Disjuntores

O desenvolvimento do setor energético gerou necessidade de criar mecanismo para proteção das instalações elétricas, que logo se tornariam indispensáveis. Primeiro inventaram os fusíveis (imagem 1) para proteger o filamento da lâmpada, que evoluiu para proteger o circuito. Consistia em dois fios de aço conectados junto a uma esfera metálica de baixo ponto de fusão. Assim quando uma corrente elevada atravessasse o fusível por um longo período, derretia a esfera e as gotas caiam sobre os fios, interrompendo o circuito.

Os disjuntores (imagem 2) vieram mais tarde com o avanço industrial. Semelhante ao fusível se distingue pelo fato de poder ser rearmado após sua atuação. Com uma corrente nominal definida, caso a corrente ultrapasse este limite, há um desligamento automático do dispositivo, protegendo todos os componentes da instalação.

A origem dos disjuntores é incerta, a história conta que meados do século XX, o aumento de incêndios provocado por fusíveis modificados, que usavam esferas metálicas de alto ponto de fusão ao invés dos de baixo ponto de fusão. Desta forma os fusíveis não derretiam os contatos e não cortavam a energia conduzida. Era preciso criar um dispositivo capaz de atuar igual aos fusíveis, porem que tivesse outras funções, assim surgiu os disjuntores que teve Westinghouse como primeira empresa a registrar uma patente com propriedades de um equipamento com características de um disjuntor hoje conhecido.

( imagem 1)

(imagem 2)