disciplina: português professor (a): cristiane lopes ...º ano... · texto para as prÓximas 5...
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COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE
Programa de Recuperação Paralela
1ª Etapa – 2013
Disciplina: Português Professor (a): Cristiane Lopes Sétimo ano Turmas: 71 / 72
Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de recuperação. Faça a lista de exercícios com atenção, ela norteará os seus estudos. Utilize o livro didático adotado pela escola como fonte de estudo. Se necessário, procure outras fontes como apoio (livros didáticos, exercícios além dos propostos, etc.). Considere a recuperação como uma nova oportunidade de aprendizado. Leve o seu trabalho a sério e com disciplina. Dessa forma, com certeza obterá sucesso. Qualquer dúvida procure o professor responsável pela disciplina.
Conteúdo Recursos para Estudo / Atividades
Leitura e interpretação;
PRODUÇÃO TEXTUAL;
LINGUAGEM – AÇÃO E INTERAÇÃO;
PRONOMES.
Livro da RCE Gramática Caderno
Rede de Educação Missionárias Servas do Espírito Santo
Colégio Nossa Senhora da Piedade Av. Amaro Cavalcanti, 2591 – Encantado – Rio de Janeiro / RJ
CEP: 20735042 Tel: 2594-5043 – Fax: 2269-3409 E-mail: [email protected] Home Page: www.cnsp.com.br
ENSINO FUNDAMENTAL II
Área de Conhecimento: CÓDIGOS E LINGUAGENS
Disciplina: PORTUGUÊS
Tipo de Avaliação: BLOCO DE ATIVIDADES
Etapa: 1ª
Professor: CRISTIANE
LOPES
Nº de Questões: 10
Data:24/05/2013.
Nome do (a) aluno (a):
Ano: 7°
Turma: 7.1 e 7.2
Nº
Querido (a) aluno (a): Para que se organize melhor siga as orientações abaixo:
LEIA com atenção cada questão;
PROCURE compreender o que está sendo pedido, para você resolver;
ELABORE respostas completas;
FAÇA uma letra legível;
RELEIA todas as suas respostas antes de entregar ao professor (a). SUCESSO!
Professor: Cristiane Lopes
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:
Texto I
Ciência de Valor
A frase “que sorvete que nada, eu quero é estudar” surpreenderia a maioria das pessoas, pois não saiu de um
mundo ideal imaginado por adultos. Veio de Amanda Rodrigues, 20. Foi o jeito que a paulista encontrou para
apressar os colegas que queriam fazer uma pausa nos preparos da delegação brasileira. O país levou um time de
32 alunos para a Intel Isef, a maior feira de Ciências do mundo, em Los Angeles. É um evento que reuniu 1 500
alunos vindos de 65 países. O grupo apresentou 21 projetos – dos quais 11 foram premiados. Um deles recebeu
US$ 60 mil em bolsas.
A empolgação dos estudantes foi muito elogiada pelos jurados e pelo público. A gaúcha Kaowana Vianna, 18,
era das mais animadas. Após o bisavô e a avó da garota terem sofrido amputações por complicações causadas
pela diabetes, ela criou uma meia para manter os pés aquecidos. O tecido funciona a partir de nanopartículas de
prata que refletem a radiação térmica emitida pelo corpo. Segundo Roseli Lopes, coordenadora da Febrace –
uma das feiras nacionais que classificam alunos para a Isef – a estratégia é disseminar a Ciência entre os jovens
de todos os cantos, “brincamos que vamos encontrar o próximo Nobel, estamos mexendo na base”, diz.
(Diogo Bercito, Folha de S.Paulo, 23.05.2011. Adaptado)
Texto II
A próxima geração será mais envolvida com questão ambiental
As pessoas que entrarão no mercado de trabalho a partir da próxima década já nasceram conectadas e se
diferenciarão pelo envolvimento com questões ambientais [como reciclagem e economia de papel], destaca Luiz
Edmundo Rosa, diretor de educação da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos). “A preocupação
com a sustentabilidade será exigência básica das organizações e dos líderes do futuro”, explica.
(Folha de S.Paulo, 02.10.2011. Adaptado)
Texto III
O ator Charles Chaplin, no filme Tempos Modernos, apertando parafusos numa fábrica do século passado.
(www.materiaincognita.com.br/wp-content/uploads/2011/01charlie-chaplin. Adaptado)
Não é dinheiro, estúpido
Sou, com frequência, chamado a fazer palestras para turmas de formandos. Orgulha-me poder orientar jovens
em seus primeiros passos profissionais. Sempre digo que a atitude quente é muito mais importante do que o
conhecimento frio. Acumular conhecimento é nobre e necessário, mas sem atitude, sem personalidade, você, no
fundo, não será muito diferente daquele personagem de Charles Chaplin apertando parafusos numa fábrica do
século passado. É preciso, antes de tudo, se envolver com o trabalho, amar seu ofício com todo o coração. Não
paute sua vida nem sua carreira pelo dinheiro. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como
consequência.
Napoleão não conquistou a Europa por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina
por dinheiro. Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que
pensar e realizar têm trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.
Meu segundo conselho: pense no país, porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de
pensar em si.
(Nizan Guanaes, Folha de S.Paulo. 08.02.2011. Adaptado)
Texto IV
QUESTÃO 01:
Interpretando o primeiro parágrafo do texto I, por que o comportamento de Amanda Rodrigues, caracterizado
pela frase “que sorvete que nada, eu quero é estudar”, causaria surpresa para muitas pessoas?
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QUESTÃO 02:
No texto II, menciona-se o tema da sustentabilidade. Que relação se pode estabelecer entre esse tema e o
segundo conselho dado por Nizan Guanaes, presente no último parágrafo do texto III?
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QUESTÃO 03:
Para Nizan Guanaes (texto III), por que o profissional representado por Charles Chaplin, isto é, aquele que
somente aperta parafusos em uma fábrica, não é mais adequado ao atual mercado de trabalho?
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QUESTÃO 04:
O texto IV é uma charge em que se veem formandos eufóricos diante de uma oportunidade de emprego. Nos
outros textos apresentados, tem-se um perfil do profissional que o mercado de trabalho espera. Relacionando as
informações dadas, RESPONDA se é correto concluir que o valor do salário deve ser mais importante do que a
realização profissional, justificando sua resposta.
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QUESTÃO 05:
O argumento de autoridade é um recurso de linguagem muito usado em textos jornalísticos. Ele ocorre quando
o autor do texto cita opiniões de outras pessoas que são consideradas autoridades, isto é, que são especialistas
naquela determinada área de conhecimento. Esse recurso é importante, pois confere credibilidade às
informações passadas no texto.
Com base na afirmação apresentada, INDIQUE um texto da prova em que o argumento de autoridade foi
empregado.
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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:
Carta ao FHC
Presidente:
Tenho certeza de que se alguém lhe perguntar quem sou eu, o senhor responderá: o escritor. (...)
Pois é, meu querido presidente (...) eu estou aproveitando aqui o meu espaço no Estadão e os seus
últimos meses aí no comando para lhe pedir um favor. (...)
O que eu quero, meu presidente, é que antes de o senhor deixar o governo, me reconheça como escritor.
Não apenas eu. O Veríssimo, o Ubaldo, o Loyola, o Mateus, o Jorge Amado, o Machado de Assis, também
estão na mesma situação minha. Como está o meu filho Antonio. Resumindo, meu caro: não existe a profissão
de escritor no Brasil. Vou repetir: não existe.
Quando declaro meu Imposto de Renda (não existimos, mas pagamos), tenho de me dizer ou jornalista
ou assemelhado. É duro, meu presidente, depois de 42 anos escrevendo (e vivendo disto) ainda seja apenas um
elemento assemelhado. Não é nem semelhante, é assemelhado mesmo!
Minha profissão não existe, presidente. Não posso me aposentar... Não tenho um sindicato que me
represente. (...)
Dá um jeito aí, Fernando. Oficializa a coisa. Nos dê uma profissão, com direito a uma cidadania digna.
(...)
Só para lhe dar um exemplo de um país onde o escritor é um profissional reconhecido pelas leis, e
amparado por elas, cito a Inglaterra, onde toda editora a publicar um livro, tem que mandar um exemplar para
cada biblioteca pública do país. Claro que os 40 mil exemplares são comprados pelo governo. Quem ganha? Em
primeiro lugar, o público. Ganha a editora, ganha o escritor. Ganha o País. Ganha a profissão. (...)
Quebra essa pra gente, FHC. Mesmo porque você vai sair aí do Planalto Central e vai passar o resto da
sua vida a escrever uns livros. E não vai querer que na sua biografia para o século seguinte alguém leia: “Ex-
presidente da República, no fim da vida tornou-se importante assemelhado.” (...)
(Mário Prata. O Estado de S.Paulo, 03.07.2002. Adaptado)
QUESTÃO 06:
Embora o conteúdo da carta seja sério, o autor também faz uso de humor.
a) TRANSCREVA duas passagens em que o humor esteja presente.
b) EXPLIQUE como a linguagem empregada pelo autor gera humor nas duas passagens transcritas na letra a.
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QUESTÃO 07:
Analisando as informações textuais, EXPLIQUE:
a) Qual é o sentido implícito contido nas frases entre parênteses do quarto parágrafo?
b) Qual é a situação profissional do escritor na Inglaterra? Ela se aproxima ou se distancia da concepção
brasileira? Por quê?
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QUESTÃO 08:
O texto de Mário Prata foi publicado no jornal O Estado de S.Paulo, quando Fernando Henrique Cardoso era
presidente do Brasil.
a) O autor da carta deixa bem clara a sua intenção ao escrevê-la. EXPLIQUE-A.
b) Para convencer seu interlocutor a respeito do ponto de vista que defende, o autor cita alguns problemas que
vive. TRANSCREVA dois desses problemas e explique que transtornos eles causam ao autor.
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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
O diálogo dos tempos
Em 1950, a conversa entre aquele pai e aquela filha seria mais ou menos assim:
– A benção, papai.
– Deus te abençoe, Maria Elvira.
– Papai, eu queria falar uma coisa com o senhor...
– Pode falar, minha filha.
– É que... o Leleco me pediu em namoro.
– Leleco?
– O nome dele é Leonardo da Silva.
– Onde vocês se conheceram?
– Num baile de debutantes.
– E o que ele faz esse Leonardo? Ele é engenheiro, médico ou advogado?
– Centroavante.
– Centroavante? Isso é galhofa, não é, Maria Elvira?
– Não, papai.
– Era só o que faltava, minha filha com um centroavante! É para isso que eu paguei seu curso de
magistério?
– Mas papai...
– Nem mais nem menos! Essa gente do futebol é muito irresponsável! E, depois, se ele te abandona?
Você quer virar uma desquitada?
– Mas pai...
– Não, não e não, Maria Elvira! Filha minha não casa com jogador de futebol.
– Mas...
– Centroavante, essa é boa! O que vai ser da próxima vez, um sambista?
*
Já, em 2000, as coisas seriam um pouco diferentes.
– Oi, paps.
– Oi, Tainá.
– Paps, fui pedida em casamento.
– Sério!?
– É, e desta vez por um rapaz.
– Quem diria...
– Ele se chama Leleco. Leleco da Silva.
– Onde vocês se conheceram?
– Num baile funk.
– E o que ele faz? É publicitário, banqueiro ou economista do governo?
– É centroavante.
– Centroavante? Que maravilha, Tainá! Valeu a pena todo aquele dinheiro que você gastou com tintura
de cabelo.
– Eu não disse que eles preferem as louras?
– E quando vai ser o casamento?
– Xi, paps, era sobre isso que eu queria falar. Não sei se aceito. Jogador de futebol é meio sei lá,
irresponsável... Vai que não dá certo?
– Aí você pede o divórcio e ganha uma boa pensão para o resto da vida.
– Mas paps...
– Mas...
– Já chega aquele pagodeiro que você esnobou.
(TORERO, José Roberto. Folha de São Paulo, 11 de janeiro de 2000. Caderno de esportes, p.3.)
QUESTÃO 09:
Na segunda parte do texto, lê-se:
“ – Eu não disse que eles preferem as louras?”
A quem a filha se refere por meio do pronome sublinhado? _________________________________
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Popstar
(Leandro Verdeal)
Peguei uma onda maneira
Dei "cutback”, “hang five”, “hang ten"
Eu sou melhor surfista da minha rua
Não tenho saco pra escola
As minhas notas sempre são vermelhas
Mas eu não tô nem aí
Arrumo as malas e me mando pro Hawaii
A sua mãe não percebe,
O “feeling" da minha guitarra no dez
E ela vendo a novela no quatro
Acho que ninguém me entende
Me dizem que eu sou "new wave" demais
Eu vou na onda que mais longe me levar, me
[levar
A sua mãe diz que eu sou vagabundo
E o seu pai é tão esnobe: "Esse garoto não combina contigo,
A gente arranja pra você bom partido."
Mas quando eu virar um astro
Com a minha guitarra e uma prancha do lado
Eu quero ver na hora do jantar
O seu pai sentado à mesa ao lado de um
[popstar
E o neto dele também vai ser "new wave"
Filho de popstar, popstar é
E vamos todos morar no Hawaii
Tocar guitarra às 3 da manhã
E a vizinhança de cabelo em pé
E da maneira que a gente quiser
Me levar...
(http: // letras. terra. com .br – em 07/12/2009)
cutback: manobra em que o surfista volta para a parte da onda que ainda está quebrando
hang five: manobra de prancha longa que coloca cinco dedos do pé para fora da prancha
hang ten: manobra de prancha longa que coloca os dez dedos dos pés para fora da prancha
feeling: efeito
new wave: movimento musical dos anos 80
popstar: estrela da música popular
QUESTÃO 10:
De acordo com a temática, o texto II pode ser dividido em duas partes:
a) TRANSCREVA o verso que inicia a segunda parte.
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b) a segunda parte mantém com a primeira uma relação de:
( ) causa e efeito
( ) oposição e projeção
( ) oposição e certeza
( ) causa e desejo
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:
TEXTO I
Você reconhece quando chega a felicidade?
Tenho uma forte antipatia pela obrigação de ser feliz que acompanha o Carnaval. 17
Quem foge da folia
ganha o rótulo de antissocial, depressivo ou chato. Nada contra o Carnaval. Apenas contra essa confusão de
conceitos. Uma festa alegre não significa que você esteja plenamente feliz. E 18
forçar uma situação de felicidade
tem tudo para terminar em arrependimento e frustração.
8Aliás, você reconhece a felicidade quando ela chega? Sabe que está sendo feliz naquele momento?
Espere um pouco antes de responder. Pense de novo. Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria
qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. 1Ela é muito recatada. Não fica ali
posando para foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da felicidade diria mais ou menos o seguinte: 9ela
é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. 13
Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso,
você quase não repara que ela está ali. 10
Se chamar a atenção, não é ela. É euforia. Alegria. 2A licenciosidade de
uma noite de Carnaval. 3Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade.
A dita cuja é discreta. Discretíssima. E muito tranquila. Ela o faz dormir melhor. E olha, vou lhe contar
19uma coisa: a felicidade é inimiga da ansiedade. As duas não podem nem se ver. Essa é a melhor pista para o
seu Manual de Reconhecimento da Felicidade. 11
Se você se apaixonou e está naquela fase de pura ansiedade,
mesmo que esteja superfeliz, não é felicidade. É excitação. Paixonite. Quando a ansiedade for embora, pode ser
que a felicidade chegue. Mas ninguém garante.
20É temperamental a felicidade. Não vem por qualquer coisa. E para ficar então... hi, não conheço
nenhum caso de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira. Por isso é tão importante reconhecê-la quando
ela chega. Entendeu agora por que a minha pergunta? Será que você sabe mesmo quando está feliz?
Ou será que você só consegue saber que foi feliz quando a felicidade já passou?
12Eu estudo muito a felicidade. Mas não consigo reconhecê-la. Talvez porque eu seja péssima
fisionomista. Ou porque ela seja muito mais esperta do que eu. Mais sábia. Fato é que eu só sei que fui feliz
depois. No futuro. Olho para o passado e reconheço: “16
Nossa, como eu fui feliz naquela época!” Mas no
presente ela sempre me dá uma rasteira. 14
Ando por aí, feliz da vida e nem sei que estou nesse estado. Por isso
aproveito menos do que poderia a graça que é ter assim, tão pertinho, a tal felicidade.
Nos últimos tempos, dei para fazer uma lista de momentos felizes. E aqui é importante deixar claro que
esses momentos devem durar um certo período de tempo. 4Um episódio isolado feliz – como quatro dias de
Carnaval, por exemplo – não significa felicidade. A felicidade, quando vem, não vem de passagem. 15
Não dura
para sempre, mas dura um tempinho. Gosta de uma certa estabilidade, [...] Sabendo quando você foi feliz, é
mais fácil descobrir por que foi feliz. Para ser ainda mais funcional, é bom que a lista seja cronológica. 7Lendo a
minha, constato que fico cada vez mais feliz e por mais tempo.
Será que ela está aqui agora? Não sei dizer. 6Mas a paz de que desfruto agora é um sintoma dela. E isso
não tem nada a ver com a tal obrigação de ser feliz desfilando no Sambódromo. Continuo meus estudos. 5Já
tenho certeza de que hoje sou mais amiga da felicidade do que jamais fui em qualquer tempo.
Ana Paula Padrão (adaptado)
Revista ISTOÉ 2206, de 22/02/2012.
QUESTÃO 01:
LEIA atentamente a charge e, a seguir, ASSINALE a alternativa INCORRETA.
(A) A charge pode ser representativa do título do texto “Você reconhece quando chega a felicidade?”.
(B) Está implícita a ideia de felicidade no quadrinho 2.
(C) A felicidade é um estado corriqueiro, como comprova o quadrinho 3.
(D) A felicidade é associada a uma “caixinha de surpresa”.
QUESTÃO 02:
Considerando o 1º parágrafo do texto, é correto afirmar que
(A) A obrigação de ser feliz no carnaval ou em outras festas pode causar insatisfações e outros incômodos.
(B) É senso comum que quem não gosta de carnaval é infeliz, antipático e mal-humorado.
(C) Uma festa alegre garante felicidade por algum tempo.
(D) A opção de fugir do carnaval implica vida social limitada, tristeza e chatice.
QUESTÃO 03:
LEIA atentamente o 3º parágrafo e, a seguir, ASSINALE a alternativa que está correta.
(A) São apresentadas diversas ideias negativas e positivas para a felicidade.
(B) Quando se refere à mansidão da felicidade, observa-se que ela ocorre sem que o homem a perceba.
(C) As pessoas que se sentem na fartura financeira são felizes.
(D) Os seres humanos possuem um Manual de Reconhecimento da Felicidade.
QUESTÃO 04:
Só NÃO se pode afirmar a respeito do texto que a/o:
(A) Felicidade possui características contraditórias.
(B) Ansiedade é antagônica à felicidade.
(C) Ser humano tem obrigação de ser feliz.
(D) Paz e a sabedoria são indicativos de felicidade.
QUESTÃO 05:
Sobre o tema abordado pelo texto, é possível inferir que:
(A) O carnaval é o tema principal, gerador das reflexões acerca da felicidade feitas ao longo do texto.
(B) Felicidade e carnaval estão intimamente ligados porque o último garante a primeira.
(C) Felicidade não é somente sinônimo de alegria, muito menos antônimo de tristeza; é de difícil definição e
reconhecimento.
(D) Alegria, euforia, ansiedade, paixão, excitação, discrição são atributos inerentes à felicidade.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
TEXTO II
O Sal da Terra
(Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
Anda!
Quero te dizer nenhum segredo
Falo nesse chão da nossa casa
Vem que tá na hora de arrumar...
Tempo!
Quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir
Vamos precisar de todo mundo
Pra banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver...
A paz na Terra, amor
O pé na terra
A paz na Terra, amor
O sal da...
Terra!
És o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu és a nave nossa irmã
Canta!
Leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com seus frutos
Tu que és do homem, a maçã...
Vamos precisar de todo o mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Pra melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois...
Deixa nascer o amor
Deixa fluir o amor
Deixa crescer o amor
Deixa viver o amor
http://letras.terra.com.br – em 05 de dezembro de 2009
QUESTÃO 06:
Na quinta estrofe do texto, o uso da linguagem coloquial é evidente. REESCREVA o verso que exemplifica a
afirmação, empregando o registro formal.
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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:
Texto III
A devastação, uma herança para as futuras gerações
Quando fecho os olhos à noite, onde quer que esteja, minha mente volta com frequência ao passado, à
época em que o recém-construído Calypso flutuava sob o céu do Mediterrâneo. O barco foi meu lar durante a
infância, embora nunca tivesse nele um local só para mim. Eu dormia num beliche diferente todas as noites, às
vezes com minha mãe, às vezes com meu pai, e algumas vezes dentro da gaveta da cômoda. O Calypso foi
minha identidade infantil.
Tive sorte: o barco de meu pai foi minha base, o começo de meu futuro. À medida que o Calypso
percorria os mares do mundo, ele passou a abarcar a filosofia de que a vida em nosso planeta é frágil, e sua
beleza, embora aclamada, é perecível.
Meu pai imbuiu em mim a convicção de que não somos donos dos recursos do mundo, apenas seus
administradores. Somos responsáveis pela proteção daquilo que legaremos a nossos sucessores.
Hoje, tento viver por essa cartilha, mas em minhas viagens me dou conta de quão raramente os adultos
pensam nas gerações futuras. No mundo inteiro, vemos pais que parecem pouco se importar com a condição do
planeta que seus filhos herdarão.
Poluímos os rios e mananciais que serão a fonte de água potável de nossos filhos, interferimos com a camada de
ozônio, que protege nossos filhos contra os perigosos raios solares. Pusemos em andamento o que parece ser um
perigoso aquecimento da Terra, ameaçando nossos filhos com a seca e a calamidade. As crianças por nascer não
podem se pronunciar, mas nem por isso somos menos responsáveis por gerações que não conhecemos.
[...]
Atentem para o caso, agora clássico, de Wezip Alolum, que tem que ver simplesmente com a lama.
Alolum, habitante da aldeia Jobto, na província papua de Madang, era dono de terras com matas nas quais havia
um poço de lama. Durante gerações sua família ganhou a vida trocando bolas de lama e potes de lodo barrento
por alimentos. O poço, sua herança, lhe fora confiado intacto por seus ancestrais.
Um dia chegaram estrangeiros, que lhe pediam permissão para abater árvores nas terras de sua família.
“Você não precisa mais de lama, agora que tem dinheiro”, disseram. Alolum hesitou, mas finalmente
concordou.
Contudo, ele não percebera que a companhia pretendia abater ou queimar todas as árvores, não deixando
nenhuma para o replantio. Nunca lhe passara pela cabeça que a companhia trataria a terra sem o menor respeito
por seu futuro. Não demorou para que todas as árvores desaparecessem e, com a resultante erosão, o poço de
lama fosse afetado.
Seu barro ficou arruinado, seco demais para ser utilizado. Pouco depois, o dinheiro de Alolum acabou.
Sem lama, pela primeira vez na história de sua família ele estava pobre.
Alolum procurou a companhia florestal, exigindo que o reembolsasse pela perda do poço, mas quem
paga compensação por lama? No entanto para Wezip Alolum o poço de lama representava o capital herdado de
seus antepassados.
Ele fora dono e administrador, mas agora não tinha nada para deixar para seus filhos, e o ciclo de sua
família fora rompido. Alolum foi vítima da falta de visão ao trocar recursos por dinheiro.
Mas o que dizer de nós? Ao desperdiçarmos recursos naturais não estamos nos comportando
irresponsavelmente em relação a nossos filhos? Quando perceberem que lhes legamos um sem-número de
perigos ambientais, um inventário de recursos completamente exaurido, o que pensarão de nós, a despeito de
nossa tendência a lhes comprar o que há de melhor ao nosso alcance?
O Calypso foi mais que um presente da infância. Ele continua sendo uma herança para mim, um
lembrete de continuidade e o ideal de herança combinada com responsabilidade. Ele é um documento vivo,
minha Constituição do amanhã.
Talvez, se modificarmos nossos modos, uma Constituição global proteja um dia o ar, a água, as florestas
e a vida selvagem – nossa herança natural – para futuras gerações. Nossos filhos talvez a escrevam.
(Jean-Michel Cousteau, em reportagem publicada no Jornal da Tarde)
QUESTÃO 07:
Em “Vamos precisar de todo mundo / Um mais um é sempre mais que dois” (texto II), a constatação observada
nos versos apresenta semelhanças de conteúdo com o último parágrafo do texto I.
Que condição pode ser depreendida, tanto dos versos do texto II, quanto do último parágrafo do texto I, para
que as intenções sejam realizadas?
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QUESTÃO 08:
O último parágrafo do texto I enfatiza a necessidade de mudança de atitudes do ser humano em relação ao lugar
onde vive. CONSIDERE as três primeiras estrofes do texto II e TRANSCREVA o verso que resume essa
preocupação.
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QUESTÃO 09:
Texto IV
Os textos abordam a atitude irresponsável que o homem tem com o meio em que vive e, por consequência, o
descaso com as futuras gerações. ESCREVA um texto narrativo sobre o tema: ao cuidar do meu mundo,
ajudo a cuidar do mundo inteiro.
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05
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