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DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO DE BIBLIOTECAS Agosto de 2008 Prof. Carlos H. Marcondes Universidade Federal Fluminense / Departamento de Ciência da Informação [email protected] © Marcondes

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DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO DE BIBLIOTECAS

Agosto de 2008

Prof. Carlos H. Marcondes

Universidade Federal Fluminense / Departamentode Ciência da Informação

[email protected]

© Marcondes

[ [ A IMPORTÂNCIA DA AUTOMAA IMPORTÂNCIA DA AUTOMAÇÇÃO PARA UMA BIBLIOTECAÃO PARA UMA BIBLIOTECA]]

Em 1992 Lancaster perguntava se as tecnologias de informação seriam ameaças ou oportunidades para as Bibliotecas. Hoje nenhum bibliotecário pensa mais que elas constituam uma ameaça, mas sim uma grande OPORTUNIDADE.

Automação não é um fim em sí. É uma oportunidade, porque as tecnologias de informação podem significar para uma Biblioteca:

• melhores serviços prestados a um maior número de usuários;• serviços mais personalizados e prestados com maior rapidez;• estatísticas sobre o trabalho da Biblioteca em geral e sobre seus serviços, que permitem a avaliação.

Automação também significa padronização. Lancaster também falava em ACESSO em vez de POSSE, para se referir ao potencial das tecnologias de informação de permitirem que a Biblioteca coopere e compartilhe recursos, podendo trabalhar de forma crescente com recursos que não mais estão entre as quatro paredes da Biblioteca, mas que, através das tecnologias da informação, a Biblioteca proporciona acesso aos seus usuários.

Para que as tecnologias de informação possam proporcionar acesso e intercâmbio de informações cada vez mais irrestrito, elas demandam cada vez mais de um esforço de padronização por parte tanto das bibliotecas, quanto dos desenvolvedores de tecnologia e dos organismos nacionais e internacionais de padronização.

Um processo de automação bem conduzido pode significar um grande fortalecimento institucional da Biblioteca junto a seus usuários e junto à instituição a que pertence. E para o profissional bibliotecário pode significar também oportunidade de aperfeiçoamento, valorização e consolidação profissional.

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[ [ contextualizacontextualizaçção ão ]]

MERCADO BRASILEIRO DE MERCADO BRASILEIRO DE SABsSABs -- SISTEMAS DE AUTOMASISTEMAS DE AUTOMAÇÇÃO DE ÃO DE BIBLIOTECASBIBLIOTECAS

AtAtéé 19901990-- reserva de mercado para produtos de informreserva de mercado para produtos de informááticatica

- única opção: desenvolvimento próprio, em conjunto, pela equipe da biblioteca e de processamento de dados da instituição.

Após 1990

- abertura do mercado

- surgimento de vários fornecedores,várias opções de SABs

- necessidade de metodologias para necessidade de metodologias para avaliaavaliaçção/seleão/seleçção de ão de SABsSABs

© Marcondes

[ [ contextualizacontextualizaçção ão ]]Como o processo de avaliar/selecionar/comprar um SAB para uma Como o processo de avaliar/selecionar/comprar um SAB para uma Biblioteca Biblioteca éé um processo:um processo:

88 CARO CARO -- alguns alguns SABsSABs vendidos no Brasil custam mais de vendidos no Brasil custam mais de R$1.000.000,00, muitas vezes com uma taxa de manutenR$1.000.000,00, muitas vezes com uma taxa de manutençção anual de ão anual de 1/10 deste valor,1/10 deste valor,

88 que envolveque envolve RISCOS, RISCOS, 88 os resultados da automaos resultados da automaçção são sóó são vissão visííveis veis a ma méédio/longo PRAZO dio/longo PRAZO --

ao adquirir um SAB, inauguraao adquirir um SAB, inaugura--se uma parceria entre a Biblioteca e o se uma parceria entre a Biblioteca e o fornecedor que tem que ser pensada para, no mfornecedor que tem que ser pensada para, no míínimo, 3 anos; neste nimo, 3 anos; neste prazo prazo éé que tudo deverque tudo deveráá estar funcionando;estar funcionando;

existe a necessidade de que este processo seja desenvolvido com existe a necessidade de que este processo seja desenvolvido com o o apoio de uma METODOLOGIA que garanta que seja um processo:apoio de uma METODOLOGIA que garanta que seja um processo:

OObjetivo VVerificável

TTransparente JJustificável

DDocumentado © Marcondes

[ [ ““LINKsLINKs”” para as Unidades do Curso]para as Unidades do Curso]UNIDADE 1 UNIDADE 1 –– CONCEITOS BCONCEITOS BÁÁSICOSSICOS dede Tecnologia da InformaTecnologia da InformaççãoãoPara se poder compreender as caracterPara se poder compreender as caracteríísticas tsticas téécnicas e poder avaliar e cnicas e poder avaliar e selecionar um SAB para ser adquirido por uma Biblioteca, selecionar um SAB para ser adquirido por uma Biblioteca, éé necessnecessáária a ria a compreensão de alguns conceitos bcompreensão de alguns conceitos báásicos desicos de Tecnologia da InformaTecnologia da Informaçção.ão.

Estes conceitos são os seguintes e são discutidos a seguir:Estes conceitos são os seguintes e são discutidos a seguir:88 Ambiente de funcionamento de SAB Ambiente de funcionamento de SAB -- a infraa infra--estrutura de redes, estrutura de redes,

““hardwarehardware”” e e ““softwaresoftware”” necessnecessáária para o funcionamento de um SABria para o funcionamento de um SAB88 Arquitetura CLIENTEArquitetura CLIENTE--SERVIDOR SERVIDOR -- como são como são

organizados os programas componentes de um SAB para organizados os programas componentes de um SAB para otimizar seu funcionamento num ambiente de redesotimizar seu funcionamento num ambiente de redes

88 Formato MARC Formato MARC –– padrão mundial para catalogapadrão mundial para catalogaçção e ão e ntercâmbiontercâmbio de de dados bibliogrdados bibliográáficosficos

88 Protocolo de consulta Z39.50 Protocolo de consulta Z39.50 –– permite a consulta a permite a consulta a diferentes catdiferentes catáálogos de bibliotecas como se fosse um logos de bibliotecas como se fosse um úúniconico

8 MetadadosMetadados –– permitem descrever, descobrir e recuperar informapermitem descrever, descobrir e recuperar informaçções ões na na WebWeb

88 Protocolo de ServiProtocolo de Serviçços Expandidos Z39.88os Expandidos Z39.88 –– permite customizar os permite customizar os ““linkslinks”” para recursos eletrônicos de acordo com as possibilidades da para recursos eletrônicos de acordo com as possibilidades da BibliotecaBiblioteca

© Marcondes

[ [ Conceitos BConceitos Báásicos sicos -- AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SABAMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB ]]

Quando se fala em AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB esta se Quando se fala em AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB esta se referindo ao conjunto de computadores referindo ao conjunto de computadores -- servidores, estaservidores, estaçções ões --, interligados , interligados por redes, de por redes, de ““softwaresoftware”” -- sistemas operacionais, protocolos, etc, que sistemas operacionais, protocolos, etc, que formam a infraformam a infra--estrutura de redes e computacional NECESSestrutura de redes e computacional NECESSÁÁRIA para o RIA para o funcionamento de um SAB.funcionamento de um SAB.

Todos estes componentes são interligados e integrados atravTodos estes componentes são interligados e integrados atravéés de redes e s de redes e precisam funcionar de forma COMPATprecisam funcionar de forma COMPATÍÍVEL, SEM CONFLITOS, compondo um VEL, SEM CONFLITOS, compondo um ambiente interdependente mas INTEGRADO harmoniosamente ambiente interdependente mas INTEGRADO harmoniosamente

O funcionamento de um SAB O funcionamento de um SAB éé dependente deste ambiente. Não se pode dependente deste ambiente. Não se pode pensar em adquirir um SAB se a Biblioteca não dispuser do AMBIENpensar em adquirir um SAB se a Biblioteca não dispuser do AMBIENTE TE COMPUTACIONAL necessCOMPUTACIONAL necessáário para o seu funcionamento. rio para o seu funcionamento.

Isto, muitas vezes, pode implicar em CUSTOS e PRAZOS adicionais Isto, muitas vezes, pode implicar em CUSTOS e PRAZOS adicionais para para adquirir, instalar e configurar o AMBIENTE COMPUTACIONAL necessadquirir, instalar e configurar o AMBIENTE COMPUTACIONAL necessáário rio para o funcionamento do SABpara o funcionamento do SAB

Os elementos desse ambiente foram vistos na Unidade I Os elementos desse ambiente foram vistos na Unidade I -- RedesRedes

© Marcondes

[[AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB –– COMPUTADORESCOMPUTADORES ]]

© Marcondes

As redes reais são Redes heterogêneas,combinações de redes diferentes

Internet

“hub”

“gateway”“gateway”

“bridge”

“router”“hub”

[[AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB –– COMPUTADORESCOMPUTADORES ]]COMPUTADORES:COMPUTADORES:

Os COMPUTADORES, conectados Os COMPUTADORES, conectados ààs redes atravs redes atravéés de placas conectoras (como foi s de placas conectoras (como foi visto), geralmente são de dois tipos:visto), geralmente são de dois tipos:

88as ESTAas ESTAÇÇÕES ou computadores CLIENTES, ÕES ou computadores CLIENTES, PCsPCs comuns, que são operados comuns, que são operados pelos pelos catalogadorescatalogadores, pelos bibliotec, pelos bibliotecáários para realizar emprrios para realizar emprééstimos, pelos stimos, pelos usuusuáários finais para fazer consultas ao catrios finais para fazer consultas ao catáálogo, etc.logo, etc.

88os SERVIDORES, computadores especiais que controlam e administraos SERVIDORES, computadores especiais que controlam e administram as m as redes, controlando o trredes, controlando o trááfego de mensagens, as autorizafego de mensagens, as autorizaçções de acesso, as bases ões de acesso, as bases de dados, etc. Os SERVIDORES são essenciais em redes mais complede dados, etc. Os SERVIDORES são essenciais em redes mais complexas.xas.

O papel especial que desempenham os computadores SERVIDORES numaO papel especial que desempenham os computadores SERVIDORES numa rede faz rede faz com que eles sejam mcom que eles sejam mááquinas mais sofisticadas, que geralmente trabalham 24 horas quinas mais sofisticadas, que geralmente trabalham 24 horas por dia, com grande capacidade de disco e de mempor dia, com grande capacidade de disco e de memóória. Muitos dos seus componentes ria. Muitos dos seus componentes são duplicados, como garantia contra panes. Muitos SERVIDORES tesão duplicados, como garantia contra panes. Muitos SERVIDORES tem 2, 4 e atm 2, 4 e atéé mais mais processadores trabalhando simultaneamente.processadores trabalhando simultaneamente.

Um SERVIDOR pode ser desde um PC sofisticado, custando cerca deUm SERVIDOR pode ser desde um PC sofisticado, custando cerca de 2000 d2000 dóólares, atlares, atéémmááquinas maiores, que custam mais de 2.000.000 dquinas maiores, que custam mais de 2.000.000 dóólares lares

Geralmente, programas especiais que são parte de um SAB, programGeralmente, programas especiais que são parte de um SAB, programas que as que administram bases de dados como o Catadministram bases de dados como o Catáálogo, o Cadastro de Usulogo, o Cadastro de Usuáários, o rios, o KardexKardex, são , são instalados em SERVIDORESinstalados em SERVIDORES

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[[AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB –– ““SOFTWARESOFTWARE”” ]]

““SOFTWARESOFTWARE”” -- SISTEMAS OPERACIONAIS:SISTEMAS OPERACIONAIS:

Um SERVIDOR Um SERVIDOR éé componente componente ““hardwarehardware””. Não funciona sem . Não funciona sem ““softwaresoftware””apropriado, o SISTEMA OPERACIONAL, que apropriado, o SISTEMA OPERACIONAL, que éé um um ““softwaresoftware”” bbáásicosico

O conjunto formado pelo SERVIDOR com seu processador, mais o O conjunto formado pelo SERVIDOR com seu processador, mais o SISTEMA OPERACIONAL, SISTEMA OPERACIONAL, éé chamado de PLATAFORMA DE chamado de PLATAFORMA DE ““HARDWAREHARDWARE””//””SOFTWARESOFTWARE””. .

88A PLATAFORMA DE A PLATAFORMA DE ““HARDWAREHARDWARE””//””SOFTWARESOFTWARE”” define a define a capacidade do sistema de atender a vcapacidade do sistema de atender a váários usurios usuáários conectados rios conectados simultaneamente, e a vsimultaneamente, e a váários programas funcionando simultaneamente. rios programas funcionando simultaneamente. As PLATAFORMAS SERVIDORES que controlam redes, geralmente As PLATAFORMAS SERVIDORES que controlam redes, geralmente devem ser devem ser multiusumultiusuááriasrias e e multitarefasmultitarefas

88A PLATAFORMA DE A PLATAFORMA DE ““HARDWAREHARDWARE””//””SOFTWARESOFTWARE”” define tambdefine tambéém a m a compatibilidade do compatibilidade do ““softwaresoftware”” aplicativo, ou seja, o aplicativo, ou seja, o ““softwaresoftware””aplicativo (entre eles, o SAB) tem que ser compataplicativo (entre eles, o SAB) tem que ser compatíível com determinada vel com determinada PLATAFORMA DE PLATAFORMA DE ““HARDWAREHARDWARE””//””SOFTWARESOFTWARE””

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[[AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB –– PLATAFORMASPLATAFORMAS ]]

““SOFTWARESOFTWARE”” -- SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS -- PLATAFORMAS:PLATAFORMAS:

As mais conhecidas PLATAFORMAS SERVIDORAS multiusuárias/multitarefas existentes hoje no mercado são as seguintes:

• Sistema operacional MS Windows NT, rodando em processadores Intel;• Sistema Operacional Novel Netware, rodando em processadores Intel;• Família de Sistemas Operacionais UNIX, rodando em diferentes processadores, por exemplo:

• LINUX, em processadores Intel;• IBM/AIX em diversos processadores IBM;• HP UX em processadores HP;• Solaris em processadores Sun;• SCO em processadores Intel.

Especificações técnicas de plataformas servidoras, inclusive com preços, podem ser encontradas em:http://www.dell.com.br, http://www.ibm.com.br, http://www.compaq.com.br

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[[AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB –– PLATAFORMASPLATAFORMAS ]]““SOFTWARESOFTWARE”” -- SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS –– PLATAFORMAS, PLATAFORMAS, SGBDsSGBDs::

Assim, um primeiro condicionante na avaliação de um sistema de automação de bibliotecas é saber que plataforma ou “software” adicional ele requer para operar. Geralmente, esta característica consta das especificações técnicas do sistema.

Eventualmente, caso a instituição a qual a biblioteca pertence já possua uma determinada plataforma, isso vai CONDICIONAR a aquisição do SAB, que deverá ser COMPATÍVEL com a plataforma já existente na instituição.

Ou, caso a biblioteca escolheu determinado SAB e não possui instalada a plataforma necessária para o seu funcionamento, isso vai requerer a aquisição da plataforma, da rede e seus componentes, sua instalação e configuração e, posteriormente, sua manutenção e suporte. Tudo isto implica em custos adicionais, prazos para instalação e configuração e despesas com suporte e manutenção.

A transparência seguinte mostra, num quadro geral, a interdependência entre os componentes que formam a infrainfra--estrutura de redes e computacional NECESSestrutura de redes e computacional NECESSÁÁRIA RIA para o funcionamento de um SAB.para o funcionamento de um SAB.

Muitos Muitos SABsSABs são desenvolvidos tendo como base são desenvolvidos tendo como base SGBDsSGBDs –– Sistemas Gerenciadores Sistemas Gerenciadores de Bases de Dados de Bases de Dados -- de outros fornecedores; devede outros fornecedores; deve--se verificar esta caracterse verificar esta caracteríística e se stica e se ela implica em custos adicionais para adquirir o SGBDela implica em custos adicionais para adquirir o SGBD © Marcondes

[[AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB –– QUADRO GERAL DOS COMPONENTESQUADRO GERAL DOS COMPONENTES ]]

C lien te d e ca ta lo gação

C lien te Z3 9 .5 0

C lien te d e c ircu lação

C lien te d e co n su lta

S erv id o r d e b ases d e d a d o s b ib lio g rá ficas

S istem a d e au to m ação d e b ib lio tecas

S erv id o r Z3 9 .5 0

S G B D – s is te ma g e re nc ia d o r d e ba se s d e d a d o s

“ S o f tw a re ” a plic a t iv o

S e rv id o r W e b

S is te m a s o pe ra c io na is / s is te ma s o pe ra c io na is d e re d e

“ S o f tw a re ”

“ S o f tw a re ” bá s ico

P ro to c o lo s d e c o munica çã o (T C P /IP )

C o m puta d o re s “ H a rd w a re ”

O utro s a c e s só rio s

E strutura f ís ica d a re d e

E q uipa me nto s a ux ilia re s e d e c o ne x ã o

Infra -e s trutura d e re d e s e c o munica çã o

P la ca s d e inte rfa c e

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[[CONCEITOS BCONCEITOS BÁÁSICOS FORMATO MARCSICOS FORMATO MARC ]]

Robredo, Jaime Documentação de hoje e amanhã: uma abordageminformatizada da B iblioteconomia e dos sistemas deinformação / Jaime Robredo, M urilo B. da Cunha. --São Paulo : G lobal, 1994

400 p. Il.

ISBN 85-200-047-0Edição fac-sim ilar da 2a. edição publicada pelo autor

1. Bib lioteconomia 2. D ocumentação. 3. Informação -Sistemas de armazenamento e recuperação 4. Redes deinformação I. Cunha, M urilo B. da II. Título. III. T ítuloDocumentação de hoje e amanhã: uma abordagem informatizada da Bib lioteconomia e dos sistemas deinformação.

CD D-025.04© Marcondes

Repare na seguinte ficha catalográfica

A seguir teremos uma BREVE introdução ao formato MARC e a importância

de um SAB ser compatível com este formato para uma Biblioteca ...

[[CONCEITOS BCONCEITOS BÁÁSICOS FORMATO MARCSICOS FORMATO MARC ]]

Pode-se identificar na ficha as seguintes informações: Primeiro Autor: Jaime Robredo Título, subtítulo e indicação de responsabilidade: Documentação de hoje e amanhã: uma abordagem informatizada da Biblioteconomia e dos sistemas de informação / Jaime Robredo, Murilo B. da Cunha Descrição física: 400 p. Il. Nota: Edição fac-similar da 2a. edição publicada pelo autor ISBN: 85-200-047-0 Imprenta: São Paulo : Global, 1994 Classificação (CDD): 025.04 Assuntos: Biblioteconomia, Documentação, Informação - sistemas de armazenamento e recuperação, Redes de informação Segundo Autor: Murilo B. da Cunha

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[[CONCEITOS BCONCEITOS BÁÁSICOS FORMATO MARCSICOS FORMATO MARC ]]

As informações da ficha anterior são representadas num registro de um arquivo computacional como nas duas últimas colunas da tabela seguinte, segundo as convenções do formato MARC. Repare que cada informação que compõe a ficha, ao invés de ser identificada por um título é identificada por um número ou etiqueta numérica INFORMAÇÕES ETIQUETA CONTEÚDO Classificação (CDD) 082 00 $a 0025.04 Primeiro Autor 100 1b $a Robredo, Jaime Título, subtítulo e indicação de responsabilidade

245 10 $a $b $c

Documentação de hoje e amanhã uma abordagem informatizada da Biblioteconomia e dos sistemas de informação Jaime Robredo, Murilo B. da Cunha

Imprenta

260 bb $a $b $c

São Paulo Global 1994

Descrição física 300 bb $a $b

400 p. Il

Notas 500 bb $a Edição fac-similar da 2a. edição publicada pelo autor Assunto 650 b1 $a

650 b1 $a 650 b1 $a 650 b1 $a

Biblioteconomia Documentação Informação - sistemas de armazenamento e recuperação Redes de informação

Segundo Autor 700 1b $a Cunha, Murilo B. da

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[[CONCEITOS BCONCEITOS BÁÁSICOS FORMATO MARCSICOS FORMATO MARC ]]

A ESTRUTURA de um FORMATO pode ser melhor entendida se vista como composta de diferentes NÍVEIS:

• Nível Físico: diz respeito ao “lay out” dos registros bibliográficos em meio magnético; veja na próxima transparência

– padrão: Norma ISO2709

• Nível do Elenco de campos, (subcampos e indicadores) e seus identificadores – as etiquetas numéricas

ex: 100-Autor pessoal, 245-Título, etc. A lista completa dos campos MARC pode ser vista em MARC 21 Concise Bibliographic Format

• Nível das Regras de transcrição de informações nos campos

– Como registrar as informações bibliográficas nos diferentes campos; por ex. as regras da AACR2

Definição: Formato Bibliográfico de Intercâmbio é um conjunto de padrões para representação de informações bibliográficas em meio legível por computador com a finalidade de intercâmbio de dados entre bibliotecas

© Marcondes

[[CONCEITOS BCONCEITOS BÁÁSICOS SICOS -- FORMATO MARCFORMATO MARC -- Estrutura de um registroEstrutura de um registro]]

• Nível Físico: lay out dos registros em meio magnético – Norma ISO2709

cada registro bibliográfico segundo o Formato MARC é formado de três partes:

“Leader” + Diretório + Dados: “Leader” e Diretório são uma espécie de sumário ou índice para os dados, indicando as etiquetas de cada campo que forma o registro, sua posição de início e seu tamanho

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LeaderLeader DiretDiretóóriorio

Campo(100)Campo(100) InIníício(20)cio(20) Tamanho(18)Tamanho(18)

10$aROBREDO, JaimeDados

[[CONCEITOS BCONCEITOS BÁÁSICOS SICOS -- FORMATO MARCFORMATO MARC –– ISO2709 x XMLISO2709 x XML]]

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LeaderLeader DiretDiretóóriorio

Campo(100)Campo(100) InIníício(20)cio(20) Tamanho(18)Tamanho(18)

10$aROBREDO, JaimeDados

<paragrafo value=“100”>

<ind1>1</ind1>

<ind2>0</ind2>

<subcampo value=“$a”>ROBREDO, Jaime</subcampo>

</paragrafo>

[[FORMATO MARCFORMATO MARC -- Estrutura de um registro Estrutura de um registro -- NNÍÍVEL FVEL FÍÍSICO]SICO]

• Leader: tamanho fixo, indica quantos campos tem o registro e endereço base da área de dados

• Diretório: Tabela com entradas de tamanho fixo, tantas entradas quantos são os campos do registro

– Cada entrada consta de três informações:

• Etiqueta identificadora do campo

• Caracter de início do campo na Área de Dados

• Tamanho em caracteres do campo

• Área de DADOS: conteúdo dos campos

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!!! O catalogador não precisa se preocuparcom o “lay-out” dos registros bibliográficos em meio legível por computador. Quem tem que saber ler e gravar registros segundo este “lay-out” são osprogramas de computador. O programa de catalogação cria o leader e o diretório no momento de catalogar o registro e o programa de recuperaçãodeve ser capaz de lê-los no momento de recuperar o registro e interpretar as informações nele contidas © Marcondes

[[FORMATO MARCFORMATO MARC -- Estrutura de um registro Estrutura de um registro -- NNÍÍVEL FVEL FÍÍSICO [SICO [

• Dados Bibliográficos apresentam itens de informação (campos) com as seguintes características:

– Tamanho varíável – ex: Títulos curtos, Títulos longos

– Opcionais: ex: ora existe a informação de Autor, ora não, ora existe a informação da data de Publicação, ora não, etc.

– Múltiplos ocorrências de uma informação – ex: ora tem-se um Autor, ora dois, etc; ora temos um Editor, ora dois, etc; podemos ter vários Assuntos, etc.

O porquê da estrutura do registro bibliográfico de acordo com a Norma ISO2709?

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[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– ÁÁREAS DE DESCRIREAS DE DESCRIÇÇÃO]ÃO]

Um Campo no MARC é um conjunto de informações sobre, por exemplo, o Autor Pessoal, como:

• seu nome

• títulos de nobreza ou algarismos romanos

associados ao nome

• datas de nascimento e morte do autor

ou sobre, por exemplo, o Título, como:

• título

• subtítulo

• indicação de responsabilidade

A descrição de um documento é feita através de CAMPOS, como autor, título, imprenta, etc

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Cada conjunto de informações

desta éidentificado por

uma etiqueta numérica de três dígitos

[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– ÁÁREAS DE DESCRIREAS DE DESCRIÇÇÃO]ÃO]

0XX – Área de Informações de controle, informações codificadas• 008 - Campos fixos

• 020 - ISBN

• 022 - ISSN

• 035 - Número de registro

• 044 - Código do país de publicação

• 080 - CDU

• 082 - CDD

1XX – Área de Entrada principal• 100 - entrada principal - Nome pessoal

• 110 - entrada principal - Instituição

• 111 - entrada principal - Nome do Evento

• 130 - entrada principal - Título uniforme

Os campos do MARC se organizam em grandes Áreas de Descrição, semelhante à AACR2:

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[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– ÁÁREAS DE DESCRIREAS DE DESCRIÇÇÃO ]ÃO ]

Os campos do MARC se organizam em grandes Áreas de Descrição, semelhante à AACR2:

2XX – Área de Títulos, menção de responsabilidade, edição, imprenta• 240 - Título uniforme

• 242 - Título traduzido

• 245 - Título

• 250 - Menção de edição

• 260 - Área de imprenta

3XX – Área de Descrição física• 300 - Descrição física

4XX – Área de Série• 400 - Série - Nome pessoal

• 410 - Série - Instituição

• 411 - Série - Evento

• 440 - Série - Título © Marcondes

[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– ÁÁREAS DE DESCRIREAS DE DESCRIÇÇÃO ]ÃO ]

Os campos do MARC se organizam em grandes Áreas de Descrição, semelhante à AACR2:

5XX – Área de Notas• 500 - Notas gerais

• 502 - Notas de dissertação ou teses

• 505 - Notas de conteúdo

6XX – Área de Assuntos• 600 - Assunto - Nome pessoal

• 610 - Assunto - Instituição

• 611 - Assunto - Evento

• 650 - Assunto tópico

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[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– ÁÁREAS DE DESCRIREAS DE DESCRIÇÇÃO ]ÃO ]

Os campos do MARC se organizam em grandes Áreas de Descrição, semelhante à AACR2:

7XX – Área de Entradas secundárias (menos por Série)• 700- Secundária por Nome pessoal

• 710 - Secundária por Instituição

• 711 - Secundária por Evento

8XX – Área de Entradas secundárias por Série• 800 - Secundária por série- Nome pessoal

• 810 - Secundária por série- Instituição

• 811 - Secundária por série- Evento

• 830 - Secundária por Série

9XX - Área de Campos específicos da biblioteca

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As diversas informações que compõe cada campo são identificadas pela ETIQUETA, os INDICADORES e os CÓDIGOS DOS SUBCAMPOS. Estes elementos em conjunto são chamados de designadores de conteúdo

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Área 0XX

Área 1XX

Área 2XX

Área 3XX

Etiq.100

Ind11 Ind21

Indicadores

Subcampos

$aCamões, Luiz de$d1524?-1580

Etiq.245

Etiq.260

Os conteúdos dos dados estão nos subcampos

Indicam como as informações do campo devem ser processadas

Identifica o campo

[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– Hierarquia das informaHierarquia das informaçções que compõe um registro MARCões que compõe um registro MARC

[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– ESTRUTURA DE UM FORMATO BIBLIOGRESTRUTURA DE UM FORMATO BIBLIOGRÁÁFICO]FICO]

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• Elenco de etiquetas, indicadores, subcampos e seus identificadores

ex: 10011$aCamões, Luiz de$d1524?-1580

etiquea (100-Autor pessoal)

indicadores (ind1 e ind2)

subcampo a-entr. p/ sobrenome simples

subcampo d-data de nascimento morte

[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁÁFICOFICO [[

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– Ind1 -• 0 - Entr. p/ nome

• 1 - Entr. p/ sobrenome simples

• 3 - Entr. p/ nome de família

– Ind2 -• # - Indefinido

– Subcampos• $a - Sobrenome ou nome

• $d - Datas de nascimento, morte

Todo campo é precedidode dois indicadores,ind1 e ind2. Os indicadorestem significado diferentespara cada campoAqui estão exemplosde indicadores para o campo100 - Autor Pessoal

Campo 100 - Autor Pessoal (cont)como funcionam os indicadores

[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁÁFICOFICO ]]

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Nível das Regras de transcrição do conteúdo dos subcampos: as convenções para a entrada dos dados em cada subcampo

• Campo 245 - Título– Ind1 = 1 - Gera entrada adicional pelo Título

– Ind2 = 0 - Número de caracteres a desprezar na alfabetação

– $a – Título

– $b – Subtítulo

– $c – Indicação de responsabilidade

[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁÁFICOFICO ]]

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Elenco de campos, indicadores, subcampos e seus identificadores

ex: 24510$aDocumentação de hoje e de amanhã$bumaabordagem informatizada da biblioteconomia e dos sistemas de informação$cJaime Robredo e Murilo Cunha

etiqueta (245-Título principal)

indicadores (ind1 e ind2)

subcampo a-título

subcampo b-subtítulo

subcampo c-indicação de responsabilidade

[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁÁFICOFICO [[

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Campo 245 - Título (cont) como funcionam os indicadores

Campo 245 - Título

– Ind1 -• 0 - Não gera entrada adicional por Título

• 1 - Gera entrada adicional por Título

– Ind2 -• Número de caracteres a desprezar para alfabetação

– Subcampos• $a - Título

• $b - Subtítulo

• $c - Indicação de responsabilidade

[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁÁFICOFICO

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Campo 245 - Título (cont) - nível das Regras de transcrição do conteúdo dos subcampos

• Campo 245 - Título– Ind1 = 1 - Gera entrada pelo Título– Ind2 = 0 - Número de caracteres a desprezar

para alfabetação– $a - Documentação de hoje e de amanhã

– $b - uma abordagem informatizada da biblioteconomia e dos sistemas de informação

– $cJaime Robredo e Murilo Cunha

[[FORMATO MARCFORMATO MARC FORMATOS DE REPRESENTAFORMATOS DE REPRESENTAÇÇÃO DE DADOS ÃO DE DADOS

© Marcondes

Formato deintercâmbio

Formato de entrada

Formato internode armazenamento

Formato de exibição

Programacliente de catalogação

ProgramaServidor do Catálogo

Programa de geração doformato de intercâmbio

Literatura a ser registrada

Programa Cliente de Consulta

[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁÁFICOFICO

© Marcondes

Programas de um SAB envolvidos no ciclo de operação de um Catálogo MARC automatizado

• Programa cliente de CATALOGAÇÃO (formato de entrada), tem como objetivos

• facilitar a entrada e edição de dados

• validação e crítica da entrada de dados

• Programa cliente de CONSULTA + programa SERVIDOR do Catálogo (formato interno)

• economia de espaço em disco

• facilidade de formulação de consultas e formatação dos resultados de saída

• criação de índices para acesso rápido

• Programa de geração do formato de intercâmbio

• geração de dados em meio legível por computador segundo formato de intercâmbio

[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁÁFICOFICO

Registro bibliográfico no momento da criação/edição pelo programa cliente de catalogação

© Marcondes

Os diferentes programas de um SAB envolvidos no processamento de registros bibliográficos reformatam os dados, mantendo no entanto os conteúdos. Veja!

[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁÁFICOFICO

Registro bibliográfico como é armazenado no formato interno pelo servidor de catálogo do SAB

© Marcondes

Os diferentes programas de um SAB envolvidos no processamento de registros bibliográficos reformatam os dados, mantendo no entanto os conteúdos. Veja!

[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁÁFICOFICO

© Marcondes

Registro bibliográfico no formato de intercâmbio –

estrutura do registro segundo a Norma ISO2709

Os diferentes programas de um SAB envolvidos no processamento de registros bibliográficos reformatam os dados, mantendo no entanto os conteúdos. Veja!

[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁÁFICOFICO

Registro bibliográfico no formato de exibição, na consulta a um catálogo automatizado

© Marcondes

Os diferentes programas de um SAB envolvidos no processamento de registros bibliográficos reformatam os dados, mantendo no entanto os conteúdos. Veja!

[[FORMATO MARCFORMATO MARC –– IMPORTÂNCIA PARA UMA BIBLIOTECAIMPORTÂNCIA PARA UMA BIBLIOTECA]]

© Marcondes

Um SAB que seja compatível com o formato MARC é importante para uma Biblioteca porque:

• O formato MARC, nas suas versões BIBLIOGRÁFICO e de AUTORIDADES, garante para a Biblioteca um padrão de catalogação, registro e intercâmbio compatível com os adotados por milhares das mais importantes bibliotecas do mundo;

• Permite que a biblioteca coopere com outras, recebendo dados (importação) já catalogados para compor o seu acervo ou enviando os dados do seu catálogo (exportação) para outras bibliotecas

•Permite manter seu catálogo em meio legível por computador num formato padronizado, que tornará muito mias fácil a migração para um novo SAB

• Um SAB compatível com o formato MARC deve permitir

• catalogar novos documentos de acordo com as regras e convenções do formato MARC;

• importar conjuntos de registros – lotes - (em fita magnética, em CD-ROM, em disquete, em arquivos) em formato MARC e incorporá-los ao seu catálogo

• exportar conjuntos de registros – lotes - (para fita magnética, para CD-ROM, para disquete, para arquivos) em formato MARC para outras bibliotecas

• capturar registros MARC individuais da Internet e incorporá-los ao seu catálogo (através de “recortar” e “colar”), como os que estão disponíveis, por exemplo nos “sites” da Library of Congress

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- ARQUITETURA CLIENTE/SERVIDORARQUITETURA CLIENTE/SERVIDOR ]]

ARQUITETURA CLIENTE/SERVIDOR diz respeito a COMO são organizados os programas que fazem parte de um sistema para OTIMIZAR seu funcionamento num ambiente de REDES

A arquitetura e o funcionamento dos programas teve que ser modificada para o funcionamento em ambiente de redes. Neste ambiente a performance é critica e pode ser afetada por diversos fatores, entre eles o excesso de tráfego de mensagens pela rede. Como uma rede é essencialmente um ambiente compartilhado, utilizado por diferentes usuários através de diferentes programas, o excesso de tráfego pode afetar não só um usuário, mas comprometer o desempenho de programas de outros usuários. Para evitar isso, foi concebida a arquitetura cliente-servidor.

Na arquitetura de programas convencional, um único programa acessa por exemplo, um catálogo armazenado no disco rígido do computador. Este esquema funciona bem quando programa e catálogo estão situados num mesmo computador. Mas ele se torna problemático quando o programa fica num computador e o catálogo em outro, interligados por uma rede. Na formulação da consulta ao catálogo por um usuário, uma série de dados como vocabulários controlados, índices, mensagens de ajuda, etc. tem que ser acessados. Uma consulta complexa implica na geração e armazenamento de uma série de resultados parciais. Quando finalmente a consulta é realizada, uma lista de apontadores para os registros que satisfazem a consulta é armazenada e os registros da lista podem ser exibidos um a um. Todas estas operações geram tráfego entre o computador onde está o programa e o computador onde está o catálogo.

© Marcondes

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- ARQUITETURA CLIENTE/SERVIDORARQUITETURA CLIENTE/SERVIDOR ]]Na arquitetura cliente/servidor o programa de interface com o usuário para

acesso ao catálogo fica num computador, enquanto um programa de recuperação de informações fica em outro. O primeiro, chamado programa cliente, tem todos os arquivos como vocabulários controlados, índices, mensagens de ajuda, etc, necessários para que o usuário formule a consulta, da forma mais amigável possível. Quando a consulta esta formulada de forma correta, ela então é enviada através da rede para o programa servidor do catálogo, situado em outro computador. Este simplesmente recebe uma consulta e a submete ao catálogo e passa para o programa cliente os resultados.

•o programa Cliente solicita a tarefa e interage com o usuário•o programa Servidor realiza a tarefa e passa os resultados para o usuário

Todos os programas que funcionam em rede seguem a arquitetura cliente/servidor: por exemplo, seu programa de correio eletrônico na verdade é um cliente de correio eletrônico, que se comunica com o servidor de correio eletrônico instalado no computador do seu provedor de acesso; é servidor de correio eletrônico quem envia as mensagens que você preparou para o destinatário, quem armazena as mensagens para você na sua caixa postal. Da mesma maneira, seu programa navegador é um cliente HTTP (“Hypertext Transport Protocol”), que se comunica com o programa servidor HTTP, situado num servidor Internet, que envia para você cópias das páginas que você acessa, por exemplo, num endereço http://www.uff.br/index.htm. Estes conceitos estão ilustrados a seguir © Marcondes

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- ARQUITETURA CLIENTE/SERVIDORARQUITETURA CLIENTE/SERVIDOR ]]

© Marcondes

Cat

1-Arquitetura convencional

* Programa + Cat. no mesmocomputador

Rede

2-Servidor de arquivos

* Programa em um computadorCat. em outro: MUITO TRÁFEGONA REDE

Consulta help, índices, resultados parciais, Cat.

Help, índices, resultados parciais, resultados

Rede

3-Cliente/Servidor

* Programa Cliente em um computadorPrograma Servidor Cat. em outro: MENOR TRÃFEGONA REDE

Consulta Resultados

Cat

Cat

*** Arquitetura CLIENTE/SERVIDORgera um mínino de tráfego na rede

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- ARQUITETURA CLIENTE/SERVIDORARQUITETURA CLIENTE/SERVIDOR ]]

Os mais modernos SABs seguem também a arquitetura CLIENTE/SERVIDOR. Eles constam de um programa servidor de bases de dados (podem ser mais de um) processado num computador servidor potente e de diversos programas clientes: cliente de catalogação, cliente de circulação e empréstimos, cliente de consulta ao catálogo, que funcionam em estações, são acessados pelos bibliotecários ou pelo usuário final e utilizam os serviços do servidor de bases de dados.

Isto significa que os SABs são adquiridos em termos de número de licenças de programas clientes e servidores a serem instalados.

Se a Biblioteca deseja 4 estações para os usuários fazerem consulta ao catálogo, 3 estações para catalogação, 2 para empréstimos, ela terá que adquirir 1 licença do servidor de BDs, 4 do cliente de consulta, e do cliente de catalogação e 3 do cliente de circulação

© Marcondes

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50]]

O protocolo Z39.50 é uma linguagem padronizada que especifica a troca de mensagens entre dois programas aplicativos no contexto da arquitetura cliente-servidor, que funcionam cooperativamente para a consulta a catálogos automatizados de bibliotecas.

Estes programas seriam, por exemplo, o programa de consulta do catálogo (o programa-cliente) que um usuário roda no seu PC, conversando via rede com um ou mais programas que gerenciam catálogos de diversas bibliotecas (os programas-servidores), rodando em servidores sob o sistema operacional UNIX. Como se vê, os programas cliente e servidor funcionam em computadores distintos, ligados através de uma rede.

O protocolo Z39.50 faz com que o usuário consultando através do programa-cliente rodando num PC tenha a impressão que os diversos catálogos que estão sendo consultados, gerenciados por diferentes programas-servidores em diferentes bibliotecas, apareçam como um ÚNICO CATÁLOGO, UM CATÁLOGO VIRTUAL. O protocolo Z39.50 permite a consulta unificada a catálogos distribuídos através de uma rede e gerenciados descentralizadamente.

VEJA A FIGURA SEGUINTE:© Marcondes

© Marcondes

ServidorZ39.50

BD1

ServidorZ39.50

BD2

ServidorZ39.50

BD3

InternetClienteZ39.50

Catálogo

Catálogo

Catálogo

O usuário, a partir de um programa CLIENTE Z39.50, consulta três catálogos de três distintas bibliotecas, como se fosse UM ÚNICO CATÁLOGO virtual

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50]]

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50]]

Estas figuras mostram a interação com um programa CLIENTE Z39.50, o BOOKWHERE

1-o usuário do cliente Z39.50 escolhe os catálogos remotos a consultar ...

© Marcondes

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50]]

Estas figuras mostram a interação com um programa CLIENTE Z39.50, o BOOKWHERE

2-o usuário do cliente Z39.50 formula sua consulta ...

© Marcondes

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50]]

Estas figuras mostram a interação com um programa CLIENTE Z39.50, o BOOKWHERE

3-os resultados da consulta são exibidos

© Marcondes

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50]]

Estas figuras mostram a interação com um programa CLIENTE Z39.50, o ICONE-2 z39.50 Client1-o servidor é escolhido

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50]]

© Marcondes

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50]]

Estas figuras mostram a interação com um programa CLIENTE Z39.50, o ICONE-2 z39.50 Client2-a consulta é formulada e os resultados são exibidos

© Marcondes

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50]]

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50]]

•Uma biblioteca que possua nas funções do seu sistema de automação de bibliotecas as de um servidor Z39.50 garantirá com isso muito mais visibilidade para seu acervo. Seu acervo poderá ser consultado por programas clientes Z39.50 de qualquer parte do mundo.

•Da mesma maneira, se clientes Z39.50 fizerem parte do seu sistema de automação de bibliotecas ou se seus programas clientes de consulta forem compatíveis com o protocolo Z39.50, seus usuários, através destes clientes, poderão consultar catálogos de bibliotecas gerenciados por servidores Z39.50 por todo o mundo.

•Um site que funciona como um CLIENTE Z39.50, consultando catálogos de várias bibliotecas da Universidade da California é o Melvyl: http://melvyl.cdlib.org

•“Software" Cliente Z39.50 "Freeware“: Icone2, ZNavigator, Willow

• Artigo sobre Z39.50 em português: ROSETTO, M. Uso do protocolo z39.50 para recuperação de informação em redes eletrônicas. Ciência da Informação, v. 26, n. 2, 1997. Disponível em http://www.ibict.br/cionline/include/getdoc.php?id=752&article=430&mode=pdf

• Z39.50 na Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Z39.50

Acesso a múltiplos recursos informacionais eletrônicos

QUESTÕES INFRA-ESTRUTURAIS –IDENTIFICADORES PERSISTENTES

�Endereçamento permanente, identificadores persistentes

“Numa medida ao longo do tempo, tendo como objeto de estudo uma amostra aleatoriamente selecionada de URL´s, foi demonstrado que somente cerca de 34% dois URL´s permaneciam ativos depois de um período de quatro anos” (KOEHLER, 2002).

“buraco negro”

o URL é simplesmente um endereço mascarado como um identificador (SAYÃO, 2006).

Blackhole

QUESTÕES INFRA-ESTRUTURAIS –IDENTIFICADORES PERSISTENTES

QUESTÕES INFRA-ESTRUTURAIS –IDENTIFICADORES PERSISTENTES

�Endereçamento permanente, identificadores permanentes

Diferentes esquemas:

Handle System

DOI

URIs

PURL

1. Cenário atual - infra-estrutura tecnológica, metodológica e de padrões

Resolução de endereços persistentes

consulta

Interface de consulta Web

Servidor/resolvedorde “links”

END.PERSISTENTE

URL

URL

METADADOS – onde???

METADADOS – onde??? – codificados em XML, transmitidos através do protocolo OAI-PMH

METADADOS – onde??? – codificados em SOAP/XML, transmitidos comouma Consulta e Resposta através do protocolo SRW

METADADOS – onde??? – numa Biblioteca Digital

METADADOS – onde??? – codificados através de TAGs META dalinguagem HTML

Tipo Definição Exemplos

Descritivos Metadados usados para descrver e identificar os recursos informacionais

- catalogação descritiva dos recursos informacionais

- índices para os recursos Administrativos Metadados usados na

administração/gerenciamento de recursos informacionais

- informações sobre aquisição - controle de versões do documento eletrônico - direitos de acesso e controle de reproduções

Preservação Metadados relacionados à gestão da preservação dos documentos

- registro de conversões de formatos - reistro das condições físicas dos documentos

Técnicos Metadados contendo informações para os programas que gerenciam os recursos informacionais

- formatos de arquivos, informações sobre compressão dos arquivos

- informações sobre versões de software adequadas para processamento

Uso Metadados relacionados com o nível e tipo de uso do recurso informacional

- direitos de acesso - registro dos usuários que já acessaram o

documento - recomendação de adequação à faixa etária

METADADOS

embora metadados tenham surgido originalmente para descreverrecursos eletrônicos, logo eles tiveram outras aplicações

3 - PADRÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

3 - PADRÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

– IMS – Global Learning Consortim Instruction Management System, http://www.imsproject.org/metadata/index.html

– FGCD - Content Standards for Digital Geospatial Metadata, http://www.ukoln.ac.uk/metadata/desire/overview/rev_09.htm

– EAD - Encoding Archives Description, The Society of American Archivists,http://lcweb.loc.gov/ead/ead.htmlhttp://sunsite.berkeley.edu/FindingAids/EAD/eadmodel.html

– GILS - Government Information Locator Service, http://www.ukoln.ac.uk/metadata/desire/overview/rev_10.htmhttp://www.gils.net/elements.html

– GILS – Global Information Locator Service, http://www.gils.net/

– CIMI - Consortium for the Computer Interchange of Museum Information,

http://www.cimi.org/

– INDECS - Interoperability of Data in E-Commerce Systems, http://www.indecs.org/

– RSS – RDF Site Summary, http://web.resource.org/rss/1.0/

Uma visão geral sobre alguns dos principais sistemas de metadados

3-PADRÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

– MIX – Niso Metadata for Image in XML Schema, http://www.loc.gov/standards/mix/– VRA – Visual Resource Association – www.vraweb.org– IMS - Instruction Management System – Global Learning Consortium metadata.

http://www.imsglobal.org– ONIX – Online Information Exchange, padrão internacional para a representação

informações sobre de livros, periódicos e vídeos em formato eletrônico, http://www.editeur.org/onix.html

– MTD-BR - Padrão Brasileiro de Metadados de Teses e Dissertações, desenvolvido no âmbito do projeto BDTD compatível com os padrões ETD-ms e Dublin Core. Possibilita a integração dos registros de teses e dissertações com registros de outros repositórios brasileiros, como por exemplo, o Banco de Currículos da Plataforma Lattes. http://www.ibict.br/schema/

– MARC – Machine Readable Cataloging, http://www.loc.gov/marc/, bDublin Core Metadata Initiative, (ISO Z39.84, NISO Z39.85) http://purl.org/dchttp://dublincore.org/documents/dces/

bDublin Core em português http://jlb.bn.pt/DC/elementos_dublin_core.htmbMETS – Metadata Enconding and Transmission Standard,

http://www.loc.gov/standards/mets/bMODS - Metadata Object Description Schema, http://www.loc.gov/standards/mods/� RSLP – Research Support Libraries Programme Colletion Description - descrição de

coleções de documentos – bibliográficas, arquivísticas, museológicas, textuais ou iconográficas -, http://www.ukoln.ac.uk/metadata/rslp/

Uma visão geral sobre alguns dos principais sistemas de metadados

METADADOS DUBLIN CORE

• Title (título):• Creator (autor, responsável pelo documento);• Subject (assunto):• Publisher (publicador, quem torna o documento disponível na Internet):• Contribuitor (outros colaboradores - por ex. editores, tradutores,etc);• Description (descrição, resumo, sumário);• Date (data de publicação):• Type (tipo de recurso - homepage, romance, poesia, software, dicionário):• Format (formato do arquivo que contém o documento eletrônico - texto, PDF,

LaTex, HTML, WORD ou outro):• Indetifier (geralmente o URL de um documento eletrônico):• Relation (relacionamentos com outros documentos, por ex. versões):• Source (fonte ou recurso de onde o recurso que esta sendo descrito deriva):• Language (idioma do documento):• Coverage (cobertura - espacial ou temporal, sobre que lugar, ou sobre que

época o texto se refere):• Rights (texto livre especificando qualquer restrição referente a direitos

autorais)

3-PADRÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

METADADOS DUBLIN CORE

• Title (Título) - Um Title é o nome pelo qual o recurso é formalmente conhecido;

• Creator (Autor, responsável pelo documento) - Exemplos de um Creatorincluem uma pessoa, uma organização ou um serviço. O nome de um Creatordeve ser usado para to indicar a entidade;

• Subject (Assunto) - O Subject será expresso por palavras ou termos-chave, ou códigos de classificação que descrevam o tópico de um recurso. Boas práticas recomendadas seriam selecionar valores de um vocabulário controlado ou esquema de classificação;

• Publisher (Publicador, quem torna o documento disponível na Internet) -Exemplos de um Publisher incluem uma pessoa, uma organização, um serviço. O nome de um Publisher deve ser usado para indicar a entidade responsável pela publicação/disponibilização do recurso;

• Contribuitor (outros Colaboradores - por ex. editores, tradutores, etc) -Exemplos de um Contributor incluem uma pessoa, uma organização ou um serviço. Tipicamente , o nome de um Contributor deve ser usado para indicar uma entidade;

• Description - Description pode incluir mas não esta limitado a: um resumo/abstract, um sumário ou uma descrição livre do conteúdo;

3-PADRÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

METADADOS DUBLIN CORE

• Date (Data de publicação) - Date é associado a criação ou disponibilização do recurso. Boas práticas recomendam codificar o conteúdo de Date são definidas pela Norma ISO 8601 e seguem o padrão AAAA-MM-DD;

• Type (Tipo de recurso - homepage, romance, poesia, software, dicionário) -Type inclue termos descrevendo categorias gerais, funções, gêneros ou níveis de agregação do conteúdo. Boas práticas recomendam selecionar valores para Type de um vocabulário controlado (por exemplo, a lista Dublin Core de Types). Para descrever a manifestação física de um recurso, use o elemento Format;

• Format (Formato do arquivo que contém o documento eletrônico - texto, PDF, LaTex, HTML, WORD ou outro) - Tipicamente Format deve incluir o tipo de mídia ou dimensões do recurso. Format deve ser usado para determinar o software, hardware ou outro equipamento necessário para exibir ou operar o recurso. Exemplos de dimensões incluem tamanho e duração. Boas práticas recomendam selecionar valores de um vocabulário controlado (por exemplo, a lista de Internet Media Types [MIME] definindo formatos de mídia computacional);

3-PADRÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

METADADOS DUBLIN CORE

• Indetifier - Boas práticas recomendam identificar um recurso por meio de um texto ou número em conformidade com um formato em um sistema de identificação. Examplos de formatos em sistemas de identificação incluem o Uniform Resource Identifier (URI) (incluíndo o Uniform Resource Locator(URL), o Digital Object Identifier (DOI) e o International Standard Book Number (ISBN);

• Relation - Relacionamentos com outros documentos, por ex. versões). Boas práticas recomendam referenciar o recurso por meio de um texto em conformidade com sistema de identificação formal;

• Source - O recurso a ser descrito pode ser derivado de um recurso fonte no todo ou em parte. Boas práticas recomendam referenciar o recurso por meio de um texto ou número em conformidade com um sistema formal de identificação;

• Language Boas práticas recomendam usar valores para o elemento Languagedefinidos na RFC 1766 que incluem um código de duas letras (tirado da norma ISO 639, seguido opcionalmente de um código de duas letras do país (tirado da norma ISO 3166). Por exemplo, 'en' para Inglês, 'fr' para Francês, ou 'en-uk' para Inglês usado no Reino Unido;

3-PADRÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

METADADOS DUBLIN CORE

• Coverage - Coverage tipicamente incluem localização especial (um nome de lugar ou coordenadas geográficas), períodos temporais (um nome de período, data ou intervalo de datas) ou jurisdição (tal como um nome de uma entidade administrativa). Boas práticas recomendam selecionar valores de s to select a value de um vocabulário controlado (por exemplo, de Tesaurus de nomes Geográficos [TGN]) e, quando for o caso de nomes de lugares ou períodos serem usados ao invés de códigos numéricos, coordenadas ou intervalos de datas;

• Rights - Texto livre especificando qualquer restrição referente a direitos autorais. O elemento Rights deve conter uma declaração de direitos de uso de um recurso ou a referência a um serviço que preveja essa informação. A informação de Rights frequentemente incluem direitos de propriedade intelectual, de Copyright e vários direitos de propriedade. Se o elemento Rights esta ausente nenhuma suposição deverá ser feita em relação ao status ou a respeito dos direitos que regulam o uso do recurso.

3-PADRÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

3- PADRÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

METADADOS DUBLIN CORE -Qualificadores

Servem para especificar e tornar mais claro o significado de um elemento do conjunto Dublin Core

Existem dois tipos de qualificadores:• de refinamento do elemento - tornam mais específico o significado do

elementoex: qualificador de Contributor: orientador

Contribuidor orientador: DC.Contributor.OrientadorBarreto, Aldo de Albuquerque

• de especificação do padrão dos valores (“schema” em inglês) - especificam qual é o padrão ou tabela de valores de onde é retirado o conteúdo do elemento. Exemplos seriam: as siglas dos estados brasileiros, classificações como CDD e CDU, entradas de um vocabulário controlado, etc)ex: padrão de valores de Subject: tabela de áreas do

conhecimento do CNPqDC.Subject schema=”Area-CNPq”: ”ciência da informação”

3-PADRÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

METADADOS DUBLIN CORE -QualificadoresElementos DC Refinamento do Elemento Padrão de valores

Extent (extensão, tamanho)-

FormatMedium (meio) IMT (Internet media types)

Identifier - URISource - URI

Language -ISO 639-2 (norma para códigos de idiomas ISO)RFC 1766

Relation

Is Version Of (é versão de)Has Version (tem versão)Is Replaced By (substituído por)Replaces (substitui)Is Required By (é requerido por)Requires (requer)Is Part Of (é parte de)Has Part (tem parte)Is Referenced By (é referenciado por)References (referencia)Is Format Of (é um outro formato de)Has Format (existe num outro formato)

URI

Spatial(especial)

DCMI PointISO 3166DCMI BoxTGNCoverage

Temporal(temporal)

DCMI PeriodW3C-DTF

Rights - -

3-PADRÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

METADADOS DUBLIN CORE -Qualificadores

Elementos DC Refinamento do Elemento Padrão de valores Title Alternative -

Creator - -

Subject -

LCSH

MeSH

DDC

LCC

UDC

Description Table Of Contents

Abstract

Publisher - - Contributor - -

Date

Created

Valid

Available Issued

Modified

Date Accepted Date Copyrighted

Date Submitted

DCMI Period

W3C-DTF

Type - DCMI Type Vocabulary

- -Internet Media Types, IMT Format

METADADOS DUBLIN CORE

codificação em linguagem HTML (sintaxe) com “tags” META

<HTML><HEAD><TITLE>Exemplo de HTML simples</TITLE></HEAD><META NAME = “DC.title” CONTENT = “Exemplo de HTML simples”><META NAME = “DC.creator” CONTENT = “MARCONDES, C. H.”><META NAME = “DC.subject” CONTENT = “HTML”><META NAME = “DC.subject” CONTENT = “Tutorial”><BODY> <H1>Este é o primeiro nível de cabeçalho</H1>Bem-vindo ao mundo do HTML. Este é o primeiro parágrafo.<P>E este é o segundo.<P></BODY></HTML> © Marcondes

3-PADRÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

METADADOS DUBLIN CORE

codificação em linguagem HTML (sintaxe) com “tags” META

© Marcondes

• As tags HTML <META> são invisíveis para nós através de um “browser” como Internet Explorer, mas podem ser visíveis para programas robôs ou “spiders”

Uso da tag <META> - sintaxe<META NAME = “identificador-do-esquema.nome-do-elemento” CONTENT = “texto”>

Ex: <META NAME = “DC.creator”CONTENT = “MARCONDES,C. H.”>

Identificador-do-esquema refere-seao padrão utilizado para descrever o autor,no caso o DC

(Dublin Core). Poderia ser o nome de um Tesauro, por ex.

3-PADRÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

<META NAME = “DC.creator” CONTENT = “MARCONDES, Carlos Henrique”><META NAME = “DC.language” CONTENT = “portuguese”><META NAME = “DC.title” CONTENT = “METADADOS: indexação e descrição

de recursos informacionais na Web”><META NAME = “DC.subject” CONTENT = “Documentos digitais”><META NAME = “DC.subject” CONTENT = “Descrição bibliográficas”><META NAME = “DC.subject” CONTENT = “Metadados”><META NAME = “DC:description” CONTENT= “>Curso em PowerPoint sobre

Metadados e seu uso…” ><META NAME = “DC.:publisher” CONTENT = “UFF – Depto. de Ciência da

Informação”><META NAME = “DC.:date” CONTENT = “2005-03-01”><META NAME = “DC.type” CONTENT = “Tutorial”><META NAME = “DC.format” CONTENT = “apresentação PowerPoint”><META NAME = “DC.identifie” CONTENT =

http://www.professores.uff.br/Marcondes/meta.html><META NAME = “DC.date” CONTENT = “2001”><META NAME = “DC.form”CONTENT = “apresentação POWERPOINT”>

3-PADRÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

METADADOS DUBLIN CORE - codificação em linguagem HTML

Exemplo de metadados embutidos nas páginas HTML-periódico Dlib-http://www.dlib.org

Exemplo de metadados embutidos nas páginas HTML-periódico Dlib-http://www.dlib.org

© Marcondes

<metadata>

<oai-dc:dc xmlns:oai-dc="http://www.openarchives.org/OAI/2.0/oai_dc/" xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/" xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance" xsi:schemaLocation="http://www.openarchives.org/OAI/2.0/oai_dc/ http://www.openarchives.org/OAI/2.0/oai_dc.xsd">

<dc:title>Metadados – indexação e recuperação de recursos informacionais na Web</dc:title>

<dc:creator>Marcondes, Carlos Henrique</dc:creator>

<dc:subject>Documentos digitais</dc:subject>

<dc:subject>Descrição bibliográfica</dc:subject>

<dc:subject>Metadados</dc:subject>

<dc:description>Curso em PowerPoint sobre Metadados e seu uso…</dc:description>

<dc:publisher>UFF – Depto. de Ciência da Informação</dc:publisher>

<dc:date>2005-03-01</dc:date>

<dc:type>Tutorial</dc:type>

<dc:format>apresentação PowerPoint</dc:format>

<dc:identifier>http://www.professores.uff.br/Marcondes/meta.html</dc:identifier>

<dc:language>portuguese</dc:language>

</oai-dc:dc>

</metadata>.

3-PADRÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

METADADOS DUBLIN CORE - codificação em linguagem XML

<?xml version="1.0"?> <!DOCTYPE rdf:RDF PUBLIC "-//DUBLIN CORE//DCMES DTD 2002/07/31//EN"

"http://dublincore.org/documents/2002/07/31/dcmes-xml/dcmes-xml-dtd.dtd"> <rdf:RDF xmlns:rdf="http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns#" xmlns:dc

="http://purl.org/dc/elements/1.1/"> <rdf:Description rdf:about="http://dublincore.org/">

<dc:title>Dublin Core Metadata Initiative - Home Page</dc:title> <dc:description>The Dublin Core Metadata Initiative Web site.</dc:description> <dc:date>2001-01-16</dc:date><dc:format>text/html</dc:format><dc:language>en</dc:language><dc:contributor>The Dublin Core Metadata Initiative</dc:contributor>

<!-- guesses for the translation of the above titles --> <dc:title xml:lang="fr">L'Initiative de mitadonnies du Dublin Core</dc:title> <dc:title xml:lang="de">der Dublin-Core Metadata-Diskussionen</dc:title>

</rdf:Description>

</rdf:RDF>

3-PADRÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

METADADOS DUBLIN CORE - codificação em XML/RDF

Registro em formato LILACS

Registro em formato MARC

<dc:creator>Robredo, Jaime</dc:creator>

<dc:creator>Cunha, Murilo Bastas da</dc:creator>

<dc:title>Documentação de hoje... </dc:title>

<dc:creator>Machado de Assis</dc:creator>

<dc:title>Dom Casmurro </dc: title>

Interoperabilidade entre doisformatos distintos, através de metadados usando Dublin Core/XML

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- Protocolo de ServiProtocolo de Serviçços Expandidos SFX Z39.88os Expandidos SFX Z39.88]]

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- Protocolo de ServiProtocolo de Serviçços Expandidos SFX Z39.88os Expandidos SFX Z39.88]]

• Contexto: “serviços extendidos”, bibliotecas híbridas, “linkando” a partir do seu catálogo e disponibilizando recursos em papel do seu acervo e diferentes recursos externos eletrônicos, p.ex: assinaturas de periódicos

consulta

Interface de consulta Web

Catálogo

Acervo em papel

Publicações eletrônicas

“quebras de links”, recursos eletrônicos não assinados, existência de cópias em papel no acervo, cópias de acesso aberto

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- Protocolo de ServiProtocolo de Serviçços Expandidos SFX Z39.88os Expandidos SFX Z39.88]]

• “Links” apropriados, “links” sensíveis ao contexto

• OpenURL: é um URL que contem dois componentes:

• URL do servidor de “links” da biblioteca

+• Metadados que descrevem uma referência bibliográfica:

Ex:

http://resolver.ndc.uff.br/cgi?genre=book&isbn=0836218310&title=O+Código+Da+Vinci

Ver também: http://en.wikipedia.org/wiki/OpenURL

http://www.aleph500.com.br/sfx_openurl.htm

http://www.serialssolutions.com/articlelinker.asp

http://www.dlib.org/dlib/may06/apps/05apps.html

[Conceitos B[Conceitos Báásicos sicos -- Protocolo de ServiProtocolo de Serviçços Expandidos SFX Z39.88os Expandidos SFX Z39.88]]

• Contexto: os “links” são resolvidos num Servidor/Resolvedor SFX, que contém a real disponibilidade da biblioteca– Os “links” não absolutos, são segundo o protocolo

OpenURL (NISO Z39.88)consulta

Interface de consulta Web

Catálogo

Acervo em papel

BD disponibilidades

Servidor/resolvedorde “links” SFX

OpenURL

Internet/Intranet

© Marcondes

[[CARACTERCARACTERÍÍSTICAS TSTICAS TÉÉCNICAS DE UM SAB CNICAS DE UM SAB –– RESUMORESUMO]]

Prog. Cliente de catalogação

Prog. Cliente de circulação

Prog. Cliente de consulta

Catálogo

Usuários

Kardex

Texto

completoTransações empréstimo, aquisições

Prog. Servidor BDs, Z39.50, Z39.88, Web, SGBD

Importação/ Exportação

MARC

Consulta via Browser

Prog. Cliente de consulta Z39,50

•Um moderno SAB é um sistema que funciona num ambiente operacional de rede. Se as informações da Biblioteca vão ser disponibilizadas na Web, esta rede deve utilizar o protocolo TCP/IP. Desta maneira, o catálogo poderá ser consultado no site da biblioteca, utilizando um “browser” comum.

•Os diferentes programas componentes trabalham segundo a arquitetura cliente-servidor; os programas clientes como clientes de catalogação, clientes de circulação, clientes de consulta, clientes Z39.50, rodam em estações – PCs comuns.

• O programa servidor de bases de dados do SAB bem como o sistemaoperacional que gerencia a rede, o servidor Web, eventualmente o SGBD, rodam em máquinas servidoras, constituindo plataformas multiusuárias e multitarefas. Neste servidor estão armazenadas bases de dados do catãlogo, usuários, Kardex, documentos em texto completo, e transações de empréstimo, de aquisições, etc.

•Os diferentes módulos funcionais do sistema – Seleção/Aquisição, são INTEGRADOS, o que significa que os dados digitados num módulo para o outro sem necessidade de re-digitação.

[[CARACTERCARACTERÍÍSTICAS TSTICAS TÉÉCNICAS DE UM SAB CNICAS DE UM SAB –– RESUMORESUMO]]