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Disciplina de Fundamentos em Telecomunicações Aluno: Marcio Ramos Cardoso 096144-2 Prof.: Luciano G. Mendes

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Page 1: Distribuidores telefônicos (dg’s)

Disciplina de Fundamentos em Telecomunicações

Aluno: Marcio Ramos Cardoso 096144-2

Prof.: Luciano G. Mendes

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Apresentação

Este trabalho consiste em explicar o que é, como ée como funciona um distribuidor telefônico (DG),qual a sua importância na telefonia, quais são ostipos conhecidos, onde são aplicados...

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Rede de Telefonia Externa

Formada pelo conjunto de cabos, incluindo cabos de entrada emedifícios, fios de distribuição externa e equipamentos acessóriosexternos às centrais telefônicas, destinados a interligar os telefonesàs centrais, bem como estas entre si.

Subdividida em:

◦ Rede de assinantes;

◦ Rede local;

◦ Rede interurbana.

◦ A rede de assinantes pode também ser classificada em:

Redes Flexíveis: As redes flexíveis se caracterizam pela subdivisão emduas redes: rede de distribuição de acesso e rede de acesso.

Redes Rígidas: As redes rígidas saem da central e chegam diretamente nocliente, sendo também chamadas de redes dedicadas.

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Visão detalhada

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Redes Flexíveis

As redes flexíveis se caracterizam pela subdivisão emduas redes: rede de distribuição de acesso e rede deacesso.

A rede de distribuição de acesso é composta por cabosde alta capacidade, conhecidos como cabo primário, quevão dos DG’s até pontos de distribuição denominadosde Armários de Distribuição.

A rede de acesso pulveriza o atendimento (ou ramais)até os assinantes.

A rede flexível é dividida em um ou mais segmentosentre a central da concessionária e o assinante. Podemutilizar Armário de Rua ou Distribuidores Gerais (DG).

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Afinal, o que é um DG?

Local onde os pares de fios quesaem da central são conectadosnos pares dos cabos externosque vão para o usuário.

É um armário metálico. De umlado são fixados blocosdispostos em orientação vertical,onde são conectados osterminais dos pares da rede comsuas respectivas proteções.

Do outro lado, dispostos emorientação horizontal, existemterminais que interligam ospares de fios à central, aoequipamento de comutação.

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Bloco horizontal

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Terminação Horizontal do Distribuidor Geral (DG)

Os blocos da terminação horizontal do DG, estão disponibilizados 64 terminais. Esseterminais estão conectados na parte posterior dos blocos, através de cabos que vãodiretamente para a central telefônica. Os terminais telefônicos estão dispostos numa matrizde 4 terminais em cada uma das 16 colunas de conectores. Cada terminal utiliza um par depinos (fio a e fio b), dispostos sequencialmente na linha vertical.

A conexão com a coluna vertical do DG (cabo da rede externa) dá-se pela parte frontal,através do fio jumper branco&preto e obedece ao padrão: na posição a é conectado o fiobranco e na posição b é conectado o fio preto. A conexão exige o emprego de ferramentaadequada para o enrolamento do fio no pino, garantindo um excelente contato, firme e sempossibilidades de produzir contatos com os pinos adjacentes.

Logo acima da linha dos blocos, podemos identificar a passagem de fios jumpers lançadossobre uma bandeja suporte de cerca de 40cm de profundidade. O fio jumper percorre estabandeja até encontrar a fila vertical onde está distribuído a contagem do cabo onde seráconectado o terminal telefônico.

Os terminais estão ordenados de cima para baixo e da esquerda para a direita. Assim, osprimeiros 4 terminais estão na primeira coluna (mais à esquerda), na sequência de cima parabaixo. O 5o terminal está no primeiro par de pinos da 2a coluna e assim por diante.

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Bloco vertical

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Terminação Vertical do Distribuidor Geral (DG)

Os blocos da terminação vertical do DG, onde estão disponibilizados 100 pares do cabotelefônico da rede externa, por bloco. Os cabos telefônicos estão conectados na parteposterior dos blocos, através de cabos que vão diretamente para a galeria de cabos, até ocabeçote de emendas. Os blocos verticais estão distribuídos em colunas verticais, geralmentede 800 pares (8 blocos de 100 pares) e estão situados no lado oposto aos blocos horizontais.Nesses blocos, podemos identificar os módulos de proteção contra sobre correntes e sobretensões, de cor preta, alinhados em grupos de 5 componentes na horizontal, por 20 linhasverticais (100 módulos para 100 pares).

Cada módulo de proteção está associado a um par do cabo telefônico, que está distribuídologo à direita, em conjuntos de 5 pares de pinos numerados sequencialmente. A sequência danumeração vai da esquerda para a direita e de cima para baixo. Na primeira linha temos o par1 e 2 (fios a e b). Na segunda linha temos os pares 3 e 4. Na terceira linha temos somente opar 5. O primeiro pino do par (à esquerda), corresponde ao fio a e deve ser conectado ao fiobranco do jumper. O segundo pino do par (à direita), é o fio b e deve ser conectado ao fiopreto.

Na parte superior do blocos, temos os contatos dos 50 primeiros pares terminados no bloco.Os outros 50 pares estão disponibilizados na parte inferior do mesmo bloco. Estes contatosservem para testes das linhas/pares telefônicos, sem a necessidade de intervenção nocircuito, ou seja, sem interrupções causadas pela remoção do módulo de proteção ou do fiojumper.

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Armários Metálicos deDistribuição

São identificados por uma sequência de 3letras. Têm capacidade de receber até 600pares do cabo primário proveniente do DG.Estes pares estão distribuídos nos blocoslocalizados na região central do armário,em quatro colunas de 150 pares cada.Cada coluna é formada por 15 blocos deconectores, com 10 pares em cada,numerados da esquerda para a direita e decima para baixo.

Nos 10 primeiros blocos (região superior)e os 10 últimos (região inferior) de cadacoluna, estão distribuídos os pares doscabos secundários. Os cabos secundáriossão geralmente em número de 4 e comcapacidade de 200 pares cada. Eles levamo acesso até os endereços dos clientes.

Os armários tem a mesma função do DG,pois permitem distribuir até 600 terminaistelefônicos em qualquer ponto da área queele atende.

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Caixas de Emendas Ventiladas (CEV)

Os cabos secundários e os cabos laterais são responsáveis pela distribuição do acessodas linhas telefônicas até os endereços dos assinantes. As conexões aéreas entre a redeinterna do assinante e o cabo de distribuição das operadoras, são possíveis através decaixas de emendas, com capacidade para 10 ou 20 terminais telefônicos.

Dentro da caixa de emendas, o cabo tem sua capa de proteção externa removida, paraque se possa acessar os pares e proceder à distribuição deles na caixa. Vale ressaltarque, geralmente, o cabo é de 100 a 200 pares, mas apenas 10 ou 20 pares ficamdistribuídos por caixa.

Caixas de Terminais de Acesso Rápido (TAR)

Toda operação de instalação ou reparo em Caixas CEV apresenta um certo risco deprovocar defeitos em outras linhas. Para minimizar este efeito, são empregadas caixasespecíficas, onde estão disponibilizadas apenas as conexões para os terminais por elaatendidos. Não existe acesso por parte do instalador/reparador aos conectores internosde emendas.

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Caixa de Emendas Ventiladas (CEV)

Caixa de Terminais de Acesso Rápido (TAR)

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Por fim, nossa rede externa de telefonia fica assim:

CENTRALLOCAL

PONTO DEDISTRIBUIÇÃO

DE ÁREA

PONTO DEDISTRIBUIÇÃO

LOCAL

PONTODE

DISTRIBUIÇÃO

CABO

CABO

CABO

Distribuidor telefônico (DG)

Armário Distribuidor, CEV’s,

TAR’s e PTR’s

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Redes Rígidas

◦ Esta rede é empregada para o atendimento de grandes edifícios que, em razão dademanda de terminais telefônicos a serem instalados no mesmo endereço, justificauma grande quantidade de pares (facilidades de rede) dedicados a ele. Algumasvezes, o cabo todo é dedicado a um único endereço. O cabo que sai do centrotelefônico é denominado cabo alimentador e suas ramificações são chamadas decabos laterais.

As redes rígidas têm seus pontos positivos e negativos:

Entre os positivos está o fato de dispensar qualquer trabalho na rua, porocasião de instalação de um terminal no endereço. Em consequência, ganha-sena agilidade, na redução da mão de obra e na segurança, pois a rede não éfacilmente acessível externamente.

Entre os negativos, quando existe falta de facilidades de rede nas imediações dotrajeto do cabo, para atendimento de outros assinantes, mas existe abundânciade facilidades vagas no cabo direto, elas não podem ser utilizadas. É necessárioo lançamento, ou ampliação, de outro cabo.

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Distribuidor Geral dos ramais dos 15 andares utilizados pelo IBGE

Distribuidor Geral de ramais utilizado num edifício comercial

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Distribuidor Telefônico (DG)do Condomínio Residencialdos Colibris

◦ Na parte da esquerda vemos oscabos que vem da CEV próxima aocondomínio ligados na parte de trazdos blocos

◦ Na parte da direita vemos os cabosligados na parte de trás do blocoque vão para as caixa de cada blocodo condomínio

◦ As interligações entres os blocossão feitas por pares de fioslaranja&preto ou branco&preto.

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Blocos de entrada Bloco de saída

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Referencia Bibliográficas e Imagens

http://www.geocities.ws/chicopontoedu/FotosRT/Fotos_RT.html

http://portal.iff.edu.br/campus/campos-centro/cursos/ensino-superior/cursos-de-tecnologia/eixo-tecnologico-informacao-e-comunicacao-2/arquivos/ApostilaSistemaTelefonico.pdf

http://www3.sul.com.br/sapia/faculdade/comutacao/distribuidores/Artigo_Distribuidores.pdf

https://sites.google.com/site/clivernascimento/rede-de-telefonia/elr--estagio-de-linha-remota

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