dissertacoes defendidas ate nov 2014

46
Dissertações do Programa de Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Inovação Diretoria de Cooperação para o Desenvolvimento – DICOD Centro de Disseminação da Informação Tecnológica – CEDIN Organização: Evanildo Vieira dos Santos Bibliotecário, CRB7-4861 Rio de Janeiro Novembro de 2014

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Lista de Dissertações - Coleções

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  • Dissertaes do Programa de Mestrado Profissional em Propriedade

    Intelectual e Inovao

    Diretoria de Cooperao para o Desenvolvimento DICOD Centro de Disseminao da Informao Tecnolgica CEDIN

    Organizao: Evanildo Vieira dos Santos Bibliotecrio, CRB7-4861

    Rio de Janeiro Novembro de 2014

  • 2

    INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

    DIRETORIA DE COOPERAO PARA O DESENVOLVIMENTO DICOD

    CENTRO DE DISSEMINAO DA INFORMAO TECNOLGICA CEDIN

    D611 DISSERTAES do Programa de Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Inovao: disponveis para consulta e emprstimo / Organizao Evanildo Vieira dos Santos. Rio de Janeiro: INPI: 2014.

    46 f.

    1.Propriedade Intelectual Dissertaes. 2. Inovao Dissertaes. 3. INPI Produo cientfica. II. Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Brasil).

    CDU: 347.77

    RUA MAYRINK VEIGA, 09 SOBRELOJA CENTRO 20090-910 RIO DE JANEIRO RJ BRASIL

  • 3

    ndice por Defesas

    Defesa em 2008

    MELO, Renato Dolabela. Instrumentos legais de represso ao abuso praticado por meio de patentes e desenhos industriais. ................................................................................................ 13

    Defesas em 2009

    BEYRUTH, Viviane Barbosa. O "significado secundrio da marca" : quando a marca fraca se torna forte: anlise do Instituto luz da legislao e doutrina estrangeira. .................................... 14

    CALLIARI, Maria Alice Camargo. A questo da genericidade no mbito das indicaes geogrficas. ................................................................................................................................... 14

    CARVALHO, Andr Carneiro da Cunha. Desenvolvimento cientfico e tecnolgico, inovao e cooperao internacional: o caso da rede de promoo do desenvolvimento de agroindstrias no tradicionais dedicadas a recursos ibero-americanos do Programa CYTED. ........................... 15

    CARVALHO, Lvia de Almeida. Sistema Tradicional ou Protocolo de Madrid: informaes e mtodo para tomada de deciso. .................................................................................................... 15

    DOMJAN, Ceclia Anita Hsner. Monitoramento Tecnolgico sobre a produo de biodiesel a partir de leo residual de fritura. ................................................................................................. 16

    EICHIN, Ana Cristina Novaes. Anlise do portflio das patentes da Petrobrs concedidas pelo United States Patent and Trademark Office (USPTO). ............................................................... 16

    FERRAZ, Anna Paula Barbosa. Uma avaliao da propriedade industrial no setor farmacutico nacional mediante o sistema de patentes vigente aliado aos esforos para a inovao considerando os esforos para o setor. ..................................................................... 17

    FERREIRA, Natlia Bonora Vidrih. Possveis impactos da alterao da lei de cultivares, tendo como base as diretrizes da conveno de 1991 da UPOV. ........................................................17

    GUIMARES, Susana Serro. Proteo legal do desenho industrial: entendimentos, conflitos e implicaes dos requisitos de novidade e originalidade. ................................................................. 18

    MALAGRICI, Marcos. O desenvolvimento do sistema contemporneo de patentes brasileiro e a evoluo do patenteamento no pas no perodo de 1970 a 2004. .......................................... 18

    NATAL, Larissa Amaral Clarindo. Marca, inovao e pioneirismo: o desafio das marcas de empresas brasileiras no mercado internacional de etanol. ............................................................. 18

    NICOL, Ricardo Frederico. Relao entre os tipos de inovao Schumptererianos e os tipos de inovao da terceira edio do manual de Oslo. .................................................................. 19

    NUNES, Silvia de Castro Pereira. Estratgias de apropriao do conhecimento pelas empresas de software e servios no Brasil. ............................................................................... 19

  • 4

    OLIVEIRA, Helosa Cortiani de. Apropriabilidade dos ativos intangveis como vantagem competitiva - estudo de caso: empresa de pequeno porte no setor qumico - HPPC do Estado do Paran no perodo de 1990 a 2008. ................................................................................................ 19

    SARAIVA, Elaine Vianna. Marca ou Produto? Um estudo semiolgico sobre o fenmeno da degenerescncia das marcas. ......................................................................................................... 20

    SUSTER, Raul. A Lei n. 9.279/96 - Lei da Propriedade Industrial, sua influncia no cenrio nacional de patenteamento de frmacos. ................................................................................... 20

    WOLDAYNSKY, Ana Paula Affonso Brito. O papel dos contratos de transferncia de tecnologia na relao universidade-empresa e seu papel no processo de inovao nas parcerias entre universidades e empresas: estudo de caso INOVA UNICAMP. ................................................ 21

    Defesas em 2010

    GRANTHON, Andrea Santos. Anlise do Processo de Inovao no Setor Farmacutico Brasileiro: Estudo de caso de trs empresas de capital brasileiro .........................................22

    KUBRUSLY, Jos Cristvam Sauia. O contexto histrico da aprovao da Lei da Propriedade Industrial, e suas consequncias: os estudos dos critrios de anlise, avaliao da constitucionalidade e da possibilidade de nulidade das patentes pipelines. ................................... 22

    RODRIGUES, Tenille Souza. A gesto de PI na FAPEMIG e o incentivo inovao tecnolgica. .................................................................................................................................... 23

    SANTOS, Evanildo Vieira dos. Estudo do uso de literatura cientfica no exame de patente da rea de biotecnologia no INPI do Brasil. ..................................................................................... 23

    SILVA, Sibelle de Andrade Silva. Uso de buscas de patentes na rea de processamento mineral: um estudo de caso direcionado para a construo de panoramas tecnolgicos sobre processos de produo de cobre. ................................................................................................... 24

    Defesas em 2011

    BARBOSA, Patrcia Maria da Silva. A importncia do uso de sinais distintivos coletivos: estudo de caso da indicao de procedncia "Paraty" do estado do Rio de Janeiro - Brasil. ........ 25

    BUCASIO, Rachel de Paiva. Anlise da registrabilidade de sinais como marcas de produto farmacutico no Brasil observando as recomendaes da Organizao Mundial de Sade (OMS). ............................................................................................................................................. 25

    CARTAXO, Rodrigo Jos vila. Metodologia de priorizao para produo nacional dos medicamentos pertencentes lista do Sistema nico de Sade. ............................................ 26

    CASTRO, Priscila Ballousier de. Marcas : gesto e proteo legal no setor de HPCC, um estudo comparativo entre as empresas o Boticrio e Natura a partir do banco de dados INPI. ................. 26

    FARIA, Adriana Xavier de. O ensino da Propriedade Intelectual nos cursos superiores do Brasil: razes e proposies. ......................................................................................................... 27

  • 5

    FARIA, Rafael dos Santos Viveiros de. Marcas Coletivas como ferramenta de diferenciao de Arranjos Produtivos Locais: o caso do plo de moda ntima de Nova Friburgo. ......................... 27

    GAMA, Sonia Cristina Sequeira. Estudo sobre o impacto das ocorrncias relacionadas com o licenciamento compulsrio de patentes farmacuticas: anlise dos casos ocorridos no Brasil................................................................................................................................................. 28

    LIMA, Esther Lins. Aspectos jurdicos relativos titularidade de patentes resultantes de alianas estratgicas para inovao entre universidade e empresa luz da lei de inovao brasileira. 28

    LIMA, Leila Valle de Albuquerque. Tradio que passa de pele em pele: estudo multicasos sobre a gesto de marcas de cosmticos tradicionais no mercado brasileiro. ......................................... 29

    LOPES, rica da Silva Souza. Monitoramento cientfico e tecnolgico no setor sade: testes para triagem laboratorial do vrus da hepatite 'B' em hemoterapia. ................................................ 29

    MANZUETO, Cristiane Santos. Requisitos objetivos para apurao da distintividade nos conflitos judiciais envolvendo o trade dress do produto. ......................................................... 30

    MENDONA, Marianna Gomes Furtado de. Marcas e Servios de links patrocinados: investigao da ocorrncia de violao marcria pelo stio de busca. ............................................ 31

    SILVA, Elisngela Santos da. O processo de integrao do Mercosul: possibilidades de harmonizao jurdica em matria de marcas e de criao de uma marca regional. ..................... 31

    SOUZA, Fernando Cassibi de. O posicionamento do governo brasileiro nas negociaes relativas ao tratado substantivo em matria de patentes SPLT: desdobramentos e perspectivas. ....................................................................................................................................31

    VILLELA, Tas Nasser. A gesto da propriedade intelectual gerada no mbito do processo de incubao de empresas na Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro - PUC RJ. ...32

    Defesas em 2012

    ARAGON, Luciene Gregrio. As instituies e a difuso dos sinais distintivos coletivos: marcas coletivas e indicaes geogrficas. .................................................................................... 33

    AZEVEDO, Manuel Dias de. O registro de sinais nominativos sugestivos como marca de produto ou de servio no direito brasileiro..................................................................................33

    BARBOSA, Neila Cristina dos Santos. Plantas aromticas do herbrio Joo Mura Pires do Museu Paraense Emlio Goeldi: uma anlise da utilizao por meio de documentos de patente. ............................................................................................................................................ 33

    CASTRO, Viviane Freitas de Castro. Anlise do cenrio tcnico-cientfico mundial: um estudo de caso em Leishmaniose. .............................................................................................................. 34

    DIAS, Eduardo Tibau de Vasconcellos. Autoria e titularidade nas obras colaborativas. .......... 35

    PINTO, Ana Paula Gomes. As patentes de revalidao (Pipelines): um estudo sobre a prorrogao dos prazos de proteo nos produtos e processos farmacuticos. ............................ 35

  • 6

    SOUZA, William Augusto Rodrigues de. Mecanismo inteligente semi automtico para identificao e monitoramento de informaes sobre frmacos e medicamentos. ............... 35

    Defesas em 2013

    ABREU, Marcus Vincius Barcellos de. A importncia da produo cientfica da EMBRAPA como fonte de informao tecnolgica.........................................................................................37

    ALMEIDA, Elisa farias Sauwen de. Indicao geogrfica para cacau brasileiro: potencialidades e desafios. ........................................................................................................................................37

    BORSATTO, Ctia Zanei. Viso sobre o patenteamento de gene humano no Brasil e a sua relao com a constituio da repblica e leis infraconstitucionais. .......................................38

    CASTRO, Luisa Rezende. Os ativos de propriedade industrial na formao de joint ventures: recomendaes para a indstria farmacutica. ................................................................................38

    FERREIRA, Ana Maria. A inovao e a apropriao do conhecimento na aqicultura brasileira. .........................................................................................................................................38

    GUIMARES, Adriana Castello. O papel do Instituto Nacional da Propriedade Industrial no processo de capacitao em propriedade intelectual no Brasil de 2004 a 2011..............................39

    LAFORET, Maria Regina Capdeville. A Transferncia de Tecnologia de Processos de Produo de Fertilizantes Organominerais: pesquisa-ao sobre uma parceria pblico-privada...............................................................................................................................................39

    OLIVEIRA, Snia de. Gesto da Propriedade industrial no modelo de inovao aberta: o caso da Petrobras......................................................................................................................................40

    REIS FILHO, Paulo de Oliveira. O baile charme do viaduto de Madureira na perspectiva da economia criativa. ..........................................................................................................................40

    SANTOS, Marcos Quintanilha. A proteo do conhecimento gerado nas instituies de cincia e tecnologia brasileiras: o caso dos aerogeradores.......................................................................41

    SILVA, Anna Karina Mendes da. Estratgias competitivas do setor de confeco de vesturio, amparadas por direitos de propriedade intelectual : um estudo de caso de uma microempresa....................................................................................................................................42

    SOARES, Thais Talita Ferreira. Do protecionismo ao novo desenvolvimento: a industria farmoqumica brasielira..................................................................................................................42

    SOUZA BRITTO, Andr Luiz de. Programa de recursos humanos da Agncia Nacional do Petrleo, Gs natural e Biocombustveis (PRH-ANP): contribuio para o desenvolvimento cientfico e tecnolgico do setor petrolfero atuante no Brasil...........................................................42

  • 7

    Defesas em 2014

    COSTA, Vanise Baptista da. A indicao geogrfica como ferramenta de valorizao de territrio e proteo de comunidades locais com reputao de cultivo de plantas medicinais: o caso da regio do macio da pedra branca no estado do rio de janeiro .......................................44

    FILIPINO, Talita Duarte. A influencia da marca na prescrio mdica do sistema pblico de sade federal do Rio de Janeiro....................................................................................................44

    PINHEIRO JUNIOR, David Pinheiro. Transferncia de tecnologia entre ICT e empresas: nfase na valorao dos ativos intangveis...................................................................................................44

    SCHMIDT, Ingrid Jensen. Mediao de conflitos de marcas na esfera administrativa..............45

    SOARES, Alexandre Pinhel. Nanotecnologia no setor eltrico: um estudo prospectivo..............45

  • 8

    ndice por Autor

    ABREU, Marcus Vincius Barcellos de. A importncia da produo cientfica da EMBRAPA como fonte de informao tecnolgica.........................................................................................37

    ALMEIDA, Elisa farias Sauwen de. Indicao geogrfica para cacau brasileiro: potencialidades e desafios. ........................................................................................................................................37

    ARAGON, Luciene Gregrio. As instituies e a difuso dos sinais distintivos coletivos: marcas coletivas e indicaes geogrficas. .................................................................................... 33

    AZEVEDO, Manuel Dias de. O registro de sinais nominativos sugestivos como marca de produto ou de servio no direito brasileiro..................................................................................33

    BARBOSA, Neila Cristina dos Santos. Plantas aromticas do herbrio Joo Mura Pires do Museu Paraense Emlio Goeldi: uma anlise da utilizao por meio de documentos de patente. ............................................................................................................................................ 33

    BARBOSA, Patrcia Maria da Silva. A importncia do uso de sinais distintivos coletivos: estudo de caso da indicao de procedncia "Paraty"do estado do Rio de Janeiro - Brasil. ......... 25

    BEYRUTH, Viviane Barbosa. O "significado secundrio da marca" : quando a marca fraca se torna forte: anlise do Instituto luz da legislao e doutrina estrangeira. ..................................... 14

    BORSATTO, Ctia Zanei. Viso sobre o patenteamento de gene humano no Brasil e a sua relao com a constituio da repblica e leis infraconstitucionais. .......................................38

    BUCASIO, Rachel de Paiva. Anlise da registrabilidade de sinais como marcas de produto farmacutico no Brasil observando as recomendaes da Organizao Mundial de Sade (OMS). ............................................................................................................................................. 5

    CALLIARI, Maria Alice Camargo. A questo da genericidade no mbito das indicaes geogrficas. ................................................................................................................................... 14

    CARTAXO, Rodrigo Jos vila. Metodologia de priorizao para produo nacional dos medicamentos pertencentes lista do Sistema nico de Sade. ............................................ 26

    CARVALHO, Andr Carneiro da Cunha. Desenvolvimento cientfico e tecnolgico, inovao e cooperao internacional: o caso da rede de promoo do desenvolvimento de agroindstrias no tradicionais dedicadas a recursos ibero-americanos do Programa CYTED. ........................... 15

    CARVALHO, Lvia de Almeida. Sistema Tradicional ou Protocolo de Madrid: informaes e mtodo para tomada de deciso. .................................................................................................... 15

    CASTRO, Luisa Rezende. Os ativos de propriedade industrial na formao de joint ventures: recomendaes para a indstria farmacutica. ................................................................................38

    CASTRO, Priscila Ballousier de. Marcas : gesto e proteo legal no setor de HPCC, um estudo comparativo entre as empresas o Boticrio e Natura a partir do banco de dados INPI. ................ 26

    CASTRO, Viviane Freitas de Castro. Anlise do cenrio tcnico-cientfico mundial: um estudo de caso em Leishmaniose. .............................................................................................................. 34

  • 9

    COSTA, Vanise Baptista da. A indicao geogrfica como ferramenta de valorizao de territrio e proteo de comunidades locais com reputao de cultivo de plantas medicinais: o caso da regio do macio da pedra branca no estado do rio de janeiro .......................................44

    DIAS, Eduardo Tibau de Vasconcellos. Autoria e titularidade nas obras colaborativas. ...........35

    DOMJAN, Ceclia Anita Hsner. Monitoramento Tecnolgico sobre a produo de biodiesel a partir de leo residual de fritura. ..................................................................................................16

    EICHIN, Ana Cristina Novaes. Anlise do portflio das patentes da Petrobrs concedidas pelo United States Patent and Trademark Office (USPTO). ............................................................... 16

    FARIA, Adriana Xavier de. O ensino da Propriedade Intelectual nos cursos superiores do Brasil: razes e proposies. ......................................................................................................... 27

    FARIA, Rafael dos Santos Viveiros de. Marcas Coletivas como ferramenta de diferenciao de Arranjos Produtivos Locais: o caso do plo de moda ntima de Nova Friburgo. ......................... 27

    FERRAZ, Anna Paula Barbosa. Uma avaliao da propriedade industrial no setor farmacutico nacional mediante o sistema de patentes vigente aliado aos esforos para a inovao considerando os esforos para o setor. ......................................................................17

    FERREIRA, Ana Maria. A inovao e a apropriao do conhecimento na aqicultura brasileira. .........................................................................................................................................38

    FERREIRA, Natlia Bonora Vidrih. Possveis impactos da alterao da lei de cultivares, tendo como base as diretrizes da conveno de 1991 da UPOV. ....................................................... 17

    FILIPINO, Talita Duarte. A influencia da marca na prescrio mdica do sistema publico de sade federal do Rio de Janeiro...................................................................................................44

    GAMA, Sonia Cristina Sequeira. Estudo sobre o impacto das ocorrncias relacionadas com o licenciamento compulsrio de patentes farmacuticas: anlise dos casos ocorridos no Brasil. . ......................................................................................................................................................... 28

    GRANTHON, Andrea Santos. Anlise do Processo de Inovao no Setor Farmacutico Brasileiro: Estudo de caso de trs empresas de capital brasileiro .................................................22

    GUIMARES, Adriana Castello. O papel do Instituto Nacional da Propriedade Industrial no processo de capacitao em propriedade intelectual no Brasil de 2004 a 2011.................................................................................................................................................39

    GUIMARES, Susana Serro. Proteo legal do desenho industrial: entendimentos, conflitos e implicaes dos requisitos de novidade e originalidade. ................................................................. 18

    FERREIRA, Ana Maria. A inovao e a apropriao do conhecimento na aqicultura brasileira ...........................................................................................................................................................37

    KUBRUSLY, Jos Cristvam Sauia. O contexto histrico da aprovao da Lei da Propriedade Industrial, e suas consequncias: os estudos dos critrios de anlise, avaliao da constitucionalidade e da possibilidade de nulidade das patentes pipelines. ................................... 22

    LAFORET, Maria Regina Capdeville. A Transferncia de Tecnologia de Processos de Produo de Fertilizantes Organominerais: pesquisa-ao sobre uma parceria pblico-privada Orientadora: Luciene Ferreira Gaspar Amaral .................................................................................39

  • 10

    LIMA, Esther Lins. Aspectos jurdicos relativos titularidade de patentes resultantes de alianas estratgicas para inovao entre universidade e empresa luz da lei de inovao brasileira. ........................................................................................................................................28

    LIMA, Leila Valle de Albuquerque. Tradio que passa de pele em pele: estudo multicasos sobre a gesto de marcas de cosmticos tradicionais no mercado brasileiro. ......................................... 29

    LOPES, rica da Silva Souza. Monitoramento cientfico e tecnolgico no setor sade: testes para triagem laboratorial do vrus da hepatite 'B' em hemoterapia. ................................................ 29

    MALAGRICI, Marcos. O desenvolvimento do sistema contemporneo de patentes brasileiro e a evoluo do patenteamento no pas no perodo de 1970 a 2004. .......................................... 18

    MANZUETO, Cristiane Santos. Requisitos objetivos para apurao da distintividade nos conflitos judiciais envolvendo o trade dress do produto. ......................................................... 30

    MELO, Renato Dolabela. Instrumentos legais de represso ao abuso praticado por meio de patentes e desenhos industriais. ................................................................................................. 13

    MENDONA, Marianna Gomes Furtado de. Marcas e Servios de links patrocinados: investigao da ocorrncia de violao marcria pelo stio de busca. ............................................ 31

    NATAL, Larissa Amaral Clarindo. Marca, inovao e pioneirismo: o desafio das marcas de empresas brasileiras no mercado internacional de etanol. ............................................................. 18

    NICOL, Ricardo Frederico. Relao entre os tipos de inovao Schumptererianos e os tipos de inovao da terceira edio do manual de Oslo. .................................................................. 19

    NUNES, Silvia de Castro Pereira. Estratgias de apropriao do conhecimento pelas empresas de software e servios no Brasil. ............................................................................... 18

    OLIVEIRA, Helosa Cortiani de. Apropriabilidade dos ativos intangveis como vantagem competitiva - estudo de caso: empresa de pequeno porte no setor qumico - HPPC do Estado do Paran no perodo de 1990 a 2008. ................................................................................................ 19

    OLIVEIRA, Snia de. Gesto da Propriedade industrial no modelo de inovao aberta: o caso da Petrobras......................................................................................................................................40

    PINHEIRO JUNIOR, David Oliveira. Transferncia de tecnologia entre ICT e empresas: nfase na valorao de ativos intangveis....................................................................................................44

    PINTO, Ana Paula Gomes. As patentes de revalidao (Pipelines): um estudo sobre a prorrogao dos prazos de proteo nos produtos e processos farmacuticos. ............................ 35

    REIS FILHO, Paulo de Oliveira. O baile charme do viaduto de Madureira na perspectiva da economia criativa. ..........................................................................................................................40

    RODRIGUES, Tenille Souza. A gesto de PI na FAPEMIG e o incentivo inovao tecnolgica. .................................................................................................................................... 23

    SANTOS, Evanildo Vieira dos. Estudo do uso de literatura cientfica no exame de patente da rea de biotecnologia no INPI do Brasil. ..................................................................................... 23

    SANTOS, Marcos Quintanilha. A proteo do conhecimento gerado nas instituies de cincia e tecnologia brasileiras: o caso dos aerogeradores.......................................................................41

  • 11

    SARAIVA, Elaine Vianna. Marca ou Produto? Um estudo semiolgico sobre o fenmeno da degenerescncia das marcas. ......................................................................................................... 20

    SCHMIDT, Ingrid Jensen. Mediao de conflitos de marcas na esfera administrativa..............45

    SILVA, Anna Karina Mendes da. Estratgias competitivas do setor de confeco de vesturio, amparadas por direitos de propriedade intelectual : um estudo de caso de uma microempresa....................................................................................................................................42

    SILVA, Elisngela Santos da. O processo de integrao do Mercosul: possibilidades de harmonizao jurdica em matria de marcas e de criao de uma marca regional....................... 31

    SILVA, Sibelle de Andrade Silva. Uso de buscas de patentes na rea de processamento mineral: um estudo de caso direcionado para a construo de panoramas tecnolgicos sobre processos de produo de cobre. ................................................................................................... 24

    SOARES, Alexandre Pinhel. Nanotecnologia no setor eltrico: um estudo prospectivo..............45

    SOARES, Thais Talita Ferreira. Do protecionismo ao novo desenvolvimento: a industria farmoqumica brasileira..................................................................................................................42

    SOUZA, Fernando Cassibi de. O posicionamento do governo brasileiro nas negociaes relativas ao tratado substantivo em matria de patentes SPLT: desdobramentos e perspectivas. ....................................................................................................................................31

    SOUZA, William Augusto Rodrigues de. Mecanismo inteligente semi automtico para identificao e monitoramento de informaes sobre frmacos e medicamentos. ............... 35

    SOUZA BRITTO, Andr Luiz de. Programa de recursos humanos da Agncia Nacional do Petrleo, Gs natural e Biocombustveis (PRH-ANP): contribuio para o desenvolvimento cientfico e tecnolgico do setor petrolfero atuante no Brasil...........................................................42

    SUSTER, Raul. A Lei n. 9.279/96 - Lei da Propriedade Industrial, sua influncia no cenrio nacional de patenteamento de frmacos. ................................................................................... 20

    VILLELA, Tas Nasser. A gesto da propriedade intelectual gerada no mbito do processo de incubao de empresas na Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro - PUC RJ. .. 32

    WOLDAYNSKY, Ana Paula Affonso Brito. O papel dos contratos de transferncia de tecnologia na relao universidade-empresa e seu papel no processo de inovao nas parcerias entre universidades e empresas: estudo de caso INOVA UNICAMP. ................................................ 21

  • 12

    RESUMOS DAS DISSERTAES

  • 13

    DEFESA EM 2008

    MELO, Renato Dolabela. Instrumentos legais de represso ao abuso praticado por meio de patentes e desenhos industriais. Orientador: Joo Marcelo de Lima Assafim

    Resumo: Estudo dos instrumentos jurdicos de represso ao abuso de direitos de patente e desenho industrial, tendo em vista os objetivos constitucionais relativos propriedade intelectual, defesa da ordem econmica e do consumidor. Dentro do contexto do Sistema Nacional de Inovao, com anlise do papel dos agentes inovadores, do Estado e da legislao nacional, so conceituados os institutos da patente e do desenho industrial, destacando seus aspectos principais, e definidos os parmetros para configurao do exerccio abusivo das prticas de abuso, so destacados os instrumentos jurdicos de represso destinados a assegurar o atendimento de finalidades referentes ao desenvolvimento econmico e tecnolgico do pas, atendido, ainda, o interesse social. promovido estudo de casos destinados a ilustrar a aplicao prtica de cada instrumento jurdico apresentado, com a anlise crtica do resultado observado, at o momento, em cada uma das situaes expostas.

  • 14

    DEFESAS EM 2009

    BEYRUTH, Viviane Barbosa. O "significado secundrio da marca" : quando a marca fraca se torna forte: anlise do Instituto luz da legislao e doutrina estrangeira. Orientador: Jos Carlos Vaz e Dias

    Resumo: A presente dissertao tem por objetivo a anlise do instituto da significao secundria da marca, que fenmeno pelo qual um sinal, inicialmente desprovido de carter distintivo, consegue alcanar o status de sinal registrvel como marca mediante o reconhecimento do pblico que, atravs de um processo psicolgico, passa a visualizar tal sinal como identificador de um determinado produto e/ou servio bem como da respectiva, especfica e nica fonte, mesmo que annima. Tal estudo se faz importante por ser uma forma de proteo propriedade intelectual, bem como aos investimentos de inmeros empreendedores nacionais. Diante da possibilidade de aquisio de distintividade tardia ou posterior, constitui problema central da dissertao a verificao da viabilidade de aplicao da significao secundria de marcas consideradas "fracas".Para isto, cabero reflexes no que pesem a definio das marcas fracas e fortes, quando ocorre a significao secundria e as diversas situaes onde sua aplicao pode ser vivel ou no, de acordo com o estudo da legislao e doutrina estrangeira (EUA e Europa), bem como os requisitos e provas que podem ser cabveis para sua aplicao. Embora o Brasil disponha deste instituto em seu ordenamento legal vigente, por meio da Conveno da Unio de Paris, no amplamente utilizado por no ser interpretado de forma adequada. Este estudo insere-se na rea de concentrao do Direito da Propriedade Intelectual, especificamente no Direito Marcrio e busca definir propostas de testes objetivos para aferio dos requisitos do significado secundrio com base nas lies das experincias dos sistemas marcrios europeu e norte-americano. O trabalho divide-se em quatro partes bsicas. Na primeira, apresenta-se uma viso introdutria dos conceitos, funes e origens fundamentais do direito marcrio e da insero do instituto da significao secundria no ordenamento jurdico internacional. Na segunda parte, conduz-se ao estudo da distintividade intrnseca e adquirida, requisitos essenciais para o registro marcrio, noes de semiologia, necessidade de aplicao do significado secundrio e conceituao das diversas categorias de marcas para verificao da viabilidade de aplicao deste instituto. Na terceira parte, conduz-se uma anlise do fenmeno de mutao, a viabilidade, requisitos, indagaes e provas para aferio da aplicabilidade da significao secundria e apresentao das decises que foram decisivas (leading cases) para ilustrar a construo de conceitos, requisitos e linhas de raciocnio utilizadas do direito comparado, principalmente no que se refere ao direito europeu (marca comunitria). Por fim, estuda-se o enquadramento do instituto no direito brasileiro e busca-se verificar a possibilidade de aplicao mediante uma aferio objetiva com base nas lies dos sistemas estudados. Na concluso, analisa-se a importncia do estudo para proteo marcria, garantido o equilbrio e os objetivos do sistema marcrio brasileiro.

    CALLIARI, Maria Alice Camargo. A questo da genericidade no mbito das indicaes geogrficas. Orientador: Denis Borges Barbosa

    Resumo: A presente dissertao discute a questo da genericidade no mbito das indicaes geogrficas, considerando o valor social, econmico e cultural desse signo distintivo. Competio desleal, free-riding e falsificao surgem como grandes ameaas preservao da identidade das indicaes geogrficas e uma das causas predominantes de sua degenerescncia. Filosofias diversas, no que respeita ao entendimento conceitual das indicaes geogrficas, levam dois grandes blocos, liderados, um pelos Estados Unidos e outro pela Unio Europia, a uma batalha por

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    termos como Parma, Chablis, Champagne, entre outros, que afeta as aduanas dos membros signatrios do TRIPS, impactando negativamente no comrcio internacional. Estudos de casos prticos relativos genericidade ocorridos na Unio Europia, como o caso Feta, e nos Estados Unidos, com o caso Sidamo, assim como a jurisprudncia brasileira afeta ao uso genrico, como aquelas referentes ao Cognac e Champagne, demonstram os critrios utilizados para determinao da existncia ou no da genericidade, que foram aplicados em estudo de caso hipottico relativo denominao de origem mexicana Tequila, no Brasil. fundamental que o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), entidade responsvel pelo registro das indicaes geogrficas no Brasil, estabelea critrios relativos determinao da genericidade das indicaes geogrficas, para que possa emitir decises transparentes e objetivas, contribuindo para garantir sua credibilidade institucional na matria.

    CARVALHO, Andr Carneiro da Cunha. Desenvolvimento cientfico e tecnolgico, inovao e cooperao internacional: o caso da rede de promoo do desenvolvimento de agroindstrias no tradicionais dedicadas a recursos ibero-americanos do Programa CYTED. Orientador: Dirceu Teruya

    Resumo: Diante das questes do Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico, Inovao e Cooperao Internacional no contexto da Inovao e desenvolvimento cientfico e tecnolgico no Brasil e considerando o papel da cooperao internacional, esta pesquisa discorre sobre a capacidade do Programa Ibero-americano de Cincia e Tecnologia para o Desenvolvimento - CYTED, no que diz respeito a proporcionar a difuso de novas tecnologias, atravs da identificao dos mecanismos os quais possibilitam sua ocorrncia. Sabe-se que incentivos gerados atravs de programas de cooperao internacional, como o caso do Programa CYTED, atravs do qual so disponibilizados mecanismos que possibilitam a realizao de projetos cooperativos internacionais entre empresas e centros de pesquisa, alimentam a discusso sobre como ocorre a difuso de novas tecnologias geradas no mbito do referido Programa. Assim, o objetivo deste estudo de caso foi identificar e descrever a ocorrncia de interaes entre universidades e empresas participantes da Rede CYTED de Promoo do Desenvolvimento de Agroindstrias no Tradicionais Dedicadas a Recursos Vegetais Ibero-americanos, explorando aspectos referentes aos resultados (propriedade intelectual, spin-offs, transferncia de tecnologia, formao de recursos humanos) gerados pelos agentes da rede, bem com capacidade do Programa CYTED, atuando como catalisador de recursos para suporte s atividades de cincia, tecnologia e inovao, atravs da promoo de atividades de cooperao internacional em mbito Ibero-americano. Mesmo sendo a cooperao internacional um mecanismo vlido para a gerao de conhecimento, verificou-se que h determinadas limitaes que persistem nas redes, quanto apropriao dos seus resultados. Palavras chaves: cooperao internacional, Programa CYTED, cincia, tecnologia e inovao.

    CARVALHO, Livia de Almeida. Sistema Tradicional ou Protocolo de Madrid: informaes e mtodo para tomada de deciso. Orientador: Denis Borges Barbosa

    Resumo: Nos ltimos anos temos presenciado uma vasta discusso sobre a possibilidade da adeso do Brasil ao Protocolo de Madri, um sistema facilitado de registro internacional de marcas nos seus 80 pases-membros. O assunto j foi bastante discutido pelos agentes interessados: empresrios, advogados e agentes da propriedade industrial e governo e parece ser uma realidade iminente. A recomendao da adeso brasileira ao protocolo de madri est hoje na Casa Civil da Presidncia da Repblica, que dever elaborar um Projeto de Lei para votao pelo Congresso Nacional, com as alteraes necessrias na legislao brasileira a fim de adapt-la as determinaes do

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    Protocolo de Madri. Desta maneira, com a iminncia da adeso ao protocolo de madri, as empresas brasileiras possuiro mais uma alternativa para o registro internacional de suas marcas, alm do depsito isolado pas a pas e da marca comunitria europia ( Sistema Tradicional ). A doutrina aponta trs principais benefcios do Protocolo de Madri em relao ao Sistema Tradicional: reduo da burocracia do processo de registro, do tempo entre o depsito e o deferimento do pedido de registro e dos custos com taxas e advogados ou agentes de propriedade industrial. Com base nesses benefcios apontados pela doutrina, a mdia brasileira fez diversas divulgaes induzindo o pblico concluso de que o Protocolo de Madri a maneira mais eficiente de marcas no exterior. Acontece que os benefcios apresentados pelo Protocolo de Madri em relao ao Sistema Tradicional so relativos e no absolutos, dependendo, assim, de cada caso concreto. Desta Forma, aqueles que querem proteger suas marcas no exterior devem sempre fazer uma anlise custo-benefcio antes de decidir pelo sistema Tradicional ou Pelo Protocolo de Madri.

    DOMJAN, Cecilia Anita Hsner. Monitoramento Tecnolgico sobre a produo de biodiesel a partir de leo residual de fritura. Orientadorores: Za Duque e Eduardo Winter

    Resumo: A produo do biodiesel no mundo e no Brasil vem aumentando nos ltimos anos fruto da preocupao ambiental. A utilizao de leos residuais de fritura como insumo do biodiesel uma alternativa vivel economicamente, mas existe pouca informao sobre as rotas tecnolgicas utilizadas. O monitoramento tecnolgico via anlise de patentes permite compreender seu desenvolvimento tecnolgico e agregar valor ao conhecimento tecnolgico. A metodologia seguiu a seguinte ordem: i) escolha da base; ii) definio de parmetros de busca; iii) coleta de dados; iv) anlise quantitativa e qualitativa dos documentos; e v) tratamento dos dados. O levantamento de patentes foi realizado na base do Derwent Innovation Index. A utilizao da Classificao Internacional de Patentes no permitiu compreender por si s a complexidade de campos tecnolgicos descritos nos documentos de patentes, sendo necessrio uma anlise qualitativa dos dados recuperados. Os resultados mostraram um aumento no nmero de documentos ao longo do tempo, sendo mais expressivos depois de 2002, bem como uma grande disperso de atores representados pela participao de diferentes pases de origem dos depositantes e inventores. Os resultados tambm apontaram para a predominncia do processo qumico via rota metlica e um baixo nmero de documentos relacionados ao pr-tratamento do leo residual de fritura. A partir dos resultados obtidos foi possvel concluir que: a riqueza da informao tecnolgica se encontra nos documentos de patentes; os esforos de inovao esto concentrados no emprego de uma ampla variedade de processos tecnolgicos e catalisadores; as rupturas tecnolgicas podem ocorrer no emprego do lcool em estado supercrtico e de catalisadores enzimticos; existe uma necessidade de pesquisas para melhorar e normalizar a qualidade da matria prima, com a finalidade de diminuir dificuldades e nmero de etapas do processo. O estudo permite fazer a seguinte sugesto: fortalecimento de um Sistema Nacional de Inovao no setor do biodiesel contemplando aes para fomentar a pesquisa, desenvolvimento e inovao no uso de leos residuais de fritura.

    EICHIN, Ana Cristina Novaes. Anlise do portflio das patentes da Petrobrs concedidas pelo United States Patent and Trademark Office (USPTO). Orientadora: Lucia Fernandes

    Resumo: As patentes de titularidade da PETROBRAS concedidas pelo United States Patent and Trademark Office (USPTO) foram analisadas quanto a sua distribuio no perodo de 1976 a 2009, quanto aos pases onde foram feitos os primeiros depsitos,

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    quanto a Classificao Internacional de Patente e quanto aos principais inventores, com o objetivo de se ter uma avaliao quantitativa do seu portflio de patentes. As 213 patentes recuperadas foram tambm analisadas quanto s citaes que receberam de patentes posteriores. As dez patentes mais citadas foram objeto de um estudo mais detalhado, no qual foram examinadas as relaes de cada uma com as patentes que a citaram. Foi possvel identificar as patentes da PETROBRAS mais relevantes sob o ponto de vista tecnolgico.

    FERRAZ, Anna Paula Barbosa. Uma avaliao da propriedade industrial no setor farmacutico nacional mediante o sistema de patentes vigente aliado aos esforos para a inovao considerando os esforos para o setor. Orientadores: Liane Lage e Eduardo Winter

    Resumo: Com a entrada em vigor da nova Lei da Propriedade Industrial, Lei n 9.279 de 14 de maio de 1996, criada nos moldes de TRIPS, e com a introduo dos medicamentos genricos no mercado nacional por fora da Lei n 9.787 de 10 de fevereiro de 1999, a indstria farmacutica brasileira tornou-se alvo de inmeros e intensos debates acerca de questes relacionadas com a legislao patentria e o acesso a medicamentos. Em contrapartida, so observadas vrias aes de incentivo a inovao no cenrio nacional, principalmente em prol do fortalecimento da indstria farmacutica nacional. Sendo assim, o presente estudo avaliou a atuao da indstria farmacutica nacional atravs dos direitos de Propriedade Industrial DPI, no perodo ps TRIPS, discutindo a sistemtica atual do regime de Propriedade Industrial direcionada as patentes farmacuticas considerando o impacto ocasionado pela introduo dos genricos no mercado nacional, bem como os incentivos para a inovao no setor. Atravs do presente estudo foi possvel identificar um crescimento discreto no nmero de depsitos nacionais de pedidos de patentes da rea farmacutica. Tambm foram identificados depsitos de pedidos de patentes de empresas farmacuticas fabricantes de genricos, demonstrando uma nova tendncia para o setor.

    FERREIRA, Natlia Bonora Vidrih. Possveis impactos da alterao da lei de cultivares, tendo como base as diretrizes da conveno de 1991 da UPOV. Orientadores: Srgio M. Paulino de Carvalho e Eduardo Winter

    Resumo: O Brasil ratificou o TRIPS em 1994, se comprometendo a num prazo de no mximo 5 anos promulgar uma lei que protegesse as novas variedades vegetais. Com isto em 1997 o pas edita a Lei n 9.456 Lei de Proteo de Cultivares; referida lei possui preceitos contidos na Ata de 1978 e 1991 da UPOV, apesar do Brasil ter aderido a Ata de 1978 da UPOV. nos ltimos anos alguns pases, em sua maioria pases desenvolvidos, tem alterado as suas Atas de adeso, passando a adotarem os preceitos da Ata de 1991 da UPOV em suas legislaes internas. Assim, so analisadas as possveis alteraes que podero ocorrer na legislao brasileira, caso o Brasil adote os preceitos contidos na Ata de 1991 da UPOV com relao proteo de cultivares. Desta forma, verifica-se que as possveis alteraes versaro sobre: a possibilidade de dupla proteo, ampliao do prazo de proteo, ampliao da proteo at o produto final e a exceo do agricultor. Alm das alteraes foram verificados quais seriam os possveis impactos que estas modificaes poderiam trazer ao mercado de sementes do pas, para tanto o mercado de sementes foi dividido em 6 grupos: gros, flores, frutas, hortalias, eucalipto e cana-de-acar; verificou se dentro destes grupos quais eram as culturas que mais cultivares protegidas tinham e dentro destas quais eram as mais empresas que mais possuam cultivares protegidas. Assim, com base nas possveis alteraes foi elaborado um questionrio que abordasse os possveis impactos, sendo o mesmo aplicado as empresas selecionadas.

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    GUIMARES, Susana Serro. Proteo legal do desenho industrial: entendimentos, conflitos e implicaes dos requisitos de novidade e originalidade. Orientadora: Patricia Peralta

    Resumo: A recompensa dada a um autor de um objeto cuja forma plstica o distingue de outros objetos com a mesma funo poder impedir que o design do seu objeto seja copiado ou imitado em suas caractersticas originais.Esta prerrogativa de coibir a cpia no autorizada de um objeto industrial obtida por meio da propriedade industrial. O objeto legalmente registrado ter a vantagem econmica da diferenciao no mercado. Independente do funcionamento do objeto, sua forma plstica ornamental poder ser protegida pelo registro de desenho industrial. Para atender aos requisitos necessrios desta proteo no Brasil, o objeto do pedido de registro dever possuir uma configurao nova e original em sua forma externa, alm de servir de tipo de fabricao industrial. Os requisitos de novidade e de originalidade, quando entendidos como sinnimos, permitem que a cpia disfarada de um objeto distinto de outros existentes esteja tambm protegida legalmente. Considerando que o Instituto Nacional da Propriedade Industrial concede registro de desenho industrial observando o desenvolvimento econmico e social do pas, o direito de exclusividade de explorao de um design, em nosso pas, dever ser concedido apenas s criaes novas e originais. Este trabalho tem a finalidade de discutir sobre os entendimentos relativos aos requisitos de novidade e de originalidade, essenciais para a proteo do desenho industrial, e suas implicaes

    MALAGRICI, Marcos. O desenvolvimento do sistema contemporneo de patentes brasileiro e a evoluo do patenteamento no pas no perodo de 1970 a 2004. Orientador: Alexandre Guimares

    Resumo: Esse trabalho estuda as modificaes globais introduzidas, ao longo dos anos, na forma de proteo dos diretos de propriedade intelectual - DPI e sua influencia no desenvolvimento do sistema contemporneo de patentes brasileiro e na evoluo do patenteamento no pas. O objetivo identificar se a adoo pelo Brasil de um sistema forte de proteo propriedade industrial teve influncia no desenvolvimento das atividades inovativas no pas, por meio da anlise das estatsticas de patentes, referente ao perodo compreendido entre 1970, incio da construo do sistema contemporneo de patentes no pas, e 2004. MALAGRICI, Marcos. O Desenvolvimento do Sistema Contemporneo de Patentes Brasileiro e a Evoluo do Patenteamento no Pas no perodo de 1970 a 2004. Rio de Janeiro - RJ, 2009. (Dissertao de Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Inovao, Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) - Academia da Propriedade Intelectual).

    NATAL, Larissa Amaral Clarindo. Marca, inovao e pioneirismo: o desafio das marcas de empresas brasileiras no mercado internacional de etanol. Orientador: Araken Alves de Lima

    Resumo: Esta dissertao compara o posicionamento internacional pretendido para o etanol produzido por empresas brasileiras e sua imagem na mdia estrangeira. A partir desses elementos, tambm analisa as possveis vantagens e dificuldades que os produtores nacionais tero para consolidarem suas marcas neste mercado em expanso, levando em considerao o desafio de gerenciar uma marca associada a um produto verde, cuja produo historicamente marcada por problemas scio-ambientais. Utilizam-se referncias relativas s vantagens competitivas de marcas pioneiras e funo da marca no processo de proteo e apropriabilidade econmica das inovaes. Isto porque o Brasil reconhecido pelo pioneirismo na produo e utilizao do etanol. Os atributos do posicionamento pretendido pela indstria nacional

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    foram identificados a partir da anlise dos materiais de promoo da imagem do etanol brasileiro voltados para o mercado externo. A imagem percebida pela imprensa estrangeira foi mapeada atravs da anlise de 381 notcias publicadas pelas quatro maiores agncias de notcias durante seis meses. A anlise dos materiais e das notcias selecionadas sugere que o pioneirismo brasileiro na produo de etanol um atributo chave tanto no posicionamento pretendido quanto na imagem mapeada. Entretanto, enquanto a sustentabilidade scio-ambiental do etanol produzido no Brasil fortemente explorada no seu posicionamento, a imagem nas agncias internacionais de notcias ora associa este atributo ao setor de forma positiva, ora negativa. Com isto, a necessidade de tornar efetivamente perceptvel este posicionamento revela-se como um importante desafio da gesto de marcas de empresas brasileiras neste mercado. O estudo mostrou que, embora o posicionamento pretendido aparentemente negligencie a liderana brasileira neste mercado, este atributo recebe uma nfase expressiva da mdia, destacando-se como o atributo de associao mais forte com a imagem do etanol de empresas brasileiras. Observou-se, adicionalmente, que os atributos responsabilidade social e condies de trabalho so sistematicamente veiculados pela imprensa internacional de forma negativa, o que representa um risco para a gesto de marcas no setor.

    NICOL, Ricardo Frederico. Relao entre os tipos de inovao Schumptererianos e os tipos de inovao da terceira edio do manual de Oslo. Orientadora: Elizabeth Ferreira

    Resumo: Este estudo tem como principal objetivo mostrar que os quatros tipos de inovao propostos pelo Manual de Oslo podem se apoiar no referencial terico de Schumpeter.

    NUNES, Silvia de Castro Pereira. Estratgias de apropriao do conhecimento pelas empresas de software e servios no Brasil Orientadora: Ana Maria Carneiro

    Resumo: O software um ativo intangvel importante para empresas dos mais diversos segmentos da economia. Por ser um ativo de fcil reproduo, as empresas do setor de software e servios precisam estabelecer estratgias de proteo do conhecimento gerado, como forma de garantir o retorno do investimento realizado. No mbito da propriedade intelectual, o software regido no Brasil pela lei 9.609/98, que estabelece sua natureza jurdica como direito autoral, e tambm, em alguns casos, vem sendo admitido pelo INPI o depsito de patentes de software, quando o mesmo soluciona um problema tcnico novo. Diversas so as estratgias de proteo adotadas pelas empresas, que no se restringem proteo jurdica. O presente trabalho tem por finalidade estudar as diferentes formas de proteo adotadas pelas empresas brasileiras do setor de software e servios, seja por estratgias de proteo por mecanismos de propriedade intelectual seja por meios tcnicos ou outras estratgias, variando de acordo com o modelo de negcio desenvolvido pela empresa.

    OLIVEIRA, Helosa Cortiani de. Apropriabilidade dos ativos intangveis como vantagem competitiva - estudo de caso: empresa de pequeno porte no setor qumico - HPPC do Estado do Paran no perodo de 1990 a 2008. Orientadora: Elizabeth Ferreira da Silva

    Resumo: Este estudo tem como principal objetivo identificar, como as empresas de pequeno porte do setor qumico, de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmticos (HPPC) lidam com seus ativos intangveis para adquirir competitividade. Para atingir esse

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    objetivo fez-se um levantamento terico, incluindo a teoria de Porter (1986) sobre as cinco foras competitivas, e uma anlise SWOT da indstria de HPPC brasileira. Por fim, foi realizado um estudo de caso com uma empresa paranaense de pequeno porte desse setor. Os dados foram obtidos por meio de pesquisa bibliogrfica e entrevista semi-estruturada na empresa. Como resultado, constatou-se que a empresa realiza uma razovel articulao de seus ativos diante dos recursos de que dispe e das dificuldades atinentes ao seu porte, levando-se em conta, tambm, o ambiente em que est inserida e os padres concorrenciais do setor de HPPC.

    SARAIVA, Elaine Vianna. Marca ou Produto? Um estudo semiolgico sobre o fenmeno da degenerescncia das marcas. Orientadora: Patricia Peralta

    Resumo: As marcas de produto ou de servio so signos, uma vez que contm significantes e significados. A abordagem semiolgica instrumenta a discusso acerca das relaes de significao que ocorrem entre esses elementos do signo. O significante formado pela matria perceptvel que as marcas apresentam, sejam as palavras ou as imagens grficas, assim como outras formas de expresso. O significado todo contedo informacional contido no signo. O fenmeno da degenerescncia observado quando a marca, que originalmente tem o seu significado ligado a uma origem empresarial especfica, passa a ser conhecida como um sinnimo do produto que deveria diferenciar no mercado. Este trabalho tem como fio condutor a idia de que a degenerescncia ocorre em decorrncia do uso que o pblico faz das marcas que contm em seus significantes palavras criadas com o fim de identificar determinados produtos, na sua maioria, inovadores. Assim, atravs da metodologia com base nas abordagens semitica e semiolgica, os principais tericos da semiologia so apresentados de forma a alicerar o estudo, a fim de apresentar a degenerescncia como um fenmeno de (re)significao. Atrelada s contribuies da semiologia, o trabalho contm uma anlise sobre a funo distintiva da marca como sua principal caracterstica, de modo a contribuir para uma eventual mudana legislativa que passe a reconhecer a degenerescncia das marcas como fato impeditivo manuteno da exclusividade sobre uma palavra utilizada pelo pblico como designativo de um produto.

    SUSTER, Raul. A Lei n. 9.279/96 - Lei da Propriedade Industrial, sua influncia no cenrio nacional de patenteamento de frmacos. Orientadora: Za Duque Mayerhoff

    Resumo: Esse estudo analisou os impactos ocorridos na indstria nacional de frmacos, ocasionados pela atual Lei de Propriedade Industrial LPI, que entre outras mudanas, voltou a permitir o patenteamento de processos e produtos na rea de frmacos. Foram levantados os pedidos de patente depositados no Brasil, por residentes e no residentes no setor farmacutico, identificando os maiores depositantes de pedidos de patente neste setor no perodo compreendido entre os anos de 1987 e 2005. Os resultados mostraram a ocorrncia de depsitos ao longo de todo o perodo pesquisado, passando de 2404 depsitos no perodo anterior atual LPI para 21642 depsitos, aps a entrada em vigor da LPI. A proporo entre os depsitos de residentes e no-residentes nos perodos mencionados foi de cerca de 2% e de 4%, respectivamente. A relao entre o nmero de pedidos de patentes dos maiores depositantes e o total de depsitos em cada perodo diminuiu de 48% para 36%, sendo que nenhum depositante brasileiro figurou entre os maiores depositantes dos dois perodos. Esse estudo permitiu concluir que as alteraes na legislao de propriedade industrial, ainda que tenham modificado o perfil de patenteamento na rea de frmacos pela indstria nacional nesse segmento, no foi suficiente para torn-la competitiva.

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    WOLDAYNSKY, Ana Paula Affonso Brito. O papel dos contratos de transferncia de tecnologia na relao universidade-empresa e seu papel no processo de inovao nas parcerias entre universidades e empresas: estudo de caso INOVA UNICAMP. Orientador: Eduardo Winter

    Resumo: Esta pesquisa analisa o papel dos contratos de transferncia de tecnologia, incluindo sua negociao, clusulas e formalizao, como ferramenta essencial para o sucesso de parcerias entre Universidades e Empresas no Brasil atravs de um estudo de casos disponibilizados pela INOVA, a Agncia de Inovao da UNICAMP (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS). A anlise do cenrio brasileiro de produo de tecnologia relevante para a compreenso do papel das Universidades como fomentadoras da inovao. So apresentadas as diferenas culturais e gerenciais das Universidades e Empresas para a anlise dos obstculos para celebrao de parcerias. Abordam-se as principais caractersticas da transferncia de tecnologia no Brasil e os contratos tpicos que a englobam, analisando-se a importncia de sua negociao e da presena de clusulas bem definidas e claras para a efetiva transferncia do conhecimento. Apresenta-se de crucial importncia a Lei de Inovao para a facilitao de parcerias das Universidades com os setores produtivos, incluindo a importncia da estruturao dos Ncleos de Inovao Tecnolgica ou Escritrios de Transferncia de Tecnologia. Diante de um cenrio de diferenas culturais significativas entre Universidades e Empresas, apresenta-se o papel da INOVA, que se destaca por conduzir parcerias com Empresas de forma vivel e eficaz para o desenvolvimento de inovao tecnolgica. A principal concluso do presente trabalho alcanada atravs do estudo de casos, pelos quais analisam-se padres de boas prticas que sugerem o sucesso da transferncia de tecnologia das Universidades para as Empresas.

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    DEFESAS EM 2010

    GRANTHON, Andrea Santos. Anlise do processo de inovao no setor farmacutico brasileiro: estudo de caso de trs empresas de capital brasileiro. Orientador: Eduardo Winter

    Resumo: A inovao est presente em inmeras empresas. Na indstria farmacutica est relacionada com a configurao do setor, envolvendo novas idias e informaes aplicadas no desenvolvimento de algo novo ou aperfeioado. So vrias as razes que as levam a investir em inovaes, podendo estar associada criao de novos produtos, processos, alcanar novos mercados ou manuteno dos que atuam, assumindo vantagens mercadolgicas frente a suas concorrentes. primordial conhecer em que rea o setor farmacutico nacional est inovando, fato este alcanado atravs do estudo de pedidos de patentes depositadas por trs empresas de capital nacional. Os dados publicados pela Pesquisa de Inovao Tecnolgica (PINTEC) e a anlise dos resultados apurados aps a aplicao do questionrio Audit, fruto do projeto Modelo de Gesto de Operaes em Organizaes Inovadoras (MGOOI), que envolve alm do INPI, outras instituies de ensino formando uma rede de cooperao, incluindo apoio institucional da CAPES, atravs de bolsa de Mestrado fornecida para construo do trabalho, indicam um panorama diferenciado. Os dados da PINTEC apontam para uma evoluo gradual e contnua na implementao de inovaes na fabricao de produtos farmacuticos, quando se analisa em conjunto os dados fornecidos pelas PINTECs de 2000, 2003, 2005 e 2008. Atravs do nmero de pedidos de patentes publicados pode-se perceber que as indstrias utilizam este mecanismo para proteger suas inovaes. Com o estudo das classificaes contidas nos pedidos de patentes verifica-se que o esforo inovativo da Fundao Oswaldo Cruz est voltado para a resoluo de problemas tpicos nacionais, uma vez que sua produo est relacionada com as necessidades governamentais. O esforo inovativo da Ourofino est voltado para a rea de sade animal, mais especificamente composies para o tratamento inflamatrio no aparelho locomotor e formulaes antiparasitrias. E por outro lado o esforo inovativo da Cristlia foca no desenvolvimento de novos compostos, anestsicos, doenas de pele, peptdeos antialrgicos e antiinflamatrios, dentre outros. Para que o pas consiga evoluir nesta rea, fundamental a participao do Estado, estimulando e auxiliando a busca por novos mecanismos e articulaes.

    KUBRUSLY, Jos Cristvam Sauia. O contexto histrico da aprovao da Lei da Propriedade Industrial, e suas consequncias: os estudos dos critrios de anlise, avaliao da constitucionalidade e da possibilidade de nulidade das patentes pipelines. Orientador: Alexandre Guimares

    Resumo: O presente trabalho analisou a presena dos pipelines na legislao brasileira de patentes, a Lei da Propriedade Industrial brasileira LPI, de 1996. Foram apresentadas as opinies de quatro autores especialistas no assunto e da Advocacia Geral da Unio AGU, sobre a constitucionalidade dessa modalidade de patentes e a analisados os quesitos de patenteabilidade do artigo 230 da Lei, referente aos pipelines. A anlise foi feita com base em casos prticos exemplares, de relevncia comercial. Foi dado especial destaque anlise do pargrafo sexto deste artigo, que possibilitaria a ao de nulidade das patentes pipelines. Com base em pesquisas efetuadas foram

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    indicados possveis candidatos nulidade. No presente trabalho tambm se analisou fatos precedentes a promulgao da LPI e as presses sofridas pelos pases em desenvolvimento para que introduzissem o patenteamento de frmacos em suas legislaes. Foi feita a avaliao de como alguns destes pases (Argentina, Brasil, China, Coria, Mxico e ndia), particularmente o Brasil, se comportaram e os reflexos das posies adotadas, enfatizando a adoo das medidas determinadas pelo acordo TRIPs. Com base no ocorrido na rea de frmacos no Brasil nas ltimas dcadas, utilizando-se dos dados levantados em pesquisa realizada, procurou-se, tambm, indicar possveis caminhos a serem seguidos para a insero do Pas como um ator atuante no mercado de medicamentos.

    RODRIGUES, Tenille Souza. A gesto de PI na FAPEMIG e o incentivo inovao tecnolgica. Orientadoras: Rita Pinheiro Machado / Elza Fernandes

    Resumo: A cincia, a tecnologia e a inovao assinalaram o paradigma de desenvolvimento econmico e social. esse paradigma caracterizado pela acelerao ininterrupta do desenvolvimento tecnolgico; pela consolidao dos "mercados de conhecimento"; pelos regimes abertos de produo inovao; e pelo marco legais, que legitimam a apropriao e a comercializao do conhecimento, o sistema de propriedade intelectual. Impulsionar o processo de inovao para estruturar um desenvolvimento social e econmico slido tem relao intrnseca disseminao da cultura de proteo intelectual e da importncia da transferncia de tecnologia. O processo de gesto de inovao est inserido em um conjunto de aes influenciadas por diversos agentes, que buscam, sob perspectivas distintas, salvaguardar o resultado da inovao. destacam-se como principais agentes de empresas, que buscam competitividade e lucratividade, e o Estado, em suas trs esferas federativas: Unio, Estados e Municpios, que busca desenvolvimento econmico e social, decorrentes do interesse coletivo.

    SANTOS, Evanildo Vieira dos. Estudo do uso de literatura cientfica no exame de patente da rea de biotecnologia no INPI do Brasil. Orientador: Eduardo Winter

    Resumo: A dissertao visa investigar a importncia da "literatura no patenteada", no exame de patente da rea de biotecnologia, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial do Brasil (INPI). Preliminarmente, foi analisada a conjuntura do atual sistema de patentes - conceituao, histrico, marco jurdico, etc. Contextualizou-se a atual situao do patenteamento em biotecnologia, no Brasil, bem como, a atuao do INPI como Autoridade Internacional de Busca e a importncia da literatura no patenteada nesse contexto. Na avaliao sobre a importncia da literatura no patenteada, utilizaram-se como metodologias, tcnicas de prospeco tecnolgica, em nvel qualitativo - Monitoramento e quantitativo - Mtodo DELPHI. O Monitoramento foi efetuado, em 103 relatrios de busca PCT, entre janeiro de 2000 a setembro de 2010, identificando cada citao contida nestes. O Mtodo DELPHI baseou-se na aplicao de formulrio aos examinadores de patentes da Diviso de Biotecnologia do INPI, para pesquisa de opinio quanto importncia do uso da literatura no patenteada. Conclui-se, que h grande importncia destes tipos de documentos no exame de patente, identificando relevantes contribuies, na avaliao quanto ao estado da tcnica e aos requisitos de patenteabilidade.

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    SILVA, Sibelle de Andrade Silva. Uso de buscas de patentes na rea de processamento mineral: um estudo de caso direcionado para a construo de panoramas tecnolgicos sobre processos de produo de cobre. Orientadores: Za Mayerhoff e Eduardo Winter

    Resumo: O uso de buscas de documentos de patentes como ferramenta para estudos de prospeco tecnolgica pouco explorado pela literatura. Por outro lado, O setor de beneficiamento mineral reconhecido no contexto brasileiro e mundial, por representar parcela significativa do Produto Interno Bruto (PIB) deste pas. Assim como o cobre, um dos metais mais consumidos no mundo tem sua relevncia pela infinidade de aplicaes a que se prope. Em meio a esse contexto, o presente trabalho busca correlacionar essas trs vertentes mencionadas por meio de buscas de documentos de patentes que visam construo de panoramas para averiguar a evoluo tecnolgica no setor de beneficiamento mineral de cobre. Nessa correlao, inovao um tema que, embora presente no setor da minerao, precisa ser explorado, melhor compreendido e aplicado no setor de modo a se tornar uma ferramenta para sanar os constantes desafios em termos, principalmente, de sustentabilidade e da possvel escassez e complexidade dos recursos e reservas minerais. Na rea de beneficiamento mineral de cobre, predominam questes intrnsecas ao setor mineral como um todo: trata-se de uma rea cuja importncia de produo em escala predominante, mas tambm uma rea em que a inovao cada vez mais demandada. H uma gama considervel de documentos de patentes que versam sobre o tema do beneficiamento mineral e o presente trabalho pretende mostrar que possvel localizar informaes que caracterizem o setor e que so relevantes para compreender sua evoluo tecnolgica por meio da anlise de buscas por documentos de patentes. Para atingir tal objetivo, procurou-se estudar uma metodologia que apresente a maneira com que buscas por documentos de patentes possam ser empregadas no setor; para tal uma importante comparao foi realizada entre diferentes bases de dados, assim como foram realizados estudos dos resultados em termos de reas tecnolgicas, de classificaes internacionais de patentes e palavras-chave aplicveis ao setor de beneficiamento mineral de cobre. Como resultado final, tem-se uma anlise metodolgica, tambm extensvel a outras reas do conhecimento, que promoveu um melhor entendimento da indstria mineral, proporcionando direcionamentos relevantes em buscas por documentos de patentes voltadas para este setor. Em relao tecnologia de beneficiamento mineral de cobre, a anlise do resultado das buscas realizadas proporcionou a visualizao da evoluo das tecnologias, conforme descrito na literatura, mostrando que os documentos de patentes so um meio importante para averiguar as reas para as quais o desenvolvimento tecnolgico tem se voltado. Os resultados indicam que a rea de hidrometalurgia tem maior tendncia ao crescimento e a que representa os maiores desafios tecnolgicos. Alm disso, indicam que os desenvolvimentos apresentados nos documentos de patentes representam importantes aperfeioamentos incrementais, e, de um modo geral, levam a confirmao de que o setor de beneficiamento de cobre tem investido no aprimoramento contnuo de seus processos, por estar no contexto de uma indstria madura e se encontrar com suas opes gerais de processamento bem estabelecidas. Essas afirmaes so sustentadas pelo nmero de documentos de patentes que versam sobre reagentes para processos especficos de extrao mineral de cobre, melhoria de parmetros em macro-processos e melhorias em equipamentos. Alm disso, o trabalho supre a escassez de estudos que correlacionam minerao, inovao e propriedade intelectual e mostra a importncia do uso dos documentos de patente como fonte de informao tecnolgica, tambm, no setor da minerao.

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    DEFESAS EM 2011

    BARBOSA, Patricia Maria da Silva. A importncia do uso de sinais distintivos coletivos. Orientadoras: Patricia Peralta e Lucia Fernandes

    Resumo: As indicaes geogrficas e marcas coletivas so sinais distintivos protegidos pela Lei de Propriedade Industrial ( Lei n] 9279/96) que esto sendo utilizadas como ferramentas capazes de identificar produtos com caractersticas especficas sejam estas devidas ao meio em que so produzidos ou ainda aos fatores humanos ligados a esta produo. Na presente dissertao apresentamos como ocorreu a aquisio da Indicao Geogrfica, na espcie Indicao de Procedncia para um produto tipicamente brasileiro, a Cachaa. E hoje o terceiro destilado mais consumido no mundo foi criado no Brasil por volta do sculo XVI e desde 1650 a regio de Paraty, no sul do Rio de Janeiro, reconhecida como produtora de cachaa de qualidade inigualvel. A indicao de procedncia de Paraty para cachaa e aguardente de cana azulada recebida em 2007 foi o pice de um processo de melhoria que acontecia na regio desde 1998 e serviu como um dispositivo de reconhecimento oficial de apropriao e de valorizao do saber fazer local cheio de tradio e cultura j que os produtores regionais ate hoje mantm as principais caractersticas de produo artesanal de seus antepassados. Os produtores que receberam o direito de utilizao do sinal apontaram que sua obteno trouxe benefcios tais como o resgate do prazer e do orgulho de ser produtor, pois com o reconhecimento da historia do produto e da regio o nome Paraty ganhou fora novamente. Os mesmos produtores tambm declararam que houve aperfeioamento da produo e das instalaes de todos devido as regras para aquisio do selo. Desta forma a Indicao Geogrfica desenvolveu um importante papel nesta rea com baixo volume de produo em funo da sua tradicionalidade de produo artesanal em alambique. No entanto, os mesmo produtores declararam que ainda h pouco conhecimento do selo entre os consumidores e que sua aquisio ainda considerara um investimento tendo em vista os impactos financeiros ainda no terem sido sentidos. O mesmo desconhecimento do sinal distintivo foi encontrado nos estabelecimentos comerciais especializados na venda desta bebida e ainda nas entidades criadas por apreciadores de cachaa. Tal comportamento demanda mais aes de divulgao de selo e do produto, para que sua funo distintiva possa ser melhor aproveitada.

    BUCASIO, Rachel de Paiva. Anlise da registrabilidade de sinais como marcas de produto farmacutico no Brasil observando as recomendaes da Organizao Mundial de Sade (OMS). Orientadora: Patricia Peralta

    Resumo: Esta dissertao aborda a importncia de se considerar as Denominaes Comuns Internacionais (DCIs), as Denominaes Comuns Brasileiras (DCBs) e seus respectivos prefixos, radicais e sufixos ao se examinar um sinal que assinalar um medicamento como recomenda a Organizao Mundial da Sade (OMS). Inicialmente, faz-se um histrico sobre marcas, apresenta-se algumas de suas definies e alguns outros aspectos como suas funes e registrabilidade. Alm disto, um histrico e a necessidade de a criao de um sistema unificado de nomenclatura de substncias farmacuticas tambm so apresentados. Ainda, ela traz a abordagem de como o assunto tratado no Brasil atravs de buscas no banco de dados do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e que contrariam o proposto pela OMS. Por fim, apresentam-se alguns comentrios sobre as buscas realizadas no banco de dados de marcas do INPI e a proposta de algumas sugestes a fim de aprimorar o exame de sinais que assinalaro medicamentos.

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    CARTAXO, Rodrigo Jos vila. Metodologia de priorizao para produo nacional dos medicamentos pertencentes lista do Sistema nico de Sade. Orientadora: Adelaide Antunes

    Resumo: Atualmente um dos focos do governo brasileiro, juntamente com suas polticas, conter o dficit comercial do setor farmacutico a partir do incentivo de vnculos entre produo e gesto em rede do Sistema nico de Sade, integrando a demanda do sistema com novos perfis de oferta da produo nacionalizada de frmacos e/ou medicamentos. Partindo desse pressuposto, o presente trabalho tem como objetivo demonstrar uma metodologia para priorizar os medicamentos contidos na lista de produtos estratgicos, no mbito do SUS, para produo no pas. Foram elaborados uma base de dados e um questionrio. A base de dados contm variveis relacionadas aos 87 produtos da lista do SUS. O questionrio foi elaborado com perguntas objetivas para que fossem respondidas por especialistas que atuam de alguma forma, no setor farmacutico. O questionrio aplicado juntamente com a base de dados, que serve como auxilio para as respostas dos especialistas. A partir da metodologia proposta e aplicada e as anlises das respostas dos especialistas foram selecionados os produtos que deveriam ser priorizados de forma a orientar os instrumentos de fomentos da Poltica de Desenvolvimento Produtivo quanto s prioridades do SUS no que se refere a produtos do Complexo Industrial da Sade.

    CASTRO, Priscila Ballousier de. Marcas : gesto e proteo legal no setor de HPCC, um estudo comparativo entre as empresas o Boticrio e Natura a partir do banco de dados INPI. Orientadora: Elizabeth Ferreira

    Resumo: Este estudo tem como objetivo destacar o crescimento do mercado de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmticos (HPPC) e a importncia de um de seus principais ativos intangveis, a marca, desenvolvendo um estudo inovador a partir da anlise de depsitos marcrios no segmento no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Como foi demonstrado, a partir de meados do sculo XX, a marca se torna uma importante estratgia empresarial na formao de uma eficiente imagem corporativa, na manuteno e/ou crescimento em participaes no mercado e na fidelizao de clientes. Esse ativo, porm, ter diferentes graus de importncia em diferentes segmentos mercadolgicos. E, conforme foi levantado no estudo, uma eficiente gesto de marca essencial para o sucesso de uma corporao no setor de cosmticos, juntamente com investimento em pesquisa e desenvolvimento e distribuidores. Dessa forma, a proteo legal desse ativo passa a ser essencial nesse segmento, principalmente se considerarmos o tipo de sistema utilizado no Brasil, o atributivo, onde o registro de uma marca s conseguido atravs do depsito de seu pedido perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Assim sendo, essa dissertao realizou um levantamento da evoluo dos depsitos de marcas no segmento de HPPC e de duas empresas brasileiras que se destacam neste setor, no obstante este se caracterizar por ter como grandes atores corporaes internacionais, a saber, O Boticrio e Natura. Tais informaes nos permitiram obter, de forma inovadora, diversas informaes acerca da gesto de marcas nessas corporaes, tais como portflio, arquitetura, extenso e identidade visual da marca, nos sendo possvel ainda realizar um estudo comparativo sobre ambas, observando se as mesmas se utilizam de estratgias semelhantes ou no na administrao desses importantes ativos.

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    FARIA, Adriana Xavier de. O ensino da Propriedade Intelectual nos cursos superiores do Brasil: razes e proposies. Orientadora: Rita Pinheiro Machado

    Resumo: O ensino da Propriedade Intelectual no Brasil, atualmente, oferecido de forma incipiente em poucas instituies de ensino superior, como programa de ps-graduao, ou como disciplinas isoladas em cursos de direito, em sua maioria. Por outro lado, nota-se uma demanda por profissionais capacitados em propriedade intelectual nas mais diferentes reas do conhecimento, para atuar em empresas dos mais variados ramos de atuao. Alm disso, o cenrio poltico-econmico est extremamente favorvel inovao e proteo dos direitos de propriedade intelectual, nestes compreendidos os direitos autorais, os direitos de propriedade industrial e as espcies de proteo Sui generis. A introduo de disciplinas de Propriedade Intelectual nos cursos de graduao e profissionalizantes em todas as reas do conhecimento poderia capacitar profissionais para a produo de inovao e capital intelectual passvel de proteo e apropriao dos ganhos dela decorrentes, gerando ativos intangveis de valor econmico e contribuindo com o desenvolvimento social e econmico brasileiros, alm de favorecer a formao de uma cultura de inovao e de proteo da propriedade intelectual. O trabalho pretende discutir as razes pelas quais o Brasil deve incluir o ensino da PI de forma efetiva nos cursos de graduao, ainda na graduao, apresentando sugestes de como essa incluso deve ser feita. O trabalho conta com pesquisa bibliogrfica e a realizao de entrevistas para coleta de dados e subsdios s proposies pretendidas. Como razes que justificam a insero do conhecimento da PI nos cursos de graduao, destacam-se a existncia de um cenrio jurdico e poltico apropriados, com todo um conjunto de leis favorveis s inovaes e proteo da propriedade intelectual; o grande nmero de estudantes que ingressam no ensino superior anualmente; as diretrizes curriculares do MEC, que priorizam a interdisciplinaridade, a capacidade empreendedora, a produo e a inovao cientfico-tecnolgica e suas respectivas aplicaes no mundo do trabalho; as polticas pblicas de incentivo inovao, tais como linhas permanentes de financiamento e de fomento a projetos de inovao; a possibilidade de aumento da produo de capital intelectual e, em especial, da proteo desse capital, podendo se transformar em bens de valor econmico, produtos e servios com alto valor agregado; uma melhor apropriao dos ganhos advindos do conhecimento produzido a partir do aprendizado em PI; colaborao para formao de uma cultura de propriedade intelectual e de inovao. Como proposies apresentam-se algumas formas de insero da disciplina da PI nos cursos de graduao, baseadas em experincias anteriores, sugerindo que tal disciplina seja obrigatria em todos os cursos de graduao

    FARIA, Rafael dos Santos Viveiros de. Marcas Coletivas como ferramenta de diferenciao de Arranjos Produtivos Locais: o caso do plo de moda ntima de Nova Friburgo. Orientadora: Patricia Peralta

    Resumo: As mudanas ocorridas no cenrio scio-econmico, nos ltimos tempos, vm exigindo das empresas novas formas de atuao no mercado, afim de que possam superar barreiras e se manter competitivas, diante da concorrncia acirrada. Neste panorama, as micro, pequenas e mdias empresas, em especial, se viram compelidas a reorganizar suas estruturas produtivas e a buscar alternativas que pudessem aumentar sua competitividade no mercado. Os pequenos empresrios despertaram, ento, para a necessidade de atuarem coletivamente. Para tanto, muitos deles adotaram como alternativa estratgica a participao em Arranjos Produtivos Locais APLs. O ambiente criado pela aglomerao de empresas gera interaes e sinergias coletivas que, bem aproveitadas, proporcionam maiores chances de sobrevivncia e fortalecimento para as empresas, revelando-se tambm como importante fonte geradora de vantagens competitivas duradouras. Neste contexto, as marcas, consideradas como um dos mais importantes instrumentos de proteo da propriedade industrial, tm possibilitado a

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    gerao de vantagens competitivas significativas. O presente estudo busca identificar como uma marca coletiva pode funcionar como elemento de diferenciao e agregao de valor no ambiente dos APLs, mais especificamente no caso do Polo de Moda ntima de Nova Friburgo e regio. Visa, tambm, identificar os principais benefcios e obstculos referentes adoo e gerenciamento de uma marca coletiva no mbito do referido Polo, que possui caractersticas bem peculiares.

    GAMA, Sonia Cristina Sequeira. Estudo sobre o impacto das ocorrncias relacionadas com o licenciamento compulsrio de patentes farmacuticas: anlise dos casos ocorridos no Brasil. Orientadores: Eduardo Winter e Luciene Amaral

    Resumo: O presente trabalho analisou os casos relacionados ao licenciamento compulsrio de patentes farmacuticas ocorridos no Brasil - no somente a efetiva declarao de licenciamento compulsrio do Efavirenz em 2007, mas tambm ameaas de licenciamento feitas pelo governo do pas em ocasies anteriores - e buscou averiguar os impactos de tais ocorrncias no cenrio nacional e internacional. Para tanto, inicialmente realizou-se uma investigao sobre o surgimento e o desenvolvimento da indstria farmacutica brasileira, alm de investigaes detalhadas a respeito da legislao de propriedade intelectual brasileira, identificando a situao de patenteamento de produtos e processos farmacuticos, desde o primeiro alvar expedido sobre o assunto at lei atualmente em vigor - passado tambm pelos acordos internacionais dos quais o Brasil signatrio. A anlise final das repercusses e eventuais conseqncias dos casos ocorridos envolveu ainda a anlise bibliogrfica de notcias veiculadas em uma mdia internacional relevante rea farmacutica bem como entrevistas com especialistas e estudiosos do assunto.

    LIMA, Esther Lins. Aspectos jurdicos relativos titularidade de patentes resultantes de alianas estratgicas para inovao entre universidade e empresa luz da lei de inovao brasileira.Orientador : Denis Borges Barbosa

    Resumo: A lei de inovao brasileira trouxe em seus dispositivos uma serie de possibilidades de alianas estratgicas e atuaes colaborativas entre setor pblico e privado, notadamente, entre universidades e empresas, em processos abertos com vistas inovao. O estmulo da lei, associado a uma conjuntura econmica favorvel tem propiciado, nos ltimos tempos, a formalizao cada vez mais constante de parcerias caracterizadas pela unio de esforos em busca de um propsito comum, qual seja, a inovao. Neste ambiente, a questo da apropriabilidade das inovaes de grande relevncia j que, em ltima instncia, representa a possibilidade de controle, proteo e beneficiamento da inovao em si. por este motivo que, em estruturas desverticalizadas, a prvia e adequada negociao e definio em contrato das regras de apropriabilidade dos eventuais resultados da atividade jnovativa se mostra imprescindvel e, para tanto, preciso conhecer o arcabouo jurdico que tutela as questes de apropriabilidade, particularmente a apropriabilidade por patentes, foco do presente estudo. Com o intuito de apresentar e elucidar esse espao jurdico de titularidade de inovaes por patentes este trabalho descreveu e analisou o contexto da Lei de Inovao brasileira, as regras de apropriao de titularidade de patentes, o regime de titularidade de patentes, com nfase nos aspectos de co-titularidade os quais so, em grande parte regidos pelas regras de condomnio previstas no Cdigo Civil. Igualmente, foi analisada cada hiptese de aliana estratgica e atuao colaborativa entre universidade e empresa prevista na Lei de Inovao, com a avaliao de qual seria o regime de titularidade mais apropriado sob a perspectiva legal na ausncia de conveno entre as partes.. Do estudo, foi possvel concluir, por um lado, que em cada uma dessas hipteses um critrio para a determinao da titularidade se mostra mais compatvel, por outro lado, salientou-se a fundamental

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    importncia dos contratos como ferramenta, para alinhar os interesses e expectativas, delimitar o escopo de atuao e colaborao de cada agentes, para enfim, viabilizar um critrio de determinao das regras de titularidade.

    LIMA, Leila Valle de Albuquerque. Tradio que passa de pele em pele: estudo multicasos sobre a gesto de marcas de cosmticos tradicionais no mercado brasileiro. Orientadora: Patricia Peralta

    Resumo: O objetivo do presente trabalho fazer uma investigao sobre quatro marcas de cosmticos tradicionais no mercado brasileiro e os elementos de gesto de marcas que contribuem para a manuteno da preferncia dos consumidores por elas. Para se conduzir as investigaes, foi elaborado um estudo multicasos sobe as marcas Minancora, Leite de Rosas, Polvilho Antissptico Granado e sabonete Phebo Odor de Rosas, tendo sido abordados os seguintes assuntos: dados sobre a empresa produtora; inovao na empresa; informaes sobre a marca; elementos de marca; mix de marketing utilizado; arquitetura de marcas e elementos de branding. A anlise desse estudo foi feita com a elaborao de abordagens descritivas sobre cada uma das marcas e apresentao dos assuntos em tpicos. Como resultado, chegou-se s seguintes concluses: o hbito de consumo dessas marcas passa de gerao em gerao e a fidelidade que os consumidores tm em relao a elas usada como a grande estratgia de marketing e branding pelas empresas que as possuem, as quais no fazem investimentos to intensivos, no que diz respeito a esses aspectos, quanto outras do setor de cosmticos com as quais concorrem; as marcas tm grande importncia para as empresas e so imprescindveis para transmitir aos consumidores os atributos que representam; os produtos tiveram poucas alteraes na identidade visual ao longo do tempo, bem como em suas composies, sendo que a constncia da qualidade e a credibilidade das empresas so imprescindveis para que a confiana dos consumidores continue a existir; foi notada a ocorrncia de diversos comentrios e matrias sobre as marcas em mdias sociais, o que tem motivado as empresas a realizar promoes e parcerias a fim de incentivar esse tipo de iniciativa.

    LOPES, rica da Silva Souza. Monitoramento cientfico e tecnolgico no setor sade: testes para triagem laboratorial do vrus da hepatite 'B' em hemoterapia. Orientador: Eduardo Winter

    Resumo: Atualmente, aproximadamente 45% da populao mundial vive em reas de alta endemicidade para o vrus da hepatite B (VHB), que descrito como a principal causa de doena crnica associada transfuso. No Brasil, desde 1993, a triagem de doadores de sangue para a infeco pelo VHB tornou-se obrigatria. O VHB, em sua evoluo natural, pode vir a seguir caminhos bem especficos em diferentes etnias e grupos populacionais, devido s constantes mutaes no genoma viral e ao isolamento geogrfico de alguns gentipos encontrados. O Brasil, por possuir uma rica diversidade de etnias, algumas delas existentes apenas em territrio nacional, pode estar sujeito ao aparecimento de variantes virais especficas de seu territrio. A possvel existncia dessas variantes singulares circulando em territrio nacional, se no for levada em conta na elaborao dos kits de reagentes para diagnstico, pode expor ao risco de contaminao pelo VHB a parcela da populao que precise, mesmo que esporadicamente, de transfuso sangunea. No Brasil, podem ser encontrados os gentipos A, D e F, sendo este ltimo caracterstico de populaes amerndias da Amrica do Sul. Os mtodos de deteco da hepatite B envolvem tanto o imunodiagnstico quanto o diagnstico molecular. Tais mtodos, em geral, no levam em considerao a variabilidade gentica viral, havendo a possibilidade de no deteco de variantes especficas que ocorram em territrio brasileiro. Os objetivos desse estudo so mapear as tecnologias disponveis para o diagnstico da infeco pelo vrus da

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    hepatite B; levantar as variantes virais de hepatite B circulantes