distúrbios alimentares

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Page 1: Distúrbios Alimentares
Page 2: Distúrbios Alimentares
Page 3: Distúrbios Alimentares

Com este trabalho temos o

objectivo de mostrar alguns

distúrbios alimentares, assim

como, as suas

causas, consequências e

tratamentos.

Page 4: Distúrbios Alimentares

Anorexia

Bulimia

Obesidade

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Page 6: Distúrbios Alimentares

É uma perturbação psicológica e com implicações físicas emocionais graves.

Afecta predominantemente as adolescentes com maior risco de incidência entre os 14-18 anos, podendo iniciar-se mais cedo.

Embora seja predominante no sexo feminino, surge também no sexo masculino.

Page 7: Distúrbios Alimentares

Caracteriza-se essencialmente por um medo intenso de engordar mesmo quando muito magra.

A pessoa que sofre de anorexia por mais magra que seja, sempre que se olha ao espelho, vê -se como uma pessoa extremamente gorda algo que não corresponde ao seu aspecto físico real, bem pelo contrário.

Trata-se de um transtorno da alimentação ao qual se dá actualmente muito mais importância do que no passado.

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Page 9: Distúrbios Alimentares

Esfera alimentar:

Recusa em ingerir alimentos ricos em hidratos de carbono e gorduras;

Medo intenso e inexplicável de engordar

Tem dificuldade em comer em locais públicos

Outras áreas do comportamento além da alimentar:

Interesse especial pelo valor nutritivo da cada alimento

Por vezes são exímias cozinheiras

Passam grande parte do tempo a melhorar as condições nutricionais dos seus familiares

Submetem-se a exercícios físicos excessivos

Diminuem as horas de sono

Isolamento social e dificuldade para namoros e vida sexual

Page 10: Distúrbios Alimentares

Desenvolvimento de comportamentos ritualizados à refeição (ex. cortar a comida aos bocadinhos);

Não assumir a fome;

Isolamento social;

Atitude extremamente critica em relação à imagem e forma corporal;

Grandes oscilações de peso;

Page 11: Distúrbios Alimentares

Emagrecimento rápido sem causa aparente

Cabelos finos e quebradiços

Interrupção do ciclo menstrual nas raparigas - amenorreia

Vómito

Perda de erecção nos rapazes

Page 12: Distúrbios Alimentares

Desnutrição:

Perda de tecido adiposo Perda da massa muscular

Fraqueza, fadiga

Cardiovasculares: Perda de músculo cardíaco

Bradicardia

Arritmias

Gastro – intestinais:

Dor abdominal

Obstipação

Page 13: Distúrbios Alimentares

Dermatológicas:

Pele e cabelos secos

Queda de cabelo

Edema

Hematológicas:

Anemia

Neurológicas:

Depressão

Atrofias irreversíveis do cérebro

Page 14: Distúrbios Alimentares

Tratamento

Psicólogo

Psiquiatra

Nutricionista

Page 15: Distúrbios Alimentares

1. Restauração de peso normal/razoável

- menstruação e ovulação normais (mulheres)

- função sexual e níveis hormonais normais (homem)

- desenvolvimento físico e sexual normal nas crianças e adolescentes

2. Motivação do paciente para recuperar hábitos e comportamentos alimentares saudáveis e participar no tratamento;

3. Corrigir pensamentos, sentimentos e atitudes disfuncionais relacionadas com a desordem;

Page 16: Distúrbios Alimentares

4. Corrigir sequelas biológicas e psicológicas da desnutrição;

5. Tratamento de condições psiquiátricas associadas;

6. Garantir suporte e aconselhamento familiar;

7.Prevenir recaídas;

Page 17: Distúrbios Alimentares

Níveis de tratamento:

Hospitalização (4-10 semanas)

Hospitalização parcial

Programas residenciais

Paciente externo

Escolha do nível de tratamento:

Parâmetros físicos + parâmetros comportamentais

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Page 19: Distúrbios Alimentares

A bulimia nervosa pode ser considerada

uma consequência da anorexia. Uma

pessoa com bulimia (bulímica) ingere

grandes quantidades de alimentos para

em seguida livrar-se deles, vomitando-

os.

Page 20: Distúrbios Alimentares

Factores psicológicos

Factores físicos

Factores académicos

Factores sociais

Factores genéticos

Crises de desenvolvimento e angústia e emocional

Reduzem a auto-estima

e o auto-controlo

Page 21: Distúrbios Alimentares

Momentos de voracidade alimentar com frequência de pelo menos 2 vezes por semana em 3 meses consecutivos;

Exageradas restrições alimentares;

Provocam o vómito;

Usam processos químicos de emagrecimento;

Exercício físico exagerado;

Sinais de automutilação e flagelação;

Page 22: Distúrbios Alimentares

Físicos:

Grandes oscilações de peso

Perda de potássio e desidratação

Rosto inchado – indução sistemática do vómito

Garganta irritada e glândulas aumentadas

Irritações graves do esófago – acidez gástrica

Fadiga

Dificuldade em dormir

Irregularidade menstrual

Fraqueza muscular

Rebentamento dos vasos

Problemas dentários

Page 23: Distúrbios Alimentares

Psicológicos:

Emotividade e depressão

Alterações de humor

Obsessão por dietas

Dificuldade de controlo

Auto-criticismo severo

Auto-estima determinada pelo peso

Medo de não conseguir parar de comer voluntariamente

Necessidade de aprovação dos outros

Page 24: Distúrbios Alimentares

Comportamentais :

Obsessão por comida

Indisposição depois das refeições

Comer às escondida

Uso de clisteres

Provocação do vómito

Isolamento social

Exercício físico em excesso

Jejuns prolongados e frequentes

Fuga a restaurantes e refeições planeadas

Page 25: Distúrbios Alimentares

Episódios de ingestão compulsiva de uma quantidade de alimentos muito superior à maioria das pessoas:

A nível acelerado e caótico

Sem qualquer selecção de alimentos

Com o desaparecimento das sensações de prazer ou da obtenção da saciedade

Sentimento de total falta de controlo na ingestão dos alimentos

Comportamentos compensatórios decorrentes para perder peso e prevenir o seu ganho:

Vómito auto-induzido

Abuso de laxantes e outros medicamentos

Jejum e exercício físico prolongados

Page 26: Distúrbios Alimentares

Fadiga e perda de energia

Menstruação irregular ou inexistente

Desidratação

Obstipação

Diarreia

Lesão das extremidades nervosas que alimentam as fibras musculares do intestino

Falta de ar

Batimentos cardíacos irregulares

Depressão

Page 27: Distúrbios Alimentares

Inchaço e dores de estômago Enfraquecimento da estrutura óssea

Perda do esmalte dentário

Irritação crónica da garganta

Problemas de fígado e rins

Aumento da glândula parótida

Desequilíbrio hidro-electrolítico

Mãos e pés inchados

Hipotensão

Úlceras Dilatação e ruptura gástrica

Escoriações nas mãos e nas articulações

Anemia

Paragem cardíaca e morte

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O tratamento deve ser conduzido por uma equipa composta de:

- Psiquiatra

- Psicólogo

- Nutricionista

- Endocrinologista

- Assistente social

O primeiro objectivo do tratamento é acabar com o ciclo de ingestão compulsiva, seguida de manobras purgativas ou de jejum prolongado.

Estabelecimento de um padrão alimentar regular e disciplinado.

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Objectivos clarificados e etapas bem definidas sobre a terapia a adoptar pelo

doente.

Um tratamento adequado da bulimia nervosa

deverá incluir:

* Tratamento psicológico

* Tratamento farmacológico

* Aconselhamento nutricional

* Internamento em casos muito graves

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Objectivo: - analisar e modificar os pensamentos, crenças e

sentimentos que desencadeiam e perpetuam o ciclo bulímico.

O tratamento psicológico passa pelas seguintes terapias:

* Terapia cognitivo-comportamental

* Terapia familiar

* Terapia de grupo

Page 31: Distúrbios Alimentares

Fundamental para aqueles que mantêm

uma forte dependência emocional das

famílias.

Objectivo: - modificação do padrão de

comportamento alimentar, conseguida

pela aliança terapêutica estabelecida

com a família.

Page 32: Distúrbios Alimentares

Partilha de experiências individuais: o doente apercebe-se que não está sozinho e que a recuperação é possível.

Discutidas e planeadas actividades, regras do tratamento e suas modificações com a evolução do tratamento.

Psicoterapia interpessoal variante psicodinâmica desta terapia, sendo a primeira com efeitos equivalentes aos da terapia cognitivo-comportamental.

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Antidepressivos o seu uso deriva da associação frequente desta doença com a doença depressiva.

Funciona como complemento dos métodos de reabilitação nutricional e de psicoterapia.

Não é o tratamento principal, nem o mais eficaz!

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Essencial para que o doente saiba exactamente aquilo que deverá comer consoante o distúrbio alimentar de que padece.

Objectivos: - reconhecimento do verdadeiro valor dos nutrientes e da sua importância na alimentação

- correcção dos erros alimentares e introdução ou restabelecimento de padrões alimentares adequados.

- ajuda na planificação do guia de refeições, baseada no conhecimento da história dietética do bulimico.

Comportamento

alimentar saudável

Padrão de refeições regular e disciplinado

Page 35: Distúrbios Alimentares

Só ocorre quando existem complicações

clínicas, risco de suicídio, ou quando houver

fracasso do tratamento no ambulatório.

Page 36: Distúrbios Alimentares

Bulimia– Idade atingida: 18-40

anos

– Não há perda

significativa de peso

– Satisfação com um peso

abaixo da média

– Nem sempre ocorre

amenorreia

– Guarda segredo

– Passa facilmente

despercebida

– Internamento raro

– Períodos de voracidade

alimentar

Anorexia– Idade atingida: 13-14 anos;

16-17 anos

– Perda significativa de peso

– Preferência pela magreza

extrema

– Amenorreia

– Faz gala do seu estado

– Facilmente diagnosticada

– Internamento mais frequente

– Dietas loucas

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Page 38: Distúrbios Alimentares

A obesidade pode definir-se como um

aumento da quantidade de energia

armazenada como gordura.

Este aumento de energia depende de

factores como a idade, o sexo, o estado

de saúde, a herança genética e o

ambiente.

Page 39: Distúrbios Alimentares

Aumento do índice de massa corporal;

Aumento da percentagem de gordura

subcutânea a partir da prega subcutânea;

Não conseguir permanecer em pé muito

tempo;

Cansaço;

Page 40: Distúrbios Alimentares

Aumento de peso;

Maior gordura acumulada;

Maior risco de desenvolver doenças

como a

hipertensão, diabetes, cancro, AVC ou

lesões no esqueleto

Page 41: Distúrbios Alimentares

Consumo excessivo de alimentos empacotados (gomas, bolos,…);

Consumo de alimentos hiper-calóricos (fast-food);

Ingestão rápida de alimentos;

Beber grande quantidade de refrigerantes (Coca- Cola / sumos);

Ter alimentação desmedida e sem regras.

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O tratamento da obesidade baseia-se num plano dietético e de exercício para reduzir o peso e obter um crescimento correcto.

É também necessário um forte apoio afectivo;

Entre 80% e 90% dos indivíduos voltam ao peso anterior.

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Os distúrbios alimentares são doenças psiquiátricas estando na sua origem a interacção de factores psicológicos, biológicos, familiares e socioculturais.

Caracterizam-se, fundamentalmente por alterações significativas do comportamento alimentar.

Ocorrem predominantemente nos países industrializados, tendo uma incidência menor nos países pouco desenvolvidos e fora do mundo ocidental. Afectam sobretudo as mulheres jovens.

Podem ser tratados na maior parte dos casos;

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Sara Santos nº20 12ºC