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Ditadura Militar Argentina

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Aula Prof. Eduardo Montechi ValadaresPUC / Cogeae - Jorn. Internacional

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Ditadura

Militar

Argentina

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Durante décadas, a antinomia peronismo/antiperonismo pautou a política na Argentina. A crescente manipulação política feita pelo regime peronista bloqueava as possibilidades legais de alternância no governo. A tática de esmagamento de toda e qualquer oposição praticada por Juan Domingo Perón, juntamente com a existência de uma oposição cada vez mais raivosa e golpista, fizeram com que o país fosse marcado por sangrentos embates.

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Argentina – manifestação peronista

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O Retorno de Perón

• No dia 20 de junho de 1973, mais de dois milhões de pessoas foram às ruas para saudar a volta definitiva de Perón, depois de 17 anos de exílio. O que era para ser uma grande festa de conciliação nacional tornou-se um ensandecido tiroteio entre os diferentes grupos peronistas.

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Perón no poderEm setembro de 1973, quando foram realizadas novas eleições, a chapa Perón-Perón (o velho caudilho de 78 anos de idade nomeou sua esposa para a vice-presidência) obteve 62% dos votos. Em 12 de outubro de 1973, assumiu novamente a presidência da República, levando a esperança de milhões de argentinos de que era o único capaz de solucionar a grave crise do país. O maior líder populista da história argentina estava novamente na Casa Rosada, sede do governo argentino. Porém, Perón já estava bastante idoso e não apresentava mais o mesmo vigor e pulso firme do passado. No ano seguinte, em 1º de julho de 1974, morreu fulminado por um ataque cardíaco. Sua viúva assumiu o governo.

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O curto governo de Isabelita

• A primeira mulher a ocupar o posto de presidente da Argentina exerceu o cargo por menos de dois anos. O curto governo de Isabelita foi um período caótico. A inflação incontrolável e a crescente polarização ideológica serviram de pretexto para mais um golpe militar na América Latina.

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Catedral Metropolitana – Buenos Aires – março de 1976

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No dia 24 de março de 1976, os militares argentinos afastaram Isabelita Perón da presidência, seguindo o exemplo de seus colegas fardados do Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai. Começava o pior pesadelo que o país já havia enfrentado.

A ditadura militar argentina (1976-1983) foi uma das mais violentas da história latino-americana. O turbulento período em que os vários generais ocuparam a Casa Rosada foi caracterizado pela feroz repressão e pela decadência econômica.

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Agotadas todas las instancias de mecanismo constitucionales, superada la posibilidad de rectificaciones dentro del marco de las instituciones y demostrada en forma irrefutable la imposibilidad de la recuperación del proceso por las vías naturales, llega a su término una situación que agravia a la Nación y compromete su futuro. Nuestro pueblo ha sufrido una nueva frustración. Frente a un tremendo vacío de poder, capaz de sumirnos en la disolución y la anarquía, a la falta de capacidad de convocatoria que ha demostrado el gobierno nacional, a las reiteradas y sucesivas contradicciones demostradas en las medidas de toda índole, a la falta de una estrategia global que, conducida por el poder político, enfrentara a la subversión, a la carencia de soluciones para el país, cuya resultante ha sido el incremento permanente de todos los exterminios, a la ausencia total de los ejemplos éticos y morales que deben dar quienes ejercen la conducción del Estado, a la manifiesta irresponsabilidad en el manejo de la economía que ocasionara el agotamiento del aparato productivo, a la especulación y corrupción generalizadas, todo lo cual se traduce en una irreparable pérdida del sentido de grandeza y de fe, las Fuerzas Armadas, en cumplimiento de una obligación irrenunciable, han asumido la conducción del Estado. Una obligación que surge de serenas meditaciones sobre las consecuencias irreparables que podía tener sobre el destino de la Nación, una actitud distinta a la adoptada.

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Proceso de Reorganización Nacional

El Proceso fue gobernado por cuatro juntas militares sucesivas, integradas por un representante de cada una de las fuerzas armadas:

1976-1980: Jorge Rafael Videla, Emilio Eduardo Massera y Orlando Ramón Agosti1980-1981: Roberto Eduardo Viola, Armando Lambruschini, Omar Domingo Rubens Graffigna1981-1982: Leopoldo Fortunato Galtieri, Basilio Lami Dozo y Jorge Isaac Anaya1982-1983: Cristino Nicolaides, Rubén Franco, Augusto Jorge Hughes

En cada una de estas etapas, las juntas nominaron como presidentes de facto a Jorge Rafael Videla, Roberto Eduardo Viola, Leopoldo Fortunato Galtieri y Reynaldo Benito Bignone respectivamente, todos ellos integrantes del Ejército.

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Foi implantado um verdadeiro terrorismo de Estado. O governo militar montou ações sistemáticas de repressão, que logo alcançaram um alto grau de complexidade e organização. A ação terrorista do Estado tinha quatro momentos principais: seqüestro, tortura, prisão e execução. Por toda Argentina foram criados cerca de 520 centros clandestinos de detenção,

Alrededor de 30,000 personas fueron detenidas-desaparecidas en Argentina principalmente durante la dictadura militar de 1976-1983. Miles más fueron ejecutadas, tanto por las fuerzas de seguridad como por la Alianza Anticomunista Argentina (Triple A).

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Primera Junta Militar, de izquierda a derecha - Emilio Eduardo Massera, Jorge Rafael Videla y Orlando Ramón Agosti

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Antes mesmo do golpe militar já ocorriam ataques dos principais grupos guerrilheiros, os Montoneros e o ERP (Exército Revolucionário do Povo). Os recursos para compras de armas e material de propaganda eram conseguidos através de assaltos armados. Os dois grupos eram formados por uma maioria de jovens de classe média e por sindicalistas de esquerda. Os Montoneros tiveram origem na política peronista, porém assumiram posições cada vez mais identificadas com as correntes socialistas. Para a guerrilha argentina a exploração do capitalismo nacional e estrangeiro era sustentada pelas Forças Armadas. A solução para romper com essa dominação era a destruição da estrutura militar existente e a organização de um exército popular.

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La «guerra sucia»Na Argentina foi instalado o terror de Estado. A tortura e o assassinato foram incorporados à política oficial. A repressão fez uso de uma gigantesca máquina de morte. A guerrilha argentina foi esmagada. A tortura mais uma vez foi usada como uma ferramenta eficaz para se conseguir maiores informações. Uma prisão era capaz de gerar outras prisões. Além do fato de que os militares e policiais podiam sempre assassinar o preso quando considerassem que ele não era mais útil. Não havia mais nenhum procedimento de base jurídica para justificar a prisão e a morte de opositores.

Entre meados de 1977 e março de 1978, a Junta Militar chefiada por Videla pôs em ação a “solução final”, isto é, o plano sistemático de extermínio dos opositores ao regime. O general Ramón Camps, chefe de polícia da província de Buenos Aires, foi um dos principais estrategistas da repressão. As suas palavras revelam o grau de barbárie em que a Argentina ficou mergulhada naqueles tenebrosos anos: “Primeiro eliminaremos os subversivos, logo os colaboradores, depois os simpatizantes, e por último, os indiferentes.” .

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OS DESAPARECIDOSOS DESAPARECIDOS

Os opositores recebiam injeções com calmantes, eram embarcados em aviões ou helicópteros e jogados no Oceano Atlântico ou no Rio da Prata. Como resultado de tão macabros voos, centenas de cadáveres surgiram boiando em praias argentinas ou uruguaias. Cerca de 30 mil presos políticos desapareceram, sem qualquer registro. Os corpos dessas vítimas continuam sendo reclamados por seus familiares e amigos.

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El almirante Emilio Eduardo Massera fue el principal responsable del mayor centro de detención de la dictadura militar: la Escuela de Mecánica de la Armada (Esma). Por allí pasaron 5 mil personas que soportaron las peores condiciones de vida a la que puede ser sometido un ser humano. Sólo quedaron unos pocos sobrevivientes, testigos del horror de la última dictadura. Massera fue reiteradamente acusado de corrupción y de haber montado junto a sus cómplices de la Esma negocios inmobiliarios con las propiedades sustraídas a las víctimas.

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La sede de la ESMA, donde operaban el Tigre Acosta y su banda de asesinos de la

Armada.

A Esma é a Escuela Mecánica de la Armada e foi o maior dos 520 campos clandestinos de detenção que atuaram durante a ditadura no serviço de aterrorizar e eliminar os oponentes do regime. Cerca de cinco mil dessas pessoas passaram pela Esma. Em 2004 o governo fez um acordo com a cidade de Buenos Aires, no qual estabeleceu a transformação do prédio da Esma e de sua área em um "espaço para a memória e a defesa dos direitos humanos".

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Escultura en la reja de la ESMA en memoria de las madres detenidas-desaparecidas y los niños que allí dieron a luz en cautiverio. Los nombres escritos sobre la imagen de la mujer embarazada corresponden a los niños que allí nacieron.

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Los integrantes de la junta militar gobernante de facto durante el autodenominado Proceso de Reorganización Nacional (Massera, Videla y Agosti) gritando el tercer gol de la selección argentina

en la final.

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A aventura

das Malvinas

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A aventura das Malvinas

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A aventura das Malvinas

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A aventura das Malvinas• La guerra de Malvinas interpretada desde el punto de vista de los

medios periodísticos gráficos presenta a las Fuerzas Armadas como única y principal fuente de información para la cobertura del conflicto.A lo largo de la guerra se dio un manejo sistemático de los medios de comunicación por parte del gobierno militar, a los efectos de conseguir una influencia favorable sobre la opinión pública.No había censura, sino que no había fuentes de información. Todo lo que se podíadecir venía a través del gobierno, no existía ningún medio para comunicarse con el resto del mundo y así poder acceder a otras fuentes.

• Fonte: http://culturaycomunicacion1.blogspot.com/2010/04/blog-post.html - Acesso: outubro 2010

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Em 1982, o país estava superando o torpor provocado pela intensa brutalidade causada pela repressão. A situação econômica se deteriorava e protestos contra a situação a que os militares haviam levado o país começaram a ganhar corpo. No dia 30 de março, 50 mil pessoas marcharam em direção à Praça de Maio, na frente da Casa Rosada, onde realizaram um violento protesto para pedir o fim da ditadura.

Os militares, encabeçados pelo general Leopoldo Fortunato Galtieri, tentaram um lance ousado. No dia 2 de abril de 1982, tropas argentinas entraram em Stanley, principal cidade das Malvinas, e hastearam a bandeira de seu país. As ilhas estavam sob controle britânico desde 1842. Grandes manifestações patrióticas lotaram as ruas das cidades argentinas. Afinal, desde pequenos, os argentinos aprendem nas escolas que as Malvinas fazem parte da Argentina, que são parte indivisível de seu território.

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Mesmo com todo o entusiasmo inicial, os jovens recrutas argentinos não foram páreo para os profissionais soldados britânicos. Ao todo, 648 soldados argentinos e 255 britânicos morreram na guerra de 74 dias travada entre ambos os países pelo controle desse território e que acabou em 14 de junho daquele ano, com a rendição do efetivo sul-americano.

A derrota para o Reino Unido na Guerra das Malvinas foi um golpe fatal na ditadura argentina. Os militares sul-americanos tão eficientes em eliminar o seu próprio povo tiveram um comportamento pífio nos combates com os soldados britânicos. A eleição de Raul Alfonsín, em 1983, marcou o início da redemocratização na Argentina.

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A aventura das Malvinas

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A aventura das Malvinas

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A aventura das Malvinas

• O general Galtieri foi forçado a renunciar após a derrota na guerra com a Grã-Bretanha, em 1982, pela posse das ilhas Malvinas

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Vítimas da ditadura Trabalho de reconhecimento da equipe Argentina de

Antropologia Forense

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