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Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Abril - 2005 - Nº 44 - Ano 4 Diocese se prepara para mais uma assembléia de pastoral Arte Chico Surian Pág. 8 Vicentinos oferecem cursos profissionalizantes Fórum da Cidadania realiza encontro sobre participação popular A Diocese de Santos começa a preparar sua primeira assembléia dio- cesana de pastoral de 2005. O objetivo deste en- contro é oferecer subsídi- os teológicos para o apro- fundamento da elabora- Pág. 5 Codilei promove palestra sobre Bioética “A Bioética é um campo científico relativamente novo. Estuda a vida nas suas diversas facetas diante dos desafios de sua modificação ou ameaça. Pelo fato do rit- mo acelerado dos avanços de pesquisa e tecnologia, a humanidade encontra-se diante de desafios, em par- te inéditos.” Esses desafios são o tema da palestra “Bioética e o Início da Vida”, minis- trada pelo padre Christian Barchifontanie, Reitor do Centro Universitário São Ca- milo, Pesquisador do Núcleo de Bioética da Instituição e Coordenador do CEP do Centro Universitário São Ca- milo - SP. A Palestra será no dia 28 de abril, às 20 horas, no Colégio Stella Maris. Pág. 10 Em parceria com o Senai, a Sociedade São Vicente de Paulo, em Santos, está oferecendo diversos cursos profissio- nalizantes, dentre os quais Marcenaria. A Sociedade oferece também o curso de Em- palhação. Na foto, Mirtes Coutinho com o professor Antonio Alves. Pág. 11 Pág. 10 Festas dos padroeiros: Auxiliadora, São Jorge, Bom Pastor e São José Pág. 9, 10, 11 Temos o direito de matar? Pág. 4 ção do Plano Diocesano de Pastoral, que tem como pólos de atenção o porto, turismo, Universi- dade, Terceira Idade, Miséria e Fome, alguns dos principais problemas sociais da Região da Bai- xada Santista, que desa- fiam nossa ação evange- lizadora e estão a exigir respostas de promoção da vida nessas realidades. A Assembléia terá como tema “Eucaristia, como Fonte de missão”. Arte Chico Surian Chico Surian Diante da sentença de morte da mulher norte-ameri- cana cujos tubos de alimentação que a mantinham vida foram retirados, e da condenação do brasileiro na Indoné- sia, por tráfico de drogas, Pe. Caetano Rizzi responde à pergunta: “Temos o direito de matar?” Semana Santa Comunidades e paróquias celebram vida, morte e ressurreição de Jesus Josy Inácio/PM Itanhaém Encenação da Paixão em Itanhaém (P.6)

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Page 1: Distribuição gratuita  Abril ... · Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Distribuição gratuita  Abril - 2005 - Nº 44 - Ano 4 Diocese se prepara para mais

Jornal Mensal da Diocese de Santos - SPDistribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Abril - 2005 - Nº 44 - Ano 4

Diocese se prepara para maisuma assembléia de pastoral

Arte Chico Surian

Pág. 8

Vicentinos oferecem cursos profissionalizantes Fórum da Cidadania realizaencontro sobre participação popular

A Diocese de Santoscomeça a preparar suaprimeira assembléia dio-cesana de pastoral de2005.

O objetivo deste en-contro é oferecer subsídi-os teológicos para o apro-fundamento da elabora- Pág. 5

Codilei promove palestra sobre Bioética“A Bioética é um campo

científico relativamentenovo. Estuda a vida nas suasdiversas facetas diante dosdesafios de sua modificaçãoou ameaça. Pelo fato do rit-mo acelerado dos avançosde pesquisa e tecnologia, ahumanidade encontra-sediante de desafios, em par-te inéditos.”

Esses desafios são otema da palestra “Bioéticae o Início da Vida”, minis-trada pelo padre ChristianBarchifontanie, Reitor doCentro Universitário São Ca-milo, Pesquisador do Núcleode Bioética da Instituição eCoordenador do CEP doCentro Universitário São Ca-milo - SP.

A Palestra será no dia 28de abril, às 20 horas, noColégio Stella Maris.

Pág. 10

Em parceria com oSenai, a Sociedade SãoVicente de Paulo, emSantos, está oferecendodiversos cursos profissio-nalizantes, dentre osquais Marcenaria.

A Sociedade oferecetambém o curso de Em-palhação. Na foto, MirtesCoutinho com o professorAntonio Alves.

Pág. 11

Pág. 10

Festas dos padroeiros: Auxiliadora,São Jorge, Bom Pastor e São José

Pág. 9, 10, 11

Temos o direito de matar?

Pág. 4

ção do Plano Diocesanode Pastoral, que temcomo pólos de atenção oporto, turismo, Universi-dade, Terceira Idade,Miséria e Fome, algunsdos principais problemassociais da Região da Bai-xada Santista, que desa-

fiam nossa ação evange-lizadora e estão a exigirrespostas de promoçãoda vida nessas realidades.

A Assembléia terácomo tema “Eucaristia,como Fonte de missão”.

Arte Chico Surian

Chico Surian

Diante da sentença de morte da mulher norte-ameri-cana cujos tubos de alimentação que a mantinham vidaforam retirados, e da condenação do brasileiro na Indoné-sia, por tráfico de drogas, Pe. Caetano Rizzi responde àpergunta: “Temos o direito de matar?”

Semana Santa

Comunidades e paróquias celebramvida, morte e ressurreição de Jesus

Josy

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Encenação da Paixão em Itanhaém (P.6)

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PanoramaPresença Diocesana

EXPEDIENTE

Endereço para correspondência:Presença Diocesana

Av. Cons.Rodrigues Alves, 25411015-200 - Santos-SP.

O Jornal reserva-se o direito de nãopublicar cartas que estejam com

nomes ou endereços incompletos.

[email protected]

Presença DiocesanaPresença Diocesana é oinformativo oficial daDiocese de Santos, lançadoem setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretorPe. Eniroque Ballerini

Conselho EditorialPe. Antonio Alberto Finotti,Pe. Valfran dos Santos,Pe. Eniroque Ballerini,Pe. Marcos Sabino

Odílio Rodrigues Filho.Humberto Jr.RevisorMonsenhor João JoaquimVicente LeiteJornalista responsávelGuadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SPProjeto Gráfico e Editora-ção: Francisco SurianEstagiária: Beatriz HelenaBuciano/UniSantos

Serviços de Notícias:CNBB, CNBBSUL1, AnotE,CatolicaNet, Adital,Notícias Eclesias,Zenit, ACI Digital

Tiragem: 40 mil exemplaresImpressão: Gráfica Diário doGrande ABC.Distribuição: Presença Dioce-sana é distribuído gratuitamen-te em todas as paróquias ecomunidades da Diocese deSantos, nos seguintes municí-pios: Santos, São Vicente,Cubatão, Guarujá, Praia Grande,Mongaguá, Itanhaém, Bertiogae Peruíbe.

Os artigos assinados são deresponsabilidade exclusiva deseus autores e não refletem,necessariamente, a orientaçãoeditorial deste Jornal.

Presença DiocesanaTel/Fax: (13)3221-2964

Cúria Diocesana(13)3224-3000

Fax: (13)3224-3101Centro de Pastoral

Pe. Lúcio Floro(13) 3224-3170

Seminário S. José(13) 3258-6868

2 Abril/2005

Dioceses participam do Encontro AmpliadoSP2

Chico Surian

Liturgia em GeralFrei José Ariovaldo da

Silva, OFMPe. Marcelino Sivinski

Bibliografia de apoio aoProjeto Formação

Litúrgica em Mutirão

O projeto Formação Litúr-gica em Mutirão está tendoótima aceitação. Pequenosartigos são enviados, sema-nalmente, para mais de 7.000endereços eletrônicos edisponibilizados no site daCNBB (www.cnbb.org.br) enos sites de muitos regionaise dioceses.

Os artigos são reproduzi-dos nos boletins paroquiais,em fichas litúrgicas, publi-cados em muitos jornaisdiocesanos. Igualmente, sãolidos e comentados em pro-gramas de rádio. Dezenas edezenas de equipes de litur-gia estudam os artigos emsuas reuniões. Paróquias or-ganizam a Formação Litúrgi-ca de animadores, catequis-tas, lideranças da juventudee de comunidades, utilizan-do os subsídios do Projeto.

Muita gente no Brasilpede uma orientação biblio-gráfica atual sobre a Liturgiaem geral. Sinal de interesseem se aprofundar no assunto.Segue aqui, primeiro, umasucinta bibliografia básica,com obras de cunho mais ci-entífico ou tipo manual, e dedocumentos da Igreja, sobrea Liturgia em geral. Em ou-tra ocasião – numa Bibliogra-fia II – traremos uma listagemde publicações mais simples,acessíveis, de cunho maispastoral e popular. Das obrasindicadas a seguir, algumasdelas se encontram disponí-veis somente em bibliotecasteológicas. Outras se encon-tram à venda em livrarias.

- AUGÉ Matias. Liturgia.História, celebração, teolo-gia, espiritualidade, São Pau-lo, Editora Ave Maria, 1996.

—. Espiritualidade litúr-gica. São Paulo, Editora AveMaria, 2002;

BECKHÄUSER Alberto.Os fundamentos da SagradaLiturgia (= Coleção “Inicia-ção à Teologia”). Petrópolis,Vozes, 2004.

BOROBIO Dionísio(Org.). A celebração na Igre-ja I: Liturgia e sacramentolo-gia fundamental. São Paulo,Loyola, 1990.

BUYST Ione. Como estu-dar Liturgia. Princípios deciência litúrgica (= Coleção“Liturgia e Teologia”). 2a ed.São Paulo, Paulinas, 1990.

—. Pesquisa em Liturgia.Relato e análise de uma ex-periência (= Coleção “Litur-gia e Teologia”). São Paulo,Paulus, 1994.

—. Cristo ressuscitou.Meditação litúrgica com umhino pascal (= Coleção “Li-turgia e Teologia”). São Pau-lo, Paulus, 1995.

BUYST Ione & DA SILVAJosé Ariovaldo da. O mistériocelebrado: memória e compro-misso I (= Coleção “Livros Bá-sicos de Teologia” 9). Siquem,Valencia (Espanha) –Paulinas, São Paulo, 2003.

BUYST Ione & FRANCIS-CO Manoel João. O mistériocelebrado: memória e compro-misso II (= Coleção “Livros Bá-sicos de Teologia” 10).Siquem, Valencia (Espanha)– Paulinas, São Paulo, 2004.

CENTRO DE LITURGIA(Faculdade de Teologia Nos-sa Senhora da Assunção. SãoPaulo). Curso de especializa-ção em Liturgia. Uma expe-riência universitária signifi-cativa (= Série “Cadernos de

Liturgia” 4). São Paulo,Paulus, 1995.

CHUPUNGCO Anscar J.Liturgias do futuro. Proces-sos e métodos de incultura-ção (= Coleção “Liturgia e Te-ologia”). Paulinas, São Paulo1992.

CNBB. Animação da vidalitúrgica no Brasil (= Docu-mentos da CNBB 43). SãoPaulo, Paulinas, 1989.

CORBON Jean. Liturgia defonte, Paulinas, São Paulo 1981.

JOÃO PAULO II. Cartaapostólica sobre o XXV aniver-sário da SacrosanctumConcilium sobre a Sagrada Li-turgia (=Documentos Pontifíci-os 227). Petrópolis, Vozes, 1989.

CATECISMO da IgrejaCatólica. São Paulo, Loyola,2000, nn. 1066-1690, p. 301-460 (A celebração do misté-rio cristão).

LÓPEZ MARTÍN Julián.No Espírito e na verdade. Vol.I. Introdução teológica à litur-gia. Petrópolis, Vozes, 1996.

—. No Espírito e na ver-dade. Vol. II. Introdução an-tropológica à liturgia. Petró-polis, Vozes, 1997.

MARTIMORT Aimé Ge-orges. A Igreja em oração.Introdução à Liturgia I: Prin-cípios da Liturgia. Petrópo-lis, Vozes, 1988.

MARSILI Salvatore e ou-tros. Panorama histórico ge-ral da liturgia (= Anámnesis2). São Paulo, Paulinas, 1987.

N E U N H E U S E RBurkhard e outros. A liturgia,momento histórico da salva-ção (= Anámnesis 1). SãoPaulo, Paulinas,1987.

SAGRADA CONGRE-GAÇÃO PARA O CULTODIVINO. A liturgia romana ea inculturação. Quarta Ins-trução para uma correta apli-cação da Constituição Con-ciliar sobre a Liturgia (= Do-cumentos Pontifícios 257).Petrópolis, Vozes, 1994.

SILVA José Ariovaldo da.O movimento litúrgico noBrasil. Estudo histórico.Petrópolis, Vozes, 1983.

TRIACCA Achille M. &SARTORE Domenico. Dicio-nário de Liturgia. São Paulo,Paulinas, 1992.

VATICANO II. Consti-tuição “Sacrosanctum Conci-lium” sobre a Sagrada Litur-gia. In: Compêndio do Vati-cano II. Petrópolis, Vozes,1997, p. 259-306.

Não deixe de ler os arti-gos sobre Liturgia, por sinal,muito bons, instrutivos,orientativos, publicados naRevista de Liturgia, das PiasDiscípulas do Divino Mestre,de São Paulo. Vale a pena atémesmo assinar a Revista. Tel.(11) 4409-3131, ramal 163.

Perguntas para refle-xão pessoal ou em grupos

1. Qual(is) deste(s)livro(s) você já leu e estudou?

2. Qual(is) você reco-menda? Por que?

3. A partir da leituradeste(s) livro(s), o que é Li-turgia e o que ela significa paraa sua vida e a vida da Igreja?

Conselho de leigos aborda questões de BioéticaEntre os dias 11 a 13 de mar-

ço de 2005, o Conselho Nacionaldo Laicato do Brasil (CNLB) Re-gional Sul 1, esteve reunido emAssembléia Ordinária, na Casade Encontros Sagrada Família -SP, para deliberar sobre assun-tos internos e refletir sobre asquestões da Bioética, tão presen-tes no debate nacional.

Estiveram presentes leigos eleigas presidentes e delegadosdos Conselhos Diocesanos deLeigos e dos Movimentos e As-sociações Leigas.

O estudo sobre Bioética foiassessorado pela Dra. Lucia Ma-ria Ducasble Gomes, professorada Pontifícia Universidade Ca-tólica de Campinas e participan-te da Pastoral da Saúde da Ar-quidiocese de Campinas.

A assessora apresentou osconceitos básicos da Bioéticabem como os temas tratados poresta disciplina e suas relaçõescom as demais ciências.

Explicou as concepções filo-sóficas, ideológicas e os interes-ses políticos-econômicos que per-passam o debate, como por exem-plo, o “principialismo anglo-saxão” que relativiza a ética e amoral universal, baseada apenasnos padrões e comportamentos in-dividualistas e mercadológicos(estilo de vida americano).

Reforçou a necessidade de sediscutir a Bioética a partir de umarealidade latino-americana, a fimde garantir processos mais soli-dários, democráticos e coerentescom o nosso padrão cultural.Apresentou também para os lei-

gos e leigas a corrente conhecidacomo “principialismo latino”, de-fendido por nossa Igreja, que partedo principio incondicional dadefesa da vida. A fundamentaçãoda palestra foi baseada no Ma-gistério da Igreja e nos documen-tos escritos por diversos religiosose leigos católicos.

Como conclusão da Assem-bléia, os leigos e leigas se com-prometeram no trabalho contí-nuo e missionário em defesa davida e no fortalecimento do Con-selho Nacional de Leigos.

A assembléia do CNLB Regi-onal Sul 1 contou também com apresença do bispo Dom José Ma-ria Pinheiro, responsável pelo Lei-gos da Arquidiocese de São Pau-lo, que presidiu a Eucarística.

(Fonte: www.cnbbsul1.org.br)

As Igre-jas Cristãsvêm contri-buindo ati-vamente paraa construçãode uma cul-tura de paz

no país, ao participar da Cam-panha do Desarmamento, inclu-sive abrindo postos de recolhi-mento de armas.

No Rio de Janeiro, o Viva Riojá conta com 18 postos fixos emfuncionamento em paróquiascatólicas e igrejas evangélicasde diferentes denominaçõescomo Presbiteriana, Metodista,Batista, Ministério Apascentar,Igreja da Colheita. O objetivoagora é que mais postos sejamabertos a cada sábado em todo oBrasil. Com o apoio da PolíciaMilitar, os Postos Civis de Reco-lhimento de Armas funcionamsempre aos sábados, de 9h às 17h.

Os Estados brasileiros que

mais recolheram armas foramaqueles que tiveram a participa-ção da sociedade civil, princi-palmente igrejas e ONGs. Elasabriram postos de recolhimentode armas, tornando-os mais pró-ximos dos bairros e municípiosonde as pessoas moram. Por ou-tro lado, estão criando uma al-ternativa civil para aqueles quetêm receio de entrar numa dele-gacia, além de abrirem nos fi-nais de semana. A danificaçãodas armas no ato de entrega, fatoque só ocorre nestes postos, tam-bém deu a certeza de que nãohaveria risco algum das armasserem desviadas.

Até o momento foram reco-lhidas 310.908 armas no Brasil.Através da aplicação de um ques-tionário, constatou-se que osprincipais motivos que levaramas pessoas a entregarem suas ar-mas foram “para que não caiamem mãos erradas”, “por medo deum acidente” e por “medo de uma

tragédia em caso de assalto”.Apenas 13% revelaram que a ra-zão da entrega foi a indenização.Em suma, devido ao grande su-cesso, o Presidente Lula editoumedida provisória prorrogando aCampanha do Desarmamento até23 de junho de 2005.

O encerramento da Campa-nha não significa desmobiliza-ção da sociedade contra a violên-cia, afinal em outubro próximoocorrerá em nosso país o primei-ro referendo da História, quandoa população irá votar se é a favorou contra a proibição da vendade armas para civis. Novamente,as igrejas são convidadas a am-pliarem seu engajamento na de-fesa da vida, mediante esforçosque contribuam para a proibi-ção da venda de armas em nossoPaís.

AdesãoSaiba mais sobre a Campa-

nha do Desarmanento no sitewww.cnbb.org.br

Igrejas participam da campanha contra desarmamento

SUL 1

Pastoral Familiarterá Diretório

CNBB

Uma boa notícia para aPastoral Familiar: O Diretó-rio Nacional da Pastoral Fa-miliar, aprovado pela 42a. As-sembléia Geral da CNBB, em2004, está para ser publicadoem breve pelas EdiçõesPaulinas, na coleção Docu-mentos da CNBB (série azul).Já no início de abril, o textodeverá estar disponível nas li-vrarias.

Longo foi o caminho per-corrido, para chegar a esseDocumento...

Após anos de intenso tra-balho, a Comissão encarrega-da apresentou uma propostade Diretório na 41a AssembléiaGeral da CNBB, em 2003, parareceber as observações e su-gestões de todos os bispos. Notexto foram contemplados ospontos tradicionais do ensi-namento da Igreja sobre oMatrimônio e a família, mastambém as diversas questõesemergentes que atingem ainstituição familiar nos aspec-tos sócio-econômicos, cultu-rais, humanos, espirituais epastorais.

Finalmente, em 2004, a 42a

Assembléia da CNBB aprovouo Diretório por ampla maioria.A Conferência quis, dessa for-ma, afirmar a missão que é pró-pria do bispo, no que se refereà família: fazer com que sejamsustentados e defendidos osvalores do Matrimônio na so-ciedade civil, através de justasdecisões políticas e econômi-cas; no âmbito da comunida-de cristã, incentivar e orientara preparação adequada para oMatrimônio cristão e para avida familiar, o acompanha-mento dos jovens casais, a for-mação de associações de fa-mílias para apoiar a pastoralno serviço às famílias, especi-almente àquelas que enfren-tam dificuldades (cf. PastoresGregis, 52).

Após a Assembléia Geralde 2003, o texto do Diretóriofoi submetido à supervisão fi-nal do Pontifício Conselhopara a Família, que expres-sou sua satisfação e ofereceusua palavra de apoio à publi-cação do Documento.

A CNBB oferece agora oDiretório Nacional da Pasto-ral Familiar às dioceses e pa-róquias, às organizações fami-liares e da pastoral familiar,bem como a todos os interes-sados nas questões familiarese no bem da família. EsseDocumento é rico de orienta-ções e referências, recolhen-do a sabedoria pastoral quese vem aprofundando e acu-mulando ano após ano.

Cabe ainda um agradeci-mento, em nome da CNBB, àComissão Episcopal Pastoralpara a Vida e a Família, comDom Rafael Llano Cifuentesà frente, pelo grande trabalhorealizado; o reconhecimentovale também para todos os bis-pos, sacerdotes, religiosas ereligiosos, leigas e leigos,participantes da Comissão ounão, que durante todos essesanos deram sua valiosa cola-boração na elaboração do Di-retório Nacional da PastoralFamiliar.

Com certeza, esse Docu-mento se tornará uma referên-cia preciosa para aqueles quetrabalham na pastoral famili-ar em todo o Brasil.

Brasília, 21 de março de 2005

Dom Odilo Pedro Scherer- Bispo Auxiliar de São

Paulo - Secretário Geralda CNBB

“A lenta agonia de Terri é hoje a agonia

do sentido de Deus, Senhor da vida.

É a agonia do amor que sabe inclinar-se

ante quem é frágil e necessitado.

É a agonia da humanidade”,

L`Osservatore Romano, 21/3/05 - Sobre o caso TerriSchiavo (EUA), a mulher com danos cerebrais de quemfoi retirado, por ordem judicial, o tubo de alimentação

que a mantinha viva.

CNBB - LITURGIA

Agentes de pastoral dasoito dioceses do Sub-Regional SP2* participaram

do X Encontro Ampliado de Pas-torais, no dia 12 de março passado,na Diocese de Santo Amaro. O en-contro teve como tema “Eucaristiae Missão” e foi assessorado pelopadre Francisco Taborda, SJ. Esti-verem presentes também os bis-pos e os coordenadores diocesa-nos de pastoral das oito dioceses.

Falando sobre o tema, Pe.Taborda apresentou a eucaristiadesde o Antigo Testamento atéos dias atuais, a partir da pers-pectiva do mistério pascal. “Oevento fundador do Antigo Tes-tamento é a intervenção salvíficade Deus, libertando um grupo deescravos do Egito, tornando-oseu povo, através de um pacto, deuma aliança. A ceia no Egitoantes da fuga é o sinal proféticode que, de fato, a libertação vaiacontecer. Essa celebração serárememorada anualmente pelosjudeus, não como uma simpleslembrança, mas como a inserçãoatualizada de cada um naqueleato de aliança com Deus”.

É neste contexto da celebra-ção anual da ceia pascal judaicaque Jesus realiza o sinal proféti-co da nova aliança que inaugurao Novo Testamento. “Jesus será ocordeiro imolado, morto e ressus-

citado para a libertação da hu-manidade. E ao nos mandar fa-zer o memorial desta ceia pas-cal, sua mensagem é clara: par-ticipamos, com Ele, da nova ali-ança celebrada entre Deus e ahumanidade, constituindo-noscomo novo povo de Deus”.

Padre Taborda chamou a aten-ção para o fato que, nos temposatuais, ‘parece que estamos per-dendo a dinâmica da celebraçãoeucarística. Não nos damos contaque, aos nos alimentarmos do ́ cor-po do cordeiro´, estamos, nós tam-bém, participando da realidadepela qual o ´cordeiro´ foi imola-do: o amor à humanidade. Issoimplica em que, formando o cor-

po de Cristo na celebração euca-rística, estamos nos alimentandopara agir no corpo social, ou seja,não há eucaristia sem lava-pés”.

À tarde, os grupos de traba-lhos apresentaram propostas deação para as Igrejas do SP2, den-tre as quais maior visibilidade nasgrandes questões sociais em voga- como as questões de bioética - ea questão do acolhimento nasparóquias e comunidades, apon-tada como uma das grandes bar-reiras para a ação pastoral.

*Fazem parte do sub-regionalSP2 as dioceses de Campo Limpo,Guarulhos, Osasco, Santos, SantoAndré, Mogi das Cruzes, São Mi-guel Paulista e Sto. Amaro.

Pe. Taborda alerta que não há Eucaristia sem ´lava-pés´

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Com a palavra Presença DiocesanaAbril/2005 3EDITORIAL

A missão profética e evangelizadora da Igreja

“Chamados a fazermo-nos ao largo”

A missão proféticanasce, a partir doclamor de um povoque descobre em suacaminhada o peso dosofrimento que brotada injustiça social

Nota de Dom Claudio Hummes

VOZ DO PASTOR

Papa João Paulo II

EM FOCO

Fr. André Becker, Ofm 02/04/1953

Pe. Adair Diniz, DC 05/04/1952

Pe. Antônio Cervini, SC 10/04/1919Pe. José Cardoso 13/04/1930

Pe. Geraldo Lélis, OCS 14/04/1967

Pe. José Raimundo da Silva 16/04/1970Dom Jacyr Francisco Braido 17/04/1940

Pe. Angelo Dall’ara, CSS 21/04/1917

Pe. Heládio A. Rodrigues 23/04/1929Mons. Francisco Leite 25/04/1932

Diante das perplexidadese queixas de muitos fiéis quepedem informações sobre abênção que o Revmo. Pe. An-tonio Maria Borges deu aRonaldo e Daniella Cicarelli,na chamada festa de casa-mento desse casal, em Paris,dia 14 de fevereiro último, in-formo que o Pe. Antonio Ma-ria pertence ao Instituto Se-cular dos Padres de Schoens-tatt, a cujo superior provinci-al deve responder.

Contudo, sendo que omesmo sacerdote exerce tra-balhos pastorais tambémaqui na Arquidiocese de SãoPaulo, quero esclarecer quea disciplina da Igreja proíbea bênção para um casal nes-ta determinada circunstân-cia, pois comporta, para opovo em geral, sérios indíci-os de simulação do sacra-mento do matrimônio.

Esclareço também quejá houve um encontro do Pe.

Antônio Maria e seu superiorprovincial com S.Excia., DomJosé Benedito Simão, bispoauxiliar desta Arquidiocesee responsável pela RegiãoEpiscopal de Brasilândia,onde reside o sacerdote, emque Dom Simão pediu expli-cações e mostrou o erro dopadre.

A mim, o padre escreveuuma carta em que reconhe-ceu seu erro e pediu perdão,comprometendo-se a não re-peti-lo e seguir as normas daIgreja.

Reafirmando a disciplinada Igreja que proíbe umabênção a casais nestas cir-cunstâncias, julgamos satis-fatório o pedido formal deperdão do padre e seu com-promisso para o futuro.

São Paulo, 8 de março de 2005.

Cardeal Dom CláudioHummes - Arcebispo

Metropolitano de S. Paulo

Sobre políticas de planejamentofamiliar do Ministério da Saúde

CNBB

Entrevista com Dom OdiloPedro Scherer, secretário-geralda CNBB, sobre as Políticas dePlanejamento Familiar do Minis-tério da Saúde

Imprensa - O Ministé-rio da Saúde dispensará osmédicos de exigirem o Bo-letim de Ocorrência parafazer o aborto de fetosprovenientes de estupro.Isso não pode aumentar onúmero de abortos na redepública? Qual é a posiçãoda Igreja quanto a essaquestão?

Dom Odilo - Antes detudo, é lamentável que ocor-ram estupros e as mulheresque foram estupradas mere-cem nosso respeito e solida-riedade. Elas têm o direito aserem atendidas e defendi-das pela sociedade. Pergun-to: por que não existe a preo-cupação da parte do Minis-tério da Saúde para prevenirestupros e outros atos de vio-lência contra a mulher e qual-quer pessoa? Penso que issofaria parte de uma políticapreventiva e seria muito im-portante para a formação ci-dadã e ética das pessoas. Noentanto, a CNBB vê com mui-ta preocupação a decisão doMinistério da Saúde. Seráque é uma decisão plena-mente legal? Não passa oExecutivo por cima do Judi-ciário, neste caso? Afinal,aqui não se regulamentaapenas o atendimento à mu-lher que sofreu violência, masse altera uma lei existente.Isso é competência do Exe-cutivo? O que dizem os juris-tas sobre isso? Outra preocu-pação é, certamente, com oaumento do número de abor-tos; na prática, essa normatécnica abre as portas para acompleta “legalização” de to-dos os abortos que alguémdeseje praticar. O fato de os

médicos serem, na prática,“obrigados” a praticaremabortos coloca outro proble-ma: a ética médica não é peladefesa da vida? Que dizem osmédicos sobre isso?

Imprensa - O Ministérioda Saúde divulgou, em nota,o lançamento do ProgramaPolíticas de PlanejamentoFamiliar, que inclui a ampli-ação da distribuição gratui-ta nos postos de saúde (emâmbito nacional) da chama-da pílula do dia seguinte,agora com o foco no públi-co adolescente. Qual é o po-sicionamento da Igreja?

Dom Odilo - A pílula dodia seguinte impede oanidamento no útero do em-brião que se formou nas ho-ras anteriores. Portanto, im-pede que a gravidez tenhaseqüência. Na prática, issosignifica que o embrião nãotem outro destino que mor-rer. Se é assim, então essa pí-lula, de fato, é abortiva. Poressa razão, a posição moral daIgreja Católica é contrária aouso da pílula do dia seguin-te. A CNBB, sobretudo atra-vés da Comissão Vida e Fa-mília e através dos movimen-tos familiares e de defesa davida fará um esclarecimentoà população e tentará ajudaras pessoas a tomarem a deci-são justa.

Imprensa - A pílula dodia seguinte é consideradaum tipo de abortivo? Porquê?

Dom Odilo - Se o em-brião humano já deve ser con-siderado um ser humano, e seé verdade que essa pílula im-pede que o embrião se desen-volva, obrigando-o a morrer,fica claro que se trata de umprocesso abortivo voluntário.

(Entrevista concedida aoJornal Testemunho de Fé, daarquidiocese do Rio de Janeiro)

Às vésperas da realizaçãoda 43ª Assembléia Geraldos Bispos do Brasil que

acontecerá em Itaíci, de 05 a 15de abril próximo, e que terácomo tema central A Evangeli-zação e Profetismo como no-vos desafios para a Missão daIgreja, é oportuno (diante dosúltimos acontecimentos ocorri-dos relacionados ao Aborto, Usode Células-Troncos e a Lei deBiossegurança, entre outros)considerarmos o momento atualpara uma reflexão e ação maiseficaz de todos aqueles que acre-ditam na força do Evangelho epor isso defendem a vida.

A Igreja anuncia “o Evange-

lho da Vida”, diz o Papa João Pau-lo II, em seu discurso ao Corpo Di-plomático no dia 10 de janeiro úl-timo, e o Estado tem como tarefaprincipal precisamente a tutela ea promoção da vida humana... “Aposição da Igreja, favorecida pelaracionalidade e pela ciência, éclara: o embrião humano é sujeitoidêntico ao nascituro e ao homemnascido, que dele se desenvolve. Porconseguinte, tudo o que viola a suaintegridade e dignidade é etica-mente inadmissível”.

A missão profética nasce, apartir do clamor de um povo quedescobre em sua caminhada opeso do sofrimento que brota dainjustiça social, que o transforma

de sujeito para mero objeto deexploração, impedindo-o de vi-venciar seus direitos inalienáveisde filhos e filhas de Deus.

Aqui entra a Missão Evan-gelizadora e Profética do Deusde Abraão; a ação libertadora deJesus Cristo e a vocação da Igre-ja como voz que anuncia o cami-nho do reino definitivo, construí-do a partir da solidariedade e dapaz, sonho de todas as gerações,mas que está condicionado aconsecução de tantos outros bensfundamentais, entre eles, o pãocotidiano, terra, educação saú-de, moradia e salário digno.

A participação da Igrejadentro do processo de transfor-

mação, sempre se caracterizoupor uma proposta contrária aosinteresses partidários e demagó-gicos de grupos minoritários. Porisso, nem sempre foi compreen-dida na sua profecia, como alter-nativa para a construção de ummundo de “Solidariedade e Paz”.

A vitória de Cristo é a vitória da vida!MENSAGEM DO BISPO

D. Jacyr FranciscoBraido,CS

Bispo Diocesanode Santos

Alegramo-nosimensamente com istoe afirmamostal alegria com osvotos de “Feliz Pás-coa”, que significaa passagem da morteà vida, do egoísmoao amor, do medoà esperança

Acabamos de celebrar aQuaresma com seus momentos cruciais: a pai-

xão e morte de Cristo. Isto nossensibiliza e fere em nossa cons-ciência de pessoas humanas,conscientes de nossa própriamorte. Quando meditamos so-bre o sepultamento de Jesus,reavivamos em nossa memória omesmo gesto de que já partici-pamos tantas vezes, levando àúltima morada nossos entesqueridos e tantas pessoas ami-gas. E regressamos com aquelasecreta tristeza de que um diatambém nós passaremos por estemomento. Em nossa fé cristã,rezamos a Deus a fim de queeste tempo demore a chegar e,de qualquer forma, seja ameni-zado pela certeza de que Deusnos ama e de que possamos go-zar da promessa da vida renova-da em Jesus.

Celebramos a Páscoa de Je-sus, a maior festa cristã, porquecelebra exatamente sua ressur-reição, a vitória sobre a morte esobre o pecado que a gerou. CitoDom Luciano Mendes: “Com amorte não termina a nossa vida. Jesusdá a resposta e a promessa. Deus deu-nos a vida, não para tirá-la. Fomos fei-

tos para viver. Se o pecado e a mortemarcam a existência humana, cremosque Jesus nos alcança a remissão dospecados e a certeza da vida eterna e fe-liz” (cf. Folha de S. Paulo, 26/3/2005).

Com a festa da Páscoa, por-tanto, renovamos nossa fé na vitó-ria de Cristo. Alegramo-nos imen-samente com isto e afirmamos talalegria com os votos de “Feliz Pás-coa”, que significa a passagem damorte à vida, do egoísmo ao amor,do medo à esperança.

Temos a certeza de que pode-mos superar nosso fechamento emnós mesmos, que é a base de nos-sos pecados. Temos a certeza deque não morremos para sempre,

mas de que a ressurreição deCristo é também nossa ressurrei-ção. E isto nos reanima e conso-la em nossa caminhada.

Mas há também, conjunta-mente, a certeza de que passa-mos a viver com Cristo, partindode sua “boa notícia”, de seus valo-res marcados pela doação e peloamor.

E isto começa pela nossa fa-mília: como podemos viver a es-perança e alegria em uma novaatitude em relação a nossos fa-miliares? Mas também se diri-ge a tantos setores de nossa so-ciedade. Como podemos vivernossa atenção aos pobres e ne-cessitados, aos famintos e exclu-ídos não só de nossa sociedadelocal, mas do mundo inteiro?“Hoje países inteiros são excluídos dapossibilidade de participar realmentedo desenvolvimento humano, econô-mico, social e cultural regido pela novaordem econômica mundial, globaliza-da, de mercados abertos e livres”, es-creve Dom Cláudio Hummes, naFolha de S. Paulo, de 23 de mar-ço pp. E acrescenta: “Essa ´cultu-ra de morte´ também se expande emoutros níveis humanos, como são adesvalorização da vida humanainiciante, os embriões, e da vida huma-

na em seu crepúsculo final, ameaçadapela eutanásia. De fato, o ser humanonão pode ser usado. Isto é fundamentalna ética. Não se pode matar um serhumano pretendendo fazer o ́ bem´ aoutro ser humano”.

Devemos ainda nos empe-nhar para evitar que tantos sedeixem levar pelo alcoolismo epelas drogas. Ou pela violência.E a Campanha da Fraternidadedeste ano nos convida a promo-ver a solidariedade.

Que o Senhor Ressuscitadodesperte o valor da vida em nós ena sociedade. O Senhor ressur-giu. A vida se renova nele. E emnós também.

A união com Cristoatravés da oraçãotorna-nos capazes denos apercebermos dasua presença, mesmonos momentos deaparente fracasso

PARABÉNS!

NOME NASCIMENTO

(Mensagem do Papa João Paulo IIpara o Dia Mundial de Orações pelasVocações - 17 de abril de 2005)

Veneráveis Irmãos no Epis-copado,

1. “Duc in altum!” No início daCarta apostólica Novo millennioineunte referi-me às palavras comque Jesus exorta os primeirosdiscípulos a lançar as redes parauma pesca que se revelará mi-lagrosa. Disse ele a Pedro: “Ducin altum - “Faz-te ao largo” (Lc 5,4); “Pedro e os primeiros com-panheiros confiaram na palavrade Cristo e lançaram as redes”(Novo millennio ineunte, 1).

É este episódio evangélicofamiliar que serve de cenáriopara o próximo Dia de Oraçãopelas Vocações, que tem comotema: “Chamados a fazermo-nosao largo”. Trata-se de uma oca-sião privilegiada para refletirsobre o chamamento a seguirJesus e, em particular, a segui-l’O no caminho do sacerdócio eda vida consagrada.

2. “Duc in altum!” A ordem deCristo é particularmente atualpara o nosso tempo, no qual sedifunde uma certa mentalida-de que favorece a falta de com-promisso pessoal face às difi-culdades. A primeira condiçãopara “se fazer ao largo” é culti-var um profundo espírito de ora-ção, alimentado pela escuta di-ária da Palavra de Deus. A au-tenticidade da vida cristã mede-se pela profundidade da oração,arte esta que se aprende humil-demente “dos próprios lábios doMestre divino, como que implo-rando, como os primeiros discí-pulos: ‘Senhor, ensina-nos aorar!’ (Lc 11, 1). Na oração, fo-menta-se aquele diálogo comCristo que faz de nós seus ami-gos íntimos: ‘Permanecei emMim e Eu permanecerei em vós’(Jo 15, 4)” (NMI, 32).

A união com Cristo atravésda oração torna-nos capazes denos apercebermos da sua pre-sença, mesmo nos momentos de

aparente fracasso, quando todosos esforços parecem inúteis, talcomo aconteceu com os própriosApóstolos, os quais, depois de seterem afadigado durante toda anoite, exclamaram: “Mestre, nãopescamos nada” (Lc 5, 5). É pre-cisamente em tais momentos quese deve abrir o coração às ondasda graça, permitindo que a pala-vra do Redentor possa agir em nóscom todo o seu poder: “Duc in al-tum!” (NMI, 38).

3. Quem abre o seu coração aCristo não só compreende o mis-tério da sua própria existência,mas também o da sua própria vo-cação e amadurece excelentesfrutos de graça. Destes, o primei-ro é o crescimento na santidadeatravés de um caminho espiritualque, iniciando-se com a graça doBatismo, prossegue até chegar àsua plena consecução: a caridadeperfeita (ivi, 30). Vivendo o Evan-gelho “sem glosas”, o cristão tor-na-se cada vez mais capaz de amarao jeito de Cristo, acolhendo a suaexortação: “Sede perfeitos, comoo vosso Pai do céu é perfeito” (Mt5, 48). Empenha-se em perseve-rar na unidade com os irmãosdentro da comunhão eclesial epõe-se ao serviço da nova evange-lização para proclamar e testemu-nhar a verdade maravilhosa doamor salvífico de Deus.

4. Queridos adolescentes e jo-vens, é a vós que, de modo parti-cular, renovo o convite de Cristo a“fazer-se ao largo”. Vós encon-trais-vos perante o imperativo defazer opções decisivas em ordem

ao vosso futuro. Conservo no co-ração a recordação das nume-rosas ocasiões em que em anospassados me encontrei com osjovens, entretanto já adultos e,até mesmo, pais de alguns devós, ou sacerdotes ou religiosose religiosas ou vossos educado-res na fé. Vi-os alegres, comoos jovens o devem ser, mas tam-bém pensativos, porque toma-dos pelo desejo de dar pleno“sentido” à sua existência.Compreendi cada vez melhorquão forte é no coração das no-vas gerações a atração pelos va-lores do Espírito, como é since-ro o seu desejo de santidade. Osjovens precisam de Cristo, massabem também que Cristo quisprecisar deles.

Caríssimos jovens, amigos eamigas! Confiai-vos a Ele, escutaios seus ensinamentos, fixai o vos-so olhar no seu rosto, perseverai naescuta da sua Palavra. Deixai queseja Ele a orientar cada uma dasvossa buscas e das vossas aspira-ções, cada um dos vossos ideais edos desejos do vosso coração.

5. Dirijo-me agora a vós, que-ridos pais e educadores cristãos,a vós, queridos sacerdotes, con-sagrados e catequistas. Deusconfiou-vos a peculiar missão deconduzir a juventude no cami-nho da santidade. Sede para elesexemplo de uma generosa fide-lidade a Cristo. Encorajai-os anão hesitar em “fazerem-se aolargo”, respondendo sem delon-gas ao convite do Senhor. Elechama, alguns à vida familiar,outros à vida consagrada ou aoministério sacerdotal. Ajudai-osa saber discernir o seu caminhoe a passarem a ser amigos verda-deiros de Cristo e seus autênti-cos discípulos. Quando os adul-tos, que têm fé, sabem, com assuas palavras e o seu exemplo,tornar visível o rosto de Cristo, osjovens prontificam-se mais facil-mente a acolher a sua mensa-gem exigente, marcada pelomistério da Cruz.

Mas depois não vos esqueçaisque, também hoje, precisamos desacerdotes santos, de almas to-talmente consagradas ao serviçode Deus! Por isso, gostaria de vosrepetir mais uma vez: “É urgentee necessário estruturar uma pas-toral vocacional, ampla e deta-lhada, que envolva as paróquias,os centros de educação, as famí-lias, suscitando uma reflexãomais atenta aos valores essenci-ais da vida, cuja síntese decisivareside na resposta que cada um éconvidado a dar ao chamamentode Deus, especialmente quandoeste pede a total doação de simesmo e das suas próprias forçasà causa do Reino” (NMI, 46).

A vós, jovens, repito a palavrade Jesus: “Duc in altum!”. Ao pro-por novamente este seu apelo,penso ao mesmo tempo nas pa-lavras que Maria, sua Mãe, diri-giu aos empregados, em Caná daGaliléia: “Fazei tudo o que Elevos disser” (Jo 2, 5). Queridos jo-vens, Cristo pede-vos a vós queaceiteis “fazer-vos ao largo” e aVirgem Maria anima-vos a nãohesitardes em segui-l’O.

6. Suba de cada canto da terraao Pai celeste, sustentada pelaintercessão materna de Nossa Se-nhora, a ardente prece para obter“operários para a sua seara” (Mt9, 38). Que Ele se digne concedersacerdotes fervorosos e santos acada porção do seu rebanho. Apoi-ando-nos em tal certeza, dirijamo-nos a Cristo, Sumo Sacerdote, comrenovada confiança...

(Texto completo: www.vatican.va)

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Palavra viva

Espiritualidade Abril/2005Presença Diocesana4

Temos odireito de matar?

Pe. Caetano Rizzi - VigárioJudicial da Diocese de Santos

QUAL É A DÚVIDA? CF 2005 AGENDA

Pe. Carlos de MirandaAlves - Pároco da Paróquia

N.S. Aparecida-Santos eChanceler do Bispado

ESTUDO BÍBLICO

Jeremias:o profetade carne e osso

Leandro Antunes Campos -Seminarista da Igreja

Episcopal Anglicana doBrasil.

Paz,Ecumenismo ealgumas canções

Intenção do mêsPara que o domingo seja realmente, o dia

do Senhor, dedicado de maneira especial aDeus e ao próximo.

Datas:Dia 4: Anunciação do SenhorDia 7: Dia mundial da SaúdeDia 17: Jornada de Oração pelas VocaçõesDia 21: Tiradentes

Fonte: Liturgia Diária, Paulus - AnoXIV - nº 160 - abril de 2005

Liturgia - Abril

A Magia dos horóscopos - 2

PARAPSICOLOGIA - PE. QUEVEDO, SJDiretor do Centro Latino-Americano de

Parapsicologia - Site: www.clap.org.br

(Continuação daEdição anterior)

Cristo, em seu Evangelho,nos dizia que a fé removemontanhas. Hoje em dia, po-demos dizer que a crendiceinventa futuros. Logicamen-te há uma grande diferençaentre a fé em Deus e a cren-dice em feitos humanos. Aprimeira, nos permite chegaràquela vida livre que Deus nostem preparado e renuncia-mos à Sua ajuda. Ao contrá-rio, a segunda nos leva por umcaminho, pelo qual nossa vidaperambula sem sentido, se-parando sempre a sentençado horóscopo, para apaziguarnossa angústia , provocadapelo desconhecido futuro.

Dizíamos que basta acre-ditar fortemente em algo paraque modificações profundas

ocorram, desde a destruiçãototal da vida até conseguir osmelhores benefícios e opor-tunidades que esta mesmavida oferece. É o que ocorrecom o horóscopo.

Portanto, não há podernele, mas na pessoa que neleacredita. Pelo simples fato denele acreditar, sua mente co-meçará a trabalhar para con-seguir o que se crê. Por exem-plo, que “hoje será um diapropício para se apaixonarpor alguém”.

Nossa mente é como umcomputador que executa asordens que lhe damos. Penseque você vai ter um desgosto,condicione-se, acredite nis-so e verá o desgosto acontecerem algum momento do dia,por arte de magia, e você nemsequer precisa consultar o seuhoróscopo. Não é fácil?

Estamos, mês a mês, ofere-cendo uma breve introdução doslivros que compõem as SagradasEscrituras. Neste artigo vamosfalar um pouco do livro do profe-ta Jeremias, que difere dos de-mais livros proféticos, principal-mente pelos dados pessoais edesabafos que aí encontramos.

Enquanto os outros profetassão reservados na demonstraçãodas suas dificuldades interio-res, Jeremias não as esconde eoferece um testemunho como-vente das crises pessoais queatravessou.

Jeremias esteve em constan-te conflito com seus compatrio-tas, chefes, sacerdotes, falsosprofetas por mais de quarentaanos (628 – 586 a.C.). Isso fezcom que ele fosse discutido edebatido por todo o país (Jr

15,10). Consciente da sua mis-são, Jeremias não economizapalavras para anunciar o projetode Deus presente na Aliança eparte em defesa dos pobres, opri-midos e fracos (Jr 5, 26-28). Suadenúncia é direta contra as fal-sas seguranças religiosas que seunem a uma prática injusta eidólatra (Jr 7).

Ele combate a corrupçãoque vai destruindo internamen-

te o país (Jr 2). O inimigo exter-no é visto por Jeremias como cas-tigo de Deus justamente por cau-sa da podridão das elites que go-vernam o povo (Jr 4, 5-31).Jeremias é acusado de derrotistae traidor pelos militares, sendoperseguido e preso.

De um certo modo a missão deJeremias fracassou no sentido dequerer que o povo voltasse à genu-ína aliança com Deus. Tornou-seuma espécie de “anti-Moisés”,pois foi levado para o Egito en-quanto seu povo perdia as insti-tuições e a terra. Porém, sua con-fiança no Deus que é sempre fiellhe deu a capacidade de mostrara todos nós que esse mesmo Deusmanterá seu relacionamento como povo, não sendo essa relação pre-judicada pela ausência das insti-tuições (Jr 31, 31-34).

A Região Pastoral Centro2, em Santos, promove nosdias 7, 8 e 9 de abril Encontrode formação para os MinistosExtraordinários da SagradaEucaristia da Região.

ProgramaDia 7 - das 19h30 até 22h.

Palestra com Fr. EdisonBiazio, OFMCap.

Dia 8 - das 19h30 até 22h.Padre com Padre ArcídioFavretto, da Pastoral da Saúde.

Dia 9, das 8h às 12. Pales-tra sobre Espiritualidade,com o casal Milton PauloLacerda e Catarina.

A reunião acontece nosalão paroquial da Igreja N.S. Aparecida - Av. AfonsoPena, 640.

Encontrode Ministros daRegião Centro 2

� ariefª2 � ariefª3 � ariefª4 � ariefª5 � ariefª6 � odabáS �

10 41-1,12oJ 20 51-9,61cM

30moD � 74-24,2tA:arutieL°1 9-3,1dP1:arutieL°2 13-91,02oJ:ohlegnavE

40 83-62,1cL 50 51-7,3oJ 60 12-61,3oJ 70 63-13,3oJ 80 51-1,6oJ 90 12-61,6oJ

01moD � 33-22.41,2tA:arutieL°1 12-71,1dP1:arutieL°2 53-31,42cL:ohlegnavE

11 92-22,6oJ 21 53-03,6oJ 31 04-53,6oJ 41 15-44,6oJ 51 95-25,6oJ 61 96-06,6oJ

71moD � 14-63.41,2tA:arutieL°1 52-02,2dP1:arutieL°2 01-1,01oJ:ohlegnavE

81 81-11,01oJ 91 03-22,01oJ 02 05-44,21oJ 12 02-61,31oJ 22 6-1,41oJ 32 41-7,41oJ

42moD � 7-1,6tA:arutieL°1 9-4,2dP1:arutieL°2 21-1,41oJ:ohlegnavE

52 02-51,61cM 62 13-72,41oJ 72 8-1,51oJ 82 11-9,51oJ 92 71-21,51oJ 03 12-81,51oJ

Será realizado no dia 24de abril o Encontro Anual decoordenadores e zeladores daCampanha Mãe Peregrina deSchoenstatt. O encontro acon-tece na capela São GasparBertoni (Paróquia Santoa An-tonio), em Praia Grande.

Durante o encontro, Ir.Elisa (do Santuário de Ati-baia) falará sobre o tema “Naousadia da Aliança, assume amissão” (tema do ano para oMovimento); e padre AntonioPereira Luz, assessor dioce-sano do Movimento, falará so-bre “Eucaristia” (tema do anoda Igreja Católica).

Encontro anualdo Movimento

de Schoenstatt

Francisco, nosso leitor,diante da problemática cria-da ao redor da vida da mulheramericana cujos tubos que amantinham vida foram reti-rados, e diante da condena-ção à morte do brasileiro, lána Indonésia, por tráfico dedrogas, pergunta: “TEMOS ODIREITO DE MATAR??”DOM DE DEUS

A vida é Dom de Deus.Desde o momento da concep-ção, até o seu término natu-ral, a vida pertence a Deus.Ele a dá e Ele a transformaem Vida Eterna. Ninguémtem o direito de usar este Di-reito Divino. Por mais que oshomens façam leis, esta Lei éde Direito Divino. Ir contra ela,ou seja, matar (em qualquerestágio da vida), é ir contraDeus.

Tanto a mulher america-na, que vivia em funçõesvegetativas já há 15 anos,quanto o brasileiro que ven-dia drogas na Indonésia, temuma vida única e sagrada. Asleis daquele País - a Indoné-sia -, mandam matar quem étraficante. É a maneira queeles usam para proteger a so-ciedade (agora, a gente sepergunta: por que um brasi-leiro tem que ser traficantelá, sabendo que as leis man-dam matar?).INOCENTE CRUCIFICADO

O mundo se dividiu emdois: uns acham justa a reti-rada dos tubos que alimen-tavam a mulher americana.Outros protestam contra estadecisão. Uns mandam deAnás a Caifás, de Herodes aPilatos. É o inocente que con-tinua sendo empurrado e cru-cificado ainda hoje.

Matam também, e violen-tamente, os que praticamaborto, pois matam alguémque não pode se defender.Matam também os que utili-

“Estamos aqui, Senhor /Viemos de todo lugar./ Tra-zendo o pouco que somos /Pra nossa fé partilhar”

Em 1998, realizou-se a últimaConferência de Lambeth – quereuniu 750 bispos da ComunhãoAnglicana, incluindo 11 mulhe-res bispas. Este encontro acon-tece a cada 10 anos para discu-tir e aprovar resoluções sobreos mais variados temas de inte-resse dos cristãos e do mundo,em caráter consultivo.

À luz da resolução IV. 4 “EstaConferência: (...) d – encoraja oscristãos para que se unam notestemunho da justiça e paz ena solução de problemas morais,sociais, e ambientais requeridospela vida de Cristo”, chamamosa atenção para a missão da Igre-ja como um todo, e de cada cris-tão em particular.

A “Canção de Chegada “ deValdomiro Oliveira e Flávio Irala,que abre nossa reflexão, expres-sa o que o senso comum já nosaponta: uma diversidade de ex-periências religiosas e culturaisincomensurável. Sendo assim,somos todos chamados a parti-lharmos nossos dons e talentospara a construção do Reino deDeus, onde solidariedade, justi-ça e paz formam o banquete namesa de todos os filhos e filhasde Deus.

MOMENTO NOVO

“Deus chama a gente praum momento novo / de ca-minhar junto com este povo/ É hora de transformar oque não dá mais,/ Sozinho,isolado, ninguém é capaz”

A vida é assim, dom de Deusa ser vivido, a ser experienciado.Não tem jeito de prevermos nos-so futuro. Nosso futuro nósconstruímos hoje com as deci-sões que tomamos e as açõesque realizamos. Por isso, a Cam-panha da Fraternidade Ecumê-nica 2005 vem nos convidar para

zam células embrionáriaspara experiências. Nunca aIgreja irá apoiar tais teses etais experimentos. A Igrejasempre foi e sempre será afavor da vida. No dia em queela mudar sobre isso, trairá asua origem, trairá o próprioCristo, perderá, portanto, oseu sentido.

Houve épocas em que al-guns teólogos famosos defen-diam a pena de morte, comomeio de proteger a sociedade.A Igreja nunca tomou estaposição como sua. A Igrejaprega a conversão do pecador,daquele que é mau. Respeitaa sua vida. Somente em legíti-ma defesa, para defender aprópria vida, em evidênciasextraordinárias, não somosculpados se alguém morre.Mas “se usamos da espada,pela espada pereceremos”, nosdiz a Escritura (cf.Mt,26,52).MODISMOS

Deus deu-nos a vida nãopara tirá-la, mas para levá-laà plenitude.

Nós, Cristãos, precisamosestar bem atentos para nãonos deixarmos levar pela pe-los modismos e pelo senti-mentalismo. Precisamossempre nos perguntar: “ O quefaria Cristo se estivesse emnosso lugar?”

Concluindo, pergunta-mos: “ Se até personalidadesmundiais pedem clemênciadiante dos que são condena-dos à morte (vide caso do bra-sileiro na Indonésia), por queserá que tantos se calam di-ante do aborto, da eutanásia- que é praticada-, do desres-peito à vida do pessoal de rua,das crianças inocentes?”

Cuidemos!!O assunto é sério!!E..., se nos calarmos, as

pedras gritarão, nos diz a Es-critura.

NÃO TEMOS O DIREI-TO DE MATAR!!!!

esta abertura ao próximo, comona parábola do bom samaritano:abertura principalmente paraaqueles que mais precisam denossa ajuda, nosso ouvir, nos-sa presença amiga e solidária.

A canção “Momento Novo”de SSPROARTE, Ernesto B. Car-doso, nos brinda com umaantevisão do Reino de Deus nomeio de nós. Nesta roda da vida,somos acompanhados pelo pró-prio Deus que intervém na his-tória humana, e que tornando-se um de nós, em tudo nos mos-trou como amar na dimensão dacomunitariedade, desta dimen-são do amor cósmico, universale sem barreiras.

A CFE 2005 nos chama aatenção para diversos aspectosdos quais destaco:

1) a dimensão de campanha:é uma reunião de esforços entrepessoas, um mutirão de toda afamília humana;

2) de Fraternidade: todosnos relacionamos como irmãose irmãs;

3) de Ecumenismo: os pro-blemas atingem a todos, logo asolução deve ser construídatambém por todos;

4) de 2005: a historicidadenos aponta para Deus como oSenhor da história, que nos

ouve, nos entende e nos socorre.

BUSCAR A PAZ

“Assunto de paz é meuforte./ Eu cruzo montanhas,/Mas vou aprender:/ O mun-do não me satisfaz./ O queeu quero é a paz,/ O que euquero é viver.”

Pe. Zezinho canta para os jo-vens, uma canção de esperança,que brota do coração, que tempresente a Crucificação e a Res-surreição de Cristo, que é aque-cido por suas palavras vivas eternas. Segundo o caderno 3,Rumo ao Novo Milênio, daCNBB, pg. 11 “Ecumenismo é:conversão de coração para reco-nhecer o que há de bom nas ou-tras Igrejas cristãs; ficar alegrecom muito que temos em comum,em vez de ficar buscando motivopara briga;(...) buscar a verdadejuntos, lealmente, no desejo sin-cero de sermos, todos, cada vezmais fiéis a Jesus”

Que Deus nos abençoe nes-ta caminhada, pela paz, justiça esolidariedade. Que cantemoscanções alegres, cheias de espe-rança que brotem de uma vida,vivida em comunidade, e de tes-temunhos sinceros. Amém.

AGENDA

Ministrosestudam Cartasobre Eucaristia

Ministros Extraordinári-os da Sagrada Comunhão daParóquia São Judas Tadeu,em Cubatão, realizam estu-dos da Carta Mane NobiscumDomine, do Papa João PauloII, sobre a Eucaristia, minis-trada pela Ir. Dolores Jun-queira, de São Vicente.

Dia 23 de abril, das 14hàs 17h, na Capela Jesus Res-suscitado - Rua JornalistaDonato Ribeiro, 33 - JardimCasqueiro. Às 18h haverá acelebração da Santa Missa.

ConsagraçãoReligiosa em PG

A Paróquia Santo Antô-nio, em Praia Grande, convi-da para a cerimônia de con-sagração religiosa (votosperpéutos) do Irmão KléberLuiz Cardoso, na Congrega-ção dos Sagrados Estígmasde Nosso Senhor Jesus Cristo(Estigmatinos).

A celebração será presi-dida pelo padre ValmirCassim da Silva, Provincial daCongregação no Brasil.

Tríduo preparatório -Dias 7, 8 e 9 de abril - às 17hna Matriz.

Dia10 - 9h - Cerimônia deconsagração na Matriz.

Teve início no último dia 6de março, a Escola Bíblica paraJovens, da Pastoral da JuventudeDiocesana. A Escola é destina-da a jovens de toda a Diocese,que procuram ver a Bíblia de ummodo mais amplo, estudando a

PJ promove Escola Bíblica para jovenssua história e a realidade atual.O curso conta com a participa-ção de assessores do CentroEcumênico de Estudos Bíblicosde São Paulo (CEBI).

A Escola tem duração dedois anos, e trata do Novo e Anti-

go Testamento, respectivamente.Os encontros do 1º ano serão dis-tribuídos em 7 módulos, realiza-dos nas paróquias São Judas Ta-deu e São Jorge Mártir, em San-tos, sempre aos domingos.

O preço de todo o curso é deR$ 50,00, que podem ser pagosno decorrer dos módulos. Infor.tel: (13) 3234-1036.

Inscriçõespara ECC

A coordenação do ECC daParóquia Nossa Senhora Apa-recida - Santos convida para o25º Encontro de Casais comCristo. As inscrição podem serfeitas após as missas dos sába-dos, com Lila, João ou equipe.

Convide um casal amigo,parente ou vizinho para parti-cipar desse encontro.

Infor.: (13) 3227-4100.

Ministério deDança abreinscrições

O Ministério de Dança Je-sus Está Vivo, da ParóquiaNossa Senhora Aparecida -Santos, abre inscrições para jo-vens, a partir de 11 anos, ou in-completos, para servir a Deusatravés da arte.

Mais informações comLuiz, nos dias 2, 3, 9 e 10 deabril, após as missas, ou pelotelefone 8119-7650.

CNBB

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DiocesanasAbril/2005 Presença Diocesana5

CÚRIA DIOCESANA Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 254 -

CEP – 11015-200 - Santos - SP -Telefone: (13)3224-3000

Bispo Diocesano:D. Jacyr Francisco Braido, CS

Horário: 3ª e 6ª-feira - 15 às 17h30- Agendar horário

Vigário Geral:Pe. Antonio Baldan Casal

Horario: 6ª-feira - 14 às 16hChanceler do Bispado:

Pe. Carlos de Miranda Alves;3ªs e 6ªs - 14h30 às 17h30

Vigário Judicial:Pe. Caetano Rizzi

Horário: 3ª e 6ª - 14h às 16hEcônomo Diocesano:

Pe. Claudenil Moraes da Silva4ª-feira - das 15h às 17h

Coordenador Diocesano

de Pastoral:Pe. Antonio Alberto Finotti

Horário: 3ª e 6ª - 14h30 às 17h30Horário de atendimento

da Cúria:De 2ª a 6ª feira, das 8h30 às 12

horas; e das 14 às 18h.Centro Diocesano de

Pastoral Pe. Lúcio Floro:Horário: De 2ª a 6ª, das 14 às 22horas. Sábado: Das 8 às 12;e das 14 às 18h.Telefone: (13)3224-3170

Assessoria de Comunicação:Horário: De 2ª a 6ª, das 8h30 às18 horas.Telefone: (13)3224-3000

Cúria DiocesanaATENDIMENTO

PJ - Semente do Novo

5 a 15 - Assembléia da CNBB Itaici-SP

5 -Reunião CODIPAF - 20h

5 - Equipe CODIEF - Catedral- 15h

6 - Reunião do CEIA - CDP - 19h30

6- CCP - CODIEF-15h

6- Pastoral da Saúde- Igreja São Judas/Vila Guilhermina- 14h30

7- Reunião Ecumenismo - SagradoCoração de Jesus- 20h

7- Reunião COMIDI-CDP-20h

7- Pastoral da Saúde - Reitoria N. Senhorado Amparo-14h30

8-Reunião da CODICEB’S- CentroDiocesano de Pastoral - 20h

10- Pastoral da Saúde - Igreja São JoãoBatista/Bertioga- 14h30

11- IM- Sagrado Coração de Jesus-19h30

13-Pastoral da Saúde - Nossa SenhoraAparecida-14h30

14-Reunião da Região Orla - Padres- SãoPaulo Apóstolo- 9h

14-Reunião Orla- Leigos- São PauloApóstolo-20h

14-Reunião da Região Pastoral Centro 1-Catedral-9h

14-Reunião da Região Pastoral Centro 2 -Casa São José - 9h

14-Apostolado da Oração -SagradoCoração de Jesus -15h

14-Reunião CODICOM-CDP-19h30

14-Assembléia de Pastoral/Lit.Sul-Aparecida - Mongaguá-19h30

15-Pastoral da Saúde - N. Senhora dasGraças - Ocian-14h30

15 a 17- Retiro do CEIA -CEFAS

16-Reunião da CVD - Pompéia - 9h

17-Bom Pastor - Dia Mundial deOrações Pelas VocaçõesSacerdotais e Religiosas

17-Formação para Líderes da IM até 14anos-Itanhaém

18-Reunião CODIPAF -CDP-20h

18- Pastoral da Saúde - Aparecida/Mongaguá-19h

19-Pastoral da Saúde- Lapa/CB- 14h30

20-Reunião do CEIA - CDP- 19h30

20- Pastoral da Saúde - Sagrada Família-14h30

22- Pastoral da Saúde - Peruíbe - 14h;Itanhaém - 16h

22- Reunião Secretários- CDP- 19h

23- CODIPAL- Stella Maris- 14h às 18h

24-Tarde de Louvor RCC

24-Encontro Mov. Schoenstatt-N. Sra dasGraças - PG-8h às 17h

25-Início Peregrinação Nossa SenhoraAuxiliadora- /SV

25 - CODIPAL- Catedral- 19h30

26-Pastoral da Saúde Nossa Senhora dasGraças/VC-14h30

28-JEP- CEFAS-8h

28-JEP dos Leigos- Stella Maris- 20h

28- Pastoral da Saúde-Hospital StoAmaro/Guarujá-14h30

29- Pastoral da Saúde - Igreja daPompéia- 14h30

29 - Reunião Região Pastoral Cubatão- S.Judas Tadeu-19h30

30 - Assembléia Diocesana de Pastoral -Colégio Stella Maris- 9h às 17h

CALENDÁRIO DIOCESANO Abril

Eucaristia será tema de estudo

A Região Pastoral Litoral Sulrealizou dia 13 de março, das 14às 18h, no salão paroquial da Igre-ja Matriz Nossa Senhora Apare-cida, de Mongaguá, o I Encon-tro Regional Social.

Sob a assessoria de Pe. Val-deci João dos Santos, Coordena-dor Diocesano das Pastorais So-ciais, o encontro serviu como mo-tivação para a organização de umplano de trabalho conjunto daspastorais que fazem parte da Di-mensão Sócio-Transformadora naRegião.

Participaram do encontro re-presentantes da Pastoral da Cri-ança, Pastoral Carcerária, Pasto-ral da Saúde, Pastoral da Comu-nicação, Pastoral da Universida-de, Pastoral da Família e mem-bros de várias conferências vicen-tinas de Itanhaém e Mongaguá.

Inicialmente, Padre Valdecifalou sobre a mística que animae embasa o trabalho social daIgreja, pois “muitas vezes, somostentados a achar que Igreja nãotem nada a ver com o social. En-tretanto, é só olhar para a Bíblia -no Antigo e no Novo Testamento

Pastorais Sociais discutem problemas da RegiãoChico Surian

Agentes das pastoriais sociais pediram mais encontros de capacitação

- para descobrir que a ação deDeus é uma ação de promoçãoda dignidade humana, que se dáatravés da ação humana”.

Para exemplicar, Padre Val-deci lembrou que Deus “liber-tou seu povo da escravidão doEgito, os profetas denunciaramincansavelmente a opressão e amiséria em que o povo se encon-trava e a prática de Jesus nosensina a agir diante do povo quepassa necessidades. Por isso,não podemos nos entender comoIgreja, seguidora de Jesus, e se-guir indiferentes às realidadesque causam dor, sofrimento,opressão e morte ”.

Padre Valdeci explicou queé preciso que os agentes que tra-balham com as pastorais sociaisestejam bem preparados paraenfrentar os desafios, que sãomuitos e difíceis de serem en-frentados. “Entretanto, não po-demos pensar em resolver todosos problemas, e sozinhos. Temosde pensar em fazer parcerias como poder público, com os empre-sários socialmente responsáveise, participando dos Conselhos

Municipais, acompanhando asações do Legislativo e do Exe-cutivo e, sobretudo, trabalhandoem conjunto com as demais pas-torais, para evitar a duplicaçãode recursos e voluntários que jásão tão poucos”.

Dentre as dificuldades apon-tadas pelos agentes, destacam-se a falta de voluntários, falta decapacitação das lideranças, fal-ta de informação sobre os recur-

sos existentes para projetos so-ciais e a sobrecarga dos agentesque, via de regra, também aten-dem em mais de uma pastoral.

Os agentes devem apresen-tar uma proposta de trabalho aser realizada na Região, a partirdo levantamento das principaisnecessidades pastorais e a Co-missão Diocesana das PastoraisSociais fará novos encontros deformação na Região.

ASSEMBLÉIA DIOCESANA DE PASTORAL Edital deconvocação

Assemblé iaD iocesana

de Pastoral“Conforme os artigos 27 e

28 dos Estatutos do Conse-lho Diocesano de Pastoral daDiocese de Santos, Dom Ja-cyr Francisco Braido, BispoDiocesano de Santos e presi-dente do Conselho, convocapara a Assembléia Diocesa-na de Pastoral, a ser realiza-da no dia 30 de abril de 2004,das 9h às 17 horas, no ColégioStella Maris, em Santos.

Estão convocados paraesta Assembléia os párocos evigários paroquiais; os mem-bros do Conselho Diocesanode Pastoral, coordenadoresdas Regiões Pastorais; (2) re-presentantes de ConselhosParoquiais de Pastoral (CPP);e representantes diocesanosde cada pastoral, serviço, mo-vimento ou associação.

Santos, 2 de abril de 2004

Dom Jacyr FranciscoBraido - Bispo

Diocesano de Santos epresidente do Conselho

Diocesano de Pastoral

REGIÃO LITORAL SUL

Lideranças das pastorais e dosconselhos de pastorais das paró-quias do Guarujá participaramde uma série de encontros com oprefeito da Cidade, Farid Madi,no mês de março. Os encontrosforam realizados nos dias: 9 (San-ta Rosa de Lima); 10 (Senhor BomJesus); 16 (N.Sra. das Graças) e17 (N. Sra de Fátima).

"Com isso, queremos nos co-nhecer melhor, mostrar ao prefei-to o que as comunidades estãofazendo na área social, quais ascarências, buscar parcerias como poder público, além de melho-rar nossa participação nas ques-tões políticas locais", explicouPadre Marcos Roberto Sabino,pároco de N. Sra de Fátima.

No encontro com as lideran-ças da Paróquia N.Sra. de Fáti-ma, o prefeito falou sobre a expe-riência positiva dos encontros,“pois só assim poderemos conhe-cer realmente quais são os pro-blemas da população e, com ela,decidir o que é prioritário paracada comunidade".

De modo geral, as liderençasdemonstraram grande preocupa-ção com os graves problemas demoradia, desemprego entre os jo-vens e famílias que precisam decestas básicas para sua sobrevi-vência, além de falta de área de

Paróquias do Guarujá têm encontro com prefeito

lazer para crianças e jovens nasáreas mais carentes e cursosprofissionalizantes para jovens.Guarujá tem atualmente cercade 265 mil habitantes, sendo oturismo de veraneio a principalatividade econômica da Cidade.

O prefeito explicou que a"perspectiva do atual governo ésuperar a política assistencialis-ta que tende a manter o estadode necessidade da populaçãocarente. Queremos investir empromoção humana, o que signi-fica criar projetos que gerem ren-da e promovam a autonomia daspessoas. Mas também teremos de

Chico Surian

REGIÃO GUARUJÁ

tomar medidas mais duras, como,por exemplo, evitar o aumento defavelas na Cidade, um dos nos-sos maiores problemas".

Durante o encontro, repre-sentantes da Capela Santo An-tonio (do bairro Santo Antonio)pediram ao prefeito um compu-tador para as aulas de computa-ção que são oferecidas na comu-nidade. Ao final do encontro, osproprietários do Grupo Jóia Su-permercado se prontificaram emfazer a doação do equipamentopara a capela. Alívio para o pre-feito, que saiu da reunião comum pedido a menos.

No mêspassado co-mentamos so-bre os Desafiosdos Jovens nosdias de hoje.

Neste mês, vamos abordaralgo mais específico da PJ:Quem somos? Qual é a nossaidentidade? Qual é a nossamissão? E principalmente,como estamos organizados naDiocese de Santos? Quemnunca se perguntou o que re-almente fazemos ou qual anossa responsabilidade pe-rante a Juventude Católica?

Pastoral da Juventude éação organizada dos jovensque são Igreja, articulados apartir dos Grupos de Jovensnas paróquias e com estrutu-ra nas dioceses, regionais enacional, sendo ao mesmotempo uma ação global, co-ordenada e oficial da Igrejano meio da Juventude.

A nossa principal funçãoé despertar o aprofundamen-to da fé nos jovens por meioda opção pelo seguimento aJesus Cristo e seus projetos.São os jovens evangelizandooutros jovens, buscando setransformar em novos ho-mens e novas mulheres,agentes da construção daNova Sociedade.

Somos jovens de diversasrealidades, fazendo a opçãopreferencial pelos pobres, nosencontramos em grupo parapartilhar e celebrar a vida, aslutas, os desafios, sofrimen-tos e cultivar a amizade a par-tir de uma formação integrale mística própria.

Neste sentido evangélico,cito um trecho bíblico inte-ressante que nos ajudará aentender um pouco a Missãoda PJ: “O Espirito do Senhorestá sobre nós, consagrou-noscom a missão de levar a BoaNova aos pobres, proclamar a

libertação aos presos e aoscegos a recuperação das vis-tas, libertando os oprimidose proclamando o ano de Gra-ça do Senhor” (Cf. Lucas, 418-19). A missão é que dávida e sentido para a Pastoralda Juventude, é o eixo deter-minante, é o nosso agir con-creto que nos faz participardas comunidades eclesiais edarmos testemunho da nossafé. Por isso, buscamos desco-brir alternativas e proporações concretas que respon-dam aos problemas que nósjovens vivemos, procurandoutilizar metodologia própriae linguagem jovem que con-tribua para transformar anossa realidade e concretizaros sinais da Civilização doAmor na sociedade.

Assim, como tudo e naprópria Igreja, precisamosestar organizados e estrutu-rados por meio de Coordena-ções para que o acompanha-mento ao jovem possa ocor-rer, e aqui na diocese de San-tos não é diferente. Temosuma Comissão Diocesana(Codijuv) formada por um re-presentante jovem de cadauma das sete regiões pasto-rais, além de um assessor lei-go e um eclesiástico queacompanham esta equipe.Em cada região temos a pre-sença de Coordenadores Re-gionais, Assessores e Secre-tários, que auxiliam os gru-pos por meio de visitas e reu-niões periódicas.

ContatosQuem quiser saber mais

da PJ, pode fazer contato comos coordenadores, assessoresou participar da nossa ativi-dades, é só acessar o site:w w w . a s s e s s o r i a p j s a n -tos.cjb.net.

Assessoria ColegiadaDiocesana da PJ

Começam no próximo dia 11de abril, às 20 horas, na IgrejaSagrado Coração de Jesus, emSantos, os encontros de forma-ção para os agentes de pastoralque fazem parte das comissõesde estudos dos Pólos Pastorais:Miséria e Fome, Porto, Turismo,Universidade e 3ª Idade.

O tema de estudo desse diaserá “Dinâmicas de Grupo”, as-sessorado por professores daUniversidade Católica de Santos.

O próximo encontro será nodia 16 de abril, às 9h, na Uni-Santos, Campus Pompéia, coma apresentação da pesquisa so-bre os bolsões de miséria na Bai-xada Santista, que vem sendo re-alizada por um grupo de profes-sores da UniSantos desde 2001.

O objetivo dos encontros éoferecer subsídios para que ascomissões possam melhor as-sessor o encaminhamento dostrabalhos nas paróquias. As co-missões também vão estudar aorganização administrativo-pas-toral da Diocese, em maio; ela-boração de projetos e DoutrinaSocial da Igreja, em junho.

Interessados em conhecer ostrabalhos das comissões dos pó-los podem entrar em contato comos respectivos coordenadores:

- Porto: M. Helena Lambert:(3205-5555);

- Turismo: Andrea Sampaio:(9785-6866);

- Universidade: M. Salete:(3252-4434);

- Terceira Idade: ErnestoPeres: (3284-9839);

- Miséria e fome: Sidnei Fer-nando: (3235-2638).

Encontrosde formação

PÓLOS PASTORAIS

No próximo dia 30 deabril, agentes de pastoral da Diocese de Santos

realizam a primeira AssembléiaDiocesana de Pastoral de 2005. Di-ferente das anteriores, esta Assem-bléia terá um “caráter de estudo,na perspectiva do grande tema quea Igreja está nos apresentando, ouseja, a Eucaristia como força paraa Missão”, explica Pe. AntonioAlberto Finotti, coordenadordiocesano de Pastoral. A assem-bléia será assessorada pelo padreAdailton Costa, do ITESP.

Com este estudo, o ConselhoDiocesano de Pastoral pretendeavançar na fundamentação teo-lógica da elaboração do PlanoDiocesano de Pastoral, que vemsendo elaborado e discutido nasassembléias de pastoral e nasparóquias. “Mais do que um pro-jeto técnico, com objetivos, me-tas e programas de ação, a elabo-ração de um plano de pastoral éum processo pedagógico, emque, fundamentalmente, apren-demos a ser Igreja, a agir comocomunidade eclesial”, lembraDom Jacyr Francisco Braido, bis-po diocesano.

Como parte da elaboração doPlano Diocesano de Pastoral, fo-ram formadas comissões de es-tudos para fazerem um levanta-mento sobre os pólos de atenção,escolhidos como prioritários paraa ação pastoral na Diocese: Por-to, turismo, universidade, tercei-

Prefeito ouviu as reivindicações dos moradores e anunciou parcerias

Agentes se preparam para elaborar Plano Diocesano de Pastoral

ra idade, miséria e fome.Diversas pesquisas já foram

feitas nas paróquias, além decontatos com outros setores dasociedade civil que trabalhamcom esses segmentos.

Entre os projetos do Pólo Ido-so, por exemplo, estão sendopreparados dois cursos: o de Ca-pacitação para Trabalhar comIdosos, nos dias 22 e 23 deste mês(a cargo da Pastoral da Criança,responsável nacional pela Pas-toral da Terceira Idade); e o cursoO Direito do Idoso.

O Pólo Porto fez uma relaçãode todos os sindicatos da Regiãoe agora pretende dividir os con-tatos entre as paróquias. Serãofeitas celebrações em datas es-peciais, como no Dia de São Cris-

tóvão, de Nossa Senhora de Fáti-ma e no dia do aniversário do sin-dicato, além de atividades naárea de profissionalização ereciclagem da mão-de-obra por-tuária e de trabalhadores envol-vidos no complexo portuário,como os caminhoneiros.

O Pólo Universidade possuium cadastro inicial de universi-tários que participam de paró-quias e já está preparando parao dia 24 de abril próximo um en-contro de convivência com uni-versitários e profissionais dasuniversidades.

Outras informações sobre ostrabalhos dos Pólos Pastorais,podem ser obitdas no CentroDiocesano de Pastoral. Tel.: (13)3224-3170, a partir das 14 horas.

PD/Arquivo 2004

Page 6: Distribuição gratuita  Abril ... · Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Distribuição gratuita  Abril - 2005 - Nº 44 - Ano 4 Diocese se prepara para mais

Especial Abril/2005Presença Diocesana6SEMANA SANTA - 20 A 27 DE MARÇOPERSEVERANÇA

Comunidades celebram a vitória da VidaChico Surian

Jovem catequizanda da Pompéiaganha medalha de prata nos EUA

Luciana Vergaro de Sou-za, atualmente se preparandopara o sacramento do Crismana paróquia Nossa Senhora doRosário de Pompéia, em San-tos, foi medalha de prata noFlorida Taekwondo Challen-ge, campeonato americanoque reúne competidores devárias partes do mundo. Ocampeonato foi realizado em19 de fevereiro passado e Lu-ciana participou pela Acade-mia Fábio Goulart, de Santos.

Durante os anos de 2000e 2001, Luciana participou dogrupo de catequese e perse-verança da Paróquia, com acatequista Nelli. Atualmen-te está se preparando para o

A comunidade da Cape-la São José (Paróquia NossaSenhora das Graças/VC) ce-lebrou com grande festa o seupadroeiro, de 10 a 19 de mar-ço passado.

Com o pároco Pe. AlceuBernardi à frente da celebra-ção, centenas de pessoassuperlotaram a pequena ca-pela no bairro Jardim Boa Es-perança, homenageando oSanto. Para encerrar, comalegria e partilha, houve aconfraternização com ´co-mes-e-bebes´ que os própri-os participantes prepararam.

A Comunidade São Joséfica na Rua Hélio Ferreira,598, tem 32 anos de existên-cia e é uma das mais antigasda Paróquia, mas quando co-meçou a ser construída, nãotinha ainda esse nome.

Durante a construção,alguém percebeu que gran-de parte das pessoas envol-vidas nos trabalhos atendiapelo nome do santo: José deMelo, José dos Santos, JoséPedro, José da Silva, JoséRamalho, Maria José Tata-

crisma na turma da catequis-ta Elzira.

Boa sorte nas próximas´batalhas´!

Itanhaém promove semináriosobre a Festa do Divino

Com o objetivo de maiordivulgação sobre a Festa doDivino Espírito Santo de Ita-nhaém e as suas implicaçõesculturais, religiosas, turísti-cas e folclóricas, será reali-zado no dia 8 de abril, naCasa de Câmara e Cadeia, apartir das 14h, o Seminário“Festa do Divino: Fé e Tradi-ção de Itanhaém”.

O Seminário é aberto atodos os interessados e con-tará com a presença de Toni-nho Macedo, folclorista ecoordenador do “RevelandoSão Paulo”, encontro anualde manifestações folclóricasregionais da Secretaria deEstado da Cultura. Tambémnesse dia, às 19 horas, haveráa Assembléia de Fundaçãoda Associação Pro Festa doDivino de Itanhaém (Apro-divino), entidade para pre-servar e divulgar essa tradi-cional festa da Cidade.CONCURSO

Continuam abertas até opróximo dia 20 de abril as ins-crições para o Concurso “Le-tras do Divino”, cujo objetivoé incentivar a produção lite-rária sobre a Festa do DivinoEspírito Santo. Aberto a qual-quer interessado, o Concursoé gratuito e os trabalhos de-verão estar ligados ao tema da

Festa. Serão duas modalida-des: poesias e contos, comduas categorias: estudantil(até 17 anos) e adultos (a par-tir de 18 anos). As inscriçõesestão sendo feitas na Biblio-teca Municipal PauloBomfim, em horário comerci-al, pessoalmente, ou por cor-respondência, nesse caso va-lendo a data de postagem.

O resultado será divulga-do no dia 13 de maio de 2005,às 20h30, na Igreja Matriz deSantana. Cada modalidadepremiará com medalhas, trêsprimeiros colocados, e comCertificado de Honra ao Mé-rito do 4º ao 10º colocado.FOLIA DO DIVINO

Com uma grande partici-pação popular, prossegue atéo próximo dia 28, a Folia doDivino, que prepara a comu-nidade para a Festa, levandoas Bandeiras do Divino nascasas dos bairros mais anti-gos da Cidade. Sempre, porvolta das 19h, desde o dia 1ºde março, em seis lares, osdevotos rezam ao EspíritoSanto, pedindo paz e solida-riedade para todos.

Outras informações sobrea Festa do Divino de Itanha-ém, com Ernesto Bechelli,pelo telefone (13) 3422-2263/ 3421-1600 - R. 255.

Divulgação

Orações com a Bandeira do Divino nas residências

Comunidadefesteja São José

juba, Maria José (Nici-nha)... Era muita coincidên-cia: não havia mais dúvida arespeito de quem deveria re-ceber a homenagem.

Hoje, o local é freqüen-tado por mais de 100 crian-ças que aprendem o catecis-mo, além de adultos. Há gru-pos de Infância Missionária,ECC, equipes de crisma, ba-tismo, vicentinos, liturgia,terço, além do Vocare – umaturma de dinâmicos jovensque promovem reuniões to-dos os domingos e ajudam naevangelização com a presen-ça nas missas e eventos.

( C o l a b o r a ç ã o : M i g u e lRubido e Marlene - Equipe “DeMãos Dadas”)

Pe. Alceu Bernardi

Precedidas pelo mutirão deconfissões, que atendeucerca de 25 mil* pessoas em

todas as paróquias da Diocese, as ce-lebrações da Semana Santa de 2005- de 20 a 27 de março - foram ummomento de grande revitalizaçãoespiritual e animação pastoral.

Crianças, jovens, casais, ido-sos, homens e mulheres de todasas idades, seminaristas, religosos,diáconos e sacerdotes se mobili-zaram para organizar e partici-par das celebrações que come-çaram com a Missa de Ramos eculminaram com a Vigília Pas-cal, no Sábado Santo.

Na Missa da Unidade (5ª-feira Santa), às 9 horas na Cate-dral de Santos, Dom Jacyr Fran-cisco Braido, bispo diocesano,leu a Carta do Papa aos Sacerdo-tes, renovando o apelo de santi-dade e missionariedade da vidasacerdotal: “Nossa identidadeparte da contemplação da açãode Deus no mundo através de Je-sus, referência para nosso cami-nho de fé e serviço à humanida-de”, destacou.

Durante a celebração, DomJacyr pediu aos fiéis que se unamem oração ao Santo Padre “nestemomento de sofrimento e dor,mas que está sendo vivido comosinal de sua entrega a Deus até ofim. O Papa nos dá um exemplode uma vida agradecida, obedi-

ente, consagrada no mistério dafé, renovada pela Eucaristia. Éeste espirito que deve mover cadaum de nós e é isto que desejopara todos os cristãos durante avivência desta Semana Santa”.

Veja, a seguir, alguns mo-mentos das celebrações da Sema-na Santa na Diocese de Santos.

(*Fonte: CERIS Diocesano)

5ª-feira Santa: na Catedral, sacerdotes renovam o compromisso de unidade com toda a Igreja

Domingo de Ramos: Procissão na Paróquia Beato Anchieta - SV

5ª-feira Santa: Missa dos Santos Óleos na Catedral de Santos

6ª Feira Santa: PadreAlbino Schwengber, daParóquia Nossa Senhorada Conceição, em Ita-nhaém, preside a litur-gia da Paixão. A comu-nidade também realizoua Via-Sacra pelo segun-do ano nas ruas do cen-tro da Cidade na Quarta-feira Santa, e a Encena-ção da Paixão de Cristo,apresentada pelo grupoJAC (Jovens Atores deCristo), do Suarão.

Sábado Santo:Celebração da Vigília

Pascal na ParóquiaSão Paulo Apóstolo -

Santos

Encenação da Paixão de Cristo, realizada pela Prefeitura de Santos,no dia 25 de março, Sexta-feira, na Praça da Paz Universal, ZonaNoroeste. A peça contou ainda com o apoio das paróquias SantaMargarida Maria e Sagrada Família.

Coração de Maria

Encenação da Via-Sacra da Paróquia Imaculado Coração de Maria,em Santos, no dia 23 de março. A forte chuva não permitiu que aencenação fosse feita pelas ruas do bairro, como estava planejado.

Sentimento de superação foi o que experimentaram os 30 “Jovens doSagrado” (Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Santos) ao finalda apresentação de quadros da Paixão de Jesus, na Sexta-feira. Osjovens já começam a preparar a 10ª edição da encenação da Paixão,ano que vem. A peça teve a direção de José Leal, Cynthia Carvalho,Gisele Fonseca e Diogo Pacheco. A iluminação ficou por conta deJananína Dias e Jéssica Marques.

Chico Surian

Chico Surian

Atores do Dominum Ministério Teatral, da Paróquia do Embaré, emSantos, encenam quadros da Via-Sacra, na Sexta-Feira. A direçãoficou a cargo de José Marques e contou com a participação de 30atores, crianças e jovens, da própria paróquia.

Felipe Moscatello

PMS

Tradição renovada através da arteTradição renovada através da arte

Arquivo pessoal

Chico Surian

Antonio Nogueira

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EspecialAbril/2005 Presença Diocesana7HOMENAGEM

50 anos de vida dedicada ao sacerdócio e ao ensinoACONTECEU

Arquivo pessoal Pe. Heládio Rodrigues

Padre Heládio durante encontro com o papa João Paulo II, em Roma. Dedicaçãoà Igreja marca sacerdócio

Na Missa da Unidade, ce-lebrada no dia 24 demarço passado, na Cate-

dral de Santos, Padre Heládio Al-varez Rodrigues encerrou as ce-lebrações de ação de graças pe-los cincoenta anos de sua orde-nação sacerdotal, realiza em 8 dedezembro de 1954, na Igreja SanMarcello al Corso, em Roma. Du-rante a missa, presidida por DomJacyr Francisco Braido, com apresença dos sacerdotes e diáco-nos da Diocese, Pe. Heládio rece-beu palavras de encorajamentode Dom Jacyr, agradecendo todotrabalho e empenho dedicado aolongo de sua vida sacerdotal. Nopróximo dia 23 de abril, Pe. He-ládio celebra 76 anos de idade.

Também para homenagear ojubilando, Luiz Carlos Peres, “co-lega de turma do homenageadoem Pirapora, Campinas e S. Vi-cente”, escreveu o texto abaixo,em que conta a longa trajetóriade Padre Heládio.

“... De maneira especial, o sa-cerdote é, no sentido mais eleva-do da palavra, o representante deDeus, pelo duplo poder que lhefoi conferido, de absolver os fiéise de consagrar a Sagrada Euca-ristia... Imaginemos o bem quesignificam 50 anos de vida sa-cerdotal. E não de uma vida sa-cerdotal rotineira, acomodada,mas uma vida sacerdotal dinâ-mica, piedosa, empreendedora,apologética e, sobretudo carido-sa. Esta é, em resumo, a vida sa-cerdotal do querido amigo detantos de nós, Pe. Heládio Alva-rez Rodrigues, que justamenteestá comemorando 50 anos desacerdócio.UM POUCO DA ESPANHA

Nasceu em Santos, a 23 deabril de 1929. Pouco tempo de-pois, sendo seus pais, Alberto eElvira, filhos de espanhóis, mu-dou-se a família para a Espanha,onde Heládio passou a infância.Irrompendo a guerra civil, em1936, a situação foi-se tornandocada vez mais difícil e insegura,ficando a família horrorizadacom as atrocidades cometidaspelos beligerantes, principal-mente em Barcelona com o Bis-po local, resolvendo, por isso, vol-tar para o Brasil.

Em 1938, já o vemos cursan-do o 1º ano da Escola União Ope-rária, da qual seu avô paternohavia sido um dos fundadores,juntamente com Julio Conceição(de quem foi “chefe de obras”) ecom Benedito Calixto.

Em 1942 cursa o primeiro anoPropedêutico do Colégio Sentis-te, mas atendendo ao chamadoDivino, já em 1943, ingressa nocurso de humanidades, do Seminá-rio Menor Metropolitano de Pira-pora, às margens do Rio Tietê, di-rigido com a competência e dis-ciplina monástica dos CônegosPremonstratenses, quase todosholandeses ou belgas.

Ali estuda do primeiro ao ter-ceiro ano, quando por motivoseconômicos a Diocese de Santoso transfere, juntamente com osdemais seminaristas de anos in-feriores, para o Seminário Dioce-sano de Campinas, onde estudadurante o ano de 1946. Em 1947,com a inauguração do SeminárioDiocesano São José, pela Diocesede Santos, Heládio para lá é trans-ferido, ali terminando o curso doseminário menor.ESTUDOS EM ROMA

Em 1949, ei-lo, já de batina,cursando filosofia no SeminárioCentral do Ipiranga, em São Pau-lo. Em outubro do ano seguinte,D. Idílio envia-o à Roma, paracursar a Universidade Gregoria-na. Entusiasmado com as possi-

bilidades de aprimoramento cul-tural, oferecidas pela CidadeEterna, o jovem seminarista ati-ra-se aos estudos em várias fren-tes. Além de Filosofia e Teologiana Gregoriana, cursa jornalismona Universita InternazionaleDegli Studi Sociali-Pro Deo. NaAcademia Internazcional de Fi-losofia faz mestrado em Hegel e,ainda, como se tudo fosse pouco,estuda Psicologia Médica, com ofamoso Padre Laburu, SJ, da Fa-culdade Médica de Buenos Aires.

Tendo conseguido sobrevivera tanto esforço, embora terminas-se o curso de Teologia na Grego-riana somente em 1955, foi orde-nado antecipadamente, em 8 dedezembro de 1954, com a permis-são de Pio XII, atendendo a umpedido dos diáconos, de que fos-sem ordenados dentro do ano ju-bilar comemorativo do centená-rio da declaração do Dogma daImaculada Conceição de NossaSenhora, o que confirmou o cará-ter Mariano da sua vocação.DOCÊNCIA

Voltando a Santos, em 1956,além das atividades sacerdotais,iniciou paralelamente uma car-reira de docência, lecionando,por um ano no curso de Jornalis-mo, que então fazia parte da Fa-culdade de Filosofia de Santos.A seguir, por oito anos, lecionouCultura Religiosa e DeontologiaJurídica, na Faculdade Católicade Direito de Santos, a famosaCasa Amarela.

Concomitantemente, exerciaas funções de Diretor e Editor doSantos Jornal, que sob sua dire-ção melhorou sua qualidadetanto de conteúdo quanto deimpressão, com a compra de no-vas e modernas impressoras.

Em 1968, atendendo a convi-te do prefeito Zadir Castelo Bran-co assumiu a Diretoria do Depar-tamento de Cultura, Esporte eTurismo de Cubatão bem comoa Assessoria do respectivo Depar-tamento de Educação. Por trêsanos e onze meses, no exercíciodessas funções desenvolveu inú-meras iniciativas, que deram es-trutura para o permanente de-senvolvimento dessas pastasalém de obras concretas como acriação de bibliotecas, e princi-palmente, a construção do Cen-tro Esportivo Castelo Branco, atéhoje o maior de Cubatão.

Com a posse de D. ManoelPestana Filho, na Diocese deAnápolis (GO), colaborandocom esse antigo colega de se-minário, elevado ao episcopado,durante vinte e cinco anos atuoucomo Diretor Espiritual dos se-minaristas, do Seminário Dio-cesano Imaculada Conceição,daquela Diocese, viajando de

ônibus para aquela longínquacidade goiana, onde permane-cia uma semana por mês. Assimele colaborou na formação demais de 40 novos padres do clerode Anápolis e de vários outros detodas as partes do Brasil.

Ao mesmo tempo foi e aindaé coadjutor da paróquia de SãoFrancisco de Assis, em Cubatão,dando também assistência àIgreja de N. S. Aparecida (des-de 1963), na Fabril, e à Casa deRecuperação de Drogados, deno-minada “Casa do Povo de Deus”.Há trinta e cinco anos é capelãodo Carmelo de Santos.

Como se isso não bastasse,nos anos 1997/1998, Cursou a “Fa-culdade de Ciencias de Ia Infor-macion”, da Universidade deNavarra, na Espanha.50 ANOS

Além do mais, durante todaa sua vida sacerdotal, num tra-balho silencioso e não notado,mas não menos importante, Pa-dre Heládio vem atuando comoconfessor e diretor espiritual deinúmeras pessoas, tendo nessafunção encaminhado muitas vo-cações sacerdotais ou religiosas.

Desde 8 de dezembro do anopassado, Pe. Heládio está vivendoo ano jubilar dos seus 50 anos desacerdócio, tendo sido alvo de inú-meras homenagens dos seus ami-gos, de todas as pessoas que têmrecebido o benefício da sua orien-tação e da sua caridade. Com apoiodo Con. Adilson e do Pe. AntonioPereira Luz, visitou a paróquia deArcoverde em Pernambuco, ondefoi homenageado por numerosís-simos jovens, numa missa às 16h eàs 19h pelo povo da paróquia deArcoverde, estando a Igreja abar-rotada de gente.

Em Juazeiro, celebrou naantiga igreja do Pe. Cícero, po-dendo sentir a emoção da gran-de devoção daquele povo. No dia12 de dezembro, dia de N.S. deGuadalupe, durante missa con-celebrada por Monsenhor Cres-centi e pelo Pe. Francisco Saez

(Igreja do Rosário), no Carme-lo de Santos, foi homenageadopelas irmãs carmelitas, amigose filhos espirituais, com um Ra-malhete espiritual e com umaplaca comemorativa.

No dia 19 de dezembro, du-rante missa festiva, às 10 horas,encerrou o seu ano jubilar, rece-bendo também a homenagem daparóquia de São Francisco de As-sis de Cubatão, onde, há tantosanos, exerce o seu apostolado.

Dia 14 do corrente, a convitedo Sr. Bispo Diocesano, Dom Ja-cyr, participou de uma Convi-vência com o Clero diocesano,na chácara N. S. do Rosário.

Em fevereiro e março de2005, já depois do encerramen-to do ano jubilar, foi celebradamissa com vários sacerdotes di-ocesanos no Carmelo, e por fim,ratificando todas essas home-nagens, com a bênção dos Óle-os da Confirmação e outros, naCatedral de Santos, foi celebra-da uma missa jubilar pelos 50anos sacerdotais, presidida porD, Jacyr, concluindo-se assimas comemorações.

Nessa oportunidade, nós,seus amigos, e eu especialmen-te, seu colega de turma nos Se-minários Menores que per-corremos (os colegas até noschamavam de “visitadores apos-tólicos”), queremos agradecer a“vosmecê”, Pe. Heládio, pela suaamizade, pela sua orientação,pela sua palavra de conforto eapoio, nas horas difíceis, e deincentivo, nas horas alegres,agradecendo mais ainda a Deus,que no-lo brindou.

Parabéns, Padre Heládio,muito obrigado e que Deus lheconserve, sempre prestante, “admultos annos”!”

Luiz Carlos Peres, advogado,vice-presidente da Academia

Santista de Letras, membrodo Instituto Histórico e

Geográfico de Santos ecolega de turma do homena-

geado em Pirapora, Campi-nas e S. Vicente.

Mons. Crescenti (esq.), Pe. Heládio e Pe. Francisco Sandi em missa no Carmelo

Chico Surian

Antonio Rocha

Crianças se sensibilizaram com a morte de Ir. Dorothy Stang

Crianças homenageiam Ir. DorothyCrianças e adolescentes

da Infância Missionária, co-roinhas e catequizandos daParóquia Beato Anchieta, emSão Vicente, no dia 26 de fe-vereiro, fizeram um ato de re-púdio à morte violenta damissionária norte-america-na, naturalizada brasileira,Dorothy Stang, em 12 de fe-vereiro, no Pará.

Durante a celebração, osjovens leram a seguinte men-sagem: “ Irmã Dorothy nós,crianças e adolescentes, nun-

ca vamos esquecer de você, nos-sa missionária.

Com certeza, o sangue der-ramado por você não foi em vão.Será a tônica para nossas vidas ecaminhada. Você está sempreviva dentro de nossos corações esua morte há de acordar a socie-dade sonolenta e governantes eautoridades omissos quanto àimpunidade e o desrespeito àvida de cada semelhante, quemerece o direito de se alimentare a ter onde morar. Deus a aco-lha e nos dê proteção.”

Dia 26 de fevereiro pas-sado, na igreja Matriz deSanto Antônio, da PraiaGrande, foi celebrada mis-sa em ação de graças pelos28 anos de ordenação sacer-dotal do Padre SebastiãoMarson.

Mas quem ganhou umbelo presente foi a Paróquia:na ocasião foram apresenta-dos à comunidade os acóli-tos e coroinhas que são as-sessorados por padre Sebas-tião, pastoral que já contacom 410 crianças e adoles-centes, com idades entre 8 e18 anos.

Embora não estivessemtodos na celebração (muitosestavam ocupados em suascomunidades), Padre Sebas-tião se mostrou bastante emo-cionado com a presença dosseus pupilos e pupilas e dis-se à comunidade que se “ale-gra em poder cuidar dessascrianças, apesar de exigir de-

las obediência em casa e boasnotas na escola, como requisi-tos para entrar na Pastoral”.

Além desse trabalho, Pe.Sebastião ainda conta com umnúcleo de acompanhamentovocacional, de onde já saíramdois vocacionados para o Se-minário Estigmatino.

Parabéns e muitas alegriasna sua caminhada!

(Colaboração: Humberto Jr)

Encontro de animação missionária

Campanha deKit Escolarda Cáritas

A Cáritas Diocesana de San-tos conseguiu na sua 4ª Cam-panha do Kit Escolar, com aajuda de vendas de Cartões eDoações de Material Escolardistribuir:

48 - Kits para o Monte Serrat40 - Kits para a Casa João

Paulo e 27 itens diversos10 - Kits para os filhos de

Refugiados da Cáritas Arquidi-ocesana de S.P

3 - Kits para os filhos deRefugiados da Cáritas de San-tos

20 - Kits para a Igreja Nos-sa Senhora Aparecida/SV

22 - Kits para a Igreja Nos-sa Senhora da Assunção

352 - itens escolares diver-sos para a Associação Poesis

248 - itens escolares diver-sos para a Pastoral da Criança.

Agradecemos as doaçõesfeitas pela Paróquia São JudasTadeu (Mons. Francisco Lei-te); Colégio Coração de Ma-ria; Papelaria Águia de Ouro;Papelarias Livrolândia; Risquee Rabisque e Jambo.

Procuram-se fotos sobre o Santuáriode Nossa Senhora do Monte Serrat

Em preparação aos 50 anos de Consagração da Cidade deSantos a N. S. do Monte Serrat (setembro de 2005), a Catedralde Santos solicita às pessoas que possuam alguma foto, docu-mento, registro impresso, audiovisual ou sobre qualquer outrosuporte (botons, imagens, souvernirs etc) referente ao Santuá-rio de N.S. Senhora do Monte Serrat que possam cedê-lo tempo-rariamente para reprodução, com o objetivo de constituir-se umacervo para futura exposição fotográfica sobre o evento.

As fotos e documentos originais serão devolvidos a seusproprietários, ficando as reproduções e guarda dos objetos soba responsabilidade da Catedral de Santos.

Informações: Padre José Myalil Paul (pároco da Cate-dral) - Tel.: (13) 3232-4593.

Agentes das comissõesmissionárias paroquiais(COMIPAS) da Diocese deSantos participaram do Diade Animação e Espirituali-dade Missionária, promovi-do pela Comissão Missioná-ria Diocesana (COMIDI).

O encontro aconteceu nodia 6 de março, no Colégio SãoJosé, em Santos, e foi assesso-rado pelo padre JoaquimGonçalves, missionário daconsolata, que falou sobre otema “Eucaristia e Missão”.

Nessa perspectiva, Pe.Joaquim lembrou que “quan-do o encontro com Cristo éverdadeiro e profundo deixa

a pessoa inquieta, esquece-sede si mesma e, necessariamen-te, torna-se missionária e evan-gelizadora, espalha o que estáacontecendo dentro de si”.

Por outro lado, disse aindaque a “Eucaristia sempre ter-mina com um “ide”. Não setrata de cumprir uma tarefa,mas de mostrar um caminhoque já está modelado na pró-pria vida. A celebração é ener-gia para o caminho, como sefosse um satélite lançadonuma órbita, espalhando osvalores do Evangelho”.

Outras informações sobre otrabalho missionário na Dioce-se: (13)3226-3575, com Salete.

28 anos de ordenação sacerdotalde Padre Sebastião Marson

Coroinhas homenagearam o belo trabalho de Pe. Sebastião

Fotos Humberto Jr

Pe. Joaquim falou sobre os compromissos da Eucaristia

Chico Surian

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EDUCAÇÃO EducaçãoPresença Diocesana8 Abril/2005

Páscoacelebrada

PASTORAL DA UNIVERSIDADEPASTORAL DA UNIVERSIDADE

Espaço Saúde realiza 5 mil atendimentosALEGRIA

Celebração da Páscoa no Liceu SantistaFotos Roberta Barbosa

UNISANTOS

A presidente do Fundo Social de Solidariedade deSantos, Maria Sílvia Papa (à esq.) esteve no Liceuparareceber a doação de chocolates feita pelas crianças.Acima, encenação atualizada da celebração da Páscoa

D. David PicãoPró-Reitor de Pastoral

da UniversidadeCatólica de Santos e

Sec. Executiva

Fotos Eraldo Silva

Tempo precioso para todosos cristãos, a Páscoa traz maisuma vez a oportunidade de re-flexão, de transformação, decomprometimento. Segundopalavras do Bispo Diocesano deSantos, Dom Jacyr FranciscoBraido, Jesus “tem o verdadeirosentido da vida humana. Fazsuas escolhas a partirda vontade do Pai.Ama os outros, mes-mo os inimigos. Curaos doentes. Procura aovelha perdida. Põe-se do lado dos pobres,dos pequenos e dosque promovem a paz”.

Para comemorardata tão importante,o Liceu Santista rea-lizou sua CelebraçãoPascal, que reuniualunos, ex-alunos,familiares, professo-res e funcionários.Para recontar a traje-tória de Cristo, osgrupos JA (Jovens em Ação),FASE (Falando Sério) e Juven-tude Liceísta (Ensino Médio),juntamente com os estudan-tes da 3ª e 4ª séries do EnsinoFundamental, encenaramdesde a criação do mundo, dohomem e da mulher, a trans-formação desse mundo, com adisseminação da discórdia e avolta da compreensão entre oshomens, até a Paixão e Res-surreição de Cristo.

Dom Jacyr completa:“Chegado o momento da con-denação à morte por crucifi-xão, Jesus carregou a cruz atéo Calvário. E deu sua vida pela

pende de nós”, dançaram e en-cantaram os presentes, convi-dando-os a também se pôr emação nessa transformação, nessapassagem, nessa Páscoa. O even-to foi organizado em conjuntopela Pastoral do Liceu e peloServiço de Formação Cristã.

Páscoa SolidáriaAlunos da Educação Infan-

til até a 4ª série do Ensino Fun-damental arrecadaram cerca de400 ovos de páscoa em prol dascrianças carentes atendidas peloFundo Social de Solidariedadede Santos. A presidente da enti-dade, Maria Sílvia Papa, esteveno Liceu Santista para receber adoação dos chocolates e agrade-ceu o envolvimento da comuni-dade liceísta em nome dos maisnecessitados.

salvação de todos, perdoando seusinimigos e entregando seu espíritonas mãos do Pai. E foi sepultado.Mas, ao terceiro dia, ressuscitou eapareceu, vivo, aos discípulos apa-vorados: ‘A paz esteja convosco’”.

Diante da Campanha da Frater-nidade, que clama por solidarieda-de e paz, os alunos de 1ª e 2ª sériesdo Ensino Fundamental formaram,no chão do ginásio poliesportivo daescola, a palavra “PAZ”. As crian-ças da Educação Infantil tambémparticiparam da festa simbolizan-do a esperança de um mundo me-lhor em que todos os seres viverãoem paz e harmonia. Vestidas debranco, elas cantaram a música “De-

Encontro doConselho Estadual

No dia 14 de março, nasede da CNBB em São Paulo,o Conselho Estadual da Pas-toral do Menor reuniu-se como Bispo Responsável, DomCaetano, e com o coordena-dor estadual, Pe Ovídio. ADiocese de Santos esteve pre-sente, representada pelosagentes Edmir Santos Nas-cimento, da comissão dioce-sana; e Bernardo Rodrigues,assessor da pastoral e coor-denador da sub- regional SP2.

Após a oração inicial, fize-mos uma reflexão sobre nossacaminhada. Foi abordada aeleição do CONDECA (Con-selho Estadual da Criança eAdolescente) e as sucessivasrebeliões nas unidades daFEBEM, enfatizando a preten-são do Governo na implanta-ção dos meios pedagógicos narecuperação, além do envolvi-mento das genitoras nesse pro-cesso. Para tanto é preciso mu-nicipalizar ou regionalizar es-sas unidades. Muitos adoles-centes do interior são interna-dos em unidades da capital e,por isso, acabam ficando dis-tante da família.

À tarde partilhamos al-guns acontecimentos rele-vantes e os planos para 2005.Os coordenadores dos eixos:políticas públicas; abrigos;preparação para o mercado detrabalho e adolescentes emconflito com a Lei fizerambreve exposição da avaliação.

Estamos nos organizandopara, possivelmente, no mêsde maio promover um encon-tro Diocesano, com a a finali-dade de identificarmos açõesexistentes. Faremos ainda asensibilização para que ou-tras ações possam vir a ser de-senvolvidas e pensarmos jun-tos a estruturação pastoral,nos municípios e paróquias.

(Colaboração: Edmir SantosNascimento)

PASTORAL DO MENOR

Leopoldianum lança livro sobrediretor-presidente de A Tribuna

Codilei promove palestra sobre Bioética

O Conselho Diocesano deLeigos (Codilei) pro-move no próximo dia 28

de abril a palestra Bioética e oinício da Vida, com o padre Chris-tian Barchifontanie. O palestranteé sacerdote Camiliano, Enfermei-ro, Mestre em AdministraçãoHospitalar e da Saúde, Reitor doCentro Universitário São Camilo,Pesquisador do Núcleo de Bioé-tica da Instituição e Coordena-dor do CEP do Centro Universi-tário São Camilo - SP.

A palestra faz parte da pro-gramação da Jornada de Estu-dos Pastorais (JEP) para os lei-gos e será aberta aos agentes depastoral e a toda a população.

BioéticaSobre o tema, Padre Christi-

an explica: “A Bioética é umcampo científico relativamentenovo. Estuda a vida nas suas di-

versas facetas diante dos desa-fios de sua modificação ou ame-aça. Pelo fato do ritmo acelera-do dos avanços de pesquisa etecnologia, a humanidade en-contra-se diante de desafios,em parte inéditos.

Não há respostas fáceis di-ante das pressões de vários lados– da ciência, da indústria, da me-dicina, dos/das pacientes, dos/das ambientalistas – pois não éfácil identificar o que está emjogo e qual a possível conse-qüência de uma ou outra opção.

Contudo, é uma empreitadaurgente, pois cabe à sociedadeestabelecer os parâmetros den-tro dos quais a ciência, a indús-tria e a medicina deveriam tra-balhar.

Diante dos desafios atuais dabioética, devemos nos perguntarpela fundamentação teológico-ética e avaliar as opções concre-tas para a prática médica, pasto-ral, política e científica”.

Outras informações sobre oevento, pelo telefone (13)3205-5555, com a professora MariaHelena Lambert.

Encontro de espiritualidade para adolescentesO Encontro de Adolescentes

com Cristo (EAC) na Diocese deSantos teve início em 1996, quan-do cerca de 15 adolescentes par-ticiparam dos 28º e 29º EAC naParóquia Nossa Senhora deLoreto, no Rio de Janeiro. Essesadolescentes foram escolhidospelos coordenadores da Pastoralda Juventude da Paróquia N. Sradas Graças, em São Vicente, como objetivo de implantar o EACna comunidade.

Após várias reuniões da equi-pe-dirigente, composta por qua-tro jovens e quatro casais de adul-tos (carinhosamente chamadosde tios), foi realizado nos dias 5 e6 de abril de 1997, o 1º EAC daParóquia, com o apoio de apro-ximadamente 100 jovens e 15casais do Rio de Janeiro.

Hoje, a comunidade prepara

o 12º EAC em São Vicente, ten-do já implantado este encontronas paróquias São Judas Tadeu(Cubatão); e N. Sra das Graças(Praia Grande). Neste mês deabril será realizado o 1º EAC deVicente de Carvalho, na ParóquiaN. Sra das Graças.

“O EAC é um serviço à dis-posição de todos os adolescen-tes que se dispuserem a tomarcontato com a verdade cristã. Éuma etapa no processo de des-coberta de uma fé mais consci-ente e comprometida com Cris-to”, explica José Carlos, um dos‘tios’ que assessora os encontros.“O EAC tem como finalidadecriar condições para que o ado-lescente conheça a Cristo; pro-porcionar uma formação religi-osa, visando à necessidade doaprofundamento no conheci-

mento da palavra do Senhor e for-talecer a participação nos sacra-mentos da Reconciliação e daEucaristia”.

A doação, pobreza, simplici-dade, humildade, disciplina,oração e alegria são a tônica, abase, a sustentação, a condiçãopara o trabalho e participação noEAC. Os ‘tios’ que colaboramcom os encontros já devem terfeito o Encontro de Casais comCristo (ECC), e para os adoles-centes-colaboradores é necessá-rio que já tenham feito um EAC.

Podem fazer o EAC adoles-centes entre 14 e 17 anos. Para seinscrever, é necessário procuraro responsável pelas inscriçõesnas paróquias, onde acontece oEAC. Não esquecer de levar o RG.

Outras informações: JoséCarlos e Angela: (13) 3561-6074.

EAC

Pelo segundo ano consecu-tivo, professores e alunos da áreade Saúde da Universidade Cató-lica de Santos (UniSantos) pro-moveram, em um trabalho volun-tário, os Espaços Saúde. As ativi-dades, cerca de 5 mil atendi-mentos, aconteceram nos doisúltimos finais de semana do mêsde janeiro e nos finais de sema-na do mês de fevereiro.

Com três tendas armadas naorla das praias de Santos, as equi-pes receberam crianças e adul-tos, prestando orientações sobrealeitamento materno e interaçõescom medicamentos, alimentaçãoinfantil, desenvolvimento motordo bebê, prevenção de desidrata-ção e cuidados de higiene.

Para a 3ª idade, orientaçõesnutricionais e sobre a qualidadede vida e prevenção de aciden-tes, ginástica laboral e orienta-ção postural e farmacêuticas, ve-rificação da pressão arterial eorientação aos hipertensos. En-cerrando as atividades, o projetopromoveu testes para verificar ris-cos de diabetes.

Muitos moradores, especial-mente os idosos, que fizeram filatambém na “tenda dos bebês”,aprovaram a idéia e manifesta-ram vontade de que este tipo deatendimento, prestado pela Uni-versidade, se estendesse por todoano e também em outros trechosda praia.

As equipes registraram, emnúmeros, todos os atendimentos.Em Enfermagem foram realiza-dos 2936 atendimentos, sendo1745 só para verificação da pres-são arterial. Fisioterapia efetuou839 procedimentos entre avalia-

ção do desenvolvimento dos be-bês, orientações sobre desviosposturais e exercícios para ca-sos de osteoporese, hipertensãoarterial e diabetes.

Professores e alunos de Nu-trição atenderam 763 adultos(verificação de altura e peso, cál-culo do índice de massa corpóreae orientação nutricional) e 485crianças (orientação nutricional

e atividades educativas). A equi-pe de Farmácia e Bioquímicadistribuiu 1700 folhetos explica-tivos sobre conservação de medi-camentos, modo correto de ad-ministração e diferenças entregenérico, similar e outros.

Promoção da Pró-ReitoriaComunitária da UniSantos, asatividades tiveram o apoio da RiHappy e Kimberly-Clark Brasil.

Pais contaramcom umespaço sópara as crianças

Terceira idadepôde realizar

diversos testesde saúde

Testes dediabetestambém

foramrealizados

A Páscoa tem um signifi-cado especial para a vida decada pessoa, mesmo que apessoa não esteja a ela dire-tamente ligada. Na realida-de, a Páscoa, como tal, é apassagem da morte para avida¸ do erro para a verdade,de qualquer situação de mal-dade para o bem pleno.

Celebrada a Páscoa, segu-ramente muitas situações seajustam. Há situações pesso-ais que tomam nova orienta-ção, no sentido de que a vidade cada um encontra seu ca-minho certo, de acordo comas indicações que são apon-tadas para cada caso.

Quando se propõem diretri-zes exatas para a vida, tudo con-corre para a realização do bem.A Páscoa é, pois, uma perenetendência para o melhor.

É justo, portanto, procla-

mar que a vida deveria ser umapáscoa permanente. Realizarsempre o melhor deve ser, pois,uma atitude constante no de-senrolar da vida quotidiana.

Concretamente, a perma-nente tendência para o bemconstrói, ao nosso redor, umapáscoa perene... Portanto, so-mos chamados, a viver essapáscoa todos os dias.

Pratiquemos esse sentidode vida em nossos dias: tere-mos PAZ!

No dia 10 de março, no Campus VilaMathias da Universidade Católica de San-tos, foi lançado o livro Giusfredo Santini – OGrande Comandante – Um Marco na históriada Comunicação em Santos (diretor-presi-dente do Grupo A Tribuna).

A biografia evidencia a importânciade um dos grandes empreendedores noâmbito da comunicação regional e desta-ca- se como uma das primeiras atividadesrealizadas pela Cátedra Giusfredo Santini

de Comunicação. A obra é de autoria da professora doutoraIvani Ribeiro da Silva, formada pela UniSantos em Jornalismo(1979) e História (1984). Trabalhou 18 anos no jornal A Tribunacomo revisora, repórter e editora. Durante o lançamento houve apalestra A Responsabilidade do Comunicador, com Nelson Sirotsky,presidente da Associação Nacional de Jornais.

CátedraA Cátedra Giusfredo Santini de Comunicação foi criada

pela UniSantos em 2003, numa parceria com o sistema A Tri-buna de Comunicação e funciona como um núcleo permanen-te aberto às discussões das temáticas no campo da Comunica-ção, como forma de contribuição para o desenvolvimento detoda a Baixada Santista.

Arte Chico Surian

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Presença DiocesanaAbril/2005 9

Psicologia eEspiritualidade

Pe. Ricardo de Barros MarquesAssessor Diocesanoda Pastoral Vocacional

PASTORAL VOCACIONAL

Entrevista do mês:Padre Carlos de Miranda Alves

DOMINOTAS

Seminário São José precisa de colaboradores

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Natural do Guarujá, o nossoentrevistado do mês, PadreCarlos de Miranda Alves, páro-co da paróquia Nossa SenhoraAparecida – Santos, fala-nos deseu abraço à vocação e do seu es-tudo de Psicologia na Unisantos.Antes de entrar para o Seminá-rio, padre Carlinhos trabalhounum supermercado. Entrou no“São José” aos 17 anos de idadee foi ordenado aos 25 anos, sen-do há oito anos o padre mais jo-vem da Diocese.

Trabalhou em várias comuni-dades, inclusive na Catedral, ondeesteve como seminarista, diáconoe padre. Atualmente, além da fun-ção de pároco é membro da Co-missão de Manutenção do Clero,Chanceler do Bispado, assistenteeclesiástico da Renovação Caris-mática, assessor do estágio pas-toral de nossos seminaristas e re-presentante do clero na ComissãoRegional e no Conselho Nacionalde Presbíteros.

Padre Ricardo: PadreCarlos, como brotou o

chamado ao sacerdócioem sua vida?

Padre Carlos: Acreditoque a experiência de fé nacomunidade onde participa-va inicialmente (ParóquiaBom Jesus/Vila Zilda) foimuito importante para dareste passo. Reconheço que avocação brota no seio na co-munidade e se delineia numprojeto de vida que prioriza osvalores do Evangelho.

Padre Ricardo: Vocêparticipa da Comissão

Regional de Presbíteros,algo na linha “a vida dopadre e seu ministério”.

Você percebe mudanças noperfil do padre de hoje?Padre Carlos: Esta ques-

tão está sendo amplamentediscutida. É óbvio que o per-fil do padre mudou bastantenestas últimas décadas, mes-mo porque o padre é alguéminserido num mundo emconstante mudança. A socie-dade atual exige do padre umposicionamento muito maisdo diálogo do que simples-mente da autoridade.

Padre Ricardo:Você cursa

Psicologia. O que significaessa busca? Psicologia eespiritualidade “pode dar

casamento”?Padre Carlos: Acredito

que a Psicologia pode signi-ficar uma ferramenta impor-tante na relação do ser huma-no com Deus. À medida emque vamos reconhecendo onosso modo de ser nas diver-sas situações vividas, vamosexigindo menos de Deus eassumindo mais nossas res-ponsabilidades e tarefas...

Padre Ricardo: Por quetantos casos de depressãomanifestados atualmente?

Padre Carlos: Essa pala-vra “depressão” está sendo uti-lizada para tudo e de um modoarbitrário: desde a tristeza quesentimos diante de algo quenão deu certo até mesmo numaalteração de humor. Fala-se daquestão da perda do sentidoda vida ou da banalização devalores dentro da sociedadeconsumista. Contudo, há quese averiguar cada caso, poisnão é aconselhável rotularqualquer alteração de humorcomo depressão.

Padre Ricardo: Poderiaindicar-nos um bom livro

que você leu e dizer oporquê da indicação?

Padre Carlos: Indicariao livro de João Batista Libânio:“Qual o caminho entre o crere o amar?”, Editora Paulus.Nele, o autor toca em temasque nos ajudam a revisar asnossas palavras sobre Deus e,talvez, nos ajude a reconhe-cer que muito o que falamossobre Deus não corresponde àmaneira como Ele se mostraem sua realidade de Amor.Boa leitura!

Vamos rezar!: Dia 17 deabril, 4o Domingo de Páscoa edia do Bom Pastor, a Igrejainteira volta-se para a oraçãopelas vocações sacerdotais ereligiosas.

Esse ano celebraremos a45a Jornada Mundial cujotema lançado pelo Santo Pa-dre é: “Chamados a fazermo-nos ao largo”

Apelo: Em sua mensa-gem por ocasião dessa Jorna-da Mundial de Oração pelasVocações Sacerdotais e Reli-giosas, o Papa apela: “É ur-gente e necessário, estruturar

uma pastoral vocacional, am-pla e detalhada, que envolvaas paróquias, os centros deeducação e as famílias”.

Assembléia: O regionalSul I (Estado de São Paulo)promoverá mais uma Assem-bléia anual da Pastoral Vo-cacional, de 21 a 24 de abril,no centro Santa Fé, na Capi-tal. Santos estará representa-da por dois seminaristas daPV: Rafael e Valdeni.

Metade na América: OVaticano publicou dados es-tatísticos sobre a Igreja cons-tatando, dentre outras coisas,que 49,8% dos católicos domundo estão no continenteamericano.

Padre José MarioTrespalacios, CJM - Reitor

do Seminário S. José

Muitas pessoas já ouviramfalar sobre o Seminário Diocesa-no. Porém, ainda existem mui-tas outras, na nossa Diocese, queainda nem sabem que há maisde 57 anos existe o SeminárioDiocesano São José.

Esta realidade deve mudarprogressivamente. E isso podeacontecer se todos assumirmoso Seminário Diocesano comouma CAUSA COMUM. Em ou-tras épocas, falava-se que o Se-minário era o coração da Dioce-se. Penso que hoje esta frasedeve ser repensada porque todos,pastores e fiéis, formamos o co-ração da Igreja... Somos, aliás, ocoração da Igreja no mundo e ocoração do mundo na Igreja!

Mas, o que dissemos, não nosimpede de reconhecer a impor-tância fundamental da presen-ça do presbítero na animação davida de fé das comunidades. ÀIgreja nunca podem faltar bonse santos presbíteros! À nossaDiocese não podem faltar nuncabons e santos sacerdotes!

Como conseguir esse objeti-vo? Criando um ambiente pro-pício para a formação dos vo-cacionados da nossa Diocese.

Mas aqui o conceito ambien-te é coletivo, amplo, aberto: ambi-ente significa família, escola, co-munidades paroquiais, pasto-rais, sociedade, padres, religio-sos, leigos e leigas...significa,também, o SEMINÁRIO, enten-dido como espaço próprio paraviver e realizar o processo de for-mação para o presbiterato.

A Igreja ainda está à procuradas melhores e mais eficazes es-tratégias de formação para osseus presbíteros e, nesse espíri-to, ainda considera que o Semi-nário é um bom espaço paraformá-los. Nós, em Santos, temos

Seminário... mas temos muitasdificuldades para sustentá-lo,para mantê-lo. A Diocese nosapóia, mas não tanto quanto gos-taria... porque não pode. É porisso que desde há muitos anosse propôs na Diocese a CAM-PANHA DO CARNÊ.

Atualmente, só 10 PARÓ-QUIAS (das cerca de 40 da Dio-cese) aderiram à Campanha.Queremos agora que em toda aDiocese, inclusive nas paróqui-as que são animadas por congre-gações religiosas, seja lançadaa CAMPANHA DO CARNÊdeste ano.

Queremos que todos tenhama oportunidade de ajudar ao sus-tento do Seminário Diocesano.Atualmente temos 19 seminaris-tas nos 7 anos da formação.

A estratégia não é nova, maso formato, o estilo e a proposta,

sim! Vejamos com cuidado paraficar por dentro e TODOS encon-trarem formas de colaborar comesta obra tão necessária para aIgreja:

Novo formato: desapareceo talão de carnês e surge o enviodos carnês cada três meses, viacorreio, para cada contribuinte.O contribuinte receberá uma fo-lha com 6 talões: 3 para ele, 3para a paróquia. O pagamentomensal continuará sendo feitona paróquia ou através de boletobancário.

Contato mais direto comcada contribuinte. Temos inte-resse que cada contribuinte co-nheça o Seminário através doenvio de um Informativo tri-mestral com nossas atividades.

Estabelecemos uma METAa atingir: 240 mil reais no ano.Isto quer dizer: 20 mil por mês; e

CAMPANHA DO CARNÊ - 17 DE ABRIL - DIA DO BOM PASTOR

aproximadamente 500 reais porparóquia cada mês.

Enviaremos uma carta doBispo, incentivando a participa-ção de todos na campanha: ospárocos e os fiéis.

Mas para colocar isto em an-damento peço a cada Pároco quereúna uma boa equipe de 8 ou 10pessoas por cada missa do finalde semana dos dias 16 e 17 deabril para fazer bem o cadastra-mento dos novos contribuintes.Espero poder encontrar-me comtodos os párocos antes do inícioda Campanha para entregar omaterial e explicar in locu a dinâ-mica da proposta. Gostaria deentrar em contato com as pesso-as que vão cadastrar para expli-car o novo formato.

Quero concluir minhas pala-vras repetindo uma frase escritahá muitos anos por Mons. Joa-quim Leite: “Existe um homem quedeixa seu pai, sua mãe e seus irmãospara dar atenção a todos os pais,todas as mães e todos as irmãos. . .Existe um homem que não constituifamília para cuidar de todas as fa-mílias constituídas... É ele quem ba-tiza nossos filhos.. . É ele que absor-ve os nossos pecados. . . É ele queconforta os doentes, consola osaflitos e levanta o ânimo dos desa-lentados. Esse homem já passoupela sua vida. ESSE HOMEM É OPADRE.”

Vamos juntos, pastores e fi-éis, assumirmos esta empreita-da!!! O motivo é válido e a nossagenerosidade é grande... Então,colaboremos com esta obra. Peçoa adesão entusiasta de cada pa-dre para que esta Campanha te-nha o êxito esperado e ainda su-peremos a meta indicada!!!

Que São João Eudes inter-ceda por nós e que São José, nos-so Padroeiro, homem silenciosomas eficaz, nos ajude com suabênção.

Outras informações, pelo te-lefone: (13) 3258-6868.

Venha saborear 5 deliciosos tipos de pizza ecolaborar com as obras vocacionais do SeminárioDiocesano São José.

Dia: 9 de abrilHora: a partir das 20h30Local: Paróquia Sagrado Coração de JesusConvites: R$ 10,00 - falar com Luisete (3273-6650)(Bebidas e doces serão vendidos em separado).

No ite da P izzaem pro l do Seminár io

Festa em honrado Bom Pastor

A comunidade da Igreja do Bom Pas-tor (paróquia N. Senhora do Rosário dePompéia), em Santos, convida para ascelebrações em honra do seu Padroeiro,de 14 a 17 de abril.

Dia 14 - Missa às 19h30 (Comunidade São Paulo Apóstolo)Dia 15 - Missa às 19h30 (Comunidade Rosário de Pompéia)Dia 16 - Missa às 18hDia 17 - Missa Festiva em honra ao Bom Pastor - 18hTema: Eucaristia, fonte de vida que emana do Bom Pastor.End.: Av. Ana Costa, 396 - Gonzaga - Santos.

A formação dos futuros sacerdotes deve ser um projeto assumido por todos

Padre José Mario fala sobre a Campanha do Carnê em prol do Seminário

Chico Surian

CODIPAV promove dia de formaçãoAgentes de várias pastorais da

Diocese de Santos participaramdo encontro de formação, promo-vido pela Comissão Diocesana dePastoral Vocacional (CODIPAV),no dia 6 de março passado, naparóquia Nossa Senhora do Ro-sário de Pompéia, em Santos.

O objetivo do encontro foisensibilizar os agentes para osprojetos da PV na Diocese, den-

tre os quais a formação das equi-pes paroquiais de PV, envolven-do agentes de todas as pastorais.

Durante o encontro, PadreJosé Mário, Reitor do SeminárioDiocesano, falou sobre a Cam-panha do Carnê, que será lança-da neste dia 17, em prol dos pro-jetos de manutenção do seminá-rio e formação dos futuros sacer-dotes diocesanos.

Seminário São JoséSeminário São José

Sede do Seminário Diocesano S. José / Foto Pe. Claudenil Moraes

Page 10: Distribuição gratuita  Abril ... · Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Distribuição gratuita  Abril - 2005 - Nº 44 - Ano 4 Diocese se prepara para mais

Presença Diocesana Geral Abril/200510

O Sacramentoda Eucaristia - XII

VIVENDO O SÍNODOPe. Antônio Alberto Finotti

Coordenador Diocesanode Pastoral

(Fonte: 1º Sínodo da Diocesede Santos - Documento Sinodal -Conclusões, p. 109 a 111).

IV.- CELEBRAÇÕES DOMINICAIS NA AUSÊNCIA

DO PRESBÍTERO - CONDIÇÕES

Quando a celebração daMissa não for possível o Pá-roco tomará as providênciaspara que a sagrada comunhãopossa ser distribuída. Fará ascoisas de modo que em cadauma das comunidades sefaça a celebração da Euca-ristia no tempo estabelecido.As hóstias consagradas de-vem ser renovadas com fre-qüência e guardadas numlugar seguro.

Para dirigir estas reuni-ões dominicais chamem-seos Diáconos, como primeiroscolaboradores dos Sacerdotes.Ao Diácono, ordenado paraapascentar o povo de Deus epara o fazer crescer, competedirigir a oração, proclamar oEvangelho, fazer a homilia edistribuir a Eucaristia.

Quando estão ausentesquer o Presbítero quer o Diáco-no, o Pároco deve designar lei-gos, aos quais confiará o cui-dado das celebrações, isto é, aresponsabilidade da oração, oserviço da Palavra, e a distribui-ção da sagrada comunhão.

Sejam eleitos por ele emprimeiro lugar os acólitos eos leitores, instituídos para oserviço do altar e da palavrade Deus. Na falta destes, po-dem ser designados outrosleigos, homens e mulheres,que pela força do Batismo eda Confirmação podem exer-cer este múnus. Devem serescolhidos tendo em atençãoas suas qualidades de vida,em consonância com o Evan-gelho, e tenha-se também emconta que possam ser aceitospelos fiéis. Habitualmente adesignação será feita por um

período determinado de tem-po e deve ser manifestada pu-blicamente à comunidade.Convém que se faça por elesuma oração a Deus numa ce-lebração.

O Pároco tenha o cuidadode dar a estes leigos uma for-mação adaptada e contínua,e prepare com eles celebra-ções dignas.

Os leigos designados de-vem considerar o múnus quelhes foi confiado não tantocomo uma honra,mas princi-palmente como um encargo,e em primeiro lugar um servi-ço em favor dos irmãos, sob aautoridade do pároco. O seumúnus não lhes é próprio,mas supletivo, pois o exercem‘quando a necessidade daIgreja o sugere,na falta dosministros’.

‘Façam tudo e só o quepertence ao ofício que lhes foiconfiado’. Exerçam o seumúnus com piedade sincera ecom ordem, como convém aoseu ofício e como justamentedeles exige o povo de Deus.

Se no domingo não for pos-sível fazer a celebração da pa-lavra de Deus com distribuiçãoda sagrada comunhão, reco-menda-se vivamente aos fiéis‘que se entreguem durante umtempo razoável, pessoalmenteou em família ou segundo ascircunstâncias, em grupos defamílias’ à oração. Nestes ca-sos as transmissões televisivasdas celebrações sagradas po-dem ser uma boa ajuda”.

Comunidade e Poder LegislativoO Fórum da Cidadania de

Santos e a Câmara Municipal deSantos convidam para o Seminá-rio Comunidade e Poder Legis-lativo, de 8 a 10 de abril de 2005,na Universidade Católica de San-tos – Campus Dom Idílio Soares.

Objetivos- Viabilizar, em âmbito me-

tropolitano da Baixada Santista,instrumentos de aproximação,intercâmbio e colaboração entrea Comunidade representada porsuas múltiplas e diferentes ins-tâncias e o Poder Legislativo;

- Debater e propor encami-nhamentos sobre formas quepossam facilitar maior acesso docidadão e das organizações civisao trabalho desenvolvido peloPoder Legislativo Municipal;

- Propor a adoção de instru-mentos que garantam a plenatransparência dos atos da Câma-ra Municipal;

- Ampliar as iniciativas que

visem o enriquecimento da cul-tura política da população, nosentido de que a mesma venhaa assumir condição protagonis-ta na promoção da soberania po-pular e da defesa de interessepúblico.

Programa8/4 – Sexta-feira: 19h30Conferência: “Democracia

Participativa: Novas Perspectivaspara as Relações entre a Comu-nidade e a Câmara Municipal”

Conferencistas:- Dr. Belisário dos Santos

Júnior- Dr. Fábio Konder Comparato9/4 – Sábado – das 9h às 17hPainéis temáticos:1 – Orçamento Participativo2 - Estrutura de Funciona-

mento do Poder Legislativo3 - Alternativas de Acesso da

Comunidade4 - Controle Público e Trans-

parência

10/4 – Domingo, 9h às 13hPlenária reunindo todos os

participantes do Seminário, oca-sião em que serão relatadas aspropostas dos 4 painéis e defi-nidos os encaminhamentos paraque as propostas aprovadas ve-nham a ser assumidas e efetiva-das tanto pela Comunidadequanto pelo Poder Legislativo.

Informações e inscriçõesAs inscrições são gratuitas e

podem ser feitas nos seguinteslocais:

1 – Câmara de SantosPraça Mauá – CentroTel.: 3211-4100www.camarasantos.sp.gov.br2 – Fórum da CidadaniaR. Conselheiro Ribas, 136Tel.: 3227-5959 (Sr. Célio

Nori)3 – UniSantos/NECOMR. Conselheiro Nébias, 300Tel.: 3205-5555- R. 1240

O Movimento de Casais emSegunda União, da Diocese deSantos, é composto por 75 casaisque possuem, em media, mais de10 anos de união. O grupo estádistribuído em quatro cidadesda Região: Santos, São Vicente,Guarujá e Praia Grande. Essasequipes se reúnem uma vez pormês, seguindo sempre um rotei-ro de Oração, Leitura da Palavracom meditação e Ajuda mútua.

“Dentro deste clima, sempresob a orientação do ConselheiroEspiritual, Padre Julio LopezLlarena, fomos, aos poucos, des-cobrindo que alguns casais na suaprimeira união tiveram desencon-tros que, segundo o Direito Canô-nico, poderiam ter esta união de-clarada nula”, explica Rollem-berg, assessor do Movimento.

Segundo o assessor, basea-dos nos fatos existentes, um pe-dido de declaração de nulidadeé feito junto ao Tribunal Eclesi-ástico que, após um estudo jurí-dico rigoroso por parte do Tribu-nal, pode confirmar ou não a nu-lidade. Este processo é encami-nhado através do Vigário Judi-cial, na Diocese de Santos, Pa-dre Caetano Rizzi, que atende naCúria Diocesana.

No Movimento, o casal Elia-na Castro Alves de Souza e Ge-raldo Alves de Souza (que estu-daram e viveram esta situação),está à disposição para informaraqueles que questionam a vali-dade ou não do casamento ante-rior. Outras informações podemser obtidas com o casal, pelo te-lefone: (13)3463-3067.

Padre Caetano Rizzi atendena Cúria Diocesana de Santos, às3ªs e 6ªs-feiras, das 14h às 16h.Tel.: 3224-3000.

Casais de segundaunião em Movimento

FÓRUM DA CIDADANIA/SEMINÁRIO ACONTECE

Para uma Catequese Pascal

Queridos (as) catequis-tas,

Acredito que celebrarambem a viveram intensamentea Semana Santa nas suas co-munidades. Foram dias decelebrações muito fortes paranossa vida de catequistas ecatequizandos. Que tenha-mos a disposição e coragemde praticar as decisões quetomamos com nossas ora-ções, jejuns, sacrifícios ecom nossa confissão no tem-po da Quaresma.

Gostaria de convidar vocêsàs leituras deste Tempo Pas-cal: as primeiras leituras sãodos Atos dos Apóstolos; assegundas, da Primeira Cartade São Pedro; e os Evange-lhos, do São João (exceto da3º domingo, de Lucas, e daAscensão, de Mateus).

Os Evangelhos da pri-meira semana da Páscoa sãoas aparições do Ressuscitadoaos Apóstolos. O mundo da-quele tempo não tinha ne-nhuma noção clara sobrecomo é a vida ressuscitada e opovo pensava que com a mor-te acabava tudo. No dia daPáscoa vimos como MariaMadalena e os dois discípu-los não entenderam este fato:ela foi para ungir o cadáver, eos dois, assustados e incrédu-los, correram para matar a cu-riosidade.

Entrando no túmulo vi-ram as mortalhas sem o cor-po. Lembraram as palavrasdo próprio Mestre e tentaramacreditar. Acreditar que oMestre está vivo foi um pro-cesso muito lento.

No primeiro momento osdiscípulos sentiram-se traí-dos e frustrados por tereminvestido tanta segurança eesperança em Jesus deNazaré.

Comendo na vista deles

e com eles, conversando e re-cebendo orientações, eles setornaram verdadeiras teste-munhas do ressuscitado. Asrepetidas aparições do Res-suscitado fizeram com que osdiscípulos passassem a teruma fé viva e convincente davida ressuscitada do Mestre.

Será que entendemos oque é a ressurreição? Tem ca-tólico que pensa que ressur-reição e reencarnação são amesma coisa, e acreditam nasduas indiscriminadamente.

Será que nós também es-tamos confundidos? É muitoimportante que leiamos e me-ditemos estes trechos dosEvangelhos para que possa-mos ser fortalecidos na nossafé e tenhamos a coragem deaprender a diferença entreuma e outra coisa e bem ori-entar nossos catequizandos.

As segundas leituras des-te tempo são ensinamentoscatequéticos sobre o sacra-mento do Batismo. Neste tem-po pascal é muito oportuno quevoltemos a ler e refletir as Car-tas Petrinas, junto com nossoscatequizandos. Isto ajudarátanto a nós quanto a eles paratermos uma fé pura e original erealizar novas ressurreições nanossa vida diária.

Isto nos levará a assumir anossa fé com maior interesse,provocando testemunhos efe-tivos nas nossas comunida-des. Isto despertará vocaçõesmissionárias para uma vida decompromisso com Cristo e suaIgreja. Nosso povo irá pensarseriamente sobre a constru-ção da harmonia, perdão, so-lidariedade e paz.

Seria o fim de todo tipode violência e o nascimentode um mundo de justiça, har-monia, solidariedade e de Pazverdadeira. A Páscoa: umapassagem para o Bem!

CATEQUESEPe. João Chungath - Assessor Eclesiástico da Codief

Fórum ecumênico abordou Solidariedade e PazA coordenação ecumênica da

CF 2005 realizou no dia 18 demarço, o Fórum de Debates com otema Solidariedade e Paz. Parti-ciparam do encontro o teólogoMilton Schwantes, da Universi-dade Metodista de São Bernardodo Campo-SP; professor e econo-mista José Pascoal Vaz, da Uni-versidade Católica de Santos, ten-do como mediadora a professoraMaria Helena Lambert, da Uni-Santos. Participaram tambémDom Jacyr Francisco Braido, bis-po diocesano de Santos, pastorEduardo Stauder, da Igreja Lute-rana; e o seminarista LeandroAntunes, da Igreja Anglicana.

Falando sobre a CF 2005,Milton Schwantes explicou queo tema da paz está no contextodas "felicitações" do Evangelhode São Mateus, isto é, no textodas "bem-aventuranças". "Issoporque, o que Mateus nos mos-tra é o caminho da superação dadivisão entre os que nada têm eos que têm demais. Este é ocamimho ecumênico que deve-mos percorrer neste Brasil tre-mendamente desigual. Se o ecu-menismo nos apresenta cami-nhos de encontros, ancorados nonosso batismo, no nosso minis-tério, nos nossos sacramentos, nãopodemos ficar indiferentes aofato de que na nossa porta está odesencontro provocado pela mi-séria. Por isso, a construção dapaz não pode estar separada dasolidariedade", alertou.

O teólogo falou ainda da im-portância da ação e do testemu-nho conjunto das igrejas cristãs,pois "só como igrejas é que po-demos dizer que não queremoseste País do jeito que está, sócomo igrejas podemos denunci-ar tanta desigualdade nesse Paísque tem comida para exportarpara o mundo inteiro. Não vamosesquecer nunca que o contrárioda paz não é a guerra, mas, sim,a injustiça."

Já o economista da UniSan-tos falou sobre as opções políti-co-econômicas que causam o re-trato da desigualdade no Brasil.

"Estamos falando de um modeloeconômico que os políticos ado-taram e que está a serviço dos in-teresses da elite e não a serviço dasolidariedade e da paz".

Pascoal explicou que, ao sedecidir "o quê" produzir, os go-vernantes e os responsáveis pe-las políticas econômicas estãodecidindo "quem" vai produzir e"quem" vai consumir. "E o quetemos visto são altos investimen-tos em pesquisa para melhorar aqualidade e a produtividade docombustível - ́ comida´ para au-tomóvel -, mas não se investedefinitavamente na reforma agrá-ria, que poderia gerar comida,renda e qualidade de vida dignapara todos os brasileiros. Em vezde o governo decidir produzir osimples e o essencial para toda apopulação tem preferido inves-tir no sofisticado e no supérfluo,que atende a apenas uma mino-ria abastada. Não é sem razãoque temos a segunda frota dehelicópteros do mundo. O Brasilprecisa disso?", questionou.

Como propostas para romperesse círculo vicioso, o professoraponta:

- colocar o tema da desigual-dade social na agenda políticado País;

- Renegociação da dívidapública (interna e externa);

- Imediata reforma agrária emonetária;

- e a criação de uma lei deresponsabilidade social, ao ladoda lei de responsablidade fiscal.

Mas alerta: "Sem a partici-pação efetiva da sociedade, or-ganizada nas mais diferentes for-mas, vamos continuar sendo go-vernados por "severinos", políti-cos corporativistas, que não es-tão nenhum pouco preocupadocom os interesses e necessida-des do nosso povo. Trata-seigualmente de promover uma ver-dadeira revolução nos valores vi-gentes na sociedade para que asolidariedade, a esperança, a in-dignação voltem a fazer parte donosso cotidiano".

Falando sobre a participaçãona vida política, Dom Jacyr Fran-cisco Braido voltou a pedir a for-mação dos grupos de fé e políti-ca na Diocese, como forma depromover a conscientização eparticipação efetiva dos cristãosno campo da política. "Não bas-ta eleger os nossos representan-tes e deixar que eles conduzamo destino das nossas cidades.Como cristãos, somos chamadosa dar testemunho de nossa fé enosso compromisso com a cida-dania, onde quer que estejamos.Mas temos de nos preparar paraatuar com responsabilidade ematuridade".

O evento aconteceu no Cam-pus Vila Mathias da Unisantos,Av. Carvalho de Mendonça, 144.

CF 2005

Milton Schwantes (com microfone): “Paz é justiça”

Chico Surian

A Paróquia Nossa SenhoraAuxiliadora, no Parque das Ban-deiras, em São Vicente convidapara as celebrações em honra desua padroeira.

Programação21 de abril a 23 de maio: Vi-

sita da Imagem Peregrina nosGrupos de Evangelização da Pa-róquia.

Maio24: Solene entronização da

Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora celebra PadroeiraImagem com Missa Festiva.

25: Corpus Christi26 a 28 : Tríduo em prepara-

ção à festa29: Festa de Nossa Senhora

Auxiliadora8h: Missa Festiva na Matriz.10h: Missa Festiva com cri-

anças da Paróquia.17h30: Recepção da relíquia

de São Dom Bosco, no pedágioda Rodovia Pedro Taques, acom-

panhado de 100 carros.18h: Procissão com a imagem

da Padroeira pela Marginal. Ascomunidades apresentarão cenasda vida de Nossa Senhora.

19h: Solene depósito da relí-quia no altar e Missa festiva presi-dida por Dom Jacyr Francisco Brai-do, Bispo Diocesano de Santos.

20h30: Atividade social comvendas de doces e salgados.

Tel.: 3566-2119

No próximo dia 10 acon-tecerá um almoço no salão daRua Pe. Viscounti, nº 08, pró-ximo à Paróquia. Quem com-parecer, poderá experimentarpernil, arroz, farofa à grega emaionese. O almoço custa R$10,00. Inf.: 3227-5977.

ArtesanatoQuem faz artesanatos,

pode participar da Feira queacontecerá nos dias 15, 16 e 17deste mês, no Centro Pasto-ral. A feira acontece na ruaPe. Visconde, nº 06. Infor.comMaria Aparecida, pelotelefone: 3284-2680.

Almoço no Embaré

ComissãoEcumênica- CONVITE -

A Comissão Ecumênica convida pelo menos doismembros de cada paróquia da Igreja Católica Apos-tólica Romana da Diocese de Santos para participa-rem da próxima reunião, dia 7 de abril (5ª-feira), às20 horas na Paróquia Sagrado Coração de Jesus - Av.:Bartolomeu de Gusmão, 114 – Aparecida, tendo emvista a Campanha da Fraternidade Ecumênica de2005. Informações: Pe. Albino Schwengber. (13)3422-1140 / Andréa Sampaio. (13) 3234-7296.

A Paróquia Santa MargaridaMaria, em Santos, promove no dia3 de abril o encontro de prepara-ção para o Matrimônio, aberto acasais de todas as comunidades.

Informações: 3203-2940

Preparaçãopara o Matrimônio

Caminhada pela pazComo parte das atividades da

Campanha da Fraternidade, pa-róquias da Região Guarujá pro-movem a “Caminhada pela Paz”,no dia 3 deste mês.

Organizado pela Pastoral doCrisma da Paróquia Nossa Se-nhora das Graças, em Vicente deCarvalho, o passeio ciclístico ini-ciará de dois pontos diferentes.Às 8h30, alguns participantessaem da Paróquia N. Sra. dasGraças, seguindo a Avenida San-tos Dumont até a Capela SantoAntônio, onde encontrarão osdemais, vindos da Paróquia N.Sra. de Fátima. No Centro, a par-tida será às 9 horas.

A concentração acontece noestacionamento do GinásioGuaibê, às 10 horas.

O passeio está aberto à todaa população, e a organizaçãopede que os participantes usemroupas brancas.

Page 11: Distribuição gratuita  Abril ... · Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Distribuição gratuita  Abril - 2005 - Nº 44 - Ano 4 Diocese se prepara para mais

AgendaAbril/2005 Presença Diocesana11○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

PROGRAMA

Rádio Cultura FM 106,7de 2ª a 6ª, das 6h50 às 7hProdução e apresentação:Comunidade Famíliade Deus.Sintonizando um mundo novo.

Amor e Paz

Conversandocom Jesus

Rádio Sintonia 106,1Conversando e cantando com Jesus -Diariamente, às 6h da manhãConversando e cantando com Maria- Diariamente, às 6 h da tarde. Aprodução e apresentação é daequipe de comunicação da paró-quia São Judas Tadeu, de Cubatão

As missas celebradas sábado edomingo na Igreja São João Batista,de Peruíbe, são transmitidas pelasseguintes rádios locais:Sábado, às 18h30 - Conquista FM92,7 (3453-1193)Domingo, às 8h - Juventude FM98,3 - (3458-5254)Domingo, às 19 horas - Astral FM103,1 - (3453-3928)Outras informações, na Paróquia:(13)3455-1491.

Missasem Peruíbe

PresençaCatólica

Rádio LitoralFM 91,9Pe. Javier Mateo- diariamente:8h30, 11h40,13h, 16h e 20h

Rádio Boa Nova 96,3 FMEm caráter experimental 24 horasno ar. Missa ao vivo: sábado, às19h; domingo, às 18h30.Produção: Paróquia N.S. dasGraças - Praia Grande

Boa Nova

Rádio Gênesis FM 99,1 (Guarujá)Programação 100% católicatransmistindo paz o dia inteiro

Rádio Gênesis

Santa Cecília TVMomento de Fé e Esperança -Mensagens de Frei Lino de Oliveira,Reitor do Convento do Carmo, noprograma Te Vejo na Quarta.Toda 4ª feira, às 19h. Reprise aossábados, às 14h30.Produção: Cândido Gonzalez.Canais: 52 UHF, 13 NET, 14Cambrás, 51 UHF Litoral Sul

Fé eEsperança

Programação 100% católica,a cargo da paróquia São Franciscode Assis - Cubatão.Tel.: (13)3372-3508

Verbo FM 93,9

A Sociedade de São Vicentede Paulo oferece diversos cursosgratuitos à comunidade. De se-gunda à quinta acontecem asaulas de marcenaria, ministra-das pelo professor Antonio Alvesdos Santos. Para ensinar estaprática aos alunos, Antonio con-cluiu o curso do Senai, que tam-bém certificará os formandos desua turma. Ele explica que osalunos começam a produzir ob-jetos reduzidos, para que só maistarde possam reproduzi-los emtamanho real. No princípio, é oprofessor também quem corta amadeira utilizada nas peças.

O curso, que voltou a funcio-nar neste ano, já produziu diver-sos móveis utilizados na própriaSociedade. Vão desde armáriosaté as mesas para refeitório. Nofim de ano, Antonio pretendefazer uma exposição dos objetosproduzidos. Ele também dá au-las de empalhação para mulhe-res toda sexta-feira. As alunastrabalham com fio sintético, queimita a palha indiana, usada emassentos e encostos antigos.OUTROS CURSOS

A oficina de artesanato é re-alizada às terças-feiras, das 15h

São Vicente de Paulo oferece cursos à comunidade

PROFISSIONALIZAÇÃO

às 17h. Sônia Regina VieiraFunfas, que há 3 anos trabalhacomo voluntária na Sociedade,explica que, antes, o curso só eradado aos internos. Ana Scripinic,de 67 anos, é a aluna mais antigae diz gostar de fazer de tudo. Elaé interna há 4 anos e já recebeencomendas de visitantes. “O quefaço, vendo”, afirmou. Sônia ex-plica que todo o material utili-zado é fornecido pela Socieda-de, mas que de dois artesanatosproduzidos, um deve ficar à ven-da na Entidade. Os alunos ex-põem seus produtos nos dias de

visitas aos internos. Os trabalhosvão desde bordados à pintura emtecido.

Há oportunidade tambémpara aqueles que não sabem lere escrever. A partir de agosto co-meçará o curso de alfabetizaçãode jovens e adultos e os alunosreceberão certificado do ProjetoMova Brasil.

Mais informações sobre oscursos no tel: 3235-1515.

A Sociedade de São Vicentede Paulo fica na Av. Cons. Ro-drigues Alves, 311, no Bairro doMacuco, em Santos.

Centro promove exercícios espirituaisBaseado na metodologia dos

exercícios espirituais de SantoInácio de Loyola (fundador daCompanhia de Jesus, mais co-nhecida como Padres Jesuítas),o CEIA - Centro de Espirituali-dade Inaciana Anchieta, emSantos, está realizando uma sé-rie de retiros durante o ano.

O primeiro foi realizado nosdias 11 a 13 de março passado, noCEFAS, e foi orientado pelo pa-dre Álvaro Bareiro, SJ.

Segundo o diretor-presiden-te do CEIA, Igor Cândido, o ob-jetivo do Centro “é proporcionaràs pessoas - até mesmo pessoasnão-católicas- a oportunidadede vivenciar um encontro profun-do com Deus, através do silên-cio, da oração, da meditação daPalavra, partilhada em grupo ou

com o orientador espiritual”.Igor explica que, “assim como

passear, caminhar e correr sãoexercícios corporais, chamam-seexercícios espirituais diversosmodos de a pessoa preparar-se edispor-se para tirar de si todasas afeições desordenadas. E de-pois, buscar e encontrar a vonta-de divina na disposição de suavida para sua salvação”.

Igor, que já chegou a fazer oretiro de 30 dias em Itaici, lem-bra que os exercícios espirituaissão recomendados pela IgrejaCatólica. “No Catecismo, porexemplo (nºs 2014 e 2015), aIgreja diz que o progresso espi-ritual tende à união sempre maisíntima com Cristo. O caminho daperfeição passa pelacruz. Nãoexiste santidade sem renúncia e

sem combate espiritual. O pro-gresso espiritual envolve ascesee mortificação, que levam gra-dualmente a viver na paz e na ale-gria das bem-aventuranças”.

Durante o retiro de três dias,os participantes acompanham aspregações, intercaladas de mo-mentos de oração pessoal, parti-lha das vivências e celebraçãoeucarística.

O próximo retiro será nosdias 15, 16 e 17 de abril, tam-bém no CEFAS. A inscriçãocusta R$ 75,00 e há número li-mitado de vagas.

As inscrições são feitas noCentro Diocesano de Pastoral, de2ª à 6ª, das 15h às 17h, com Ale-xandre Cordela.

Outras informações pelo tel.:(13)9788-0031, com sr. Igor.

PADROEIRO

A Paróquia São Jorge Már-tir, no Macuco, em San-tos, celebra neste mês de

abril a festa de seu Padroeiro.Devotos no mundo inteiro come-moram no dia 23, o Dia de SãoJorge, o santo padroeiro da In-glaterra, de Portugal, da Catalu-nha, dos soldados, dos escotei-ros, dos corintianos, e celebradoem canções populares de Caeta-no Veloso, Jorge Ben Jor e Fer-nanda Abreu. No Oriente, SãoJorge é venerado desde o séculoIV, recebendo o honroso títulode “Grande Mártir”.

A história da paróquia come-ça em maio de 1954, quando oPe. Paulo Horneaux de MouraFilho, recém-ordenado sacerdo-te, foi indicado pelo Bispo DomIdílio José Soares, para iniciar “umtrabalho de nucleação nas CasasPopulares da Bacia do Macuco.

Padre Paulo começou a reu-nir o povo e celebrava a SantaMissa na Praça do Mercado, queservia para abastecer, inicial-mente, os construtores do con-junto residencial e, mais tarde,os primeiros moradores. Antesde se construir o templo, haviano local uma quadra de espor-tes: foi esse o primeiro lugar dascelebrações.

Paróquia São Jorge celebra o “Grande Mártir”Programação

21 - 18h - Missa dos Doentes22 - 20h - Missa de Louvor23 - 18h - Missa de São Jor-

ge, seguida de procissão24 - 18h - Missa festivaDurante os dias da festa esta-

rá funcionando um restauranteem prol das obras da Paróquia.

O telefone da paróquia é(13)3236-3528.

O terreno foi doado pela Mu-nicipalidade. Primeiro, foi cons-truído o Salão Paroquial com oconjunto de salas no térreo. Em1959, saiu o Pe. Paulo e veio oMons. Manoel Pestana (hoje bis-po emérito da Diocese de Anápo-lis/GO), que lá trabalhou até1964. Com a chegada de Mons.Pestana, as celebrações foramtransferidas para o pátio internoda Escola Auxiliadora da Instru-ção. A partir de 1964, os atos deculto passaram todos para lá.

Criação da ParóquiaNo dia 29 de setembro de

1971, Dom David Picão exara odecreto de criação de quatro no-vas paróquias: Sagrado Coraçãode Jesus, São Benedito, São Jor-ge (em Santos), e a Paróquia deSão Francisco de Assis, em Cu-batão. Na mesma data, DomDavid emite também a Provisãodo Primeiro Pároco, Cônego Pau-lo Horneaux de Moura Filho.

A Paróquia foi instalada nodia 26 de dezembro de 1971, às 7horas, com uma missa presididapor Dom David Picão. Tambémfoi dada posse ao primeiro Páro-co, Côn. Paulo Horneaux. A Mis-sa teve lugar no salão Paroquial,pois o templo só pôde ser utili-zado a partir de 1973.

PárocosAtual: Pe. Francisco Greco2002/03: Diác. José Guerra

(Coordenador de Pastoral)1999-2002: Frei Ernane de

Paula, OFMCap (Administradorparoquial)

1994/99: Pe. Francisco Saez1988-1994: Pe. Joaquim Xi-

menes Coutinho1987/88: José Maria Lázaro

Zugazaga1983/87: Pe. Caetano Rizzi1981/83: Pe. Élcio A. Ramos1976-1981: José Porfírio de

Deus Filho1975/76: Pe. Pedro Angarano

1971/74: Pe. Paulo Hornneauxde Moura Filho

Ação pastoralA ação pastoral e social na pa-

róquia é desenvolvida por váriosgrupos, auxiliados pelos Conse-lho de Pastoral (CPP) e Consehode Assuntos Econômicos (CAEP),atendendo, principalmente, as fa-mílias do entorno. São elas:

Comissão Missionária Paro-quial e Infância Missionária, Le-gião de Maria, Pastoral da Cri-ança, da Saúde, do Dízimo, Vo-cacional, Familiar, Comunica-ção, Solidariedade, CaminhoNeocatecumenal, Catequese,Apostolado da Oração, RCC, Li-turgia, Comissão de Eventos,Vicentinos e Capelinhas de Nos-sa Senhora.

Coração de Maria - SantosA Paróquia Imaculado Cora-

ção de Maria, em Santos, convi-da as comunidades para a festaem louvor a Santo Expedito, nopróximo dia 19. Durante todo odia haverá as tradicionais barra-quinhas com artigos religiosos,flores e comidas. Às 19 horas serácelebrada a Missa Solene.

Horários das Missas: 7h30,9h, 10h30, 12h, 16h, 17h30 e 18h.

Tel.: 3224-8302

Peruíbe/Caraminguava - AComunidade Santo Expedito(Pró-Paróquia São José Operá-rio), celebra a Festa de seu Pa-droeiro com o tríduo de 16,17 e18de abril. A Celebração da Euca-ristia será às 19h, seguida de ati-vidades sociais.

No dia 19, haverá a Missa fes-tiva às 19h, com o tema: “SantoExpedito, exemplo de testemu-nho, confiança e entrega”.

Tel.: (13)3455-3239

Festas em louvora Santo Expedito

Prof. Antonio Alves e seus alunos na Marcenaria

Chico Surian

ANUNCIEPresençaDiocesana

(13)3224-3000

Missa na TVTodo domingo, às 10 da ma-

nhã, a Santa Cecília TV retrans-mite missas gravadas nas paró-quias da Diocese de Santos.

Abril2 -18h - Igreja Bom Pastor/

Santos10 - 8h - N.S. das Graças/PG17 - 8h - Sagrado Coração de

Jesus/Santos23 - 18h - São Jorge Mártir

(Festa do Padroeiro)A Santa Missá é transmitida

pelos seguintes canais da SantaCecília TV: 52 UHF, 13 NET, 14Cambrás, 51 UHF Litoral Sul

A paróquia São João Batista,em Peruíbe, celebra no próximodia 8, missa pelo 12º ano de fale-cimento do ex-pároco, Pe. VitalBernini, às 19 horas na Matriz.

Outras informações, pelo te-lefone: (13)3455-1491

12 anos semPadre Vital

A Igreja São José Operário,em Caraguava, juntamente comsuas comunidades se preparampara celebrar a festa de seu pa-droeiro, São José Operário.

Programação religiosaTríduo festivo: 28,29 e 30 de

abril, com a Celebração da Eu-caristia às 19h. No dia 01 demaio, Missa Festiva em honra aopadoreiro, às 18h30.

Durante a festa haverá barra-cas com vendas de comidas ebebidas típicas, além de shows ebrincadeiras.

Outras informações, pelo te-lefone: (13) 3455 3239.

Comunidade celebraSão José Operário

PERUÍBE

Page 12: Distribuição gratuita  Abril ... · Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Distribuição gratuita  Abril - 2005 - Nº 44 - Ano 4 Diocese se prepara para mais

GeralPresença Diocesana12 Abril/2005

DESTAQUE

A Dança da Fraternidade

Cia de Dança Arte de Viver: campeã brasileira em 2002 e paulista em 2004

Divulgação

A imagem de Cristo através de 2 mil anos de arteARTE SACRA

Fotos reprodução/Arquivo da autora

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1 -SÉC. ICristo e a mulher que sangrava.(Afrescos em catacumbas romanas)(detalhe).2 -SÉC. VICristo Pantocrátor (detalhe). Mos-teiro de Santa Catarina, Monte Sinaii3 - SÉC. XVIO Juízo Final. Cristo Apolo. (CapelaSistina/detalhe). Michelangelo.4- SÉC. XVIIIFlagelação (detalhe). Madeirapolicromada. Aleijadinho. Ouro Pre-to - Museu da Inconfidência.5 - SÉC. XXCristo Redentor. Pedra sabão - RJ.6 - SÉC. XXIO Cristo Evangelizador para o Tercei-ro Milênio. Incisão em placa de la-tão banhado a ouro sobre madeira.Claudio Pastro. Vaticano. 1997.

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Identificar as diferentes repre-sentações artísticas de Cristo através dos séculos rendeu

à artista plástica Marília Mar-condes de Moraes, a nota máxi-ma no Trabalho de Conclusão deCurso de Artes Plásticas, da Uni-versidade Santa Cecília, em 2004.Atualmente, cursa Mestrado emHistória da Arte, pelo Programade Pós-Graduação em Artes daUniversidade do Estado de SP,desenvolvendo a dissertação so-bre Arte Sacra Contemporânea.

Segundo a pesquisadora, “aopensar no mistério da encarna-ção de Cristo, percebe-se que ocristianismo é uma religião ba-seada, não somente em livros,mas também apoiada na icono-grafia centrada na Encarnaçãode Cristo. A partir do momentoem que Cristo se fez homem, Elepôde ser representado. A fé e aarte cristã, doravante, são centra-das na pessoa de Jesus. Podemosdizer quea história da Igreja Ca-tólica pode ser contada atravésde 2 mil anos de arte”.REFLEXOS

Segundo, a autora, na Histó-ria da Arte, vê-se a imagem deCristo passar por diferentes for-mas. Algumas, mais na linha decontinuidade, e outras como re-flexos do seu tempo e dos auto-res que as criaram. No primeiromilênio, por exemplo, temos afigura do Cristo vencedor, glori-oso, representado em mosaicos epinturas nos tetos das ábsidesdas igrejas e batistérios. É umCristo forte e poderoso.

Com o advento do SegundoMilênio, à época do Pré-renas-cimento e do Renascimento,propriamente dito, e até o limiardo século XX, destaca-se a figu-ra do Cristo humanizado, o servosofredor.

No período da Reforma Pro-testante, a arte católica se refletena construção das igrejas barro-cas, “profusamente adornadascom imagens de grande drama-ticidade e pungência, notada-mente do Cristo, servo sofredorque deu a vida por todos. Essadramaticidade de marcante ape-lo sentimental explícita na artereligiosa, refletia a vida difícil doscolonizadores diante das desven-turas em novas terras, enfrentan-do índios, mouros, a escravidão ea apostasia. O Barroco dará totalvazão ao subjetivismo sensorial epietista com uma expressão mo-vimentadíssima em suas linhas,cores e sons múltiplos e fortes.Será o poderio ‘do gênio e da san-tidade européias’ perante o mun-do”, explica a artista.

RAZÃO E FÉNo século XIX, na era da in-

dustrialização, a igreja é perse-guida pelas idéias do Iluminis-mo e do Positivismo. É o tempoda ´razão sobre a fé´. A Ciênciapretende explicar tudo. Com isso,a arte torna-se por demais acadê-mica, elitista e perfeccionista. Ocontato europeu com as culturasdos demais continentes traduz-se no conhecimento de novas ex-pressões e artes milenares.

“A arte primitiva dessas cul-turas não tinha parâmetros coma realidade, era executada emritos e celebrações da vida, en-quanto na Europa a arte era parao deleite e comércio. As igrejascom imagens de santos e anjosmostravam todo o sentimento esensualismo humanos, em quecenas de milagres e da vida dos

Estar em uma cadeira derodas não significa ficar para-do. Um cadeirante pode estu-dar, praticar atividades físicase até mesmo dançar. Esta é aproposta do Curso de Dançapara Cadeirantes da Secretariade Cultura de Santos (Secult),em parceria com a Companhiade Dança Arte de Viver e o Con-selho Municipal para Integra-ção da Pessoa Portadora deDeficiência (Condefi).

As aulas, que estavam pre-vistas para começarem no mêsde março, são o resultado deum trabalho já desenvolvidopela Associação dos Deficien-tes Físicos de Santos, (ADFI-SA), responsável pela Compa-nhia de Dança Arte de Viver, quehá um ano não promove mais ocurso para cadeirantes.

A companhia, que con-quistou os títulos de campeãbrasileira em 2002, e paulistaem 2004, começou os trabalhoscom somente 5 alunos matri-culados. Ao final do curso, jáhavia vinte, sem contar os de-mais interessados em lista deespera.

Segundo Luciana CarlaRamos e Alexandre Siqueira,da Arte de Viver, a atitude de le-var o curso à Secult veio da pro-fessora de dança Toninha Pra-do. “Ano passado a Toninha foiprocurar o Luciano (presidentedo Condefi e bailarino da Compa-nhia) e surgiu a parceria”, afir-ma Alexandre.

Hoje, o objetivo principaldos organizadores é que o cur-so venha formar bailarinos, nasmodalidades competitiva e ar-tística. “Vamos trabalhar compotencialidades e não com in-

capacidade”, ressalta Luciana.Segundo Alexandre, a melho-ra da auto-estima, da alimen-tação e da forma de lidar como outro será apenas uma con-seqüência.

Luciana e Alexandre, quefazem parte da ConfederaçãoBrasileira de Dança em Cadei-ra de Rodas (CBDCR), se or-gulham em dizer que o curso épioneiro no país. Para dar iní-cio às atividades, professores ealunos esperam apenas quealgumas adaptações sejam fei-tas no local. É necessário umarampa de acesso ao tablado emudanças nos banheiros doTeatro Municipal.

Luciana lembra que o pro-jeto não trará modificações so-mente para dentro do Teatro,mas acabará refletindo na co-munidade do entorno, já queserá preciso condução para oscadeirantes e um bom estadodas vias públicas, por exemplo.

As inscrições podem serfeitas até o prazo de um mêsapós as aulas terem começa-do. Os interessados devemcomparecer à Coordenadoriade Cursos da Secult, que ficana Av. Pinheiro Machado, 48,1º piso. Tel. 3226-8000.CF 2006

A Campanha da Fraterni-dade do próximo ano traz comotema “Fraternidade e pessoascom Deficiência”. Um ano emque será preciso discutir as di-ferenças e perceber as capaci-dades de cada um. Iniciativascomo o curso de dança paracadeirantes permitem que es-tas capacidades sejam mostra-das, deixando de lado o pre-conceito.

santos eram colocados nos alta-res e o próprio Cristo nem sem-pre era o centro do cristianismo”.

Apesar do aparente fecha-mento da Igreja em si mesma,no final do século XIX passou pormovimentos que objetivavam umavolta às origens. Novas congre-gações religiosas com fins edu-cacionais foram constituídas vi-sando à preparação de uma novasociedade, além da constituiçãode movimentos bíblicos católi-cos evangelizadores.CRISTO NO CENTRO

No princípio do século XX, oCristo volta a ser o centro da Igre-ja. É o início do MovimentoCristológico. “Os sacramentos,como a eucaristia, são o meio daunidade. O leigo cristão tomaconsciência de que ele é o povode Deus. Em decorrência, no iní-cio da década de 1960 é procla-mado o Concilio EcumênicoVaticano II visando, fundamen-talmente, reformular a liturgia emodernizar as expressões pasto-rais e missiológicas”.

Com isso, a arte cristã não po-deria continuar a mesma. “É anova imagem do Cristo como a BoaNova, o Senhor dos Exércitos, oVencedor. Agora, é o tempo doCristo Pantocrátor, como no pri-meiro milênio. É neste contexto,na nova visão para o terceiro mi-lênio, que surge, por exemplo, aobra de Cláudio Pastro”.

Parabéns, Pe. Ugo Guarnieri!Aos 84 anos (comemorado no último dia 13 de março), Pe.

Ugo Guarnieri, SDB, da paróquia Nossa Senhora de Fátima eSanto Amaro, no Guarujá, enfrenta com toda disposição e ale-gria a maratona de aulas na Escola de Fé, ministrada às quartase quintas-feiras, na Paróquia. Parabéns, Pe. Ugo!

Parabéns, Dom Jacyr!A comunidade dos seminaristas diocesanos

de Santos, bem como a equipe de formadorese padres assessores, unem-se a nosso bispodiocesano. Dom Jacyr Francisco Braido, nes-ta celebração de 10 anos de sua OrdenaçãoEpiscopal, dia 30 de abril de 2005.

Nesta ocasião, queremos renovar nossa dis-posição e compromisso de vivermos em uni-dade nesta Igreja Particular, bem como comtoda a Igreja presente no mundo inteiro.

Conte com nossas orações, cooperação eempenho pastoral.

Comunidade doSeminário Diocesano São José

Chico Surian