diÁrio do ministÉrio pÚblico federal eletrÔnico...2021/02/02  · complementar 75, de 20 de maio...

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DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO CADERNO EXTRAJUDICIAL DMPF-e Nº 21/2021 Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/conteudo/diarios-e-boletins/diario-eletronico-dmpf-e. MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ANTÔNIO AUGUSTO BRANDÃO DE ARAS Procurador-Geral da República HUMBERTO JACQUES DE MEDEIROS Vice-Procurador-Geral da República RENATO BRILL DE GOES Vice-Procurador-Geral Eleitoral ELIANA PERES TORELLY DE CARVALHO Secretária-Geral DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO SAF/SUL QUADRA 04 LOTE 03 CEP: 70050-900 - Brasília/DF Telefone: (61) 3105-5100 http://www.pgr.mpf.mp.br SUMÁRIO Página Corregedoria do MPF ........................................................................ 1 Procuradoria Regional da República da 5ª Região ............................. 1 Procuradoria da República no Estado do Amapá ............................... 2 Procuradoria da República no Estado do Amazonas .......................... 3 Procuradoria da República no Estado da Bahia ................................. 5 Procuradoria da República no Estado do Ceará ................................. 8 Procuradoria da República no Distrito Federal .................................. 9 Procuradoria da República no Estado do Espírito Santo .................. 10 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso .................... 10 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso do Sul ......... 11 Procuradoria da República no Estado de Minas Gerais ................... 14 Procuradoria da República no Estado do Pará ................................. 17 Procuradoria da República no Estado do Paraíba............................. 17 Procuradoria da República no Estado do Paraná.............................. 18 Procuradoria da República no Estado de Pernambuco ..................... 26 Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro.................. 29 Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Norte ....... 30 Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Sul ........... 32 Procuradoria da República no Estado de Rondônia ......................... 37 Procuradoria da República no Estado de Santa Catarina.................. 38 Procuradoria da República no Estado de São Paulo ......................... 43 Expediente ....................................................................................... 43 CORREGEDORIA DO MPF ##ÚNICO: | EXTRA-CORREG - PGR-00028211-2021| PORTARIA Nº 9, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2021 Prorroga o prazo para conclusão dos trabalhos de Sindicância. A CORREGEDORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no uso de suas atribuições legais, em atenção à solicitação contida no Ofício nº 67/2021, do Procurador Regional da República Marcus Vinícius Aguiar Macedo. RESOLVE: Art. 1º Prorrogar, por 30 (trinta) dias, o prazo concedido na Sindicância CMPF nº 1.00.002.000089/2020-91, constituída pela PORTARIA CMPF nº 97, de 30 de novembro de 2020, para conclusão dos trabalhos, ficando convalidados os atos praticados no período de 30 de dezembro de 2021 a 1 de fevereiro de 2021. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua assinatura. Publique-se no Diário do Ministério Público Federal. ELIZETA MARIA DE PAIVA RAMOS PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA DA 5ª REGIÃO ##ÚNICO: | EXTRA-PRR5 - PRR5ª-00001443-2021| PORTARIA Nº 7, DE 29 DE JANEIRO DE 2021 O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL EM PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições, na forma dos artigos 78 e 79 da Lei Complementar 75, de 20 de maio de 1993, e das Resoluções Conjuntas PGJ/PRE 1, de 10 de agosto de 2011, e PRE/PGJ 2, de 31 de agosto de 2017; CONSIDERANDO a indicação do Procurador-Geral de Justiça, por meio da Portaria POR-PGJ 216, de 22 de janeiro de 2021; RESOLVE: Art.1º Fica dispensada, a partir de 25 de janeiro de 2021, a Promotora de Justiça Marinalva Severina de Almeida da designação para oficiar perante a 61a Zona Eleitoral (Bom Conselho), objeto da Portaria PRE-PE 32, de 11 de maio de 2020. Art.2º Fica designado Promotor de Justiça para oficiar perante a Justiça Eleitoral de primeiro grau, conforme se segue:

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DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO

CADERNO EXTRAJUDICIAL

DMPF-e Nº 21/2021

Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/conteudo/diarios-e-boletins/diario-eletronico-dmpf-e.

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

ANTÔNIO AUGUSTO BRANDÃO DE ARAS Procurador-Geral da República

HUMBERTO JACQUES DE MEDEIROS

Vice-Procurador-Geral da República

RENATO BRILL DE GOES Vice-Procurador-Geral Eleitoral

ELIANA PERES TORELLY DE CARVALHO

Secretária-Geral

DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO

SAF/SUL QUADRA 04 LOTE 03 CEP: 70050-900 - Brasília/DF

Telefone: (61) 3105-5100 http://www.pgr.mpf.mp.br

SUMÁRIO

Página Corregedoria do MPF ........................................................................ 1 Procuradoria Regional da República da 5ª Região ............................. 1 Procuradoria da República no Estado do Amapá ............................... 2 Procuradoria da República no Estado do Amazonas .......................... 3 Procuradoria da República no Estado da Bahia ................................. 5 Procuradoria da República no Estado do Ceará ................................. 8 Procuradoria da República no Distrito Federal .................................. 9 Procuradoria da República no Estado do Espírito Santo .................. 10 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso .................... 10 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso do Sul ......... 11 Procuradoria da República no Estado de Minas Gerais ................... 14 Procuradoria da República no Estado do Pará ................................. 17 Procuradoria da República no Estado do Paraíba ............................. 17 Procuradoria da República no Estado do Paraná .............................. 18 Procuradoria da República no Estado de Pernambuco ..................... 26 Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro .................. 29 Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Norte ....... 30 Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Sul ........... 32 Procuradoria da República no Estado de Rondônia ......................... 37 Procuradoria da República no Estado de Santa Catarina.................. 38 Procuradoria da República no Estado de São Paulo ......................... 43 Expediente ....................................................................................... 43

CORREGEDORIA DO MPF

##ÚNICO: | EXTRA-CORREG - PGR-00028211-2021| PORTARIA Nº 9, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2021

Prorroga o prazo para conclusão dos trabalhos de Sindicância.

A CORREGEDORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no uso de suas atribuições legais, em atenção à solicitação contida no Ofício nº 67/2021, do Procurador Regional da República Marcus Vinícius Aguiar Macedo.

RESOLVE: Art. 1º Prorrogar, por 30 (trinta) dias, o prazo concedido na Sindicância CMPF nº 1.00.002.000089/2020-91, constituída pela

PORTARIA CMPF nº 97, de 30 de novembro de 2020, para conclusão dos trabalhos, ficando convalidados os atos praticados no período de 30 de dezembro de 2021 a 1 de fevereiro de 2021.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua assinatura. Publique-se no Diário do Ministério Público Federal.

ELIZETA MARIA DE PAIVA RAMOS

PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA DA 5ª REGIÃO ##ÚNICO: | EXTRA-PRR5 - PRR5ª-00001443-2021|

PORTARIA Nº 7, DE 29 DE JANEIRO DE 2021 O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL EM PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições, na forma dos artigos 78 e 79 da Lei

Complementar 75, de 20 de maio de 1993, e das Resoluções Conjuntas PGJ/PRE 1, de 10 de agosto de 2011, e PRE/PGJ 2, de 31 de agosto de 2017; CONSIDERANDO a indicação do Procurador-Geral de Justiça, por meio da Portaria POR-PGJ 216, de 22 de janeiro de 2021; RESOLVE: Art.1º Fica dispensada, a partir de 25 de janeiro de 2021, a Promotora de Justiça Marinalva Severina de Almeida da designação para

oficiar perante a 61a Zona Eleitoral (Bom Conselho), objeto da Portaria PRE-PE 32, de 11 de maio de 2020. Art.2º Fica designado Promotor de Justiça para oficiar perante a Justiça Eleitoral de primeiro grau, conforme se segue:

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 2

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

COMARCA ZE PROMOTORDE JUSTIÇA PERÍODO Bom Conselho 61ª Alexandre Augusto Bezerra 25/1 a 30/9/2021

Art.3º Deve o Promotor de Justiça indicado nesta portaria comunicar o início do exercício na respectiva Zona Eleitoral (ZE) e

apresentar relatório de produtividade da função eleitoral à Procuradoria Regional Eleitoral em Pernambuco (PRE/PE), na forma da Portaria PRE/PE 4/2016.

Art.4º O envio do relatório a que se refere o art. 2º é obrigatório e será trimestral, nos anos não eleitorais, até o quinto dia útil dos meses de abril, julho, outubro e janeiro do ano seguinte, na forma da Portaria PRE/PE 4/2016. Nos anos eleitorais, o envio será semestral, até o quinto dia dos meses de julho e janeiro do ano seguinte.

§1º Não serão aceitos relatórios de produtividade enviados por e-mail ou por via postal. §2º O relatório de produtividade deve ser enviado por meio da Área Restrita da PRE/PE (<http://www.mpf.mp.br/prepe>), onde há

legislação, jurisprudência, modelos de peças, artigos, comunicações, ofícios e outros documentos. Art.5º O(a) promotor(a) que deixar de exercer a função eleitoral deverá fornecer todas as informações necessárias ao preenchimento

do relatório de produtividade ao(à) que assumir as funções na ZE. Art.6º Incumbe ao(à) novo(a) promotor(a) designado(a) solicitar cadastro para acesso à Área Restrita

(<http://www.mpf.mp.br/prepe>). Parágrafo único. Os(as) promotores(as) que já possuírem cadastro na Área Restrita da PRE/PE ficam dispensados de fazer nova

solicitação e deverão apenas, quando necessário, atualizar seus dados. Art.7º Ocorrendo desistência, promoção ou impedimento de ordem legal, a substituição obedecerá às Resoluções Conjuntas PGJ/PRE

1/2011 e PRE/PGJ 2/2017, salvo impossibilidade de aplicação, quando será observado o art. 9º, V, da Lei Complementar Estadual 12, de 27 de dezembro de 1994, com as alterações da Lei Complementar Estadual 21, de 28 de dezembro de 1998.

Publique-se. Registre-se.

WELLINGTON CABRAL SARAIVA Procurador Regional Eleitoral

##ÚNICO: | EXTRA-PRR5 - PRR5ª-00001444-2021| PORTARIA Nº 8, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL EM PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições, na forma dos artigos 78 e 79 da Lei

Complementar 75, de 20 de maio de 1993, e das Resoluções Conjuntas PGJ/PRE 1, de 10 de agosto de 2011, e PRE/PGJ 2, de 31 de agosto de 2017; CONSIDERANDO a indicação do Procurador-Geral de Justiça, por meio da Portaria POR-PGJ 253, de 27 de janeiro de 2021; RESOLVE: Art.1º Fica dispensada, a partir de 25 de janeiro de 2021, a Promotora de Justiça Alice de Oliveira Morais da designação para oficiar

perante a 121a Zona Eleitoral (Cabo de Santo Agostinho), objeto da Portaria PRE-PE 49, de 27 de julho de 2020. Art.2º Fica designada Promotora de Justiça para oficiar perante a Justiça Eleitoral de primeiro grau, conforme se segue:

COMARCA ZE PROMOTORA DE JUSTIÇA PERÍODO Cabo de Santo Agostinho 121ª Evânia Cíntian de Aguiar Pereira 25/1 a 30/9/2021

Art.3º Deve a Promotora de Justiça indicada nesta portaria comunicar o início do exercício na respectiva Zona Eleitoral (ZE) e

apresentar relatório de produtividade da função eleitoral à Procuradoria Regional Eleitoral em Pernambuco (PRE/PE), na forma da Portaria PRE/PE 4/2016.

Art.4º O envio do relatório a que se refere o art. 2º é obrigatório e será trimestral, nos anos não eleitorais, até o quinto dia útil dos meses de abril, julho, outubro e janeiro do ano seguinte, na forma da Portaria PRE/PE 4/2016. Nos anos eleitorais, o envio será semestral, até o quinto dia dos meses de julho e janeiro do ano seguinte.

§1º Não serão aceitos relatórios de produtividade enviados por e-mail ou por via postal. §2º O relatório de produtividade deve ser enviado por meio da Área Restrita da PRE/PE (<http://www.mpf.mp.br/prepe>), onde há

legislação, jurisprudência, modelos de peças, artigos, comunicações, ofícios e outros documentos. Art.5º O(a) promotor(a) que deixar de exercer a função eleitoral deverá fornecer todas as informações necessárias ao preenchimento

do relatório de produtividade ao(à) que assumir as funções na ZE. Art.6º Incumbe ao(à) novo(a) promotor(a) designado(a) solicitar cadastro para acesso à Área Restrita

(<http://www.mpf.mp.br/prepe>). Parágrafo único. Os(as) promotores(as) que já possuírem cadastro na Área Restrita da PRE/PE ficam dispensados de fazer nova

solicitação e deverão apenas, quando necessário, atualizar seus dados. Art.7º Ocorrendo desistência, promoção ou impedimento de ordem legal, a substituição obedecerá às Resoluções Conjuntas PGJ/PRE

1/2011 e PRE/PGJ 2/2017, salvo impossibilidade de aplicação, quando será observado o art. 9º, V, da Lei Complementar Estadual 12, de 27 de dezembro de 1994, com as alterações da Lei Complementar Estadual 21, de 28 de dezembro de 1998.

Publique-se. Registre-se.

WELLINGTON CABRAL SARAIVA Procurador Regional Eleitoral

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO AMAPÁ ##ÚNICO: | EXTRA-AP - PR-AP-00001684-2021|

PORTARIA Nº 2, DE 27 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, e CONSIDERANDO: a) o rol de atribuições elencadas no art. 6º da Lei Complementar nº 75/93;

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 3

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

b) a incumbência prevista no art. 7º, inciso I, da citada Lei Complementar; c) as previsões constantes dos arts. 8° e ss. da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público,

que disciplinam a instauração e a tramitação do Procedimento Administrativo no âmbito do Ministério Público; d) a pendência da regularização fundiária da comunidade tradicional do Iratapuru, providência essencial para a plena garantia dos

direitos territoriais consagrados na Convenção n. 169 da OIT; e) que as providências cabíveis para a supracitada regularização já estão em andamento, sendo necessário o acompanhamento por

parte deste Ministério Público Federal; f) que os fatos acima noticiados estão no rol de atribuições do Ministério Público Federal RESOLVE, nos termos do art. 8º, inciso II, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017 (com alterações pela Res. CNMP nº 189/2018),

INSTAURAR, por meio da presente portaria, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, a ser distribuído a este 1º Ofício e vinculado à 6ª CCR, com o fim de acompanhar e fiscalizar a política pública relacionada aos direitos territoriais e possessórios da comunidade tradicional do Iratapuru.

Determino o registro e a autuação da presente portaria de instauração de procedimento administrativo e dos documentos anexos, objetivando acompanhar os fatos acima especificados.

Após os registros de praxe, comunique-se esta instauração à 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para os fins previstos no art. 9º da Resolução nº 174/2017, e nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução nº 23/2007, ambas do Conselho Nacional do Ministério Público.

Publique-se. Após, conclusos.

ALEXANDRE PARREIRA GUIMARÃES

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO AMAZONAS ##ÚNICO: | EXTRA-AM - PRM-TAB-AM-00000730-2021|

PORTARIA Nº 19, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

Desmembrar em conjunto, os Procedimentos Administrativos (PA) 3.001.00009/2021-30, 1.13.001.000010/2021-64, 1.13.001.000011/2021-17, 1.13.001.000012/2021-53, 1.13.001.000014/2021-42, 1.13.001.000016/2021-31, para autuar novo PA cujo objeto será: Acompanhar e fiscalizar o cumprimento das diretrizes estabelecidas pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 pelo Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Solimões (Dsei/ARS) junto às populações indígenas dos municípios de Amaturá, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Içá, Tabatinga e Tonantins.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradora da República signatária, no uso de suas atribuições institucionais, conferidas pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Complementar 75/1993,

CONSIDERANDO que o Ministério Público Federal é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (Artigo 127, caput, da Constituição Federal da República no Brasil (CRFB) e Artigo 1º da Lei Complementar nº 75/93, Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público Federal, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito aos direitos e interesses sociais e individuais indisponíveis assegurados na CRFB, promovendo, para tanto, e se necessário, o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (Artigo 129, III, da CRFB e artigo 5º, III, “e”, da Lei Complementar nº 75/1993);

CONSIDERANDO que o Procedimento Administrativo (PA) é a categoria procedimental adequada para acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas e instituições e a embasar outras atividades que não estejam sujeitas a inquérito civil, na forma do art. 8º, II e IV, da Resolução n. 174 do CNMP

CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, mediante políticas sociais e econômicas, nos termos do artigo 196 da CRFB; e que as ações e serviços de saúde são de relevância pública e devem ser executados diretamente pelo Estado ou pela iniciativa privada, nos termos do artigo 197 da CRFB;

CONSIDERANDO a problemática atual do Novo Coronavírus, com destaque para o elevado número de mortes, o avanço crescente da SARS-COVID 19 e os efeitos gravosos que a expansão da pandemia causou no estado do Amazonas, em especial na região do Alto Solimões;

CONSIDERANDO a situação das populações indígenas que habitam a região abrangida pela PRM-Tabatinga e exigem atenção especial para garantia de sua saúde;

CONSIDERANDO a divulgação pelo Governo Federal do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, elaborado pelo Ministério da Saúde, cujo objetivo é instrumentalizar as instâncias federal, estadual, regional e municipal, na operacionalização da vacinação contra a Covid-19;

CONSIDERANDO a necessidade de ampla imunização da população indígena, por meio de protocolos padrão de vacinação para garantir a eficácia da medida;

CONSIDERANDO a necessidade de fiscalização e acompanhamento das políticas públicas adotadas pela Secretaria de Saúde Indígena e o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), este último, inclusive, responsável direto pela vacinação da população indígena na região do Alto Rio Solimões, contra a Covid-19;

CONSIDERANDO a premência e a imprescindibilidade da divulgação de dados e da transparência no processo de imunização dos povos indígenas da região do Alto Solimões, contra o novo coronavírus;

DETERMINO que: a) Publique-se a presente Portaria;

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 4

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

b) Distribua-se o Procedimento Administrativo de Acompanhamento desmembrado, ao 2° Ofício da PRM - Tabatinga, com vinculação à e. 1ª CCR;

c) Cumpram-se as demais providências contidas no despacho PRM-TAB-AM-00000714/2021, lançado no sistema Único.

ALINE MORAIS MARTINEZ DOS SANTOS Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-AM - PRM-TAB-AM-00000736-2021| PORTARIA Nº 20, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

Desmembrar o Procedimento Administrativo 1.13.001.000013/2021-06, para autuar novo PA cujo objeto será: Acompanhar e fiscalizar o cumprimento das diretrizes estabelecidas pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 pelo Distrito Sanitário Especial Indígena do Médio Solimões e Afluentes junto às populações indígenas do município de Jutaí.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradora da República signatária, no uso de suas atribuições institucionais, conferidas pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Complementar 75/1993,

CONSIDERANDO que o Ministério Público Federal é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (Artigo 127, caput, da Constituição Federal da República no Brasil (CRFB) e Artigo 1º da Lei Complementar nº 75/93, Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público Federal, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito aos direitos e interesses sociais e individuais indisponíveis assegurados na CRFB, promovendo, para tanto, e se necessário, o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (Artigo 129, III, da CRFB e artigo 5º, III, “e”, da Lei Complementar nº 75/1993);

CONSIDERANDO que o Procedimento Administrativo (PA) é a categoria procedimental adequada para acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas e instituições e a embasar outras atividades que não estejam sujeitas a inquérito civil, na forma do art. 8º, II e IV, da Resolução n. 174 do CNMP;

CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, mediante políticas sociais e econômicas, nos termos do artigo 196 da CRFB; e que as ações e serviços de saúde são de relevância pública e devem ser executados diretamente pelo Estado ou pela iniciativa privada, nos termos do artigo 197 da CRFB;

CONSIDERANDO a problemática atual do Novo Coronavírus, com destaque para o elevado número de mortes, o avanço crescente da SARS-COVID 19 e os efeitos gravosos que a expansão da pandemia causou no estado do Amazonas, em especial na região do Médio Solimões (Jutaí);

CONSIDERANDO a situação das populações indígenas que habitam a região abrangida pela PRM-Tabatinga e exigem atenção especial para garantia de sua saúde;

CONSIDERANDO a divulgação pelo Governo Federal do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, elaborado pelo Ministério da Saúde, cujo objetivo é instrumentalizar as instâncias federal, estadual, regional e municipal, na operacionalização da vacinação contra a Covid-19;

CONSIDERANDO a necessidade de ampla imunização da população indígena, por meio de protocolos padrão de vacinação para garantir a eficácia da medida;

CONSIDERANDO a necessidade de fiscalização e acompanhamento das políticas públicas adotadas pela Secretaria de Saúde Indígena e o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), este último, inclusive, responsável direto pela vacinação da população indígena na região do Médio Solimões e Afluentes, contra a Covid-19;

CONSIDERANDO a premência e a imprescindibilidade da divulgação de dados e da transparência no processo de imunização dos povos indígenas da região do Médio Solimões (Jutaí), contra o novo coronavírus;

DETERMINO que: a) Publique-se a presente Portaria; b) Distribua-se o Procedimento Administrativo de Acompanhamento desmembrado, ao 2° Ofício da PRM - Tabatinga, com

vinculação à e. 1ª CCR; c) Cumpram-se as demais providências contidas no despacho PRM-TAB-AM- 00000759/2021, lançado no sistema Único.

ALINE MORAIS MARTINEZ DOS SANTOS

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-AM - PRM-TAB-AM-00000737-2021| PORTARIA Nº 21, DE 29 DE JANEIRO DE 2021.

Desmembrar o Procedimento Administrativo 1.13.001.000015/2021-97, para autuar novo PA cujo objeto será: Acompanhar e fiscalizar o cumprimento das diretrizes estabelecidas pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 pelo Distrito Sanitário Especial Indígena do Vale do Javari junto às populações indígenas do município de Atalaia do Norte.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradora da República signatária, no uso de suas atribuições

institucionais, conferidas pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Complementar 75/1993, CONSIDERANDO que o Ministério Público Federal é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,

incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (Artigo 127, caput, da Constituição Federal da República no Brasil (CRFB) e Artigo 1º da Lei Complementar nº 75/93, Lei Orgânica do Ministério Público da União);

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 5

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público Federal, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito aos direitos e interesses sociais e individuais indisponíveis assegurados na CRFB, promovendo, para tanto, e se necessário, o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (Artigo 129, III, da CRFB e artigo 5º, III, “e”, da Lei Complementar nº 75/1993);

CONSIDERANDO que o Procedimento Administrativo (PA) é a categoria procedimental adequada para acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas e instituições e a embasar outras atividades que não estejam sujeitas a inquérito civil, na forma do art. 8º, II e IV, da Resolução n. 174 do CNMP;

CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, mediante políticas sociais e econômicas, nos termos do artigo 196 da CRFB; e que as ações e serviços de saúde são de relevância pública e devem ser executados diretamente pelo Estado ou pela iniciativa privada, nos termos do artigo 197 da CRFB;

CONSIDERANDO a problemática atual do Novo Coronavírus, com destaque para o elevado número de mortes, o avanço crescente da SARS-COVID 19 e os efeitos gravosos que a expansão da pandemia causou no estado do Amazonas, em especial na região do Vale do Javari (Atalaia do Norte);

CONSIDERANDO a situação das populações indígenas que habitam a região abrangida pela PRM-Tabatinga e exigem atenção especial para garantia de sua saúde;

CONSIDERANDO a divulgação pelo Governo Federal do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, elaborado pelo Ministério da Saúde, cujo objetivo é instrumentalizar as instâncias federal, estadual, regional e municipal, na operacionalização da vacinação contra a Covid-19;

CONSIDERANDO a necessidade de ampla imunização da população indígena, por meio de protocolos padrão de vacinação para garantir a eficácia da medida;

CONSIDERANDO a necessidade de fiscalização e acompanhamento das políticas públicas adotadas pela Secretaria de Saúde Indígena e o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), este último, inclusive, responsável direto pela vacinação da população indígena na região do Vale do Javari, contra a Covid-19;

CONSIDERANDO a premência e a imprescindibilidade da divulgação de dados e da transparência no processo de imunização dos povos indígenas da região Vale do Javari (Atalaia do Norte), contra o novo coronavírus;

DETERMINO que: a) Publique-se a presente Portaria; b) Distribua-se o Procedimento Administrativo de Acompanhamento desmembrado, ao 2° Ofício da PRM - Tabatinga, com

vinculação à e. 1ª CCR; c) Cumpram-se as demais providências contidas no despacho PRM-TAB-AM-00000734/2021, lançado no sistema Único.

ALINE MORAIS MARTINEZ DOS SANTOS

Procuradora da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DA BAHIA ##ÚNICO: | EXTRA-BA - PRM-PAF-BA-00000776-2021|

PORTARIA N° 1, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

Notícia de Fato n. 1.14.006.000154/2020-52

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, representado pela Procuradora da República que esta subscreve, com fundamento nos artigos 127 e 129, incisos III e VI, ambos da Constituição da República Federativa do Brasil, e artigos 5º, incisos I e III, 6º, incisos VII, alínea "b", e XIV, alínea "g", e 7º, inciso I, todos da Lei Complementar nº 75/1993 (Lei Orgânica do Ministério Público da União), e

CONSIDERANDO incumbir ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, conforme preceitua o artigo 127 da Constituição da República;

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos constitucionalmente assegurados, assim como promover inquérito civil e ação civil pública para a proteção do patrimônio público, entre outros direitos difusos e coletivos, tal como determina o artigo 129 da Constituição Federal;

CONSIDERANDO as informações constantes nos autos da Notícia de Fato em epígrafe, na qual se apuram supostas irregularidades nas obras de reforma do Hospital Nair Alves de Souza - HNAS, para instalação de leitos de UTI-COVID, projeto que teria sido orçado, inicialmente, em R$ 3.837.000,00 (três milhões e oitocentos e trinta e sete mil reais), e que, a despeito das informações de que faltaria apenas a finalização de piso e parte elétrica, teria sido revogado pela administração municipal, não sendo entregues os leitos prometidos;

CONSIDERANDO que, nos autos, consta a informação de que o Município de Paulo Afonso/BA, desde março de 2020, solicitou disponibilização de ala do Hospital Nair Alves de Souza para a adequação de enfermarias que poderiam ser utilizadas no enfrentamento à pandemia da COVID-19, tendo alterado tal plano por duas vezes para instalação de 10 (dez) leitos de UTI e, posteriormente, implantação de 16 (dezesseis) leitos intermediários, sem que nenhuma das obras referidas tenha se concluído;

CONSIDERANDO que mesmo após sucessivas requisições de informações o Município de Paulo Afonso/BA não encaminhou qualquer projeto básico de engenharia ou termo de referência das obras mencionadas nem informou o montante de recursos públicos utilizados para tais reformas;

CONSIDERANDO que a única documentação apresentada pelo Município leva a crer que a obra de implantação de 16 (dezesseis) leitos intermediários no HNAS teria sido executada pela empresa JNE Engenharia, aproveitando-se um contrato já firmado desde 2017 entre a empresa e o Município de Paulo Afonso, sem a celebração de aditivo contratual que contemplasse especificamente as obras do HNAS;

CONSIDERANDO que o contrato 590/2017, firmado com a JNE Engenharia, se refere, de maneira taxativa, a outras unidades de saúde e não ao HNAS, bem como não se refere a obras, mas tão somente serviços de manutenção, não podendo, portanto, ser utilizado para as obras de adequação pretendidas;

CONSIDERANDO, ainda em relação às reformas de instalação de 16 (dezesseis) leitos intermediários, que os processos de pagamento e medições não deixam claro se os serviços foram realizados no HNAS, uma vez que neles consta a informação de que tais serviços ocorreram em "diversas localidades da zona urbana e rural".

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 6

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO que a situação narrada pode se enquadrar, em tese, nos atos de improbidade descritos no artigo 10, caput e inciso XI da Lei 8.429/92;

CONSIDERANDO a necessidade de aprofundamento das investigações: a) RESOLVE converter a Notícia de Fato 1.14.006.000154/2020-52 em INQUÉRITO CIVIL, nos seguintes termos: ASSUNTO: Apurar supostas irregularidades nas obras de reforma do Hospital Nair Alves de Souza - HNAS, a princípio iniciadas

para adequação de enfermarias, e posteriormente alterado para instalação de 10 (dez) leitos de UTI e para 16 (dezesseis) leitos intermediários, sem a elaboração de projetos básicos de engenharia ou termos de referência, celebração de contratos específicos para execução de tais obras ou medições detalhadas dos serviços realizados na unidade, de cuja conclusão não se tem notícia.

TEMA: Combate à corrupção. CÂMARA: 5ª Câmara de Coordenação e Revisão. b) Publique-se e registre-se a presente Portaria;

LUDMILLA VIEIRA DE SOUZA MOTA

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - PRM-TXF-BA-00000329-2021| PORTARIA Nº 2, DE 25 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo procurador da República que ao final assina, no exercício de suas atribuições

constitucionais: (a) considerando os artigos 37 e 127 e seguintes da Constituição da República Federativa do Brasil; (b) considerando a Lei Complementar n. 75/1993, em especial os arts. 6º e 7º; (c) considerando a Resolução CNMP n. 23/2007 que regula a instauração e tramitação do inquérito civil; (d) considerando todo o contido nos autos do Procedimento Preparatório n. 1.14.013.000199/2019-02, em que se apura possíveis atos de improbidade na execução do convênio nº 883103/2019, firmado entre o município de Medeiros Neto/BA, consistente na ocorrência de promoção pessoal durante a realização do "31º Arraiá do Água Fria", com a inserção de slogan da gestão municipal à época nos materiais de divulgação.

RESOLVE instaurar inquérito civil, vinculado à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, com o seguinte objeto: "apurar possíveis atos de improbidade administrativa na execução do convênio nº 883103/2019, firmado entre o município de Medeiros Neto/BA, consistente na ocorrência de promoção pessoal durante a realização do "31º Arraiá do Água Fria", com a inserção de slogan da gestão municipal à época nos materiais de divulgação".

Determino, como providências iniciais: com a instauração, o cumprimento das diligências exaradas no despacho Documento n. 24.

LUIZ PAULO PACIORNIK SCHULMAN Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - PRM-BRA-BA-00000655-2021| PORTARIA Nº 3, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2021

NF n. 1.14.003.000021/2021-97

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, com fulcro nas atribuições conferidas pelos arts. 127 e 129 da Constituição Federal, art. 6º, VII, b, e art. 7º, I, da LC n. 75/93, e Resolução nº 174/2017 do CNMP;

CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a: I - acompanhar o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta celebrado; II - acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições; III - apurar fato que enseje a tutela de interesses individuais indisponíveis; IV - embasar outras atividades não sujeitas a inquérito civil (art. 8º da Resolução nº 174 do CNMP);

CONSIDERANDO que o procedimento administrativo não tem caráter de investigação cível ou criminal de determinada pessoa, em função de um ilícito específico, e é instaurado por portaria sucinta, com delimitação de seu objeto, aplicando-se, no que couber, o princípio da publicidade dos atos, previsto para o inquérito civil;

CONSIDERANDO os elementos dos autos, dando conta de possíveis irregularidades no procedimento de registro, tratamento, perícia e investigação de mortes resultantes de confronto com forças de segurança, o que recomenda a atuação do Ministério Público brasileiro;

CONSIDERANDO a reunião agendada com as forças de segurança das esferas estadual e federal, em atuação conjunta do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Estado da Bahia;

RESOLVE instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO no âmbito da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão com o seguinte objeto: Controle Externo da Atividade Policial. Discutir, acompanhar e, se for o caso, aprimorar os protocolos de atuação das forças de segurança no tratamento, registro, perícia e investigação das situações de confronto das forças de segurança na região desta unidade ministerial, especialmente quando ocorre o resultado morte ou lesão grave.

Determino: i) registre-se, comunique-se e publique-se esta Portaria; ii) expeçam-se os ofícios indicados no despacho retro; iii) expeça-se ofício ao Coordenador do Departamento de Polícia Técnica (DPT - Everton Magalhães), solicitando-lhe que encaminhe

cópia dos laudos periciais, fotografias e demais elementos relativos à morte de ISSAK DE MORAIS ARRUDA, supostamente em confronto com forças policiais no dia 20.01.2021, em Barreiras/BA.

ADNILSON GONÇALVES DA SILVA

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - PRM-FSA-BA-00001250-2021| PORTARIA Nº 5, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais

e, especialmente, com espeque nos arts. 127, caput e 129, inciso III da Constituição da República, e artigos 5º e 6º, inciso VII, "b" da Lei Complementar

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 7

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

n.º 75, de 20 de maio de 1993 respaldado, ainda, pelos artigos 2º e 5º da Resolução CSMPF nº 87, de 14 de setembro de 2004 alterados pela Resolução CSMPF n.º 106 de 06 de abril de 2010 e art. 2º e 4º da Resolução do CNMP n.º 23, de 17 de setembro de 2007 e,

CONSIDERANDO que a Constituição Federal Pátria de 1988 elevou o Ministério Público à categoria de instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, do patrimônio público e social, conforme os artigos 129, inciso III da Constituição Federal, artigo 1º, inciso IV da Lei n.º 7.347/85 e os artigos 5º, III, "b" e 6º, inciso VII, "b" da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO que o Procedimento Preparatório nº 1.14.004.000334/2020-54 foi instaurado visando apurar supostas irregularidades cometidas pelo prefeito de Anguera, o Sr. Fernando Bispo Ramos, tais como: contratação de servidores sem realização de concurso público, ausência de transparência nos gastos com combustível, e má gestão de recursos recebidos para o combate à pandemia de COVID-19.

CONSIDERANDO a necessidade de apuração dos fatos e, nos termos da legislação que regulamenta a atividade deste Órgão Ministerial, mister que seja este convertido em Inquérito Civil;

CONSIDERANDO a necessidade de regularização dos feitos em trâmite nesta unidade e que pende, para o devido encerramento do feito, diligências imprescindíveis;

RESOLVE: Converter o presente procedimento preparatório em Inquérito Civil Público, vinculado à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, para

apurar as questões mencionadas, determinando o cumprimento da diligência disposta no respectivo despacho de Instauração. Comunique-se a instauração do presente Inquérito Civil à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão. Encaminhe-se para publicação a portaria de instauração (art. 5º, VI, da Resolução CSMPF nº 87/2006). O prazo de tramitação do presente inquérito civil será de 01 (um) ano, conforme art. 15 da Resolução CSMPF nº 87/2006, na redação

dada pela Resolução CSMPF nº 106/2010.

SAMIR CABUS NACHEF JUNIOR Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - PRM-FSA-BA-00001278-2021| PORTARIA Nº 5, DE 28 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais

e, especialmente, com espeque nos arts. 127, caput e 129, inciso III da Constituição da República, e artigos 5º e 6º, inciso VII, "b" da Lei Complementar n.º 75, de 20 de maio de 1993 respaldado, ainda, pelos artigos 2º e 5º da Resolução CSMPF nº 87, de 14 de setembro de 2004 alterados pela Resolução CSMPF n.º 106 de 06 de abril de 2010 e art. 2º e 4º da Resolução do CNMP n.º 23, de 17 de setembro de 2007 e,

CONSIDERANDO que a Constituição Federal Pátria de 1988 elevou o Ministério Público à categoria de instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, do patrimônio público e social, conforme os artigos 129, inciso III da Constituição Federal, artigo 1º, inciso IV da Lei n.º 7.347/85 e os artigos 5º, III, "b" e 6º, inciso VII, "b" da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO que a Notícia de Fato nº 1.14.004.000053/2021-82 foi instaurada com vistas a apurar a prática de ato de improbidade administrativa por AURÉLIO LEITE ALMEIDA, funcionário da Caixa Econômica Federal, tendo em conta os resultados do PAD 3791.2017.C.000031, bem como de investigações entabuladas no âmbito do Inquérito Policial nº 1020546-87.2020.4.01.3300.

CONSIDERANDO a necessidade de apuração dos fatos e, nos termos da legislação que regulamenta a atividade deste Órgão Ministerial, mister que seja este convertido em Inquérito Civil;

CONSIDERANDO a necessidade de regularização dos feitos em trâmite nesta unidade e que pende, para o devido encerramento do feito, diligências imprescindíveis;

RESOLVE: INSTAURAR INQUÉRITO CIVIL, vinculado à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, tudo na forma do disposto no art. 2º, II, da

Resolução CSMPF nº 87/2006, na redação dada pela Resolução CSMPF nº 106/2010 e seu art. 4º, II, para apurar as questões mencionadas, determinando o cumprimento da diligência disposta no respectivo despacho de Instauração.

Comunique-se a instauração do presente Inquérito Civil à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão. Encaminhe-se para publicação a portaria de instauração (art. 5º, VI, da Resolução CSMPF nº 87/2006). O prazo de tramitação do presente inquérito civil será de 01 (um) ano, conforme art. 15 da Resolução CSMPF nº 87/2006, na redação

dada pela Resolução CSMPF nº 106/2010.

MARCOS ANDRÉ CARNEIRO SILVA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - PRM-FSA-BA-00001252-2021| PORTARIA Nº 6, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais

e, especialmente, com espeque nos arts. 127, caput e 129, inciso III da Constituição da República, e artigos 5º e 6º, inciso VII, "b" da Lei Complementar n.º 75, de 20 de maio de 1993 respaldado, ainda, pelos artigos 2º e 5º da Resolução CSMPF nº 87, de 14 de setembro de 2004 alterados pela Resolução CSMPF n.º 106 de 06 de abril de 2010 e art. 2º e 4º da Resolução do CNMP n.º 23, de 17 de setembro de 2007 e,

CONSIDERANDO que a Constituição Federal Pátria de 1988 elevou o Ministério Público à categoria de instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, do patrimônio público e social, conforme os artigos 129, inciso III da Constituição Federal, artigo 1º, inciso IV da Lei n.º 7.347/85 e os artigos 5º, III, "b" e 6º, inciso VII, "b" da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO que o Procedimento Preparatório nº 1.14.004.000274/2020-70 foi instaurado visando apurar supostas irregularidades em aplicação de recursos provenientes do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus destinado ao município de Pintadas/BA.

CONSIDERANDO a necessidade de apuração dos fatos e, nos termos da legislação que regulamenta a atividade deste Órgão Ministerial, mister que seja este convertido em Inquérito Civil;

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 8

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO a necessidade de regularização dos feitos em trâmite nesta unidade e que pende, para o devido encerramento do feito, diligências imprescindíveis;

RESOLVE: Converter o presente procedimento preparatório em Inquérito Civil Público, vinculado à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, para

apurar as questões mencionadas, determinando o cumprimento da diligência disposta no respectivo despacho de Instauração. Comunique-se a instauração do presente Inquérito Civil à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão. Encaminhe-se para publicação a portaria de instauração (art. 5º, VI, da Resolução CSMPF nº 87/2006). O prazo de tramitação do presente inquérito civil será de 01 (um) ano, conforme art. 15 da Resolução CSMPF nº 87/2006, na redação

dada pela Resolução CSMPF nº 106/2010.

SAMIR CABUS NACHEF JUNIOR Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - PRM-GNB-BA-00000538-2021| PORTARIA Nº 8, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no exercício das atribuições conferidas pelos arts.

127 e 129 da CRFB; art. 6º, VII, b, e art. 7º, I, da LC 75/93; bem como o disposto na Res. CNMP 23/2007 e Res. CSMPF 87/2006; CONSIDERANDO os elementos extraídos do Procedimento Preparatório n. 1.14.009.000073/2020-22, instaurado visando a apurar

irregularidades na contratação da execução dos serviços realizados de MEIRA DIESEL LTDA (CNPJ: 01.104.804/0001-01), viabilizada por meio do Pregão Presencial 011/2015, cujo objeto consistiu na aquisição de peças, pneus, óleos e prestação de serviços da manutenção da frota municipal.

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social;

CONSIDERANDO o escoamento do prazo de tramitação do procedimento preparatório, bem como a necessidade de realização de diligências para a completa apuração dos fatos;

RESOLVE converter o presente Procedimento Preparatório em INQUÉRITO CIVIL, vinculado à 5ª CCR/MPF, com o seguinte objeto: “CARINHANHA-BA. Apurar irregularidades na contratação da execução dos serviços realizados de MEIRA DIESEL LTDA (CNPJ: 01.104.804/0001-01), viabilizada por meio do Pregão Presencial 011/2015, cujo objeto consistiu na aquisição de peças, pneus, óleos e prestação de serviços da manutenção da frota municipal”.

Após, venham os autos conclusos.

MARÍLIA SIQUEIRA DA COSTA Procuradora da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO CEARÁ

##ÚNICO: | EXTRA-CE - PRM-JZN-CE-00000731-2021| PORTARIA Nº 2, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

Instaura procedimento administrativo para recebimento de representações fiscais para fins penais, na forma do Oficio Circular no 15/2020/SEJUD/SG.

O Procurador da República Distribuidor na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e

CONSIDERANDO o art. 127 da Constituição Federal, segundo o qual "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis";

CONSIDERANDO o teor do Ofício Circular nº 15/2020/SEJUD/SG, que determina que cada unidade do Ministério Público Federal instaure um procedimento administrativo específico para o recebimento de Representações Fiscais para Fins Penais oriundas da Receita Federal do Brasil por meio do Sistema de Peticionamento Eletrônico -SPE;

RESOLVE, com fundamento no art. 7º, inciso I, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA-OUT), determinando desde já:

a) registre-se o presente como procedimento administrativo com o seguinte assunto/objeto: "Procedimento Administrativo instaurado especificamente para o recebimento de Representações Fiscais para Fins Penais - RFFP, oriundas da Receita Federal do Brasil, enviadas por meio do Sistema de Peticionamento Eletrônico - SPE, nos termos do Ofício Circular nº 15/2020/SEJUD/SG;"

b) instrua-se o presente procedimento com a íntegra do expediente PGR-00475178/2020; e c) após o registro, comunique-se à COJUD da Procuradoria da República no Estado do Ceará o número do PA correspondente à PRM

de Juazeiro do Norte/CE, para consolidação das informações a serem encaminhadas posteriormente à Superintendência da Receita Federal do Brasil no Ceará.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - PR-CE-00004136-2021| PORTARIA Nº 16, DE 26 DE JANEIRO DE 2021

Notícia de Fato nº 1.15.000.001264/2019-11. Interessado: MPF. Assunto: Apurar supostas irregularidades na concessão de diárias no âmbito do SEBRAE/CE.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, oficiante junto ao 8º Ofício da Procuradoria da República no Estado do Ceará, com fundamento no art. 129, III, da Constituição Federal, no art. 25, IV, “b”, da Lei 8.625/93, no art. 8º,

Page 9: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO...2021/02/02  · Complementar 75, de 20 de maio de 1993, e das Resoluções Conjuntas PGJ/PRE 1, de 10 de agosto de 2011, e PRE/PGJ

DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 9

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

§1º da Lei 7.347/85, e com fulcro no Art. 3º, caput e parágrafo único, e art. 7º da Resolução n° 174, de 4 de julho de 2017 do Conselho Nacional do Ministério Público,

CONSIDERANDO que, de acordo com as normas de regência, a Notícia de Fato é qualquer demanda dirigida aos órgãos da atividade-fim do Ministério Público e deverá subsidiar análise preliminar para posterior instauração de procedimento próprio;

CONSIDERANDO a inexistência de circunstâncias autorizadoras de arquivamento previstas no art. 4º, da Resolução acima mencionada, bem como o fato requerer apuração (art. 7º);

RESOLVE CONVERTER a presente NOTÍCIA DE FATO em INQUÉRITO CIVIL, determinando-se: 1. Registro e autuação da presente Portaria, acompanhado das peças informativas da Notícia de Fato nº 1.15.000.001264/2019-11,

pelo Núcleo de Combate à Corrupção (NCC), nos sistemas de informação adotados pelo Ministério Público Federal, como “Inquérito Civil”, vinculado à 5ª CCR, registrando-se como seu objeto: “Apurar supostas irregularidades na concessão de diárias no âmbito do SEBRAE/CE”;

2. Remessa de cópia da presente portaria ao NCC, para publicação, nos termos do art. 4º, VI, Resolução nº 23 CNMP e art. 16, §1º, I, Resolução nº 87 CSMPF;

3. Expeça-se ofício ao SEBRAE/CE, requisitando informações sobre as irregularidades apontadas, bem como acerca da forma de concessão de diárias aos seus funcionários.

Cumpra-se.

RICARDO MAGALHÃES DE MENDONÇA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - PR-CE-00004154-2021| PORTARIA Nº 25, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

Notícia de Fato nº 1.15.000.002102/2020-33. Interessado: MPF. Assunto: Apurar possíveis práticas de assédio e perseguição contra a docente Silviana Fernandes Mariz, bem como de supostos atos de improbidade administrativa consubstanciados na paralisação, arquivamento e/ou não movimentação de denúncias encaminhadas à Corregedoria da instituição.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, oficiante junto ao 8º Ofício da Procuradoria da República no Estado do Ceará, com fundamento no art. 129, III, da Constituição Federal, no art. 25, IV, “b”, da Lei 8.625/93, no art. 8º, §1º da Lei 7.347/85, e com fulcro no Art. 3º, caput e parágrafo único, e art. 7º da Resolução n° 174, de 4 de julho de 2017 do Conselho Nacional do Ministério Público,

CONSIDERANDO que, de acordo com as normas de regência, a Notícia de Fato é qualquer demanda dirigida aos órgãos da atividade-fim do Ministério Público e deverá subsidiar análise preliminar para posterior instauração de procedimento próprio;

CONSIDERANDO a inexistência de circunstâncias autorizadoras de arquivamento previstas no art. 4º, da Resolução acima mencionada, bem como o fato requerer apuração (art. 7º);

RESOLVE CONVERTER a presente NOTÍCIA DE FATO em INQUÉRITO CIVIL, determinando-se: 1. Registro e autuação da presente Portaria, acompanhado das peças informativas da Notícia de Fato nº 1.15.000.002102/2020-33,

pelo Núcleo de Combate à Corrupção (NCC), nos sistemas de informação adotados pelo Ministério Público Federal, como “Inquérito Civil”, vinculado à 5ª CCR, registrando-se como seu objeto: “Apurar possíveis práticas de assédio e perseguição contra a docente Silviana Fernandes Mariz, bem como de supostos atos de improbidade administrativa consubstanciados na paralisação, arquivamento e/ou não movimentação de denúncias encaminhadas à Corregedoria da instituição”.

2. Remessa de cópia da presente portaria ao NCC, para publicação, nos termos do art. 4º, VI, Resolução nº 23 CNMP e art. 16, §1º, I, Resolução nº 87 CSMPF;

3. Tendo em vista o dever de aprofundamento das questões suscitadas, oficie-se a docente Silviana Fernandez Mariz, mencionada na representação, para prestar informações acerca dos fatos narrados no procedimento preparatório que deu origem ao presente inquérito, encaminhando-se cópias da manifestação da UNILAB.

4. Por fim, requisita-se a UNILAB o encaminhamento dos procedimentos originados da (s) denúncia (s) realizadas pela docente Silviana Fernandez Mariz, citada (s) em sua manifestação, bem como do processo interno 23282.411048/2020-88, informando esta procuradoria acerca de seu andamento e diligências.

Cumpra-se.

RICARDO MAGALHÃES DE MENDONÇA Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO DISTRITO FEDERAL ##ÚNICO: | EXTRA-DF - PR-DF-00008513-2021|

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO N° 2.120, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2020

PA - INST nº 1.16.000.003148/2020-32.

Trata-se de procedimento administrativo instaurado por meio da Portaria nº 274, de 10 de novembro de 2020, para acompanhamento da inspeção na SR / PRF / DF - Superintendência da Polícia Rodoviária Federal no DF.

O formulário de inspeção do CNMP foi corretamente preenchido, conforme item 16. Na inspeção realizada em 27/11/2020 não foram constatadas irregularidades. Pelo exposto, arquivo o presente procedimento, com ciência à 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal,

por meio do Sistema Único, dispensada a revisão tendo em vista o disposto no art. 4º, § 6º, c/c 7º da Resolução CSMPF n. 127/2012.

FREDERICO DE CARVALHO PAIVA Procurador da República

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 10

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ##ÚNICO: | EXTRA-ES - PRM-CIT-ES-00000386-2021|

PORTARIA Nº 3, DE 27 DE JANEIRO DE 2021

O Procurador da República em substituição no 2º Ofício da Procuradoria da República em Cachoeiro de Itapemirim, com base no que dispõe o artigo 8º, inciso IV, da Resolução nº 174/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, resolve:

Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para acompanhar as negociações de acordo de não persecução penal a ser proposto à ré Elizete Rosa do Nascimento pelos fatos narrados na denúncia que deu origem ao Processo nº 5002485-15.2020.4.02.5004, em trâmite perante a 1ª Vara da Subseção Judiciária de Cachoeiro de Itapemirim.

Para o efeito, determina ao Setor Jurídico da Procuradoria da República no Município de Cachoeiro de Itapemirim a autuação desta portaria com cópia integral da ação penal, classificando o expediente na modalidade "outras atividades não sujeitas a inquérito civil".

Designo para exercer a função de secretário o servidor Abenilton Hipólito de Araújo Junior, ocupante do cargo de Técnico do Ministério Público da União, matrícula nº 19.293.

Uma cópia deste ato deverá ser publicado no Diário do Ministério Público Federal Eletrônico – DMPF-e, nos termos do artigo 8º da Instrução Normativa SG/MPF nº 13/2018.

ALDO DE CAMPOS COSTA

Procurador da República Em Substituição

##ÚNICO: | EXTRA-ES - PRM-CIT-ES-00000387-2021| PORTARIA Nº 4, DE 28 DE JANEIRO DE 2021

O Procurador da República em substituição no 2º Ofício da Procuradoria da República em Cachoeiro de Itapemirim, com base no

que dispõe o artigo 8º, inciso IV, da Resolução nº 174/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, resolve: Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para acompanhar as negociações de acordo de não persecução penal a ser

proposto ao réu Augusto Cézar Altoé pelos fatos narrados na denúncia que deu origem ao Processo nº 5001341-12.2020.4.02.5002, em trâmite perante a 1ª Vara da Subseção Judiciária de Cachoeiro de Itapemirim.

Para o efeito, determina ao Setor Jurídico da Procuradoria da República no Município de Cachoeiro de Itapemirim a autuação desta portaria com cópia integral da ação penal, classificando o expediente na modalidade "outras atividades não sujeitas a inquérito civil".

Designo para exercer a função de secretário o servidor Abenilton Hipólito de Araújo Junior, ocupante do cargo de Técnico do Ministério Público da União, matrícula nº 19.293.

Uma cópia deste ato deverá ser publicado no Diário do Ministério Público Federal Eletrônico – DMPF-e, nos termos do artigo 8º da Instrução Normativa SG/MPF nº 13/2018.

ALDO DE CAMPOS COSTA

Procurador da República Em Substituição

##ÚNICO: | EXTRA-ES - PRM-CIT-ES-00000385-2021| PORTARIA Nº 5, DE 27 DE JANEIRO DE 2021

O Procurador da República em substituição no 2º Ofício da Procuradoria da República em Cachoeiro de Itapemirim, com base no

que dispõe o artigo 8º, inciso IV, da Resolução nº 174/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, resolve: Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para acompanhar as negociações de acordo de não persecução penal a ser

proposto ao investigado Rogério Alves Brison pelos fatos apurados no inquérito policial nº 5000537-78.2019.4.02.5002, em tramitação direta entre a Delegacia de Polícia Federal de Cachoeiro de Itapemirim e este órgão do Ministério Público Federal.

Para o efeito, determina ao Setor Jurídico da Procuradoria da República no Município de Cachoeiro de Itapemirim a autuação desta portaria com cópia integral da ação penal, classificando o expediente na modalidade "outras atividades não sujeitas a inquérito civil".

Designo para exercer a função de secretário o servidor Abenilton Hipólito de Araújo Junior, ocupante do cargo de Técnico do Ministério Público da União, matrícula nº 19.293.

Uma cópia deste ato deverá ser publicado no Diário do Ministério Público Federal Eletrônico – DMPF-e, nos termos do artigo 8º da Instrução Normativa SG/MPF nº 13/2018.

ALDO DE CAMPOS COSTA

Procurador da República Em substituição

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO MATO GROSSO

##ÚNICO: | EXTRA-MT - PR-MT-00003803-2021| PORTARIA Nº 11, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL NO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais conferidas

pelo artigo 77 c/c o artigo 78, ambos da Lei Complementar nº 75, de 20 de Maio de 1993, e à vista do que consta no Ofício nº nº 011/2021/SPGJA/DGP/ELEITORAL, de 26 de janeiro de 2021, firmado pelo Excelentíssimo Subprocurador-Geral de Justiça Administrativa em Substituição, Deosdete Cruz Junior.

RESOLVE: Art. 1º Designar para atuação na função de Promotor(a) Eleitoral, perante a respectiva Zona Eleitoral, o(a) Promotor(a) de Justiça

elencado(a) abaixo:

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 11

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

I - 06ª Z.E - CÁCERES- Designar a Dra. ENAILE LAURA NUNES DA SILVA, para responder, com efeitos retroativos, no período de 07.01.2021 a 20.01.2021, durante compensação de plantão e férias individuais do titular Dr. Augusto Lopes Santos.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua assinatura. Registre-se. Publique-se. Cumpra-se.

ERICH RAPHAEL MASSON Procurador Regional Eleitoral

##ÚNICO: | EXTRA-MT - PR-MT-00003780-2021| PORTARIA Nº 12, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL NO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais conferidas

pelo artigo 77 c/c o artigo 78, ambos da Lei Complementar nº 75, de 20 de Maio de 1993, e à vista do que consta no Ofício nº 010/2021, de 25/01/21, firmado pelo Excelentíssimo Subprocurador-Geral de Justiça Administrativa Substituto, Deosdete Cruz Junior,

RESOLVE: Art. 1º Retificar a designação constante no inciso XIII do art. 1º da PORTARIA/PRE/MT/Nº 04/2021 o qual passa a ter a seguinte

redação: I - 55ª Z.E. CUIABÁ – Designar o Promotor de Justiça, Dr. ARNALDO JUSTINO DA SILVA, para responder, pelo período de 10

à 19.01.2021, durante as férias do titular, Dr. Clóvis de Almeida Júnior. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua assinatura. Registre-se. Publique-se. Cumpra-se.

ERICH RAPHAEL MASSON Procurador Regional Eleitoral

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

##ÚNICO: | EXTRA-MS - PRM-PPA-MS-00000719-2021| PORTARIA N° 1, DE 28 DE JANEIRO DE 2021

Referência: NF 1.21.005.001133/2020-20.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo Procurador da República que ao final assina, no exercício de suas atribuições constitucionais e infraconstitucionais, nos termos do art. 129, incisos II e VI, da Constituição da República; do art. 9º da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público:

(a) CONSIDERANDO o contido no NF nº 1.21.005.001133/2020-20, autuado em 20/11/2020, atualmente em trâmite no 3º Ofício desta Procuradoria da República no Município de Ponta Porã/MS, área de atuação CÍVEL - TUTELA COLETIVA, Grupo Temático 6ªCCR, Município Aral Moreira/MS, que visa "6ª CCR - Averiguar o atual estado administrativo e jurídico da terra em que vive a Comunidade Indígena Guaiviry, no Município de Aral Moreiras/MS, com vistas a averiguar alguma alternativa para a construção de salas de aula naquela comunidade.";

(b) CONSIDERANDO o papel institucional de zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

(c) CONSIDERANDO a necessidade de acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições; RESOLVE instaurar, com base na Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, através da presente Portaria,

o PROCEDIMENTO DE ACOMPANHAMENTO nº 1.21.005.001133/2020-20, tendo por objeto: "acompanhar o atual estado administrativo e jurídico da terra em que vive a Comunidade Indígena Guaiviry, no Município de Aral Moreiras/MS, com vistas a averiguar alguma alternativa para a construção de salas de aula naquela comunidade".

Autue-se, registre-se e dê-se ciência à 6ª CCR/MPF. Solicite-se a publicação via sistema Único. Nesse contexto, DETERMINO a expedição de ofício conforme disposto no despacho PRM-PPA-MS-00000706/2021. Atendidas às determinações supra, voltem os autos conclusos para deliberação.

MARCELO JOSÉ DA SILVA

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MS - PRM-PPA-MS-00000718-2021| PORTARIA N° 2, DE 28 DE JANEIRO DE 2021

Referência: NF 1.21.005.001134/2020-74.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo Procurador da República que ao final assina, no exercício de suas atribuições constitucionais e infraconstitucionais, nos termos do art. 129, incisos II e VI, da Constituição da República; do art. 9º da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público:

(a) CONSIDERANDO o contido no NF nº 1.21.005.001134/2020-74, autuado em 20/11/2020, atualmente em trâmite no 3º Ofício desta Procuradoria da República no Município de Ponta Porã/MS, área de atuação CÍVEL - TUTELA COLETIVA, Grupo Temático 6ªCCR, Município Aral Moreira/MS, que visa "Averiguar se a Comunidade Indígena Guaiviry, no Município de Aral Moreiras/MS, é regularmente atendida pelo SUS no âmbito municipal, de forma a desobrigar, ou não, a SESAI de prestar atendimento na área de saúde, nos termos da decisão cautelar prolatada nos autos da ADPF nº 709 do STF (PRM-PPA-MS-00008797-2020)";

(b) CONSIDERANDO o papel institucional de zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

(c) CONSIDERANDO a necessidade de acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;

Page 12: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO...2021/02/02  · Complementar 75, de 20 de maio de 1993, e das Resoluções Conjuntas PGJ/PRE 1, de 10 de agosto de 2011, e PRE/PGJ

DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 12

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

RESOLVE instaurar, com base na Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, através da presente Portaria, o PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DE ACOMPANHAMENTO nº 1.21.005.001134/2020-74, tendo por objeto: "Averiguar se a Comunidade Indígena Guaiviry, no Município de Aral Moreiras/MS, é regularmente atendida pelo SUS no âmbito municipal, de forma a desobrigar, ou não, a SESAI de prestar atendimento na área de saúde, nos termos da decisão cautelar prolatada nos autos da ADPF nº 709 do STF (PRM-PPA-MS-00008797-2020)".

Autue-se, registre-se e dê-se ciência à 6ª CCR/MPF. Solicite-se a publicação via sistema Único. Nesse contexto, DETERMINO a realização de reunião, conforme disposto no despacho PRM-PPA-MS-00000707/2021. Atendidas às determinações supra, voltem os autos conclusos para deliberação.

MARCELO JOSÉ DA SILVA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MS - PRM-PPA-MS-00000771-2021| PORTARIA N° 2, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

Referência: PP 1.21.005.001035/2020-92;

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo Procurador da República que ao final assina, no exercício de suas atribuições

constitucionais e infraconstitucionais, nos termos do art. 129, incisos II e III, da Constituição da República; do art. 4º, caput, da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público:

(a) CONSIDERANDO o contido no PP nº 1.21.005.001035/2020-92, autuado, atualmente em trâmite no 3º Ofício desta Procuradoria da República no Município de Ponta Porã/MS, área de atuação indígena, Grupo Temático 6ª CCR, Município Jardim/MS, que visa apurar "AVERIGUAR A AUSÊNCIA DE ATENDIMENTO POR PARTE DA ENERGISA EM RELAÇÃO À COMUNIDADE LARANJAL, EM JARDIM, MS";

(b) CONSIDERANDO que decorreu o prazo de tramitação do presente PP sem que se reunissem elementos suficientes para a adoção de qualquer das medidas previstas no art. 4º, caput, da Resolução nº 87/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

(c) CONSIDERANDO a necessidade de realização de novas diligências no âmbito deste apuratório; RESOLVE instaurar, com base na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público e na Resolução nº 87/2010 do

Conselho Superior do Ministério Público Federal, através da presente portaria, o INQUÉRITO CIVIL nº 1.21.005.001035/2020-92, tendo por objeto: ""AVERIGUAR A AUSÊNCIA DE ATENDIMENTO POR PARTE DA ENERGISA EM RELAÇÃO À COMUNIDADE LARANJAL, EM JARDIM, MS".

Autue-se, registre-se e dê-se ciência à 6ª CCR/MPF. Solicite-se a publicação via sistema Único. Nesse contexto, DETERMINO que a Secretaria deste 3º Ofício expeça ofício à à Energisa no MS, requisitando que, no prazo de 20

dias, informe se os estudos necessários ao fornecimento de energia elétrica à comunidade indígena laranjal, no município de Jardim, já foram concluídos. Se negativo, favor informar os motivos da não conclusão, indicando o prazo em que isso ocorrerá. Se positivo, favor informar o prazo para que o fornecimento de energia elétrica à comunidade indígena laranjal seja finalizado.

Com a resposta ao ofício supra, voltem os autos conclusos para deliberação.

MARCELO JOSÉ DA SILVA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MS - PR-MS-00002750-2021| PORTARIA Nº 3, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso de suas atribuições e, em

especial, com fundamento nos artigos 72, 77, in fine, 78 e 79, parágrafo único, da Lei Complementar n, 75, de 20 de maio de 1993, CONSIDERANDO os parâmetros estabelecidos pelo E. Conselho Nacional do Ministério Público por meio da Resolução CNMP n.

30, de 19 de maio de 2008 (DJ de 27/05/2008); CONSIDERANDO o teor da Portaria PGR/PGE n. 01, de 9 de setembro de 2019, da Resolução Conjunta n. 1/2008-PRE-PGJ, de 10

de junho de 2008, e da Portaria n. 43/2021-PGJ, de 08.01.2021; RESOLVE: Designar o Promotor de Justiça PAULO LEONARDO DE FARIA, para, sem prejuízo de suas funções, exercer as funções de

Promotor Eleitoral Substituto perante a 34ª Zona Eleitoral, nos dias 07 e 08.01.2021, em razão de compensação do Titular. Os efeitos desta Portaria retroagem à data de início do respectivo período de designação. Dê-se ciência ao Exmo. Procurador-Geral de Justiça e ao Exmo. Sr. Presidente do E. Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Mato

Grosso do Sul. Publique-se no DMPF-e e no D.J.E.M.S.

PEDRO PAULO GRUBITS GONCALVES DE OLIVEIRA Procurador Regional Eleitoral Substituto

##ÚNICO: | EXTRA-MS - PR-MS-00002747-2021| PORTARIA Nº 6, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2021

Procedimento Preparatório n. 1.21.000.002056/2019-31

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais e

legais,

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 13

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição da Federal e na Lei Complementar n. 75/93; CONSIDERANDO o disposto na Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público e na Resolução n. 87/2010 do

Conselho Superior do Ministério Público Federal; CONSIDERANDO que tramita, neste órgão ministerial, o Procedimento Preparatório n. 1.21.000.002056/2019-31, instaurado para

“apurar suposta nulidade de vínculo funcional mantido entre Flávio Eduardo Almeida dos Santos Silva e o CRQ/XX, haja vista o seu empossamento ter se dado, em tese, com a inobservância da ordem classificatória do concurso público realizado para o preenchimento da vaga”;

CONSIDERANDO a Representação PR-MS-00034265/2019 (f. 04/12), formulada pelo Conselho Federal de Química (CFQ), que relatou possível irregularidade no exercício de cargo público junto ao Conselho Regional de Química da 20ª Região (CRQ/XX) pelo agente público FLÁVIO EDUARDO ALMEIDA DOS SANTOS SILVA;

CONSIDERANDO que, de acordo com o CFQ, no ano de 2007, FLÁVIO EDUARDO ALMEIDA DOS SANTOS SILVA foi aprovado em 6º lugar no concurso promovido pelo Conselho Regional de Química da 4ª Região (CRQ/IV), que, à época, abrangia os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul;

CONSIDERANDO, que, ainda segundo o CFQ, após a nomeação do 1º colocado do concurso em questão, os demais candidatos em melhor colocação tiveram a sua nomeação e o seu empossamento preteridos, a fim de que FLÁVIO EDUARDO ALMEIDA DOS SANTOS SILVA fosse ilegalmente prestigiado, pois já era estagiário no CRQ/IV, porém na unidade situada em Campo Grande/MS, que, em virtude de desmembramento, veio a se tornar a sede do Conselho Regional de Química da 20ª Região (CRQ/XX);

CONSIDERANDO que os fatos noticiados indicam suposta nulidade do vínculo funcional mantido entre o referido funcionário e o CRQ/XX [1];

CONSIDERANDO que, conforme Termo de Deliberação do Conselho Institucional do Ministério Público Federal (DECISÃO CIMPF - PGR-00421161/2020), a atribuição para apurar os fatos em questão é deste 2º Ofício, por conexão com o objeto do Inquérito Civil n. 1.21.000.001618/2019-20 (ainda que esse já tenha sido arquivado), com fulcro no art. 7º § 2º e art. 10, ambos da Portaria PR/MS nº 199/2019, além do art. 2º, §5º, da Resolução nº 20/96 do CSMPF;

CONSIDERANDO que, a despeito das diligências já realizadas, ainda é necessária a análise dos autos do processo nº 0002982-19.2014.4.03.6000, ação ajuizada por FLÁVIO EDUARDO ALMEIDA DOS SANTOS SILVA em desfavor do Conselho Regional de Química da XX Região – CRQ/MS, objetivando o reconhecimento judicial do seu vínculo estatutário perante o aludido Conselho, bem como a sua declaração de estabilidade no serviço público;

CONSIDERANDO, por fim, que já se encontra exaurido o prazo de prorrogação do procedimento preparatório atualmente em curso. RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL, com os seguintes dados: Grupo Temático: 5ª CCR Tema: Nulidade de Atos Administrativos Município: Campo Grande/MS Objeto: apurar suposta nulidade de vínculo funcional mantido entre Flávio Eduardo Almeida dos Santos Silva e o CRQ/XX, haja

vista o seu empossamento ter se dado, em tese, com a inobservância da ordem classificatória do concurso público realizado para o preenchimento da vaga.

Diante do exposto, determino as seguintes providências: 1. Registrar e autuar a presente portaria (art. 5º, III, da Resolução CSMPF n. 87/2010); 2. Pedir vista dos autos nº 0002982-19.2014.4.03.6000 ao Juízo da 2ª Vara Federal de Campo Grande/MS, para fins de instrução do

presente Procedimento Preparatório.

MARCOS NASSAR Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MS - PR-MS-00002706-2021| PORTARIA Nº 10, DE 26 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições

constitucionais e legais, com fundamento nos arts. 127, caput, e 129 da Constituição Federal, regulamentados pela Lei Complementar n.º 75, de 20 de maio de 1993, e pela Resolução n.º 174/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP); e,

CONSIDERANDO incumbir ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, conforme preceitua o artigo 127 da Constituição da República;

CONSIDERANDO o teor da Resolução n.º 174/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - que regulamenta o art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/1993 e os arts. 26, inciso I, e 27, parágrafo único, inciso III, da Lei n.º 8.625/1993 -, disciplinando, no âmbito do Ministério Público, a instauração e tramitação do procedimento administrativo, além de outras providências;

CONSIDERANDO que, nos termos dos dispositivos normativos citados, incumbe ao Ministério Público da União, sempre que necessário ao exercício de suas funções institucionais, instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos pertinentes;

CONSIDERANDO o documento PR-MS-00001771/2020, por intermédio do qual foi encaminhada cópia do Inquérito Civil n.º 1.21.000.001012/2019-94, então em trâmite no 1º Ofício/Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão;

RESOLVE, nos termos do art. 9º da Resolução n.º 174/2017, instaurar Procedimento Administrativo com o escopo de acompanhar o andamentos das obras (ID 29648) referentes à escola indígena no Assentamento Rural PA Piúva V (Termo/Convênio n.º 7504/2014), em Dois Irmãos do Buriti/MS, bem como DETERMINAR:

I - a autuação e o registro, anotando no Sistema ÚNICO: Área de atuação: Cível – Tutela Coletiva Classe: Extrajudicial - Procedimento Administrativo (Acompanhamento) Tema: 6ª CCR – Educação indígena Objeto: Acompanhar o andamentos das obras (ID 29648) referentes à escola indígena no Assentamento Rural PA Piúva V

(Termo/Convênio n.º 7504/2014), em Dois Irmãos do Buriti/MS Município: Dois Irmãos do Buriti/MS

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 14

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

II - após, a devida publicação da presente portaria (a ser realizada por este 5º Ofício), conforme determinação do art. 9º da Resolução n.º 174/2017 do Egrégio Conselho Nacional do Ministério Público; e,

III - a expedição de ofício à Prefeitura Municipal de Dois Irmãos do Buriti/MS solicitando informações atualizadas sobre o andamentos das obras (ID 29648) referentes à escola indígena no Assentamento Rural PA Piúva V (Termo/Convênio n.º 7504/2014) - mencionar, inclusive, se já foram concluídas e, em caso positivo, se a escola está em efetivo uso, ou, na hipótese negativa, a previsão para a finalização das obras.

Fica designada a servidora Iara Cristina Nogueira Biscola para secretariar o feito, enquanto lotada neste Gabinete. Para fins de controle no Sistema Único, registre-se o prazo de tramitação de 01 (um) ano.

LUIZ EDUARDO CAMARGO OUTEIRO HERNANDES

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS ##ÚNICO: | EXTRA-MG - PRM-IUA-MG-00000360-2021|

PORTARIA Nº 2, DE 28 DE JANEIRO DE 2021

Ementa: Município de Canápolis. Educação Infantil. Programa PROINFÂNCIA. Estratégia de cumprimento da Meta 1 do PNE 2014-2024. Verificação da efetiva finalização das obras pactuadas e funcionamento das unidades escolares respectivas. Nota Técnica nº 01/2019 – Grupo de Trabalho Interinstitucional MPF e MPE´s.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República infrafirmado, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, com fundamento nos artigos 127, caput e 129, III, da Constituição Federal, bem como no artigo 6º, VII, da Lei Complementar n. 75 de 20 de maio de 1993, e:

CONSIDERANDO que a Lei Complementar n. 75/93 prevê em seu art. 6º, VII, ¿a¿ ser atribuição do Ministério Público Federal promover o inquérito civil e a ação civil pública para assegurar a proteção dos direitos constitucionais;

CONSIDERANDO que o artigo 4º, §§ 1º e 2º, da Resolução n. 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, bem como o artigo 2º, §§ 6º e 7º, da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público consolidaram a nomenclatura de Inquérito Civil como sendo aquela correlata a qualquer investigação cível não preliminar/preparatória realizada pelo órgão do Parquet federal;

CONSIDERANDO que o Ministério Público deve velar pela proteção dos direitos sociais, dentre os quais está o direito à educação, previsto nos arts. 6º, caput, e 205 da CRFB;

CONSIDERANDO que o direito à educação, encartado no rol dos direitos fundamentais de natureza social (art. 6º da CRFB), representa condição inafastável para a concretização dos fundamentos e dos objetivos da República Federativa do Brasil, nos termos definidos nos art. 1º e art. 3º da CRFB, sobretudo da dignidade da pessoa humana e da construção de uma sociedade livre, justa e solidária, baseada no desenvolvimento nacional e na promoção do bem de todos;

CONSIDERANDO que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, sendo dever do Estado a garantia de educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 anos de idade (arts. 205 e 208, IV, da CRFB);

CONSIDERANDO que, conforme determina o art. 206 da CRFB, a ação administrativa dos entes federados para a concretização do direito à educação deve ser orientada pelos princípios, dentre outros, da igualdade de condições para o acesso e permanência na escola (inciso I) e da garantia do padrão de qualidade (inciso VII);

CONSIDERANDO que o não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente (artigo 208, §2º, da CRFB);

CONSIDERANDO que os sistemas de ensino serão organizados em regime de colaboração entre todos os entes da federação, no âmbito do qual compete à União legislar sobre normas gerais e exercer função redistributiva e supletiva, visando à garantia da equalização de oportunidades educacionais e do padrão mínimo de qualidade do ensino, mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios (art. 211 c/c art. 24, inciso IX, § 1º, da CRFB);

CONSIDERANDO que a efetiva garantia do direito à educação pressupõe que seja assegurada igualdade de condições de acesso e permanência do educando na escola, consoante o disposto no artigo 206, I, da CRFB, o que exige que os estabelecimentos da rede pública de ensino ofereçam à comunidade escolar infraestrutura segura e adequada às necessidades educacionais;

CONSIDERANDO que compete aos Municípios manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental (artigo 30 da CRFB);

CONSIDERANDO as disposições dos arts. 8º, 9º, 10 e 11, da Lei n.º 9.394/1996 – Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional –, especialmente a previsão de que os Municípios incumbir-se-ão de oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela CRFB à manutenção e desenvolvimento do ensino;

CONSIDERANDO que o Plano Nacional de Educação, estabelecido com fundamento constitucional e legal (art. 214, caput, CRFB e art. 87, § 1º, da Lei n.º 9.394/1996), é o mecanismo necessário para garantir a compatibilização das ações administrativas que cabem aos entes federados, bem como para atingir seus fins;

CONSIDERANDO que, na esteira das determinações contidas no art. 214 da CRFB, foi promulgada a Lei n.º 13.005/14, que aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE), vigente entre os anos de 2014-2024, cuja Meta 1 estabeleceu a universalização, até 2016, da educação infantil na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, além da ampliação da oferta de educação infantil em creches, para atender, no mínimo, 50% das crianças até 3 anos até seu fim (2024)

CONSIDERANDO que o Ministério da Educação, entre as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação, implementou o “Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil” – PROINFÂNCIA –, através da Resolução n.º 06, de 24 de abril de 2007, o qual tem como objetivo o acesso de crianças a creches e escolas e a melhoria da infraestrutura física da rede de educação infantil;

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 15

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO que o PROINFÂNCIA atua sobre dois eixos principais: a) construção de creches e pré-escolas, por meio de assistência técnica e financeira do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação – FNDE –, com projetos padronizados fornecidos por este ou projetos elaborados pelo próprio proponente; e b) aquisição de mobiliário e equipamentos adequados ao funcionamento da rede física escolar da educação infantil, tais como mesas, cadeiras, berços, geladeiras, fogões e bebedouros;

CONSIDERANDO que, desde o início do PROINFÂNCIA, havia a previsão da contratação de 8.831 obras, ao custo de 11,2 bilhões de reais, dos quais mais de 6 bilhões de reais foram transferidos para os entes federados, com a conclusão, segundo o Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle – SIMEC – do FNDE, de 3.974 obras (dados atualizados em março de 2019);

CONSIDERANDO, porém, que segundo análise da Controladoria-Geral da União – CGU (Relatório de Avaliação n. 80/2017), na prática, apenas parte desse montante, ou seja, 2.708 unidades foram concretamente finalizadas; sem, no entanto, a informação de quantas escolas estão em efetivo funcionamento;

CONSIDERANDO que os acórdãos do Tribunal de Contas de União – TCU – ns. 2600/2013 e 608/2015 enumeram várias providências a serem tomadas pelo FNDE, considerando a constatação de inúmeras obras paralisadas e deterioradas, atrasos injustificados, qualidade deficiente, falta de acessibilidade, deficiência de assistência pelo FNDE, superfaturamento, falta de publicidade, recebimento indevido de obra, ausência de formalização, inexistência de recebimento, acréscimos superiores ao limite, dentre outras irregularidades;

CONSIDERANDO a conclusão do Relatório de Fiscalização do TCU n.º 490/2016, reconhecendo que o FNDE não cumpriu as determinações constantes do acórdão do TCU n.º 608/2015, relativo à auditoria que avaliou a qualidade das assistências técnicas e financeiras prestadas para a ampliação da rede de infraestrutura da educação através do PROINFÂNCIA;

CONSIDERANDO os fundamentos da Nota Técnica n° 01/2019, do Grupo de Trabalho Interinstitucional PROINFÂNCIA, constituído através da Portaria Conjunta 1ª e 5ª CCRs n. 05, de 18 de abril de 2018, integrado por membros do Ministério Público Federal e dos Ministérios Públicos dos Estados;

CONSIDERANDO o precedente do Supremo Tribunal Federal no julgamento da Ação Civil Originária nº 1.827/MT, reconheceu-se a atribuição do Ministério Público Federal para apuração das irregularidades na aplicação de recursos públicos federais e na execução de programas educacionais financiados com verbas oriundas do FNDE, sem excluir a atribuição dos Ministérios Públicos Estaduais para apurar deficiências na prestação dos serviços públicos municipais e no atendimento das demandas locais na área da educação;

CONSIDERANDO as informações encaminhadas pelo CAO Educação no sentido de que foram pactuadas obras do Programa PROINFÂNCIA no território do Município de Canápolis, em relação às quais resta necessária a verificação da completa execução e efetivo funcionamento das unidades escolares respectivas;

CONSIDERANDO o disposto na Recomendação nº 30, expedida pelo Conselho Nacional do Ministério Público, na data de 22 de setembro de 2015, que “Dispõe sobre a atuação do Ministério Público na garantia à Educação Infantil”;

CONSIDERANDO que o portal de acompanhamento das obras do Governo Federal -SIMEC - aponta como INACABADA a creche PROINFÂNCIA do município de Canápolis.

CONSIDERANDO as informações do município de Canápolis no sentido de que teria finalizado a construção da creche com recursos do município e que ajuizou uma Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa cc com ressarcimento do Erário (ACP n. 0005553- 64.2019.8.13.0118) contra o ex-prefeito municipal r. Diógenes Roberto Borges, e a Empresa responsável pela execução da obra - CSO Construtora Ltda.

DECIDE: 1. Converter a Notícia de Fato n. 1.22.026.000015/2021-08 em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, cujo objeto é apurar possíveis

irregularidades na execução do Convênio n. 1558/2011 pelo Município de Canápolis, no âmbito Programa Proinfância. 2. Determinar que a assessoria remeta, por meio eletrônico, uma via à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público

Federal, para ciência e publicação, nos termos do art. 4º, VI da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, indicando no "objeto" a palavra “PROINFÂNCIA”.

3. Determinar que o cartório procedimental desta Procuradoria faça os registros de praxe e realize efetivo controle do prazo de 1 ano, previsto no art. 9º da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

4. Oficiar a Promotoria de Justiça de Canápolis solicitando: 4.1) colaboração para que realização de diligência na creche PROINFÂNCIA localizada no Bairro Luiz Ângelo de Souza,

acompanhada de relatório circunstanciado com registro fotográfico, a fim de esclarecer o que segue: a)No endereço indicado para a construção da unidade escolar pactuada pelo Município com o FNDE há sinais físicos de sua

existência? b) Inexistindo sequer sinais físicos da existência de obra no endereço indicado, há placas ou outros sinais que indiquem a sua natureza

e sua futura execução no local indicado? c) Existindo sinais físicos de sua existência, a obra pactuada no endereço indicado encontra-se aparentemente concluída? d) Em caso positivo, há indicativos do efetivo funcionamento da unidade escolar? e) Segundo informações prestadas pela Direção da unidade escolar, qual a etapa escolar atendida (creche ou pré-escola), e quantas

turmas x alunos existem por turnos de funcionamento? f) Em caso de resposta negativa à letra “c”, há sinais de que a obra ainda se encontra em execução (movimentação em canteiro de

obras etc.)? g) Nesse caso, qual o prazo estimado para a completa conclusão da obra? g) Ao contrário, há sinais de que a execução da obra encontra-se paralisada? h) Se possível, averiguar os motivos que determinaram a interrupção da execução da obra, bem como a data em que se deu a

paralisação. i) Quem era o gestor responsável à época da paralisação das obras? 4.2) o envio da manifestação ministerial realizada nos autos da ACP n. 0005553- 64.2019.8.13.0118. 5. Acautele-se até 08/03/2020. Após, conclusos.

WESLEY MIRANDA ALVES

Procurador da República

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 16

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

##ÚNICO: | EXTRA-MG - PRM-MNC-MG-00000553-2021| PORTARIA Nº 2, DE 28 DE JANEIRO DE 2021

REF: NF 1.22.020.000164/2020-38. MUNICÍPIO DE ABRE CAMPO-MG. POSSÍVEL PRÁTICA DE ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA POR OMISSÃO NO DEVER DE PRESTAR CONTAS (ART. 11, VI, DA LEI 8.429/92) REFERENTES AOS RECURSOS TRANSFERIDOS PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE À SANTA CASA DE ABRE CAMPO/HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO ATRAVÉS DO CONVÊNIO Nº 32257/2012. CÂMARA: 5ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MPF.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais e legais, com arrimo no art. 129, III, CR/88 e no art. 7º, I, da Lei Complementar nº 75/93, e:

CONSIDERANDO que a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, e dos interesses sociais e individuais indisponíveis são objetivos institucionais do Ministério Público, estabelecidos no art. 127, caput, da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que a Constituição da República determina, no art. 129, III, ser função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, bem como de outros interesses difusos e coletivos;

CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 87/2006 do CSMPF e na Resolução nº 23/2007 do CNMP; CONSIDERANDO que, conforme documentação coligida na Notícia de Fato em epígrafe, há indícios de possível prática de ato de

improbidade administrativa por omissão no dever de prestar contas (art. 11, VI, da Lei 8.429/92) referentes aos recursos transferidos pelo Ministério da Saúde à Santa Casa de Abre Campo/Hospital Nossa Senhora da Conceição através do Convênio nº 32257/2012.

CONSIDERANDO que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal, por envolver possível aplicação de recursos federais, bem como por se tratar de interesse coletivo, cujos direitos são indisponíveis;

CONSIDERANDO o disposto nos arts. 5º, III, “b”; 6º, VII, “b” e XIV, “f”, todos da LC 75/93, o disposto no artigo 28 da Resolução nº 87/2006 do CSMPF, o disposto nos artigos 2º, § 7º, e 16 da Resolução nº 23/2007 do CNMP, e, mais, os elementos de convicção constantes dos autos, que indicam a necessidade de aprofundamento da apuração;

RESOLVE Instaurar Inquérito Civil, determinando, em consequência, que seja observado o disposto no artigo 6º da Resolução nº 87/2006 do CSMPF.

Determina-se, ainda, a adoção das seguintes providências: a) a juntada dessa portaria nos autos em numeração sequencial; b) registro no sistema informatizado desta PRMG da presente conversão, para efeito de controle do prazo previsto no artigo 15 da

Resolução nº 87 do CSMPF; c) disponibilização da íntegra desta Portaria no Sistema UNICO, assim como envio da mesma ao e-mail [email protected]; d) comunicação à 5ª CCR, para os devidos fins; e) cumprimento do despacho nº PRM-MNC-MG-00000456/2021. Designo a Chefia do Setor Administrativo, bem como os demais servidores que lhe vierem substituir nas respectivas funções, para

secretariar o presente inquérito civil, cabendo-lhe, inclusive, o controle do prazo de finalização do presente inquérito civil, devendo comunicar ao signatário do vencimento do referido prazo com antecedência mínima de 01 (uma) semana.

THIAGO CUNHA DE ALMEIDA

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - PRM-MOC-MG-00000621-2021| PORTARIA Nº 2, DE 28 DE JANEIRO DE 2021

Ref.: PP nº 1.22.005.000037/2020-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República do 2º Ofício da Procuradoria da República no Município de Montes Claros, ANDRÉ DE VASCONCELOS DIAS, no exercício de suas atribuições legais e constitucionais, legitimado pelo art. 129, III, da Constituição e pelo art. 7º, I, da Lei Complementar 75/93, e:

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 4º, §§ 1º, 2º e 4º, da Resolução n. 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, bem como do artigo 2º, §§ 6º e 7º, da Resolução 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, o procedimento preparatório tem prazo de duração de 90 (noventa) dias, prorrogável pelo mesmo período, uma única vez, servindo apenas à realização de diligências preliminares, nos casos em que não for possível, desde logo, a adoção de alguma das providências relacionadas no art. 4º, caput, da Resolução CSMPF nº 87/2006;

CONSIDERANDO que, de acordo com aqueles mesmos dispositivos, deve o membro do Ministério Público, uma vez vencido o prazo do procedimento preparatório, promover o seu arquivamento, ajuizar a respectiva ação civil pública ou, ainda, convertê-lo em inquérito civil;

CONSIDERANDO que os elementos de convicção até o momento reunidos neste procedimento preparatório não são suficientes para autorizar deliberação de arquivamento ou propositura de ação civil pública, indicando a necessidade de continuação das investigações a cargo do Ministério Público Federal;

RESOLVE converter, em inquérito civil de mesmo número, o procedimento preparatório em epígrafe, para acompanhar a conclusão de obras iniciadas com recursos do PROINFÂNCIA no município de Várzea da Palma/MG, de modo a subsidiar a adoção das medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis ou promoção de arquivamento.

Autue-se esta portaria como peça inaugural do inquérito civil, sob a numeração de f. 02A-02B, mantendo-se o objeto do inquérito civil no SISTEMA ÚNICO e enviando-se cópia à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para ciência e publicação (art. 5º, VI da Resolução CSMPF 87/10, versão consolidada).

Registre-se esta portaria para efeito de controle do prazo previsto no art. 15 da Resolução CSMPF n. 87/2006.

Page 17: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO...2021/02/02  · Complementar 75, de 20 de maio de 1993, e das Resoluções Conjuntas PGJ/PRE 1, de 10 de agosto de 2011, e PRE/PGJ

DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 17

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Designo o(a) Assistente de Gabinete do 2º Ofício da Procuradoria da República no Município de Montes Claros para secretariar o presente inquérito civil.

Reitere-se ofício n. 1326/2020, o qual deve ser enviado por email, comunicando-se com o destinatário, via telefone, para confirmação de seu recebimento e comunicação do prazo de resposta de 10 (dez) dias, certificando-se nos autos a data e a pessoa com quem foi entabulada a conversa.

ANDRÉ DE VASCONCELOS DIAS

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARÁ ##ÚNICO: | EXTRA-PA - PRM-PGN-PA-00000227-2021|

PORTARIA N° 1, DE 26 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais conferidas pelo artigo 129 da Constituição da República, e CONSIDERANDO:

a) o rol de atribuições elencadas nos artigos 127 e 129 da Constituição da República; b) a incumbência prevista no artigo 7º, inciso I, da Lei Complementar nº75/93; c) a NF 1.23.006.000048/2020-60, com fim de acompanhar a atuação dos órgãos e entidades públicas, em especial do DNIT, na

manutenção/restauração do trecho da BR 010 que cedeu (Perímetro sobre o rio Candirú-Açu, nas proximidades da Rotatória que interliga a PA-125, mais conhecido como "Balneário Bambú), tendo por foco a correção de cratera na lateral da Rodovia formada no referido trecho;

d) CONSIDERANDO o disposto no artigo 8º, II da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e tendo em vista a necessidade de acompanhar e fiscalizar fato objeto de representação que não enseja a instauração de inquérito civil ou que demanda o acompanhamento de e fiscalização de forma continuada de políticas públicas ou instituições;

Resolve instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO , vinculado à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, destinado a “Acompanhar a atuação dos órgãos e entidades públicas, em especial do DNIT, na manutenção/restauração da trecho da BR 010 que cedeu (Perímetro sobre o rio Candirú-Açu, nas proximidades da Rotatória que interliga a PA-125, mais conhecido como "Balneário Bambú), tendo por foco a correção de cratera na lateral da Rodovia formada no referido trecho”, pelo que se determina após os registros de praxe:

1) publique-se a presente Portaria, nos termos do artigo 9, da Resolução 174/2017; 2) cumpra-se as determinações contidas no despacho de instauração deste Procedimento Administrativo.

MILTON TIAGO ARAUJO DE SOUZA JUNIOR

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DA PARAÍBA ##ÚNICO: | EXTRA-PB - PRM-MO-PB-00000370-2021|

RECOMENDAÇÃO Nº 2, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2021

Referência: Notícia de Fato nº 1.24.004.000001/2021-60.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela procuradora da República signatária, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, com fundamento nos artigos 127, caput, e 129, incisos II e III, da Constituição Federal, art. 5°, inciso III, alíneas 'b' e 'e', e art. 6º, inciso VII, alíneas 'b' e 'd' da Lei Complementar n° 75/93, e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que dispõe o art. 129, inciso II, da Constituição Federal ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que consta entre as funções institucionais do Ministério Público da União a defesa da ordem jurídica e da indissolubilidade da União (art. 5º, I, d, da Lei Complementar nº 75/93);

CONSIDERANDO que, por força do art. 37 da Constituição Federal, a administração pública se submete, necessariamente, aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;

CONSIDERANDO que a autonomia dos municípios não é absoluta, estando restrita, no campo da atividade legislativa, a assuntos de interesse estritamente local (art. 30, I, da Constituição Federal de 1988);

CONSIDERANDO que o Município de São João do Tigre aprovou projeto de lei que cria o programa “Mais Médicos para o Município de São João do Tigre”, por intermédio da Lei Municipal n.º 479/2020, de 08 de dezembro de 2020, tendo por fundamento o Projeto de Lei Ordinária de iniciativa do Chefe do Poder Executivo Municipal n. 010/20;

CONSIDERANDO que, no art. 8º, parágrafo 4º, da Lei Municipal n.º 479/2020, de 08 de dezembro de 2020, prevê que “o ingresso pós-conclusão do curso ocorrerá no prazo de até três meses do ato de diplomação, nas funções de médico do serviço de atenção básica em saúde, por meio de contrato temporário com prazo de cinco anos.”

CONSIDERANDO que a Constituição Federal determina, em seu art. 37, II, que a investidura em cargo público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”;

CONSIDERANDO que o art. 3º, V, da Lei Municipal 479/2020 atribui ao candidato do referido Programa a incumbência de comprovar que a instituição de ensino em que pretende estudar está “localizada em algum país da América Latina”;

CONSIDERANDO que compete à União a organização do sistema federal de ensino (art. 211, § 1º, da Constituição Federal);

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 18

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO que é exclusiva a competência da União para legislar sobre exercício profissional, conforme o art. 22, XVI, da Constituição Federal de 1988;

CONSIDERANDO que o exercício da medicina por quem concluiu o curso fora do Brasil já está disciplinado nas leis 12.842/13 (lei do exercício da Medicina), 13.959/19 (lei do Revalida), e 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e que o reconhecimento de diplomas estrangeiros do curso de medicina está sujeito à disciplina imposta pela legislação retromecionada, bem como ao disposto na Portaria Interministerial MEC/MS nº 278/2011 ao disposto na Resolução CNE/CSE-MEC nº 03/2016 e Portaria Normativa nº 22/ 2016, do Ministério da Educação, que definem critérios claros para a aferição da legitimidade do diploma de medicina;

CONSIDERANDO no curso da Notícia de Fato nº 1.24.004.000001/2021-60, instaurada para apurar denúncia sobre possíveis ilegalidades no denominado Programa Mais Médicos para o Município de São João do Tigre - PB, o gestor da edilidade não trouxe argumentos a justificar a execução do referido Programa, defendendo que “o Programa Mais Médicos para São João do Tigre consiste em uma política pública municipal que possui dupla finalidade social, sendo a primeira, a promover de oportunidades formação profissional de nível superior a jovens estudantes de baixa renda do Município e, a segunda, a de fomento a formação de um quadro de profissionais de medicina que se disponibilizem a atuar no Município a partir de seus vínculos familiares, feições social e cultural”;

CONSIDERANDO que a Lei Municipal n. 479/2020 apresenta vícios de inconstitucionalidade (norma de repetição obrigatória da Constituição Federal1) formal e material, nos termos acima descritos, o que poderá ser apreciado, em foro próprio, a critério dos legitimados à propositura das ações consitucionais2;

CONSIDERANDO o Prefeito de São João do Tigre por intermédio do Ofício PMSJT/GAPRE n.º 012/2021, reconhece, inclusive, a necessidade promover a formal alteração legislativa no teor(sic) da Lei Municipal n.º. 479/2020, in verbis:

“(...) omissis; 8) entretanto, para afastar os propósitos revelados pelo Denunciante e frustrar os reais, aindaencortinados, desde já firmamos o

compromisso, perante Vossa Excelência, em promover a formal alteração legislativa no teor da Lei Municipal n.º 479/2020 assim que forem retomadas as atividades do ano legislativo na Câmara de Vereadores do Município, o que ocorrerá no próximo dia 15 de fevereiro de 2021;

9) neste sentido, já se encontra em fase de elaboração o projeto de lei que irá dispor sobre a revogação de alguns dispositivos da Lei Municipal n.º. 479/2020, bem como a alteração da redação de outros, de maneira a eliminar a obrigação de ressarcimento dos valores recebidos para o financiamento do curso e o ingresso automático no serviço de saúde do Município, resumindo o Programa apenas a concessão de bolsa de estudos”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a expedição de recomendações, visando a melhoria dos serviços de relevância pública, bem como o respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis (LC 75/93, art. 6º, XX);

CONSIDERANDO, por fim, a acentuada utilidade da Recomendação para a autocomposição de conflitos e controvérsias envolvendo os direitos de cuja defesa é incumbido ao Ministério Público, sendo importante instrumento de redução dos litígios, e de ampliação do acesso à justiça em sua visão contemporânea;

RESOLVE, com o objetivo de garantir os direitos constitucionais e legais mencionados e, especialmente, resguardar a ordem pública e a aplicação uniforme da lei federal em todo o território nacional, bem como garantir o respeito às normas que regem o ensino profissional universitário e o exercício da medicina, resolve, com fundamento no art. 6º, XX, da Lei Complementar n. 75/93, RECOMENDAR ao Prefeito Constitucional do Município de São João do Tigre, MÁRCIO ALEXANDRE LEITE, que se abstenha de publicar edital e/ou outro ato normativo com o fim de instituir o “Programa Mais Médicos para o Município de São João do Tigre PB”, nos termos em que criado pela Lei Municipal n. 479/2020.

A presente recomendação torna inequívoca a consciência da disciplina normativa, e constitui em mora o destinatário quanto às providências recomendadas e poderá implicar a adoção de todas as medidas cabíveis contra os responsáveis em face da violação das normas acima referidas e do prejuízo decorrente que venha a ser causado ao erário.

Nos termos do art. 6º, inciso XX, e art. 8º, § 5º, da Lei Complementar nº 75/1993, fica estabelecido o prazo de 10 (dez) dias para que seja informado ao Ministério Público Federal o acatamento ou não da recomendação.

Encaminhe-se cópia desta recomendação à 1ª CCR; Dê-se ciência da presente Recomendação à OAB-PB, através da Comissão de Saúde, CRM-PB e SIMED-PB, bem como ao Presidente

da Câmara de Vereadores do Município de São João do Tigre; Remeta-se cópia da presente Recomendação ao Ministério Público Estadual com atuação no Município de São João do Tigre/PB,

Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da Paraíba e ao Ministério Público do Trabalho em Campina Grande/PB, para conhecimento e adoção de medida que julgar cabível.

Providencie-se publicidade pelo portal eletrônico do Ministério Público Federal – Procuradoria da República no Estado da Paraíba, em observância ao art. 23, caput, da Resolução n° 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

JANAINA ANDRADE DE SOUSA

Procuradora da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ ##ÚNICO: | EXTRA-PR - PRM-CAC-PR-00000701-2021|

PORTARIA Nº 1, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

Procedimento Preparatório n.º 1.25.002.000168/2020-22

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, fundamentado no art. 129, III, da Constituição Federal, nos arts. 6º, VII, 7º, I e 39, da LC nº 75/93 e no art. 8º, § 1º, da Lei nº 7.347/85, bem como considerando o disposto nas Resoluções CSMPF n.º 87/06 e CNMP nº 23/07, determina a conversão do(a) presente Procedimento Preparatório n.º 1.25.002.000168/2020-22 em INQUÉRITO CIVIL, com os seguintes dados:

Grupos Temáticos: (5ª Câmara - Combate à Corrupção) (SCI - Secretaria de Cooperação Jurídica Internacional) Tema: 10014 - Violação aos Princípios Administrativos (Improbidade Administrativa/Atos Administrativos/DIREITO

ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO) Município: Toledo - Paraná

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 19

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Ementa: Apurar irregularidades em execução de obras em hospital com recursos federais. Proceda-se ao registro e à autuação da presente. Comunique-se, por meio eletrônico, para fins de publicação oficial desta Portaria,

nos termos do art. 7º da Resolução 23/07/CNMP. Acompanhe-se o prazo inicial de 1 (um) ano, a partir desta data, para conclusão do inquérito civil.

CARLOS HENRIQUE MACEDO BARA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PRM-GUA-PR-00000373-2021| PORTARIA N° 1, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no uso de suas atribuições constitucionais e legais,

previstas no artigo 129, II, da Constituição da República, nos artigos 7º, I da Lei Complementar 75/93, considerando: (I) Que a execução do programa de imunização se caracteriza como serviço de relevância pública, direito assegurado pela Constituição

Federal, nos termos do artigo 196 e 197 da Constituição Federal, sendo atribuição do Ministério Público Federal, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos da União e dos serviços de relevância pública quanto aos princípios constitucionais, nos termos dos artigos 5º, inciso V, alínea “a”, 11 e 39 e incisos da Lei Complementar 75/93 e do artigo 129, inciso II, da Constituição Federal;

(II) Que resta presente a necessidade de acompanhamento da execução dos planos de vacinação no âmbito de atuação desta Procuradoria da República no Município de Guaíra/PR; e, ainda

(III) O previsto nos artigos 8º, inciso II, e 9º, da Resolução CNMP 174/2017; Resolve INSTAURAR PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DE ACOMPANHAMENTO, tendo como objeto: "acompanhar a

regularidade da execução das campanhas de imunização contra COVID-19, bem como a distribuição de vacinas pela Secretaria Estadual de Saúde para os Municípios de atribuição da Procuradoria da República no Município de Guaíra/PR".

Assim, DETERMINO: 1. O registro e a autuação desta Portaria e demais documentos correlatos; 2. A distribuição do feito por prevenção ao 1º Ofício da PRM de Guaíra/PR, tendo em vista que se originou de auto a ele vinculado; 3. A observância do prazo para finalização de 1 (um) ano, vinculando-se o procedimento à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão; 4. A expedição dos ofícios determinados no despacho de conversão; e 5. Com as respostas, retornem os autos conclusos. No silêncio, reitere-se com as advertências de praxe. Expedientes necessários.

HAYSSA KYRIE MEDEIROS JARDIM

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PRM-PGZ-PR-00000742-2021| PORTARIA Nº 1, DE 25 DE JANEIRO DE 2021

O PROCURADOR COORDENADOR DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA, no uso

de suas atribuições legais, Considerando o Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o Ministério Público Federal e a Receita Federal do Brasil, em

11/12/2020, publicado no DOU em 16/12/2020, para fornecimento de informações e envio de Representações Fiscais para Fins Penais, ao MPF, mediante utilização do Sistema de Peticionamento Eletrônico,

RESOLVE: Instaurar procedimento administrativo para o recebimento, pelo Sistema de Peticionamento Eletrônico - SPE, de Representações

Fiscais para Fins Penais e informações provenientes da Receita Federal do Brasil.

OSVALDO SOWEK JÚNIOR Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PRM-GUA-PR-00000372-2021| PORTARIA N° 2, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

Objeto: Instauração de Procedimento de Acompanhamento n° 1.25.012.000009/2021-90. Classificação Temática: 1ª CCR/MPF.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, previstas no artigo 129, II, da Constituição da República, nos artigos 7º, I da Lei Complementar 75/93, considerando (I) Que a execução do programa de imunização se caracteriza como serviço de relevância pública, direito assegurado pela Constituição Federal, nos termos do artigo 196 e 197 da Constituição Federal, sendo atribuição do Ministério Público Federal, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos da União e dos serviços de relevância pública quanto aos princípios constitucionais, nos termos dos artigos 5º, inciso V, alínea “a”, 11 e 39 e incisos da Lei Complementar 75/93 e do artigo 129, inciso II, da Constituição Federal (II) Que a necessidade de acompanhamento da execução dos planos de vacinação no âmbito de atuação desta Procuradoria da República no Município de Pato Branco/PR; e, ainda (III) o previsto nos artigos 8º, inciso II, e 9º, da Resolução CNMP 174/2017;

Resolve INSTAURAR PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DE ACOMPANHAMENTO, tendo como objeto: "Acompanhar a regularidade das campanhas de imunização contra COVID-19 e distribuição de vacinas pela Secretaria Estadual de Saúde para os Municípios de atribuição das Procuradorias da República no Município de Pato Branco/PR".

Assim, DETERMINO: 1. O registro e a autuação desta Portaria e demais documentos correlatos; 2. A distribuição do feito por prevenção ao 1º Ofício da PRM de Guaíra/PR, tendo em vista que se originou de auto a ele vinculado; 3. A observância do prazo para finalização de 1 (um) ano, vinculando-se o procedimento à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão; 4. A expedição dos ofícios determinados no despacho de conversão; e

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 20

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

5. Com as respostas a todos os ofícios, façam-se conclusos. No silêncio, reitere-se com as advertências de praxe. Expedientes necessários.

HAYSSA KYRIE MEDEIROS JARDIM

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PRM-FBE-PR-00000556-2021| PORTARIA Nº 5, DE 26 DE JANEIRO DE 2021

Procedimento Preparatório nº 1.25.010.000095/2020-70.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República signatária, no uso de suas atribuições constitucionais (art. 127 e 129, II e III, da CRFB) e legais (art. 6º, VII, a e art. 7º, I, da Lei Complementar nº 75/93) vem instaurar o presente inquérito civil, nos termos do art. 4º, II, e art. 5º, I a IV, ambos da Resolução CSMPF n. 87/06 e, CONSIDERANDO que a Constituição Federal de 1988 elevou o Ministério Público à categoria de instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, do patrimônio público e social, conforme os artigos 129, inciso III da Constituição Federal, artigo 1º, inciso IV da Lei nº 7.347/85 e os artigos 5º, III "b" e 6º, inciso VII "b" da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO a representação de Gilmar Cagre, indígena de origem Kaingang, através da qual relata que esta morando na cidade de Barracão, em um imóvel de propriedade do Governo Federal, anteriormente destinado ao programa PRONAF, que se encontra "abandonado" deste 2004;

CONSIDERANDO a informação constante ao Ofício 286/2020 expedido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública - Fundação Nacional do Índio - Diretoria de Proteção Territorial que em consulta ao Sistema Indigenista de Informações (SII), não constam nenhum registro de reivindicação fundiária indígena, do Povo Kaingang, nos municípios de Barracão ou Planalto, no Estado do Paraná;

CONSIDERANDO os esclarecimentos apresentados ao Ofício 73/2020 expedido pelo Município de Barracão - PR que o imóvel é de propriedade do Município, conforme Matrícula 10.740.

CONSIDERANDO que o Município de Barracão - PR informou que não há possibilidade dos indígenas se manterem no imóvel de propriedade do município, tendo em vista que o imóvel será destinado para a instalação do Centro de Comercialização de Produtos Agropecuários (Shopping Rural);

CONSIDERANDO que a Coordenação Regional da FUNAI em Guarapuava não respondeu os ofícios encaminhados; CONSIDERANDO que o Município de Barracão não respondeu o Ofício 1267/2020. RESOLVE Converter o Procedimento Preparatório nº 1.25.010.000095/2020-70 em INQUÉRITO CIVIL, determinando as seguintes

providências: I) Comunique-se a 6ª Câmara de Coordenação e Revisão para conhecimento com cópia desta portaria, solicitando que seja

providenciada a devida publicação; II) Altere-se o objeto presente na capa deste procedimento para a seguinte ementa: Inquérito Civil instaurado para apurar

representação de indígena de origem Kaingang, através da qual relata estar morando na cidade de Barracão, em um imóvel de propriedade do Governo Federal, anteriormente destinado ao programa PRONAF, que se encontra "abandonado, desde 2004;

III) reitera-se o Ofício nº 1170/2020 para Coordenação Regional – FUNAI de Guarapuava/PR, com a observância do art. 10, da Lei nº 7.347/1985, o qual constitui crime a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil, quando requisitados pelo Ministério Público;

IV) determino à assessoria que realize pesquisa para certificar o nome do novo prefeito de Barracão/PR, a fim de posterior agendamento de Reunião. Assinale-se o prazo de 30 dias para à assessoria;

V) Após, retornem conclusos.

DANIEL DE JESUS SOUSA SANTOS Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PRM-FBE-PR-00000560-2021| PORTARIA Nº 6, DE 26 DE JANEIRO DE 2021

Procedimento Preparatório: 1.25.010.000044/2020-48.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República signatária, no uso de suas atribuições constitucionais (art. 127 e 129, II e III, da CRFB) e legais (art. 6º, VII, a e art. 7º, I, da Lei Complementar n.º 75/93) vem instaurar o presente inquérito civil, nos termos do art. 4º, II, e art. 5º, I a IV, ambos da Resolução CSMPF n.º 87/06 e,

CONSIDERANDO que a Constituição Federal Pátria de 1988 elevou o Ministério Público à categoria de instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, do patrimônio público e social, conforme os artigos 129, inciso III da Constituição Federal, artigo 1º, inciso IV da Lei no 7.347/85 e os artigos 5º, III "b" e 6º, inciso VII "b" da Lei Complementar no 75/93;

CONSIDERANDO que foi autuado, nesta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.25.010.000044/2020-48, após noticiado pelo Cacique Fernando da Aldeia Pyahu, de que, com o consentimento da família e seguindo a tradição Guarani, sua filha de 13 anos casou-se e, atualmente, encontra-se grávida. Tal fato, entretanto, teria sido denunciado ao Conselho Tutelar de Santa Helena/PR pelo enfermeiro que realizou o pré-natal da gestante e ao Delegado da Polícia Civil para verificação da ocorrência de crime.

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para a tutela dos direitos das populações indígenas, bem como dos direitos individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO a instauração do procedimento investigatório de nº 0001038-66.2020.8.16.0150, para a apuração dos fatos narrados;

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 21

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO a necessidade de acompanhamento do procedimento investigatório de nº 0001038-66.2020.8.16.0150. RESOLVE Converter o Procedimento Preparatório nº 1.25.010.000044/2020-48, em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, determinando as seguintes

providências: I) Comunique-se à 6º Câmara de Coordenação e Revisão para conhecimento com cópia desta portaria, solicitando que seja

providenciada a devida publicação. II) Altere-se o objeto presente na capa deste procedimento para a seguinte ementa: Inquérito Civil instaurado após noticiado pelo

Cacique Fernando da Aldeia Pyahu, de que, com o consentimento da família e seguindo a tradição Guarani, sua filha de 13 anos casou-se e, atualmente, encontra-se grávida. Tal fato, entretanto, teria sido denunciado ao Conselho Tutelar de Santa Helena/PR pelo enfermeiro que realizou o pré-natal da gestante e ao Delegado da Polícia Civil para verificação da ocorrência de crime.

III) Expeça-se ofício à Promotoria de Justiça de Santa Helena/PR, solicitando, no prazo de 30 dias, informe sobre o andamento da questão tratada nos autos nº 0001038-66.2020.8.16.0150, em razão de tratar-se de cultura indígena.

DANIEL DE JESUS SOUSA SANTOS

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PRM-FBE-PR-00000555-2021| PORTARIA Nº 8, DE 27 DE JANEIRO DE 2021

Procedimento Preparatório nº 1.25.010.000109/2020-55.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República signatária, no uso de suas atribuições constitucionais (art. 127 e 129, II e III, da CRFB) e legais (art. 6º, VII, a e art. 7º, I, da Lei Complementar nº 75/93) vem instaurar o presente inquérito civil, nos termos do art. 4º, II, e art. 5º, I a IV, ambos da Resolução CSMPF n. 87/06 e, CONSIDERANDO que a Constituição Federal de 1988 elevou o Ministério Público à categoria de instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, do patrimônio público e social, conforme os artigos 129, inciso III da Constituição Federal, artigo 1º, inciso IV da Lei nº 7.347/85 e os artigos 5º, III "b" e 6º, inciso VII "b" da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO a pandemia do Covid-19 que assola o mundo, e as dificuldades na produção de alimentos por algumas aldeias indígenas;

CONSIDERANDO os esclarecimentos fornecidos pela Fundação Nacional do Índio de que tem trabalhado em articulação interinstitucional para a viabilização da entrega de cestas de alimentos às famílias indígenas de todo o país nesse contexto de pandemia e emergência em saúde pública;

CONSIDERANDO que a FUNAI está entregando normalmente as cestas, nada obstante tenha paralisado a distribuição pelo período de aproximadamente 30 dias, bem como o município também está amparando os indígenas;

CONSIDERANDO o quadro pandêmico que ainda vigora no Brasil e a necessidade de acompanhar a entrega das cestas básicas ao povo indígena.

RESOLVE Converter o Procedimento Preparatório nº 1.25.010.000109/2020-55 em INQUÉRITO CIVIL, determinando as seguintes

providências: I) Comunique-se a 6ª Câmara de Coordenação e Revisão para conhecimento com cópia desta portaria, solicitando que seja

providenciada a devida publicação; II) Altere-se o objeto presente na capa deste procedimento para a seguinte ementa: Inquérito Civil instaurado para apurar as condições

de entrega de cestas básicas ao povo indígena, tendo em vista o surto do novo coronavírus e a necessidade da alimentação; III) Determino à assessoria que mantenha contato com o Cacique Lino de Santa Helena para verificar se continuam recebendo as

cestas básicas; Após a certidão de contato, retornem conclusos.

DANIEL DE JESUS SOUSA SANTOS

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PRM-FBE-PR-00000550-2021| PORTARIA Nº 10, DE 28 DE JANEIRO DE 2021

Procedimento Preparatório nº 1.25.010.000087/2020-23.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República signatária, no uso de suas atribuições constitucionais (art. 127 e 129, II e III, da CRFB) e legais (art. 6º, VII, a e art. 7º, I, da Lei Complementar nº 75/93) vem instaurar o presente inquérito civil, nos termos do art. 4º, II, e art. 5º, I a IV, ambos da Resolução CSMPF n. 87/06 e, CONSIDERANDO que a Constituição Federal de 1988 elevou o Ministério Público à categoria de instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, do patrimônio público e social, conforme os artigos 129, inciso III da Constituição Federal, artigo 1o, inciso IV da Lei nº 7.347/85 e os artigos 5º, III "b" e 6º, inciso VII "b" da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO o Ofício Circular nº 08/2020/1ºCCR/MPF, que encaminhou a Nota Técnica Conjunta nº 1/2020 - CES/CNMP/1ªCCR/2020 com a finalidade de oferecer subsídios de atuação ao Ministério Público brasileiro em relação ao coronavírus (COVID-19). Objetivando dar efetividade à nota técnica, bem como aos Planos de Contingência federal e estadual;

CONSIDERANDO o Estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional - ESPII declarado pela OMS, tendo em vista o índice alarmante de contaminados pelo novo coronavírus em todos os países do mundo;

CONSIDERANDO o Estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional – ESPIN em decorrência ao Covid-19; CONSIDERANDO a negativa de resposta dos ofícios encaminhados ao Município de Medianeira/PR; RESOLVE

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 22

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Converter o Procedimento Preparatório nº 1.25.010.000087/2020-23 em INQUÉRITO CIVIL, determinando as seguintes providências:

I) Comunique-se a 1ª Câmara de Coordenação e Revisão para conhecimento com cópia desta portaria, solicitando que seja providenciada a devida publicação;

II) Altere-se o objeto presente na capa deste procedimento para a seguinte ementa: Inquérito Civil instaurado a partir do Ofício Circular nº 08/2020/1ºCCR/MPF, que encaminhou a Nota Técnica Conjunta nº 1/2020 - CES/CNMP/1ªCCR/2020 com a finalidade de oferecer subsídios de atuação ao Ministério Público brasileiro em relação ao coronavírus (COVID-19). Objetivando dar efetividade à nota técnica, bem como aos Planos de Contingência federal e estadual;

III) reitera-se o Ofício nº 1101/2020 para o município de Medianeira/PR, com a observância do art.10, da Lei nº 7.347/1985, o qual constitui crime a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil, quando requisitados pelo Ministério Público;

IV) Após, retornem conclusos.

DANIEL DE JESUS SOUSA SANTOS Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00005794-2021| PORTARIA Nº 34, DE 2 DE ABRIL DE 2019

O PROCURADOR DA REPÚBLICA ALEXANDRE MELZ NARDES, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais,

nos termos do Art.9º, da Resolução nº174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e considerando o teor das peças informativas objeto da autuação em epígrafe,

RESOLVE Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o acompanhamento da causa de suspensão de punibilidade penal, objeto dos

autos 5062604-50.2016.4.04.7000, relacionada ao parcelamento dos débitos tributários inscritos em Dívida Ativa da União sob o nº 90 2 16 004264-34, referentes a empresa SHAMPOO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE COSMÉTICOS LTDA – EPP.

Determinar à Secretaria desta Procuradoria da República no Estado do Paraná que proceda às autuações e registros necessários e tome as seguintes providências:

I. Acautelem-se os autos em Secretaria, por 180 dias, vindo, então, conclusos para análise da regularidade do parcelamento tributário. CUMPRA-SE

ALEXANDRE MELZ NARDES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00005793-2021| PORTARIA Nº 37, DE 24 DE SETEMBRO DE 2018

O PROCURADOR DA REPÚBLICA ALEXANDRE MELZ NARDES, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais,

nos termos do Art.9º, da Resolução nº174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e considerando o teor das peças informativas objeto da autuação em epígrafe,

RESOLVE Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o acompanhamento da causa de suspensão de punibilidade penal, objeto dos

autos 5028529-48.2017.404.7000, relacionada ao parcelamento dos débitos tributários inscritos em Dívida Ativa da União sob o nº90.2.17.000528-70 (autos 10980721178201540), referentes a empresa CORRUTÉCNICA CILINDROS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. - ME.

Determinar à Secretaria desta Procuradoria da República no Estado do Paraná que proceda às autuações e registros necessários e tome as seguintes providências:

I. Acautelem-se os autos em Secretaria, por 180 dias, vindo, então, conclusos para análise da regularidade do parcelamento tributário. CUMPRA-SE

ALEXANDRE MELZ NARDES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00005796-2021| PORTARIA Nº 37, DE 9 DE ABRIL DE 2019

O Procurador da República ALEXANDRE MELZ NARDES, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, nos termos do

Art.9º, da Resolução nº174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e considerando o teor das peças informativas objeto da autuação em epígrafe,

RESOLVE Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o acompanhamento da causa de suspensão de punibilidade penal, objeto dos

autos 1.25.000.001539/2019-70, relacionada ao parcelamento dos débitos tributários inscritos no Procedimento Administrativo Fiscal nº 10980.724.345/2018-57, referente a empresa L & F COMERCIO E INDÚSTRIA DE MOVEIS LTDA., CNPJ 78.555.703/0001-73.

Determinar à Secretaria desta Procuradoria da República no Estado do Paraná que proceda às autuações e registros necessários e tome as seguintes providências:

I. Acautelem-se os autos em Secretaria, por 180 dias, vindo, então, conclusos para análise da regularidade do parcelamento tributário. CUMPRA-SE

ALEXANDRE MELZ NARDES

Procurador da República

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 23

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00005797-2021| PORTARIA Nº 38, DE 10 DE ABRIL DE 2019

O PROCURADOR DA REPÚBLICA ALEXANDRE MELZ NARDES, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais,

nos termos do Art.9º, da Resolução nº174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e considerando o teor das peças informativas objeto da autuação em epígrafe,

RESOLVE Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o acompanhamento da causa de suspensão de punibilidade penal, objeto dos

autos 5017778-65.2018.4.04.7000, relacionada ao parcelamento dos débitos tributários inscritos em Dívida Ativa da União sob o nº 90.2.18.000386-40, referentes a empresa HTZ – COMÉRCIO DE REVESTIMENTOS EIRELI.

Determinar à Secretaria desta Procuradoria da República no Estado do Paraná que proceda às autuações e registros necessários e tome as seguintes providências:

I. Acautelem-se os autos em Secretaria, por 180 dias, vindo, então, conclusos para análise da regularidade do parcelamento tributário. CUMPRA-SE

ALEXANDRE MELZ NARDES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00005798-2021| PORTARIA Nº 54, DE 13 DE MAIO DE 2019

O PROCURADOR DA REPÚBLICA ALEXANDRE MELZ NARDES, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais,

nos termos do Art.9º, da Resolução nº174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e considerando o teor das peças informativas objeto da autuação em epígrafe,

RESOLVE Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o acompanhamento da causa de suspensão de punibilidade penal, objeto dos

autos 5017987-34.2018.4.04.7000, relacionada ao parcelamento dos débitos tributários inscritos em Dívida Ativa da União sob o nº 90.2.18.000342-20, referentes a empresa C ZERO USINAGEM CNC LTDA – ME (CNPJ nº10.30.104/0001-70).

Determinar à Secretaria desta Procuradoria da República no Estado do Paraná que proceda às autuações e registros necessários e tome as seguintes providências:

I. Acautelem-se os autos em Secretaria, por 180 dias, vindo, então, conclusos para análise da regularidade do parcelamento tributário. CUMPRA-SE

ALEXANDRE MELZ NARDES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00005784-2021| PORTARIA Nº 113, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2018

O PROCURADOR DA REPÚBLICA ALEXANDRE MELZ NARDES, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais,

nos termos do Art.9º, da Resolução nº174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e considerando o teor das peças informativas objeto da autuação em epígrafe

RESOLVE Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o acompanhamento da causa de suspensão de punibilidade penal, objeto dos

autos 5034028-47.2016.4.04.7000, referente ao parcelamento dos débitos tributários inscritos em Dívida Ativa da União sob os números 90.2.14.010600-06 e 90.2.14.010379-50, referentes a empresa RVT RESTAURANTE LTDA.

Determinar à Secretaria desta Procuradoria da República no Estado do Paraná que proceda às autuações e registros necessários e tome as seguintes providências:

I. Acautelem-se os autos em Secretaria, por 180 dias, vindo, então, conclusos para análise da regularidade do parcelamento tributário. CUMPRA-SE

ALEXANDRE MELZ NARDES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00005800-2021| PORTARIA Nº 126, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2019

O PROCURADOR DA REPÚBLICA ALEXANDRE MELZ NARDES, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais,

nos termos do Art.9º, da Resolução nº174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e considerando o teor das peças informativas objeto da autuação em epígrafe,

RESOLVE Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o acompanhamento da causa de suspensão de punibilidade penal, relacionada

ao parcelamento dos débitos tributários objeto do PAF nº 10980.720.897/2014-62, referentes à empresa TECMETAL ESTRUTURAS METÁLICAS LTDA, CNPJ 75.020.693/0001-83, e relacionados ao caso penal objeto dos autos 5008776-76.2015.4.04.7000.

Determinar à Secretaria desta Procuradoria da República no Estado do Paraná que proceda às autuações e registros necessários e tome as seguintes providências:

I. Acautelem-se os autos em Secretaria, por 180 dias, vindo, então, conclusos para análise da regularidade do parcelamento tributário. CUMPRA-SE

ALEXANDRE MELZ NARDES

Procurador da República

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 24

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00005799-2021| PORTARIA Nº 127, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2019

O PROCURADOR DA REPÚBLICA ALEXANDRE MELZ NARDES, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais,

nos termos do Art.9º, da Resolução nº174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e considerando o teor das peças informativas objeto da autuação em epígrafe,

RESOLVE Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o acompanhamento da causa de suspensão de punibilidade penal, relacionada

ao parcelamento dos débitos tributários inscritos em Dívida Ativa da União sob o nº 37.138.489-3, 37.138.490-7 e 37.138.491-5, referentes a empresa TABA CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA. CNPJ 76.484.559/0001-04, e relacionados ao caso penal objeto dos autos 2009.70.00.0146735.

Determinar à Secretaria desta Procuradoria da República no Estado do Paraná que proceda às autuações e registros necessários e tome as seguintes providências:

I. Acautelem-se os autos em Secretaria, por 180 dias, vindo, então, conclusos para análise da regularidade do parcelamento tributário. CUMPRA-SE

ALEXANDRE MELZ NARDES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00005828-2021| PORTARIA Nº 138, DE 31 DE AGOSTO DE 2020

O PROCURADOR DA REPÚBLICA ALEXANDRE MELZ NARDES, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais,

nos termos do Art.9º, da Resolução nº174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e considerando o teor das peças informativas objeto da autuação em epígrafe,

RESOLVE Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o acompanhamento da causa de suspensão de punibilidade penal, objeto dos

autos 5011396-22.2019.4.04.7000, relacionada ao parcelamento dos débitos tributários inscritos em Dívida Ativa da União sob o nº 90.1.14.000189-71, referentes a ISABEL RIBEIRO MARTINS, CPF 661.215.669-49.

Determinar à Secretaria desta Procuradoria da República no Estado do Paraná que proceda às autuações e registros necessários e tome as seguintes providências:

I. Acautelem-se os autos em Secretaria, por 180 dias, vindo, então, conclusos para análise da regularidade do parcelamento tributário. CUMPRA-SE

ALEXANDRE MELZ NARDES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00005825-2021| PORTARIA Nº 184, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2020

O PROCURADOR DA REPÚBLICA ALEXANDRE MELZ NARDES, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais,

nos termos do Art.9º, da Resolução nº174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e considerando o teor das peças informativas objeto da autuação em epígrafe,

RESOLVE Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o acompanhamento da causa de suspensão de punibilidade penal, objeto dos

autos 5034577-52.2019.4.04.7000, relacionada ao parcelamento do débito tributário inscrito em Dívida Ativa da União sob o nº 90.1.14.014218-00, referente à contribuinte VERA INEZ LAROCA SOARES.

Determinar à Secretaria desta Procuradoria da República no Estado do Paraná que proceda às autuações e registros necessários e tome as seguintes providências:

I. Acautelem-se os autos em Secretaria, por 180 dias, vindo, então, conclusos para análise da regularidade do parcelamento tributário. CUMPRA-SE

ALEXANDRE MELZ NARDES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00005822-2021| PORTARIA Nº 196, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2020

O PROCURADOR DA REPÚBLICA ALEXANDRE MELZ NARDES, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais,

nos termos do Art.9º, da Resolução nº174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e considerando o teor das peças informativas objeto da autuação em epígrafe,

RESOLVE Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o acompanhamento da causa de suspensão de punibilidade penal, objeto dos

autos, relacionada ao parcelamento dos débitos tributários referentes a empresa CONDOMINIO EDIFICIO ASA, CNPJ 78.587.326/0001-54. Determinar à Secretaria desta Procuradoria da República no Estado do Paraná que proceda às autuações e registros necessários e tome

as seguintes providências: I. Acautelem-se os autos em Secretaria, por 180 dias, vindo, então, conclusos para análise da regularidade do parcelamento tributário. CUMPRA-SE

ALEXANDRE MELZ NARDES

Procurador da República

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 25

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00005819-2021| PORTARIA Nº 198, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2020

O PROCURADOR DA REPÚBLICA ALEXANDRE MELZ NARDES, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais,

nos termos do Art.9º, da Resolução nº174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e considerando o teor das peças informativas objeto da autuação em epígrafe,

RESOLVE Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o acompanhamento da causa de suspensão de punibilidade penal, objeto dos

autos, relacionada ao parcelamento dos débitos tributários inscritos em Dívida Ativa da União sob o nº 90.2.19.023379-06, referentes a empresa "TECNOPAR - MONTAGEM E FABRICAÇÃO DE TANQUES INDUSTRIAIS - EIRELI" (CNPJ 15.580.051/0001-07).

Determinar à Secretaria desta Procuradoria da República no Estado do Paraná que proceda às autuações e registros necessários e tome as seguintes providências:

I. Acautelem-se os autos em Secretaria, por 180 dias, vindo, então, conclusos para análise da regularidade do parcelamento tributário. CUMPRA-SE

SERGIO VALLADÃO FERRAZ Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00005785-2021| PORTARIA Nº 432, DE 30 DE MAIO DE 2018

O PROCURADOR DA REPÚBLICA ALEXANDRE MELZ NARDES, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais,

nos termos do Art.9º, da Resolução nº174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e considerando o teor das peças informativas objeto da autuação em epígrafe

RESOLVE Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o acompanhamento da causa de suspensão de punibilidade penal, objeto dos

autos 5043061-27.2017.404.7000, referente ao parcelamento dos débitos tributários inscritos em Dívida Ativa da União sob o nº 90.2.17.001450-20, referentes a empresa PARANÁ MINERAÇÃO LTDA.

Determinar à Secretaria desta Procuradoria da República no Estado do Paraná que proceda às autuações e registros necessários e tome as seguintes providências:

I. Acautelem-se os autos em Secretaria, por 180 dias, vindo, então, conclusos para análise da regularidade do parcelamento tributário. CUMPRA-SE

ALEXANDRE MELZ NARDES Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00005780-2021| PORTARIA Nº 770, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2017

O PROCURADOR DA REPÚBLICA ALEXANDRE MELZ NARDES, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais,

nos termos do Art.9º, da Resolução nº174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e considerando o teor do documento em epígrafe RESOLVE Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o acompanhamento da causa de suspensão de punibilidade penal, objeto dos

autos 5035341-43.2016.4.04.7000, referente ao parcelamento dos débitos tributários inscritos em Dívida Ativa da União sob o nº 90.2.16.000373-73, referentes a empresa Indústria Metalúrgica Delca Ltda., CNPJ 05.439.896/0001-14.

Determinar à Secretaria desta Procuradoria da República no Estado do Paraná que proceda às autuações e registros necessários e tome as seguintes providências:

I. Junte-se o anexo extrato demonstrativo da regularidade do parcelamento. II. Acautelem-se os autos em Secretaria, por 180 dias, vindo, então, conclusos para nova análise da regularidade do parcelamento

tributário. CUMPRA-SE

ALEXANDRE MELZ NARDES Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00005782-2021| PORTARIA Nº 775, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2017

O PROCURADOR DA REPÚBLICA ALEXANDRE MELZ NARDES, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais,

nos termos do Art.9º, da Resolução nº174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e considerando o teor das peças informativas objeto do documento PR-PR-00060389/2017,

RESOLVE Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o acompanhamento da causa de suspensão de punibilidade penal, objeto dos

autos 5041497-52.2013.4.04.7000, referente ao parcelamento dos débitos tributários inscritos em Dívida Ativa da União sob o nº 90.1.12.000494-74, referentes ao contribuinte PAULO FERREIRA DOS SANTOS, CPF Nº 004.777.389-82.

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 26

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Determinar à Secretaria desta Procuradoria da República no Estado do Paraná que proceda às autuações e registros necessários e tome as seguintes providências:

I. Junte-se o anexo extrato demonstrativo da regularidade do parcelamento. II. Acautelem-se os autos em Secretaria, por 180 dias, vindo, então, conclusos para análise da regularidade do parcelamento tributário. CUMPRA-SE

ALEXANDRE MELZ NARDES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00005783-2021| PORTARIA Nº 885, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2017

O PROCURADOR DA REPÚBLICA ALEXANDRE MELZ NARDES, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais,

nos termos do Art.9º, da Resolução nº174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e considerando o teor do documento em epígrafe RESOLVE Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o acompanhamento da causa de suspensão de punibilidade penal, objeto dos

autos 5051628-47.2017.4.04.7000, referente ao parcelamento dos débitos tributários inscritos em Dívida Ativa da União sob o nº 80.3.12.000980/91 e 80.3.12.000540-43, relacionados à empresa METALÚRGICA EXPOENTE LTDA.

Determinar à Secretaria desta Procuradoria da República no Estado do Paraná que proceda às autuações e registros necessários e tome as seguintes providências:

I. Acautelem-se os autos em Secretaria, por 180 dias, vindo, então, conclusos para análise da regularidade do parcelamento tributário. CUMPRA-SE

ALEXANDRE MELZ NARDES

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE PERNAMBUCO ##ÚNICO: | EXTRA-PE - PRM-SAG-PE-00000470-2021|

PORTARIA Nº 1, DE 28 DE JANEIRO DE 2021

Notícia de Fato 1.26.008.000010/2021-46

O Ministério Público Federal, por meio da procuradora da República signatária, com fundamento no artigo 129, inciso III, da Constituição da República e no artigo 7º, inciso I, da Lei Complementar nº 75/93, e nos termos da Resolução CNMP nº 174/2017,

CONSIDERANDO o teor do DECISÃO DE ARQUIVAMENTO Nº 129/2020/GABPRM2-AFAF (PRM-SAG-PE-00007800/2020); RESOLVE instaurar Procedimento Administrativo, vinculado à 6ª Câmara de Coordenação e Revisão, com o objetivo de acompanhar

as políticas públicas estabelecidas pelos entes e órgãos competentes a fim de prevenir e mitigar os impactos da pandemia do Coronavírus sobre as comunidades quilombolas situadas no âmbito da atribuição territorial da PRM-Cabo.

Por conseguinte, determino ao Setor Jurídico que providencie a autuação desta portaria e dos documentos que a acompanham e o registro correspondente nos sistemas eletrônicos desta Procuradoria, bem como a publicação da portaria e realização das demais comunicações de praxe.

Determino, ainda, sejam os autos, em seguida, encaminhados à secretaria deste gabinete para adoção das seguintes providências: 1) Expedição de ofício às Prefeituras de Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca e Rio Formoso para que prestem informações devidamente

fundamentadas do ponto de vista da saúde coletiva sobre a alocação das comunidades quilombolas nos Planos Municipais de Imunização, indicando se compõem grupos prioritários, em qual fase estão incluídos e as estratégias de operacionalização adotadas, indicando, se possível, as datas previstas para a vacinação, bem como a existência de doses, agulhas e seringas suficientes para assegurar a execução do plano. Na oportunidade, deverão ser enviadas cópias do Plano Municipal de Imunização ou documento equivalente;

2) Expedição de ofício ao Governo do Estado de Pernambuco para que preste informações devidamente fundamentadas do ponto de vista da saúde coletiva sobre a alocação das comunidades quilombolas no Plano Estadual de Imunização, bem como as medidas de assistência aos municípios para operacionalizar a vacinação das comunidades quilombolas de Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca e Rio Formoso. Na oportunidade, deverá ser enviada cópia do Plano Estadual de Imunização;

3) Reiteração do correio eletrônico enviado ao representante da Associação da Comunidade Quilombola Ilha de Mercês no qual foram solicitadas informações atualizadas quanto à eventual ocorrência de casos do COVID-19 e às medidas tomadas pelos entes pertinentes na contenção e minimização dos efeitos da pandemia na comunidade, enviado através do PP - 1.26.008.000069/2020-53, conforme CERTIDÃO 1721/2020 GABPRM2-AFAF (PRM-SAG-PE-00006540/2020).

Designo Gustavo Pires de Carvalho, assessor jurídico, para atuar neste procedimento, enquanto lotado neste gabinete.

ANA FABIOLA DE AZEVEDO FERREIRA Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PE - PRM-CRU-PE-00000447-2021| PORTARIA Nº 27, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2020

Procedimento Preparatório nº 1.26.002.000090/2020-17. Apoiar/verificar medidas preventivas no combate à disseminação do novo coronavírus especificamente nas Agências e Lotéricas da Caixa Econômica Federal no Município de Gravatá/PE. (COVID-19).

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL NO MUNICÍPIO DE CARUARU, pelo procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais e, especialmente, com fulcro no artigo 129, incisos II, III e VI, da Constituição Federal; nos artigos 5º, 6º, 7º e 8º, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993; e no artigo 2º, inciso I, da Resolução CSMPF nº 87, de 03 de agosto de 2006:

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 27

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público Federal promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção de interesses difusos e coletivos (art. 129, inc. III, da CF/88);

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público Federal a defesa do patrimônio público e da moralidade administrativa (artigos 127, caput, e 129, III, da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que o art. 129, II, da Constituição da República estabelece como dever do Ministério Público Federal zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia.

CONSIDERANDO que o presente procedimento foi autuado a partir de ofício oriundo da Promotoria de Justiça da Comarca de Gravatá/PE em que foi solicitado apoio para que fossem adotadas providências junto às agências da Caixa Econômica Federal e Casas Lotéricas no sentido de disponibilizarem mecanismos e pessoal para contenção de filas, além do controle contínuo, rígido e eficiente das condições sanitárias para prevenção, controle e contenção de riscos à saúde dos usuários do sistema bancário no Município de Gravatá/PE;

CONSIDERANDO que após a realização de reunião com a Promotoria de Justiça de Gravatá, com a participação do Prefeito do Município de Gravatá, do Gerente Geral da CAIXA em Gravatá, de representante da Polícia Militar de Pernambuco e do Ministério Público Federal, além de outras autoridades, em que foram acertadas as medidas que seriam adotadas: a Prefeitura comprometeu-se a interditar a rua e disponibilizar a guarda municipal para colaborar na organização das filas; a CEF realizaria marcações com tinta para identificar o lugar dos usuários nas filas das ruas e calçadas, respeitando a distância de 1,5m de um usuário para outro, assim disponibilizaria vigilantes para organização das filas externas e internas, e álcool em gel, seguidos de limpeza e higienização dos terminais e equipamentos de uso comum; e a Polícia Militar ajudaria na organização das filas na parte externa e no fiel cumprimento das normas editadas;

CONSIDERANDO que em 06.05.2020, a Promotoria de Justiça de Gravatá encaminhou fotos dos arredores de onde está localizada a agência da Caixa, que comprovam a instalação de toldos, banheiros químicos e marcações de tinta no chão para manutenção do distanciamento entre os usuários;

CONSIDERANDO que o Membro Oficiante arquivou o feito ante a constatação de que as medidas necessárias foram adotadas. CONSIDERANDO que a Egrégia 3ª Câmara de Coordenação e Revisão, analisando a promoção de arquivamento, decidiu que em

que pese tenha sido regularizada a situação do atendimento na situação emergencial da pandemia na agência da CEF naquele município, não há notícia nos autos das providências adotadas no âmbito das casas lotéricas. Assim, considerando que objeto deste feito não foi completamente exaurido, determinou o retorno dos autos à origem para que se esclareça a situação do atendimento nas casas lotéricas de Gravatá no período da pandemia, para adequá-lo às normas vigentes.

CONSIDERANDO a necessidade de diligências complementares; RESOLVE: Converter o presente Procedimento Preparatório em Inquérito Civil com o seguinte objeto: Apoiar/verificar medidas preventivas no combate à disseminação do novo coronavírus especificamente nas Agências e Lotéricas da

Caixa Econômica Federal no Município de Gravatá/PE. (COVID-19). A fim e realizar a colheita de outros elementos para a melhor análise da questão, determino que se cumpram as diligências: - Oficie-se à Vigilância Sanitária do Município de Gravatá (vinculada à Secretaria de Saúde do Município) para que informe, no prazo

de 15 (quinze) dias, considerando a necessidade de prevenção de contaminações em virtude da pandemia do COVID-19, quais as medidas que vêm sendo adotadas para evitar a aglomeração de pessoas nas Lotéricas do Município, tanto nas áreas internas quanto nas áreas ao redor dos estabelecimentos, além de demais medidas que estejam sendo aplicadas para prevenir a contaminação dos usuários nestes locais, devendo encaminhar documentos que comprovem a ações praticadas;

- Oficie-se as 5 (cinco) Lotéricas existentes no Município de Gravatá para que, no prazo de 15 (quinze) dias, considerando a necessidade de prevenção de contaminações em virtude da pandemia do COVID-19, informe quais as medidas que vêm sendo adotadas para evitar a aglomeração de pessoas que utilizam os serviços da respectiva Lotérica, tanto nas áreas internas quanto nas áreas ao redor dos estabelecimentos, além de demais medidas que estejam sendo aplicadas para prevenir a contaminação dos usuários nestes locais, devendo encaminhar documentos que comprovem a ações praticadas;

- Oficie-se à 2ª Promotoria de Justiça de Gravatá para que, no prazo de 15 (quinze) dias, considerando a necessidade de prevenção de contaminações em virtude da pandemia do COVID-19, informe se possui notícias quanto ao cumprimento pelas Lotéricas daquele Município quanto às orientações dadas pela Recomendação Ministerial Conjunta n.º 001/2020 expedida pelas 1ª e 2ª Promotorias de Justiça de Gravatá, bem como se há informações acerca das medidas que vêm sendo adotadas pelos referidos estabelecimentos para evitar a aglomeração de pessoas que utilizam os serviços das Lotéricas, tanto nas áreas internas quanto nas áreas ao redor dos estabelecimentos, além de demais medidas que estejam sendo aplicadas para prevenir a contaminação dos usuários nestes locais, devendo encaminhar a documentação pertinente;

Remeta-se esta portaria e os documentos anexos à Subcoordenadoria Jurídica para registro e autuação como Inquérito Civil, vinculado à 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.

Publique-se. Cumpra-se.

ELTON LUIZ FREITAS MOREIRA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PE - PR-PE-00004096-2021| PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Nº 63, DE 26 DE JANEIRO DE 2021

Notícia de Fato nº 1.26.000.000197/2021-58.

Trata-se de notícia de fato instaurada a partir de representação formulada por RAQUEL FILOMENA DA SILVA MACIEL, em que narra a ocorrência de crimes ambientais, salientando que a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, fraudulentamente, concedeu autorização ambiental à Construtora MRV, para construção de condomínio do programa Minha Casa Minha Vida. Em razão do que, está sendo desmatada área de mata virgem, dragando água da lagoa, secando-a, e, como consequência, matando peixes, além de acabar com a ventilação natural dos moradores locais. A irregularidade está ocorrendo a cerca de 1km e 800 metros do Rio Jaboatão, na Rua Ubatuba, paralela à Rua Jundiaí, no Bairro de Barra de Jangada. Pede a noticiante que o fato seja apurado pelo Ministério Público Federal, e não pelo Ministério Público Estadual, por considerar que este último não tem se empenhado o necessário.

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 28

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Pois bem. De início, destaque-se que narrativa similar, descrevendo os mesmos e exatos fatos já foi noticiada ao Ministério Público Federal,

dando origem à Notícia de Fato nº 1.26.000.3885/2020-99. Apreciando-a, o Procurador da República ali oficiante, com acerto, há pouco mais de 1 (um) mês, promoveu o declínio de atribuição em prol do Ministério Público do Estado de Pernambuco.

De fato, inequivocamente, a atribuição é do Ministério Público Estadual, conforme ali exibido. A noticiante, no entanto, solicita que o Ministério Público Federal, e não o Ministério Público Estadual, esquadrinhe o fato.

Cumpre esclarecer que nem o noticiante pode escolher o ramo do Ministério Público que deve atuar no caso específico, nem o próprio membro do Ministério Público pode eleger as causas em que atuar quando despido de atribuição para tanto.

Se nem dentro do próprio Ministério Público Federal o Procurador da República pode conduzir investigações quando não figure como o Procurador natural, cumpre enfatizar que, tratando-se de apurações (ou fatos) de atribuição de outro ramo (Ministério Público Estadual), a eventual atuação do membro do Ministério Público Federal, além de implicar censurável usurpação de atribuição, não terá trânsito na Justiça respectiva, e pode, eventualmente, contaminar de nulidade os atos assim praticados.

Forte nesses motivos, considerando que o narrado pelo noticiante já foi apreciado pelo Ministério Público Federal no bojo da Notícia de Fato nº 1.26.000.3885/2020- 99, tratando-se de repetição, PROMOVO O ARQUIVAMENTO da presente notícia de fato.

Providências de praxe nos moldes do art. 5º-A, da Resolução CSMPF nº.87/2010, e §§ 1º a 3º do art. 4º e art. 5º da Resolução CNMP nº 174/2017.

EDSON VIRGINIO CAVALCANTE JÚNIOR

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PE - PR-PE-00004102-2021| PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Nº 65, DE 27 DE JANEIRO DE 2021

Notícia de Fato nº 1.26.000.000204/2021-11.

Trata-se de notícia de fato instaurada nesta Procuradoria da República, protocolada na Sala de Atendimento ao Cidadão do Ministério Público Federal (Manifestação 20210005817), por meio da qual o noticiante descreve que o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) publicou edital de acesso a cursos superiores (Edital nº 3, de 19 de janeiro de 2021), adotando, como processo seletivo dos concorrentes às vagas do Campus Recife, a nota do ENEM. No entanto, para os demais Campus, como opção de seleção para ingresso, a Nota do ENEM ou o Histórico Escolar.

Considera que está havendo uma afronta à igualdade, sem lastro jurídico, por excluir a modalidade seletiva do Histórico Escolar dos candidatos que anelam por acessar às vagas do Campus do Recife. Nesse passo, vindica que seja estabelecido que o IFPE/Campus Recife apresente o Histórico Escolar como opção de acesso às vagas lá ofertadas.

É o relato. Como visto, pretende o noticiante em resumo que, como processo seletivo para acesso às vagas do Instituto Federal de Pernambuco

(IFPE) oferecidas para o Campus Recife, a Instituição de Ensino não apenas utilize a Nota do Enem, mas também considere como opção de ingresso a análise do desempenho escolar pretérito do concorrente, ou seja, a avaliação do Histórico Escolar.

De saída, o fato de a Instituição ter permitido o Histórico Escolar como opção para ingresso às vagas de outros Campus de nenhum modo a obriga a fazê-lo para o Campus de Recife. Dentro da margem de discricionariedade de que está investida, pode eleger os mecanismos de ingresso que reputa conveniente para o preenchimento de suas vagas, sem que tal decisão seja sequer sindicável pelo Judiciário.

Acresça-se que a Constituição Federal atribuiu autonomia administrativa às instituições de ensino superior, podendo gerir-se para melhor atender os seus fins, sem intrusão de outros órgãos ou poderes, salvo se protagonizar patente ilegalidade (que não é o caso). Confira-se:

Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. (…)

§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica. Em igual sentido e nessa esteira, a Lei nº 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, assim preconiza: Art. 54. As universidades mantidas pelo Poder Público gozarão, na forma da lei, de estatuto jurídico especial para atender às

peculiaridades de sua estrutura, organização e financiamento pelo Poder Público, assim como dos seus planos de carreira e do regime jurídico de seu pessoal. (...)

§ 2º Atribuições de autonomia universitária poderão ser estendidas a instituições que comprovem alta qualificação para o ensino ou para a pesquisa, com base em avaliação realizada pelo Poder Público.

Por sua vez, em sintonia, a Lei nº 11.892/2008 (que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia) estadeia:

Art. 1º Fica instituída, no âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação e constituída pelas seguintes

instituições: I – Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – Institutos Federais; (...) Parágrafo único. As instituições mencionadas nos incisos I, II e III do caput deste artigo possuem natureza jurídica de autarquia,

detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar. A autonomia administrativa confere à Instituição Federal de Ensino Superior maior capacidade de autorregular-se, podendo, por

evidente, eleger os critérios e meios que reputa mais convenientes, por exemplo, para acesso às vagas que oferta. Cumpre não deslembrar, à luz da orientação pretoriana e como bem enfatizado pelo SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, que “somente em casos extremos a sua autonomia poderá ser mitigada pelo Poder Judiciário” (STJ, RESP 1132476/PR. Relator: Ministro Humberto Martins. Segunda Turma. Data de Julgamento: 13/10/2009. Data de Publicação/Fonte DJe 21/10/2009, p. 751).

Óbvio que a autonomia não torna a Instituição insubmissa à lei, sendo passível de controle os atos que, sob tal pretexto, ostente visos de arbitrariedade. Por outro lado, arrevesadamente, a invocação rarefeita de ilegalidade, ausente a teratologia, não pode pretextar a ruptura da prerrogativa irrogada pela Constituição Federal.

Não há como considerar-se descabido a opção por selecionar os concorrentes apenas pela nota do ENEM. Fator escorreito, neutro e meritocrático, que, longe de magoar, acode a igualdade, conjurando a possibilidade de involuntária vantagem decorrente de situações concretas díspares.

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 29

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

A circunstância de em outros Campus se ter oferecido outro critério para ingresso, consistente na análise do Histórico Escolar dos postulantes - esse aí sim de discutível validade frente à isonomia - não forceja a Instituição por palmilhar igual caminho para o Campus de Recife.

Forte nessas razões, determino o arquivamento dessa notícia de fato, com fulcro no art. 5º-A da Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, bem como no art. 4º da Resolução nº 174, de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público.

Providências de praxe nos moldes do art. 5º-A, da Resolução CSMPF nº. 87/2010, e §§ 1º a 3º do art. 4º e art. 5º da Resolução CNMP nº 174/2017.

EDSON VIRGINIO CAVALCANTE JÚNIOR

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO GABINETE DO PROCURADOR-CHEFE SUBSTITUTO

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - PR-RJ-00008093-2021| PORTARIA Nº 82, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

Consigna a licença médica da Procuradora da República CAROLINA BONFADINI DE SÁ no período de 02 a 27 de fevereiro de 2021.

O PROCURADOR-CHEFE SUBSTITUTO DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, considerando a licença médica da Procuradora da República CAROLINA BONFADINI DE SÁ no período de 02 a 27 de fevereiro de 2021, resolve:

Art. 1º Excluir a Procuradora da República CAROLINA BONFADINI DE SÁ da distribuição de todos os feitos e audiências que lhe são vinculados no período de 02 a 27 de fevereiro de 2021.

Art. 2º Dê-se ciência à Coordenadoria de Gestão de Pessoas. Art. 3º Publique-se, registre-se e cumpra-se.

GUSTAVO MAGNO GOSKES BRIGGS DE ALBUQUERQUE

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - PR-RJ-00008294-2021| PORTARIA Nº 85, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2021

Revoga a Portaria PR-RJ Nº 37/2021 para cancelar as férias do Procurador da República EDUARDO RIBEIRO GOMES EL-HAGE no período de 01 a 10 de fevereiro de 2021.

O PROCURADOR-CHEFE SUBSTITO DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, considerando que o Procurador da República EDUARDO RIBEIRO GOMES EL-HAGE solicitou cancelamento de férias marcadas para o período de 01 a 10 de fevereiro de 2021 (Portaria PR-RJ Nº 37/2021), resolve:

Art. 1º Revogar a Portaria PR-RJ Nº 37/2021 para cancelar as férias do Procurador da República EDUARDO RIBEIRO GOMES EL-HAGE no período de 01 a 10 de fevereiro de 2021 incluindo-o, neste período, na distribuição de todos os feitos e audiências.

Art. 2º Publique-se, registre-se e cumpra-se

GUSTAVO MAGNO GOSKES BRIGGS DE ALBUQUERQUE

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - PRM-CAM-RJ-00000400-2021| PORTARIA Nº 2, DE 20 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no uso de suas atribuições constitucionalmente

definidas no artigo 129, III, da Constituição da República de 1988, e com fulcro, ainda, no artigo 6º, VII, “b”, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993;

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público e na Resolução nº 87/2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

CONSIDERANDO que o presente Procedimento Preparatório versa sobre irregularidades que apontam para eventual ato de improbidade administrativa envolvendo o empregado RIELVIO MORAES DE SOUZA, apuradas no Processo disciplinar da Caixa Econômica Federal (CEF) nº RJ.1245.2019.C.000077 e Análise Preliminar nº 5860.2017.1260;

CONSIDERANDO que o prazo de conclusão do presente procedimento preparatório se esgotará em breve, não cabendo mais sua prorrogação nos termos do art. 2º, §§ 6º e 7º da Resolução n.º 23/2007 do CNMP e que subsiste a necessidade de conclusão de diligências necessárias.

DETERMINA: 1. Converta-se o presente Procedimento Preparatório em INQUÉRITO CIVIL; 2. Dê-se ciência à 5ª CCR/MPF, conforme preconiza a Resolução nº 23/2007 do CNMP; 3. Solicite-se a publicação da presente portaria (art. 7º, IV da Res. 20/96 do CSMPF); 4. DETERMINO a expedição de novo ofício à Caixa Econômica Federal, através da Superintendência Norte Fluminense, para que

envie os documentos comprobatórios da informação prestada no Ofício nº 2183832/2020/PDC/CIACVMG, bem como esclareça de que forma o contrato habitacional 7.0970.7000.030-2 foi liquidado.

Encaminhe-se o ofício por e-mail e instrua-se com cópia do Ofício nº 2183832/2020/PDC/CIACVMG.

GUILHERME GARCIA VIRGILIO Procurador da República

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 30

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - PRM-VTR-RJ-00001002-2021| PORTARIA N° 2, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

Ref. nº PRM-VTR-RJ-00000698/2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo PROCURADOR DA REPÚBLICA JAIRO DA SILVA, com base no artigo 129 da Constituição Federal, artigo 7º, I e 8º, da Lei Complementar n.º 75/93, de 20/05/1993, e pela Resolução n.º 174/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP);

CONSIDERANDO incumbir ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, conforme preceitua o artigo 127 da Constituição da República;

CONSIDERANDO o teor da Resolução nº 174/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, que regulamenta o art. 8º da Lei Complementar 75/93 e o art. 26 da Lei n.º 8.625/93, disciplinando, no âmbito do Ministério Público, a instauração e tramitação do procedimento administrativo e dá outras providências;

CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer tratativas para TAC visando por fim à ação civil pública n.5000994-16.2020.4.02.5119, ajuizada em desfavor de HOSPITAL FLÁVIO LEAL - CASA DE CARIDADE DE PIRAÍ/RJ e INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE - INEA, tendo por objeto a ausência de licença ambiental de operação da unidade hospitalar, a ocupação de faixa marginal de proteção do rio Piraí, bem como o lançamento de efluentes líquidos diretamente no referido corpo hídrico, sem tratamento adequado;

CONSIDERANDO que, naquele processo, a entidade hospitalar manifestou intenção de firmar TAC, tendo o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL requerido a suspensão do processo por 90 dias, para tratativas;

RESOLVE, nos termos do artigo 9º, da RESOLUÇÃO Nº 174, DE 4 DE JULHO DE 2017, instaurar o Procedimento Administrativo com o escopo de estabelecer tratativas para a elaboração de TAC tendo por objeto a solução de desconformidades ambientais referentes à operação de HOSPITAL FLÁVIO LEAL - CASA DE CARIDADE DE PIRAÍ/RJ, tema da ação civil pública n. 5000994-16.2020.4.02.5119, bem como DETERMINAR:

I – a autuação e o registro, conforme determinação do artigo 9º da Resolução nº 174/2017 do Egrégio Conselho Nacional do Ministério Público (O procedimento administrativo será instaurado por portaria sucinta, com delimitação de seu objeto, aplicando-se, no que couber, o princípio da publicidade dos atos, previsto para o inquérito civil);

II – a elaboração de minuta de TAC, bem como o envio às partes do processo coletivo, a fim de que se manifestem sobre os termos propostos.

Fica designado o servidor Rafael Meirelles Jardim para secretariar o feito, enquanto lotado neste gabinete. Por fim, para fim de controle no Sistema Único, registre-se o prazo de tramitação de 1 (um) ano. Cumpra-se.

JAIRO DA SILVA

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ##ÚNICO: | EXTRA-RN - PRM-MRO-RN-00000418-2021|

PORTARIA Nº 2, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, em exercício na Procuradoria da República no Município de Mossoró/RN, com fulcro na Constituição Federal, arts. 127 e 129; Lei Complementar n.º 75/93, art. 6.º, inc. VII; Resolução CNMP n° 23/2007, art. 2°; Resolução CSMPF nº 87/2006, art. 5º, Resolução CNMP nº 174/2017, art. 8º, e:

Considerando que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, possuindo a incumbência constitucional de promover a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, adotando, para tanto, as medidas judiciais e extrajudiciais necessárias no exercício de suas funções constitucionais;

Considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; Considerando os elementos constantes da Notícia de Fato nº 1.28.100.000006/2021-55, que trata de sugestão de atuação conjunta do

MP/RN, MPT e MPF no contexto da pandemia da COVID-19, a fim de acompanhar medidas de enfrentamento e prevenção à doença. CONVERTA-SE a Notícia de Fato n.º 1.28.100.000006/2021-55 em PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, com base nas razões

e fundamentos expressos na presente Portaria, para a regular e formal coleta de elementos destinados a auxiliar a formação de convicção ministerial acerca dos fatos, autuando-o e procedendo ao registro da presente conversão na capa dos autos e no sistema informatizado de cadastro (Único) desta Procuradoria da República.

Ciência à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, através do Sistema Único. Junte-se aos autos cópia da Ata de reunião realizada em 25.01.2021. Após, conclusos.

AÉCIO MARES TAROUCO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RN - PR-RN-00003538-2021| PORTARIA Nº 3, DE 22 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais e

legais, com fundamento nos arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal, bem como nas disposições da Lei Complementar n. 75, de 20 de maio de 1993, da Resolução n. 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, com as modificações introduzidas pela Resolução n. 106, de 06 de abril de 2010 e da Resolução n. 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e:

CONSIDERANDO a existência do presente procedimento instaurado a partir de representação formulada por Maria José Henrique dos Santos, relatando suposta deficiência no atendimento médico prestado pelo Hospital Universitário Onofre Lopes – HUOL e pela Maternidade Escola Januário Cicco - MEJC;

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 31

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO que, nestes autos, o prazo para conclusão expirou e que há necessidade de prosseguir na instrução do feito; RESOLVE CONVERTER o Procedimento Preparatório n. 1.28.000.000432/2020-36 em INQUÉRITO CIVIL, para a regular e formal

coleta de elementos destinados a auxiliar a formação de convicção ministerial acerca dos fatos suprarreferidos, determinando sejam adotadas as seguintes providências: a) encaminhem-se os autos à COJUD, para fins de registro e reautuação; b) fica designado(a) o(a) Técnico(a) Administrativo(a) lotado(a) junto a este Gabinete para secretariar o presente inquérito. Após os registros de praxe, publique-se no Diário Oficial da União, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

CLARISIER AZEVEDO CAVALCANTE DE MORAIS

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-RN - PR-RN-00003537-2021| PORTARIA Nº 4, DE 28 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais e

legais, com fundamento nos arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal, bem como nas disposições da Lei Complementar n. 75, de 20 de maio de 1993, da Resolução n. 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, com as modificações introduzidas pela Resolução n. 106, de 06 de abril de 2010 e da Resolução n. 23, de 17de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e:

CONSIDERANDO a existência do presente procedimento instaurado com o objetivo de apurar a existência de leitos hospitalares destinados ao tratamento da Covid-19 no Hospital de Guarnição de Natal/RN e no Esquadrão de Saúde de Natal/RN, bem como acompanhar sua efetiva integração ao sistema estadual de leitos hospitalares para tratamento da Covid-19 e ao sistema eletrônico de regulação de leitos hospitalares, Regula RN.

CONSIDERANDO que, nestes autos, o prazo para conclusão expirou e que há necessidade de prosseguir na instrução do feito; RESOLVE CONVERTER o Procedimento Preparatório n. 1.28.000.000954/2020-38 em INQUÉRITO CIVIL, para a regular e formal

coleta de elementos destinados a auxiliar a formação de convicção ministerial acerca dos fatos suprarreferidos, determinando sejam adotadas as seguintes providências: a) encaminhem-se os autos à COJUD, para fins de registro e reautuação; b) fica designado(a) o(a) Técnico(a) Administrativo(a) lotado(a) junto a este Gabinete para secretariar o presente inquérito. Após os registros de praxe, publique-se no Diário Oficial da União, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

CLARISIER AZEVEDO CAVALCANTE DE MORAIS

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-RN - PR-RN-00003536-2021| PORTARIA Nº 5, DE 28 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais e

legais, com fundamento nos arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal, bem como nas disposições da Lei Complementar n. 75, de 20 de maio de 1993, da Resolução n. 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, com as modificações introduzidas pela Resolução n. 106, de 06 de abril de 2010 e da Resolução n. 23, de 17de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e:

CONSIDERANDO a existência do presente procedimento instaurado com o objetivo de apurar as medidas adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Natal/RN para instalação do Hospital de Campanha de Natal, bem como sua efetiva integração ao sistema estadual de leitos hospitalares para o tratamento da Covid-19 ao sistema eletrônico de regulação de leitos hospitalares, Regula RN.

CONSIDERANDO que, nestes autos, o prazo para conclusão expirou e que há necessidade de prosseguir na instrução do feito; RESOLVE CONVERTER o Procedimento Preparatório n. 1.28.000.000953/2020-37 em INQUÉRITO CIVIL, para a regular e formal

coleta de elementos destinados a auxiliar a formação de convicção ministerial acerca dos fatos suprarreferidos, determinando sejam adotadas as seguintes providências: a) encaminhem-se os autos à COJUD, para fins de registro e reautuação; b) fica designado(a) o(a) Técnico(a) Administrativo(a) lotado(a) junto a este Gabinete para secretariar o presente inquérito. Após os registros de praxe, publique-se no Diário Oficial da União, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

CLARISIER AZEVEDO CAVALCANTE DE MORAIS

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-RN - PR-RN-00003535-2021| PORTARIA Nº 6, DE 28 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais e

legais, com fundamento nos arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal, bem como nas disposições da Lei Complementar n. 75, de 20 de maio de 1993, da Resolução n. 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, com as modificações introduzidas pela Resolução n. 106, de 06 de abril de 2010 e da Resolução n. 23, de 17de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e:

CONSIDERANDO a existência do presente procedimento instaurado com o objetivo de acompanhar o procedimento de implantação e funcionamento do sistema eletrônico de regulação de leitos hospitalares destinados ao tratamento da Covid-19, Regula RN, nos moldes da Recomendação nº 002/2020-7ºOfício-FRA.

CONSIDERANDO que, nestes autos, o prazo para conclusão expirou e que há necessidade de prosseguir na instrução do feito; RESOLVE CONVERTER o Procedimento Preparatório n. 1.28.000.000952/2020-49 em INQUÉRITO CIVIL, para a regular e formal

coleta de elementos destinados a auxiliar a formação de convicção ministerial acerca dos fatos suprarreferidos, determinando sejam adotadas as seguintes providências: a) encaminhem-se os autos à COJUD, para fins de registro e reautuação; b) fica designado(a) o(a) Técnico(a) Administrativo(a) lotado(a) junto a este Gabinete para secretariar o presente inquérito. Após os registros de praxe, publique-se no Diário Oficial da União, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

CLARISIER AZEVEDO CAVALCANTE DE MORAIS

Procuradora da República

Page 32: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO...2021/02/02  · Complementar 75, de 20 de maio de 1993, e das Resoluções Conjuntas PGJ/PRE 1, de 10 de agosto de 2011, e PRE/PGJ

DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 32

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ##ÚNICO: | EXTRA-RS - PRM-RGR-RS-00000364-2021|

PORTARIA Nº 3, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradora da República signatária, lotada e em exercício na Procuradoria da República no Município de Rio Grande, RS, no uso de suas atribuições legais, à vista do disposto nos artigo 129 da Constituição da República, 5º, 6º e 7º da Lei Complementar n.º 75/93 e 8º da Lei n.º 7.347/85, bem como na Resolução CSMPF n.º 87/2006, com a redação que lhe foi conferida pela Resolução CSMPF n.º 106/2010, diante do implemento, relativamente ao Procedimento Preparatório autuado nesta Procuradoria sob o n.º 1.29.006.000366/2019-73, dos prazos previstos no parágrafo 1º do artigo 4º da Resolução CSMPF n.º 87/2006 (com a redação que lhe foi conferida pela Resolução CSMPF n.º 106/2010), sem que, até o momento, encontrem-se nele presentes elementos suficientes para a adoção de qualquer das medidas previstas nos incisos I, III, IV e V do artigo 4º da citada Resolução CSMPF n.º 87/2006, resolve, na forma do parágrafo 4º do artigo 4º da Resolução CSMPF n.º 87/2006 (com a redação que lhe foi dada pela Resolução CSMPF n.º 106/2010), convertê-lo em Inquérito Civil, tendo por objeto "Construção e ampliação de imóvel na orla da praia do Hermenegildo (Rua Mar da Tranquilidade nº 1914), em Santa Vitória do Palmar".

Determino, pois, a autuação da presente Portaria, efetuando a Secretaria as anotações pertinentes nos registros do Procedimento Preparatório n.º 1.29.006.000366/2019-73, com vistas à sua conversão em Inquérito Civil, bem como a sua comunicação à 5ª CCR, para os fins dos artigos 6º e 16, parágrafo 1º, inciso I, da Resolução CSMPF n.º 87/2006.

DANIEL LUIS DALBERTO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RS - PR-RS-00005452-2021| PORTARIA Nº 4, DE 21 DE JANEIRO DE 2021

Ref.: Notícia de Fato n.º 1.29.000.002340/2019-10.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, com base em suas atribuições constitucionais (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal), legais (artigo 8.º, § 1.º, da Lei n.º 7.347/1985; e, artigos 1.º; 5.º; 6.º; 7.º, inciso I; e, 38, inciso I; da Lei Complementar - LC n.º 75/1993) e regulamentares (artigo 1.º e s. da Resolução CSMPF n.º 87/2010; e,

CONSIDERANDO que a Notícia de Fato n.º 1.29.000.002340/2019-10 - instaurada para adotar as providências sugeridas na Nota Técnica nº 01/2019, do Grupo de Trabalho Interinstitucional Proinfância, visando assegurar a conclusão de obras de melhoria/ampliação da rede de educação infantil no município de Guaíba, ou recuperar os recursos não aplicados ou desviados de sua finalidade ainda não se encontra instruído com dados suficientes a permitir a adoção imediata de quaisquer das medidas judiciais ou extrajudiciais cabíveis, sendo necessária a realização de novas diligências, como a requisição de informações e/ou de documentos;

CONSIDERANDO que a notícia de fato, nos termos do 3.º, da Resolução CSMP n.º 174/2017, deverá perdurar pelo prazo de 30 (trinta) dias, a contar do seu recebimento, prorrogável uma vez, fundamentadamente, por até 90 (noventa) dias;

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público Federal a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal e artigo 5.º, inciso III, alínea b, da LC n.º 75/1993); e,

CONSIDERANDO que também são funções institucionais do Ministério Público Federal a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis, considerados, dentre outros, os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade, relativas à administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União (artigo 5.º, inciso I, alínea h, da LC n.º 75/1993), assim como zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos da União e dos serviços de relevância pública quanto aos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade (artigo 5.º, inciso V, alínea b, da LC n.º 75/1993);

RESOLVE, em face do disposto no inciso II do artigo 4.º da Resolução CSMPF n.º 87/2010, instaurar inquérito civil, razão pela qual deverá a Secretaria do Núcleo Cível Extrajudicial da PR/RS:

1. registrar e autuar a presente Portaria com os autos da notícia de fato finda, mantendo-se a numeração deste; e, registrar, na capa dos autos e no sistema Único, como objeto do inquérito civil, o seguinte: adotar as providências sugeridas na Nota Técnica nº 01/2019, do Grupo de Trabalho Interinstitucional Proinfância, visando assegurar a conclusão de obras de melhoria/ampliação da rede de educação infantil no município de Guaíba, ou recuperar os recursos não aplicados ou desviados de sua finalidade; e,

2. comunicar a 1.ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal acerca da instauração do inquérito civil, sobretudo para fins de publicação da presente Portaria no Diário Oficial da União, conforme estabelecido nos artigos 6.º e 16, § 1.º, inciso I, da Resolução CSMPF n.º 87/2010.

3. Oficie-se à Pref. Municipal objetivando atualizar as informações sobre as obras objeto do IC.

Porto Alegre/RS, 28 de janeiro de 2021

RODRIGO VALDEZ DE OLIVEIRA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RS - PR-RS-00005413-2021| PORTARIA Nº 5, DE 21 DE JANEIRO DE 2021

Ref.: Notícia de Fato n.º 1.29.000.003511/2020-61.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, com base em suas atribuições constitucionais (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal), legais (artigo 8.º, § 1.º, da Lei n.º 7.347/1985; e, artigos 1.º; 5.º; 6.º; 7.º, inciso I; e, 38, inciso I; da Lei Complementar - LC n.º 75/1993) e regulamentares (artigo 1.º e s. da Resolução CSMPF n.º 87/2010; e,

CONSIDERANDO que a notícia de fato n.º 1.29.000.003511/2020-61 - instaurada para apurar possível irregularidade relacionada ao credenciamento de curso de Pós Graduação da Faculdade de Tecnologia de Curitiba - FATEC PR em parceria com o Instituo Brasileiro de Ensino S/S

Page 33: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO...2021/02/02  · Complementar 75, de 20 de maio de 1993, e das Resoluções Conjuntas PGJ/PRE 1, de 10 de agosto de 2011, e PRE/PGJ

DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 33

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

LTDA - ISBRAE ainda não se encontra instruído com dados suficientes a permitir a adoção imediata de quaisquer das medidas judiciais ou extrajudiciais cabíveis, sendo necessária a realização de novas diligências, como a requisição de informações e/ou de documentos;

CONSIDERANDO que a notícia de fato, nos termos do artigo 3.º da Resolução CNMP n.º 174/2017, deverá perdurar pelo prazo de 30 (trinta) dias (prorrogável, uma única vez, por mais 90 dias);

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público Federal a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal e artigo 5.º, inciso III, alínea b, da LC n.º 75/1993); e,

CONSIDERANDO que também são funções institucionais do Ministério Público Federal a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis, considerados, dentre outros, os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade, relativas à administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União (artigo 5.º, inciso I, alínea h, da LC n.º 75/1993), assim como zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos da União e dos serviços de relevância pública quanto aos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade (artigo 5.º, inciso V, alínea b, da LC n.º 75/1993);

RESOLVE, em face do disposto no inciso II do artigo 4.º da Resolução CSMPF n.º 87/2010, instaurar inquérito civil, razão pela qual deverá a Secretaria do Núcleo Cível Extrajudicial da PR/RS:

1. registrar e autuar a presente Portaria com os autos do procedimento preparatório findo, mantendo-se a numeração deste; e, registrar, na capa dos autos e no sistema Único, como objeto do inquérito civil, o seguinte: Apurar possível irregularidade relacionada ao credenciamento de curso de Pós Graduação da Faculdade de Tecnologia de Curitiba - FATEC PR em parceria com o Instituo Brasileiro de Ensino S/S LTDA - ISBRAE; e,

2. comunicar a 1.ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal acerca da instauração do inquérito civil, sobretudo para fins de publicação da presente Portaria no Diário Oficial da União, conforme estabelecido nos artigos 6.º e 16, § 1.º, inciso I, da Resolução CSMPF n.º 87/2010.

Porto Alegre/RS, 28 de janeiro de 2021.

RODRIGO VALDEZ DE OLIVEIRA

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RS - PRM-ERE-RS-00000626-2021| PORTARIA Nº 6, DE 28 DE JANEIRO DE 2021

INQUÉRITO CIVIL Nº 1.29.018.000153/2020-46. Objeto: “verificar as ações adotadas pelo Município de Fontoura Xavier na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar durante o período de emergência de saúde relacionada ao coronavírus”. 1ª Câmara de Coordenação e Revisão.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no cumprimento de suas atribuições constitucionais e legais, em face do disposto nos arts. 2º, I, e 4º, II, da Resolução CSMPF n.º 87/2010 e no artigo 2º, § 7º, e 4º da Resolução CNMP n.º 23/2007, e

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB);

CONSIDERANDO ser missão constitucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição da República Federativa do Brasil, bem como promover de forma preventiva e repressiva a proteção do patrimônio público e social e de outros direitos individuais indisponíveis, difusos e coletivos relativos à família, à criança e ao adolescente (art. 129, II e III, CRFB e Lei Complementar n.º 75/1993, art. 6º, VII, “a”, “b” e “c”);

CONSIDERANDO que, no dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde emitiu declaração pública de pandemia em relação ao novo coronavírus (Covid-19), após ter declarado, em 30 de janeiro de 2020, emergência em saúde pública de importância internacional;

CONSIDERANDO que, no Brasil, a Portaria GM/MS nº 188/2020 declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus, a demandar o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública;

CONSIDERANDO que o Decreto Legislativo nº 06/2020 reconheceu a ocorrência do estado de calamidade pública, haja vista a emergência de saúde relacionada ao novo coronavírus (Covid-19);

CONSIDERANDO que a educação e a saúde são direitos fundamentais com interface com o direito humano à alimentação, todos inseridos no rol dos direitos sociais, no art. 6º da CRFB, figurando a educação e, particularmente, o ensino obrigatório e gratuito, como direito de todos (art. 205) e dever do Estado (art. 208, caput e § 1º), e a saúde, como “direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (art. 196);

CONSIDERANDO que a alimentação insere-se entre os fatores determinantes e condicionantes da saúde, a teor do art. 3º, caput, da Lei nº 8.080/90, demandando prestações estatais materiais, vinculadas, de forma contundente, ao direito à vida e ao princípio da dignidade da pessoa humana (STF, ARE 685.230 AgR/MS, Segunda Turma, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 25/3/2013);

CONSIDERANDO que, a fim de assegurar o direito humano à alimentação adequada, a Lei nº 11.346/06 criou o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN –, a dispor, em seu art. 2º, que “A alimentação adequada é direito fundamental do ser humano, inerente à dignidade da pessoa humana e indispensável à realização dos direitos consagrados na Constituição Federal, devendo o poder público adotar as políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população”, levando em conta “as dimensões ambientais, culturais, econômicas, regionais e sociais”, com o objetivo de “respeitar, proteger, promover, prover, informar, monitorar, fiscalizar e avaliar a realização do direito humano à alimentação adequada, bem como garantir os mecanismos para sua exigibilidade”;

CONSIDERANDO que o art. 3º da Lei nº 11.346/06 dispõe que a segurança alimentar e nutricional reside na “realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais”;

CONSIDERANDO que, no caso das crianças e adolescentes, a educação, a saúde e a alimentação, como direitos subjetivos, devem ser garantidos com prioridade absoluta, na melhor exegese dos arts. 5º, 6º e 227 da CRFB e do art. 4º da Lei nº 8.069/90;

Page 34: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO...2021/02/02  · Complementar 75, de 20 de maio de 1993, e das Resoluções Conjuntas PGJ/PRE 1, de 10 de agosto de 2011, e PRE/PGJ

DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 34

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO que a Lei nº 11.947/09 instituiu o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o qual tem por escopo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis dos alunos, através de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo;

CONSIDERANDO que, por meio do PNAE, o Governo Federal transfere recursos aos Estados, Distrito Federal e Municípios para a aquisição e distribuição de alimentos aos alunos da educação infantil (creches e pré-escola), do ensino fundamental e médio, matriculados em escolas públicas e filantrópicas, mediante controle e acompanhamento da execução do PNAE pelos Conselhos de Alimentação Escolar, órgãos colegiados de caráter fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento, a serem instituídos no âmbito dos Estados e Municípios, nos termos do art. 18 da Lei nº 11.947/09 e art. 34 e ss. da Resolução CD/FNDE nº 26/2013;

CONSIDERANDO que o FNDE editou a Resolução nº 02, de 09 de abril de 2020, e autorizou, durante o período de suspensão de aulas em decorrência das situações de emergência em saúde pública de importância nacional e de calamidade pública causadas pelo novo coronavírus, a distribuição de gêneros alimentícios adquiridos no âmbito do PNAE às famílias dos estudantes, a critério do poder público local (art. 1º);

CONSIDERANDO que a Resolução nº 02, de 09 de abril de 2020, estabeleceu que, durante a vigência do Decreto Legislativo nº 6/2020, a transferência de recursos financeiros às Entidades Executoras, no âmbito do PNAE, ocorreria nos termos do art. 38 da Resolução CD/FNDE nº 26, de 17 de junho de 2013 (art. 6º);

CONSIDERANDO que a Resolução CD/FNDE nº 26, de 17 de junho de 2013, estabelece que os recursos serão transferidos pelo FNDE em até 10 parcelas (fevereiro a novembro) por ano, não podendo cada parcela ter cobertura inferior a 20 dias letivos, e que eles são creditados, mantidos e geridos em conta-corrente específica para o programa, a ser aberta pelo FNDE em agência e bancos indicados pela entidade executora (art. 38, incisos VI e VII);

CONSIDERANDO que, no dia 07 de abril de 2020, o MPF expediu ao Município de Fontoura Xavier a Recomendação nº 20/2020, com o objetivo de assegurar a distribuição de alimentos do PNAE, eventualmente estocados nas escolas municipais, que viriam a ser consumidos no período de suspensão das atividades educativas presenciais (documento 1);

CONSIDERANDO que, no dia 01 de junho de 2020, o Município de Fontoura Xavier informou que estava realizando as entregas dos produtos da alimentação aos alunos menos favorecidos (documento 10);

CONSIDERANDO a necessidade de apurar de que forma a Assistência Social do Município vem realizando o acompanhamento das famílias e quais as providências adotadas para garantir aos alunos da rede municipal de ensino refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período de suspensão das aulas.

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público Federal, sempre que necessário ao exercício de suas funções institucionais, instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos correlatos, podendo, para o exercício de suas atribuições, nos procedimentos de sua competência, requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades da Administração Pública direta ou indireta, bem como, expedir notificações e intimações necessárias (Lei Complementar n.º 75/1993, art. 7º, inciso I e art. 8°, incisos II, IV e VII);

RESOLVE, nos termos do art. 4º, § 4º, da Res. CSMPF 87/2010 e do art. 2º, § 7º, da Res. CNMP 23/2007, CONVERTER o presente Procedimento Preparatório em INQUÉRITO CIVIL, com o seguinte objeto: “verificar as ações adotadas pelo Município de Fontoura Xavier na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar durante o período de emergência de saúde relacionada ao coronavírus”.

Após os registros de praxe, proceda-se à publicação e comunicação à 1ª CCR.

LETÍCIA CARAPETO BENRDT Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-RS - PRM-ERE-RS-00000625-2021| PORTARIA Nº 7, DE 28 DE JANEIRO DE 2021

INQUÉRITO CIVIL Nº 1.29.018.000186/2020-96. Objeto: “verificar as ações adotadas pelo Município de Santa Bárbara do Sul na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar durante o período de emergência de saúde relacionada ao coronavírus”. 1ª Câmara de Coordenação e Revisão.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no cumprimento de suas atribuições constitucionais e legais, em face do disposto nos arts. 2º, I, e 4º, II, da Resolução CSMPF n.º 87/2010 e no artigo 2º, § 7º, e 4º da Resolução CNMP n.º 23/2007, e

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB);

CONSIDERANDO ser missão constitucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição da República Federativa do Brasil, bem como promover de forma preventiva e repressiva a proteção do patrimônio público e social e de outros direitos individuais indisponíveis, difusos e coletivos relativos à família, à criança e ao adolescente (art. 129, II e III, CRFB e Lei Complementar n.º 75/1993, art. 6º, VII, “a”, “b” e “c”);

CONSIDERANDO que, no dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde emitiu declaração pública de pandemia em relação ao novo coronavírus (Covid-19), após ter declarado, em 30 de janeiro de 2020, emergência em saúde pública de importância internacional;

CONSIDERANDO que, no Brasil, a Portaria GM/MS nº 188/2020 declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus, a demandar o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública;

CONSIDERANDO que o Decreto Legislativo nº 06/2020 reconheceu a ocorrência do estado de calamidade pública, haja vista a emergência de saúde relacionada ao novo coronavírus (Covid-19);

CONSIDERANDO que a educação e a saúde são direitos fundamentais com interface com o direito humano à alimentação, todos inseridos no rol dos direitos sociais, no art. 6º da CRFB, figurando a educação e, particularmente, o ensino obrigatório e gratuito, como direito de todos (art. 205) e dever do Estado (art. 208, caput e § 1º), e a saúde, como “direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 35

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (art. 196);

CONSIDERANDO que a alimentação insere-se entre os fatores determinantes e condicionantes da saúde, a teor do art. 3º, caput, da Lei nº 8.080/90, demandando prestações estatais materiais, vinculadas, de forma contundente, ao direito à vida e ao princípio da dignidade da pessoa humana (STF, ARE 685.230 AgR/MS, Segunda Turma, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 25/3/2013);

CONSIDERANDO que, a fim de assegurar o direito humano à alimentação adequada, a Lei nº 11.346/06 criou o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN –, a dispor, em seu art. 2º, que “A alimentação adequada é direito fundamental do ser humano, inerente à dignidade da pessoa humana e indispensável à realização dos direitos consagrados na Constituição Federal, devendo o poder público adotar as políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população”, levando em conta “as dimensões ambientais, culturais, econômicas, regionais e sociais”, com o objetivo de “respeitar, proteger, promover, prover, informar, monitorar, fiscalizar e avaliar a realização do direito humano à alimentação adequada, bem como garantir os mecanismos para sua exigibilidade”;

CONSIDERANDO que o art. 3º da Lei nº 11.346/06 dispõe que a segurança alimentar e nutricional reside na “realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais”;

CONSIDERANDO que, no caso das crianças e adolescentes, a educação, a saúde e a alimentação, como direitos subjetivos, devem ser garantidos com prioridade absoluta, na melhor exegese dos arts. 5º, 6º e 227 da CRFB e do art. 4º da Lei nº 8.069/90;

CONSIDERANDO que a Lei nº 11.947/09 instituiu o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o qual tem por escopo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis dos alunos, através de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo;

CONSIDERANDO que, por meio do PNAE, o Governo Federal transfere recursos aos Estados, Distrito Federal e Municípios, para a aquisição e distribuição de alimentos aos alunos da educação infantil (creches e pré-escola), do ensino fundamental e médio, matriculados em escolas públicas e filantrópicas, mediante controle e acompanhamento da execução do PNAE pelos Conselhos de Alimentação Escolar, órgãos colegiados de caráter fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento, a serem instituídos no âmbito dos Estados e Municípios, nos termos do art. 18 da Lei nº 11.947/09 e art. 34 e ss. da Resolução CD/FNDE nº 26/2013;

CONSIDERANDO que o FNDE editou a Resolução nº 02, de 09 de abril de 2020, e autorizou, durante o período de suspensão de aulas em decorrência das situações de emergência em saúde pública de importância nacional e de calamidade pública causadas pelo novo coronavírus, a distribuição de gêneros alimentícios adquiridos no âmbito do PNAE às famílias dos estudantes, a critério do poder público local (art. 1º);

CONSIDERANDO que a Resolução nº 02, de 09 de abril de 2020, estabeleceu que, durante a vigência do Decreto Legislativo nº 6/2020, a transferência de recursos financeiros às Entidades Executoras, no âmbito do PNAE, ocorreria nos termos do art. 38 da Resolução CD/FNDE nº 26, de 17 de junho de 2013 (art. 6º);

CONSIDERANDO que a Resolução CD/FNDE nº 26, de 17 de junho de 2013, estabelece que os recursos serão transferidos pelo FNDE em até 10 parcelas (fevereiro a novembro) por ano, não podendo cada parcela ter cobertura inferior a 20 dias letivos, e que eles são creditados, mantidos e geridos em conta-corrente específica para o programa, a ser aberta pelo FNDE em agência e bancos indicados pela entidade executora (art. 38, incisos VI e VII);

CONSIDERANDO que, no dia 07 de abril de 2020, o MPF expediu ao Município de Santa Bárbara do Sul a Recomendação nº 55/2020, com o objetivo de assegurar a distribuição de alimentos do PNAE, eventualmente estocados nas escolas municipais, que viriam a ser consumidos no período de suspensão das atividades educativas presenciais (documento 1);

CONSIDERANDO que, no dia 09 de junho de 2020, o Município de Santa Bárbara do Sul informou que foram distribuídos kits de alimentação aos alunos da rede municipal de ensino (documento 11.2, p. 1);

CONSIDERANDO a necessidade de apurar de que forma a Assistência Social do Município vem realizando o acompanhamento das famílias e quais as providências adotadas para garantir aos alunos da rede municipal de ensino refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período de suspensão das aulas.

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público Federal, sempre que necessário ao exercício de suas funções institucionais, instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos correlatos, podendo, para o exercício de suas atribuições, nos procedimentos de sua competência, requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades da Administração Pública direta ou indireta, bem como, expedir notificações e intimações necessárias (Lei Complementar n.º 75/1993, art. 7º, inciso I e art. 8°, incisos II, IV e VII);

RESOLVE, nos termos do art. 4º, § 4º, da Res. CSMPF 87/2010 e do art. 2º, § 7º, da Res. CNMP 23/2007, CONVERTER o presente Procedimento Preparatório em INQUÉRITO CIVIL, com o seguinte objeto: “verificar as ações adotadas pelo Município de Santa Bárbara do Sul na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar durante o período de emergência de saúde relacionada ao coronavírus”.

Após os registros de praxe, proceda-se à publicação e comunicação à 1ª CCR.

LETÍCIA CARAPETO BENRDT Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-RS - PRM-ERE-RS-00000704-2021| PORTARIA Nº 11, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2021

INQUÉRITO CIVIL Nº 1.29.018.000192/2020-43. 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. Objeto: “verificar as ações adotadas pelo Município de Ipiranga do Sul na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar durante o período de emergência de saúde relacionada ao coronavírus”.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no cumprimento de suas atribuições constitucionais e legais, em face do disposto nos arts. 2º, I, e 4º, II, da Resolução CSMPF n.º 87/2010 e no artigo 2º, § 7º, e 4º da Resolução CNMP n.º 23/2007, e

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB);

Page 36: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO...2021/02/02  · Complementar 75, de 20 de maio de 1993, e das Resoluções Conjuntas PGJ/PRE 1, de 10 de agosto de 2011, e PRE/PGJ

DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 36

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO ser missão constitucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição da República Federativa do Brasil, bem como promover de forma preventiva e repressiva a proteção do patrimônio público e social e de outros direitos individuais indisponíveis, difusos e coletivos relativos à família, à criança e ao adolescente (CRFB, art. 129, II e III, e Lei Complementar n.º 75/1993, art. 6º, VII, “a”, “b” e “c”);

CONSIDERANDO que, no dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde emitiu declaração pública de pandemia em relação ao novo coronavírus (Covid-19), após ter declarado, em 30 de janeiro de 2020, emergência em saúde pública de importância internacional;

CONSIDERANDO que, no Brasil, a Portaria GM/MS nº 188/2020 declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus, a demandar o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública;

CONSIDERANDO que a educação e a saúde são direitos fundamentais com interface com o direito humano à alimentação, todos inseridos no rol dos direitos sociais, no art. 6º da CRFB, figurando a educação e, particularmente, o ensino obrigatório e gratuito, como direito de todos (art. 205) e dever do Estado (art. 208, caput e § 1º), e a saúde, como “direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (art. 196);

CONSIDERANDO que a alimentação insere-se entre os fatores determinantes e condicionantes da saúde, a teor do art. 3º, caput, da Lei nº 8.080/90, demandando prestações estatais materiais, vinculadas, de forma contundente, ao direito à vida e ao princípio da dignidade da pessoa humana (STF, ARE 685.230 AgR/MS, Segunda Turma, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 25/3/2013);

CONSIDERANDO que, a fim de assegurar o direito humano à alimentação adequada, a Lei nº 11.346/06 criou o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN –, a dispor, em seu art. 2º, que “A alimentação adequada é direito fundamental do ser humano, inerente à dignidade da pessoa humana e indispensável à realização dos direitos consagrados na Constituição Federal, devendo o poder público adotar as políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população”, levando em conta “as dimensões ambientais, culturais, econômicas, regionais e sociais”, com o objetivo de “respeitar, proteger, promover, prover, informar, monitorar, fiscalizar e avaliar a realização do direito humano à alimentação adequada, bem como garantir os mecanismos para sua exigibilidade”;

CONSIDERANDO que o art. 3º da Lei nº 11.346/06 dispõe que a segurança alimentar e nutricional reside na “realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais”;

CONSIDERANDO que, no caso das crianças e adolescentes, a educação, a saúde e a alimentação, como direitos subjetivos, devem ser garantidos com prioridade absoluta, na melhor exegese dos arts. 5º, 6º e 227 da CRFB e do art. 4º da Lei nº 8.069/90;

CONSIDERANDO que a Lei nº 11.947/09 instituiu o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o qual tem por escopo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis dos alunos, através de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo;

CONSIDERANDO que, por meio do PNAE, o Governo Federal transfere recursos aos Estados, Distrito Federal e Municípios, para a aquisição e distribuição de alimentos aos alunos da educação infantil (creches e pré-escola), do ensino fundamental e médio, matriculados em escolas públicas e filantrópicas, mediante controle e acompanhamento da execução do PNAE pelos Conselhos de Alimentação Escolar, órgãos colegiados de caráter fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento, a serem instituídos no âmbito dos Estados e Municípios, nos termos do art. 18 da Lei nº 11.947/09 e art. 34 e ss. da Resolução CD/FNDE nº 26/2013;

CONSIDERANDO que o FNDE editou a Resolução nº 02, de 09 de abril de 2020, e autorizou, durante o período de suspensão de aulas em decorrência das situações de emergência em saúde pública de importância nacional e de calamidade pública causadas pelo novo coronavírus, a distribuição de gêneros alimentícios adquiridos no âmbito do PNAE às famílias dos estudantes, a critério do poder público local (art. 1º);

CONSIDERANDO que a Resolução nº 02, de 09 de abril de 2020, estabeleceu que, durante a vigência do Decreto Legislativo nº 6/2020, a transferência de recursos financeiros às Entidades Executoras, no âmbito do PNAE, ocorreria nos termos do art. 38 da Resolução CD/FNDE nº 26, de 17 de junho de 2013 (art. 6º);

CONSIDERANDO que a Resolução CD/FNDE nº 26, de 17 de junho de 2013, estabelece que os recursos serão transferidos pelo FNDE em até 10 parcelas (fevereiro a novembro) por ano, não podendo cada parcela ter cobertura inferior a 20 dias letivos, e que eles são creditados, mantidos e geridos em conta-corrente específica para o programa, a ser aberta pelo FNDE em agência e bancos indicados pela entidade executora (art. 38, incisos VI e VII);

CONSIDERANDO que, no dia 09 de abril de 2020, o MPF expediu ao Município de Ipiranga do Sul a Recomendação nº 61/2020, com o objetivo de assegurar a distribuição de alimentos do PNAE, eventualmente estocados nas escolas municipais, que viriam a ser consumidos no período de suspensão das atividades educativas presenciais (documento 1);

CONSIDERANDO que, no ano de 2020, o FNDE repassou ao Município de Ipiranga do Sul o valor de R$ 22.170,60 para execução do PNAE1;

CONSIDERANDO que não houve esclarecimento a respeito do emprego destes valores; CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público Federal, sempre que necessário ao exercício de suas funções institucionais,

instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos correlatos, podendo, para o exercício de suas atribuições, nos procedimentos de sua competência, requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades da Administração Pública direta ou indireta, bem como, expedir notificações e intimações necessárias (Lei Complementar n.º 75/1993, art. 7º, inciso I e art. 8°, incisos II, IV e VII);

RESOLVE, nos termos do art. 4º, § 4º, da Res. CSMPF 87/2010 e do art. 2º, § 7º, da Res. CNMP 23/2007, CONVERTER o presente Procedimento Preparatório em INQUÉRITO CIVIL, com o seguinte objeto: “verificar as ações adotadas pelo Município de Ipiranga do Sul na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar durante o período de emergência de saúde relacionada ao coronavírus”.

Após os registros de praxe, proceda-se à publicação e comunicação à 1ª CCR.

LETÍCIA CARAPETO BENRDT Procuradora da República

Page 37: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO...2021/02/02  · Complementar 75, de 20 de maio de 1993, e das Resoluções Conjuntas PGJ/PRE 1, de 10 de agosto de 2011, e PRE/PGJ

DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 37

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

##ÚNICO: | EXTRA-RS - PR-RS-00005403-2021| PORTARIA Nº 12, DE 27 DE JANEIRO DE 2021

Instaura o Inquérito Civil nº 1.29.000.003026/2020-98.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no exercício das atribuições conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de direitos constitucionais e de interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III e VI, da Constituição Federal; artigos 6°, inciso VII, alíneas "a", "c" e "d", 7°, inciso I, 8º, incisos I, II, IV, V, VII e VIII, da Lei Complementar n° 75/93);

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (artigo 129, inciso II, da CF; e artigo 5º, inciso V, alíneas "a" e "b", da Lei Complementar nº 75/93);

CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (art. 196 da Constituição Federal; art. 2º, caput e § 1º, da Lei 8.080/90);

CONSIDERANDO que o presente expediente foi autuado de ofício, objetivando verificar a regularidade da Portaria nº 2.282, de 27 de Agosto de 2020, que dispõe sobre o procedimento de justificação e autorização da interrupção da gravidez nos casos previstos em lei, no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS;

CONSIDERANDO que a esse respeito, expediu-se Recomendação à Secretária Estadual de Saúde para que oriente os profissionais do Sistema Único de Saúde que realizam atendimento para interrupção à gravidez em caso de aborto no seguinte sentido: a) que a comunicação compulsória a autoridades policiais em caso de atendimento para interrupção de gravidez em decorrência de estupro apenas deve ser feita para fins estatísticos para formulação de políticas públicas de segurança e para policiamento, sem informações pessoais da vítima, exceto em consentimento expresso dela para que o crime seja apurado pela polícia ou quando absolutamente incapaz; b) que não se ofereça a visualização do feto ou embrião por meio de ultrassonografia, exceto quando haja pedido espontâneo da vítima, devendo ser garantidos todos seus direitos como paciente; e c) que oriente as mulheres que buscam atendimento para interromper gravidez resultante de estupro acerca da probabilidade dos riscos descritos no termo no caso do procedimento realizado com acompanhamento médico, bem como dos riscos da própria manutenção da gravidez e parto;

CONSIDERANDO que no curso do expediente, verificou-se que a Portaria nº 2.282/GM/MS, de 27 de agosto de 2020, foi revogada. Porém, verificou-se que embora a atual Portaria nº 2.561, de 23 de setembro de 2020, tenha abolido a possibilidade de visualização do feto ou embrião por meio de ultrassonografia, manteve a disposição acerca da comunicação compulsória a autoridades policiais e não determina a orientação às mulheres que buscam atendimento para interromper gravidez resultante de estupro também acerca dos riscos da própria manutenção da gravidez e parto;

CONSIDERANDO que em atenção à Recomendação do MPF, a SES/RS informou que "a Nota Técnica Conjunta 05/01/2021, foi finalizada e emitida pelo Departamento de Ações em Saúde – DAS/SES e pela Coordenação Estadual de Vigilância em Saúde – CEVS/SES, tendo sido enviada às dezoito Coordenadorias Regionais de Saúde, para ampla divulgação em todos os prestadores de serviços de saúde, da atenção básica à alta complexidade, bem como aos profissionais de saúde, de todo o Estado";

CONSIDERANDO que como última diligência, oficiou-se ao Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul solicitando informar qual a posição do CREMERS a respeito do art. 7º da Portaria nº 2.561/2020, de 23 de setembro de 2020, que prevê a comunicação de notícia de crime por parte dos profissionais da saúde nos casos em que houver indícios ou confirmação do crime de estupro, especialmente tendo em vista o fato de que a violação de sigilo profissional é crime previsto no art. 154 do Código Penal e infração profissional prevista no art. 73 do Código de Ética Médica (Resolução CFM n° 2.217/2018);

CONSIDERANDO que o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul informou que a matéria está sendo debatida no âmbito do CREMERS e do Conselho Federal de Medicina e que tão logo o CFM finalize o processo consulta, serão encaminhados os pareceres e a documentação pertinente ao MPF;

CONVERTE o Procedimento Preparatório nº 1.29.000.003026/2020-98 em INQUÉRITO CIVIL, objetivando verificar a regularidade do atual procedimento de justificação e autorização da interrupção da gravidez nos casos previstos em lei, no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS.

Transcorrido o prazo de acautelamento fixado no despacho anterior, retornem os autos conclusos.

SUZETE BRAGAGNOLO Procuradora da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE RONDÔNIA

##ÚNICO: | EXTRA-RO - PR-RO-00002391-2021| PORTARIA Nº 3, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

Assunto: Acompanhar a atuação dos órgãos envolvidos (INFRAERO, SEMTRAN, Prefeitura de Porto Velho e Câmara de Vereadores) na questão da liberação do tráfego de veículos no trecho entre o Hospital de Base e o Aeroporto Internacional de Porto Velho, principalmente no que se refere ao acatamento da Recomendação nº 22/2020/MPF/PR-RO-/6ºOFÍCIO/4ªCCR.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no uso de suas atribuições legais e constitucionais e, especialmente, com fulcro nos artigos 127 e 129 da Constituição da República, e nos artigos 2º, 5º, 6º, 7º e 10 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993;

CONSIDERANDO que o Ministério Público Federal é instituição Permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/1988, artigo 127);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público Federal, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública, bem como efetivar os direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

Page 38: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO...2021/02/02  · Complementar 75, de 20 de maio de 1993, e das Resoluções Conjuntas PGJ/PRE 1, de 10 de agosto de 2011, e PRE/PGJ

DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 38

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO que a INFRAERO elencou, por meio do Ofício nº SBPV-OFI-2020-00354, diversos fatores que indicam a necessidade de revisão da Lei Municipal nº 2.779/2020, a qual versa sobre a Interdição da Av. Jorge Teixeira no trecho compreendido entre o Hospital de Base e Aeroporto Internacional de Porto Velho (denominado Espaço Alternativo), e do Decreto Municipal nº 17.013 de 05/11/2020;

CONSIDERANDO que o transporte aéreo atrai riscos de acidentes, razão pela qual as leis e regulamentos dos sistemas de aviação mundial e, em especial, do Brasil estabelecem uma série de obrigações aos operadores de aeródromos a fim de criar e colocar em operação um sistema de resposta a emergências aeronáuticas;

CONSIDERANDO que a ANAC elaborou diversos protocolos e procedimentos necessários e suficientes para atingir e manter em nível elevado um sistema de aviação mundialmente seguro, eficiente e confiável;

CONSIDERANDO o teor do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC 153 (um dos principais protocolos/procedimentos elaborados pela ANAC), o qual impõe como dever do operador de aeródromo o estabelecimento, a implantação e a manutenção operacional de um Sistema de Resposta à Emergência Aeroporturária (SREA) capaz de responder em tempo hábil eventuais emergências e de salvar vidas;

CONSIDERANDO que o operador também deve prover e manter operacionais os recursos necessários para uma resposta rápida e eficaz ante eventuais emergências aeroportuárias, tais como o acesso facilitado a ambulâncias para estabilização e remoção de vítimas;

CONSIDERANDO que o próprio abastecimento de aeronaves em solo é considerado uma atividade de grande risco, bem como que um possível acidente durante essa atividade necessita de rapidez para o deslocamento e utilização de máquinas e equipamentos externos, chegada de corpo de bombeiros, ambulâncias e etc;

CONSIDERANDO que é de extrema importância a adoção de planos emergenciais para a prestação de socorro às vítimas de acidentes aeroportuários, incluindo a elaboração de rota eficaz para atendimento – não sendo suficiente a existência de rota alternativa mais distante ou que lenta para chegada aos hospitais;

CONSIDERANDO que a INFRAERO já elencou de forma exaustiva os diversos motivos pelos quais o trecho entre o Hospital de Base e o Aeroporto Internacional de Porto Velho precisa ficar livre para passagem de veículo, principalmente de ambulâncias e carros do Corpo de Bombeiros – sempre esclarecendo que o acesso pela Av. Lauro Sodré não consegue suprir com a mesma eficiência esse acesso;

CONSIDERANDO também que o aumento do fluxo de pessoas no Espaço Alternativo – com o consequente aumento do comércio de alimentos e produção de resíduos orgânicos no local – gera focos de atração de fauna nas proximidades, criando o que tecnicamente é denominado “risco aviário” (modalidade do “risco de fauna” objeto de regramento de diversos dispositivos legais, tais como a Lei nº 12.725/12 e o RBAC nº 164 da ANAC);

CONSIDERANDO que a presença de aves, sejam elas de grande ou pequeno porte, pode acarretar acidentes gravíssimos com aeronaves, incluindo a queda destas;

CONSIDERANDO o quanto recomendado pelo Parquet Federal à SEMTRAN, à Prefeitura de Porto Velho e à Câmara de Vereadores no bojo da Recomendação nº 22/2020/MPF/PR-RO-/6ºOFÍCIO/4ªCCR acerca da necessidade de liberação do trecho compreendido entre o Hospital de Base e o Aeroporto Internacional de Porto Velho, tendo em vista os riscos acima expostos;

RESOLVE, pela Procuradora da República signatária, INSTAURAR PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DE OUTRAS ATIVIDADES NÃO SUJEITAS AO INQUÉRITO CIVIL, com fundamento no artigo 129, inciso VI, da Constituição Federal e no artigo 7º, inciso I, da LC nº 75/93, e nos termos da Res. n. 174/2017 do CSMP, objetivando “acompanhar a atuação dos órgãos envolvidos (INFRAERO, SEMTRAN, Prefeitura de Porto Velho e Câmara de Vereadores) na questão da liberação do tráfego de veículos no trecho entre o Hospital de Base e o Aeroporto Internacional de Porto Velho, principalmente no que se refere ao acatamento da Recomendação nº 22/2020/MPF/PR-RO-/6ºOFÍCIO/4ªCC”.

Para regularização e instrução do feito, DETERMINO o registro da presente portaria de instauração de Procedimento Administrativo e, após, o encaminhamento para o Setor Extrajudicial desta Procuradoria para autuação, distribuição e cadastro dos autos com Assuntos/Temas CNMP: 4862 – Transporte Aéreo (DIREITO DO CONSUMIDOR).

Publique-se.

GISELE DIAS DE OLIVEIRA BLEGGI CUNHA Procuradora da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SANTA CATARINA

##ÚNICO: | EXTRA-SC - PRM-CHA-SC-00000590-2021| PORTARIA Nº 4, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

Instaura Inquérito Civil.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que o Inquérito Civil 1.33.002.000372/2017-76 foi instaurado para apurar a qualidade da prestação dos serviços de internet pelo Governo do Estado nas escolas indígenas da região, bem como as condições e quantidade dos equipamentos de informática disponibilizados aos estudantes e professores;

CONSIDERANDO que em visitas realizadas pelo Ministério Público Federal, no ano de 2017, às terras indígenas da região, verificou-se a péssima qualidade do serviço de internet disponibilizado aos indígenas;

CONSIDERANDO que, das informações recebidas da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina - SED/SC, constatou-se que o valor pago pela internet oferecida às escolas indígenas pelo Governo Estadual (não se desconsiderando a questão da distância entre as escolas e os centros urbanos, o que dificulta o acesso a serviços de mais qualidade e menor preço) chega a ser 773,27 vezes maior que serviços contratados por algumas escolas diretamente dos provedores (vide Despacho n. PRM-CHA-SC-00002316/2020 do IC 1.33.002.000372/2017-76);

CONSIDERANDO que a SED/SC não acatou a Recomendação Nº 14, de 11 de julho de 2019 (PRM-CHA-SC-00003844/2019), na qual o MPF recomendou o encerramento de contratos de internet em duplicidade (que ocorre em algumas escolas), a substituição dos serviços de internet (por outros mais velozes e mais baratos) onde fosse possível e que fosse providenciado serviço de internet de qualidade de forma urgente nas escolas em que os professores estariam contratando serviço particular e custeando do próprio bolso (em forma de rateio);

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 39

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO que, a fim de instruir o IC 1.33.002.000372/2017-76, foi determinado que um dos técnicos de informática desta PRM se deslocasse às escolas indígenas da região, para fazer um relatório dos equipamentos de informática disponíveis e se atenderiam de forma minimamente adequada às necessidades dessas escolas - tendo como referência o que usualmente é disponibilizado na rede estadual de ensino -, bem como para que fizesse a medição da velocidade dos links de internet lá existentes (ver Despacho n. PRM-CHA-SC-00002316/2020), mas que tal diligência restou sobrestada em razão da impossibilidade de acesso dos servidores às aldeias indígenas, haja vista a situação de pandemia de COVID-19 que se iniciou no ano de 2020;

CONSIDERANDO, ainda, que a Corregedoria do MPF/PRR4 orientou que todos os procedimentos extrajudiciais físicos antigos (o presente é de 2017) fossem convertidos em procedimentos eletrônicos neste ano de 2021, e

CONSIDERANDO, por fim, que é função institucional do Ministério Público Federal zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos Serviços de Relevância Pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias à sua garantia, bem como promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública para a proteção do Patrimônio Público e Social e de outros interesses individuais indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos especialmente os relativos à família, à criança, ao adolescente, ao idoso e ao consumidor; e, ainda, defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas (art. 129, II e III, da Constituição Federal e art. 6º, VII, "a", "b", "c" e "d", da Lei Complementar nº 75/93);

RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL, com cópia integral do IC 1.33.002.000372/2017-76, para, em continuidade da instrução já realizada, prosseguir na formal coleta de elementos destinados a auxiliar a formação de convicção acerca da matéria versada, devendo a subcoordenadoria jurídica desta Procuradoria da República autuá-la, juntamente com os documentos anexos, procedendo-se as anotações de praxe no sistema de controle processual, remetendo-a para publicação, nos termos do Art. 15, § 1º, e do Art. 5º da Resolução CSMPF nº 87/2006 c/c o artigo 4º da Resolução CNMP nº 23/2007, registrando as informações abaixo na capa dos autos e no sistema ÚNICO:

Interessado: Ministério Público Federal Objeto da investigação: Apurar a qualidade da prestação dos serviços de Internet pelo Governo do Estado nas escolas indígenas da

região, bem como as condições e quantidade dos equipamentos de informática disponibilizados aos estudantes e professores, em continuidade à instrução do IC físico n. 1.33.002.000372/2017-76.

Como diligência preliminar, determino: a) contate-se o técnico de segurança/transporte e os técnicos de informática desta PRM, para que avaliem a possibilidade de ser

realizada a diligência já determinada, haja vista a possibilidade de retomada das aulas presenciais nas escolas, ou, em caso de permanência de aulas à distância, a importância de as escolas contarem com um acesso adequado à internet. Em caso afirmativo, as diligências deverão ser previamente comunicadas à Coordenação Regional da FUNAI e à direção das escolas;

b) caso avaliem não ser possível realizar a diligência, sobreste-se o procedimento, por 60 (sessenta) dias; c) após escoado o prazo de sobrestamento, ou caso amenizada a situação da pandemia de COVID-19, avalie-se novamente a

possibilidade de realização da diligência. DESIGNO, para secretariar os trabalhos, o servidor Ivan Carlos Merísio. Caso ainda não encerrado este Inquérito Civil no prazo de um (01) ano, venham os autos conclusos para análise da necessidade de

prorrogação. Procedimento afeto à 6ª Câmara de Coordenação e Revisão/MPF.

CARLOS HUMBERTO PROLA JUNIOR

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SC - PRM-CHA-SC-00000591-2021| PORTARIA Nº 5, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

Instaura Inquérito Civil.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que o Inquérito Civil 1.33.002.000278/2017-17 foi instaurado para apurar a precariedade das condições sanitárias nas residências da Aldeia Kondá, localizada no Município de Chapecó/SC, em razão de Ofício (DPE/SC n° 134/2017, de 25/04/2017, p. 3 do IC) proveniente da Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina, acompanhado de cópia do procedimento administrativo (n. 067/17) instaurado naquele órgão;

CONSIDERANDO que, ainda no ano de 2017, a FUNAI informou sobre a existência de projeto para "atender todas as famílias da Reserva Indígena Kondá, coma implantação de módulos sanitário tipo contêiner, com esgoto completo: fossa, filtro e sumidouro", mas que tal projeto seria de responsabilidade de SESAI (PRM-CHA-SC-00003543/2017, fl. 15 do IC);

CONSIDERANDO que a SESAI informou não haver processo administrativo para aquisição dos sanitários tipo contêiner, mas que, também no ano de 2017, estaria prevista a construção de 30 módulos sanitários na aldeia, embora ainda não houvesse recursos para tanto (PRM-CHA-SC-00005514/2017, fl. 19 do IC);

CONSIDERANDO que, por solicitação do MPF, a Coordenação Regional da FUNAI em Chapecó elaborou relatório sobre as residências sem módulo sanitário na Aldeia Condá, constatando que 118 delas não possuíam (PRM-CHA-SC-00001419/2018, fls. 27-41 do IC);

CONSIDERANDO que, de diversas solicitações de informações à SESAI sobre a construção de módulos sanitários, obtiveram-se sempre respostas evasivas, como a desistência na participação da adesão ao processo de compra de Módulos Sustentáveis de Tratamento e Gestão de Desejos com Instalação Permanente, efetuado pelo DSEI/GUATOC (25065.001307/2018-31) (que por algum tempo informou-se que a adesão ocorria) (PRM-CHA-SC-00000185/2019, fl. 87, do IC);

CONSIDERANDO a existência de um processo administrativo do DSEI-ISUL para aquisição dos módulos sanitários (25065.000978/2018-85), que, após instruído, recebeu orientação de Brasília para se buscar outra opção mais barata (fl. 90-v do IC), mas no qual não houve qualquer avanço desde 10/07/2019 (PRM-CHA-SC-00000807/2020, fl. 111);

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 40

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO que já houve determinação (PRM-CHA-SC-00000807/2020, fl. 111), em 25/02/2020, de ajuizamento de Ação Civil Pública com o intuito de condenar a UNIÃO/DSEI-ISUL à obrigação de fazer consistente na construção de módulos sanitários na Aldeia Condá, mas que ainda está pendente (em razão da pandemia de COVID-19) nova diligência da FUNAI para coletar dados atualizados da aldeia para embasar a ação;

CONSIDERANDO, ainda, que a Corregedoria do MPF/PRR4 orientou que todos os procedimentos extrajudiciais físicos antigos fossem convertidos em novos procedimentos eletrônicos neste ano de 2021, e

CONSIDERANDO, por fim, que é função institucional do Ministério Público Federal zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos Serviços de Relevância Pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias à sua garantia, bem como promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública para a proteção do Patrimônio Público e Social e de outros interesses individuais indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos especialmente os relativos à família, à criança, ao adolescente, ao idoso e ao consumidor; e, ainda, defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígena (art. 129, II e III, da Constituição Federal e art. 6º, VII, "a", "b", "c" e "d", da Lei Complementar nº 75/93);

RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL, com cópia integral do IC 1.33.002.000278/2017-17 , para, em continuidade da instrução já realizada, prosseguir na formal coleta de elementos destinados a auxiliar a formação de convicção acerca da matéria versada, devendo a subcoordenadoria jurídica desta Procuradoria da República autuá-la, juntamente com os documentos anexos, procedendo-se as anotações de praxe no sistema de controle processual, remetendo-a para publicação, nos termos do Art. 15, § 1º, e do Art. 5º da Resolução CSMPF nº 87/2006 c/c o artigo 4º da Resolução CNMP nº 23/2007, registrando as informações abaixo na capa dos autos e no sistema ÚNICO:

Interessado: Ministério Público Federal Objeto da investigação: Apurar a precariedade das condições sanitárias nas residências da Aldeia Kondá, localizada no Município de

Chapecó/SC, em continuação à instrução do IC físico n. 1.33.002.000278/2017-17. Como diligência preliminar, determino: a) contate-se a Coordenação Regional da FUNAI, consultando sobre a possibilidade de ingresso de servidores da FUNAI na Aldeia

Condá para elaboração de relatório atualizado sobre as residências que não possuem módulo sanitário. Em caso afirmativo, determino seja oficiada aquela Coordenação, nos termos do Despacho de etiqueta PRM-CHA-SC-00001974/2020 (fl. 120 do IC 1.33.002.000278/2017-17), para que realize a referida diligência;

b) caso contrário, sobreste-se o procedimento, por 60 (sessenta) dias; b) após escoado o prazo de sobrestamento, ou caso amenizada a situação da pandemia de COVID-19, seja realizado novo contato nos

mesmos termos e, sendo afirmativa a resposta, determino seja oficiada aquela Coordenação, nos termos do Despacho de etiqueta PRM-CHA-SC-00001974/2020 (fl. 120 do IC 1.33.002.000278/2017-17), para que realize a referida diligência.

DESIGNO, para secretariar os trabalhos, o servidor Ivan Carlos Merísio. Caso ainda não encerrado este Inquérito Civil no prazo de um (01) ano, venham os autos conclusos para análise da necessidade de

prorrogação. Procedimento afeto à 6ª Câmara de Coordenação e Revisão/MPF.

CARLOS HUMBERTO PROLA JÚNIOR

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SC - PRM-TBA-SC-00000587-2021| PORTARIA Nº 6, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradoria da República no Município de Tubarão, por seu agente

signatário, no uso da atribuição que lhe confere o art. 129, III, da Constituição da República Federativa do Brasil e o art. 6º, VII, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993;

CONSIDERANDO ser dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, conforme prescrito no artigo 127, caput, da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente, dos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, nos termos do artigo 6º, inciso VII, alínea ¿b¿, da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO que o artigo 225 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1998 assevera que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações;

CONSIDERANDO que as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados, nos termos do artigo 225, § 3º, da CRFB;

CONSIDERANDO que é objetiva a responsabilidade por dano ambiental, cabendo ao degradador a obrigação de reparar o dano, independente de culpa, nos termos do artigo 14, § 1º, da Lei Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81);

CONSIDERANDO que a obrigação de reparar o dano ambiental é propter rem, em razão da coisa, estando o proprietário ou possuidor obrigado a reparar o dano;

CONSIDERANDO que foi instaurado nesta Procuradoria da República o Procedimento Preparatório n..1.33.007.000216/2020-61, com base no AIA nº 429, lavrado pela FLAMA, em 08.01.2020, para apurar construção realizada por Roberto Silveira Peppeler, em área de preservação permanente (2º pavimento de imóvel), com aproximadamente 100 m2, no Cabo do Farol de Santa Marta, no Município de Laguna/SC;

CONSIDERANDO que o Cabo do Farol de Santa Marta é considerada área de preservação permanente pela Lei Orgânica do Município de Laguna e, ainda, por contar com embargo judicial concedido por liminar nos autos da Ação Civil Pública n. 5002837-15.2016.4.04.7216(Regularização Fundiária do Farol de Santa Marta);

CONSIDERANDO que instado, o ICMBio informou que a edificação em questão, encontra-se fora dos limites da APA da Baleia Franca (fls. 38/41);

CONSIDERANDO que o Município de Laguna, após inquirido, informou que não consta emissão de alvará de construção em nome de Rogério Peppeler (fl.54);

RESOLVE:

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DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 41

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

INSTAURAR INQUÉRITO CIVIL, vinculado à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, com a finalidade de apurar construção realizada por Roberto Silveira Peppeler, em área de preservação permanente (2º pavimento de imóvel), no Cabo do Farol de Santa Marta, no Município de Laguna/SC, objeto do AIA n. 429, lavrado pela FLAMA, em 08.01.2020;

Autue-se e registre-se com a seguinte ementa: "CÍVEL. AMBIENTAL. ZONA COSTEIRA. CONSTRUÇÃO DE 2º PAVIMENTO DE IMÓVEL SITUADO EM APP. FAROL DE SANTA MARTA. PERPETRADO POR ROBERTO SILVEIRA PEPPELER. AUTO DE INFRAÇÃO N. 429 - FLAMA."

Determino a adoção das seguintes providências: a) Registre-se a presente Portaria de Instauração, nos termos da Resolução n. 87/2010 do CSMPF e da Resolução n. 23/2007 do

CNMP; b) Dê-se ciência à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, informando da sua instauração, em

observância ao art. 6º da Resolução n. 87/2010-CSMPF, enviando cópia desta Portaria, via Sistema ÚNICO, a fim de que lhe seja dada a devida publicidade, nos termos do art. 16 da Resolução n. 87/2010-CSMPF;

c) Obedeça-se, para a conclusão deste Inquérito Civil, o prazo de 01 (um) ano, consoante estabelecido no art. 9º da Resolução n. 23/2007-CNMP e art. 15 da Resolução n. 87/2010-CSMPF, devendo a Secretaria realizar o acompanhamento do prazo;

d) Atente-se para que todos os ofícios requisitórios de informações expedidos no bojo deste Inquérito Civil deverão ser acompanhados de cópia da presente Portaria, nos termos do art. 9º, § 9º, da Resolução n. 87/2010-CSMPF.

Determino, ainda, a(s) seguinte(s) diligência(s): a) extraia-se cópia do procedimento para instauração de Procedimento Investigatório Criminal, pela prática do crime previsto no art.

64 da Lei 9.605/98, com a consequente elaboração de proposta de transação penal e/ou denúncia criminal, após pesquisa de antecedentes criminais; b) junte-se a estes autos cópia do Parecer Técnico do MPF utilizado para delimitar o Morro do Cabo de Santa Marta Grande, nos

autos da ACP n. 5002837- 15.2016.4.04.7216, e elabore-se minuta de Ação Civil Pública com pedido de liminar para colocação de placa informativa, embargo das obras e, caso finalizada, seja deferida a aposição de lacres e impedimento a sua utilização.

MÁRIO ROBERTO DOS SANTOS

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SC - PRM-CIA-SC-00000890-2021| PORTARIA N° 19, DE 22 DE JANEIRO DE 2021

6ª CCR. Comunidades Quilombola Morro do Fortunato e Aldeia. Garopaba/SC.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais, legais e regulamentares;

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (art. 129, II, da CRFB; arts. 2º e 5º, V, “a”, da LC nº 75/93);

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público defender judicial e extrajudicialmente os direitos e interesses das populações indígenas, nos termos do art. 129, V da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos constitucionais e de outros interesses individuais indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos (CRFB, art. 129, III e LC nº 75/93, art. 6º, VII, 'a' e 'd', e art. 7º, I);

RESOLVE instaurar Inquérito Civil, nos termos do art. 4º, II, da Resolução n. 87/2010 do CSMPF, visando a acompanhar a regularização territorial das Comunidades Quilombola Morro do Fortunato e Aldeia, no município de Garopaba, realizadas respectivamente por meio do procedimento administrativo INCRA nº 54210.000278/2007-15 e 54210.000866/2008-30.

Assim, determino: 1) autue-se esta portaria e remeta-se cópia digital à Egrégia 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para

comunicar a instauração deste inquérito civil e requerer a publicação deste ato no Diário Oficial da União e no portal do MPF, em observância aos arts. 5º, VI, 6º e 16, § 1º, I, da Resolução n. 87/2010 do CSMPF;

2) designo como Secretário deste Inquérito Civil Jesser Rodrigues Borges, matrícula 26814, conforme dispõe o inciso V, art. 5º da Resolução nº 87 do CSMPF, 06/04/2010; e

3) após voltem os autos conclusos para novas determinações.

FABIO DE OLIVEIRA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SC - PRM-CIA-SC-00000889-2021| PORTARIA N° 20, DE 22 DE JANEIRO DE 2021

6ª CCR. Comunidade Quilombola Família Thomaz. Município de Treze de Maio/SC.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais, legais e regulamentares;

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (art. 129, II, da CRFB; arts. 2º e 5º, V, “a”, da LC nº 75/93);

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público defender judicial e extrajudicialmente os direitos e interesses das Comunidades Tradicionais, nos termos do art. 129, V da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos constitucionais e de outros interesses individuais indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos (CRFB, art. 129, III e LC nº 75/93, art. 6º, VII, 'a' e 'd', e art. 7º, I);

Page 42: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO...2021/02/02  · Complementar 75, de 20 de maio de 1993, e das Resoluções Conjuntas PGJ/PRE 1, de 10 de agosto de 2011, e PRE/PGJ

DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 42

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

RESOLVE instaurar Inquérito Civil, nos termos do art. 4º, II, da Resolução n. 87/2010 do CSMPF, visando a acompanhar a regularização territorial da Comunidade Quilombola Família Thomaz, no município de Treze de Maio, realizado por meio do procedimento administrativo INCRA nº 54210.001323/2007-59.

Assim, determino: 1) autue-se esta portaria e remeta-se cópia digital à Egrégia 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para

comunicar a instauração deste inquérito civil e requerer a publicação deste ato no Diário Oficial da União e no portal do MPF, em observância aos arts. 5º, VI, 6º e 16, § 1º, I, da Resolução n. 87/2010 do CSMPF;

2) designo como Secretário deste Inquérito Civil Jesser Rodrigues Borges, matrícula 26814, conforme dispõe o inciso V, art. 5º da Resolução nº 87 do CSMPF, 06/04/2010; e

3) após voltem os autos conclusos para novas determinações.

FABIO DE OLIVEIRA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SC - PRM-CIA-SC-00000906-2021| PORTARIA N° 24, DE 27 DE JANEIRO DE 2021

Postos de Combustível. Práticas comercial abusivas. Livre comcorrência 3ª CCR.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais, legais e regulamentares;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos constitucionais e de outros interesses individuais indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos (CRFB, art. 129, III e LC nº 75/93, art. 6º, VII, 'a' e 'd', e art. 7º, I);

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal relativos às ações e serviços de saúde, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (art. 129, II, da CRFB; arts. 2º e 5º, V, “a”, da LC nº 75/93);

CONSIDERANDO que as informações trazidas ao conhecimento do Ministério Público Federal dão conta de possíveis irregularidades praticadas por postos de combustível credenciados às redes PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S.A., IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO S.A. e RAIZEN COMBUSTÍVEIS LTDA, cujo objetivo seria eliminar a concorrência de outros postos descredenciados;

CONSIDERANDO, ainda, o disposto no enunciado nº 16 da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, segundo o qual: Enunciado 16 : Constitui múnus do Ministério Público Federal atuar em processos administrativos e judiciais na repressão às infrações

contra a ordem econômica e zelar pela observância por parte dos agentes econômicos dos princípios constitucionais da livre concorrência e da defesa do consumidor e dos direitos e interesses tutelados pela Lei 12.529/11.

RESOLVE converter a presente Notícia de Fato em Inquérito Civil, nos termos do art. 4º, II, da Resolução n. 87/2010 do CSMPF, visando a apurar possíveis irregularidades em tese praticadas pelos postos de combustível credenciado às distribuidoras Petrobrás, Ipiranga e Raizen.

Assim, determino: 1) autue-se esta portaria e remeta-se cópia digital à Egrégia 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para

comunicar a instauração deste inquérito civil e requerer a publicação deste ato no Diário Oficial da União e no portal do MPF, em observância aos arts. 5º, VI, 6º e 16, § 1º, I, da Resolução n. 87/2010 do CSMPF;

2) designo como Secretário deste Inquérito Civil Jesser Rodrigues Borges, matrícula 26814, conforme dispõe o inciso V, art. 5º da Resolução nº 87 do CSMPF, 06/04/2010; e

3) que seja expedido ofício à ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível, encaminhando-se cópia da representação e requisitando que se manifeste sobre os fatos narrados no prazo de 15 dias, bem como que informe quais as medidas que a ANP tem adotado para coibir práticas predatórias, as quais podem afetar a livre concorrência;

4) Oficie-se ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, encaminhando-se cópia das representações e solicitando que informe se há, no âmbito daquele conselho, procedimento instaurado ou já arquivado em desfavor das empresas mencionadas, em razão da prática de dumping.

FABIO DE OLIVEIRA

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SC - PRM-CIA-SC-00000924-2021| PORTARIA Nº 25, DE 28 DE JANEIRO DE 2021

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no exercício das atribuições que lhe conferem os arts. 127, caput, e 129 da Constituição da

República, arts. 7º e 8º da Lei Complementar nº 75/93, Lei nº 7.347/85 e Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal: CONSIDERANDO o teor da representação recebida pela empresa Macromaq Equipamentos Ltda, a qual informa que o município

de Meleiro/SC lançou o edital de Pregão Presencial nº 007/2020 com vícios e direcionamento que violam o caráter competitivo da licitação. Informou, ainda, que apresentou impugnação à mencionada licitação e que o certame tinha como objetivo a aquisição de máquina retroescavadeira, com recursos oriundos com Convênio MAPA nº 892374/2019.;

CONSIDERANDO a missão institucional do Ministério Público Federal, na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da CF/88);

CONSIDERANDO ainda que entre as funções institucionais do Ministério Público, nos termos do artigo 129, inciso III, da Constituição da República, e art. 5º, inciso III, b, da Lei Complementar nº 75/93, insere-se a de “promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos”;

CONSIDERANDO a necessidade de realização de diligências para apurar os fatos trazidos ao conhecimento do Ministério Público Federal, dentre elas a análise pericial nos editais de licitação e nos contratos celebrados pela administração;

RESOLVE: Assim, determino:

Page 43: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO...2021/02/02  · Complementar 75, de 20 de maio de 1993, e das Resoluções Conjuntas PGJ/PRE 1, de 10 de agosto de 2011, e PRE/PGJ

DMPF-e Nº 21/2021- EXTRAJUDICIAL Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021 43

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

1) autue-se esta portaria e remeta-se cópia digital à Egrégia 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para comunicar a instauração deste inquérito civil e requerer a publicação deste ato no Diário Oficial da União e no portal do MPF, em observância aos arts. 5º, VI, 6º e 16, § 1º, I, da Resolução n. 87/2010 do CSMPF;

2) designo como Secretário deste Inquérito Civil o servidor Rodrigo Favarin, conforme dispõe o inciso V, art. 5º da Resolução nº 87 do CSMPF, 06/04/2010; e

3) após encaminhe-se os autos à análise pericial do MPF, conforme requisitado no despacho PRM-CIA-SC-00000392/2021.

FABIO DE OLIVEIRA Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GABINETE DO PROCURADOR-CHEFE ##ÚNICO: | EXTRA-SP - PR-SP-00010671-2021|

PORTARIA Nº 32, DE 29 DE JANEIRO DE 2021

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, bem como considerando o teor do ofício nº855/2021 registrado sob a etiqueta nº PR-SP-00010056/2021, RESOLVE:

Art. 1º Designar o Procurador da República lotado na Procuradoria da República em São Paulo ROBERTO ANTONIO DASSIE DIANA para atuar em conjunto com a Procuradora da República lotada na Procuradoria da República em São Paulo ANA CAROLINA YOSHII KANO UEMURA, nos autos dos procedimentos nº 1.34.001.000899/2021-50, 1.34.001.000900/2021-46, 1.34.001.000906/2021-13 e 1.34.001.000912/2021-71.

Art. 2º Determinar seja dado conhecimento aos Procuradores da República referidos no Artigo 1º desta Portaria, bem como à COJUD, para registros de praxe.

Art. 3º Esta portaria entra em vigor na data de publicação.

MÁRCIO SCHUSTERSCHITZ DA SILVA ARAÚJO Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado de São Paulo

EXPEDIENTE

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

SECRETARIA GERAL SECRETARIA JURÍDICA E DE DOCUMENTAÇÃO

Diário do Ministério Público Federal - Eletrônico Nº 21/2021 Divulgação: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 - Publicação: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

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