diário oficial eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato...

35
Diário Oficial Eletrônico Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019 - Ano 10 nº 2805 __________________________________________________________________________________________________________________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Presidente), Herneus de Nadal (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público de Contas Procuradores: Cibelly Farias (Procuradora-Geral), Aderson Flores (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected]. Sumário ATOS NORMATIVOS ......................................................................................................................................................................................... 1 DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA .......................................... 2 MEDIDAS CAUTELARES........................................................................................................................................................................................ 2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................................................................................................................................... 2 Poder Executivo ............................................................................................................................................................................................ 2 Administração Direta .................................................................................................................................................................................. 2 Fundos ....................................................................................................................................................................................................... 3 Autarquias .................................................................................................................................................................................................. 5 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL................................................................................................................................................................... 8 Araranguá ...................................................................................................................................................................................................... 8 Blumenau .................................................................................................................................................................................................... 10 Canoinhas ................................................................................................................................................................................................... 12 Concórdia .................................................................................................................................................................................................... 13 Corupá ......................................................................................................................................................................................................... 14 Descanso ..................................................................................................................................................................................................... 15 Florianópolis ................................................................................................................................................................................................ 16 Itapema........................................................................................................................................................................................................ 18 Jacinto Machado ......................................................................................................................................................................................... 19 Lages ........................................................................................................................................................................................................... 21 Pescaria Brava ............................................................................................................................................................................................ 22 Ponte Alta do Norte ..................................................................................................................................................................................... 23 São José ...................................................................................................................................................................................................... 23 Três Barras .................................................................................................................................................................................................. 28 Treviso ......................................................................................................................................................................................................... 29 Videira ......................................................................................................................................................................................................... 29 ATOS ADMINISTRATIVOS .............................................................................................................................................................................. 30 LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS .................................................................................................................................................. 33 MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS .............................................................................................................................................................. 34 Atos Normativos 1. Processo n.: PNO 19/00838912 2. Assunto: Projeto de Decisão Normativa - Fixa o valor de alçada da tomada de contas especial para os exercícios de 2019 e 2020

Upload: others

Post on 03-Mar-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Diário Oficial Eletrônico Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019 - Ano 10 – nº 2805

__________________________________________________________________________________________________________________

Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Presidente), Herneus de Nadal (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público de Contas – Procuradores: Cibelly Farias (Procuradora-Geral), Aderson Flores (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

Sumário

ATOS NORMATIVOS ......................................................................................................................................................................................... 1

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA .......................................... 2

MEDIDAS CAUTELARES........................................................................................................................................................................................ 2

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................................................................................................................................... 2

Poder Executivo ............................................................................................................................................................................................ 2

Administração Direta .................................................................................................................................................................................. 2

Fundos ....................................................................................................................................................................................................... 3

Autarquias .................................................................................................................................................................................................. 5

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL ................................................................................................................................................................... 8

Araranguá ...................................................................................................................................................................................................... 8

Blumenau .................................................................................................................................................................................................... 10

Canoinhas ................................................................................................................................................................................................... 12

Concórdia .................................................................................................................................................................................................... 13

Corupá ......................................................................................................................................................................................................... 14

Descanso ..................................................................................................................................................................................................... 15

Florianópolis ................................................................................................................................................................................................ 16

Itapema ........................................................................................................................................................................................................ 18

Jacinto Machado ......................................................................................................................................................................................... 19

Lages ........................................................................................................................................................................................................... 21

Pescaria Brava ............................................................................................................................................................................................ 22

Ponte Alta do Norte ..................................................................................................................................................................................... 23

São José ...................................................................................................................................................................................................... 23

Três Barras .................................................................................................................................................................................................. 28

Treviso ......................................................................................................................................................................................................... 29

Videira ......................................................................................................................................................................................................... 29

ATOS ADMINISTRATIVOS .............................................................................................................................................................................. 30

LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS .................................................................................................................................................. 33

MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS .............................................................................................................................................................. 34

Atos Normativos 1. Processo n.: PNO 19/00838912 2. Assunto: Projeto de Decisão Normativa - Fixa o valor de alçada da tomada de contas especial para os exercícios de 2019 e 2020

Page 2: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.2

3. Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina 4. Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina DECISÃO NORMATIVA N. TC 15/2019 Fixa o valor de alçada da tomada de contas especial para os exercícios de 2019 e 2020. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 4º da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, e considerando o disposto nos art. 10, § 2º, do mesmo diploma legal, e arts. 2º, 12, §2º e 253, inciso III, do Regimento Interno deste Tribunal, RESOLVE: Art. 1º Fixar para os exercícios de 2019 e 2020 o valor de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais), a partir do qual a tomada de contas especial, prevista no art. 10, § 2º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, será imediatamente encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina para julgamento. § 1º. Para fins de aplicação do valor previsto no caput, proceder-se-á do seguinte modo: I – no caso de o fato gerador do dano ao erário ser anterior à data de vigência desta decisão normativa, o valor original deverá ser atualizado monetariamente até a data de entrada em vigência desta decisão normativa; II – no caso de o fato gerador do dano ao erário ser posterior à data de vigência desta decisão normativa, o valor a ser comparado com o valor-referência definido no caput desta artigo será o valor original do débito, sem atualização monetária. Art. 2º Esta Decisão Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário. Florianópolis, 25 de novembro de 2019. _____________________________PRESIDENTE Adircélio de Moraes Ferreira Júnior _____________________________ RELATOR José Nei Alberton Ascari _____________________________ Herneus De Nadal _____________________________ Wilson Rogério Wan-Dall _____________________________ Luiz Roberto Herbst _____________________________ Luiz Eduardo Cherem _____________________________ Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC 202/2000) FUI PRESENTE_____________________________ Cibelly Farias Procuradora-Geral Do Ministério Público de Contas/SC

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Medidas Cautelares

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

PROCESSO Nº:@APE 19/00706765 UNIDADE GESTORA:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Carlos Alberto de Araújo Gomes Júnior ASSUNTO: Registro de Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Harlei Borba DECISÃO SINGULAR: GAC/LRH - 1441/2019 Trata o presente processo de ato de transferência para a reserva remunerada de HARLEI BORBA, militar da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e artigo 1º, inciso IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório DAP7355/2019 ordenar o registro no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer MPC/DRR/4789/2019. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro do ato transferência para a reserva remunerada, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de 3º Sargento, matrícula nº 923215001, CPF nº 771.987.949-04, consubstanciado no Ato nº 618, de 18/06/2019, considerado legal conforme análise realizada pelo órgão instrutivo. 2 – Dar ciência da Decisão ao Polícia Militar do Estado de Santa Catarina.

Page 3: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.3

Publique-se. Florianópolis, em 13 de Dezembro de 2019. LUIZ ROBERTO HERBST Conselheiro-Relator

Fundos

PROCESSO Nº:@REC 18/00837590 UNIDADE GESTORA:Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL INTERESSADO:Robson Edesio da Silva ASSUNTO: Reconsideração - art. 77 da LC 202/2000 - Processo recorrido: @REC 17/00268845 RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Coordenadoria de Recursos e Reexames - DRR/CORR I DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 1340/2019 Tratam os autos de Recurso de Reexame interposto pela empresa Only Shop Comércio de Materiais Ltda., em face do Acórdão nº 372/2018, proferido pelo Tribunal Pleno nos autos do processo nº @REC 17/00268845 (este interposto contra o Acórdão n. 069/2017, proferido no processo PCR 13/00103679), nos termos seguintes: O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar nº 202/2000, decide: 1. Conhecer do Recurso de Reconsideração proposto nos termos do artigo 77 da Lei Complementar Estadual nº 202/2000 contra o Acórdão nº 0069/2017 exarado na Sessão do dia 06/03/2017, nos autos do processo nº PCR 13/00103679 e, no mérito, negar provimento. 2. Retificar o Acórdão nº 0069/2017 de forma a afastar a responsabilidade individual imputada à pessoa jurídica Only Shop Comércio de Materiais Ltda., tornando-a solidariamente responsável, em conjunto com a Sociedade Recreativa e Esportiva Mente Sã – Corpo São e o Sr. Edício Gambeta, pelo recolhimento do valor de R$ 28.900,00. 3. Ratificar os demais termos da Deliberação recorrida. 4. Dar ciência deste Acórdão, à empresa Only Shop Comércio de Materiais Ltda., ao Dr. Robson Edésio da Silva, ao Fundo de Desenvolvimento Social (FUNDOSOCIAL), à Secretaria de Estado da Fazenda. Ata n.: 51/2018 Data da sessão n.: 06/08/2018 - Ordinária. Inconformada com os termos do Acórdão, interpôs o presente Recurso de Reexame, requerendo a reforma do julgado. Submetido o feito à análise técnica, a Diretoria de Recursos e Reexames elaborou o Parecer n. DRR 52/2019, em que sugeriu não conhecer do Recurso, por não atender aos requisitos da cabimento e adequação. Por meio do Parecer n. MPC/3438/2019, o Órgão Ministerial manifestou-se pelo não conhecimento em decorrência do não atendimento dos requisitos da adequação, cabimento e singularidade. Vieram os autos para apreciação. Nos termos dos artigos 79 e 80, da Lei Complementar n. 202/2000, contra decisão em processo de fiscalização de ato e contrato e de atos sujeitos a registro, o responsável poderá interpor recurso de reexame, uma única vez, no prazo de 30 dias a contar da publicação da Decisão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas. Da análise dos dispositivos, extrai-se que o exame da matéria recursal depende da verificação de determinadas condições formais, definidas na Lei como necessárias ao regular conhecimento do mérito. Fala-se da tempestividade, legitimidade, singularidade e adequação. No caso em análise o Acórdão n. 0372/2018 foi publicado no Diário Oficial do Eletrônico do Tribunal de Contas na data de 23/08/2018 e a peça recursal foi interposta na data de 19/09/2018, dentro do prazo legal de 30 dias. A recorrente possui legitimidade, pois figura como responsável no Acórdão impugnado. Quanto à singularidade, verifica-se que este é o segundo recurso interposto pela recorrente a fim de rediscutir o mérito de sua responsabilização no processo @PCR 13/00103679. Com efeito, por meio do Acórdão n. 372/2018 o Tribunal Pleno confirmou em sede do Recurso de Reconsideração @REC 17/00268845 a condenação da empresa Only, apenas retificando o Acórdão n. 069/2017 para tornar a responsabilidade solidária pelo débito de R$ 28.900,00, em razão da emissão de nota fiscal inidônea para comprovar gastos com recursos públicos repassados pelo Estado. Em outras palavras, o Acórdão n. 372/2018 melhorou a situação da recorrente, que antes tinha sido responsabilizada de forma individual. Tendo em vista que a matéria já foi discutida no Recurso de Reconsideração, faz-se ausente o pressuposto da singularidade. No tocante à adequação, o Recurso de Reexame é o instrumento adequado para desconstituir decisão proferida em processo de fiscalização de ato, contrato ou atos sujeitos à registro. Considerando que o Acórdão Recorrido apenas confirmou a condenação da Recorrente no processo de prestação de contas em que fora responsabilizada, tem-se por inadequado o Recurso de Reexame na situação em tela. Dito isso, considerando que o objetivo do presente expediente é rediscutir questão já decidida em sede recursal e que o reexame não é o meio adequado para rediscutir decisão adotada em processo de recurso de reconsideração, verificam-se ausentes os pressupostos da singularidade e da adequação. Diante do exposto, com fundamento no art. 27, § 1º, inciso I, da Resolução TC n. 09/2002, DECIDO: 1. Não conhecer do Recurso de Reexame, interposto em desconformidade com os arts. 79 e 80 da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, contra o Acórdão nº 372/2018, proferido nos autos do processo nº @REC 17/00268845, por não atender aos pressupostos da singularidade, cabimento e adequação recursal. 2. Dar ciência da decisão ao Recorrente e ao Fundosocial. Florianópolis, 03 de dezembro de 2019. GERSON DOS SANTOS SICCA Conselheiro-Relator Nos termos da Portaria Nº TC-871/2019 c/c Portaria N. TC-907/2019

PROCESSO Nº:@REC 19/00787153 UNIDADE GESTORA:Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL INTERESSADO:André Luiz Jesus dos Santos ASSUNTO: Recurso de Reconsideração da decisão exarada no processo TCE-15/00336138 RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:ASS. Cons. Wilson Wan-Dall - GAC/WWD/ASS

Page 4: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.4

DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 1573/2019 Cuida-se de petição autuada como Recurso de Reconsideração, subscrita pelo Sr. André Luiz Jesus dos Santos, apresentando alegações de defesa em relação aos autos n. TCE-15/00336138. O referido documento passou pelo crivo da Diretoria de Recursos e Revisões-DRR, que emitiu a Informação n. 269/2019, com os seguintes esclarecimentos: Colhe-se do processo originário (TCE 15/00336138) que, às fis. 90-94, foi proferido despacho determinando a citação do peticionante, o que foi cumprido pelo oficio de fl. 95. Em seguida, o peticionante requereu a prorrogação de prazo (fl. 98), o que foi deferido pelo relator (fl. 100), com informação acerca do deferimento (fl. 101). O peticionante também obteve cópia de peças processuais, conforme termo de fl. 102. Portanto, é razoável inferir que a peça protocolada pelo peticionante, apesar de estar nominada como "Recurso de Reconsideração", é, de fato, sua peça de defesa, em resposta à citação. [...] Diante disso, sugere-se que o relator, ao receber os autos eletrônicos, determine a juntada de cópia dos documentos de fis. 02 a 11 aos autos do processo TCE 15/00336138, com o subsequente arquivamento dos presentes autos. grifei O exame da tramitação dos autos n. TCE-15/00336138 evidencia que não foi proferida decisão plenária que possa ser atacada por Recurso de Reconsideração, já que a fase de instrução do processo ainda não findou, razão pela qual o presente recurso não pode ser conhecido, impondo-se o seu arquivamento. Anoto que tal situação não pode gerar prejuízo ao Requerente, que poderá recorrer à via recursal quando este Tribunal decidir os autos principais. Outrossim, ressalto a necessidade de o documento de fls. 02-11, portador da defesa do Requerente, ser examinado pelo Relator dos autos TCE-15/00336138. Diante do exposto, DECIDO: Não conhecer do Recurso de Reconsideração, por não ter sido proferida decisão deste Tribunal nos autos n. TCE-15/00336138, nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202/2000, haja vista que a fase instrutória do processo mencionado ainda não se encerrou. Cientificar o relator dos autos TCE-15/00336138, Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, sobre a necessidade de examinar as razões de defesa apresentadas pelo Sr. André Luiz Jesus dos Santos (fls. 02-11). Arquivar os presentes autos. Dar ciência desta Decisão ao Sr. André Luiz Jesus dos Santos e ao Conselheiro Luiz Eduardo Cherem. Florianópolis, em 11 de dezembro de 2019. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Conselheiro-Relator

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO N. 202/2019

Processo n. PCR-14/00104162 Assunto: Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através da NE n. 3848, de 12/11/2009, no valor de R$ 20.023,10, à Associação das Artesãs e Artesões das localidades de Altos da Boa Vista e Lageadinho, de Bom Jardim da Serra Responsável: Marisa Teresinha de Souza Padilha Velho - CPF 048.815.439-11 Entidade: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL

NOTIFICO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57-A, IV e 57-C, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento

Interno), o(a) Sr(a). Marisa Teresinha de Souza Padilha Velho - CPF 048.815.439-11, por não ter sido localizado(a) nos endereços cadastrados neste Tribunal, atualizados com base em dados fornecidos pelo próprio ou constantes do Cadastro da Receita Federal, o que motivou a devolução pela ECT do ofício TCE/SEG n. 21754/2019, a saber: Endereço Receita Federal - Fazenda Lageadinho, s/n - Casa, Lageadinho - CEP 88640-000 - Bom Jardim da Serra/SC, Aviso de Recebimento N. BH101601769BR com a informação: “Não Procurado”; para tomar conhecimento da decisão exarada, publicada no Diário Oficial Eletrônico do TCE de 16/12/2019, no seguinte endereço eletrônico: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-16.pdf.

Florianópolis, 16 de dezembro de 2019. MARCOS ANTONIO FABRE

Secretário Geral

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO N. 203/2019

Processo n. PCR-14/00104162 Assunto: Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através da NE n. 3848, de 12/11/2009, no valor de R$ 20.023,10, à Associação das Artesãs e Artesões das localidades de Altos da Boa Vista e Lageadinho, de Bom Jardim da Serra Responsável: Representante Legal da Associação das Artesãs e Artesãos das Localidades de Altos da Boa Vista e Lageadinho - CNPJ 008.628.761/0001-02 Entidade: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL

NOTIFICO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57-A, IV e 57-C, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), o(a) Sr(a). Representante Legal da Associação das Artesãs e Artesãos das Localidades de Altos da Boa Vista e Lageadinho - CNPJ 008.628.761/0001-02, por não ter sido localizado(a) nos endereços cadastrados neste Tribunal, atualizados com base em dados fornecidos pelo próprio ou constantes do Cadastro da Receita Federal, o que motivou a devolução pela ECT do ofício TCE/SEG n. 21755/2019, a saber:

Endereço Receita Federal - Fazenda Lageadinho - Casa,Lageadinho - CEP 88640-000 - Bom Jardim da Serra/SC, Aviso de Recebimento N. BH101601772BR com a informação: “Não Procurado”; para tomar conhecimento da decisão exarada, publicada no Diário Oficial Eletrônico do TCE de 16/12/2019, no seguinte endereço eletrônico: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-16.pdf.

Florianópolis, 16 de dezembro de 2019. MARCOS ANTONIO FABRE

Secretário Geral

Page 5: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.5

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO N. 204/2019 Processo n. REC-19/00273478 Assunto: Recurso de Embargos de Declaração contra o Acórdão n. 0560/2017, exarado no Processo n. REC-17/00778703 Responsável: Francisco de Assis Martins Júnior - CPF 027.712.979-65 Entidade: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL

NOTIFICO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57-A, IV e 57-C, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), o(a) Sr(a). Francisco de Assis Martins Júnior - CPF 027.712.979-65, por não ter sido localizado(a) nos endereços cadastrados neste Tribunal, atualizados com base em dados fornecidos pelo próprio ou constantes do Cadastro da Receita Federal, o que motivou a devolução pela ECT do ofício TCE/SEG n. 17583/2019, a saber: Endereço Receita Federal - Rua Luiz Ghizoni, 187 - Santa Augusta - CEP 88750-000 - Braço do Norte/SC, Aviso de Recebimento N. BH092233321BR com a informação: “Ausente Três Vezes e Não Procurado”; Endereço Comercial - Rua Dr. Antônio Alves, 123, Centro, CEP 88745000, Capivari de Baixo, SC, Aviso de Recebimento N. BH083083297BRcom a informação: “Ausente Três Vezes e Não Procurado”; para tomar conhecimento da decisão exarada, publicada no Diário Oficial Eletrônico do TCE de 20/09/2019, no seguinte endereço eletrônico: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-09-20.pdf.

Florianópolis, 16 de dezembro de 2019.

MARCOS ANTONIO FABRE Secretário Geral

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO N. 205/2019 Processo n. TCE-15/00297728 Assunto: Tomada de Contas Especial, instaurada, referente à prestação de contas de recursos repassados à Associação de Moradores do Parque Residencial Santo André, através da NE n. 4567, no valor R$ 120.004,48, paga em 26/11/2009 Responsável: Reginaldo Martins - CPF 376.044.069-04 Entidade: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL

NOTIFICO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57-A, IV e 57-C, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), o(a) Sr(a). Reginaldo Martins - CPF 376.044.069-04, por não ter sido localizado(a) nos endereços cadastrados neste Tribunal, atualizados com base em dados fornecidos pelo próprio ou constantes do Cadastro da Receita Federal, o que motivou a devolução pela ECT do ofício TCE/SEG n. 21725/2019, a saber:

Endereço Receita Federal - Rua João Oliveira Rodrigues, 237 - Santo Andre - CEP 88745-000 - Capivari de Baixo/SC, Aviso de Recebimento N. BH101601517BR com a informação: “Mudou-se”; para tomar conhecimento da decisão exarada, publicada no Diário Oficial Eletrônico do TCE de 16/12/2019, no seguinte endereço eletrônico: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-16.pdf.

Florianópolis, 16 de dezembro de 2019.

MARCOS ANTONIO FABRE Secretário Geral

Autarquias

Processo n.: @RLA 17/00114457 Assunto: Auditoria de sistemas no Sistema de Administração Portuária - SHIP - para verificar o funcionamento e eficiência do sistema de informática da Autarquia Interessado: Luis Henrique Furtado Procuradores constituídos nos autos: Marcos Junior Jaroszuk, Giselis Darci Kremer e Moysés Borges Furtado Neto -Furtado Neto Advogados Associados (de Paulo Cesar Cortes Cors) Unidade Gestora: Administração do Porto de São Francisco do Sul - APSFS Unidade Técnica: DEC Decisão n.: 1051/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Conhecer do relatório que trata de auditoria realizada na autarquia Administração do Porto de São Francisco do Sul – APSFS, com o objetivo de verificar o funcionamento e a eficiência do Sistema de Administração Portuária - SHIP, referente ao exercício de 2016. 2. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, ao Sr. Paulo César Côrtes Corsi, aos procuradores constituídos nos autos, bem como a SC Participações e Parcerias S.A., sucessora das atividades e atribuições até então exercidas pela APSFS. 3. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 77/2019 Data da sessão n.: 06/11/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Sabrina Nunes Iocken e Cleber Muniz Gavi WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Page 6: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.6

PROCESSO Nº:@APE 18/00548807 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Renato Luiz Hinnig INTERESSADO:Secretaria de Estado da Educação - SED ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Cristina Bitencourt DECISÃO SINGULAR:GAC/LRH - 1440/2019 Trata o presente processo de ato de aposentadoria de CRISTINA BITENCOURT, servidora da Secretaria de Estado da Educação - SED, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e artigo 1º, inciso IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório DAP/7211/2019 ordenar o registro no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer MPC/DRR/4722/2019. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de CRISTINA BITENCOURT, servidora da Secretaria de Estado da Educação - SED, ocupante do cargo de Professor, nível IV, Referência G, do Grupo Ocupacional de Docência, matrícula nº 183354501, CPF nº 559.300.009-30, consubstanciado no Ato nº 1557, de 27/06/2016, considerado legal conforme análise realizada pelo órgão instrutivo. 2 - Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina- IPREV que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no Ato nº 1557, de 27/06/2016, fazendo constar “Nível IV, Referência G,do Grupo Ocupacional de Docência”, na forma do art. 7º c/c art. 12,§§1º e 2º, da Resolução nº TC 35/2008, de 17/12/2008. 3 - Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarin- IPREV que atente para o cumprimento do prazo estabelecido no artigo 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, de 16/11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria e pensão, dentre outros, a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no artigo 70, inciso VII, daLei n. 202/2000, tendo em vista que o ato e o sob análise foi publicado em 04/07/2016 e remetido a este Tribunal somente no ano de 2018 . 4 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, em 13 de Dezembro de 2019. LUIZ ROBERTO HERBST Relator [Assinado Digitalmente]

PROCESSO Nº:@APE 19/00160193 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Renato Luiz Hinnig INTERESSADO:Secretaria de Estado da Educação - SED ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Tania Fatima de Rocco RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 1422/2019 Tratam os autos da análise de ato de aposentadoria, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional n. 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c artigo 40, § 5º da Constituição Federal. Os autos foram submetidos à apreciação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) que, apesar de ter constatado irregularidades de caráter formal na edição do ato sob exame, concluiu por considerá-lo regular, com o encaminhamento de recomendações à Unidade Gestora para a adoção das medidas cabíveis com vista à regularização das falhas. O Ministério Público de Contas, no Parecer n. 3726/2019, de lavra da Procuradora Dra. Cibelly Farias, acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais da servidora foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o Parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de aposentadoria, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de TANIA FATIMA DE ROCCO, servidora da Secretaria de Estado da Educação - SED, ocupante do cargo de Professor, Nível IV, Referência G, do Grupo Ocupacional de Docência, matrícula nº 178986401, CPF nº 015.478.519-96, consubstanciado no Ato nº 1158, de 30/05/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina- IPREV que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no Ato nº 1158, de 30/05/2016, fazendo constar “Nível IV, Referência G, do Grupo Ocupacional de Docência”, na forma do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução nº TC 35/2008, de 17/12/2008. 3. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina- IPREV que atente para o cumprimento do prazo estabelecido no artigo 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, de 16/11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria e pensão, dentre outros, a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no artigo 70, inciso VII, da Lei n. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 06/06/2016 e remetido a este Tribunal somente no ano de 2019. 4. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Publique-se. Florianópolis, 13 de dezembro de 2019. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

Page 7: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.7

PROCESSO Nº:@APE 19/00189841 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Roberto Teixeira Faustino da Silva INTERESSADO:Secretaria de Estado da Educação - SED ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Marlene de Souza Smania RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 1420/2019 Tratam os autos da análise de ato de aposentadoria, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 3º da Emenda Constitucional n. 47, de 5 de julho de 2005. A Diretoria de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise dos documentos e concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o registro do ato de aposentadoria. Manifestou-se também por recomendar ao Instituto de Previdência do Estada de Santa Catarina que atente para o cumprimento do prazo estabelecido no artigo 2º da Instrução Normativa n. TC - 11/2011. O Ministério Público de Contas acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais da servidora foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de aposentadoria, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de MARLENE DE SOUZA SMANIA, servidora da Secretaria de Estado da Educação - SED, ocupante do cargo de PROFESSOR, nível IV, referência H, matrícula nº 202.180-3-01, CPF nº 416.339.979-87, consubstanciado no Ato nº 1.187, de 26/04/2018, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar que o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina atente para o cumprimento do prazo estabelecido no artigo 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, de 16/11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria e pensão, dentre outros, a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no artigo 70, inciso VII, da Lei n. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 04/05/2018 e remetido a este Tribunal somente em 08/03/2019. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - Iprev. Publique-se. Florianópolis, 13 de dezembro de 2019. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

PROCESSO Nº:@APE 19/00194411 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Roberto Teixeira Faustino da Silva INTERESSADO: Secretaria de Estado da Educação - SED ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Dilva Ana Sonaglio Agnolin RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 1424/2019 Tratam os autos da análise de ato de aposentadoria, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 3º da Emenda Constitucional n. 47, de 5 de julho de 2005. A Diretoria de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise dos documentos e concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o registro do ato de aposentadoria. Manifestou-se também por recomendar ao Instituto de Previdência do Estada de Santa Catarina que atente para o cumprimento do prazo estabelecido no artigo 2º da Instrução Normativa n. TC - 11/2011. O Ministério Público de Contas acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais da servidora foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de aposentadoria, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de DILVA ANA SONÁGLIO AGNOLIN, servidora da Secretaria de Estado da Educação - SED, ocupante do cargo de EAE - ADMINISTRADOR ESCOLAR, nível IV, referência H, matrícula nº 200.442-9-02, CPF nº 389.798.020-72, consubstanciado no Ato nº 1.027, de 19/04/2018, alterado pela Apostila nº 145, de 18/05/2018, considerados legais conforme analise realizada. 2. Recomendar que o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina atente para o cumprimento do prazo estabelecido no artigo 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, de 16/11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria e pensão, dentre outros, a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no artigo 70, inciso VII, da Lei n.202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 26/04/2018 e remetido a este Tribunal somente em 08/03/2019. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - Iprev Publique-se. Florianópolis, 13 de dezembro de 2019. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

Page 8: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.8

PROCESSO Nº:@APE 19/00541316 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Roberto Teixeira Faustino da Silva - Presidente do Iprev, à época INTERESSADO:Secretaria de Estado da Educação - SED ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Evilazio de Carvalho RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 1442/2019 Tratam os autos de ato de aposentadoria de EVILAZIO DE CARVALHO, submetido à apreciação do Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe o art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001, e Resolução nº TC- 35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Atos de Pessoal, por meio do Relatório DAP n. 7354/2019 entendeu que o ato é regular, sugerindo ordenar o seu registro. O Ministério Público de Contas emitiu o Parecer n. MPTC/4755/2019, acompanhando o encaminhamento proposto pela Diretoria Técnica. Com base no art. 224 e art. 38, § 1º do Regimento Interno do Tribunal de Contas, DECIDO acolher o entendimento proferido pela Diretoria Técnica e pelo Órgão Ministerial, para: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de EVILÁZIO DE CARVALHO, servidor da Secretaria de Estado da Educação - SED, ocupante do cargo de EAE- ADMINISTRADOR ESCOLAR, nível III, referência G, matrícula nº 181.147-9-01, CPF nº 460.484.309-06, consubstanciado no Ato nº 3.810, de 29/10/2018, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar que o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina atente para o cumprimento do prazo estabelecido no artigo 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, de 16/11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria e pensão, dentre outros, a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no artigo 70, inciso VII, da Lei n. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 06/11/2018 e remetido a este Tribunal somente em 30/05/2019. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, 11 de dezembro de 2019. GERSON DOS SANTOS SICCA Conselheiro-Relator Substituto Portaria Nº TC-0871 c/c Portaria Nº TC-0907/2019

Administração Pública Municipal

Araranguá

Processo n.: @RLI 16/00391858 Assunto: Autos Apartados do Processo n. RLA-14/00275137 - Verificação do valor despendido com o pagamento irregular das gratificações por serviço de relevância e quantia gasta com a cessão dos servidores para entidade privada Responsáveis: Sandro Roberto Maciel, Simoni Nunes Silvano Gomes, José Johnny Ferreira Da Silva, Cristiane Scussel e Luiz Ismael De Camargo Leme Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Araranguá Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 1016/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Converter o presente processo em “Tomada de Contas Especial”, nos termos do art. 65, § 4º, e art. 66, parágrafo único, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c art. 34, caput, da Resolução n. TC-06/2001, tendo em vista a irregularidade ensejadora de imputação de débito e/ou aplicação de multa prevista nos arts. 68 a 70 do referido dispositivo legal, apontada no item 2 do Relatório n. DAP – 3330/2019 (fs. 233-246 dos autos). 2. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do art. 15, I, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, do Sr. SANDRO ROBERTO MACIEL, inscrito no CPF sob n. 485.552.909-53, Prefeito Municipal de Araranguá no período de 01/01/2013 a 31/12/2016, e da Sra. SIMONI NUNES SILVANO GOMES, inscrita no CPF sob n. 784.763.809-68, Servidora da Prefeitura Municipal de Araranguá, e determinar a citação dos responsáveis identificados neste item 2, nos termos do art. 15, II da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para que apresentem alegações de defesa, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, “b”, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, com relação à irregularidade ensejadora de imputação de débito aos responsáveis, sem prejuízo de multa ao Prefeito Municipal, de acordo com o art. 68 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, ou recolham a quantia devida ao erário no valor do dano no montante de R$ 32.931,47 (trinta e dois mil novecentos e trinta e um reais e quarenta e sete centavos), o qual deve ser devidamente atualizado, pelo pagamento/percepção irregular de gratificação de serviço de relevância pela/para a servidora em tela enquanto estava cedida à outra entidade, entre janeiro de 2013 e dezembro de 2016, em descumprimento ao previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal e ao disposto no art. 12 da Lei Complementar Municipal n. 66/2006. 3. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA nos termos do art. 15, I, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, dos Srs. SANDRO ROBERTO MACIEL, já qualificado no item 2 desta deliberação, e JOSÉ JOHNNY FERREIRA DA SILVA, inscrito no CPF sob n. 933.302.009-87, Servidor da Prefeitura Municipal de Araranguá, e determinar a citação dos responsáveis identificados neste item 3, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para que apresentem alegações de defesa, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, “b”, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, com relação à irregularidade ensejadora de imputação de débito aos responsáveis, sem prejuízo de multa ao Prefeito Municipal, de acordo com o art. 68 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, ou recolham a quantia devida ao erário no valor do dano no montante de R$ 1.968,80 (mil novecentos e sessenta e oito reais e oitenta centavos), o qual deve ser devidamente atualizado, pelo pagamento/percepção irregular de gratificação de serviço de relevância pelo/para o servidor em tela enquanto estava cedido a outra entidade, entre maio e dezembro de 2014, em descumprimento ao previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal e ao disposto no art. 12 da Lei Complementar Municipal n. 66/2006. 4. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA nos termos do art. 15, I, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, do Sr. SANDRO ROBERTO MACIEL, já qualificado no item 2 desta deliberação, e da Sra. CRISTIANE SCUSSEL, inscrita no CPF sob n. 044.447.559-11, Servidora da Prefeitura Municipal de Araranguá e determinar a citação dos responsáveis identificados neste item 4, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para que apresentem alegações de defesa, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento

Page 9: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.9

desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, “b”, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, com relação à irregularidade ensejadora de imputação de débito aos responsáveis, sem prejuízo de multa ao Prefeito Municipal, de acordo com o art. 68 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, ou recolham a quantia devida ao erário no valor do dano no montante de R$ 9.212,99 (nove mil duzentos e doze reais e noventa e nove centavos), o qual deve ser devidamente atualizado, pelo pagamento/percepção irregular de gratificação de serviço de relevância pela/para a servidora em tela enquanto estava cedida à outra entidade, entre janeiro de 2013 e fevereiro de 2014, em descumprimento o previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal e ao disposto no art. 12 da Lei Complementar Municipal n. 66/2006. 5. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do art. 15, I, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, dos Srs. SANDRO ROBERTO MACIEL, já qualificado no item 2 desta deliberação, e JORGE JOSÉ TIMBONI, inscrito no CPF sob n. 299.959.149-72, Servidor da Prefeitura Municipal de Araranguá, e determinar a citação dos responsáveis identificados neste item 5, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para que apresentem alegações de defesa, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, “b”, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, com relação à irregularidade ensejadora de imputação de débito aos responsáveis, sem prejuízo de multa ao Prefeito Municipal, de acordo com o art. 68 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, ou recolham a quantia devida ao erário no valor do dano no montante de R$ 1.774,63 (mil setecentos e setenta e quatro reais e sessenta e três centavos), o qual deve ser devidamente atualizado, pelo pagamento/percepção irregular de gratificação de serviço de relevância pelo/para o servidor em tela enquanto estava cedido à outra entidade, em janeiro de 2013, em descumprimento ao previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal e ao disposto no art. 12 da Lei Complementar Municipal n. 66/2006. 6. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do art. 15, I, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, do Sr. SANDRO ROBERTO MACIEL, já qualificado no item 2 desta deliberação, e do Sr. LUIZ ISMAEL DE CAMARGO LEME, inscrito no CPF sob n. 034.961.368-04, Servidor da Prefeitura Municipal de Araranguá, e e determinar a citação dos responsáveis identificados neste item 6, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para que apresentem alegações de defesa, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, “b”, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, com relação à irregularidade ensejadora de imputação de débito aos responsáveis, sem prejuízo de multa ao Prefeito Municipal, de acordo com o art. 68 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, ou recolham a quantia devida ao erário no valor do dano no montante de R$ 80.964,80 (oitenta mil e novecentos e sessenta e quatro reais e oitenta centavos), o qual deve ser devidamente atualizado, pelo pagamento/percepção irregular de gratificação de serviço de relevância pelo/para o servidor em tela enquanto estava cedido à outra entidade, entre janeiro de 2013 e dezembro de 2016, em descumprimento ao previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal e ao disposto no art. 12 da Lei Complementar Municipal n. 66/2006. 7. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do art. 15, I, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, dos Srs. MARIANO MAZZUCO NETO, inscrito no CPF sob n. 178.520.219-72, Prefeito Municipal de Araranguá desde 1/01/2017, e LUIZ ISMAEL DE CAMARGO LEME, já qualificado no item 6 desta deliberação, e determinar a citação dos responsáveis identificados neste item 7, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para que apresentem alegações de defesa, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, “b”, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, com relação à irregularidade ensejadora de imputação de débito aos responsáveis, sem prejuízo de multa ao Prefeito Municipal, de acordo com o art. 68 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, ou recolham a quantia devida ao erário no valor do dano no montante de R$ 6.763,17 (seis mil e setecentos e sessenta e três reais e dezessete centavos), o qual deve ser devidamente atualizado, pelo pagamento/percepção irregular de gratificação de serviço de relevância pelo/para o servidor em tela enquanto estava cedido à outra entidade, entre janeiro e março de 2017, em descumprimento ao previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal e ao disposto no art. 12 da Lei Complementar Municipal n. 66/2006. 8. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do art. 15, I, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, do Sr. SANDRO ROBERTO MACIEL, já qualificado no item 2 desta deliberação, e da Sra. ANA SOLENE SELAU DA CONCEIÇÃO, inscrita no CPF sob n. 615.153.109-49, Servidora da Prefeitura Municipal de Araranguá, e e determinar a citação dos responsáveis identificados neste item 8, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para que apresentem alegações de defesa, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, “b”, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, com relação à irregularidade ensejadora de imputação de débito aos responsáveis, sem prejuízo de multa ao Prefeito Municipal, de acordo com o art. 68 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, ou recolham a quantia devida ao erário no valor do dano no montante de R$ 2.988,69 (dois mil novecentos e oitenta e oito reais e sessenta e nove centavos), o qual deve ser devidamente atualizado, pelo pagamento/percepção irregular de gratificação de serviço de relevância pela/para a servidora em tela enquanto estava cedida à outra entidade, entre abril e julho de 2013, em descumprimento ao previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal e ao disposto no art. 12 da Lei Complementar Municipal n. 66/2006. 9. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do art. 15, I, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, dos Srs. SANDRO ROBERTO MACIEL, já qualificado no item 2 desta deliberação, e do Sr. MARCELO DA ROSA BATISTA, inscrito no CPF sob n. 003.123.810-69, Servidor da Prefeitura Municipal de Araranguá, e determinar a citação dos responsáveis identificados neste item 9, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para que apresentem alegações de defesa, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, “b”, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, com relação à irregularidade ensejadora de imputação de débito aos responsáveis, sem prejuízo de multa ao Prefeito Municipal, de acordo com o art. 68 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, ou recolham a quantia devida ao erário no valor do dano no montante de R$ 83.375,12 (oitenta e três mil trezentos e setenta e cinco reais e doze centavos), o qual deve ser devidamente atualizado, pelo pagamento/percepção irregular e gratificação de serviço de relevância pelo/para o servidor em tela enquanto estava cedido à outra entidade, entre maio de 2014 e dezembro de 2016, em descumprimento ao previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal e ao disposto no art. 12 da Lei Complementar Municipal n. 66/2006. 10. Dar ciência desta Decisão aos Responsáveis acima nominados e à Prefeitura Municipal de Araranguá. Ata n.: 75/2019 Data da sessão n.: 30/10/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Cibelly Farias Conselheira-Substituta presente: Sabrina Nunes Iocken WILSON ROGÉRIO WAN-DALL (art. 91, I, parágrafo único, LC n.202/2000) Presidente SABRINA NUNES IOCKEN Relatora Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Page 10: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.10

Blumenau PROCESSO Nº:@APE 19/00705874 UNIDADE GESTORA:Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU RESPONSÁVEL:Elói Barni INTERESSADO: Prefeitura Municipal de Blumenau ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Julinho Francisco de Oliveira RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 1412/2019 Tratam os autos da análise de ato de aposentadoria, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal/88, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c disposições da Emenda Constitucional n. 70/2012. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato e dos documentos e, por meio do Relatório Técnico n. 7320/2019, concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o registro do ato de aposentadoria. Manifestou-se ainda por determinar à Unidade Gestora para que acompanhe os autos n. 0313406-89.2016.8.24.0008 até o trânsito em julgado, comunicando a este Tribunal de Contas decisão contrária ao registro ora efetuado. O Ministério Público de Contas, no Parecer n. 4655/2019, de lavra do Procurador Dr. Diogo Roberto Ringenberg, acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais do servidor foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de aposentadoria, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de JULINHO FRANCISCO DE OLIVEIRA, servidor da Prefeitura Municipal de Blumenau, ocupante do cargo de Motorista, Classe D4I-A, matrícula nº 18708-9, CPF nº 296.102.499-49, consubstanciado no Ato nº 7199/2019, de 24/05/2019, retificado pelo Ato nº 7221/2019, de 05/06/2019, considerando a decisão judicial proferida nos autos de nº 0313406-89.2016.8.24.0008, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Blumenau. 2. Determinar ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau – ISSBLU, que acompanhe os autos nº 0313406-89.2016.8.24.0008, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Blumenau, que amparam a concessão da aposentadoria objeto dos autos, até seu trânsito em julgado, comunicando a esta Corte de Contas decisão contrária ao registro ora efetuado. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU Publique-se. Florianópolis, 11 de dezembro de 2019. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

PROCESSO Nº:@REP 19/00952022 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Blumenau RESPONSÁVEL:Anderson Rosa INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Blumenau ASSUNTO: Representação acerca de possíveis irregularidades no Pregão Presencial nº 135/2019 cujo objeto é a contratação de empresa para a prestação de serviços de pirotecnia com fogos de baixo ruído para o Reveillon 2020. RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 5 - DLC/CAJU/DIV5 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 1350/2019 Trata-se de representação encaminhada em 25/11/2019 pelo Dr. Marcos Eduardo Floriano, advogado (OAB/SC 39435), com pedido de liminar de sustação de certame, em face de possíveis irregularidades no edital Pregão Presencial 135/2019 lançado pelo município de Blumenau, através da Secretaria Municipal de Administração, cujo objeto reside na contratação, pelo menor preço global, de empresa para serviços de Pirotecnia (Show Piromusical) com "fogos de baixo ruído", para o Reveillon 2020, com fornecimento de material de mão de obra, com valor máximo estimado em R$ 281.890,56. As ilegalidades arguidas pelo representante foram analisadas pela Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC) que, por meio do Relatório DLC – 846/2019, se manifestou pelo conhecimento da representação, indeferimento da medida cautelar pleiteada sob pena de periculum in mora reverso, realização de Audiência e de Diligência à Unidade Gestora. Os autos vieram conclusos a este Relator em 05/12/2019. Inicialmente, verifica-se que a representação versa sobre matéria sujeita à apreciação de competência deste Tribunal de Contas e decorre de ato praticado no âmbito da Administração Pública, com possível infração à norma legal. Diz respeito à responsável sujeito à jurisdição de contas, está redigida em linguagem clara e objetiva, acompanhada de indício de prova e contém o nome legível do representante e respectivo documento oficial com foto. Por atender aos requisitos legais necessários à sua admissibilidade, a representação deve ser conhecida. O representante se insurge contra três exigências contidas no edital. Vejamos. Vedação de somatório de atestados para comprovar a capacidade técnica O item 4.4.1 do edital exige que a comprovação da capacidade técnica-operacional seja feita mediante a apresentação de 01 (um) atestado fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privada, informando as quantidades, valores e demais dados técnicos, bem como se foram cumpridos os prazos de entrega e a qualidade dos serviços prestados, juntamente com a respectiva nota fiscal e alvará da Polícia Civil que comprove o show pirotécnico, compatível em características semelhantes com o objeto da licitação, em eventos de grande porte, para pelo menos 5.000 (cinco) mil pessoas. Segundo o representante, a exigência é contrária a jurisprudência a Tribunal de Contas da União (TCU) que, para o fim de comprovação de capacidade técnica, aceita o somatório de atestados sempre que não houver motivo para justificar a exigência de atestado único. Também afirmou que uma empresa que já executou tal serviço por diversas vezes, mesmo em quantitativos menores aos exigidos, pode atender aos

Page 11: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.11

quantitativos do município, sem dificuldades, na medida em que essa elevação incorreria apenas em ajustes, como ter que lidar com mais funcionários que executam a mesma tarefa ou mais quantidade de maquinários. De acordo com a DLC, a matéria já foi objeto de discussão em diversas ocasiões nesta Corte de Contas e em demais Tribunais, sendo que, via de regra, o entendimento majoritário é no sentido de que a vedação da somatória dos atestados é ilegal e restringe a competitividade. Por outro lado, a Instrução sustenta que é possível reconhecer a exigência de demonstração de capacidade técnica em atestado único, em casos cuja complexidade impõe tal exigência, sendo necessário, para tanto, uma demonstração bem fundamentada para tal limitação, o que, a princípio, não se verifica no caso vertente. Contudo, a DLC afirma que irregularidade não é passível de fundamento para concessão de medida cautelar, tendo em vista que para o juízo conclusivo de mérito é necessário conceder o direito ao contraditório e à ampla defesa para apresentação de justificativas. E levando em consideração o fato de estar superada a data para abertura do certame, inicialmente agendada para o dia 29 de novembro de 2019, mostra-se relevante a análise da efetiva participação de licitantes para verificar eventual restrição à participação. 2. Exigência de declaração de enquadramento para comprovação de microempresa e empresa de pequeno porte, com assinatura de contador O representante contesta a exigência contida no item 4.5.1 do Edital, somada ao Anexo VI, que sugere a necessidade de assinatura da declaração de enquadramento para comprovação de microempresa e empresa de pequeno porte por contador. Destaca que o Microempreendedor Individual (MEI), nos termos do que dispõe a Lei Complementar n. 128/2008, não tem necessidade de contratação de qualquer serviço contábil para a formalização de sua empresa, e que “pode-se aplicar as empresas de Pequeno Porte que, a documentação fornecida pela Junta Comercial já atestam esta condição e sendo portanto desnecessária a apresentação de declaração firmada junto com contador”. Conclui que “a exigência da Administração pode frustrar o caráter competitivo da licitação deve o presente certame público ser anulado, em observância ao disposto no art. 3°, § 1°, inciso I da Lei n. 8.666/93”. Para a DLC assiste razão ao representante quando sinaliza a existência de exigência restritiva que consiste justamente na necessidade de que a declaração de enquadramento para comprovação de microempresa e empresa de pequeno porte seja apresentada com assinatura de contador. 3. Utilização de parâmetro de preços equivocado O representante suscita irregularidade na utilização do valor adjudicado da Tomada de Preços 02-16/2018 como referência para licitação em exame, para fins de composição do mapa de preços, especialmente pelo fato de que a contratação utilizada como parâmetro se prestou a objeto diverso, no caso, para serviços de limpeza com fornecimento de equipamentos para os eventos Vila de Natal 2018, Sommerfest 2019 e Vila de Páscoa – Osterdorf 2019. Concluiu afirmando que a composição do mapa de preços estabelecidos pela Administração Pública pode frustrar ou restringir o caráter competitivo do certame público. Segundo a DLC, em que pese a fundamentação mereça ser readequada, assiste razão ao representante. A área técnica adverte que a irregularidade recai não só sobre a utilização de parâmetro indevido, mas sim sobre a verificação de ausência de um orçamento compatível com o objeto licitado e lastreado em pesquisa de mercado. A DLC adverte que, via de regra, o orçamento é elaborado a partir de uma planilha de custos, anexo obrigatório na fase interna de qualquer contratação, ocasião em que a Administração identifica os valores praticados no mercado e fixa o valor estimado para aquela contratação. Não obstante, nas licitações na modalidade Pregão a planilha de custos resta dispensada como anexo obrigatório do Edital, mas continua sendo elemento obrigatório na fase interna da licitação, como elemento imprescindível à transparência da contratação. Pondera a Instrução que a utilização de preço como referência, em substituição à planilha de custos, deve estar calcada em objeto análogo e com valores devidamente atualizados e condizentes com o mercado, o que não se verifica no caso vertente. Neste caso, cabe ao responsável apresentar justificativas a respeito. 4. Do pedido cautelar Consoante o art. 29 da IN TC 21/2015 o relator poderá, em caso de urgência, de fundada ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes, de fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros e para assegurar a eficácia da decisão de mérito, determinar à autoridade competente a sustação do procedimento licitatório, até decisão posterior que revogue a medida ou até a decisão definitiva, nos termos do art. 114-A do Regimento Interno desta Casa – Resolução n. TC-06/2001. Tal providência deverá ser adotada quando presentes os pressupostos do fumus boni iuris e do periculum in mora. Em análise junto ao endereço eletrônico do Município, a DLC verificou a participação de três empresas licitantes (Arte & Fogos MS Promoções Eireli ME, Distribuidora Rei De Fogos e Cor Ltda ME, Jota Efeitos Especiais Ltda ME), entretanto, não restaram apresentadas as informações acerca da fase de lances, de maneira que fosse possível aferir a efetiva participação. Neste contexto, e conforme análise pontual das irregularidades pelos auditores fiscais de controle externo da DLC, resta efetivamente demonstrado o fumus boni iuris da peça representativa Já o periculum in mora deve ser analisado com cautela, pois existe o risco do periculum in mora in reverso já que a data de execução do contrato está prevista para um prazo inferior a 30 (trinta) dias, e que não pode ser prorrogado (em virtude de se tratar de evento com data certa – Reveillon), prazo normalmente concedido para os gestores responsáveis apresentarem suas justificativas em atenção ao princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa. Sopesando, portanto, as possibilidades decorrentes das possíveis decisões, entende-se, por cautela, que deva ser denegada a concessão da medida cautelar. Apenas para sustentar a posição pela denegação da cautelar, cabe ponderar que no âmbito do desta Corte de Contas, a jurisprudência tem se assentado pela ponderação das consequências de anulação de editais de licitação e dos contratos deles decorrentes, visando priorizar o interesse público. Tais considerações não afastam eventuais irregularidades de mérito e penalidades aos gestores, mas apenas a concessão de medida cautelar de sustação do certame. Ante o exposto, DECIDO: 1. Conhecer a representação interposta pelo Sr. Marcos Eduardo Floriano acerca de irregularidades no edital de Pregão Presencial 135/2019 lançado pelo município de Blumenau, através da Secretaria Municipal de Administração, cujo objeto visa a “Contratação de empresa para serviços de Pirotecnia (Show Piromusical) com "fogos de baixo ruído", para o Reveillon 2020. 2. Indeferir a medida cautelar pleiteada, por não estarem atendidos os requisitos para sua concessão e o risco de periculum in mora reverso, nos termos do item 2.4 do Relatório DLC – 846/2019. 3. Determinar a realização de audiência ao Sr. Anderson Rosa, Secretário Municipal de Administração de Blumenau (subscritor do edital), nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresente justificativas, nos termos do “caput” do artigo 35 da Lei Complementar nº 202/00, acerca das seguintes irregularidades: 3.1. Exigência de comprovação de capacidade técnica em um único atestado, sem motivação, em violação o art. 37, XXI, da Constituição e o art. 30, §§ 1º e 5°, da Lei nº 8.666/93 (item 2.2. do Relatório DLC – 846/2019);

Page 12: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.12

3.2. Exigência que a declaração de enquadramento para comprovação de microempresa e empresa de pequeno porte seja apresentada com assinatura de contador, condição que extrapola os limites da Lei e constitui-se em irregularidade que representa violação ao disposto no art. 3°, § 1°, inciso I da Lei n. 8.666/93 (item 2.3 do Relatório DLC – 846/2019); e 3.3. Ausência de elaboração de orçamento compatível com o objeto licitado e respaldo em pesquisa de mercado, em violação ao disposto no artigo 3º, inciso III, da Lei nº 8.666/93, combinado com o disposto nos artigos 7º, § 2º, inc. II e 40, § 2º, inc. II, ambos da Lei nº 8.666/93, de aplicação subsidiária (item 2.4 do Relatório DLC – 846/2019); 4. Determinar a realização de diligência a Prefeitura Municipal de Blumenau, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, encaminhe ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, toda documentação relativa ao Pregão Presencial 135/2019. 5. Determinar à Secretaria Geral deste Tribunal de Contas que nos termos do art. 36 da Resolução n. TC-09/2002, com a redação dada pelo art. 7º, da Resolução n. TC-05/2005, dê ciência da presente Decisão aos Senhores Conselheiros e Conselheiros Substitutos deste Tribunal e em cumprimento ao art. 114-A, § 1º, do Regimento Interno, submeta a presente decisão à ratificação do Plenário nos termos regimentais. 6. Cumpridas as providências acima, encaminhe os autos à DLC para instrução complementar. 7. Dar ciência da decisão e do Relatório DLC – 846/2019 ao representante, ao Sr. Anderson Rosa - Secretário Municipal de Administração, e ao município de Blumenau na pessoa de seu Prefeito Municipal, Sr. Mario Hildebrandt. Gabinete, 06 de dezembro de 2019. HERNEUS DE NADAL Conselheiro-Relator

Canoinhas

PROCESSO Nº:@REP 19/00969006 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Canoinhas RESPONSÁVEL:Gilberto dos Passos INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Canoinhas ASSUNTO: Possíveis irregularidades no Pregão Presencial nº FMS 46/2019 que tem por objeto a contratação da prestação de serviços de fornecimento de refeições porcionadas e lanches com café da manhã destinados à alimentação dos plantonistas da UPA e SAMU. RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 5 - DLC/CAJU/DIV5 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 1351/2019 Trata-se de representação protocolada neste Tribunal em 04 de dezembro de 2019, pelo Sr. Paulo Augusto Machado, pessoa física, inscrito no CPF sob o n. 005.586.089-30, com fundamento no §1º do art.113 da Lei Federal nº 8.666/93, comunicando supostas irregularidades no Edital de Pregão Presencial n° FMS 046/2019, promovido pela Prefeitura Municipal de Canoinhas, visando a prestação de serviços de fornecimento de refeições porcionadas e lanches com café da manhã destinados à alimentação dos plantonistas da UPA e SAMU, no valor estimado de R$189.895,44. Os autos foram encaminhados para exame pela Diretoria de Licitações e Contratações (DLC) que se manifestou por meio do Relatório 851/2019 (fls. 36-44), nos seguintes termos: 3.1. Não conceder a medida cautelar de suspensão do Pregão Presencial nº FMS 046/2019, promovido pela Prefeitura Municipal de Canoinhas, por não atender todos os requisitos para sua concessão (item 2.3 do presente Relatório). 3.2. Conhecer da representação, formulada pelo Sr. Paulo Augusto Machado, com fundamento no §1º do art.113 da Lei Federal nº 8.666/93, contra o Edital de Pregão Presencial n° FMS 046/2019, promovido pela Prefeitura Municipal de Canoinhas, visando a prestação de serviços de fornecimento de refeições porcionadas e lanches com café da manhã destinados à alimentação dos plantonistas da UPA e SAMU, no valor estimado de R$189.895,44, e no mérito, julgá-la improcedente [...]. Dispensada a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, em face do pedido de sustação cautelar, os autos vieram conclusos. Os requisitos para interposição de representação estão estabelecidos pelo art. 113, § 1º da Lei federal nº 8.666/93, nos arts. 65 e 66 da Lei Complementar nº 202/2000 e, ainda, no art. 24 da Instrução Normativa nº TC-021/2015. No presente caso a Representação deve ser conhecida, diante do preenchimento dos pressupostos estabelecidos, vez que está escrita em linguagem clara, versa sobre matéria de competência desta Corte de Contas, está acompanhada de indícios de prova e contém o nome legível do representante, documento oficial com foto, sua qualificação e endereço. Com relação às questões de mérito, o Representante questiona os seguintes itens do Edital de Pregão Presencial n° FMS 046/2019, promovido pela Prefeitura Municipal de Canoinhas: 1) Exigência de licença sanitária – item 11.6.2 do Edital, por considerar excessiva, comprometendo o caráter competitivo do certame; 2) Omissão do item 12.7.1 citado no item 12.5.2 do Edital; e 3) Locais de entrega das refeições – o representante alega que o edital indicou 2 locais de entrega, sem que tenha mencionado os endereços respectivos. E, ao final, requer a suspensão do pregão, com abertura prevista para o dia 9 de dezembro de 2019. A Instrução após efetivar a análise de mérito, refuta as alegações do Representante, concluindo pela improcedência das supostas irregularidades noticiadas, bem como pelo indeferimento da cautelar requerida. Vejamos. Destaco que em data de 05/12/2019 houve uma alteração no edital transferindo o recebimento das propostas do dia 09/12/2019 para o dia 18/12/2019, diante do provimento parcial à Impugnação apresentada em 04/12/2019 pelo Sr. Ray Arecio Reis. Com relação ao item 11.6.2 editalício que exige a apresentação de licença sanitária pelos licitantes, a Instrução se manifestou por sua regularidade, considerando decisões do Tribunal de Contas da União, destacando o Acórdão 7982/2017 – Segunda Câmara do TCU que admite tal exigência, desde que haja a demonstração de que o documento seja exigido pelo Poder Público para o funcionamento do licitante. Em consulta ao sítio da Prefeitura Municipal de Canoinhas restou verificado que a impugnação apresentada, questionou a exigência de apresentação de licença sanitária, fornecida pelo Órgão de Vigilância Sanitária Municipal da sede da licitante. Diante disso, a Unidade Gestora manifestou-se por meio de parecer , exarado pelo Pregoeiro, Sr. Marciano Fernandes Corrêa e sua equipe de poio, no qual foi conhecida a impugnação formulada, com provimento parcial do pedido, para excluir o item 11.6.2 do edital referido, exigindo a apresentação de alvará de licença sanitária apenas da licitante vencedora, no momento da assinatura do contrato, na forma prevista pelo item 19.1.4.7. Assim sendo, não merece prosperar o apontamento efetivado pelo representante, ante a caracterizada perda de objeto.

Page 13: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.13

Com relação ao questionamento do representante acerca de omissão de item do edital, a DLC constata a ocorrência de um erro em sua elaboração, vez que no item 12.5.2 é previsto que ante a inexistência de três ofertas nas condições definidas no item 12.7.1, serão realizadas rodadas verbais entre as empresas detentoras das três melhores propostas, quaisquer que tenham sido os preços ofertados. Ocorre que o item referenciado consta do edital apenas com o número 12.7 e prevê que a análise da proposta de menor preço, pelo Pregoeiro, será decidida de acordo com a compatibilidade aos preços de mercado. Esclarece a DLC que o equívoco ocorrido não altera a formulação das propostas e o julgamento do Pregão, tendo em vista que a etapa de lances do pregão é regida diretamente pela Lei Federal 10.520/2002 que em seu art. 4º, incs. VIII e IX, estabelece: VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor; IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos; Assim sendo, acompanho a manifestação técnica de que o apontamento não coloca em risco a formulação e julgamento das propostas, não indicando a suspensão cautelar do certame licitatório. Por fim, o representante questiona a ausência de indicação dos endereços exatos dos locais onde serão realizadas as entregas das refeições. Expõe o Órgão Técnico deste Tribunal que de acordo com o Termo de Referência os produtos deverão ser entregues diretamente no Pronto Atendimento Municipal e na sede do SAMU local, não tendo sido informado os endereços respectivos. Contudo, entende que as informações poderiam ser obtidas mediante pedido de esclarecimentos, como previsto no item 21.1 do Edital, ou mesmo na internet, visto que em pesquisa efetivada foram identificados os endereços. O mesmo questionamento constou da impugnação apresentada junto à Prefeitura Municipal, sendo que em sua resposta os responsáveis destacam que diante do aparato tecnológico disponível “considerando o tamanho do Município de Canoinhas, a localização dos prédios públicos é questão de fácil identificação [...]”. Diante de tais constatações, corroboro os entendimentos apresentados de que o erro presente no edital não é causa suficiente a suspensão do certame. DA CONCESSÃO DA MEDIDA CAUTELAR O representante requer a concessão de medida cautelar para sustação do Edital de Pregão Presencial nº FMS 46/2019, em vista dos questionamentos efetivados. A sustação cautelar de certame licitatório é regulada no âmbito deste Tribunal, pelo art. 114-A do Regimento Interno, e sua concessão deve observar dois aspectos fundamentais, o fumus boni iuris, consistente na razoabilidade do direito pretendido e o periculum in mora que se refere aos possíveis riscos advindos da demora na decisão. No caso, conforme destacado pela DLC, o periculum in mora se materializa, tendo em vista que a abertura do certame está prevista para 18 de dezembro de 2019, e a representação foi protocolada no dia 4 de dezembro. Contudo, conforme exposto anteriormente não restou caracterizado o descumprimento do direito firmado, razão pela qual a Instrução sugere que não seja concedida a cautelar pleiteada. Acompanho o entendimento defendido pela área técnica, por considerar que não restou demonstrado nos autos ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes, tampouco de fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros. Por tais razões decido pelo indeferimento da medida cautelar requerida pelo Denunciante. Tendo em vista que a DLC já efetuou exame de mérito das supostas irregularidades noticiadas, após o cumprimento das formalidades atinentes ao exame da medida cautelar, os autos devem ser encaminhados para manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, na forma estabelecida pelo art. 108, inciso II da Lei Complementar nº 202/2000. Diante de todo o exposto, DECIDO: 1. Conhecer da presente Representação, formulada pelo Sr. Paulo Augusto Machado, inscrito no CPF sob o n. 005.586.089-30, com fundamento no §1º do art.113 da Lei Federal nº 8.666/93, comunicando supostas irregularidades no Edital de Pregão Presencial n° FMS 046/2019, promovido pela Prefeitura Municipal de Canoinhas, visando a prestação de serviços de fornecimento de refeições porcionadas e lanches com café da manhã destinados à alimentação dos plantonistas da UPA e SAMU. 2. Indeferir o pedido cautelar, por não atender a todos os requisitos estabelecidos pelo art. 114-A do Regimento Interno, para sua concessão; 3. DETERMINAR à Secretaria Geral (SEG) deste Tribunal de Contas que: 3.1. Proceda à ciência da presente Decisão e do Relatório de Instrução n. DLC - 851/2019 ao Representante e ao Responsável; 3.2. Nos termos do art. 36 da Resolução n. TC-09/2002, com a redação dada pelo art. 7º, da Resolução n. TC-05/2005, dê ciência da presente Decisão aos Senhores Conselheiros e Auditores deste Tribunal; 3.3. Publique prioritariamente a presente Decisão Singular no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas. 3.4. Cumpridas às providências acima, encaminhe os autos ao Ministério Público junto a este Tribunal de Contas, a fim de que apresente sua manifestação quanto ao mérito das questões trazidas à discussão, na forma estabelecida pelo art. 108, inciso II da Lei Complementar nº 202/2000. Gabinete, em 06 de dezembro de 2019. HERNEUS DE NADAL Conselheiro-Relator

Concórdia

Processo n.: @REP 19/00752600 Assunto: Representação acerca supostas irregularidades na Concorrência n. 04/2018 Interessado: Empresa Excelência Gestão de Negócios Eireli Procurador: Kelly Carioca Tondinelli e outros – Tondinelli e Tondinelli (de Empresa Excelência Gestão de Negócios Eireli) Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Concórdia Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 1081/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 c/c 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Não conhecer da representação, com pedido de medida cautelar, formulada pela empresa Excelência Gestão de Negócios Eireli, por meio de seu procurador constituído, por não atender aos pressupostos de admissibilidade previstos nos arts. 96, §§ 1º e 3º, e 97, caput, e parágrafo único, c/c o art. 102, caput, e parágrafo único, todos da Resolução n. TC 6/2001. 2. Recomendar à Prefeitura Municipal de Concórdia que:

Page 14: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.14

2.1. antes de futuras licitações para concessão ou permissão de serviços públicos, realize previamente consulta seguida de audiência pública, com vistas a colher críticas e sugestões de usuários e interessados, nos termos do inciso II do art. 9º da Lei n. 12.527/2011 (Lei da Transparência); 2.2. em editais vindouros possibilite a participação de empresas em recuperação judicial, desde que apresentem plano de recuperação aprovado e homologado judicialmente. 3. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam à empresa Excelência Gestão de Negócios Eireli, aos procuradores constituídos, ao Sr. Rogério Luciano Pacheco e à Prefeitura Municipal de Concórdia. 4. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 79/2019 Data da sessão n.: 20/11/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, José Nei Alberton Ascari, Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) e Cleber Muniz Gavi (art. 86, §2º, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Cibelly Farias Conselheira-Substituta presente: Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Corupá

Processo n.: @REP 18/00327207 Assunto: Representação - Peças de Ação Trabalhista com informe de condenação do município ao pagamento de horas extras, férias, danos morais, multa, juros e correção Responsável: Luiz Carlos Tamanini Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Corupá Unidade Técnica: DAP Acórdão n.: 600/2019 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Representação - Peças de Ação Trabalhista com informe de condenação do município ao pagamento de horas extras, férias, danos morais, multa, juros e correção; Considerando que foi procedida à audiência do Responsável; Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Julgar procedente a Representação e considerar irregular, com fundamento no art. 36, § 2°, alínea “a”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, o que segue explicitado: 1.1. Pagamento de férias fora do prazo legal à servidora Petila Karoline Bernardes no período aquisitivo de 29/10/2011 a 28/10/2012, propiciando o pagamento em dobro das férias, em desacordo aos princípios da legalidade, eficiência, moralidade administrativa e economicidade, dispostos nos arts. 37, caput, e 70 da Constituição Federal e 145 da CLT. 2. Aplicar ao Sr. Luiz Carlos Tamanini, Prefeito Municipal de Corupá no período de 1°/01/2009 a 31/12/2016, CPF n. 381.110.55900, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), na forma do disposto nos arts. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, e 109, II e VII, do Regimento Interno, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas, para comprovar a este Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar, com relação à irregularidade constante do item 1.1 desta deliberação. 3. Determinar à Prefeitura Municipal de Corupá, na pessoa do Prefeito Municipal, que: 3.1. no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicação desta deliberação no DOTC-e, comprove a este Tribunal de Contas a adoção, de imediato, de providências administrativas, nos termos do art. 3º da Instrução Normativa n. TC-13/2012, visando ao ressarcimento aos cofres públicos dos danos decorrentes do pagamento do pagamento de férias fora do prazo legal à servidora Petila Karoline Bernardes, relativo ao período aquisitivo de 29/10/2011 a 28/10/2012, propiciando o pagamento em dobro das férias, em prejuízo ao erário; 3.2. caso as providências referidas no item anterior (3.1) restarem infrutíferas, deve a autoridade competente proceder à instauração de tomada de contas especial, nos termos do art. 10, § 1º, da Lei Complementar n. 202/2000, com a estrita observância do disposto no art. 12 da Instrução Normativa n. TC-13/2012, que dispõe sobre os elementos integrantes da tomada de contas especial, para apuração dos fatos descritos acima, identificação dos responsáveis e quantificação do dano, a partir da verificação das irregularidades, sob pena de responsabilidade solidária; 3.2.1. fixe o prazo de 95 (noventa e cinco) dias, a contar da comunicação desta deliberação, para que a Prefeitura Municipal de Corupá comprove a este Tribunal o resultado das providências administrativas adotadas (art. 3º, § 1º, da Instrução Normativa n. TC-13/2012) e, se for o caso, a instauração de tomada de contas especial, com vistas ao cumprimento do art. 7º da referida Instrução Normativa; 3.2.2. a fase interna da tomada de contas especial deverá ser concluída no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data de sua instauração, conforme dispõe o art. 11 da referida Instrução Normativa. 4. Recomendar à Prefeitura Municipal de Corupá que, em respeito aos princípios da economicidade, eficiência, moralidade e interesse público, atente aos dispositivos legais concernentes à concessão e ao pagamento de adicional de férias a seus servidores, de modo que não haja pagamento intempestivo que resulte em prejuízo ao erário, nos termos dos arts. 37, caput, e 70 da Constituição Federal e 145 da CLT. 5. Alertar à Prefeitura Municipal de Corupá, na pessoa do Prefeito Municipal, respectivamente, da imprescindível tempestividade e diligência no cumprimento das determinações exaradas por este Tribunal, sob pena de aplicação das sanções previstas no art. 70, III e § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000. 6. Determinar à Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) que monitore o cumprimento das determinações expedidas nesta decisão, mediante diligências, ao final dos prazos nela fixados, se manifeste pelo arquivamento dos autos quando cumprida a decisão ou pela adoção das providências necessárias, se for o caso, quando verificado o não cumprimento da decisão, submetendo os autos ao Relator para que decida quanto às medidas a serem adotadas.

Page 15: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.15

7. Dar Ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Responsável retronominado, ao Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Jaraguá do Sul e à Prefeitura Municipal de Corupá. Ata n.: 79/2019 Data da sessão n.: 20/11/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, José Nei Alberton Ascari, Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Cibelly Farias Conselheira-Substituta presente: Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente SABRINA NUNES IOCKEN Relatora Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Descanso

Processo n.: @PCP 19/00154118 Assunto: Prestação de Contas referente ao exercício de 2018 Responsável: Sadi Inácio Bonamigo Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Descanso Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 160/2019 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculadas ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2018; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando parcialmente a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPC/DRR n. 3845/2019; 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Descanso a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2018 do Prefeito daquele Município. 2. Recomenda ao Município de Descanso que: 2.1. adote medidas para incluir em suas políticas públicas de saúde, além do planejamento e execução do Plano Nacional de Saúde, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS; 2.2. adote providências com vistas a garantir o alcance da meta estabelecida para o atendimento em creche, observado o disposto no Plano Municipal de Educação e na parte final da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 2.3. garanta o atendimento integral na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal, e a parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 2.4. formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 2.5. após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 3. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 4. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Descanso. 5. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 167/2019 que o fundamentam:

Page 16: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.16

5.1. à Prefeitura Municipal de Descanso; 5.2. ao Conselho Municipal de Educação, em cumprimento à Ação 9c.2 estabelecida na Portaria n. TC-0374/2018, acerca da análise do cumprimento dos limites no Ensino e FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação, conforme subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do referido relatório. Ata n.: 79/2019 Data da sessão n.: 20/11/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Luiz Eduardo Cherem, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Florianópolis

PROCESSO Nº:@PPA 19/00420012 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão e Auxílio Especial a Nilza Teresinha Arenhart Goulart RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 1426/2019 Tratam os autos da análise de ato de pensão, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 40, § 7°, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato e dos documentos e, por meio do Relatório Técnico n. 7498/2019, concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o registro do ato de pensão. O Ministério Público de Contas, no Parecer n. 4779/2019, de lavra do Procurador Dr. Diogo Roberto Ringenberg, acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais do servidor foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de pensão, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de concessão de pensão por morte a Nilza Teresinha Arenhart Goulart, em decorrência do óbito de ORLANDO LOPES GOULART, servidor inativo, no cargo de Vigia, da Prefeitura Municipal de Florianópolis, matrícula nº 09950-3, CPF nº 244.296.430-91, consubstanciado no Ato nº 0039/2019, de 24/01/2019, com vigência a partir de 07/01/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis – IPREF. Publique-se. Florianópolis, 13 de dezembro de 2019. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

PROCESSO Nº:@PPA 19/00687876 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão e Auxílio Especial a Leda Beatriz Vicente Rodrigues RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 1427/2019 Tratam os autos da análise de ato de pensão, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 40, § 7º, inciso II, da CF/88, com redação dada pela EC n. 41/2003. Os autos foram submetidos à apreciação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) que, apesar de ter constatado irregularidade de caráter formal na edição do ato sob exame, concluiu por considerá-lo regular, com o encaminhamento de recomendação à Unidade Gestora para a adoção das medidas cabíveis com vista à regularização da falha. O Ministério Público de Contas acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais do servidor foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP.

Page 17: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.17

Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de pensão, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de concessão de pensão por morte a Leda Beatriz Vicente Rodrigues, em decorrência do óbito de Francisco de Assis Rodrigues, servidor ativo, no cargo de Pedreiro, da Prefeitura Municipal de Florianópolis, matrícula nº 15573-0, CPF nº 621.235.569-04, consubstanciado no Ato nº 0156/2019, de 03/05/2019, com vigência a partir de 24/03/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no Ato nº 0156/2019, de 03/05/2019, fazendo constar o nome correto do instituidor da pensão, qual seja, Francisco de Assis Rodrigues, na forma do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução nº TC 35/2008, de 17/12/2008. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis – IPREF. Publique-se. Florianópolis, 13 de dezembro de 2019. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

PROCESSO Nº:@REP 19/00963733 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Florianópolis RESPONSÁVEL:Gean Marques Loureiro INTERESSADO:CTPS Serviços e Transportes EIRELI ASSUNTO: Supostas irregularidades na Concorrência nº 784/2019 - Prestação de serviços de informatização do sistema de estacionamento rotativo público e emissão informatizada de autos de infração RELATOR: Cleber Muniz Gavi UNIDADE TÉCNICA:Divisão 1 - DLC/COSE/DIV1 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 1441/2019 Trata-se de Representação formalizada com fundamento no art. 113, § 1º, da Lei Federal nº 8.666/93, noticiando supostas irregularidades no Edital de Concorrência Pública n. 784/SMA/DSLC/2019, deflagrado pela prefeitura de Florianópolis, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para prestação de serviços de informatização do sistema de estacionamento rotativo do município de Florianópolis. Submetido à análise técnica, a Diretoria de Licitações e Contratações sugeriu a vinculação dos presentes autos ao processo @REP 19/00954661, que versa sobre o mesmo edital de licitação, onde foi proferida a Decisão Singular n. GAC/CFF 1371/2019 determinando a suspensão do procedimento licitatório. No mesmo rumo, o Relator destes autos manifestou-se pela sua vinculação ao processo @REP 19/00954661. Vieram-me para apreciação. De fato, analisando os autos constato que estes possuem o mesmo pedido e a mesma causa de pedir do Processo @REP 19/00954661, configurando hipótese de conexão entre processos. Com efeito, nos termos do art. 55, do Código de Processo Civil, duas ações reputam-se conexas quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. Segundo o art. 22 da Resolução TC N. 09/2002, os processos que contiverem matérias conexas, deverão ser apensados. Art. 22. Os processos que guardam relação ou dependência entre si, ou os que contiverem matérias conexas, serão apensados. Assim, em atendimento aos princípios da economia e da celeridade processual, acolho o pedido de vinculação destes autos ao processo @REP 19/00954661, que também versa sobre supostas irregularidades na Concorrência Pública n. 784/SMA/DSLC/2019, de relatoria deste Conselheiro. Superada a preliminar referente à vinculação, passo ao exame dos requisitos de admissibilidade da Representação. O art. 24 da Instrução Normativa TC N. 21/2015 estabelece os procedimentos necessários para o exame de representações formalizadas com fundamento na Lei de Licitações.Confrontando a norma com a Peça Inicial verifico que a Representação se refere procedimento licitatório promovido por entidade sujeita à fiscalização do Tribunal de Contas, está redigida em linguagem clara e objetiva, veio acompanhada de indícios de prova (17/146) e documento oficial com foto do representante da pessoa jurídica (fls. 16). Assim, está apta a ser conhecida. Superadas as preliminares, passo a análise do mérito. A Representante aponta as seguintes irregularidades no edital: Divergências quanto ao reajuste e reequilíbrio financeiro: Segundo a Representante, o item n. 12.1 do edital estabelece que o reajuste do contrato depende de decisão favorável da contratante. Já o item n. 12.2 dispõe que os preços poderão ser reajustados de acordo com o INPC. Ademais, o item n. 12.2, inciso II, dispõe que o reajustamento do contrato somente ocorrerá se houver prorrogação. Extrai-se do art. 40, XI, da Lei Federal nº 8.666/1993, que o reajuste contratual não se traduz em faculdade, mas obrigação do contratante. Com efeito, na lição de Marçal Justen Filho, sempre que houver variação nos índices oficiais de inflação, deve haver reajustamento automático nos preços do contrato, o que evidencia a existência da irregularidade mencionada. Indefinição do custo da transação por cartão de crédito: A Representante sustenta que o edital não prevê a taxa máxima de serviço que a contratante pode aceitar na hipótese em que o pagamento do usuário seja realizado por meio de cartão de crédito. Para a Diretoria Técnica, as taxas administrativas de cartão de crédito constituem custo da contratada, devendo compor o orçamento detalhado de que trata o art. 7º, § 2º, II, da Lei n. 8.666/1993. Por tal motivo, não há que ser acolhido o apontamento levantado. Indefinição de penalidade em caso de atraso no pagamento: Conforme alegação da Representante o edital silencia no tocante à penalidade imposta em caso de inadimplemento da contratante. Nos termos do art. 40, incisos III e XIV, alínea “d”, da Lei n. 8.666/1993 , o edital deverá prever as sanções para o caso de inadimplemento do contrato, fazendo-se presente a restrição apontada. Por fim, a Representante requereu a suspensão cautelar do procedimento. Considerando que o certame já se encontra suspenso por força da Decisão Singular n. GAC/CFF 1371/2019, proferida no processo @REP 19/00954661, deixo de analisar o pedido cautelar, porquanto, ao menos no momento, não se faz presente o periculum in mora. Diante do exposto, Decido acolher as razões expostas pela Diretoria Técnica para: Conhecer da Representação interposta pela empresa CTPS Serviços e Transportes Eireli, em face de supostas irregularidades no edital da Concorrência Pública nº 784/SMA/DSLC/2019, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis visando à contratação de serviço

Page 18: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.18

especializado para implementação do estacionamento rotativo, por preencher os requisitos previstos no art. 65 e 66, § 1º da Lei Complementar nº 202/2000, art. 113, § 1º da Lei de Licitações, e caput do art. 24, da Instrução Normativa n. 21/2015 (item 2.1. do Relatório Técnico). 2. Determinar a audiência do Sr. Michel de Andrado Mittmann, Secretário Municipal de Mobilidade e Planejamento Urbano e subscritor do Edital, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentar justificativas, adotar as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promover a anulação da licitação, se for o caso, em razão das seguintes irregularidades: 2.1. Divergência quanto ao reajuste e reequilíbrio financeiro, em desacordo com os arts. 2º, § 1º e 3º, § 1º da Lei Federal nº 10.192/2001 c/c art. 40, XI da Lei Federal nº 8.666/1993 (item 2.2.1 do Relatório Técnico). 2.2. Indefinição de penalidade por atraso de pagamento em desacordo com o disposto no art. 40, III e XIV, ‘d”, da Lei Federal nº 8.666/1993 (item 2.2.3 do Relatório Técnico). 3. Determinar a vinculação destes autos ao processo @REP 19/00954661. Dar ciência do Relatório Técnico DLC n. 844/2019 e desta Decisão ao Representante e ao Controle Interno do Município de Florianópolis. Determinar à Secretaria Geral (SEG/DICE), nos termos do art. 36, § 3º, da Resolução nº TC-09/2002, que proceda à ciência desta Decisão aos Conselheiros e Auditores. Florianópolis, em 12 de dezembro de 2019. GERSON DOS SANTOS SICCA Conselheiro-Relator Nos termos da Portaria Nº TC-871/2019 c/c Portaria N. TC-907/2019

Itapema

PROCESSO Nº:@REP 19/00939000 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Itapema RESPONSÁVEL:Nilza Nilda Simas INTERESSADO:Konger Transportes e Serviços Especializados Ltda. EPP ASSUNTO: Supostas irregularidades no Pregão Presencial nº 04.133/2019 - contratação de empresa para prestação de serviços de transporte escolar com motorista e monitor. RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 5 - DLC/CAJU/DIV5 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 1338/2019 Tratam os autos de Representação apresentada pela empresa Konger Transportes e Serviços Especializados Ltda. EPP, mediante procurador, senhor Jandir Lorenson, relatando supostas irregularidades no Edital do Pregão Presencial n. 04.133/2019, cujo objeto é a contratação de empresa para prestação de serviços de transporte escolar com motorista e monitor, com valor previsto de R$ 2.582.399,96 (dois milhões, quinhentos e oitenta e dois mil, trezentos e noventa e nove reais e noventa e seis centavos), lançado pela Prefeitura Municipal de Itapema. Em síntese, insurge-se o Representante contra a alteração e publicação do Edital, na data de 06/11/2019, não sendo reaberto o prazo para apresentação das propostas, infringindo o disposto no art. 21, § 4º, da Lei Federal n. 8.666/1993. Ao analisar o ato convocatório, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações elaborou o Relatório n. DLC - 800/2019 (fls. 110/120), oportunidade em que fez o exame dos requisitos de admissibilidade, bem como sugeriu conhecer da Representação, determinar cautelarmente a sustação do Edital do Pregão Presencial n. 04.133/2019, até deliberação definitiva desta Corte, determinar audiência do senhor Ronaldo Paulino – Secretário de Administração e subscritor do Edital e notificar o Sr. Jandir Lorenson, para que junte o contrato social e o documento oficial com foto. Vieram-me os autos para manifestação. É o relatório. Passo a apreciar a sugestão de encaminhamento trazida pela Diretoria de Controle de Licitações e Contratações. Quanto ao exame de admissibilidade, acompanho o entendimento da DLC, expresso no Relatório n. 800/2019, no sentido de conhecer da Representação, por preencher os requisitos e as formalidades estabelecidos do art. 113, § 1º, Lei Federal n. 8.666/1993 c/c art. 65 da Lei Complementar n. 202/2000 e art. 24 da Instrução Normativa n TC-21/2015, com exceção do contrato social e do documento oficial com foto de seu representante, que poderão ser solicitados, através de diligência, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, nos termos do art. 25, inc. I e parágrafo único da Instrução Normativa n. TC-021/2015. O pedido cautelar toma por fundamento o poder geral de cautela, inerente à atuação dos Tribunais de Contas no seu dever de zelar pela preservação do erário e do patrimônio público, bem como pela obediência aos princípios que regem a Administração Pública. O Regimento Interno desta Corte de Contas cumulado com a Instrução Normativa n. TC-0021/2015 possibilita ao Relator, por meio de despacho monocrático, inclusive inaudita altera parte, a sustação do procedimento licitatório em casos de urgência. A medida cautelar é concedida quando a demora da decisão pode causar prejuízo (periculum in mora) e quando se avalia que o pedido apresentado tem fundamentos jurídicos aceitáveis (fumus boni iuris). Após esses esclarecimentos, necessário analisar os requisitos indispensáveis para concessão de cautelar inaudita altera parte, que se trata de providência processual voltada, no caso, a acautelar os efeitos externos ou secundários da providência final. Os requisitos exigidos para a concessão da tutela cautelar são a fundada ameaça de grave lesão ao erário ou ao direito dos interessados no edital, o fumus boni iuris e o periculum in mora, traduzido na situação de perigo da manutenção da questão supostamente ilegal. À vista do pronunciamento da Instrução (Relatório n. DLC - 800/2019), verifico in casu, que resta demonstrado os pressupostos da cautelar, em razão da alteração do Edital ter se dado na data de 06/11/2019, não havendo reabertura do prazo para apresentação das propostas, podendo ter ocorrido restrição à competitividade, o que impõe a esta Corte de Contas a adoção de medidas urgentes tendentes a frear o processo de licitação até que a ameaça de lesão seja definitivamente extirpada do processo, bem como pela restrição da participação das empresas, contrariando o disposto no inciso V do artigo 4° da Lei Federal n. 10.520/02 c/c o disposto no §4º do artigo 21 da Lei Federal n. 8.666/1993. Desta forma, e em virtude da celeridade que o caso requer, procedi uma análise inicial perfunctória da matéria, que oportunamente será examinada mais amiúde, para garantir a efetividade da decisão desta Corte de Contas. Diante do exposto, considerando, neste momento, a plausibilidade dos apontamentos realizados pela Diretoria de Controle de Licitações e Contratações – DLC e, encontrando-se preenchidos os requisitos legais do periculum in mora e do fumus boni iuris, conforme fundamentou o Relatório DLC n. 800/2019, DECIDO: 1. Conhecer da Representação, por preencher os requisitos e formalidades do art. 113, § 1º, Lei Federal n. 8.666/1993 c/c art. 65 da Lei Complementar n. 202/2000 e art. 24 da Instrução Normativa n TC-21/2015.

Page 19: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.19

2. Determinar cautelarmente, à senhora Nilza Nilda Simas - Prefeita Municipal de Itapema, com fundamento no art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal c/c art. 29 da Instrução Normativa n. TC-21/2015, a sustação do Pregão Presencial n. 04.133/2019, até a deliberação definitiva desta Corte, em face da seguinte irregularidade: 2.1. Alteração do Anexo I do Edital do Pregão Presencial n. 04.133/2019, afetando a elaboração da proposta de preço, sem a reabertura do prazo para a apresentação das propostas, contrariando o disposto no inciso V do artigo 4° da Lei Federal n. 10.520/02 c/c o disposto no §4º do artigo 21 da Lei Federal n. 8.666/1993 (item 2.2 do Relatório n. DLC – 800/2019). 3. Determinar a audiência do senhor Ronaldo Paulino – Secretário de Administração e subscritor do Edital, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado (Resolução n. TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentar alegações de defesa ou adotar medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promover a anulação do Pregão Presencial n. 04.133/2019, se for o caso, em razão da irregularidade descrita no item 3.2. da Conclusão do Relatório n. DLC – 800/2019. 4. Determino a realização de diligência ao senhor Jandir Lorenson, para que, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, nos termos art. 25, inc. I e parágrafo único da Instrução Normativa n. TC-021/2015, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro na letra “a” do inciso I do artigo 46 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, junte aos autos o contrato social e o documento oficial com foto. 5. Dar ciência da decisão e do Relatório Técnico, ao Representante e ao Responsável pelo Controle Interno da Prefeitura Municipal de Itapema. 6. Dar ciência aos Conselheiros e Auditores deste Tribunal, nos termos regimentais. Florianópolis, 13 de dezembro de 2019. GERSON DOS SANTOS SICCA Conselheiro-Relator Portarias n. 0871/2019 c/c n. 0907/2019

Jacinto Machado

PROCESSO Nº:@REP 19/00977874 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Jacinto Machado RESPONSÁVEL:Joao Batista Mezzari INTERESSADOS:BF Construções EIRELI EPP, Lauri Luiz Fernandes, Jaison Pinheiro da Silva, Antônio Borges e Gislene Recco de Araújo Onório. ASSUNTO: Supostas irregularidades concernentes à Tomada de Preços n. 50/2019, para obras de pavimentação com lajotas. RELATOR: Luiz Roberto Herbst UNIDADE TÉCNICA:Divisão 5 - DLC/CAJU/DIV5 DECISÃO SINGULAR:GAC/LRH - 1446/2019 Trata-se da Representação formulada por BF CONSTRUÇÕES EIRELLI – EPP, contra a Tomada de Preços n. 50/2019, da Prefeitura Municipal de Jacinto Machado, cujo objeto compreende obras de pavimentação com lajotas nas Ruas Araçá (3.480,16 m2) e Givanni Bosello (2.576,00 m2). O Representante traz as seguintes irregularidades: O item 4.1.19 exigia “Comprovação de Cadastro nos termos da Resolução CONSEMA n°. 01/2006, Certidão Ambiental em nome da empresa fornecida pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA)”. Refere que apesar de ter cumprido o requisito exigido, restou inabilitado porque o documento apresentado não foi emitido pela Instituição do Meio Ambiente (IMA). Contudo, o Município de Lauro Muller, local sede da Empresa, possui Fundação Ambiental Municipal (FAM). Assim, refere que o FAM é o responsável pela emissão do documento, já que se trata de Construtora, que presta serviços e não fabrica materiais, razão pela qual estaria dispensado do licenciamento ambiental, conforme declaração apresentada no processo licitatório emitido pelo FAM. O item 4.1.24 do edital prevê atestado de visita fornecido pelo Engenheiro do Município no local onde serão executadas as obras com data e horário específicos (dia 14 de novembro de 2019, das 8 horas às 11h 30 minutos). Argumenta que a limitação da visita, com previsão de data única, restringe o caráter competitivo do certame. Ao final, requer a nulidade do ato que inabilitou a empresa do certame. Conforme o Relatório da Diretoria de Licitações e Contratações, Relatório DLC-883/2019 (fls. 44-50), a sessão de abertura das propostas estava prevista para 10/12/2019. Em consulta à Prefeitura Municipal, por telefone, registrou a instrução que a licitação ainda não foi homolada ou ajudicada. No que se refere à possibilidade de conhecimento da Representação, a DLC concluiu que a mesma está em condições de ser conhecida, porquanto preenche os requisitos de admissibilidade previstos nos artigos 65 e 66 da Lei Complementar 202/2000 e artigo 24 da Instrução Normativa nº TC 21/2015. Em análise à exigência prevista no item 4.1.19 do Edital (Comprovação de cadastro nos termos da Resolução CONSEMA n. 01/2006, Certidão Ambiental em nome da empresa fornecida pelo Instituto do Meio Ambiente - IMA), na fase de habilitação, reportou-se a instrução à Resolução CONSEMA 98/2017. Referida norma, no art. 14 e 15, traz exceção para as atividades não indicadas no Anexo VI daquele dispositivo, para as quais, prevê requerimento de manifestação de que não estão sujeitas a licenciamento, pelo órgão licenciador – Declaração de Atividade Não Constante”. Assim, considerando os fatos trazidos aos autos, parece ser esse o caso do Representante, em que o órgão ambiental licenciador é a Fundação Ambiental Municipal de Lauro Muller – FAM, que expediu a declaração acostada pelo Representante à fl. 39, dispensando o licenciamento ambiental previsto no item 4.1.19 do Edital. Do referido documento, destaca-se excerto relativo à caracterização do empreendimento, que dispensa o requerente do licenciamento ambiental: “O requerente entrou com um processo para atividade de construtora para fins de licitação de pavimentação no município de Jacinto Machado/SC não contida na Resolução do CONSEMA099/2017 e COMDEMA002/2018, sendo assim dispensando seu licenciamento ambiental.” Dessa forma, a exigência editalícia em questão, aparentemente dissociada das exigências legais, indica a ocorrência de restrição à participação de interessados, com prejuízo aos objetivos colimados no art. 3º da Lei 8.666/93 (seleção da proposta mais vantajosa para a administração, garantia do caráter competitivo), fato evidenciado pela inabilitação de duas empresas interessadas (doc. fl. 4), restando apenas uma interessada habilitada no certame (LAJECRIL ARTEFATOS DE CIMENTO LTDA), conforme também restou indicado à fl. 37 da inicial. Quanto à segunda inconformidade apresentada, de exigência de realização de visita técnica como condição de habilitação, quando não justificada pelas peculiaridades do objeto, também resta evidenciada restrição indevida à competitividade, em afronta ao art. 3º, § 1º da Lei 8.666/93.

Page 20: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.20

Destacou a área técnica que apesar da previsão contida no art. 30, inc. III da Lei de Licitações, a visita técnica somente pode ser exigida quando envolver condições/características em que a descrição editalícia não é suficiente para assegurar a correspondência entre o preço ofertado e a realidade da contratação. Nesse sentido, a área técnica reporta-se a posicionamento do Tribunal de Contas da União, referindo que em se tratando de visita indispensável “o edital de licitação deve prever a possibilidade de substituição da vistoria por declaração formal assinada pelo responsável técnico acerca do conhecimento pleno das condições e peculiaridades da obra” (Acórdão 1.842/2013 - Plenário, Rel. Min. Ana Arraes). Dessa forma, a imposição de visita técnica em um único dia e hora também parece ser o caso de restrição à competitividade. Em outros casos semelhantes este Tribunal já considerou irregular a fixação de data e horário específico para vistoria técnica, como exemplo, na TCE-12/00257011 (Relator Cons. Adircélio de Moraes Ferreira Junior). Além disso, a exigência descrita, item 4.1.24, nos moldes consignados pela instrução técnica, revela outra irregularidade, a exigência de que a visita seja realizada por engenheiro preposto da empresa, com identificação de carteira profissional e atestado de registro do CREA da empresa e do profissional. A situação vai de encontro ao previsto no inciso I, § 1º do art. 30 da Lei de Licitações, que limita as exigências relativas à qualificação técnica. No que se refere ao pedido de cautelar para sustação do processo licitatório, anota a Diretoria de Controle: Analisando os elementos apresentados nesta representação, considera-se configurada a prática atentatória ao disposto no art. 3º, § 1º, inciso I, da Lei 8.666/93, já que a licitação não atendeu ao princípio da competitividade, bem como possível inabilitação indevida da representante. Quanto ao periculum in mora, há o perigo de ineficácia da decisão de mérito que vier a ser proferida, na medida em que conforme decisão de fl. 5 a abertura da proposta do licitante habilitado ocorreria em 10/12/2019 às 10h30min. Em consulta, por telefone, à Prefeitura esta instrução obteve a informação de que a licitação ainda não foi homologada ou adjudicada. Dessa forma, entende-se que os requisitos para a concessão da medida cautelar estão presentes, sendo o fumus boni iuris confirmado na presente análise e o periculum in mora caracterizado pela iminência da conclusão da licitação com assinatura do contrato, motivo pelo qual propõe-se seja deferida a cautelar, além de se realizar a audiência dos responsáveis. Em acréscimo, propõe-se a realização de diligência, no mesmo prazo da audiência, para obtenção da íntegra do processo licitatório. Do excerto, depreende-se que restou configurada ofensa ao Princípio da Competitividade, com possível restrição à concorrência (art. 3º, § 1º, inciso I, da Lei 8.666/93), situação que pode macular o certame licitatório, não refletindo o objetivo maior almejado pelo procedimento, que é a contratação da melhor proposta pela Administração Pública. Portanto, considerando os elementos referidos, não restam dúvidas da presença do fumus boni iuris, requisito necessário à expedição da medida cautelar. Em relação ao perículum in mora, nota-se que há informação de que a abertura da proposta do licitante habilitado (diga-se, o único), ocorreu em 10/12/2019. Contudo, conforme contato telefônico com a Sra. Ana Beletini Citadin – Secretária de Administração do Município de Jacinto Machado, ocorrido na data de 16/12/2019, o procedimento ainda não foi homologado. Dada a iminência de homologação e assinatura do contrato, associado às possíveis irregularidades apontadas, concluo, em anuência ao posicionamento da área técnica, que estão presentes os requisitos que justificam o deferimento da medida cautelar: fumus boni iuris e periculum in mora. O deferimento de medida cautelar, inaudita altera parte, está previsto no artigo 114-A do Regimento Interno deste Tribunal, autorizando a medida cautelar na presença de indícios de irregularidade que possam trazer prejuízo à contratação, associado à necessidade de garantir a eficácia da decisão de mérito, propiciando assim ao Relator a sustação do ato até decisão ulterior que revogue a medida ou até a deliberação pelo Tribunal Pleno. No mesmo sentido, dispõe o artigo 29 da Instrução Normativa nº TC-021/2015, que estabelece procedimentos para exame de licitações, contratos e instrumentos congêneres, dispõe sobre a Representação de que trata o art. 113, §1º, da Lei n. 8.666/93. As normas apontadas viabilizam a expedição de decisão monocrática, com a consequente sustação do procedimento licitatório, dada a urgência da situação sob exame. Assim, a medida cautelar, mesmo considerando seu caráter excepcional, é medida que se impõem nos casos de plausibilidade do direito e urgência de garantia, visando, de forma eficaz, garantir o resultado útil do processo e prevenir a ameaça de lesão ao erário, à ordem jurídica ou a direitos de terceiros, bem como assegurar o mérito da contenda. Nessas circunstâncias, e considerando que poderá ocorrer danos de difícil reparação, entendo atendidos os requisitos dispostos no artigo 114-A do Regimento Interno e no artigo 29 da Instrução Normativa nº TC-021/2015, para o fim de sustar o procedimento até decisão definitiva ulterior. Por fim, considero oportuna e pertinente, a determinação de audiência do gestor público responsável pela licitação e dos integrantes da comissão de licitação, para que apresentem justificativas e razões de defesa aos questionamentos da representante (evidência de ilegalidades). De acordo com o inciso II do artigo 5º da Instrução Normativa nº TC-021/2015, constatada ilegalidade, o Relator “determinará que o responsável, no prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento da notificação, apresente justificativas, adote as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promova a anulação da licitação, se for o caso”. E o artigo 26 prescreve que “realizado o exame da representação, o órgão de controle emitirá relatório conclusivo ao Relator, para decidir sobre seu conhecimento e, se for o caso, o encaminhamento das questões de mérito”. Diante do exposto, decido: Conhecer da Representação, por preencher os requisitos de admissibilidade previstos no art. 113, § 1º da Lei 8.666/93, arts. 65 e 66 da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 24 da Instrução Normativa nº TC-21/2015. 2. Deferir o pedido de cautelar para sustação da Tomada de Preços n. 50/2019, lançado pela Prefeitura Municipal de Jacinto Machado, no estágio em que se encontrar, incluindo a suspensão de execução de contrato eventualmente assinado, por estarem preenchidos os requisitos previstos no art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal e art. 29 da Instrução Normativa nº TC-21/2015. 3. Submeter a medida cautelar para ratificação do Plenário, nos termos do § 1º do Artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas. Determinar a realização de audiência dos responsáveis, Sr. Joao Batista Mezzari – Prefeito Municipal e subscritor do edital, e dos Srs. Jaison Pinheiro da Silva – Presidente da Comissão Permanente de Licitações (CPL), Antônio Borges – Secretário, e Gislene Recco de Araújo Onório – Membro da CPL, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para justificativas, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), em face: 4.1.1. exigência do item 4.1.19 de Comprovação de Cadastro nos termos da Resolução CONSEMA n°. 01/2006, Certidão Ambiental em nome da empresa fornecida pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) indicando restrição à participação de interessados, com prejuízo aos princípios tutelados pelo artigo 3º da Lei nº 8.666/93, sendo motivo da inabilitação da representante; 4.1.2. exigência de visita obrigatória sem justificativas ao local da obra em data pré-determinada, realizada pelo responsável técnico da licitante, observada no item 4.1.24 do edital, em afronta ao disposto no art. 3º da Lei nº 8.666/93.

Page 21: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.21

Determinar a realização de diligência, com fundamento no art. 123 do Regimento Interno, à Prefeitura Municipal de Jacinto Machado, para que, em igual prazo, encaminhe, preferencialmente de forma digitalizada, a íntegra do processo licitatório representado (Tomada de Preços n. 50/2019). Dar ciência à Representante, aos responsáveis e interessados e ao Sistema de Controle Interno do Município. Dar conhecimento aos senhores Conselheiros e Auditores substitutos de Conselheiros desta Corte de Contas. Florianópolis, 17 de dezembro de 2019 LUIZ ROBERTO HERBST Conselheiro-Relator

Lages

Processo n.: @REP 18/00347402 Assunto: Representação - Peças de Ações Trabalhistas com informe de responsabilidade subsidiária do município por contratos de trabalho firmados por pessoa jurídica interposta (Associação das Comunidades Rurais Organizadas (ACRO) Interessado: 1ª Vara do Trabalho de Lages Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Lages Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 1097/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Considerar improcedente a presente Representação, com fundamento no artigo 36, § 2º, alínea “a” da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, no tocante a atos de pessoal, considerando que o Município de Lages firmou Termo de Colaboração Emergencial com a Associação das Comunidades Rurais Organizadas – ACRO em 2017, o que justifica a prestação de serviços por parte de empregados da entidade em proveito do Município no respectivo período. 2. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto que a fundamentam ao Representante e à Prefeitura Municipal de Lages. 3. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 80/2019 Data da sessão n.: 25/11/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente), Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Luiz Eduardo Cherem, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput¸ LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi, Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

PROCESSO: @REP 19/00711840 UNIDADE:Prefeitura Municipal de Lages RESPONSÁVEL:Antônio Ceron INTERESSADO:Ayrton Tadeu Webber Xavier, Diego Fernando Santos Advogados Associados, Funerária Santo Expedito Ltda. - ME, Michael Machado Ltda. - ME, Nilza de Fátima Oliveira Cardoso, Prefeitura Municipal de Lages, Zanotto Advogados Associados ASSUNTO:Possíveis irregularidades Edital de Concorrência Pública nº 03/2018 Republicado que tem por objeto a Outorga de Permissão para a exploração e execução de Serviços Funerários no Município de Lages. Tratam os autos de representação, com pedido de medida cautelar, formulada pela empresa Michael Machado Ltda. ME, por meio de seus procuradores constituídos, comunicando a ocorrência de supostas irregularidades no Edital de Concorrência Pública n. 03/2018, do tipo maior oferta, republicado pelo Município de Lages/Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente, para outorga de permissão de serviços funerários. Em análise preliminar, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações – DLC elaborou o Relatório n. 506/2019 (fls. 157-166), sugerindo conhecer da representação, determinar cautelarmente a sustação do certame, assim como a audiência do responsável e a realização de diligência. Em face do mesmo edital também foi oferecida a representação @REP 19/00702697, por parte da empresa Funerária Santo Expedito Ltda. ME, de relatoria originária do Conselheiro César Filomeno Fontes, e que devido à conexão entre as matérias ventiladas se encontra vinculada ao presente processo, cujo pedido cautelar foi abrangido pela decisão nos presentes autos (fls. 211-214). No decorrer do trâmite processual, por despacho deste relator (fl. 167) e anuência do Conselheiro Presidente desta Corte (fl. 168), houve redistribuição transitória dos autos, com fundamento na Portaria n. 563/2019, que instituiu o regime de trabalho em cooperação, cuja relatoria restou assumida pelo Conselheiro Herneus De Nadal. Por decisão singular (fls. 169-175), o então relator conheceu da representação e determinou a suspensão do edital de concorrência, em razão das irregularidades constatadas. A decisão cautelar foi ratificada em Plenário na sessão ordinária realizada em 26.8.2019 (fl. 188). Posteriormente, foi juntada a Ata 01/2019, de 19/08/2019, nos autos do processo vinculado @REP-19/00702697 (fls. 174-175), consignando que o processo se encontrava suspenso até decisão deste Tribunal. Diante disso, a DLC emitiu o Relatório n. 581/2019 (fls. 198-201), sugerindo a realização de audiência dos responsáveis, nos seguintes termos: 3.1. DETERMINAR AUDIÊNCIA ao Sr. Reno Rogério de Camargo – Presidente da Comissão de Licitação de Lages, inscrito no CPF/ME sob o nº 005.745.709-34, a Sra. Vanessa de Oliveira Freitas – Suplente do Presidente da Comissão de Licitação de Lages e subscritora do edital, inscrita no CPF/ME sob o nº 035.919.479-62, ao Sr. Antonio Cesar Alves de Arruda – Secretário de Administração e Fazenda de Lages e subscritor do edital, inscrito no CPF/ME sob o nº 195.120.159-00, ao Sr. Eroni Delfes Rodrigues – Secretário Interno de Serviços Públicos e Meio Ambiente e subscritor do edital, inscrito no CPF/ME sob o nº 584.041.209-00, para que, [...] apresentem justificativas, adotem as medidas

Page 22: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.22

corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promovam a anulação da licitação, se for o caso, a respeito das seguintes irregularidades, ensejadoras de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000: 3.1.1. Orçamento estimado com valores desatualizados, relativamente aos salários dos empregados da permissionária, em afronta ao art. 40, §2°, inciso II da Lei (federal) nº 8.666/1993 que exige planilhas de quantitativos e preços unitários que possam servir de referência à elaboração das propostas (item 2.2.1 do Relatório n. 506/2019); e 3.1.2. Adoção de tabela de preços referenciais privados sem a devida adequação a legislação municipal e avaliação da realidade local, o que pode prejudicar a modicidade tarifária ante um orçamento impropriamente avaliado (parte final do Relatório n. DLC – 496/2019, fls. 208-210 dos autos da REP- 19/00702697 - vinculada). Em atenção ao despacho de fl. 202, os autos foram resdistribuídos a este relator originário, que determinou a realização de audiência conforme sugerido pela DLC (fl. 203). Realizada a audiência, os responsáveis apresentaram alegações de defesa (fls. 221-260). Na sequência, a DLC elaborou o Relatório n. 882/2019 (fls. 262-267), consignando que a unidade gestora promoveu as adequações no edital sugeridas por esta Corte de Contas e concluindo pela revogação da sustação cautelar, a improcedência da representação e o arquivamento dos autos após manifestação do órgão ministerial. Os autos vieram conclusos. Decido. O que justifica a formalização da presente decisão é a revisão da tutela cautelar deferida mediante o provimento de fl. 188 e a proposta de encaminhamento pela DLC (fls. 266-267). No presente caso, a opção deste relator pelo instrumento da decisão singular se deve, especialmente, pelo período de recesso que se aproxima, momento em que ficarão suspensas as atividades neste Tribunal. Tal transcurso de tempo representa entraves prejudiciais à efetiva contratação, a qual vem sendo acompanhada por esta Corte de Contas desde 9.8.2019 (fl. 156) e que tem por objeto prestação de serviço público relevante. Sendo assim, serão apreciados nesta oportunidade os apontamentos que, segundo a análise técnica, conduziriam à revogação da tutela cautelar. No tocante ao orçamento estimado com valores desatualizados, relativamente aos salários dos empregados da permissionária (fls. 264-265), o responsável apresentou justificativas (fls. 222-223) juntando planilha corrigida (fls. 259-260), informando cargos e salários atualizados de acordo com o valor do salário pago aos profissionais no ato da contratação e na demissão (salário oficial registrado em carteira ou informado como último salário do trabalhador pelas empresas). Considerando que no Relatório n. 506/2019 havia sido apontado que o valor estimado, como parte integrante e obrigatória do edital, deveria refletir o preço de mercado (fls. 161-162), e que o responsável adotou as providências de atualização do orçamento da licitação, no tocante aos salários dos empregados da permissionária, em conformidade com os valores de mercado, resta corrigida a irregularidade. Nesse ponto, portanto, deve ser afastada a irregularidade, consoante também sugerido pelos auditores. No que respeita à adoção de tabela de preços referenciais privados sem a devida adequação à legislação municipal e avaliação da realidade local, podendo prejudicar a modicidade tarifária ante um orçamento impropriamente avaliado (fls. 265-266), o responsável promoveu a alteração do dispositivo editalício que tratava da questão. Conforme se infere à fl. 224, foi-lhe dada nova redação no sentido de que “as permissionárias estão obrigadas a obedecer a tarifa e os preços máximos para sua remuneração dos serviços prestados à população constantes no decreto municipal, assim assegurando preços justos e normatizados”. Vale registrar que o apontamento teve origem no posicionamento apartado do Coordenador de Engenharia deste Tribunal no Relatório n. 496/2019, dos autos @REP-19/00702697 (fl. 208), ao consignar que: Como a tabela é referência nacional, há elementos que precisam ser avaliados para fundamentar o orçamento. Cita-se o percentual do Imposto sobre Serviço – ISS, que é apresenta diferenças municipais, o preço dos insumos, como a urna funerária e mesmo o aluguel de imóveis, que apresentam variações dentro do país e dentro do próprio município. A ausência de estudo que leve em consideração desses componentes pode gerar um orçamento impropriamente avaliado e que, se não afastar licitantes, pode apresentar sobrepreço, onerando demasiadamente o cidadão por ocasião da necessidade dos serviços funerários. Tendo em vista a exclusão da tabela de preços referenciais da ABREDIF para fins de remuneração dos serviços prestados, os auditores concluíram por afastar a irregularidade, posição com a qual este relator compartilha. Destarte, ante as considerações e os documentos apresentados pelo responsável, depreende-se o atendimento das orientações externadas por esta Corte e, em vista do tempo de tramitação do processo, a urgência do caso justifica a reanálise por parte deste relator e a revogação da medida cautelar. Ante o exposto, decido: 1. Revogar a sustação cautelar do edital de Concorrência Pública n. 03/2018, deflagrado pelo Município de Lages, para a outorga de permissão de serviços funerários, determinada pela Decisão Singular n. 915/2019 (fls. 174-175), com fundamento no art. 7°, inciso IV, da Instrução Normativa n. TC 21/2015. 2. Determinar a remessa dos presentes autos ao Ministério Público de Contas para emissão de parecer, nos termos do art. 108, inciso II, da Lei Complementar estadual n. 202/2000. 3. Dar ciência imediata desta decisão, com cópia do Relatório DLC n. 882/2019 (fls. 262-267) ao responsável, ao órgão de controle interno do Município de Lages, bem como aos representantes e seus procuradores constituídos nos processos @REP 19/00711840 e @REP 19/00702697. Publique-se. Gabinete, em 17 de dezembro de 2019. CLEBER MUNIZ GAVI Conselheiro-Substituto Relator

Pescaria Brava

Processo n.: @REP 18/00581340 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades no Pregão n. 10/2018 (Objeto: Registro de Preços para contratação de empresa para manutenção corretiva e preventiva na área mecânica, elétrica, funilaria e pintura, com fornecimento de peças para veículos) Interessada: Pesados Funilaria e Pintura Ltda. ME Procurador: Camal Khaled Rashid Zurba Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Pescaria Brava Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 1080/2019

Page 23: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.23

O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Julgar improcedente a presente representação, formulada pela empresa Pesados Funilaria e Pintura Ltda. ME, por meio de procurador constituído, acerca de possíveis irregularidades no edital de Pregão Presencial n. 10/2018, promovido pelo Município de Pescaria Brava, com fundamento no art. 36, § 2º, alínea “a”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000. 2. Recomendar à Prefeitura Municipal de Pescaria Brava que em processos licitatórios futuros atente para a maior clareza possível dos dispositivos, a fim de evitar contradições ou interpretações equivocadas que dificultem a compreensão dos licitantes quanto às condições estabelecidas. 3. Dar ciência desta Decisão à empresa Pesados Funilaria e Pintura Ltda. Me, ao procurador constituído nos autos e à Prefeitura Municipal de Pescaria Brava. 4. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 79/2019 Data da sessão n.: 20/11/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, José Nei Alberton Ascari, Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Cibelly Farias Conselheira-Substituta presente: Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Ponte Alta do Norte

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 1769/2019

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso I c/c artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, I, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de PONTE ALTA DO NORTE com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que:

A meta bimestral de arrecadação prevista até o 5º Bimestre de 2019 não foi alcançada pois do valor previsto de R$ 17.104.470,00 a arrecadação foi de R$ 14.462.625,16, o que representou 84,55% da meta, portanto deve o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 14/12/2019.

MOISES HOEGENN Diretor

São José

PROCESSO Nº:@DEN 19/00927931 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de São José RESPONSÁVEL:Adeliana Dal Pont INTERESSADO:Jaime Luiz Klein, Observatório Social de São José ASSUNTO: Supostas irregularidades na contratação de Organização Social visando o gerenciamento, operacionalização e execução das ações e serviços de saúde RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 1 - DAP/CAPE I/DIV1 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 1349/2019 Trata-se de denúncia com pedido cautelar interposta pelo Sr. Jaime Luiz Klein, Presidente do Observatório Social de São José, relatando supostas irregularidades na contratação de Organização Social pelo Município de São José visando o gerenciamento, operacionalização e execução das ações e serviços de saúde, celebrada por meio do Contrato de Gestão n. 123/2019. Os autos foram encaminhados para exame pela Diretoria de Atos de Pessoal (DAP) que se manifestou por meio do Relatório 7504/2019 (fls. 48-73), nos seguintes termos: 6.1. Em preliminar, indeferir a medida cautelar, tendo em vista não restar efetivamente configurado o risco de perecimento do direito em razão da demora em sua proteção (periculum in mora), nos termos do § 9º do art. 114-A do Regimento Interno do Tribunal de Contas, acrescido pela Resolução n. TC-136/2016 (item 4 deste relatório); 6.2. No mérito, conhecer da denúncia formulada pelo Sr. Jaime Luiz Klein, Presidente do Observatório Social de São José, pertinente a supostas irregularidades concernentes à contratação de Organização Social pelo Município de São José visando o gerenciamento e execução de ações e serviços na área da de saúde, mediante o Contrato de Gestão n. 123/2019, especificamente quanto a suposto desvirtuamento do instituto das Organizações Sociais, burla ao instituto do concurso público e ausência de publicação e aprovação de Regulamento de Contratação de Pessoal e Plano de Cargos e Salários, em possível desrespeito aos princípios que regem a Administração Pública, especialmente da legalidade, moralidade, impessoalidade, acessibilidade aos cargos públicos, previstos no art. 37, caput e incisos I e II, da Constituição Federal e Lei (municipal) n. 5.633/2017, nos termos dos arts. 95 e 96 do Regimento Interno deste Tribunal de Contas (Resolução n° TC-06/2001), com nova redação dada pela Resolução n° TC-120/2015;

Page 24: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.24

6.3. Determinar à SEG/DICM que promova diligência, com fulcro no artigo 123, § 3º, e art. 124, § 1º do Regimento Interno (Resolução 06/2001), com ofício à Prefeitura Municipal de São José, para que encaminhe documentos e esclarecimentos necessários à instrução dos autos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir do seu recebimento, conforme segue: 6.3.1. Cópia do inteiro teor do Contrato de Gestão n. 123/2019, firmado com o Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde – IDEAS; 6.3.2. Informações e documentos comprobatórios, se existentes, relativos a estudo prévio realizado que contemple a fundamentação da conclusão de que a transferência do gerenciamento para organização social mostra-se a melhor opção, avaliação precisa dos custos do serviço e dos ganhos de eficiência esperados, bem assim planilha com a estimativa de custos a serem incorridos na execução do contrato de gestão; 6.3.3. Informações e documentos comprobatórios quanto à publicação do Regulamento de Contratação de Pessoal e do Plano de Cargos e Salários, efetuado pelo Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde – IDEAS; 6.3.4. Informações e documentos comprobatórios quanto à aprovação do Regulamento de Contratação de Pessoal e do Plano de Cargos e Salários pela Comissão Municipal de Avaliação e Fiscalização; 6.3.5. Informações e documentos comprobatórios acerca do processo de seleção efetivamente adotado pelo Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde – IDEAS para contratação dos profissionais para execução do contrato indicado no item 6.3.1; 6.3.6. Informações quanto ao quantitativo de pessoal contratado por meio do Contrato de Gestão n. 123/2019, discriminado por função exercida no âmbito da área da saúde do Município de São José 6.4. Determinar à Diretoria de Atos de Pessoal – DAP deste Tribunal que sejam adotadas as demais providências, inclusive diligências, inspeções e auditorias que se fizerem necessárias junto à Prefeitura Municipal de São José, com vistas à apuração do fato apontado nos presentes autos como irregulares. 6.5. Dar ciência da Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam ao denunciante e à Prefeitura Municipal de São José. Dispensada neste momento a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, os autos vieram conclusos. Passo ao exame das questões. A denúncia preenche os pressupostos de admissibilidade estabelecidos nos arts. 95 e 96 do Regimento Interno deste Tribunal de Contas (Resolução n° TC-06/2001), com nova redação dada pela Resolução n° TC-120/2015, vez que está escrita em linguagem clara, versa sobre matéria de competência desta Corte de Contas, está acompanhada de indícios de prova e contém o nome legível do representante, sua qualificação e endereço, razão pela qual deve ser conhecida. Com relação às questões de mérito, o Denunciante aponta supostas irregularidades concernentes à contratação pela Prefeitura Municipal de São José, de Organização Social, efetivada por meio do Contrato de Gestão n. 123/2019, firmado em 19/08/2019, a saber: - Desvirtuamento do instituto das Organizações Sociais, tendo em vista a ausência de individualização quanto às atividades ou serviços de interesse público abrangidos, nos termos da Lei (municipal) n. 5.633/2017; - Burla ao instituto do concurso público, em face da contratação de profissionais da área da saúde para supostamente prover todas as unidades da Secretaria de Saúde do Município de São José; - Ausência de publicação e aprovação de Regulamento de Contratação de Pessoal e Plano de Cargos e Salários, em afronta ao disposto no art. 9º, parágrafo único e inciso V e art. 22, incisos II e III, ambos da Lei (municipal) n. 5.633/2017. Após efetivar um histórico acerca do surgimento das Organizações Sociais e de sua associação à administração pública na área da saúde, explicitando suas bases conceituais e normativas aprovadas pelos diferentes entes administrativos, expõe que no Município de São José, a matéria é regulada pela Lei 5.633/2017, a qual foi regulamentada pelo Decreto 8.804/2017. A Instrução destaca decisão do Supremo Tribunal Federal na ADI 1.923, na qual foi apontada a constitucionalidade de contratação por meio de contrato de gestão de organizações sociais, para a prestação de serviços de saúde. E informa que o Tribunal de Contas da União, seguindo a manifestação do STF, exarou decisões no sentido da possibilidade de celebração de ajustes com entidades privadas visando a prestação de serviços de saúde, em vista da constitucionalidade de tais contratações, desde que observadas algumas diretrizes. Esclarece, ainda, que o contrato de gestão é o termo apto à verificação das atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da Organização Social, bem como, do objeto do ajuste, das metas estabelecidas e dos critérios atrelados à política de remuneração de pessoal, respeitando os princípios inerentes à atuação da administração pública na sua elaboração. Ocorre que não foi anexado aos autos o inteiro teor do Contrato n. 123/2019 firmado pela Prefeitura Municipal de São José para gerenciamento, operacionalização e execução das ações e serviços de saúde, tampouco foi localizada tal documentação junto ao sítio eletrônico da Unidade Gestora, impossibilitando a confirmação das irregularidades denunciadas. Da mesma forma, esclarece que neste momento, não é possível aferir a existência de suposto desvirtuamento do objeto do Chamamento Público, porque as evidências anexadas, relativas ao Edital de Convocação Pública n. 001/2019 (fls. 12-17), espelho de consulta de Empenho (fl. 18), extrato do Contrato de Gestão e notícias veiculadas na imprensa, não fornecem elementos suficientes para se extrair com precisão o alcance da parceria firmada. Contudo, ressalta que o exame da matéria indica a possível ocorrência de irregularidades na contratação efetivada. Isso porque a exiguidade do tempo decorrido entre a data da assinatura do termo (19/08/2019) e o início da prestação dos servidos pela Organização Social (26/08/2019) sugere possível inobservância das exigências legais estabelecidas pela legislação municipal, relacionadas a suposta inexistência de Regulamento de Contratação de Pessoal e Plano de Cargos e Salários, bem como de outros detalhamentos acerca da prestação dos serviços. Por tais razões, a DAP entende necessário a efetivação de diligência à Unidade Gestora, a fim de que encaminhe documentação complementar, necessária ao exame das questões denunciadas. Após examinar atentamente os termos da denúncia e a manifestação da Instrução, considerando a relevância da matéria em exame, acato a sugestão apresentada, no sentido de que a presentes denúncia seja conhecida e efetivada diligência para remessa da documentação elencada, necessária ao deslinde das supostas irregularidades denunciadas. DA CONCESSÃO DA MEDIDA CAUTELAR O denunciante requer a concessão de medida cautelar para sustação do Contrato de Gestão n. 123/2019, mediante comunicação à Câmara Municipal de São José, em face dos apontamentos denunciados. A matéria é regulada no âmbito deste Tribunal, pelo art. 114-A do Regimento Interno e sua concessão deve observar dois aspectos fundamentais, o fumus boni iuris, consistente na razoabilidade do direito pretendido e o periculum in mora que se refere aos possíveis riscos advindos da demora na decisão. No entender da Instrução, a cautelar não deve ser concedida, ao menos neste momento. Isso porque, embora constatada possível desrespeito ao direito pretendido, eventual concessão de medida cautelar, dependeria de prévia oitiva da unidade gestora, ante a necessidade de esclarecimentos e apresentação de documentos. E defende que no tocante a possibilidade de perigo na demora do exame da questão, neste momento processual, “o fato de envolver contrato pertinente à sensível área da saúde, com a pressuposta contratação de profissionais que já estão desempenhando suas funções nas unidades de saúde do Município, além dos recursos públicos investidos, impõe maior cautela quanto à implementação de drástica medida cautelar de suspensão de seu andamento, cujo impacto refletiria diretamente no atendimento aos munícipes.”.

Page 25: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.25

Acompanho o entendimento defendido pela área técnica, por considerar que a suspensão cautelar da execução do Contrato de Gestão n. 123/2019, por se tratar da prestação de serviços de saúde e diante da ausência de material probatório suficiente a comprovar as práticas irregulares denunciadas, pode gerar sérios danos à população de São Jose, caracterizando o chamado periculum in mora reverso. Por tais razões decido pelo indeferimento, neste momento, da medida cautelar requerida pelo Denunciante. Do pedido de realização de auditoria e comunicação ao Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal O denunciante requer a realização de auditoria junto à Prefeitura Municipal de São José para verificação das supostas irregularidades denunciadas. A Instrução expõe que a avaliação dos fatos apurados, considerando a documentação complementar necessária a ser encaminhada, é que definirá a necessidade de realização de auditoria. E com relação à efetivação de comunicação ao Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal, considera que tais medidas, caso necessárias, devem ser efetivadas quando do trânsito em julgado de decisão a ser proferida nos presentes autos. Também nestes pontos, acompanho os posicionamentos sugeridos pela Diretoria Técnica. Diante de todo o exposto, DECIDO: 1. Conhecer da presente denúncia, formulada pelo Sr. Jaime Luiz Klein, Presidente do Observatório Social de São José, pertinente a supostas irregularidades na contratação de Organização Social, pelo Município de São José, visando o gerenciamento e execução de ações e serviços na área da de saúde, mediante o Contrato de Gestão n. 123/2019, nos termos dos arts. 95 e 96 do Regimento Interno deste Tribunal de Contas (Resolução n° TC-06/2001), com nova redação dada pela Resolução n° TC-120/2015; 2. Indeferir o pedido cautelar, tendo em vista não restar efetivamente configurado o risco de perecimento do direito em razão da demora em sua proteção (periculum in mora), nos termos do § 9º do art. 114-A do Regimento Interno do Tribunal de Contas, acrescido pela Resolução n. TC-136/2016; 3. Determinar à SEG/DICM que promova diligência, com fulcro no artigo 123, § 3º, e art. 124, § 1º do Regimento Interno (Resolução 06/2001), com ofício à Prefeitura Municipal de São José, para que encaminhe documentos e esclarecimentos necessários à instrução dos autos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir do seu recebimento, conforme segue: 3.1. Cópia do inteiro teor do Contrato de Gestão n. 123/2019, firmado com o Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde – IDEAS; 3.2. Informações e documentos comprobatórios, se existentes, relativos a estudo prévio realizado que contemple a fundamentação da conclusão de que a transferência do gerenciamento para organização social mostra-se a melhor opção, avaliação precisa dos custos do serviço e dos ganhos de eficiência esperados, bem assim planilha com a estimativa de custos a serem incorridos na execução do contrato de gestão; 3.3. Informações e documentos comprobatórios quanto à publicação do Regulamento de Contratação de Pessoal e do Plano de Cargos e Salários, efetuado pelo Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde – IDEAS; 3.4. Informações e documentos comprobatórios quanto à aprovação do Regulamento de Contratação de Pessoal e do Plano de Cargos e Salários pela Comissão Municipal de Avaliação e Fiscalização; 3.5. Informações e documentos comprobatórios acerca do processo de seleção efetivamente adotado pelo Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde – IDEAS para contratação dos profissionais para execução do contrato indicado no item 6.3.1; 3.6. Informações quanto ao quantitativo de pessoal contratado por meio do Contrato de Gestão n. 123/2019, discriminado por função exercida no âmbito da área da saúde do Município de São José. 4. DETERMINAR à Secretaria Geral (SEG) deste Tribunal de Contas que: 4.1. Proceda à ciência da presente Decisão e do Relatório de Instrução n. DAP – 7504/2019 ao Denunciante e à Responsável; 4.2. Nos termos do art. 36 da Resolução n. TC-09/2002, com a redação dada pelo art. 7º, da Resolução n. TC-05/2005, dê ciência da presente Decisão aos Senhores Conselheiros e Auditores deste Tribunal; 4.3. Publique prioritariamente a presente Decisão Singular no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas; 5. Determinar à Diretoria de Atos de Pessoal – DAP deste Tribunal que sejam adotadas as demais providências, inclusive diligências, inspeções e auditorias que se fizerem necessárias junto à Prefeitura Municipal de São José, com vistas à apuração do fato apontado nos presentes autos como irregulares. Cumpra-se. Florianópolis, em 05 de dezembro de 2019. HERNEUS DE NADAL Conselheiro-Relator

PROCESSO Nº:@REP 19/00991354 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de São José RESPONSÁVEIS:Milton Bley Júnior; Vera Suely de Andrade; Bianca Esther Silveira Nienkotter Tavares INTERESSADO:Triângulo Administração e Serviços Ltda. ASSUNTO: Representação acerca de possíveis irregularidades no Pregão Eletrônico destinado à contratação de empresa especializada para a prestação de serviços terceirizados de digitador, serventes e operadores de máquina para limpeza urbana. RELATOR: Luiz Roberto Herbst UNIDADE TÉCNICA:Divisão 5 - DLC/CAJU/DIV5 DECISÃO SINGULAR:GAC/LRH - 1445/2019 Tratam os autos de exame de representação interposta pela empresa TRIÂNGULO ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS LTDA., inscrita no CNPJ sob o nº 80.727.977/0001-44, nos termos do art. 113, § 1º, da Lei Federal nº 8.666/93, comunicando supostas irregularidades no Pregão Eletrônico nº 115/2019 (Processo Administrativo nº 8243/2019), lançado pela Prefeitura Municipal de São José, que possui como objeto a contratação de empresa especializada para a prestação de serviços terceirizados de digitador, serventes e operadores de máquina para limpeza urbana, com fornecimento de materiais, veículos e máquinas. O Edital da modalidade Pregão Eletrônico, do tipo Menor Preço Global, possuía a abertura da sessão prevista para o dia 21/11/2019, às 14h01min. A Representante, atual prestadora de serviços do respectivo objeto licitatório, contestou a desclassificação de sua proposta no referido procedimento, alegando que seria ilegal e desproporcional em função das seguintes impropriedades: - a sua proposta foi desclassificada por ter sido cadastrada com valor mensal, quando de acordo com a pregoeira o valor a ser cadastrado deveria ser o anual, em desacordo com o item 11.3 do edital segundo o qual a proposta deverá conter o valor unitário; - diante da desclassificação das propostas cadastradas com valores mensais, 1/3 das empresas foram desclassificadas, restringindo a ampla competitividade do certame, onde apenas 3 (três) empresas efetivamente ofertaram lances, havendo uma redução de 50% das empresas que iriam ofertar lances no certame; - a empresa classificada em primeiro lugar, inicialmente, denominada “Barreiras Prestadora de Serviços Eireli”, apresentava o valor mensal de R$ 684.332,70, onde sendo multiplicado este valor pelo nº de meses de vigência contratual, ou seja, por 12 (doze) meses, restaria um valor

Page 26: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.26

inicial R$ 8.211.992,40, sendo que a empresa declarada vencedora do certame, após as equivocadas desclassificações, ofertou o lance mínimo anual de R$ 9.559.980,00, que dividido pela quantidade de meses, tem-se o valor mensal de R$ 796.665,00, gerando prejuízo mínimo ao erário público de R$ 1.347.987,60; - o edital não apresentava de forma clara e precisa a forma de cálculo para resultar o valor global e, portanto, não poderia ter sido excluída da disputa; - a senhora Pregoeira deveria ter oportunizado para as licitantes que cadastraram as propostas conforme o anexo com valor mensal, que realizassem a manutenção dos valores respeitando o estabelecido nos itens 19.5 e 19.7 para ampliar a disputa; - que a representada teria descumprido as regras procedimentais do certame, pois o prazo para interposição de recurso administrativo iniciou em 3/12/2019, findando em 6/12/2019, no entanto, os documentos de habilitação da empresa declarada vencedora foram disponibilizados aos licitantes apenas no dia 5/12/2019, sendo concedido em verdade apenas um dia para acesso ao processo; - que o edital estabelece que no caso de não haver apresentação de recurso o licitante deverá apresentar a proposta no prazo de 02 (dois) dias e, no caso de interposição de recurso deverá apresentar planilha 02 (dois) dias, após o julgamento do respectivo recurso. Nessa linha, colacionou legislação, decisões judiciais e decisões do Tribunal de Contas da União e pede a concessão de cautelar para o fim de sustar o referido procedimento, principalmente para obstar a contratação da empresa declarada vencedora, ou mesmo o início da execução do contrato. A Diretoria de Licitações e Contratações (DLC), em análise preliminar elaborou o Relatório nº 900/2019 (fls. 206-214), oportunidade em que fez o exame de admissibilidade da presente representação e concluiu pelo seu conhecimento. Quanto ao mérito, pede a concessão de cautelar no sentido de que o senhor Milton Bley Júnior, Secretário de Infraestrutura e subscritor do Edital, promova a sustação do Pregão Eletrônico nº 115/2019, ou, caso já homologado o respectivo procedimento licitatório, que se abstenha de celebrar o respectivo contrato, até a deliberação definitiva desta Corte; e a audiência dos Responsáveis. Vieram-me os autos para manifestação. É o relatório. Passo a apreciar a sugestão de encaminhamento trazida pela Diretoria de Licitações e Contratações. Presentes os pressupostos de admissibilidade, impõe-se o conhecimento da Representação. Quanto ao mérito, a DLC ponderou, sobre dois pontos em sua análise, o primeiro sobre a desclassificação da proposta oferecida pela representante; e o outro sobre prejuízo na apresentação de recurso administrativo. Sobre o primeiro ponto, a DLC entendeu que os termos do edital e seus anexos não eram suficientemente claros, deixando dúvidas em relação à apresentação de propostas. Destacou que o item 11.3 estabelece que “a proposta deverá conter o valor unitário” e o item 11.2 prevê que “para julgamento das propostas o(a) Pregoeiro (a) levará em consideração o MENOR PREÇO GLOBAL” (fl. 51), não esclarecendo se é mensal ou anual. Para a Instrução, as propostas apresentadas em valor mensal provavelmente se ativeram ao modelo disponibilizado no edital (fl. 57):

Ademais, o item 11.12.4 do edital da licitação estabelecia que a proposta deveria conter especificação sobre “O VALOR UNITÁRIO E TOTAL POR POSTO DE SERVIÇO contendo cotação mensal, em real, ...”, sem mencionar sobre valor anual. Isso pode ter levado interessados a concluir que a cotação deveria ser pelo valor global mensal (soma mensal de todos os postos de trabalho). A Instrução constatou às fls. 101-102 que o fornecedor informou ao pregoeiro que o valor era mensal e solicitou “se possível multiplicar pelos 12 meses para continuidade do processo”. No entanto, o pregoeiro mencionou que “serão desclassificadas as propostas que estão em desacordo com o edital” e na sequência abriu o lote para lances. Assim concluiu o corpo instrutivo: (...) entende-se que a questão pode ser tida como formal e, então, deveria ter sido relevada por ocasião da classificação das propostas para a fase de lances, pois os valores mensais eram suficientes para aferição do preço global. A Administração podia obter, pela multiplicação desses por 12 meses, o valor global. No julgamento do preço, a Administração deve buscar verificar se os preços apresentados são coerentes com os de mercado e com o limite por ela estimado, efetuando-se a desclassificação das que contemplem preços inexequíveis ou excessivos. Como o fim visado pela Administração é a obtenção de proposta mais vantajosa, desde que, obviamente, atendidos os requisitos técnicos necessários, formalismos extremos devem ser afastados, porque prejudiciais ao alcance dessa finalidade. Dessa forma, meras falhas formais, assim entendidas aquelas que não prejudicam a essência, o conteúdo do ato, devem ser relevadas. Nessa linha, colacionou decisão do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que "O formalismo no procedimento não significa que se possam desclassificar propostas eivadas de simples omissões ou defeitos irrelevantes". Sobre o prejuízo na apresentação de recurso, a Instrução também entendeu que a notícia representada revela indícios de irregularidades. Na situação em exame, o Pregão Eletrônico nº 115/2019 prevê no item 12.3 (fl. 52) que declarado o vencedor, qualquer licitante poderá de forma imediata e motivada em campo próprio do sistema manifestar sua intenção de recorrer quando lhe será concedido prazo de 3 dias corridos para apresentar razões de recurso. Dentro desse prazo, deveria ter sido assegurado aos potenciais interessados, amplo e irrestrito acesso a toda a documentação do certame licitatório, especialmente os documentos de habilitação e proposta atualizada/detalhada da licitante declarada vencedora. Sobre a matéria, a Instrução trouxe a orientação do Tribunal de Contas da União, extraída do portal Lei Anotada.com: Contratação pública – Pregão eletrônico – Licitação – Pregão eletrônico – Publicidade – Recurso – Disponibilização da documentação do licitante declarado vencedor – Obrigatoriedade – TCU Trata-se de representação contra pregão eletrônico em que empresa licitante alega ter ocorrido a “falta de disponibilização aos demais licitantes dos documentos de classificação e habilitação da vencedora”. A Unidade Técnica propôs que a Administração contratante “oriente seus pregoeiros a disponibilizarem aos demais licitantes, tão logo declarado o vencedor, toda documentação apresentada por este,

Page 27: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.27

notadamente no que pertine à proposta e à habilitação, a fim de possibilitar, se for o caso, a motivação de eventuais intenções de recurso e a fundamentação desses recursos, dando-lhes ciência, via sistema no caso de pregão eletrônico, do local onde se encontre a aludida documentação”. Compartilhando do mesmo entendimento, o Relator entendeu que “no tocante à disponibilização aos licitantes dos documentos de classificação e habilitação da vencedora, o (omissis) deverá observar o disposto no art. 26, caput, do Decreto nº 5.450/2005, c/c o art. 109, § 5º, da Lei 8.666/1993, (...) caso decida dar prosseguimento ao certame”. (TCU, Acórdão nº 339/2010, Plenário, Rel. Min. Raimundo Carreiro, DOU de 05.03.2010.) (MENDES, 2017.) Dessa forma, observou que o Tribunal de Contas da União não determinou o envio da documentação por e-mail, por exemplo, mas a necessidade de o pregoeiro informar às demais concorrentes onde consultar toda a documentação da licitante declarada vencedora, especialmente sua proposta e seus documentos de habilitação, possibilitando a motivação de eventuais intenções de recurso e sua fundamentação. No caso específico destes autos, conforme histórico do processo, a Instrução anotou que o prazo de recurso iniciou em 3/12/2019, em 5/12 foram anexados os documentos de habilitação e em 6/12 findou o prazo de recurso, sendo que somente em 12/12 foi anexada a planilha de formação de preços da vencedora. Como o pregoeiro não disponibilizou toda a documentação do vencedor tempestivamente, o corpo instrutivo entende que seria necessário reabrir esse prazo, a fim de garantir o efetivo exercício do direito recursal pelas licitantes, contrariando o art. 4º, inciso XVIII, da Lei nº 10.520/2002 c/c o art. 109, § 5º, da Lei nº 8.666/93. Do exposto, inicialmente, pondero que o pedido cautelar toma por fundamento o poder geral de cautela, inerente à atuação dos Tribunais de Contas no seu dever de zelar pela preservação do erário e do patrimônio público, bem como pela obediência aos princípios que regem a Administração Pública. O Regimento Interno desta Corte de Contas cumulado com a Instrução Normativa nº TC-0021/2015 possibilita ao Relator por meio de despacho monocrático, inclusive inaudita altera parte, a sustação do procedimento licitatório em casos de urgência. A medida cautelar é concedida quando a demora da decisão pode causar prejuízo (periculum in mora) e quando se avalia que o pedido apresentado tem fundamentos jurídicos aceitáveis (fumus boni iuris). Após esses esclarecimentos, passo à análise dos requisitos necessários para concessão de cautelar inaudita altera parte, que se trata de providência processual voltada, no caso, a acautelar os efeitos externos ou secundários da providência final. Os requisitos exigidos para a concessão da tutela cautelar são a fundada ameaça de grave lesão ao erário ou ao direito dos interessados no edital, o fumus boni iuris, e o periculum in mora, traduzido na situação de perigo da manutenção da questão supostamente ilegal. À vista do pronunciamento da Instrução (Relatório nº DLC 900/2019), verifico in casu, que resta demonstrado o fumus boni iuris, em razão dos indícios de irregularidades apuradas, quais sejam: a) desclassificação indevida das licitantes, em virtude de terem apresentado propostas com valores mensais, em violação ao disposto no art. 3º, § 1º, inciso I, da Lei nº 8.666/93; b) falta de disponibilização aos demais licitantes, tão logo declarado o vencedor, de toda documentação apresentada por este, notadamente no que pertine à proposta e à habilitação, a fim de possibilitar a fundamentação de recursos, contrariando o art. 4º, inciso XVIII, da Lei nº 10.520/2002 c/c o art. 109, § 5º, da Lei nº 8.666/93. Quanto ao periculum in mora (perigo na demora), analisando o que dos autos consta, deflui pelo fato do certame estar em andamento (data da homologação: 16/12/2019). E o contrato deve estar em vias de formalização e início, com risco de potencial dano ao erário da própria Administração, visto que com as desclassificações, o preço mensal vencedor foi de R$ 796.665,00, superior a uma concorrente desclassificada que apresentou valor mensal de R$ 684.332,70 (Barreiras prestadora de serviços Eirelli), de acordo com consulta no sítio eletrônico da Prefeitura. O periculum in mora reside na possibilidade de contratações oriundas da adjudicação/homologação e, via de consequência, celebração do contrato decorrente do Pregão Eletrônico nº 115/2019, motivo pelo qual entendo presentes os requisitos dispostos no artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas, bem como no art. 29 da Instrução Normativa nº TC-0021/2015, que autorizam a sustação do procedimento licitatório e não apenas do Edital, até decisão definitiva ulterior. Diante do exposto, DECIDO: 1.1 Conhecer da Representação, formulada pela empresa TRIÂNGULO ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS LTDA., inscrita no CNPJ sob o nº 80.727.977/0001-44, nos termos do art. 113, § 1º, da Lei Federal nº 8.666/93, comunicando supostas irregularidades no Pregão Eletrônico nº 115/2019 (Processo Administrativo nº 8243/2019), lançado pela Prefeitura Municipal de São José, por preencher os requisitos e formalidades do art. 113, § 1º, Lei Federal nº 8.666/1993 c/c os arts. 65 e 66 da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 24 da Instrução Normativa nº TC 21/2015. 1.2 Determinar cautelarmente à Prefeitura Municipal de São José, por quaisquer de suas autoridades, com base no art. 114-A da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno) c/c artigo 29 da Instrução Normativa nº TC-021/2015, que promova a SUSTAÇÃO do Pregão Eletrônico nº 115/2019 (Processo Administrativo nº 8243/2019), na fase em que se encontrar, até manifestação ulterior que revogue a medida ex officio, ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno, em face dos seguintes indícios de irregularidades: 1.2.1 desclassificação indevida das licitantes, em virtude de terem apresentado propostas com valores mensais, em violação ao disposto no art. 3º, § 1º, inciso I, da Lei nº 8.666/93; e 1.2.2 falta de disponibilização aos demais licitantes, tão logo declarado o vencedor, de toda documentação apresentada por este, notadamente no que pertine à proposta e à habilitação, a fim de possibilitar a fundamentação de recursos, contrariando o art. 4º, inciso XVIII, da Lei nº 10.520/2002 c/c o art. 109, § 5º, da Lei nº 8.666/93. 1.3 Determinar a audiência do senhor Milton Bley Júnior, Secretário de Infraestrutura e subscritor do Edital, inscrito no CPF nº 751.367.839-15, da senhora Vera Suely de Andrade, Secretária Municipal de Administração e responsável pela decisão do recurso administrativo, inscrita no CPF nº 867.196.539-20, e da senhora Bianca Esther Silveira Nienkotter Tavares, Pregoeira, inscrita no CPF nº 020.092.949-63, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentar alegações de defesa acerca dos indícios de irregularidades apontados no Pregão Eletrônico nº 115/2019 e descritos no item acima (itens 1.2.1 e 1.2.2), passíveis de aplicação de multa, prevista no art. 70 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000. 1.4 Dar ciência imediata desta Decisão e do Relatório DLC nº 900/2019 ao senhor Milton Bley Júnior, à senhora Vera Suely de Andrade e à senhora Bianca Esther Silveira Nienkotter Tavares, bem como, ao Controle Interno da Prefeitura Municipal de São José. Submeta-se a medida cautelar ao Plenário na próxima Sessão, nos termos do § 1º do Artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas. Ato contínuo, remetam-se os autos à Secretaria Geral (SEG). Florianópolis, em 16 de dezembro de 2019. LUIZ ROBERTO HERBST Conselheiro-Relator

Page 28: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.28

Três Barras

PROCESSO Nº:@REP 19/00909798 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Três Barras RESPONSÁVEL:Luiz Divonsir Shimoguiri ASSUNTO: Representação acerca de possíveis irregularidades no Pregão Presencial nº 80/2019 cujo objeto é o registro de preços para locação de serviços com equipamentos destinados à manutenção dos serviços da Secretaria de Viação, Obras e Serviços. RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 5 - DLC/CAJU/DIV5 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 1386/2019 Trata-se de representação interposta pelo Sr. Ray Arécio Reis, com fundamento no art. 113, § 1º, da Lei n. 8.666/1993, contra o edital de Pregão Presencial 080/2019 lançado pela Prefeitura de Três Barras, cujo objeto é o registro de preços para eventuais locações de serviços com equipamentos, destinados a manutenção dos serviços da Secretaria de Viação, Obras e Serviços, em rua e estradas do município, conforme as especificações e quantidades estimadas no edital e anexos (item 1 – serviços com motoniveladora e item 2 – serviços com caminhão caçamba), no valor estimado de R$ 1.111.400,00, com pedido de sustação cautelar do certame. A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC) analisou a documentação encaminhada e por meio do Relatório n. 747/2019 (fls. 35-43) sugeriu o conhecimento parcial da representação, a concessão de medida cautelar para sustar os atos administrativos decorrentes do certame e realizar a Audiência do responsável em face de possível irregularidade na exigência de tempo máximo de uso ou fabricação dos equipamentos. Quanto ao outro item questionado, referente a propriedade dos equipamentos, a DLC sugeriu o não conhecimento. Considerando se tratar de Registro de Preços, que o certame já havia sido aberto e adjudicado em 30/10/2019, que o representante apresentou insurgência contra os termos do edital após a abertura do certame e não informou a interposição de recurso administrativo junto a Unidade Gestora, bem como a tramitação de caso análogo nos autos do processo REP 19/00565339, determinei a remessa do processo para manifestação do Ministério Público de Contas (Despacho GAC-HJN – 1222/2019, fls. 44-45). O Órgão Ministerial se manifestou pelo conhecimento da representação, indeferimento do pedido de sustação cautelar do certame - considerando já ter havido a homologação do pregão impugnado com a consequente formação da respectiva ata de registro de preços, realização de Audiência ao responsável e determinação a Unidade Gestora para que se abstenha de efetuar contratações decorrentes da ata (Parecer MPC/DRR/4432/2019, fls. 46-52). Vejamos. O representante se insurge contra duas exigências do edital: tempo máximo de uso/fabricação e propriedade dos equipamentos. Para a contratação de serviços com máquina motoniveladora é exigido que sua fabricação seja a partir do ano 2000. Já os caminhões caçamba basculantes devem ter no máximo 10 anos de uso, o que resulta no ano de fabricação a partir de 2009. No edital consta que tais exigências visam aferir melhor performance dos equipamentos, aliado ao fato da depreciação e à vida útil dos mesmos, bem como a adoção de itens de segurança. Segundo o representante, a justificativa apresentada é infundada e descabida, posto que o maquinário e sua depreciação são de responsabilidade da empresa. Também sustenta que novo ou mais antigo, as normas de segurança dos veículos devem igualmente serem observadas. No que diz respeito a eficiência, o representante aduz que a Unidade Licitante já impôs a potência mínima exigida e, desta forma, não se mostra razoável a exigência de tempo máximo de uso do equipamento. Para os auditores fiscais da DLC assiste razão ao representante, pois tais exigências restringem injustificadamente a participação de interessados e se mostram irrelevantes para o objeto contratado. O Ministério Público de Contas já se posicionou pela validade de cláusula semelhante, contudo envolvendo a prestação de serviços de transporte rodoviário de pacientes, atletas e usuários de serviços sociais, conforme o Parecer MPC/1577/2018 (REP 18/00487832). Contudo, analisando as justificativas constantes no item 1.1.5 do edital (fl. 12)

e levando em conta a natureza dos serviços licitados, o MPC entende não se apresentar, em princípio, razões válidas e objetivas para limitação do ano de fabricação dos equipamentos a serem utilizados na prestação dos serviços em comento, tanto mais porque tais equipamentos não serão incorporados ao patrimônio público, constituindo ônus da contratante prestar os serviços na forma contratada, arcando com eventuais prejuízos/depreciações no uso dos equipamentos de que dispõe. E nos autos do processo REP 19/00565339 anuiu com a realização de audiência envolvendo questão semelhante. A princípio, parece assistir razão ao representante, haja vista que o item 1.1.1 do instrumento convocatório especifica a potência do motor, o que já conferiria sua capacidade. Não obstante, será oportunizado ao responsável o exercício da ampla defesa e contraditório para a formação de uma convicção final. Num segundo momento é questionada a exigência de propriedade dos equipamentos. O edital exige no item 6.3.3 a declaração de disponibilidade de equipamentos, com informações de marca, modelo, ano de fabricação e informação se próprios ou alugados. Neste último caso, é exigido do licitante vencedor a apresentação, no momento da contratação, do contrato de locação ou documento de anuência do proprietário. Não há irregularidade nesta exigência. Nos termos do art. 30, § 6°, da Lei n° 8.666/93, aplicável ao caso por força do disposto no art. 9° da Lei n° 10.520/2002, as exigências mínimas relativas a equipamentos considerados essenciais para o cumprimento do objeto da licitação devem ser atendidas mediante apresentação de relação explícita e da declaração formal da sua disponibilidade, sob as penas cabíveis, vedadas as exigências de propriedade e de localização prévia. E conforme exarado pela DLC, o parágrafo único do item 6.3.3 do Edital diz que no caso do equipamento ser alugado, o licitante vencedor deverá apresentar, no momento da contratação, o contrato de locação ou documento de anuência do proprietário, e não quando da habilitação. Como reforçado pelo Parquet de Contas, o edital se limitou a exigir declaração de disponibilidade dos equipamentos necessários à consecução do objeto licitado, fixando a obrigatoriedade de apresentação do eventual contrato de locação, ou documento de anuência, apenas no momento da contratação, em harmonia com a Lei de Licitações e Contratos Administrativos. E no processo REP 19/00565339, interposto pelo Sr. Ray Arécio Reis em face de licitação análoga promovida pela Prefeitura Municipal de Três Barras, foi determinada a audiência do gestor em relação a apontamento similar, contudo, em face de cláusula editalícia diversa, que não estipulou claramente a apresentação dos documentos somente no momento da contratação. Quanto ao pedido de sustação cautelar do certame, consoante o art. 29 da IN TC 21/2015 o relator poderá, em caso de urgência, de fundada ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes, de fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros e para assegurar a eficácia da decisão de mérito, determinar à autoridade competente a sustação do procedimento licitatório, até decisão posterior que revogue a medida ou até a decisão definitiva, nos termos do art. 114-A do Regimento Interno desta Casa – Resolução n. TC-06/2001. Tal providência deverá ser adotada quando presentes os pressupostos do fumus boni iuris e do periculum in mora. Sobre tal pedido, colho o posicionamento exarado pelo Ministério Público de Contas no sentido de se afigurar intempestiva a adoção de tal medida, uma vez que já houve formação de ata de registro de preços.

Page 29: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.29

Ademais, a presente representação foi protocolada somente às 23:10 horas de 30/10/2019 (fl. 34), portanto, após a abertura do Pregão impugnado. Assim, o periculum in mora não se concretiza no caso em apreço. Por outro lado, o MPC sugere que seja determinado ao Prefeito Municipal de Três Barras que se abstenha de efetuar contratações com base na ata de registro de preços oriunda do Pregão Presencial em análise, até o julgamento do presente processo. Tal pedido foi acolhido nos autos do processo REP 19/00565339. Contudo, ao meu ver, tal determinação teria o mesmo efeito prático da determinação da sustação cautelar do certame, razão pela qual deixo de acolhê-la, neste momento. Ante o exposto, DECIDO: 1. Conhecer da representação interposta pelo Sr. Ray Arécio Reis contra termos do edital de Pregão Presencial 080/2019 lançado pela Prefeitura de Três Barras, cujo objeto é o registro de preços para eventuais locações de serviços com equipamentos, destinados a manutenção dos serviços da Secretaria de Viação, Obras e Serviços, em rua e estradas do município, conforme as especificações e quantidades estimadas no edital e anexos. 2. Indeferir o pedido de sustação cautelar do certame. 3. Determinar a realização de Audiência ao Sr. Luiz Divonsir Shimoguiri, Prefeito Municipal de Três Barras (subscritor do edital) , nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado (Resolução TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresente justificativas, nos termos do “caput” do artigo 35 da Lei Complementar nº 202/00, acerca da possível irregularidade descrita a seguir: 3.1. Exigência de tempo máximo de uso/fabricação dos equipamentos, tendo em vista que o edital já especifica a potência do motor desejada para aferir a capacidade/eficiência dos veículos, condição que pode restringir a participação de interesados e se revelar tecnicamente injustificada para o objeto do contrato, em possível contrariedade ao disposto no §1º do art. 3º da Lei 8.666/93 (item 2.1 do Relatório DLC – 747/2019). 4. Determinar a realização de Diligência a Prefeitura Municipal de Três Barras, para que no mesmo prazo de 30 dias (trinta) dias encaminhe a este Tribunal de Contas toda a documentação relativa ao Pregão Presencial 80/2019. 5. Determinar à Secretaria Geral deste Tribunal de Contas que nos termos do art. 36 da Resolução n. TC-09/2002, com a redação dada pelo art. 7º, da Resolução n. TC-05/2005, dê ciência da presente Decisão aos Senhores Conselheiros e Conselheiros Substitutos deste Tribunal e em cumprimento ao art. 114-A, § 1º, do Regimento Interno, submeta a presente decisão à ratificação do Plenário nos termos regimentais. 6. Cumpridas as providências acima, encaminhe os autos à DLC para instrução complementar. 7. Dar ciência da decisão ao representante e ao Sr. Luiz Divonsir Shimoguiri, Prefeito Municipal de Três Barras. Gabinete, 16 de dezembro de 2019. HERNEUS DE NADAL Conselheiro-Relator

Treviso

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 1770/2019

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso I c/c artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, I, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de TREVISO com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que:

A meta bimestral de arrecadação prevista até o 5º Bimestre de 2019 não foi alcançada pois do valor previsto de R$ 21.163.512,00 a arrecadação foi de R$ 20.394.707,40, o que representou 96,37% da meta, portanto deve o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 14/12/2019.

Moises Hoegenn

Diretor

Videira

PROCESSO Nº:@PPA 19/00411293 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Videira - INPREVID RESPONSÁVEL:Vilso Vanz INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Videira ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão e Auxílio Especial a Maria Neusa Varela Oliverio RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 1425/2019 Tratam os autos da análise de ato de pensão, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 40, § 7º, inciso I, da CF/88, com redação dada pela EC n. 41/2003. Os autos foram submetidos à apreciação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) que, apesar de ter constatado irregularidade de caráter formal na edição do ato sob exame, concluiu por considerá-lo regular, com o encaminhamento de recomendação à Unidade Gestora para a adoção das medidas cabíveis com vista à regularização da falha. O Ministério Público de Contas acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo

Page 30: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.30

Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais do servidor foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de pensão, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de concessão de pensão por morte a MARIA NEUSA VARELA OLIVERIO, em decorrência do óbito de ADEMAR DE OLIVÉRIO, servidor inativo, no cargo de Aposentado - Pedreiro, matrícula nº 2, CPF nº 471.880.149-49, consubstanciado no Ato nº 16233/19, de 13/03/2019, com vigência a partir de 07/03/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Videira - INPREVID que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no Ato nº 16233/2019, de13/03/2019, fazendo constar seu embasamento no art. 40, §7º, inciso I, da Constituição Federal, na forma do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução nº TC 35/2008, de 17/12/2008. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Videira – INPREVID. Publique-se. Florianópolis, 13 de dezembro de 2019. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

Atos Administrativos PORTARIA N° TC 0963/2019

O DIRETOR GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 0147/2019

alterada pela Portaria nº TC 0949/2019, conforme art. 271, XXVII c/c §1º, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, RESOLVE: Exonerar a servidora Ana Celia Mesquita, do cargo de Auxiliar de Gabinete, TC.DAI.5, do Quadro de Pessoal do Tribunal de Contas de

Santa Catarina, com efeitos a contar de 01/01/2020. Florianópolis, 11 de dezembro de 2019.

EDISON STIEVEN Diretor da DGAD

PORTARIA N° TC 0964/2019

O DIRETOR GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 0147/2019 alterada pela Portaria nº TC 0949/2019, conforme art. 271, XXVII c/c §1º, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, RESOLVE:

Exonerar a servidora Andréa Maximiano Cachoeira Caminha, do cargo de Auxiliar de Gabinete, TC.DAI.5, do Quadro de Pessoal do Tribunal de Contas de Santa Catarina, com efeitos a contar de 01/01/2020. Florianópolis, 11 de dezembro de 2019.

EDISON STIEVEN Diretor da DGAD

PORTARIA Nº TC 0969/2019

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições, conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, e art. 271, XXVII, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução TC 6, de 3 de dezembro de 2001), em observância ao disposto nos arts. 3º e 16 a 24, da Lei Complementar (estadual) n. 491, de 20 de janeiro de 2010;

RESOLVE: Suspender no período de 20 de dezembro de 2019 a 21 de janeiro de 2020, os efeitos da Portaria TC/915/2019, que designou a servidora

Adriana Regina Dias Cardoso para realizar sindicância investigativa e sigilosa. Florianópolis, 16 de dezembro de 2019.

Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior

Presidente

PORTARIA Nº TC 0967/2019

Constitui comissão com a finalidade de acompanhar o acordo de cooperação técnica 9/2019, celebrado com a Federação Catarinense dos Municípios (Fecam) e com o Serviço de Apoio às micro e pequenas empresas em Santa Catarina (Sebrae/SC).

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições, conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, e pelo art. 271, XXXV, do Regimento Interno (Resolução TC 6, de 3 de dezembro de 2001);

RESOLVE:

Page 31: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.31

Art. 1º Constituir comissão, sem ônus para os cofres públicos, com a finalidade de acompanhar o acordo de cooperação técnica 9/2019, celebrado com a Federação Catarinense dos Municípios (Fecam) e com o Serviço de Apoio às micro e pequenas empresas em Santa Catarina (Sebrae/SC).

Art. 2º Designar os servidores a seguir relacionados para compor a comissão mista encarregada dos trabalhos: I – Denise Regina Struecker, matrícula 451.005-4, da Diretoria de Licitações e Contratações (DLC), que coordenará os trabalhos; II – Caroline de Souza, matrícula 450.850-5, da DLC; e III – Flávia Letícia Fernandes Baesso Martins, matrícula 450.955-2, da Assessoria da Presidência (APRE). Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. Florianópolis, 16 de dezembro de 2019.

Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior Presidente

PORTARIA Nº TC 0968/2019

Altera o anexo da Portaria 374/2018, que aprovou o Plano de Ação do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina no controle externo da educação – TCE Educação.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 90, inciso I, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, e 271, inciso I, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução TC 6, de 3 de dezembro de 2001);

considerando a necessidade de revisão do Plano de Ação do Tribunal de Contas do Estado no controle externo da educação – TCE Educação – em virtude das alterações na estrutura e na competência dos Órgãos Auxiliares deste Tribunal estabelecidas pela Resolução 149/2019;

considerando os estudos e as contribuições do Comitê Técnico da Educação do Instituto Rui Barbosa (CTE/IRB) aos Tribunais de Contas brasileiros, do qual esta Corte de Contas faz parte, em relação ao controle exercido na área da educação, fomentando ações de estímulo e propondo práticas para mudar a situação do ensino em nosso país;

considerando os novos critérios constantes no indicador QATC-19, referente à fiscalização e auditoria da gestão da educação dos novos critérios, trazidos pelo Marco de Medição do Desempenho dos Tribunais de Contas (MMD-TC), vinculado ao Programa de Qualidade e Agilidade (QATC), concebido pela Associação Nacional dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), no intuito de fortalecer o sistema por meio de indicadores de desempenho para aferir suas atuações na fiscalização da política pública de educação;

RESOLVE: Art. 1º A Portaria 374/2018 passa a vigorar com a seguinte alteração: “ANEXO Plano de ação no controle externo da educação: “TCE Educação”

AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO

1 - Aderir ao Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre o MEC, Atricon, FNDE e IRB, que objetiva o acompanhamento das ações do Plano Nacional de Educação e da Lei de Transparência.

Tribunal Pleno (realizada)

2 - Designar Gestor no TCE/SC para gerenciar e acompanhar o Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre o MEC, Atricon, FNDE e IRB.

GAP (realizada)

3 - Criar grupo de trabalho de apoio à fiscalização em educação. GAP (realizada)

4 - Aplicar questionário junto aos Municípios Catarinenses para verificar o conteúdo e o grau de cumprimento das metas dos Planos Municipais de Educação (PMEs).

GAP; GAGSS; DPE; DIN; GTAFE

(realizada)

5 - Participar das Oficinas do Planejamento Estratégico 2017-2022 do TCE/SC e propor a inclusão da educação como prioridade para o controle externo entre os objetivos estratégicos.

GAGSS; GTAFE (realizada)

6 - Normatizar, no âmbito do TCE/SC, a possibilidade de realização de termo de ajustamento de gestão com os jurisdicionados.

GAP (realizada)

7 - Criar e normatizar o uso de marcador ou identificador específico nos processos em tramitação pelo TCE/SC, com vistas a facilitar a identificação, compartilhamento e consolidação das ações de controle realizadas.

DTI; Corregedoria (realizada)

8 - Verificar se os jurisdicionados possuem equipe de acompanhamento e monitoramento dos Planos Estadual e Municipais de Educação.

DGO (realizada)

9 - Implementar ferramenta informatizada para operacionalizar, bimestralmente, o sistema para validação automática de dados constante do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope) – Módulo Controle Externo.

DGO (realizada)

10 - Orientar os jurisdicionados para que disponibilizem, periodicamente, em seu portal de domínio público na internet, os preços contratados de obras, equipamentos e materiais da área educacional.

GAP (realizada)

11 - Orientar as unidades de controle do Tribunal que por meio dos relatórios técnicos, sugiram a ciência aos conselhos competentes dos resultados da fiscalização na educação e do controle do cumprimento dos Planos Estadual e Municipais de Educação.

DGCE (realizada)

Page 32: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.32

AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO

12 - Orientar os jurisdicionados a firmar convênios com escolas, com o objetivo de instituir programa para absolver estagiários ou menores aprendizes derivados da rede pública de ensino.

GAP fev/20

13 - Revisar a Resolução TC-0122/2015, para adequá-la às diretrizes da Resolução Atricon 003/2015, para que contenha planejamento anual específico descrevendo as ações a serem desenvolvidas no exercício, prevendo metas, estratégias e indicadores que mensurem o resultado da atuação do TCE/SC na área da educação.

DGCE jun/20

14 - Implementar ferramenta informatizada, com o uso de inteligência artificial, para a automatização do registro dos atos de pessoal de aposentadoria e pensão vinculados à Secretaria de Estado da Educação.

DAP dez/20

15 - Criar ambiente, no site no TCE/SC, para a divulgação de dados e de informações relativas à educação, com linguagem clara e acessível, contendo:

15.1 - a execução das metas e das estratégias dos Planos Estadual e Municipais de Educação;

15.2 - os gastos, as ações e os programas de governo relativos à educação;

15.3 - os preços contratados, pelos jurisdicionados, de obras, equipamentos e materiais da área educacional, a partir do banco de dados do e-Sfinge;

15.4 - as perguntas frequentes (FAQ); e 15.5 - as ações de controle desenvolvidas pelo Tribunal na área da

educação (orientações, fiscalizações, relatórios técnicos, propostas de voto e decisões).

ACOM jul/20

16 - Confeccionar e disponibilizar vídeos institucionais sobre temas relacionados à educação, para orientação e estímulo ao controle social.

ACOM jul/20

17 - Criar capítulo específico no relatório de contas anuais (Estado e Municípios) contendo:

17.1 - a verificação do cumprimento das metas e estratégias previstas nos Planos Estadual e Municipais de Educação e outros dados relevantes acerca da matéria (IDEB, Censo Escolar e outros relacionados à qualidade dos serviços oferecidos), comparando os gastos das ações com os resultados efetivamente alcançados, utilizando-se das informações encaminhadas pelas unidades jurisdicionadas, conforme estabelecido na Instrução Normativa TC-020/2015, e os dados constantes dos painéis de monitoramento; e

17.2 - a verificação da compatibilidade das Leis Orçamentárias com os Planos de Educação.

DGO, DIE e DTI jul/20

18 - Implementar programa de interação com as escolas para estímulo ao controle social e formação cidadã nos alunos, professores, pais de alunos e comunidades próximas às escolas públicas para que sejam parceiras no processo de melhoria do ensino e fiscais da boa gestão.

ICON jul/20

19 - Implementar, no âmbito do TCE/SC, por meio de convênios com escolas, programa para absorver estagiários ou menores aprendizes derivados da rede pública de ensino.

GAP jul/20

20 - Implementar aplicativo mobile para auxiliar na fiscalização e no controle social da educação.

DTI jul/20

21 - Elaborar Manual de Governança das contratações na área da educação e guias de orientação para o controle social.

DLC dez/20

22 - Desenvolver indicadores que mensurem o resultado da atuação do TCE/SC na área da educação, divulgando-o no site do órgão.

DGCE, DIE dez/20

23 - Priorizar a análise do registro dos atos de pessoal de aposentadoria e pensão da educação vinculados ao Estado e aos Munícipios.

DAP dez/20

24 - Implementar a emissão de alertas a serem expedidos regularmente aos jurisdicionados que se encontrarem em risco de não atingirem as metas previstas nos Planos Estadual e Municipais de Educação, assim como aos entes que, efetivamente, não as tenham alcançado.

DGO dez/20

25 - Implementar ferramenta informatizada para subsidiar a fiscalização, em face da base de dados do TCE/SC e demais bancos de dados oficiais ligados à educação.

DIE e DAE dez/20

26 - Adequar o Sistema e-Sfinge para possibilitar o acompanhamento da execução dos Planos Estadual e Municipais de Educação.

DIE dez/19

27 - Implementar ferramenta informatizada para controlar o cumprimento das metas dos Planos Estadual e Municipais de Educação, bem como suas respectivas estratégias, desde que sejam mensuráveis,

DIE dez/20

Page 33: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.33

AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO

com base em indicadores oficiais.

28 - Criar e pôr em funcionamento sistema de acompanhamento das obras da educação no Estado e Municípios.

DLC mar/21

29 - Exigir dos jurisdicionados quando da prestação de contas a comprovação da compatibilidade das Leis Orçamentárias com os Planos Estadual e Municipais de Educação, identificando as dotações que correspondem as respectivas metas e estratégias.

DGO A partir do exame das

contas de 2019

30 - Verificar a compatibilidade do objeto licitado e/ou contratado com o Plano Estadual e Municipais de Educação competente nas contratações públicas na área da educação.

DLC A partir da publicação

da presente Portaria

31 - Inserir periodicamente no Plano de Anual de Capacitação: 31.1 - treinamento a servidores para o aprimoramento da competência

técnica em fiscalização e governança em educação; 31.2 - treinamento a conselheiros da área de educação, com a

finalidade de instruí-los sobre como exercer seu papel institucional e contribuir para a melhoria dos gastos com educação; e

31.3 - o Fórum TCE Educação voltado aos gestores da área.

ICON A partir da publicação

da presente Portaria

32 - Inserir na Programação de Fiscalização do TCE/SC a realização de, pelo menos 15%, das fiscalizações eletivas (para fins de apuração do percentual, devem ser excluídas do total aquelas fiscalizações incluídas na programação por determinação do Tribunal Pleno, aquelas decorrentes de pedidos de auditorias da Assembleia Legislativa, bem como as decorrentes de denúncias e representações), dando uma abordagem quantitativa e/ou qualitativa, voltadas ao cumprimento das metas e estratégias previstas nos Planos Estadual e Municipais de Educação, com enfoque em aspectos de regularidade e operacionais.

DGCE A partir da publicação

da presente Portaria

33 - Inserir na Programação de Fiscalização do TCE/SC, com a respectiva execução anual, a partir de análises de risco e materialidade:

33.1 - Infraestrutura mínima: das unidades escolares e de funcionamento dos Conselhos da área da educação, inclusive quanto à acessibilidade e à informatização;

33.2 - Transporte escolar: com a fixação de critérios de auditoria, a exemplo de custo médio regional por quilômetro rodado, itinerários e horários, a serem avaliados em consonância com as normas de trânsito brasileiras e progressivamente com a utilização de tecnologias de georreferenciamento;

33.3 - Alimentação escolar: a partir de parâmetros de consumo, distinção de dias com ou sem aulas, bem como mediante aferição de adequada logística de estoque, variedade e qualidade nutricional;

33.4 - Pessoal: relação entre profissionais do magistério efetivos e contratados temporárias, levando em consideração a Estratégia 18.1 da Meta 18 do PNE; existência de equipe capacitada para elaboração de projetos básicos e executivos de obras, bem como para seu acompanhamento e fiscalização; existência de plano de carreira e pagamento do piso nacional do magistério; e capacitação continuada dos Conselheiros da área da educação; e

33.5 - Gestão: atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; e regular divulgação e fornecimento de informações pelos gestores de indicadores sobre educação.

DGCE: subitem 34.1 DGE, subitens 34.2 e 34.3 DAE; subitem 34.4 DAP e DGE; e subitem 34.5 DAE e DIE

A partir da publicação da presente Portaria

”. (NR) Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Florianópolis, 16 de dezembro de 2019. Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior Presidente

Licitações, Contratos e Convênios

AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 86/2019 - 798768

O Tribunal de Contas do Estado torna público que realizará licitação na modalidade de Pregão Eletrônico sob nº 86/2019, do tipo menor

preço por lote, que tem como objeto o licenciamento anual de Adobe Creative Cloud for teams – All Apps, sendo 3 licenças Renovação VIP nº 56CA1D4C514C70C7D43A e 1 licença nova. A data de abertura da sessão pública será no dia 15/01/2020, às 15:00 horas, por meio do site www.licitações-e.com.br/aop/index.jsp, número da Licitação no sistema 798768. Esta licitação destina-se EXCLUSIVAMENTE à participação de MICROEMPRESA-ME, EMPRESA DE PEQUENO PORTE-EPP ou MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL-MEI, qualificados como tais nos termos do art. 3º, da Lei Complementar nº 123/2006, alterado pela Lei Complementar nº 147/2014. O Edital poderá ser retirado no site www.licitações-e.com.br/aop/index.jsp, número da Licitação 798768, ou no site http://www.portaldecompras.sc.gov.br/index.php?lstOrgaos=4002, Pregão Eletrônico nº 86/2019. Informações e esclarecimentos acerca desta

Page 34: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.34

licitação poderão ser obtidas através do e-mail [email protected] ou na Coordenadoria de Licitações e Contratações através do telefone (48) 3221-3682, de segunda a sexta-feira, no horário das 13:00h às 19:00h.

Florianópolis, 17 de dezembro de 2019.

Raul Fernando Fernandes Teixeira Diretor da DAF, em exercício

AVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 87/2019 - 798756 O Tribunal de Contas do Estado torna público que realizará licitação na modalidade de Pregão Eletrônico sob nº 87/2019, do tipo menor preço, para contratação de serviço de emissão de certificados digitais padrão ICP-Brasil do tipo e-CPF/e-CNPJ com fornecimento de dispositivo de armazenamento do tipo token USB (itens 1 e 3), compreendendo visita local para validação presencial nas instalações do Tribunal, em Florianópolis, bem como emissão de certificados digitais para Servidor Web que permita o acesso ao Sistema InfoConv-WS do SERPRO e Servidor Web SSL. A data de abertura da sessão pública será no dia 15/01/2020, às 14:00 horas, por meio do site www.licitações-e.com.br/aop/index.jsp, número da Licitação no sistema 798756. O Edital poderá ser retirado no site www.licitações-e.com.br/aop/index.jsp, número da Licitação 798756, ou no site http://www.portaldecompras.sc.gov.br/index.php?lstOrgaos=4002, Pregão Eletrônico nº 87/2019. Informações e esclarecimentos acerca desta licitação poderão ser obtidas através do e-mail [email protected] ou na Coordenadoria de Licitações e Contratações através do telefone (48) 3221-3682, de segunda a sexta-feira, no horário das 13:00h às 19:00h. Florianópolis, 17 de dezembro de 2019.

Raul Fernando Fernandes Teixeira

Diretor da DAF, em exercício

Ministério Público de Contas

PORTARIA MPC Nº 151/2019

A PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 108, caput, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, c/c o parágrafo único do artigo 7º do Regimento Interno instituído pela Portaria MPC nº 48/2018, de 31 de agosto de 2018, e considerando os termos do art. 10, caput, §§ 3º e 4º, da Portaria MPC nº 147/2019, de 11.11.2019,

RESOLVE: DESIGNAR, a partir de janeiro de 2020, a servidora LARISSA SERPA TOMAZI, matrícula nº 969.182-0, como responsável pela frequência

dos motoristas, dos servidores lotados na recepção e nos órgãos auxiliares, com exceção dos membros da comissão de licitações que devem se reportar aos responsáveis pelas unidades em que estão lotados.

Florianópolis, 17 de dezembro de 2019. CIBELLY FARIAS

Procuradora-Geral de Contas

PORTARIA MPC Nº 152/2019

A PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições

conferidas pelo art. 108, caput, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, c/c o artigo 7º, IV, do Regimento Interno instituído pela Portaria MPC nº 48/2018, de 31 de agosto de 2018,

CONSIDERANDO a solicitação encaminhada pelo Analista de Contas Públicas Sérgio de Monaco Santos, requerendo nova prorrogação do prazo para conclusão das atividades do Grupo de Trabalho constituído pela Portaria MPC nº 75/2018, de 22 de outubro de 2018; e

CONSIDERANDO a relevância da revisão e de eventuais alterações nas normas internas afetas à área de gestão de pessoas; RESOLVE: PRORROGAR por noventa dias, a contar de 1º de janeiro de 2020, o prazo para a conclusão das atividades do grupo de trabalho

constituído pela Portaria MPC nº 75/2018, de 22 de outubro de 2018, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina de 25 de outubro de 2018.

Florianópolis, 17 de dezembro de 2019. CIBELLY FARIAS

Procuradora-Geral de Contas

EXTRATO DO CONTRATO MPC Nº 10/2019

Contratante: Ministério Público de Contas - Procuradoria-Geral junto ao Tribunal de Contas. Contratada: Distribuidora de Água Mineral Cambirela Eireli EPP, inscrita no CNPJ sob nº 02.148.257/0001-10, através da Dispensa de

Licitação nº 17/2019. Objeto: Fornecimento de água mineral durante o exercício de 2020. Valor total estimado: R$ 2.436,00. Prazo de vigência: 01.01.2020 a 31.12.2020. Florianópolis, 16 de dezembro de 2019.

Comissão Permanente de Licitação

Page 35: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2019-12-18.pdf · 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar HARLEI BORBA, da Polícia Militar

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2805- Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2019

__________________________________________________________________________________________________________________

Pág.35

EXTRATO DO 1º TERMO ADITIVO AO CONTRATO MPC Nº 01/2019

Contratante: Ministério Público de Contas - Procuradoria-Geral junto ao Tribunal de Contas Contratada: Emcatur Viagens e Turismo LTDA, CNPJ 83.895.250/0001-64. Objeto: Alterar os itens 4.1 e 4.2 da Cláusula Quarta “Dos Prazos” do Contrato MPC nº 01/2019, para prorrogar o prazo de validade do

contrato ora aditado, a partir de 1º de janeiro de 2020, até 31 de março de 2020. Ratificação: Permanecem inalteradas as demais cláusulas do contrato. Assinatura: em 16.12.2019. Florianópolis, 16 de dezembro de 2019.

Comissão Permanente de Licitação