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DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS AMBIENTAIS Márcia Marques

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Page 1: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS AMBIENTAIS

Márcia Marques

Page 2: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

ROTEIRO

• Introdução– Algumas recomendações para a elaboração de

projetos/ metodologia 5W2H– O que é projeto e suas fases

• Tipos de projetos• Projeto de financiamento• Ofício circular 07/2017

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5W2H

A técnica, que consiste, em linhas gerais, na realização de uma checklist de determinadas atividades, por meio das seguintes palavras-chaves:

What: o que será feito (etapas);Why: por que será feito (justificativa);Where: onde será feito (local);When: quando será feito (tempo);Who: por quem será feito (responsabilidade);How: como será feito (método);How much: quanto custará fazer (custo).

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http://www.portal-administracao.com/2014/12/5w2h-o-que-e-e-como-utilizar.html

Page 5: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Partindo para o projeto

• Quando surgem idéias, para que estas possam se concretizar, deve-se organizá-las e esmiuçá-las. A esse detalhamento de intenção chamamos “projeto”.

Todo e qualquer objetivo que se pretenda alcançar parte de um pensamento. Durante um processo de idéias, deve-se pensar em como organizar, e estruturar, de forma básica este tipo de proposta.

Page 6: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

O que é um projeto?

• Projeto é um planejamento/empreendimento, caracterizado por uma sequência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas dentro de parâmetros predefinidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade (Adaptado de VARGAS, 2007, p. 5)

Page 7: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

• “Em outras palavras, o planejamento consiste na ordenação sistemática da conduta para a consecução de determinados propósitos.”(CONSALTER, 2012, p. 20)

Tendo em vista o que a autora propõe, pode-se compreender que o planejamento tem como objetivo principal organizar as etapas, a fim de se trabalhar estrategicamente em todos os processos que o sucedem.

http://www.projetusconsultoria.com.br/elaboracao-de-projetos/

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Fases

• O projeto é dividido em várias fases, mas deve-se compreender as três principais: Iniciação e Planejamento, Execução e Encerramento. Como o presente objetivo é a elaboração, o foco será a iniciação e o planejamento.

(PROPLAN, 2016)

http://w3.ufsm.br/dag/index.php/inicio/noticias/129-indice-de-projetos-da-proplan

Page 9: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

• “Não existem regras fixas para elaboração de projetos, pois cada um possui características únicas. Por isso, é consenso entre os autores que tratam do assunto que só aprende a elaborar e avaliar um projeto na prática.” (CONSALTER, 2012, p. 15)

http://blog.radardaproducao.com.br/procult/10642/gestao-de-projetos-aplicada-a-producao-cultural-2/

Page 10: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Tipos de projetos

• Investimento – é uma proposta de ação que, a partir da utilização dos recursos disponíveis, considera possível obter lucros.

• Pesquisa - É um planejamento do método utilizado por um pesquisador que pretende gerar certa pesquisa.

• Financiamento.

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Projeto de financiamento

“O projeto de financiamento é um projeto feito para atender as exigências e requisitos dos órgãos financiadores (como os bancos de investimento) e /ou os órgãos que concedem incentivos (nível federal, regional, estadual e municipal).” (WOILER e MATHIAS, 1996, p. 28)

Page 12: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

O projeto em questão é o de financiamento, atendendo uma demanda de órgãos governamentais. Como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse público, sabe-se que deve atender o propósito o qual demanda o chamamento. Nesse sentido, buscaremos compreender de modo prático e teórico a construção de um projeto.

Page 13: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

“Geralmente, o projeto de financiamento resulta do preenchimento de formulários padronizados distribuídos pelos órgãos que fornecerão os incentivos ou os financiamentos.”(CONSALTER, 2012, p. 46)

O nosso foco será a compreensão do formulário do projeto para que possamos elaborar de forma clara um projeto que se submeterá ao chamamento público.

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Page 15: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

SEGUNDO CHAMAMENTO PÚBLICO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE DEMANDA ESPONTÂNEA

OFÍCIO CIRCULAR 07/2017/CBH RIO DAS VELHAS

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OFÍCIO CIRCULAR 07/2017/CBH RIO DAS

VELHAS

• Data: 07 de fevereiro de 2017.

• O que é: torna público e convida as instituições ambientais, subcomitês de bacia vinculados ao CBH Rio das Velhas e as prefeituras de municípios inseridos na bacia

• Para : apresentarem demandas para a elaboração de projetos e ações hidroambientais nas Unidades Territoriais Estratégicas da bacia do Rio das Velhas

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OBJETIVO

• Segunda seleção de demandas espontâneas de estudos, projetos e obras, que tenham como objetivo promover a racionalização do uso e a melhoria dos recursos hídricos, quanto aos aspectos qualitativos e quantitativos, coerentes com o Plano Diretor de Recursos Hídricos, aprovado em 25 de março de 2015, a serem licitados e contratados com os recursos da Cobrança pelo uso da água na bacia do Rio das Velhas, no âmbito do CBH Rio das Velhas, de acordo com o detalhamento previsto no Plano Plurianual de Aplicação – PPA, para execução em 2015 a 2017.

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Histórico

• Após divulgação de ofício do primeiro chamamento realizado em fevereiro de 2015, foram recebidas pelo CBH Rio das Velhas ao todo 42 demandas, propostas por UTE, subcomitês de bacia hidrográfica, sociedade civil, poder público estadual, prefeituras e concessionárias de água e esgoto.

Page 19: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

ProcedimentoVisto que a execução de todas as propostas

ultrapassaria os recursos disponíveis, as demandas passaram por

1. Análise técnica e hierarquização (Agência Peixe Vivo, entidade equiparada a agência de bacia hidrográfica para o CBH Rio das Velhas).

2. Análise e Seleção (Câmara Técnica de Planejamentos, Projetos e Controle – CTPC. )

3. As selecionadas foram objeto de licitação e de contratação.(Atos Convocatórios, conforme regulamentado pelo Contrato de Gestão e demais normas pertinentes).

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CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO

• Em 20 de dezembro de 2016, foi aprovada na 93ª Plenária do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas a Deliberação Normativa Nº 8, que dispõe sobre os mecanismos para a 2ª seleção de demandas espontâneas.

• Foram modificadas as rubricas prioritárias do PPA 2015-2017, além dos mecanismos de seleção das demandas prioritárias.

Page 21: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

São critérios de priorização:• Aderência ao Plano da Bacia e da UTE vigentes;• Hierarquização, em conformidade com o Plano de Metas e

Investimentos para a Bacia, relativas às metas executivas do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio das Velhas;

• Interface com a execução de políticas públicas e outros projetos existentes e/ou em implantação na bacia;

• Alcance da população beneficiada;• Existência de contrapartidas e parcerias (comprovadas);• Em meio urbano, as intervenções em área pública.• Beneficiários dos projetos em áreas rurais possuírem o

Cadastro Ambiental Rural (CAR).• Apresentação de demandas integradas por duas ou mais

UTEs.

Page 22: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Localização do projeto

• A localização do projeto entra como ponto principal para sua definição. Quando falamos de projetos de investimento, que não é o caso específico, terá grande influência sobre metas e objetivos e também a inovação.

• Conta como diferencial: A possibilidade da implantação em tal localização, A facilidade que o local trará para o foco do projeto

Page 23: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

• No caso específico do projeto para o chamamento, deve-se compreender as aplicações dos conceitos anteriores para a relevância e execução do projeto. Locais que já possuem algum processo, estudo ou demanda maiores de intervenção contam com maior impacto.

• Por fim, a localização já é delimitada pela área de atuação do subcomitê, mas existem várias localizações distintas dentro dessa demarcação.

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• “A localização do projeto ou programa proposto deve ser especificada em termos de Unidade Territorial Estratégica (UTE), região fisiográfica da bacia hidrográfica (alto, médio alto, médio baixo ou baixo Rio das Velhas), microbacia(s) e município no qual será realizado o projeto. “ (AGB PEIXE VIVO, 2017)

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FONTE: PDRH, 2015 UTEs – BACIA DO RIO DAS VELHAS

Page 26: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

ALTO RIO DAS VELHAS• Os municípios que estão 100% inseridos na região do

Alto rio das Velhas são Belo Horizonte, Itabirito, Nova lima, Raposos e Rio Acima. Caeté (42%), Contagem (42%), Ouro Preto (50%), Sabará (63%) e Santa Luzia (4%) estão inseridos em maior ou menor parcela.

• Constitui 9,8% do total da bacia do rio das Velhas, ou 2.739,74 km².

Page 27: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

SITUAÇÃO SOCIOAMBIENTAL (PDRH,2015)• Esta região apresenta o maior contingente populacional, com

uma expressiva atividade econômica, concentrada, principalmente, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

• Nessa região encontra-se o sistema de abastecimento integrado Rio das Velhas com captação no rio das Velhas e capacidade instalada de 9,0 m³/s abastecendo 74% da cidade de Belo Horizonte além das cidades de Raposos, Nova Lima, Sabará e Santa Luzia.

• Os principais agentes poluidores são os esgotos industriais e domésticos não tratados e os efluentes gerados pelas atividades minerárias clandestinas atuantes nesta parte da bacia.

Page 28: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

MEDIO ALTO RIO DAS VELHAS• Compreende 20 municípios totalmente inseridos

na bacia. Dentre estes, Capim Branco, Confins, Funilândia, Lagoa Santa, Matozinhos, Nova União, Pedro Leopoldo, Prudente de Morais, Ribeirão das Neves, São José da Lapa, Taquaraçu de Minas e Vespasiano.

• Baldim (60%), Caeté (58%), Esmeraldas (7%), Jaboticatubas (68%), Jequitibá (24%), Sabará (37%), Santa Luzia (96%) e Sete Lagoas (66%) apresentam território parcialmente inseridos da bacia.

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SITUAÇÃO SOCIOAMBIENTAL (PDRH,2015)

• Tem participação de 15,4% (4.276,01 km²) dentro da bacia do rio das Velhas

• A região Médio Alto rio das Velhas possui características diferenciadas em relação ao uso e ocupação do solo do Alto rio das Velhas, apresentando uma menor concentração populacional, com o predomínio das atividades agrícolas e pecuárias.

Page 30: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

MÉDIO BAIXO RIO DAS VELHAS• Dentre os que possuem 100% de seu território

inserido na bacia estão Araçaí, Cordisburgo, Gouveia, Inimutaba, Monjolos, Presidente Juscelino, Presidente Kubitschek, Santana de Pirapama, Santana do Riacho e Santo Hipólito.

• Os municípios que estão parcialmente inseridos na região Médio Baixo rio das Velhas são Augusto de Lima (29%), Baldim (40%), Buenópolis (2%), Conceição do Mato Dentro (23%), Congonhas do Norte (90%), Corinto (13%), Curvelo (63%), Datas (63%), Diamantina (26%), Jaboticatubas (32%), Jequitibá (76%), Morro da Garça (39%) e Paraopeba (13%).

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SITUAÇÃO SOCIOAMBIENTAL (PDRH,2015)

• A região Médio Baixo rio das Velhas representa a maior porção dentro da bacia do rio das Velhas, com 12.204,16 km² (43,8%) e 23 municípios inseridos total ou parcialmente.

• Caracterizada pela baixa concentração populacional, onde predominam as atividades agrícolas e pecuárias.

Page 32: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

BAIXO RIO DAS VELHAS

• Nenhum dos municípios têm 100% do território inserido na bacia: Augusto de Lima (71%), Buenópolis (80%), Corinto (87%), Joaquim Felício (7%), Lassance (67%), Morro da Garça (61%), Pirapora (38%) e Várzea da Palma (73%).

• Fazem parte da região o SCBH Rio Curimataí , o SCBH Rio Bicudo ê a UTE Guaicuí .

Page 33: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

SITUAÇÃO SOCIOAMBIENTAL (PDRH,2015)

• A região do Baixo rio das Velhas é composta por oito municípios e representa a segunda maior região (31%, 8.630,07 km²).

• Assim como a região Médio rio das Velhas, esta região o também é caracterizada pela baixa concentração o populacional, onde predominam as atividades agrícolas e pecuárias.

Page 34: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Responsável - Ponto Focal• O responsável em projetos de financiamentos, geralmente, é

a jurisdição que o propõe. O edital ou chamamento já apresenta limitações e público-alvo, deve-se ter atenção para o objeto em questão.

• “Deve ser especificado o ponto focal do proponente, preenchendo seu endereço, e-mail e telefone para contato.“(AGENCIA PEIXE VIVO, 2017)

Page 35: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Enquadramento• Através de estudo anterior, o próprio Edital delimita

onde o projeto pode se inscrever. Esse aspecto é inteiramente comum em projetos demandados pelo estado, como por exemplo Lei de Incentivo e Fundos de Investimento em Cultura.

• Na maioria dos casos, o não enquadramento do programa em uma temática específica do financiamento pleiteado é motivo de desclassificação. Não se pode, por exemplo, demandar dinheiro em um projeto musical para a confecção de um livro, sem que se especifique no enquadramento esse outro objetivo.

Page 36: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

• No Plano Diretor de Recursos Hídricos, de conhecimento dos comitês, há definições e por meio da situação do enquadramentos específicos uso e cobertura do solo. Chamam-se agendas temáticas.

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Componentes do Plano Diretor de Recursos Hídricos

• Agenda: cinza, laranja, marrom, verde, azul, branca• Programas: Para cada agenda, foram estabelecidos

programas específicos• Metas e Ações: As metas e ações de cada programa

devem ser consultadas, de modo a verificar a aderência da proposta ao PDRH e ao programa adequado.

• PLANO DE AÇÕES ESPECÍFICAS PARA AS UTEs - Atualização do Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas 2013-2015

http://200.98.167.210/site/arquivos/RF01B_Rev02.pdf

Page 38: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Agenda cinzaTem como principal objetivo expressar a diferenciação das UTEs de acordo com o grau de importância da atividade minerária. Foi considerada como variável descritiva a proporção da área ocupada pela mineração em relação à área total da UTE. Impacta tanto a retirada de da água, quanto à qualidade das águas.

PDRH,2015

Page 39: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Cinza

Controle de Carga Poluidora

Controle de Processos Erosivos

Segurança de barragens

Recuperação de Áreas Degradadas

Tabela 1 - Programas específicos por agenda (PDRH, 2014)

Page 40: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Agenda Laranja

Tem como principal objetivo expressar a diferenciação das UTEs de acordo com o grau de importância da atividade agropecuária. O principal aspecto considerado nesta agenda é a participação (%) da classe de uso agropecuário no mapeamento de uso do solo das UTEs.

PDRH,2015

Page 41: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Laranja

Reservação e Infiltração Local

Controle de Carga Poluidora

Recuperação de Áreas Degradadas

Planejamento e Gestão de Território Rural

Uso Racional da Água na Agricultura

Tabela 1 - Programas específicos por agenda (PDRH, 2014)

Page 42: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Agenda verde

Tem como objetivo avaliar o grau de conservação das UTEs, considerando a presença de remanscentes de vegetação arbustiva e arbórea e o grau de proteção formal ( Unidades de conservação)

PDRH,2015

Page 43: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Verdev

Recomposição de APPs

Proteção de Áreas para conservação

Recuperação de Unidades de Conservação

Ecoturismo

Tabela 1 - Programas específicos por agenda (PDRH, 2014)

Page 44: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Agenda Marrom

Tem como principal objetivo expressar a diferenciação das UTE’s segundo as atividades demandadas urbanas. As variáveis descritivas são a concentração de população e das atividades produtivas industriais, associados à alta concentração do PIB. Um dos exemplos é a necessidade de suprir retiradas e consumos elevados.

PDRH,2015

Page 45: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Marrom

Planos de Saneamento

Abastecimento de água

Esgotamento sanitário

Drenagem Urbana

Controle de Carga Poluidora

Sistema de Alerta

Abastecimento de água

Resíduos Sólidos

Recuperação de Áreas Degradadas

Uso Racional da Água na Indústria

Tabela 1 - Programas específicos por agenda (PDRH, 2014)

Page 46: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Agenda Azul

Essa classificação se relaciona diretamente com a situação dos recursos hídricos nas regiões: o balanço hídrico(disponibilidade e demanda), qualidade da água e situação das águas subterrâneas. Complementarmente essa agenda foi considerada através da percepções dos participantes da análise integrada.

PDRH,2015

Page 47: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Azul

Outorga

Enquadramento dos corpos de água e condição de entrega das UTEs

Sistema de Informações

Gerenciamento dos Recursos Hídricos Subterrâneos

Sistema de Alerta

Estudos Estratégicos

Reservação e Infiltração Local

Monitoramento

Planos de Recuperação Hidroambiental

Pagamento por Serviços Ambientais

Mudanças Climáticas

Ecoturismo

Tabela 1 - Programas específicos por agenda (PDRH, 2014)

Page 48: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

• Agenda Branca – Agenda Estratégica Branca, que está voltada a estabelecer as condições institucionais necessárias para a consecução das agendas propostas, através de articulações e de processos de participação em fóruns e instancias de aconselhamento e deliberação, para a exeqüibilidade do PDRH.

• Estão direcionadas para a pactuação de compromissos e a busca de soluções institucionais que viabilizem o PDRH Rio das Velhas, contando com ações executivas voltadas para a ampliação dos atores e qualificação da participação no arranjo institucional da bacia

Page 49: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Branca

Cobrança

Arranjo Institucional

Meta "pescar, nadar e navegar" no Alto Rio das Velhas

Sistema de Informações

Planejamento de Ações de Educação Ambiental, Comunicação e Mobilização Social

Acompanhamento de Processos de Licenciamento Ambiental

Revisão do Plano

Mediação de Conflitos

Fortalecimento do CBH Rio da Velhas e Agência de Bacia

Desenvolvimento da Agência de Bacia

Instituição de Fóruns de Gestão

Acompanhamento e Avaliação da Implementação do PDRH

Tabela 1 - Programas específicos por agenda (PDRH, 2014)

Page 50: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

A DN CBH Rio das Velhas Nº 8 /2016 determina como prioritárias as seguintes rubricas:

• I.2.4.2 – 016 – Estudos alinhados aos focos das Metas do Plano Diretor de Recursos Hídricos - PDRH Rio das Velhas;

• II.2.1.1 – 017 – Levantamentos de Campo e Diagnósticos relativos aos Programas das Metas;

• II.2.1.2 – 018 – Estudos para implantação de Projetos de "Produção de Água";

• II.3.1.1 – 019 – Elaboração de Diagnóstico e Projetos visando o Melhoria da Oferta de Água;

Rubrica (AGB PEIXE VIVO, 2017)

Page 51: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

• II.3.1.2 – 020 – Elaboração de Diagnóstico e Projetos de Recomposição da Vegetação Ciliar na Bacia;

• III.2.1.2 – 026 – Implantação de Projetos de "Produção de Água";

• III.3.1.1 – 027 – Intervenções nas áreas conforme diagnóstico e projeto (III.3.1 – Programa de Conservação de Mananciais e Recarga de Aquíferos - Implantação).

Page 52: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

A – Agropecuária, D – Diverso, DP - Diverso Preponderante, M – Mineração, U - Urbanização

Page 53: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

A – Agropecuária, D – Diverso, DP - Diverso Preponderante, M – Mineração, U - Urbanização

Page 54: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Tipologia do projeto

• Muito parecido com o enquadramento, a tipologia é o objeto principal o qual se quer implantar. Quando identificamos um problema e queremos solucioná-lo, devemos especificar a ação em poucas palavras. Como dito anteriormente em relação as agendas, existem ações específicas para problemas específicos.

Page 55: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais
Page 56: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Título do Projeto

• O título do projeto faz parte de um processo de resumo do próprio texto. Este deve expressar de forma clara e objetiva o tema principal, assim como uma possível ação na localização a qual o projeto deva ser realizado.

• Todo texto possui um título. No caso do projeto de financiamento é necessário ser objetivo e claro, para melhor entendimento.

Page 57: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Resumo• Todo projeto deve ter um resumo do que possui em seu

interior. Para facilitar a leitura e avaliação do mesmo este deve conter os principais pontos que constam no chamamento. Os objetivos e escopo são, juntos, a maior parte do escopo.

• “O resumo é uma breve descrição do projeto, que deve conter os pontos principais da proposta: a intervenção a ser realizada, onde será feita, quem será beneficiado e quais são os resultados esperados.” (AGÊNCIA PEIXE VIVO, 2017)

Page 58: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Objetivos do projeto

• Objetivos do projeto

• O objetivo é um ponto crucial da proposta. O propósito dele é direcionar todo o projeto para um fim necessário a ser atingido. Faz parte desses objetivos as ações voltadas para as áreas de enquadramento, visando principalmente seu resultado.

Page 59: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

• Deve ser conciso, através de frases simples no infinitivo.

• Os objetivos mais gerais, que abarcam um conjunto de ações, deve ser explicitado. Este é o que mais se aproxima do título e do resumo. Já os objetivos específicos constituem cada ação específica para se alcançar o objetivo maior.

• Devem ser informados os objetivos gerais e específicos da proposta. É importante consultar o PDRH para identificar quais objetivos específicos que estão alinhados à proposta apresentada (AGB PEIXE VIVO, 2017)

Page 60: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Contextualização e justificativa

• “A contextualização e justificativas devem fornecer informações sobre a situação e problemas atuais que o projeto/programa pretende resolver e como este contribui para o alcance de metas estabelecidas pelo PDRH.” (AGÊNCIA PEIXE VIVO, 2017)

Page 61: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais
Page 62: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Metas

• Diferentemente do objetivo, as metas são possíveis de se compreender através de números. Esta possui uma interação real com a ação do projeto e não apenas o que se deseja alcançar.

• Por exemplo, em um projeto de investimento, as metas são medidas em número de produção, possíveis faturamentos e escalas de crescimento.

Page 63: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

• Em projetos de financiamento podemos destacar os ganhos materiais, ou imateriais, mensuráveis para o objetivo em questão.

• Ex: Levar saneamento básico até 1000 famílias, Realizar 50 oficinas de educação ambiental ou até mesmo reflorestar mais de 500 árvores em matas ciliares.

• As metas do projeto/programa proposto devem ser mensuráveis e apresentadas de forma objetiva (AGB PEIXE VIVO, 2017)

Page 64: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

FONTE: PDRH (2015, p.106)

Page 65: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

FONTE: PDRH (2015, p.106)

Page 66: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

FONTE: PDRH (2015, p.106)

Page 67: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

FONTE: PDRH (2015, p.106)

Page 68: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

FONTE: PDRH (2015, p.108)

Page 69: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

FONTE: PDRH (2015, p.108)

Page 70: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

FONTE: PDRH (2015, p.108)

Page 71: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

FONTE: PDRH (2015, p.110)

Page 72: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

FONTE: PDRH (2015, p.111

Page 73: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

FONTE: PDRH (2015, p.112)

Page 74: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

FONTE: PDRH (2015, p.114)

Page 75: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

FONTE: PDRH (2015, p.114)

Page 76: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Descrição do Escopo e características técnicas do projeto

• “Escopo do Projeto: Define detalhadamente e quantifica o trabalho necessário e descreve os processos requeridos para gerar um produto ou disponibilizar um serviço. torna evidente os itens que o projeto vai ou não fazer e seu grau e nível de detalhes pode determinar sua eficácia.”(CONSALTER, 2012, p. 90)

• Portanto, esta parte se torna a mais técnica do projeto, pois deverá descrever, de forma organizada e detalhada, todo o trabalho necessário, assim como materiais utilizados, para se atingir os objetivos.

Page 77: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

• “Na descrição do escopo, a tipologia e as etapas do projeto devem ser aprofundadas. Devem ser especificadas as características técnicas relevantes, como os materiais, serviços e procedimentos de execução envolvidos no projeto” (AGB PEIXE VIVO, 2017)

Page 78: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Área de Abrangência

• Este item consta como um caso específico do edital, pois muitas vezes está inserido no escopo do projeto. Por ser um projeto de financiamento, deve-se compreender que todas os itens acima que fazem parte da regulamentação do edital(UTE) deva ser respeitada.

• O detalhamento total do tipo de propriedade, da área da propriedade, sua localização, o mapa e a interface com as políticas públicas locais são necessárias nesse item.

Page 79: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

1. Área2. Situação fundiária3. Ciência dos proprietários, constar em ata de

reunião.4. Quantidade de proprietários5. Micro bacia de intervenção6. Mapa de localização, especificando bacias, com

foco na prioritária7. Se necessário, informar Cadastro Ambiental

Rural8. Conexão com políticas públicas

Page 80: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais
Page 81: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

População beneficiada

• “Neste campo, informar qual a população total (em habitantes) que será diretamente beneficiada com a execução do projeto proposto.“(AGÊNCIA PEIXE VIVO, 2017)

Page 82: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Comunicação e Mobilização• A comunicação torna-se fonte importante de

funcionamento do projeto. Através de uma boa estratégia de comunicação e mobilização poderá facilitar, ou até mesmo ter sucesso, na operação do projeto.

• Através de ferramentas de comunicação, além de se informar, pode-se engajar a população em um projeto que será benéfico para a comunidade. Desta forma, deve-se pensar em formas tradicionais, como reuniões e eventos, mas também em novas mídias para se atingir um objetivo ou um bônus não esperado o projeto. Devem ser detalhadas todas as formas de comunicação que serão utilizadas.

Page 83: Diretrizes para elaboração de projetos ambientais

Resultados Esperados e relevância ambiental na UTE

• Quando se constrói um projeto, deve-se compreender que os resultados são uma ferramenta tanto para avaliação e o gerenciamento do projeto, como um relatório informativo. Ao pensar em um projeto específico, buscamos um ou vários resultados para se atingir com aquele investimento(trabalho e dinheiro).

• Desta forma, sabemos que os resultados podem demorar a serem vistos, mas devem ser almejados. Por fim, os resultados devem compreender todo e qualquer objetivo que se busca alcançar. Os impactos positivos que se pode gerar com o projeto são listados através de uma estimativa de tempo, local e objetivos.

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Forma de avaliação do projeto /indicadores de avaliação do projeto

• Para se avaliar os resultados e objetivos de um projeto, um indicador mensurável é a ferramenta mais adequada. Deste modo, junto a construção de um bom escopo, a construção de indicadores métricos são necessárias. Este trabalho deve ser executado através de um alto nível técnico.

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Situação do projeto

• Como o projeto de um chamamento já pode estar em andamento, o histórico deste possível andamento deve ser informado. Com essa informação, bem detalhada, pode-se avaliar e construir um melhor escopo. O programa pode conter um foco mais específico, em relação a outro, ou complementar um projeto

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Valor estimado do projeto

• “Deve ser apresentado um valor estimado do projeto, podendo ser baseado em projetos similares ou composição de custos utilizando tabelas oficiais (DNIT, SINAPI, Conab, entre outras).” (AGÊNCIA PEIXE VIVO, 2017)

• Destaca-se neste ponto um rigor técnico, assim como no escopo e construção de indicadores.

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Contrapartidas e Parcerias

• Geralmente, este é um dos maiores diferenciais de um projeto de financiamento. Ao pedir uma contrapartida do proponente a agência financiadora exige algum ônus da participação neste edital ou chamamento.

• Podem constar como contrapartida: atividades gratuitas exercidas a agência ou população, insumos gerados, materiais já existentes, horas de trabalho, etc.

• Por fim, as parcerias também são relatadas neste item. Essas podem ser anteriores ao projeto ou possíveis de se desenvolver.

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Prazo estimado de execução do projeto

• Através de uma bibliografia, pode-se estimar o tempo que se leva para conduzir um projeto específico. Se já foram realizados projetos similares, seja pelo proponente ou vistos na bibliografia, deve-se basear neles.

• Essa estimativa é necessária para a agência financiadora acompanhar os trabalhos.

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Informações adicionais e anexos• O último item consta como anexo e/ou documentação necessária

para a inscrição. • Os anexos são todos os materiais necessários para se comprovar

dados e informações presentes no projeto.• A documentação é imprescindível para inscrição em um edital ou

chamamento, pois a falta deles pode causar desclassificação do projeto.

• Para o chamamento, constará:1. Cópia de ata assinada pelos coordenadores do Subcomitê

comprovando o conhecimento dos proprietários da região acerca do projeto a ser realizado

2. Comprovante do CAR3. Comprovantes de parcerias e contrapartidas

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Referências Bibliográficas• CONSALTER, Maria Alice Soares. Elaboração de projetos: da introdução à conclusão.

Curitiba: IBPEX, 2011.• VARGAS, Ricardo Viana. Manual Prático de projeto: utilizando o PMBOK Guide /

Ricardo Viana Vargas - 3ª ed. Rev. - Rio de Janeiro: Brasport, 2007• WOILER, Sansão; MATHIAS, Washington Franco. Projetos: planejamento, elaboração,

análise. São Paulo: Atlas, 1996.• AGENCIA PEIXE VIVO. Orientação para apresentação de demandas espontâneas: Bacia

Hidrográfica do Rio das Velhas. 2º Chamamento – Belo Horizonte, 2017.• Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas 2015:

Resumo Executivo. Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas. Belo Horizonte, 2015.

• Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas 2013-2015. Atualização do Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas. Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas. Belo Horizonte, 2015

• OFÍCIO CIRCULAR 07/2017/CBH RIO DAS VELHAS , Belo Horizonte, 07 de fevereiro de 2017. REF:. SEGUNDO CHAMAMENTO PÚBLICO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE DEMANDA ESPONTÂNEA. Belo Horizonte, 2017.

• DELIBERAÇÃO CBHVELHAS Nº 010 de 15 de dezembro de 2014. comitê de Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas. Belo Horizonte, 2014.