *(1) Caminhos e rumos incertos, sozinho eu sigo . B7 A E *(6) Não tenho esperança de nada pra levar comigo . B7 E *(1) O dia é meu companheiro, clareia o caminho . B7 A B7 E No colo da noite adormeço chorando sozinho ARRANJOS: *(1): 12’ 32, 14’ 33, 15-34, 16-35 *(2): 11’ 22, 13’ 24, 13-25, 14-26 *(3): 12-32 ^ 14-33, 14-33 ^ 15-34, 15-34 ^ 16-35 *(4): 27, 16, 19, 111, 16, 19, 27, 16, 27, 24, E(2) *(5): 42, 41, 54, B7(2) *(6): 42, 32, 44, 32, 33, 42, 41, 54, B7(2) Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 129: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

NO SOM DA VIOLA (Julião – Sebastião F. da Silva) (D) Introd.: ----------------------------------------------------------------------- Segunda ---------------------------------------

.A7 É hoje que a terra treme ... é hoje que a pedra rola . D E Este é o som da minha terra ... cheguei no som da viola Segunda . A7 D Não sei se vim pra ensiná ... ou se vim pra aprendê . E A7 Eu sou pimenta nos olhos ... daquele que não quer ver . D E Quem bateu tem que apanhar ... quem matô tem que morrê . F# B E Covarde morre gritando ... e o valente sem gemê Introdução: .A7 É hoje que a terra treme ... é hoje que a pedra rola . D E Este é o som da minha terra ... cheguei no som da viola Segunda . A7 D Sem sangue não tem churiço ... sem luta não tem vitória . E A7 É preciso muita garra ... pra subi os degraus da glória . D E Como farofa de areia ... dô a mão à palmatória . F# B E Se um dia ver um covarde ... que fez bonito na história Introdução: .A7 É hoje que a terra treme ... é hoje que a pedra rola . D E Este é o som da minha terra ... cheguei no som da viola Segunda . A7 D Urutu de cruz na testa ... vê a morte mas não corre . E A7 Vai de encontro com o fogo ... dando bote ele morre . D E Homem que apanha calado ... ele pra mim não nasceu . F# B E Homem que tomba na luta ... é um heroi que não morreu Introdução: .A7 É hoje que a terra treme ... é hoje que a pedra rola . D E Este é o som da minha terra ... cheguei no som da viola Segunda – fim Arr. adapt. Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 130: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

NOSSOS DEVANEIOS (Tião Carreiro - Pardinho) (A) Introd:

. A E7 Esse amor bonito queimando em meu peito . A Mostra meu direito de poder te amar . E7 Sinto-me tomado por seus devaneios . A De mistérios cheios pra eu desvendar . E7 Tua formosura tanto me fascina . A Que me alucina entre os teus ais . E7 Vejo-me envolvido nestes teus anseios . A Atingindo em cheio os meus ideais . E7 A Neste universo de sonho e magia em que vivemos nós . E7 Sinto o teu corpo, ouço a tua voz . A Dizendo baixinho “o meu amor é teu” . E7 A E na claridade desses olhos lindos foi que me tornei . E7 Teu dono, amante, santo e teu rei . A Ninguém neste mundo é mais feliz que eu

Introd: . Tua formosura tanto me ...

Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 131: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

NOVE NOVE (Tião Carreiro e Pardinho) (A) – Pagode Introdução (repete 5x):

(A7 A7/C#) Para frente e para o alto ... eu nunca posso parar Comigo é nos nove nove ... nove nove eu vou contar ( A7 G D ) Meus versos tem nove nove ... nenhum nove vai faltar A7 D E A Eu vou dar o resultado ... que os nove nove dá (A7 A7/C#) Eu nasci no dia nove ... nove horas fui pagão Nove padre, nove igreja ... nove vezes fui cristão ( A7 G D ) Eu entrei em nove escola ... e aprendi nove lição A7 D E A Eu ganhei nove medalha ... quebrei nove campeão (A7 A7/C#) Nove baiano valente ... junta nove valentia Nove susto, nove choro ... correndo nove família ( A7 G D ) Nove baiano pulando ... contra nove ferro fria A7 D E A Nove facão tá tinindo ... nove bainha vazia (A7 A7/C#) Entrei em nove pagode ... topei nove valentão Nove tapa e nove tombo ... nove caboclo no chão ( A7 G D ) Nove processo correndo ... e trabalha nove escrivão A7 D E A Nove ordem de soltura ... nove advogado bão (A7 A7/C#) Tive nove namorada ... nove vezes fui casado Nove sogra e nove sogro ... nove lar abandonado ( A7 G D ) Quando foi no dia nove ... topei nove cabra armado A7 D E A Nove tiro eu dei pra cima ... fiz correr nove cunhado. Introd.: Arr. adapt. Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 132: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

NUVEM DE LÁGRIMAS (Paulo Debétio – Paulinho Resende) (A) Introd.: A B D A B D E A . A E/G# Há uma nuvem de lágrimas sobre os meus olhos . Em/G Dizendo pra mim que você foi embora . A7 D E que não demora meu pranto rolar . A Eu tenho feito de tudo pra me convencer . B E provar que a vida é melhor sem você . E7 Mas meu coração não se deixa enganar . A E/G# Tenho inventado paixões pra fugir da saudade . Em/G Mas depois da cama a realidade . A7 D É a sua ausência doendo demais . A Dá um vazio no peito, uma coisa ruim . B O meu corpo querendo o seu corpo em mim . E7 Vou sobrevivendo num mundo sem paz . A B Ah! Jeito triste de ter você . D A Longe dos olhos e dentro do meu coração . B Me ensina a te esquecer . D E A Ou venha logo e me tira dessa solidão Introd.: . A B Ah! Jeito triste de ter você . D A Longe dos olhos e dentro do meu coração . B Me ensina a te esquecer . D E A Ou venha logo e me tira dessa solidão Final

Page 133: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

O CARRO E A FACULDADE (Walderi & Mizael) (D) – Rasqueado INTRODUÇÃO:

. D A7 Eu tenho em meu escritório ... encima da minha mesa . D A miniatura de um carro ... que a todos causa surpresa . B7 Em Muitos já me perguntaram ... o motivo por que foi . A7 D Que eu sendo um doutor formado ... gosto de um carro de boi . A7 D Respondi foi com o carro ... nas estradas a rodar . A7 D Que meu pai ganhou dinheiro ... pra mim poder estudar . A7 D Enquanto ele carreava ... passando dificuldade . A7 D As lições eu devorava ... lá nos bancos da faculdade

Introd: . D A7 Entre nossas duas vidas ... existe comparação . D Hoje seguro a caneta ... como se fosse um ferrão . B7 Em Nos riscos de minha escrita ... sobre as folhas rabiscadas . A7 D Eu vejo os rastos que os bois ... deixavam pelas estradas . A7 D Fechando os olhos parece ... que vejo estradas sem fim . A7 D E um velho carro de boi ... cantando dentro de mim . A7 D Em meus ouvidos ficaram ... o gemido de um cocão . A7 D E o grito de um carreiro ... ecoando no grotão

Introd: . D A7 Se tenho as mãos macias ... eu devo tudo a meu pai . D Que teve as mãos calejadas ... nos tempos que longe vai . B7 Em Cada viagem que fazia ... naquelas manhãs de inverno . A7 D Eram pingos de meu pranto ... nas folhas do meu caderno . A7 D Meu pai deixou esta terra ... mas cumpriu sua missão . A7 D Carreando ele colocou ... um diploma em minhas mãos . A7 D Por isso guardo esse carro ... com carinho e muito amor . A7 D É lembrança de um carreiro ... que de mim fez um doutor Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 134: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

O CIÚME (Caetano Veloso) (D) - Toada Introdução:

Introd. . D A7 D D7 G D7 G Dorme o sol à flor do Chico, meio dia ... tudo esbarra embriagado de seu lume . A7 F#7 B7/A E E7 A7 Dorme ponte Pernambuco, Rio-Bahia ... só vigia um ponto negro: o meu ciúme . D A7 D D7 G D7 G O ciúme lançou sua flecha preta ... e se viu ferido justo na garganta . A7 F#7 B7/A E E7 A7 Quem nem alegre, nem triste, nem poeta ... entre Petrolina e Juazeiro canta . Bm7 E7 Bm7 E7 Bm7 E7 F# Velho Chico, vens de Minas ... de onde o oculto do mistério se escondeu . G7+ C7+ Bm7 A7 G A7 D Sei que levas todo em ti, não me ensinas ... e eu sou só, eu só, eu só, eu Introd. . D A7 D D7 G D7 G Juazeiro, nem te lembras dessa tarde ... Petrolina, nem chegaste a perceber . A7 F#7 B7/A E E7 A7 Mas na voz que canta tudo ainda arde ... tudo é perda, tudo quer buscar, cadê . D A7 D D7 G D7 G Tanta gente canta, tanta gente cala ... tantas almas esticadas no curtume . A7 F#7 B7/A E E7 A7 Sobre toda estrada, sobre toda sala ... paira, monstruosa, a sombra do ciúme Introd. Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 135: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

O FUTURO É UMA INCERTEZA (Itapuã) (D) Introd.:

. D Meu amigo, ... não perguntes . A7 O motivo da minha tristeza . Pois no mundo ... em que vivemos . D O futuro é uma incerteza . Se sorrimos, ... se cantamos . G Se nós somos felizes demais . D Amanhã talvez tudo se acabe . A7 D E o ontem não volta jamais . A7 G A7 C Quem ... já foi amado igual eu fui . A7 G A7 D Quem ... amou na vida o quanto amei . A7 G A7 D E ... perdeu pra sempre o seu amor . A7 G A7 D Vai ... chorar o quanto eu chorei Introd.: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 136: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

OI PAIXÃO (Tião Carreiro – Zé Paulo) (A) Introdução:

. A E7 Não suportando a saudade ... meu bem, vim lhe visitar . A Trazendo flores bonitas ... pra o nosso amor enfeitar . D E7 Distante dos teus carinhos ... eu sofro tanto e reclamo . D E7 A Te juro, minha querida ... vou terminar minha vida ... nos braços de quem eu amo .B E7 A E7 A Oi, paixão, nos braços de quem eu amo Introd. . A E7 Nosso amor não tem limite ... não sei onde vai parar . A Quanto mais você me ama ... mais eu quero te amar . D E7 Uma dor de cotovelo ... machuca eu e você . D E7 A Somos dois apaixonados ... vive alguém ao nosso lado ... fazendo a gente sofrer .B E7 A E7 A Oi, paixão, fazendo a gente sofrer Introd. . A E7 O nosso caso de amor ... está correndo perigo . A Mas quem tem anjo de guarda ... não cai nas mãos do inimigo . D E7 Somente as forças ocultas ... poderão nos castigar . D E7 A Mas amar não é pecado ... Deus está do nosso lado ... ninguém vai nos separar .B E7 A E7 A Oi, Paixão, ninguém vai nos separar Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 137: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

O IPÊ E O PRISIONEIRO (José Fortuna - Paraíso) (A) – Guarânia Introdução:

. A Quando a muitos anos ... fui aprisionado ... nesta cela fria . E7 Do segundo andar ... da penitenciária ... lá na rua eu via . Bm E7 D Quando um jardineiro ... plantava um Ipê ... e ao correr dos dias . A E7 A Ele foi crescendo ... e ganhando vida ... enquanto eu sofria . A7 D A Meu Ipê florido ... junto à minha cela . E7 A A7 hoje tem altura ... da minha janela . D A Só uma diferença ... há entre nós agora . E7 Aqui dentro as noites ... não têm mais aurora . A Quanta claridade tem você lá fora Introd . A Vejo em seu tronco ... cipó parasita ... te abraçando forte . E7 Enquanto te abraça ... suga tua seiva ... te levando à morte . Bm E7 D Assim foi comigo ... ela me abraçava ... depois me traía . A E7 A Por isso a matei ... agora só tenho ... sua companhia . A7 D A Meu Ipê florido ... junto à minha cela . E7 A A7 hoje tem altura ... da minha janela . D A Só uma diferença ... há entre nós agora . E7 Aqui dentro as noites ... não têm mais aurora . A Quanta claridade tem você lá fora Arr. adapt. Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 138: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

O IPÊ E O PRISIONEIRO (José Fortuna - Paraíso) (E) – Guarânia Introdução:

. E Quando ha muitos anos ... fui aprisionado ... nesta cela fria . B7 Do segundo andar ... da penitenciária ... lá na rua eu via . F#m B7 A Quando um jardineiro ... plantava um Ipê ... e ao correr dos dias . E B7 E Ele foi crescendo ... e ganhando vida ... enquanto eu sofria . E7 A E Meu Ipê florido ... junto à minha cela . B7 E E7 hoje tem altura ... da minha janela . A E Só uma diferença ... há entre nós agora . B7 Aqui dentro as noites ... não têm mais aurora . E Quanta claridade tem você lá fora Introd . E Vejo em seu tronco ... cipó parasita ... te abraçando forte . B7 Enquanto te abraça ... suga tua seiva ... te levando à morte . F#m B7 A Assim foi comigo ... ela me abraçava ... depois me traía . E B7 E Por isso a matei ... agora só tenho ... sua companhia . E7 A E Meu Ipê florido ... junto à minha cela . B7 E E7 hoje tem altura ... da minha janela . A E Só uma diferença ... há entre nós agora . B7 Aqui dentro as noites ... não têm mais aurora . E Quanta claridade tem você lá fora Final:

Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 139: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

O MENINO DA PORTEIRA (Teddy Vieira - Luisinho) (G) - Cururu Introd.:

.G D7 Toda vez que eu viajava pela estrada de ouro fino . G De longe eu avistava a figura de um menino . D7 Que corria abria a porteira, depois vinha me pedindo . C D7 G Toque o berrante seu moço que pra eu ficar ouvindo . C D7 Quando a boiada passava e a poeira ia baixando . G Eu jogava uma moeda ele saia pulando . D7 Obrigado boiadeiro que Deus vai te acompanhando . C D7 G Praquele sertão afora meu berrante ia tocando Introd.: .G D7 Nos caminhos desta vida, muito espinho eu encontrei . G Mas nenhum calou mais fundo do que isto que eu passei . D7 Na minha viagem de volta, qualquer coisa eu cismei . C D7 G Vendo a porteira fechada, o menino não avistei . C D7 Apeei do meu cavalo num ranchinho beira chão . G Vi uma mulher chorando, quis saber qual a razão . D7 Boiadeiro veio tarde, veja a cruz no estradão . C D7 G Quem matou o meu filhlnho foi um boi sem coração Introd.: .G D7 Lá pras bandas de ouro fino, levando o gado selvagem . G Quando eu passo na porteira, até vejo a sua imagem . D7 O seu rangido tão triste mais parece uma mensagem . C D7 G Daquele rosto trigueiro, desejando-me boa viagem . C D7 A cruzinha do estradão do pensamento não sai . G Eu já fiz um juramento que não esqueço jamais . D7 Nem que o meu gado estoure e que eu precise ir atras . C D7 G Nesse pedaço de chão berrante eu não toco mais Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 140: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

O MUNDO NO AVESSO (Lourival dos Santos - Tião Carreiro) (D) - Pagode Introd.:

. D A7 O mundo já está no avesso ... no avesso eu dô embalo . D Carneiro comendo leão ... e o pinto matando galo . G A7 A7 G Cavaleiro vai por baixo ... por cima vai o cavalo . A D A7 D É sapo engolindo cobra ... e o côco quebrando o ralo . G A7 É muié virando home ... home virando muié . A7 G D A7 D Do jeito que o diabo gosta ... tá ... do jeito que o diabo qué Introd.: . D A7 O mar não está pra peixe ... a vida tá um caso sério . D Eu já estou vendo difunto ... indo a pé pro cemitério . G A7 A7 G O touro mata o toureiro ... soldado prende o sargento . A D A7 D Banana come o macaco ... e a cobra morde São Bento . G ... É muié virando home ... Introd.: . D A7 Já tem criança nascendo ... cobre a enfermeira no tapa . D Onde é que nóis estamos ... tentaram matar o papa . G A7 A7 G A cruz foge do diabo ... cachorro foge do gato . A D A7 D tem queijo treinando bóxe ... pra quebrá a cara do rato . G ... É muié virando home ... Introd.: . D A7 Qualquer dia a lua esquenta ... qualquer dia o sol esfria . D O sol vai andá de noite ... caminha a lua de dia . G A7 A7 G O inquilino não paga ... e na casa continua . A D A7 D Empregado já tem força ... pra jogá o patrão na rua . G ... É muié virando home ... Introd.: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 141: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

O PULO DO GATO (Lourival dos Santos – Tião Carreiro) (A) - Cururu Introd:.

. A E7 A Um sujeito endinheirado ... que fazia e desfazia . E7 A Menina nova e bonita ... era o que ele perseguia . E7 A Das garras desse gavião ... quando a menina saía . E7 A A7 Lá pra casa do seu pai ... muito triste ela ia . D A E7 A A menina tão formosa ... um lindo botão de rosa ... que no galho já morria Introd. . A E7 A O que é bom logo se acaba ... confirma o velho ditado . E7 A Pote tanto vai à fonte ... que um dia volta quebrado . E7 A Foi quebrado logo cedo ... o encanto desse malvado . E7 A A7 Ele zombou do amor ... da filha de um coitado . D A E7 A Ele quis fazer peteca ... de uma linda boneca ... mas filha de pai honrado Introd. . A E7 A A coitadinha chorando ... pro seu pai contou o fato . E7 A Tenho na minha garganta ... um nó que eu não desato . E7 A Naquele rosto de pai ... vergonha ali era mato . E7 A A7 O velho entrou em cena ... foi no derradeiro ato . D A E7 A Jurou de joelho no chão ... vou pular nesse gavião ... do jeito que pula um gato Introd.

. A E7 A O caboclo de vergonha ... deu um balanço na vida . E7 A Viu sua esposa rezando ... perto da filha querida . E7 A Viu sua filha chorando ... numa estrada sem saída . E7 A A7 Dentro da sua razão ... ele entrou nessa partida . D A E7 A Foi só pena que voou ... o gavião se acabou ... dessa vez pra toda vida Introd. Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 142: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

O QUE TEM A ROSA (Serrinha) (G) Introd.:

. G D7 G O que tem a rosa, tão desfolhada ... foi o sereno da madrugada . D7 G O que tem a rosa, tão desfolhada ... foi o sereno da madrugada (Dueto) Introd.: . G D7 G Sinto saudade, suspiro também ... mandei recado, Rosa não vem . D7 G Sinto saudade, suspiro também ... mandei recado, Rosa não vem (Dueto) Introd.: . G D7 G Chorei e choro nesta viola ... só ela mesmo que me consola . D7 G Chorei e choro nesta viola ... só ela mesmo que me consola (Dueto) Introd.: . G D7 G Adeus, adeus coração mimoso ... delicadeza, rosto formoso . D7 G Adeus, adeus coração mimoso ... delicadeza, rosto formoso (Dueto) Introd.: . G D7 G O que tem a rosa, tão desfolhada ... foi o sereno da madrugada . D7 G O que tem a rosa, tão desfolhada ... foi o sereno da madrugada (Dueto) Introd./ final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 143: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

OS HOMENS NÃO DEVEM CHORAR (UMA NOVA FLOR) (Mario Zan - Palmeira) (D) - Bolero

..Introdução:....................................................................................................................................... .............Segunda ..............

. D Bm Em Quando te perdi não compreendi tua ingratidão . A7 D Fiquei a cismar sem me conformar com a solidão . Bm Em A nossa casinha na beira da linha tão triste ficou . A7 D D7 Só o teu perfume fazendo ciúme foi que restou . G A7 F#m Bm Teu procedimento me fez infeliz ... deixando em meu peito uma cicatriz . Em A7 D A7 D D7 Ao te ver de braço com um outro amor ... não sei como pude suportar a dor . G A7 F#m Bm Eu sei que um homem não deve chorar ... por uma mulher que lhe abandonar . Em A7 D Mas não me contive com o que aconteceu ... e chorei baixinho os carinhos teus Segunda: . D Bm Em Hoje faz um ano que o desengano e a solidão . A7 D Tiveram um fim ao chegar pra mim nova ilusão . Bm Em No jardim do amor uma nova flor veio florescer . A7 D D7 Trazendo bonança e nova esperança para o meu viver . G A7 F#m Bm Dizem que há males que vem para o bem ... um amor se vai, outro logo vem . Em A7 D A7 D D7 Como não há mal que não tenha fim ... o que me fizeste foi um bem pra mim . G A7 F#m Bm Não venho pedir, não venho implorar ... venho aqui somente para te contar . Em A7 D Que não me interessa mais o teu amor ... pois tenho comigo uma nova flor Introd./Final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 144: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

O VAI E VEM DO CARREIRO (Carlos César – José Fortuna) (E) Introd.:

. E B7 Carreiro vai, carreiro vem ... beirando matas, cordilheiras, campos e espigões . E Na estrada azul, dos matagais ... me acompanham os passarinhos vindos dos sertões . E7 A No peito seu, eu sei que tem ... seis bois puxando o carro triste do seu coração . B7 E C#m F#m B7 E É a saudade emparelhada com a lembrança, o amor a esperança, desespero e solidão . B7 E B7 E Carreiro vai, carreiro vem ... rolando só pelo sertão cantando assim . B7 E A B7 E Carreiro vai, carreiro vem ... na sua estrada de paixão que não tem fim Introd.: . E B7 Carreiro vai, carreiro vem ... para bem longe do filhinho que ficou lá . E Bem cedo sai, a tarde vem ... deita nos braços deste sempre a lhe esperar . E7 A Solta seus bois, lá no curral ... quando no morro surge um claro raio de luar . B7 E C#m F#m B7 E Pega a viola pra cantar sua poesia, quando fora a brisa fria vem com ele duetar . B7 E B7 E Carreiro vai, carreiro vem ... rolando só pelo sertão cantando assim . B7 E A B7 E Carreiro vai, carreiro vem ... na sua estrada de paixão que não tem fim Introd.: . E B7 No vai e vem, que o mundo dá ... vai o seu rastro rabiscando pedras e areiões . E Dois riscos só, deixa no pó ... e o orvalho tremulando sobre mil botões . E7 A Igual o sol, passa por nós ... e a tarde deita no poente para repousar . B7 E C#m F#m B7 E Solta a boiada de estrelas cintilantes, ruminando lá distante pelos campos do luar . B7 E B7 E Carreiro vai, carreiro vem ... rolando só pelo sertão cantando assim . B7 E A B7 E Carreiro vai, carreiro vem ... na sua estrada de paixão que não tem fim Final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 145: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PADECIMENTO (Carreirinho) (A) - Moda de Viola . 37 27 38 37 35 33 32 32 30 37 . 47 37 49 47 46 44 42 42 50 50 40 40 54 52 50 47 Ai, a viola me conhece ... que eu não posso cantar só . 37 27 38 37 35 33 32 32 30 37 . 47 37 49 47 46 44 42 42 50 40 40 54 52 50 47 Ai, se eu sozinho canto bem ... junto eu canto melhor . 37 27 27 37 37 38 38 35 46 29 27 27 38 38 37 37 37 . 47 37 37 47 47 49 49 46 57 38 37 37 49 49 47 47 47 Ai, vai chegando o mês de Agosto ... bem pertinho de Setembro . 37 27 27 37 37 38 38 35 46 46 46 46 35 35 35 30 30 30 . 47 37 37 47 47 49 49 46 57 57 57 57 46 46 46 40 40 40 Os passarinho canta alegre ... por ver a mata florescendo . 20 20 32 32 42 42 40 40 32 20 22 32 24 24 24 . 30 30 42 42 54 54 52 52 42 30 32 42 33 33 33 Ai, eu não sei o que será ... que já vai me entristecendo . 24 20 20 22 22 32 32 32 22 32 32 22 22 30 30 30 . 33 30 30 32 32 42 42 42 32 42 42 32 32 40 40 40 Passando tantos trabalho ... debaixo de chuva e sereno . 20 20 32 32 42 42 40 40 22 40 40 (12) (12) (12) . 30 30 42 42 54 54 52 52 32 50 52 52 (52) (52) (52) 50 Eu não como e não bebo nada ... vivo triste padecendo . 32 20 32 32 42 42 40 40 40 22 40 40 20 20 32 . 42 30 42 42 54 54 52 52 52 32 50 52 52 30 30 42 50 54 52 50 Ai, pra um coração de quem ama...o alívio é só morrendo, ai,ai,ai Repique Ai, quem já teve amor na vida ... e por desventura perdeu Não deve se lastimar ... nem ficar triste como eu Pois eu também já tive amor ... mais não me correspondeu O desgosto no meu peito ... quis ser inquilino meu Mais eu tenho esta viola ... que foi enviada por Deus Ai, que só me traiz alegria ... e a tristeza rebateu, ai, ai, ai Repique Ai, a viola me acompanha ... desde quinze anos de idade Ela é minha companheira ... nas minhas contrariedades Faço moda alegre e triste ... conforme a oportunidade Esse dom de fazer moda ... não é querer e ter vontade Tem muita gente que quer ... mais não tem facilidade É um dom que Deus me deu ... pra desabafar saudade, ai, ai, ai Repique Ai, pra aprender cantar de viola ... primeiro estudo que eu tive Aprendi c’um violeiro velho ... que fazia moda impussíve Pois eu sou um violeiro novo ... mais também quero ser terrível Faço moda de gente boa ... e de alguns incorrigível Todas moda que eu invento ... ocupo régua, prumo e nível Ai, pensando bem um violeiro... com prazer no mundo vive, ai, ai, ai Repique Arr. adapt. J.Peceguini/ Carlinhos Goiano

Page 146: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PAGODE (Tião Carreiro – Carreirinho) (D) - Pagode

Introd.: . D A7 Morena bonita dos dente aberto ... vai no pagode o barui é certo . D A7 D (A7 D) Não me namore tão discoberto ... que eu sô casado mais não sô certo . D A7 Modelo de agora é muito esquisito ... essas mocinha mostrando os cambitos . D A7 D (A7 D) Com as canela lisa que nem parmito ... as moça de hoje eu não facilito . A7 D A7 Eu com a minha muié, fizemo combinação ... eu vô no pagode ela num vai não . D A7 D (A7 D) Sábado passado fui e ela ficou ... sábado que vem ela fica e eu vô . A7 D A7 Canto modas dos amigo, pro meu gasto eu também faço ... na viola eu tenho desembaraço . D A7 D (A7 D) É coisa que eu acho feio, violeiro querê abatê ... mas não fazem moda, mandam fazê . A7 D A7 No batido do pagode, ninguém faiz o que eu faço ... nóis tá por cima eles tão por baixo . D A7 D Tem uns violeiro em São Paulo, vive fazendo rotina ... eles tão por baixo nóis tá por cima Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 147: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PAGODE (Tião Carreiro – Carreirinho) (Versão Mineiro e Manduzinho) (D) - Pagode Introd.:

. D A7 Morena bonita do dente aberto ... vai no pagode o barulho é certo . D A7 D (A7 D) Não me namore tão discoberto ... que eu sô casado mais não sô certo . D A7 Modelo de agora eu acho esquisito ... essas mocinha mostrando os cambitos . D A7 D (A7 D) Com as canela lisa que nem parmito ... as moça de hoje eu não facilito . A7 D A7 Eu com a minha mulhé, fizemo combinação ... eu vô no pagode ela num vai não . D A7 D (A7 D) Sábado passado fui e ela ficou ... Sábado que vem ela fica e eu vô . A7 D Eu mandei fazer um laço, do couro de um boi carreiro ... . A7 Pra laçar moça bonita que tem os olhos morteiros . D A7 D (A7 D) Joguei o laço na moça, o laço caiu no chão..larguei o laço pra lá e peguei a moça com a mão . A7 D Eu tratei meu casamento, vou casar por esses dia ... . A7 Vai ser uma italiana gorda sem saber se ela queria . D A7 D (A7 D) Se a gorda não me quiser, eu caso com a magra mesmo ... italiana gorda é só fantasia . A7 D A7 Canto modas dos amigos, pro meu gasto eu também faço ... na viola eu tenho desembaraço . D A7 D (A7 D) É coisa que eu acho feio, violeiro querê abater ... não fazem moda, mandam fazer . A7 D A7 Quebro o facão do Cristiano e o facão do Penacho ... nóis tá por cima eles tá por baixo . D A7 D Os violeiro em São Paulo, vivem fazendo rotina ... eles tá por baixo nóis tá por cima Arr. adapt. R.Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 148: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PAGODE DO ALA (Carreirinho – Oscar Tirola) (D) - Pagode Introdução:

. D D7 G A7 D As flores quando é de manhã cedo ... o seu perfume no ar exala . A7 G A7 D A madeira quando está bem seca ... deixando no sol bem quente estala . A7 Dois baiano brigando de facão ... sai fogo quando o aço resvala . D G A7 D Os namoro de antigamente ... espiava por um buraco na sala Introd. . D D7 G A7 D As pessoas que são muda e surda ... é por meio de sinal que fala . A7 G A7 D Os granfinos de antigamente ... quase que todos usava bengala . A7 A mochila do peão é um saco ... a coberta do peão é o pala . D G A7 D Os casamentos de roça tem festa ... ocasião que o pobre se arregala Introd. . D D7 G A7 D Preste atenção que o reio dói mais ... é aonde ele pega a tala . A7 G A7 D Divisa de terra antigamente ... não usava cerca era vala . A7 Naturalmente um bom jogador ... todo jogo ele está na escala . D G A7 D Uma flor é diferente da outra ... pro cuitelo seu valor iguala Introd. . D D7 G A7 D Caipira pode ser bem vestido ... ele não entra em baile de gala . A7 G A7 D Pra carregar o fuzir tem pente ... garrucha e o revorve tem bala . A7 Um valentão tá arrastando a asa ... mas quando vê a polícia cala . D G A7 D Despista e sai divagarinho ... Quando quebra a esquina abre ala Introd. . D D7 G A7 D Pra fazê viagem a bagage ... geralmente o que usa é mala . A7 G A7 D A baiana pra fazê cocada ... primeiramente o coco se rala . A7 No papel o turco faz rabisco ... e diz que escreveu Abdala . D G A7 D As pessoas que morrem na estrada ... por respeito uma cruz assinala Arr.adapt. R.Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 149: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PAGODE EM BRASILIA (Teddy Vieira – Lourival dos Santos) Tom – D Introd.:

D A7 Quem tem mulher que namora quem tem burro empacador D A7 D Quem tem a roça no mato me chame que um jeito eu dou D7 G D7 G Eu tiro a roça do mato, sua lavoura melhora A7 D E o burro empacador eu corto ele na espora A7 D E a mulher namoradeira eu passo coro e mando embora. Introd D A7 Tem prisioneiro inocente no fundo de uma prisão D A7 D Tem muita sogra encrenqueira e tem violeiro embrulhão D7 G D7 G Pros “prisioneiro” inocentes eu arranjo advogado A7 D E na sogra encrenqueira eu dou de laço dobrado A7 D E os “Violeiro” embrulhão com meus versos está quebrados. Introd D A7 Bahia deu Rui Barbosa, Rio Grande deu Getúlio D A7 D Em minas deu Jucelino de São Paulo eu me orgulho D7 G D7 G Baiano não nasce burro, gaúcho é o rei das cochilhas A7 D Paulista ninguém contesta, é o Brasileiro que brilha A7 D Quero ver cabra de peito pra fazer outra Brasília. Introd D A7 No estado de Goiás meu pagode está mandando D A7 D O bazar do Valdomiro em Brasília o soberano D7 G D7 G No repique da viola balanceia o chão Goiano A7 D Vou fazer a retirada e despedir dos paulistanos A7 D A7 D Adeus que já vou embora que Goiás está me chamando. Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 150: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PAI JOÃO (Tião Carreiro e Zé Carreiro.) (D) - Toada Introdução:

. D G D Caminheiro ... que passar naquela estrada . G D A7 D D7 Vê uma cruz abandonada ... como quem vai pro sertão . G A7 D Há muitos anos ... nesse chão foi sepultado . Bm E A7 D Um preto véio e herado ... por nome de Pai João Introd. . D G D Pai João ... na fazenda dos coqueiros . G D A7 D D7 Foi destemido carreiro ... querido do seu patrão . G A7 D Sua boiada ... o Chibante e o Brioso . Bm E A7 D Nos morro mais perigoso ... arrastava o carretão Introd. . D G D Numa tarde ... Pai João não esperava . G D A7 D D7 Que a morte lhe rondava ... lá na curva do areião . G A7 D E numa queda ... embaixo do carro caiu . Bm E A7 D Do mundo se despediu ... preto velho Pai João Introd. . D G D Caminheiro ... aquela cruz do caminho . G D A7 D D7 Já contei tudo certinho ... a história de Pai João . G A7 D Resta a saudade ... daquele tempo que foi . Bm E A7 D Do velho carro de boi ... no fundo do mangueiral Final: (E A7 D ) Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 151: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PAINEIRA VELHA (José Fortuna) (A) - Valsa Introd:

A E7 Paineira velha abandonada ... bem lá na estrada do meu sertão A Tem uma história do meu passado ... que está guardada no coração A7 D Te conheci eras pequena ... e lá no mato onde nasceu A E7 A Todas as tardes eu te regava ... assim depressa você cresceu Introd: A E7 Paineira velha na tua sombra ... com minha amada fui tão feliz A Colhendo as flores que você dava ... mas o destino assim não quis A7 D E numa tarde você murchou ... e o canarinho emudeceu A E7 A Aí no seu tronco só encontrei ... o nome dela e um adeus Introd: A E7 Paineira velha daquele tempo ... já se passaram muitos janeiros A Ainda é boa a sua sombra ... hoje é pousada dos boiadeiros A7 D Já não existe mais o terreiro ... e o meu ranchinho cipó cobriu A E7 A A sua casca cresceu de novo ... e o nome dela também sumiu Introd: A E7 Paineira velha fiel amiga ... nossos destinos são sempre iguais A Se estou contente você floresce ... quando eu padeço as flores caem A7 D Nascemos juntos paineira velha ... vamos morrer, ai nessa união A E7 A De vossos galhos quero uma cruz ... de sua madeira quero um caixão Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 152: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PANELA VELHA (Moraezinho – Auri Silvestre) (A) - Xote Introd.:

. A E7 A Tô de namoro com uma moça solteirona ... a bonitona quer ser a minha patroa . E7 A Os meus parentes já estão me criticando ... estão falando que ela é muito coroa . D A Ela é madura já tem mais de trinta anos ... mas para mim o que importa é a pessoa . E7 A Não me interessa se ela é coroa ... panela velha é que faz comida boa (bis) Introd.: . A E7 A Menina nova é muito bom mas mete medo ... não tem segredo e vive falando atoa . E7 A Eu só confio em mulher com mais de trinta ... sendo distinta a gente erra ela perdoa . D A Para um capricho pode ser de qualquer raça ... ser africana, italiana ou alemoa . E7 A Não me interessa se ela é coroa ... panela velha é que faz comida boa (bis) Introd.: . A E7 A A nossa vida começa aos 40 anos ... nascem os planos pro futuro da pessoa . E7 A Quem casa cedo logo fica separado ... porque a vida de casado as vez enjoa . D A Dona de casa tem que ser mulher madura ... porque ao contrário os problemas se amontoa . E7 A Não me interessa se ela é coroa ... panela velha é que faz comida boa (bis) Introd.: Falado: - É como diz o compadre Moraezinho: Eh... panela nova também ferve companheiro . A E7 A Vou me casar pra ganhar os seus carinhos ... viver sozinho a gente desacorssoa . E7 A E o gaúcho sem mulher não vale nada ... é que nem peixe viver fora da lagoa . D A Tô resolvido vou contrariar os meus parentes ... aquela gente que vive falando atoa . E7 A Não me interessa se ela é coroa ... panela velha é que faz comida boa (bis) Introd.: Arr .adapt. Carlinhos Goiano

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PARANÁ DO NORTE (Palmeira) (A) - Rasqueado Introd:

. A E7 A Sou filho do norte do meu Paraná ... nascido e criado lá em Cambará . E7 A Lugar de riqueza, miséria não há ... quem quiser dinheiro é só trabalhar . E7 A O paranaense do sul ou do norte ... é bem decidido, é rijo, é forte . E7 A Enfrenta o perigo zombando da morte ... cortando madeira, fazendo transporte Introdução: . A E7 A Cornélio Procópio também tem fartura ... sua terra vermelha tem agricultura . E7 A Seu povo feliz tem muita cultura ... tem cada morena que é só formosura . E7 A Esta região não muito distante ... tem outra cidade, futuro gigante . E7 A Sua terra se vende a peso de diamante ... seu nome é da história linda Bandeirante Introdução: . A E7 A Em Apucarana chegam boideiros ... com gado de corte e gado leiteiro . E7 A Fazendo negócios muito rendoso ... levando a guaiaca cheia de dinheiro . E7 A Essa terra é boa, não é por falar ... só não acredita quem não foi por lá . E7 A Aqui tão distante vivo a recordar ... das noites de lua lá de Maringá Introdução: . A E7 A Capital do norte, dizem que é Londrina ... eu relembro Santo Antônio da Platina . E7 A Em Jacarezinho tem cada menina ... que tem o valor da libra esterlina . E7 A Cantei em Cambé e Mandaguari ... lá em Arapongas eu me diverti . E7 A Paraná do norte, terra em que nasci ... fiz minha homenagem, vou me despedir Final: Arr.adapt. Carlinhos Goiano

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PEÃO DA CIDADE (Sulino-Moacyr dos Santos) (A) - Moda de Viola Introd/Solo: . 12 25 24 22 33 32 25 25 25 24 22 33 32 33 24 24 . 24 35 33 32 44 42 35 35 35 33 32 44 42 44 33 33

Eu vi com meus próprios olhos em um circo de rodeio . 24 22 33 32 32 33 22 22 33 32 30 30 42 42 42 . 33 32 44 42 42 44 32 32 44 42 40 40 54 54 54

Na chegada dos peão que viero pro torneio . 33 33 33 32 32 42 40 40 30 30 30 42 42 40 . 44 44 44 42 42 54 52 52 40 40 40 54 54 52 50 50

Sortaro tanto foguete, parecia um bombardeio . 32 33 32 32 22 22 22 33 33 32 32 32 . 50 52 54 52 42 44 42 42 32 32 32 44 44 42 42 42 E Na hora da montaria o negócio ficô feio . 22 22 24 22 22 32 33 32 32 30 42 42 40 40 . 32 32 33 32 32 42 44 42 42 40 54 54 52 52 50 50 A Toparo um burro famoso que eu não sei daonde veio . 32 32 32 32 . 50 52 54 52 42 42 42 42 E Era só sentar no lombo . 22 22 24 22 22 32>33 33 32 32 30 42 42 40 40 . 32 32 33 32 32 42>44 44 42 42 40 54 54 52 52 50 50

Cada pulo era um tombo... ninguém parô no arreio Repique ........................................................................................................................................................................ . Surgiu um moço granfino do meio da murtidão ... pelo traje eu vi que era um home de posição .

Cabelo bem penteado e roupa de exportação... com as unha toda esmartada e anel de ouro na mão .

Pra montar naquele burro ele pediu permissão

.

Pode ser que eu também caio ... mas pretendo dar trabaio ... pra fama desse burrão Repique ......................................................................................................................................................................... . Os peão que beijou a terra, falaro com gozação... Os granfino da cidade quando qué bancá o peão .

Não para nem amarrado no lombo de um pagão ... se esse granfino montá pode prepará o caixão .

O burro tirô do lombo caboclo da profissão

.

Não foi um e nem foi dois ... vamo vê o pó de arroiz ... batê a cara no chão

Repique ......................................................................................................................................................................... . O moço entrô na arena e carçou a espora de prata ... pôs o paletó na cerca e apertô bem a arriata .

Sentou no lombo do burro e bambeô o nó da gravata..cortou o burro na espora, ainda surrou de chibata .

Depois de pular bastante, quase que o burro se mata

.

O moço sartou de lado ... e o burrão ficou deitado ... em cima das quatro patas

Repique ......................................................................................................................................................................... .

Ganhô aplauso do povo e ganhô beijo das menina ... o moço contou sua vida, bebendo numa cantina .

Eu já fui peão de fama lá no estado de Minas ... o dinheiro do papai foi que mudou a minha sina .

Eu tenho na minha casa um diploma da medicina

.

Tô morando na cidade ... mais a marvada saudade ... até hoje me domina

Repique final ............................................................................................................................................................... Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 155: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PEÃO DE BOIADEIRO (Almir Sater – Sérgio Reis) (D) Introdução:

. D G D Sou peão de boiadeiro procurando paz . G D D7 O caminho das estrelas eu deixei pra trás . G Vou seguindo neste mundo, nesta solidão . Eu e meu cavalo, estrada de chão . D Vou pensando nela, triste ilusão . A7 G D Quero ser o seu amigo, ser o seu abrigo ... tudo que lhe falta, ser o seu peão . A7 G Quero estar sempre a seu lado, ter o seu perfume ... ser o seu amado . D A7 E sentir ciúme ... ciúme Introd. . D G D Sou peão de boiadeiro amando demais . G D D7 Eu que não acreditava um dia ser capaz .G E se esse amor existe, pode confessar . Não me deixe triste, basta um olhar . D Para que eu sinta que o amor nasceu . A7 G D Quero ser o seu amigo, ser o seu abrigo ... tudo que lhe falta, ser o seu peão . A7 G Quero estar sempre a seu lado, ter o seu perfume ... ser o seu amado . D A7 E sentir ciúme ... ciúme . D G D Sou peão de boiadeiro amando demais Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 156: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PEDAÇO DE MINHA VIDA (Mathias - Nascimento) (D) Introd.:

. D A7 D A7 Quando eu estiver longe de ti ... ouça esta canção querida . G D A7 D Que eu cantarei só pra você ... és um pedacinho de minha vida . D A7 D A7 No rádio está tocando esta melodia ... que a ti eu ofereço de coração . G D Se eu estiver distante recordarás . A7 D Daqueles doces momentos terás saudade e muita solidão . A7 D Pedaço de minha vida ... razão do meu padecer . A7 D Serei sempre o teu amor ... querida . A7 D Se um dia nos separarmos ... jamais me esquecerás . A7 D Porque minha voz pra sempre ouvirás Introd.: . D A7 D A7 No rádio está tocando esta melodia ... que a ti eu ofereço de coração . G D Se eu estiver distante recordarás . A7 D Daqueles doces momentos terás saudade e muita solidão . A7 D Pedaço de minha vida ... razão do meu padecer . A7 D Serei sempre o teu amor ... querida . A7 D Se um dia nos separarmos ... jamais me esquecerás . A7 D Porque minha voz pra sempre ouvirás Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 157: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PÉ DE CEDRO (Goiá – Zacharias Mourão) (A) - Rasqueado Introd.:

. A Foi no belo Mato Grosso ... ha vinte anos atrás . E7 Naquele tempo querido ... que não volta nunca mais . A Nas matas onde eu caçava ... um pequeno arbusto achei . E7 A Levando pra minha casa ... no meu quintal eu plantei . E7 A Era um belo pé de cedro ... pequenino em formação . E7 A Sepultei suas raízes ... na terra fofa do chão . E7 A Um dia parti pra longe ... amei e também sofri . E7 A Vinte anos se passaram ... em que distante vivi Introdução e Declamado: “Oh Virgem Santa Sagrada ... uma prece eu vou fazer Junto ao meu pé de cedro ... é que eu desejo morrer Quero sua sombra amiga ... projetada sobre mim No meu último repouso ... na cidade de Coxim” . A Hoje volto arrependido ... Para o meu antigo lar . E7 Abatido e comovido ... Com vontade de chorar . A Vim rever meu pé de Cedro ... Que está grande como quê . E7 A Mas é menor que a saudade ... Que hoje sinto de você . E7 A Cresceu como a minha mágoa ... Cresceu numa força rara . E7 A Mas é menor que a saudade ... Que até hoje nos separa . E7 A A terra ficou molhada ... Do pranto que derramei . E7 A Que saudade ó pé de cedro ... do tempo em que te plantei . E7 A D E7 A Que saudade ó pé de cedro ... do tempo em que te plantê...ê...ê...iiii Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 158: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PEITO SADIO (Raul Torres/ Rubens Ferreira) (D) Introd:

........................................................................................................................................................... . D G A7 D Foi as quatro horas da manhã ... meu cachorro de guarda latiu . A7 D Levantei para ver o que era ... e vesti meu casaco de frio . G A7 D Então vi que chegou um mensageiro ... amontado num burro tordio . A7 D Apeou e me disse bom dia ... o bolso da baldrana ele abriu . D7 G D A7 D Uma carta o rapaz me entregou e de novo amontou e na estrada sumiu Introd.................................................................................................................................................. . G A7 D Dei a carta pro meu irmão ler ... ele leu e me olhando sorriu . A7 D É um convite pra nóis ir na festa ... vai haver um grande desafio . G A7 D O meu pai já correu no vizinho ... foi chamar o vovô e o titio . A7 D Nóis cheguemo a pular de contente ... lá em casa ninguém mais dormiu . D7 G D A7 D Pra quebrar aqueles campeonatos, nem com sindicato ninguém conseguiu Introd.................................................................................................................................................. . G A7 D Violeiros que mandou o convite ... moram lá do outro lado do rio . A7 D Eles pensam que nóis não vai lá ... mas nóis semo caboclos de brio . G A7 D A peteca aqui do nosso lado ... por enquanto no chão não caiu . A7 D Quando nóis cheguemo no catira ... os mais fraco na hora sumiu . D7 G D A7 D Só cantemo moda de campeão, e os tal que era bão nem sequer reagiu Introd.................................................................................................................................................. . G A7 D Perguntei para o dono da festa ... onde foi que o senhor conseguiu . A7 D Esses tal violeiros famoso ... que as moda de nóis engoliu . G A7 D O festeiro ficou pensativo ... e mordeu no cigarro e cuspiu . A7 D Vocês são dois caboclo batuta ... quem falou pode crer não mentiu . D7 G D A7 D Teve algum que cantá esprementou, mas o peito falhou e a voz não saiu Introd.................................................................................................................................................. . G A7 D As violas nóis faz de encomenda ... nosso peito é tratado e sadio . A7 D Já cantemo três noites seguidas ... e as modas nóis não repetiu . G A7 D Quem repete é relógio de igreja ... e o triste cantar do tisiu . A7 D E agora com essa vitória ... ainda mais nossa fama subiu . D7 G D A7 D E vocês não devem discutir ... se viemos aqui, foi vocês quem pediu Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 159: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PERTO DO CORAÇÃO (Raul Torres – João Pacífico) (D) Introd.:

. D A7 Eu quando pego a viola ... e sinto roçar no peito . G A7 D Eu canto até de outro jeito ... pra minha mágoa esquecer . A7 Eu tenho guardado nela ... com jeito e muito carinho . G A7 D Aquele teu retratinho ... que faz lembrar de você Introd: . D A7 A viola sabe que o peito ... é onde o amor faz seu ninho . G A7 D Viola é feita de pinho ... mas ela tem coração . A7 Por isso todo caboclo ... que tem amor tem viola . G A7 D Este meu pinho consola ... a minha grande paixão Introd: . D A7 Por tua causa cabocla ... na hora que estou sozinho . G A7 D Eu passo a mão no meu pinho ... faço o peito soluçar . A7 Olhando o teu retrato ... eu canto minha canção . G A7 D Que é perto do coração ... onde você sempre está Introd: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 160: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PESCADOR E CATIREIRO (Cacique e Pajé) (D) – Pagode Introdução:

. D Comprei uma mata virgem ... do coronel Bento Lira . G Fiz um rancho de barrote ... amarrei com cipó cambira . A7 Fiz na beira da lagoa ... Só para pescar traira . D D7 G Eu não me incomodo que me chamem de caipira .F# G G# A7 D A7 D No lugar que eu chego e canto ... muita gente admira Introd. . D Canoa fiz de paineira ... varejão de guaiuvira . G A poita pesa uma arroba ... dois remos de sucupira . A7 Se jogo a tarrafa n’água ... sozinho um homem não tira . D D7 G Capivara é bicho arisco quando cai na minha mira . F# G G# A7 D A7 D Puxo o arco e jogo a flecha ... lá no barranco revira Introd. . D Eu sou grande pescador ... também gosto de um catira . G Quando eu entro num pagode ... não tem quem não se admira . A7 No repique da viola ... contente o povo delira . D D7 G Se a tristeza está na festa, eu chego ela se retira .F# G G# A7 D A7 D Bato palma e bato o pé ... até as moças suspira Introd. . D Muita gente não conhece ... o cantar da corruira . G Nem sabe o gosto que tem ... a pinga com sucupira . A7 Morando lá na cidade ... não se come cambuquira . D D7 G É por isso que eu gosto do sistema do caipira .F# G G# A7 D A7 D Pode até ficar de fogo ... ele não conta mentira

Sujestão para duas violas uma faz F# G G# A7 a outra faz: Arr.adapt J.Peceguini/ Carlinhos Goiano

Page 161: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PINGO D’ÁGUA (Raul torres e João Pacífico) (D) Introdução:

D A7 D Eu fiz promessa... pra que Deus mandasse chuva A7 D *(1) Pra crescer a minha roça... e vingar a criação A7 D Pois veio a seca... e matou meu cafezal A7 D Matou todo o meu arroz... e secou todo o algodão Introdução: D A7 D Nesta colheita... meu carro ficou parado A7 D *(1) Minha boiada carreira... quase morre sem pastar A7 D Eu fiz promessa... que o primeiro pingo d’água A7 D Eu molhava a flor da santa... que estava em frente do altar Introdução: D A7 D Eu esperei ...uma semana... um mês inteiro A7 D *(1) A roça tava tão seca ... dava pena a gente ver A7 D Olhava o céu ... cada nuvem que passava A7 D Eu da santa me lembrava ... pra promessa não esquecer Introdução: D A7 D Em pouco tempo ... a roça ficou viçosa A7 D *(1) A criação já pastava ... floresceu meu cafezal A7 D Fui na capela ... e levei três pingos d’água A7 D Um foi o pingo da chuva ...dois caiu do meu olhar Final: *(2) ARRANJOS: *(1): 14-25, 15-27, 16-28, 17-29 *(2): 14-25, 12-14, 25-35, 24-33, 22-31, 20-30, 31-42, 30-40 Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 162: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PIRACICABA (Newton de Almeida Mello) (D) -Toada Introd.:

. D D7 G Numa saudade ... que punge e mata . A7 D Que sorte ingrata ... longe de ti . D D7 G Em um suspiro ... triste e sem termo . A7 D Vivo no ermo ... desde que parti . A7 D A7 D Piracicaba que eu adoro tanto ... cheia de flores, cheia de encantos . A7 D B7 Em A7 D Ninguém compreende a grande dor que sente ... um filho ausente a suspirar por ti Introd.: . D D7 G Em outras plagas ... que vale a sorte? . A7 D Prefiro a morte ... junto de ti . D D7 G Amo teus prados ... os horizontes . A7 D O céu e os montes ... que vejo aqui . A7 D A7 D Piracicaba que eu adoro tanto ... cheia de flores, cheia de encantos . A7 D B7 Em A7 D Ninguém compreende a grande dor que sente ... um filho ausente a suspirar por ti Introd.: . D D7 G Só vejo estranhos ... meu berço amado . A7 D Tendo a teu lado ... o que eu perdi . D D7 G Poucos se importam ... com teus encantos . A7 D Que eu amo tanto ... desde que eu nasci . A7 D A7 D Piracicaba que eu adoro tanto ... cheia de flores, cheia de encantos . A7 D B7 Em A7 D Ninguém compreende a grande dor que sente ... um filho ausente a suspirar por ti Final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 163: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

POEIRA (Serafim Colombo e Luiz Bonan) (D) Introd.:

D A7 G A7 D O carro de boi lá vai ... gemendo lá no estradão G A7 D C D Suas grandes rodas fazendo ... profundas marcas no chão G A7 D G Vai levantando poeira, poeira vermelha D A7 C D Poeira, poeira do meu sertão

(C D)

D A7 G A7 D Olha seu moço a boiada ... em busca do ribeirão G A7 D C D Vai mugindo e vai ruminando ... cabeças em confusão G A7 D G Vai levantando poeira, poeira vermelha D A7 C D Poeira, poeira do meu sertão Introd.: D A7 G A7 D Olha só o boiadeiro ... montado em seu alazão G A7 D C D Conduzindo toda a boiada ... com seu berrante na mão G A7 D G Seu rosto é só poeira, poeira vermelha D A7 C D Poeira, poeira do meu sertão

(C D)

D A7 G A7 D Barulho de trovoada ... coriscos em profusão G A7 D C D A chuva caindo em cascata ... na terra fofa do chão G A7 D G Virando em lama a poeira, poeira vermelha D A7 C D Poeira, poeira do meu sertão Introd.: D A7 G A7 D Poeira entra em meus olhos ... não fico zangado não G A7 D C D Pois sei que quando eu morrer ... meu corpo irá para o chão G A7 D G Se transformar em poeira, poeira vermelha D A7 C D D7Poeira, poeira do meu sertão

G D A7 C D Poeira do meu sertão, poeira ... Poeira do meu sertão Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 164: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

POEMA DAS CORDAS (Cacique & Pajé) (D) – Querumana INTRODUÇÃO:

Declmado/ Introd: Viola Divina,... a você que tanto devo,... dedico este poema...

. D A7 D Sabiá canta na mata ... o seu canto de amor . A7 D No meu peito se desata ... igual a cascata ... um pranto de dor . A7 D Então pego na viola ... pra afastar a solidão . D7 G A7 D Porque ela me consola ... essa dor que amola ... o meu coração . A7 D No Mi eu vejo minha vida ... no Si eu sinto o quanto amei . A7 G A7 D O Sol é a luz perdida ... nos olhos de quem deixei . A7 D O Ré é resto de esperança ... o Lá é lágrimas que vem . D7 G A7 D E volto outra vez ao Mi ... a minha vida sem ninguém

Introd: . D A7 D Mas a dor pra violeiro ... é motivo pra cantar . A7 D O meu amor verdadeiro ... só foi o primeiro ... não vai mais voltar . A7 D É porque eu amo tanto ... é que canto esta canção . D7 G A7 D Da viola então deságua ... um rio de mágoa ... em meu coração . A7 D No Mi eu vejo minha vida ... no Si eu sinto o quanto amei . A7 G A7 D O Sol é a luz perdida ... nos olhos de quem deixei . A7 D O Ré é resto de esperança ... o Lá é lágrimas que vem . D7 G A7 D E volto outra vez ao Mi ... a minha vida sem ninguém . D7 G A7 D E volto outra vez ao Mi ... a minha vida sem ninguém

Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 165: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

POR QUÊ? (José Fortuna) (D) Introd.:

. D A7 D A7 Por quê não me disse logo, ingrata ... que seu amor era falso pra mim? . G A7 D A7 D Teria esquecido logo seus beijos ... e hoje não sofreria assim . A7 D D7 G Você quis apaixonar-me primeiro ... para depois deixar-me a sofrer . D A7 D Hoje, neste abandono, sozinho ... sem o seu amor prefiro morrer . A7 D A7 D Por quê, ... por quê, ... que hoje me dá o desprezo, por quê? . A7 D A7 D Por quê, ... por quê, ... agora não sei viver sem você Introd.: . D A7 D A7 O amor é igual um pé de roseira ... depois de criar raiz não sai mais . G A7 D A7 D Só sai os suspiros longos do peito ... porém este amor profundo não sai . A7 D D7 G Por quê deixou este amor crescer tanto ... para depois deixar-me assim . D A7 D Hoje sou como pobre andorinha ... voando por este mundo sem fim . A7 D A7 D Por quê, ... por quê, ... que hoje me dá o desprezo, por quê? . A7 D A7 D Por quê, ... por quê, ... agora não sei viver sem você Introd./Final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 166: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PORTA DO MUNDO (Peão Carreiro e Zé Paulo.) (D) Introd.:

.D G A7 *(1) O som da viola bateu ... No meu peito doeu meu irmão . G D *(2) Assim eu me fiz cantador ... Sem nenhum professor aprendi a lição .D7 G *(3) São coisas divinas do mundo ... Que vem num segundo a sorte mudar . D E A7 *(4) Trazendo pra dentro da gente ... As coisas que a mente vai longe buscar . G D A7 D Trazendo pra dentro da gente ... As coisas que a mente vai longe buscar Segunda: *(5) .D G A7 *(1) Tem verso que fala e canta ... O mal se espanta e a gente é feliz . G D *(2) No mundo das rimas trovas ... Eu sempre dei provas das coisas que fiz .D7 G *(3) Por muitos lugares passei ... Mas nunca pisei em falso no chão . D E A7 *(4) Cantando interpreto a poesia ... Levando a alegria onde há solidão . G D A7 D Cantando interpreto a poesia ... Levando a alegria onde há solidão Introdução: .D G A7 *(1) O destino é o meu calendário ... O meu dicionário é a inspiração . G D *(2) A porta do mundo é aberta ... Minha alma desperta buscando a canção .D7 G *(3) Com minha viola no peito ... Meus versos são feitos pro mundo Cantar . D E A7 *(4) É a luta de um velho talento ... Menino por dentro sem nunca cansar . G D F A7 D É a luta de um velho talento ... Menino por dentro sem nunca cansar Final: *(6) ARRANJOS: *(1): 114-313 (3) ... 114-313, 112-312, 111-310 ... 111-310, 19-38, 17-37 *(2): 112^114 (3), 112 ... 112, 17-29, 14-25 ... 14-25, 15-27, 17-29 *(3): 45, 45, 47, 35 ... 36, 35, 47, 35, 25, 15, G *(4): 12-24 (3) ... 25-35, 24-33, 35-45 ... 33-44, 42, 31 *(5): 15-27 (3) ... 14-25, 12-24, 25-35 ... 24-33, 31-42, 30-40 *(6): 212-312, 214-313 ... 212-312, 211-311, 210-310, 29-38 Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 167: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PRATO DO DIA (Geraldinho) (A) - Querumana Introdução: Segunda:

. A E7 A Sobre as margens de uma estrada, uma simples pensão existia . A7 D A D A D A comida era tipo caseira e o frango caipira era o prato do dia segunda . A D E7 A Proprietário home de respeito, ali trabalhava com sua família . E7 A Cozinheira era sua esposa e a garçonete era uma das filhas Introd. . A E7 A Foi chegando naquela pensão, um viajante já fora de hora . A7 D A D A D Foi dizendo para a garçonete “me traga um frango, vou jantar agora segunda . A D E7 A Eu estou bastante atrasado, terminando eu já vou embora” . E7 A Ela então respondeu num sorriso “mamãe tá de pé, pode crer não demora” Introd. . A E7 A Quando ela foi servir a mesa, delicada e com muito bom jeito . A7 D A D A D “Me desculpe mas trouxe uma franga, talvez não esteja cosida direito” segunda . A D E7 A O viajante foi lhe respondendo “pra mim franga crua talvez eu aceito . E7 A Sendo uma igual a você, seja qualquer hora também não injeito” Introd. . A E7 A Foi saindo de cabeça baixa, pra queixar a seu pai a mocinha . A7 D A D A D “Minha filha mate outra franga, pode temperar porém não cozinha segunda . A D E7 A Vou levar essa franga na mesa, se bem que comigo a conversa é curtinha . E7 A É a coisa que mais eu detesto, ver home barbado fazendo gracinha” Introd. . A E7 A Foi chegando o velho e dizendo “vim trazer o pedido que fez” . A7 D A D A D Quando o cara tentou recusar, já se viu na mira de um “schimiti” inglês segunda . A D E7 A O negócio foi limpar o prato, quando o proprietário lhe disse cortês . E7 A B7 E7 A “Nós estamos de portas abertas pra servir a moda que pede o freguês” Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 168: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

PRINCESINHA (Braguinha Barroso – Juraildes da Cruz) (E) - Toada Introdução:

Introd. . E B7 E Coração de moça nova ... é fortuna escondida . B7 A E Uma semente na cova ... duas covinhas nascidas . B7 E É lua nova e crescente ... no rumo do amanhã . B7 A E Um poço de água doce ... na sombra da Tarumã . A E Bordado de fim de tarde ... no coração da pessoa . B7 Vento fazendo alarde ... silêncio de lagoa . E Sem querer ela invade ... sem querer ela voa . A E Cigarra no meio dia ... alvura de algodão . B7 Olhar de agulha na linha ... alinhavando a lição . E No sonho de princesinha ... no despertar da paixão Introd. Bordado de fim de tarde ... . E A B7 E eeh, eeh, eeh, erê, erê, erê, ...erê,... erê, erê, erê, ... erê, ...erê, erê, erê, ...erê, ... erê, erê, . A B7 E erê, ...erê, ... erê, erê, erê, ...erê, ... erê, erê, erê, ...erê, ... erê, erê, erê ... (Bis) Arr.adapt. Rogério Gulin

Page 169: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

QUEM TEM BOCA VAI À ROMA (Lourival dos Santos - Tião Carreiro) (D) - Pagode Introdução:

. D A7 O azar quando é demais ... vai até chegar na sorte . D Quem tem a vida cumprida ... vive distante da morte . Pra usar arma de fogo ... é preciso ter o porte . A7 D É engraçado este mundo ... pra sujeito vagabundo a ferramenta é ruim de corte Repique . D A7 O inhambú perdeu o rabo ... nunca mais vai encontrar . D A cobra anda de arrasto ... por não poder levantar . Conheço sapo de fora ... do jeito dele chiar . A7 D Catireiro sapateia ... tem burro que só troteia, eu munto e faço marchar Introd. . D A7 Da cadeia bem fechada ... o malandro não escapa . D O carro de boi ferrado ... na estrada não derrapa . O Lampião foi valente ... deu tiro e brigou no tapa . A7 D No fim da conta é a soma ... quem tem boca vai à Roma, não precisa ler o mapa Repique . D A7 No banquete de granfino ... cem mil cruzeiro é barato . D O cachorro rejeita osso ... quando ele tem bom trato . Eu sei dar o nó na peia ... se for preciso eu desato . A7 D Fofoqueiro faz intriga ... aonde dois touros brigam a grama é que paga o pato Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 170: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

RECORDAÇÃO (Goiá – Nenete) (A) Introdução :

Solo final: . A E7 A E7 Amargurado pela dor de uma saudade ... fui ver de novo o recanto onde nasci . D A E7 A Onde passei minha bela mocidade ... voltei chorando com a tristeza que senti . E7 A E7 Vi a campina em que eu brincava com maninho... vi a paineira que meu velho pai plantou . D A E7 A Chorei demais com saudade do velhinho ... que Deus do céu a muito tempo já levou . E7 A E onde estão meus estimados companheiros . E7 D A Se foram tantos janeiros desde que deixei meus pais . E7 A Adeus Lagoa, Poço Verde da Esperança . E7 D E7 A Meus tempinhos de criança, que não volta nunca mais Introd.: . A E7 A E7 Meu pé de cedro desfolhado já sem vida ... final amargo de uma rósea esperança . D A E7 A Ó monjolinho, quero ouvir sua batida ... a embalar a minha alma de criança . E7 A E7 Manso regato que brotava lá na serra ... saudosa fonte que alegrava o meu viver . D A E7 A Adeus paisagem, céu azul da minha terra ... rincão querido, hei de amar-te até morrer . E7 A E onde estão meus estimados companheiros . E7 D A Se foram tantos janeiros desde que deixei meus pais . E7 A Adeus Lagoa, Poço Verde da Esperança . E7 D E7 A Meus tempinhos de criança, que não volta nunca mais Solo final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 171: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

RECORDAÇÕES (Palmeira – Mario Zan) (D) - Guarânia Introdução:

. D A7 Todos nós temos na vida ... saudade e recordação . G D Em nossa alma escondida ... que nos aperta o coração . Bm B7 Em No peito fica gravado ... com o sinal de uma cicatriz . A7 D A7 D Doces momentos de um passado ... em que a gente já foi feliz . A7 D Um lenço branco, uma medalha ... um retratinho já desbotado . A7 G D Nossa memória que nunca falha ... em tudo isso lembra um passado . A7 D Uma vitrola, um disco antigo ... a serenata de um trovador . A7 G A7 D Não há no mundo maior castigo ... do que a saudade de um grande amor Introd.: . D A7 Todos nós temos na vida ... saudade e recordação . G D Em nossa alma escondida ... que nos aperta o coração . Bm B7 Em No peito fica gravado ... com o sinal de uma cicatriz . A7 D A7 D Doces momentos de um passado ... em que a gente já foi feliz . A7 D Um lenço branco, uma medalha ... um retratinho já desbotado . A7 G D Nossa memória que nunca falha ... em tudo isso lembra um passado . A7 D Uma vitrola, um disco antigo ... a serenata de um trovador . A7 G A7 D Não há no mundo maior castigo ... do que a saudade de um grande amor Final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 172: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

REI SEM COROA (Tião Carreiro – Sebastião Victor) (D) - Pagode Introdução:

. D Nos lugar que tem violero e bons catireiro eu me sinto bem . A7 Gosto do cateretê, canto com prazer cururú também . Gosto da moda campeira, xote e rancheira como ninguém . D A7 D Pra completá a coleção, veja o batidão que o pagode tem Repique . D Vamo mostrá para o povo esse estilo novo especializado . A7 Cantar com prazer nóis pode porque o pagode já está afamado . É bonito a gente vê dois pinho gemê bem arrepicado . D A7 D Misturado no dueto do nosso peito bem afinado Introd. . D Não se aprende nas escola o tocar da viola e os desembaraço . A7 Veja só quanta beleza é por natureza o cantar dos pássro . Você diz que é cantador, teve professor mas tu é um fracasso . D A7 D Já tenho visto peão com fama de bão, mas é ruim no laço Repique . D Quem canta seus mal espanta, a tristeza vai, a alegria vem . A7 Não seja assim tão gabola, pegue na viola e cante também . Violeiro meia pataca da sua marca tem mais de cem . D A7 D Amigo cante direito e note os defeito que você tem Introd. . D No nosso Brasil glorioso tem o famoso rei do café . A7 Com a fama do rei do gado nem é preciso dizer quem é . Nós semo rei do pagode enquanto na bola o rei é Pelé . D A7 D Você canta e não entoa, rei sem coroa firme seu pé Arr. adapt. R.Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 173: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

RELÓGIO QUEBRADO ( Teddy Vieira – José Russo) (G) Introd….............................................................................................................. Segunda......................

. G D7 Vou contar uma passagem na vida de dois irmãos . G Que viviam discutindo a respeito a religião . D7 José que era o mais velho tinha sua devoção . C G D7 G E na hora de deitar fazia a sua oração Segunda: . D7 O seu irmão Dorvalino falava dando risada . G Deixe de falar sozinho isso não lhe adianta nada . D7 É melhor você dormir pra acordar de madrugada . C G D7 G Eu não vou perder o sono pra escutar conversa fiada Introd. : . G D7 Se você não acredita, não lhe obrigo a acreditar . G Mas que existe outro mundo, pra você quero provar . D7 Se um dia eu morrer primeiro e minha alma se salvar . C G D7 G Vou fazer-lhe uma surpresa que você não vai gostar Segunda: . D7 Um dia José foi embora e pro seu irmão falou . G Fique com este relógio, lembrança do nosso avô . D7 E nunca mais se encontraram e muito tempo passou . C G D7 G O relógio desmanchado, na parede ali ficou Introd. : . G D7 Certa noite o Dorvalino acordou meio assustado . G Ouvindo aquelas batidas, devagar bem compassado . D7 Contou doze badaladas, com seu corpo arrepiado . C G D7 G Meia noite que marcava no seu relógio quebrado Segunda: . G D7 Passou noite nervoso com o que lhe aconteceu . G No outro dia bem cedinho um telegrama recebeu . D7 Abriu pra ver o que era, o seu corpo estremeceu . C G D7 G Dizia que a meia noite, seu irmão José morreu Final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 174: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

RETRATO DO BOI SOBERANO (Dino Franco) (Pirassununga-J.Caboclo) (A) - Moda de Viola Introd: (Repique)

. 37 310 310 310 310 310 312 312 310 310 38 37 35 37 38 . 47 411 411 411 411 411 412 412 411 411 49 47 46 47 49

No braço desta viola quero contar quem eu sou . 38 37 37 35 35 33 33 32 32 32 32 44 44 42 42 . 49 47 47 46 46 44 44 42 42 42 42 55 55 54 54

No meu tempo de menino esse causo se passou . 42 42 42 42 44 46----47 47 47 47 47 46 44 44 40 40 . 54 54 54 54 55 57----59 59 59 59 59 57 55 55 52 52

Fiquei ciente da história porque meu pai me contou . 32 32 35 35 35 35 37 37 35 35 32 32 32 33 35 35 . 42 42 46 46 46 46 47 47 46 46 42 42 42 44 46 46

O velhinho foi falando com a voz quase apagando . 32 32 42 42 44 46 47 46 46 42 42 40 42 (47, 37,27,17) . 42 42 54 54 55 57 59 57 57 54 54 52 54 50 50

Dos seus olhos marejando ... duas lágrimas rolou Repique

Meu filho nunca duvide do poder do criador . O retrato de um boi preto nessa hora me mostrou . Esse boi é o Soberano que um dia te salvou . Não me sai mais do sentido, quando eu vi você perdido . Na hora fiz um pedido ... e o milagre Deus mandou

Repique

Na cidade de Barretos muita gente presenciou . O passar de uma boiada com destino ao matador . No repique do berrante a boiada estourou . Nesse momento tirano você estava brincando . Quando o boi Soberano ... na sua frente parou

Repique

Os grito dos boiadeiros de muito longe escutou . A rua cobriu de poeira quando a boiada passou . Quem assistiu a passagem de emoção até chorou . Esse boi te defendia com tamanha valentia . Que até chorei de alegria ... e o povo se admirou

Repique

Esse causo do passado assim meu pai me contou . Do milagre acontecido eu fiquei conhecedor . Fui crescendo e fiquei moço, hoje eu sou um cantador . Vou seguindo meu destino e por um milagre divino . Eu sou aquele menino ... que o Soberano salvou

Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 175: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

RIO DE LÁGRIMAS (Tião Carreiro – Piraci – Lourival dos Santos) (D) Introd.:

. D A7 D O rio de Piracicaba ... vai jogar água pra fora . A7 D Quando chegar a água ... dos olhos de alguém que chora . A7 D Quando chegar a água ... dos olhos de alguém que chora . A7 Bm Lá no bairro onde eu moro ... só existe uma nascente . A7 D A nascente dos meus olhos ... já formou água corrente . D7 G D Pertinho de minha casa ... já formou uma lagoa . A7 D Com lágrimas dos meus olhos ... por causa de uma pessoa Introd.: . D A7 D O rio de Piracicaba ... vai jogar água pra fora . A7 D Quando chegar a água ... dos olhos de alguém que chora . A7 D Quando chegar a água ... dos olhos de alguém que chora . A7 Bm Eu quero apanhar uma rosa ... minha mão já não alcança . A7 D Eu choro desesperado ... igualzinho uma criança . D7 G D Duvido alguém que não chore ... pela dor de uma saudade . A7 D Quero ver quem que não chora ... quando ama de verdade Introd.: . D A7 D O rio de Piracicaba ... vai jogar água pra fora . A7 D Quando chegar a água ... dos olhos de alguém que chora . A7 D Quando chegar a água ... dos olhos de alguém que chora Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 176: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

ROLINHA MINEIRA (Donizete Santos) (C) – Cateretê <---Introd:-----------------------------------------------------------------> <---Segunda--------->

. C G7 C Olhei pras bandas de Minas ... já era de tardezinha . G7 C Vi na areia da estrada ... o rastro de uma rolinha . F C Meu coração disparou ... dando batidas ligeiras . G7 C Por saber que aquele rastro ... é da rolinha mineira Segunda . C G7 C Esta rolinha q’eu falo ... tem feitiço no olhar . G7 C Sai lá de Minas Gerais ... vem sempre me visitar . F C Passeia no meu quintal ... quando eu estou sozinho . G7 C É uma rolinha arisca ... mas vem dormir no meu ninho Introd. . C G7 C Rolinha faça o favor ... volte pra terra mineira . G7 C Porque no ninho q’eu moro ... já tem uma companheira . F C Uma juriti goiana ... que me faz muitos carinhos . G7 C Ela saiu a passeio ... mas é dona deste ninho Segunda . C G7 C Sou muito habilidoso ... cuido bem da sorte minha . G7 C Não quero que a juriti ... encontre você rolinha . F C Quando a saudade apertar ... dentro deste peito meu . G7 C Você não vem no meu ninho ... eu que vou no ninho seu Final Arr. adapt. R.Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 177: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

ROMARIA (Renato Teixeira) (D) Introd.:

. D/9 G7+ D/9 G7+ É de sonho de de pó ... o destino de um só . D F#7 Bm F# Bm Feito eu perdido em pensamento ... sobre o meu cavalo . E7 Bm E7 É de laço e de nó ... de gibeira o giló . G F#7 Bm Dessa vida ... cumprida ... a sol . G D/F# Em A7 D F#7 Bm Sou caipira pirapora Nossa Senhora de Aparecida . G D/F# Em A7 D Ilumina a mina escura e funda o trem da minha vida . G D/F# Em A7 D F#7 Bm Sou caipira pirapora Nossa Senhora de Aparecida . G D/F# Em A7 C9 D Ilumina a mina escura e funda o trem da minha vida Introd.: . D/9 G7+ D/9 G7+ O meu pai foi peão ... minha mãe solidão . D F#7 Bm F# Bm Meus irmãos perderam-se na vida ... à custa de aventuras . E7 Bm E7 Descasei, joguei ... investi, desisti . G F#7 Bm Se há sorte ... eu não sei ... nunca vi Sou caipira... Introd.: . D/9 G7+ D/9 G7+ Me disseram porém ... que eu viesse aqui . D F#7 Bm F# Bm Pra pedir em romaria e prece ... paz nos desaventos . E7 Bm E7 Como não sei rezar ... só queria mostrar . G F#7 Bm meu olhar ... meu olhar ... meu olhar Sou caipira... Introd.: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 178: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

SAUDADE (Tião Carreiro – Zé Matão) (G) Introd:

. G Saudades palavra rica ... que martiriza e fica . D7 Dentro de um coração . Da felicidade morta ... que a saudade conforta . G Trazida de uma paixão . Saudade eu tenho de alguém ... uma saudade que vem . G7 C De uma distância sem fim . G D7 Será que ela também ... na falta de um outro alguém . C D7 G Sente saudade de mim Introd: .G Eu vivo sempre pensando ... meus olhos vivem chorando . G7 C Não tenho felicidade . G D7 Estou morrendo aos poucos ... o que me deixa mais louco .C D7 G C D7 G É a maldita saudade Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 179: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

SAUDADE DA MINHA TERRA (Goiá e Belmonte) (A) Introdução:

. A E7 De que me adianta viver na cidade ... se a felicidade não me acompanhar . A Adeus paulistinha do meu coração ... lá pro meu sertão eu quero voltar . D B E7 Ver a madrugada, onde a passarada ... fazendo alvorada começa a cantar . A Com satisfação, arreio o burrão ... cortando estradão saio a galopar . D E7 A E vou escutando o gado berrando ... sabiá cantando no jequitibá Introd.: . A E7 Por Nossa Senhora, meu sertão querido ... vivo arrependido por ter te deixado . A Esta nova vida aqui da cidade ... de tanta saudade eu tenho chorado . D B E7 Aqui tem alguém, diz que me quer bem ... mas não me convém eu tenho pensado . A Eu fico com pena, mas esta morena ... não sabe o sistema que eu fui criado . D E7 A Tô aqui cantando, de longe escutando ... alguém está chorando com o radio ligado Introd.: . A E7 Que saudade imensa do campo e do mato ... do manso regato que corta as campinas . A Aos domingos ia passear de canoa ... nas lindas lagoas de águas cristalinas . D B E7 Que doce lembrança daquelas festanças ... onde tinha danças e lindas meninas . A Eu vivo hoje em dia sem ter alegria ... o mundo judia mas também ensina . D E7 A Estou contrariado, mas não derrotado ... eu sou bem guiado pelas mãos Divinas Introd.: . A E7 Pra minha mãezinha já telegrafei ... que já me cansei de tanto sofrer . A Nesta madrugada estarei de partida ... pra terra querida que me viu nascer . D B E7 Já ouço sonhando, o galo cantando ... o inhambú piando no escurecer . A A lua prateada clareando as estradas ... a relva molhada desde o anoitecer . D E7 A Pausa E7 A (Final) Eu preciso ir pra ver tudo ali ... foi lá que nasci e lá quero morrer Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 180: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

SAUDADE DE MATÃO (Jorge Galati – Antenógenes Silva – Raul Torres) (D/G) Introdução:

. D F° A7 D Neste mundo eu choro a dor ... por uma paixão sem fim . A7 G A7 D Ninguém conhece a razão ... porque choro no mundo assim . F° A7 D Quando lá no céu surgiu ... uma peregrina flor . G A7 Pois todos devem saber ... que a sorte me tirou . D Foi uma grande dor . A7 D Lá no céu ... junto a Deus . A G D Em silêncio minh’alma descansa . A7 D E na terra ... todos cantam . G A7 D Meu lamento, minha desventura nesta pobre dor . G D7 G A7 D7 Ninguém me diz ... que sofreu tanto assim . G Esta dor que me consome ... não posso viver . D7 G G7 C Quero morrer ... vou partir para bem longe daqui . Cm G D7 G Já que a sorte não quis ... me fazer feliz Final: (Introd. alentando) Arr. Adap. Carlinhos Goiano

Page 181: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

SEMENTE (Almir Sáter – Paulo Simões) (Fm) Introd.:

.Fm C7/G Fm Atirei minha semente ... na terra onde tudo dá . Fm C7/G Fm Chuva veio de repente ... carregou levou pro mar . Ab Eb Db Cm Bbm Fm Quando as águas foram embora ... plantei sonhos no chão . Gb Fm Gb Mas demora minha gente ... ter na horta um verde puro . B Db C Ou dar fruto bem maduro no pomar . Fm C7/G Fm Bb Fm C7/G Fm C Meu adubo foi amor e esperança ao regador . Ab Eb Db Cm Bbm Fm Bem na hora da colheita ... lá se vai i lu são . G7 C G7 C Foi geada, foi a seca ... me queimando a floração (Bis) Introd.: .Fm C7/G Fm Me doeu a impotência ... diante da sorte má . Fm C7/G Fm Então eu fiz paciência ... bem maior do que o azar . Ab Eb Db Cm Bbm Fm Convoquei os meus duendes ... pra fazer mutirão . Ab Eb Db Cm Bbm Db C Logo um toque de magia ... passou de mão em mão . G7 C G7 C Esse ano com certeza ... desengano vai ter fim . G7 C G7 C Natureza tem seus planos ... mas não sabe ser ruim . F G Tão seguro quanto o ar ... ser mais quente no verão . F C G7 C Da semente sai futuro ... nem que seja temporão (Bis) Solo Final:

Arr.adapt. Carlinhos Goiano

Page 182: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

SEMPRE PRA CÁ DA PORTEIRA (Waldemar Reis - Lico) (D) - Cururu Introd.:

. D A7 Eu vivo aqui no meu sítio ... numa casa de madeira . G D Aqui a felicidade ... me acompanha a vida inteira . A7 O bacurau quando voa ... derruba a flor da paineira . D Eu canto aqui no meu canto ... sempre pra cá da porteira Introdução: . D A7 A minha casa é um rancho ... a minha cama é uma esteira . G D O assoalho é pajeúba ... a cobertura é palmeira . A7 O mangueirão é cercado ... com lascas de aroeira . D Eu canto aqui no meu canto ... sempre pra cá da porteira Introdução: . D A7 Eu nunca fui andarilho ... corrê trecho é besteira . G D No bico do meu arado ... corto o chão e faço lêra . A7 Planto ali umas batatas ... pra mim assar na fronteira . D Eu canto aqui no meu canto ... sempre pra cá da porteira Introdução: . D A7 Viola veio de fora ... eu escolhi a madeira . G D Sou o violeiro da família ... não penso em seguir carreira . A7 Os braços da minha amada ... é a cerca da fronteira . D Eu canto aqui no meu canto ... sempre pra cá da porteira Introdução: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 183: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

SERAFIM E SEUS FILHOS (Ruy Maurity – José Jorge) (G) Introdução:

. G C São três machos e uma fêmea ... Por sinal Maria que com todos se parecia . D7 C G Todos de olhar esperto ... Para ver bem perto quem de muito longe é que vinha . G7 C Filhos de dois juramentos ... Todos dois sangrentos, em noite clarinha . A D G D C G Ê a ô, o João Quebra Toco ... Mané Quindin, Lourenço e Maria Introdução: . G C Noite alta de silêncio e lua ... Serafim o bom pastor de casa saía . D7 C G Dos quatro meninos ... Dois levavam rifle e os outros dois levavam fumo e farinha . G7 C Bandoleiros pelos campos verdes ... “Dom Quixote de nuestros desiertos” . A D G D C G Ê a ô, Serafim bom de corte ... Mané, João, Lourenço e Maria Introdução: . G C Mas o tal Lourenço ... Dos quatro o mais novo, era quem dos quatro tudo sabia . D7 C G Resolveu deixar o bando ... E partiu pra longe, onde ninguém lhe conhecia . G7 C Serafim jurou vingança ... Filho meu não dança, conforme a dança . A D G D C G Ê a ô, e mataram o Lourenço ... Em noite alta de lua mansa Introdução: . G C Todo mundo dessas redondezas ... conta que o tal Lourenço não deu sossego . D7 C G Fez cair na vida sua irmã Maria ... E aos outros dois matou só de medo . G7 C Serafim depois que viu o filho lobisomem ... Perdeu o juízo . A D G D C G Ê a ô, e morreu sete vezes ... Até abrir caminho pro paraíso (com solo) Bauê, bauê, .... Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 184: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

SERESTEIRO DA LUA (Pedro Bento - Cafezinho) (D) – Canção Rancheira Introd: .

. A7 D A G D Abre a janela, ó querida ... venha ver o luar cor de prata . A7 G D A7 G D Venha ouvir o som deste meu pinho ... na canção de uma serenata . A7 D A7 D Sei que dormes sonhando com outro ... desprezando quem é teu amor . A7 G D A7 D Quem tu amas de ti nem se lembra ... quem te quer você não dá valor Introd: . A7 D A G D Só a lua de mim tem piedade ... porque nunca me deixa sozinho . A7 G D A7 G D E não sabe fazer falsidade ... e ilumina sempre o meu caminho . A7 D A7 D O sereno nas folhas da mata ... com o sol vai caindo no chão . A7 G D A7 D Foi sumindo como o nosso amor ... foi-se embora do teu coração Introd: . A7 D A G D Como as nuvens que passam depressa ... foi assim que passou nosso amor . A7 G D A7 G D Só te peço que nunca se esqueça ... tudo aquilo que você jurou . A7 D A7 D E quem falta com o juramento .... com o tempo vai se arrepender . A7 G D A7 D Porque o mundo é uma grande escola ... pra ensinar quem não sabe viver Introd: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 185: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

SERTANEJA (René Bittencourt) (Em) - Guarânia Introdução:

. Em B7 Em B7 Em C B7 *(1) Sertaneja se eu pudesse ... se papai do céu me desse ... um espaço pra voar . Am B7 Am B7 Em *(2) Eu corria a natureza ... acabava com a tristeza ... só pra não te ver chorar . B7 Em B7 Em E7 Am *(3) Na ilusão deste poema ... eu roubava um diadema ... lá no céu pra te ofertar . Em F#7 B7 Em B7 Em E onde a fonte rumoreja ... eu erguia a tua igreja ... dentro dela o teu altar . B7 Sertaneja, ... porque choras quando eu canto . Em Sertaneja, ... se este canto é todo teu . E7 Am Sertaneja, ... pra secar os teus olhinhos . Em F#7 B7 Em Vai ouvir os passarinhos ... que cantam mais do que eu Introd: .Em B7 Em B7 Em C B7 *(1) A tristeza do teu pranto ... é mais triste quando eu canto ... a canção que eu te escrevi . Am B7 Am B7 Em *(2) E os seus olhos nesse instante...brilham mais que a mais brilhante..das estrelas que eu já vi . B7 Em B7 Em E7 Am *(3) Sertaneja, vou-me embora ... a saudade vem agora ... alegria vem depois . Em F#7 B7 Em B7 Em Vou subir por essas serras ... construir lá noutras terras ... um ranchinho pra nós dois . B7 Sertaneja, ... porque choras quando eu canto . Em Sertaneja, ... se este canto é todo teu . E7 Am Sertaneja, ... pra secar os teus olhinhos . Em F#7 B7 Em Vai ouvir os passarinhos ... que cantam mais do que eu Final: *(4) ARRANJOS: *(1): 14, 15, 17, 15, 14, 27, B7 *(2): 27, 26, 25, 37, 36, 35, ... 47, 45, Em *(3): 27-36, 27-38, 15-27, 28, 15-27 *

(4): 27, 26, 25, 37, 36, 35, 47, 45, 44, E (12a42) F/E E

Arr. adapt. Rogério Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 186: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

SESSENTA DIAS APAIXONADO (Darci Rossi – Constantino Mendes) (A) Introdução:

. . A E7 D A Viajando pra Mato Grosso ... Aparecida do Taboado . E7 D A Conheci uma morena ... Que me deixou amarrado . E7 A Deixei a linda pequena ... Por Deus confesso desconsolado . A7 D E7 A Mudei o jeito de ser ... Bebendo pra esquecer, sessenta dias apaixonado Introdução: . A E7 D A Dois meses juntinho dela ... Eternamente serão lembrados . E7 D A Pedaços da minha vida ... Lembranças do meu passado . E7 A Jamais será esquecida ... A imagem linda de um anjo amado . A7 D E7 A Dois meses passaram logo ... É no copo que eu afogo, sessenta dias apaixonado Introdução: . A E7 D A Se alguém fala em Mato Grosso ... Eu sinto o peito despedaçado . E7 D A O pranto rola depressa ... No meu rosto já cansado . E7 A Jamais eu esquecerei ... Aparecida do Taboado . A7 D E7 A Deixei a minha querida ... Deixei minha própria vida, sessenta dias apaixonado Final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 187: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

SETE FLECHAS (Tião Carreiro – Lourival dos Santos – Zé Mineiro) (D) - Pagode Introd.

. D D7 G D G Quem é bom já nasce feito ... quem é ruim só atrapalha . A7 D Eu bato logo no burro ... e não bato na cangalha . Entrei numa guerra dura ... fiz virar fogo de palha . A7 Fiz virar cartão de prata ... punhal, espada e navalha . D Bala bateu no meu peito ... derreteu virou medalha Introd: . D D7 G D G Pra dar fim na minha vida ... prepararo uma cilada . A7 D Foi à noite num banquete ... com champanha envenenada . Deus é pai, não é padrasto ... ganhei mais uma parada . A7 A taça que era minha ... foi parar em mão trocada . D Quem me preparô veneno ... foi morrer de madrugada Introd: . D D7 G D G Eu recebi um presente ... numa caixa de sapato . A7 D Uma cobra venenosa ... que pegaram lá no mato . É dessas cobra que morde ... quando não aleja, mata . A7 O meu nome é sete flechas ... nó qu’eu dô ninguem desata . D Bati os olhos na cobra ... transformei numa gravata Introd: . D D7 G D G Coloquei a tal gravata ... que o falso amigo mandou . A7 D Fui passeá na casa dele ... desse jeito ele falou . Meu Deus que gravata linda ... na gravata ele pegou . A7 A gravata deu um bote ... e na mão dele picou . D A gravata lhe mordeu ... foi a cobra qu’êle mandou Arr. adapt. R.Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 188: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

SINA DE VIOLEIRO (Renato Teixeira) (D) Introd:

. D7 G A7 D Meu pai chegou aqui num fim de dia ... há muito tempo em cima de um cavalo . B Em A7 D (A D)2x E era pobre e moço e só queria ... semear de calo as mãos de plantador . D7 G A7 D Com minha mãe casou-se assim que pôde ... achar um rancho no jeito e na cor . B Em A7 D Da terra boa, e semeou o milho ... e semeou os filhos, e semeou o amor Introd: . D7 G A7 D De sol a sol, braço no trabalho ... foi como um laço mas nunca sonhou . B Em A7 D (A D)2x Por isso Pedro nosso irmão mais velho ... foi para bem longe e nunca mais voltou . D7 G A7 D Mariazinha se casou bem moça ... e foi com Bento homem trabalhador . B Em A7 D Mas veio um tempo negro em sua vida ... ele garrou na pinga e nunca mais largou Introd: . D7 G A7 D E assim a vida foi-se como um rio ... meu pai dizia um dia será mar . B Em A7 D (A D)2x E toda noite reunia a prole ... e tinha cantorias para se cantar . D7 G A7 D Não era fácil a lida mas valia ... porque um homem precisa lutar . B Em A7 D Nem quando a morte nos levou Rosinha ... a mais pequenininha, deu pra fraquejar Introd: . D7 G A7 D Uma cegueira triste certo dia ... nos olhos calmos de meu pai entrou . B Em A7 D (A D)2x Varreu as cores do seu pensamento ... ele deitou na cama e nunca mais falou . D7 G A7 D A minha mãe mulher de raça forte ... pegou as rédeas com as duas mãos . B Em A7 D E eu me enterrei de alma na viola ... onde plantei tristezas e colhi canções Introd: . D7 G A7 D Por isso mesmo amigo é que eu lhe digo ... não tem sentido em peito de cantor . B Em A7 G D Brotar o riso onde foi semeada ... a consciência viva do que é a dor Final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 189: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

SOBRADINHO (Sá e Guarabira) (E) - Xote Introdução:

. E O homem chega, já desfaz a natureza . D A Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar . E O São Francisco lá pra cima da Bahia . D A Diz que dia menos dia vai subir bem devagar . C G E passo a passo vai cumprindo a profecia . C B7 Do beato que dizia que o sertão ia alagar . C#m A G#m O sertão vai virar mar, dá no coração . E C#m A G#m O medo que algum dia o mar também vire sertão . C#m A G#m Vai virar mar, dá no coração . E C#m A B7 (E C#m) O medo que algum dia o mar também vire sertão Introd: . E Adeus Remanso, Casa Nova, Sento Sé . D A Adeus Pilão Arcado, vem o rio te engolir . E Debaixo d’água lá se vai a vida inteira . D A Por cima da cachoeira o gaiola vai subir . C G Vai ter barragem no salto do Sobradinho . C B7 E o povo vai se embora com medo de se afogar . C#m A G#m O sertão vai virar mar, dá no coração . E C#m A G#m O medo que algum dia o mar também vire sertão . C#m A G#m Vai virar mar, dá no coração . E C#m A B7 (E C#m) O medo que algum dia o mar também vire sertão Introd: . E C#m Remanso, Casa Nova, Sento Sé, Pilão Arcado, Sobradinho adeus, adeus Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 190: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

SOLIDÃO (Cristovan Rei – José Rico) (G) Introdução: .

. G Alguém me falou ... que você me enganou . Am C Eu não posso acreditar ... eu preciso saber . D7 G G7 Se foi mesmo você ... que mandou me avisar . C D Bm Em Eu preciso partir ... sei que não vou resistir . Am D7 G G7 Esta solidão do amor ... para o meu coração . C D Bm Em Eu preciso partir ... sei que não vou resistir . Am D7 G Esta solidão do amor ... para o meu coração Introdução: . G... Alguém me falou ... Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 191: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

SOLIDÃO DE AMIGOS (Mario Maranhão – Eunice Barbosa) (D/E) - Toada Introdução:

. D A7 Lenha na fogueira ... lua na lagoa . D Vento na poeira ... vai rolando atoa . A7 A cantiga espera ... quem lhe dê ouvidos . D D7 A viola entoa ... Solidão de amigos . G Dº D B7 A saudade lembra ... de lembranças tantas . Em A7 D Que por si navegam ... nessas águas mansas . G Dº D B7 A saudade lembra ... de lembranças tantas . Em A7 D Que por si navegam ... nessas águas mansas Introdução e muda para mi: E .E B7 Quando a cachoeira ... desce nos barrancos . E Faz a várzea inteira ... se encolher de espanto . B7 Lenha na fogueira ... luz de pirilampos . E E7 Cinzas de saudades ... voam pelos cantos . A Eº E C#7 A saudade lembra ... de lembranças tantas . F#m B7 E Que por si navegam ... nessas águas mansas . A Eº E C#7 A saudade lembra ... de lembranças tantas . F#m B7 E Que por si navegam ... nessas águas mansas Final.:

Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 192: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

SONHOS GUARANIS (Paulo Simões) (G) Introdução:

. G D7 G Mato Grosso encerra em sua própria terra sonhos guaranis . Bm F C7 F Por campos e serras a história enterra uma só raiz . Em Bm C C#º Que aflora nas emoções, que o tempo faz cicatriz . G D7 G Em mil canções lembrando o que não se diz Segunda . G D7 G Mato Grosso espera, esquecer quisera o som dos fuzis . Bm F C7 F Se não fosse a guerra, quem sabe hoje era um outro país . Em Bm C C#º Amante das tradições de que me fiz aprendiz . G D7 G Em mil paixões sabendo morrer feliz Introd 2 (G D7 G Bm F C7 F Em Bm C C#º G D7 G) . E7 G C F C7 F Que cego é o coração que trai ... aquela voz primeira que de dentro sai . G E7 Am Cm E as vezes me deixa assim ... ao revelar que eu vim . G D7 G Da fronteira onde o Brasil foi Paraguai . G D7 G Mato Grosso espera, esquecer quisera o som dos fuzis . Bm F C7 F Se não fosse a guerra, quem sabe hoje era um outro país . Em Bm C C#º Amante das tradições de que me fiz aprendiz . G D7 G Em mil paixões sabendo morrer feliz Introd 2 (G D7 G Bm F C7 F Em Bm C C#º G D7 G) . E7 G C F C7 F Que cego é o coração que trai ... aquela voz primeira que de dentro sai . G E7 Am Cm E as vezes me deixa assim ... ao revelar que eu vim . G D7 G7 Da fronteira onde o Brasil foi Paraguai . C C#m G E7 E as vezes me deixa assim ... ao revelar que eu vim . Am Cm G Da fronteira onde o Brasil foi Paraguai Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 193: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

TEM NÃO TEM (Tião Carreiro - Moacyr dos Santos) (D) – Pagode Introd.

. D7 A casa do joão-de-barro tem porta e não tem janela . A mesa da minha casa tem perna e não tem canela . A7 ( A7 G A ) Na minha boca tem ponte mais nunca teve pinguela . E A! O motor do meu carro tem cavalo e não tem sela . D A7 D Minha sogra tem brabeza, mais não tenho medo dela (D D7) . D7 Onde tem ordem e progresso não pode ter decadência . Tem gente que tem vontade mais não tem experiência . A7 ( A7 G A ) Como tem muitos violeiro no rádio sem competência . E A! O frango também tem peito, pra cantar não tem potência . D A7 D O pão também tem miolo mais não tem inteligência Introd. . D7 O Adão teve mulher, não teve sogra e nem perdão . Tem muita gente no mundo que vive sem profissão . A7 ( A7 G A ) Tem outros que tem ofício mais não tem calo na mão . E A! Mulher que tem dois amores não tem dois coração . D A7 D Tem gente que tem escola mais não tem educação (D D7) . D7 Home que tem mulher braba, esse não tem liberdade . Tem muié que tem beleza mais não tem sinceridade . A7 ( A7 G A ) Tem gente que tem dinheiro mais não tem felicidade . E A! Eu tenho certos parentes, deles não tenho saudade . D A7 D Tem gente que tem diploma mais não tem capacidade Repique Final Arr. adapt. R.Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 194: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

TOCANDO EM FRENTE (Almir Sater - Renato Teixeira) (C) Introd:

G F Ando devagar porque já tive pressa C E levo esse sorriso porque já chorei demais G F Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe Dm C G Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei... E nada sei F Dm F Dm C Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs F Dm F Dm F É preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir C É preciso chuva para florir G7 F Penso que cumprir a vida seja simplesmente C Compreender a marcha e ir tocando em frente G7 F Como um velho boiadeiro levando a boiada Dm C G7 Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou... Estrada eu sou Conhecer as manhas... Introd:........................................................................................................................................................... G7 F Todo mundo ama um dia, todo mundo chora C Um dia a gente chega, no outro vai embora G7 F Cada um de nós compõe a sua própria história Dm C G7 E cada ser em si carrega o dom de ser capaz... De ser feliz Conhecer as manhas... G7 F Ando devagar porque já tive pressa C E levo esse sorriso porque já chorei demais G7 F Cada um de nós compõe a sua própria história Dm C G7 E cada ser em si carrega o dom de ser capaz... De ser feliz Conhecer as manhas... Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 195: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

TOMANDO MÉ (Taubaté) (D) – Pagode Introd.

. A7 D A7 D Eu sempre fui um rapaz decente ... sem ter na vida um vício qualquer . A7 D Até que um dia, sem mais nem menos ... me apaixonei por uma muié . E A E A (A E A) Quando a marvada me desprezô ... amarrei no fogo e fiquei lelé . D G A7 D Porque bebi eu também não sei... mais nesse dia eu comecei a viver com a cara cheia de mé . A7 D É tomando mé e levando a vida ... é levando a vida e tomando mé (Bis) Repique . A7 D A7 D Um dia fomos cantar no circo ... o proprietário era o Dedé . A7 D O sanfonero entrô tocando ... e caprichando no chamamé . E A E A (A E A) E eu tocava canção rancheira ... tocava em dó e ele tava em ré . D G A7 D A turma gritava com voiz bem arta... vai tocar no raio que o parta com essa cara cheia de mé . A7 D É tomando mé e levando a vida ... é levando a vida e tomando mé (Bis) Introd. . A7 D A7 D Um certo dia fui contratado … pra ir cantar no bailão do Zé . A7 D Cheguei babando e cambaleando ... andando quase de quatro pé . E A E A (A E A) O Zé me vendo naquele estado ... me pois pra fora a pontapé . D G A7 D Me jogô no chão e sujô meu terno... vai cantar no meio do inferno com essa cara cheia de mé . A7 D É tomando mé e levando a vida ... é levando a vida e tomando mé (Bis) Repique . A7 D A7 D Marquei encontro com uma mina ... que mora lá no Tatuapé . A7 D Marquei pras oito e cheguei as onze ... a moça veio pegar no pé . E A E A (A E A) Seu vida torta, seu pé de cana ... já estou sabendo você quem é . D G A7 D A moça era muito bacana ... mais me falô: vai pra Pu...carana com essa cara cheia de mé . A7 D É tomando mé e levando a vida ... é levando a vida e tomando mé (Bis) Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 196: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

TRAVESSIA DO ARAGUAIA (Dino Franco - Décio dos Santos) (A) - Moda de Viola . 37 37--310 310 310 310 37 37 37--310 38 38----32 32 32 37 37 37 37 . 47 47--411 411 411 411 47 47 47--411 49 49----42 42 42 47 47 47 47 Naquele estradão deserto...uma boiada descia . 37 38 37 35 33 32 32 32 32 42 42 40 40 47 47 . 47 49 47 46 44 42 42 42 42 54 54 52 52 50 50 50 Pras bandas do Araguaia...pra fazer a travessia . 42 42 42 42 42--44 44 44 40 40 40 40 42 42 42 . 54 54 54 54 54--55 55 55 52 52 52 52 50 54 54 54 O capataz era um velho...de muita sabedoria . 42 32--37 35 33 32 30 42 32--33 32 42 (47;17) . 54 42--47 46 44 42 40 54 42--44 42 50 50 54 52......50 50 50 As ordens eram severas...e a peonada obedecia O ponteiro moço novo...muito desembaraçado Mas era a primeira viagem...que fazia nesses lados Não conhecia os tormentos...do Araguaia afamado Não sabia que as piranhas...era um perigo danado Ao chegarem na barranca...disse o velho boiadeiro Derrubemos um boi n'água...deu a ordem ao ponteiro Enquanto as piranhas comem...temos que passar ligeiro Toque logo este boi velho...que vale pouco dinheiro Era um boi de aspa larga...já roído pelos anos O coitado não sabia...do seu destino tirano Sangrando por ferroadas...no Araguaia foi entrando As piranhas vieram loucas...e o boi foram devorando Enquanto o pobre boi velho...ia sendo devorado A boiada foi nadando...e saiu do outro lado Naquelas verdes pastagens...tudo estava sossegado Disse o velho ao ponteiro...pode ficar descansado O ponteiro revoltado...disse que barbaridade Sacrificar um boi velho...pra que esta crueldade Respondeu o boiadeiro...aprenda esta verdade Que Jesus também morreu...pra salvar a humanidade Arr. adapt. R.Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 197: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

TREM DO PANTANAL (Paulo Simões – Geraldo Roca - Almir Sáter ) (D) Introd.:

D F#7 Enquanto este velho trem atravessa o pantanal Bm Am D G As estrelas do cruzeiro fazem um sinal D F#7 Que esse é o melhor caminho Bm A# Pra quem é como eu Em A7 D A7 Mais um fugitivo da guerra D F#7 Enquanto este velho trem atravessa o pantanal Bm Am D G O povo lá de casa espera que eu mande um postal D F#7 Bm A# Dizendo que eu estou muito bem e vivo Em A7 D A7 Rumo à Santa Cruz de La Sierra D F#7 Enquanto esse velho trem atravessa o pantanal Bm Am D G Só meu coração esta batendo desigual D F#7 Bm A# Ele, agora, sabe que o medo, viaja também Em A7 D A7 Sobre todos os trilhos da terra Introd.: D F#7 Enquanto esse velho trem atravessa o pantanal Bm Am D G Só meu coração esta batendo desigual D F#7 Bm A# Ele, agora, sabe que o medo, viaja também Em A7 D A7 Sobre todos os trilhos da terra Em A7 D A7 Rumo à Santa Cruz de La Sierra Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 198: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

TRISTE BERRANTE (Adauto Santos) (Am7) Introd. :

Am7 D7 G7M Já vai bem longe esse tempo, bem sei F#m7 B7 Em E7 Tão longe que até penso que eu sonhei Am7 D7 G7M Que lindo quando a gente ouvia distante C7M F#m7/5- B7 Em7 E7 O som daquele triste berrante ... E um boiadeiro a gritar, êiá! Am7 D7 G7M E eu ficava ali na beira da estrada C7M F#m7/5- B7 E Vendo caminhar a boiada até o último boi passar F#m7 B7 E Ali passava boi, passava boiada C#m7 F#m7 Tinha uma palmeira na beira da estrada B7 E Onde foi gravado muito coração Am7 D7 G7M, C7M A#º B7 Lá, lá lá iá lá iá ... lá, lá lá iá lá lá ia (solo introd. e voz) Am7 D7 G7M Mas sempre foi assim e sempre será F#m7 B7 Em E7 O novo vem e o velho tem que parar Am7 D7 G7M O progresso cobriu a poeira da estrada C7M F#m7/5- B7 Em7 E7 E esse tudo que é meu nada ... Hoje tenho que acatar e chorar Am7 D7 G7M Mas mesmo vendo gente, carros passando C7M F#m7/5- B7 E Meus olhos estão enxergando uma boiada passar F#m7 B7 … Ali passava boi... Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 199: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

TRISTEZA DO JECA (Angelino de Oliveira) (D7+) Introdução: .

. D7+ G7+ D7+ A7/9 D7+ Nestes versos tão singelos ... minha bela, meu amor . G7+ D7+ A7/9 D7+ D/C Pra você quero contar ... o meu sofrer, a minha dor . G7+ A/G F#m7 Bm7/9 Em7 A7 D7+ Eu sou como o sabiá ... que quando canta é só tristeza desde o galho onde ele está . A7/9 G A7 D7+ A7/9 G A7 D7+ Nesta viola eu canto e gemo de verdade ... cada toada representa uma saudade Introd: . D7+ G7+ D7+ A7/9 D7+ Eu nasci naquela serra ... num ranchinho beira chão . G7+ D7+ A7/9 D7+ D/C Todo cheio de buraco ... adonde a lua faz clarão . G7+ A/G F#m7 Bm7/9 Em7 A7 D7+ Quando chega a madrugada ... lá no mato a passarada principia um barulhão . A7/9 G A7 D7+ A7/9 G A7 D7+ Nesta viola eu canto e gemo de verdade ... cada toada representa uma saudade Introd: . D7+ G7+ D7+ A7/9 D7+ Lá no mato tudo é triste ... desde o jeito de falar . G7+ D7+ A7/9 D7+ D/C Quando riscam na viola ... da vontade de chorar . G7+ A/G F#m7 Bm7/9 Em7 A7 D7+ Não tem um que cante alegre ... todos vivem padecendo, cantando pra se aliviar . A7/9 G A7 D7+ A7/9 G A7 D7+ Nesta viola eu canto e gemo de verdade ... cada toada representa uma saudade Introd: . D7+ G7+ D7+ A7/9 D7+ Vou parar com a minha viola ... já não posso mais cantar . G7+ D7+ A7/9 D7+ D/C Pois o jeca quando canta ... tem vontade de chorar . G7+ A/G F#m7 Bm7/9 Em7 A7 D7+ O choro que vai caindo ... devagar vai se sumindo, com as águas vão pro mar . A7/9 G A7 D7+ A7/9 G A7 D7+ Nesta viola eu canto e gemo de verdade ... cada toada representa uma saudade Final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 200: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

TUDO É BELEZA (Lourival dos Santos - Tião Carreiro) (D) Introdução:

. D A7 A beleza do poeta está dentro da cachola . D Beleza do repentista é quando canta e não enrola . G A7 A beleza do catira é quando a botina descola . D A beleza do violeiro é o ponteio da viola Repique . D A7 A beleza do terreiro é o canto das angolas . D Beleza do sabiá é cantá fora da gaiola . G A7 A beleza do arreio tá no brilho das argolas . D Beleza do laçador é quando o laço desenrola Introd. . D A7 A beleza do aluno é nota boa na escola . D A beleza de um craque está no controle da bola . G A7 A beleza da viagem é o bolso cheio de dólar . D E a beleza das mãos na hora dar esmola Repique . D A7 A beleza da modelo é desfilar toda pachola . D A beleza do sapato tá no capricho da sola . G A7 A beleza do casaco é pele de onça na gola . D E a beleza da mulata é quando dança e rebola Introd. . D A7 A beleza do banquete é quando a fartura rola . D Beleza da sociedade tá no fraque e na cartola . G A7 A beleza da tourada é o olé das espanholas . D A beleza da mulher é quando veste a camisola Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 201: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

ÚLTIMO ADEUS (José Fortuna – Fernandes) (C) - Valsa Introd:

. C G7 F C Vem a aurora raiando distante ... vou me embora daqui soluçando . G7 C Seu amor para outro pertence ... não convém mais ficar esperando . G7 F C Se seus lábios ingratos pudessem ... despedindo unirem-se aos meus . C7 F G7 C Nesta valsa sentida que eu canto ... ouvirias baixinho meu último adeus . G7 C Adeus ... talvez não te vejo mais . G7 C Se ouvir ... dentro da noite os meus ais . C7 F Fm C Não procure saber porque choro ... e depois se souber que eu morri . G7 C Não lastime que a morte é um alívio ... e a vida é tão triste ausente de ti Introd: . C G7 F C Vi de branco com outro a seu lado ... quando a escada da igreja descia . G7 C Era a noiva mais linda da tarde ... e eu era o que mais padecia . G7 F C Com seu véu e a grinalda de flores ... aumentava os encantos seus . C7 F G7 C Vendo o povo lhe dar parabéns ... compreendi que era aquele o meu último adeus . G7 C Adeus ... talvez não te vejo mais . G7 C Se ouvir ... dentro da noite os meus ais . C7 F Fm C Não procure saber porque choro ... e depois se souber que eu morri . G7 C Não lastime que a morte é um alívio ... e a vida é tão triste ausente de ti Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 202: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

UM PEDAÇO DE MINHA VIDA (Raul Torres) (D) - Cateretê Introd: Segunda:

. D A7 D Segunda Eu nasci numa data feliz ... sem meu pai foi que me criei . A7 D Quinze ano de idade eu já tinha ... quando o grupo escolar eu deixei . G D Trabaiando na lida pesada ... minha mãe viuva sustentei . A7 D Enfrentando as misérias da vida ... fui lutando e nunca reclamei . G A7 D

O destino é traçado por Deus ... e na luta da vida nunca fracassei 38 38 37 37 37 33 33 33 31 31 31 30 49 49 47 47 47 44 44 44 42 42 42 40 Introd:

. D A7 D Segunda Me ajustei foi numa comitiva ... fui ganhando só trinta por meis . A7 D Viajamos lá pra Mato Grosso ... na fazenda do seu Martinez . G D Meu patrão lá comprou uma boiada ... setecentos zebú jaguaneis . A7 D Na contage um mestiço fumaça ... escapou foi no meio de treis . G A7 D

Eu joguei meu laço de rodia ... lacei os dois chifre, a orelha salvei 38 38 37 37 37 33 33 33 31 31 31 30 49 49 47 47 47 44 44 44 42 42 42 40 Introd:

. D A7 D Segunda Fazendeiro ficô admirado ... me falou faça isso outra veiz . A7 D E mandô sortá um boi pantaneiro ... enquanto isso a laçada aprontei . G D Quando o bicho pulou na mangueira ... atras dele também eu pulei . A7 D Prá mostrar que sou guapo na lida ... foi de pialo que o boi eu lacei . G A7 D

Pantaneiro rolou na poeira ... segurei nas guampa e o laço eu tirei 38 38 37 37 37 33 33 33 31 31 31 30 49 49 47 47 47 44 44 44 42 42 42 40 Solo Moda de Viola :

Esta minha na tu re za não tem frio e nem calor 29 29 29 29 212 212 210 29 27 25 24 31 31 --- 33 31 30 38 38 38 38 312 312 310 38 37 35 33 42 42 --- 44 42 40

No mato sou ven ta ni a, no jardim sou beija-flor

29 29 29 29 212 212 210 29 27 25 24 31 31--33 31 30 38 38 38 38 312 312 310 38 37 35 33 42 42--44 42 40

. G D No campo sou cobra verde ... na viola cantadô . A7 D Dentro d’água sou dourado ... e no laço ... sou laçador Arr. adapt. J.Peceguini/ Carlinhos Goiano

Page 203: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

UM VIOLEIRO TOCA (Almir Sater – Renato Teixeira) (G) Introdução:

. G D C7+ Quando uma estrela cai ... no escurão da noite . Um violeiro toca suas mágoas . D Então os olhos dos bichos ... vão ficando iluminados . C7+ D/F# C7+ Rebrilham neles estrelas de um sertão enluarado . G D C7+ Quando o amor começa ... nossa alegria chama . Um violeiro toca em nossa cama . D Então os olhos dos bichos ... são os olhos de quem ama . C7+ D/F# C7+ Pois a natureza é isso, sem medo, nem dó, nem drama . G D C7+ Quando o amor termina ... perdido numa esquina . Um violeiro toca sua sina . D Então os olhos dos bichos ... vão ficando entristecidos . C7+ D/F# C7+ Rebrilham neles lembranças dos amores esquecidos . G D/F# C7+ D/F# Tudo é sertão, tudo é paixão se um violeiro toca . C7+ G A viola, o violeiro e o amor se tocam (Bis) Introdução: . G D C7+ Quando o amor começa ... nossa alegria chama . Um violeiro toca em nossa cama . D Então os olhos dos bichos ... são os olhos de quem ama . C7+ D/F# C7+ Pois a natureza é isso, sem medo, nem dó, nem drama Final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 204: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

VACILOU VIROU PETISCO (Tião Carreiro – Zé Batuta - Toninho) (D) Introdução:

. D G D7 G Nas noites de cantoria eu não bebo e nem lambisco . A7 D A7 D Onde tem mulher bonita, cantando pra ela eu pisco . E A E A Mais se a dona for casada, nem um olhar eu arrisco . D A7 D Nos olhos do seu marido ... eu não quero ser um cisco Introd. . D G D7 G No meio da mata virge, mora o bicho mais arisco . A7 D A7 D Na frente do bicho grande, que o pequeno corre o risco . E A E A Na boca do tubarão, vacilô, virô petisco . D A7 D A maré bate na rocha ... quem sofre mais é o marisco Introd. . D G D7 G Eu ando bem devagar, mais penso igual um corisco . A7 D A7 D Eu faço tremer a terra, quando na viola eu risco . E A E A Quem enfrentô tempestade, não vai correr de chuvisco . D A7 D Bem na boca da serpente ... no veneno é que eu bilisco Introd. . D G D7 G Lá na Serra da Canastra, que nasce o rio São Francisco . A7 D A7 D Da cabeça do poeta, nasce os versos que eu rabisco . E A E A Rima de amor com dor, do meu caderno eu confisco . D A7 D Escolho rimas bonitas ... pra cantar e por no disco Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 205: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

VELHA PORTEIRA (Lourenço e Lourival) (D) - Valsa Introd.:

. D A7 Ao passar pela velha porteira, senti minha terra mais perto de mim . G A7 D De emoção eu estava chorando porque minha angústia chegava ao fim . D7 G Eu confesso que era meu sonho rever a fazenda onde me criei . D Em A7 D Não via ... chegar o momento ... de abraçar de novo meu querido povo que um dia deixei Introd.: . D A7 Que surpresa cruel me aguardava ao ver a fazenda, como se transformou . G A7 D Quase todos dali se mudaram e a velha colônia deserta ficou . D7 G Os amigos que ali permanecem, transformaram tanto que nem conheci . D Em A7 D E eles ... não me conheceram ... e nem perceberam que os anos passaram e envelheci Introd.: . D A7 E você minha velha porteira, também não está como outrora deixei . G A7 D Seus mourões pelo tempo roídos, no solo caídos também encontrei . D7 G Já não ouço as suas batidas, seu triste rangido, lembranças me traz . D Em A7 D Porteira ... na realidade ... você é saudade do tempo de infância que não volta mais Final Arr. adapt. J.Peceguini/ Carlinhos Goiano

Page 206: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

VELHAS CARTAS (Tonico – Zé Paioça) (D) - Valseado Introd.:

. D A7 D Antigas cartas guardadas ... que o tempo amarelou . A7 D É lembrança do passado ... que no meu peito ficou . D7 G D A7 D Cada frase é uma saudade ... do tempo do nosso amor Introd.: . D A7 D Hoje é um risco de tinta ... relendo meu pensamento . A7 D Cada letra é um suspiro ... que ficou no esquecimento . D7 G D A7 D Resto de amor e saudade ... no livro do sofrimento Introd.: . D A7 D O derradeiro canário ... fechou o zóio e morreu . A7 D Até a florzinha da carta ... o seu perfume perdeu . D7 G D A7 D Só ficou a falsidade ... na jura que ocê escreveu Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 207: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

VIDA DE PESCADOR (Mathias ...) (D) Introdução:

. D EmVou fazer o meu ranchinho na beira do rio só pra eu pescá

. A7 D Pra fugir do baruião da cidade grande pra não istressá

. D7 G Lá eu fico amoitado, jogo um farelinho pra cevar o poço

. D A7 D Até esqueço que no banco eu tô atolado até o pescoço

. D7 G A7 D Ai como é difícil ... a vida do pescador

. Bm Em A7 D De noite ele enrosca o anzor ... na gaiada da taboca

. G D A7 D De dia ele queima no sor ... dando banho na minhoca

Introd: . D Em Levanto de madrugada, pego a minha enxada e começo a cavá

. A7 D Mais é pra rancá minhoca pra fisgar uns bagre pra nóis armoçá

. D7 G Depois ranco umas mandiocas e jogo na água prelas istragá

. D A7 D Pra cevar peixe graúdo eu faço de tudo pra não trabaiá

Ai como é difícil ... a vida do pescador ... - Introd: . D EmVou chamar o Anizião, um caboclo bão pra tarrafiá

. A7 D Ele dá uma tarrafiada que precisa quatro pra poder puxá

. D7 G Dia desses lá no córgo ele apichou a sua tarrafinha

. D A7 D Pegou cinco jiripoca uma onça parda e dezoito galinha Ai como é difícil ... a vida do pescador ... - Introd: . D Em Tudo aqui no meu ranchinho, é bem simpresinho vou falá procêis

. A7 D É um farturão danado, nóis pega dourado e sorta outra vêiz

. D7 G A peixaria miúda, nóis tem uma vara que é pra compará

. D A7 D Se não der um metro e meio, nóis sorta os bichinho preles miorá

Ai como é difícil ... a vida do pescador ... - Introd: . D EmQuando vai escurecendo nóis vorta pro rancho, é hora de jantá

. A7 D Um arroz com cambuquira, um franguim caipira que pra variá

. D7 G Depois nóis ferra no truco, joga umas partida que é pra relaxá

. D A7 D Aí nóis vai durmir tranqüilo pra no outro dia nóis vortá pescá

Ai como é difícil ... a vida do pescador ... - Final: Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 208: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

VIDA DO VIAJANTE (Luiz Gonzaga – Hervé Cordovil) (D) - Xote Introd:

D Bm C D A Minha vida é andar por esse país ... pra ver se um dia descanso feliz. D A D Em F#m Em Guardando as recordações ... das terras onde eu passei. A D A D Andando pelos sertões ... e dos amigos que lá deixei A C D A G F#m Chuva, sol, poeira e carvão ... longe de casa, sigo o roteiro. Em D A D A D Mais uma estação ... e a alegria no coração. (D A7 ) Auê, auê, auê, auê auê ... auê, auê, auê, auê auê Introd. (2ª parte): D Bm C D A Minha vida é andar por esse país ... pra ver se um dia descanso feliz. D A D Em F#m Em Guardando as recordações ... das terras onde eu passei. A D A D Andando pelos sertões ... e dos amigos que lá deixei A C D A G F#m Mar e terra, Inverno e verão ... mostro sorriso, mostro alegria Em D A D A D Mas o medo, não ... e a saudade no coração. (D A7 ) Auê, auê, auê, auê auê ... auê, auê, auê, auê auê Introd. (2ª parte): D Bm C D A Minha vida é andar por esse país ... pra ver se um dia descanso feliz. D A D Em F#m Em Guardando as recordações ... das terras onde eu passei. A D A D Andando pelos sertões ... e dos amigos que lá deixei A C D A G F#m Mar e terra, Inverno e verão ... mostro sorriso, mostro alegria Em D A D A D Mas o medo, não ... e a saudade no coração. (D A7 ) Auê, auê, auê, auê auê ... auê, auê, auê, auê auê Final: (Introd. 2ª parte): Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 209: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

VIDE, VIDA MARVADA (Rolando Boldrin) (D / G) Introdução: . ( D D7 D )

. D7 D *(1) Corre um boato aqui donde eu moro ... que as mágoas que eu choro são mal ponteadas . D7 D *(2) Que no capim mascado do meu boi ... a baba sempre foi santa e purificada . D7 D *(3) Diz que eu rumino desde menininho ... fraco e mirradinho, a ração da estrada . D7 D *(4) Vou mastigando o mundo e ruminando ... e assim vou tocando essa vida marvada .G D7 *(5) É que a viola fala alto no meu peito humano . G *(6) E toda moda é um remédio pros meus desenganos . D7 *(7) É que a viola fala alto no meu peito, mano . G *(6) E toda mágoa é um mistério fora desse plano . G7/D C *(8) Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver . G Chega lá em casa pruma visitinha ... que nos versos e reversos da vida inteirinha . D7 G D7 G Hai de encontrar-me num cateretê ... hai de encontrar-me num cateretê Introd. . D7 D *(1) Tem um ditado tido como certo ... que cavalo esperto não espanta boiada . D7 D *(2) E quem refuga o mundo resmungando ... passará berrando essa vida marvada . D7 D *(3) Compadre meu que envelheceu cantando ... diz que ruminando dá pra ser feliz . D7 D *(4) Por isso eu vagueio ponteando ... e assim procurando a minha flor-de-liz .G É que a viola fala alto ... ARRANJOS: *(1) 310-410, 38-49, 47, 36,... 29. 17^19^17,... 27. 15^17^15,... 25. 14^15^14 *(2) 114-215(4), 112-214, 110-212,... 110-212, 19-210, 17-29, 19-210, 110-212 *(3) 17-29, 19-210, 110-212, 112-214, 114-215, 112-214, 110-212, 19-210, 17-29 *(4) 30-40, 31-42, 33-44, ... 30-40, 31-42, 33-44, G {15 a 55} *(5) 30-40(3), 3142, 32-43, 33-44 *(6) 35-45(3), 36-47, 37-48, 38-49 *(7) 10-30(2), 17-36,... 10-30^17-36, 17-36 *(8) 36, 35, 47, 35, 36 Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 210: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

VIOLA CABOCLA (Piraci - Tonico) (D) Introdução: .

. D A7 Viola cabocla não era lembrada ... veio pra cidade sem ser convidada . Junto com os vaqueiros, trazendo a boiada . D Com o cheiro do mato e o pó das estradas . E 2ª A7 D Fez grande sucesso ... com a disparada Introdução: . D A7 Viola cabocla feita de pinheiro ... que leva alegria pro sertão inteiro . Trazendo a saudade dos que já morreram . D Nas noites de lua tu sai no terreiro . E 2ª A7 D Consolando a mágoa ... do triste violeiro Introdução: . D A7 Viola de pinho é bem brasileira ... sua melodia atravessou fronteira . Mostrando a beleza pra terra estrangeira . D Do nosso sertão é a mensageira . E 2ª A7 D É o verde-amarelo ... da nossa bandeira Introdução: . D A7 Viola de pinho, seu timbre não falha ... criada no mato como a samambaia . Veio pra cidade com chapéu de palha . D Mostrou seu valor vencendo a batalha . E 2ª A7 D Voltou pro sertão ... trazendo a medalha Introdução: Arr. adapt. R.Gulin/ Carlinhos Goiano

Page 211: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

VIOLA E VINHO VELHO (Almir Sater) (E) Introd:

. E B7/F# E/G# Quem tem viola não carece de transporte . A E A Se for pra mode ir simbora dos sertões . B7 Cº C#m Mundão afora ele desce de carona . E/B B7 F#m7 B7 Dos sonhos sob a lona o requinte faz canções Introd. 2ª Parte: . E B7/F# E/G# Se por ventura lhe oferece a boa sorte . A E A O passaporte para além dos rumos seus . B7 Cº C#m Vai sem demora, dorme hoje sob a ponte . E/B B7 F#m7 B7 E ao longe no horizonte a manhã se prometeu . Cº C#m B7 Cº E/B Viola acha graça ... se o dono se apaixona . F/C C G C Mas assim que ele sara ... ela estranha e semitona . F/C C G C Mas assim que ele sara ... ela estranha e semitona Introd: . E B7/F# E/G# Deitado agora em um quarto de hotel . A E A Sem ter mais céu pra lhe servir de cobertor . B7 Cº C#m Um vinho velho lhe conforta o calafrio . E/B B7 F#m7 B7 E a canção sai no feitio de um poeta fingidor Introd. 2ª Parte: . Cº C#m B7 Cº E/B Saudade é o diploma ... de quem tem boca e foi à Roma . F/C C G C Tristeza é mula brava ... corcoveia mas se doma . F/C C G C Tristeza é mula brava ... corcoveia mas se doma Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 212: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

VIOLA QUEBRADA (Ary Kerney – Mario de Andrade) (Dm) Introd.

Dm A7 Quando da brisa no açoite a flor da noite se acurvou Dm Fui se encontrar com a Maroca meu amor Gm Dm Eu tive n’alma um golpe duro...quando ao muro já no escuro A7 Dm Meu olhar andou buscando a cara dela e não achou D7 Gm Dm Minha viola gemeu....Meu coração estremeceu D7 Gm A7 Dm Minha viola quebrou...Meu coração me deixou Introd. Dm A7 Minha Maroca resolveu pra gosto seu me abandonar Dm Porque o fadista nunca sabe trabalhar Gm Dm Isto é besteira pois da flor...que brilha e cheira a noite inteira A7 Dm Vem depois a fruta que dá gosto de saborear Minha viola ... Introd. Dm A7 Por causa dela sou um rapaz muito capaz de trabalhar Dm E todos os dias todas as noites capinar Gm Dm Eu sei carpir porque minh’alma está arada e loteada A7 Dm Capinada com as foiçadas desta luz do seu olhar Minha viola ... Introd. Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 213: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

VIOLEIRO (Zé Mulato) (G) - Moda de Viola Introd.: Segunda

. 35 35 35 36 25 25^27 25 25 25 25 25 25 24 33 . 55 45 45 45 47 35 35^36 35 35 35 35 35 35 33 44

Viola pode chorar ... mas vê se o seu som não muda . 25 24 24 22 20 31 30 30 30 30 31 33 35 33 31 30 . 35 33 33 31 30 42 40 50 40 40 40 42 44 45 40 30 44 42 50 40 Segunda

Vou agradecer a Deus ... preciso da sua ajuda ai, ai, ai... --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

. 30 35 35 35 36 25 27 25 25 25 25 36 36 25 25 . 40 45 45 45 47 35 36 35 35 35 35 47 47 45 35 35

É pra mim um dom de Deus cantar moda de viola . 35 35 27 27 27 25 25 25 25 25 25 36 36 35 . 45 45 36 36 36 35 35 35 35 35 35 47 47 45 35 45

Isso o dinheiro não compra e nem se aprende na escola . 30 30^31 31 31 31 31 31 30 30 30 30 42 42 40 40 . 40 40^42 42 42 42 42 42 40 40 40 40 53 53 52 52

Quem nasce pra ser violeiro é um privilegiado . 35 35 27 27 27 25 25 25 25 36 36 35 35 . 45 45 36 36 36 35 35 35 35 35 35 47 47 45 45 45

No tapinha da parteira ele já grita entoado . 40 42 30 31_35 35 33 33_36 33 35 36 36 36 35 35_38 . 52 53 40 42_45 45 44 44_47 44 45 47 47 47 45 45_49

E se a mãe assuntar ... na cantiga de ninar . 38 36 36 35 35 33 33 31 31 30 30 42 42 40 40 . 49 47 47 45 45 44 44 42 42 40 40 53 53 52 52

Ela pode observar ... que ele chora aduetado Segunda .

Violeiro é escolhido muito antes de nascer . Ele vem com uma missão, cantar é o seu dever . Nesse dom maravilhoso muito cedo ele descobre . Que alegrar seu semelhante é um sentimento nobre . Pode ver que um cantador ... quando canta por amor . Não faz distinção de cor ... nem de rico e nem de pobre

Segunda . Não devemos ter orgulho com o que Deus nos deu de graça . Basta um pouco de egoísmo e o dom vira fumaça . Deus criou o ser humano em perfeita harmonia . Bom violeiro se conhece pela sua poesia . Tem que ter bons pensamentos ... pra expressar bons sentimentos . Um poeta de talento ... não escreve heresia

Segunda . Bom violeiro sempre mostra o que ele tem na bagagem . Fica feliz quando o povo entende a sua mensagem . Mas nem todo ser humano tem perfeita consciência . Pra entender as sutilezas que vai na sua ciência . Mas a viola quando toca ... lindas emoções provoca . Pela parte que me toca ... eu agradeço a providência

Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 214: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

VIOLEIRO SOLTEIRO (Zé Carreiro e Carreirinho) (G) – Moda de Viola Introdução: REPIQUE... . --210 210 210 29 210 27 27 29 27 25 36 27--29 29 29 210 29 25 25 25 36 36 35 . --310 310 310 38 310 36 36 38 36 35 47 36--38 38 38 310 38 35 35 35 47 47 45

Por eu ter a fama de um bom cantador ... uma linda moça do nosso interior . 35 35 36 25 27 27 27 25 36 35 33 35 35 35 35 35 35 25 25 36 36 35 . 45 45 47 35 36 36 36 35 47 45 44 45 45 45 45 45 45 35 35 47 47 45

Pediu que eu cantasse ao menos por favor..nem que fosse um verso dos mais inferior . 37 37 37 38 37 37 37 37 35 31 31 30 30 30 31 33 35 35 35 36 36 35 35 . 47 47 47 49 47 47 47 47 45 42 42 40 40 40 42 44 45 45 45 47 47 45 45

Respondi pra ela eu não sou professor ... tudo quanto eu canto tem pouco valor . 35 35 36 38 310 38 36 35 33 35 312 38 38 38 38 310 36 36 36 36 35 35 . 45 45 47 49 410 49 47 45 44 45 412 49 49 49 49 410 47 47 47 47 45 45

Mais meus versos serve pra acalmar a dor...de um peito que sofre ingratidão de amor Introdução: . Afinal de contas fiz o seu mandado ... cantei um versinho muito bem cantado . Ela agradeceu com muitos agrados ... eu fiquei contente, fiquei obrigado . Cantei um versinho do cabelo ondeado ... ela também tinha o cabelo cacheado . Deu cinco suspiro e me chamou de um lado ... perguntou se eu era solteiro ou casado Introdução: . Por isso que eu digo que o rapaz solteiro ... pra gozar a vida hai de ser violeiro . Viajar embarcado sem gastar dinheiro ... se quer namorada tem até os milheiros . Entrar no salão com os olhos morteiros ... e o cantar sereno de dois companheiros . Na mais bonitinha bate um desespero ... da meia noite em diante tá no cativeiro Introdução: . Menina, menina você se aperiga ... deixe de bobagem, largue mão de intriga . Casar com violeiro é pra viver de briga ... você se aborrece da própria cantiga . Pra largar não pode porque Deus castiga ... pois eu sou violeiro e não faz mal que eu diga . Tome meu conselho e avise tuas amigas ... que toque de viola não enche a barriga Introdução: . Eu falo a verdade não é intimação ... nas festas que eu pego a viola na mão . Canto alguma moda é por inclinação ... toco na turina, responde o bordão . Dois peitos serenos dentro de um salão ... já vê as morenas mudar de feição . Porque meus versinhos dói no coração ... quem sofre nervosa, morre de paixão Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 215: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

VIVENDO LONGE DO MEU BEM (Letinho - Nhôzinho) (E) Introd:

Introd (1ª e 2ª Parte) . E A B7 E Quem eu amo vive tão distante ... talvez já nem mais pensa em mim . A E B7 E E F D Por isso eu estou sofrendo ... bebendo e chorando assim . E D E Será que ela está sozinha ... ou se tem outro alguém . B7 E B7 E Só sei que eu estou morrendo ... vivendo longe do meu bem Introd (2ª Parte) . E A B7 E As lágrimas correm em meu rosto ... num pranto de saudade e dor . A E B7 E E F D Meu Deus se eu tivesse ao menos ... notícia do meu grande amor . E D E Será que ela está sozinha ... ou se tem outro alguém . B7 E B7 E Só sei que eu estou morrendo ... vivendo longe do meu bem Introd (2ª Parte) . E A B7 E Quisera que ela soubesse ... da mágoa, tristeza e paixão . A E B7 E E F D Que está morando agora ... dentro do meu coração . E D E Será que ela está sozinha ... ou se tem outro alguém . B7 E B7 E Só sei que eu estou morrendo ... vivendo longe do meu bem Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano

Page 216: Diversas Tablaturas Para Viola (1)

VOCÊ VAI GOSTAR (Elpídio dos Santos) (Am) Introdução:

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Início (Introd. com 1ª Parte) Am E7 Fiz uma casinha branca ... lá no pé da serra pra nós dois morar Am Fica perto da barranca ... do rio Paraná A7 Dm O lugar é uma beleza ... eu tenho certeza você vai gostar Am E7 Am Fiz uma capela ... bem do lado da janela ... pra nós dois rezar A E7 Quando for dia de festa ... você veste o seu vestido de algodão A Quebro o meu chapéu na testa ... para arrematar as coisas do leilão A7 D C#7 F#m Satisfeito vou levar você de braço dado atrás da procissão D A E7 A A7 Vou com meu terno riscado ... uma flor do lado ... e o meu chapéu na mão D A E7 A Vou com meu terno riscado ... uma flor do lado ... e o meu chapéu na mão 1ª vez: Volta ao início 2ª vez: Introd. com Final Arr. adapt. Carlinhos Goiano