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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico Apostila Didática Capítulo 01 Introdução ao Projeto Arquitetônico Capítulo 02 – Composições Formais e Processo Generativo Capítulo 03 – Etapas Iniciais de Projeto Capítulo 04 – Partido Arquitetônico Capítulo 05 – Representação Gráfica e Apresentação de Projeto Universidade Luterana do Brasil – Campus Torres Professora Vanessa Goulart Dorneles

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Page 1: Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico · Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico. Apostila Didática. Capítulo 01 ‐ Introdução ao Projeto Arquitetônico

 Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico  Apostila Didática  Capítulo 01 ‐ Introdução ao Projeto Arquitetônico 

Capítulo 02 – Composições Formais e Processo Generativo 

Capítulo 03 – Etapas Iniciais de Projeto 

Capítulo 04 – Partido Arquitetônico 

Capítulo 05 – Representação Gráfica e Apresentação de Projeto 

      Universidade Luterana do Brasil – Campus Torres Professora Vanessa Goulart Dorneles    

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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico  

Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 2 

CAPÍTULO  01  –  INTRODUÇÃO  AO PROJETO ARQUITETÔNICO  

 

 

O projeto arquitetônico é a representação da  idéia do arquiteto sobre um espaço a que se destinará uma determinada função. 

Todo  projeto  arquitetônico  é  destinado  ao  uso  das  pessoas  e,  portanto, deve  ser  cuidadosamente  pensado  para  que  permita  a  apropriação  das mesmas. 

Para isto é necessário um período de briefing bem feito, ou seja, o período de planejamento da proposta  seja  realizado  com  rigor. Para  isso deve‐se compreender bem o tema a ser projetado. É fundamental que se pesquise como outros arquitetos resolveram o mesmo tema e verificar que espaços e que atividades são mais  importantes para o projeto.   Deve‐se, também, conhecer as  necessidades do cliente, entrevistando e analisando sua forma de viver e usar o espaço. 

A  fase  inicial  do  projeto  consiste  em  reunir  todas  as  informações necessárias ao desenvolvimento do processo projetual, e só a partir disto começar a desenhar. 

Quanto melhor esta fase  inicial for desenvolvida menos retrabalho haverá no  decorrer  do  trabalho.    Entretanto,  vale  ressaltar  que  o  processo  de projeto  não  é  linear.  Apesar  de  ter muitas  etapas  que  devem  ter  uma seqüência, muitas vezes há um retorno à etapas anteriores e de concepção para resolver problemas que apareceram com o desenvolver do projeto. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No decorrer desta apostila há a apresentação de metodologias de projeto, das  etapas  do  processo  de  projeto,  e  das  informações  necessários  ao lançamento de um Partido Arquitetônico. 

   

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Disciplina: Intr 

Professora Van

CAPÍTUFORMA 

 

 

Toda composiçã

 

PONTO 

 

RETA 

 

PLANO 

 

VOLUME 

  

rodução ao Proje

nessa Goulart Do

LO  02 IS E PROC

ão em arquitetur

eto Arquitetônico

orneles

–  CCESSO GE

a é criada a partir

OMPOSIÇENERATI

r das formas prim

 

 

 

 

 

ÇÕES IVO 

mitivas: 

 

 

2.

2.Coca

Fig

2.Co

.1. Transform

.1.1. Transforonsiste  na  transforáter inicial. 

Figura 1 ‐

gura 2 ‐ Exemplo de T

.1.2. Transforonsiste na subtraç

mação da Fo

rmação Dimenormação  de  algu

‐ Exemplo de Transfo

Transformação BidimFrança. (C

rmação Subtrção ou retirada de

rma: 

nsional: ma  de  suas  dime

ormação da Forma. (C

mensional ‐ Unidade dCHING 1998) 

rativa: e alguma parte do

Pág

ensões,  sem  perd

CHING 1998) 

de Habitação, Firminy

o volume principa

gina 3 

der  o 

 

 

y‐Vert, 

l. 

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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico  

Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 4 

 

Figura 3 ‐ Exemplo de Transformação Subtrativa. (CHING 1998) 

 

Figura 4 ‐ Exemplo de Subtração: Residência Gwathmey, Amagensett, Nova York. (CHING 1998) 

 

Figura 5 ‐ Formas de Subtração no Cubo ‐ em forma de “L”. (CHING 1998) 

 

Figura 6 ‐ Outros exemplos de Subtração no Cubo. (CHING 1998) 

2.1.3. Transformação Aditiva: Consiste na adição ou soma de outros volumes ao volume principal, ou na composição de diversos volumes conforme algum princípio de ordem. 

 

Figura 7 ‐ Exemplo da adição de outros volumes ao principal. (CHING 1998) 

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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico  

Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 5 

 

Figura 8 ‐ Exemplo de Transformação Aditiva. II Redentore, Veneza. (CHING 1998) 

As  transformações  por  adição  podem  ser  caracterizadas  pela 

maneira  como  estão  compostas,  assim,  tem‐se  a  adição  por  tensão especial, contato das arestas, contato de faces e intersecção de volumes. 

 

Tensão espacial: aproximação 

 

Figura 9 ‐ Exemplo de tensão espacial.  

 

 

 

Contato aresta com aresta: possuem aresta em comum 

 

Figura 10 ‐ Exemplo de contato de arestas. (CHING 1998) Contato face a face: 

 

Figura 11 ‐ Exemplo de contato de faces. (CHING 1998) Volumes interseccionais: 

 

Figura 12 ‐ Exemplo de intersecção de volumes. (CHING 1998)  

Para  criar  a  transformação  por  adição,  ainda  é  importante  pensar  na disposição geral dos volumes, ou  seja, em  como  será desenvolvida a  sua composição  formal.  Sendo  assim,  tem‐se  a  composição  de  forma centralizada,  composição  de  forma  linear,  composição  de  forma  radial, composição  aglomerada,    composição em  forma de malha e  composição por colisão de formas geométricas. 

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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico  

Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 6 

Forma  centralizada: as demais formas se agrupam ao redor de uma 

que é dominante. 

 Figura 13 ‐ Esquema da composição de 

forma centralizada. (CHING 1998)  

Figura 14 ‐ Exemplo da composição. Villa Capra (A Rotunda), Vicenza, Itália. (CHING 

1998) 

 

Forma linear: composição onde os elementos são dispostos em fila. 

 

 

Figura 15 ‐ Esquema da composição linear. (CHING 1998) 

Figura 16 ‐ Exemplos de disposição em fila. (CHING 

1998) 

Figura 17 ‐ Exemplo de Projeto em Forma Linear. New Town Housing, Inglaterra. (CHING 1998) 

 

Forma Radial: é a composição conde as formas lineares se prolongam a 

partir de um centro, em forma de raios. 

 Figura 18 ‐ Esquema da composição radial. 

(CHING 1998) 

 Figura 19 ‐ Exemplo de Projeto em Forma Radial. Arranha‐céu à Beira Mar. Projeto 

para Argel. (CHING 1998) 

 

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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico  

Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 7 

 

Forma Aglomerada: composição de  formas que estão dispostas por 

proximidade ou que possuem características visuais semelhantes. 

 

Figura 20 ‐ Esquema da Forma Aglomerada. (CHING 1998) 

Figura 21 ‐ Exemplos de formas da composição por aglomeração. (CHING 

1998) 

Figura 22 ‐ Exemplo de Projeto com composição por aglomeração. Habitat 

Israel, Jerusalém. (CHING 1998) 

 

Forma em Malha: composição onde os elementos estão regularmente 

dispostos a partir de uma malha tridimensional pré‐definida. 

 Figura 23 ‐ Esquema da Forma em Malha. 

(CHING 1998)  

Figura 24 ‐ Exemplo de Diagrama Conceitual em Forma de Malha. Museu de 

Belas Artes da Prefeitura de Gumma, Japão. (CHING 1998) 

 

 

Figura 25 ‐ Exemplo de Projeto em Forma de Malha Tridimensional: Edifício Capsular Nakagin, Tóquio. (CHING 1998) 

 

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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico  

Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 8 

Colisões  formais  de  geometria:  consiste  na  composição  entre 

formas  geométricas  diferentes,  que  podem  estar  inscritas,  subscritas, interceptadas, como na imagem abaixo: 

 

Figura 26 ‐ Exemplos de possíveis composições por colisões geométricas.  (CHING 1998) 

 

As  funções  deste  tipo  de  composição  são  as mais  diversas. No  exemplo abaixo  a  colisão  entre  as  formas  podem  servir  para marcar  um  espaço interno importante, gerar ênfase no ponto central ou na forma central. 

 

Figura 27 ‐ Exemplo de colisão geométrica.  (CHING 1998) 

Pode servir para orientar um determinado espaço numa dada direção para o  espaço  urbano  ou  do  terreno;  para  marcar  um  volume  da  forma construtiva;  para  expressar  e  mostrar  a  articulação  entre  sistemas estruturais da forma arquitetônica (figura 28). 

 

Figura 28 ‐ Exemplo de colisão geométrica.  (CHING 1998) 

Serve, também, para reforçar uma simetria da forma geral, para contrastar com  as  condições  ambientais  existentes  ou  para  enfatizar  uma  via  de circulação ou eixo, como no exemplo abaixo: 

 

Figura 29 ‐ Exemplo de colisão geométrica.  (CHING 1998) 

 

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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico  

Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 9 

 2.2. Princípios de Ordem 

Eixo: 

 

Figura 30 ‐ Esquema representativo de Eixo.  (CHING 1998) 

Simetria: 

 

Figura 31 ‐ Esquema representativo de simetria. (CHING 1998) 

Hierarquia: 

 

Figura 32 ‐ Esquema representativo de hierarquia. (CHING 1998) 

Ritmo: 

 

Figura 33 ‐ Esquema representativo de ritmo. (CHING 1998) 

 

Dado: 

 

Figura 34 ‐ Esquema representativo de dado.  (CHING 1998) 

Transformação: 

 

Figura 35 ‐ Esquema representativo de transformação.  (CHING 1998) 

 

Figura 36 ‐ Exemplo de Projeto com transformação de forma. Biblioteca Rovaniemi, Finlândia. (CHING 1998) 

2.3. Regras Compositivas Uma das formas de desenvolver as composições em arquitetura é organizar as formas e geometrias a partir de determinadas regras. No entanto, nem sempre estas composições ficam agradáveis esteticamente. Na arquitetura, assim  como  na  gramática,  as  relações  entre  as  partes  devem  estar dispostas  de  forma  que  se  entenda  o  todo.  Assim  sendo,  vale  a  pena 

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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico  

Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 10 

compreender  alguns  termos  utilizados  na  sintaxe  da  linguagem  que também podem ser utilizados na arquitetura: 

• Gramática:  

– parte  da  gramática  que  estuda  as  palavras  enquanto elementos de uma frase, as suas relações de concordância, de subordinação e de ordem. (MAYER 2003). 

• Lingüística:  

– componente  do  sistema  lingüístico  que  determina  as relações  formais  que  interligam  os  constituintes  da sentença, atribuindo‐lhe uma estrutura. (MAYER 2003) 

• Gramática generativa:  

– componente  da  gramática  de  uma  língua  que  contém  os princípios e regras que produzem as sentenças gramaticais dessa mesma língua, através da combinação de palavras e de elementos funcionais (tempo, concordância, afixos etc.). (MAYER 2003). 

Nesta  direção,  Stiny  e  Gips  propuseram  a  organização  da  linguagem arquitetônica  a  partir  da  chamada  Shape  Grammar  (GIPS  1975)  (STINY 1975),  ou  Gramática  de  formas,  que  consiste  na  associação  de  um vocabulário  de  formas  a  um  conjunto  de  regras  que,  assim,  formam  a linguagem arquitetônica. (MAYER 2003). 

Ao compor determinadas  formas organizadamente cria‐se uma  linguagem arquitetônica.  Do  mesmo  modo,  ao  decompor  uma  linguagem arquitetônica existente é possível compreender o vocabulário de formas e elementos que a constituem. (MAYER 2003). 

Os  principais  elementos  que  compõem  uma  gramática  de  formas  são: forma,  vocabulário,  relações  espaciais  e  regras  de  composição.  (MAYER 2003). 

As formas consistem nas formas primitivas que são constituídas por linhas 

dispostas  em  duas  ou  três  dimensões  e  que  possuem  uma  descrição gráfica. As formas podem aparecer com variações paramétricas em alguma dimensão (MAYER 2003). 

O  vocabulário  é  um  conjunto  limitado  de  formas  distintas.  Somente  o 

vocabulário não é suficiente para determinar um desenho de arquitetura, é preciso identificar as relações espaciais entre as formas (MAYER 2003). 

As  relações  espaciais  consistem  na  combinação  das  formas  através  de 

regras que podem ser operações booleanas ou transformações euclidianas (MAYER 2003). 

As  regras  de  composição  são  responsáveis,  portanto,  pela  relação espacial entre formas de um conjunto, ou seja, consiste em cada passo ou derivação da transformação de uma forma no conjunto (MAYER 2003). 

As operações booleanas são: união (Forma1+ Forma2), diferença (Forma1‐ 

Forma2), e intersecção (Forma1∩Forma2). (MAYER 2003) 

União: 

 (MAYER 2003) 

 

Diferença: 

 (MAYER 2003) 

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Disciplina: Intr 

Professora Van

Intersecção: 

 

As  transformaç(MAYER 2003).

Translação  – co

 

Rotação  ‐  

 

Escala  ‐  

rodução ao Proje

nessa Goulart Do

ções euclidianas  s

onsiste num deslo

eto Arquitetônico

orneles

são:  translação,  r

ocamento a partir

 

 (MAYER 20

rotação, escala e

r de um eixo 

003) 

  reflexão. 

 

 

Re

 

Aspopadu

 

Cic

 

 

 

eflexão  ‐  

s  composições  a odem  configurar‐sapel de parede. Puas regras de com

clíca: 1 rotação ou

partir  destas  rese em  tipos de  sPara configurar  camposição, como no

u mais. 

 

egras  formam  resimetria:  cíclica, dada  tipo de  simeos exemplos abaix

Págin

elações  espaciaisdiédrica, de  frizo tria é preciso umxo: (Celani 2003). 

 

na 11 

s  que e de 

ma ou 

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Disciplina: Intr 

Professora Van

Diédrica: 1refle

 

 

De Frizo: uma t

rodução ao Proje

nessa Goulart Do

exão e 1rotação, o

translação ou mai

eto Arquitetônico

orneles

ou mais. 

 

s. 

 

 

 

De

 

Sim

e Papel de Parede

metria Cristalográ

e: várias direções d

áfica: translações 

de translação 

 

tridimensionais.

Págin

 

 

 

na 12 

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Disciplina: Intr 

Professora Van

CAPÍTUEste  texto procde um projeto a

1. Levanta2. Definiçã3. Desenv4. Definiçã5. Desenv

 

Cabe  salientarprocesso projediversos  momproblemas que 

 

Projet

Definição

rodução ao Proje

nessa Goulart Do

LO 03 – Ecura  apresentar  aarquitetônico. En

amento de Dadosão do diagnósticovolvimento de Estão do Anteprojetvolvimento do Pro

r,  que  apesar  detual não consisteentos  em  retorsurgem no andam

Proto Arquitetônico

A Formal e Funciona

PartidSíntese do Progn

PDeterminação

DSíntese do 

eto Arquitetônico

orneles

ETAPAS Das  etapas principtre as etapas, na 

s o e Prognóstico tudos Preliminareo ojeto Executivo 

e  existirem  essae em um processnos  a  etapas  inmento do trabalh

ojeto ExecutivoProje

Ante‐Projetoal Determina

do Arquitetôniconóstico em forma de

Prognósticoo de Diretrizes e do 

DiagnósticoLevantamento de D

DE PROJEpais para desenvoordem, destaca‐s

s e Partido Geral

as  etapas  de  prso  linear, necessitniciais  para  defio. 

etos Complementa

ação do sistema Con

oe DESENHO

Conteito

Dados

ETO olvimento se: 

 

rojetos,  o tando em inição  de 

3.A da

En

3.O mafís

A istflu

Asnoexati

res

nstrutivo

L

.1. Levantaprimeira coisa a sados necessários p

ntre os elementos

• As necessid

• A Legislação

• Levantamen

• Referências

.1.1. As necesprimeiro contatoaior parte das vezica ou institucion

primeira etapa é to  consiste  em  veuxos. 

ssim, para cada teos  indicará  a  prinemplo:  a  principividade em uma e

Levantamento do Terreno

Necedos U

amento de Dase fazer antes de para dar início ao 

 que devemos lev

dades dos Usuário

o pertinente: Mun

nto do Terreno e 

s de projeto com 

ssidades dos Uo com o projeto ézes nos é dado peal. 

compreender o perificar  o  que  se

ema de projeto tencipal  função  a  qpal  atividade  de escola é APRENDE

Diagnós

essidade Usuários

ados começar a projetdesenho da prop

vantar, destacam‐

os; 

nicipal, Estadual e

seus condicionan

programa semelh

 Usuários é a própria definelo cliente, seja e

problema pelo querá  proposto  em 

emos uma atividaqual  nosso  projetuma  residência  éER. (SILVA 1983) 

stico

Legislação Pertinente

Págin

tar é levantar todposta.  

‐se: 

e Federal; 

ntes ambientais; 

hante. 

nição do  tema, queste cliente um pe

ual nos defrontamtermos  de  espa

ade determinanteo  será  destinadoé MORAR.  A  prin

Referências de Projeto

na 13 

dos os 

 

ue na essoa 

mos, e ços  e 

e que o.  Por ncipal 

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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico  

Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 14 

 

Figura 37 ‐ Lista de Atividades complementares a Atividade Determinante: Habitar. (SILVA 1983) 

Entretanto,  essas  atividades  determinantes  podem  e  devem  ser subdivididas  em  suas  atividades  complementares.  Por  exemplo:  para  se MORAR  é  necessário:  dormir,  comer,  fazer  as  necessidades  fisiológicas, conviver em família, estudar, ler, assistir televisão, guardar o carro, limpar a casa, entre outras. 

Ao  se  compreender  todas  essas  atividades,    é  fácil  determinar  todos  os espaços  que  serão  necessários  para  conciliá‐las,  assim,  para  dormir precisamos de dormitórios; para  comer precisamos de  cozinha e área de alimentação;  para  fazer  as  necessidades  fisiológicas  precisamos  de sanitários, etc.  

Com  isso  determinamos  nosso  Programa  de  Necessidades,  que  consiste numa lista de espaços que irão compor o projeto. 

 

Figura 38 ‐ Programa de Necessidades de uma Clínica Odontológica (SILVA 1983) 

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Disciplina: Intr 

Professora Van

Cabe salientar apenas  em  umsensações, de vpaisagismo. 

Após  finalizarmprecisamos  comaneiras de see relações e a p

Figura 39 ‐ Matr

A Matriz de relações entre devem  estar  puma  legenda  destar próximosmelhores se est

rodução ao Proje

nessa Goulart Do

aqui que nem sema  lista  de  espavisuais e de equi

mos  esta  lista  deompreender  as  re desenvolver estapartir de organogr

riz de Elementos e Re

Elementos eos espaços definipróximos  ou  afastde  relações:  indi de qualquer mativer próximos, m

eto Arquitetônico

orneles

mpre o Programaaços,  pode  incluipamentos, como

e  espaços  que  irãrelações  funcionas relações: a parrama funcional. 

elações de uma Clínic

e Relações Condos na etapa de tados  uns  dos  ospensável,  para neira; desejável p

mas não tem prob

a de necessidadesir  lista  de  ativido é o caso dos pr

ão  compor  nossoais  entre  eles. tir de matriz de e

ca Odontológica. (SIL

nsiste em determ

programa de necutros.  Para  isto, os  espaços  que para os espaços qlema se ficarem u

s consiste dades,  de rojetos de 

o  projeto, Há  duas 

elementos 

 

LVA 1983) 

inar se as 

essidades utiliza‐se precisam que ficam um pouco 

lonfuncoenestac

osInté  tpr

nge;  desnecessárnção  em  conjumprometer a  funntre os espaços qutiverem podem pima). 

Figura 40 ‐  Organ

Organograma espaços do progtrodução ao Projetentar  transformojeto  (SILVA  198

ria,  é  a  relação unto,  ou  seja, ncionalidade do pue não devem estprejudicar o bom 

nograma Funcional d

a funcional é ograma de necessieto, antevê um par  o  organogram83).  Entretanto,  é

dos  espaços  quque  podem  e

projeto; e  indesetar próximo de fofuncionamento d

e uma Clínica Odonto

outra forma de ilu

dade. O autor Elvproblema recorrenma  em  uma  confié  importante  com

Págin

e  não  tem  nenhestar  afastados ejável, que é a  reorma alguma, e qdo projeto ( ver f

ológica. (SILVA 1983)

ustrar as relações 

van Silva, em seunte deste métodoiguração  tipológicmpreender  que  e

na 15 

huma sem 

elação ue se figura 

 

entre 

u  livro o que ca  de está  é 

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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico  

Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 16 

apenas  uma  etapa  de  projeto,  onde  se  procura  organizar  os  espaços  a partir de ligações simples e hierarquias funcionais, sem ter caráter formal. 

Ao  finalizar  o  organograma  funcional  é  possível  verificar  os  fluxos  na proposta,  sendo  assim  é  necessário  o  desenvolvimento  de  um 

Fluxograma,  que  consiste  em  se  pensar  em  todos  os movimentos  de 

pessoas e objetos que circulam dentro do projeto.  

Os usuários em qualquer programa arquitetônicos podem ser classificados em  fixos e  temporários. Exemplo: numa Clínica Odontológica os usuários fixos  são:  os  funcionários  de  atendimento  e  de  apoio;  técnicos odontológicos; e os dentistas. Entre os usuários temporários destacam‐se: os  pacientes;  entregadores  de  mantimentos  e  matéria  prima;  serviços gerais, como faxineira e consertadores de equipamentos.  

 

Figura 41 ‐ Exemplo de Fluxograma sobre Organograma. (SILVA 1983)modificado. 

No exemplo anterior de fluxograma é possível identificar algumas falhas no organograma, como uma falta de ligação direta da entrada de serviço com 

a administração e,  também, verifica‐se que o  sanitário dos dentistas que atende a todos os funcionários poderia estar mais centralizado. 

Além  deste  tipo  de  fluxograma,  alguns  programas  arquitetônicos necessitam  fluxogramas  específicos,  como  é  o  caso  de  projetos  de indústrias, onde é necessário desenvolver o fluxo da matéria prima até se tornar produto de expedição. 

 

Figura 42 ‐ Exemplo de Organograma Funcional de uma Indústria de Estruturas Metálicas. (DORNELES, et al. 2002) 

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Disciplina: Intr 

Professora Van

Figura 43 ‐ Exemp

rodução ao Proje

nessa Goulart Do

lo de Fluxograma de 

eto Arquitetônico

orneles

uma Indústria de Estet al. 2002) 

truturas Metálicas.  (

 

(DORNELES, 

Apqu

pr

resafináree z

O míliv

pós se compreenduanto de área ser

óxima  etapa  co

presentação prévlientar aqui que enal do espaço a sea para que se pozoneamento. 

pré‐dimensionaínimos, área de pre entre os mobil

Figura 44 ‐ 

der as relações enrá preciso para o 

onsiste  no  pré‐via das dimensõeesta representaçãer projetado, eleossa desenvolver 

mento  é  formapermanência das piários. 

Pré‐dimensionament

ntre os ambientesdesenvolvimento

‐dimensionames  de  cada  ambieão não necessaria representa apena próximas etapa

ado  pela  dispospessoas no espaç

to de um dormitório.

Págin

s, é necessário sao do Projeto. Ass

mento  que  é ente  do projeto. mente será o desnas uma estimativas: composição fo

sição  dos  mobilço e área de circu

 

.  (NEVES 1998) 

na 17 

ber o sim, a 

uma 

Cabe senho va de ormal 

iários lação 

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Disciplina: Intr 

Professora Van

Figura 45 ‐ Pré

Para  desenvocompreender a

ÁREA DE MOBI

Consiste nas didimensões podque eles possude projetos con

Figura

rodução ao Proje

nessa Goulart Do

é‐dimensionamento d

olver  seu  próas partes que o co

LIÁRIOS 

imensões dos módem ser apuradasem e não  irão senforme o tipo de u

a 46 ‐ Exemplos de D

eto Arquitetônico

orneles

de uma cozinha e cop

óprio  dimensionompreendem: 

óveis que serão us  junto ao clientee desfazer, ou conusuário e sua esta

imensões de Mobiliá

pa integrada.  (NEVES

namento  é  im

utilizados no projee, considerando onsiderando medidatura. 

ário. (GURGEL 2007)

S 1998) 

mportante 

eto, estas os móveis das  ideais 

 

ÁR

Cocoprsopenecir

 Num

Figura 47 ‐

REA DE UTILIZAÇÃ

onsiste  na  área  nnforto. A área deóprio  mobiliário;matório da área essoas quando senecessária para umrculação de outras

ormalmente consma pessoa em pé.

 Exemplos de Dimen

ÃO   

necessária  para  ae utilização de um;  a  área  de  utildo mobiliário mantadas; e a área d

ma pessoa se mants pessoas. 

sideramos a med 

sões de Mobiliários. 

s  pessoas  utilizarma cama correspoização  de  uma ais o espaço necede utilização de umter em pé a sua fr

ida 60x60cm com

Págin

(PRONK 2003) 

rem  o mobiliárioonde a mesma árecadeira  ou  sofássário para os pém lavatório é o esrente sem prejud

mo módulo básico

na 18 

 

o  com ea do á  é  o és das spaço icar a 

o para 

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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico  

Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 19 

   

Figura 48 ‐ Dimensão  de uma pessoa.  (ABNT 2004) 

A medida ideal para permanência dos pés em áreas de estar é 50 cm. 

 

Figura 49 ‐ Área de utilização de um sofá. (GURGEL 2007) 

ÁREA DE CIRCULAÇÃO 

Consiste  no  espaço  necessário  para  as  pessoas  circularem  nos  espaços arquitetônicos  com  conforto.  A  medida  mínima  ideal  que  pode  se considerar é 60 cm, igual a dimensão frontal de uma pessoa, esse tamanho pode  ser  menor  caso  seja  necessário.  Entretanto  é  preciso  considerar outras medidas,  a  circulação  com mais  conforto  e que permite  a pessoa andar sem cuidar se  irá se bater nas  laterais de móveis é 80cm. Para uma pessoa que utiliza cadeira de rodas, a medida mínima que se considera por norma  é  80cm,  entretanto  para  que  essa  pessoa  possa  se  deslocar  com conforto  utiliza‐se  90cm.  Para  mais  pessoas  juntas  ou  outros  casos específicos, analise as ilustrações abaixo. 

 

Figura 50 ‐ Exemplos de dimensões de circulações com pessoas em pé. (GURGEL 2007) 

 

Figura 51 ‐ Exemplos de dimensões de circulações com pessoas em cadeira de rodas. (ABNT 2004) 

 

 

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Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 20 

 

Figura 52 ‐ Esquema de distribuição das áreas sobre área de estar. Modificado de (GURGEL 2007) 

 

Com o  conhecimento prévio dessas dimensões é possível desenvolver  as fichas de pré‐dimensionamento para cada espaço do projeto. Estas  fichas auxiliam a determinação do espaço total a ser utilizado e, também, permite ao  projetista  o  desenvolvimento  de  um  banco  de  dados  dos  espaços arquitetônicos.  É  possível  compilar  outras  informações  necessárias  ao projeto,  como  pé‐direito,  condições  ambientais,  listar  equipamentos  e mobiliários,  indicar  os  tipos  de  instalações  elétricas,  sanitárias  e  de comunicação. Veja o exemplo a seguir: 

 

Figura 53 ‐ Exemplo de Ficha de Dimensionamento. (DORNELES, 2003) 

Após desenvolver o pré‐dimensionamento de cada parte do projeto, deve‐se  realizar  uma  síntese  que  então  nos  informará  a  área  total  mínima necessária. Essas áreas poderão ser compiladas por setor funcional ou para o projeto total, conforme a quantidade de espaços. 

área circulação

área utilização

área mobiliário

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Disciplina: Intr 

Professora Van

Figura 54 ‐ Exe

 

 

 

rodução ao Proje

nessa Goulart Do

emplo de somatório d

eto Arquitetônico

orneles

de áreas do pré‐dime

ensionamento. (NEVE

 

ES 1998) 

3.A a

 

.2. Análise danálise do terreno

1. Levantamenexemplo) 

Figura 55 ‐ Im

Acessos ‐ fluxode pessoas eveículos

Visuais do Terreno e para

terreno

 do Terreno e o pode ser dividid

nto de fotos aére

magem Superior do G

AnálTerros 

a o CondiciAmbi

 Meio físico da em várias etapa

eas ( a partir de im

oogle Earth do Terre

ise do reno

ionantes ientais

Le

Págin

as (SCHLEE, 2001

magens do Google

no da Unidade 02. 

evantamento físico ‐

dimensões

Infra‐estrutura

na 21 

):  

 

e, por 

 

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Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 22 

 Figura 56 ‐ Imagem Perspectivada do Google Earth do Terreno da Unidade 02. 

2. Análise do entorno urbano e características da vizinhança; 3. Condições  de  tráfego:  vias  públicas  (existentes  e  projetadas)  – 

condições, capacidade,  fluxos e direcionamento; estacionamentos (existentes, projetados, locais permitidos) 

4. Visuais do Terreno para fora e para dentro – Fotografias do local 5. Condições  Físicas  do  terreno  (descrição  da  topografia,  vegetação 

existente, presença de cursos d’água ou linhas de alta tensão, etc.) 6. Levantamento  físico  do  terreno  –  dimensões  gerais  (  a  partir  de 

projeto topográfico quando houver) 7. Condições ambientais  

a. Temperaturas da cidade ou região – bairro (média, mínima e máxima); 

b. Umidade relativa do ar; c. Precipitação  pluviométrica  (mensal,  média  dos  últimos 

anos); d. Insolação;  

 

Figura 57 ‐ Esquema das alturas do sol conforme época do ano. FONTE DESCONHECIDA. 

e. Regime de Ventos; f. Regime de marés ( para terrenos a beira‐mar); g. Poluição ambiental (tipo) h. Nível de Ruído (tipo)  

 

Figura 58 ‐ Esquema dos Condicionantes do Terreno da Unidade 02. Acervo do autor. 

8. Valor Comercial do Terreno (opcional) 9. Infra estrutura urbana 

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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico  

Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 23 

a. Abastecimento de água; b. Presença de rede de esgoto ( pluvial e cloacal); c. Rede elétrica de luz e força d. Rede de Comunicação  (telefone,  rádio,  televisão a cabo e 

internet) 10. Possibilidades e recursos locais de materiais/mão de obra e custos 

unitários da construção.  

3.3. Legislação Pertinente As  legislações que  influenciam diretamente o desenvolvimento do projeto são:  Inicialmente,  o  Plano Diretor Municipal,  que  rege  sobre  o  quanto  e como podemos nos apropriar do  terreno. Em segundo  lugar, o Código de Obras que determina a forma como a arquitetura deve funcionar conforme o programa a que  se destina.  

Conforme  Schlee,  2001  as  principais  informações  a  serem  levantadas quanto a legislação são: 

a. Alinhamento  e afastamento predial; b. Gabarito (altura das edificações); c. Taxa de ocupação e coeficiente de utilização; d. Projetos de desenvolvimento urbano previstos para o local; e. Usos permitidos/tolerados/proibidos no local; f. Exigências permitidas ao tipo de projeto a ser desenvolvido; g. Dimensões mínimas permitidas para os compartimentos; h. Impermeabilização do solo –  índice que deve ser deixado da área 

do  lote sem construções para que o solo possa absorver as águas da chuva ajudando a evitar enchentes; 

Além destas  legislações deve‐se ainda verificar a  legislação ambiental, de acessibilidade,  de  incêndio,  vigilância  sanitária,  entre  outras  que  seja importante conforme o programa arquitetônico.  (SCHLEE 2001) 

Para se desenvolver a viabilidade urbanística de um determinado terreno, a primeira coisa a se fazer é ver a área do terreno, esta área pode ser obtida através  de  um  levantamento  topográfico  ou  a  partir  da  escritura  do terreno. Após  verificar  as medidas  do  terreno,  deve‐se  conferir  se  estão corretas e caso não possuam o mesmo valor, deve‐se utilizar a área com menor valor.  

A  seguir deve‐se pegar o Plano Diretor Municipal a  fim de verificar quais são as atividades permitidas neste terreno. O Plano Diretor divide a cidade em  setores ou  zonas, e para  cada um estipula usos e atividades que  são permitidos, aceitáveis e proibidos. Além disso, para cada  zona há valores para  taxa  de  ocupação,  índice  de  aproveitamento,  gabarito  ou  altura  e recuos laterais, frontal e de fundos. 

• Índice de aproveitamento consiste na relação entre a área máxima permitida de construção e a área do terreno. 

• Taxa de Ocupação consiste na relação entre a projeção horizontal máxima de construção e a área do terreno. 

• O Gabarito ou altura permitido consiste na definição da volumetria máxima para cada zona. As medidas de alturas máximas devem ser consideradas a partir do nível médio do terreno. Nesta altura não é considerado os pavimentos de subsolo, nem  reservatórios e caixa de máquinas de elevadores que estiverem acima da altura. 

• Os  recuos  servem  para  garantir  visuais  e  condições mínimas  de conforto  urbano,  além  disso,  podem  ser  definidos  a  partir  de elementos naturais como cursos d’água.  O recuo frontal tem uma função bastante importante para o lote, pois representa um espaço de transição entre a área pública e a área privada. 

Além desses dados, o Plano Diretor do Município de Torres ainda informa a Quota ideal de Terreno, que consiste na relação entre a área do terreno e o número máximo de unidades de habitação ou de alojamento que podem ser edificadas. 

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Disciplina: Intr 

Professora Van

Todas  estas  inquadros por zo

Figura 59 ‐ Q

Para um  terrenacima, os cálcu

O  índice  de  amáximo de áre

A taxa de ocupde projeção da 

Como a altura 3  metros  de configuração do(no caso exemppara o mar) 

rodução ao Proje

nessa Goulart Do

nformações  são  dna ou setor, confo

Quadro do Plano Dire(PREFEITURA M

no  com 450m² dlos das áreas são:

proveitamento  éa construída poss

pação é 60%, sendedificação no ter

máxima é de 9 mpé‐direito.  Sen

o projeto no lote,plificado a seguir 

eto Arquitetônico

orneles

dispostas  no  Plaorme exemplo ab

etor de Torres, da ZonMUNICIPAL DE TORRE

e  área e  conside: 

é  1,2,  sendo  asssível no terreno)

do assim 450 x 60rreno) 

metros, pode‐se utndo  assim,  há, sempre respeitaserá considerado

ano  Diretor  em  fbaixo: 

na 08 ‐ Praia Grande ES 1995) 

erando o quadro 

sim  1,2  x  450=  5

0% = 270m² (área

tilizar até 3 pavimvárias  possibilid

ando o alinhameno   6m para  lotes 

forma  de 

 

Orla. 

da  figura 

540m²  (o 

a máxima 

mentos de dades  de to frontal de frente 

Pre mde

Seiguma

rimeira opçãomais 270m² no se ser construídos:

Figura 60 ‐ Pr

egunda  opçãoual a 180m² ( o quais espaço para ár

Figura 61 ‐ Se

o: máximo uso da

egundo paviment

rimeira opção de viab

o:  utilizar  três  pue não ultrapassarea verde) 

egunda Opção de viab

 projeção do terre

to, somando os 5

bilidade do terreno. A

pavimentos  –  540

 o limite da taxa d

bilidade do terreno. A

Págin

eno – 270m² no t

540m²  totais pos

 

Acervo do autor. 

0m²  divididos  po

de ocupação sobr

 

Acervo do autor. 

na 24 

érreo 

síveis 

r  3  é 

rando 

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Disciplina: Intr 

Professora Van

3.4. ReferO uso de  referEsta prática conpara verificar opode  ser  feitaarquitetura e, visitas  técnicabibliografias  supessoas  utilizanecessidades. desenvolvido éos problemas dse não puder vi

Os  referenciaisprojetos e em ddetalhamento, arquitetônico resolveu  o  devolumetria. 

Há duas formasprojeto e todasum arquiteto.

No primeiro ex

divididas nos se

rodução ao Proje

nessa Goulart Do

renciais de Prrencias de projetonsiste em utilizar os pontos positivoa  via  internet,  eobviamente, por as.  Vale  ressaltaubstitui  a  visita am  os  espaçosPor  exemplo, 

é uma cozinha  indde fluxos e quantiisitar e entrevista

s  de  projeto  poddiversas etapas. Do uso de referenou  até  mesmo etalhe  de  reves

s principais de uss as suas peculiar

xemplo, análise eguintes itens: 

eto Arquitetônico

orneles

rojeto o é comum comoexemplos de proos e negativos.   Aem  bibliografias visitas  in  loco, oar  que  nenhumnos  locais,  pois

s  é  possível  idse  o  problemadustrial, dificilmeidade de atividadr o profissional re

dem  ser  utilizadoDesde a concepçãnciais pode ajudara  verificar  comstimentos  para 

sar uma referênciidades; 2) análise

de projeto, a

o metodologia deojetos de outros aA busca pelos  rede  projeto,  re

ou  seja,  fazendo m  tipo  de  pesqs  só  analisando dentificar  as  sua  de  projeto  qnte você entenddes que se desenvesponsável pelo a

os  em  diversos o do projeto até r a determinar o o  determinado proporcionar  ef

a de projeto: 1) ae do método de p

as referências pod

e projeto. arquitetos ferenciais vistas  de viagens e quisa  em como  as uas  reais que  será erá  todos volvem ali mbiente. 

níveis  de o nível de programa arquiteto feitos  de 

análise do projeto de 

dem estar 

O qupr

Asseasen

O arttra

Figura

programa arquitue  se  tem  sobre ojeto necessita. 

s  soluções  de  eficr  reutilizadas  emsim  a  melhoria nergético da edific

aspecto  formaltefato  a  ser  projansformá‐la para 

a 62 ‐ Esquema dos ti

etônico pode sero  número  de  c

ciência  energéticm  outros  projetosdo  conforto  da

cação.  

pode  ser  utilizadjetado,  pode‐se que se adapte ao

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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico  

Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 26 

 

Figura 63 ‐ Exemplo do uso de referência de projeto. 

A  solução  estrutural  dos  projetos muitas  vezes  é  definida  a  partir  dos materiais  existentes na  região do projeto.  Entretanto  a busca por outras soluções  pode  auxiliar  a  definição  da  estrutura  e  até  mesmo  aprender como o uso de novas tecnologias tem evoluído e permitido maior liberdade formal e espacial. 

Por  último,  utilizar  soluções  pontuais  de  projeto,  como  detalhes construtivos, medidas e configurações de circulações e espaços, formas de iluminação e forro e etc. que foram utilizados em outros projetos   servem para  enriquecer  e  permitir maior  apropriação  dos  espaços  que  irão  ser projetados. Os exemplos abaixo são exemplos de configurações de espaços destinados a idosos: 

 

Figura 64 ‐ Exemplo de referência de soluções pontuais de projeto em circulação.

 

Figura 65 ‐ Exemplo de referência de soluções pontuais de projeto de iluminação. 

Outra forma de usar referências para projeto é a análise do método projetual  de  um  arquiteto  como  inspiração, ou seja, a análise de 

como o arquiteto trabalha para alcançar tal linguagem arquitetônica serve como exemplo a ser seguindo. Por exemplo: Richard Rogers elabora croquis com a  idéia geratriz do projeto e, após, verifica a viabilidade funcional e a disposição dos espaços. 

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Disciplina: Intr 

Professora Van

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Figura 69 ‐ Hipóteses de zoneamento de uma residência por setores. (NEVES 1998) 

 

Figura 70 ‐ Exemplo de Zoneamento de um centro de convívio para terceira idade. (DORNELES, 2003) 

 

 

 

 

4.2. Configuração espacial A  maneira  como  o  partido  de  arquitetura  será  configurado  em  um determinado  terreno  induz  como a edificação  será utilizada e  visualizada pelas  pessoas.  Portanto,  além  das  questões  de  funcionalidade,  deve‐se considerar a forma como os espaços serão interligados. 

No  livro Lições de Arquitetura, o autor Herman Hertzberger mostra como desenvolver um projeto esclarecendo as diferenças entre o espaço que é considerado público do privado. 

Os  conceitos  do  que  é  público  e  privado  é  bastante  divergente  se considerar que eles  induzem ao nível de acesso e de  responsabilidade de manutenção:  [...]  pública  é  uma  área  acessível  a  todos  a  qualquer momento;  a  responsabilidade  por  sua  manutenção  é  assumida coletivamente.  Privada  é  uma  área  cujo  acesso  é  determinado  por  um pequeno grupo ou por uma pessoa, que tem a responsabilidade de mantê‐la. (pg12). 

Qualquer  projeto  de  áreas  onde  há  convergência  de  espaços  abertos  ao público  e  espaços  privados  deve  dar  a  informação  quanto  seu  grau  de acessibilidade  de  forma  clara.  “O  grau  de  acesso  de  espaços  e  lugares fornece padrões para o projeto. A escolha de motivos arquitetônicos, sua articulação,  forma  e material  são  determinados,  em  parte,  pelo  grau  de acesso exigido por um espaço”. 

O uso de vidros em portas de acesso, por exemplo, permite a visualização dos espaços adjacentes a ela, mostrando aos usuários que aqueles espaços permitem um acesso menos privativo. 

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Figura 71 ‐ Exemplo do uso do vidro em portas de acesso. (HERTZBERGER 1996) 

Outra maneira  de  se  prever  uma  hierarquia  de  fluxos  de  usuários  num espaço é a largura das circulações. Num shopping Center, por exemplo, as circulações  largas  são  convidativas a  todos,  já  circulações menores dão a sensação de um acesso restrito a funcionários. 

Além de hierarquias de fluxos, pode‐se prever hierarquias de privacidade, conforme  Hertzberger  a  criação  de  espaços  de  transição  com  graus diferentes de acessibilidade, proporcionam o que ele chama de “intervalo”, ou seja, espaços que não estão nem dentro nem  fora, são semi‐públicos. Numa escola, por exemplo, um hall  externo  às  salas pode  servir para os alunos que chegam cedo aguardem o  início da aula ou servir para os pais esperarem  os alunos antes do término da aula, como na figura abaixo. 

 

Figura 72 ‐ Escola Montessori ‐ Delft ‐ Espaço externo. (HERTZBERGER 1996) 

Este  tipo  de  configuração  espacial  proporciona  uma  relação  entre  os conceitos de público e privado, pois, o espaço permanece próximo à  rua que é um espaço público e que, portanto, não impede que outras pessoas possam ter acesso. Entretanto, em função da apropriação do mesmo pelos alunos permite certo grau de privacidade para os mesmos. Além disso, os alunos  que  ali  permanecem  têm  a  sensação  de  liberdade  por  não  estar dentro da sala de aula, mas ao mesmo tempo é possível entrar facilmente ou mesmo chamar alguém por questões de segurança. 

No exemplo da Figura abaixo, a planta baixa da Escola Montessori – Delft representa um zoneamento de diferentes graus de acessibilidade conforme a configuração espacial.  

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Figura 73 ‐ Plana esquemática da Escola Montessori com as zonas de privacidade. (HERTZBERGER 1996) 

A  Zona  descrita  com  o  número  1  tem  acesso  completamente  público,  a zona 2 por estar mais próxima  a escola  já  tem um  acesso mais  indicado para pessoas que irão freqüentar a escola. A zona 3 está restrita a pessoas que  freqüentam  a  escola,  constituindo  uma  área  de  transição  entre  o público  e  o  privado,  a  rua  e  a  edificação.  A  zona  4  que  corresponde  à circulação  interna  da  edificação  é  privativa  para  todos  os  alunos  e funcionários da escola. A zona 5 é uma área de transição entre a circulação geral da escola e a sala de aula   onde apenas os alunos da mesma podem entrar – zona 6. 

A grande contribuição do livro “Lições de Arquitetura” é proporcionar uma maior  apropriação  do  espaço  pelas  pessoas  a  partir  da  configuração espacial.  Ao  se  criar  espaços  deixando  áreas  livres  permite‐se  que,  com criatividade,  as  pessoas  possam  se  sentir  donas  do  espaço,  podendo influenciar na sua percepção, decoração e manutenção. 

Os  espaços  de  transição  antes  das  salas  de  aulas  configuram‐se  como pequenos  halls  onde  os  alunos  podem  ficar  durante  o  intervalo,  podem usar para  comer, ou até mesmo para  fazer  trabalhos. O exemplo do que 

acontece  na  Escola  Apolo,  as  turmas  de  pré‐escola  utilizam  este  espaço como  uma  extensão  da  sala  de  aula,  onde  as  crianças  que  quiserem  ter uma maior privacidade podem  ficar. A presença de uma porta‐janela que abre só na parte de cima permite o controle dos alunos que estão do lado de fora pela professora, conforme figura abaixo. 

 

Figura 74 ‐ Interior da Escola Apolo. (HERTZBERGER 1996) p31. 

Outro  tipo de arquitetura que recebe bem este  tipo de concepção são as edificações destinadas a idosos e à estudantes. No exemplo abaixo, a cada duas unidades habitacionais há um hall ou  alpendre que  se prolonga da circulação  servindo  como  espaço  para  boas  vindas  e  despedidas. No  Lar para  Idosos De Drie Hoven, os  idosos das unidades são  responsáveis pela manutenção  desta  área  de  transição,  e  caso  haja  afinidade  entre  os moradores pode servir como uma varanda dos vizinhos. 

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Figura 75 ‐ Planta Baixa do Corredor do De Drie Hoven.  (HERTZBERGER 1996) 

 

Figura 76 ‐ Imagem do Corredor do De Drie Hoven. (HERTZBERGER 1996) 

Neste Lar de Idosos a configuração da edificação funciona em forma radial, como na imagem abaixo, e cada núcleo de unidades habitacionais formam uma  “aldeia”  com  uma  praça  central  na  qual  os  moradores  são responsáveis pelas atividades e manutenção que ali ocorrem. No Centro de toda  a  edificação  há  uma  praça  principal  onde  ocorrem  os  eventos  da Instituição.  

 

Figura 77 ‐ Planta Baixa da Edificação De Drie Hoven. (HERTZBERGER 1996) 

 

Figura 78 ‐ Praça da Aldeia do De Drie Hoven com Apresentação Musical. (HERTZBERGER 1996) 

A configuração especial da Escola Montessori também permite a criação de praças onde as crianças cujas salas de aulas são adjacentes podem utilizar para exposição de trabalhos, apresentações e brincadeiras. 

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Figura 79 ‐ Planta Baixa da Escola Montessori. (HERTZBERGER 1996) 

 

Figura 80 ‐ Exemplo de espaço central da escola Montessori. (HERTZBERGER 1996) 

É  importante  esclarecer  ainda,  que  quando  se  projeta  para  grupos  de pessoas, deve‐se considerar que haverá modificações de uso do espaço e até mesmo de forma. Em conjuntos habitacionais, por exemplo, é comum as  pessoas  fazerem modificações  nas  fachadas  logo  nos  primeiros  cinco 

anos  de  uso,  pois  a  diferenciação  entre  os  grupos  e  entre  as  pessoas  é comum a nossa sociedade. 

Além  disso,  muitos  dos  espaços  que  são  projetados  com  determinada função,  podem  ser  utilizados  de  formas  diferentes,  é  o  exemplo  das escadas que podem  servir como um descanso, uma área de espera e até mesmo  uma  área  onde  os  alunos  possam  ser  reunidos  por  funções institucionais. 

 

Figura 81 ‐ Exemplo do uso da escada para reunir os alunos de uma escola. (HERTZBERGER 1996) 

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Figura 82 ‐ Exemplo de prolongamentos de escadas para permitir maior apropriação.  (HERTZBERGER 1996) 

4.3. Definição Estrutural A  estrutura  em  arquitetura  é  basicamente formada por elementos verticais – pilares  ‐  e elementos horizontais – vigas e lajes. Para que  se  possa  obter  um  projeto  de  fácil construção,  o  ideal  é  que  se  trabalhe  com malhas estruturais bem definidas, auxiliando assim a dispersão das cargas do projeto. 

Para  se definir uma malha estrutural deve‐se, em primeiro lugar,   escolher um módulo base  que  possa  ser  utilizado  ao  longo  de todo  o  projeto  sem  comprometer  a  sua funcionalidade.  Esse  módulo  pode  ser determinado a partir de vãos máximos que certos  materiais  conseguem  suportar estruturalmente,  ou  ainda,  a  partir  do 

dimensionamento  dos  espaços  da edificação. 

Seja qual for o módulo escolhido, o projeto se constituíra a partir da união de vários módulos ou frações dele. 

O  tipo  de  composição  formal  em  malha  facilita  muito  o  lançamento estrutural. 

 

Figura 84 ‐ Modulação da Estrutura na Composição em Malha.  (CHING 1998) 

   Figura 83 ‐ Esquema Estrutural.

(CHING 1998) 

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Capítulo 05 – Representação Gráfica e Apresentação de Projeto Todo projeto é apresentado em forma de desenhos e esquemas. Para que seja fácil sua compreensão é preciso apresentar de uma forma lógica. 

Sendo assim as primeiras informações dadas são referentes a formação das idéias,  as  diretrizes  projetuais  e  os  condicionantes  de  projetos.  É importante  mostrar  de  onde  as  idéias  vêm  e  se  necessário  pode‐se incorporar até as referências de projeto utilizadas. 

Após este primeiro relato, as plantas são apresentadas conforme seu grau de abrangência, conforme seqüência a seguir: 

• Planta de Situação – situa o lote na quadra ou na cidade; 

• Planta de Localização – localiza a edificação no lote; 

• Implantação – Serve para identificar acessos e, portanto, configura‐se  a  partir  da  planta  baixa  do  térreo.  Esta  prancha  pode  ser  em escala reduzida ao resto do projeto; 

• Plantas Baixas  ‐ sempre do nível mais baixo até o mais elevado; 

• Cortes; 

• Fachadas; 

• Perspectivas. 

Vale  ressaltar,  que  a  presença  de  croquis  e  perspectivas  explicativas  do projeto podem permear as pranchas de apresentação do  trabalho,  todas devem  possuir  legendas  e  informações  adicionais  ao  projeto,  que complementem o entendimento do projeto. 

Os  detalhes  construtivos  devem  aparecer  juntamente  com  as  demais informações, sempre vinculando ao desenho de origem. 

 

 

Figura 85 ‐ Esquema de apresentação de Desenhos em Projeto de Arquitetura. (CHING, 2006) 

A seguir, um exemplo de apresentação de projeto feito para um Concurso Público  Internacional  para  o  Museu  Exploratório  de  Ciências  da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. 

 

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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico  

Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 36 

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