disciplina pesquisa de tecnologias emergentes - pte profa. eliane
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DISCIPLINA
Pesquisa de Tecnologias Emergentes -
PTE
Profa. Eliane
PRATICAS DE GESTÃO DA INOVAÇÃO - INVESTIMENTOS
Objetivos da introdução de novas tecnologias
A introdução de uma nova tecnologia numa empresa ou organização está relacionada a determinados objetivos, não é um decisão gratuita.
Na verdade, em geral a introdução de uma nova tecnologia ou produto corresponde a um investimento feito pela organização, com um dos seguintes objetivos:
Infra-estruturaSalto competitivoMelhoria da eficáciaMelhoria da eficiênciaSobrevivência da organização
Avaliação de investimentos: avaliação multi-critérios
A avaliação se um investimento numa nova tecnologia ou novo produto deve ser feita sob diferentes ângulos ou perspectivas.
É o que se chama de avaliação multi-critérios.
Normalmente, consideram-se três dimensões para a análise:
Dimensão técnica
Dimensão estratégica- organizacional
Dimensão econômico-financeira
A dimensão Técnica
Na dimensão ou visão técnica, deve-se responder às seguintes questões:
A tecnologia ou produto é nova(o)? É recente, atual? Está de acordo com os paradigmas correntes? Tem perspectivas de evolução?
A visão técnica é necessária, mas não é suficiente. Ela é uma dimensão obrigatória de análise mas que não evidencia o acréscimo de valor que a nova tecnologia ou produto pode trazer para a organização.
Avaliação de investimentos: avaliação multi-critérios
A dimensão estratégica-organizacional
Na dimensão ou visão estratégica-organizacional, deve-se responder às seguintes questões:
A introdução da nova tecnologia / produto contribuirá para um ganho de conhecimento dos empregados e da organização?
A nova tecnologia / produto está alinhada com a estratégia da organização? (Por exemplo, uma estratégia de diferenciação ou uma estratégia de baixo custo).
Avaliação de investimentos: avaliação multi-critérios
A dimensão econômico-financeira
A dimensão ou visão econômico-financeira procede a uma análise do impacto financeiro que a introdução da tecnologia causa sobre a organização, por meio de um levantamento de custos e de benefícios associados.
Ela requer métodos quantitativos.
Avaliação de investimentos: avaliação multi-critérios
Os custos
Custos “evidentes” – São custos fáceis de serem identificados, sejam diretos ou indiretos (overheads, por exemplo): hardware, software, instalação e configuração, treinamento, operação e manutenção.
Custos “ocultos” – São custos escondidos, mais difíceis de identificar, porque sua ligação com a introdução do novo produto é mais difícil de ser compreendida. São facilmente omitidos no cômputo total e podem causar muitas surpresas!
Por exemplo: custos com pessoal (adaptação motivação, carga gerencial, etc...); custos organizacionais (mudanças nos processos, perda temporária de produtividade, ocorrência de riscos não-previstos, etc...).
Avaliação multi-critérios: visão economico-financeira
Os benefícios (econômico-financeiros)
É sempre mais complicado estimar, de antemão, qual o valor do benefício que um novo produto ou tecnologia (especialmente) de TICs pode trazer para a organização.
Há algumas técnicas para isso:
Deslocamento de custos: comparação com o que foi economizado por causa da introdução da nova tecnologia / produto
Custos evitados: comparação com o que se evitou gastar por causa da introdução da nova tecnologia / produto
Impacto sobre desempenho / Impacto sobre produtividade do pessoal: estimativas baseadas no ganho previsto para o desempenho da organização ou das equipes envolvidas com a introdução da nova tecnologia ou produto.
Avaliação multi-critérios: visão economico-financeira
Os métodos de avaliação
Payback : tempo que leva para os benefícios acumulados igualarem o investimento
ROI (Return on investment): Benefício anual dividido pelo investimento
Valor presente líquido (VPL) /Fluxo de caixa descontado: diferença entre a soma dos saldos de caixa anuais, descontados a uma taxa de retorno (ou custo de capital), e o investimento inicial
Avaliação multi-critérios: visão economico-financeira
O dilema “fazer x comprar” (“make or buy?”)
A tecnologia nem sempre precisa ser desenvolvida internamente.
Para quem tem produtos de TICs como negócio (IBM, Microsoft,
Dell, HP, etc) certamente uma parcela substancial de suas inovações
tecnológicas precisa ser feita “dentro de casa”.
É claro que uma empresa não consegue deter o domínio sobre tudo
o que ela precisa, de modo que ela pode recorrer ao mercado de
tecnologia para comprar licenças, patentes, fazer alianças, etc.
Exemplos: Lenovo e IBM, Compact e HP.
Avaliação multi-critérios: visão economico-financeira
O dilema “fazer x comprar” (“make or buy?”)
Para empresas cujo negócio não são produtos de TICs, empresas para as quais TI não é uma atividade-fim, a decisão entre fazer internamente ou comprar de um terceiro é sempre uma decisão crítica.
É uma pergunta recorrente quando as organizações têm equipes de TI dedicadas para novos desenvolvimentos. No setor, hoje em dia, a pressão da terceirização é muito grande.
Portanto deve-se, em cada caso, proceder a uma análise do conhecimento e capacidade da organização e buscar o equilíbrio entre as três visões – técnica, estratégica e financeira.
Avaliação multi-critérios: visão economico-financeira
PRATICAS DE GESTÃO DA INOVAÇÃO – GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Conceito de Projeto
Um projeto:
É um empreendimento não-repetitivo, não rotineiro.Pode ser caracterizado por uma seqüência clara de eventos.Tem início, meio e fim.Tem objetivo claro e definido.Possui parâmetros pré-definidos de prazo, custos (e recursos) e qualidade.
Um projeto deve ter claro desde o início qual é o “produto” a ser entregue ao seu final.
PRATICAS DE GESTÃO DA INOVAÇÃO – GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Conceito de Projeto
Melhorar a eficácia do setor de contas a receber
Utilidade do produto e contribuição para resolver o problema
Objetivo final
Automatizar o processo de cobrança da empresa
Função que o produto cumpreObjetivo imediato
Implantar um sistema de software que gerencie esta tarefa
Produto ou serviço que resolve o problema (“saída” do projeto)
Produto
Desorganização do setor de contas a receber
Problema que o projeto procura resolverNecessidade
EXEMPLODEFINIÇÃOCONCEITO
O quadro caracteriza o escopo de um projeto, já que reúne as necessidades (requisitos), os produtos e os objetivos do projeto. Uma boa definição do escopo deve incluir ainda os processos para criar o produto (ou produtos) do projeto.
PRATICAS DE GESTÃO DA INOVAÇÃO – GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Ciclo de vida de um projeto
tempo
nível de recursos e
custos
Início Final
Fasesintermediárias
Especificação Desenvolvimento Teste
Concepção &
Planejamento Encerramento
Os projetos, por definição empreendimentos temporários, possuem um ciclo de vida: princípio, meio e fim. O nível de utilização de recursos varia ao longo do projeto.
PRATICAS DE GESTÃO DA INOVAÇÃO – GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Planejamento do projeto
Todo projeto deve, inicialmente, ter um planejamento cuidadoso:
compreendida a necessidade, segue-se a definição do produto (ou resultado) que o projeto irá entregar;
definem-se as atividades, prazos e recursos e elabora-se uma proposta de projeto, a ser aprovada pelos clientes do projeto.
PRATICAS DE GESTÃO DA INOVAÇÃO – GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Planejamento do projeto
Em essência, um projeto precisa da definição desses elementos para ser bem caracterizado:
Escopo (necessidades, produto, objetivos)
Atividades a serem executadas
Recursos, custos e prazos para execução dessas atividades.
Contudo, apesar de essenciais, esses elementos não são suficientes
para o gerenciamento de um projeto.