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DISLEXIA

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Page 2: DISLEXIA. DIS - LEXIA linguagem(grego) leitura(latim) distúrbio ETIOLOGIA

DIS - LEXIA linguagem(grego)

leitura(latim)

distúrbio

ETIOLOGIA

Page 9: DISLEXIA. DIS - LEXIA linguagem(grego) leitura(latim) distúrbio ETIOLOGIA

ENTRE 6 E 7 ANOS1. Tem dificuldade em dividir palavras em sílabas?2. Não consegue ler palavras simples e monossilábicas, tais como “rei” ou “bom”?3. Comete erros de leitura que demonstram uma dificuldade em relacionar letras a seus respectivos sons?4. Tem dificuldade em reconhecer fonemas?5. Reclama que ler é muito difícil?6. Freqüentemente comete erros quando escreve e soletra palavras? 7. Memoriza textos sem compreendê-los?

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A PARTIR DOS 12 ANOS1. Comete erros na pronúncia de palavras longas ou complicadas?2. Seu nível de leitura está abaixo de seus colegas de sala-de-aula?3. Inverte a ordem das letras – “bolo” por “lobo”, “lago” por “logo”?4. Tem dificuldades em soletrar palavras? Soletra a mesma palavra de formas diferentes numa mesma página?5. Lê muito devagar?6. Evita ler e escrever ?7. Tem dificuldade em resolver problemas de matemática que requeiram leitura?8. Tem muita dificuldade em aprender uma língua estrangeira?

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1. Confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças sutis de grafia: a-o; c-o; e-c; f-t; h-n; i-j; m-n; v-u etc.;

2. Confusão entre letras que possuem um ponto de articulação comum e cujos sons são acusticamente próximos: f-v; t-d; p-b;

3. Confusão entre letras, sílabas ou palavras com grafia similar, mas com diferente orientação no espaço: b-d; p-b; b-q; d-b; d-p; n-u; w-m; a-e;

4. Inversões parciais ou totais de sílabas ou palavras: me-em; sol-los; som-mos; sal-las; pal-pla;

5. Substituição de palavras por outras de estrutura mais ou menos similar ou criação de palavras, porém com diferentes significados: soltou-salvou; era-ficava;

6. Adições ou omissões de sons, sílabas ou palavras: famoso por fama, casa por casaco;

LEITURA E ESCRITA

Page 16: DISLEXIA. DIS - LEXIA linguagem(grego) leitura(latim) distúrbio ETIOLOGIA

7. Repetições de sílabas, palavras ou frases;

8. Pular uma linha, retroceder para linha anterior e perder a linha ao ler;

9. Excessiva fixação do olho na linha;

10. Soletração defeituosa; reconhece letras isoladamente; porém, sem poder organizar a palavra como um todo, ou então lê a palavra sílaba por sílaba, ou ainda lê o texto “palavra por palavra”;

11. Problemas de compreensão;

12. Leitura e escrita em espelho em casos excepcionais;

13. Ilegibilidade;

14. Em geral, as dificuldades do disléxico no reconhecimento das palavras obrigam-no a realizar uma leitura decifratória. Como dedica seu esforço à tarefa de decifrar o material, diminuem significativamente a velocidade e a compreensão necessárias para a leitura normal.

Page 19: DISLEXIA. DIS - LEXIA linguagem(grego) leitura(latim) distúrbio ETIOLOGIA

DA 2ª. A 8ª. SÉRIE DO EF Nível de leitura abaixo do esperado para sua sérieDificuldade na sequenciação de letras em palavrasDificuldade em soletração de palavrasNão gostar de ler em voz alta diante da turmaDificuldade com enunciados de problemas matemáticosDificuldade na expressão através da escritaDificuldade na elaboração de textos escritosDificuldade na organização da escritaPodem ter dificuldade na compreensão de textos

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DA 2ª. A 8ª. SÉRIE DO EF

Podem ter dificuldade em aprender outros idiomas Dificuldade na compreensão de piadas, provérbios e gírias Presença de omissões, trocas e aglutinações de grafemas Dificuldade de planejar e organizar (tempo) tarefas Dificuldade em conseguir terminar as tarefas dentro do tempo Dificuldade na compreensão da linguagem não verbal Dificuldade em memorizar a tabuada Dificuldade com figuras geométricas Dificuldade com mapas

Page 21: DISLEXIA. DIS - LEXIA linguagem(grego) leitura(latim) distúrbio ETIOLOGIA

NO ENSINO MÉDIO Leitura vagarosa e com muitos erros Permanência da dificuldade em soletrar palavras mais complexas Dificuldade em planejar e fazer redações Dificuldade para reproduzir histórias Dificuldade nas habilidades de memória Dificuldade de entender conceitos abstratos Dificuldade de prestar atenção em detalhes ou, ao contrário, atenção

demasiada a pequenos detalhes Vocabulário empobrecido Criação de subterfúgios para esconder sua dificuldade

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O QUE FAZER ?

• capacidades de linguagem • capacidades oral e escrita (em termos de processamento - o mecanismo da

leitura e da escrita; e de uso em contexto - interpretação ou elaboração de textos).

• funções cognitivas superiores como a atenção, memória e percepção (sobretudo auditiva e visual).

• aspectos psicomotores e grafomotores (relacionados, por exemplo, aos sintomas como dificuldade de orientação ou lateralidade e às alterações gráficas da escrita).

• histórico familiar (há estudos que relatam alterações linguísticas diversas, alcoolismo, problemas de tireóide, e outras, em ascendentes de disléxicos).

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COMO OS PAIS PODEM AJUDAR

• SEJA PACIENTE E PERSEVERANTE

• Tente desenvolver um bom relacionamento com seus professores e discuta se possível o problema com eles.

• Sempre se pergunte: “O que eu estou fazendo: estou ajudando meu filho ou somente estou dando vazão à minha frustração?”

• Tente ficar calmo ao receber alguma notificação escolar. • Ensine seu filho a fazer coisas por si próprio, dando-lhe autonomia. • Ensine a ele como se organizar, usando seu tempo da melhor maneira. • Seja paciente com os progressos que ele fizer, quando estiver tendo

atendimento apropriado. Não vão acontecer milagres. Tudo isto leva tempo. É necessário muita determinação e esforço.

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COMO OS PAIS PODEM AJUDAR

• SEJA ATENTO • Ele poderá ter muitos desapontamentos como: ser chamado de bobo ou

preguiçoso, chegar atrasado em compromissos, ter frustrações nos trabalhos escolares. Mas vocês como pais podem ajudá-lo a vencer a maioria deles, desde que percebam a tempo. Preste atenção nos sinais de stress, como enurese ou introversão. Não pense que necessariamente todos esses sinais são por causa da dislexia. Seu filho está crescendo e pode ter problemas como qualquer adolescente. Tem que haver uma intervenção gentil, mas com firmeza.

• Vários professores, psicólogos, clínicos e outros profissionais, de alguma maneira compreendem e são solidários aos disléxicos.

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COMO OS PAIS PODEM AJUDAR

• SEJA ATENTO • Não o deixe desistir.

• Ele poderá ficar tão cansado com o esforço que faz na escola, que precisará, eventualmente, ter um dia mais folgado.

• Sua criança é disléxica e depende muito de sua atenção. Mas não dê mais atenção a ela do que aos outros membros da família.

• Nunca compare crianças.

• Você pode se tornar neurótico(a) ou super protetor(a), o que é um perigo.

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COMO OS PAIS PODEM AJUDAR

• SEJA PRÁTICO • Qualquer que seja a idade de seu filho, leia para ele. Muitos disléxicos

não compreendem o que estão lendo e é quando você deve agir. • Digite suas anotações escolares. • Algumas matérias podem ser gravadas em fita cassete. • Desenvolva o interesse dele por arte de um modo geral ( teatro, música,

arte e música ). • Assista TV, vídeos com ele e depois converse sobre o que viram. • Incentive as atividades livres. • Elogie, motive, informe e estimule sua auto confiança e sua auto-estima.

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COMO OS PAIS PODEM AJUDAR

• BOTÕES E LAÇOS • Não é simples ensiná-los a amarrar cordões em sapatos e a abotoar. • Sapatos sem cadarços com elástico, ou velcro, podem diminuir o problema, apesar

não o resolver. • Uma pessoa canhota, exercita tarefas de maneira diferente da pessoa destra. Por

isso se você e seu filho não usam o mesmo lado das mãos (a mesma lateralidade), você deve ensinar essas tarefas em frente a ele. Caso vocês usem o mesmo lado, isto é, ambos são destros ou ambos são canhotos, você deve ficar atrás dele para ensiná-lo.

• Para ensinar a abotoar, sempre comece da parte inferior do botão e não em cima, pois fica embaixo de seu queixo e ele não poderá ver bem.

• Explique à criança o que você está fazendo, enquanto está executando a tarefa.

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PROFESSORES

A escola tem papel fundamental no trabalho com os alunos que

apresentam dificuldades de linguagem.

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MELHORANDO A AUTO-ESTIMA:

• Incentive o aluno a restaurar o confiança em si próprio, valorizando o que ele gosta e faz bem feito;

• Ressalte os acertos, ainda que pequenos, e não enfatize os erros;• Valorize o esforço e interesse do aluno;• Atribua-lhe tarefas que possam fazê-lo sentir-se útil;• Evite usar a expressão "tente esforçar-se" ou outras

semelhantes, pois o que ele faz é o que ele é capaz de fazer no momento;

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MELHORANDO A AUTO-ESTIMA:

• Fale francamente sobre suas dificuldades sem, porém, fazê-lo sentir-se incapaz, mas auxiliando-o a superá-las;

• Respeite o seu ritmo, pois a criança com dificuldade de linguagem tem problemas de processamento da informação. Ela precisa de mais tempo para pensar, para dar sentido ao que ela viu e ouviu;

• Um professor pode elevar a auto-estima de um aluno estando interessado nele como pessoa;

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MONITORANDO AS ATIVIDADES:

• Certifique-se de que as tarefas de casa foram compreendidas e anotadas corretamente;

• Certifique-se de que seu aluno pode ler e compreender o enunciado ou a questão. Caso contrário, leia as instruções para ele;

• Leve em conta as dificuldades específicas do aluno e as dificuldades da nossa língua quando corrigir os deveres;

• Estimule a expressão verbal do aluno;• Dê instruções e orientações curtas e simples que evitem confusões;• Dê "dicas" específicas de como o aluno pode aprender ou estudar a sua

disciplina;

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MONITORANDO AS ATIVIDADES:

• Oriente o aluno sobre como organizar-se no tempo e no espaço;• Não insista em exercícios de fixação repetitivos e numerosos, pois isso

não diminui a sua dificuldade;• Dê explicações de "como fazer" sempre que possível, posicionando-se

ao seu lado;• Utilize o computador, mas certifique-se de que o programa é adequado

ao seu nível. Crianças com dificuldade de linguagem são mais sensíveis às críticas, e o computador, quando usado com programas que emitem sons estranhos cada vez que a criança erra, só reforçará as idéias negativas que elas tem de si mesmas e aumentará sua ansiedade

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MONITORANDO AS ATIVIDADES:

• Permita o uso de gravador;• Esquematize o conteúdo das aulas quando o assunto for muito difícil para o aluno.

Assim, a professora terá a garantia de que ele está adquirindo os principais conceitos da matéria através de esquemas claros e didáticos;

• "Uma imagem vale mais que mil palavras": demonstrações e filmes podem ser utilizados para enfatizar as aulas, variar as estratégias e motivá-los. Auxiliam na integração da modalidade auditiva e visual , e a discussão em sala que se segue auxilia o aluno organizar a informação. Por exemplo: para explicar a mudança do estado físico da água líquida para gasosa, faça-o visualizar uma chaleira com a água fervendo;

• Não insista para que o aluno leia em voz alta perante a turma, pois ele tem consciência de seus erros. A maioria dos textos de seu nível é difícil para ele;

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AVALIAÇÃO:• Recomendamos que, ao elaborar, aplicar e corrigir as avaliações do aluno disléxico,

especialmente as realizadas em sala de aula, adote os seguintes procedimentos:- Leia as questões/problemas junto com o aluno, de maneira que ele entenda o que está sendo perguntado;- Explicite sua disponibilidade para esclarecer-lhe eventuais dúvidas sobre o que está sendo perguntado;- Dê-lhe tempo necessário para fazer a prova com calma;- Ao recolhê-la, verifique as respostas e, caso seja necessário, confirme com o aluno o que ele quis dizer com o que escreveu, anotando sua(s) resposta(s)- Ao corrigi-la, valorize ao máximo a produção do aluno, pois frases aparentemente sem sentido e palavras incompletas ou gramaticalmente erradas não representam conceitos ou informações erradas;- Você pode e deve realizar avaliações orais também.

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 Se o disléxico não pode aprender do jeito que ensinamos, temos que ensinar do jeito

que ele aprende.

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I - SINTOMATOLOGIA ESSENCIAL: 

[  ] [ ? ] Tem oito anos ou mais.[  ] [ ? ] Tem atraso na leitura de dois ou mais anos com relação às crianças damesma idade[  ] [ ? ] Sua velocidade na leitura é inferior a 50/60 palavras por minuto.[  ] [ ? ] Comete erros freqüentes na leitura (omissões, substituições, inversõesde fonemas - vogais e consoantes sonoras)[ ] [ ? ] Sua compreensão de texto é muito pobre.[  ] [ ? ] Seu quociente de inteligência (Q.I) é normal ou superior. [ ] [ ? ] Não apresenta perturbação sensorial

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II - SINTOMATOLOGIA ASSOCIADA: 

[  ] [ ? ] Apresenta um baixo rendimento na área de ortografia.[  ] [ ? ] Tem um rendimento baixo no cálculo matemático, especialmente amultiplicação.[  ] [ ? ] Apresenta movimentos involuntários associados, especialmentequando lê e escreve)[  ] [ ? ] Não gosta de ir à escola (Fracassa nas avaliações parciais, não gostado meio escolar, falta de motivação para aprendizagem)[ ] [ ? ] Apresenta ansiedade e medo na hora de ler em voz alta.[ ] [ ? ] Apresenta erros freqüentes na escrita (omissões, substituições,adições e inversões de letras) 

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III - FATORES DE PRÉ-DISPOSIÇÃO PARA DISLEXIA: 

[  ] [ ? ] Apresenta problemas de lateralidade: esquerdo-direita, acima - abaixo[  ] [ ? ] A Escola em que estuda não tem métodos eficientes e professoreshabilidades. Diversas formas de dispedagogias ( Método ruim,professor desqualificado)[  ] [ ? ] Os professores têm detectado mais ou menos rápidos as dificuldadesde leitura do (a) aluno(a)[  ] [ ? ] Não há uma orientação pedagógica ou Psicopedagógico adequada, naescola, para a reeducação lingüística do(a) aluno(a)[  ] [ ? ] Sua aprendizagem de leitura e escrita foi precoce, isto é, a verificou-se no período da educação infantil..

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III - FATORES DE PRÉ-DISPOSIÇÃO PARA DISLEXIA: 

[  ] [ ? ] O(a) aluno(a) tem apresentado alterações na fala (articulação defonemas e palavras), baixo nível de vocabulário, pobreza de expressãooral e se comunica mais com gestos.[  ] [ ? ] O meio familiar é desfavorável à aprendizagem da leitura.[  ] [ ? ] Verificam-se dificuldades semelhantes em familiares.[  ] [ ? ] Seu esquema corporal não é adequado à sua idade.[  ] [ ? ] Apresenta dificuldades de concentração ou atenção durante asatividades escolares, na escola e em casa. [  ] [ ? ] Apresenta problemas de conduta escolar (indisciplinado, troca de escolas, escolaridade insuficiente, distorção série/idade e internações)

 

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SINAIS NA IDADE ESCOLAR:

•Histórico Escolar

•Dificuldade na aquisição e desenvolvimento das habilidade lingüísticas

•Pobre reconhecimento de rimas e aliteração (rima no início: bola, boca, bossa.)

•Dificuldade com análise e síntese das palavras(dificuldade juntar com – migo )

• Dificuldade na linguagem e na fala, pobre vocabulário.

•Sentenças curtas e imaturas, com estrutura de linguagem simples.

•Sentenças longas e vagas. Pobre vocabulário expressivo

•Dificuldade de copiar do livro ou do quadro

Page 53: DISLEXIA. DIS - LEXIA linguagem(grego) leitura(latim) distúrbio ETIOLOGIA

•Dificuldade na coordenação motora fina, disgrafia- desenho- pintura pobre.

•Dificuldades visuais, postura da cabeça- organização trabalho/ folha

•Dificuldade na matemática (discalculia) e em desenho geométrico

•Dificuldade na coordenação motora grossa desengonçada – Ginástica

•Fraco senso de direção, confusão, dificuldade de aprendizagem- lateralidade- dicionário- mapas- ginástica

. Problemas de conduta

•Retraído/ Sedutores

•Dá-se muito bem nas provas orais

•Dificuldade na leitura , se nega a ler

•Inversão de palavras “casa” por “saca” e sílabas

•Alterações de grafia “a”por “o”, “e”por “”d”

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Dicas

•Fita de vídeo e texto.•Listar somente personagens .•Colar com etiqueta partes importantes de um livro.•Usar pedaço de cartolina- visor (papel vazado) ou bloqueador de linhas inferiores.•Explicar terminologias novas.

•Vivenciar o tema. Exemplo: Se for história de um órfão discutir sobre o assunto, ver fotos, filmes, etc.

•Questionar sobre atos do texto- “ Hum! É estranho o pai do David!? Por que será ele fez isso? “

•Calendário, agenda (dificuldade temporal seqüencial), planejamento.

•Estimular a verificação após termino das atividades (automatizar esse ato).•Lista de palavra pequena por perto usual.•Estudar oral e escrita.

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Uso freqüente de material concreto:

•Relógio digital.v Calculadora.v Gravador.v Confecção do próprio material para alfabetização, como desenhar, montar uma cartilha.v Uso de gravuras, fotografias.(a imagem é essencial para sua aprendizagem).v Material Curisineire / Material Dourado.v Folhas quadriculadas para matemática.v Máscara para leitura de texto.v Letras com várias texturas.v Evitar dizer que ela é lenta, preguiçosa ou compará-la aos outros alunos da classe .v Ela não deve ser forçada a ler em voz alta em classe a menos que demonstre desejo em fazê-lo.v Suas habilidades devem ser julgadas mais em sua respostas orais do que nas escritas.v Sempre que possível , a criança deve ser encorajada a repetir o que foi lhe dito para fazer, isto inclui mensagens. Sua própria voz é de muita ajuda para melhorar a memória.

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v Revisões devem ser freqüentes e importantesv Copiar do quadro é sempre um problema, tente evitar isso, ou dê-lhe mais tempo para fazê-lo.v Demonstre paciência, compreensão e amizade durante todo o tempo, principalmente quando você estiver ensinando a alunos que possam ser considerados disléxicos.v  Ensine-a quando for ler palavras longas, a separá-las com uma linha a lápis.v Dê-lhes menos dever de casa e avalie a necessidade e aproveitamento desta tarefav Não risque de vermelho seus erros ou coloque lembretes tipo: estude! precisa estudar mais! precisa melhorar ! v Procure não dar suas notas em voz alta para toda classe, isso a humilha e a faz infeliz.v Não a force a modificar sua escrita, ela sempre acha sua letra horrível e não gosta de vê-la no papel. A modulação da caligrafia é um processo longo.v Procure não reforçar sentimentos que minimizam sua auto-estima. v Dê-lhes um tempo maior para realizar as avaliações escritas. Uma tarefa em que a criança não-disléxica leva 20 minutos para realizar, a disléxica pode levar duas horas. v Usar sempre uma linguagem clara e simples nas avaliações orais e principalmente nas escritas. v Uma língua estrangeira é muito difícil para eles, faça suas avaliações sempre em termos de trabalhos e pesquisas.