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abcdefghijklmnopqrstuvwxyyz Distribuição Gratuita PROIBIDA A VENDA Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” - Ano 9 - nº 79 - Maio/2008 Aura Celeste I Encontro Nacional dos Amigos de Chico Xavier Pais, Filhos, Gravidez na Adolescência e Outros Assuntos A Caminho do Crime e do Suicídio Interromp o Mal e sua Obra a Hospital do Fogo Selvagem Livros: “Ave, Cristo!” e “Apostilas da Vida” Nesta edição:

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Distribuição Gratuita

PROIBIDA A VENDA

Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” - Ano 9 - nº 79 - Maio/2008

Aura Celeste

I Encontro Nacional dos Amigos de Chico XavierPais, Filhos, Gravidez na Adolescência e Outros AssuntosA Caminho do Crime e do SuicídioInterromp o Mal

e sua Obra

aHospital do Fogo Selvagem

Livros: “Ave, Cristo!” e “Apostilas da Vida”

Nesta edição:

EditorialSeareiroeditorial

Publicação MensalDoutrinária-espírita

Direção e Redação

Endereço para correspondência

Conselho Editorial

Jornalista Responsável

Diagramação e Arte

Imagem da Capa

Impressão

Tiragem

Ano 9 - nº 79 - Maio/2008Órgão divulgador do Núcleo de

Estudos Espíritas Amor e EsperançaCNPJ: 03.880.975/0001-40

CCM: 39.737

Seareiro é uma publicação mensal,destinada a expandir a divulgação daDoutrina Espírita e manter o intercâmbioentre os interessados em âmbito mundial.Ninguém está autorizado a arrecadarmateriais em nosso nome a qualquertítulo. Conceitos emitidos nos artigosassinados refletem a opinião de seurespectivo autor. Todas as matériaspodem ser reproduzidas desde que citadaa fonte.

Rua das Turmalinas, 56 / 58Jardim Donini

Diadema - SP - BrasilCEP: 09920-500

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CEP: 09910-970Tel: (11) 4044-5889 com Eloisa

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Ana Daguimar de Paula AmadoFátima Maria Gambaroni

Geni Maria da SilvaJosé Roberto Amado

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Roberto de Menezes PatrícioRosangela Neves de Araújo

Rosane de Sá AmadoRuth Correia Souza Soares

Silvana S.F.X. GimenezVanda Novickas

William de Paula AmadoWilson Adolpho

Eliana Baptista do NorteMtb 27.433

Reinaldo GimenezSilvana S.F.X. Gimenez

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São Paulo - SPCNPJ: 61.089.868/0001-02

Tel.: (11) 6764-5700

12.000 exemplaresDistribuição Gratuita

Adaptada dehttp://www.useregionaljau.com.br/Imagens/

pessoa adelaide augusta camara 01.jpg

Temos visto na mídia uma excessiva exposição do caso Isabella, onde o pai e amadrasta estão sendo acusados do assassinato da menina. Devemos, nós espíritas, termuita prudência ao abordarmos o assunto e mesmo esclarecer a quem quer que sejasobre o tema.

Vemos grande parte da sociedade se envolvendo com o instinto de vingança, querendoque seja feita justiça, onde esquecemos as palavras do Cristo em “não atirarmos aprimeira pedra”, já que também somos culpados de nossos próprios enganos de umpassado de muitos desvios morais e de muito compromisso.

Não estamos aqui querendo desvendar se o pai e a sua companheira foram ou nãoculpados, mas lembrar a nós mesmos que seja quem for culpado do desencarne damenina, estará(ão) compromissado(s) diante do Pai Celestial, tais os equívocos detamanha magnitude cometidos.

Lembrarmos também que a própria menina não está isenta do ocorrido, já que comonada ocorre em nossas vidas que não tenha relação com o nosso passado culposo, e quena verdade sempre somos todos algozes, não havendo nunca vítimas.

O próprio Evangelho nos alerta de que “o escândalo é necessário, mas ai de quemcometê-lo”. Os resgates são necessários, mas por outro lado, são compromissosassumidos para o futuro de quem os provoca.

Ao buscarmos o Evangelho para nortear o nosso proceder, vamos encontrar a lição do“Perdoar os nossos Inimigos”, que nos convida a agir como Jesus agiria nesta situação.

Se o Cristo iria agir desta forma, quem somos nós de arvorarmos de pseudo defensoresde outras criaturas, quando não nos preocupamos nem com o nosso próprio futuroespiritual, onde deveríamos estar buscando a nossa melhoria interior, com a renovação denossos sentimentos, buscando amar a todos, indistintamente.

Os acusados estão presos, mas onde está a piedade a que todos nós deveríamos terpara com eles, sendo culpados ou não? Se forem culpados, infringindo a Lei Divina, emsua Lei de Amor, esta única lei que rege o nosso Universo, e onde terão no futuro querecompor tudo o que destruíram. Caso sejam inocentes, lá estão eles cerceados daliberdade, com uma punição injusta perante às leis terrenas, mas que também teria suaexplicação diante do passado de cada um, já que tudo o que ocorre conosco que nãotenha explicação justa desta reencarnação, teremos a certeza de que as mesmas existemnas reencarnações anteriores, e onde iremos descobrir os motivos para a situação a quehoje nos encontramos.

Por isso, independentemente de qual situação eles se encontrem, onde está a piedadea que todos nós deveríamos envolvê-los, para que também não nos comprometamos emquerer julgá-los, nos esquecendo o que Jesus nos ensinou?

Quanto mais queremos esmiuçar este caso, agindo como verdadeiros abutres na carneputrefata, mais estaremos envolvidos com a faixa espiritual, de extrema inferioridade,impedindo que façamos o que os Espíritos Superiores sempre nos sugerem: “Vigiai e orai”!

Na hora que buscarmos agir como verdadeiros cristãos, e olharmos as situações quenos rodeiam com mais equilíbrio, deixarmos de agir com afetação e paixão, queobscurecem nosso raciocínio e passarmos a pautar nossos pensamentos, atos e palavraspelos ensinamentos de Jesus, nós deixaremos de acompanhar casos como este comjulgamentos indevidos, mas estaremos orando por todos os envolvidos, na esperança deque todos possam refletir de forma equilibrada sobre o ocorrido, tendo perdão ecompaixão pelos que erram e, assim, aquelas supostas vítimas possam enxergar em seupassado os motivos que os levaram a passar por tais sofrimentos.

Com este entendimento, poderíamos aproveitar melhor a nossa reencarnação,sabendo bem sofrer, como o Evangelho nos diz “Bem aventurados os aflitos, porque serãoconsolados”, com a promessa do Cristo de que a consolação estará sempre presente aosque sofrem com resignação.

Tenhamos todos a melhor postura diante de situações como esta, auxiliando a todosque possam estar equivocados na compreensão dos fatos a que nos apresentem,lembrando sempre que o exemplo a que devemos seguir é o do nosso Mestre Jesus.

Sigamos o Evangelho e a luz do entendimento nos envolverá, hoje e sempre!Equipe Seareiro

SeareiroSeareiro2

Grandes Pioneiros:

Famí l ia :

Kardec em Estudo:

Clube do Livro:Cantinho do Verso e Prosa:

Notícia:

Atualidade:

Contos:Pegadas de Chico Xavier:

Livro em Foco:Campanha:

Adelaide AugustaCâmara (Aura Celeste) - Pág. 3

Pa is , F i lhos , Grav idez naAdolescência e OutrosAssuntos - Pág. 7

Verdadeira Pureza -Mãos não lavadas - Pág. 8

Ave, Cristo! - Pág. 9O Passe - Pág. 9

I Encontro Nacional dos Amigos deChico Xavier e sua Obra - Pág. 10

A Caminho do Crime e doSuicídio - Pág. 14; Faltas - Pág. 15

Interrompa o Mal - Pág. 15Chico Xavier -

Pág. 16; Fatos Pitorescos - Pág. 17Apostilas da Vida - Pág. 18

Hospital do Fogo Selvagem -Pág. 19

ÍNDICE

Conhecida no meio espírita como Aura Celeste, foi essauma das figuras mais reverenciadas na época pelo seudinamismo e coragem de enfrentar os preconceitos doindividualismo perturbador, tanto da parte física, como a dosespíritos desencarnados, que encontravam farto materialhumano, para continuarem com a escravidão feminina,logicamente por encontrarem-se presos aos bens materiais.A mulher ainda por essa época, era considerada como umobjeto sempre pronto para servir ao lar, sem privilégio algum.

Reencarna esse espírito dinâmico na cidade de Natal,estado do Rio Grande do Norte, no dia 11 de janeiro de 1874,nessa bela paisagem nordestina, onde o sol causticanteinunda de luz os seus habitantes.

Adelaide ou Aura Celeste, renasceria para compor oambiente da arte, já tendo seus reflexos, através dosromances e poesias de Victor Hugo, mas distante ainda dopovo brasileiro. Para que essa projeção sublimada surgisseno solo brasileiro, a espiritualidade convoca esse espíritopara tocar a sensibilidade do povo carente de instruçõesespirituais. Sabiam esses instrutores que Aura, por suameiga figura humana, simples e desprotegida de vaidadematerial, faria de suas poesias e literatura-doutrinária a basesólida dos princípios cristãos. E isso ficara comprovado como passar da sua existência terrena.

Aura Celeste ou Adelaide fora criada na religiãoprotestante. Era muito obediente, dócil e educada. Na escolaprimária era admirada pela inteligência, portanto rápida noaprendizado.

Como era muito jovem, seguia o protestantismo sem lhecausar nenhuma confusão religiosa. Mas seguindo osestudos e aprofundando-se em adquirir novosconhecimentos, começou a interessar-se em vários pontosque a sua religião não correspondia as suas indagações.Procurou autores com obras mencionadas religiosas. Haviaalgo que ela ainda adolescente não sabia averiguar.

Por vezes, ficava muda não querendo conversar comninguém. Por outras ocasiões, chorava sem encontrarmotivos para com essa atitude. Por mais que quisesse nãoencontrava em sua seita religiosa explicações para esses

sintomas interiores.Os anos foram passando e ela colocava em seus

primeiros ensaios poéticos as suas angústias e a maneiracomo ela acreditava em Deus.

Crescia a admiração dos professores pela facilidade comqueAura Celeste escrevia suas redações.

Seus temas eram discutidos em classe, pelo interesseque levantava entre os alunos.

Sempre crescendo em seu entusiasmo pelas letras,formou-se professora. Dedicada em sua profissão, fazia opossível para tornar as aulas ativas para que os alunos seinteressassem pelas matérias.

Embora feliz por trabalhar na profissão escolhida eprincipalmente, por poder oferecer algo importante para ascrianças, que era a instrução pedagógica, ela optava pornovos métodos de ensino. Precisava também encontrar-seem outras realizações não só materiais mas interiores.Sentia que Deus esperava mais de sua existência.

E no ano de 1896, com a ajuda de uns amigospertencentes ao protestantismo, mudou-se para a antiga“Capital Federal”, na época Estado da Guanabara (Rio deJaneiro). Como esses tinham vários apadrinhados noColégio Ram Williams, foi ela lecionar nesse local, ondeencontrou facilidades para executar sua forma de trabalhopedagógico, que era muito avançado para a época de rigidezno ensino. Aura fazia os alunos conversarem, ensinava-osem forma de peça teatral, com diálogos reproduzidos desuas poesias em prosas. As crianças se divertiamaprendendo a aritmética. As tabuadas já não eram mais tãotemerosas, porque Aura fazia o jogo dos números com umaturma e o resultado das adições com outra turma.

Isso durou algum tempo. As pressões daqueles que nãotinham a mesma capacidade e dedicação da professora,responsável por fazer um bom trabalho, não tranqüilizaramem seus planos em requerer junto ao conselho da diretoria oafastamento de Aura Celeste. Em razão dessesdesentendimentos, ela que jamais optou por rivalidades,resolveu afastar-se e fundou em sua própria residência, umcurso primário. Esse curso teve boa repercussão, onde

Grandes Pioneirosgrandes pioneiros

Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança 3

Adelaide Augusta Câmara(Aura Celeste)

Adelaide Augusta Câmara(Aura Celeste)

Vista panorâmica e parcial da cidade de Natal, em 2005. Do lado direito, encontro do Rio Potengi com o oceano e também a Praia do Meio.

muitas figuras ilustres da política e da altaelite da época, receberam as primeiraslições de suas vidas, por essa mulher, que osorientou para se tornarem homensproeminentes, quando adultos.

Passados dois anos, isto é, em 1898,AuraCeleste sentia que aquelas sensaçõesestranhas que a acompanhavam, tornavam-se cada vez mais freqüentes.

Decidiu-se por buscar compreender asmanifestações do que entendeu sermediúnicas. Havia lido sobre o assunto nasobras de Allan Kardec, só que para ela, seriaimpossível o seu relacionamento com umadoutrina, tão distante do que aprenderadesde o berço. Após algum tempo, com oauxílio de amigos, foi buscar uma “CasaEspírita”.

Dirigiu-se para a Federação EspíritaBrasileira, local que pessoas de seu conhecimento lhedisseram que encontraria ali, as respostas para as suasdúvidas.

Por essa época o dirigente dessa Casa era o já famoso Dr.Adolfo Bezerra de Menezes. Tanto no meio espírita ou foradele, Dr. Bezerra de Menezes era conhecido como a pessoamais humana que já houvera aparecido no Rio de Janeiro.Principalmente entre os mais carentes. Era ele conhecidocomo o “médico dos pobres”. Sua fama corria por todos oslugares, através das curas, pela sua mediunidade, peloslivros que escrevia e também pela imprensa, que divulgavaseus imensos afazeres.

Aura procurou-o e obteve desse coração abnegado, todoapoio necessário, esclarecendo-a.

Após a valiosa orientação recebida pelo Dr. Bezerra paraque procurasse estudar a Doutrina de Allan Kardec, AuraCeleste sentiu-se mais segura. Procurou o endereço doCentro Espírita Ismael, ao qual o próprio Dr. Bezerra lheindicara, para que freqüentasse as reuniões de estudosmediúnicos, disciplinando suas funções, com a finalidade dese tornarem produtivas as tarefas que lhe fossem confiadaspeloAlto.

A clarividência do Dr. Bezerra de Menezes confirmou-se,porque tempos depois, Aura Celeste correspondia ao Alto,tornando-se uma excelente médium, receitista, psicofônica eclariaudiente. Todas essas tarefas, ainda lhe deram o ensejode tornar-se uma conferencista muito procurada paraelucidar com palavras simples, temas do Evangelho.

Seu pseudônimo, ao qual adquirira desde a infância, ficouconhecido e valorizado, pelas suaspoesias e mensagens, que passarama fazer parte de todos os periódicos,espíritas ou não.

Aura e Dr. Bezerra de Menezespassaram a executar juntosnumerosas funções, dentro e fora daFederação Espírita Brasileira.

Visitava com ele as regiões menosfavorecidas, aos arredores do Rio deJaneiro, levando remédios e a precedo conforto, entre os mais rebeldes,para fazê-los ouvir o Evangelho deJesus.

Tudo caminhava tranqüilamentepara essa batalhadora que haviaencontrado seu verdadeiro rumo,

quando no dia 11 de abril de 1900, a tristenotícia chegava abalando não só o coraçãode Aura, como de todos espíritas ou não,com o desencarne do “médico dos pobres”:“... Dr. Adolfo Bezerra de Menezesdesencarnara!” O Brasil chorava e o povoreverenciava com gratidão e preces a Jesuspor esse benfeitor ter espalhado tanta luz,com sua bondade.

Aura Celeste sentia-se órfã... e agora,pensava.

Mas ainda no velório, diante daquelafigura que para ela era paternal e por suavidência mediúnica, pôde Aura ver Dr.Bezerra ao seu lado, dizendo-lhe:

— “Milha filha, tudo deve continuar...estaremos juntos nas tarefas curativas e nadivulgação doutrinária. Ponha em práticasempre o que você aprendeu. Procure o

nosso amigo Inácio Bittencourt e dê vazão ao trabalhoprofícuo junto a Jesus.”

E com um aceno fraternoAura Celeste o viu desaparecer.Com vacilações em sua mente, diante do acontecido, ela

foi à procura de Inácio Bittencourt, como lhe fora orientadopelo saudoso instrutor, Dr. Bezerra.

Dirigiu-se ao Círculo Espírita “Cáritas”, onde esse outrobenemérito médium trabalhava. Foi ela acolhida com todocarinho por Bittencourt. Ela já o conhecia pelas obras e porsua fama como grande conferencista.

Agradecida por ser aceita nesse louvável núcleo detrabalho, Aura continuou sua mediunidade curativa epsicográfica. Por suas mãos muitas mensagens forampassadas, por espíritos de grande envergadura doutrinária,assim como muitas orientações ao grupo “Cáritas”, pelo Dr.Bezerra, que também ditava receitas homeopáticas, atravésde Inácio Bittencourt.

Por volta do ano de 1906, encontra a pessoa que seaproxima de seu ideal na formação de uma família e vemcontrair matrimônio. A atmosfera doméstica prendeu-a aosafazeres e principalmente com a vinda dos filhos, aobrigaram ao afastamento das reuniões do centro espírita.Era necessária sua presença no lar para a reeducaçãodaqueles que Deus havia lhe confiado, para sentirem-seseguros pelo caminho da fé e da moral cristã.

Seria importante a sua presença de mãe naquelacircunstância de sua vida. Sua opção pelo matrimônio,porém, não a tornou ociosa. Nas chamadas horas de lazerela procurava orar e entrar em sintonia com os amigos

espirituais, aos quais nunca se afastou.E por intuição do Alto, Aura Celestechega a publicar a obra “Do Além”,revertida em 22 fascículos e mais“Orvalhos do Céu”. Citaram os críticosd a é p o c a q u e e s s a s o b r a sconsideradas mediúnicas pela própriaautora (pois dizia-se incapaz deescrever conteúdos tão literários),tornaram-se obras-primas para asmentes jovens. E foi através dessasobras que o público passou a conhecero verdadeiro nome de Aura, “AdelaideAugusta Câmara”, pela biografia feita

pelos críticos de sua pessoa.Por volta de 1920, com a família já

formada, volta Aura a exercer suas

Livros “Orvalhos do Céu”, ditado pelo espírito JeanMarie Vianney (Cura d'Ars) e “Tudo por Cristo”

(1960), coletânea dos fascículos 1 a 22, publicadosde 1921 a 1946, da série "Do Além”

Livraria Asylo Espírita João Evangelista

SeareiroSeareiro4

Dr. Adolfo Bezerra de Menezes

atividades, percorrendo as cidades comsuas conferências, com seu trabalhomediúnico e principalmente com os passescurativos e receituários, sendo nessa faseassistida pelo Dr. Joaquim Murtinho.

Foi ele médico homeopata e responsávelpor muitas fórmulas, que beneficiaramgrande número de pessoas, que se derammuito bem com essas doses homeopáticas,por não trazerem nenhum efeito colateral. Eatravés dessa notável médium, Dr. JoaquimMurtinho voltou a receitar e a curar enfermosnecessi tados que eram atendidosgratuitamente em sua casa ou durante as reuniões no“Círculo Espírita Cáritas”, dirigido por Inácio Bittencourt.

Aura Celeste confiava a esse não menos batalhador emédium Bittencourt, da imensa saudade que sentia de seuorientador, Dr. Bezerra de Menezes. Bittencourt, com suaternura de pai, dizia-lhe que esse mentor espiritual estariasempre a auxiliá-la. Jamais ele deixaria de estar presenteaqueles que se oferecem a trabalhar na Seara de Jesus.

Entre as diversas mediunidades exercidas por Aura aindahavia a faculdade da bilocação, isto é,quando o médium deixa o corpo e vaiprestar socorro onde a necessidade seapresente. Mediunidade essa exercida porEurípedes de Barsanulfo, Cairbar Schutel,Francisco Cândido Xavier, Francisco deAssis e outros veneráveis benfeitores.

Certa ocasião estava Aura Celeste emJuiz de Fora, numa conferência, quandoausentou-se, em seu desdobramentofluídico, aparecendo em espírito numhospital, atendendo a enfermos, que empensamento pediam socorro a ela. Muitos aviam aplicando-lhes passes, aliviando suasdores. O mesmo aconteceu em Corumbá.Esses fatos foram provados e constatadospelos próprios enfermos, a quem elavisitava quando no local. Isso porque AuraCeleste, antes de qualquer atividade quefosse convidada a desenvolver, procurava os hospitais esanatórios que houvessem nos locais, onde visitando aosdoentes aplicava-lhes passes regeneradores, oferecendotambém preces aos espíritos desencarnados que envolviamos doentes encarnados. Por esse motivo era ela muitorequisitada em suas viagens doutrinárias. Viagens essasrealizadas às suas próprias custas.

Nesse período, com todas as viagens e seu grandetrabalho como médium receitista, psicógrafa, psicofônica eorientadora, atendia a todos que a procuravam e aindaachava tempo para escrever.

Dentre as obras deixadas durante a sua reencarnação,destacam-se as poesias: “Vozes d'Alma”, “Sentimentais”,“Aspectos da Alma”, “Palavras Espíritas” (feitos em contos ede suas palestras compiladas em obras), “Rumo à Verdade”e “Luz doAlto”.

Escreveu para muitas revistas, jornais e páginas avulsas

distribuídas ao público. Aura Celeste dizia que esse era omelhor processo, para aqueles que não tinham recursospara adquirir um livro.

Organizando-se para poder prestar assistência àscrianças órfãs, Aura Celeste ainda encontrou tempo parapoder levar a esses coraçõezinhos relegados ao abandono,o seu valor maternal. Procurou reunir as crianças queandavam pelas ruas, conseguindo escola e comida.Conseguira por empréstimo um galpão abandonado e ali,

essas crianças foram alojadas. Com aajuda do próprio Bittencourt e outroscompanheiros do “Cáritas”, arranjou osmóveis necessários, como camas,colchões, mesas, cadernos, lápis, enfimtudo com o tempo foi aparecendo e umabrigo surgiu por meio dessa valorosamulher, para que esses pequeninos todosfossem adotados por ela. Mas com otempo, esse abrigo começou a terproblemas.

Um dos participantes do grupo “Cáritas”,sabendo

dos esforços de Aura Celeste para manteressas crianças, começou a angariarrecursos para que pudessem trabalhar numlocal melhor e mais arejado. Ele próprio foiaté a médium e esboçou seu projeto, poisgostaria também de fazer parte dessa

tarefa. Aura Celeste ficou muito feliz e reuniu-se a ele parabuscarem mais donativos.

Porém, a vida do senhor João Carlos já estava finda. E nodesenrolar dos dias ele vem a desencarnar, deixando AuraCeleste sozinha novamente. Eles, nesse pouco tempo, jáhaviam arrecadado uma boa quantia, tanto em dinheiroquanto em utensílios. Mas ela não desistiu em conseguirfazer com que uma instituição digna, como queria o senhorJoão Carlos, deixasse de ser realizada.

Os meses iam passando. Num certo dia, Aura Celeste foiprocurada pelo senhor Lopes. Ele era um empresário donoda Casa Lopes e ofereceu-se para ajudá-la no amparo àscrianças. Sabia do desejo do companheiro João Carlos emfundar uma instituição. Por isso ele ali estava para darcontinuidade a esse projeto. A idéia foi recebida com todocarinho e alegria pela médium, que de imediato, aceitoureiniciar o trabalho.

o senhor João Carlos de Carvalho,

Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança 5

Inácio Bittencourt

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Zeus Wantuil Ed. FEB, 1 ed., 1969.Ed. FEB edições de 1967 e 1972.

- Waldo Vieira / Autores diversos, Ed. CEC, 1ed., 1966.Imagens:

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Meio-Santos-Reis.jpghttp://www.caminhosluz.com.br/imagens/bezerra.jpghttp://www.joaoevangelista.org.br/livros/orvalhosdoceu.gifhttp://www.joaoevangelista.org.br/livros/tudoporcristo.gifhttp://sc.groups.msn.com/tn/0C/70/BoaNova/5/af.jpghttp://www.joaoevangelista.org.br/imagens/aura1.gifhttp://www.joaoevangelista.org.br/imagens/asilo3.gif

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Juntos conseguiram alugar uma ótima casa em Botafogo eno dia 13 de março de 1927, as crianças foram transferidas dovelho galpão para o novo endereço, inaugurado com o nome de“Asylo Espírita João Evangelista” e Aura Celeste sua diretora eprimeira fundadora.

P a r a a sfestividades dai n a u g u r a ç ã oo f i c i a l d e s s eempreendimento,compareceu odoutor GuillonRibeiro, sendoele nessa época,o s e g u n d osecretár io daF e d e r a ç ã oEspírita Brasileirae seu repre-sentante. Falouc o m t o d asimplicidade quelhe era característica, louvando o esforço de Aura Celeste e doapoio iniciado por João Carlos de Carvalho e após pelo senhorLopes, dignificando ambos pelo ato e amparo a Aura Celeste,que pôde realizar seu sonho em ser mãe de todas as criançasórfãs e principalmente em dar-lhes amor.

Aura Celeste, profundamente comovida, agradeceu embreves palavras ao Sr. Guillon Ribeiro, dizendo que graças aDeus havia materializado seu plano e que não trocaria essa suavontade de atender a essespequeninos por ouro nenhum enenhuma ambição ter rena.Compreendia através do auxílioque pudesse prestar naquelainstituição, que as luzes daSabedor ia D iv ina es tavamindicando-lhe o caminho daverdadeira caridade.

Ela guardaria para sempre aexperiência que cada criançavivesse e choraria com elas osdescaminhos que por venturaviessem a sofrer.

Aura Celeste cuidou dospequenos enquanto viveu como sefossem seus filhos. Procurou, alémde alimentá-los materialmente, dar-lhes o alimento do espírito.Essas crianças amaram Aura Celeste a ponto de nunca teremperguntado por suas verdadeiras mães. Mesmo com todo essetrabalho de acompanhar passo-a-passo o desenvolvimentodessa imensa família que adotara, ela continuou suas tarefascomo médium, sem desrespeitar as funções que exercia noslugares em que se responsabilizara pelos trabalhos assumidos.

No Rio de Janeiro e arredores sua presença era aplaudidapor onde comparecesse. Todos a solicitavam e faziam questãode ouvi-la, declamando seus poemas que transmitiam consolo

e falavam aos corações sofridos.Aura Celeste exercia grande influência entre os jovens.Continuou sua vida sempre pautada de lealdade para

com os princípios que adotara da Doutrina Espírita.Seu contato com os Espíritos Superiores eram

f r e q ü e n t e s .R e c e b i aorientação diretado Dr. Bezerra deMenezes e do Dr.J o a q u i mMurt inho comr e l a ç ã o a or e c e i t u á r i oh o m e o p á t i c o ,q u e l h e d e umuita projeçãona FEB.

Os anos sep a s s a r a ml é p i d o s p a r aessa lutadora até

o dia 24 de outubro de 1944, quando veio a desencarnar,sendo assistida pelos médicos que sempre lhe deramguarida, Dr. Bezerra e Dr. Murtinho, que a ajudaram a sedesprender dos laços terrenos.Aura Celeste deixou muitasaudade entre todos que com ela conviveram. Sua partidafoi muito reverenciada entre os espíritas e fora doespiritismo por ser dócil e abnegada, que consolava esabia ajudar desde os mais necessitados até os mais

“famintos de amor”, que com suaextremada compreensão levava-os até Jesus.

Entre as muitas homenagensque lhe foram dedicadas nosperiódicos espíritas ou jornais dascidades, o conhecido jornalista daépoca e famoso literato Leal deSouza deixou no final de suamensagem de adeus a ela:

“Parte para o 'Mundo Maior',aquela que foi considerada agrande Musa moderna, a Musaespiritual, poetisa de valor, quedeixa a sua vida terrena repleta deexemplos, como esposa, mãe edefensora da estrada reta de luz,

sob a providência do Cristo.”O Asylo Espírita João Evangelista, no Rio de Janeiro,

em sua sede própria, continua amparando e levando aoscorações ali atendidos, o carinho que sua fundadoraensinou.

A ela toda homenagem e reconhecimento, pois atravésdo médium Francisco Cândido Xavier, foram muitaspoesias deixadas para que o seu coração continuasse afalar na Terra.

Eloísa

SeareiroSeareiro6

Assim foi o Natal de Aura Celeste e das meninas em 1939Assim foi o Natal de Aura Celeste e das meninas em 1939

Asylo Espírita João Evangelista, este prédioatende atualmente setenta e cinco meninas

Ouvimos constantemente: “Antigamente as coisas eramdiferentes”. Isto dizem referindo-se à tecnologia, ao modo devida, até à alimentação.

Mas um ponto que sempre refere-se ao “tempo deantigamente” é com relação ao comportamento dos jovens.

Basta um jovem fazer algo diferente e os mais velhos jáfalam: “No meu tempo era de outro jeito.”

Isto de falar do tempo de antigamente, já era dito para osnossos avós quando eles eram jovens!

N ã o h á “ t e m p o d eantigamente” e “tempo atual”,pois a moral que deve ser aguia mestra de conduta paratodos foi exemplificada porJesus e, depois d’Ele, ninguémteve autoridade moral paramodificar nada.

E o que mais chama aatenção nos modernismos queimperam dentro dos lares é afalta de educação religiosa pordescuido dos pais.

Deixam os filhos cresceremsem a orientação religiosa quedá a noção do certo e do erradoe, como ponto mais importante,alerta sobre a necessidade dese ter respeito ao próximo.

Então temos cr iançascrescendo “sem freios” morais,criadas como bibelôs, sendofeita toda a sua vontade,situação essa que Emmanueladverte: “Não abandones teusfilhos à onda perigosa daspaixões insofreadas, sob opretexto de garantir-lhesp e r s o n a l i d a d e eemancipação.”

Como conseqüência deste tipo de educação livre, seml imites impostos pelos responsáveis, ouvimosconstantemente outra frase famosa: “Com os jovens de hoje,ninguém pode!”

São tantos os absurdos que ouvimos, que nosperguntamos: Como uma criança ou um adolescente (quenão deixa de ser uma criança) pode dominar os adultos,fazendo-os de “serviçais dos seus interesses”?

O termo pode ser rude, mas é o que vemosconstantemente, ou seja, os pais vivem em função dasatisfação de todos os desejos e vontades dos filhos.

A função dos pais não é satisfazer todas as ordens dosfilhos e sim dar educação moral para que eles, ao crescereme forem tomar as rédeas da própria vida, saibam conduzi-lapor caminhos corretos e não pelos atalhos tortuosos.

O jovem, a partir de 10 anos de idade (às vezes menos) jánão quer acompanhar os pais e quer sair sozinho e não darmais satisfação por onde anda. E o pior de tudo: os paisaceitam!

Por que não tomar as rédeas da situação e, se preciso for,mais firmemente, tomando decisões rigorosas, cortandoregalias, vigiando de perto as atitudes da criança, para queela sinta a presença protetora dos pais?

Por incrível que pareça, em uma pesquisa feita por umprograma de televisão, osjovens declararam que gostamde saber que os pais estãoatentos a eles, pois sentem-se,com isso, mais amados.

Outra conseqüência que af a l t a d e e d u c a ç ã om o r a l / r e l i g i o s a e s t áprovocando é a gravidez decrianças a partir dos 10 anos deidade.

São meninas que, repito,sempre tiveram todas as suasvontades satisfeitas e nuncaconheceram a imposição delimites.

E qual o ato seguinte aonascimento do filho destamenina? Os pais dela “adotam”o neto, como se fosse filho seu,fazendo tudo por ele comofizeram para a filha, dando omesmo tipo de educação semlimites.

Esta seria uma hora dealerta para os pais que setornam avós “antes do tempo”.Não é porque a filha já estágrande que não há mais jeito.

Sempre é tempo de se reeducar um filho. Se não houveeducação no começo, é hora de recomeçar tudo do ponto emque está, só que agora com todo o sofrimento da situaçãoatual.

Concordamos que “consertar” uma educação equivocadade uma adolescente é trabalho árduo e, na condição destaadolescente já ser mãe, é dobrado e com muito sofrimento,mas extremamente necessário, pois, se não for feito, elapoderá continuar com a falsa impressão da falta de limites eengravidar novamente.

Trazer a prática da religião para dentro do lar é umaferramenta das que mais auxiliam para a modificação destesquadros dolorosos que se instalam por nosso descuido.

Vejamos o que Emmanuel, através da psicografia denosso querido Chico Xavier, comentou sobre o Culto doEvangelho no Lar, no livro “Família”:

Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança 7

Pais, Filhos, Gravidez na Adolescência eOutros Assuntos

Famíliafamilia

perdoe-me,máe, mereçoum castigo...

... vais verquando o teupai chegar.

hora do jantar,percebeste?Bolas!

preferia...

... ainda que euseja teu filho,

não tens nenhumdireito de...

Socorro!Chamem a minha

psicóloga!se me tocar,

eu te denuncio!

E ficas naquelecanto até à

1940

1970

1950

1990

1980

1960

SeareiroSeareiro8

“Quanto seja possível, na mesma noite e no mesmohorário, faze teu círculo íntimo de meditação e de estudo.

Depois da prece com que nos cabe agradecer ao Senhor opão da alma, abre as páginas do Evangelho e lê, em voz alta,algum dos seus trechos de verdade e consolo, para o quereceberás a inspiração dos Amigos Espirituais que teassistem.

Não é necessário a leitura mais de dez minutos.Em seguida, na intimidade da palavra livre e sincera, todos

os companheiros devem expor suas dúvidas, seus temores edificuldades sentimentais.

Através da conversação edificante, emissários da EsferaSuperior distribuirão idéias e forças, em nome do Cristo, paraque horizontes novos iluminem o espírito de cada um.

Aprenderás que semelhante prática vale por visita denossos corações ao Eterno Benfeitor, que nos tomará oesforço por trilho de acesso à Sua Divina Luz,transformando-nos o culto da Boa Nova em fonte debênçãos, dissolvendo em nosso campo de trabalho todas assombras da discórdia e da ignorância, do desequilíbrio e dairritação.”

Com este “estudo” em família, todos tomam conhecimentodo Evangelho de Jesus, reforçam a fé em Deus e aparelham

a consciência de recursos para o discernimento das atitudestomadas perante os semelhantes, principalmente no tocanteao ensinamento sobre o “amai-vos uns aos outros, como Euvos amei”.

Retomemos as rédeas das situações que nos cercam,tendo a certeza do amparo de Deus e confiemos namensagem de Emmanuel para os pais, sobre os filhos: “Ama-o e educa-o, oferecendo-lhe o melhor de tua alma, porque,cumpridas as tuas obrigações no lar, ainda mesmo que teufilho não te possa compreender a nobreza do sacrifício e aexcelsitude da abnegação, receberás do Eterno Senhor,Nosso Pai Celestial, a benção da alegria e da paz, de vezque, diante d'Ele, todos somos filhos e tutelados também.”

Que Deus abençoe aos pais e mães para que tenhamforça espiritual para seguir adiante com a resolução correta.

Observação: recomendamos a leitura do livro “Família”,psicografado por Francisco Cândido Xavier, por ser degrande valia aos pais que querem adquirir conhecimentosobre este assunto de grande importância para a vida detodos.

WilsonImagem adaptada de: http://bp0.blogger.com/_etwUaL6uLuI/R4M-

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A ciência atual revela-nos o quanto as comidas e bebidas,se consumidas em excesso, levam o corpo a diversosdesequilíbrios, tais como, diabetes, cardiopatias, entreoutros distúrbios e doenças. Naturalmente deduzimos queno consumo desenfreado está contido o desequilíbrioespiritual, porém discutiremos isso em outra oportunidade.

Apassagem do Evangelho citada é clara o bastante e nelaJesus se refere à contaminação espiritual que criamos poraquilo que pensamos, e atualmente com a difusãodos meios de comunicação existentes, escrevemos edivulgamos.

Importante lembrar que aquilo que somos e fazemos sãoconseqüências do que pensamos e isso tudo representa oque temos dentro de nós, ou seja, dentro do nosso coração.Portanto, o pensamento é algo que se materializa a curto oulongo prazo.

Utilizemos um simples exemplo: aquele que queira setornar um conhecedor em uma área qualquer, terá que muitoestudar e praticar para finalmente tornar-se o especialistadesejado. Pois bem, para que isso se transformasse emrealidade foi imprescindível a concepção e observação detodos os passos necessários para atingir o objetivo.Deduzimos assim que tudo foi produzido e organizadoprimeiramente em nosso pensamento.

Do mesmo modo, quando nos propomos a fazer o bem,iniciamos a empreitada com o pensamento em fazer algobom. A partir daí, para que se torne realidade, é necessárioempregar a energia benéfica para atingir o objetivo.

Façamos aqui uma importante distinção de que fazer o bemnão é fazer algo em favor de si próprio, mas em favor dosemelhante.

Devemos sempre submeter ao crivo da razão e docoração tudo o que pensamos antes que qualquer impulsopossa se materializar, principalmente em um momento decólera. O princípio ensinado no Evangelho de Jesus é “Nãofaçais aos outros o que não quereis que os outros vos façam,mas fazei, ao contrário, todo o bem que esteja ao vossoalcance fazer” (O Evangelho Segundo o Espiritismo -capítulo XI, item 9), ou seja, por que ofender alguém quandonão gostaríamos que outros tivessem a mesma reaçãoconosco?

De modo sintetizado, este princípio deveria ser nossalinha de conduta durante as vinte e quatro horas do dia,evitando assim a contaminação do pensamento econsequentemente de tudo aquilo que já sabemos ser capazde ser produzido por ele.

Parece que isso tudo é muito simples e realmente seria seperguntássemos: “O que Jesus faria diante desta situaçãoque estou vivenciando?”. Se não deixarmos que o orgulho eo egoísmo contaminem as decisões, certamente estasseriam mais sábias e sofreríamos menos por estar emacordo com as Leis Divinas.

Porém, sabemos que ainda não conseguimos agir dessamaneira e por isso a necessidade de criar a consciência doquanto somos ainda imperfeitos e dependentes de Deus edos Bons Espíritos que estão sempre a nos auxiliar.

falamos

kardec em estudoKardec em Estudo

Verdadeira Pureza - Mãos não lavadas“E Jesus, chamando a si a multidão, disse-lhes: 'Ouvi e entendei: O que contamina o homem não é o que entra pela boca, mas o

que sai da boca, isso é o que contamina o homem'.”

O Evangelho Segundo o Espiritismo“ ” -Capitulo VIII Bem-aventurados os puros de coração Item 8

Cantinho do Verso em Prosacantinho do verso em prosa

Quando Aura Celeste atuava na tarefa do passe, seu coraçãovoltava-se inteiramente a Jesus. E foi num desses encontros com aequipe espiritual desse trabalho que ela, enlevada pelas vibrações doambiente, antes de iniciá-lo levantando suas mãos para oAlto, diz essesoneto, que ficou registrado entre todos os encarnados que a ouviram.

Uma prece transformada em entendimento de almas fervorosas, deonde num processo deAmor, rogavam a Jesus, a Paz.

Unidos os tarefeiros nesse mesmo ideal, sentiram a bênção de luzesinundando as mentes com chuvas copiosas das pétalas de rosas,desfazendo a escuridão.

E cada coração buscando a cura das sombras de espíritos emprovação, vêem brilhar as pedras preciosas, cercando as criaturas eprojetando-as aos caminhos da alegria, da esperança para ser feliz.

Eis aí, a resposta de Jesus!O passe magnetizado numa reunião de forças vivas, vindas do

“Hálito do Criador”, beneficiando e curando, irradiando o sol, numsublime ato deAmor!

ElielceBibliografia: - Waldo Vieira, Ed. CEC, 1 ed., 1966.Sonetos de Vida e Luz

a

A voz da prece expande-se, formosa,Junto ao laço de fé nas almas crentes.O amor do bem é a vida a que se entrosaO bem do amor em fúlgidas correntes

Chovem raios quais pétalas de rosasDivinizando o círculo das mentes.Surge a benção do espaço em luz radiosa!Desfaz-se o véu das sombras persistentes.

Há violações de sol na carne escura...Entre prata e rubi, safira e opala,Brilha a esperança de alegria e cura.

Na mescla de emoções e rogativas,O passe magnético se instalaNum banho multicor de forças vivas!

Aura Celeste

O Passe

Portanto, somos dependentes da oração a fim de nossintonizarmos a “Sua Vontade”, pois fatalmente quandodeixamos a prece de lado é que nos encolerizamos maisfacilmente e, por assim dizer, nos transformamos emverdadeiras feras despejando todo o conteúdo amargo quetemos contra aqueles a quem deveríamos chamar econsiderar como irmãos. “Da boca para fora” parecemosentender este princípio, mas na prática, não agimos como sefôssemos filhos do “Pai Nosso, que estais nos céus”.

Com a evolução, atualmente não é possível ainda queacreditemos que rituais sejam capazes de nos livrar de atosimpensados e irresponsáveis e/ou de suas conseqüências.

Higienizar o corpo faz parte de nossa obrigação diária, damesma forma que a higiene do espírito faz parte da mesmaobrigação para purificação dos sentimentos e que podeainda ser traduzida em conduta moral. Conduta essa, todacontida no Evangelho, na Doutrina de Jesus, mas que,infelizmente, temos distorcido e nos desviado ao longo dosséculos.

Lembremos que “fora da caridade não há salvação”, entãotrabalhemos no campo do bem, estudemos aquilo que ésério, tenhamos a fé raciocinada e eliminemos as impurezasde nosso coração.

ReinaldoBibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec -Tradução Roque Jacintho, Ed. Luz no Lar, 2004.

Clube do Livroclube do livro

“Ave, Cristo!”, título do livroenviado aos associados doClube do Livro Espír i ta“Joaquim Alves (Jô)”, no mêsd e f e v e r e i r o d e 2 0 0 8 ,psicografado pelo médiumFrancisco Cândido Xavier,através do espírito Emmanuel,significa .

É a história de uma épocavivida no século III, após avinda do Cristo, onde osverdadeiros cristãos não

esmorecem diante das lutas esacrifícios que lhes são impostos por acreditarem noamor que Jesus pregou, exemplificou e deixou em seuscorações. Carregam a bandeira da luz evangélica em suaspróprias vidas. E isso, numa época em que havia o sacrifíciodiante das turbas nos circos romanos, quando assistir umhumano ser devorado por feras famintas tinha a mesma

naturalidade com que assistimos hoje a um show artístico.Dentro desse contexto, desenvolvem-se as histórias de

Quinto Varro e Taciano, cujas almas, ligadas secularmente,vivem a oportunidade do reajuste a bem do resgate decompromissos individuais e, mais do que tudo, a bem dotrabalho do próprio Cristo.

Muito mais do que um romance trata-se de um livro deestudos, em que cada frase deve ser refletida e analisadaquanto à importância de seus exemplos nas mensagensdeixadas.

Convém a reflexão deste trecho ditado por Emmanuel emprefácio, a fim de subtrairmos a essência do conteúdo daobra:

“Que o exemplo dos filhos do Evangelho, nos tempos pós-apostólicos, nos inspire hoje a simplicidade e o trabalho, aconfiança e o amor, com que sabiam abdicar de si próprios,em serviço do Divino Mestre! que saibamos, quanto eles,transformar espinhos em flores e pedras em pães, nastarefas que o alto depositou em nossas mãos!...”

Rosangela e Marcelo

saudar o Cristo

Ave, Cristo! Francisco Cândido Xavierpelo espírito Emmanuel

Editora FEB376 páginas - 20ª edição - 2003

Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança 9

Nos dias 19 e 20 de abril de 2008, ocorreu o I Encontro Nacional dosAmigos de Chico Xavier e sua Obra, na cidade de Uberaba - MG, na sede doClube Sírio Libanês.

Este encontro, promovido pela AME - Aliança Municipal Espírita deUberaba e pela AME - Aliança Municipal Espírita de Pedro Leopoldo, tevepor finalidade, além de manter viva as obras psicografadas pelo nossoChico Xavier, reunir aqueles que pretendem divulgar estas obras, pela suaimportância doutrinária.

Teve também como instituições colaboradoras a Casa de Chico Xavier eFundação Cultural Chico Xavier, ambas de Pedro Leopoldo - MG; AliançaMunicipal Espírita de Santa Luzia e Conselho Regional Espírita Bacia AltoRio das Velhas, ambas de Santa Luzia - MG; Conselho Regional EspíritaTriângulo Sul, Instituto Chico Xavier e Museu Chico Xavier, todas deUberaba - MG e a GEEM - Grupo Espírita Emmanuel, de São Bernardo doCampo - SP.

Foram distribuídos diversos periódicos espíritas, assim como a revistaSeareiro aos presentes, e também uma mensagem de Auta de Souzaimpressa especialmente para o evento.

O evento iniciou-se às 13 horas, do dia 19 de abril, contando com apresença de aproximadamente 2.000 pessoas. Iniciou-se com aapresentação do Coral Harmonia da cidade de Birigüi - SP, sob a regênciade Eliana Tiyoko Nakaguma Okaga, onde foram apresentados números quemuito emocionaram a platéia presente.

Sonia Isabel Benaventana, dirigente daAME de Uberaba abre o encontroinformando aos participantes as presenças de André Luiz Xavier (irmão donosso Chico Xavier), Eurípedes Higino dos Reis (filho adotivo de ChicoXavier), Nestor Masotti (presidente da FEB), Geraldo Lemos Neto e Vivaldoda Cunha Borges.

Logo após foi apresentado um trecho de um filme sobre a vida de ChicoXavier, onde se pôde vê-lo e ouvi-lo comentar sobre um trecho doEvangelho, o que ocasionou muita emoção a todos os presentes em ouvir avoz de nosso Chico.

Na continuidade do encontro foi convidada a Sra. Neide, uma dasparticipantes do encontro, para a prece inicial.

Em seguida Sonia Benaventana convida para que o Sr. Nestor Masotti,presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB), fizesse uso da palavra,onde agradeceu o convite do encontro, relatando a importância que a FEBvem dando à divulgação das obras psicografadas por Chico Xavier emesmo sobre a divulgação que vem sendo realizada no exterior comdiversas traduções já realizadas das obras do médium, tanto para o francês(com muitas obras de André Luiz), como para o alemão (com a obra NossoLar). Fez um convite a todos que lá se encontravam para o Congresso que aFEB irá promover em 2010, ano em que Chico faria 100 anos, quando irá sedivulgar mais ainda as suas obras.

O Sr. Eugênio,t a m b é m u m d o scoordenadores doe v e n t o , f a z aap resen tação daprimeira palestrante,Dra. Marlene RossiSeverino Nobre. Elavem abordar sobre asreflexões de ChicoX a v i e r , s o b r e apessoa e o seu estudodo Evangelho. Falousobre a mediunidade

Coral Harmonia - aberturaCoral Harmonia - abertura

Estande de livrosEstande de livros

Prece inicial do eventoPrece inicial do evento

Nestor asottiMNestor asottiM

Marlene NobreMarlene Nobre Platéia do eventoPlatéia do evento

noticiaNotícia

I Encontro Nacionaldos Amigos de Chico Xavier e sua Obra

SeareiroSeareiro10

do Chico, e citando aobra “Evolução emDois Mundos”, deAndré Luiz, descrevesobre as áreas dabiologia celular emolecular, ProjetoGenoma e compara oavanço da ciênciah u m a n a c o m o srelatos de André Luize m s u a s o b r a s .Complementou suaexposição abordando

os problemas dos transtornos mentais, onde com uma maior compreensãoda criatura e do perdão, ela poderia aliada a uma terapia complementarespírita (passes e água fluidificada),alcançar uma renovação interior.

Na continuidade das palestras, foi convidado o Dr. Caio Ramaciotti,presidente da Editora GEEM, de São Bernardo do Campo, que editadiversas obras de Chico Xavier. Ele relata o contato de seu pai RolandoRamaciotti com Chico Xavier, que durou muitos anos, onde ele passoutambém a ter contato com o médium. Relatou ainda diversas situaçõesdurante o convívio que teve com o médium mineiro.

O próximo palestrante foi Manoel Tiburcio Nogueira, da cidade deItuiutaba - MG. Comentou muito em sua exposição do período em que oChico recebia as mensagens dos filhos desencarnados, atendendo àssúplicas das mães, buscando consolo a seus corações.

Comentou sobre o livro “Somos Seis”, psicografado por Chico Xavier, quesão comunicações de espíritos que desencarnaram no incêndio do EdifícioJoelma. Abordou sobre a gênese espiritual, extraída do livro “A Gênese”, deAllan Kardec.

A seguir, pudemos ouvir as palavras de Weimar Muniz de Oliveira,presidente da Federação Espírita de Goiás, que editou a revista sobre avinda de Chico Xavier para Uberaba. O tema a ser desenvolvido foi “Chico esua vida para com a doutrina”. Também explanou vastamente sobre oMemorial Chico Xavier, que está sendo construído em Uberaba. Diante daimportância de Chico Xavier para a doutrina, explana que a DoutrinaEspírita ficou dividida entre antes e depois de Chico Xavier.

Ao se retornar às 19h30min, após o intervalo, foi reiniciado com umaprece, e iniciou-se uma nova apresentação do Coral Harmonia, da cidadede Birigüi.

Depois da apresentação do Coral, foi convidado o Sr. Adelino da Silveirapara sua exposição. Falou com muita emoção sobre a presença de ChicoXavier em sua vida e os instantes dos encontros em Uberaba. Lembrou deuma pergunta que havia feito ao Chico: “O que você acha do amor livre?” EChico responde: “Se é livre não é amor, pois o amor tem suasresponsabilidades”. Falou sobre a alegria que Chico tinha junto de todos,com suas gargalhadas, já que ele gostava muito de anedotas. Contoutambém um ocorrido na vida do Chico relatado por ele. Chico contava quecerto dia um besouro resolveu voar no quarto onde ele se encontrava comWaldo Vieira e o besouro após voar em torno deles, cai dentro da máquinade escrever do Waldo. Ele retira o besouro da máquina e joga-o longe. Obesouro, volta a voar e acaba caindo novamente dentro da máquina doWaldo. Ele o pega novamente e joga-o em direção à parede. O besouro, umtanto estonteado, retorna em seu vôo e cai dentro da máquina do Chico.Chico, por sua vez, pega-o com cuidado, e diz: “Se o Waldo não conseguiute desencarnar, então vá com Deus” e lança o besouro pela janela, naesperança que ele siga em paz.

O próximo palestrante foi o Dr. Elias Barbosa que iniciou sua exposiçãocontando de seu primeiro encontro com Chico Xavier, de quando ainda nãoera espírita, mas sentia vontade em conhecer o famoso médium. Quandoeste encontro ocorre, Chico lhe diz o quanto a sua mãe tinha o espíritoelevado e ele deveria agradecer a Deus por ter vindo ao mundo atravésdela. Este relato de Chico o chocou, porque esperava que ele tecesse algumcomentário sobre a sua pessoa, mas com o passar do tempo, estudando adoutrina ele entendeu o porquê Chico não falou dele, já que percebeu quese isto ocorresse, poderia ter incentivado sua vaidade, perdendo aoportunidade de adentrar à Doutrina Espírita com uma visão mais justa.

Geraldinho sendo entrevistadoGeraldinho sendo entrevistado Caio RamacciottiCaio Ramacciotti

Manoel TibúrcioManoel Tibúrcio

Weimar unizMWeimar unizM

Adelino da SilveiraAdelino da Silveira

Elias BarbosaElias Barbosa

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Comentou muito sobre os acontecimentos ocorridos junto com o Chico,inclusive o respeito que Chico sempre teve com os medicamentos que o Dr.Elias prescrevia para ele, tomando o remédio até que ele suspendesse, esempre deixava claro de que ele como paciente deveria acatar as ordensmédicas. Comentou muito sobre o período em que o Chico fazia oEvangelho no Lar na casa dele e os visitava com freqüência. Chico sempregostou de doces, a ponto dele mesmo fazer doces na casa do Dr. Elias.Houve até uma situação quando um espírito passou uma receita de pudimpara o Chico, e o Chico indo até a casa do Dr. Elias, preparou o pudim paratodos, sendo uma receita até hoje utilizada pela família. Vemos nisto, oquanto Chico esteve muito próximo de todos, em situações que qualquer umpoderia estar. O Dr. Elias termina a exposição comentando diversassituações junto ao Chico.

Temos em seguida a exposição de Oceano Vieira de Melo queapresentou um áudio da década de 1930, onde se ouvia uma comunicaçãopsicofônica de Emmanuel e uma de André Luiz, quando ainda em PedroLeopoldo, onde se pôde notar a diferença da voz do Chico de umacomunicação para outra. Este áudio nunca havia sido apresentado. Naseqüência, apresenta um trecho de filme onde foi gravado Chico Xavierpsicografando, datado de 1951, sendo o filme mais antigo atualmenteexistente onde aparece o médium em sua atividade mediúnica. Chico Xavieranos depois ao ver a projeção, fica surpreso diante da agilidade a que osespíritos comandam sua psicografia.

Oceano convida o jornalista Saulo Ramos, que estava presente naplatéia, para que falasse um pouco sobre os momentos que esteve comChico Xavier.

Para o encerramento do primeiro dia do encontro, foi solicitado a Sra.Noemia Barbosa, de Belo Horizonte que fizesse a prece de encerramento.

Ao se iniciar o encontro no dia 20/04, domingo, às 8 horas da manhã,buscou-se um companheiro presente, proveniente da cidade de ConceiçãodeAlagoas - MG para fazer a prece inicial.

Foi apresentado o Sr. Marival Veloso de Matos, representante da UniãoEspírita Mineira, que lembrou que Chico Xavier sempre teve uma ligaçãomuito forte com a União Espírita Mineira, onde tem vários de seus livroseditados. Lembrou a singeleza com que Chico fazia a peregrinação, queeram as visitas às casas em bairros pobres, numa caminhada ondeparticipavam muitas pessoas junto dele.

Aseguir iniciou a exposição de Jhon Harley Madureira Marques, de PedroLeopoldo, que abordou muito sobre a família de Chico Xavier, sobre o seuconhecimento com o médium, além das pesquisas biográficas que vemfazendo. Mostrou diversas fotos da antiga Pedro Leopoldo, cidade natal deChico. Em suas pesquisas, descobre que o Centro Espírita Luiz Gonzaganão teria sido o primeiro agrupamento espírita na cidade de Pedro Leopoldo,mas sim um grupo chamado Centro EspíritaAmor e Luz.

Finalizou a exposição com uma música dedicada ao Chico, intitulada “OCisco de Deus”, tendo letra de CarlosA.Baccelli.

A palestra seguinte foi de Flávio Mussa Tavares, da cidade de Campos -RJ, que iniciou falando que Clóvis Tavares, seu pai, é que era amigo deChico Xavier. Relata o desencarne da então noiva de seu pai, Nina Arueira,onde o fato fez com que Clóvis fosse até Chico Xavier no sentido de seconsolar diante da dor, e é quando se torna espírita. Tempos depois, após oseu matrimônio com D. Hilda, recebe uma comunicação via Chico, de NinaArueira, onde pôde entender os motivos de seu desencarne. Chico acabatendo uma comunicação de um espírito que se dizia chamar Lill, que iriareencarnar na família de Clóvis, e viria com problemas sérios de saúde, narecomposição de seuperispírito. Temposdepois, Lill reencarnae recebe o nome deCarlos Vitor, mas atéos nove meses nãodemonstra nenhumproblema de saúde.Foi quando ocorreuuma queda da criançae a par t i r des temomento ele ficaparaplégico, vindo adesencarnar aos 17

Oceano Vieira de eloMOceano Vieira de eloM

Imagem no telão no momento do som da voz deAndré Luiz por Chico Xavier

Imagem no telão no momento do som da voz deAndré Luiz por Chico Xavier

Saulo GomesSaulo Gomes

Prece no eventoPrece no evento

M Marival Veloso de atosM Marival Veloso de atos Jhon HarleyJhon Harley

SeareiroSeareiro12

anos. Após o seudesencarne, esteespírito dá comu-nicação pelo Chicoaos seus pais, Clóvis

e e Hilda, e admite quesua reencarnaçãocomo Carlos Vitor,h a v i a s i d o u m ao p o r t u n i d a d e d erecomposição, diantedo suicídio cometidoem reencarnaçãoanterior, onde era

Santos Dumont.Flávio também abordou as pesquisas feitas por seu pai, Clóvis Tavares,

que editou diversos livros espíritas. Lembrou do livro psicografado peloChico, ditado por Emmanuel “50Anos Depois”, da história em torno de CéliaLucius, declarando-o “insuperável”, encerrando com o agradecimento aChico Xavier.

Antes que fosse apresentado o próximo palestrante, foi convidadoEurípedes Higino dos Reis, filho adotivo de Chico Xavier, para que elepudesse homenagear a representante da AME - Uberaba, SôniaBenaventana, onde lhe ofereceu um buquê de flores, emocionando a todosos presentes.

Geraldo Lemos Neto, mais conhecido como Geraldinho, foi o próximopalestrante e inicia citando as cartas que foram enviadas pelo Chico àfamília Joviano, “verdadeiras cartas vivas”, diz ele. Foram mostradas muitasfotos da época, relacionadas com estas cartas. Wanda Joviano, queatualmente reside no Rio de Janeiro, é filha de Rômulo Joviano, que foichefe da Fazenda Modelo, em Pedro Leopoldo, lugar onde Chico trabalhoupor muitos anos, até se mudar para Uberaba.

Wanda Joviano detinha um grande acervo de psicografias de Chico, dequando ele participava de reuniões mediúnicas na casa da família Joviano.Desta lavra de psicografias guardadas pela família Joviano, já forameditados os livros “Sementeira de Luz” e “Deus Conosco”. Neste encontro foilançado mais um livro chamado “Militares no Além”, da psicografia de nossoChico Xavier, de espíritos que tiveram na Terra a tarefa de, na condição demilitares, cumprirem os desígnios do MaisAlto.

Geraldinho, antes de terminar sua explanação, fez um apelo à UniãoEspírita Mineira, na pessoa de seu representante presente, Sr. MarivalVeloso de Matos, pela necessidade de se manter editadas as obraspsicografadas pelo nosso Chico, que estão com os direitos autorais nasmãos desta instituição. Como 8 obras estão esgotadas na editora,Geraldinho pede que seja dado atenção às reedições das mesmas, dianteda importância contida em cada uma delas. As obras que se encontramesgotadas são: “Bastão de Arrimo”; “Apelos Cristãos”; “Presença de ChicoXavier em Araxá”; “Roseiral de Luz”; “Aceitação e Vida”; “Pétalas daPrimavera”; “Fulgor do Entardecer” e “Migalha”.

Encerra o encontro com a palestra de Carlos A.Baccelli, que inicia a suaabordagem criticando os congressos e encontros que são pagos. Salientouo que representava Chico com sua simplicidade e sem cobrar nada deninguém. Que Chico doava-se inteiramente e era um médium fiel ao Cristo.Termina falando sobre o feliz encontro que ali se encerrava.

Para finalizar, váriosn ú m e r o s m u s i c a i sencerraram o Encontro,com a reunião de todos ospa les t r an tes pa ra ad e s p e d i d a d e s t e “ IEncontro Nacional dosAmigos de Chico Xavier esua Obra”, onde já fica oconvite a todos para o IIE n c o n t r o q u e s e r ár e a l i z a d o e m P e d r oLeopoldo no ano que vem.

Roberto Patrício

Apresentação musicalApresentação musical Flávio ussa TavaresMFlávio ussa TavaresM

Eurípedes Higino homenageia Sônia BenaventanaEurípedes Higino homenageia Sônia Benaventana

Geraldo Lemos NetoGeraldo Lemos Neto

Carlos A. BaccelliCarlos A. Baccelli

Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança 13

Encerramento do eventoEncerramento do evento

atualidadeAtualidade

Retomando os relatos de André Luiz a respeito do aborto, podemos ter uma visão mais ampla do drama que vive não sóaquele que comete a falta, bem como dos demais componentes que gravitam em torno da vítima de si mesma.

Infelizmente a visão da grande maioria das pessoas é achar que a vida se inicia no momento do parto e, que todo processo degestação a partir da fecundação do óvulo, se circunscreve somente entre mãe e filho e, que o feto é um mero corpo material a sedesenvolver obedecendo a uma lei de reprodução e hereditariedade simplesmente fisiológica. Triste engano, pois existe umtrabalho intenso na Espiritualidade para nos beneficiar a encarnação à qual não valorizamos o patrimônio recebido.

Buscamos no livro “Missionários da Luz” um pequeno trecho do capítulo “Preparação de Experiências” para elucidar oassunto.

Voltando aos esclarecimentos sobre o aborto, continuaremos comAndré Luiz no livro “No Mundo Maior”.

— As entidades sob nossos olhos são trabalhadores de nossa esfera (espiritual), interessados em reencarnações próximas.Nem todos estão diretamente ligados a semelhante propósito, porque grande parte está em trabalho de intercessão, obtendofavores dessa natureza para amigos íntimos. Os rolos brancos que conduzem são pequenos mapas de formas orgânicas,elaborados por orientadores de nosso plano, especializados em conhecimentos biológicos da existência terrena. Conforme ograu de adiantamento do futuro reencarnante e de acordo com o serviço que lhe é designado, é necessário estabelecer planosadequados aos fins essenciais.

“Decorridos alguns instantes, penetrávamos aposento confortável e perfumado.Estirada no leito, jovem mulher debatia-se em convulsões atrozes. Ao seu lado, achavam-se a entidade materna, na esfera

invisível aos olhos carnais, e uma enfermeira terrestre, dessas que, à força de presenciar catástrofes biológicas e dramasmorais, se tornam menos sensíveis à dor alheia.

Agenitora da enferma adiantou-se e informou-nos:

O Assistente inclinou-se para a doente, calmo e atencioso, e recomendou-me cooperar no exame particular do quadrofisiológico.

A paisagem orgânica era das mais comoventes. A compaixão fraterna dispensar-nos-á da triste narrativa referente aoembrião prestes a ser expulso.

Circunscrito à tese de medicação a mentes alucinadas, cabe-nos apenas dizer que a situação da jovem era impressionante edeplorável.

Todos os centros endócrinos estavam em desordem, e os órgãos autônomos trabalhavam aceleradamente. O coraçãoacusava estranha arritmia, e debalde as glândulas sudoríparas se esforçavam por expulsar as toxinas em verdadeira torrenteinvasora. Nos lobos frontais, a sombra era completa; no córtex encefálico, a perturbação era manifesta; somente nos gângliosbasais havia suprema concentração de energias mentais, fazendo-me perceber que a infeliz criatura se recolhera no campomais baixo do ser, dominada pelos impulsos desintegradores dos próprios sentimentos, transviados e incultos. Dos gângliosbasais, onde se aglomeravam as mais fortes irradiações da mente alucinada, desciam estiletes escuros, que assaltavam astrompas e os ovários, penetrando a câmara vital quais tenuíssimos venábulos de treva e incidindo sobre a organizaçãoembrionária de quatro meses.

O quadro era horrível de ver-se.Buscando sintonizar-me com a enferma, ouvia-lhe as afirmativas cruéis, no campo do pensamento:

Amente do filhinho, em processo de reencarnação, como se fora violentada num sono brando, suplicava, chorosa:

E os raios trevosos continuavam descendo, a jacto continuo.Calderaro ergueu a cabeça respeitável, encarou-me de frente eperguntou:

Respondi afirmativamente, sob indizível impressão.Nesse instante de nossa angustiosa expectativa, Cecília dirigiu-se

— E a lei da hereditariedade fisiológica? Perguntei.— Funciona com inalienável domínio sobre todos os seres em evolução, mas sofre, naturalmente, a influência de todos

aqueles que alcançam qualidades superiores ao ambiente geral. Além do mais, quando o interessado em experiências novasno plano da Crosta é merecedor de serviços “intercessórios” , as forças mais elevadas podem imprimir certas modificações àmatéria, desde as atividades embriológicas, determinando alterações favoráveis ao trabalho de redenção.”

— A situação é muito grave! ajudem-na, por piedade! Minha presença aqui se limita a impedir o acesso de elementosperturbadores que prosseguem, implacáveis, em ronda sinistra.

— Odeio!... odeio este filho intruso que não pedi à vida!... Expulsa-lo-ei!... expulsa-lo-ei!...

— Poupa-me! poupa-me! quero acordar no trabalho! quero viver e reajustar odestino... ajuda-me! resgatarei minha dívida!... pagar-te-ei com amor....

não me expulses! tem caridade!...— Nunca! nunca! amaldiçoado sejas! — dizia a desventurada,mentalmente —; prefiro morrer a receber-te nos braços! Envenenas-me a vida, perturbas-me a estrada! detesto-te! morrerás....

— Compreendes a extensão da tragédia?

A Caminho do Crime e do Suicídio

SeareiroSeareiro14

com decisão à enfermeira:

Calderaro pousou a destra na fronte da responsável peloserviços de enfermagem, no intuito evidente de transmitiralguma providência conciliatória, e a enfermeira ponderou:

Mau grado à negativa peremptória, sorveu o cálice desedativo que a companheira lhe oferecia, atendendo-nos a

influência indireta.Consumara-se a medida que o meu instrutor desejava.”— Estou cansada, Liana, muitíssimo cansada, mas exijo a

intervenção esta noite!— Oh! mas assim, nesse estado?! — ponderou a outra.— Sim, sim — tornou a doente, inquieta —; não quero

adiar essa intervenção. Os médicos negaram-se a fazê-la,mas eu conto com a tua dedicação. Meu pai não pode saberdisso, e eu odeio esta situação que terminantemente nãoconservarei.

— Tentemos algum repouso, Cecília. Modificaráspossivelmente esse plano.

— Não, não — objetou a imprevidente futura mãe, commau humor indisfarçável —; minha resolução é inabalável.Exijo a intervenção esta noite.

Conforme podemos observar fora a ingestão de drogasvenenosas, às quais, anteriormente foram mencionadas, amente em desequilíbrio e sintonizada no ódio provoca emtodo o organismo físico, um descontrole generalizado,aniquilando suas próprias energias vitais, iniciando umsuicídio mental a refletir no organismo físico. Vale lembrarque toda criatura que se envolve em pensamentos dessanatureza, ou seja, enfermiços, está sujeita ao mesmoprocesso de autodestruição e que arcará com asconseqüências do delituoso ato.

Prosseguiremos na próxima oportunidade. Até lá vamosrefletir no que foi exposto e comparar com o que estamosfazendo e onde estamos sintonizando nossos pensamentos.

Roberto CunhaBibliografia: Missionários da Luz

; No Mundo Maior -- Francisco Cândido Xavier, pelo

espírito André Luiz, Ed. FEB, 26ª ed. 1995.Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz, Ed. FEB, 14ª ed.,1987.

Certa ocasião, um trabalhador de grande empresa,revoltado por ter sido chamado a atenção firmemente pelochefe, criou contra este poderoso e odioso pensamento.

Orgulhoso que era, o trabalhador aceitou a chamadacomo forma de humilhação.

Dias depois do ocorrido, não conseguia digerir aquilo quelhe fora proferido e na primeira oportunidade, deferiu contrao superior todo o fel e amargor.

Achara que naquele momento lavara a alma, afinal,conseguiu botar para fora tudo aquilo que sentia.

Da mesma forma, o chefe, entrega-se a ofensa recebidae passa a tratar os demais subordinados com amargura.

Um dos operários que não se achava merecedor do queouvira para casa raivoso se dirigiu. Chegando ao lardespejara toda ira na esposa que o aguardava para oalmoço.

O filho que se sentara à mesa não mais compartilhavacom os pais o alimento, e sim a raiva do casal, agoracontaminados pelo mal.

Saiu da mesa triste com estranha sensação, que naquelemomento invadia seu doce coração.

Infelizmente, levado por pensamento fora da razão, pulouo muro da casa do vizinho, qual se fosse um ladrão.

Pronto! Mais um contaminado no vicioso ciclo amargo.Neste mesmo dia, o filho encolerizado desfecha um golpe

contra o amigo no pátio da escola e para a surpresa do

menino, dizia o outro que a briga continuaria lá fora.O professor que a tudo assistira, perguntou ao garoto que

desferiu o golpe, por que fizera aquilo, e complementou queamor e carinho é o caminho ensinado pelo Mestre Jesus.

Foi então que o professor pediu que ambos dessem asmãos, se abraçassem e esquecessem o ocorrido.

E assim fizeram os amigos, se abraçaram e sorriram umpara o outro, como se nada tivesse acontecido.

Naquele momento os amigos interromperam a correntedo mal.

***Como vemos na história, aquilo que aparentemente se

inicia como um simples desentendimento pode resultar emconseqüências funestas para os semelhantes.

Como nos diz o Evangelho, a Terra ainda é um planetaonde o mal predomina e para acabar com a maldade, cabe acada um de nós interromper aquilo que por acasorecebamos de ruim.

Saibamos então que todo mal por nós iniciadodesencadeia poderosa névoa raivosa que paira sobre asmentes dos que aceitam o que foi projetado.

Vale lembrar que somente com o trabalho no campo dobem a favor do próximo é que mudaremos os hábitos quemantemos há milênios e passaremos a vivenciar o Amor,como o Mestre Jesus nos ensinou e, sobretudo, nosexemplificou.

ReinaldoBibliografia: - Francisco Candido Xavier, peloespírito Neio Lúcio - inspirado no capítulo “AArma Infalível”, Ed. FEB,8 ed., 1986.

Alvorada Cristã

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Interrompa o MalContos

contos

Muitas das faltas que cometemos, no nosso dia a dia,passam como que despercebidas para nós mesmos e, semnenhuma dúvida, segundo o conselho do Espírito deAgostinho, se indagássemos mais de nossa própriaconsciência, veríamos quantas e quantas vezes falimos, semperceber, tão somente por não examinarmos a natureza e omóvel de nossos atos.

O indagar-nos, sem medo, tem alguma coisa de maisexata do que qualquer princípio que deixamos de aplicar emnós mesmos.

A indagação exige respostas categóricas, por um sim oupor um não e que não abram ou escancarem portas parafugas ou alternativas, como é muito de nosso gosto, nachamada auto-justificativa que não justifica coisa alguma.

E é pela soma de respostas obtidas, as portas de nossaprópria consciência, que poderemos conferir a soma do Beme a soma do próprio Mal que ainda exista em nós mesmos.

Roque Jacintho

Faltas

Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança 15

Livro “Palavras doInfinito” - Editora LAKE

Livro “Trinta Anos comChico Xavier” - Editora IDE

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Pedro Leopoldo!Cidade próxima a Belo Horizonte, que tornou-se

conhecida por ter recebido do Alto, um filho que se tornaria oexemplo de Amor para a humanidade inteira, FranciscoCândido Xavier.

A presença física de Francisco Cândido Xavier trouxe em“primeira mão” a verdadeira “Escola de Doutrina Espírita”.

Pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier veio alume para a Terra, o consolo e a esperança da continuidadeda vida, além da morte.

Passou-se a conhecer nomes consagrados hoje como,Emmanuel, que pelo seu conhecimento doutrinário, trouxemensagens elucidativas para as grandiosas lições de “OEvangelho Segundo o Espiritismo”.

Vieram obras de esclarecimentos dos problemasreencarnatórios, por André Luiz, espírito que emreencarnação anterior, fora médico e com isso transformousuas obras mediúnicas em verdadeirosmananciais do mundo físico para o mundoespiritual. E são inúmeros os espíritos que aíestão, oferecendo-se em estudos em diversosnúcleos espirituais, pelas lições deixadas paraaprimoramento evolutivo da Terra. Nomes como:Eurípedes Barsanulfo, que proporcionou imensolegado de luz na cidade hospitaleira deSacramento, em Minas Gerais; Cairbar Schutel,na cidade de Matão, São Paulo, onde osespíritas locais conservam o patrimônio históricodesse espírito vanguardeiro, trazendo progressopara as criaturas reencarnadas, orientando-as emedicando-as através de suas medicaçõesfluídicas, em sua própria “botica”, hoje farmácia.E a continuidade da editora “O Clarim”, onde sãodivulgadas obras de cunho espiritual e mediúnico.

Pela mediunidade de Chico Xavier, todos espíritas e leigosvieram a conhecer e a consagrar poetas e poetisas como:Maria Dolores, Auta de Souza, Carmem Cinira, AdelaideCâmara (Aura Celeste), Augusto dos Anjos, João de Deus,Antero de Quental e tantos outros. Considerando-se queesses grandes poetas surgiram através do primeiro livromediúnico, pelas mãos de Chico Xavier, com o título de

“Parnaso deAlém-Túmulo”.Humberto de Campos, após

algum tempo passou a assinarsuas mensagens e livrosmediúnicos como Irmão X, issopara preservar-se com relaçãoaos acontecimentos familiares,evitando desgastes físicos eespirituais maiores para com omédium, que já havia passadopor muitos dissabores.

Humberto de Campos noplano terreno fora jornalista,escritor, contista, crítico literárioe continuou na espiritualidade, anos brindar com verdadeirasj ó i a s l i t e r á r i a s e s u a s

reportagens feitas com figurasque se tornaram célebres naTerra. Como exemplo, no livro“Palavras do Infinito”, ele relataseu encontro com JudasIscariotes, num interessantediálogo onde Humberto deCampos executa seu papel derepórter, fazendo com que oespírito de Judas Iscariotesnarrasse todo seu sofrimentoapós trair Jesus. E numaemocionante recordação dop a s s a d o , c o n f e s s a s e uarrependimento pelo equívocoque o levou a dores e difíceisresgates reencarnatórios.

E no livro “Estante da Vida”, ainda pela dedicação datarefa mediúnica de Chico Xavier, relata Humberto deCampos psicografando as crônicas aí contidas, agora como

Irmão X, o seu encontro com uma famosa atrizcinematográfica, Marilyn Monroe, quando eleespiritualmente visitava o “Memoriam ParkCemetery”, em Hollywood.

Ela desencarnou em 1962, deixando umadúvida entre seus admiradores, porque comoseu desencarne foi rápido, durante o sononoturno e encontrado em seu quarto um frascode medicação considerada perigosa, se tomadaem excesso, ficara comprovado, portanto, seudesencarne como suicídio. E Marilyn, nessaentrevista com o Irmão X aclara esse dolorosoequívoco, que a fez sofrer terrivelmente aodespertar no mundo espiritual. Vale a pena lernão só essas lições de testemunho, como acerteza de vida após o desencarne.

No livro “Trinta Anos com Chico Xavier”,Clóvis Tavares (já desencarnado), mas nesse tempo queeditou essa obra, ainda no plano físico, descreve seusencontros com Chico Xavier. Ecom toda delicadeza de suasrecordações, ele relata as suasidas a Pedro Leopoldo. E numabela tarde, conta ele, passeandocom o médium pelas tranqüilasruas da pequena cidade, Chicolevou-o até o recanto de Ribeirãoda Mata, próximo da Represa. EChico com o olhar distante,contava a Clóvis:

C lóv is sen t iu pro fundaemoção, porque entendeu queesse encontro definira para Chico, seu compromisso comaquele espírito, que seria seu “Benfeitor Espiritual”, dali parafrente. E Chico prosseguia em suas recordações para ClóvisTavares:

“ Foi aqui que eu viEmmanuel pela primeira vez”,dizia isso apontando o local.

“ Emmanuel, após seu aparecimento e a minhaconfirmação para com o trabalho a ser desenvolvido paracom oAlto, disse-me:

pegadas de chico xavierPegadas de Chico Xavier

Chico Xavier

Livro “Parnaso de Além-Túmulo” - Editora FEB

Livro “Estante da Vida”Editora FEB

Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança 17

Para essa missão vir a ser bem cumprida,você Chico, terá que obedecer a três importantesregras.

E quais são elas, perguntava o médium.

Disciplina, disciplina e disciplina.”

“ Quando os espíritoscomeçaram a escrever por meuintermédio, eu tinha uma vontadeimensa de ver as páginas deautoria deles publicadas...”(trecho do livro “O Evangelho deChico Xavier”, por Carlos A.Baccelli)

E Emmanuel responde-lhe, firmemente:

Outro trecho desse mesmo livro, Clóvisdescreve os encontros que eram acontecidos nolar de José Cândido, irmão de Chico, ondefuncionou por muitos anos o Centro Espírita “Luiz Gonzaga”.Depois o bom acolhimento do “Grupo Meimei”, que tinha adireção do querido amigo Arnaldo Rocha, que fora ocompanheiro da saudosa Meimei (espírito que nos deixoumensagens belíssimas, através de Chico Xavier).

Ainda nessas doces recordações, o autor Clóvis Tavaresconta que chegou a conhecer a casinha de Maria João deDeus, a inesquecível mãezinha de Chico Xavier. Foi nessasimples casa que Chico nasceu, que para Clóvisrepresentara a manjedoura onde nasceu Jesus. E com opassar do tempo, sob a presidência do Grupo Luiz Gonzaga,o senhor Dr. Rômulo Joviano (chefe da Fazenda Modelo,onde Chico trabalhou até se aposentar) comprou o terreno

onde ficava a casinha de MariaJoão de Deus e ali se formou anova sede do Centro Espírita“Luiz Gonzaga”, já existente. Eno quarto em que Chico Xavierveio ao mundo, foi colocado umr e t r a t o m e d i ú n i c o d eEmmanuel, que foi pintado porDelpino Filho, na época,conhecido e consagrado pintor.

Maria João de Deus, genitorado inesquecível médium ChicoXavier, escreveu o livro “Cartasde uma Morta”.

Muito teríamos que relatarsobre a gloriosa passagemdesse missionário de Jesus. A

vida de Francisco Cândido Xavier foi de devotamento, sobsevera autodisciplina, exigida de seu benfeitor Emmanuel, aquem ele sempre agradecia por tê-lo tornado útil para com

toda a tarefa mediúnica, para com os deveres profissionais,as suas obrigações familiares e o respeito ao semelhante.

“Sem a presença constante desse espírito, Emmanuel,poderia eu ter-me desviado no transcorrer da vida. Aprendique a mediunidade é o aprimoramento constante, uma lutasem tréguas contra o personalismo. É o exercício dehumildade, estudo e devoção aopróximo. Mediunidade, portanto,não é simplesmente receber e tercontatos com os espíritos.” ChicoXavier.

Sentimos nesse trecho agrande humi ldade dessediscípulo do Senhor.

Ao nosso Francisco CândidoXavier, todo nosso carinho e agradecimento. Quem sabealgum dia a humanidade poderá vir a compreender a suamissão na divulgação dos propósitos do Cristo, que até hojeainda são tão discutidos e pouco praticados.

Obrigada amigo Chico!Érica

Bibliografia: -Parnaso de Além-Túmulo

Palavras do infinito -

Estante da Vida -

Trinta Anos com Chico Xavier -

Francisco Cândido Xavier /Espíritos diversos, Ed. FEB, 8 ed., 1967.;Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Humberto de Campos, Ed.LAKE, 6 ed., 1982.; Francisco Cândido Xavier, peloespírito Irmão X, Ed. FEB, 5 ed., 1987.;Clóvis Tavares, Ed. IDE, 1 ed., 1967.

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Livro “Cartas de umaMorta”- Editora LAKE

Livro “O Evangelho de ChicoXavier” - Editora Didier

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Informe-se através:E-mail: [email protected](11) 4044-5889 (com Eloísa)Caixa Postal 42 - CEP 09910-970 - Diadema - SP

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Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”

Encontramos no livro “Chico Xavier na Intimidade” do autorRamiro Gama, uma personagem sobre a vida de Chico Xavier,que como sempre nos serve de lição.

Um Frei chamado Boaventura, residente em Pedro Leopoldo,não simpatizava com Chico, por ele ser espírita e pela fama que jáo envolvia sobre sua mediunidade. Já havia tentado magnetizá-loe não conseguira. Procurou ver se conseguia acusá-lo demistificador, indo ao Centro Luiz Gonzaga, apreciando assessões com cuidado, para achar algo que comprometesse omédium e... nada.

Resolvera ir até o escritório da Fazenda Modelo, onde Chicotrabalhava; talvez poderia encontrar alguma coisa onde a tãofamosa virtude de bondade do médium não fosse encontrada... eaí ele poderia desmascará-lo. Adentrou à sala e começou a olharas prateleiras cheias de boletins dos serviços prestados pelaempresa. Não havia livros, pois se os encontrasse, diria a todosque Chico usurpava as horas de trabalho ocupando-as com seudom mediúnico. Mas tudo inútil, nem uma prova que pudessecomprometer Chico Xavier.

Não se dando por vencido, olhando o médium,pergunta-lhe:

O médium com toda sensibilidade que sempre lhe foicaracterístico, respondeu calmamente:

— Chico, quero que você me responda: o que é aVerdade, no seu ponto de vista?

— Meu irmão, como lhe responder esta pergunta, se

Fatos Pitorescos

Sala de trabalho de Chico Xavier, na FazendaModelo (Imagem Editora IDEAL)

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Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”

Rua das Turmalinas, 56 / 58 - Jardim Donini - Diadema - SP

Tratamento Espiritual: 2ª e às 19h453 e às 14h45

4ªª 6ªAtendimento às Gestantes: 2ª às 15 horas

Evangelização Infantil: ocorre em conjunto às reuniõesReuniões: 2ª, 4 e 5 às 20 horas3 e 6 às 15 horas

Domingo às 10 horas

ª ªª ª

Artesanato: Sábado das 10 às 16 horas

Pilatos há dois mil anos a fez para Jesus e Ele silenciou... quemsou eu para respondê-la?

— Caro Chico, por que você não vende um dos livros que vocêrecebe pela psicografia? Seria um benefício a mais para o seu e osustento de sua família e também uma garantia para o seufuturo...

— Não posso ficar preocupado com problemas materiais. E jáganho o suficiente para me manter e àqueles que precisam domeu apoio. Deus já me provê o bastante. Aprendi com meu guiaespiritual que tudo o que vem de graça, devo dar de graçatambém. O dom mediúnico não é profissão e sim uma função quedeva ser praticada sem maiores interesses materiais. Devo issoao meu Guia Emmanuel.

— Ora Chico, que espírito atrasado é você, disse mais alguém,que chegara e passou a fazer parte da conversa... e continuoudizendo:

— Quando eu desencarnar vou pedir para ser seu Guia, poislhe ensinarei a ganhar a vida com mais objetividade.

— Fique sabendo que quando se desmaia decansaço de tanto trabalhar, os espíritos dão o fora,porque eles é que não agüentarão esperar, a hora quevocê folgue para eles agirem sobre a sua mente que jánão está ociosa.

Frei Boaventura calou-se... pensativo saiu caminhando, comalguma coisa em seu cérebro e em seu coração. Tinha muito emque meditar.

***Nesse mesmo livro há outra interessante passagem da vida de

Chico Xavier, comentada por Ramiro Gama.Certa feita, Chico encontrando-se com um conhecido, ouve

desse a pergunta:

O médium tranqüilamente responde a tão ousada questão:

Chico sorriu e saiu para cumprir sua missão, sem nada

responder.***

Muitas eram as pessoas que procuravam Chico emUberaba, na “Comunhão Espírita Cristã”, para receberalguma orientação aos seus problemas. E numa dessasreuniões antes de iniciar-se as tarefas das noites desextas-feiras, uma jovem aproximou-se do médium eindagou-lhe:

— Chico, como devo agir com uma obsessão que hámuito me acompanha?

Chico olhando-a firmemente e compreendendo odrama interior da moça responde-lhe:

Minha filha, o trabalho é o melhor remédio. Trabalhe,mas trabalhe muito, até você não agüentar mais e cairdesmaiada. E sorrindo diante da surpresa da jovem queestava espantada, continuou:

A jovem beijou as mãos do médium, entendendo alição tão sabiamente dita.

ÉricaBibliografia: Ramiro Gama, Ed.LAKE, 1 ed., 1974. CezarCarneiro de Souza, Ed. Elceaa, 1 ed., 1986.Imagem:

Chico Xavier na Intimidade -

Encontros com Chico Xavier -a ;

a

http://www.institutoandreluiz.org/chico_sala_de_trabalho.JPG

Francisco Cândido Xavier,pelo espírito André Luiz

Editora IDE112 páginas - 1ª edição - 1986

livro em focoLivro em Foco

Quando o espírito de AndréLuiz começou a escrever suasexperiências vividas no planoespir i tual para que nósencarnados pudéssemos terconhecimentos mais amplos,também foi procurado pormuitos espír i tos que sepreparavam para reencarnar afim de obterem conhecimentosuperior e apontamentos paraa nova fase que iriam ingressar.

Desde 1945, André Luiz seconsagra aos diálogos com os amigos que irãor e e n c a r n a r . D o s apontamentos feitos durante asaulas que este valoroso companheiro espiritual ministrana espiritualidade surgiu, como bem prefaciou Emmanuel,“estas páginas simples e humanas, tanto quanto a própriavida, ... , induzindo-te a sentir a felicidade que nos envolve.”

Por serem recomendações simples, são fáceis deentender e, o mais importante, possíveis de serem colocadasem prática por todos.

André Luiz recorda atitudes corriqueiras, esquecidas por

nós, mas que grande importância têm para a fixação em nósmesmos, do ensinamento do “amar ao próximo como a timesmo”.

As recomendações vão desde o básico “não empurrar osoutros na condução coletiva” até ao mais complexo “quem seencastela na própria personalidade é assim como o poço deágua parada, que envenena a si mesmo.”

Como um professor dedicado e atento às necessidadesdos seus alunos, André Luiz sintetizou os assuntosabordados, dando-nos possibilidades de, a partir de umtópico mencionado, desdobrar em comentários nos estudoscoletivos, seja junto com a família ou no agrupamentoespírita.

Não deixemos de conhecer esta obra tão rica emconteúdo, psicografada pelo nosso querido Chico Xavier, eque teve a sua primeira edição em 1986.

O último capítulo denomina-se “Súplica” e trata-se de umarogativa feita pelo autor espiritual a Deus em nosso favor,tratando-se de belíssima página de expressão de amor.

Conforme consta do prefácio de Emmanuel, esperamosque este livro “consiga inspirar-nos e auxiliar-nos na senda apercorrer, em demanda de nossas realizações maiores.”

Vitório

Apostilas da Vida

O Lar da Caridade, mais conhecido por Hospital do Fogo Selvagem, deUberaba - MG, atende a portadores de Pênfigo (fogo selvagem) de todo oBrasil, gratuitamente.

A instituição tem por finalidade a beneficência caritativa, tendo sidofundada com o objetivo de atender a pessoas portadoras de "pênfigo". Alémdesse atendimento, assiste em regime de abrigo crianças e adolescentesem situação de risco social, alguns deficientes, adultos e idosos.Incluem-se ainda na finalidade da obra, a promoção do aperfeiçoamentomoral, intelectual, físico e social dos assistidos, visando especialmente oEvangelho e tendo por norma os princípios do Cristianismo.

Ao visitarmos a instituição, encontramos D. Aparecida, nos seus 95 anosque completará no dia 19 de maio próximo, continuando à frente dainstituição, junto com sua neta Ivone, que exerce atualmente a Presidência.Nos informa de que muitas são as necessidades para atender a tantascriaturas, já que a instituição sobrevive apenas de doações.

D. Aparecida nos diz que quando o Chico estava encarnado, ela recebiamuitas caravanas que auxiliavam muito o trabalho da instituição, mas quehoje as caravanas são muito escassas e o auxílio diminuiu muito. Nósespíritas devemos buscar divulgar este trabalho, que o próprio Chicoauxiliou tanto durante décadas.

As necessidades mais prementes no momento são os remédios Calcort30 mg e Meticorten 20 mg, utilizados no tratamento da doença, açúcar cristal(há um consumo de 100 kg por mês), sabão em pó, cloro e farinha de trigo, jáque os pães para consumo são feitos na própria instituição. São aceitostambém materiais de limpeza em geral, roupas e calçados.

A instituição também atende às famílias carentes com a distribuição dealimentos (sopa) todos os sábados, além de manter uma farmácia na qualbusca suprir as necessidades de quem vai procurar um medicamento,portando receita médica.

Cede ainda um prédio para a prefeitura da cidade, onde está instalada aEscola Municipal Bezerra de Menezes, atendendo à população com aulasdo ensino infantil e fundamental.

Lá também está instalado o Abrigo Isabel de Aragão onde estãoabrigadas crianças e adolescentes, e ainda o Centro Espírita Deus eCaridade.

O Governo Federal juntamente com o Governo do Estado de MinasGerais começaram a construir uma nova ala nas dependências dainstituição, para atender as exigências da Vigilância Sanitária e adequaçõesà legislação vigente, com 30 leitos para se dar um atendimento com maisqualidade, estando as obras em fase final.

Diante da importância desta obra para atender os mais necessitados, arevista Seareiro vem apresentar este trabalho grandioso desta batalhadorado Bem, para convidar a todos não só a visitar a instituição, mas tambémdivulgarmos esta obra e auxiliarmos com campanhas em nossos

agrupamentos e fora deles, no sentido de manterviva esta tarefa abençoada que Deus confiou a estatarefeira.

Caso queira colaborar, contatem o Lar daCaridade, pelo telefone (34) 3318-2900 e casotenham alguma dúvida, falem com Ivone na parteda manhã, de segunda a sexta-feira, ou pelo e-mail:[email protected].

Números das contas correntes da Instituição:BRADESCO - AG. 0264-0 C/C 14572-6BRASIL - AG 3278-6 C/C 3274-9ITAU - AG 0321 C/C 00859-1BANESPA- AG 0096 C/C 13000950CEF - AG 0160 C/C 03501269-0

Roberto Patrício

Hospital do Fogo Selvagem

Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança 19

D. AparecidaD. Aparecida

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