dislexicos saiba seus direitos

5
2017320 DISLEXICOS SAIBA SEUS DIREITOS.: A INCLUSÃO DO DISLÉXICO NA ESCOLA http://dislexicosaibaseusdireitos.blogspot.com.br/2011/05/inclusaododislexiconaescola.html 3/24 Dessa forma, temos alunos que já passaram por várias séries sem terem chamado a atenção dos colegas e sem terem sentido a necessidade de revelarse, assim como há aqueles que o fazem sem cerimônia. DIFICULDADES · não há um método, uma cartilha, uma receita, para trabalhar com alunos disléxicos. Assim sendo, é preciso mais tempo e mais ocasiões para a troca de informações sobre os alunos, planejamento de atividades e elaboração de instrumentais de avaliação específicos; · relutância inicial (ou dificuldade, mesmo) por parte de alguns professores para separar o comportamento do aluno disléxico das suas dificuldades; · receio do professor em relação às normas burocráticas, aos companheiros de trabalho, aos colegas do aluno disléxico, familiares, etc.; · angústia do professor em relação ao nível de aprendizado do aluno e às suas condições para enfrentar o vestibular; · tempo necessário para cada professor percorrer a sua trajetória pessoal em relação a esta questão. PROCEDIMENTOS BÁSICOS ·Trate o aluno disléxico com naturalidade. Ele é um aluno como qualquer outro; apenas, disléxico. A última coisa para a qual o diagnóstico deveria contribuir seria para (aumentar) a sua discriminação. · Use linguagem direta, clara e objetiva quando falar com ele. Muitos disléxicos têm dificuldade para compreender uma linguagem (muito) simbólica, sofisticada, metafórica. Seja simples, utilize frases curtas e concisas ao passar instruções. ·Fale olhando diretamente para ele. Isso ajuda, e muito. Enriquece e favorece a comunicação. UniEvangelica Especialista e Neuropedagogia e Psicanálise – FTB. Dir. Adm. Adjunta da Associação de Psicopedagogia – ABPp Seção BRASÍLIA. Profª da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal – GDF. Consultoria e Assessoria em Psicoeducação. Palestras via web sobre Dislexia e TDHA! Acesse os sites abaixo e assista vi web palestras sobre Dislexia e o TDHA! Vale muito a pena e eles oferecem certificado. Reserve um tempo e aumente seu conhecimento sobre estes dois problemas. Link sobre dislexia: http://www.lerecompreender.com.br/ Link sobre o TDHA: http://www.atencaoprofessor.com.br O GATINHO DISLEXHITO . Escola CETEB

Upload: helen-rodrigues

Post on 09-Apr-2017

10 views

Category:

Education


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Dislexicos saiba seus direitos

2017­3­20 DISLEXICOS SAIBA SEUS DIREITOS.: A INCLUSÃO DO DISLÉXICO NA ESCOLA

http://dislexicosaibaseusdireitos.blogspot.com.br/2011/05/inclusao­do­dislexico­na­escola.html 3/24

Dessa forma, temos alunos que já passaram por várias séries sem teremchamado a atenção dos colegas e sem terem sentido a necessidade derevelar­se, assim como há aqueles que o fazem sem cerimônia.

DIFICULDADES

· não há um método, uma cartilha, uma receita, para trabalhar com alunosdisléxicos. Assim sendo, é preciso mais tempo e mais ocasiões para atroca de informações sobre os alunos, planejamento de atividades eelaboração de instrumentais de avaliação específicos;

· relutância inicial (ou dificuldade, mesmo) por parte de alguns professorespara separar o comportamento do aluno disléxico das suas dificuldades;

· receio do professor em relação às normas burocráticas, aoscompanheiros de trabalho, aos colegas do aluno disléxico, familiares, etc.;

· angústia do professor em relação ao nível de aprendizado do aluno e àssuas condições para enfrentar o vestibular;

· tempo necessário para cada professor percorrer a sua trajetória pessoalem relação a esta questão.

PROCEDIMENTOS BÁSICOS

·Trate o aluno disléxico com naturalidade. Ele é um aluno como qualqueroutro; apenas, disléxico. A última coisa para a qual o diagnóstico deveriacontribuir seria para (aumentar) a sua discriminação.

· Use linguagem direta, clara e objetiva quando falar com ele. Muitosdisléxicos têm dificuldade para compreender uma linguagem (muito)simbólica, sofisticada, metafórica. Seja simples, utilize frases curtas econcisas ao passar instruções.

·Fale olhando diretamente para ele. Isso ajuda, e muito. Enriquece efavorece a comunicação.

UniEvangelica

Especialista e Neuropedagogia ePsicanálise – FTB.

Dir. Adm. Adjunta da Associação dePsicopedagogia – ABPp­ Seção BRASÍLIA.

Profª da Secretaria de Educação do Governodo Distrito Federal – GDF.

Consultoria e Assessoria emPsicoeducação.

Palestras via web sobreDislexia e TDHA!

Acesse os sites abaixo e assista vi webpalestras sobre Dislexia e o TDHA! Valemuito a pena e eles oferecem certificado.Reserve um tempo e aumente seuconhecimento sobre estes dois problemas.

Link sobre dislexia:http://www.lerecompreender.com.br/

Link sobre o TDHA:http://www.atencaoprofessor.com.br

O GATINHO DISLEXHITO .

Escola CETEB

Page 2: Dislexicos saiba seus direitos

2017­3­20 DISLEXICOS SAIBA SEUS DIREITOS.: A INCLUSÃO DO DISLÉXICO NA ESCOLA

http://dislexicosaibaseusdireitos.blogspot.com.br/2011/05/inclusao­do­dislexico­na­escola.html 4/24

· Traga­o para perto da lousa e da mesa do professor. Tê­lo próximo àlousa ou à mesa de trabalho do professor, pode favorecer o diálogo,facilitar o acompanhamento, facultar a orientação, criar e fortalecer novosvínculos...

·Verifique sempre e discretamente se ele demonstra estar entendendo asua exposição. Ele tem dúvidas a respeito do que está sendo objeto dasua aula? Ele consegue entender o fundamento, a essência, doconhecimento que está sendo tratado? Ele está acompanhando oraciocínio, a explicação, os fatos? Repita sempre que preciso e apresenteoutros exemplos, se for necessário.

·Certifique­se de que as instruções para determinadas tarefas foramcompreendidas. O que, quando, onde, como, com o quê, com quem, emque horário, etc. Não economize tempo para constatar se ficou realmenteclaro para o aluno o que se espera dele.

·Observe discretamente se ele fez as anotações da lousa e de maneiracorreta antes de apagá­la. O disléxico tem um ritmo diferente dos não­disléxicos, portanto, evite submetê­lo a pressões de tempo ou competiçãocom os colegas.

·Observe se ele está se integrando com os colegas. Geralmente, odisléxico angaria simpatias entre os companheiros. Suas qualidades ehabilidades são valorizadas, o que lhes favorece no relacionamento.Entretanto, sua inaptidão para certas atividades escolares (provas emdupla, trabalhos em grupo, etc.) pode levar os colegas a rejeitá­lo nessasocasiões. O professor deve evitar situações que evidenciem esse fato.Com a devida distância, discreta e respeitosamente, deve contribuir para ainserção do disléxico no grupo­classe.

·Estimule­o, incentive­o, faça­o acreditar em si, a sentir­se forte, capaz eseguro. O disléxico tem sempre uma história de frustrações, sofrimentos,humilhações e sentimentos de menos valia, para a qual a escola deusignificativa contribuição. Cabe, portanto, a essa mesma escola, ajudá­lo aresgatar sua dignidade, a fortalecer seu ego, a (re) construir sua auto­estima.

·Sugira­lhe “dicas”, “atalhos”, “jeitos de fazer”, “associações”... que oajudem a lembrar­se de, a executar atividades ou a resolver problemas.

·Não lhe peça para fazer coisas na frente dos colegas, que o deixem naberlinda: principalmente ler em voz alta.

·Atenção: em geral, o disléxico tende a lidar melhor com as partes do quecom o todo. Abordagens e métodos globais e dedutivos são­lhe de difícilcompreensão. Apresente­lhe o conhecimento em partes, de maneiraindutiva.

·Permita, sugira e estimule o uso de gravador, tabuada, máquina decalcular, recursos da informática.

·Permita, sugira e estimule o uso de outras linguagens.

PROCEDIMENTOS QUANTO À AVALIAÇÃO

O disléxico tem dificuldade para ler. Assim sendo, · avaliações que

Ensino Fundamental (anos finais) e EnsinoMédio, destinados a jovens e adultos queatendam aos requisitos de idade mínima (15anos para matrícula e conclusão do EnsinoFundamental; 18 anos para matrícula econclusão do Ensino Médio), estabelecidapela legislação.

LISTAS DE ESPECIALISTASHABILITADOS .

PARA ATENDIMENTO E

ESCLARECIMENTOS

QUE ESTÃO ASSOCIADOS

AOS NOSSO GRUPO DE ESTUDO.

CLÍNICA EM BRASÍLIA

Consultório: Ed. Plaza Center ­ SALA 401.QNA 29 Lote 08 – Taguatinga Norte /DF

Telefone: (61) 3964 ­ 2994

Consultório: Ed. Plaza Center ­ SALA401.

QNA 29 Lote 08 – Taguatinga Norte/DF

PROFISSIONAIS EMBRASÍLIA

Page 3: Dislexicos saiba seus direitos

2017­3­20 DISLEXICOS SAIBA SEUS DIREITOS.: A INCLUSÃO DO DISLÉXICO NA ESCOLA

http://dislexicosaibaseusdireitos.blogspot.com.br/2011/05/inclusao­do­dislexico­na­escola.html 5/24

contenham exclusivamente textos, sobretudo textos longos, não devemser aplicadas a tais alunos;· utilize uma única fonte, simples, em toda aprova (preferencialmente “Arial 11” ou Times New Roman 12), evitando­semisturas de fontes e de tamanhos, sobretudo as manuscritas, as itálicas eas rebuscadas);· dê preferência a avaliações orais, através das quais, emtom de conversa, o aluno tenha a oportunidade de dizer o que sabe sobreo(s) assunto(s) em questão; · não indique livros para leituras paralelas.Quando necessário, proponha outras experiências que possam contribuirpara o alcance dos objetivos previstos: assistir a um filme, a umdocumentário, a uma peça de teatro; visitar um museu, um laboratório,uma instituição, empresa ou assemelhado; recorrer a versões emquadrinhos, em animações, em programas de informática;· ofereça umafolha de prova limpa, sem rasuras, sem riscos ou sinais que possamconfundir o leitor;· ao empregar questões falso­verdadeiro:o construa umbom número de afirmações verdadeiras e em seguida reescreva a metade,tornando­as falsas;o evite o uso da negativa e também de expressõesabsolutas;o construa as afirmações com bastante clareza e,aproximadamente com a mesma extensão;o inclua somente uma idéia emcada afirmação;· ao empregar questões de associações:o trate de um sóassunto em cada questão;o redija cuidadosamente os itens para que oaluno não se atrapalhe com os mesmos;· ao empregar questões delacuna:o use somente um claro, no máximo dois, em cada sentença;o façacom que a lacuna corresponda à palavra ou expressão significativas, queenvolvam conceitos e conhecimentos básicos e essenciais ­ tambémchamados de “ferramentas”, e não a detalhes secundários;o conserve aterminologia presente no livro adotado ou no registro feito em aula. Odisléxico tem dificuldade para entender o que lê; para decodificar o texto;para interpretar a mensagem; tende a ler e a interpretar o que ouve demaneira literal. Assim sendo, · utilize linguagem clara, objetiva, comtermos conhecidos;· elabore enunciados com textos curtos, comlinguagem objetiva, direta, com palavras precisas e inequívocas (sem‘duplo’ sentido);· procure deixar as questões ou alternativas com a mesmaextensão;· evite formular questões que possuem negativas;· trate de umsó assunto em cada questão;· se for indispensável à utilização de umdeterminado texto, subdivida o original em partes (não mais do que cincoou seis linhas cada uma);· divida um “grande” texto, do qual decorre uma“grande” questão, em “pequenos” textos acompanhados de suasrespectivas questões;· recorra a símbolos, sinais, gráficos, desenhos,modelos, esquemas e assemelhados, que possam fazer referência aosconceitos trabalhados;· não utilize textos científicos ou literários(mormente os poéticos), que sejam densos, carregados de terminologiaespecífica, de simbolismos, de eufemismos, de vocábulos com múltiplasconotações... para que o aluno os interprete exclusivamente a partir daleitura. Nesses casos, recorra à oralidade;· evite estímulos visuais‘estranhos’ ao tema em questão;· em utilizando figuras, fotos, ícones ouimagens, cuidar para que haja exata correspondência entre o texto escritoe a imagem;· leia a prova em voz alta e, antes de iniciá­la, verifique se osalunos entenderam o que foi perguntado, se compreenderam o que seespera que seja feito (o que e como);· destaque claramente o texto desua(s) respectiva(s) questão(ões). O disléxico tem dificuldade parareconhecer e orientar­se no espaço visual. Assim sendo, · observe asdireções da escrita (da esquerda para a direita e de cima para baixo) emtodo o corpo da avaliação. O disléxico tem dificuldade com a memóriavisual e/ou auditiva (o que lhe dificulta ou lhe impede de automatizar aleitura e a escrita). Assim sendo, · repita o enunciado na(s) página(s)seguinte(s), sempre que se fizer necessário;· não elabore avaliações queprivilegiem a memorização de nomes, datas, fórmulas, regras gramaticais,espécies, definições, etc. Quando tais informações forem importantes,forneça­as ao aluno (verbalmente ou por escrito) para que ele possa servir­se delas e empregá­las no seu raciocínio ou na resolução do problema;·privilegie a avaliação de conceitos e de habilidades e não de definições;·permita­lhe que utilize a tabuada, calculadora, gravador, anotações,dicionários e outros registros durante as avaliações;· instruções curtas esimples (e uma de cada vez) evitam confusões;· elabore questões em queo aluno possa demonstrar o que aprendeu completando, destacando,identificando, relacionando ou reconhecendo informações ali contidas. Oaluno disléxico ou com outras dificuldades de aprendizagem tende a serlento (ou muito lento). Assim sendo, · dê­lhe mais tempo para realizar aprova;· possibilite­lhe fazer a prova num outro ambiente da escola (sala deorientação, biblioteca, sala de grupo);· elabore mais avaliações e commenos conteúdo, para que o aluno possa realizá­las num menor tempo.Considere que o disléxico já tem dificuldade para automatizar o códigolingüístico da sua própria Língua e isso se acentua em relação à língua

Maria José Vieira

(Msc) Psicóloga

ímpar psicologia e educação

[email protected]

(61) 3042 6267

Quadra 205, Ed. Quartier Center ­ Salas 904,905 e 906

PROFISSIONAIS EM SÃOPAULO

SÃO PAULO

Lilian A. S. Camargo

Psicopedagoga Clínica e Institucional

ConsultórioRua Navajas, 636 ­ Centro Mogi das Cruzes ­ SP ­ CEP 08710­250Fones: Consultório: 55 (11 )2378­ 1130 Vivo 9738­1156 Tim 8287­0441 Claro 8928­0837

Page 4: Dislexicos saiba seus direitos

2017­3­20 DISLEXICOS SAIBA SEUS DIREITOS.: A INCLUSÃO DO DISLÉXICO NA ESCOLA

http://dislexicosaibaseusdireitos.blogspot.com.br/2011/05/inclusao­do­dislexico­na­escola.html 6/24

estrangeira.

ALGUNS ASPECTOS PRÁTICOS EM RELAÇÃO À AVALIAÇÃO

· Não espere acumular conteúdos para começar a aplicar as avaliações.Ao contrário, aplique­as amiúde, de acordo com a progressão dos estudos,dando mais oportunidades aos alunos e evitando o acúmulo de conteúdosa serem estudados. Para os disléxicos é preferível mais avaliações commenos conteúdo em cada uma delas.· Sempre que possível, prepareavaliação individualizada. O ideal é que os instrumentais de avaliaçãosejam elaborados de acordo com as características do aluno disléxico.Desenhos, figuras, esquemas, gráficos e fluxogramas, ilustram, evocamlembranças, ou substituem muitas palavras e levam aos mesmosobjetivos[2].· Se for idêntica à dos colegas:· leia (você mesmo) osenunciados em voz alta, certificando­se de que ele compreendeu asquestões; · durante a prova preste­lhe a orientação necessária para que elecompreenda o que está sendo pedido e possa responder da melhormaneira possível; · respeite o seu ritmo permitindo­lhe, quando necessário,que a conclua na aula seguinte ou em outro lugar (sala da orientaçãopedagógica, sala da orientação educacional, biblioteca...); · ao corrigi­la,valorize não só o que está explícito como também o implícito e adapte oscritérios de correção para a sua realidade; · não faça anotações na folha daprova (sobretudo juízos de valor);· não registre a nota sem antes · retomara prova com ele e verificar, oralmente, o que ele quis dizer com o queescreveu; · pesquisar, principalmente, sobre a natureza do(s) erro(s)cometido(s): ex.: Não entendeu o que leu e por isso não respondeucorretamente ao solicitado? Leu, entendeu, mas não soube aplicar oconceito ou a fórmula? Aplicou o conceito (ou a fórmula) mas desenvolveuo raciocínio de maneira errada? Em outras palavras: em que errou e porque errou?· somente a aplique se entender que o aluno terá realmentecondições de revelar seu aproveitamento através dela. Caso contrário, porque aplicá­la? Para ressaltar ­ mais uma vez ­ a sua incapacidade?· Dê aoaluno a opção de fazer prova oral ou atividade que utilize diferentesexpressões e linguagens. Exigir que o disléxico comunique o que sabe,levante questões, proponha problemas e apresente soluçõesexclusivamente através da leitura e da escrita é violentá­lo; é, sobretudo,negar­lhe um direito – natural – de comunicar­se, de criar, de livre­expressar­se.

ANEXO

LEGISLAÇÃO NACIONAL

Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 (ECA) ­ artigo 53, incisos I, II e III“acriança e o adolescente têm direito à educação, visando ao plenodesenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e

PROFISSIONAIS EMCURITIBA.

QUE ATENDEM DISLEXICOS.

Médico Neurologista

CONSULTÓRIO DE NEUROLOGIA

Consultório

Santo Antônio da Platina/Fone:55(43) 3534­2155Curitiba/Fone: 55 ( 41) 3250­ 5511

CLINICA EM S. PAULO.

CLÍNICAS EM Recife ­ PE

1a. Jornada de Dislexia do IMIP

CLINÍCAS NA BAHIA.

Simaia Sampaio (Psicopedagoga)

Page 5: Dislexicos saiba seus direitos

2017­3­20 DISLEXICOS SAIBA SEUS DIREITOS.: A INCLUSÃO DO DISLÉXICO NA ESCOLA

http://dislexicosaibaseusdireitos.blogspot.com.br/2011/05/inclusao­do­dislexico­na­escola.html 7/24

qualificação para o trabalho, assegurando­se­lhes: I – igualdade decondições para o acesso e permanência na escola; II – direito de serrespeitado pelos seus educadores; III – direito de contestar critériosavaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores” Lei9.394/96 (LDB)Art. 12 ­ Os estabelecimentos de ensino, respeitadas asnormas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I ­elaborar e executar sua Proposta Pedagógica; V ­ prover meios para arecuperação dos alunos de menor rendimento.Art. 13 ­ Os docentesincumbir­se­ão de:III, zelar pela aprendizagem dos alunos; IV, estabelecerestratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.Art. 23 ­ Aeducação básica poderá organizar­se em séries anuais, períodossemestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos nãoseriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou porforma diversa de organização, sempre que o interesse do processo deaprendizagem assim o recomendar.Art. 24, V, a) avaliação contínua ecumulativa; prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos edos resultados ao longo do período

Lei 10.172 de 9 de janeiro de 2001 ­ Plano Nacional de Educação ­ Capítulo8 ­ Da Educação Especial

8.2 ­ DiretrizesA educação especial se destina a pessoas comnecessidades especiais no campo da aprendizagem, originadas quer dedeficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de característicascomo de altas habilidades, superdotação ou talentos. (...)A integraçãodessas pessoas no sistema de ensino regular é uma diretriz constitucional(art. 208, III), fazendo parte da política governamental há pelo menos umadécada. Mas, apesar desse relativamente longo período, tal diretriz aindanão produziu a mudança necessária na realidade escolar, de sorte quetodas as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais sejamatendidos em escolas regulares, sempre que for recomendado pelaavaliação de suas condições pessoais. Uma política explícita e vigorosade acesso à educação, de responsabilidade da União, dos Estados eDistrito Federal e dos Municípios, é uma condição para que às pessoasespeciais sejam assegurados seus direitos à educação. Tal políticaabrange: o âmbito social, do reconhecimento das crianças, jovens eadultos especiais como cidadãos e de seu direito de estarem integrados nasociedade o mais plenamente possível; e o âmbito educacional, tanto nosaspectos administrativos (adequação do espaço escolar, de seusequipamentos e materiais pedagógicos), quanto na qualificação dosprofessores e demais profissionais envolvidos. O ambiente escolar comoum todo deve ser sensibilizado para uma perfeita integração. Propõe­seuma escola integradora, inclusiva, aberta à diversidade dos alunos, no quea participação da comunidade é fator essencial. Quanto às escolasespeciais, a política de inclusão as reorienta para prestarem apoio aosprogramas de integração.(...)Requer­se um esforço determinado dasautoridades educacionais para valorizar a permanência dos alunos nasclasses regulares, eliminando a nociva prática de encaminhamento paraclasses especiais daqueles que apresentam dificuldades comuns deaprendizagem, problemas de dispersão de atenção ou de disciplina. Aesses deve ser dado maior apoio pedagógico nas suas próprias classes, enão separá­los como se precisassem de atendimento especial.

Parecer CNE/CEB nº 17/2001 // Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 desetembro de 2001

“O quadro das dificuldades de aprendizagem absorve uma diversidade denecessidades educacionais, destacadamente aquelas associadas a:dificuldades específicas de aprendizagem como a dislexia e disfunçõescorrelatas; problemas de atenção, perceptivos, emocionais, de memória,cognitivos, psicolingüísticos, psicomotores, motores, de comportamento; eainda há fatores ecológicos e socioeconômicos, como as privações decaráter sóciocultural e nutricional.”

PARA APROFUNDAR INFORMAÇÕES Ajuriaguerra J. de e outros. Adislexia em questão: dificuldades e fracassos na aprendizagem da línguaescrita. Porto Alegre, Artes Médicas, 1984. Welchman, Marion. Dislexia:suas dúvidas respondidas. Tradução de Maria Angela N. Nico e Eliane M.R. Colorni. São Paulo, ABD, 1995. Ianhez, Maria Eugênia. Nem sempre é o

Marcação de consulta: 71­9971­2497 (Vivo) / 71­9210­4845 (Tim)/ 71­3374­5916 Cidade:Salvador/Bahia

ENDEREÇO

Quer twittar no mundodislexico?!

DQC agora também no Twitter!!! É só seguir:

Descubra como espalhar uma vidamelhor!

Calendar

MARCH | 2017

20Monday

Pesquisar este blog

Pesquisar