discute a evolução e mudanças do sistema tributário brasileiro desde a primeira constituição...

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ETAPA 1 PASSO 1 A evolução e mudanças do sistema tributário brasileiro desde a primeira Constituição republicana, suas motivações e relações com o ambiente econômico e político de cada época, a evolução e tendências do federalismo fiscal e os objetivos desejáveis de futuras reformas tributárias. Relata brevemente a evolução do sistema tributário brasileiro desde a Proclamação da República até a década de 60.Observa-se que os impostos discriminados na Constituição são tributos sobre o comércio exterior ou impostos tradicionais sobre a propriedade ou sobre a produção e as transações internas. Existiam ainda à época da proclamação da República impostos sobre vencimentos pagos por cofres públicos e sobre benefícios distribuídos por sociedades anônimas. Rendas de diversas outras fontes foram incorporadas à base tributária durante as primeiras décadas da República mas, somente a partir de 1924, o governo instituiu um imposto de renda geral.3 Quanto à tributação de fluxos internos de produtos, desde 1892 foi estabelecida a cobrança de um imposto sobre o fumo. Ainda antes do final do imposto de consumo.No exercício de 1922 foi criado o imposto sobre vendas mercantis, mais tarde denominado imposto de vendas e consignações e transferido para a órbita estadual. Durante o período 1946/66, cresce a importância relativa dos impostos internos sobre produtos. Às vésperas da reforma tributária, o imposto de consumo é responsável por mais de 45% da receita tributária da União, o imposto de vendas e consignações corresponde a quase 90% da receita tributária estadual e o imposto de indústrias e profissões, que se tornara, na prática, uma versão municipal do imposto de vendas e consignações, gera quase 45% da receita tributária dos municípios. Em conjunto, eles perfazem 65% da receita tributária total do país. Entretanto, não são suficientes para cobrir as necessidades de dispêndio dos três níveis de governo. A reforma tributária, reclamada por muitos desde o final da década de 40, é preparada e posta em prática entre 1963 e 1966. Detém-se na análise da reforma tributária daquela década e na evolução da tributação até 1988, quando, no processo de elaboração da Constituição ora vigente, ocorreu nova

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ETAPA 1 PASSO 1

A evoluo e mudanas do sistema tributrio brasileiro desde a primeira Constituio republicana, suas motivaes e relaes com o ambiente econmico e poltico de cada poca, a evoluo e tendncias do federalismo fiscal e os objetivos desejveis de futuras reformas tributrias. Relata brevemente a evoluo do sistema tributrio brasileiro desde a Proclamao da Repblica at a dcada de 60.Observa-se que os impostos discriminados na Constituio so tributos sobre o comrcio exterior ou impostos tradicionais sobre a propriedade ou sobre a produo e as transaes internas. Existiam ainda poca da proclamao da Repblica impostos sobre vencimentos pagos por cofres pblicos e sobre benefcios distribudos por sociedades annimas. Rendas de diversas outras fontes foram incorporadas base tributria durante as primeiras dcadas da Repblica mas, somente a partir de 1924, o governo instituiu um imposto de renda geral.3 Quanto tributao de fluxos internos de produtos, desde 1892 foi estabelecida a cobrana de um imposto sobre o fumo. Ainda antes do final do imposto de consumo.No exerccio de 1922 foi criado o imposto sobre vendas mercantis, mais tarde denominado imposto de vendas e consignaes e transferido para a rbita estadual. Durante o perodo 1946/66, cresce a importncia relativa dos impostos internos sobre produtos. s vsperas da reforma tributria, o imposto de consumo responsvel por mais de 45% da receita tributria da Unio, o imposto de vendas e consignaes corresponde a quase 90% da receita tributria estadual e o imposto de indstrias e profisses, que se tornara, na prtica, uma verso municipal do imposto de vendas e consignaes, gera quase 45% da receita tributria dos municpios. Em conjunto, eles perfazem 65% da receita tributria total do pas. Entretanto, no so suficientes para cobrir as necessidades de dispndio dos trs nveis de governo. A reforma tributria, reclamada por muitos desde o final da dcada de 40, preparada e posta em prtica entre 1963 e 1966.

Detm-se na anlise da reforma tributria daquela dcada e na evoluo da tributao at 1988, quando, no processo de elaborao da Constituio ora vigente, ocorreu nova reforma de monta. Esta reforma tambm analisada, assim como a evoluo recente do sistema tributrio. E discute trs temas:

reformas versus "revoluo" tributria como parte do processo de evoluo do sistema;

b) aspectos do federalismo fiscal brasileiro;

c) objetivos desejveis de futuras reformas tributrias no Brasil, bem como dificuldades encontradas para atingi-los.

Verifica-se que, aps 1989 ano em que, alm da natural dificuldade de transio para um novo sistema tributrio, a arrecadao foi prejudicada pela vigorosa acelerao da inflao --, a carga tributria tem superado os nveis alcanados nas dcadas anteriores. O nvel anormalmente alto observado em 1990 (29,6%) explicado pelo Plano Collor que, mediante medidas excepcionais e de curta durao, possibilitou um aumento temporrio da receita federal e, pelo seu impacto sobre o nvel da inflao, permitiu melhor desempenho da arrecadao nas trs esferas de governo, via reduo do efeito Tanzi..2. BREVE HISTRICO DA TRIBUTAO NO BRASIL: 1891/19651

A REPBLICA BRASILEIRA HERDOU DO IMPRIO BOA PARTE DA ESTRUTURA TRIBUTRIA QUE ESTEVE EM VIGOR AT A DCADA DE 30. SENDO A ECONOMIA EMINENTEMENTE AGRCOLA E EXTREMAMENTE ABERTA, A PRINCIPAL FONTE DE RECEITAS PBLICAS DURANTE O IMPRIO ERA O COMRCIO EXTERIOR,

PARTICULARMENTE O IMPOSTO DE IMPORTAO QUE, EM ALGUNS EXERCCIOS,CHEGOU A CORRESPONDER A CERCA DE 2/3 DA RECEITA PBLICA. S VSPERAS DA PROCLAMAO DA REPBLICA ESTE IMPOSTO ERA RESPONSVEL POR APROXIMADAMENTE METADE DA RECEITA TOTAL DO GOVERNO. Constituio de 24 de fevereiro de 1891 adotou, sem maiores

modificaes, a composio do sistema tributrio existente ao final do

Imprio. Porm, tendo em vista a adoo do regime federativo, era

necessrio dotar os estados e municpios de receitas que lhes

permitissem a autonomia financeira.ETAPA 1 PASSO 2

DEDUES PARA A FONTE PAGADORA

Para no sofrer reteno excessiva do imposto na fonte, apresente fonte pagadora os seguintes documentos e informaes, que constituem-se dedues da base de clculo:

1. Declarao de dependentes, por escrito.

2. O INSS retido deduz da base de clculo, tanto para o autnomo quando para o assalariado.

3. Contribuio de previdncia privada, para os assalariados e dirigentes de empresa, desde que o valor seja encargo da pessoa fsica, no limite de 12% da renda tributvel do contribuinte.

4. Penso alimentcia judicial, quando a fonte pagadora tiver a obrigao de reter.

DEDUO DE DESPESAS PROFISSIONAIS

Para os profissionais liberais admissvel a deduo, nolivro caixa, das despesas decorrentes de tais atividades. Desta forma, o recolhimento do imposto mensal (carne-leo ou mensalo) pode ser minimizado, pois a base de clculo compreender as receitas auferidas na atividade profissional menos as despesas escrituradas em livro caixa (como gua, luz, telefone, aluguel de consultrio, salrios e encargos pagos aos empregados, etc.).DEDUES ANUAIS

Ao longo do ano, v guardando os recibos (ou cpias dos cheques nominais emitidos, que tambm so comprovantes vlidos) com despesas mdicas, odontolgicas e pagamentos de seguro-sade e planos mdicos. Estes valores so dedutveis na apurao anual do imposto, desde que os mesmos tenham sido nus da pessoa fsica declarante.Tambm podem ser deduzidos as despesas de educao, tanto do contribuinte quanto de seus dependentes.ALIENAO DE BENS E DIREITOS DE PEQUENO VALOR

A partir de 16.06.2005, fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na alienao de bens e direitos de pequeno valor, cujo preo unitrio de alienao, no ms em que esta se realizar, seja igual ou inferior a:I-R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no caso de alienao de aes negociadas no mercado de balco;II-R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos demais casos.Base:Lei 9.250/1995, artigo 22, na redao dada pelo artigo 35 daMP 252/2005(perodo de 16.06.2005 a 13.10.2005) e artigo 38 daLei 11.196/2005(a partir de 14.10.2005).ALIENAO DO NICO IMVELTambm isento o ganho de capital auferido na alienao do nico imvel que o titular possua, cujo valor de alienao seja de at R$ 440.000,00 (quatrocentos e quarenta mil reais), desde que no tenha sido realizada qualquer outra alienao nos ltimos cinco anos (Lei 9.250/1995, artigo 23).SIMPLES NACIONAL DISTRIBUIO DE LUCROS

Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na declarao de ajuste do beneficirio, os valores efetivamente pagos ou distribudos ao titular ou scio da microempresa ou empresa de pequeno optantes pelo Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pro labore, aluguis ou servios prestados.

Limite de Iseno

A iseno fica limitada ao valor resultante da aplicao dos percentuais de que trata o artigo 15 daLei 9.249/1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipao de fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se de declarao de ajuste, subtrado do valor devido na forma do Simples Nacional no perodo, relativo ao IRPJ.

Entretanto, conforme disposto no 2 do artigo 14 daLei Complementar 123/2006, a mencionada limitao no se aplica na hiptese de a pessoa jurdica manter escriturao contbil e evidenciar lucro superior ao limite.

Base: 1 do artigo 6 daResoluo CGSN 4/2007(na redao dada pelaResoluo CGSN 14/2007).

VENDA DE IMVEIS RESIDENCIAISA PARTIR DE 14.10.2005

A partir de 14.10.2005, fica isento do imposto de renda o ganho auferido por pessoa fsica residente no Pas na venda de imveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebrao do contrato, aplique o produto da venda na aquisio de imveis residenciais localizados no Pas.

No caso de venda de mais de 1 (um) imvel, o prazo referido ser contado a partir da data de celebrao do contrato relativo 1a(primeira) operao.

No caso de aquisio de mais de um imvel, a iseno aplicar-se- ao ganho de capital correspondente apenas parcela empregada na aquisio de imveis residenciais.

O contribuinte somente poder usufruir do benefcio de que trata este artigo 1 (uma) vez a cada 5 (cinco) anos.

Base: artigo 39 daLei 11.196/2005.ETAPA 1 PASSO 3

LOJA VIRTUAL DISTRIBUIO VIA ESTADO COM MENOR ICMSAo lanar sua loja virtual, verifique se no h possibilidade de operar a distribuio de seus produtos atravs de operao em estado com menor alquota do ICMS para o consumidor final. Caso seu produto tenha substituio tributria, verifique as normas do estado para viabilizar a no cobrana do imposto, ou o ressarcimento da diferena do ICMS pago anteriormente sobre a base de clculo maior. So planejamentos deste tipo que viabilizam um preo mais competitivo.Ateno:com a publicao doProtocolo ICMS 21/2011, as vendas no presenciais para os Estados que aderiram ao Protocolo esto sendo duplamente oneradas, pois dever ser recolhido, a favor da unidade federada de destino da mercadoria ou bem, a parcela doICMS devida na operao interestadual em que o consumidor final adquire mercadoria ou bem de forma no presencial por meio de internet, telemarketing ou showroom.BENS DE CONSUMO EVENTUAL: ECONOMIA DE IRPJ E CSLL - LUCRO REALA aquisio de bens de consumo eventual, cujo valor no exceda a 5% do custo total dos produtos vendidos no exerccio social anterior, poder ser registrada diretamente como custo (pargrafo nico do artigo 290 doRegulamento do Imposto de Renda). Como regra geral, toda a matria-prima em estoque, no final do perodo, deveria ser inventariada e mantida em conta do Ativo. Porm, com relao aos materiais de consumo espordico cujo valor no tenha sido superior a 5% do custo total dos produtos vendidos no exerccio social anterior, as eventuais sobras no necessitam ser inventariadas, podendo ser levadas integralmente para custos. Desta forma, economiza-se IRPJ e CSLL devidos sobre oLucro Real.DESCONTOS FINANCEIROS X COMERCIAIS: ECONOMIAPARA FORNECEDOR E CLIENTEO desconto financeiro, condicionando a sua existncia a evento definido (pagamento no prazo, fidelidade, etc.).Desta forma, por exemplo, se desejar premiar os clientes que pagam pontualmente, bastaria conceder desconto relativo ao evento no prximo pedido de compra, como desconto comercial. A economia de tributos, para uma empresa comercial, optante peloLucro Presumido, pode chegar at 24,73% do valor do desconto concedido.O clculo o seguinte:at 18% a ttulo de ICMS

3% a ttulo de COFINS (alquota do lucro presumido)

0,65% a ttulo dePIS(alquota do lucro presumido)

at 2% a ttulo de IRPJ/Lucro Presumido (8% x at 25% de alquota do IRPJ) e

at 1,08% a ttulo de CSLL/Lucro Presumido (12% x alquota de 9% da CSLL)

Interessante observar que, para o cliente, o desconto comercial tambm pode ser menos oneroso, j que, quando for tributado pelo Lucro Presumido, o custo tributrio pode chegar a 37,65 % do desconto financeiro obtido (IRPJ at 25%, CSLL at 9%, PIS eCOFINS3,65%). Como desconto comercial, este custo no existe.REDUZINDO O IRPJ A PAGAR COM COMPENSAES NA FONTEPodem ser compensados, mediante deduo do IRPJ devido pelas empresas, os valores retidos na fonte, como: a) remunerao de servios profissionais, comisses, propaganda e publicidade, limpeza, conservao de imveis, segurana, vigilncia e locao de mo de obra; b) rendimentos de aplicaes financeiras; c) importncias recebidas de entidades de administrao pblica federal, pelo fornecimento de bens e servios; d) juros do capital prprio pago ou creditado por empresa da qual tenha participao societria. Base: Regulamento do Imposto de Renda (artigos 229 e 231).ALIMENTAO DO TRABALHADOR - DEDUO DO EXCESSO DE GASTOSOs valores aplicados pelas empresas optantes pelo Lucro Real noPrograma de Alimentao do Trabalhador(PAT) que excederem ao limite legal de deduo, podero ser deduzidos em at 2 (dois) exerccios subsequentes. Basta controlar estes valores na Parte "B" do Livro de Apurao do Lucro Real e deduzi-los de acordo com sua efetiva utilizao. Base: artigo 582 do Regulamento do Imposto de Renda.GASTOS COM VECULOS - NO TRIBUTAO (INSS E FGTS)O valor pago pelas empresas para ressarcimento dos gastos dos empregados que utilizam seus veculos a servio da empresa no sofrer incidncia de INSS ou FGTS, desde que devidamente comprovada a despesa (notas fiscais). Base: artigo 214, pargrafo 9, item XVIII doRegulamento da Previdncia Social.GANHO DE CAPITAL E TRIBUTAO Independentemente de ser optante pelo SIMPLES, Lucro Presumido ou Real, para fins de tributao do Imposto de Renda.O ganho de capital a diferena positiva entre o valor de venda e o custo contbil. No caso das empresas optantes peloSIMPLES, o custo contbil o valor corrigido do bem at 31.12.1995 (utilizando-se a UFIR de 0,8287). Nas aquisies de 1996 em diante, no h mais correo do custo. Assim, a venda de um bem adquirido em 30.12.1994, por exemplo, ter uma correo de 25,219%, reduzindo assim o eventual ganho de capital e o respectivo pagamento do Imposto de Renda. O contribuinte poder diferir a tributao do ganho de capital obtido na desapropriao de bens, desde que:I transfira o ganho de capital para reserva especial de lucros;II aplique, no prazo mximo de dois anos do recebimento da indenizao, na aquisio de outros bens do ativo permanente, importncia igual ao ganho de capital;III discrimine, na reserva de lucros, os bens objeto da aplicao de que trata o inciso anterior, em condies que permitam a determinao do valor realizado em cada perodo de apurao (artigo 422 do Regulamento do Imposto de Renda).IPI - APROVEITAMENTO DE TODOS OS CRDITOSOs estabelecimentos industriais e os que lhes so equiparados podero creditar-se do IPI em diversas hipteses previstas no Regulamento do respectivo imposto, dentre as quais destacamos:1. IPI pago na aquisio de materiais, inclusive os consumidos, destinados a.o processo de industrializao,inclusivedeproduto isento ou tributado alquota zero(artigo 11 daLei 9.779/1999)

2. do imposto pago no desembarao aduaneiro;

3. do imposto mencionado na nota fiscal que acompanhar produtos estrangeiros, diretamente da repartio que o liberou;

4. sobre produtos adquiridos com imunidade, iseno ou suspenso, quando descumprida a condio, em operao que d direito ao crdito;

5. destacado nas notas fiscais relativas a entregas ou transferncias simblicas do produto, permitidas peloRegulamento do IPI;

6. de 50% do valor dos materiais adquiridos de comerciante atacadista no contribuinte, mediante aplicao da alquota correspondente, para os estabelecimentos industriais.

CUSTO UNITRIO DE AQUISIO DO IMOBILIZADOO Regulamento do Imposto de Renda (artigo 301) permite que se deduza como despesa operacional, o custo unitrio de bem imobilizado no valor de at R$ 326,61 desde que para sua utilizao no se exija um conjunto desses bens.Assim, ao invs de imobilizar o bem (dbito a Ativo Imobilizado), efetua-se o lanamento a uma conta de resultado, reduzindo o montante tributvel, no caso de empresa tributada pelo Lucro Real, com reduo do Imposto de Renda e da Contribuio Social sobre o Lucro.DEPRECIAO ACELERADA CONTBIL - EM FUNO DOS TURNOSEm relao aos bens mveis, podero ser adotados, em funo do nmero de horas dirias de operao, os seguintes coeficientes de depreciao acelerada (Lei 3.470/1958, artigo 69):I um turno de oito horas................................ 1,0II dois turnos de oito horas........................... 1,5III trs turnos de oito horas........................... 2,0Base: artigo 312 do Regulamento do Imposto de Renda.ETAPA 2 PASSO 2

Taxas, contribuies, impostos... Voc conhece bem essas definies?Diariamente, do momento em que acordamos at a hora em que vamos dormir, assumimos despesas que, na maioria das vezes, no percebemos. A cada produto consumido ou servio utilizado e at mesmo, e principalmente, na atividade produtiva que realizamos, temos embutido em preos e nos rendimentos, impostos, contribuies e taxas. ConceitosE qual o conceito de tributo? uma obrigao que os contribuintes, ou seja, pessoas fsicas (consumidores, trabalhadores) ou jurdicas (empresas, empregadores) devem pagar ao Estado, representado pela Unio (nvel federal), pelos estados ou pelos municpios. Modalidades Imposto: pagamento realizado pelo contribuinte para custear a mquina pblica, isto , gerar compor o oramento do Estado. Taxa: a cobrana que a administrao faz em troca de algum servio pblico. Neste caso, h um destino certo para a aplicao do dinheiro. Contribuio: pode ser especial ou de melhoria. A primeira possui uma destinao especfica para um determinado grupo ou atividade, como a do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Alm desses tributos, previstos no Cdigo Tributrio Brasileiro, existe o emprstimo compulsrio, que foi acrescentado pelo Supremo Tribunal Federal. Essa modalidade uma espcie de tomada de dinheiro, a ttulo de emprstimo, que o Governo faz em determinadas situaes de emergncia, para futuramente restitu-lo ao cidado. Somente a Unio pode determin-lo.3. -LUCROS REAL, PRESUMIDO E SIMPLES NACIONAL

3.1 - Lucro Real Calculo trimestral:

No Lucro Real trimestral, o IRPJ e a CSLL so calculados com base no resultado apurado no final de cada trimestre civil, de forma isolada. Portanto, nesta modalidade, teremos durante o ano 4 (quatro) apuraes definitivas, no havendo antecipaes mensais como ocorre na opo de ajuste anual.Esta modalidade deve ser vista com cautela, principalmente em atividades sazonais ou que alternem lucros e prejuzos no decorrer do ano. Nesta modalidade, os lucros e prejuzos so apurados trimestralmente, de forma isolada. Assim se a pessoa jurdica tiver um prejuzo fiscal de R$ -100.000,00 (cem mil reais) no primeiro trimestre e um lucro de tambm R$ 100.000,00 (cem mil reais) no segundo trimestre ter que tributar IRPJ e CSLL sobre a base de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), pois no se pode compensar integralmente o prejuzo do trimestre anterior, ainda que dentro do mesmo ano-calendrio. O prejuzo fiscal de um trimestre s poder deduzir at o limite de 30% do lucro real dos trimestres seguintes.

3.2 - Lucro Presumido:

O IRPJ e a CSLL pelo Lucro Presumido so apurados trimestralmente. A alquota de cada tributo (15% ou 25% de IRPJ e 9% da CSLL) incide sobre as receitas com base em percentual de presuno varivel (1,6% a 32% do faturamento, dependendo da atividade). Este percentual deriva da presuno de uma margem de lucro para cada atividade (da a expresso Lucro Presumido) e predeterminado pela legislao tributria.

H alguns tipos de receita que so acrescidas integralmente ao resultado tributvel, como os ganhos de capital e as receitas de aplicaes financeiras. Destaque-se, no entanto, que nem todas as empresas podem optar pelo lucro presumido, pois h restries relativas ao objeto social e o faturamento. O limite da receita bruta para poder optar pelo lucro presumido de at R$ 48 milhes da receita bruta total, no ano-calendrio anterior.

Esta modalidade de tributao pode ser vantajosa para empresas com margens de lucratividade superior a presumida, podendo, inclusive, servir como instrumento de planejamento tributrio. Empresas que possuam boa margem de lucro podem, respeitados eventuais impedimentos, utilizar-se do Lucro Presumido, por exemplo: determinada empresa comercial possui uma margem de lucro efetivo de 15%, no entanto a administrao observou que optando pelo Lucro Presumido a referida margem, para fins tributrios, estaria fixada em 8%, demonstrando que este regime seria o mais interessante para este caso.

3.3 - Simples Nacional:

A aparente simplicidade do regime do Simples Nacional e as alquotas relativamente baixas so os grandes atrativos deste regime. Entretanto, h inmeras restries legais para opo (alm do limite de receita bruta anual, que passa a ser de R$ 3.600.000,00 a partir de 2012, retroagindo para 2011 para fins de opo).

H questes que exigem anlise detalhada, como a ausncia de crditos do IPI e sub limites estaduais para recolhimento do ICMS. Outro detalhe do Simples Nacional que as alquotas so progressivas, podendo ser, nas faixas superiores de receita, especialmente para empresas de servios, mais onerosas para do que os regimes de Lucro Real ou Presumido. Observe-se, tambm, que determinadas atividades exigem o pagamento, alm do percentual sobre a receita, do INSS sobre a folha.

Diante destes fatos, o melhor comparar as opes do Lucro Real e Presumido, antes de optar pelo Simples Nacional.

TRIBUTOAs trs classificaes das funes supra mencionadas so definidas pelo insigne jurista Hugo de Brito Machado, com seu peculiar saber:

1) Funo Fiscal, quando seu objetivo principal a arrecadao de recursos financeiros para o Estado;2) Funo Extrafiscal, quando seu objetivo principal a interferncia no domnio econmico, buscando um efeito diverso da simples arrecadao de recursos financeiros;3) Funo Parafiscal, quando seu objetivo a arrecadao de recursos para o custeio de atividades que, em princpio, no integram funes prprias do Estado, mas que este as desenvolve atravs de entidades especficas.

A ttulo de exemplo, pode-se citar o imposto de renda exercendo funo fiscal; as alteraes do IPI, como funo extrafiscal e por fim, as contribuies anuais pagas pelos profissionais rgos como OAB, CREA, CFC etc.

O artigo 5 do CTN menciona como espcies de tributos: impostos taxas e contribuies de melhoria.

Impostos Federais:

Imposto sobre a exportao de produtos nacionais ou nacionalizados IE;Imposto sobre a importao de produtos estrangeiros II;Imposto sobre Operaes de Crdito, Cmbio e Seguro ou relativas a Ttulos ou Valores Mobilirios IOF;Imposto sobre Produtos Industrializados IPI;Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza IR;Imposto Territorial Rural ITR.

Impostos Estaduais

Imposto sobre operaes relativas Circulao de Mercadorias e prestao de Servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao ICMS;Imposto sobre Propriedade de Veculos Automotores IPVA;Imposto sobre Transmisses Causa Mortis e Doaes de Qualquer Bem ou Direito ITCMD;

Impostos Municipais

Imposto sobre a Propriedade predial e Territorial Urbana - IPTU;Impostos sobre Servios de Qualquer Natureza ISS;Imposto sobre Transmissointer vivosde Bens e Imveis e de direitos reais a eles relativos ITBI.

H tambm o Imposto sobre Grandes Fortunas - IGF que, apesar de previsto na Constituio, est ocioso, aguardando lei complementar que o regule.

Taxa de Fiscalizao da Comisso de Valores Mobilirios - CVM (Lei 7.940/89);Taxa de Fiscalizao e Controle da Previdncia Complementar - TAFIC (MP 233/04, art. 12);Taxa de Licenciamento Anual de Veculo;Taxa de Utilizao do MERCANTE - decreto 5.324/04;Taxa de Utilizao do SISCOMEX;Taxa Processual Conselho Administrativo de Defesa Econmica - CADE (Lei 9.718/98);Taxas do Registro do Comrcio - Juntas Comerciais.CONTRIBUIAO

PIS (Programa de Integrao Social) PASEP (Programa de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico);Contribuio Social para o Financiamento da Seguridade Social COFINS;Contribuio Social sobre o Lucro Lquido CSLL.Contribuio ao Seguro Acidente de Trabalho - SAT;Contribuio ao Servio Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa - Sebrae -( Lei 8.029/90);Contribuio ao Servio Nacional de Aprendizado Comercial - SENAC - Decreto (Lei 8.621/46);Contribuio ao Servio Nacional de Aprendizado Industrial - SENAI (Lei 4.048/42);Contribuio ao Servio Social da Indstria - SESI (Lei 9.403/46);Contribuio ao Servio Social do Comrcio - SESC (Lei 9.853/46 );Contribuio ao Servio Social do Cooperativismo - SESCOOP(MP 1.715-2/98);Contribuio ao Servio Social dos Transportes - SEST (Lei 8.706/93);Contribuio Confederativa Laboral - dos empregados;Contribuio Confederativa Patronal- das empresas;Contribuio de Interveno do Domnio Econmico CIDE Combustveis (Lei 10.336/01);Contribuio de Interveno do Domnio Econmico CIDE Remessas Exterior (Lei 10.168/00).Instituto

ETAPA 4

O Simples Nacional um regime compartilhado de arrecadao, cobrana e fiscalizao de tributos aplicvel s Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006.

Abrange a participao de todos os entes federados (Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios).

administrado por um Comit Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municpios.

Para o ingresso no Simples Nacional necessrio o cumprimento das seguintes condies:

enquadrar-se na definio de microempresa ou de empresa de pequeno porte;

cumprir os requisitos previstos na legislao; e

formalizar a opo pelo Simples Nacional.

Caractersticas principais do Regime do Simples Nacional:

ser facultativo;

ser irretratvel para todo o ano-calendrio;

abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuio para a Seguridade Social destinada Previdncia Social a cargo da pessoa jurdica (CPP);

recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento nico de arrecadao - DAS;

disponibilizao s ME/EPP de sistema eletrnico para a realizao do clculo do valor mensal devido, gerao do DAS e, a partir de janeiro de 2012, para constituio do crdito tributrio;

apresentao de declarao nica e simplificada de informaes socioeconmicas e fiscais;

prazo para recolhimento do DAS at o dia 20 do ms subsequente quele em que houver sido auferida a receita bruta;

possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em funo da respectiva participao no PIB. Os estabelecimentos localizados nesses Estados cuja receita bruta total extrapolar o respectivo sublimite devero recolher o ICMS e o ISS diretamente ao Estado ou ao Municpio.

6 Obrigaes do Optante pelo Simples Nacional

TABELAS DAS PRINCIPAIS OBRIGAES DO SIMPLES NACIONAL

DECLARAO NICA A ME e a EPP optantes do Simples Nacional apresentaro, anualmente, declarao nica e simplificada de informaes fiscais e socioeconmicas que ser entregue Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da internet, at o ltimo dia do ms de maro do ano-calendrio subseqente ao de ocorrncia dos fatos geradores dos impostos e contribuies previstos no Simples Nacional.

A exigncia de declarao nica no desobriga a prestao de informaes relativas a terceiros.

Tributos no Abrangidos pelo Regime Relativamente aos tributos devidos, no abrangidos pelo Simples Nacional, a ME e a EPP optantes pelo Simples Nacional devero observar a legislao dos respectivos entes federativos quanto prestao de informaes e entrega de declaraes.

Declarao Eletrnica de Servios

As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional ficam obrigadas entrega da Declarao Eletrnica de Servios, quando exigida pelo Municpio, que servir para a escriturao mensal de todos os documentos fiscais emitidos e documentos recebidos referentes aos servios prestados, tomados ou intermediados de terceiros. A declarao substitui os livros Livro Registro dos Servios Prestados e Livro Registro de Servios Tomados, e ser apresentada ao Municpio pelo prestador, pelo tomador, ou por ambos, observadas as condies previstas na legislao de sua circunscrio fiscal.O empreendedor individual (faturamento anual de at R$ 36.000,00) dispensado da Declarao Eletrnica de Servios municipal.

EMISSO DE NOTA FISCAL E ARQUIVAMENTO

Ficam, tambm, obrigadas a:

1 - emitir documento fiscal de venda ou prestao de servio, de acordo com instrues expedidas pelo Comit Gestor;

2 - manter em boa ordem a guarda os documentos que fundamentaram a apurao dos impostos e contribuies devidos e o cumprimento das obrigaes acessrias relativas s informaes socioeconmicas e fiscais, enquanto no decorrido o b prazo decadencial e no prescritas eventuais aes que lhes sejam pertinentes.

Modelo de NF - ISS

Relativamente prestao de servios sujeita ao Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza (ISS) as ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional utilizaro a Nota Fiscal de Servios, conforme modelo aprovado e autorizado pelo Municpio, ou Distrito Federal, ou outro documento fiscal autorizado conjuntamente pelo Estado e pelo Municpio da sua circunscrio fiscal.

Expresses Obrigatrias

A utilizao dos documentos fiscais fica condicionada inutilizaro dos campos destinados base de clculo e ao imposto destacado, de obrigao prpria, constando, no campo destinado s informaes complementares ou, em sua falta, no corpo do documento.

I - "DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL"; e

II - "NO GERA DIREITO A CRDITO FISCAL DE IPI".

No caso de documento fiscal emitido por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional impedida de recolher o ICMS ou o ISS na forma desse Regime, a expresso a que se refere o item II ser a seguinte: "NO GERA DIREITO A CRDITO FISCAL DE IPI".

Substituio Tributria Quando a ME ou a EPP revestir-se da condio de responsvel, inclusive de substituto tributrio, far a indicao alusiva base de clculo e ao imposto retido no campo prprio ou, em sua falta, no corpo do documento fiscal utilizado na operao ou prestao.

Devoluo de Mercadorias

Na hiptese de devoluo de mercadoria a contribuinte no optante pelo Simples Nacional, a ME e a EPP faro a indicao no campo "Informaes Complementares", ou no corpo da Nota Fiscal Modelo 1, 1-A, ou Avulsa, da base de clculo, do imposto destacado, e do nmero da Nota Fiscal de compra da mercadoria devolvida.

ECF Relativamente ao equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), devero ser observadas as normas estabelecidas nas legislaes dos entes federativos.

LIVROS FISCAIS E CONTBEIS

As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional devero adotar para os registros e controles das operaes e prestaes por elas realizadas:

I - Livro Caixa, no qual dever estar escriturada toda a sua movimentao financeira e bancria;

II - Livro Registro de Inventrio , no qual devero constar registrados os estoques existentes no trmino de cada ano-calendrio, quando contribuinte do ICMS;

III - Livro Registro de Entradas , modelo 1 ou 1-A, destinado escriturao dos documentos fiscais relativos s entradas de mercadorias ou bens e s aquisies de servios de transporte e de comunicao efetuadas a qualquer ttulo pelo estabelecimento, quando contribuinte do ICMS.

IV - Livro Registro dos Servios Prestados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos servios prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do ISS;

V - Livro Registro de Servios Tomados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos servios tomados sujeitos ao ISS;

VI - Livro de Registro de Entrada e Sada de Selo de Controle, caso exigvel pela legislao do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.

Dispensa de Livros

Os livros obrigatrios podero ser dispensados, no todo ou em parte, pelo ente tributante da circunscrio fiscal do estabelecimento do contribuinte, respeitados os limites de suas respectivas competncias.

O empreendedor individual com receita bruta acumulada no ano de at R$ 36.000,00 fica dispensado das obrigaes de escriturar os livros contbeis e fiscais.

Livros Especficos

Alm dos livros previstos, sero utilizados:

I - Livro Registro de Impresso de Documentos Fiscais, pelo estabelecimento grfico para registro dos impressos que confeccionar para terceiros ou para uso prprio;

II - Livros especficos pelos contribuintes que comercializem combustveis;

III - Livro Registro de Veculos, por todas as pessoas que interfiram habitualmente no processo de intermediao de veculos, inclusive como simples depositrios ou expositores.

Nota Fiscal Eletrnica

O ente tributante que adote sistema eletrnico de emisso de documentos fiscais ou recepo eletrnica de informaes poder exigi-los de seus contribuintes optantes pelo Simples Nacional, observando os prazos e formas previstos nas respectivas legislaes.

Controles Especiais

As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional ficam obrigadas ao cumprimento das obrigaes acessrias previstas nos regimes especiais de controle fiscal, quando exigveis pelo respectivo ente tributante.

GUARDA DOS DOCUMENTOS

Os documentos fiscais relativos a operaes ou prestaes realizadas ou recebidas, bem como os livros fiscais e contbeis, devero ser mantidos em boa guarda, ordem e conservao enquanto no decorrido o prazo decadencial e no prescritas eventuais aes que lhes sejam pertinentes.

6.1 Apurao pelo Simples Nacional.

EXERCICIO DE 2011 - APURAO DO IMPOSTO DARF SIMPLES NACIONAL

2011 FATURAMENTO ALIQ. IRPJ CSLL COFINS PIS INSS ICMS TOTAL

JAN R$ 25,00000 4,00% 0,00% 0,21% 0,74% 0,00% 1,80% 1,25% R$ 1,00000

FEV R$ 32,00000 4,00% 0,00% 0,21% 0,74% 0,00% 1,80% 1,25% R$ 1,28000

MAR R$ 41,00000 4,00% 0,00% 0,21% 0,74% 0,00% 1,80% 1,25% R$ 1,64000

ABRIL R$ 44,00000 5,47% 0,00% 0,36% 1,08% 0,00% 2,17% 1,86% R$ 2,40680

MAIO R$ 36,00000 5,47% 0,00% 0,36% 1,08% 0,00% 2,17% 1,86% R$ 1,96920

JUN R$ 52,00000 5,47% 0,00% 0,36% 1,08% 0,00% 2,17% 1,86% R$ 2,84440

JUL R$ 45,00000 6,84% 0,31% 0,31% 0,95% 0,23% 2,71% 2,33% R$ 3,07800

AGO R$ 28,00000 6,84% 0,31% 0,31% 0,95% 0,23% 2,71% 2,33% R$ 1,91520

SET R$ 35,00000 6,84% 0,31% 0,31% 0,95% 0,23% 2,71% 2,33% R$ 2,39400

OUT R$ 32,00000 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% R$ 2,41280

NOV R$ 44,00000 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% R$ 3,31760

DEZ R$ 36,00000 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% R$ 2,71440

FATURAMENTO ANUAL 2011 R$ 450.000,00

(-) DEDUES

Despesas Gerais 10% R$ - 45.000,00

Despesas com Salrios 15% R$ - 67.500,00

CMV 35% R$ - 157.500,00

Imposto Simples Nacional R$ - 26.973,40

LUCRO LIQUIDO R$ - 153.056,60

EXERCICIO DE 2012 - APURAO DO IMPOSTO DARF SIMPLES NACIONAL

2012 FATURAMENTO ALIQ. IRPJ CSLL COFINS PIS INSS ICMS TOTAL

JAN R$ 67,00000 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% R$ 4,58280

FEV R$ 85,00000 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% R$ 6,40900

MAR R$ 110,00000 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% R$ 8,29400

ABR R$ 120,00000 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% R$ 9,12000

MAI R$ 10,00000 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% R$ 0,76000

JUN R$ 140,00000 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% R$ 11,59200

JUL R$ 120,00000 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% R$ 10,03200

AGO R$ 85,00000 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% R$ 7,10600

SET R$ 101,00000 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% R$ 8,53450

OUT R$ 105,00000 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% R$ 8,87250

NOV R$ 120,00000 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% R$ 10,83600

DEZ R$ 137,00000 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% R$ 12,49440

FATURAMENTO ANUAL 2012 R$ 1.200.000,00

(-) DEDUES

Despesas Gerais 10% R$ - 120.000,00

Despesas com Salrios R$ - 250.000,00

CMV R$ - 400.000,00

Imposto Simples Nacional R$ - 98.633,20

LUCRO LIQUIDO R$ - 331.366,80

6.2 Apurao Lucro Presumido

EXERCICIO 2011

APURAO DOS IMPOSTO - LUCRO PRESUMIDO

2011 FATURAMENTO PIS

0.65% COFINS - 3.00% IRPJ

08% X 15% CSLL

12% x 9%

JAN R$ 25.000,00 R$ 162,50 R$ 750,00

FEV R$ 32.000,00 R$ 208,00 R$ 960,00

MAR R$ 41.000,00 R$ 266,50 R$ 1.230,00 R$ 1.176,00 R$ 1.058,40

ABR R$ 44.000,00 R$ 286,00 R$ 1.320,00

MAI R$ 36.000,00 R$ 234,00 R$ 1.080,00

JUN R$ 52.000,00 R$ 338,00 R$ 1.560,00 R$ 1.584,00 R$ 1.425,60

JUL R$ 45.000,00 R$ 292,50 R$ 1.350,00

AGO R$ 28.000,00 R$ 182,00 R$ 840,00

SET R$ 35.000,00 R$ 227,50 R$ 1.050,00 R$ 1.296,00 R$ 1.166,40

OUT R$ 32.000,00 R$ 208,00 R$ 960,00

NOV R$ 44.000,00 R$ 286,00 R$ 1.320,00

DEZ R$ 36.000,00 R$ 234,00 R$ 1.080,00 R$ 1.344,00 R$ 1.209,60

TOTAIS R$ 450.000,00 R$ 2.925,00 R$ 13.500,00 R$ 5.400,00 R$ 4.860,00

EXERCICIO 2012

APURAO DOS IMPOSTOS - LUCRO PRESUMIDO

2012 FATURAMENTO PIS

- 0.65% COFINS - 3.00% IRPJ

08% X 15% CSLL

12% x 9%

JAN R$ 67.000,00 R$ 435,50 R$ 2.010,00

FEV R$ 85.000,00 R$ 552,50 R$ 2.550,00

MAR R$ 110.000,00 R$ 715,00 R$ 3.300,00 R$ 3.144,00 R$ 2.829,60

ABR R$ 120.000,00 R$ 780,00 R$ 3.600,00

MAI R$ 10.000,00 R$ 65,00 R$ 300,00

JUN R$ 140.000,00 R$ 910,00 R$ 4.200,00 R$ 3.240,00 R$ 2.916,00

JUL R$ 120.000,00 R$ 780,00 R$ 3.600,00

AGO R$ 85.000,00 R$ 552,50 R$ 2.550,00

SET R$ 101.000,00 R$ 656,50 R$ 3.030,00 R$ 3.672,00 R$ 3.304,80

OUT R$ 105.000,00 R$ 682,50 R$ 3.150,00

NOV R$ 120.000,00 R$ 780,00 R$ 3.600,00

DEZ R$ 137.000,00 R$ 890,50 R$ 4.110,00 R$ 4.344,00 R$ 3.909,60

TOTAIS R$ 1.200.000,00 R$ 7.800,00 R$ 36.000,00 R$ 14.400,00 R$ 12.960,00

FATURAMENTO 2011 R$ 450.000,00 FATURAMENTO 2012 R$ 1.200.000,00

(-) DEDUES (-) DEDUES

Despesas Gerais 10% R$ - 45.000,00 Despesas Gerais 10% R$ - 120.000,00

Despesas com Salrios R$ - 67.500,00 Despesas com Salrios R$ - 250.000,00

CMV R$ - 157.500,00 CMV R$ - 400.000,00

PIS R$ - 2.925,00 PIS R$ - 7.800,00

COFINS R$ - 13.500,00 COFINS R$ - 36.000,00

CSLL R$ - 4.860,00 CSLL R$ - 12.960,00

IRPJ R$ - 5.400,00 IRPJ R$ - 14.400,00

LUCRO LIQUIDO R$ - 153.315,00 LUCRO LIQUIDO R$ - 358.840,00

6.3 Apurao Lucro Real

APURAO DOS IMPOSTO - LUCRO REAL - EXERCICIO 2011

2011 FATURAMENTO PIS - 1.65% COFINS - 7.60% CSLL - 9%

JAN R$ 25.000,00 R$ 412,50 R$ 1.900,00 -

FEV R$ 32.000,00 R$ 528,00 R$ 2.432,00 -

MAR R$ 41.000,00 R$ 676,50 R$ 3.116,00 R$ 8.820,00

ABR R$ 44.000,00 R$ 726,00 R$ 3.344,00 -

MAI R$ 36.000,00 R$ 594,00 R$ 2.736,00 -

JUN R$ 52.000,00 R$ 858,00 R$ 3.952,00 R$ 11.880,00

JUL R$ 45.000,00 R$ 742,50 R$ 3.420,00 -

AGO R$ 28.000,00 R$ 462,00 R$ 2.128,00 -

SET R$ 35.000,00 R$ 577,50 R$ 2.660,00 R$ 9.720,00

OUT R$ 32.000,00 R$ 528,00 R$ 2.432,00 -

NOV R$ 44.000,00 R$ 726,00 R$ 3.344,00 -

DEZ R$ 36.000,00 R$ 594,00 R$ 2.736,00 R$ 10.080,00

TOTAIS R$ 450.000,00 R$ 7.425,00 R$ 34.200,00 R$ 40.500,00

Obs: Para se apurar o IRPJ, da empresa com tributao Lucro Real, se faz necessrio apurarmos primeiramente seu lucro real, para termos uma base de calculo.

Veja a seguir:

RECEITA BRUTA 2011 R$ 450.000,00

(-) DEDUOES DA RECEITA

Despesas Gerais 10% R$ - 45.000,00

Despesas com Salrios 15% R$ - 67.500,00

CMV 35% R$ - 157.500,00

COFINS R$ - 34.200,00

PIS R$ - 7.425,00

CSLL R$ - 40.500,00

LUCRO REAL ANTES DO IR R$ - 97.875,00

Para calcularmos o IRPJ anual utilizaremos a base de calculo do lucro apurado X a alquota do IRPJ na tributao lucro real.

IRPJ = 97.875,00 X 15% RS 14.681,25

APURAO DOS IMPOSTO - LUCRO REAL - EXERCICIO 2012

2012 FATURAMENTO PIS - 1.65% COFINS - 7.60% CSLL - 9%

JAN R$ 67.000,00 R$ 1.105,50 R$ 5.092,00 -

FEV R$ 85.000,00 R$ 1.402,50 R$ 6.460,00 -

MAR R$ 110.000,00 R$ 1.815,00 R$ 8.360,00 R$ 23.580,00

ABR R$ 120.000,00 R$ 1.980,00 R$ 9.120,00 -

MAI R$ 10.000,00 R$ 165,00 R$ 760,00 -

JUN R$ 140.000,00 R$ 2.310,00 R$ 10.640,00 R$ 24.300,00

JUL R$ 120.000,00 R$ 1.980,00 R$ 9.120,00 -

AGO R$ 85.000,00 R$ 1.402,50 R$ 6.460,00 -

SET R$ 101.000,00 R$ 1.666,50 R$ 7.676,00 R$ 27.540,00

OUT R$ 105.000,00 R$ 1.732,50 R$ 7.980,00 -

NOV R$ 120.000,00 R$ 1.980,00 R$ 9.120,00 -

DEZ R$ 137.000,00 R$ 2.260,50 R$ 10.412,00 R$ 32.580,00

TOTAIS R$ 1.200.000,00 R$ 19.800,00 R$ 91.200,00 R$ 108.000,00

RECEITA BRUTA 2012 R$ 1.200.00,00

(-) DEDUOES DA RECEITA

Despesas Gerais 10% R$ - 120.000,00

Despesas com Salrios 15% R$ - 250.000,00

CMV 35% R$ - 400.000,00

COFINS R$ - 91.200,00

PIS R$ - 19.800,00

CSLL R$ - 108.000,00

LUCRO REAL ANTES DO IR R$ - 211.000,00

Para calcularmos o IRPJ anual utilizaremos a base de calculo do lucro apurado X a alquota do IRPJ na tributao lucro real.

IRPJ = 211.000,00 X 15% RS 31.650,00

CPC

A minuta de nmero 32 (Tributos sobre o Lucro), do Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC) aprovada pela Comisso de Valores Mobilirios, trata sobre todos os impostos e contribuies que so recolhidos com base no lucro da companhia tanto em nvel nacional quanto em internacional.

A medida faz parte do processo de adequao das normas contbeis brasileiras ao modelo internacional do IFRS. De acordo com nota encaminhada ao mercado pela CVM, o pronunciamento trata dos registros de ativos e passivos correntes e diferidos, relacionados incidncia de tributos sobre o lucro e exige o reconhecimento de passivos fiscais diferidos para todas as diferenas temporrias tributveis, exceto alguns casos que especifica.

A minuta de nmero 32 (Tributos sobre o Lucro), do Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC) aprovada pela Comisso de Valores Mobilirios, trata sobre todos os impostos e contribuies que so recolhidos com base no lucro da companhia tanto em nvel nacional quanto em internacional.

A medida faz parte do processo de adequao das normas contbeis brasileiras ao modelo internacional do IFRS. De acordo com nota encaminhada ao mercado pela CVM, o pronunciamento trata dos registros de ativos e passivos correntes e diferidos, relacionados incidncia de tributos sobre o lucro e exige o reconhecimento de passivos fiscais diferidos para todas as diferenas temporrias tributveis, exceto alguns casos que especifica.